NBR 05000 (1981).pdf

8
Licetqa de uso exclusiva para Petrob& S.A. CHAPAS GROSSAS DE AC0 DE BAIXA LIGA E 01.015 ALTA RESISTBNCIA MECANICA NBR 5000 Especificac& OUT/1981 SUMARIO 1 Objetivo 2 Normas e documentos complementares 3 Defini@es 4 Condicbs garais 5 Condic5es especificas 8 lnspecb 7 Aceitacgo e rejeicb 1 OBJETIVO Esta Norma fixa as condis6es exigiveis para encomenda, fabricagio e fornecimento de chapas grossas de ago de baixa liga e alte resist&cie mecsnica, para uso ei trutural. As espessuras mdximas aplf&ve~is a cada grau szo dadas na Tabela 1. Ez tas chapas sso edequadas a estrdturas soldadas, parafusadas ou rebi tadas e indl cadas para usos onde a alta resist&cia rnetkica e a economia de massa sejam fa tores importantes. TABELA 1 -%spessur% mAximas aplic&eis a cada grau Gkau Espessura mSxi ma (mm) G c ‘30 150 ,oo 19 ,oo (A) G .35 50 ,oo G - 42 31,50 12,,0(A) G - 45 31,50 (A) No case do material nao ser produzido em ago acalmado, quando for uti litado ni;bio, isoladamente ou em combinagzo corn vanSdio. Origem: ABNT EB-328/81 CB-1 - Comit6 Brasileiro de Minera@0 e Metalurgia CE-1:2.12 - Comissb de Estudo de Chapas e Bobinas de AGO Substitui a NBR 5089/80 SISTEMA NACIONAL DE ABNT - ASSOCIACAO BRASILEIRA METROLOGIA, NORMALIZA~AO DE NORMAS Tl%NICAS E QUALIDADE INDUSTRIAL @ Palavras-chew qo. chapa. I NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA CDU:. 669.14413:539.42 Todos OS direitos reservados 8 Pgginas

Transcript of NBR 05000 (1981).pdf

Page 1: NBR 05000 (1981).pdf

Licetqa de uso exclusiva para Petrob& S.A.

CHAPAS GROSSAS DE AC0 DE BAIXA LIGA E 01.015

ALTA RESISTBNCIA MECANICA NBR 5000

Especificac& OUT/1981

SUMARIO

1 Objetivo 2 Normas e documentos complementares 3 Defini@es 4 Condicbs garais 5 Condic5es especificas 8 lnspecb 7 Aceitacgo e rejeicb

1 OBJETIVO

Esta Norma fixa as condis6es exigiveis para encomenda, fabricagio e fornecimento

de chapas grossas de ago de baixa liga e alte resist&cie mecsnica, para uso ei

trutural. As espessuras mdximas aplf&ve~is a cada grau szo dadas na Tabela 1. Ez

tas chapas sso edequadas a estrdturas soldadas, parafusadas ou rebi tadas e indl

cadas para usos onde a alta resist&cia rnetkica e a economia de massa sejam fa

tores importantes.

TABELA 1 -%spessur% mAximas aplic&eis a cada grau

Gkau Espessura mSxi ma (mm)

G c ‘30 150 ,oo 19 ,oo (A)

G .35 50 ,oo

G - 42 31,50 12,,0(A)

G - 45 31,50

(A) No case do material nao ser produzido em ago acalmado, quando for uti litado

ni;bio, isoladamente ou em combinagzo corn vanSdio.

Origem: ABNT EB-328/81 CB-1 - Comit6 Brasileiro de Minera@0 e Metalurgia CE-1:2.12 - Comissb de Estudo de Chapas e Bobinas de AGO Substitui a NBR 5089/80

SISTEMA NACIONAL DE ABNT - ASSOCIACAO BRASILEIRA METROLOGIA, NORMALIZA~AO

DE NORMAS Tl%NICAS E QUALIDADE INDUSTRIAL @

Palavras-chew qo. chapa. I NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA

CDU:. 669.14413:539.42 Todos OS direitos reservados 8 Pgginas

Page 2: NBR 05000 (1981).pdf

Licetqa de uso exclusiva para Petrobrhs S.A.

2 NBR 5000/1981

2 NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Na aplicagso desta Norma G necesssrio consultar:

NBR 5903 - Produtos planos laminados de ago - Termfnol

NBR 6153 - Produtos metglicos - Determinask da capaci

todo de ensaio

NBR 6215 - Produtos siderGrgicos - Terminologia

ogia

dade ao dobramento - Mg

NBR 6364 - Produtos laminados planos de ago nso revestidos - Defeitos de su

perfrcie, forma e dime&es - Terminologia

NBR 6664 - Requisi tos gerai s para chapas grossas de ago-carbon0 e de ago ba’

xa liga e alta resistkcia - Padronizagzo

NBR 6673 - Produtos planos de ago - Determinagio das propriedades mecsnicas 5

tragso -

3 DEFlNlCdES

OS termos ttknicos util

e NBR 6364.

4 CONDlCdES GERAIS

4.1 Requisitos gerais

Mgtodo de ensaio

izados nesta Norma est;jo definidos nas NBR 5903, NBR 6215

OS requisitos gerais para encomenda, fabricagzo, fornecimento e as toler&cias a

que devem obedecer as chapas grossas estzo definidos na NBR 6664.

4.2 CZassi fica& As chapas grossas produzidas Segundo esta Norma podem ser fornecidas nos segui;

tes graus:

a) G-30, G - 35, G - 42 e G - 45;

b) cada grau pode, pot acordo pr&io, ser fornecido no Tipo 1, Tipo 2, Tipo

3 ou Tipo 4 (conforme 5.1.1.1).

4.3 Recondicionamento da superficie

4.3.1 As chapas grossas produzidas Segundo esta Norma podem ter sua superffcie

recondicionada, para elimina$o de defef tos, por talhadei ra, esmeri 1 ou eletrodo

de grafite, corn posterior preenchimento a solda, devendo ser satisfeitas as se

gui n tes exi gkci as :

a) a srea trabalhada ngo pode set superior a 2% da irea da superficie da

chapa grossa que estiver sendo recondicionada, e a profundidade nzo deve

set superior a 30% da espessura nominal ;

b) OS eletrodos utilizados devem ser de baixo hidrogkio e de tipo adequado

ao ago base, devendo a soldagem ser conduzida de maneira que nzo impec;a

a apl icagso da chapa. grossa 1 no uso previsto.

4.3.2 As chapas grossas produzidas Segundo esta Norma podem ter suas bordas -rE

condicionadas, para eliminagso de defeitos, por talhadeira, esmeril ou eletrodo

Page 3: NBR 05000 (1981).pdf

Licenca de uso exclusiva para Petrobras S.A.

NBR 5000/1981 .?

de grafi te , corn posterior preenchimento a solda. Ap& a eliminagso do defeito

a cavidade resultante nso pode ter profundidade maior que a espessura da chapa

grossa, nio podendo ser superior a 25 mm.

4.4 As chapas grossas produzidas Segundo esta Norma prestam-se para soldagem

desde que sejam utilizados mgtodos adequados e compativeis corn OS elementos de

liga empregados no ago base.

5 CONDlCdES ESPECt-FICAS

5.1 Requisites de composip& qt.&da

5.1.1 OS requisitos de composi$o qurmica, para anslise de panela, sao dados

na Tabela 2.

5.1.1 .l Por acordo pr&io entre produtor e comprador pode ser fixado urn dos r$

quisitos de elementas de liga dados a seguir (OS limites de variagso sao OS in-

dicados entre par&teses). Neste case deve constar no pedido o tipo correspon

dente ao requislto de element0 de liga particular.

P.ex.: Tipo 1, no case de ni6bio (ni6bio-0,005% a 0,15%)

Tipo 2 , no case de vansdio (vanidio-O,Ol% a 0,15%)

Tlpo 3, no case de ni6bio mais vansdio (ni;bio-0,05msx. mais vanidio -

0,02% a 0,15%)

Tipo 4, no case de vanidio mals nitrog&io (nitrogbniof mais vanidio -

0,015% ma’x.)

Nota: Caso &o haja indicagzo cabe ao produtor optar pelo element0 de liga que

convier, respei tando as fai xas i ndi cadas.

5.1.2 Quando for adicionado nitrog&io coma suplemento do vanidio, o teor de

van:dio deve ser, no minimo, quatro vezes maior do que o teor de nltrog6nio.

/TABELA 2

Page 4: NBR 05000 (1981).pdf

TABELA 2 - Requisitos de composi@o quimica

Grau

G - 30

G - 35

G - 42

G - 45

3 mSx.em fun dCnaCC..“ss I Manqanh em funcio da es TV Ca rbonc

$0 da lz~pszaa”~ a nominal (e) em mi

limetros (*) -

1 te) eml I laa 6 -I I

F&for0 ma’x.

(%I

0 r23

0,25 0,40 ma’x. 0,20

es12,70(B) 1 0 (25 le<9,50 (13) 0,50/l ,35

9,~O<eS12,70(B~o,80/l ,35

e>l2,70 0,80/1,65

e>l2,70 0,23 0,04 o,os 0.40 mix. 0,20

(A) o teor de mangands deve set, no min imo, duas vexes maior do que o teor de carbono;

(B) para espessura inferior ou igual a 9.50 mm pode ser especificado carbon0 ma’x. de 0,21% e mangangs na faixa de 0,50%

a 1,654; para espessura superior a 9,50 mm e inferior ou igual a l2,7O mm pode ser especificado carbon0 mix. de

0,21% e manganbs na faixa de O,8O% a 1,65%.

Page 5: NBR 05000 (1981).pdf

LicenCa de uso exclusiva para Petrobrhs S.A.

NBR !%00/19Bl c

5.1.3 Nos cases em qye se efetuar anzlise confirmatgria as varia@es permi ssi

veis em rel$$io 5 andlise de panela s’io dadas na Tabela 3.

TABELA 3 - Varia@es permissiveis para anQise confirmatkia

Vari aGo oermi ssivel

Element0

I Abaixo do limite mrnimo Acima do limi te mdximo

Carbon0 0,04

ManganGs 0,05 0,ll

F& foro 0,Ol

Enxof re 0 ,Ol

si 1 rcio 0,05 0,05

Cob re 0,02

Niijbio 0,001 0,Ol

Nigbio 0,001 0,Ol (A)

Vanidio (A)

0,005 0,02

Nitroge’nio 0,005

(A) Aplicam-se OS valores da Tabela no case de ser utilizado ni6bio ou van6dio

isoladamente; aplicam-se OS limites de O,Ol% a O,16% para anilise confirm?

t6ria quando forem utilizados ni6bio e vangdio em combina$o (ver 5.1.1.1).

5.2 Requisitos de propriedades mec&icas

5.2.1 OS requlsitos de propriedades mechicas S&D dados na Tabela 4.

5.2.2 Por acordo p&lo entre produtor e comprador pode ser efetuado ensaio de

dobramento a 180~. Neste case OS valores dos calgos de dobramento sso dados na

Tabela 5. 0 corpo de prova nzo deve apresentar trincas na face externa.

ITABELA 4

Page 6: NBR 05000 (1981).pdf

TABELA 4 - Requisitos de propriedades maclnicas

I Limite 1 Limite 1 Alonqamento min. % de es de re '

- sistZii Grau coamen Lo 3: 50 mm Lo = 200 mm

to mK cia ' tralao Espessura nominal (e) h-n) Espessura nominal (e) (mm) min.

(MPa) (Mpa) e,<toO,OO 100,00<e~130,00 130,00ce~150,00 e<5,60 5,6Ose4,30 6,3Ose<7,10 7,10Se<8SO0 8,OO~e~90*00

G - 30 / 300 ( 415 1 22 ( I I 13 14,s I 15.5 I 17 I 18

G- 35 I 345 1 450 1 19 ) I 11 I 12,s l 13,s ) 15 I 16

G- 42 1 415 t 520 1 15 1 I 81 931 to,5 I 12 I 13

G - 45 1 450 1 550 ( 14 ( 171 895 I 9,s I 11 I 12

Page 7: NBR 05000 (1981).pdf

Grau

G - 30

G - 35

G - 42

G - 45

TABELA 5 - Caicos para ensaio de dobrarnanto

CalGo de dobramento a 180' em fun$o da espessura nominal (e)

hd

W9,00 19,00<es25,00 25,00<e<40,00

1,0 E 1,5 E 2.0 E

1,O E I,5 E 2,5 E

2,0 E 2,5 E 3,0 E

2,5 E 3,0 E 3.5 E

2,5 E 3,0 E 4,0 E

3,0 E

Nota: - E = espessura do corpo de prova.

Page 8: NBR 05000 (1981).pdf

Licenca de us0 exclusiva para Petrob& S.A.

8 NBR 5000/1981

6 JNSPECAO

6.1 OS requisitos gerais para inspe$o, amostragem e ensaios das chapas grossas

estso definidos na NBR 6664.

6.2 Devem ser retiradas duas amostras para ensaio de tracio de cada corrida. Cd

so 0 material, acabado perten(;a a uma corrida de menos de 5Ot t? suficiente uma

amostra. A amostra deve ser retirada de urn dos cantos da chapa grossa.No case de

efetuado ensaio de dobramento deve ser utilizada a mesma amostra retirada para o

ensaio de tragso.

6.2.1 No case de chapas grossas corn espessura igual ou inferior a 50 mm, quando

houver diferenga de mais 10 nwn na espessura nominal das chapas grossas de uma

mesma corrlda, deve ser feito urn ensaio de tragzo tanto da chapa grossa corn a

maior espessura coma da chapa grossa corn a menor espessura, independentemente da

massa representada.

6.2.1.1 No case de chapas grossas corn espessura maior do que 50 mm, quando ho:

ver diferenga de mais de 25mm na espessura nominal das chapas grossas de uma mes

ma corrida, deve ser feito urn ensaio de traczo tanto da chapa grossa corn espessu

ra maior coma da chapa grossa corn espessura menor, independentemente da massa re

presentada.

inal do corpo de prova para ensaio de tracao

inal de laminacso da chapa grossa. Este ensa

feito de acordo corn a NBR 6673.

6.2.2 0 eixo longitud

pendicular i di re(;;io f

deve ser peL

io deve ser

6.2.3 No case de ser efetuado ensaio de dobramento, o eixo longitudinal do co-~

po de prova deve ser paraielo 5 direcio final de laminacgo da chapa grossa, Qua:

do realizado, este ensaio deve ser feito de acordo corn a NBR 6153.

6.3 Nos cases em que se efetuar anglise confi rma&ria o corpo de prova deve con

sistir de cavacos retirados atravk de toda a espessura da chapa grossa, em urn

local prGximo ao da retirada da amostra para ensaio de tracso.

7 ACEITACAO E REJEICAO

OS requisitos gerais para aceitagzo e rejeigzo das chapas grossas estso defini-

dos na NBR 6664.