N.º 1464 4 de janeiro de 2017 | Diretor: | Sai à 4ª …Após tirar o curso de designer de moda no...

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Ano XXVIII | N.º 1464| 4 de janeiro de 2017 | Diretor: Joaquim Martins | Sai à 4ª feira | 0.60 ¤ (IVA incluído) | Email: [email protected] | www.gazetadointerior.pt CASTELO BRANCO Quercus quer comprar mais terrenos no Tejo Internacional pág. 10 pág. 4 AUTORIDADE NACIONAL DE PROTEÇÃO CIVIL Rui Esteves já foi empossado como comandante nacional FUNDÃO Santa Casa aprova orçamento pág. 13 CASTELO BRANCO Misericórdia avança com Centro de Demências pág. 10 SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS DE CASTELO BRANCO Gestão inteligente de resíduos está em teste pág. 5

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Ano XXVIII | N.º 1464| 4 de janeiro de 2017 | Diretor: Joaquim Martins | Sai à 4ª feira | 0.60 ¤ (IVA incluído) | Email: [email protected] | www.gazetadointerior.pt

CASTELO BRANCO

Quercus quercomprar maisterrenos no TejoInternacional

� pág. 10

� pág. 4

AUTORIDADE NACIONAL DE PROTEÇÃO CIVIL

Rui Esteves já foi empossadocomo comandante nacional

FUNDÃO

Santa Casaaprovaorçamento

� pág. 13

CASTELO BRANCO

Misericórdiaavança com Centrode Demências

� pág. 10

SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS DE CASTELO BRANCO

Gestãointeligentede resíduosestá em teste

� pág. 5

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Gazeta do Interior, 4 de janeiro de 2017

2|PELOURINHO

CONSELHO EDITORIALAntónio Salvado,

e Pedro RosetaDIRETOR

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REDAÇÃ[email protected]

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Colaboradores de Desporto: ManuelGeraldes, João Perquilhas, JoaquimRibeiro, Leal Martins, Luís Ferreira,Luís Seguro, Luís Teixeira, MiguelMalaca, Paulo Serra, Pedro Coelho, RuiFazenda, RCB.

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Lardosa: Manuel Teles.Nisa: José Leandro, Mário Men-des.Oleiros: José Marçal.Penamacor: Agostinho Ribeiro.Proença: Jorge Cardoso e MartinsGrácio.Retaxo: José Luís Pires.Sertã: António Reis, João Miguel eManuel Fernandes.Vila de Rei: Jorge Sousa Lopes.

COLABORADORESAbílio Laceiras, Alfredo Margarido,Alexandre Frade Correia, Alice Vieira,Alzira Serrasqueiro, Antonieta Garcia,António Abrunhosa, António Barreto,António Branquinho Pequeno, Antó-nio Brotas, António Maia (Cartoon),Armando Fernandes, Beja Santos,Carlos Correia, Carlos Sousa, DuarteMoral, Duarte Osório, Eduarda Dioní-sio, Eduardo Marçal Grilo, Elsa Ligeiro,Fernanda Sampaio, Fernando Ma-chado, Fernando Penha, FernandoRosas, Fernando Serrasqueiro,Fernando de Sousa, Guilherme d’ Oli-veira Martins, João de Sousa Teixeira,João Camilo, João Carlos Antunes,João Carlos Graça, João de Melo, JoãoCorreia, João Mesquita, João Ruivo, Jo-aquim Duarte, Jorge Neves, JoséBalonas, José Castilho, José CorreiaTavares, José Sanches Pires, Luís Costa,Luís Moita, Manuel Villaverde Cabral,Maria Helena Peixoto, Maria João Lei-tão, Maria Manuel Viana, Miguel SousaTavares, Orlando Fernandes, Pedro Ar-roja, Pedro Salvado, Preto Ribeiro(Cartoon), Rui Rodrigues, Santolaya Sil-va, Santos Marques, Tomás Pires(Cartoon), Valter Lemos..

PROPRIEDADE E EDIÇÃOINFORMARTE - Informação

Regional,SACF. n.º 502 114 894 N.º de Registo

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ADMINISTRAÇÃOJoaquim Leonardo Martins,

Rui M. Esteves,João Carlos Antunes,

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DEPARTAMENTO GRÁFICOMONTAGEM,

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MEMBRO DA

Atlas do Interiorpor António Fontinhas

Sou o Carlos Gil. Tenho 48 anos e soudesigner de moda. Sou natural de Nam-pula, em Moçambique. Vim viver para oFundão em 1975, naquela altura contur-bada da história portuguesa. Quem nas-ceu em África tem uma postura de vidadiferente, pois a magia desse continenteperpetua em nós. O contacto com diferen-tes culturas, o conhecimento e a vivênciade realidades completamente diferentesfacilitaram o meu percurso, influenciandodecisivamente, ainda hoje, a minha car-reira no mundo da moda.

Após tirar o curso de designer demoda no Porto regressei para o Fundão,onde vim estagiar para uma fábrica deconfeções trabalhando com a criação decoleções de homem, mulher e criança,tanto para o mercado interno como exter-no. Posteriormente comecei a dar aulas deDesenho, no privado. Esses anos permiti-ram-me alargar os meus conhecimentosem torno da moda. Com o tempo vim aperceber que é a moda que me preenchee me realiza. Entretanto, conheci a Carla,com quem mais tarde casei. Ela foi a pes-soa que mais me motivou a seguir o rumoda moda, impulsionado a criação de umaloja só com peças minhas, que acabámospor abrir no Fundão e na qual está integra-do o atelier de fabrico próprio das peças.Trabalhamos juntos todos os dias. Eu es-tou na parte criativa, modelagem e con-feção, e a Carla tem a árdua tarefa de geriras atividades comerciais.

A decisão de abrir uma loja no Fun-dão não foi fácil de tomar, longe doepicentro dos grandes meios onde semovimenta o mundo da moda. Todavia éaqui que encontro a paz e a inspiraçãonecessárias para a criação das minhasnovas coleções. Abrir uma loja em Lisboaé uma conquista que quero alcançar.Penso que é mais difícil ter visibilidadecom uma loja na Avenida da Liberdade,no Fundão, do que na Avenida de da Li-berdade em Lisboa (risos). Temos conse-guido atingir as metas a que nos propo-mos, desafiando e conquistando omercado internacional, tal como temacontecido desde a primeira apresenta-ção em 2015, em Milão, a convite da Câ-mara da Moda de Itália. A participaçãonesta Fashion Week mundialmente co-nhecida, colocou-me em contacto comnovos públicos, como o Médio e ExtremoOriente, para os quais estou atualmentea trabalhar.

Toda a vida lutei para ser feliz, costu-mo dizer que “nasci para ser feliz”. Viverno Interior faz parte desse projeto devida, juntamente com todos os que merodeiam e ajudam a concretizar este so-nho tornado realidade. No entanto, émuito difícil trabalhar no Interior e teruma projeção no exterior. Enquanto istofor possível, acredito sinceramente que éproveitoso manter-me fiel às minhas ori-gens.

Apontamentos da Semana...

Joaquim Martins

O DESAFIO DA PAZ! – No primeiro dia do ano, dois líderesmundiais divulgaram Mensagens de Paz: O Papa Franciscoe António Guterres. Um líder religioso e um líder político.Católicos. Dois líderes que são crentes e que são referênci-as morais!

A mensagem do Papa Francisco é uma proposta de es-tilo de vida, dirigida ao coração de todos os homens - Anão-violência: estilo de uma política para a paz – e para aqual indica um manual de estratégia: as oito bem-aventuranças (Mat 5, 3-10); a de António Guterres, dirigidaaos líderes das nações – Apelo à Paz – com um apelo diretopara que façam da Paz uma prioridade, já que nas guerrasatrozes que assolam o Mundo “GASTAM-SE BILHÕES DEDÓLARES, NA DESTRUIÇÃO DE SOCIEDADES E ECONO-

MIAS, ALIMENTANDO CICLOS DE DESCONFIANÇAE MEDO” e “não há vencedores. Todos perdem”.

Para o Papa “Este é um programa e um desafio tam-bém para os líderes políticos e religiosos, para os respon-sáveis das instituições internacionais e os dirigentes dasempresas e dos meios de Comunicação Social de todoo Mundo: aplicar as Bem-aventuranças na forma comoexercem as suas responsabilidades”.

Para o Secretário-geral das Nações Unidas, urgeultrapassar “divergências políticas” e com espírito so-lidário, “compaixão, diálogo e respeito”, superar dife-renças e agir com um propósito “Façamos da Paz anossa Prioridade”.

No fundo, ambas as mensagens se enraízam nosmesmos princípios e crenças e comungam das mes-mas preocupações. E ambas se reveem no apelo deAssis, subscrito pela maioria dos líderes religiosos doMundo, em 20 de setembro de 2016: ”TODOS PODEMSER ARTESÃOS DA PAZ”

Carlos Gil

TRADIÇÃOA tradição do cantar das Janeiras está bem vivo na cidade de CasteloBranco, onde as várias associações percorrem as artérias, para anun-ciar a chegada do novo ano, sempre animadas musicalmente e comenorme fervor natalício.

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Gazeta do Interior, 4 de janeiro de 2017

3|OPINIÃO

VALTER LEMOS

A DÍVIDA

TENHO MUITA HONRA EM TER FEITO PARTE DOGOVERNO QUE ACABOU DE PAGAR ESSAS DÍVIDAS,

PORQUE TENHO MUITA HONRA NOS BENEFÍCIOS QUEESSAS DÍVIDAS TROUXERAM A MILHÕES

DE PORTUGUESES DE VÁRIAS GERAÇÕES.

“As dívidas de nossos avós fizeram-nas eles e pagamo-las nós” (pro-vérbio popular)

Nunca gostei de comprar a crédito. Excetuando a minha casa queadquiri com auxílio de um empréstimo bancário, como milhões deportugueses, muito raramente adquiri outros bens a crédito. Tal nãose deve a qualquer desconfiança no sistema financeiro, mas, talveza uma educação que diabolizava a dívida como uma espécie de esta-do propedêutico do pecado.

Vem isto a propósito do que se tem dito e escrito sobre a dívidaportuguesa. O Estado português tem uma dívida superior a 240 milmilhões de euros. Diz-se que é muito. Mas porquê? Para os Estadosnão é o valor absoluto da dívida que importa. Nem sequer a capaci-dade de a pagar, ao contrário do que se ouve frequentemente, massim o peso que os encargos (juros) da mesma têm no orçamento anu-al. No caso português esse peso é já muito grande (mais de 8 mil mi-lhões) e põe em causa outras importantes despesas do estado e por

isso se pode dizer que a dívida é muito elevada.Mas, a ideia inculcada na minha educação e de muitos portu-

gueses que as dívidas são naturalmente más, não é aplicável aos es-tados. Se, eventualmente todos os estados deixassem de ter dívidaso sistema financeiro e a economia internacional colapsavam. As dívi-das dos estados não só devem existir como devem perdurar para fa-zer funcionar o sistema financeiro e a economia. Não podem é darorigem a encargos anuais que comprometam a razoabilidade daadministração dos restantes encargos do estado.

Foi quase sempre o endividamento dos Estados que permitiu fazeras grandes obras, construir as infraestruturas e fazer os investimentosque sustentaram e promoveram, ao longo da história o crescimento daseconomias e o progresso e o desenvolvimento económico e social.

Tenho muito orgulho de ter feito parte de um governo (como oatual primeiro-ministro António Costa) que acabou de pagar em 2009a dívida contraída por Fontes Pereira de Melo há cerca de 150 anos!Ora como olhar para uma dívida que demorou mais de um século atéser completamente paga? Aos olhos de alguns comentadores televi-sivos atuais Fontes Pereira de Melo só poderia ter sido um louco des-pesista que hipotecou o país por mais de um século e deixou umadívida comprometedora para várias gerações seguintes.

Terá sido?Fontes Pereira de Melo foi ministro da Fazenda, ministro das

Obras Públicas e Primeiro-ministro (por três vezes) na segunda me-tade do século XIX. Foi responsável pela criação dos caminhos de

«União Europeia – Reforma ou Declínio» com Coordenação e In-trodução de Eduardo Paz Ferreira (Vega, 2016) reúne um conjunto dereflexões de grande atualidade sobre o presente e o futuro do projetoeuropeu e sobre a própria democracia no velho continente e no mun-do. Ninguém sabe qual o desfecho dos atuais acontecimentos no futuroda União Europeia, mas importa não cometer o erro crasso da indife-rença ou da ilusão. Quando os britânicos fizerem, com o rigor a que noshabituaram, o cálculo dos custos e benefícios sobre o Brexit, a decisãoque tomaram de abrir a Caixa de Pandora, só então poderemos vislum-brar o que irá passar-se. Até lá é prematuro tirar conclusões e não haveráadivinhos para revelarem o que lhes dizem as bolas de cristal. Uma coi-sa é certa – com ou sem Reino Unido, a União Europeia está muito frágile sem soluções. A saída britânica desequilibra a frente atlântica e podeenfraquecer a componente ibérica. No entanto, será um erro muitograve continuar a discutir-se quem dos elos mais fracos vai ser apontadocomo mal-comportado da classe, quando o que está realmente emcausa é melhorar a prestação de toda a turma que está longe decorresponder ao que dela se exige! Ouve-se no discurso político co-mum, na Europa de lés-a-lés, a ideia de que a resposta nacional e o fe-chamento das sociedades e das economias poderia ser uma respostaàs dificuldades atuais. Tal lógica é a do salve-se quem puder. Se consi-derarmos, porém, os desafios do mundo global, depressa percebemos:que os problemas atuais se devem à incapacidade de espaçoseconómicos médios criarem condições para o crescimento e para acoesão social; que as fragilidades dos Estados nacionais se projetam nosespaços supranacionais (a braços com a ausência de mecanismos dedefesa de interesses comuns); e que a paz e a segurança obrigam àcoordenação de políticas públicas que favoreçam a inovação, amelhoria da eficiência e equidade e a busca de novas possibilidades decriação de valor. A Europa fechada manterá o ramerrame da economiaestagnada. A falta de audácia no tocante à mundialização impedirá oavanço do desenvolvimento humano. Eis por que razão os temas doinvestimento reprodutivo e da cooperação para o desenvolvimento,capazes de criar capital social e de favorecer a formação sustentável deriqueza, têm de entrar na ordem do dia. E sejamos claros: apesar da im-portância das medidas adotadas e aplicadas pelo Banco Central Euro-

GUILHERME D’OLIVEIRA MARTINS

UNIÃO EUROPEIA – REFORMA OU DECLÍNIO?

peu, no «Quantitative Easing», continua a faltar motivação prática dosagentes económicos para investir, correr riscos e ter condições parapoder acreditar nos efeitos práticos dos recursos aplicados na qualida-de do trabalho, no emprego, na aprendizagem, na experiência e noconhecimento.

Percebe-se que o custo de não ter Europa ou de ter menos Euro-pa é insustentável. Mas não se pense que falamos de um Superesta-do, uma superestrutura ou de uma burocracia desumanizada, fala-mos, sim, de uma coordenação fundamental, que seja capaz de ligarmoeda, crédito, concorrência, competitividade, coesão, convergên-cia e desenvolvimento. Tudo isto obriga a uma partilha de encargose responsabilidades. Não se trata de harmonizar ou homogeneizarsociedades e pessoas, mas de favorecer a criatividade das diferenças.Precisamos de transformar a informação em conhecimento e o co-nhecimento em inovação. Não se deve esquecer o que um dia disseo grande cientista Ilya Prigogine da Europa: temos de compreenderque a nossa melhor riqueza é o conhecimento e a capacidade inven-tiva e criadora. Se repararmos bem, a maior influência de grupospopulistas deve-se não ao fenómeno europeu, mas à necessidade decriar uma explicação exterior, mesmo que ilusória, para justificar a in-capacidade das instituições nacionais a fim de assegurarem a inte-gração social e a estabilidade. Sabemos que não teríamos a paz e aprosperidade de que beneficiamos se não houvesse instituições eu-ropeias. A democracia supranacional europeia tem de ser um pontode encontro de todos – e tem de envolver a participação efetiva doscidadãos. Esse é um ponto crítico. Não podemos continuar a pensarnuma União Europeia sem uma legitimação clara de Estados e cida-dãos. O tema dos refugiados obriga a soluções justas e duradouras. Ocrescimento e o desenvolvimento humano têm de ser objetivos co-muns. O potencial económico e a capacidade para fazer frente achoques assimétricos tem de corresponder à ideia de convergênciaeconómica e social. A mobilidade dos estudantes e a prioridade daeducação e da formação, da ciência e da cultura são fundamentais.Dir-se-ia que estamos apenas a reviver problemas passados e conhe-cidos. Todavia, hoje a sua persistência e a emergência dos egoísmosnacionais poderá ter efeitos mais dramáticos que nunca. Se o deses-pero destruir a frágil democracia europeia não haverá uma segundaoportunidade para salvaguardar a paz e a dignidade… A frente atlân-

Os textos são da responsabilidade dos autores que podem optar por seguir ou não o novo Acordo Ortográfico

tica europeia não pode ser enfraquecida. Se Londres tem tido umpapel crucial no mercado financeiro europeu e numa política euro-peia de segurança comum, a verdade é que tal apenas pode ser pre-servado se prevalecer um reformismo interno solidário, em lugar dese optar por atirar ao chão o tabuleiro de xadrez. Setenta anos de pazna Europa só foram possíveis mercê da prevalência da coesão sobrea fragmentação, e da razão sobre o medo. A estagnação económicaeuropeia e o fechamento alemão fomentaram a fragmentação. Osurgimento de tensões ditadas pela crise dos refugiados e pela difu-são de um medo persistente do desemprego favoreceu as forçasnacionalistas e incentivou o populismo – pano de fundo que abriuuma lógica antieuropeia e fragmentária. Nestes termos, a crise doEuro não tem a ver com a falta de credibilidade da moeda europeia,mas com a ausência de perspetivas imediatas de crescimento econó-mico na Europa, por ausência de uma política ativa de investimento.Trata-se de uma moeda forte, que limita o espaço de manobra das eco-nomias com maior grau de dependência externa.

Eduardo Lourenço tem repetido, com a lucidez que lhe conhece-mos, que «a Europa define-se na sua relação com o que não é Europa.Só sabemos o que é Europa quando estamos fora da Europa. Na Eu-ropa (nós, portugueses) temos uma experiência normal. É como aexperiência de quem está em casa. Há até uma pluralidade de casasque, mais ou menos, têm afinidades entre elas. Isso é a Europa». Mashá ameaças e perigos, e até a indiferença e a acomodação. Perantetantos sinais de incerteza persiste uma miragem europeia. Contudo,a Europa fechada definha. Importa tirar lições, procurando caminhosque permitam encontrar a defesa de um pequeno e eficaz núcleo deinteresses e valores comuns. O perigo da não-Europa espreita comoo risco da não-democracia. A crise europeia deve-se à ausência de umideal mobilizador e à falta e de uma coordenação política capaz deromper com a estagnação e de assegurar uma convergência socialque permita aos cidadãos europeus sentirem-se não só participantesmas também incluídos, num desenvolvimento humano justo, base-ado na qualidade de vida e no bem-estar – mas essencialmente norespeito da dignidade humana. E quem acredita na importância doprojeto europeu, menos como utopia, e mais como um meio de ga-rantir a paz e a cooperação, tem de fazer do compromisso político,cívico, social, cultural e económico, algo de concreto, com resultados.

ferro e pelo lançamento da construção das linhas do Norte, do Sul, doLeste e de Sintra. Criou os sistemas de navegação no Tejo entre asduas margens e entre o continente e os Açores. Criou a rede nacionalde telégrafo. Construiu as docas do Porto de Lisboa. Restaurou oMosteiro dos Jerónimos. Criou o hospital D. Estefânia. Construiu maisde mil quilómetros de estradas e mais de duas dezenas de pontes.Reformou o exército e a marinha e comprou navios. Criou o InstitutoIndustrial e o Instituto Agrícola.

Foi afinal Fontes Pereira de Melo um louco despesista ou foi afinalum político e um governante com rasgo e visão para o seu país?

Afinal ele contraiu uma dívida que teve que ser paga ao longo devárias gerações. E seria preferível que o não tivesse feito?

Ouve-se frequentemente o argumento que não é correto que osatuais políticos contraiam dívidas e que as mesmas sejam pagas pelasgerações seguintes. Mas afinal não são essas gerações que beneficiamdos investimentos feitos com essas dívidas? Quem foi afinal que be-neficiou com a construção das linhas de caminho de ferro? Já não foiFontes Pereira de Melo que morreu ainda antes delas começarem afuncionar? Quem foi tratado no hospital dona Estefânia? Quem pôdeandar nas estradas e nas pontes construídas com o dinheiro dessadívida? Quem estudou nos Institutos Industriais e Agrícolas? Quemusou os meios de travessia do Tejo e do Atlântico?

Eu tenho muita honra em ter feito parte do governo que acaboude pagar essas dívidas, porque tenho muita honra nos benefícios queessas dívidas trouxeram a milhões de portugueses de várias gerações.

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Gazeta do Interior, 1 de Abril de 2009

Gazeta do Interior, 4 de janeiro de 2017

CASO A CASOCASO A CASO4

OCORRÊNCIAS

CARTÓRIO NOTARIAL DE CASTELO BRANCOMaria de Jesus Folgado Leal Prudente, Notária do Cartório Notarial

de Castelo Branco sito na Rua Mousinho Magro, n.° 8, 1º andar,certifico para efeitos de publicação que, por escritura de hoje, exaradaa partir de folhas vinte e um do livro de notas número duzentos evinte e quatro-G, deste mesmo Cartório, LOURDES MARTINS GON-ÇALVES, NIF 109 494 466, viúva, natural da freguesia de Almaceda,concelho de Castelo Branco, residente na Avenida General HumbertoDelgado, n.° 97, 6.° andar esquerdo, em Castelo Branco, justificoua posse do direito de propriedade invocando a usucapião sobre osseguintes bens:

Um - prédio urbano, composto por um edifício de rés-do-chãoe primeiro andar, destinado a habitação, com a superfície cobertade quarenta e três, virgula, sessenta e três metros quadrados, sitona Rua da Praça, número onze, freguesia de Almaceda, concelhode Castelo Branco, a confrontar do norte e do nascente com Rua,do sul com Adriano Amaro e do poente com João Agostinho, omissona Conservatória do Registo Predial de Castelo Branco, inscritona matriz predial respectiva, em nome de Lourdes Martins Gon-çalves, sob o artigo 1.785, com o valor patrimonial tributário de catorzemil e quatrocentos euros, igual ao valor atribuído.

Dois - prédio rústico, composto por olival e solo subjacentede cultura arvense em olival, com a área de quatrocentos metrosquadrados, sito em “Vale de Caide”, freguesia de Almaceda, con-celho de Castelo Branco, a confrontar do norte e do poente comJosé dos Santos, do sul com António Joaquim Morgado, Domin-gos José Nicolau e caminho e do nascente com herdeiros de Fran-cisco Domingos Matias e Domingos José Nicolau, omisso naConservatória do Registo Predial de Castelo Branco, inscrito namatriz predial respectiva, em nome de herdeiros de António Gon-çalves, sob o artigo 684, secção AC, com o valor patrimonial tri-butário e atribuído de um euro e sessenta cêntimos.

Três - metade do prédio rústico, composto por cultura arvensede regadio, cultura arvense, oliveiras, olival, cultura arvense em olival,construção rural, leitos de curso de água e pinhal, com a área desete mil setecentos e vinte metros quadrados, sito em “Encheirosa”,freguesia de Almaceda, concelho de Castelo Branco, a confrontardo norte com Alzira Conceição Simão e outros, do sul com JoséCardoso Gomes e herdeiros de João Femandes, do nascente comCésar Domingos e herdeiros de António Domingos dos Santos edo poente com herdeiros de Ernesto Cardoso, omisso naConservatória do Registo Predial de Castelo Branco, inscrito namatriz predial respectiva, em nome de herdeiros de Maria de Jesus,sob o artigo 97, secção AC, com o valor patrimonial tributário eatribuído de dezasseis euros e quinze cêntimos correspondenteà dita fracção de metade.

Quatro - prédio rústico, composto por cultura arvense deregadio, leitos de curso de água e oliveiras, com a área de mil eoitenta metros quadrados, sito em “Corelancha”, freguesia deAlmaceda, concelho de Castelo Branco, a confrontar do norte comEmília Jesus Amaro, do sul com António João, do nascente comRibeira de Almaceda e do poente com João Maria do Canto e ou-tros, omisso na Conservatória do Registo Predial de Castelo Branco,inscrito na matriz predial respectiva, em nome de herdeiros deAntónio Gonçalves, sob o artigo 127, secção AI, com o valorpatrimonial tributário e atribuído de dezasseis euros e vinte setecêntimos.

Está conforme o original.Castelo Branco vinte e oito de Dezembro de dois mil e dezasseis.

A NotáriaMaria de Jesus Folgado Leal Prudente

CONVOCATÓRIA2ª Publicação do Jornal Gazeta do Interior n.º 1464 de 04/01/2017

Convocam-se, por este meio, para reunirem em AssembleiaGeral Extraordinária os Senhores Accionistas da sociedadecomercial anónima “CENTROLIVA - INDÚSTRIA E ENERGIA,S.A.”, pessoa colectiva número 502 478 268, matriculada naConservatória do Registo Comercial de Vila Velha de Ródãosob o número único de matricula e contribuinte 502 478 268,com sede em Monte da Ordem, Vila Velha de Ródão, na fre-guesia e concelho de Vila Velha de Ródão, com o capital so-cial de Um Milhão de Euros, para o próximo dia 03 de Feve-reiro de 2017, pelas 11:00 horas, na sua sede social, coma seguinte ordem de trabalhos:

Primeiro - Deliberar, nos termos e para os efeitos do dis-posto pelo n.º 1 do artigo 62º do Código das Sociedades Co-merciais, a renovação com efeitos retroactivos das delibe-rações tomadas na Assembleia Geral Extraordinária de 13de Dezembro de 2016, no sentido da:

a) Deliberação da renúncia do Administrador Alcides AlvesBranco de Carvalho;

b) Deliberação da destituição do Administrador Nuno Fi-lipe da Silva Branco de Carvalho com fundamento em justacausa;

c) Deliberação da designação dos novos membros parao conselho de administração, Fiscal Único e Mesa daAssembleia Geral para o quadriénio 2016/2019;

Segundo - Deliberar sobre a propositura de uma acção ju-dicial com vista à apreciação da responsabilidade civil por da-nos do Administrador Nuno Filipe da Silva Branco de Carvalho,com fundamento em actos e omissões inerentes à administra-ção por si desenvolvida.

Terceiro - Deliberar sobre a adjudicação de uma audito-ria externa relativamente às contas e gestão desenvolvidana sociedade nos exercícios fiscais de 2013; 2014; 2015 e2016.

Fica desde já consignado que no caso de não se poderrealizar a assembleia geral por falta de quórum, considera-se esta convocada para reunir em segunda convocatória trintaminutos após a hora fixada para o seu início.

Matosinhos, aos 23 de Dezembro de 2016O Presidente da Mesa da Assembleia Geral,

(Paulo Aurélio Moleta da Silva e Sousa)

O até agora comandante opera-cional distrital de Castelo Bran-co (CODIS) do Comando Distri-tal de Operações de Socorro(CDOS) de Castelo Branco daAutoridade Nacional de Protec-ção Civil (ANPC), Rui Esteves, foiempossado pelo secretário deEstado da Administração Inter-na, Jorge Gomes, ontem, terça-feira, como comandante opera-cional nacional (CONAC) daANPC, sucedendo no cargo aJosé Manuel Moura.

Na cerimónia, que decorreuna sede da ANPC, em Oeiras,Rui Esteves revelou ao jornalistasque “o principal objetivo destanova equipa é efetivamente teruma missão muito focada no pla-neamento” e defendeu um “pla-neamento adequado para umaresposta eficaz”.

Refira-se que a proposta nosentido de substituir José Manu-el Moura por Rui Esteves foi feitapelo novo presidente da ANPC,Joaquim Leitão, sendo aceitepelo Ministério da AdministraçãoInterna (MAI), na semana pas-sada. Assim, que foi conhecido onome do novo comandante doComando Nacional de Opera-ções de Socorro (CNOS), as câ-maras de Castelo Branco e doFundão, tornaram pública a suaposição, elogiando Rui Esteves.

A Câmara de Castelo Branco,

A noite de passagem de ano, emCastelo Branco, ficou marcadapela colisão entre dois veículosligeiros, na Avenida do Brasil.

Praticamente em cima das12 badaladas que assinalaram a

GNR detémseteao volanteA Guarda Nacional Republica-na (GNR), no período entre 26de dezembro de 2016 a 1 de ja-neiro deste ano, procedeu àdetenção de oito pessoas emflagrante delito, das quaisquatro por condução de veí-culo sob o efeito de álcool etrês por condução de veículosem habilitação legal.

Droga e armade caçaapreendidasNa última semana a GuardaNacional Republicana (GNR)apreendeu oito doses de haxi-xe e 2,1 gramas de liamba, bemcomo uma arma de caça.

362 infraçõesdetetadasnas estradasNas estradas do Distrito de Cas-telo Branco, no âmbito da suaação de fiscalização, a GuardaNacional Republicana (GNR), noperíodo entre 26 de dezembro de2016 a 1 de janeiro deste ano, re-gistou 362 infrações.

Destas 194 foram por exces-so de velocidade; 26 por acondi-cionamento, disposição e exces-so da carga; 23 por falta/deficiente iluminação ou sinaliza-ção; 19 relacionadas com tacó-grafos; 16 por falta ou incorretautilização do cinto de segurançae/ou sistema de retenção paracrianças; 12 por uso indevido dotelemóvel no exercício da con-dução.

Foram ainda registados 32acidentes, dos quais resultou umferido grave e 11 feridos ligeiros.

GNR levanta21 autos

A Guarda Nacional Republicana(GNR), na última semana levan-tou 21 autos de contraordena-ção, entre os quais 10 no âmbitoda lei dos animais de companhia;três no âmbito das leis sanitárias;um no âmbito da proteção e con-servação da natureza; um noâmbito da proteção florestal; umno âmbito do domínio hídrico;um no âmbito da lei da caça; umno âmbito da lei da pesca e umno âmbito da lei das armas.

Ano começa com acidentena Avenida do Brasil

entrada em 2017 registou-se acolisão dos dois veículos, deonde resultou um ferido leve eoutro grave.

No local estiveram os Bom-beiros de Castelo Branco, com

três viaturas e nove elementos, aViatura Médica de Emergênciae Reanimação (VMER), comdois elementos, e a Polícia deSegurança Pública (PSP), comuma viatura e dois elementos.

AUTORIDADE NACIONAL DE PROTEÇÃO CIVIL

Rui Esteves assumecomando nacionaloperacionalO comandanteRui Esteves foiempossadoontem, terça-feira,por Jorge Gomes,na sede da ANPC,em Oeiras

em nota enviada à Comunica-ção Social, ”congratula-se publi-camente com a nomeação do atéaqui Comandante Distrital deOperações de Socorro de CasteloBranco, Rui Esteves, para ser onovo Comandante NacionalOperacional da Proteção Civil”.

O presidente da autarquiaAlbicastrense, Luís Correia, des-taca que “no desempenho dassuas funções, o Sr. ComandanteRui Esteves sempre liderou deforma exemplar as forças e osmeios de Proteção Civil no Dis-trito quando este é assolado porsituações de risco, sendo evi-dente o seu empenho, dedica-ção e preocupação para que asoperações sejam bem sucedi-das, garantindo sempre a segu-rança de pessoas e bens e dosoperacionais envolvidos”.

Luís Correia realça tambémo “exímio conhecimento que oComandante Rui Esteves temdos meios de socorro, em qual-quer cenário de operação, assimcomo o conhecimento e experi-ência que tem do sistema nacio-

nal de Proteção Civil, o que”, as-segura, “será fundamental, parao correto e eficaz desempenhodo seu novo Comando”.

O autarca realça ainda queestas “são novas funções nasquais o Comandante Rui Este-ves vai por certo, mostrar a suaexcelência e a sua dedicação àcausa pública e à Proteção Civil,que foram sempre seu apaná-gio, o que ficou bem evidentenos anos que esteve ao serviçode Castelo Branco, do Distrito edas suas populações”, terminan-do com um “bem haja, Coman-dante Rui Esteves”.

Por seu lado, a Câmara doFundão, também “felicita” RuiEsteves pela nomeação paraComandante Nacional Operaci-onal da Proteção Civil.

Realçando que “esta nome-ação é o reconhecimento do tra-balho realizado pelo ComandoDistrital de Operações de Cas-telo Branco, em conjunto com asautarquias, na defesa e socorrodas populações e na prevençãode riscos coletivos”.

O secretário de Estado da Administração Internana posse de Rui Esteves

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ANTÓNIO TAVARES

Editorial

Olá 2017.Chegou o ano novo. Um anoque se espera de sonho, me-lhor que o anterior.

Esta é a altura de so-nhar com os 12 meses queaí vêm.

Sonhar, porque, é ga-rantido que nem tudo cor-rerá pelo melhor na vidareal, mas nos sonhos sim.Com algumas vantagens,logo a começar pelo factode sonhar ser grátis e nãopagar impostos.

Assim, há que aprovei-tar e… sonhar.

Sonhar, porque man-tém o cérebro vivo.

Sonhar, porque nos so-nhos podemos ir ondequeremos e conseguir pra-ticamente tudo aquilo queposamos imaginar.

Sonhar, porque é o ex-poente máximo da liberda-de, uma vez que mesmo naditadura mais dura que sepossa imaginar, ninguémconsegue proibir outra pes-soa de sonhar e ser livre.

Sonhar, porque comodizia António Gedeão, emPedra Filosofal, “Eles nãosabem, nem sonham, queo sonho comanda a vida,que sempre que um ho-mem sonha o mundo pulae avança como bola colori-da entre as mãos de umacriança”.

Por tudo isto e muitomais vamos sonhar que2017 é um ano bom, numMundo não tão terrívelcomo aquele que se temrevelado nos últimos tem-pos, claro está, por culpado Homem.

Vale a pena recordar,neste momento, que letrasde músicas de John Len-non, como Give peace achance, ou Imagine, se po-dem tornar realidade, se oHomem quiser. E, nestecaso, é apenas suficientefazer por isso, não sendonecessário sonhar, pois,então, o sonho seria a reali-dade e a realidade seriaum sonho.

Gazeta do Interior, 1 de Abril de 2009

Gazeta do Interior, 4 de janeiro de 2017

CASTELO BRANCOCASTELO BRANCO5

A EVOX, uma empresa inova-dora de Castelo Branco, de-senvolveu um produto paraa gestão inteligente de resí-duos que está a ser testadonos Serviços Municipalizadosda cidade, que permite pou-par nos gastos logísticos epromove a diminuição da po-luição.

O 360Waste é um produ-to desenvolvido pela EVOX,uma startup incubada virtu-almente no Centro de Em-presas Inovadoras (CEI) deCastelo Branco, que consistena instalação de sensoresque recolhem a volumetriados contentores de resíduosem tempo real e estatísticasenvolvidas.

“Este produto permite in-tegrar um conjunto de infor-

Chama-se Francisco o primeirobebé a nascer no HospitalAmato Lusitano (HAL) de Cas-telo Branco este ano.

O Francisco é o primeiro fi-lho de um jovem casal de Al-cains, nasceu às 11h48, de par-to normal.

Segundo a enfermeira Ân-gela Trindade é um “bebé pe-queno, pesa 2.480 gramas,mas muito bonito”.

Mas o Francisco não foi oúnico a nascer no primeiro diado ano, às 14h32 nascia umamenina. Ainda sem nome de-finido, a bebé é a segunda fi-lha de um casal de estrangeirosque vive no Concelho de Pena-macor.

PRODUTO ESTÁ A SER TESTADO PELOS SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS DE CASTELO BRANCO

EVOX desenvolve sistemade gestão inteligente de resíduosO objetivo dosistema é permitirque os Serviçospossam melhoraro planeamentoda recolhade resíduos

possível realizar um planea-mento mais eficiente, pouparnos gastos logísticos e promo-ver a diminuição do volumede poluição”, explicou, HélioSilva, da Evox.

A empresa estabeleceuuma parceria com os ServiçosMunicipalizados de CasteloBranco para iniciar um teste-piloto com esta tecnologia in-teligente na gestão de resí-duos que permitirá conheceros padrões de deposição deresíduos em certas zonas dacidade e, desta forma, possi-bilitar aos Serviços a adapta-ção e rentabilização das suasrecolhas de acordo com asreais necessidades.

Por seu turno, o presidenteda Câmara de Castelo Bran-co, Luís Correia, explicou queo município tem como objeti-vo caminhar no sentido darecolha inteligente de resí-duos, pelo que decidiu apoi-ar esta startup incubada noCEI: “A Câmara de CasteloBranco disponibilizou umazona da cidade à EVOX Tech-nologies para permitir o de-senvolvimento desta tecnolo-gia”.

mações relacionadas com ovolume de resíduos em con-

tentores indiferenciados, di-ferenciados, materiais peri-

gosos, óleos e outros materi-ais. Com esta informação é

HOSPITAL AMATO LUSITANO

Primeiro bebé do ano é um rapaz:Chama-se Francisco

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Gazeta do Interior, 4 de janeiro de 2017

6|CASTELO BRANCO

A Comissão Política Distrital doPartido Social Democrata (PSD)de Castelo Branco, através de umcomunicado, veio a público ma-nifestar “a mais profunda indig-nação, após a análise do despa-cho nº 15591-A/2016, promulga-do em Diário da Republica de 27de dezembro de 2016 pela Secre-taria de Estado da AdministraçãoLocal e do Orçamento”.

Para os social democratas“aquilo que observamos, de for-ma clara, é o favorecimento po-lítico expresso de uma formavergonhosa, sem qualquer tipode pudor, num eleitoralismodifícil de explicar”, acrescen-tando que “estamos num perío-do extremamente crítico ao ní-vel de timings eleitorais, vistoque no outono de 2017, teremosumas eleições Autárquicas. Eisquando o Governo da Repúbli-ca Portuguesa através de umdespacho governamental deci-de apoiar 4 (quatro) autarquiassocialistas em pleno períodopré-eleitoral, justificando com

Póvoa de Rio de Moinhos. Únicorestaurante popular. Hora de al-moço. Sento-me na pequenaesplanada. Ao lado, pessoas deestômago em alvoroço reme-xem-se inquietas. A voz desper-sonalizada soa finalmente dointerior e chama por um nome.Num abanar de mão autómato,avarento, quase imperceptível,o rapaz manda entrar. Eu, cum-prida a obrigatoriedade fatal dasaciação, fico-me por uma dasmesas garridas. E sempre queuma mesa garrida me serve deapoio a divagações meditacio-nais, cai-me de rompante o Poe-ma. Porque a Poesia não é tãorara como parece, até dela nostornarmos prisioneiros voluntá-rios. E é nessa queda nua e de-samparada que se me derramatoda a singularidade dos versosde Sá Carneiro. Sá Carneiro - ooutro - o suicidário - o Mário(1890-1916) - “Minha mesa noCafé / Quero-lhe tanto... A garri-da / Toda de pedra brunida /Que linda e fresca é! / Um novofreguês que entra / É novo actorno tablado / Que o meu olhar fa-tigado / Nele outro enredo con-centra (...)”. O discurso do quoti-diano na singeleza etérea daPoesia!

E dou comigo a transporcada verso escrito há cem anos,para a actualidade de um diasempre mais cinzento que o ou-tro, numa existência de esperasrepetidas com horizontes onde osol não desponta e as noites sãosempre de lua-nova.

“Minha mesa no Café / Que-ro-lhe tanto, a garrida (...)” -mesa confidente e amiga naqual espalho, num gesto medi-tativo e alheado, decepções eangústias que a cor garrida dofogo são labaredas a atear. “ (...)Toda de pedra brunida (...)” -todo o meu país feito diamanteraro de muitos quilates, lapida-do sabe-se lá por que estranhoourives. Introcável e intocável.Bem-amado e ciosamente guar-dado.

“(...) Que linda e fresca é (...)”

A Câmara de Castelo Branco,por decisão do presidente LuísCorreia, decretou dois dias deLuto Municipal, com Bandeiraa Meia Haste, em memória deRui Rapoula, que faleceu se-gunda-feira.

Rui Rapoula foi vereador daautarquia Albicastrense, entre1980 e 1993, tendo assumido opelouro do Urbanismo e ObrasPúblicas, bem como o cargo device-presidente da Câmara.

A autarquia em comunica-do enviado à ComunicaçãoSocial, realça que “durante

APOIO A QUATRO AUTARQUIAS

Distrital do PSD indignadacom despacho do GovernoOs socialdemocratas

consideramo despacho como

“um favorecimentopolítico expresso

de uma formavergonhosa”

o argumento de «assegurar aatempada tramitação processu-al inerente aos pagamentos eatendendo que existe disponi-bilidade orçamental»”.

Perante isto o PSD avançaque “importa colocar algumasquestões que gostaríamos dever respondidas pelo secretá-rio de Estado da AdministraçãoLocal e pelo secretário de Esta-do do Orçamento em sede pró-pria, nomeadamente o critériona escolha dos 4 (quatro) mu-nicípios. Esperemos que nãotenha sido o critério do favore-cimento político em período

pré-eleitoral. Perguntamostambém, a razão pela qual nãoforram escolhidas outras au-tarquias com projetos idênti-cos a nível da RequalificaçãoUrbana ou de Estádios Muni-cipais? Alguém acredita que,em todo o País, só estas 4 (qua-tro) autarquias necessitam de“cooperação técnica e finan-ceira”? A justificação que nãoexiste nenhuma Câmara Mu-nicipal pendente do PSD paranós é inócua, questionando,sim, quantas Câmaras Munici-pais estão pendentes. A nossaforma de ver o Pais e a nossa

região não se compadece comuma visão partidarizada da so-ciedade. A República Portu-guesa deve, segundo a Consti-tuição Portuguesa, respeitar oprincípio da igualdade e isen-ção, critérios manifestamenteignorados nesta decisão. Per-guntamos também aos parti-dos que, no Parlamento, supor-tam o Governo da Geringonça,o que acham desta decisão ar-bitrária? Será que é desta queirão chover pedidos de demis-são ou simplesmente continu-aremos a ignorar a triste reali-dade que nos rodeia?”

Câmara decretaLuto Municipalem memóriade Rui Rapoula

quatro mandatos o Eng. RuiRapoula deu o melhor de si àCâmara Municipal e aos Albi-castrenses, razão pela qual opresidente da Câmara, LuísCorreia, considera que «a Au-tarquia não pode senão unir-se à família, para prestar a suamais sincera homenagem aum homem que foi um autar-ca empenhado e um Albicas-trense defensor da sua terra»”.

O primeiro dia de Luto Mu-nicipal foi cumprido ontem,terça-feira, sendo o segundohoje, quarta-feira.

CORREIO DO LEITOR

“O LADO SOMBRIODO POEMA”

- transfere-me para o verde aca-lentador da esperança que, dequando em vez, vem com carác-ter de urgência apagar mauspresságios e reinventar afectos eproximidades. Tudo, neste meurincão mergulhado em vazios aregurgitarem de parole, parole,parole e nada mais do que isto.Por toda a parte o ruído avassala-dor da vacuidade das palavras!

“(...) Um novo freguês queentra é novo actor no tablado(...)” - e eis-me a contemplá-losde longe, muito de longe (preca-vendo a contaminação...), os tra-vestis da política, os acrobatasdo disfarce, as vedetas de paco-tilha que saem, ataviadas, dosbastidores e sobem ao proscéniocom salamaleques de genteomnisciente, insubstituível naprotelação do afundamento tita-nítico...

“(...) Que o meu olhar fatiga-do nele outro enredo concentra(...)” - e o meu olhar, mergulhadono fastio de quatro décadas deconversa fiada, poisa nos figu-rões que se sucedem alternada-mente, todos eles seguidores dacartilha promíscua da mentira edo esquecimento. Caem uns,logo se perfilam outros, e no bur-go tudo permanece placida-mente estático e imutável. Usu-frutuários, à vez, do grande hotelonde se caldeiam mesquinhari-as e ódios de estimação, são porum quadriénio (no mínimo) co-mensais alapados em regime depensão completa, vazando nolixo juras e compromissos. Nelestodos concentro “enredos” ondetudo se cruza - desilusões, can-saços, descréditos, incredulida-des. Até desprezo. Mas, acima detudo - comiseração (!). Vejo-ospassar pela História do meu paíssem que a mesma, num golpebendito de catarse inteligente,deles guarde memória. Porque aHistória de uma nação urde-secom Feitos. Feitos esgrimidos soba matriz do pundonor e da lisurapor gente que lega Memórias.Fernando Serra

[email protected]

Manuel Martins Marujo, de 69anos, antigo presidente daJunta de Freguesia de Alcains,onde cumpriu três mandatos,faleceu ontem, terça-feira, ví-tima de doença.

Manuel Marujo, que eraempresário da indústria de már-mores, era uma pessoa bastan-te estimada e prestigiada.

O funeral realiza-se hoje,quarta-feira, na parte da tarde,sendo rezada missa na IgrejaMatriz de Alcains.

Faleceu Manuel Marujo

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Gazeta do Interior, 4 de janeiro de 2017

7|CASTELO BRANCO

O Instituto Politécnico de Cas-telo Branco (IPCB), a Universi-dade da Beira Interior (UBI),da Covilhã, e o Instituto Poli-técnico da Guarda (IPG) po-des agora aceder à Internet aalta velocidade, depois de dia6 de Dezembro a Fundaçãopara a Ciência e a Tecnologia(FCT), através da sua unidadeFCCN, ter expandido a rede defibra ótica entre o Entronca-mento e a Guarda.

A nova ligação, segundo é

Rodrigo Farinha Bernardo, queé finalista da licenciatura emEngenharia Industrial da Esco-la Superior de Tecnologia (EST)de Castelo Branco foi distin-guido com o prémio Melhor tra-balho realizado com o CYPE.

O prémio, criado pela em-presa Top-Informática, Lda.(distribuidora do software CYPEpara Portugal, Angola, CaboVerde e Moçambique) com oapoio de Luís Neto, docente daunidade curricular de Redesde Distribuição de Fluidos daEST, pretendeu distinguir omelhor trabalho realizado noâmbito desta unidade curricu-lar com o apoio do CYPE - Sof-tware para Arquitetura, Enge-nharia e Construção.

O trabalho desenvolvidopor Rodrigo Bernardo envolveuo projeto de traçado, os cálcu-los de dimensionamento e a lis-tagem do material necessáriopara implementar diversas re-des de fluidos de um edifícioreal, neste caso, o Bloco D daEST, recorrendo ao softwareCYPE, versão 2016, nomeada-mente a Rede de Distribuiçãode Águas Quentes Sanitárias(AQS), a Rede de Água paraCombate a Incêndios e a Redede Distribuição de Gás Natu-ral.

A Escola Superior de Turismo eTecnologia do Mar, em Peniche,recebeu, dia 14 de novembro,uma sessão de apresentação doAcordo de Parceria Estratégicada Rede de Instituições Públi-cas do Ensino Superior Politécni-co com cursos de Turismo. A ini-ciativa contou com a presençadas secretárias de Estado da Ci-ência, Tecnologia e Ensino Su-perior e do Turismo, do presiden-te do Conselho Coordenadordos Institutos Superiores Poli-técnicos, dos presidentes de to-dos os institutos superiores poli-técnicos e das escola superiores(não integradas) envolvidos nes-te processo, bem como de ou-tros agentes ligados ao EnsinoSuperior, à investigação e ao tu-rismo.

A rede agora criada permiti-rá o desenvolvimento de ativi-dades e de oportunidades deintervenção em várias áreas,entre as quais se podem desta-car: Adequação das ofertas for-mativas em função das priorida-des definidas para a política doturismo em Portugal, quer nasua expressão nacional comoregional; Aposta nos cursos téc-nicos superiores profissionais(TESP) na área do turismo, comfoco em áreas temáticas que serelacionem com os interessesregionais e locais; Sensibilização

Estudante da ESTganha prémio

Segundo o docente LuísNeto, ao disponibilizar ferra-mentas profissionais para aexecução dos trabalhos aca-démicos, “a Top-Informáticapermite que os alunos de En-genharia Industrial apliquem eaprofundem os seus conheci-mentos nestas matérias espe-cíficas e ganhem uma experi-ência prática muito próximada realidade. Este prémio temuma virtude adicional, poisdemonstra que existem nomercado empresas atentas àatividade do meio académico,reconhecendo o conhecimen-to e o talento dos seus alunos”.

O prémio Melhor trabalhorealizado com o CYPE em 2015/2016 envolve a atribuição deuma licença eletrónica, com abiblioteca completa do softwa-re CYPE 2017, no valor comer-cial de 10 mil euros.

O projeto Borboleta Branca, de-senvolvido por cinco alunas dalicenciatura em Enfermagemda Escola Superior de SaúdeDr. Lopes Dias (ESALD) de Cas-telo Branco, Alexandra Noguei-ra, Ana Catarina Santos, AndreaFilipe, Mariana Santos e Sté-phanie Bonito, sob orientaçãode Ana Paula Sapeta, foi distin-guido com o prémio de melhorapresentação (votado pelo pú-blico) e o segundo lugar (vota-ção do júri), de entre os 49 proje-tos a concurso na sétima ediçãodo Concurso Angelini Universi-ty Award.

O projeto Borboleta Brancaé direcionado para os CuidadosPaliativos Pediátricos e tem co-mo finalidade proporcionarmeios e estratégias para contri-buir para a qualidade de vidadas crianças e das suas famíliase cuidadores. O projeto direcio-na a sua atenção não só para acriança, mas também para to-dos aqueles que lidam com ela,profissionais ou cuidadores.

O nome Borboleta Brancapretende simbolizar a liberda-de, representada pelo voo daborboleta e pela sua simplicida-de, e a serenidade, a calma e apaz simbolizadas pela cor bran-

Projeto Borboleta Branca

da ESALD distinguido

ca. A realização do projeto con-tou com um estágio observaci-onal no Instituto Português deOncologia (IPO), em Lisboa,que se revelou muito valiosopara o seu desenho, garantindovários patrocínios e padrinhos,bem como contribuições deprofissionais de diversas áreas,nomeadamente gestão, designe informática.

A participação nesta iniciati-va surge no seguimento de umaapresentação realizada naESALD pela Academia Universi-ty Award AUA 15/16, com o ob-jetivo de estimular os estudan-tes do Ensino Superior a criar umprojeto destinado a doentes on-cológicos, em situação de Cui-dados Paliativos. O concursoconsistia em diversas etapas:uma breve síntese e entrega dosprojetos para a classificação, se-leção dos 15 melhores projetospara as semifinais, passando oscinco melhores à final, onde seriaatribuído um prémio ao primei-ro e segundo classificados.

A ESALD participou comdois grupos de alunos, um comalunas da licenciatura em En-fermagem e outro composto poralunos do mestrado de Cuida-dos Paliativos.

Politécnico integra redeque abrange cursos de turismo

do poder político para a necessi-dade de se garantir a articulaçãoentre todos os agentes da dinâ-mica formativa em turismo; In-centivo à criação de estruturascolaborativas com os parceiroslocais e regionais do turismo, deforma a estimular a interaçãocom as empresas e outras insti-tuições; Impulso das ações ori-entadas para a inovação, a cri-atividade e o empreendedo-rismo, fomentando o apareci-mento de novos empresárioscom a formação adequada;Estímulo de parcerias de inves-tigação que visem dar respos-ta às necessidades académi-cas, intelectuais e criativas dasinstituições parceiras e do pró-prio turismo; Participação arti-culada em redes de investiga-ção e educação do turismo de

âmbito mais lato, envolvendo,nomeadamente, parcerias es-tratégicas com instituições doEnsino Superior universitário epolitécnico, públicas e priva-das, nacionais e internacio-nais; Agilização de processosque facilitem a circulação dainformação relevante entrepares; Promoção de intercâm-bios institucionais, visando amobilidade dos alunos e a par-ticipação do pessoal docente enão-docente em atividades deensino, investigação e desenvol-vimento profissional.

Os signatários do Acordo Es-tratégico reconhecem que éfundamental que a formaçãosuperior em turismo surja associ-ada a mecanismos estratégicosde ensino baseados nas oportu-nidades da cadeia de valor do

turismo, colocando-se o foco nasparcerias a estabelecer com asinstituições públicas regionais elocais, com os atores privados ecom as suas associações, e comos próprios profissionais.

Na mesma sessão foi assi-nado o protocolo de coopera-ção entre o CCISP e o Turismode Portugal, através do qualforam definidas as condiçõesde colaboração e de reforço derelações, visando a potencia-ção dos objetivos comuns devalorização do ensino politéc-nico no turismo, o estímulo aações de I&D baseadas na prá-tica ou orientadas para a práti-ca, e o aprofundamento deáreas temáticas que possaminduzir o desenvolvimento devantagens competitivas paraPortugal.

LIGAÇÃO A 10 GBPS INAUGURADA

Politécnico tem ligação deInternet a alta velocidadeCom a novaligaçãoos recursospassam a seros mesmosdas instituiçõesdo Litoral

adiantado, permite agora que oIPCB, a UBI e o IPG passem adispor de velocidades de liga-ção à Rede Ciência, Tecnologiae Sociedade (RCTS ) em média20 vezes superiores às que ti-nham anteriormente.

A cerimónia de inaugura-

ção oficial realizou-se dia 6 des-te mês, no IPG, com a presen-ça do ministro da Ciência,Tecnologia e Ensino Superior,Manuel Heitor.

Sobre esta ligação foraminstalados equipamentos detransmissão avançados, es-

tando operacionalizadas des-de o início de setembro liga-ções para o Instituto Politéc-nico de Castelo Branco, aUniversidade da Beira Interi-or e o Instituto Politécnico daGuarda.

É realçado que este passoé “um importante passo para aredução do fosso digital entreo Interior e o Litoral. Estas insti-tuições de Ensino Superiorpassam a poder utilizar servi-ços de alto débito para as suasatividades de investigação eensino, usufruindo agora dosmesmos recursos disponíveisnas instituições do Litoral”.

Estes recursos abrem aporta a uma participaçãomais ativa dos investigadores,docentes e alunos em proje-tos internacionais que requei-ram recursos de transmissãoelevados.

A foto de família dos participantes na apresentação do acordo de Parceria Estratégicada Rede de Instituições com Cursos de Turismo

A cerimónia de inauguração da nova ligação teve lugarna Guarda, com a presença do misnistro da tutela

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Gazeta do Interior, 4 de janeiro de 2017

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- Recruta Auditor (m/f) – Castelo Branco. Deverá possuir es-colaridade mínima ao nível do 9º ano, disponibilidade para reali-zar missões de curta duração e flexibilidade horária.

- Recruta Comercial (m/f) – A Nível Nacional. Deverá ter es-colaridade mínima ao nível do 12º Ano, experiência comercial com-provada no canal HORECA e experiência no sector de hotelaria(preferencial). Deverá ainda possuir conhecimentos de Inglês,flexibilidade horária e ser detentor de carta de condução.

- Recruta Comercial (m/f) - Ribatejo. Deverá ter, obrigatoria-mente, experiência como Comercial (angariação e prospeção declientes), Carta de condução, Elevados conhecimentos de infor-mática (na ótica do utilizador) e Elevado conhecimento de técni-cas de vendas e estratégias de comercialização. Valoriza-seconhecimentos na área da construção civil.

- Recruta Técnico de Qualidade (m/f) – Elvas. Deverá possuirobrigatoriamente experiência anterior na função, Elevados co-nhecimentos do sector industrial ao nível da produção e da qua-lidade, Disponibilidade horária e Disponibilidade a curto prazo.

- Recruta Fiel de Armazém (m/f) - Abrantes. Deverá ter ex-periência anterior na função, conhecimentos de Microsoft Offi-ce, elevada capacidade de trabalho e capacidade de relaciona-mento interpessoal.

- Recruta Assistente Administrativo (m/f) – Vila Velha deRódão. Deverá possuir experiência profissional, na função ouem funções de call center e deverá falar e escrever fluente Francês(obrigatório).

- Recruta Pasteleiro (m/f) – Castelo Branco. Obrigatoriamen-te, com formação profissional em cozinha/pastelaria e com ex-periência profissional mínima de 2 anos na função.

- Recruta Empregado de Balcão (m/f) - Castelo Branco (Full-time). Deverá possuir escolaridade mínima, ao nível do 9º ano.Valoriza-se experiência em cafetaria ou gelataria.

- Recruta Administrativo de Recursos Humanos (m/f) - El-vas. Deverá possuir Licenciatura na área de Recursos Huma-nos; pelo menos 3/4 anos de experiência em funções similares;e ser fluente a Espanhol (obrigatório).

- Recruta Estágio Profissional (m/f) - Área Alimentar e NãoAlimentar - Castelo Branco. Deverá possuir Licenciatura e/ou Mestrado nas áreas de Gestão, Economia, Marketing, Enge-nharias (Alimentar, Zootécnica, Industrial, Logística,..); Bons co-nhecimentos de Inglês e/ou Francês e estar Elegível a estágioprofissional através do programa do IEFP (requisitos obrigatóri-os).

- Recruta Montador de Chapa (m/f) – Vila Velha de Ródão.Deverá possuir experiência na função na montagem de painel defachada e no manuseamento de berbequim e aparafusadora.

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Gazeta do Interior, 4 de janeiro de 2017

9|CASTELO BRANCO

Concertos com Amor Eletro, Au-rea, Rita Redshoes e a Compa-nhia Nacional de Bailado que sedesloca a Castelo Branco paracomemorar os seus 40 anos sãoos destaques da agenda culturalpara o primeiro trimestre de 2017.

A Agenda Cultura Vibra in-clui ainda um conjunto vasto deoutras atividades, como teatro,exposições, dança, cinema ouworkshop em fotografia e produ-ção audiovisual.

“Um novo ano que começa emais uma Agenda Cultural doMunicípio, com propostas paragostos diversificados, procuran-do chegar a mais pessoas, solidi-ficando o nosso trabalho nesteeixo estratégico da nossa ação emprol da população residente edos visitantes”, explica o presi-dente da Câmara de Castelo

A Livraria Ulmeiro, em Benfica,encerrou portas no dia 31 deDezembro de 2016. A livrariaque também foi editora durouquase meio século; e apesardos avisos persistentes do seuresponsável, José Ribeiro, nãomotivou nenhuma onda de so-lidariedade, nem preocupa-ção presidencial pelo seu fim,como semanas antes o Teatroda Cornucópia.

Ainda assim, escutei naTSF a voz de José Ribeiro reve-lar que dois dos presidentes daRepública Portuguesa foramclientes da Livraria: Mário Soa-res e Marcelo Rebelo de Sousa.E associar o fim da Ulmeiro àhistória da Livraria Moraes, lem-brando as palavras irónicas deAntónio Alçada Baptista a umaindignada e chorosa senhoraque lamentava o fim da Livra-ria: “mas a senhora alguma vezvisitou a Livraria Moraes?”, per-guntou. Com a senhora a con-fessar envergonhada que nun-ca lá tinha posto os pés.

Quem visitou a Livraria Ul-meiro, em 2002, foram três de-zenas de alunos, professores,bibliotecários e leitores de An-tónio Lobo Antunes, queacompanharam a Alma Azulnuma das suas viagens comescritores, que nesse tempo aprodutora de atividades cul-turais de Coimbra e Alcainsorganizava com as Bibliotecasde Castelo Branco, Penama-cor e Fundão.

Na viagem dedicada a An-tónio Lobo Antunes, o percursoconsistia numa visita à LivrariaUlmeiro, um almoço em Benfi-ca na companhia de José Ribei-ro, e uma tarde na Praia dasMaçãs.

A escolha foi óbvia depoisda Leitura de uma crónica de-dicada a José Ribeiro, comomuitas outras dedicadas aoBairro de Benfica, lugar míticoda infância e adolescência de

José Ribeiroda Ulmeiro

António Lobo Antunes, ondehomenageava um homem queamava os livros e tinha uma Li-vraria em Benfica.

E foi à procura desse ho-mem que amava os livros e doBairro de Benfica que abando-námos, em grupo, e num auto-carro, a Beira Baixa.

Em boa hora, pois o retratocorrespondia à realidade, eencontrámos na Ulmeiro umhomem que acumulava livrose livros, como se tratasse deum tesouro de bem comum eque a todos disponibilizava.

Mais tarde, e porque JoséRibeiro também escrevia e pu-blicava poesia, a Alma Azulconvidou-o para participar noPrograma do Dia Mundial daPoesia, no Parque da Cidadede Castelo Branco.

Uma tentativa na altura(que ainda hoje mantém) decriar na cidade um ProgramaCultural ligado à Poesia, envol-vendo-a com o Patrimóniomaterial e imaterial de CasteloBranco, e aproveitando a pro-ximidade do Dia da Cidade (20de Março) ao Dia Mundial daPoesia (21 de Março) dando-lhe um dimensão nacional derelevo.

Esse Encontro em CasteloBranco foi a confirmação docarácter e da grandeza de JoséRibeiro, que aliás evoquei naUSALBI, no dia 14 de Julho de2016; como um bom exemplodos que defendem o Livro e aLeitura, quase no anonimato,sem grande reconhecimento,mas a que dedicam toda umavida.

Os duzentos mil livros queainda permanecem na Ulmei-ro, agora de portas fechadas,são a prova do trabalho inco-mensurável de José Ribeiro.

Um trabalho de uma vida, aquem os leitores portuguesesdevem (e para sempre) umaenorme gratidão.

OPINIÃO

A Comunidade de Leitores deAlcains que se tem reunido naBiblioteca, mensalmente, des-de julho de 2016, realiza, sex-ta-feira, Dia de Reis, um jantarliterário aberto a todos os inte-ressados.

Para o jantar literário, a Co-munidade de Leitores de Al-cains associou-se à Cooperati-va Destarte e realiza emparceria o jantar que decorreránas instalações da Destarte, naRua do Relógio, Nº 24, em Cas-telo Branco.

Do programa há a destacar

A Alma Azul, no âmbito do pro-jeto O Esplendor da Lingua-gem, inicia, sexta-feira, leiturasinformais em vários pontos deAlcains e Castelo Branco.

Para a primeira sessão, aAlma Azul escolheu textos deOs Três Reis do Oriente, deSophia de Mello Breyner, quevai levar, entre outros locaispúblicos, à Leitaria do Largo, àRetrosaria Lucy Lãs, à PadariaCarvalho, em Alcains; e à Pas-telaria Belar e Livraria Univer-so, na Avenida Nuno Álvares,em Castelo Branco.

ELSA LIGEIRO

Alma Azul iniciaO Esplendorda Linguagem

Leituras espontâneas eoferta de livros a clientes des-tes estabelecimentos de co-mércio tradicional é a propostada Alma Azul para assinalar oDia de Reis em Alcains e Caste-lo Branco, e o início das ativi-dades de promoção e divulga-ção da Leitura no Concelho deCastelo Branco, em 2017.

O Esplendor da Lingua-gem continuará em váriosdias deste mês, em estabele-cimentos de ensino público,com textos de Eugénio de An-drade.

Comunidade de Leitoresde Alcains e Destarteorganizam jantar literário

a música ao vivo, com Rui Mar-tins, e a troca de livros entre osparticipantes.

A conversa dinamizadaentre os participantes será so-bre os livros que a Comunida-de discutiu de julho a novem-bro, na Biblioteca de Alcains; esobre algumas das ediçõesmais marcantes de 2016.

No jantar literário da Co-munidade de Leitores de Al-cains – Cooperativa Destartepodem inscrever-se todos osinteressados através do tele-móvel 964672292.

AGENDA CULTURAL DE CASTELO BRANCO

Amor Eletro, Aurea e RitaRedshoes na agendaUma agendamuito

variada,com destaque

para a dançae o jazz

Branco, Luís Correia.O grupo Amor Eletro sobe ao

palco do Cine-Teatro Avenida nodia 14 de janeiro, sábado, a partirdas 21h30 e a Companhia de Dan-ça Contemporânea de Évoraatua neste espaço no dia 21 dejaneiro às 21h30.

Ainda no campo musical,Aurea atua no Cine-Teatro Aveni-

da no dia 11 de fevereiro, a partirdas 22 horas e o arranque daquinta edição do Festival de Gui-tarra está agendada para as21h30 do dia 25 de fevereiro, nes-te espaço cultural.

A dança está também pre-sente na agenda cultural de Cas-telo Branco, sendo que a Compa-nhia de Dança de Almada vai

estar no dia 4 de março no Cine-Teatro Avenida, a partir das21h30. No dia 25 de março, RitaRedshoes sobe ao palco do Cine-Teatro Avenida para um concer-to que irá decorrer a partir das21h30 e a 30 de março é a vez daCompanhia Nacional de Bailadoatuar em Castelo Branco, num es-petáculo que assinala os seus 40anos. Pela primeira vez em Cas-telo Branco, a companhia TeatroOficina, de Guimarães, apresentaO Conto de inverno, de WilliamShakespeare, com encenação deMarcos Barbosa, sendo que o es-pétaculo decorre no Cine-TeatroAvenida, às 21h30.

A soprano Ana Quintans vaiatuar no dia 31 de março, no Cen-tro de Cultura Contemporâneade Castelo Branco (CCCCB),com o Concerto di Cavalieri, diri-gido por Marcelo di Lisa.

Destaque também para ojazz, com os Kolme a atuar no dia13 de janeiro, no Cine-TeatroAvenida e o ZERO, octeto lidera-do por João Guimarães a subir aopalco daquele espaço no dia 23de fevereiro, sendo que ambosconcertos estão agendados paraas 21h30.

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Gazeta do Interior, 4 de janeiro de 2017

10|CASTELO BRANCO

A Santa Casa da Misericórdiade Castelo Branco aprovou,por unanimidade, o orçamentopara 2017, no valor de oito mi-lhões de euros e vai avançarcom a construção de um cen-tro de demências.

“O orçamento aprovado,por unanimidade, é superior aoito milhões de euros para2017, ano em que queremosfinalizar a criação do Centrode Demências, cujo projetoestá a ser finalizado”, afirmou oprovedor da Santa Casa da Mi-sericórdia de Castelo Branco,José Alves.

Segundo este responsável,trata-se de uma obra que vaiser construída de raiz e emque a instituição prevê investir2,5 milhões de euros.

“O Centro vai ter a tipolo-gia de lar, centro de dia e de-senvolvimento na área da in-vestigação. Estão a ser feitoscontactos a nível governa-

A organização ambientalistaQuercus lançou uma campa-nha de angariação de fundospara adquirir um terreno de 80hectares no Tejo Internacio-nal, cujo objetivo é alargar umareserva destinada à conserva-ção da natureza.

“A Quercus lançou umacampanha na Internet (cro-wdfunding) com o objetivo decontribuir para a aquisição demais um terreno de 80 hecta-res para alargar uma das reser-vas (Monte Barata) no Tejo In-ternacional”, disse SamuelInfante, da Quercus.

A associação ambientalistafoi a primeira organização não

Como complemento à palestrapronunciada sobre a Vida eMorte de Inês de Castro, nopassado dia 9 de dezembro,por António Salvado, sábado, apartir das 15 horas, na Bibliote-ca Municipal de Castelo Bran-co, o Movimento Monárquicode Castelo Branco, com oapoio da Câmara de CasteloBranco, apresenta uma disser-tação alusiva à figura de D.Constança Manuel, a malogra-da princesa castelhana queviria a casar com o herdeiro dacoroa portuguesa D. Pedro. Doséquito de aias fazia parte abela Inês de Castro por quem oinfante português loucamentese apaixonaria, facto que deuorigem a trágico desfecho paraaqueles amores tão malquistospela Casa Real Portuguesa.

Ora, enquanto Inês de Cas-tro, após a sua morte, se torna-ria objeto de atenção que atra-vessou séculos e fronteiras,

EM DEFESA DA FLORA E DA FAUNA LOCAL

Quercus lança campanha paracomprar 80 hectares de terrenono Tejo InternacionalA Quercuspretende alargara área de reservado Monte Baratapara melhorara proteçãode habitats

governamental (ONG) a com-prar terrenos no Tejo Internaci-onal com fins de conservação

da natureza.Em 1987, avançou com

uma campanha pioneira para

adquirir terrenos para a con-servação da natureza na zonado Tejo Internacional, que

D. Constançaapresentada numpoema de Eugéniode Andrade

atenção ramificada pela litera-tura, da poesia à prosa, da dra-maturgia ao cinema, da músi-ca ao bailado, às artes plásticas,enquanto tal foi acontecendocom Inês, D. Constância, a infe-liz esposa de D. Pedro, compa-nheira de Inês e observadorapassiva dos amores do marido,para além de páginas de cronis-tas e historiadores, quase ne-nhuma bibliografia provocou.Daí que o longo poema lírico-narrativo de Eugénio de Castro(Constança) se revista de parti-cular interesse não tanto pelaverdade histórica que não dei-xa de patentear, mas antes portestemunhar a alta capacidadede um poeta ao juntar à históriaum lirismo dramático cheio degrandeza.

Será a análise pormenori-zada do texto de Eugénio deCastro que constituirá a subs-tância da palestra a ser pro-nunciada por António Salvado.

MISERICÓRDIA DE CASTELO BRANCO APROVA ORÇAMENTO DE OITO MILHÕES PARA 2017

Centro de Demências vai custar2,5 milhões de euros

mental no sentido de candi-datar a obra a fundos comuni-

tários e a Misericórdia está a tra-balhar na obra em articulação

culminou com a aquisição, em1992, do Monte Barata, umapropriedade de 400 hectares,situada no Concelho de Caste-lo Branco, que alberga área devegetação mediterrânica eonde se podem observar espé-cies protegidas como a cego-nha preta.

“Agora queremos consoli-dar e alargar esse trabalho, ad-quirindo uma propriedade li-mítrofe ao Monte Barata, ondehá várias espécies prioritárias ehabitats. Identificámos maisde 700 espécies de fauna e flo-ra no terreno”, sublinhou oambientalista.

Samuel Infante explicouainda que o objetivo da cam-panha passa por angariar 20mil euros que serão um contri-buto para a compra dos 80hectares de terreno, sendo quea Quercus necessita de um to-tal 150 mil euros até final defevereiro de 2017.

“Temos vários parceirospara a compra deste terreno eesta é uma primeira campa-

nha. Qualquer pessoa podeparticipar, bastando para issoir ao sítio da Internet da Quer-cus”, frisou.

A compra deste novo terre-no permitirá à associação am-bientalista recuperar mais 800metros de margens da Ribeirado Marmelal, uma ribeira comhabitats prioritários de conser-vação como os tamujais e freixi-ais e com presença de espéciescomo o cágado de carapaça es-triada e a boga portuguesa.

Permitirá também conser-var mais 40 hectares de florestade montado de sobro e 20 hec-tares de floresta de azinhal,onde habitam várias centenasde outras espécies, algumasdas quais em perigo de extin-ção.

“Com esta aquisição fica-remos a gerir uma área commais de 680 hectares, ondevamos continuar a proteger osvalores naturais, a fomentar oconhecimento e a proteção dabiodiversidade”, refere a Quer-cus.

com a Câmara de CasteloBranco”, sustentou o provedor.

A Misericórdia de CasteloBranco tem ainda em fase deelaboração de projetos a am-pliação do Lar Adriano Godi-nho e o Centro ComunitárioCarlos Abrunhosa, duas obrasem que o investimento previs-to ronda os 300 mil euros.

José Alves explicou tam-bém que vai remodelar no pró-ximo ano, a cozinha no edifíciosede e inaugurar a Quinta daDança Estival, uma proprieda-de da instituição com 6,5 hec-tares, que fica junto à saídanorte da cidade de CasteloBranco, onde já tem em funci-onamento um parque geriátri-co e um parque infantil.

Nesta propriedade, a insti-tuição tem pomares de maciei-ras, pereiras e mais de 700 oli-veiras, sendo que a produção éaproveitada para a própria sus-tentabilidade da instituição.

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Gazeta do Interior, 4 de janeiro de 2017

11|REGIONAL

O Governo espanhol deu luz ver-de à construção do armazémpara resíduos nucleares na Cen-tral de Almaraz, através de umaresolução da Direção-Geral dePolítica Energética e Minas doMinistério da Energia.

De acordo com o BoletimOficial do Estado (BOE), divul-gado na quarta-feira, 28 de de-zembro, que reporta a resoluçãode 14 de dezembro de 2016, daDireção-Geral de Política Ener-

Numa manhã de chuva miudi-nha, Francisco Cargaleiro(1903-1992) partilhou com ou-tros filhos da Foz do Cobrão umsonho que acalentava faz tem-po: “temos de fazer algumacoisa por esta terra e gente quevive aqui no maior isolamen-to”. Mais de 50 anos depois, odesígnio deste natural da al-deia presépio, no concelho deVila Velha de Ródão, continuaa mobilizar fozenses e lisboe-tas em torno do mesmo “idealde respeito pelos ancestrais,afetos familiares e amor pelanatureza”, como refere o atualpresidente do Grupo de Ami-gos da Foz do Cobrão (GAFOZ),Octávio Catarino.

A festa de aniversário docinquentenário do GAFOZ, nodia 12 de novembro, foi dissoexemplo, ao reunir com o mes-mo entusiasmo inicial habi-tantes da terra e amigos defora. Vindos de vários pontosdo país, foram mais de cem osconvivas que participaram nahomenagem ao fundador, pri-meiro presidente e sócio nú-mero 1 do grupo nascido emoutubro de 1966.

“O nosso homenageado dehoje foi pioneiro na ação mobi-lizadora dos amigos da Foz queem redor da Associação sou-beram alimentar a chama daamizade e solidariedade queestá na génese do GAFOZ”,lembra Octávio Catarino, atualdirigente e sócio desde a pri-meira hora.

Francisco Cargaleiro inspi-rou dezenas de compatriotas,com grandes afinidades pelasua terra, a defender os inte-resses de uma aldeia que nosanos 1940 estava cercada pelorio e serra. Os habitantes vivi-am isolados e com parcos re-cursos, na sequência da extin-ção da fábrica de fiação, dis-pondo apenas de um acessode terra batida e de uma barcaque ligava as duas margens dorio Ocreza. Em Lisboa, uma co-

Alargar caminhospara o futuroda Foz do Cobrão

lónia de naturais da Foz não seconformou com a estagnaçãoeconómica e isolamento a queestavam votadas as gentes dasua terra, reivindicando juntoda administração central a ne-cessidade de construir umaponte que ligasse a Foz do Co-brão a Sobral Fernando.

“Foi assim que o homena-geado viveu a sua vida: cons-truindo pontes e digo-o no plu-ral porquanto Francisco Car-galeiro não se preocupou ape-nas em ligar as duas margensdo rio Ocreza; ele foi um ho-mem capaz de alargar o cami-nho”, recordou a neta mais ve-lha do homenageado, Maria daPiedade Cargaleiro, durante acerimónia que inaugurou osfestejos.

A sua visão ampla do futu-ro inspirou jovens como Octá-vio Catarino, que ainda hojeconduz os destinos do GAFOZ,e marcou a intervenção do gru-po na comunidade desde asprimeiras reuniões na quintade Francisco Cargaleiro noMonte da Caparica, em Alma-da. No entendimento dos fo-zenses, o desenvolvimento so-cioeconómico da aldeia passa-va ainda pela promoção dasfestas em Honra de Nossa Se-nhora da Conceição, que esta-vam prestes a desaparecer,através da criação de uma co-missão em Lisboa que assegu-rasse esta tradição.

Décadas mais tarde, a for-ça motora que ditou a génesedo Grupo de Amigos da Foz doCobrão mantém-se viva emcada um dos sócios (450, nototal). O grupo continua fiel àsua génese, reivindicando paraa necessidade de investimen-to local, mas tem um aspetoinovador que renova a dinâmi-ca original. Segundo o presi-dente da autarquia, Luís Perei-ra, o “GAFOZ começou por sercentro de convívio, evoluindopara IPSS que promove empre-go e dá assistência aos idosos,

através de um centro de dia eapoio domiciliário”.O GAFOZpresta ainda apoio aos opera-dores turísticos que exploramas potencialidades da nature-za da região.

Os filhos da Foz têm mui-to gosto pela sua terra e sa-bem que a sua maior riquezaé a água cristalina que correno rio Ocreza e na Ribeira doCobrão. Daí que a estratégiade valorização da aldeia e oreforço da sua atratividadeeconómica passe pela melho-ria das condições naturaisque tornam esta região única.Enquadram-se, neste âmbito,os investimentos da autar-quia, na ordem dos 200 mileuros, que prevêem a criaçãode uma nova ETAR e a cons-trução de uma piscina fluvialnos antigos açudes, pronta afuncionar no verão de 2017.

Entre memórias do passa-do e projetos para o futuro, odia-a-dia da Foz do Cobrão émarcado pelo crescente dina-mismo do turismo, pelo retor-no dos que aqui têm as suasraízes e pela expetativa dos quechegam em busca de um novoprojeto de vida.

No aniversário do Grupode Amigos da Foz do Cobrão, aaldeia que hoje abriga apenasmeia centena de pessoas rece-beu, além da atual direção,amigos e sócios do GAFOZ, osfamiliares do homenageadoFrancisco Cargaleiro, o presi-dente da Assembleia-Munici-pal de Vila Velha de Ródão(VVR) António Carmona, o pre-sidente e vice-presidente daCâmara Municipal de VVR, LuísPereira e José Manuel Alves, overeador Nicolau Eduardo e opresidente da junta de fregue-sia de VVR, João Mendes.

A cerimónia incluiu aindao descerrar de uma lápide emhomenagem a Francisco Car-galeiro, pai do pintor e cera-mista Manuel Cargaleiro.Ana Cargaleiro de Freitas

gética e Minas, “autoriza a exe-cução e montagem da modifica-ção do desenho correspondenteao Armazém Temporário Indivi-dualizado da Central NuclearAlmaraz, Unidades I e II”.

No texto do BOE, publicadoapós os pareceres favoráveis porparte do Conselho de SegurançaNuclear (CSN) e da Secretaria deEstado do Meio Ambiente, o exe-cutivo autoriza a construção doarmazém temporário individuali-

zado (ATI) da Central de Almarazde acordo com as condições im-postas pelo CSN espanhol.

O processo para a constru-ção do ATI teve início em 18 denovembro de 2015, quando odiretor-geral das Centrais Nu-cleares de Almaz-Trillo (CNAT),solicitou a autorização para aconstrução do armazém de resí-duos nucleares, com o objetivode resolver as necessidades dearmazenamento do combustí-vel gasto nos reatores.

A funcionar desde o inícioda década de 1980, a centralestá situada junto ao Rio Tejo efaz fronteira com os distritos por-tugueses de Castelo Branco ePortalegre, sendo Vila Velha deRódão a primeira povoação por-tuguesa banhada pelo Tejo de-pois de o rio entrar em Portugal.

RESÍDUOS NUCLEARES

Espanha autorizaconstruçãode armazémem Almaraz

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Gazeta do Interior, 4 de janeiro de 2017

12|REGIONAL

O Programa Centro 2020 abriuum concurso dirigido às comuni-dades intermunicipais, em par-ceria com as autarquias locais,para promover planos integradose inovadores de combate ao insu-cesso escolar dos alunos da edu-cação Pré-Escolar e dos ensinosBásico e Secundário da RegiãoCentro. Com uma dotação de30,6 milhões de euros de FundoSocial Europeu, este concurso

A socialização, no entenderde Bourdieu (1989), assumea finalidade de atribuir umasignificação às relações depoder, repetidamente desi-guais, que se estabelecemnos distintos contextos orga-nizacionais e nas formas deaceitação, reprodução e per-petuação de uma realidadesocial preexistente.

Para Cunha (2008), o pro-cesso de aprendizagem e dedesenvolvimento dos profes-sores representa uma com-plexidade que envolve ques-tões associadas à dinâmicado ser e do tornar-se profes-sor, e por conseguinte, afetaa sua identidade pessoal eprofissional. A socializaçãodos professores ocorre antesda entrada na profissão, ouseja, na opção profissionalpela docência, na qual con-correm fatores relacionadoscom as expetativas, os com-portamentos, a formação teó-rica e prática, bem como oconfronto com as imagensque vão construindo sobre aprofissão e o inevitável em-bate com a realidade profissi-onal. A aprendizagem e o de-senvolvimento da profissãorealiza-se ao longo de toda avida, ou seja, antes e duranteo curso de formação inicial,na prática profissional e naformação contínua ou espe-cializada.

Segundo Sarmento (1994),invocando Ost (1989), ao in-gressarem na profissão, os no-vos professores são portadoresde saber e de saber fazer resul-tante da sua formação aca-démica inicial, que ainda nãofoi testada no território edu-cativo. Deste modo, as suasconceções pedagógicas ten-dem a entrar em conflito,quer com os constrangimen-

A Câmara de Oleiros, atribuiu 29bolsas de estudo a estudantes doConcelho, no valor total de 23 mileuros.

“A ideia é apoiar os jovensque já são poucos no Interior equeremos que eles se formem eque se fixem aqui”, disse o presi-dente do município, FernandoMarques Jorge.

O autarca explicou ainda quenuma altura em que as pessoasenfrentam dificuldades, o muni-cípio decidiu, além de financiaros livros escolares do 1º Ciclo ao12º ano, atribuir bolsas aos alunosque estão matriculados no Insti-tuto Politécnico de Castelo Bran-co (IPCB) e na Universidade daBeira Interior (UBI).

CORREIO DO LEITOR

A socializaçãodos professoresna escola atual

tos e as tradições organizaci-onais instituídas nas escolas,quer no contacto com pro-fessores já com longos per-cursos profissionais, por ve-zes com formação poucoatualizada ou em estádios deaceitação ou de desilusãoperante a escolha da docên-cia como carreira profissional.Cunha (2008) salienta queestas “etapas de vida” apre-sentam marcas que podemcompreender fenómenos decontinuidade, descontinui-dade e de rotura, quando osdocentes questionam as cren-ças sobre as suas expetativaspessoais e o investimentoque fizeram na sua formaçãoprofissional. A socializaçãodos professores é um ato con-tínuo de evolução e de trans-formação, que incorpora ní-veis interligados de influênciada sua formação, do trabalhona sala de aula com os alu-nos, das relações interpesso-ais com os colegas de profis-são, dos encarregados deeducação, dos decisores polí-ticos, do currículo, das condi-ções de trabalho e da culturaescolar em que se inserem.Em suma, a socialização do-cente tem por fim a represen-tação dos valores ideológicosda escola e da sociedade im-plícita na missão educativados professores.António José Alves Oliveira

A União das Freguesias de Pro-ença-a-Nova e Peral promoveuuma homenagem aos ex-autar-cas da Junta de Freguesia de Pro-ença-a-Nova, que ocuparam ocargo desde 1976.

Assim, no salão nobre da au-tarquia foi inaugurada a galeriados presidentes, que integra qua-dros com as fotografias de Marco-lino Farinha Jorge (1976-1979),Manuel Ribeiro Jacinto (1979-1985), António João Mendonça(1986-1990), José Maria Cristóvão

PROENÇA-A-NOVA E PERAL

União das Freguesias homenageia ex-autarcas

Câmara de Oleiros atribui 29 bolsasde estudo no valor de 23 mil euros

A Câmara de Oleiros entregou29 bolsas de estudo para o anoletivo de 2016-2017, que repre-sentam um total de mais de 23 mileuros.

Do total de alunos apoiados,12 estão matriculados em institui-ções de Ensino Superior a nívelnacional, 17 frequentam licenci-aturas e Cursos Técnicos Superi-ores Profissionais (CteSP), no Ins-tituto Politécnico de CasteloBranco (IPCB).

Fernando Marques Jorge adi-antou que em relação aos alunosdo Concelho que estudam noPolitécnico ou na UBI, são atri-buídas bolsas no valor da propi-na, independentemente das con-dições financeiras das famílias:

“Isto porque são as duas institui-ções de Ensino Superior públicomais próximas de Oleiros e é maisprovável que as pessoas se fixemaqui (Oleiros) se estudarem nes-ta região”.

Já quanto aos estudantesque optam por instituições que sesituem fora do Distrito de Caste-lo Branco, o município atribuiajuda financeira desde que a fa-mília tenha dificuldades financei-ras.

O autarca sublinha ainda quealém destes apoios, a Câmara deOleiros financia os jovens natu-rais do Concelho que se queiramformar em Medicina, tanto emPortugal como no estrangeiro.

“Uma das condições para os

jovens usufruírem deste apoio éque sejam naturais do Concelhoe que, após a conclusão do cursode Medicina, se fixem em Oleiros,com residência permanente”, fri-sou.

O regulamento estipula tam-bém que caso o jovem conclua alicenciatura e que por uma razãoque não lhe possa ser diretamen-te imputada não se possa vir a fi-xar em Oleiros, terá que indemni-zar a Câmara pelo valor dodinheiro investido.

No caso de optar, proposita-damente, por não fixar residênciano Concelho, além de ter que in-demnizar a autarquia sobre o va-lor do financiamento, irá aindasofrer outras penalizações.

(1990-1994), João Manuel Cardo-so Dias (1994-2000) e José RoqueMartins (2000-2013).

Recorde-se que desde 2013 aautarquia é presidida por JorgeAlves Cardoso, que deixou umasaudação especial a todos os queo antecederam, lembrando amemória do já falecido João Dias,que disse “ter deixado uma mar-ca”. Jorge Alves Cardoso afirmoutambém que a homenagem erasingela, mas “representa o querepresenta”, realçando que vi-

cissitudes de última hora atrasa-ram esta cerimónia. Elogiou o tra-balho dos ex-autarcas, pois mui-tos trabalharam, em prol da causapública, “sem vencimento, mui-tas vezes em prejuízo da vida fa-miliar e da própria saúde”.

Por seu lado, a presidente daMesa da Assembleia de Fregue-sia, Paula Tavares, saudou todosos presentes.

O vereador João Manso, querepresentou o presidente da Câ-mara de Proença-a-Nova, João

Lobo, afirmou que “estamos sem-pre a tempo de reconhecer o tra-balho dos ex-autarcas, cujo tra-balho teve impacto no território efizeram com que Proença cres-cesse. Trabalharam para as pes-soas, pugnaram para que Proen-ça chegasse, 40 anos depois,àquilo que é hoje”, frisou, relem-brando que que as juntas nãopossuem as verbas dos municí-pios, por isso deve haver parceri-as entre as duas instituições, efuncionar de forma articulada.

O FUNDO SOCIAL EUROPEU E O SUCESSO ESCOLAR

30,6 milhões de eurospara combater o insucessoO Programa apoiamedidas queenvolvam escolas,municípios,professores,famíliae associaçõesde pais

tem como objetivo contribuirpara as metas do Plano Nacionalde Reformas, e do Portugal 2020,que preveem a redução para 10por cento da taxa de abandonoescolar precoce até 2020.

Serão consideradas paraefeitos de financiamento medi-das de promoção do sucesso es-colar englobadas numa estraté-gia de ação que envolva escolas,

municípios, professores, famíli-as, empregadores, associaçõeslocais e outros stakeholders dacomunidade educativa.

As dotações a alocar ao con-curso por territórios NUTIII são:Comunidade Intermunicipal daBeira Baixa, 2.257.060,00; Comu-nidade Intermunicipal das beirase Serra da Estrela, 3.250.000,00;Comunidade intermunicipal do

Médio Tejo, 4.462.500,00; Comu-nidade Intermunicipal do Oeste,4. 016. 568,75; Comunidade In-termunicipal da região de Avei-ro, 3.400.000,00; Comunidade In-termunicipal da Região de Coim-bra, 6.293.919,35; ComunidadeIntermunicipal da região de Lei-ria, 2.210.000,00; ComunidadeIntermunicipal de Viseu Dão La-fões, 4.781.963,00.

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Gazeta do Interior, 4 de janeiro de 2017

13|REGIONAL

A Santa Casa da Misericórdiado Fundão aprovou, dia 30 denovembro, o plano de ativida-des e o orçamento para o pró-ximo ano, que apresenta comoprincipal linha orientadora asustentabilidade financeirada instituição e a redução depassivo.

Com uma estimativa deum resultado líquido superiora 33.500 euros para o exercíciode 2017, a Misericórdia preten-de, no decurso do próximoano, apresentar candidaturascom vista ao financiamentodas obras de requalificação eampliação do Lar da Misericór-dia, arranjos exteriores do Lardas Minas da Panasqueira edesenvolvimento de um proje-to agrícola na Quinta das No-gueiras. A valorização dos equi-pamentos é, de resto, transver-sal a todas as valências da Mi-sericórdia.

A melhoria dos serviços de

Os responsáveis do projeto doGeopark Estrela apresenta-ram, publicamente, no final demês de novembro, o vídeo dacandidatura a Geopark Mun-dial da UNESCO, produzidopor Jorge Pelicano, na Univer-sidade da Beira Interior (UBI).

“Essencialmente, este éum vídeo da candidatura dogeoparque feito para um de-terminado tipo de apresenta-ção para a UNESCO”, explicouo realizador Jorge Pelicano.

Este responsável, que fala-va durante a apresentaçãopública e oficial do vídeo quedecorreu na UBI, adiantou que

A Santa Casa da Misericórdiado Fundão, em colaboraçãocom a Universidade da BeiraInterior (UBI), realiza, dias 3 e 4de março, o congresso A Mise-ricórdia do Fundão: 500 anosde Solidariedade, que decorre-rá no auditório da instituição.

O encontro destina-se ahistoriadores, investigadores,estudantes de história e áreasafins e encerra as comemora-ções dos 500 anos da SantaCasa da Misericórdia do Fun-dão.

O congresso conta comuma comissão científica com-posta pela presidente da Aca-demia Portuguesa da História,Manuela Mendonça; pelo his-toriador e professor catedráticona Faculdade de Letras daUniversidade de Lisboa, VítorSerrão, e por António SantosPereira, que é professor na UBIe diretor do Museu de Lanifíci-os da UBI.

O congresso terá um forma-to misto, com apresentação decomunicações e intervenção

Geopark Estrela apresenta publicamentevídeo de candidatura à UNESCO

não se trata de uma produçãooficial do Geoparque Serra daEstrela: “São 10 minutos de fil-me, em que o centro é o territó-rio e a geologia”, afirmou.

O vice-presidente do Insti-tuto Politécnico da Guarda(IPG) e coordenador do proje-to, Gonçalo Fernandes, disseque a candidatura está numafase adiantada de desenvolvi-mento.

“Todo o processo come-çou em 2014, desde o momen-to em que conseguimos con-gregar os nove municípios, aUniversidade da Beira Interior(UBI) e o Instituto Politécnico

da Guarda (IPG). Estamos emtrabalhos de campo, a fazer olevantamento dos geossítiosque irão suportar esta candi-datura e também a começar atrabalhar com o território”, fri-sou.

O projeto envolve a UBI,o IPG e os municípios de Bel-monte, Celorico da Beira, Co-vilhã, Fornos de Algodres,Gouveia, Guarda, Manteigas,Oliveira do Hospital e Seia,dos distritos de Guarda, Cas-telo Branco e Coimbra.

Gonçalo Fernandes expli-cou ainda que não podiamavançar para a elaboração

de uma candidatura sem oterritório estar em sintonia.

Neste âmbito, em dezem-bro de 2015, foi assinado umprimeiro memorando de en-tendimento entre os novemunicípios envolvidos e asduas instituições de EnsinoSuperior, UBI e IPG.

“Nesse memorando todosdisseram que estavam dis-postos a desenvolver esforçose financiamento para poder-mos desenvolver esta candi-datura, cuja equipa técnica,com oito elementos, está nocampo a trabalhar para po-der concretizar este nosso

anseio de fazer a candidatu-ra com sucesso”, sustentou.

O coordenador do projetoadiantou ainda que a inten-ção é submeter a candidatu-ra ao Fórum Português deGeoparques e, depois daaprovação, passar para o Es-tado Português, que a irásubmeter à UNESCO.

“Penso que será uma can-didatura com sucesso e pen-so que o esforço que está aser desenvolvido irá de algu-ma forma ser bem sucedido.Nós temos os recursos quesão fundamentais, a Serra é,inequivocamente, um espa-

ço de grande valor geológicoe geomorfológico que temcaraterísticas e marcas glaci-ares únicas a nível nacional,o que a diferencia de todosos outros parques”, subli-nhou.

Gonçalo Fernandes en-tende que um território tãorico, não poderá ter outrachancela que não a daUNESCO.

O território candidato a Ge-opark Estrela, com mais de 170mil habitantes, envolve mais de2.700 quilómetros quadradosespalhados por nove municípi-os e três distritos.

Misericórdia do Fundãoencerra comemoraçõesdos 500 anoscom congresso

de especialistas, e será orienta-do para a história da Misericór-dia do Fundão e atualidade dasmisericórdias enquanto insti-tuições de solidariedade.

A temática do encontrotem como objetivo dar a co-nhecer trabalhos de naturezahistórica e académica queabordarão temas como A San-ta Casa do Fundão história eatualidade; Missão e valores dasmisericórdias da fundação aosnossos dias: a solidariedade oensino e a saúde; Os congressosdas misericórdias e o intercâm-bio nacional e internacionalcomo elo de desenvolvimento;As misericórdias, os emigran-tes e imigrantes; As misericór-dias a Igreja e o Estado: a ex-periência da democracia e asparcerias de desenvolvimento;Figuras locais e nacionais nahistória das misericórdias; Asmisericórdias e a defesa dopatrimónio documental e ar-tístico; As misericórdias e luso-fonia: experiências de volun-tariado.

COM CANDIDATURAS, VISANDO O FINANCIAMENTO

Misericórdia do Fundãoaprova planoe orçamento para 2017A maioria dosserviços de apoiodomiciliárioe o reforçode respostasnos cuidadosde saúde, são aslinhas estratégicasde atuação

apoio domiciliário e um reforçonas respostas de cuidados desaúde nas cinco estruturas resi-denciais para idosos são outradas linhas estratégicas da San-ta Casa para o próximo ano.

O provedor Jorge Gaspar,destacou “o decréscimo do va-lor dos empréstimos” demons-trando como de 2009, ano emque foi pela primeira vez eleitoprovedor, até “junho de 2016foram pagos aos bancos maisde 4.400.000.00 euros, dosquais cerca de 2.400.000.00em amortização de capital”.

Acrescentou que “no mes-mo período a Misericórdia in-

vestiu nas suas valências cer-ca de 4.500.000.00 euros”.

O provedor afirmou aindaque “em 2009 a instituição de-via mais de 1.200.000.00 eurosa fornecedores e apresentavauma dívida bancária incontro-lável, bem como custos finan-ceiros assustadores. Naquelaaltura pagávamos juros na or-dem dos 240.000.00 euros anu-ais e neste orçamento os jurosprevistos cifram-se em cercade 109.000.00 euros”.

Com mais de 300 funcionári-os e colaboradores, na Miseri-córdia os custos com pessoal re-presentam cerca de 65 por cento

dos gastos previstos. Em 2017esta rubrica da despesa terá umacréscimo de mais de200.000.00 euros, resultante doaumento do salário mínimo na-cional e das atualizações resul-tantes da aplicação do novo Ins-trumento Coletivo de Trabalho.

Jorge Gaspar realçou aindaa aposta continuada na “valo-rização” dos serviços de saúdeatravés do “reforço da equipamédica e de enfermagem”,que asseguram os cuidados desaúde na Unidade de Cuida-dos Continuados de Saúde,bem como nos cinco lares daMisericórdia.

O provedor, Jorge Gaspar (ao centro) sublinhou o esforço da recuperação financeira

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Gazeta do Interior, 1 de Abril de 2009

28|??????????????

Gazeta do Interior, 4 de janeiro de 2017

DESPORTODESPORTO14

FUTSAL - 2ª DIVISÃO / SÉRIE C

Classificação

Equipa ..................... Pts

1 Viseu 2001 .............. 29

2 Lamas Futsal ............ 29

3 ABC Nelas ................ 24

4 Cariense ................... 18

5 União de Chelo ......... 16

6 Pedreles ................... 13

7 Ossela ...................... 12

8 Domus Nostra ........... 9

9 Saavedra Guedes ....... 7

10 Casal Cinza .............. 0

11ª Jornada - 10 de dezembro

Pedreles 2-4 Saavedra GuedesCasal Cinza 1-10 União de CheloDomus Nostra 2-6 Lamas FutsalCariense 3-5 ABC NelasViseu 2001 5-3 Ossela

12ª Jornada - 7 de janeiro

Pedreles - CarienseOssela - Casal CinzaUnião de Chelo - Domus NostraLamas Futsal - ABC NelasSaavedra Guedes - Viseu 2001

FUTSAL - 2ª DIVISÃO / SÉRIE D

Classificação

Equipa ..................... Pts

1 Casal Velho .............. 24

2 Fátima ...................... 24

3 AR Amarense ............ 19

4 Olho Marinho ............ 18

5 NS Pombal ............... 18

6 ADR Mata ................. 13

7 Bairro Boa Esperança 13

8 Os Patos ................... 12

9 Mendiga ................... 11

10 Ladoeiro .................. 4

11ª Jornada - 10 de dezembro

Fátima 2-0 ADR MataLadoeiro 6-6 NS PombalB. B. Esperança 5-4 MendigaAR Amarense 5-1 Os PatosOlho Marinho 4-2 Casal Velho

12ª Jornada - 7 de janeiro

Casal Velho - FátimaOlho Marinho - AR AmarenseADR Mata - LadoeiroNS Pombal - Bairro Boa EsperançaMendiga - Os Patos

Resultados e Classificações

FUTSAL - I LIGA

Classificação

Equipa ..................... Pts

1 Sporting .................... 35

2 Braga ....................... 30

3 Belenenses ................ 26

4 Benfica ..................... 26

5 Modicus ................... 25

6 AD Fundão ............... 16

7 Futsal Azeméis .......... 14

8 Leões Porto Salvo ..... 14

9 Burinhosa ................. 13

10 Quinta dos Lombos ... 13

11 Rio Ave ..................... 13

12 Unidos Pinheirense ... 10

13 CS São João ............. 9

14 Os Vinhais ................ 9

13ª Jornada - 31 de dezembro

AD Fundão 6-3 BurinhosaLeões Pt. Salvo 4-2 Quinta dos LombosCS São João 1-2 BenficaSporting 5-0 Rio AveModicus 5-1 Futsal AzeméisUnidos Pinheirense 2-6 BragaOs Vinhais 2-3 Belenenses

14ª Jornada - 8 de janeiro

Sporting - BragaAD Fundão - BelenensesFutsal Azeméis - BenficaModicus - Rio AveOs Vinhais - Quinta dos LombosLeões Porto Salvo - CS São JoãoUnidos Pinheirense - Burinhosa

FUTSAL - SÉNIORES CAMPEONATO

Classificação

Equipa ..................... Pts

1 CB Oleiros ................ 9

2 Retaxo ..................... 5

3 Alcaria ..................... 4

4 Penamacorense ........ 3

5 Carvalhal Formoso ... 1

4ª Jornada - 10 de dezembro

Alcaria 3-3 RetaxoPenamacorense 5-4 Carvalhal Formoso

5ª Jornada - 14 de janeiro

Retaxo - CB OleirosCarvalhal Formoso - Alcaria

NOS TREINOS DAS SELEÇÕES DISTRITAIS

Basquetebol solidárioCada seleçãoescolheu umaassociação oucentro hospitalarpara a realizaçãode um gestode solidariedade

O Indústria Futebol Clube Cebo-lense (IFCC) promove, no dia 26de março, o VII Encontro/Mara-tona BTT que se realizará em Ce-bolais de Cima (Castelo Branco).

A prova deste ano será or-ganizada em parceria com a As-sociação de Ciclismo da BeiraInterior (ACBI), trazendo destemodo, algumas alterações rela-tivamente às edições anterio-res. Será uma Prova Aberta,com caráter competitivo ama-dor e disputada em conformi-dade com os Regulamentos daFederação Portuguesa de Ci-clismo, na qual todos poderãoparticipar, independentemen-te de serem, ou não, federados.

Teremos as maratonas: En-durance (65 km) e Race (45km) que poderão ser disputa-

A Casa do Benfica em Castelo Branco participou mais uma vez noTorneio Internacional KakyGaia no escalão de Juvenis Femininos.

Disputada fase de grupos (4 equipas por grupo), a situaçãode 3 equipas era de 2 vitórias e uma derrota, o que relegou aCBCB para a disputa do sétimo ao 12º lugar, uma vez que ficoucom diferencial negativo de golo avarage.

Na fase seguinte a equipa ganhou todos os jogos, por vanta-gens amplas e expressivas ficando em 7º lugar em 12 equipas.

Sendo uma posição que revela nítida melhoria em relação aoano transacto, 12º lugar, ficou algum desapontamento no grupode trabalho pois pensamos que poderíamos ter ido mais longe.

Esteve também presente no torneio a Seleção de Portugal Ju-niores B Feminina (sub - 16) que jogou no escalão de Sénior, ondea nossa atleta Matilde Sousa (G.R) brilhou tendo ganho o prémioda melhor Guarda-redes do Torneio.

No âmbito dos treinos das Se-leções Distritais, que se reali-zaram entre os dias 19 e 23 dedezembro nos pavilhões daUniversidade da Beira Interi-or, decorreram, paralelamente,ações de solidariedade social,dada a época festiva em quenos encontramos. Com intuitode sensibilizar os nossos jo-vens basquetebolistas paradiferentes realidades às queestão habituados, cada sele-ção teve como principal objeti-vo proporcionar momentos debem-estar, felicidade e alegriaàqueles que mais precisam.

A Seleção de Sub14 Femi-nino, no dia 20 de dezembro,

realizou um jogo/treino conví-vio com as crianças residentesda Casa do Menino Jesus numambiente repleto de diversão ealegria. Por sua vez, a Seleçãode Sub14 Masculino, no dia 22de dezembro, deslocou-se aoCentro Hospitalar da Cova daBeira com o propósito de en-tregar bolas de basquetebol acrianças e jovens, nas áreas daConsulta, Internamento e Ur-

gência Pediátrica. Simultanea-mente, decorria no pavilhãoda UBI um jogo/treino conví-vio entre a Seleção de Sub16Masculino e os especiais bas-quetebolistas da APPACDM,onde o espírito de entreajuda efelicidade reinou em todos osintervenientes. Por último, aSeleção de Sub16 Femininaentregou, no dia 23 de dezem-bro, à Casa do Menino Jesus, a

recolha de roupa e brinquedosefetuada por todas as SeleçõesDistritais durante a semana detreinos. Com esta iniciativa daABCB foi possível ensinar mui-to mais do que as competên-cias técnicas e táticas a todosos nossos jovens basquetebo-listas. A eles, um agradecimen-to especial por terem tornadopossível a realização destesmomentos solidários.

Torneio InternacionalKakyGaia

Maratona BTTem Cebolais de Cima

das nas categorias de:Competição (apenas para

federados da FPC); Competi-ção Open (todos, segundo asregras da FPC); Lazer (todos,sem contagem de tempos).

A Maratona Race (categoriacompetição) será a 1ª prova do“Troféu de Maratonas da BeiraInterior”. Os atletas federadosque pretendam competir no“Troféu de Maratonas da BeiraInterior”, além de fazerem a ins-crição e pagamento através dosite http://www.ifcc.pt, deve-rão ainda fazer uma pré-inscri-ção no site da ACBI (http://www.ac-beirainterior.net).

As inscrições poderão serrealizadas no endereço http://www.ifcc.pt a partir do dia 05/01/2017.

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Gazeta do Interior, 4 de janeiro de 2017

15|DESPORTO

II LIGA

ClassificaçãoEquipa .................... Pts

1 Portimonense ............ 49

2 Desp. Aves ................ 45

3 Santa Clara .............. 35

4 Cova da Piedade ....... 32

5 Académica ................ 30

6 Benfica B .................. 28

7 Penafiel .................... 28

8 Braga B .................... 27

9 Varzim ...................... 27

10 V. Guimarães B ......... 27

11 Vizela ....................... 26

12 Sp. Covilhã ............... 2613 Sporting B ................. 25

14 Gil Vicente ................. 24

15 FC Porto B ................ 24

16 Famalicão ................ 22

17 Fafe .......................... 22

18 U. Madeira ............... 22

19 Ac. Viseu ................... 19

20 Freamunde ............... 18

21 Leixões ..................... 17

22 Olhanense ................. 13

Resultados e Classificações

21ª Jornada - 8 de janeiro

Fafe - Desp. AvesMadeira - LeixõesPenafiel - OlhanenseVizela - VarzimSporting B - Braga BFC Porto B - AcadémicaSp. Covilhã - FreamundeFamalicão - Gil VicenteCova da Piedade - Ac. ViseuPortimonense - Santa ClaraBenfica B - V. Guimarães B

20ª Jornada -21 de dezembro

Leixões 2-1 PenafielBraga B 2-1 Benfica BVarzim 2-1 FafeAc. Viseu 1-1 FamalicãoGil Vicente 2-1 U. MadeiraDesp. Aves 1-0 Cova da PiedadeSanta Clara 1-1 Sp. CovilhãOlhanense 0-1 PortimonenseV. Guimarães B 3-0 FC Porto BFreamunde 1-0 Vizela30/12 Académica - Sporting B

NACIONAL DE SENIORES - SÉRIE E

Classificação

Equipa ..................... Pts

1 Fátima ...................... 31

2 Benfica C.Branco ...... 283 Sertanense ............... 274 U. Leiria ................... 26

5 Sp. Ideal ................... 25

6 Operário Lagoa ......... 23

7 Vit. Sernache ............ 138 ARC Oleiros .............. 119 Carapinheirense ........ 11

10 Naval ....................... 2

14ª Jornada - 18 de dezembro

ARC Oleiros 5-3 NavalFátima 2-0 CarapinheirenseSertanense 1-1 U. LeiriaVit. Sernache 0-1 Benfica C.BrancoSp. Ideal 1-0 Operário Lagoa

1ª Jornada21/12Naval 3-7 Benfica C.Branco

15ª Jornada - 8 de janeiro

Naval - Sp. IdealCarapinheirense - ARC OleirosU. Leiria - FátimaBenfica C.Branco - SertanenseOperário Lagoa - Vit. Sernache

DISTRITAL - 1ª DIVISÃO

ClassificaçãoEquipa ..................... Pts

1 Águias do Moradal .... 252 Alcains .................... 233 Idanhense ................ 204 ADC Proença-a-Nova . 135 Vila Velha de Ródão . 136 Atalaia do Campo..... 137 IP Castelo Branco..... 108 AD Estação .............. 99 Belmonte ................. 710 Pedrogão ................. 611 Ac. Fundão ............... 4

10ª Jornada - 11 de dezembro

Pedrogão 3-0 ADC ProençaRódão 1-1 IP Castelo BrancoAlcains 2-0 BelmonteAtalaia do Campo 1-2 MoradalAD Estação 1-3 Idanhense

11ª Jornada - 8 de janeiro

IP Castelo Branco - PedrogãoBelmonte - RódãoÁguias do Moradal - AlcainsIdanhense - Atalaia do CampoAc. Fundão - AD Estação

A Associação Desportiva, Re-creativa e Cultural “EsganadosTT – Motoclub Vila de Rei” e oMunicípio de Vila de Rei, como apoio da Junta de Freguesiada Fundada, Moto Jornal, GalpEnergia e Portugal Safaris, or-ganizam, no próximo dia 7 dejaneiro, a décima primeira edi-ção do Passeio TT Vila de Rei,para motos e quads.

As pré-inscrições para oevento encontram-se abertas

11º PASSEIO TT VILA DE REI

Zonas espetáculodo Passeio TT divulgadasÉ já no próximosábado quedecorrea 11ª ediçãodo Passeio TTde Vila de Rei paramotos e quads

APRENDIZAGENS ESSENCIAIS EM EDUCAÇÃO FÍSICA: CURRÍCULO PARA O SÉCULO XXI

Associação de Profissionais deEducação Física em conferênciaNo âmbito do projeto de defi-nição do currículo para o Sé-culo XXI, competências, co-nhecimentos e valores numaescolaridade de 12 anos quea Secretaria de Estado daEducação está a promover, aAssociação de Profissionaisde Educação Física de Caste-lo Branco vai organizar, nodia 11 de janeiro, uma confe-rência subordinada ao tema“Aprendizagens Essenciaisem Educação Física - Currí-culo para o Século XXI”, aqual contará com a presençado professor de Educação

Física Nuno Fialho, vice-pre-sidente do CNAPEF e mem-bro do grupo de trabalho res-ponsável pela elaboração dodocumento onde estão defi-nidas, para cada ano de esco-laridade, as aprendizagensessenciais para a disciplinade Educação Física.

Considerando a importân-cia do documento para asaprendizagens dos alunos e oenvolvimento dos profissio-nais de movimento associativoneste processo, com esta inici-ativa a Associação de Profissio-nais de Educação Física de

Castelo Branco pretende pro-porcionar um momento de de-bate, onde os professores deEducação Física possam apre-sentar as suas sugestões e daro seu contributo para o melho-ramento da primeira versão dodocumento que se encontraem fase de auscultação públi-ca. A iniciativa destina-se aosprofessores de Educação Físi-ca e tem início às 15 horas, noauditório da Escola BásicaAfonso de Paiva, em CasteloBranco.

A conferência conta com oapoio do Agrupamento de Es-

colas Afonso de Paiva, doCNAPEF e do Centro de For-mação de Associação de Esco-las Altotejo e reúne as condi-ções para ser considerada açãode formação creditada de cur-ta duração para os professoresde Educação Física.

As inscrições devem ser re-alizadas até ao dia 9 de janeiro,através do link: https://goo.gl/forms/xK3WZX4SF7nfKHnJ2

Para mais informações, osinteressados devem contactara APEFCB através do email – [email protected] ou dos tlm968 062 418 / 962 432 923.

Estudantes do Curso Desporto eAtividade Física, da Escola Su-perior de Educação, do InstitutoPolitécnico de Castelo Branco,organizam o Curso de Árbitrosde Boccia Nível II, nos dias 24 e25 de janeiro, no Pavilhão da Es-cola Superior de Educação deCastelo Branco, ficando alteradaa primeira data agendada, (3 e 4).

Também se regista a altera-ção do local previsto, (Pavilhãoda Boa Esperança), para o Audi-tório e Pavilhão da Escola Supe-rior de Educação de CasteloBranco. Esta alteração surgedevido a um problema de saúdeda professora Helena Bastosque inviabiliza a sua participa-

CASTELO BRANCO

Curso de árbitros

de boccia ção como formadora nas datasinicialmente previstas.

A modalidade passou a fa-zer parte da programação dacompetição paralímpica, desde1988, em que Portugal tem tidorepresentação condigna, coroa-da com a obtenção de diversasmedalhas. Este curso surge como objetivo de dar resposta àscompetições de boccia, na re-gião, pretende promover a licen-ciatura em Desporto e Activida-de Física, da ESE, bem como acidade albicastrense. O curso éde formação acreditada. no âm-bito do processo de FormaçãoContínua para treinadores deboccia e de Desporto Adaptado.

les que queiram assistir à suapassagem, divulgamos as zo-nas espetáculo propostas pelaOrganização, que podem serconsultadas em https://drive.google.com/file/d/0 B 5 k M z 9 X z l k P o Q n Z f S jU3eDhGVDA/view. Existem 6zonas propostas para o efeito,nomeadamente a cascata doEscalvadouro, Vilar do Ruivo,Fundada, Praia Fluvial do Bos-telim, Fonte das Eiras e Valeda Urra. Para segurança de to-dos os intervenientes alerta-separa o facto das pessoas deixa-ram os seus veículos o maislonge possível da passagemdos participantes. Todos os in-teressados poderão obter maisinformações através dos nú-meros 965 223 099, 969 549 739ou 965 202 729. Vila de Rei, 28de dezembro de 2016

até o dia 3 de janeiro de 2017(inclusive), através de http://nrides.com/esganadostt e têmum custo de 25• para pilotos e15• para acompanhantes. Para

as inscrições realizadas no pró-prio dia, os preços serão de 35•e de 20•, respetivamente.

Para maior segurança dosparticipantes e de todos aque-

Aproveitando a interrupção es-colar da quadra natalícia, a Escolade Ténis de Proença-a-Nova pro-moveu a Clínica de Ténis “NA-TAL 2016”.

A iniciativa decorreu nos dias21 e 28 de dezembro e contoucom a participação de atletas dosescalões sub10 e sub12 da Escolade Ténis de Proença-a-Nova, daAcademia de Ténis Instituto VazSerra, da Academia de Ténis Co-lina do Castelo e da Escola deTénis do Valongo/Zonameeting.

Sob orientação dos treina-dores Pedro Ramalho e Gonça-lo Farinha, durante os dois

Clínica de Ténis Natal 2016dias, os jovens tenistas foramsujeitos a um sistema de treinointensivo que, para além deuma melhoria dos aspetos físi-cos, técnicos, táticos e psicoló-gicos, lhes possibilitou aumen-tar o tempo de trabalho dentrodo campo, estimulando, destaforma, a competitividade, o es-pírito de sacrifício e de grupo.

Esta clínica enquadra-senum conjunto de atividades pla-neadas para a presente épocadesportiva, que serão realizadasem diferentes locais e com outrosclubes de ténis, com as quais sepretende que os atletas melho-

rem os aspetos do seu jogo, te-nham acesso a outros parceiros

de jogo e a métodos de trabalhodiferentes.

Os quads permitem sempre belas imagens

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Gazeta do Interior, 4 de janeiro de 2017

NA S. SILVESTRE DA COVILHÃ

Telma Silva e João Caetanorepetem vitória de 2015

Classificações

INFANTISFEMININOS

Clas. Nome ............... Clube ..................................... Pont. Total

1º Mariana Poeta .......... Penta C. Covilhã ...................... 29

1º Mariana Nunes ......... CU Idanhense (Albichip) .......... 29

3º Juliana Guerreiro ...... Penta C. Covilhã ...................... 31

INFANTISMASCULINOS

Clas. Nome ............... Clube .....................................Pont. Total

1º Tiago Sucena ............ GCA Donas ............................. 15

2º Pedro Rocha ............. CU Idanhense .......................... 19

3º Tomás Pereira .......... CCD Sertã ............................... 22

INICIADOSFEMININOS

Clas. Nome ...................Clube .................................... Pont. Total

1º Margarida Sá ............ Penta C. Covilhã ..................... 16

2º Daniela Barata .......... GCA Donas ............................ 18

3º Margarida Rito .......... GCA Donas ............................ 22

JUVENISFEMININOS

Clas. Nome ...................Clube .................................... Pont. Total

1º Laura Taborda ........ Leões da Floresta\UBI (Penta C. Covilhã) 15

2º Inês Reis ................ Leões da Floresta\UBI (Penta C. Covilhã) 23

3º Mariana Correia ...... Leões da Floresta\UBI (Penta C. Covilhã) 29

JUNIORESFEMININOS

Clas. Nome................... Clube .................................... Pont. Total

1º Daniela Parente ......... GCA Donas .......................... 7

2º Maria Soares ............ GCA Donas .......................... 8

2º Beatriz Passos .......... Leões Floresta / UBI .............. 8

JUNIORESMASCULINOS

Clas. Nome................... Clube .................................... Pont. Total

1º Ricardo Pinheiro ..... CDR Pereiros ............................ 21

2º Alexandre Venâncio . Leões Floresta / UBI (Individual) 27

3º Francisco Serra ....... Leões Floresta / UBI .................. 30

SENIORESFEMININOS

Clas. Nome................... Clube .................................... Pont. Total

1º Telma Silva ............... Leões Floresta / UBI .................. 19

2º Nicole Geraldes ......... Leões Floresta /UBI ................... 26

3º Leonilde Antunes ....... Leões Floresta / UBI .................. 35

SENIORESMASCULINOS

Clas. Nome................... Clube .................................... Pont. Total

1º André Barros ............ Leões Floresta / UBI .................. 44

2º Roger Vicente ............ Estrela C. Aviação .................... 49

3º Carlos Sanches ......... CDR Pereiros ............................ 72

VETERANASFEMININAS I

Clas. Nome................... Clube .................................... Pont. Total

1º Dina Seguro .............. Estrela C. Aviação ................... 14

2º Rosário Quelhas ........ CB Running ............................. 31

3º Manuela Real ............ Estrela C. Aviação ................... 34

VETERANOSMASCULINOS I

Clas. Nome................... Clube .................................... Pont. Total

1º Norberto Nunes ......... CDR Pereiros (Albichip) ............ 40

2º Luis Matos ................ AB Cansado (GCA Donas) ......... 58

3º David Marques .......... Estrela C. Aviação .................... 76

INICIADOSMASCULINOS

Clas. Nome ...................Clube .................................... Pont. Total

1º João Bernardo .......... Penta C. Covilhã ...................... 26

2º Rafael Canaria .......... AT Barro ................................. 35

3º Daniel Gamas ........... Penta C. Covilhã ...................... 45

JUVENISMASCULINOS

Clas. Nome.............. Clube ..................................... Pont. Total

1º Rafael Barata .. GCA Donas .................................... 18

2º João Varão ...... CU Idanhense ................................ 22

3º Miguel Ferreira ... Leões da Floresta\UBI (Penta C. Covilhã) 25

VETERANASFEMININAS II

Clas. Nome ...................Clube .................................... Pont. Total

1º Lisdália Nunes .......... NTG Teixoso ............................. 12

2º Eugénia Lopes ........... Estrela C. Aviação .................... 22

VETERANOSMASCULINOS II

Clas. Nome ...................Clube .................................... Pont. Total

1º José Fernandes ......... CDR Pereiros ........................... 21

2º Elisio Martins ............ CDR Pereiros ........................... 28

3º Acácio Monsanto ...... GCA Donas ............................. 46

VETERANOSMASCULINOS III

Clas. Nome ...................Clube .................................... Pont. Total

1º António Batista ......... NTG Teixoso ............................ 9

A provaorganizada pelo

CCD Leões daFloresta, reiniu

155 atletas dosvários escalões

femininose marculinos

Manuel Geraldes

A Covilhã recebeu, no passa-do dia 31 de dezembro, maisuma edição da S. Silvestre daCovilhã, organizada pelos CCDLeões da Floresta.

(AT Barro); Juv. Fem – LauraTaborda (Leões Floresta\UBI);Juv. Masc. – Tiago Fonseca(GCA Donas); Abs. Fem – Tel-ma Silva (Leões Floresta\UBI);Jun. Masc. – Alexandre Venân-cio (Leões Floresta\UBI); Sen.Masc.- João Caetano (ODI-MARQ); Vet. Masc.- NorbertoNunes (CDR Pereiros).

As equipas mais fortes fo-ram as seguintes: Inf. Fem. –Penta C. Covilhã; Inf. Masc. –GCA Donas; Inic. Masc. –Penta C. Covilhã; Juv. Masc.– GCA Donas; Abs. Fem –Leões Floresta\UBI A; Sen.Masc.- Estrela C. Aviação;Vet. Masc.- Leões Floresta

\UBI E com esta prova termi-na a edição de 2016 do Tro-féu Gazeta Atletismo 2016. Asclassificações finais provisó-rias serão enviadas para osclubes que terão até ao dia22 de janeiro para poderemreclamar sobre as mesmas. Apartir dessa data as classifi-cações serão definitivas.

Apresentamos em segui-da os 3 primeiros classifica-dos finais provisórios de cadaescalão. No dia 24 de janeirovoltaremos para fazer umaanálise do Troféu GazetaAtletismo 2016 e apresentaros 3 classificados definitivosde cada escalão.

Numa manhã fria de invernoparticiparam cerca de 155atletas, tendo a prova princi-pal sido ganha por Telma Sil-va, dos Leões da Floresta \UBI, repetindo a vitória de2015 e João Caetano, da ODI-MARQ, que fez o tri. Os vence-dores individuais foram osseguintes:

Ben. Fem – Mariana Rabas-quinho (Estrela C. Aviação);Ben. Masc. – André Ribeiro (Es-trela C. Aviação); Inf. Fem – Ju-liana Guerreiro (Penta C. Covi-lhã); Inf. Masc. – Tiago Sucena(GCA Donas); Inic. Fem – Da-niela Barata (GCA Donas);Inic. Masc. – Rafael Canaria

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Roteiro

Gazeta do Interior, 4 de janeiro de 2017

17|LAZER

Castelo BrancoO MUSEU DO CANTEIRO, EMALCAINS, tem patente, até do-mingo, a exposição Cantam osAnjos, é Noite de Natal. A mos-tra integra presépios de Fran-cisco Elias e Ana Almeida, sen-do realçado que para além dospopulares presépios do figura-do de Barcelos ou de Estremoz,nas coleções particulares sur-gem, cada vez mais, nomesmenos conhecidos do públicoem geral. Estes presépios deartesãos emergentes primam,cada vez mais, pela originalida-de e pelo uso diversificado demateriais. Muitos dão preferên-cia a materiais reciclados. Ou-tros a materiais locais. Conse-quentemente, nesta exposição,presépios de estética mais tra-dicional na representação danatividade, convivem lado alado com reinterpretações nosmais variados suportes materi-ais do mesmo nascimento.

ESTUDOS DE LUZ, REFLEXOSé a exposição produzida pelaFundação de Serralves – Museude Arte Contemporânea, doPorto, que pode ser visitada noCentro de Cultura Contempo-rânea de Castelo Branco (CCC-CB). A mostra integra obras deIgnasi aballí, Fernando Calhau,Lourdes Castro, Rui ChafezmNoronha da Costa, Ana Ha-therly, Marine Hugonnier, AnaJotta, Jorge Martins, CharlotteMoth, Bruce Nauman, MariaNordman, Paulo Nozolino, Ju-lião Sarmento, Silvestre Pesta-na e Grazia Toderi. A exposiçãopode ser visitada até dia 19 defevereiro.

NO ANTIGO EDIFÍCIO DOSCTT, EM CASTELO BRANCO,está patente a exposição Nar-rativa de uma obra de emoções,da autoria de Alexandre FradeCorreia. Quase sempre ausentedas agendas do mundo da arte,

DES-(INSPIRAÇÃO) é a ex-posição de Sónia Travas-sos que está patente a par-tir de sábado, na Sala daNora do Cine-Teatro Ave-nida, em Castelo Branco.Sónia Travassos nasceuem Coimbra, em 1984, li-cenciou-se em Direito e emPsicologia. É mestre em Psi-cologia Clínica. Começoua dar os seus primeiros pas-sos artísticos em 2001, masfoi em dezembro de 2015que se estreou numa expo-sição coletiva, como artistaconvidada, no Fórum In-ternacional da Guarda. Em 2016 foi convidada a expor as suas obras na Fundação Dionísio Pinheiroe Alice Pinheiro, em Águeda, na comemoração do 125º aniversário do museu. A mostra pode ser vi-sitada até dia 29 de janeiro.

NA SALA DA NORA DO CINE-TEATRO AVENIDA, EM CASTELO BRANCO

A DES-(INSPIRAÇÃO)de Sónia Travassos

Vila Velha de Ródão

Alexandre Frade Correia prefe-re o percurso solitário, indife-rente a modas, movimentos,escolas; fechado no seu mun-do, mas não descurando o queo cerca. Alexandre Frade Cor-reia revela, agora, elementosda obra e da vida, mostrando-se, como é habitual: despren-dido, impulsivo, duro, cortan-te, mordaz, anti tudo, talvezincompreendido, mas profun-do, rigoroso, sensível, delicado.Percebe-se que resiste à mãopesada do tempo, associandoo novo à cultura do que já foi. Aexposição pode ser visitadaaté dia 22 deste mês.

NA CASA DE ARTES E CULTU-RA DO TEJO, em Vila Velha deRódão, está patente, até junhodeste ano, a exposição de obragravada e cerâmica A Essênciada Cor, do mestre Manuel Car-galeiro.

Palavras Cruzadas

Sala 1 - Assassin´s Creed - ESTREIA NACIONAL M/14Todos os dias:14:00h - 16:30h - 21:30hSex//Sab: 14:00h - 16:30h - 21:30h - 00:00h3D Todos os dias:19:00h

Sala 2 - Manchester by the Sea - ESTREIA NACIONAL M/12Todos os dias: 14:30h - 18:30h - 21:20hSex//Sab: 14:30h - 18:30h - 21:20h - 00:05h

O Herói da Quinta (VP) - M/6 Dom: 11:05h

Sala 3 - Cantar (VP) - M/6Todos os dias: 14:10h - 16:40h | Dom: 11:00h - 14:10h - 16:40h

Porquê Ele? - M/14 Todos os dias: 19:05hPassageiros - M/12 Todos os dias: 21:35h Sex//Sab: 21:35h - 00h10

Cinema / 5 a 11de janeiro

D

Sudoku

Receita da SemanaGalette de Rois

2 massas folhadas já prontas, redondas;100 g de manteiga com sal;125 g de farinha de amêndoas;100 g de açúcar;50 g de amêndoas picadas;2 ovos + 1 ovo para pincelar a massa

Num recipiente, misture a manteiga amolecida com o açúcar e a farinha deamêndoas. Adicione um ovo e misture bem antes de adicionar o segundo.Incorpore as amêndoas picadas e deixe descansar.Desenrole a massa folhada num tabuleiro coberto com papel celofane.Humedeça as bordas da massa com água. Distribua o recheio sobre a massa,deixando uma borda a toda a volta, para depois poder fechar a torta. Posedelicadamente a segunda massa folhada sobre a primeira, dobrando umpouco a massa e apertando para ela colar por baixo. Cubra as laterais coma bordinha da primeira massa que ficou de fora.Bata um ovo e misture com uma colherzinha de leite. Pincele a galette edeixe-a na geladeira durante 30 minutos. Quando a tirar do frigorífico, pincelenovamente com o ovo e faça os desenhos que quiser para decorá-la. Leveao forno pré-aquecido a 210º durante 10 minutos. Reduza o forno a 180ºe deixe mais 20 minutos ou até que a massa esteja bem douradinha.

O Sudoku é constituído por 9 linhas x 9 colunasdentro destasestão 9 casas constituídas por 3 linhas x 3 colunas. Nas 9 li-nhas horizontais e verticais não podem ser repetidos os alga-rismos de 1 a 9, bem como não podem ser repetidos os mes-mos algarismos dentro das casas de 3 linhas x 3 colunas.

Palavras Cruzadas

Soluções

Horóscopo

Carneiro Vai trazer-lhe maior harmonia e maior ca-

pacidade de entendimento. Aproveite parafazer qualquer coisa que realmente lhe dêprazer.

Gémeos Se trabalhar numa área relacionada com re-

lações públicas ou vendas, este poderá ser umperíodo favorável - tem maior habilidade paraconvencer!

Caranguejo Lembre-se que pode fugir à rotina tanto a

nível físico como mental. Assim, se não pu-der viajar, dedique-se ao que lhe suscita inte-resse intelectual.

Leão

Virgem

Touro Uma pessoa amiga poderá necessitar do seuapoio emocional. Poderá ainda haver tendênciapara o excesso de possessividade nas relaçõesde amizade.

Este é um bom momento para conhecermelhor a sua própria pessoa. É boa altura parasolucionar ou definir melhor um assunto re-lacionado com a casa.

Este é um bom momento para conhecermelhor a sua própria pessoa. É boa altura parasolucionar ou definir melhor um assunto re-lacionado com a casa.

Balança É possível que surja um ressentimento em

relação a alguém, resultado da tendência paraa repressão de sentimentos que caracterizaeste trânsito.

Escorpião A sua imaginação poderá estar mais carre-

gada, mais densa, mas a sua capacidade deestratégia estará, certamente, muito mais cer-teira e eficiente.

Sagitário Não permita que situações do passado in-fluenciem negativamente a sua vida presen-te. Procure olhar para o seu eu interior de umaforma consciente.

Será um dia favorável a ter aquela conver-sa com um vizinho ou um colega de traba-lho, já que tem capacidade para por emoçãoq.b. naquilo que diz.

Peixes Tenha coragem de trazer mais prazer à sua

vida, liberte-se do espírito de sacrifício. Apro-veite para ir fazer férias. Ou simplesmente nãofaça nada.

Aquário Não é o melhor dia para gastar dinheiro. As

suas atitudes estão condicionadas por impulsosinconscientes e não reflectem as suas reaisnecessidades.

Capricórnio

Palavras Cruzadas

HORIZONTAIS - 1 - Pai do pai ou da mãe; Variação do pro-nome eu, sempre que é precedido de preposição; 3 - Direitoinerente à realeza; 4 - Que não está ou não foi domesticado;5 - Pessoa desprezível; 6 - Estar certo; 8 - Planta que dá omogango; 9 - Período de 365 dias; 11 - Pessoa que aparecenuma terra e tem ali pouca demora; Ordem dos anuros, famí-lia dos ranídeos.

VERTICAIS - 3 - Estado sólido da água; Jogo do berlinde; 5 -Tudo o que é oposto ao bem; Conforme, consigo mesmo; 7 -Colocar-se no melhor lugar e dele não querer sair; 9 - Abatixi;10 - Rafi; 11 - Amigo de broa.

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Gazeta do Interior, 4 de janeiro de 2017

18|NECROLOGIA

Agência Funerária Rechena, Lda |T. 272322534|Rua Dr. Hermano nº3-A| Castelo Branco

AGRADECIMENTOSua esposa, filhas, genro, neto, mãe e restante família, na impos-sibilidade de o fazer pessoalmente como seria seu desejo, vem poreste meio agradecer, a todas as pessoas que acompanharam o seuente querido, à sua última morada, ou de qualquer outro modo, lhesmanifestaram a sua amizade e o seu pesar.A todos o nosso bem-hajam.

Faleceu no passado dia 30 de dezembro de2016, Adriano Gomes Lopes, de 57 anos deidade era natural de Lentiscais, Castelo Brancoe residia em Odivelas. O Funeral realizou-separa o cemitério de Lentiscais.

Adriano Lopes

Agência Funerária Rechena, Lda |T. 272322534|Rua Dr. Hermano nº3-A| Castelo Branco

AGRADECIMENTOSua esposa, filhos, nora, genro, netos, bisnetas e restante família,na impossibilidade de o fazer pessoalmente como seria seu desejo,vem por este meio agradecer, a todas as pessoas que acompanharamo seu ente querido, à sua última morada, ou de qualquer outro modo,lhes manifestaram a sua amizade e o seu pesar.A todos o nosso bem-hajam.

Faleceu no passado dia 2 de janeiro de 2017,António Maria Lopes, de 91 anos de idade eranatural e residia em Ladoeiro. O Funeral rea-lizou-se para o cemitério de Ladoeiro.

António Lopes

Prof. Luís Pereira

AGRADECIMENTOSeus familiares, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente comoseria o seu desejo, servem-se deste meio, para testemunhar o maissincero agradecimento a todos quantos se dignaram assistir ao funeraldo seu ente querido, bem como a todos os que, por outro modo,manifestaram a sua amizade, o seu apoio e o seu pesar.A todos um grande bem-haja.

Faleceu, no passado dia 26 de dezembro de2016, Prof. Luís Augusto da Silva Pereira, de66 anos de idade, natural e residente emCastelo Branco.

Agência Funerária Alves | T. 272322330 |R. S. Sebastião, 13 | Castelo Branco

João Nunes

AGRADECIMENTOSeus familiares, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente comoseria o seu desejo, servem-se deste meio, para testemunhar o maissincero agradecimento a todos quantos se dignaram assistir ao funeraldo seu ente querido, bem como a todos os que, por outro modo,manifestaram a sua amizade, o seu apoio e o seu pesar.A todos um grande bem-haja.

Faleceu, no passado dia 27 de dezembro de2016, João Curto Nunes, de 81 anos de ida-de, natural e residente em Aldeia do Bispo.

Agência Funerária Alves | T. 272322330 |R. S. Sebastião, 13 | Castelo Branco

Beatriz Branco

AGRADECIMENTOSuas filhas, genro, netos e restantes familiares, na impossibilida-de de o fazerem pessoalmente como seria o seu desejo, servem-se deste meio, para testemunhar o mais sincero agradecimento atodos quantos se dignaram assistir ao funeral da sua ente querida,bem como a todos os que, por outro modo, manifestaram a suaamizade, o seu apoio e o seu pesar.A todos um grande bem-haja.A família vem desta forma fazer um especial agradecimento ao Dr.Pedro Abreu, do Hospital Amato Lusitano de Castelo Branco, portodo o profissionalismo, apoio incondicional e dedicação prestadosà sua ente querida. Um enorme bem-haja.

Faleceu, no passado dia 29 de dezembro de2016, Beatriz Fradique Monteiro Branco,natural e residente em Castelo Branco.

Agência Funerária Alves | T. 272322330 |R. S. Sebastião, 13 | Castelo Branco

Eng.º Rui Rapoula

AGRADECIMENTOSua esposa, filhos e restantes familiares, na

impossibilidade de o fazerem pessoalmente como seria o seudesejo, servem-se deste meio, para testemunhar o mais sinceroagradecimento a todos quantos se dignaram assistir ao funeraldo seu ente querido, bem como a todos os que, por outro modo,manifestaram a sua amizade, o seu apoio e o seu pesar.A todos um grande bem-haja.

Faleceu, no passado dia 2 de janeiro de 2017,Eng.º Rui Rodrigues Rapoula, de 87 anos deidade, natural e residente em Castelo Branco.

Agência Funerária Alves | T. 272322330 |R. S. Sebastião, 13 | Castelo Branco

José Vaz

AGRADECIMENTOSeu filho, nora, netos e restantes familiares,

na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como seria o seudesejo, servem-se deste meio, para testemunhar o mais sinceroagradecimento a todos quantos se dignaram assistir ao funeral doseu ente querido, bem como a todos os que, por outro modo, ma-nifestaram a sua amizade, o seu apoio e o seu pesar.A todos um grande bem-haja.

Faleceu, no passado dia 27 de dezembro de2016, José Vaz, de 93 anos de idade, natu-ral de Juncal do Campo e residente emSalgueiro do Campo.

Agência Funerária Alves | T. 272322330 |R. S. Sebastião, 13 | Castelo Branco

José Vaz

AGRADECIMENTOA família de José Vaz vem desta forma fazerum especial e encarecido agradecimento aoCentro Social de Salgueiro do Campo por todoo profissionalismo, dedicação, apoio e carinhoprestados ao seu ente querido.Demonstraram desde sempre uma enorme

compreensão com as necessidades do seu ente querido e umaenorme afetividade, sempre com um sorriso encorajador.Não há palavras que possam descrever o sentimento de gratidão ede contentamento pelas serviços prestados.A todos e sem exceção um enorme bem-haja.

Agência Funerária Alves | T. 272322330 |R. S. Sebastião, 13 | Castelo Branco

Manuel Roxo

AGRADECIMENTOSua esposa, filhos e restantes familiares, na

impossibilidade de o fazerem pessoalmente como seria o seu desejo,servem-se deste meio, para testemunhar o mais sincero agradeci-mento a todos quantos se dignaram assistir ao funeral do seu entequerido, bem como a todos os que, por outro modo, manifestarama sua amizade, o seu apoio e o seu pesar.A todos um grande bem-haja.

Faleceu, no passado dia 29 de dezembro de2016, Manuel Barata Roxo, de 86 anos de ida-de, natural de Lousa e residente em CasteloBranco.

Agência Funerária Alves | T. 272322330 |R. S. Sebastião, 13 | Castelo Branco

Mª do Céu Pires

AGRADECIMENTOSeu marido, filhos e restantes familiares, na impossibilidade de ofazerem pessoalmente como seria o seu desejo, servem-se destemeio, para testemunhar o mais sincero agradecimento a todos quantosse dignaram assistir ao funeral da sua ente querida, bem como atodos os que, por outro modo, manifestaram a sua amizade, o seuapoio e o seu pesar. A todos um grande bem-haja.A família informa que será realizada a Missa de 7.º Dia, na próxima 6.ªfeira, dia 6 de janeiro, pelas 18h, na Igreja de Nossa Senhora de Fátima(Redentoristas). Desde já se agradece a todos os que nela participem.A todos um grande bem-haja.

Faleceu, no passado dia 31 de dezembro de2016, Maria do Céu Moreno Vaz Louro Pires,de 83 anos de idade, natural de Louriçal doCampo e residente em Castelo Branco.

Agência Funerária Alves | T. 272322330 |R. S. Sebastião, 13 | Castelo Branco

Ana Rosa

AGRADECIMENTOSeu marido, filho, neto e restantes familiares, na impossibilidadede o fazerem pessoalmente como seria o seu desejo, servem-sedeste meio, para testemunhar o mais sincero agradecimento a todosquantos se dignaram assistir ao funeral da sua ente querida, bemcomo a todos os que, por outro modo, manifestaram a sua amiza-de, o seu apoio e o seu pesar. A todos um grande bem-haja.

Faleceu, no passado dia 1 de janeiro de 2017,Ana Rosa, de 94 anos de idade, natural deRetaxo e residente em Cebolais de Cima.

Agência Funerária Alves | T. 272322330 |R. S. Sebastião, 13 | Castelo Branco

Mª de Jesus Gonçalves

AGRADECIMENTOSeu marido, filha, genro, neto e restantes familiares, na impossibi-lidade de o fazerem pessoalmente como seria o seu desejo, ser-vem-se deste meio, para testemunhar o mais sincero agradecimentoa todos quantos se dignaram assistir ao funeral da sua ente querida,bem como a todos os que, por outro modo, manifestaram a suaamizade, o seu apoio e o seu pesar. A todos um grande bem-haja.

Faleceu, no passado dia 1 de janeiro de 2017,Maria de Jesus Rosa Gonçalves, de 81 anosde idade, natural e residente em Retaxo.

Agência Funerária Alves | T. 272322330 |R. S. Sebastião, 13 | Castelo Branco

Mª José Roque

AGRADECIMENTOSeu marido, filhos e restantes familiares, na impossibilidade de ofazerem pessoalmente como seria o seu desejo, servem-se destemeio, para testemunhar o mais sincero agradecimento a todos quantosse dignaram assistir ao funeral da sua ente querida, bem como atodos os que, por outro modo, manifestaram a sua amizade, o seuapoio e o seu pesar. A todos um grande bem-haja.

Faleceu, no passado dia 2 de janeiro de 2017,Maria José Lourenço Roque, de 78 anos deidade, natural de Vilares de Cima, Sarzedase residente em Castelo Branco.

Agência Funerária Alves | T. 272322330 |R. S. Sebastião, 13 | Castelo Branco

Joaquim Grancho

AGRADECIMENTOSeus filhos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazerempessoalmente como seria o seu desejo, servem-se deste meio, paratestemunhar o mais sincero agradecimento a todos quantos sedignaram assistir ao funeral do seu ente querido, bem como a todosos que, por outro modo, manifestaram a sua amizade, o seu apoioe o seu pesar. A todos um grande bem-haja.

Faleceu, no passado dia 2 de janeiro de 2017,Joaquim Rolo Grancho, de 95 anos de ida-de, natural de Oledo e residente em Retaxo.

Agência Funerária Alves | T. 272322330 |R. S. Sebastião, 13 | Castelo Branco

Francisco Matos

AGRADECIMENTOSeus familiares, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente comoseria o seu desejo, servem-se deste meio, para testemunhar o maissincero agradecimento a todos quantos se dignaram assistir ao funeraldo seu ente querido, bem como a todos os que, por outro modo,manifestaram a sua amizade, o seu apoio e o seu pesar. A todosum grande bem-haja.A família vem desta forma fazer um especial e encarecidoagradecimento ao Centro Social de Salgueiro do Campo todo o apoioe carinho que sempre dedicaram ao seu ente querido. A todos esem exceção, um grande bem-haja.Informam também que será realizada a Missa de 7.º Dia no próximosábado, pelas 20h, na Igreja de Juncal do Campo. Desde já seagradece a todos os que nela participem.

Faleceu, no passado dia 31 de dezembro de2016, Francisco Prata de Matos, de 86 anosde idade, natural e residente em Juncal doCampo.

Agência Funerária Alves | T. 272322330 |R. S. Sebastião, 13 | Castelo Branco

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Gazeta do Interior, 4 de janeiro de 2017

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Page 20: N.º 1464 4 de janeiro de 2017 | Diretor: | Sai à 4ª …Após tirar o curso de designer de moda no Porto regressei para o Fundão, onde vim estagiar para uma fábrica de confeções

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17Centro 2020 apoia19 mil desempregados

COM 25 MILHÕES DE EUROS, DO FUNDO SOCIAL EUROPEU (FSE) Banda de TinalhasapresentaConcerto de Reis

A Sociedade Filarmónica deTinalhas apresenta, domingo,a partir das 15h30, na Igreja

O programa Centro 2020aprovou uma candidatura doInstituto de Emprego e For-mação Profissional (IEFP),com a atribuição de um apoiode 25 milhões de euros, doFundo Social Europeu (FSE),para o financiamento das ini-ciativas de políticas públicasrelativas à promoção da em-pregabilidade de pessoas emsituação de desemprego, me-lhorando as suas competênci-as socioprofissionais e fomen-tando o contacto dos desem-pregados com outros traba-lhadores e atividades, evitandoo risco do seu isolamento, des-motivação e marginalização.

No âmbito desta candi-datura serão apoiados maisde 19 mil participantes, de-sempregados e/ou beneficiá-rios do Rendimento Social de

Matiz de Tinalhas, o Concertode Reis intitulado Vamos Ado-rar o Menino. A entrada é livre.

O regime de gasóleo profissionaljá chega a todo o País, depois deter cumprido um período experi-mental que vigorou de 15 de se-tembro até ao final do ano.

No decurso do período ex-perimental, que decorreu emquatro zonas de fronteira comgrande movimento de trans-porte de mercadorias (Quinta-nilha, Vilar Formoso, Caia e VilaVerde de Ficalho), registou-seum significativo aumento devendas de gasóleo, de perto de400 mil litros entre setembro enovembro (de acordo com osdados mais recentes).

O regime do gasóleo profis-sional permite que o preço degasóleo tenha uma carga fiscalequivalente à praticada emEspanha, eliminando o dife-rencial que existe relativamen-te aos impostos específicos so-bre combustíveis.

O Governo afirma que “res-

A Filarmónica Retaxense realizasábado, a partir das 21h30, noCine-Teatro Avenida em Cas-telo Branco, o tradicional Con-certo de Ano Novo.

O concerto, para além de

Filarmónica Retaxense Homenageia Bombeirosno Concerto de Ano Novo

O Serviço Farmacêutico da Uni-dade Local de Saúde de CasteloBranco (ULSCB) esteve presen-te no IX Congresso Nacional daAssociação Portuguesa de Far-macêuticos Hospitalares (APFH),que decorreu no Centro de Con-gressos do Estoril, entre os dias23 a 25 de novembro, fazendo-se representar com um poster re-lativo à implementação de con-sulta farmacêutica nos cuidadosde saúde primários.

Foram apresentados cercade 80 trabalhos subordinados aotema do congresso Segurança &Inovação, pilares do futuro, osquais foram expostos e apresen-tados pelos seus autores.

O júri atribuiu o prémioAPFH para o melhor poster ao tra-balho desenvolvido na ULSCB,por Maria do Carmo Gonçalves,Implementação de Consulta Far-macêutica nos Cuidados de SaúdePrimários – Acompanhamen-to farmacoterapêutico de doen-tes idosos polimedicados num

Serviço Farmacêuticoda ULSCB ganhaprémio nacional

Centro de Saúde, considerado omais inovador e promotor de se-gurança para o doente.

Este trabalho está a decorrerno Centro de Saúde de S. Miguele na Extensão de Saúde do Sal-gueiro do Campo, com a colabo-ração dos médicos destas uni-dades.

O acompanhamento farma-coterapêutico aos doentes ido-sos polimedicados permite de-tetar discrepâncias que dimi-nuem a efetividade e segurançados medicamentos, melhorandoa adesão e a gestão terapêutica.

A autora considera que setrata de um trabalho que está noinício e ao qual é necessário darcontinuidade, porque a integra-ção do farmacêutico na equipamultidisciplinar dos cuidadosde saúde primários promove ouso racional e responsável domedicamento, melhora a quali-dade de vida dos doentes e con-tribui para o aumento a eficiên-cia da ULSCB.

Gasóleo profissional já chega a todo o País

comemorar a entrada do ano2017, pretende também ho-menagear os Bombeiros comopersonalidade do ano.

A Filarmónica Retaxense“reconhece que muitas vezes

os Bombeiros são lembradosem especial no verão, quan-do são mais noticiados, masque por vezes são esquecidosao longo do resto do ano. Afi-nal eles estão sempre aten-

tos, 24 sobre 24 horas, emprontidão para a ajuda à po-pulação e é essa a mensagemque a Filarmónica Retaxensequer deixar, com este concer-to”.

pondeu, assim, a uma reivindi-cação de décadas por partedas empresas de transporte de

mercadorias, aguardando ape-nas a manifestação do interes-se, por parte dos operadores do

setor dos combustíveis, em te-rem postos aderentes ao gasó-leo profissional”.

Inserção (RSI), através da suacolocação em entidades co-letivas públicas ou privadassem fins lucrativos, mediantecontratos com a duração má-xima de 12 meses.

Estes apoios são canaliza-dos através do IEFP, organis-mo público da tutela do Mi-nistério da Segurança Social edo Trabalho, ao qual compe-te a execução das políticas

de emprego e formação, en-quanto entidade responsá-vel pela seleção e acompa-nhamento dos participantese das entidades que os aco-lhem.