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ApresentaçãoApresentação• Na 44ª AG (2006) foi aprovado pelos Bispos a

realização do Ano Catequético, após 50 anos do 1° Ano Catequético (1959).

• Iniciativa é resultado da importância que a Igreja vem dando a catequese, como ficou expresso no DNC e no Doc.Aparecida.

• Não é um evento isolado, mas p/toda Igreja, insere-se:

• Nas novas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora na 46a. Assembléia Geral da CNBB, em abril de 2008;

• Em estreita relação com a Campanha da Fraternidade de 2009. O tema Fraternidade e Segurança Pública e o lema - "A paz é fruto da justiça" - (Is 32,17);

• Juntamente com os 30 anos da Exortação Apostólica de João Paulo II, Catechesi Tradendae, e Puebla;

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ApresentaçãoApresentação

• Sínodo dos Bispos de 2008, dedicado à "A Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja ;

• sintonizado com o 12° Inter-eclesial das CEBs;

• Ano Catequético terá sua culminância com a Terceira Semana Brasileira de Catequese, em Indaiatuba(SP), de 07 a 11 de outubro de 2009

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INTRODUÇÃO

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O TEXTO INSPIRADOR O TEXTO INSPIRADOR (1-5)(1-5)

• “Discípulos de Emaús". (Lc 24,13-35);• Experiência do encontro com Jesus Cristo, no

caminho, na Palavra e na Eucaristia;• Relata a mudança de rumo que tomou a vida dos

discípulos; não fica no rito gestual da partilha.• Foi a partir da mudança provocada pelo encontro,

que os discípulos assumiram o compromisso da partilha, da missão, da evangelização, do anúncio, da construção das comunidades (cf. Mt 28,19-20);

• O ideal da vida comunitária “Somos uma comunidade de RESSUSCITADOS” (cf. At 2,42 47)

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Os objetivos doOs objetivos doAno Catequético Nacional Ano Catequético Nacional (6)(6)

• Despertar para a importância do aprofundamento e do amadurecimento na fé, vivida no seio de uma comunidade;

• a experiência do discipulado, como seguimento do Caminho;

• Que o discípulo possa mergulhar, de modo cada vez mais profundo, nas Escrituras, na liturgia, na teologia, na evangelização e no compromisso pastoral, fruto da experiência do "partir o pão".

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Objetivo Geral Objetivo Geral (7)(7)

““dar novo impulso à catequese como serviço dar novo impulso à catequese como serviço eclesial e como caminho para o eclesial e como caminho para o

discipulado”.discipulado”.

• Consciência de que a catequese é uma dimensão de toda a ação evangelizadora;

• Que toda a Igreja assuma uma nova concepção de catequese como processo formativo, sistemático, progressivo e permanente de educação da fé, da esperança e do amor (cr. DNC 233).

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Objetivos específicos Objetivos específicos (8)(8)

• a) intensificar a formação catequética dos catequistas, dos agentes de pastoral, dos religiosos/as e dos ministros ordenados;

• b) incentivar a instituição do Ministério de Catequista;

• c) impulsionar o estudo das Sagradas Escrituras;

• d) acentuar o Primado da Palavra de Deus na vida da Igreja;

• e) cultivar a dimensão litúrgica da catequese;• f) estimular a dimensão catequética nas

comunidades na perspectiva da pastoral de conjunto;

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ContinuandoContinuando

• g) dar a devida ênfase à catequese com adultos, com jovens e junto às pessoas com deficiência;

• h) incentivar na catequese a inspiração catecumenal;

• i) estimular a implementação da disciplina Catequética nos cursos de Teologia;

• j) intensificar a dimensão missionária da catequese por meio da espiritualidade do seguimento de Jesus Cristo;

• l) educar para a vivência de uma fé comprometida com as urgentes mudanças da nossa sociedade, tendo presente o princípio da interação vida/fé;

• m) favorecer na catequese a abertura ao outro, à realidade, ao ecumenismo e ao diálogo inter-religioso.

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A estrutura do Texto-Base A estrutura do Texto-Base (9-12)(9-12) • Está organizado em três partes, segundo o método

ver-julgar-agir, resgatado e valorizado pela Conf.Aparecida e presente no DNC.

• Primeira parte: ENCONTRO- “Aprender, caminhando com o Mestre” (Jesus se aproxima e escuta);

• Segunda Parte: PALAVRA- “Aprender, ouvindo o Mestre” (Ele nos revela as Escrituras);

• Terceira parte: MISSÃO -“Aprender, agindo com o Mestre” (ao partir o pão, eles o reconhece ram e retomaram ao caminho de Jerusalém);

• Trazer o relato dos discípulos de Emaús para o contexto da ação catequética em sua própria comunidade;

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PRIMEIRA PARTE: O ENCONTROPRIMEIRA PARTE: O ENCONTRO

Aprender Caminhando

com o Mestre

JESUS SE APROXIMA E ESCUTA

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Caminhar é preciso Caminhar é preciso (12-22)(12-22)

• O ato de caminhar indica o desenvolvimento da história da salvação;

• Caminho indica o método de comunicação de Deus;

• Jesus é modelo de caminhante e se definiu como o Caminho (cf. Jo 14,6); e neste caminhar ele instruía os discípulos;

• O caminho aponta para a comunidade;• Mais do que uma palavra, caminho significa

um modo de ser da Igreja que vai ao encontro das pessoas;

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Caminhar é preciso Caminhar é preciso (12-22)(12-22)

• A fidelidade a Jesus Caminho exigiu textos de referência sobre Jesus, nasceu o (NT) e o texto doutrinal: (Didaqué –165).

• Isso garantiu a transmissão do depósito da fé, dos apóstolos à 1ª geração e 2ª geração e até os nossos dias pela TRADIÇÃO.TRADIÇÃO.(DNC 23-25).

• A Igreja que é obra do Espírito continua o seu peregrinar no mundo e com o mundo a serviço do ser humano, orientada pelos valores do Evangelho (Conc.Vat.II –LG 50)

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Caminhar é preciso Caminhar é preciso (12-22)(12-22)

• O Doc. Catequese Renovada (1983) dá umnovo enfoque à catequese como

CAMINHADA. • O DNC (2005) vem reforçar esta concepção

de catequese como Itinerário de inspiração catecumenal (DNC 45);

• O Doc.Aparecida 298 e DGAE 64: “Itinerário catequético permanente”.

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O caminho de Emaús O caminho de Emaús (23-29)(23-29)

• A iniciativa é de Jesus. Ele não interrompe o assunto. A atitude de Jesus é caminhar com eles, escutá-los e descobrir sua realidade;

• Aproximar-se é dispor-se a conhecer e sentir de perto a necessidade do outro;

• Jesus quer ouvir as preocupações, angústias, decepções e esperanças. Tal como deveríamos fazer nós também na ação evangelizadora: interessar-nos pelo outro;

• Jesus entra pela porta das preocupações;• Na verdade a decepção dos discípulos está na

falta de compreensão da morte de cruz. Quanta gente desanima e desiste de lutar diante das dificuldades da vida

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EVANGELIZAR É, ANTES DE TUDO, EVANGELIZAR É, ANTES DE TUDO, NÃO IGNORAR NÃO IGNORAR (30)(30)

• Jesus ouve as dúvidas e os questionamentos dos dois caminhantes;

• Na catequese ensinamos o que achamos necessário sem ouvir o que está no coração do interlocutor;

• O diálogo serve tanto para criar laços como para indicar os procedimentos pedagógicos mais adequados.

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As respostas dependemAs respostas dependemdas perguntas das perguntas (31-34)(31-34)

• Na realidade atual as pessoas fazem perguntas complexas. Considerar estas perguntas é fundamental;

• O caminho não está pronto. Ele se refaz e se remodela à medida que as pessoas vão descobrindo novas perguntas, respostas e propostas para a vida;

• O caminho das pessoas é uma jornada individual e comunitária. Traz as marcas da cultura, da religiosidade, do ambiente social, político e econômico.

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O discipulado como seguimentoO discipulado como seguimentode Cristo Vivo de Cristo Vivo (35-37)(35-37)

• Na convivência cotidiana com Jesus e no confronto com os seguidores de outros mestres, os discípulos descobrem duas coisas bem originais: não foram eles que escolheram seu mestre, foi Cristo quem os escolheu (cf.Jo 15,16);

• "Não se começa a ser cristão por uma decisão ética ou uma grande idéia, mas através do encontro com um acontecimento, com uma Pessoa...” (DA 243 e 12)

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ABRINDO TAMBÉM NOSSOS OLHOSABRINDO TAMBÉM NOSSOS OLHOS

PARA NOSSA REALIDADE PARA NOSSA REALIDADE (38-42(38-42)) • O Doc.Aparecida (367) afirma que: “a pastoral da Igreja não

pode prescindir do contexto histórico onde vivem seus membros. Sua vida acontece em contextos sócio-culturais bem concretos”.

• Nos Discípulos de Emaús, um deles tem nome - Cléofas; do outro não consta o nome, é um anônimo (cf. Lc 24,17-18). Não é por acaso.

• Em nossa sociedade, os sem nome são milhões. São anônimos, ignorados em sua dignidade de pessoa e em seus direitos.

• Aparecida chama atenção para os novos rostos da pobreza: o povo da rua, migrantes, enfermos, dependentes de drogas, presidiários, etc...

• O neo-liberalismo considera o lucro e as leis de mercado parâmetros absolutos em detrimento da dignidade e do respeito da pessoa

• Quem são os excluídos de nossas comunidades?

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O O olhar de Aparecidaolhar de Aparecidasobre nosso mundo sobre nosso mundo (43-45)(43-45)

• Campo sócio-cultural : supervalorização da subjetividade individual, imediatismo, consumismo, despreocupação ética; felicidade confundida com bem-estar.

• Campo econômico : o mercado absolutiza o lucro, convertendo-a em promotora de iniqüidades e injustiças

• Campo social : globalização concentra o poder e a riqueza na mão de poucos

• Campo ecológico : subordina-se a preservação da natureza ao desenvolvimento econômico

• Campo sócio-político : (positivo) esforço dos Estados em definir e aplicar políticas públicas nos campos sociais, (negativo) corrupção na sociedade e no Estado, gerando impunidade e favorecendo o descrédito do povo

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O olhar de Aparecida sobre a Igreja O olhar de Aparecida sobre a Igreja (46-47)(46-47)

A Igreja tem exercido um importante serviço, particularmente aos mais pobres, promovendo a dignidade deles nos campos sociais, contudo:

• Há insuficiente número de presbíteros;• Falta de espírito missionário no clero;• Insuficiente atendimento pastoral e sacramental dos

fiéis;• Espiritualidade contrária à renovação do Concílio

Vaticano II;• A falta de uma linguagem adequada à cultura vigente;• A falta de preparo de agentes de pastoral e de

catequistas;• Variedade de ofertas religiosas, de críticas à religião.

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SEGUNDA PARTE: A PALAVRASEGUNDA PARTE: A PALAVRA

Aprender Ouvindocom o Mestre

ELE NOS REVELA AS ESCRITURAS

Nesta segunda parte, somos convocados a Nesta segunda parte, somos convocados a aprender o que o Mestre tem a nos dizer, aprender o que o Mestre tem a nos dizer,

através das Escrituras, para compreender e através das Escrituras, para compreender e iluminar o chamado ao discipulado e à missão.iluminar o chamado ao discipulado e à missão.

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CONVERSAS AO LONGO DO CONVERSAS AO LONGO DO CAMINHOCAMINHO

“Eles pararam, com o rosto triste, e um deles, chamado Cléofas, lhe disse: És tu o único

peregrino em Jerusalém que não sabe o que lá aconteceu nestes dias?”

(cf. Lc 24, 17-24).

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Perguntas que brotam da vida Perguntas que brotam da vida (49-53)(49-53)

• “O que andais conversando pelo caminho?" (cf. Lc 24,17) – Jesus quer entendê-los nos seus sofrimentos, nas suas angústias e suas buscas.

• “Que foi?” Respondem: "O que aconteceu com Jesus, o Nazareno, que foi um profeta poderoso em obras e palavras diante de Deus e diante de todo o povo" (cf. Lc 24, 19-24) - Estas palavras revelam que a esperança dos discípulos em torno de Jesus era de um líder humano. Sua crise estava na incapacidade de superar a experiência da cruz.

• Ouvir faz parte do acolhimento.

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Jesus, resposta paraJesus, resposta paraos problemas humanos os problemas humanos (54-59)(54-59)

• “A fé cristã nos faz reconhecer um propóstio na existência: não somos frutos do acaso, fazemos parte de uma história que se desenrola sob o olhar amoroso de Deus” (DNC 15)

• A identidade do discípulo missionário de Jesus Cristo nasce da experiência, do encontro vital com o Senhor (cf. DA 243 e 312).

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Jesus, resposta paraJesus, resposta paraos problemas humanos os problemas humanos (54-59)(54-59)

• A ação evangelizadora da Igreja "deve ser resposta consciente e eficaz para atender as exigências do mundo de hoje com indicações programáticas concretas, objetivos e métodos de trabalho, formação e valorização dos agentes e a procura dos meios necessários que permitam que o anúncio de Cristo cheguem às pessoas, modelem as comunidades e incidam profundamente na sociedade e na cultura mediante o testemunho dos valores evangélicos" (DA 371).

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CATEQUESE DE JESUS (60-63)CATEQUESE DE JESUS (60-63)

• Atitudes de Jesus:• Aproxima-se• Escuta• Pergunta• Retoma as Escrituras e percebe quer não tinham

entendido• Pacientemente começa a recordar o processo

catequético• A resposta de Jesus é um convite a ver a realidade

à Luz da Palavra em vista da missão.• Seguir o CRUCIFICADO RESSUSCITADO

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CATEQUESE DE JESUS (31-35)CATEQUESE DE JESUS (31-35)

• Dores, sofrimentos, perseguição acompanham a missão de quem abre novos caminhos. (2 Cor 11,23-30)

• A catequese de Jesus começa pela memória da Palavra de Deus, para relembrar aos discípulos que o caminho percorrido pelo Cristo já estava previsto nelas.

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PALAVRA QUE ILUMINA PALAVRA QUE ILUMINA (60-67)(60-67)

• Explicar as Escrituras é lembrar a prática, a missão e os ensina mentos de Jesus, nos fez retornar à comunidade, assumir a missão e manter viva a esperança.

• Caminhada de Jesus com os discípulos de Emaús é modelo de INICIAÇÃO CRISTÃ, com destaque para os seguintes elementos:

• Escuta da Palavra

• Adesão e Celebração

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PALAVRA QUE ILUMINA PALAVRA QUE ILUMINA (60-67)(60-67)

• desconhecer as Escrituras é desconhecer Jesus Cristo e renunciar a anunciá-lo" (DA 247).

• o encontro de Filipe com o Etíope que lia, sem entender. Daí a importância dos animadores das comunidades e dos catequistas terem uma iniciação às Escrituras e uma intimidade orante com a Palavra. (Rm 10,14-15)

• Para superar uma leitura meramente fundamentalista é de grande importância criar um projeto de animação bíblica da pastoral.

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PERMANECER COM O SENHOR PERMANECER COM O SENHOR (68-71)(68-71)

“fica conosco, pois já é tarde e a noite vem “fica conosco, pois já é tarde e a noite vem

chegando.” (Lc 24, 29)chegando.” (Lc 24, 29)

• A sensibilidade dos discípulos aumenta na medida em que se aproximam da aldeia. O peregrino já não é mais um estranho.

• O rito da partilha remete à memória da prática messiânica de Jesus de multiplicar o pão com as multidões famintas (cf. Mt 14,13-21; Lc 9,10-17; Mc 6,30-42).

• Foi a memória do jeito de ser e fazer de Jesus, que permitiu abrir seus olhos e reconhecer a presença viva do Ressuscitado.

• É naquela refeição fraterna, na aldeia, que os olhos dos dois caminheiros se abrem e despertam para o discipulado e a missionariedade.

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Fazei isto em minha memória Fazei isto em minha memória (72-73)(72-73)

• A memória foi feita pelo caminho quando lhes explicava as Escrituras e a Palavra é compreendida a partir da experiência concreta do partir o pão.

• Partir e repartir o pão era a nova fonte da vida comunitária. Esta era a Boa Nova, testemunhada por Jesus e apresentada pelas primeiras comunidades cristãs.

• No gesto da memória está a passagem da cruz para a ressurreição, da morte para a vida.

• As mulheres são as primeiras discípulas de Jesus a levar a boa notícia da sua Ressurreição (cf.Mt 28,8)

• A INSTITUIÇÃO DA Eucaristia torna-se MEMÓRIA PERMANENTE para a mística dos discípulos.

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O primeiro dia O primeiro dia (74-84)(74-84)

"Naquele mesmo dia, o primeiro da semana, dois dos "Naquele mesmo dia, o primeiro da semana, dois dos discípulos iam para um povoado, chamado Emaús, a discípulos iam para um povoado, chamado Emaús, a

uns dez quilômetros de Jerusalém." (Lc 24,13)uns dez quilômetros de Jerusalém." (Lc 24,13)

• Sua ressurreição deu-se no primeiro dia da semana, no domingo;

• Viver "segundo o domingo", é viver como ressuscitados,"filhos da Luz", de acordo com São Paulo;

• O Domingo indica o início do mundo novo em Cristo Jesus;

• O Domingo é o oitavo dia e o primeiro da Nova Criação. Tornou-se o Dia do Senhor (cf. Ap 1,10);

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Assim, o Domingo é:Assim, o Domingo é:

• a) é dia de celebrar a ressurreição de Jesus, o grande Memorial, o centro da fé;

• b) é dia de interrupção do trabalho, de descanso, para alegrar-se com a criação de Deus, que também descansou;

• c) é dia de encontro na comunidade eclesial, com os que crêem na ressurreição;

• d) é dia do Senhor, de sua ressurreição e da nova Criação;

• e) é dia de estar com a família, enriquecer os laços do amor.

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TERCEIRA PARTE: A MISSÃOTERCEIRA PARTE: A MISSÃO

Aprender Agindocom o Mestre

AO PARTIR O PÃO,

ELES O RECONHECERAM

E RETORNARAM AO CAMINHO

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CORAÇÃO ENTUSIASMADO DO CORAÇÃO ENTUSIASMADO DO DISCÍPULO MISSIONÁRIO DISCÍPULO MISSIONÁRIO (85-90)(85-90)

Não estava ardendo o nosso coraçãoNão estava ardendo o nosso coração (Lc 24,32).(Lc 24,32).

• Agora o novo ardor se espalha. Sai do coração e chega à mente, à consciência e move os pés dos que saem para evangelizar (cf. Is 52,7; Na 2,1);

• A rotina pastoral, catequética e celebrativa, em lugar de atrair, às vezes pode afastar as pessoas;

• “A conversão pastoral de nossas comunidades exige que se vá além de uma pastoral de mera conservação para uma pastoral decididamente missionária" (DA 3 70).

• O caminho do discipulado é sustentado por uma mística e uma espiritualidade do seguimento de Jesus Cristo no encontro com o irmão, especialmente os mais pobres (cf. DA 243).

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MESMO CAMINHO: NOVO ESPÍRITO MESMO CAMINHO: NOVO ESPÍRITO (91-97)(91-97)

Naquela mesma hora, levantaram-se e voltaram Naquela mesma hora, levantaram-se e voltaram para Jerusalém (Lc 24, 33)para Jerusalém (Lc 24, 33)

• Os discípulos voltam à comunidade com um novo olhar. Refazem o caminho, agora com espírito novo, com melhor compreensão da missão;

• A catequese evangelizadora ajuda a formar discípulos (DNC 34), e educa para a ação sócio-transformadora.

• Fazer discípulos é, porém, um processo dinâmico, pois o discipulado requer um tempo de aprendizagem;

• Aparecida retoma com uma nova compreensão e vigor uma dimensão fundamental do discipulado: a missão. Ela está enraizada visceralmente nos sacramentos do Batismo e da Confirmação.

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PISTAS DE AÇÃO PARA O PISTAS DE AÇÃO PARA O ANO CATEQUÉTICO NACIONAL ANO CATEQUÉTICO NACIONAL (98-99)(98-99)

• Situar a catequese no seio da Pastoral Orgânica e de Conjunto, de modo que a dimensão bíblico-catequética esteja presente em todos os serviços pastorais como parte integrante da ação evangelizadora;

• Não perder de vista alguns princípios básicos na animação bíblico-catequética;

• Todos estão convidados a assumir e tenham em conta na sua pastoral a dimensão catequética.

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CATEQUESE E PASTORAL DE CATEQUESE E PASTORAL DE CONJUNTO CONJUNTO (100)(100)

• Logo após o Concílio Vaticano II, a CNBB passou a enfocar suas diretrizes de ação a partir das conhecidas seis dimensões: Comunitária e Participativa, Missionária, Bíblico Catequética, Litúrgica, Ecumênica e Sócio Transformadora.

• Desta maneira cada dimensão está profundamente unida à bíblico-catequética e esta em função das outras

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O lugar da pastoral bíblico-O lugar da pastoral bíblico-catequética na vida da Igreja catequética na vida da Igreja (101-(101-

102)102)

• É toda a comunidade;• Na “pastoral orgânica”, porque cada serviço

específico não forma um corpo, mas conforma um órgão dentro de um único corpo que é a Igreja, no conjunto (pastoral de conjunto) de seu ser e missão, levada a cabo através de diferentes serviços.

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A dimensão bíblico-catequética A dimensão bíblico-catequética (103-(103-

104)104) no seio de uma única ação no seio de uma única ação

evangelizadora evangelizadora • Propiciadora e dinamizadora da Pastoral de

Conjunto;• É sua função suscitar em todos os serviços

de pastoral a integração e explicitação da dimensão bíblico catequética inerente a toda e qualquer ação eclesial;

• Não há pastoral de conjunto se esta não estiver perpassada pela animação bíblico catequética

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PRINCÍPIOS DA ANIMAÇÃO PRINCÍPIOS DA ANIMAÇÃO BÍBLICO-CATEQUÉTICA BÍBLICO-CATEQUÉTICA

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A Bíblia como fonte da Catequese A Bíblia como fonte da Catequese (106-107)(106-107)

• A fonte primeira da Catequese é a Bíblia • Na Catequese, mais importante do que falar

da Bíblia é propiciar as condições para que os próprios catequizandos aprendam a entrar em contato direto com o texto das Escrituras, a partir da fé.

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A leitura da Bíblia como A leitura da Bíblia como tarefa eclesial tarefa eclesial (108-110)(108-110)

• A leitura da Bíblia é uma tarefa, não individual, mas eclesial (cf. 2 Pd 1,20), pois se trata de lê-la no mesmo Espírito que a inspirou e a codificou.

• Primeiro vem a revelação de Deus no 'livro da vida', depois nos é dado o 'livro da Bíblia', para decodificar a revelação do 'livro da vida'.

• Animação bíblico catequética: sua grande tarefa é criar aquelas condições que permitam uma autêntica leitura das Escrituras.

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A diversidade de funções da A diversidade de funções da Palavra Palavra (111-115)(111-115)

• Liturgia: é na celebração, no simbolismo do rito, que a fé antecipa aquilo que ela espera.

• Norma de vida: ilumina a conduta pessoal, um modo de ser e de agir.

• Comunitária e social: serviço no seio da sociedade, como 'fermento na massa' e 'luz do mundo' (GS 43).

• Pedagógica: A função da Palavra não é simplesmente 'informar' ou veicular um conjunto de verdades, mas ela é interpeladora.

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AÇÕES RELACIONADAS AO MINISTÉRIO AÇÕES RELACIONADAS AO MINISTÉRIO DA PALAVRA (DGAE 9-14) DA PALAVRA (DGAE 9-14) (116-17)(116-17)

Promover uma catequese Promover uma catequese contextualizadacontextualizada

• "Educar o povo na leitura e na meditação da Palavra de Deus“, com oportunidades de formação bíblica e teológica

• Promover o Serviço de Animação Bíblica da Pastoral

• Privilegiar a Palavra de Deus como fonte, inspiração, fundamentação de todos os nossos projetos e ações pastorais

• Valorizar os textos bíblicos nas homilias• Divulgar, ensinar, educar e praticar a lectio

divina

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Iniciação cristã e catequese Iniciação cristã e catequese permanente permanente (118)(118)

• Assumir a iniciação cristã;• Motivar o processo catequético, assumido por

todos como catequese básica fundamental (cr. DA 294);

• Investir na implementação da catequese de inspiração catecumenal;

• Motivar os adultos para a vivência da fé em comunidade;

• Organizar formações diferenciada aos adultos praticantes, aos batizados não praticantes ou afastados e aos convertidos que pedem o Batismo;

• Educar para o diálogo ecumênico e inter-religioso

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Formação para o discipulado Formação para o discipulado (119)(119)

(cf. DGAE 37-46)(cf. DGAE 37-46)

a. Fazer "uma clara e decidida opção pela formação dos membros de nossas comunidades“

b. Promover formação de animadores pastorais, catequistas, seminaristas, diáconos, presbíteros;

c. Organizar equipes ou comunidades de formadores de agentes de pastoral e de coordenadores;

d. Assumir a formação de comunidades, sobretudo as comunidades eclesiais de base;

e. Incentivar a instituição do Ministério de Catequista

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AÇÕES RELACIONADAS AO AÇÕES RELACIONADAS AO MINISTÉRIO DA LITURGIA MINISTÉRIO DA LITURGIA (DGAE 15-(DGAE 15-

26) 26) (120)(120) • Promover, com ênfase, nas celebrações

eucarísticas;• Destacar na liturgia, sua dimensão educativa

permanente da fé, assim como mistagógica;• Evidenciar sempre a conexão íntima e orgânica

de todas as ações da Igreja, privilegiadamente a catequese, com a liturgia;

• Valorizar e promover a aplicação do Ritual de Iniciação Cristã de Adultos (RICA);

• Aprofundar o sentido do domingo e resgatar o sentido do descanso;

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AÇÕES RELACIONADASAÇÕES RELACIONADASAO MINISTÉRIO DO SERVIÇO AO MINISTÉRIO DO SERVIÇO

(DGAE 17-23)(DGAE 17-23)

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Opção pelos pobres e Pastoral Opção pelos pobres e Pastoral Social Social (121)(121)

a) Integrar todas as iniciativas de Pastoral Social na promoção da dignidade humana, na renovação da comunidade e na construção de uma sociedade solidária;

b) Assumir a opção preferencial pelos pobres;

c) Promover formas de serviços de voluntariado;

d) Promover na Igreja a dimensão fraterna de acolhida;

e) Abrir espaço aos excluídos.

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Família Família (122)(122)

lugar e escola de comunhãolugar e escola de comunhão

a) Assegurar, na Pastoral Orgânica, a importância da Pastoral Familiar;

b) Acolhimento em situações matrimoniais canonicamente irregulares;

c) Vincular, de modo especial, a catequese à família, pois os pais são os primeiros catequistas de seus filhos;

d) Rever os conteúdos e métodos da preparação dos jovens para a vida matrimonial

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Pastoral orgânica Pastoral orgânica (123)(123)

a. "Fazer com que todos os fiéis, homens e mulheres participem do planejamento e das decisões relativas à vida eclesial e à ação pastoral" (DGAE 1 05d);

b. Conhecer e explicitar a dimensão catequética presente em cada ação evangelizadora;

c. Contar com serviços e participação dos movimentos e pastorais para realizar etapas do itinerário do discípulo missionário;

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Pastoral urbana e segurança pública Pastoral urbana e segurança pública (124)(124)

a. Transformar as paróquias em comunidade de comunidades (cf. DA 517);

b. Abrir-se para experiências, estilos e linguagens, que possam encarnar o Evangelho na cidade;

c. Fomentar a pastoral da acolhida;d. Dar atenção especial aos que sofrem;e. Efetivar maior presença nos centros de decisão

da cidade;f. Criar iniciativas de educação para a paz e

superação de toda forma de violência;g. Conscientizar sobre a necessidade de superação

da violência familiar;h. Cobrar do poder público formas de superação da

injustiça.

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Metodologia de ação Metodologia de ação (125)(125)

a. Modo de proceder de Jesus;

b. Aplicação do princípio metodológico de interação fé e vida;

c. No trabalho pastoral haja trabalho de equipe;

d. Promover oficinas para elaboração de textos e instrumentos didáticos para as pastorais e a catequese;

e. Exercer a coordenação como ministério da comunhão.

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Comunidades Eclesiais de Base Comunidades Eclesiais de Base (126-(126-

127)127)

a. Descentralizar as 'grandes comunidades' impessoais, tornando-as espaços promotores do resgate da identidade;

b. Renovação da paróquia com setorização em unidades menores, para que aconteça realmente a unidade entre fé e vida;

c. Estudar o Texto-Base do 12° Inter-eclesial

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ORAÇÃO PARA O ANO CATEQUÉTICOORAÇÃO PARA O ANO CATEQUÉTICO• Senhor,• Como os discípulos de Emaús, somos peregrinos.• Vem caminhar conosco!• Dá-nos teu Espírito, para que façamos da catequese caminho

para o discipulado.• Transforma nossa Igreja em comunidades orantes e

acolhedoras, testemunhas de fé, de esperança e caridade. Abre nossos olhos para reconhecer-te

• Nas situações em que a vida está ameaçada.• Aquece nosso coração, para que sintamos sempre a tua

presença.• Abre nossos ouvidos para escutar a tua Palavra,• fonte de vida e missão.• Ensina-nos a partilhar e comungar do Pão, alimento para a

caminhada.

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ORAÇÃO PARA O ANO CATEQUÉTICOORAÇÃO PARA O ANO CATEQUÉTICO

• Permanece conosco!• Faz de nós discípulos missionários,• A exemplo de Maria, a discípula fiel,• Sendo testemunhas da tua Ressurreição.• Tu que és o Caminho para o Pai. Amém!

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PISTAS DE AÇÃO PARA O ANO PISTAS DE AÇÃO PARA O ANO CATEQUÉTICOCATEQUÉTICO

• MINISTÉRIO DA PALAVRA: • - Formação Bíblica• - Formação para o Discipulado• - Iniciação Cristã

• MINISTÉRIO DA LITURGIA• Promover e valorizar as celebrações eucarísticas• Promover e valorizar a aplicação do RICA• Aprofundar o sentido do Domingo• Promover a interação CATEQUESE/LITURGIA

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PISTAS DE AÇÃO PARA O ANO PISTAS DE AÇÃO PARA O ANO CATEQUÉTICOCATEQUÉTICO

• - MINISTÉRIO DA CARIDADE• - Compromisso solidário• - Família• - Past. Orgânica• - Past. Urbana e segurança pública• - Metodologia de Ação• - Comunidades Eclesiais de Base