Nbr 5116 maquinas de corrente continua-especificação-jul 1981
-
Upload
ejagiello -
Category
Engineering
-
view
464 -
download
38
Transcript of Nbr 5116 maquinas de corrente continua-especificação-jul 1981
C6pia impressa pelo Sk&ma CENWIN
03.012
MAOUlNAS DE CORRENTE CONTiNUA NBR 5116
ErpecificagBo JUL/l981 ’
SUMARIO
1 Objetivo
2 Norms e documentor complementares
3 Defini@es
4 Condi@er gerais
6 Condipden especificas
ANEXO - Fiwras
1 OWETIVO
1.1 Esta Norma fixa as condi@es exigiveis para as caracteristicas das Aquinas
de corrente continua.
1.2 Nao se aplica i miquinas de corrente continua para tragso, serviGo naval ,
aeronaves e motores para laminadores.
2 NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
Na eplicz& desta Norma i necessario consultar:
NBR 5165” Msquinas de corrente continua - Mgtodo de ensalo
NBR 5457\- Eletrotecnjca e eletrEnica - Maquinas girentes - Terminologia
CEI 34-8 - “Terminal markings and direction of rotation of not rotating mchi
“es”
3 DEtlNlCdES
Pat-a os efeitos desta norma S~O adotadas as defini@es da NBR 5457 complementa-
das pelas defini@es 3.1 e 3.2.
3.1 Fator de in&Au
Rele& entre a soma da constante de inircia total da carga, referida a0 .31X0
do motor, e a constante de ingrcia do motor; e a constante de i&rcla do motor.
Origem: ABNT EB-254179 C&3 - ComitC Brasileiro de Eletricidade CE-3:o2.4 - Combs& de Esfudo de Maquinar de Cwrente Contfnua ~rta Norma foi bareada na CEI 34-111969
I
SISTEMA NACIONAL DE ABNT - ASSOCIACAO BRASILEIAA
METROLOGIA, NORMALIZACAO
E QUALIOADE INDUSTRIAL‘ DE NORMAS TECNICAS
CD
Palavra-chave: mPquinar de corrente continua NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA
CDU: 621.313.2 Tador 01 dinitos RNVUIOI 30 P~inm
C6pia impressa pelo Sk&ma CENWIN
2 NBR 5116/1981
3.2 &lnstanLE de energia cincticu
~el~$ao entre a energia cinetica armazenada no rotor, quando em funcionamento a
velocidade nominal, e o produto da tens& pela corrente nominal.
4 CONDIC6ES GERAIS
4, , C~,~&G?S do loca 1 de ir?Stazu~?&
As maquinas salvo acordo diferente entre fabricante e comprador devem ser proje-
tadas para as seguintes condi@es do local de instalaG%:
a) altitude n% superior a 1000 m;
b) temperatura do ar ambiente 60 superior a 4O’C;
c) em maquinas corn trocadores de calor resfriados a agua, temperaturas desta
na entrada dos mesmos n% superior a 25’1~.
4.2 condi@es especiais'de funcionmento
Quando se requerem maquinas de corrente continua para funcionar, entre outras~,
nas condi@es especificadas a seguir, tais condi@ks devem ser levadas ao conhe-
cimento dos responsaveis pelo projeto, fabricaG:o, aplica$ao e opera$o das ma
quinas: -
a) exposigao a emana@es causadoras de ataque quimico;
b) funcionamento em lugares muito Ijmidos ou muito S&OS;
c) funcionamento em velocidades acima da sobrevelocidade dada err 5.9;~
d) exposisao a materiais explosives, inflamaveis ou combustiveis em forma
de gases ou suspen&s de solidos ou liquidos;
e) exposi@o a poeiras abrasivas ou condutoras;
f) exposi@ a poeira de fibras;
g) exposi@o a vapor d’agua;
h) funcionamento em locais insuficientemente ventilados;
i) funcionamento em pogos, recintos restritos ou completamente fechados;
j) exposi$ao a temperaturas ambientes diferentes de 40°C;
I) exposing% a vapores de 6leo;
m) esposi+o a ar saline;
n) exposiqao a vibra@ks ou choques anormais oriundos de causa5 externas;
o) varia$% excessiva da tensso em rela~ao 5 ten& nominal (ver 4.6); p) exigsncias de opera$% em paralelo de geradores;
q) exigencia: de baixos niveis de ruido ;
r) exposiGS0 a cargas mecznicas externas, envolvendo empuxo ou SUSIE&; 5) sujei+ a opera+ em posi+ inclinada;
t) movimento basculante;
U) funcionamento em lugares de altitude superior a 1000 ,,,.,
4.3 Caracteristica nominal
4.3.1 V~'~OPQS a co%tcxr da caracteristica nominaz
C6pia impressa pelo Sk&ma CENWIN NER 5116/1981 3
A caracteristica nominal de uma maquina dew incluir a potencia nominal juntamen -
te corn OS valores nominais de quaisquer outras grandezas, tais coma velocidades,
tens50 e corrente, a ela atribuidas pelo fabricante.
4.3.2 .Tndica&% de regime - atribui&% de caracteristicas nomimis
4.3.2.1 0 comprador deve indicar o regime da maneira mais exata possivel. Em
certos cases, quando a carga nao “aria, ou quando “aria de maneira previsivel, o
regime pode ser indicado numericamente ou por meio de graficos que representam a
variaqao das granderas varizveis em funGa”o do tempo. Quando a seql]&cia real de
varia$Zo dos valores em fun& do tempo for indeterminada, I,̂
urn.3 sequent i a ficti
cia, nao menos severa que a real, dew ser estabelecida ou escolhida da relaG:o-
-
de 4.3.3.
4.3.2.2 A atribuiqa”o da caracteristica nominal deve ser feita pelo fabricante
corn o fim de definir a capacidade da maquina. lndependentemente de existir na & -
quina a indicaqao do regime, constante da classificaqao de 4.3.3, ela deve PO>
suir uma placa de identifica& corn a caracteristica nominal a ela atribuida pe -
lo fabricante (ver NBR 5457).
Alem do mais, tendo em vista possuirem a5 maquinas eletricas uma taxa de el eva -
,$o de temperatura em fun& do tempo e ser a eleva~%~ de temperatura ‘limitada
pela presente Norma, o termo “caracteristica nominal” deve ser completado corn urn
termo qualificativo, indicative do tempo durante o qua1 a maquina podera ser ope
rada nos valores a ela atribuidos, e para os quais satisfaz a presente Norma.
Uma maquina fabricada para aplicaG:o geral deve ser capaz de ser operada indefi-
nidamente de acordo corn a sua caracteristica nominal e isto deve ser indicado pe
lo tet-mo qualificativo.
-
4.3.2.3 Normalmente 6 suficiente ensaiar a maquina, se isto for exigido, na sua
caracteristica nominal continua equivalente. Se, no entanto, o comprador desejar
que o ensaio da maquina seja efetuado de acordo corn o seu regime real ou estima-
do, isto dew ser estipulado mediante acordo entre fabricante e comprador, lava”
do-se em conta que este procedimento nao 6 de aplica$%o geral. Deve ser reconhe-
-
cido que ensaios efetuados durante urn period0 de tempo restrito na”o podem assegu
rar, por si,
-
o funcionamento da maquina sem desarranjos durante anos.
4.3.3 CLassifica@o dos regimes tip1
05 regimes tip0 classificam-se na5 seguintes classes:
a) regime continua (SI );
t Conquanto que OS OitO regimes tip0 foram definidos em vista especialmante da sua aplica+ a motor-es, alguns deles podem ser tam&m empregados para a ca- racteriza& de regimes tipo de geradores (por exemplo; SI, S2).
C6pia impressa pelo Sistema CENWIN
4 NBR 5116/1981
b) regime de tempo limitado (S2);
c) regime intermitente periddico (S3)';
d) regime intermitente periGdico corn partidas(S4)2;
e) regime intermitente periodic0 corn frenagem elgtrica (S5)*;
f) regime de funcionamento continua com'carga intermitente (~6)~;
g) regime de funcionamento continua corn mudangas periGdicas ,'na rela~a"o-~
carga/velocidade (S8)*.
Nota: As Figuras 1 a 8 do Anexo mostram graficos ilustrativos dos regimes tip0
acima.
4.3.4 v~~'aores padronizados dos cich de =+me
4.3.4.1 0 periodo total.de urn ciclo de regime intermitente peri;dico < 10 min
4.3.4.2 Sao 05 seguintes 05 valores padronizados do fator de duraqao do ciclo:
(15, 25, 40, 60)%.
4.3.4.3 OS tempos padronizados para o regime de tempo limitado sk: (10, 30, 60
e 90) min.
4.3.5 Fator do in&&a iFIl - constantc? dc! cnerqia cin&ca i.5')
A tonstante de energia cinetica do motor (H), a velocidade nominal dew ser de-
clarada pelo fabricante e a constante de energia cinetica da carga (H) dew ser
especificada pelo comprador na ordem de compra. A Gltima pode ser dada na forma
do fator de inertia (H).
4.3.6 Design&o dos regimes tip
4.3.6.1 Urn regime tipo g designado por meio das abrevia@es indicadas em 4.3.3.
4.3.6.2 No taco de regime tipo SZ, a abrevia$o e seguida de uma indicagao da
dura$Zo do regime. NO case dos regimes tipo S3 e ~6,as abreviasoes sao seguidas-
do fator de dura& do ciclo3.
4.3.6.3 NO csso dos regimes tipo 54 e S5,as abrevia@es &o seguidas de uma in -
dica@io do fator de dura$ao do ciclo, e:
a) da constante de energia cingtica do motor (H) e ~a constante de ener
gia cingtica da carga (H)4; ou -
b) da constante de energia ciktica do motor (H) e do fator de in<rcia-
(Fl)4.
2 0 fator de duraqao do ciclo dos regimes tipo S3 a S8 6 geralmente baixo demais para que 0 equilibria t;rmico seja atingido.
3 Exemplos: S2 60 min
S3 25% 56 40%
4 Exemplos: S4 25% motor H.2 carga H.4 ou
S4 25% motor H.2 FI.3
C6pia impressa pelo Sk&ma CENWIN NBR5116/1981 5
.
4.3.6.4 No C~SO de regime tipo S7, a abreviaG& 6 seguida de:
a) a constante de energia cinetica do motor (H) e a constante de fZ”fZr
gia cinetica da carga (H)‘; ou
-
b) a constante de energia cinetica do motor (H) e o fator de inGrcia -
(Fl)5.
4.3.6.5 No case de regime tipo S8, a abrevia@ 6 seguida de:
a) a constante de energia cinetica do motor (H) e a constante de ener-
gia cinetica da carga (H); ou
b) a constante de energia cinetica do motor (H) e o fator de iti<rcia- ,
(FI) sendo as indica$es de a) ou b) seguidas, por sua vez, das indi -
ca@es da carga da velocidade e do fator de dura+ do ciclo para ca
da urn dos regimes caracterizados por uma velocidade6.
-
4.3.7 Atribui@o dos vahws nominais
4.3.7.1 0s valores nominais devem ser atribuidos de acordo corn o disposto de
4.3.1 a 4.3.6.
4.3.7.2 No case de maquinas corn varias caracteristicas nominais, a maquina deve
estar de acordo corn a presente Norma, sob todos os aspectos, para cada caracte -
ristica nominal.
4.4 U&dudes em que deve ser expressa a pot&&z mmim;!
4.4.1 Geradores
A potcncia nominal disponivel nos terminais dos geradores deve ser expressa em
watts ou quilowatts, na tens& e na velocidade especificadas.
4.4.2 Motores
A potsncia nominal disponivel no eixo dos motores deve ser expressa em watts ou
quilowatts, na tensso e na velocidade (ou na faixa de velocidades) especificadas.
4.5 Tens&s nominais de geradores
AS tens&s nominais de get-adores de aplicafa”o geral Go: (115, 230 a 46O)v, corn
carga nominal.
5 Exemplos: S7 motor H.l carga H.5
‘3 ”
S7 motor H.l Fl.6
6 Exemplos: ~8 motor H.l carga H.9 24 kW
motor H.l carga H.9 60 kW
motor H.l carga H.9 45 kW
ou ~8 motor H.l Fl.10 24 kbl
motor H.l Fl.10 60 kW
motor H.l Fl.10 45 kW
740 rpm --SO%
1460 rpm 30%
960 rpm 40%
740 rpm 30%
1460 t-pm 30%
980 rpm 40%
C6pia impressa pelo Sk&ma CENWIN
6 NBR 5116/1981
4.6 Ten&s nominais de motores
As tens?& nominais indicadas em 4.6.1 e 4.6.2 aplicam-se somente a motor-es de po -
tencia nominal inferior a 500 kW.
4.6.1 Tens&s nominais da armadura (V) :
150
240
440 (optional)
500
4.6.2 Ten&s nominais de exita& (V) :
150
240
300
4.7 VcwiqGo dc tens&
4.7.1 Geradorcs
Todo gerador dew ser capaz de fornecer uma ten& compreendida entre (95 e 105)%
da 5u.a tens& nominal, sob velocidade e pothcia nominais.
4.7.2 Mootores
Todo motor deve ser capaz de fornecer a sua carga nominal, quando alimentado corn
ten& que varia entre (95 e 105)% da sua ten& nominal.
4.7.3 CeraL - geradores e motores
No case de operacao continua no5 limites extremes de tens& indicados em 4.7.1 e
4.7.2, OS limites de eleva~& de temperatura da Tabela 1 podem ser ultrapassados
dos seguintes valores:
a) 1O'C em maquinas de pothcia nominal igual ou inferior a 1000 kW;
b) 5OC em msqiinas de potgncia nominal superior a 1000 kW.
5 CONOlC:b~S ESPECI-FICAS
5.1 Ens&x
5.1.1 M&do de ens&o
As maquinas abrangidas por esta Norma deem set- ensaiadas de acordo corn a
NBR 5165.
5.1.2 vocal dos ens&m
salvo acordo diferente entre fabricante e comprador, todos OS ensaios devem ser
feitos nas instala@s do fabricante.
C6pia impressa pelo Sistema CENWIN
NBR 5116/1981 7
5.1.3 ~nsaios de rotina
5.1.3.1 Constituem ensaios de retina:
a) mediqao da resistkia dos enrolamentos;
b) medigao da resistencia do isolamento;
c) coloca@ das escovas na linha neutra eletrica;
d) ensaio de tensso suportavel;
e) rota+ em vazio;
f) verificaqao da polaridade dos terminais.
5.1.3.2 OS resultados da mediqao da resistcncia do iklamento n& constituem crl
terio de rejei@o.
5.1.4 ~nsaios de tipo
Constituem ensaios de tipo os citados em 5.1.3 e mais os seguintes:
a) eleva$o de temperatura;
b) comuta@;
c). rendimento;
d) regulaga”o inerente.
5.1.5 l?naaios cspec?:ais
5.1.5.1 Constituem ensaios especiais:
a) sobrevelocidade;
b) vibraG:o;
c) outros, determinados por acordo entre fabricante e comprador.
5.1.5.2 A execu~ao de dado ensaio especial esta ~sujeita a acordo entre fabrican
te e comprador, na ordem de compra.
5.2 Eleua&io de temper&m
5.2.1 Limites de eLeva& de temperatura
5.2.1.1 A Tabela Lindica os limites de elevagao de temperatura para tiiuinas-
resfriadas a ar, isoladas corn materiais das classes de temperatura A, E, 6, F e
H.
5.2.1.2 A presente Norma nao indica limites de eleva$ao de temperatura para I$
quinas isoladas corn classe de temperatura C.
5.2.1.X OS limites de eleva& de temperatura de materiais da classe de-tempera-
fura Y sao inferiores aos da classe de temperatura A de 15OC.
5.2.1.4 No case de maquinas resfriadas diretamente pelo ar ambiente, deve ser me
dida a el~ev.aGSo de temperatura acima da temperatura deste.
5.2.1.5 No taso de miquinas corn trocadores de calor resfriados a sgtia, as eleva-
@es de temperatura devem ser medidas acima da temperatura do meio refrigerante
C6pia impressa pelo Sistema CENWIN
8 NBR 5116/1981
primsrio na saida dos trocadores de calor. NO entanto, mediante acordo entre fa -
bricante e comprador, as eleva~&s de temperatura podem ser medidas em rela& 2
temperatura da agua na entrada do trocador de calor, se esta temperatura Go ul -
trapassar 25°C. Neste case, 05 limites de eleva&~ de temperatura constantes da
Tabela 1 devem ser aumentados de 1O'C. Se a temperatura da agua ultrapassar -
25'C, sao aplicaveis as prescri@s de 5.2.2.
5.2.2 Ajuste do Zimitc de cleva+ de tcmperatura a fim de tevar em conta as
~0~di~Oes de operapiio, a tumpemtura do m&o redfrigemntc? e a altitude.
5.2.2.1 Nenhum ajuste dos limites de elev+o de temperatura constantes da Tabe -
la 1 dew sey feito, se a temperatura especificada do meio refrigerante for de
40°C e a altitude 60 ultrapassar 1000 m.
!?&a: Esta se@0 e seguintes aplicam-se a maqUinaS cujo~ resfriamento depende do ar ou de ou~tro gss a press% atmosferica, “0s cams em que 6 especificada
temperatura do meio refrigerante diferente de 40°C e em que a altitude ul
trapassar 1000 m. Quando a altitude ultrapassar 4000 m, a corregao para a altitude deve ser fixada mediante acordo entre fabricante e comorador.
/Tabela 1
TABELA 1 - Limiter de elevagab de temperatura de m6quinas resfriadan a ar PC1
Item Parte da m.+quina A
Claw de temperaturs
E B F H
M&do de medi@ da temperatura
Tern6 Resis- TermB. Resis- metro t&ncia metro Gncia
1 2 3 4 5 6
1 Enrolamentos de excita$o par cwrente continua,
exceto OS dos itens 3 e 4 50 60 65 75
2 Enrolamenros de armaduras providas de comuta- dor
3 Enrolamentos de excira@ de baixa resist&ncia, de
mais de uma camada, e enrolamentos de compen- 60 60 75 75 saqzo
4 Enrolamentos de excita@ de camada linica, corn
superficies nuas expostas ou met6licas enverniza- 65 65 80 80 das L&I
Termb- Resis-
I I
TermB- metro tencia mefro
7 lal 9
I I
80 80 100
Reris- Termb-
I I
Resis- Gncia metro tencia
I 10 11 12 ---r-r 100 105 125
100 125 125
110 5 NOcleo e outras parks, n&em comato corn OS en- A elevacik de temperatura destas partes nk dew atingir valor tai que haja risco de danos aos mare-
rolamentos riais adjacenten, isolantes ou nrio
6 Ni~cleo e outras paws, em contato corn OS enrola- me”tDS / 60 / - 1 75 ) - ) 80 1 - 1 100 1 - / 125 1 -
I I I I I I I I I I
7 Comutadorer, abertos ou fechados (a) 60 - 70 80 - 90 ICI - 100 ICI -
(A) lnclui tambern os enrolamentos de exit?& de mais de uma camada, desde que as camadas inferiores estejam
em contato corn 0 meio refrigerante em circulaGS0.
(B) 0s limites de eleva$a”o de temperatura do item 7 sao permitidos corn o use de isolantes adequados para OS
mesmos, salvo quando OS comutadores ficarem adjacentes aos enrolamentos; neste case a elevagao de tempera
tura nao deve exceder o limite para a classe de temperatura do enrolamento.
dos sao aplicaveis somente a medidas feitas corn termometros de liquido.
OS valores de elevaG:o indicz
(C) Para estls limites de elevagao de temperatura podem tornar-se necessarias precau$es especiais na escolha
da qualidade das escovas.
C6pia impressa pelo Sistema CENWIN
10 NBR 5116/1981
Na Tabela 2 sao resumidas as condi@es do local de instala@o, as quais se apli-
cam 5.2.2.1.1 a 5.2.2.1.10. Na Tabela 3, s% resumidas as'condi@es de ensaio,as
quais se aplicam 5.2.2.1.11 a 5.2.2.1.13.
TABELA 2 - Ajuste dos limites de eleva@o de temperatura para as condiNes do local de instalago
Temperatura do meio
refrigerante
OC
< 30
3 30 < 40
40
> 40 < 60
> 60
nao especificado
Altitude
Cm)
4 1000
(se@o)
,5.2.2.1.1
5.2.2.1.2
5.2.2.1.3
5.2.2.1.4
:
> 1000 S 4000
(se@o)
5.2.2.1.5
5.2.2.1.6
5.2.2.1.7
5.2.2.1.8
5.2.2.1.9
5.2.2.1.10
TABELA 3 - Aiurte das candi+r de ensaio para altitudes IGO wperiores a 1000 m
Temperatura do meio refrigerante durante o ensaio sqao
Afastamento em rela$ao 5 temperatura do locals de
instala$o, inferior a 30°C
Mais de 30°C inferior a temperatura do local de
instalaSS0
5.2.2.1.11
5.2.2.1.12
Mais de 30°C superior 5 temperatura do local de 5.2.2.1.13
instalaGS0
'Nota: A presen‘te Norma n&z indica condi&s de ensaio para ensaios executados
em altitude superioras a IO00 m.
5.2.2.1.1 Quando a maquina .for projetada para operar corn temperatura do-meio re -
,frigerante inferior a 30°C, OS limites de elevar$o de temperatura podem, salvo
acordo difr:rente entre fabricante e comprador, set- aumentados de 10°C acima das
constantes da Tabela 1.
5.2.2.1.2 Quando a maquina for projetada para operar corn meio refrigeranhz a
temperatura inferior a 40°C, rnas nao inferior a 30°C, os limites de eleva<ao da
C6pia impressa pelo Sk&ma CENWIN NBR 5116/1981 11
temperatura podem 5er aumentados acima das constantes.da Tabela 1 do valor i-El0
qua] a temperatura especificada ou indicada do meio refrigerante G inferior a
40°c. OS limites de elevaG:o de temperatura devem ser arredondados ate 0 grau
Celsius inteiro mais prGxim0.
5.2.2.1.3 Quando a maquina for projetada para operar corn meio refrigerante a tern
peratura superior a 40Oc, rnas Go superior a ~O’C, 05 limites de elevacao de tem-
peratura devem ser reduzidos abaixo dos valores indicados na Tabela 1 do valor pe -
la qua1 a temperatura especificada ou indicada do meio refrigerante 6 superior a
40°C. OS limites de eleva@ de temperatura devem ser arredondados ate o grau Cel -
sius inteiro mais prGxim0.
5.2.2.1.4 Quando a maquina for projetada para operar corn meio refrigerante a tern
peratura superior a 60’~; os limites de eIeva@o de temperatura devem ser fixados
mediante acordo entre fabricante e comprador.
5.2.2.1.5 Quando a maquina for projetada para operar em meio iefrigerante a tern
peratura inferior a 30°C,
-
e a altitude superior a lOOUrn e Go superior a 4000 ,,,,
devem ser aplicadas as ~0rre~6es prescritas tanto para o mejo refrigerante em
5.2.2.1.1 coma para a altitude em 5.2.2.1.7.
5.2.2.1.6 Quando a maquina for projetada para operar corn meio refrigerante a tern -
peratura nao inferior a 30°C e inferior a 40°CAe a altitude superior a 1000 m e
Go superior a 4000 m, devem ser aplicadas as corre@es prescritas tanto para o
meio refrigerante em 5.2.2.1.2 coma para a altitude err 5.2.2.1.7.
5.2.2.1.7 Quando a temperatura do meio refrigerante especificada para o local de
instalaG5o for de 40°C, 05 limites de elevaG:o de temperatura’constante dos itens
1 e 2 da Tabela 1 devem ser reduzidos de 1% do seu valor para cada 100 m de alti-
tude acima de 1000 m. E conveniente utilizar, para cada classe de temperatura, in -
crementos de altitude correspondentes a graus Celsius inteiros, a fim de evitar a
aplicag.%o de corre@es de fra$a”o de graus Celsius a05 diferentes valores da Tabe -
la 1. Estes incrementos sao indicados.na Tabela 4. lncrementos inferiores aos in-
dicados na Tabela 4 devem ser arredondados para o increment0 correspondante com
pleto.
TABELA 4 - lnaementos de altitude
Classe de temperatura
Limites de elevaGa”o de temperatura
para o item 1 da Tabela 1 (OC)
A E B F H
60 70 80 100 125
1% do limite de elevasao de tempe
ratura por 100 m (OC) 096 097 078 130 125
lncrementos de altitude em m/OC 167 143 125 100 80
C6pia impressa pelo Sk&ma CENWIN
12 NBR 5116/1981
5.2.2.1.8 Quando a maquina for projetada para operar corn meio refrigerante a
temperatura superior a 40°C e nao superior a 60°C e a altitude superior a 1000 m
e Go superior a 4000 m, devem ser aplicadas as corre$&s prescritas tanto para
o meio refrigerante em 5.2.2.1.3, coma para a altitude em 5.2.2.1.7.
5.2.2.1.9 Quando a maquina for projetada para operar corn temperatura do meio re -
frigerante superior a 60'~ e a altitude superior a 1000 m, e nao superior a
4000 m, 05 limites de eleva@o de temperatura devem ser fixados mediante acordo
entre fabricante e comprador.
5.2.2.1.10 Quando a temperatura db meio refrigerante no local de instala$ao "a0
for..especificaba e a altitude especificada for superior a 1000 m, deve 5er admi-
tida uma temperatura do mei refrigerante tal que o resfriamento reduzido devido
a altitude seja compensado par uma redu$ao da temperatura do meio refrigerante.
par isso Go deve ser feito ajuste dos limites de eleva& de tempecatura da Ta -
bela 1. A Tabela 5 indica, ate 0 grau Celsius mais prGxim0, algumas temperaturas
ambientes admitidas (baseadas em 40°C ambiente abaixo de 1000 m). A redw$o de
temperatura corn a altitude G baseada numa reduG%o de 1% dos limites de elevasao-
de temperatura do* itens I e 2 da Tabela 1 para cada 100 m, ou fra$ao, de acrgs
cimo na altitude.
TABELA 5 - Temperaturas ambientes admitidas
Altitude
Cm)
Temperatura do meio refrigerante
(OC)
Classe de temoeratura
B
1000 40 40 40
2000 34 33 32
3000 28 26 24
4000 22 13 16
5.2.2.1.11 Quando a temperatura do meio refrigerante na entrada da maquina, d!
ranta o ensaio de elevaqao de temperatura, diferir da especificada, ou da assu-
mida de acordo corn 5.2.2.1.10 para operasao no local de instalaGao, de menos de
3o"c, Go deve ser feito ajuste do limite de elevasao de temperatura pa;a o ek
saio.
5.2.2.1.12 Quando a temperatura do meio tefrigerante na entrada da mgquina, du
rante o ensaio de elevasao de temperatura for inferior 2 especificada ou 2 ass" -
mida de acordo corn 5.2.2.1.10 para opera@o no local de instala$ao, de mais de
3o”c, o limite de eleva$ao de temperatura para ensaio deve ser igual ao limite-
C6pia impressa pelo Sk&ma CENWIN NBR 5116/1981 13
de elevasao de temperatura no local de instala$ao, reduzido de uma porcentagem nu -
mericamente igual a urn quinto da diferensa, em graus Celsius.
5.2.2.1.13 Quando a temperatura do meio refrigerante na entrada da maquina duran -
te o ensaio de elevagao de temperatura, 6 superior 5 especificada, ou 2 assumida
de acordo corn 5.2.2.1.10, para opera.$o no local de instala@o, de mais de 30°c,o
Iimite de eleva$ao de temperatura para o ensaio deve ser igual ao limite de eleva -
q.So de temperatura de acordo corn 5.2.2.1.1 a 5.2.2.1.9, aumentado de uma porcenta -
gem numericamente igual a urn quinto da diferensa, em graus Celsius.
5.2.3 M&do de medi&io da temperatura
OS metodos empregados na determinagao de temperatura de m;iquinas de corrente con -
tinua Go:
a) metodo termomitrico;
b) metodo do par termeletrico aplicado; ou
c) metodo da resistencia.
5.2.4.1 Na mediGs da temperatura dos enrolamentos de maquinas de potencia nomi-
nal igual ou superior a 5000 kW, ou de miquinas de pothcia nominal inferior a
5000 kW, corn niicleo do comprimento superior a 1 m, dew ser empregado o mGtodo da
resisthcia, salvo quando este nao for aplic&el. Neste case dew ser empregado
o metodo termometrico.
5.2.4.2 0 emprego do metodo termometrico 6 permitido tambern nos seguintes cases:
a) quando n.% for praticavel a determina$ao da elevagao de temperaturape -
lo &todo da resisthcia, como, por exemplo, no case de enrolamentos,
de comutaG;o e de encolamentos de compensa$o, de baixa resisthcia,
especialmente quando a resisthcia das juntas e conextks representa
parte aprecihel da resistencia total;
b) no case de enrolamentos de camada Gnica, giratorios ou estacionarios;
c) quando, por raz6es de fabricasao em s&ie, fo’r empregado unicamente o
metodo termometrico, se bem que o metodo da resisthcia seria aplic$
vel .
Nao sao exigidos ambos os mgtodos da resistgncia e termomitrico. OS valores de e-
levagao de temperatura constantes da Tabela 1 para o metodo termometrico e para o
C6pia impressa pelo Sk&ma CENWIN
m&todo da resistkcia nao devem ser empregados para verificask reciproca7
5.2.4.3 0 mgtodo utilizado na determina@o da temperatura deve ser especificado
na garantia de eleva& de temperatura, err todos OS cases.
5.2.5 Diqmsa do ensaio de etcva& de tcmperatura
Salvo especificaG:o diferente, nao deve ser exigido o ensaio de elevaG:o de tem-
peratura, sempre que puder ser fornecido o certificado do ensaio feito em outra,
miquina de igual projeto, de acordo corn esta Norma.
5.3 Ensaio de tens& suport&e:,
5.3.1 scq&wia de ensaios
Deve ser obedecida a seguinte seqLl&cia de ensaios:
a) ensaio de eleva@o~de temperatura, quando realizado;
b) ensaio de sobrevelocidade, quando realizado;
c) ensaio de tens% suportavel a freqU&ncia nominal,
5.3.2.1 Salvo acordo diferente, OS ensaios de ten&o suportavel de freqlhcia in -
dustrial devem ser realizados na maquina completamenke montada ou no rotor e no
estator completamente montados, porem ainda separados, antes de a maquina ser co-
locada em serviso.
5.3.2.2 Quando 05 enrolamentos forem cohpleta ou parcialmente montados no desti-
no o ensaio deve ser feito no destine, tao cede quanta possivel ap& o termino da
montagem dos enrolamentos e secagem pr&ia dos enrolamentos.
5.3.3 T'ens& de ensnio
5.3.3.1 A tensao deve ser alternada e ter o valor especificado na Tabela 6.
5.3.3.2 Ela deve ser mantida neste valor durante 1 min, salvo as exce@es indica -
das em 5.3.3.3.
7 se o comprador desejar uma leitura termom&trica adicionalmente aos valores de- terminados pelo m<todo da resistencia, a eleva@o de temperatura determinada
por meio do termometro, colocado no ponto mais quente acessivel, deve ser obje
to de acordo entre fabricante e comprador, mas II& deve de forma alguma exe1
der OS valores constantes a seguir:
Elevaryzao de temperatura Classe de temperatyra
(OC)
65 A
80 E
30 B
110 F
135 H
C6pia impressa pelo Sk&ma CENWIN NBR 5116/1981 15
5.3.3.3 No case de maquinas de potkcia nominal igual ou inferior a 5 kw, produ-
zidas em serie, o ensaio pode ser efetuado:
a) mantendo-se a tens& de ensaio no valor especificado na Tabela 6, du-
rante 5 s; ou
b) aplicando-se 120% da tensso de ensaio especificada na Tabela 6, duran -
te 1 s por meio de pontas.
0 ensaio executado nos enrolamentos por ocasiao do recebimento, nao deve, na medi -
da do possivel, ser repetida. Se, no entanto, for efetuado urn Segundo ensaio, a
pedido especial do comprador, a tensso de ensaio deve ter 80% do valor especifica -
do na Tabela '6 desde que OS eniolamentos nao tenham ainda sido violados.
5.3.5 Ensaio em m~quinaconsertada
5.3.5.1 Enrolomentos complctamente substituidos
Devem ser ensaiados corn a ten&o de ensaio especificada naTabela 6.
5.3.5.2 Enrohnentos parcialmente substituidos ou m~quinas submctidas a revi&
5.3.5.2.1 Quando houver acordo entre o executor do conserto e o utilizador da ma -
quina para a realiza$ao de ensaios de ten&o suportavel, nos cases de rebobinagem
partial dos enrolamentos ou no case de uma m;iquina submetida a revis&, deve ser
recomendado efetua-los da forma indicada em 5.3.5.2.2 e 5.3.5.2.3.
5.3.5.2.2 Enrolamentos parcialmente substituidos devem ser submetidos a uma ten-
Go de ensaio corn 75% do valor especificado na Tabela 6.
5.3.5.2.3 Maquinas submetidas a revisao podem ser ensaiadas corn 1,5 vezes a sua
ten&o nominal, sendo, porem o valor minim0 da tensso de ensaio:
a) 1000 V, se a tensso nominal da maquina for igual ou superior a
100 v;
b) 500 V, se a tensao nominal da maquina for inferior a 100 V.
~ara os geradores excitados em separado, a corrente de excita@o deve permanecer,
constante durante o ensaio e, para os get-adores auto-excitados, a resistencia ex-
terna do circuit0 de camp0 deve permanecer constante. A regulagao pode ser tambern
especificada pelos valores numericos das tens& em vazio e corn carga nominal. Em
alguns cases i? recomendado especificar a regula$ao para valores intermedjarios de
carga.
5.5 opera&io satisfat&ia'de geradores em paratelo
Considera-se que a opera$ao em paralelo 6 satisfatoria se, para qualquer variaqa”o
da carga combinada entre (20 e lOO)% da soma das cargas de todos OS geradores, a
carga em qualquer urn dos geradores nao se afasta da quota que Ihe cabe na divisao
C6pia impressa pelo Sk&ma CENWIN
16 NBR 5116/1981
proportional da carga combinada, mais de 15% da sua pot&cia nominal. Para deter-
minar se a opera$Zo em paralelo 6 satisfatoria, devem ser verificadas as seguin-
tes condi@es:
a) os geradores deem encontrar-se nas suas temperaturas de funcionamentonor -
ma1 ;
b) a velocidade dos geradores deve ser constante ou ligeiramente decrescente
corn o aumento da carga, corn varia+ de velocidade aproximadamente propor -
cional Z3 carga;
c) m;iquinas de excitagao composta, destinadas ao trabalho em paralelo, devem
ter, corn corrente nominal a mesma queda de tens& no circuit0 do Wlrola-
mento em serie, inserindo-se, se necessario, resistores adequados. 0 cir-
cuito do enrolamento s&ie compreende OS enrolamentos propriamente ditos e
a conexao entre o enrolamento serie e a linha;
d) entre duas quaisquer maquinas de excita+% composta, a resist&cia da co-
n&o equalizadora Go deve exceder 20% da resistencia do circuit0 do en-
rolamento serie da maquina menor.
TABELA 6 - Ensaio de tens% supor& a freqiihcia industrial
ftem
1
3
4
Maquina ou parte
Enrolamentos isolados de pot&? cia nominal inferior a 1 kW e- de tens.% nominal inferior a 100 V, exceto os dos itens 4 a 6.
Enrolamentos isolados de ma- quinas de potsncia nominal in ferior a 1000 kW, exceto or dos itens 1 e 4 a 6 (A)
Enrolamentos isolados de mi- quinas de potencia nomynal i- gual ou superior a 10000 kW, exceto os dos itens 4 e 6 (A)
u 6 2000
2000 < u Q 6000
6000 < U \< 17000
u > 17000
Enrolamentos de excita$ao de maquinas corn exzita@o em se- parado, exceto excitatrizes - (para estas ver item 5)
Tens% de ensaio (valor eficaz)
(W
1000 + ZU, corn urn m;nimo de 1500
1000 + 2u
2,5 U
3000 + 2u
Sujeita a acordo
1000 + 2 vezes a tens& de excitasao no minal , corn urn minima de 500.
-
/Can’t i nua
C6pia impressa pelo Sk&ma CENWIN NBR 5116/1981 17
I tern
5
6
7
Maquina ou parte
Scitatrizes
Excitatrizes de motores sin-
:ronos (inclusive de motores
de induG& sincronizados), -
Juando aterradas ou desliga-
Jas dos enrolamentos de exci
ta$ao durante a partida. -
;rupos de ndquinas e equipa-
nentos
Tensao de ensaio, (valor eficaz)
lgual 5 dos enrolamentos aos quais SLZO
I igadas, exceto as do item 6.
1000 + 2 vezes a tens& de excitasao no
minal, corn urn m7nimo de 1500 -
TABELA 6 - Ens& de tens& suport~vel a freqiihwia industrial Continua+0
Dew ser evitada, na medida do possivel a repeti@ dos ensaios dos itens 1 a 5
rnas se o ensaio for executado sobre urn
grupo de varies equipamentos novas, ins talados e ligados em conjunto, cada urn
dos quais j5 foi submetido a urn ensaio
de tensso suportavel de freqLl&cia in-
dustrial, dew ser aplicada uma tensso de ensaio nao superior a 80% da ten&o
mais baixa aplicada a qualquer urn de
seus equipamentos em msquinas (6)
(A) 0 ensaio de ten&o suportkzl a frequsncia industrial em maquinas corn enro-
lament0 progressive deve ser objet0 de acordo entre fabricante e comprador.
(6) Nd case de uma ou mais maquinas ligadas eletricamente, a tens& nominal a
considerar no calculo da tensso de ensaio 6 a maior tens& em relasao a ter -
ra.
Nota: U = tens50 nominal.
5.6 Excita& composta
OS geradores corn exita& composta plana devem ter seus enrolamentos dimensio-
nados de forma tal que a tensao se mantenha a mesma, tanto em vazio coma COlll
carga nominal, quando operados corn velocidade nominal, a uma temperatura equiva -
lente 2 que seria atingida em regime continua corn carga nominal, e corn o reosta -
to de campo ajustado para dar a tensao nominal e deixado nessa posiGao.
5.6.2 !kzs&s padronizadas para geradores cm excita&o supercL?nposta
OS geradores corn excita& supercomposta devem ter as seguintes tens&s, em con -
diG%s similares 5s acima:
Ten& nos terminais (V)
Em vazio
110
220
440
Corn carga nominal
115
230
460
C6pia impressa pelo Sk&ma CENWIN
18 NBR 5116/1981
5.7 Requisites rekztivos ci sobrecarga e a‘ comuta~&
5.7.1 Capacidadc de sobrecarga rnoment&ea de gcradorcs
Urn gerador deve ser capaz de suportar durante 15 s uma corrente igual a 150% da
corrente nominal sob tens& o mais proximo possivel da nominal, desde que a &
quina acionadora seja capar de suportar esta sobrecarga. 0 valor exato da ten&
n.k tern importancia.
5.7.2 capaci&de de sobrecarga mo~~ent&ea de m&ores
Devem, seja qua1 for seu regime e o seu tipo construtivo, ser capazes de supor-
tar durante 15 s, sem interrup& nem modific@o brusca da velocidade e sob au-
mento gradual do conjugado, urn excess0 de conjugado de 60% de seu conjugado nomi -
nal, sob tensao nominal..0 conjugado pode ser expresso err fun$& da sobrecorren-
te.
5.8 comutaGao
Uma maquina deve ser capaz de operar sem danos permanentes 2 superficie do comu-
tador ou das escovas e sem faiscamento prejudicial, corn as escovas ajustadas ha
mesma posi$h, desde opera$k em vazio at& opera& corn as sobrecargas indicadas
respectivamente, em 5.7.1 e 5.7.2. As maquinas corn valores nominais para regimes
de tempo limitado e interminente periodic0 devem apresentar boa comutaG& nas
condi@es de operas& especificadas nestes regimes tipo. (ver 5.9).
5.9 sobrevehxidadc
5.9.1 As maquinas devem ser projetadas para suportar as velocidades constan-
tes da Tabela 7.
TABELA 7 - Sobrevelacidade
Ttem I Categoria da maquina I Sobrevelocidade especificada
1 Todas as miquinas exceto as 1,2 vezes a velocidade nominal
especificadas nos itens 2 e
3.
2 Maquinas que em certas cir- Salvo prescri$ diferente, na especi
cunstancias podem ser acio- fica$a"o da maquina a velocidade de
nadas pela carga 1 disparo do grupo, mas pelo menos 1,2 vezes a velocidade nominal maxima.
3 Motores serie Salvo prescrigao diferente na especi-
fica@o do motor, 1,2 vezes a.veloci dade maxima que pode ser atingida &
opera+.
5.9.2 A dura$& do ensaio dew ser 2 min.
5.9.3 0 ensaio de sobrevelocidade deve ser executado antes do ensaio de tens&
suportivel a freqU&cia industrial.
C6pia impressa pelo Sk&ma CENWIN NBR 5116/19~1 19
5.9.4 0 ensaio deve ser considerado satisfatorio, se:
a) Go forem observadas deforma@es permanentes e;
b) Go forem observados outros sinais indicativos de que a maquina Go es -
t2 apta ao serviso normal.
5.9.4.1 Devido ao assentamento dos segmentos laminados do rotor, dos poles de
campo constituidos par chapas presas por cunhas ou cavilhas, etc., 6 natural um
aumento minimo do diametro. Este n& dew ser considerado coma deformaqao anor-!
mal, indicativa de inaptidao da maquina para opera~ao normal.
5.10 V’ibra$Go
5.10.1 A amplitude de vibrasao de maquinas de corrente continua de carcage i-
gual ou superior a 80, quando medida de acordo corn a NBR 5165, Go deve exceder
os limites da Tabela 8, Aemonstrando, assim que a maquina se acha adequadamente,
balanceada.
TABELA 8 - Limiter de amplitude de vibra@o
Limite da amplitude da vibra$ao
Myjj;ycidade ; 4000 ’ n ’ 3200
3200 > n > 1600
1600 > n > 1000
1000 > n
5.11 Peram e rendimento
e 315 mrrl > 315 mm
0,25 0,025
0,040 0,050
0,050 0,063
0,063 0,075
Salvo especifica$ao diferente, o rendimento garantido de uma maquina 6 baseado na
determina$ao das perdas em separado.
5.12 sentid de rot&i0
0 sentido de rotaqao deve estar de acordo corn a CEI 34-8, ate que se publique -
norma brasileira sobre a matkia.
5.13 r2,‘erminais
5.13.1 Localiza&0
A localiza$o padronizada para os terminais de motores de aplicaGao geral 6 do
lado direito, olhando-se para o lado do motor opostti ao acionamento.
5.13.2 Marca&io
A marca$o dos terminais deve estar de acordo corn a CEI 34-8, ate que se publi -
que norma brasileira sobre a materia.
C6pia impressa pelo Sk&ma CENWIN
20 NBR 5116/1981
5.14 To&?r&cia nas grandezas constantcs da caracteristicn nomimL de m&pinus
de correnta continua
N&J s& dadas, necessariamente, garantias para todos 05 itens constantes da Tabe -
la 9 ou para qualquer urn deles. Ofertas que contenham garantias sujeitas a tole-
rancias, devem declara-lo taxativamente.
Neste case, as tolerancias devem estar de acordo corn a Tabela 9.
TABELA 9 2 Tolerkcias
Item
1
2
3 a)
3 b)
3 F)
4
Discrimina&
Rendimentos Q
a) pela adi& de perdas:
- maquinas‘de potgncia nominal
\< 50 kW > 50 kW
b) pelas perdas totais
Perdas totais (aplic&el a maquinas de potencia nominal superior a 50 kW)
Velocidade de motores de corrente con-
tinua, corn exita& em derivaG& e ex
cita@o em separado (corn carga nornina
e 2 temperatura de funcionamento)
kW/lOOO rpm
< 0,67 >I 0,67 < 2,s
3 2,5 -c 10
I 10
Velocidade de motores de corrente con-
tinua corn excita+ serie (corn cargano
minal e 2 temperatura de funcionamento7
kW/lOOO rpm
< 0,67
> 0,67 < 2,5
>I 2,5 < 10 > 10
Velocidade de motores de corrente con-
tinua corn excita+ composta (corn car-
ga nominal e 5 temperatura de opera
@O)
Regula$& inerente de geradores de cot-
rente continua, corn excita$& em deri-
vqio ou em separado.
Tolerancia
- 0,15 (1 - rl)
- 0,15 (1 - 17)
- 0,15 (I - "1
+ 10% das perdas totais.
c 15% A 10%
-c 7,5% * 5%
i 20%
k 15%
+ 10%
2 7,5%
Tolerancias compreendidas en
tre as fixadas para 05 motor
res corn excita$ao em deriva- @J e as fixadas para mote-
t-es corn excitaG& <Grie, con
forme acordo entre fabrican-
te e comprador.
i 20% da regula& garantida
/Continua
C6pia impressa pelo Sk&ma CENWIN NRR !=.116/1981 21
I tern
5
6
7
>
TABELA 9 - Tolerhcias ContinuasSo
I Discrimina$Zo Tolera^ncia
Regula@o inerente de geradores dg
corrente continua, corn exci ta$
composta.
RegulaGk de motores de torrent’
continua, exe i taGSo em der ivasal
ou composta
Momento de ine;cia ou constante d,
energia armazenada
+ 20% da regula$ao garantida corn
urn minimo de k 3% da tensso nomi
“al. (Esta tolerancia apl ica-5; ao afastamento maxim0 existente entre a tens& correspondente a
uma carga qualquer e a linha re-
ta tragada entre 05 pontos da tensao garantida emvario e a ten - sao sob carga nominal).
i 20% da regulasao garantida corn
urn minimo de 2 2% da velocidade
nominal
+ 10% do valor garantido
5.15 Placa de identifica&io
I& seguintes dados devem constar em uma placa de identificaqao, porem “So neces-
sariamente na mesma placa a
.
a) nome do fabricante;
b) rximero de serie, c6digo de data ou outra indicagao que permita reconhe-
cer o tipo de fabricaG:o;
c) tipo de maquina (motor ou gerador) e tipo de excitaG:o (derivasao, se-
rie, composta, etc);
d) regime: durasao e seqU&cia devem ser indicadas por urn termo qualifica
tivo; quando a carga variar de maneira nao previsivel, (ver 4.3.2.1);
e) potencia nominal ;
f) tens20 nominal;
g) corrente nominal;
h) natureza da corrente (CC ---);
i) velocidade nominal ou faixa de velocidades nominais;
j) sobrevelocidade admissivel, se aplicavel, err rotasao por minute;
k) classes de temperatura da isola$ao ou limites de eleva~ao de temperatu-
ra (rotor e estator);
I) ntimero e ano da especifica$So (por exemplo: NBR 5116/198]);
m) para maquinas corn excitasao em separado, tensso e correntes de-exci ta$ao
nominais;
n) constante de energia armazenada (H) ou fator de inertia (FI);
8 A ordem, “a qua1 as informa$ks constantes acima devem set- colocadas na placa,
“So 6 normalizada.
C6pia impressa pelo Sk&ma CENWIN
22 NBR 5116/1981
0) temperatura ambiente, quando diferente de 40°C; e
p) altitude, quando superior a 1000 m.
C6pia impressa pelo Sk&ma CENWIN
NER 5116/1981 23
ANEXO - FIGURAS
Carga
I I I perdas elitricas
I
,r’.i 8
mdx . -~..r_- .-._ ,
I
Tempo
N : Operaqao corn carga nominal
Qrnd, Temperatura mdxima atingida
FIGURA 1 - Rqimecontinvo (Sl)
C6pia impressa pelo Sk&ma CENWIN
24 NBR 5116/1981
Carga
t perdas el&ricas i
r
Temperatura
I- L Tempo
N = Operaqao corn carga nominal
~+,.~x: Temperatura maxima atingidadurante o c iclo
FIGURA 2 - Regime de tempo limitado 62)
C6pia impressa pelo Sistema CENWIN NBR 5116/1981 25
Carga 1
I I---
Temperatum
Period0 de urn ciclo
-----
max
Tempo
N =Opet+o corn carga nominal
R =Repouso
Bmax = Temperatura mixima atingida durarrte o period0 do &la
Fator de dura$o= N ‘+ R 400%
FIGURA 3 - Regime intermitente peribdico 63)
C6pia impressa pelo Sk&ma CENWIN
26 NBR 5116/1981
Perdas el&ricas
Carga
Temperatura
Tempo
0 max
0 = Partida
N =Opera$io corn carga nominaL
R = Repouso
0 max= Temperatura mdxima atingida durante o per;odo do ciclo
F&or de durapo do &lo= D~~~R.lgo%
FIGURA 4 - Regime intermiten?e peribdico corn partidas 641
C6pia impressa pelo Sk&ma CENWIN
NBR 5116/1981 27
Pericdo de urn ciclo
e max
.-A Tempo
0 = Partida
N = Opera@ corn carga nominal
F = Frenagem ele’trica
R : Repouso
~~,+Temperatura mdxima atingida durantc o pe- riodo do ciclo
D+N+F Fator de dura@ do clcb = ,.,+ N +F+ R *lOO%J
FIGURA 5 - Regime intermitente peribdiu, corn frenagem elhtrica 65)
C6pia impressa pelo Sk&ma CENWIN
28 NBR 5116/1981
Period0 de
Perdas eleh-icas
Tempo
N =Operapdo corn carga nominal
V =OperapSo em vazio
QrMx=Tcmperatwra mdxima atingida dwante o pelr;odo do ciclo
Fator de duraFSo do ciclo : -k!- N+V
.lOO%
FIGURA 6 - Regime de funcionamento aontinuo corn carga intermitente (S6)
C6pia impressa pelo Sk&ma CENWIN NBR 5116/1981 -2%
Perdas elCtricas
Temperatura
Tempo
0 = Partida
N =Opera$o corn carga nominal
F =Frenagem elhica
Q wx=Tempe~atura &xlma atingida durante o Pee r:odo do ciclo
Fator de duraqao do ciclo tl
FIGURA 7 - Regime de funcionamento continua corn frenagem elhtrica 67)
C6pia impressa pelo Sk&ma CENWIN
xl NBR 5116/1961
Caoga
Tempo
5, Fz = Frenagem el&rica
0 = Partida
h,N$43 q Operapa na* cargas nominais
e max =Temperatura mdxlma atingida durante o per;odo do ciclo
O+N .1 00% Fator de duracso do ciclo=D + N,+ F, + ,,& F2+ N3
Fj + NT =D + b++ Fl+ Nf F-f N3
.1QO%
F;!+N3 =D+ Nl+Fl+NfFpN3
-100%
FIGURA 8 - Regime de funcionamento continua corn mudanqas na relafio cargahelocidade 68)