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nº 65 | 17 de Dezembro 2012 A política de reduzir custos demitindo trabalhadores, essa “nova” prática da Direção da Petrobrás, encontrou forte resistência da Direção do Sindipetro Bahia e do movimento sindical petroleiro. Essa atitude levou o GG dos Serviços Compartilhados e o GG da UO- BA a reverem as demissões de 164 trabalhadores da UO-BA, após uma rodada de três reuniões nos dias 10, 11 e 12/12. Participaram das reuniões os diretores Allan Almeida, André Araújo, Edson Almeida, Henrique Crispim, Leonardo Urpia e Souza Jr, os diretores do Sindimetropolitano, Gilberto Pimenta e João Marcos, os gerentes Cal Figueiredo, Cristóvão Lopes, Antônia Lúcia Santiago Correia, Salim Khouri e Tuerte Amaral Rolim. Esta política de reduzir custos, através de demissões, sem respeitar o efetivo mínimo, principalmente nas áreas da segurança patrimonial e industrial, colocando a vida dos trabalhadores em risco é absurda e inaceitável. Relatos dos roubos, assaltos, atentados à vida dos trabalhadores e a insegurança nas áreas da Petrobrás já foram feitos pelos diretores do Sindipetro ao Secretário de Segurança Pública do Estado da Bahia, Maurício Barbosa. Inúmeras reuniões, principalmente na UO- BA, também já foram realizadas abordando o assunto, mas no lugar de melhorar, a situação piorou e devemos isto à política de desinvestimento que está sendo implementada na área de produção da Petrobrás na Bahia. A categoria decidiu nas assembleias realizadas entre quarta (12) e sexta (14) rejeitar a proposta de antecipação da PLR 2012 apresentada pela Petrobrás e demais empresas do Sistema e exige a fixação de regras para as PLRs futuras. Participaram 515 trabalhadores, 506 votaram pela rejeição, 6 se abstiveram e 3 concordaram com a proposta da estatal. Acesse www.sindipetroba.org.br e confira o resultado final das assembleias, porque a Fafen, Conjunto Pituba, Temadre e Araçás fizeram nesta segunda (17). Leia tudo sobre a rejeição da proposta da Petrobrás no Primeira Mão. página 2 FUP - Filiada à CUT, CNQ e DIEESE Páginas 3 e 4 Ação do sindicato suspende mais de 164 demissões na UO-BA Rejeitada antecipação da PLR 2012 100% Transparência Prestação de contas 2007/2010 disponível no site e sindicato Página 2 Leia o RESULTADOS PARCIAIS DIA BASE HORA A favor da proposta Rejeição da proposta Abstenção QUARTA, 12/12 BURACICA 7h 1 31 2 QUINTA, 13/12 SANTIAGO 7h 0 64 0 FAZENDA BÁLSAMO 7h 0 22 0 MIRANGA 7h 0 42 0 ARAÇAS 7h –– –– –– CANDEIAS 7h 0 53 0 PBIO 7h 0 25 1 SEXTA, 14/12 COFIP 7h 0 50 1 FAFEN 7h –– –– –– TRANSPETRO 7h –– –– –– RLAM 7h 0 152 0 TAQUIPE 7h 2 67 2 CJ. PITUBA 7h –– –– –– TOTAL 3 506 6

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nº 65 | 17 de Dezembro 2012

A política de reduzir custos demitindo trabalhadores, essa “nova” prática da Direção da Petrobrás, encontrou forte resistência da Direção do Sindipetro Bahia e do movimento sindical petroleiro. Essa atitude levou o GG dos Serviços Compartilhados e o GG da UO-BA a reverem as demissões de 164 trabalhadores da UO-BA, após uma rodada de três reuniões nos

dias 10, 11 e 12/12. Participaram das reuniões os diretores Allan Almeida, André Araújo, Edson Almeida, Henrique Crispim, Leonardo Urpia e Souza Jr, os diretores do Sindimetropolitano, Gilberto Pimenta e João Marcos, os gerentes Cal Figueiredo, Cristóvão Lopes, Antônia Lúcia Santiago Correia, Salim Khouri e Tuerte Amaral Rolim.

Esta política de reduzir custos, através de demissões, sem respeitar o efetivo mínimo, principalmente nas áreas da segurança patrimonial e industrial, colocando a vida dos trabalhadores em risco é absurda e inaceitável.Relatos dos roubos, assaltos, atentados à vida dos trabalhadores e a insegurança nas áreas da Petrobrás já foram feitos

pelos diretores do Sindipetro ao Secretário de Segurança Pública do Estado da Bahia, Maurício Barbosa. Inúmeras reuniões, principalmente na UO-BA, também já foram realizadas abordando o assunto, mas no lugar de melhorar, a situação piorou e devemos isto à política de desinvestimento que está sendo implementada na área de produção da Petrobrás na Bahia.

A categoria decidiu nas assembleias realizadas entre quarta (12) e sexta (14) rejeitar a proposta de antecipação da PLR 2012 apresentada pela Petrobrás e demais empresas do Sistema e exige a fixação de regras para as PLRs futuras.

Participaram 515 trabalhadores, 506 votaram pela rejeição, 6 se abstiveram e 3 concordaram com a proposta da estatal.

Acesse www.sindipetroba.org.br e confira o resultado final das assembleias, porque a Fafen, Conjunto Pituba, Temadre e Araçás fizeram nesta segunda (17). Leia tudo sobre a rejeição da proposta da Petrobrás no Primeira Mão. página 2

FUP - Filiada à CUT, CNQ e DIEESE

Páginas 3 e 4

Ação do sindicato suspendemais de 164 demissões na UO-BA

Rejeitada antecipaçãoda PLR 2012

100% Transparência Prestação de contas 2007/2010 disponível no site e sindicato Página 2

Leia o

RESULTADOS PARCIAIS

DIA BASE HORA A fa

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da

prop

osta

Reje

ição

da

prop

osta

Abs

tenç

ãoQUARTA,

12/12 BURACICA 7h 1 31 2

QUINTA, 13/12

SANTIAGO 7h 0 64 0

FAZENDA BÁLSAMO 7h 0 22 0

MIRANGA 7h 0 42 0

ARAÇAS 7h –– –– ––

CANDEIAS 7h 0 53 0

PBIO 7h 0 25 1

SEXTA, 14/12

COFIP 7h 0 50 1

FAFEN 7h –– –– ––

TRANSPETRO 7h –– –– ––

RLAM 7h 0 152 0

TAQUIPE 7h 2 67 2

CJ. PITUBA 7h –– –– ––

TOTAL 3 506 6

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2 nº 65 | 17 de Dezembro 2012

A questão é grave e vem sendo denunciada pelo Sindipetro desde o começo do ano, através de mobilizações, reuniões com a própria gerência e assembléias com os trabalhadores.

Abordamos o assunto em 13 publicações do nosso informativo semanal (números 30, 33, 39, 45, 47, 48, 51, 52, 55, 57, 58, 59, 60). E ainda produzimos matéria na TV Web do sindicato, alertando para a política danosa da Segurança Patrimonial.

Acesse e confirawww.sindipetroba.org.br/2012/galerias/webtv/9-videos.

Assédio moral, prepotência, ações antissindicais, perseguições a trabalhadores. Estas são algumas das atitudes comuns na gerência da Segurança Patrimonial dos Serviços Compartilhados.

Estamos nos referindo, aos dois gerentes, Caetano e Cristóvão Lopes, que se utilizam da prática autoritária e punições ilegais para tentar calar a voz dos trabalhadores e barrar a ação do Sindipetro.

Soma-se a tudo isto a falta de investimento nas áreas, gerando insegurança com assaltos e roubos constantes, principalmente nas regiões de São Sebastião do Passé, Candeias, Catu, Entre Rios e Pojuca.

Por tudo isto e ainda por estar provado que os gerentes acima citados não colaboram com a boa ambiência do trabalho e contribuem para aumentar a insegurança nas áreas da Petrobrás, é que o Sindipetro Bahia cobra o afastamento desses dois gerentes.

Sindicato denuncia e cobra afastamentode gerentes

Isso é transparência e a categoria precisa saberA direção do Sindipetro Bahia, vem prestando contas desde o início do ano de 2012 das suas atividades nos jornais publicados toda semana - como esse - no jornal mensal dos aposentados e na pagina eletrônica da entidade, www.sindipetroba.org.ba.

Todos os relatórios financeiros do sindicato referentes aos anos de 2007, 2008, 2009 e 2010 foram divulgados através de encartes nos nossos jornais.

Agora esses relatórios estão disponíveis na nossa pagina-e, para consulta e avaliação dos associados.

Esta gestão não deixará nada debaixo do tapete, ao contrario de um grupo de oposição que cobra transparência e ataca a Direção do Sindipetro-BA, mas quando era “maioria” na Direção do STRQP/BA, nunca publicou esses relatórios.

Essa atitude da nossa Direção é o que chamamos 100% de transparência.

Portanto, com essa nova Direção nenhum associado poderá reclamar que desconhece o que se passa no administrativo, no político, no jurídico, no transporte, no financeiro e em todos os demais setores do Sindipetro Bahia. Esse é o nosso compromisso.

Já a partir de marco de 2013 publicaremos e disponibilizaremos na nossa pagina-e a prestação de contas de 2011 e 2012 e a partir de Abril de 2013, o balancete mensal do Sindipetro-BA, sempre até o dia 20 do mês seguinte.

Desta forma, é importante sempre questionar ao atuais diretores suspensos por má conduta sindical no Sindipetro Bahia:

– Porque nunca usaram essa mesma transparência contábil e administrativa quando formavam a “maioria” no STRQP/BA, o chamado Síndicatão?

PRESTAÇãO DE CONTAS

– Porque quando tinham todas as condições de fazer essa divulgação não o fizeram e agora cobram da atual Direção, o que era obrigação deles fazer?

Da nossa parte o compromisso de 100% de transparência será cumprido e é o caminho adotado desde o inicio em que assumimos

a gestão do Sindipetro Bahia. A categoria é testemunha dessa afirmativa e dessa opção, a qual não abriremos mão, doa a quem doer.

Participe desse novo tempo, se incorpore a essa luta. Filie-se ao Sindipetro Bahia e faça parte dessa família.

ERRATA

Nos encartes dos relatórios financeiros de 2007, 2008, 2009 e 2010 publicados recentemente, não constaram os nomes dos membros do Conselho Fiscal de cada um desses exercícios.

Desta forma publicamos a seguir a composição do Conselho Fiscal, cujos membros foram eleitos, paro o período de 2005 a 2014.

Conselho Fiscal - 2005 a 2008 (STRQP-BA)

Titulares - Adival Manoel do Nascimento (aposentado-Petrobrás) – Salvado, Carlos Alberto de Sousa (aposentado-Basf) – Salvador, Eval Gonçalvez dos Santos (aposentado-Millennium) – Salvador, Jorge Souza Cerqueira (aposentado-Petrobrás) – Salvador, José Antônio de Araújo Reis (aposentado-Millennium) - Salvador

Suplentes - Aleinaldo Batista Silva (aposentado-Braskem) - Lauro de Freitas, André Luiz Pereira Souza (ativo-Conjunto Pituba-Petrobrás) – Salvador, Antônio Vieira do Nascimento (aposentado-Petrobrás) – Salvador, Jorge dos Reis Pimenta (aposentado-Petrobrás) - Itaparica

Conselho Fiscal - 2008 a 2011 (STRQP-BA)

Titulares - Jorge Mota dos Santos (ativo-Taquipe-Petrobrás) - Lauro de Freitas, Jorge de Barros Teles (aposentado-Petrobrás) – Salvador, Givanildo Souza da Silva (ativo-Sol Embalagem) – Camaçari, Ana Paula Cavalcante Silva (ativo-Deten) – Salvador, Adilma Oliveira da Silva (ativa-Starplast)- Salvador

Suplentes - Natan Mauricio de Azevedo (ativo-Millennium) – Salvador, João Marcos P da Silva (ativo-Taquipe-Petrobrás) - Lauro de Freitas, Willadesmon Santos Silva (ativo-Deten) – Salvador, Adelino de Assis (ativo-Millennium) – Salvador, Hildilberto Barbosa (ativo-Novel) - Salvador

Conselho fiscal - 2011 a 2014 (Sindipetro Bahia)

Titulares - Almir Botelho Bonfim (aposentado-Petrobrás) – Salvador, Amilcar Pereira Tapioca Filho (aposentado-Petrobrás) – Salvador, Anailson Soares de Oliveira (ativo-Fafen Energia) - Simões Filho

Suplentes - Crispim da Cruz Melo (aposentado-Petrobrás) – Salvador, André Raimundo Felix Pinto (ativo-Temadre-Transpetro) – Salvador, Vasco Menezes dos Santos (aposentado-Petrobrás) – Salvador.

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FUP - Filiada à CUT, CNQ e DIEESE

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Edição 1068 15 a 21/12/2012

Petrobrás mantém boicoteàs comissões estaduais

Edição 1068 15 a 21/12/2012

Na segunda-feira, 17, os petroleiros das bases da

FUP vão novamente à luta por uma PLR justa e demo-crática, cujo montante e dis-tribuição sejam negociados de forma transparente com as organizações sindicais. O dia nacional de luta con-vocado pela FUP terá atra-sos e concentrações nas

Segunda é dia nacional de luta por uma PLR justa e democráticaPetroleiros dizem não ao adiantamento proposto pela Petrobrás

Reunião com a empresa não avança

No último dia 12, a FUP vol-tou a se reunir com a Petrobrás para buscar avanços na nego-ciação do regramento das PLRs futuras. A empresa continua insistindo em metas e critérios que não foram aprovados pelos trabalhadores. Por isso a cate-goria rejeitou no início do ano o regramento proposto pela Pe-trobrás. A empresa, além de não avançar em relação aos últimos acordos de PLR, ainda piora o que já foi conquistado. Portanto, só com mobilização a categoria poderá garantir uma negociação que de fato avance no atendi-mento dos principais pontos da proposta de regramento que os trabalhadores aprovaram em 2008 e que, desde então, vem permeando as discussões da FUP com a Petrobrás.

Daí a importância da categoria estar rejeitando a antecipação. O que está em questionamen-to não é apenas a redução dos valores e sim a intervenção dos trabalhadores no processo de definição do montante provisio-nado e dos critérios de distribui-ção. Precisamos alterar o atual modelo imposto pela Petrobrás, onde a empresa, ano após ano, provisiona os valores da PLR sem qualquer negociação com a categoria. Portanto vamos à luta na segunda-feira, por uma PLR, justa, democrática e negociada com transparência.

Os petroleiros do Espírito Santo, Paraná/Santa Catarina, Amazonas, Rio Grande do Norte e Bahia já re-jeitaram o adiantamento da PLR pro-posto pela Petrobrás. As assembleias prosseguem em Minas Gerais, Cea-rá, Pernambuco, Rio Grande do Sul

unidades operacionais e ad-ministrativas do Sistema Pe-trobrás. Será um alerta para que a empresa negocie com a categoria, ao contrário do que tem feito nos últimos anos, definindo de forma unilateral o provisionamento da PLR, sem regras ou crité-rios que atendam às reivin-dicações dos trabalhadores.

Na quarta-feira, 19, a FUP e seus sindicatos voltam a se reunir no Conselho De-liberativo para discutir um calendário nacional de luta, com mobilizações mais con-tundentes. Nas assembleias iniciadas dia 10, os trabalha-dores discutiram estratégias de luta que servirão de base para a reunião do Conselho.

Adiantamento rejeitado!e bases do Unificado do Estado de São Paulo, cujos trabalhadores estão também rejeitando o adiantamento. No Norte Fluminense, as platafor-mas realizam assembleias de sexta a domingo. Em Duque de Caxias, as assembleias começam na segunda,

17. Sem qualquer negociação com a FUP e seus sindicatos, a Petro-brás apresentou no último dia 05 uma proposta de adiantamento da PLR 2012 com uma redução de mais de 50% em relação à anteci-pação da PLR 2011.

BE

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EN

OO Sindipetro Bahia solicitará apoio à FUP para realização de reunião com a gerência da ES-26, no Rio, para tratar de uma série de irregularidades que estão acontecendo em relação aos direitos dos trabalhadores e encaminhar algumas reivindicações.

Para isso foi formada uma comissão, composta pelos diretores, Allan Almeida, Antônio Marcos, Climério Reis, Henrique Crispim, Leonardo Urpia, Paulo César, Ubiraney, Veridiano Vilhena. Esta comissão irá reinvindicar a solucaõ para os problemas junto às gerencias locais e as gerências no Rio de Janeiro. Serão tratadas, entre outras, questões como:

1) Desembarque – a empresa vem considerando este dia como folga, mas, no entanto, é dia trabalhado e deve ser pago.

2) Adicional de Trabalho Noturno – os técnicos geofísicos estão trabalhando à noite, sem receber o adicional noturno.

3) Cursos – os dias de cursos durante a jornada de trabalhado estao sendo contabilizados diferenciadamente, gerando déficit de dias trabalhados ao final das jornadas.

4) Desvio de função e assédio moral – alguns trabalhadores alojados em Taquipe estão sem função. Muitos deles foram deslocados da equipe Sísmica, no final de suas carreiras e colocados sem nenhuma função, em um galpão da Sísmica, em Taquipe, configurando um total desrespeito a dignidade humana.

5) Mudança no regime de trabalho dos terceirizados – trabalhadores terceirizados reivindicam mudança no regime de trabalho, atualmente na incompreensível jornada de 42X21(42 dias de trabalho confinado para 21 dias de folga).

Criada comissão para sanar problemas na ES-26

Durante três dias (5 a 7/12), a Comissão Nacional Permanente do Benzeno/CNPBz, se reuniu em Brasília e constatou o total descaso da Petrobrás e da bancada patronal no debate de SMS. Presente ao encontro,

o diretor Deyvid Bacelar lamenta o fato, que segundo ele começou com o boicote das gerências na liberação dos trabalhadores que integram os GTBs locais. Pior ainda: tudo isso orquestrado mesmo com

o acordo feito entre o movimento sindical e o Corporativo da Petrobrás, durante as reuniões do Grupo de Trabalho de SMS, que garantiu a participação de no mínimo um membro de cada GTB.

Segundo Deyvid, até hoje a Ata da reunião de Salvador, quando houve visita técnica da CNPBz à RLAM. Leia + no site do sindicatowww.sindpetroba.org.br

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BOLETIM INFORMATIVODOS TRABALHADORES

DO SISTEMA PETROBRÁS

E X P E D I E N T E

Ladeira da Independência, nº16A, Nazaré, SSA/BA, CEP 40040-340, Tel.: 71-3034-9313

E-mail: [email protected]: www.sindipetroba.org.br

Diretores de Imprensa: Leonardo Urpia e Christian Pereira

Textos e Edição: Alberto Sobral e Carol de Athayde

Editoração: Márcio KlaudatTiragem: 5.000 exemplares Gráfica: GRASB

FUP - Filiada à CUT, CNQ e DIEESE4

Edição 1068 – Boletim da FEDERAÇÃO ÚNICA DOS PETROLEIROS Filiada à CUT www.fup.org.brAv. Rio Branco,133/21º andar, Centro, Rio de Janeiro - (21)3852-5002 [email protected] Edição: Alessandra Murteira - MTb 16763

Texto: Alessandra Murteira e Caroline Cavassa - Projeto gráfico e diagramação: Claudio Camillo - MTb 20478 Diretoria responsável por esta edição: Anselmo, Caetano, Chicão, Daniel, Dary, Divanilton, Hoffman, Leopoldino, Marluzio, Moraes, Paulo Cesar, Silva, Simão, Ubiraney, Zé Maria,

Petroleiros das bases da FUP no Norte Fluminense, Ceará, Rio Grande do Norte e Amazonas participaram do Congresso da União Internacional Sindical do Ramo de Energia (UIS), realizado dias 29 e 30 de novembro, em Caracas, na Venezuela. A FUP enviou uma representação com três dirigentes, que, junto com outros 12 trabalhadores brasileiros, formou a segunda maior delegação do congresso. O diretor da FUP, Aldemir Caetano, foi eleito para a nova diretoria da entidade, onde ocupará a Secretaria Geral

FUP e sindicatos intensificam luta por melhores condições de trabalho para petroleiros terceirizados e do setor privado

Em reunião nesta sexta--feira, 14, no Rio de Janeiro, a FUP e os seus sindicatos fizeram um balanço das ne-gociações coletivas do setor privado e discutiram os prin-cipais eixos de atuação e luta para o próximo ano. A reunião foi convocada pela Secretaria da FUP de Relações Interna-cionais e Empresas Privadas e contou com a participação dos dirigentes sindicais e as-sessores que têm atuado dire-tamente nas campanhas dos trabalhadores terceirizados e operadoras privadas.

Os sindicalistas discutiram os reflexos da precarização e mecanismos para avançar na garantia de condições decentes de trabalho e segurança não só para os terceirizados, como também para os petroleiros contra-tados pelas empresas privadas (nacionais e multinacionais) que operam na indústria

Construtoras assinam compromisso com as condições de trabalho no Comperj

Último dia 11, a CUT, o sindicato e a confederação nacional dos trabalhadores da construção civil participaram da celebração do Compromisso Nacional para o Aperfeiçoamento das Condições de Trabalho na Indústria da Construção, que foi assinado pelos sete maiores consórcios responsáveis pelas obras do Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj). Cerca de 22 mil trabalhadores serão beneficiados com as medidas previstas no documento, que devem ser totalmente

Petroleiros são destaque em Congresso Internacional da UIS/FSM

Diretor da FUP é eleito secretário geral adjunto da União Internacional Sindical do Ramo de Energia

de petróleo. Eles apontaram a urgência da construção de uma convenção coletiva de trabalho que abranja todos esses trabalha-dores nacionalmente. Foi discutido um calen-dário de mobilizações focado diretamente na

luta pela construção dessa con-venção coletiva.

Outro ponto discutido pela FUP e seus sindicatos foi a intensifica-ção da participação dos petroleiros na luta para barrar o Projeto de Lei 4.330/04, de autoria do deputado federal Sandro Mabel (PMDB--GO), com substitutivo de Roberto Santiago (PSD-SP), que precariza ainda mais as condições do traba-lho terceirizado. Se for aprovado, o projeto permitirá a terceirização nas atividades-fim e no setor públi-co, além de acabar com a respon-sabilidade solidária das empresas contratantes e permitir que um mesmo empresário tenha diversas prestadoras de serviço.O PL se en-contra na Comissão de Constitui-

ção e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, última instância pela qual passará antes de ir à votação no plenário da Casa. Na segunda-feira, 17, a FUP participará da reunião do GT da CUT que vem atuando para barrar o projeto.

implementadas em, no máximo, 90 dias.O acordo é fruto da luta dos trabalhadores da

construção civil e foi negociado nacionalmente entre a CUT e outras centrais sindicais com o governo federal e as empresas do setor para garantir condições dignas de trabalho nos canteiros de obras do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). Para isso, foram preciso diversas greves, algumas com graves conflitos entre trabalhadores e empreiteiras, como aconteceu em 2010 nas obras da hidrelétrica

de Jirau, no norte do país. Só então, foi criada uma comissão com representação do governo, empresários e trabalhadores do setor , que, após nove meses de negociação, finalizou o Compromisso Nacional para o Aperfeiçoamento das Condições de Trabalho na Indústria da Construção. O documento, com 30 páginas e 12 capítulos, foi lançado pela presidenta Dilma em março deste ano e, desde então, vem sendo pactuado com as construtoras das principais obras contratadas pelo governo e estatais.

Adjunta. Outro petroleiro fupista, Norton Cardoso de Almeida, diretor do Sindipetro-NF, também passará a integrar a diretoria da UIS.

O Congresso discutiu questões que estão na ordem do dia da agenda da classe trabalhadora, como soberania energética e alimentar, sustentabilidade ambiental, defesa dos recursos naturais, reconhecimento da água e energia como bens da humanidade e não mercadorias, fortalecimento das organizações sindicais para garantir melhores condições de trabalho, combate à terceirização e à

precarização, entre outras pautas.O fortalecimento da unidade dos

trabalhadores foi destacado como um dos principais instrumentos para integração das políticas desenvolvimentistas que têm alterado a correlação de forças na América Latina. O congresso contou com a participação de 57 delegados de vários continentes. A Venezuela, país que sediou o evento, foi responsável pela maior delegação (20 trabalhadores), seguida pelo Brasil, que enviou 15 trabalhadores do setor energético, a maioria deles petroleiros.

O trabalho que o Sindipetro Bahia desenvolve em benefício da categoria e com atuação voltada para a defesa dos petroleiros tem sido reconhecido em todas as unidades da Petrobrás. Uma prova disso são as filiações que chegam ao sindicato e fortalecem a luta do movimento sindical.

Recentemente, os diretores Allan Almeida e Alberto Jorge - mais o companheiro da base Miguel Rocha - após palestra aos 36 novos operadores na RLAM, viram muitos desses novos petroleiros se filiarem ao sindicato, enquanto outros levaram as fichas para preenchimento em casa.

Segundo Allan Almeida, foi dado um grande passo nesse processo e durante o segundo semestre mais de 60 novos empregados da Refinaria, entre técnicos de manutenção e operadores se filiaram à entidade. Isso, segundo o diretor Allan, é uma prova inconteste do trabalho do Sindipetro Bahia: sério, transparente e comprometido com os interesses da categoria.

Filiação é reconhecimento ao trabalho sindical

Perícia decide o quehouve no mastro da SC-108

aguarda pericia dos olhais (a peça que sustenta o mastro) que foi encaminhado para análise no Instituto de Pesquisa em Soldas e Equipamentos no Rio Grande do Norte. Foram ouvidos sondadores, supervisores de operação e de mecânica e engenheiros que trabalham no CPT. Leia + no site do sindicatowww.sindipetro .org.br

Os trabalhos da comissão que apura as causas da queda do mastro da SC-108, que aconteceu em 21/11, em Araçás, foram prorrogados para o final do mês de janeiro. Até o momento

aconteceram dez encontros, entre reuniões, visitas ao local do acidente e coletas de depoimentos. A comissão, composta por Gilson Morotó (representante do Sindipetro Bahia), gerentes e engenheiros,

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Texto: Alessandra Murteira e Caroline Cavassa - Projeto gráfico e diagramação: Claudio Camillo - MTb 20478 Diretoria responsável por esta edição: Anselmo, Caetano, Chicão, Daniel, Dary, Divanilton, Hoffman, Leopoldino, Marluzio, Moraes, Paulo Cesar, Silva, Simão, Ubiraney, Zé Maria,

Petroleiros das bases da FUP no Norte Fluminense, Ceará, Rio Grande do Norte e Amazonas participaram do Congresso da União Internacional Sindical do Ramo de Energia (UIS), realizado dias 29 e 30 de novembro, em Caracas, na Venezuela. A FUP enviou uma representação com três dirigentes, que, junto com outros 12 trabalhadores brasileiros, formou a segunda maior delegação do congresso. O diretor da FUP, Aldemir Caetano, foi eleito para a nova diretoria da entidade, onde ocupará a Secretaria Geral

FUP e sindicatos intensificam luta por melhores condições de trabalho para petroleiros terceirizados e do setor privado

Em reunião nesta sexta--feira, 14, no Rio de Janeiro, a FUP e os seus sindicatos fizeram um balanço das ne-gociações coletivas do setor privado e discutiram os prin-cipais eixos de atuação e luta para o próximo ano. A reunião foi convocada pela Secretaria da FUP de Relações Interna-cionais e Empresas Privadas e contou com a participação dos dirigentes sindicais e as-sessores que têm atuado dire-tamente nas campanhas dos trabalhadores terceirizados e operadoras privadas.

Os sindicalistas discutiram os reflexos da precarização e mecanismos para avançar na garantia de condições decentes de trabalho e segurança não só para os terceirizados, como também para os petroleiros contra-tados pelas empresas privadas (nacionais e multinacionais) que operam na indústria

Construtoras assinam compromisso com as condições de trabalho no Comperj

Último dia 11, a CUT, o sindicato e a confederação nacional dos trabalhadores da construção civil participaram da celebração do Compromisso Nacional para o Aperfeiçoamento das Condições de Trabalho na Indústria da Construção, que foi assinado pelos sete maiores consórcios responsáveis pelas obras do Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj). Cerca de 22 mil trabalhadores serão beneficiados com as medidas previstas no documento, que devem ser totalmente

Petroleiros são destaque em Congresso Internacional da UIS/FSM

Diretor da FUP é eleito secretário geral adjunto da União Internacional Sindical do Ramo de Energia

de petróleo. Eles apontaram a urgência da construção de uma convenção coletiva de trabalho que abranja todos esses trabalha-dores nacionalmente. Foi discutido um calen-dário de mobilizações focado diretamente na

luta pela construção dessa con-venção coletiva.

Outro ponto discutido pela FUP e seus sindicatos foi a intensifica-ção da participação dos petroleiros na luta para barrar o Projeto de Lei 4.330/04, de autoria do deputado federal Sandro Mabel (PMDB--GO), com substitutivo de Roberto Santiago (PSD-SP), que precariza ainda mais as condições do traba-lho terceirizado. Se for aprovado, o projeto permitirá a terceirização nas atividades-fim e no setor públi-co, além de acabar com a respon-sabilidade solidária das empresas contratantes e permitir que um mesmo empresário tenha diversas prestadoras de serviço.O PL se en-contra na Comissão de Constitui-

ção e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, última instância pela qual passará antes de ir à votação no plenário da Casa. Na segunda-feira, 17, a FUP participará da reunião do GT da CUT que vem atuando para barrar o projeto.

implementadas em, no máximo, 90 dias.O acordo é fruto da luta dos trabalhadores da

construção civil e foi negociado nacionalmente entre a CUT e outras centrais sindicais com o governo federal e as empresas do setor para garantir condições dignas de trabalho nos canteiros de obras do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). Para isso, foram preciso diversas greves, algumas com graves conflitos entre trabalhadores e empreiteiras, como aconteceu em 2010 nas obras da hidrelétrica

de Jirau, no norte do país. Só então, foi criada uma comissão com representação do governo, empresários e trabalhadores do setor , que, após nove meses de negociação, finalizou o Compromisso Nacional para o Aperfeiçoamento das Condições de Trabalho na Indústria da Construção. O documento, com 30 páginas e 12 capítulos, foi lançado pela presidenta Dilma em março deste ano e, desde então, vem sendo pactuado com as construtoras das principais obras contratadas pelo governo e estatais.

Adjunta. Outro petroleiro fupista, Norton Cardoso de Almeida, diretor do Sindipetro-NF, também passará a integrar a diretoria da UIS.

O Congresso discutiu questões que estão na ordem do dia da agenda da classe trabalhadora, como soberania energética e alimentar, sustentabilidade ambiental, defesa dos recursos naturais, reconhecimento da água e energia como bens da humanidade e não mercadorias, fortalecimento das organizações sindicais para garantir melhores condições de trabalho, combate à terceirização e à

precarização, entre outras pautas.O fortalecimento da unidade dos

trabalhadores foi destacado como um dos principais instrumentos para integração das políticas desenvolvimentistas que têm alterado a correlação de forças na América Latina. O congresso contou com a participação de 57 delegados de vários continentes. A Venezuela, país que sediou o evento, foi responsável pela maior delegação (20 trabalhadores), seguida pelo Brasil, que enviou 15 trabalhadores do setor energético, a maioria deles petroleiros.

Edição 1068 – Boletim da FEDERAÇÃO ÚNICA DOS PETROLEIROS Filiada à CUT www.fup.org.brAv. Rio Branco,133/21º andar, Centro, Rio de Janeiro - (21)3852-5002 [email protected] Edição: Alessandra Murteira - MTb 16763

Texto: Alessandra Murteira e Caroline Cavassa - Projeto gráfico e diagramação: Claudio Camillo - MTb 20478 Diretoria responsável por esta edição: Anselmo, Caetano, Chicão, Daniel, Dary, Divanilton, Hoffman, Leopoldino, Marluzio, Moraes, Paulo Cesar, Silva, Simão, Ubiraney, Zé Maria,

Petroleiros das bases da FUP no Norte Fluminense, Ceará, Rio Grande do Norte e Amazonas participaram do Congresso da União Internacional Sindical do Ramo de Energia (UIS), realizado dias 29 e 30 de novembro, em Caracas, na Venezuela. A FUP enviou uma representação com três dirigentes, que, junto com outros 12 trabalhadores brasileiros, formou a segunda maior delegação do congresso. O diretor da FUP, Aldemir Caetano, foi eleito para a nova diretoria da entidade, onde ocupará a Secretaria Geral

FUP e sindicatos intensificam luta por melhores condições de trabalho para petroleiros terceirizados e do setor privado

Em reunião nesta sexta--feira, 14, no Rio de Janeiro, a FUP e os seus sindicatos fizeram um balanço das ne-gociações coletivas do setor privado e discutiram os prin-cipais eixos de atuação e luta para o próximo ano. A reunião foi convocada pela Secretaria da FUP de Relações Interna-cionais e Empresas Privadas e contou com a participação dos dirigentes sindicais e as-sessores que têm atuado dire-tamente nas campanhas dos trabalhadores terceirizados e operadoras privadas.

Os sindicalistas discutiram os reflexos da precarização e mecanismos para avançar na garantia de condições decentes de trabalho e segurança não só para os terceirizados, como também para os petroleiros contra-tados pelas empresas privadas (nacionais e multinacionais) que operam na indústria

Construtoras assinam compromisso com as condições de trabalho no Comperj

Último dia 11, a CUT, o sindicato e a confederação nacional dos trabalhadores da construção civil participaram da celebração do Compromisso Nacional para o Aperfeiçoamento das Condições de Trabalho na Indústria da Construção, que foi assinado pelos sete maiores consórcios responsáveis pelas obras do Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj). Cerca de 22 mil trabalhadores serão beneficiados com as medidas previstas no documento, que devem ser totalmente

Petroleiros são destaque em Congresso Internacional da UIS/FSM

Diretor da FUP é eleito secretário geral adjunto da União Internacional Sindical do Ramo de Energia

de petróleo. Eles apontaram a urgência da construção de uma convenção coletiva de trabalho que abranja todos esses trabalha-dores nacionalmente. Foi discutido um calen-dário de mobilizações focado diretamente na

luta pela construção dessa con-venção coletiva.

Outro ponto discutido pela FUP e seus sindicatos foi a intensifica-ção da participação dos petroleiros na luta para barrar o Projeto de Lei 4.330/04, de autoria do deputado federal Sandro Mabel (PMDB--GO), com substitutivo de Roberto Santiago (PSD-SP), que precariza ainda mais as condições do traba-lho terceirizado. Se for aprovado, o projeto permitirá a terceirização nas atividades-fim e no setor públi-co, além de acabar com a respon-sabilidade solidária das empresas contratantes e permitir que um mesmo empresário tenha diversas prestadoras de serviço.O PL se en-contra na Comissão de Constitui-

ção e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, última instância pela qual passará antes de ir à votação no plenário da Casa. Na segunda-feira, 17, a FUP participará da reunião do GT da CUT que vem atuando para barrar o projeto.

implementadas em, no máximo, 90 dias.O acordo é fruto da luta dos trabalhadores da

construção civil e foi negociado nacionalmente entre a CUT e outras centrais sindicais com o governo federal e as empresas do setor para garantir condições dignas de trabalho nos canteiros de obras do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). Para isso, foram preciso diversas greves, algumas com graves conflitos entre trabalhadores e empreiteiras, como aconteceu em 2010 nas obras da hidrelétrica

de Jirau, no norte do país. Só então, foi criada uma comissão com representação do governo, empresários e trabalhadores do setor , que, após nove meses de negociação, finalizou o Compromisso Nacional para o Aperfeiçoamento das Condições de Trabalho na Indústria da Construção. O documento, com 30 páginas e 12 capítulos, foi lançado pela presidenta Dilma em março deste ano e, desde então, vem sendo pactuado com as construtoras das principais obras contratadas pelo governo e estatais.

Adjunta. Outro petroleiro fupista, Norton Cardoso de Almeida, diretor do Sindipetro-NF, também passará a integrar a diretoria da UIS.

O Congresso discutiu questões que estão na ordem do dia da agenda da classe trabalhadora, como soberania energética e alimentar, sustentabilidade ambiental, defesa dos recursos naturais, reconhecimento da água e energia como bens da humanidade e não mercadorias, fortalecimento das organizações sindicais para garantir melhores condições de trabalho, combate à terceirização e à

precarização, entre outras pautas.O fortalecimento da unidade dos

trabalhadores foi destacado como um dos principais instrumentos para integração das políticas desenvolvimentistas que têm alterado a correlação de forças na América Latina. O congresso contou com a participação de 57 delegados de vários continentes. A Venezuela, país que sediou o evento, foi responsável pela maior delegação (20 trabalhadores), seguida pelo Brasil, que enviou 15 trabalhadores do setor energético, a maioria deles petroleiros.