N.º 34 ABRIL 2015 A1NO · 2015. 3. 25. · PARÓQUIAS DE CASTANHEIRO DO SUL, ESPINHOSA, PEREIRO,...

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PARÓQUIAS DE CASTANHEIRO DO SUL, ESPINHOSA, PEREIRO, TREVÕES E VÁRZEA DE TREVÕES N.º 34 ABRIL 2015 ANO 11 Consulte o Jornal Partilhar ON-LINE em www.trevoes.net Os anjos e o Natal EDITORIAL Amigos paroquianos! O tempo da quaresma cha- ma-nos à conversão, ao arrepen- dimento, ao encontro com Deus sem nunca esquecer os outros. Como cristãos, não temos o direito de praticar o mal ou omitirmo- -nos diante dele. Não basta dizer que temos fé. É preciso também pra- ticar as obras. Fé e obras devem andar juntas. Fazemos uma reflexão sobre a oração, esmola, jejum e caridade. A mensagem da Quaresma deixa um conjunto de questões para a reflexão das comunidades e a cada um em particular. Nós, os católicos, somos inter- rogados sob qual posição face aos mais necessitados, aos que mais precisam de nós e porventura vivem ao nosso lado. O Papa Francisco diz-nos que “necessitamos ouvir em cada Quaresma o grito dos profetas que levantam a sua voz e nos despertam”. Na Quaresma sente-se mais necessária uma Igreja mais profética que desperte o mundo adormecido na globalização da indiferença. Quaresma vem ao nosso encontro para que nos reencontremos. Damos por nós a viver uma vida que não é vida, alojada entre lamentos e mais lamentos, sem saber aproveitar verdadeiramente a oportunidade que cada tempo constitui. A Quaresma faz-nos passar do “deixa andar”, e do viver espiritualmente entorpecido para passarmos a um verdadeiro encontro com Deus. A Quaresma vem ao nosso encontro para nos devolver ao caminho pascal. O que nos permite passar do círculo das coisas banais à revigoração da fonte, o que do sono nos dá acesso à vigília iluminada da vida. É aceitarmos o desa- fio de nos fazermos de novo à estrada, e à estrada menos óbvia e mais adiada que é aquela interior. A Páscoa é a grande possibilidade de revitalização. A Páscoa é para os cristãos a esperança da ressurreição dos mortos e com ela a vida feliz em Deus. Isso é justificado porque Jesus Cristo ressuscitou primeiro para esta nova vida. Caso isso não tivesse sucedido, também não haveria ressurreição para os cristãos; não haveria também para os cristãos a festa da Páscoa. Para os cristãos, viver e celebrar a Páscoa é mais do que simplesmente uma festa simbólica, é dar testemunho de vida, anunciar e praticar o que Jesus ensinou e fez, continuar, de maneira profética, isto é, ser testemunhas do Reino de Deus, denunciando as injustiças e anunciando a vitória do amor sobre as formas de pecado e de morte. Páscoa é renascimento... É passagem... É mudança e transformação... É ser novo um mesmo ser que recomeça pela própria libertação. Fica para trás uma vida cheia de poeira e começa agora um novo caminhar cheio de luz, de fortalecimento, esperanças renovadas. Uma Santa Páscoa, Pe Amadeu Castro O ano passado, na época do Natal, foi proposto um desafio a todos os alunos da minha escola para participarmos no 1º Concurso de Desenho Infantil “Os anjos e o Natal”, promovido pela Associação Angels Formula de Braga, entre os dias 12 de novembro a 6 de de- zembro de 2014. Houve alunos que participaram no concurso. Quando no mês de janeiro che- garam os resultados à nossa escola, ficamos a saber que meninos ganha- ram o 1º prémio que foi uma mo- chila e algum material escolar. Três meninos da minha turma receberam esse prémio: o Marco, a Érica e a Leonor e da turma 11/2 foi a Bárba- ra a recebê-lo. Os outros receberam um certificado de participação. Adorei participar neste concurso que achei muito interessante. Alexandre Almeida 2º ano - Centro Escolar de Trevões

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PARÓQUIAS DE CASTANHEIRO DO SUL, ESPINHOSA, PEREIRO, TREVÕES E VÁRZEA DE TREVÕES

N.º 34 ABRIL 2015 ANO 11

Consulte o Jornal Partilhar ON-LINE em www.trevoes.net

Os anjos e o Natal

ED

ITO

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L

Amigos paroquianos!

O tempo da quaresma cha-ma-nos à conversão, ao arrepen-dimento, ao encontro com Deus sem nunca esquecer os outros.

Como cristãos, não temos o direito de praticar o mal ou omitirmo--nos diante dele. Não basta dizer que temos fé. É preciso também pra-

ticar as obras. Fé e obras devem andar juntas. Fazemos uma refl exão sobre a oração, esmola, jejum e caridade.

A mensagem da Quaresma deixa um conjunto de questões para a refl exão das comunidades e a cada um em particular. Nós, os católicos, somos inter-rogados sob qual posição face aos mais necessitados, aos que mais precisam de nós e porventura vivem ao nosso lado.

O Papa Francisco diz-nos que “necessitamos ouvir em cada Quaresma o grito dos profetas que levantam a sua voz e nos despertam”. Na Quaresma sente-se mais necessária uma Igreja mais profética que desperte o mundo adormecido na globalização da indiferença.

Quaresma vem ao nosso encontro para que nos reencontremos. Damos por nós a viver uma vida que não é vida, alojada entre lamentos e mais lamentos, sem saber aproveitar verdadeiramente a oportunidade que cada tempo constitui.

A Quaresma faz-nos passar do “deixa andar”, e do viver espiritualmente entorpecido para passarmos a um verdadeiro encontro com Deus.

A Quaresma vem ao nosso encontro para nos devolver ao caminho pascal. O que nos permite passar do círculo das coisas banais à revigoração da fonte, o que do sono nos dá acesso à vigília iluminada da vida. É aceitarmos o desa-fi o de nos fazermos de novo à estrada, e à estrada menos óbvia e mais adiada que é aquela interior. A Páscoa é a grande possibilidade de revitalização.

A Páscoa é para os cristãos a esperança da ressurreição dos mortos e com ela a vida feliz em Deus. Isso é justifi cado porque Jesus Cristo ressuscitou primeiro para esta nova vida. Caso isso não tivesse sucedido, também não haveria ressurreição para os cristãos; não haveria também para os cristãos a festa da Páscoa.

Para os cristãos, viver e celebrar a Páscoa é mais do que simplesmente uma festa simbólica, é dar testemunho de vida, anunciar e praticar o que Jesus ensinou e fez, continuar, de maneira profética, isto é, ser testemunhas do Reino de Deus, denunciando as injustiças e anunciando a vitória do amor sobre as formas de pecado e de morte.

Páscoa é renascimento... É passagem... É mudança e transformação...É ser novo um mesmo ser que recomeça pela própria libertação.Fica para trás uma vida cheia de poeira e começa agora um novo caminhar cheio de luz, de fortalecimento, esperanças renovadas.

Uma Santa Pá scoa, Pe Amadeu Castro

O ano passado, na época do Natal, foi proposto um desafio a todos os alunos da minha escola para participarmos no 1º Concurso de Desenho Infantil “Os anjos e o Natal”, promovido pela Associação Angels Formula de Braga, entre os dias 12 de novembro a 6 de de-zembro de 2014. Houve alunos que participaram no concurso.

Quando no mês de janeiro che-garam os resultados à nossa escola, fi camos a saber que meninos ganha-ram o 1º prémio que foi uma mo-chila e algum material escolar. Três meninos da minha turma receberam esse prémio: o Marco, a Érica e a Leonor e da turma 11/2 foi a Bárba-ra a recebê-lo. Os outros receberam um certifi cado de participação.

Adorei participar neste concurso que achei muito interessante.

Alexandre Almeida2º ano - Centro Escolar de Trevões

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A vida é uma caixinha de surpresas e por mais que façamos planos há coi-sas que não estão nas nossas mãos mas Deus encarregar-se-á de nos transmitir força e coragem para não esmorecer nas primeiras dificuldades nem desistir perante grandes batalhas.

Mas o que mais dói é ver um filho sofrer na frágil infância, quando tudo que sonhamos, idealizamos e achamos que podemos controlar tornam-se coi-sas surpreendentes que mudam com-pletamente a nossa existência.

Assim aconteceu quando a minha filha de, 8 anos, tentava transmitir o so-frimento que sentia através das lágrimas que lhe corriam no rosto frágil e triste. Sentia-me sem fôlego, sem saber o que fazer para aliviar tal tristeza. Olhava para ela e tinha saudades daquela menina fe-liz, dinâmica, extrovertida… enfim, tudo o que possamos imaginar de maravilho-so que qualquer criança nos transmite.

Quando os médicos me disseram “irá ser um processo longo e doloroso …“ o meu coração apertou de tanta angústia. Conversei com Deus, pedi força e espe-rança para me ajudar a encontrar alguma solução, onde parecia não existir.

Até que, num telefonema de um grande amigo, Padre Amadeu, pareceu renascer a esperança. Imediatamente me ajudou a dar o primeiro passo e foi então que me dirigi ao Agrupamento de Escolas de São João da Pesqueira onde fui muito bem recebida pela Sra. Direto-ra Agostinha e restantes administrativos.

Dia 1 de dezembro, a Fátima pas-sou a fazer parte da turma 11/2 do Centro Escolar de Trevões e começou uma nova etapa na sua vida.

Reconheço que foi muito difícil mas com paciência, esperança, dedi-cação e muito amor tudo é possível.

Quero expressar aqui o meu senti-mento de gratidão para com todas as pessoas que marcaram positivamente esta mudança.

Começo pela turma 11/2, pequenas crianças com grande coração. Entre lágrimas e sorrisos apoiaram incon-dicionalmente e ajudaram a Fátima a reencontrar a felicidade.

Tudo isto graças a excelente profis-sional e amiga Professora Maria João

Centro Escolar de Trevões, um exemplo a seguir

que sempre os motivou a nunca desis-tirem de conquistar o frágil coração desta nova menina, com muito carinho e paciência.

À Sra. Professora Maria João agra-deço a preciosa ajuda que tem dado na terapia, o seu aconchego reconfortante, a sua colaboração comigo e com os médicos e, sobretudo, por ter sempre acreditado na Fátima e mostrar-lhe que é capaz de ser feliz.

Ao Sr. Coordenador, Prof. Flávio, dou-lhe os sinceros parabéns pela escola que tem a seu cargo. Agradeço o seu empenho e disponibilidade que tudo faz para que tudo corra bem.

À Camara Municipal de S. João da Pesqueira, que me facultou o trans-porte escolar. Felicito as auxiliares pelo excelente trabalho que fazem, tratando as crianças com tanto carinho e compreensão.

Às Professoras Isilda, Helena e Rute, bem como aos Professores das AECs, Hugo, Edurado e Elisabete, agradeço tanta amabilidade, força e entreajuda que sempre transmitiram e que tanto ajudou.

A uma menina muito especial cha-mada Maria Seixas, simpática, sensível, humana e muito querida no coração da Fátima. Foi ela que também se dispo-nibilizou durante duas semanas para acarinhar e ajudar a Fátima a descobrir que a amizade faz tão bem ao coração.

Não posso esquecer a Sra. Dra. Eunice pela aconchegante receção que teve para com a Fátima e para comigo.

Às crianças da outra turma e jar-dim-de-infância mil beijinhos e abra-ços. Continuai a estudar e ser bons meninos pois tendes bons mestres.

A todas as mães agradeço a com-preensão, o conforto e a solidariedade com que nos receberam sem nos julgar e sempre com uma palavra amiga para nos encorajar.

Pais, ficai tranquilos cada vez que entregais vossos filhos no Centro Escolar de Trevões, pois estão muito bem acom-panhados por excelentes profissionais.

Que o Centro Escolar de Trevões seja o espelho para muitas escolas do nosso país.

Catarina Saraiva Santos

Começa o nosso dia Logo pela manhãVestimos a nossa fardaComeçamos não tarda nada Símbolo da nossa responsabilidadeOrgulho e vontade.

A cozinheira começa a tarefaCom bastante dedicação prepara o almoço para todosÉ a D.ª Conceição.

A Joana a substituiQuando ela precisa do diaMesmo assim a cozinhaNão perde a sua magia.

As outras funcionáriasNão menos importantesDão atenção aos idososDeixando-os todos contentes.

Chega a hora do almoço O nosso almoço e descansoComemos, enchemos a barrigaE já nos custa tomar balanço.

Voltamos à carga da tardePara deixar o jantar a cada utentePegamos na nossa carrinha potenteE vamos a todo o gás ao volante.

Chega a hora de dormirComeçam todos a bocejarDamos-lhes banho e vestimos o pijamaE os comprimidos de descansar.

Com 97 primaverasEstá aqui o Sr. JoaquimCom leituras e desenhosE queixumes sem fim.

A D.ª Maria Olaio“Anda sempre com o burrito”Para se poder deslocarFaz-nos ferver a água do sacoE o comprimido para acalmar.

A D.ª Celeste muito boa pessoaSempre a chamar, quer atençãoDamos-lhe um pouco de carinho E ela dá-nos um beijo na mão.

Cento Social e Paroquial de

Castanheiro do Sul

(Continua na página seguinte)

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A D.ª Eugénia sempre prontaPara tudo poder fazerQuando não pode isola-seE reza para nada lhe doer.

A D.ª Ricardina é uma senhoraQuando lhe falta a vontadeComeça a cair das pernasE precisa da sesta da tarde.

D.ª Virgínia, quem diriaNecessita de muito amorNós que tudo lhe fazemosNão conseguimos consertar-lhe a dor.

Sr. Alfredo, bom homemNão fala, nem faz nadaPara ele o dia todoAinda vai na madrugada.

Sr. Henrique, o “dono” da casaSabe tudo dentro e fora delaParece o Jornal deste LarEstá sempre de sentinela.

Sr.ª Lurdes sempre adoentadaQueixa-se sempre das suas pernasÀ noite pouco dormeAs suas preocupações são eternas.

D. Zélia e o seu sofáSó se levanta para ir comerVai à casa de banho e voltaVê o gordo e acaba a adormecer.

A D.ª Marquinhas levanta-se de manhã e perguntaSe passamos bem o diaDá-nos sempre dois beijinhosE vai para o salão com alegria.

O Sr. Eugénio, nosso utente,Homem grande, homem fortePor fazer só o que querFaz-nos perder o nosso Norte.

Drª. Mélanie sempre atarefadaPois dá-lhe trabalho o “seu” LarMas mesmo sempre ocupadaTem sempre uma palavra a dar.

E todas vamos agradecer O trabalho que um dia nos deuParece fácil, mas não é Fique a saber Sr. Padre Amadeu.

Carla Vilas Boas

(Continuação da página anterior)

A palavra Quaresma vem do latim ”quadragésima”. Esse tempo litúrgico compreende os dias que vão da Quarta-feira de Cinzas até Quinta-feira Santa antes da missa da Ceia do Senhor. O número 40 é simbólico e recorda muitas cenas da Bíblia: os 40 anos que o povo de Israel andou no deserto antes de chegar à terra prometida, os 40 dias que Jesus passou no deserto.

Nós cristãos somos também cha-mados, durante estes 40 dias, a vi-ver esta experiência do deserto que apesar de nos trazer a imagem do sofrimento e da penúria, leva-nos à esperança de re-nascermos para uma vida nova, tal como o povo de Israel vi-veu após a liberta-ção da escravidão do Egito.

Este tempo cha-ma-nos à conversão para dar morte ao homem velho que está em nós para que possamos res-surgir para uma vida nova com Cristo na sua Páscoa. As cin-zas que recebemos no início da Quares-ma, é um sinal desse arrependimento e verdadeira conversão e que nos lembra a passagem bíblica que diz: “Lembra-te que és pó e ao pó hás--de voltar” ou “ Arrependei-vos e acreditai no Evangelho”.

Como nos diz o evangelista Ma-teus, no capítulo 9, versículo 17: “Não se deita vinho novo em odres velhos; de contrário, os odres rom-pem-se e o vinho derrama-se e os odres estragam-se. Mas deita-se o vinho novo em odres novos e assim tanto um como outro se conservam”.

À luz desta palavra que Cristo nos diz e para que a Páscoa seja vivida com toda a sua riqueza es-piritual, como nos diz S. Paulo na

Quaresma: a busca de um novo homem

sua primeira carta aos Coríntios, no capítulo 5, versículo 8: “Portanto, celebremos a festa não com o velho fermento, nem com o fermento da malícia e da perversidade, mas com os pães sem fermento, isto é, na pureza e na verdade” ; a quaresma deve ser vivida como uma proposta de caminhada em busca do nasci-mento de um homem novo.

A Quaresma é caracterizada tam-bém por uma atenta, profunda e pro-longada escuta da Palavra de Deus. É esta Palavra que ilumina a vida e chama à conversão, infundindo confiança na misericórdia de Deus.

O confronto com o Evangelho ajuda a perceber o mal, o pecado, na perspec-tiva da Aliança, isto é, a misteriosa rela-ção nupcial de amor entre Deus e o seu povo. Motiva para atitudes de partilha do amor misericor-dioso e da alegria do Pai com os irmãos. Durante este tempo santo, a Igreja reco-menda aos cristãos a prática frequente de três principais obras

de misericórdia: a oração, momento de encontro mais próximo com Deus; o jejum, renúncia alegre do supérfluo, como forma de ser solidário com aqueles que não têm o necessário e a esmola não de forma mesquinha de quem dá o que sobra, mas no sentido de ter amor e compaixão pelos ex-cluídos e injustiçados.

Façamos da Quaresma um tempo favorável de avaliação das nossas opções de vida, para corrigir os erros e aprofundar a vivência da fé, abrindo-nos a Deus e aos outros, realizando ações concretas de frater-nidade, de solidariedade.

Flávio Sequeira

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A Semana Santa apresenta-se como a Semana Maior do ano li-túrgico. Deste modo, não podemos identificar a Páscoa apenas com o Domingo da Ressurreição. Isso seria mutilar uma realidade extremamente rica e reduzir-lhes as dimensões. Eis o calendário das cerimónias li-túrgicas da SEMANA SANTA. Por motivos de maior, este horário pode sofrer algumas alterações.

Agrademos a Vossa compreensão.

CASTANHEIRO DO SUL

DOMINGO DE RAMOS – 12h15 – Bênção dos Ramos na Capela de São Sebastião, a seguir procissão para a igreja.

QUINTA FEIRA SANTA – 19h30 – Eucaristia – Ceia do Se-nhor, Procissão do Encontro, Ser-mão.

SEXTA FEIRA SANTA – 10h30 – Via Sacra na Igreja;

19h45 – Procissão do Senhor Morto (Celebração da Paixão do Se-nhor: Liturgia da Palavra; Adoração da Cruz; Sagrada Comunhão).

SÁBADO SANTO – 19h30 – Vigília Pascal (Liturgia da Luz, Liturgia da Palavra, Liturgia Bap-tismal, Bênção da Água, Liturgia Eucarística).

DOMINGO DE PÁSCOA – 9h30 – Eucaristia – Procissão do Senhor Ressuscitado.

VISITA PASCAL – 14h00

TREVÕES

DOMINGO DE RAMOS – 13h30 – Bênção dos Ramos na Capela de Santa Bárbara, a seguir procissão para a igreja.

QUINTA FEIRA SANTA – 21h30 – Procissão do Senhor dos Passos.

ITINERÁRIO – Cemitério, Igre-ja, Santa Bárbara, Santo António, Senhora da Graça, Igreja. No final: Eucaristia – Ceia do Senhor.

SEXTA FEIRA SANTA – 21h30 – Procissão do Senhor Morto.

ITINERÁRIO – Igreja, San-

Cerimónias da Semana Santata Bárbara, Santo António, Praça, Igreja. (Celebração da Paixão do Se-nhor: Liturgia da Palavra; Adoração da Cruz; Sagrada Comunhão)

SÁBADO SANTO – 21h30 – Vigília Pascal (Liturgia da Luz, Liturgia da Palavra, Liturgia Bap-tismal, Bênção da Água, Liturgia Eucarística).

DOMINGO DE PÁSCOA – 11h00 – Eucaristia – Procissão do Senhor Ressuscitado.

VISITA PASCAL – 14h00.

ESPINHOSA

DOMINGO DE RAMOS – 09h45 – Bênção dos Ramos no ni-cho do Senhor dos Aflitos, a seguir procissão para a igreja.

QUARTA FEIRA – 20h00 - Pro-cissão do Encontro

DOMINGO DE PÁSCOA – 10h00 – Celebração da Palavra

SEGUNDA FEIRA DE PÁSCOA – 10h00 – Eucaristia – Procissão do Senhor Ressuscitado

VISITA PASCAL – 14h30.

PEREIRO

DOMINGO DE RAMOS – 11h00 – Bênção dos Ramos na capela de Santa Bárbara, a seguir procissão para a igreja.

DOMINGO DE PÁSCOA – 9h00 – Celebração da Palavra.

SEGUNDA FEIRA DE PÁSCOA – 11h30 – Eucaristia – Procissão do Senhor Ressuscitado.

VISITA PASCAL – 14H30

VÁRZEA DE TREVÕES

DOMINGO DE RAMOS – 8h30 – Bênção dos Ramos junto ao cru-zeiro, a seguir procissão para a igreja.

DOMINGO DE PÁSCOA – 11h00 – Celebração da Palavra.

SEGUNDA FEIRA DE PÁSCOA – 8h30 – Eucaristia – Procissão do Senhor Ressuscitado.

VISITA PASCAL – Ao fim da Eucaristia.

Ontem, quarta-feira 14 de ja-neiro veio o Sr. Manuel Valente, enfermeiro do bloco operatório do Hospital Sto António do Porto, à nossa escola.

Fomos todos ao MAST (Museu de Arte Sacra de Trevões) com os meninos do 1º ciclo. Lá sentamo-nos numas cadeiras, numa sala grande, onde cada um de nós se apresentou dizendo o seu nome e a sua idade.

O sr. Enfermeiro falou sobre os enfermeiros que trabalham nos blocos operatórios e as cirurgias, mostrou-nos imagens sobre a farda dos enfermeiros, sobre os blocos operatórios e até vimos bonecos da Playmobil no ecrã.

Os meninos do 1º ciclo e os professores fizeram perguntas.

O Sr Manuel Valente pediu--nos para fazer um desenho para participar na exposição do “Dia Europeu do Enfermeiro Periopera-tório” que terá lugar no dia 15 de fevereiro no auditório do MAST.

Gostamos muito de conhecer o Sr. Enfermeiro Manuel Valente e aprendemos muitas palavras novas sobre o bloco operatório e a profissão de enfermeiro. Alunos do Pré-escolar de Trevões

Visita do Sr. enfermeiro

Manuel Valente

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No dia 14 de janeiro de 2015, os meninos do Centro Escolar de Trevões, assistiram a uma palestra sobre o papel do enfermeiro perio-peratório. A palestra foi dada pelo senhor Enfermeiro Manuel Valente, chefe dos enfermeiros do Bloco Operatório do Hospital de Santo An-tónio do Porto, em representação da Associação dos Enfermeiros de Sala de Operações Portugueses (AESOP). O objetivo desta palestra é a nossa participação no Concurso Nacional de Desenho “A representação que as crianças têm do Enfermeiro do Bloco operatório.”

O enfermeiro Manuel Valente foi muito simpático, deu-nos muita informação sobre o que faz um enfermeiro perioperatório, o que veste, os riscos profissionais que correm e que existe o enfermeiro circulante que tem várias funções, o enfermeiro instrumentista e o en-fermeiro anestesista. Vimos muitas imagens do Bloco Operatório, de como funciona, ficamos a saber que as cirurgias das crianças são muito diferentes das dos adultos e que o senhor enfermeiro Manuel Valente já colaborou numa cirurgia que de-morou 18 horas!

Tivemos oportunidade de colo-car questões e o enfermeiro Valente

O enfermeiro perioperatório

deu-nos os parabéns pelas perguntas que fizemos e pelo nosso compor-tamento.

Com a informação que tivemos, fizemos o desenho com mais faci-lidade.

Ao concurso nacional só irão participar três trabalhos escolhidos por um júri composto pelo senhor Padre Amadeu Castro, o senhor Coordenador Flávio Sequeira, o senhor adjunto da senhora Diretora,

professor Hermínio, as representan-tes dos encarregados de educação, Patrícia Marques e Isabel Cristino. No dia 15 de Fevereiro, todos os tra-balhos irão ser expostos no Museu de Arte Sacra para os pais e toda a comunidade de Trevões apreciarem os desenhos e para ficarem a conhe-cer a AESOP.

Alunos da Turma 11/2Centro Escolar de Trevões

A comunidade educativa do Centro Escolar de Trevões tendo aderido ao projeto “Dia Europeu do Enfermeiro Perioperatório”, participou numa série de ativi-dades promovidas pela AESOP (Associação dos Enfermeiros de Sala de Operações Portugueses), nomeadamente no Concurso Na-cional de Desenho Infantil, subor-dinado ao tema: “ A representação que as crianças têm do Enfermeiro Perioperatório”. Apesar de o con-curso ser direcionado só para os alunos do 1º ciclo, os alunos do Pré-escolar também participaram, a nível de estabelecimento de ensino.

Com grande entusiasmo, todos os alunos fizeram o seu desenho que os pais e toda a comunidade local puderam apreciar na exposi-ção que decorreu dia 15 de feve-reiro, no Museu de Arte Sacra de Trevões.

É de realçar o número de vi-sitantes que esteve presente e a

Um sucesso…

forma como acarinharam esta ini-ciativa, registando mensagens de apoio no livro de visitas.

O Centro Escolar de Trevões agradece mais uma vez, o apoio e disponibilidade do Sr. Padre Amadeu Castro na cedência do au-ditório do MAST para a realização desta iniciativa.

Os professores

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A Missão País é uma organiza-ção católica que organiza missões universitárias em várias faculdades, a nível nacional.

Todos os anos, centenas de jo-vens partem em missão para teste-munhar a fé em Jesus, mostrar como ela se vive através da caridade e do serviço.

Cada faculdade agrega um grupo de estudantes imbuídos de espírito de solidariedade, partindo assim na sua missão. Instalam-se numa de-terminada localidade e, durante uma semana, divididos por grupos mais pequenos, disponibilizam-se para servir uma comunidade nas mais diversas instituições (lares, creches, escolas, instituições de solidarieda-de, entre outras); o culminar dessa semana realiza-se com um teatro, representado pelos missionários, e com uma vigília de oração, ambos abertos à comunidade onde se trans-mite, principalmente, o valor da fé.

Atitudes Que Enaltecem - Missão País

De uma forma algo sucinta, o exposto transcreve o modelo da missão, porém, sentimos que, mais do que explicar em que consiste a Missão País, temos pois que trans-mitir o nosso próprio testemunho.

Ao longo desta semana, fomos inseridos no Lar de Trevões, inse-ridos não traduz, no entanto, aquilo que sentimos com a nossa presença. Entendemos por isso que o termo que melhor se adequa será o de que nos sentimos plenamente acolhidos, neste ambiente tão familiar. Todos nós nos sentimos netos, filhos, so-brinhos, primos, de todas as pessoas

que nos acompanharam ao longo destes tão escassos, mas gratificantes dias.

Chegamos com o objetivo de dar, dar tudo aquilo que estivesse ao nosso alcance.

Agora, aproximando-nos do cul-minar desta experiência, saímos com a plena noção, transversal a todos nós, de que recebemos muito mais do que aquilo que poderemos ter dado. Resta-nos, por isso, agra-decer por nos terem proporcionado esta experiência tão enriquecedora, que ficará para sempre nos nossos corações.

Muito obrigada por nos terem feito arder o coração.

Dos missionários:Patrícia BarbosaMaria Burmester MalheiroAndré Cavadas Catarina SanahujaMaria do Carmo Amaral

Foi lançado o desafio à paróquia de Trevões, através do Senhor Padre Amadeu, de percorrer as ruas da vila a cantar as janeiras, com o objetivo de angariar fundos para a restaura-ção da capela de Santo António.

No final da Eucaristia, um gru-po de pessoas de várias idades, juntaram-se no largo do adro, onde eu também participei.

Começámos esta tarefa no Cen-tro Social e Paroquial de Trevões com alguns instrumentos e as nossas vozes. Fomos bem recebidos pelas

Janeiras em Trevõespessoas que nos abriam as suas portas com muita alegria para ou-vir os nossos versos.

Eu gostei muito de participar nesta atividade e ajudar a manter sempre viva esta tradição.

Não devemos esquecer que “Sozinhos somos pessoas, unidos somos gente, agentes de uma missão.”

Obrigada a todas as pessoas que nos ajudaram.

Sofia Tavares

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No âmbito da adesão ao pro-jeto “Dia Europeu do Enfermeiro Perioperatório” promovido pela AESOP (Associação dos Enfer-meiros de Sala de Operações Portugueses), o desfile teve como mote a figura do enfermeiro do bloco operatório. Assim, e para cumprir a tradição carnavalesca, na sexta-feira, dia 13 de fevereiro, da parte da tarde, a comunidade educativa do Centro Escolar de Trevões à qual se associaram os idosos do Lar de Santa Marinha de Trevões, disfarçados de “Mo-rangos” deram cor e animação mostrando à comunidade os seus disfarces e as suas canções.

Flávio Sequeira

“Enfermeiros e Morangos desfilaram”

O quinto mandamento da San-ta Igreja diz: “Contribuir para as despesas do culto e sustentação do clero, segundo os legítimos usos e costumes e as determinações da Igreja”.

Neste sentido, ele recorda a to-dos os fiéis que devem ir ao encon-

Imagem da padroeira restauradatro das necessidades materiais da Igreja, dando cada um conforme as suas possibilidades.

Foi neste espírito que a paróquia de Castanheiro do Sul conseguiu angariar fundos, graças à ajuda dos seus fiéis, aquando do canto dos Reis, que permitissem o processo de restauro da imagem da sua padroei-ra, Nossa Senhora da Assunção, pois não havia uma situação financeira capaz de financiar o seu restauro urgente.

Decorrido esse restauro, a ima-gem voltou ao seu lugar de culto com um “visual” que agradou a to-dos e mesmo a sua antiga coroa foi substituída por uma nova oferecida por uma pessoa da paróquia.

Continuemos a dar o nosso con-tributo, pois como diz São Paulo: “Deus ama aquele que dá com ale-gria” (2Cor 9, 7).

Flávio Sequeira

O canto dos Reis ou das janeiras é uma tradição que se perde no tem-po, com o objetivo de desejar um bom ano que se inicia, traduzida nos bons princípios da amizade, aproxi-mando as pessoas e fomentando uma convivência familiar.

Foi neste espírito, que no pas-sado dia 11 de janeiro, durante a tarde, o grupo coral, o seu pároco e outros elementos que a ele se associaram da comunidade de Cas-tanheiro do Sul, percorreram as ruas cantando versos alusivos aos

A tradição de “cantar os Reis” renasceu em Castanheiro do Sul

Reis, acompanhados pelo ritmo da pandeireta, do acordeão, do bombo e dos ferrinhos, iniciando sempre com o desejo de:

“Boas festas, boas festas Boas festas vimos dar Vimos cantar as janeiras E um bom ano desejar.”Uma iniciativa que procurou

reviver os tempos antigos, levando a mensagem de boas festas com alegria e boa disposição e recebendo das pessoas essa mesma alegria e as suas ofertas para uma boa causa: o restauro da imagem de Nossa Senhora da Assunção, padroeira da paróquia. Foi uma oportunidade de convívio e que agradou a todos.

O bem-haja a todos pela sua ge-nerosidade e a boa disposição com que receberam o grupo.

No próximo ano cá estaremos novamente!

Flávio Sequeira

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Amados irmãos e irmãs,

Tempo de renovação para a Igre-ja, para as comunidades e para cada um dos fiéis, a Quaresma é sobretudo um «tempo favorável» de graça (cf. 2 Cor 6, 2). Deus nada nos pede, que antes não no-lo tenha dado: «Nós amamos, porque Ele nos amou primeiro» (1 Jo 4, 19). Ele não nos olha com indiferença; pelo contrário, tem a peito cada um de nós, conhece-nos pelo nome, cuida de nós e vai à nossa procura, quando O deixamos. Interessa-Se por cada um de nós; o seu amor impede-Lhe de ficar indiferente perante aquilo que nos acontece. Coisa diversa se passa connosco! Quando estamos bem e comodamente instalados, esquecemo-nos certamente dos outros (isto, Deus Pai nunca o faz!), não nos interessam os seus problemas, nem as tribulações e injustiças que sofrem; e, assim, o nosso coração cai na indiferença: encontrando-me relativamente bem e confortável, esqueço-me dos que não estão bem! Hoje, esta atitude egoísta de indiferença atingiu uma dimensão mundial tal que podemos falar de uma globalização da indiferença. Trata-se de um mal-estar que temos obrigação, como cristãos, de enfrentar.

Quando o povo de Deus se con-verte ao seu amor, encontra resposta para as questões que a história con-tinuamente nos coloca. E um dos desafios mais urgentes, sobre o qual me quero deter nesta Mensagem, é o da globalização da indiferença.

Dado que a indiferença para com o próximo e para com Deus é uma tentação real também para nós, cristãos, temos necessidade de ou-vir, em cada Quaresma, o brado dos profetas que levantam a voz para nos despertar.

A Deus não Lhe é indiferente o

MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO PARA A QUARESMA DE 2015

Fortalecei os vossos corações (Tg 5, 8)mundo, mas ama-o até ao ponto de entregar o seu Filho pela salvação de todo o homem. Na encarnação, na vida terrena, na morte e ressur-reição do Filho de Deus, abre-se definitivamente a porta entre Deus e o homem, entre o Céu e a terra. E a Igreja é como a mão que mantém aberta esta porta, por meio da pro-clamação da Palavra, da celebração dos Sacramentos, do testemunho da fé que se torna eficaz pelo amor

(cf. Gl 5, 6). O mundo, porém, tende a fechar-se em si mesmo e a fechar a referida porta através da qual Deus entra no mundo e o mundo n›Ele. Sendo assim, a mão, que é a Igreja, não deve jamais surpreender-se, se se vir rejeitada, esmagada e ferida.

Por isso, o povo de Deus tem necessidade de renovação, para não cair na indiferença nem se fechar em si mesmo. Tendo em vista esta renovação, gostaria de vos propor três textos para a vossa meditação.

1. «Se um membro sofre, com

ele sofrem todos os membros» (1 Cor 12, 26): A Igreja.

Com o seu ensinamento e sobre-tudo com o seu testemunho, a Igreja oferece-nos o amor de Deus, que rompe esta reclusão mortal em nós mesmos que é a indiferença. Mas, só se pode testemunhar algo que antes experimentámos. O cristão é aquele que permite a Deus revesti-lo da sua bondade e misericórdia, revesti-lo de Cristo para se tornar, como Ele, ser-vo de Deus e dos homens. Bem no--lo recorda a liturgia de Quinta-feira Santa com o rito do lava-pés. Pedro não queria que Jesus lhe lavasse os pés, mas depois compreendeu que Jesus não pretendia apenas exempli-ficar como devemos lavar os pés uns aos outros; este serviço, só o pode fazer quem, primeiro, se deixou la-var os pés por Cristo. Só essa pessoa «tem a haver com Ele» (cf. Jo 13, 8), podendo assim servir o homem.

A Quaresma é um tempo propí-cio para nos deixarmos servir por Cristo e, deste modo, tornarmo-nos como Ele. Verifica-se isto quando ouvimos a Palavra de Deus e rece-bemos os sacramentos, nomeada-mente a Eucaristia. Nesta, tornamo--nos naquilo que recebemos: o corpo de Cristo. Neste corpo, não encontra lugar a tal indiferença que, com tan-ta frequência, parece apoderar-se dos nossos corações; porque, quem é de Cristo, pertence a um único corpo e, n’Ele, um não olha com indiferença o outro. «Assim, se um membro sofre, com ele sofrem todos os membros; se um membro é honrado, todos os membros participam da sua alegria» (1 Cor 12, 26).

A Igreja é communio sanctorum, não só porque, nela, tomam parte os Santos mas também porque é comunhão de coisas santas: o amor de Deus, que nos foi revelado em Cristo, e todos os seus dons; e, entre estes, há que incluir também a res-

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Fortalecei os vossos corações (Tg 5, 8)posta de quantos se deixam alcançar por tal amor. Nesta comunhão dos Santos e nesta participação nas coisas santas, aquilo que cada um possui, não o reserva só para si, mas tudo é para todos. E, dado que esta-mos interligados em Deus, podemos fazer algo mesmo pelos que estão longe, por aqueles que não podería-mos jamais, com as nossas simples forças, alcançar: rezamos com eles e por eles a Deus, para que todos nos abramos à sua obra de salvação.

2. «Onde está o teu irmão?» (Gn 4, 9): As paróquias e as comunidades

Tudo o que se disse a propósito da Igreja universal é necessário ago-ra traduzi-lo na vida das paróquias e comunidades. Nestas realidades eclesiais, consegue-se porventura experimentar que fazemos parte de um único corpo? Um corpo que, simultaneamente, recebe e partilha aquilo que Deus nos quer dar? Um corpo que conhece e cuida dos seus membros mais frágeis, pobres e pequeninos? Ou refugiamo-nos num amor universal pronto a comprome-ter-se lá longe no mundo, mas que esquece o Lázaro sentado à sua por-ta fechada (cf. Lc 16, 19-31)?

Para receber e fazer frutificar plenamente aquilo que Deus nos dá, deve-se ultrapassar as fronteiras da Igreja visível em duas direcções.

Em primeiro lugar, unindo-nos à Igreja do Céu na oração. Quando a Igreja terrena reza, instaura-se reciprocamente uma comunhão de serviços e bens que chega até à presença de Deus. Juntamente com os Santos, que encontraram a sua plenitude em Deus, fazemos parte daquela comunhão onde a indiferen-ça é vencida pelo amor. A Igreja do Céu não é triunfante, porque deixou para trás as tribulações do mundo e usufrui sozinha do gozo eterno; an-tes pelo contrário, pois aos Santos é

concedido já contemplar e rejubilar com o facto de terem vencido defi-nitivamente a indiferença, a dureza de coração e o ódio, graças à morte e ressurreição de Jesus. E, enquanto esta vitória do amor não impregnar todo o mundo, os Santos caminham connosco, que ainda somos peregri-nos. Convicta de que a alegria no Céu pela vitória do amor crucificado não é plena enquanto houver, na ter-ra, um só homem que sofra e gema,

escrevia Santa Teresa de Lisieux, doutora da Igreja: «Muito espero não ficar inactiva no Céu; o meu desejo é continuar a trabalhar pela Igreja e pelas almas» (Carta 254, de 14 de Julho de 1897).

Também nós participamos dos méritos e da alegria dos Santos e eles tomam parte na nossa luta e no nosso desejo de paz e reconciliação. Para nós, a sua alegria pela vitória de Cristo ressuscitado é origem de força para superar tantas formas de indiferença e dureza de coração.

Em segundo lugar, cada comuni-dade cristã é chamada a atravessar o limiar que a põe em relação com a sociedade circundante, com os po-bres e com os incrédulos. A Igreja é, por sua natureza, missionária, não fechada em si mesma, mas enviada a todos os homens.

Esta missão é o paciente teste-munho d’Aquele que quer conduzir ao Pai toda a realidade e todo o ho-mem. A missão é aquilo que o amor não pode calar. A Igreja segue Jesus Cristo pela estrada que a conduz a cada homem, até aos confins da terra (cf. Act 1, 8). Assim podemos ver, no nosso próximo, o irmão e a irmã pelos quais Cristo morreu e ressuscitou. Tudo aquilo que recebemos, recebemo-lo também para eles. E, vice-versa, tudo o que estes irmãos possuem é um dom para a Igreja e para a humanidade inteira.

Amados irmãos e irmãs, como desejo que os lugares onde a Igreja se manifesta, particularmente as nos-sas paróquias e as nossas comunida-des, se tornem ilhas de misericórdia no meio do mar da indiferença!

3. «Fortalecei os vossos cora-ções» (Tg 5, 8): Cada um dos fiéis

Também como indivíduos temos a tentação da indiferença. Estamos saturados de notícias e imagens impressionantes que nos relatam o sofrimento humano, sentindo ao mesmo tempo toda a nossa incapa-cidade de intervir. Que fazer para não nos deixarmos absorver por esta espiral de terror e impotência?

Em primeiro lugar, podemos rezar na comunhão da Igreja terrena e celeste. Não subestimemos a força da oração de muitos! A iniciativa 24 horas para o Senhor, que espero se celebre em toda a Igreja – mesmo a nível diocesano – nos dias 13 e 14 de Março, pretende dar expressão a

(Continuação na página seguinte)

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esta necessidade da oração.Em segundo lugar, podemos levar ajuda, com gestos

de caridade, tanto a quem vive próximo de nós como a quem está longe, graças aos inúmeros organismos cari-tativos da Igreja. A Quaresma é um tempo propício para mostrar este interesse pelo outro, através de um sinal – mesmo pequeno, mas concreto – da nossa participação na humanidade que temos em comum.

E, em terceiro lugar, o sofrimento do próximo cons-titui um apelo à conversão, porque a necessidade do irmão recorda-me a fragilidade da minha vida, a minha dependência de Deus e dos irmãos. Se humildemente pedirmos a graça de Deus e aceitarmos os limites das nossas possibilidades, então confiaremos nas possibili-dades infinitas que tem de reserva o amor de Deus. E poderemos resistir à tentação diabólica que nos leva a crer que podemos salvar-nos e salvar o mundo sozinhos.

Para superar a indiferença e as nossas pretensões de omnipotência, gostaria de pedir a todos para viverem este tempo de Quaresma como um percurso de forma-ção do coração, a que nos convidava Bento XVI (Carta enc. Deus caritas est, 31). Ter um coração misericor-dioso não significa ter um coração débil. Quem quer ser misericordioso precisa de um coração forte, firme, fechado ao tentador mas aberto a Deus; um coração que se deixe impregnar pelo Espírito e levar pelos caminhos do amor que conduzem aos irmãos e irmãs; no fundo, um coração pobre, isto é, que conhece as suas limitações e se gasta pelo outro.

Por isso, amados irmãos e irmãs, nesta Quaresma desejo rezar convosco a Cristo: «Fac cor nostrum se-cundum cor tuum – Fazei o nosso coração semelhante ao vosso» (Súplica das Ladaínhas ao Sagrado Coração de Jesus). Teremos assim um coração forte e misericordioso, vigilante e generoso, que não se deixa fechar em si mes-mo nem cai na vertigem da globalização da indiferença.

Com estes votos, asseguro a minha oração por cada crente e cada comunidade eclesial para que percorram, frutuosamente, o itinerário quaresmal, enquanto, por minha vez, vos peço que rezeis por mim. Que o Senhor vos abençoe e Nossa Senhora vos guarde!

Vaticano, Festa de São Francisco de Assis, 4 de Ou-tubro de 2014.

Papa Francisco

Fortalecei os vossos corações (Tg 5, 8)

MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO PARA A QUARESMA DE 2015

(Continuação da página anterior)

Como manda a tradição, que de há muito se cum-pre nesta pequena terra, mais uma vez reviveu-se, pelas ruas da nossa aldeia, o cantar das janeiras.

Um pequeno grupo juntou-se e percorreu as ruas da nossa aldeia levando as boas festas, alegria e boa disposição animando as gentes da nossa terra.

A cada casa visitada a alegria do bem receber, des-de o maravilhoso vinho do Porto, à chouriça e até os chocolates e rebuçados não faltaram.

Como recompensa, levamos o agrado que cada um de boa vontade ofereceu.

A módica quantia angariada, foi entregue ao con-selho Económico Paroquial para ajudar nas obras de restauro da capela do Mártir São Sebastião.

Obrigada à nossa gente e para o ano voltaremos…

Sónia Amaral

Cantar das Janeiras em Várzea de Trevões

A Fátima ingressou na nossa turma no dia 11 de De-zembro de 2014. Em pleno Advento, cremos que Deus nos quis dar uma prenda e ao mesmo tempo desafiar-nos até que ponto somos capazes de ajudar de forma totalmente gratuita. Ela vinha completamente “destruída” emocional-mente. O seu coração estava de tal modo “quebrado” que o amor, o carinho e a atenção dos seus colegas não entra-va. Mas estes não desistiram. Todos os dias estes meninos foram dando tudo o que tinham. Uns dias avançámos, noutros recuávamos e, pouco a pouco a Fátima descobriu que há colegas que são capazes de fazer pequenos gran-des milagres. Hoje, o coração da Fátima já abriu muitas “janelinhas” e em cada uma delas vemos um colega a sorrir porque a força do amor e da dádiva são de tal modo valiosos que podem derrubar os muros mais duros da vida.

Como professora destes meninos, achei que devia dar este testemunho para que todos acreditemos que a frase que Jesus disse há 2000 anos, seja o lema das nossas es-colas “ Deixai vir a Mim as criancinhas” que elas serão capazes de realizar as coisas mais extraordinárias.

Aos meninos da Turma 11/2 o meu muito obrigada.

Professora Maria João Seixas

Tudo por amor…

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O amor pode chegar ao nosso co-ração vindo do céu... mas nunca serve para nós mesmos. Devemos fazê-lo chegar a quem dele precisa, amando com um único fim: a felicidade daque-la pessoa concreta.

Há quem chame amor ao impul-so básico da paixão fulminante, que na atração física possessiva, quase incontrolável, procura satisfazer-se, consumir-se e saciar-se...

Há também quem pense que o amor é uma alegria, que resulta da união de duas vontades que procura-ram estar juntas e que partilham mo-mentos, esperanças, dores e sonhos. Sendo que, aqui, segundo dizem, só há amor se os dois desejos se en-contrarem em sintonia. O amor será então, para estas pessoas, algo que não existe completo em ninguém, que só existe quando dois anseios con-correm para o mesmo fim. Será pois algo que resulta de uma troca, de uma dupla entrega de um ao outro, sendo que quando uma das partes falha tudo perde o sentido e valor.

Mas talvez o verdadeiro amor seja algo diferente. Não visa satisfazer--se, nem procura qualquer retorno. É desinteressado, gratuito e dá-se sem condições. Só esta pureza é capaz de

O egoísmo é um medo de amarHá quem chame amor ao impulso básico da paixão fulminan-

te, que na atração física possessiva, quase incontrolável, procura satisfazer-se, consumir-se e saciar-se...

criar verdadeira felicidade a quem o recebe... e uma outra, talvez ainda mais profunda, a quem tem coragem de o escolher, viver e dar.

É preciso muita coragem para amar. Mas, depois, o amor vence sobre todos os medos!

Os egoístas têm medo de amar. Jul-gam que se bastam a si mesmos e que os outros são apenas seus instrumentos de prazer. Exigem tudo dos demais, abrem as suas portas apenas para re-ceber. Mas nunca são felizes, porque ainda que lhes entreguem tudo, isso será sempre pouco... um breve sorriso de pequena satisfação e logo fazem uma exigência maior. Mas quem não é capaz de dar, também não consegue receber, desconhecem pois a felicidade de ser amados. Julgam que ser forte não é levantar o outro, mas derrubá--lo... nem sonham o que é o amor.

Os egoístas são cobardes. Usam as pessoas, fogem dos compromissos. Assusta-os o perigo de amar. O ridículo e o fracasso, suspeitam de mil males, sem nunca se darem conta que alguém assim é sempre vítima de si mesmo. Incapazes de compreender que só a vida que é vivida para os outros faz sentido. Que só pelo amor se chega à felicidade profunda e verdadeira, àque-

la que longe dos prazeres do momento, se ergue mais alta que o céu.

O egoísmo é uma espécie de paixão que se vai apoderando da pessoa. Des-confia-se de tudo. Teme-se o futuro. Chora-se até, pela frustração do mundo e dos outros não compreenderem a ne-cessidade enorme que se sente de ser levado até à felicidade. Mas o egoísta não faz mais nada senão esperar que alguém generoso o venha servir.

Julgam que guardando o amor que há no seu coração para si mesmos, nada sofrem e tudo gozam. Quando, na verdade, assim vivem o maior dos sofrimentos: uma vida sem amor.

Nada vem ao acaso, nada existe sem causa. Se existe amor em nós, é para que amemos de verdade... para que a felicidade que despertarmos nos que amarmos, transborde e que, com ela, consigamos amar ainda mais.

Claro que ninguém é obrigado a fazer coisas impossíveis. Mas, na ver-dade, será que há coisas impossíveis? Quem ama, acredita!

Todos os dias morremos, nascemos e devemos amar.

O tempo da nossa vida é precioso, porque nada é mais veloz que os nos-sos anos. Depois da noite que a todos espera, nem as montanhas nem mar ficam... apenas o amor de que tivermos sido capazes.

José Luís Nunes Martins, ionline

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Rua Fundo de Vila, 1 • 5130-421 TREVÕES • Telemóvel 965 069 027 • Telefone 254 473 924E-mail: [email protected]

António Manuel Froufe BastosMediador de Seguros

SUMÁRIO

Ficha TécnicaPropriedade: Paróquias de: Castanheiro do Sul,Espinhosa, Pereiro, Trevões e Várzea de TrevõesDirector: Pe Amadeu da Costa e CastroRevisão de Provas: Prof. Flávio SequeiraImpressão: Tipografia Exemplo, Artes Gráficas, Lda.Tiragem: 650 exemplares

EDITORIAL ......................................................................................01

OS ANJOS E O NATAL ..................................................................01

POEMA: CENTRO SOCIAL E PAROQUIAL DE CASTANHEIRO DO SUL ............................................02 e 03

CENTRO ESCOLAR DE TREVÕES,UM EXEMPLO A SEGUIR ...........................................................02

QUARESMA: A BUSCA DE UM NOVO HOMEM ...............03

CERIMÓNIAS DA SAMANA SANTA ........................................04

VISITA DO SR. ENFERMEIRO MANUEL VALENTE ..........04

O ENFERMEIRO PERIOPERATÓRIO ......................................05

UM SUCESSO... ...............................................................................05

ATITUDES QUE ENALTECEM - MISSÃO PAÍS ....................06

JANEIRAS EM TREVÕES .............................................................06

A TRADIÇÃO DE CANTAR OS REIS RENASCEUEM CASTANHEIRO DO SUL ......................................................07

IMAGEM DA PADROEIRA RESTAURADA .............................07

“ENFERMEIROS E MORANGOS DESFILARAM” ................07

MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO PARA A QUARESMA 2015 ..........................................08, 09 e 10

CANTAR DAS JANEIRAS EM VÁRZEA DE TREVÕES ......10

TUDO POR AMOR .........................................................................10

O EGOISMO É UM MEDO DE AMAR ....................................10

PASSE - PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVELEM SAÚDE ESCOLAR....................................................................11

CRIANÇAS MEDITAM VIA SACRA...........................................12

Deseja a todos os seus Clientes e Amigos Votos de uma Boa Páscoa

A Vi a S a c r a é uma oração que tem como objetivo meditar a paixão e morte de Cristo.

É o reviver dos úl-timos momentos da sua vida na Terra. São 14 estações que nos ajudam a percorrer um caminho espiritual e a compreender melhor a pessoa de Jesus e o amor que teve por nós ao ponto de morrer, sofrendo muito, para que todos nós apren-dêssemos o que é verdadeiramente amar.

Foi este caminho que as crian-ças da catequese da paróquia de Castanheiro do Sul, com os seus catequistas, vivenciaram no pas-sado dia 1 de março, na Igreja Paroquial, pelas 3 horas da tarde, depois de uma preparação, da parte da manhã.

Foi um momento vivido com muita dignidade por parte das crianças, tendo feito as leituras alusivas a cada estação e entoan-

Crianças meditam Via Sacra

do cânticos próprios deste tempo quaresmal.

Em nome das crianças agradeço ao senhor Padre o desafio que nos lançou para a vivência deste mo-mento, aos pais, avós e às pessoas da comunidade que os acompanha-ram, pois foi um belo testemunho de fé e que quando queremos, temos tempo para Aquele que está presente em cada momento da nossa vida.

Uma palavra de incentivo às crianças e aos pais que não pu-deram estar presentes para que, noutros momentos, possamos con-tar com a sua presença. Aos que estiveram presentes que continuem

a dar o seu testemunho de fé, pois como nos diz a Sagrada Escri-tura:

“Nem só de pão vive o homem mas também de toda a Pa-lavra que sai da boca de Deus.”

Os catequistas