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7/23/2019 NAF3 http://slidepdf.com/reader/full/naf3 1/29 A FLAUTA NATIVA AMERICANA (NAF) - SUAVE PERFUME  Um pouco da história da flauta nativa americana Atribui-se a origem da fauta nativa americana as culturas mais antigas dos indígenas do oeste dos Estados Unidos, que viviam nas planícies e na orla das forestas. A fauta nativa americana, também conhecida simplesmente como NAF, acabou conquistando certa ama no mundo, por ter um som bem característico, elegante, e rela!ante, sendo usada em uma gama vari"vel nas m#sicas da Ne$ Age e da %orld &usic.

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A FLAUTA NATIVA AMERICANA (NAF) - SUAVE

PERFUME

 

Um pouco da história da flauta nativa

americanaAtribui-se a origem da fauta nativaamericana as culturas mais antigas dosindígenas do oeste dos Estados Unidos, queviviam nas planícies e na orla das forestas.

A fauta nativa americana, também conhecidasimplesmente como NAF, acabou

conquistando certa ama no mundo, por terum som bem característico, elegante, erela!ante, sendo usada em uma gamavari"vel nas m#sicas da Ne$ Age e da %orld&usic.

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Este instrumento é especialmente tocadopelos índios norteamericanos, por se tratar

como parte de sua cultura rai'. &asultimamente muitas bandas t(m agregado osom da fauta a outros g(neros musicais.

&as agora, com o reconhecimento doinstrumento por boa parcela do meiomusical, a fauta NAF est" sendo muitoapreciada como instrumento livre, tocada s)ou acompanhada com outros instrumentos,ou somente com o canto e com vocals.

 * um instrumento originalmente muitopessoal. +e acordo com alguns membros, am#sica era tocada na maioria das ve'es como

meio de se conquistar uma companheira, nosrituais de curas, nas meditaes eprincipalmente nas comemoraes entre osgrupos.

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No nal da década de /0, viu-se orenascimento das raí'es centrais em torno dafauta.

1urgiu ent2o uma nova onda de fautistas eartes2os como, +oc 3ate Nevaqua4a, 5ainer 6ohn, 6r., 174 %al7insti7 &an Alone e 8arl5unning +eer.

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+oc 3ate Nevaqua4a

As primeiras gravaes das m#sicas dosnativos americanos nas fautas est2odisponíveis em v"rias ontes, como 8+9s,+:+9s e sempre h" apresentaes em algunscírculos da m#sica ou estivais.

;" not"veis e premiados fautistas de NAF,todos descendentes diretos das tribos, como

5. 8arlos Na7ai, 6oseph Firecro$, 5obert&irabal, 8harles <ittlelea, +avid 5. &aracle,=evin <oc7e, +ouglas 1potted Eagle, 3imoth4Archambault, 3ro4 +e 5oche, 6e> ?all @n2odescente, +ouglas ?lue Feather, 6a4 5edEagle, 5obert 3ree 8od4, +avid Atlas.

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 5. 8arlosNa7ai 

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8harles <ittlelea  

&uito poucos compositores cl"ssicosescreveram composies para fauta nativaamericana, incluindo 6ames +e&ars, Beagle4+avid, &ichael ?rent +avids, Chilip Dlass e 6erod mpichchaachaaha 3ate.

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 6ames +e&ars 

Embora a categoria da m#sica nativa

americana tenha sido removida do Dramm4A$ards em 0GG, n2o e!istindo mais, &ar4 Boungblood oi H #nica fautista nativaamericana a ganhar dois pr(mios durante oseu encargo. :"rios outros fautistas tambémoram indicados H premia2o.

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&ar4 Boungblood

8onhecendo um pouco a origemdas NAF9s

+e acordo alguns chees indígenas, as fautasnativa americanas eram tocados com a

inten2o de se conectarem emocionalmentecom os ritmos da nature'a. I Até poucotempo, comenta - a força que emanava daMãe Terra dominava nossas vidas; e muitosde nós acabamos por perder o contato com

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os níveis mais elevados da consciência; noentanto, ao tocar a auta nativa, é fcil despertarmos o sentimento de intimidade

que no li!a ainda com a Mãe Terra"I

 &uitas s2o as hist)rias e lendas em que ospovos nativos contam a respeito de suaorigem e de como essa fauta chegou Hs suastradies.

A origem da fauta é um mistério, emborasabemos que ela oi usada para diversasunes, tais como a cura, etc. A maior parteda hist)ria é desconhecida e o pouco quesabemos vem da tradi2o oralJ muitaspessoas, especialmente na "rea ormalou acad(mica, n2o tomam isso como umaonte de inorma2o hist)rica rigorosa ecompletamente verídica.

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Um personagem comum, contado por muitospara a origem da NAF, é o do pica-

pau.

Nesta hist)ria, a ave, enquanto procuravalarvas e cupins nas "rvores secas ou nosgalhos ocos, perurava aqui e acol", dei!ando

v"rias peruraes em determinado galhos. Kvento ent2o soprava em torno destes ramos,e muitas pessoas notavam que surgiam sonsdistintos, eventualmente dierentes do que ovento produ'ia na maioria das "rvores.Ent2o, ao se observar mais de perto a causadestes sons dierentes, o interesse oi geralL

Kutra orma, bem poética e romMntica, oicontada pelo respeit"vel anci2o <a7ota, Urso&arrom @Chil <ane, poucos meses antes delea'er sua passagem para o mundo espiritual

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O- # muito tempo atrs $avia um %ovem queestava muito interessado em uma bela

vir!em da tribo" &le estava sempre tentandoc$amar sua atenção, mas ela nunca o notava"'empre que ela estava presente, elemontava em seu cavalo com or!ul$o, masnada c$amava a atenção dela" (m belo dia,quando a bela %ovem e outras meninasestavam tomando ban$o no rio, o %ovemcomeçou a mer!ul$ar por entre as roc$asque atravessam o rio, para mostrar quãocora%oso ele era, mas novamente ela oi!norou"""

&ntristecido e sem esperanças, o %ovem

adentrou na oresta e sentou)se na base deuma rvore *edro, morto $ muito tempo"&nquanto estava sentado, pensando sobre asua amada, um sbio pica)pau pousou em um!al$o oco que estava sobre sua cabeça ) o!al$o tin$a sido escavado ao lon!o do tempo pelo vento" + pica)pau então começou a faer buracos com seu bico em torno do !al$o"""

Toque, toque, toque""" Ao lon!o do !al$o oco"Toc, toc, toc""" *om as bicadas do pica)pau, o!al$o se partiu e caiu ao lado do %ovem; osbio vento então soprou sobre este !al$ooco com buracos, e então o %ovem percebeu

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voes musicais provenientes daquele !al$o" Admirado, ele levou o !al$o consi!o, e com o passar dos dias foi descobrindo que ao cobrir 

al!uns furos com os dedos, e assoprar emuma as e-tremidades do !al$o, imitando a passa!em do vento, poderia criar melodiasbelas, tristes, felies, para coincidir com ossentimentos do seu coração.

'entou)se por um tempo isolado e inventou

as melodias mais profundas e comoventes.

 A bela moça, certo dia, ouviu m/sicas quevin$am da oresta" + som era tão comoventeque tocou no fundo de seu coração" &la foi se!uindo aquela m/sica pela oresta,quando viu sentado ali na base da

rvore *edro, a primeira auta sendotocada, criada pelo 0ica)pau, o pssaroescultor"

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&nquanto ouvia, ela se apai-onou e seentre!ou por amor %ovem" +s dois saíram demãos dadas e, foram felies para sempre"""

 A lenda também di que ao conquistar seu!rande amor através do som da auta, eladever ser !uardada e nunca mais tocada"*aso contrrio sempre estar atraindo umnovo amor"""1

Cortanto, com uma orma poética esonhadora de descrever este processo,

muitos indivíduos atribuem odesenvolvimento da fauta a esta hist)ria.

;", porém, aqueles que deendem que afauta oi um instrumento tra'ido por outrospovos, de determinadas OlocalidadesP, para

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tra'er conhecimentos ou se instalarem nasterras onde os índios viviam, ap)s algumasmudanas ocorridas em seus lugares de

origemQ

A teoria mais comum, deendida pelosestudiosos, é que ela oi desenvolvida pelosAntigos Cueblo-Covos @Kasisamerica, com aIfauta Anasa'iI, baseado nas an"lises dos

desenhos de fauta eitos nas cavernasmesoamericanas do sul.

flauta anasazi

A fauta nativa mais antiga e!istente oi eitade madeira. Foi descoberta pelo aventureiroitaliano Diacomo 8onstantino ?eltrami, emGRS durante pesquisa hist)rica nascabeceiras do rio &ississippi. K achado a'parte agora da cole2o doMuseu *ivico 2i 'ciene 3aturali  em ?ergamo, na t"lia.

Foram achadas também, fautas eitas dacana-de-rio, podendo ser uma das maisantigasJ esta se encontra na cole2o do

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&useu 8olees da Universidade deAr7ansas, Fa4etteville. Foi recuperado emGTSG por 1amuel 8. +ellinger e recentemente

identicado como uma fauta NAF por 6amesA. 5ees, 6r. da 1ociedade Arqueol)gicaAr7ansas. K arteato é conhecidocoloquialmente como IA Flauta?rec7enridgeI, e é prov"vel que date entreG0-GS0 a.8.

Kutra lenda popular é o do =o7opelli.

Ks nativos americanos do sudoeste,consideram o =o7opelli como o +eus daFertilidade. * também um antigo deus dosíndios ;opi.

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Escultura de bronze em homenagem ao Kokopelli

=o7opelli é um fautista corcunda @queremonta h" S000 anos, quando as primeiraspinturas rupestres oram esculpidas ondesua m#sica trou!e prosperidade para o povoe para a terra. Ele é representado pelos ;opi,caminhando, geralmente representado comantenas acima de sua cabea e soprando umafauta. E em sua corcunda, contém sementesque s2o regadas com a chuva atraídas pelo

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som de sua fauta. Em outras tradies,porém, =o7opelli é muitas ve'esrepresentado com uma ere2o ao invés da

fauta. sto é um simbolismo representandoque =o7opellitra' ertilidade.

1ua m#sica simboli'a a transi2o do invernopara a primavera, tra'endo a chuva que a'crescer as colheitas.

Arte rupestre de Kokopelli

8omo s2o construídas as fautas NAFVs

E!istem muitos estilos de fautas,dependendo da regi2o. Eram abricadas dedierentes materiais, como bambu, cana,osso, madeira ou cerMmica. ;oWe a grandemaioria s2o eitas de madeira, com cedroarom"tico, que é mais precioso. K corretoque os arteses seWam conscientes eprodu'am suas fautas com madeiras

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provenientes de plantaes regulamentadas,utili'ando produtos n2o-t)!icos para noacabamento.

E!istem dois tipos de fauta nativoamericana a fauta das planícies e a fautadas forestas. 8ada uma possuindocaracterística pr)pria, com uma constru2oligeiramente dierente uma das outras.

A fauta nativa americana é a primeira fautado mundo construída com duas cMmaras dear - h" uma parede no interior da fauta entreo topo da cMmara e na parte inerior dacMmara tem o apito e os uros para as notas.A cMmara superior serve como um ressonadorsecund"rio, o que d" o som distinto da fauta.E!iste um oriício na parte inerior da cMmarade ar @na grande maioria e uma aberturaquadrada na parte superior da cMmara logoabai!o do bocal. Um bloco @ou um etiche,como um totem ca preso em entre estaabertura.

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Câmara interna da flauta

Desenho esquemático interno de uma NAF

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NAFde cedro

K totem é uma gura que sobreposta naparte do apito da fauta. Normalmente, agura é talhada em madeira ou algumaresina, na orma de algum animal ou imagem,que representa a Wornada espiritual de quemtoca a fauta.

Detalhe do totem de uma NAF

Na fauta das planícies, o espaador ou blocoé adicionado, ou um canal é esculpido em um

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pequeno bloco para ormar uma na correntede ar !a nesta abertura quadrada. Emcontraste, uma fauta da foresta tem o canal

escavado na parte superior da pr)pria fauta,permitindo um som menos alto ou estridente.

Algumas fautas modernas, conhecidas comoIdroneI @s2o fautas originalmente de origemasteca s2o construídas aos pares,adWacentes, ou seWa, h" OduasP fautas

acopladas uma a outra @atualmente seconstroem drone de até tr(s cMmaras.Deralmente, uma das cMmarasXfauta étocada com uma nota !a e na outra cMmarase obt(m as notas para que a fauta oianada. Essa cMmara usa-se como contraharmoniaJ mais isso n2o atrapalha a melodia,podendo-se tocar todas as notas na fauta, aomesmo tempo em que a cMmara de uma notas), sempre ressoando de orma harmYnica.

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Drone

  Detalhe do totemna drone

Drone tripla

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+rones

Um ato interessante, é que a maioria dasNAF9s oi construída tendo como base asmedidas do nosso corpo o comprimento da

fauta é proporcional a distMncia de dentro docotovelo até a ponta do dedo indicador. Kcomprimento da cMmara de ar superior @ondeca o bocal, bem como a distMncia entre oapito e primeiro uro, a largura de um punho.

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A distMncia entre os uros seria a largura dopolegar, e a distMncia a partir do #ltimo uropara o m do corpo da fauta, seria o da

largura do punho.

Na maioria das fautas NAF9s, s2o criadascom cinco ou seis uros, mas podem e!isteminstrumentos com sete buracos, incluindo umburaco para o polegar. :"rios abricantesempregar2o dierentes escalas e digitaes

para suas fautas, mas sempre usando osistema pentatYnico.

As fautas que apresentaremos ser2o de seisuros.

&ateriais utili'ados

;" v"rios materiais que se pode usar para

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abric"-las. 8edros-da-madeira ou cedros-das-can"rias, madeira vermelha e outras s2oos mais populares, porque ornecem um

aroma agrad"vel. As madeiras macias s2o aspreeridas pelos fautistas, porque ornecemsons mais suaves pela densidade da madeira.

Cedro an!is de cedro"

Algumas madeiras mais duras, como a no' ecereWa, s2o apreciadas pela rique'a clara,nítida, do som que elas podem produ'ir.3radicionalmente, embora as primeirasfautas ossem eitas de cana-de-rio, bambu

ou madeira local, as madeiras de forestastropicais, e as de bambu, ou pl"stico s2oatualmente usados.

Zuestes legais e venda ilegal

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Celos esclarecimentos que obtive,

comercialmente nos Estados Unidos, apenasas fautas eitas pelos índios nativos daedera2o e devidamente reconhecidos, s2oconsiderados artes2os aprovados aocomércio das mesmas, ou seWa, apenas asfautas que saem dos membros indígenas éque s2o consideradas as aut(nticas fautasnativas americanas. 1endo que os EUA

consideram ilegal para qualquer outroabricante, que n2o seWa nativo, conotar afauta com o OFlauta Nativa AmericanaP, oureivindicar o direito com tal para suas fautas@de acordo com a lei de GTT0, eita para amanipula2o das Artes e Arteatos dosNativos Americanos.

 Esta <ei torna crime H deturpa2o de talocorr(ncia. Ks n2o nativos @descendentesaastados ou pessoas de outrosnacionalidades, se queiram produ'ir asfautas, devem incluir que as mesmas s2oabricadas ao IestiloI das fautas nativas

americanas, n2o podendo, portanto atribui-las como NAF9s, no termo propriamente dito.

* uma <ei que protege a origem e tradi2o,devendo apenas ao ato de que a verdadeira

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NAF s) sair" das m2os de um legítimo nativoamericanoQ

Noes de como tocar a fauta NAF

As NAF9s s2o muito "ceis de se tocar.

Cossuem um sonho atraente e místico, mas

ornece ao instrumentista uma incrívelacilidade na utili'a2o. A partir de uma notade base @o tom se dispem os oriícios semseguir o seu nível natural, com umapentatYnica harmYnica.

 Assim, praticando corretamente a veda2o

dos uros, imediatamente se cria melodiasque s2o gerados a partir de nosso estadoanímico, ou de nosso cora2o, como muitosgostam de di'er.

Cara acilitar o aprendi'ado, algumas fautas

possuem o uro central coberto com uma tirade couro para acilitar a utili'a2o doinstrumento, por serem pentatYnicas @maisadiante e!plicaremos o motivo. Zuando a

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pessoa se encontra mais h"bil namanipula2o, retira-se a tira que a cobre.

As culturas nativas n2o criaram partiturasescritas. As m#sicas espirituais e técnicas doinstrumento oram sendo passadas dos maisvelhos aos Wovens, seguindo rituaisdisciplinados. A ideia era e!perimentar comos sons da nature'a, e tentar imit"-los.

As atuais NAF9s est2o em sintonia com umavaria2o da escala pentatYnica menor, dandoao instrumento o som bem característico eaté melanc)lico. Alguns abricantescomearam recentemente a e!perimentarnas NAF9s dierentes escalas, dando aosinstrumentistas novas opes mel)dicas.

Além disso, as fautas modernas est2osintoni'adas nas chaves de concertos emgeral @como A ou +, de modo que elaspossam ser acilmente reprodu'idas Wunto aoutros instrumentos. As chaves-rai' dasmodernas fautas NAF9s abrangem uma gamade cerca de tr(s oitavas e meia, de 8 a A.

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