N-0271-Montagem de Tanques de Armazenamentos

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  • N-271aEmendaAgo 88

    MONTAGEM DE TANQUES DE ARMAZENAMENTO

    (procedimento)

    Esta Emenda a primeira da N-271a, de maro de 1982, e se

    destina a modificar o seu texto nos itens 4.5.13, 4.5.16 e 6.2.17,

    trocando as redaes atuais pelas seguintes:

    4.5.13 A circularidade deve ser medida em todos os anis do costado,

    antes da montagem do anel seguinte, estando o mesmo livre de espias

    ou elementos estruturais instalados temporariamente ou qualquer outro

    artifcio que possa restringir deformaes e interferir com o valor

    do raio.

    4.5.13.1 A circularidade da cada anel do costado deve apresentar as

    tolerncias do API Standard 650, item 5.5.2.

    4.5.13.2 Os raios devem ser medidos em um plano horizontal situado a

    300 mm acima da junta soldada horizontal inferior de cada anel

    considerado.

    4.5.16 Deve ser emitido um relatrio de levantamento dimensional, a

    cada etapa de montagem, relativo aos assuntos expressos de 4.5.10 a

    4.5.15. De acordo com o procedimento de montagem, recomendvel que

    a montagem de cada anel superior seja feita aps a aprovao do

    relatrio dimensional, aps a soldagem, referente ao anel inferior.

    6.2.17 Todas as soldas provisrias devem ser removidas por

    esmerilhamento.

    6.2.18 Nos materiais especificados com exigncia de teste de

    impacto, os locais de onde foram removidas as soldas provisrias

    devem ser examinados com lquido penetrante ou partcula magntica.

    _______________________

    CONTEC - Subcomisso n 0 02 - Caldeiraria.

  • N-271 REV. A MAR / 82

    PROPRIEDADE DA PETROBRAS

    MONTAGEM DE TANQUESDE ARMAZENAMENTO

    Procedimento

    Cabe CONTEC - Subcomisso Autora, a orientao quanto interpretao do textodesta Norma. O rgo da PETROBRAS usurio desta Norma o responsvel pelaadoo e aplicao dos itens da mesma.

    CONTECComisso de Normas

    Tcnicas

    Requisito Mandatrio: Prescrio estabelecida como a mais adequada e que deve serutilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resoluo deno segu-la ("no-conformidade" com esta Norma) deve ter fundamentos tcnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo rgo da PETROBRAS usurio destaNorma. caracterizada pelos verbos: dever, ser, exigir, determinar e outrosverbos de carter impositivo.

    SC - 02

    Prtica Recomendada (no-mandatria): Prescrio que pode ser utilizada nascondies previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidadede alternativa (no escrita nesta Norma) mais adequada aplicao especfica. Aalternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo rgo da PETROBRAS usuriodesta Norma. caracterizada pelos verbos: recomendar, poder, sugerir eaconselhar (verbos de carter no-impositivo). indicada pela expresso: [PrticaRecomendada].

    Caldeiraria Cpias dos registros das "no-conformidades" com esta Norma, que possam contribuirpara o aprimoramento da mesma, devem ser enviadas para a CONTEC - SubcomissoAutora.

    As propostas para reviso desta Norma devem ser enviadas CONTEC - SubcomissoAutora, indicando a sua identificao alfanumrica e reviso, o item a ser revisado, aproposta de redao e a justificativa tcnico-econmica. As propostas so apreciadasdurante os trabalhos para alterao desta Norma.

    A presente norma titularidade exclusiva da PETRLEO BRASILEIROS.A. - PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reproduopara utilizao ou divulgao externa, sem a prvia e expressa autorizaoda titular, importa em ato ilcito nos termos da legislao pertinente,atravs da qual sero imputadas as responsabilidades cabveis. Acirculao externa ser regulada mediante clusula prpria de Sigilo eConfidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedadeindustrial.

    Apresentao

    As normas tcnicas PETROBRAS so elaboradas por Grupos de Trabalho GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidirias), so comentadas pelosRepresentantes Locais (representantes das Unidades Industriais, Empreendimentos de Engenharia,Divises Tcnicas e Subsidirias), so aprovadas pelas Subcomisses Autoras SCs (formadas portcnicos de uma mesma especialidade, representando os rgos da Companhia e as Subsidirias) eaprovadas pelo Plenrio da CONTEC (formado pelos representantes das Superintendncias dosrgos da Companhia e das suas Subsidirias, usurios das normas). Uma norma tcnicaPETROBRAS est sujeita a reviso em qualquer tempo pela sua Subcomisso Autora e deve serreanalisada a cada 5 (cinco) anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As normas tcnicasPETROBRAS so elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N -1. Parainformaes completas sobre as normas tcnicas PETROBRAS, ver Catlogo de Normas TcnicasPETROBRAS.

  • N-271a Mar 82

    ________________________Propriedade da PETROBRAS Palavras-chaves : montagem; tanques de armazenamento.

    MONTAGEM DE TANQUES DE ARMAZENAMENTO

    (procedimento)

    SUMRIO Pgina

    1 OBJETIVO................................................ 3

    2 NORMAS A CONSULTAR...................................... 3

    2.1 Da PETROBRAS.................................... ... 3

    2.2 Da American Petroleum Institute (API).............. 3

    2.3 Da American Society for Testing and Materials...... 4

    3 DEFINIES............................................... 4

    3.1 Miolo.............................................. 4

    3.2 Barriga............................................ 4

    3.3 Mapa dos defeitos reparados........................ 4

    4 CONDIES GERAIS........................................ 4

    4.1 Procedimento da executante......................... 4

    4.2 Armazenamento de materiais......................... 6

    4.3 Verificao da base................................ 7

    4.4 Montagem do fundo.................................. 8

    4.5 Montagem do costado................................ 9

    4.6 Montagem de tetos fixos..... ....................... 12

    4.7 Montagem de acessrios............................. 14

    4.8 Grauteamento final................................. 15

    4.9 Teste hidrosttico................................. 16

    4.10 Pintura.................................... ....... 17

    4.11 Isolamento trmico................................ 17

  • 2 N-271a

    Pgina

    5 CONDIES ESPECFICAS .................................... 18

    5.1 Tanques atmosfricos (API 650) ...................... 18

    5.1.1 Armazenamento ......................... ....... 18

    5.1.2 Verificao da base .......................... 18

    5.1.3 Montagem do teto flutuante ................... 18

    5.1.4 Acessrios ................................... 20

    5.1.5 Inspeo de montagem ......................... 20

    5.1.6 Teste hidr osttico ........................... 21

    5.1.7 Teste de flutuabilidade do teto .............. 21

    5.2 Tanques pressurizados (API 620) ..................... 22

    5.2.1 Verificao da base .......................... 22

    5.2.2 Montagem do teto ............... .............. 22

    5.2.3 Inspeo de recebimento ...................... 22

    5.2.4 Inspeo de montagem ......................... 23

    5.2.5 Testes ....................................... 23

    6 INSPEO ................................................. 24

    6.1 Inspeo de recebimento ............................. 24

    6.2 Inspeo de montagem ................................ 25

    7 FINAL DE MONTAGEM ........................................ 27

    Figura :

    ALINHAMENTO DA BACIA DO DRENO DO TETO FLUTUANTE........ ..... 19

    Tabela :

    TEMPERATURA MNIMA DA GUA DE TESTE HIDROSTTICO EM FUNO

    DO MATERIAL E ESPESSURA DAS CHAPAS DO COSTADO.................. 28

  • N-271a 3

    1 OBJETIVO

    Esta Norma fixa as condies exigveis para a montagem de tanques

    de armazenamento cilndricos verticais soldados operando a presses

    atmosfricas e temperaturas entre -6 e 150C ou presses at 98 kPa

    (1 kgf/cm2) e temperaturas entre -50 e 95C.

    2 NORMAS A CONSULTAR

    2.1 Da PETROBRAS

    (a) N-13 - Aplicao de Tinta;

    (b) N-115 - Fabr icao, Montagem e Condicionamento de

    Tubulaes Industriais;

    (c) N-133 - Soldagem;

    (d) N-250 - Montagem de Isolamento Trmico a Alta

    Temperatura;

    (e) N-270 - Projeto de Tanque Atmosfrico;

    (f) N-383 - Tipo de Drenos para Fundo de Tanques de

    Superfcie;

    (g) N-894 - Projeto de Isolamento Trmico a Baixa

    Temperatura;

    (h) N-1201 - Pintura Interna de Tanque;

    (i) N-1205 - Pintura Externa de Tanque;

    (j) N-1590 - Ensaio No-Destrutivo - Qualificao de Pessoal;

    (l) N-1593 - Ensaio No-Destrutivo - Estanqueidade;

    (m) N-1595 - Ensaio No-Destrutivo - Radiografia;

    (n) N-1596 - Ensaio No-Destrutivo - Lquido Penetrante;

    (o) N-1597 - Ensaio No-Destrutivo - Visual;

    (p) N-1598 - Ensaio No-Destrutivo - Partculas Magnticas;

    (q) N-1644 - Construo de Fund aes e de Estruturas de

    Concreto Armado;

    (r) N-1743 - Fabricao e Montagem do Selo PW.

    2.2 Do American Petroleum Institute (API)

    (a) API Standard 650 - Welding Steel Tanks for Oil Storage

    - 7a. edio - novembro de 1980;

  • 4 N-271a

    (b) API Std 620 - Reco mmended Rules for Design and Construction of

    Large, Welded, Low-Pressure Storage Tanks - edio de junho de

    1978.

    2.3 Da American Society for Testing and Materials

    (a) ASTM A.6 - General Requirements for Rolled Steel Plates,

    Shapes, Sheet Piling, and Bars for Structural Use - 1977;

    (b) ASTM A.20 - General Requirements for Steel Plates for

    Pressure Vessels - 1977.

    3 DEFINIES

    Para os fins desta Norma so adotadas as seguintes definies:

    3.1 Miolo - a parte do fundo e do teto, composta de chapas no

    soldadas ao costado ou parte interna do ponto.

    3.2 Barriga - a deformao do costado do tanque, caracterizada

    pelo afastamento em relao geratriz do cilindro.

    3.3 Mapa dos defeitos reparados

    um registro onde so assinalados todos os reparos com solda em

    chapas. Esse registro deve permitir a localizao exata dos pontos

    reparados no equipamento.

    4 CONDIES GERAIS

    4.1 Procedimentos da executante

    4.1.1 A montagem do tanque deve obedecer a um procedimento escrito,

    contendo no mnimo, o seguinte:

    (a) equipamentos a serem utilizados em cada fase de montagem e

    soldagem, incluindo o tipo e disposio dos andaimes e o

    tipo de iluminao, quando necessria;

  • N-271a 5

    (b) seqncia e descrio resumida de cada etapa de montagem;

    (c) descrio das condies para montagem e soldagem de cada

    etapa;

    (d) mtodos de ajustagem e acessrios de montagem a serem

    utilizados em cada etapa de montagem;

    (e) tipo e extenso da inspeo das juntas soldadas;

    (f) cuidados com as soldas provisrias, incluindo o mtodo

    utilizado para sua remoo;

    (g) procedimentos de soldagem da executante e seus registros

    de qualificao;

    (h) procedimentos de exame no-destrutivos e seus respectivos

    registros de qualificao;

    (i) mtodos de inspeo dimensional e tolerncias de montagem;

    (j) ocasio em que sero realizados os exames ou testes

    previstos;

    (l) procedimento de execuo de cada teste previsto, incluindo

    os equipamentos utilizados;

    (m) plano de registro dos resultados de exames no-destrutivos

    das juntas soldadas, por soldador;

    (n) procedimento de levantamento do teto, quando o mesmo

    montado sobre o fundo;

    (o) mtodos de grauteamento.

    4.1.2 Quando aplicvel, o teste de flutuabilidade de tetos

    flutuantes deve obedecer a um procedimento escrito, elaborado de

    acordo com os documentos de projeto e de acordo com esta norma,

    contendo, no mnimo, o seguinte:

    (a) mtodo de medida do volume de gua correspondente a uma

    precipitao pluviomtrica de 250 mm;

    (b) deslocamento do teto para cima e para baixo, de acordo com

    as prescries desta Norma;

    (c) tempo em que o teto deve ficar sujeito a carga devido ao

    volume citado em (a);

    (d) pontos de medida da linha de flutuao e do perfil do

    teto;

  • 6 N-271a

    (e) pontos a verificar, descrio das verificaes a serem

    feitas e mtodos de verificao, quando o teto estiver sob

    a carga mxima;

    (f) para a condio de lenol e duas cmaras perfuradas, as

    condies de (b) a (e);

    (g) critrios de aceitao do teste, observando a norma

    N-270a.

    4.1.3 A soldagem deve ser executada de acordo com a norma N-133a.

    4.1.4 O te ste de estanqueidade deve ser conduzido conforme a norma

    N-1593.

    4.1.5 A execuo do exame radiogrfico deve ser conduzida de acordo

    com a norma N-1595.

    4.1.6 A execuo do exame por meio de lquido penetrante deve ser

    conforme a norma N-1596.

    4.1.7 O exame visual deve ser conduzido de acordo com a norma

    N-1597.

    4.1.8 A execuo do exame por meio de partculas magnticas deve ser

    conforme a norma N-1598.

    4.2 Armazenamento de materiais

    4.2.1 Os materiais a serem utilizados na montagem deve m ser

    adequadamente armazenados no campo.

    4.2.2 As chapas do costado devem ser armazenadas sobre beros de

    madeira, quando deitadas, para no se deformarem. Para as chapas

    calandradas, os beros devem ter a mesma curvatura das chapas, e a

    quantidade mxima por pilha deve ser tal que no deforme as chapas

    inferiores.

    Em qualquer caso as chapas devem ser armazenadas pelo menos a

    20 cm do nvel do solo.

  • N-271a 7

    4.2.3 As peas pequenas, tais como flanges, luvas e parafusos devem

    ser armazenadas acondicionadas em caixotes em locais secos. As

    superfcies usinadas das peas devem ser protegidas contra a corroso

    por meio de graxa ou outros compostos adequados. As faces dos flanges

    devem ser protegidas por discos de madeira.

    4.3 Verificao da base

    4.3.1 A refernc ia a ser tomada para os servios topogrficos

    (orientao e elevao) deve ser o marco padro existente na rea.

    4.3.2 A orientao e a elevao da base devem estar de acordo com o

    projeto e marcadas sobre a prpria base, obedecendo s tolerncias da

    N-1644.

    4.3.3 O dimetro da base deve ser conferido de acordo com os

    seguintes procedimentos, no mnimo a cada 10 m ou 30, tomando-se o

    menor dos dois:

    (a) No caso de base com anel de concreto, determinar o raio da

    linha de centro do anel obtido a partir de medio dos

    raios interno e externo do anel, admitindo-se como

    tolerncia os valores da norma N-1644;

    (b) No caso de base em laje integral de concreto armado ou de

    aterro compactado, o dimetro da base a ser verificado o

    dimetro externo e sua verificao deve ser feita em funo

    da seguinte expresso:

    De Di e mm + +4 120

    Onde:

    De = Dimetro externo da base (mm).

    Di = Dimetro interno do anel inferior do tanque (mm).

    e = Espessura da chapa de 1 anel (mm).

    4.3.4 A largura d as bases de anel de concreto deve ser verificada no

    mnimo a cada 10 m ou 30 ( o menor dos dois), ao longo do permetro

    da base. Somente so aceitveis valores da largura da base iguais ou

    acima dos de projeto.

  • 8 N-271a

    4.3.5 O nivelamento da base deve ser ver ificado conforme a norma

    N-1644.

    4.3.6 Deve ser verificado se a orientao da linha de centro e as

    dimenses do rebaixo da porta de limpeza esto de acordo com o

    projeto.

    4.3.7 Os locais previstos para as bacias de drenagens devem ser

    verificados de acordo com as dimenses indicadas no projeto do

    tanque. Conicidade, bem como folgas acima de 10 mm devem ser

    corrigidas. No caso de dreno conforme a Fig. 2 da norma N-383a, as

    dimenses do rebaixamento da base tambm devem ser verificadas.

    4.3.8 A declivi dade da base deve ser verificada e comparada com a de

    projeto.

    4.4 Montagem do fundo

    4.4.1 As chapas do fundo devem ser montadas de acordo com a

    disposio estipulada na norma N-270a, observando-se a orientao em

    relao aos eixos coordenados e sobreposio das chapas.

    4.4.2 A sobreposio mnima entre as chapas da periferia e o miolo

    (ver item 3.1) deve ser aumentada para compensar a contrao da

    solda.

    4.4.3 A sobreposio das chapas do fundo deve ser marcada com tinta

    para facilitar a verificao durante a montagem. Sugere-se fazer a

    marcao a uma distncia da borda da chapa igual sobreposio mais

    20 mm.

    4.4.4 A sobra da chapa do fundo para fora da solda externa do fundo

    com o costado deve estar de acordo com o projeto, em especial no caso

    de utilizao de reforos do tipo low-type nos bocais.

    4.4.5 Para os tanques com chapas anulares, a distncia entre a face

    interna do costado e qualquer sobreposio deve estar de acordo com a

    norma API Standard 650, item 3.1.5.3 ou norma API 620, R-7.1.b,

    conforme o caso.

  • N-271a 9

    4.4.6 As distncias entre juntas que contenham trs chapas e entre

    estas e o costado do tanque devem estar de acordo com a norma

    API Standard 650, item 3.1.5.3.

    4.4.7 As soldas das chapas do fundo sob o costado devem atende r ao

    estipulado na norma API 650, item 3.1.5.3 ou 3.1.5.4 ou API 620 R-

    8.1.5, aquele que for aplicvel.

    4.4.8 O ponteamento e a soldagem das chapas do fundo deve obedecer a

    seqncia de soldagem indicada no projeto.

    4.4.9 As soldas entre o costado e o fundo devem ter dimenses

    conforme a norma API Standard 650, item 3.1.5.6, e devem ser feitas

    aps a soldagem das soldas verticais do primeiro anel

    (preferencialmente aps a montagem do segundo) e antes da soldagem do

    miolo do fundo com as chapas perifricas. Deve ser executada em

    primeiro lugar a solda interna, sendo a externa aps o teste da

    primeira.

    4.4.9.1 No devem ser deixados pontos sem soldar, na junta fundo-

    costado, para a drenagem de gua.

    4.4.10 O filete da solda deve comear ou terminar al m do canto

    arredondado, quando h sobreposio de trs chapas.

    4.4.11 Verificar se as soldas do fundo esto sendo executadas em

    dois passes, no mnimo, conforme a norma N-270a, ou API 620, R-7.7,

    conforme o caso.

    4.4.12 Deve ser feito o enchimento dos espaos vazios das bacias de

    drenagem dos drenos sifonados.

    4.4.13 Deve ser marcada com tinta a posio das bases (sapatas) das

    colunas de sustentao de teto fixo no fundo do tanque.

    4.5 Montagem do costado

    4.5.1 Deve ser marcado o dimetro interno do tanque sobre as chapas

    do fundo.

  • 10 N-271a

    4.5.2 A montagem do costado deve comear pelas chapas das portas de

    limpeza.

    4.5.3 Antes de soldar a chapa da soleira da porta de limpeza ao

    fundo, o espao sob as chapas do fundo junto chapa de soleira deve

    ser enchido com areia compactada ou massa para grauteamento, conforme

    API 650 fig. 3.9.

    4.5.4 A soldagem da chapa da soleira da porta de limpeza ao fundo

    deve ser executada antes de posicionar as chapas adjacentes do

    costado.

    4.5.5 A distribuio das chapas do costado deve seguir rigorosamente

    a defasagem entre juntas verticais estipuladas no projeto.

    4.5.6 No se deve deixar a chaparia do costado incompleta, com

    alguma abertura, para facilidade de montagem do teto ou estruturas.

    Para tanques pressurizados (API 620) admite-se que seja deixada uma

    abertura desde que devidamente reforada.

    4.5.7 Os dispositivos auxiliares de montagem devem ser fixados e

    distribudos de acordo com o procedimento de montagem da executante.

    Deve ser observado que o nmero de dispositivos auxiliares de

    montagem que impedem a contrao transversal da solda devem estar

    espaados de no mnimo 500 mm, sendo preferveis os dispositivos que

    limitem apenas a deformao angular.

    4.5.8 Quando empregado o sistema de ponteamento, os pont os devem

    estar espaados de, no mnimo, 500 mm e, se forem incorporados

    solda final, devem ser examinados com lquido penetrante antes do

    incio da soldagem.

    4.5.9 Durante toda a montagem, as chapas do costado devem ser

    convenientemente estaiadas para evitar deformaes causadas pelo

    vento.

    4.5.10 O desalinhamento mximo permitido das juntas das chapas do

    costado deve estar de acordo com o API Standard 650, item 5.2.3, e

    com o arranjo previsto no projeto.

  • N-271a 11

    4.5.11 A abertura das juntas deve obedecer a os valores indicados

    pelo projeto.

    4.5.12 As barrigas do costado no devem ultrapassar 15 mm. A medida

    deve ser feita utilizando-se um gabarito da curvatura de projeto do

    costado do tanque (aplicado na direo horizontal), ou rgua

    (aplicada na direo vertical), ambos de comprimento igual a 1000 mm.

    O valor da barriga determinado pela flecha medida no ponto mdio do

    gabarito. Caso o valor indicado acima seja ultrapassado, devem ser

    feitos reparos para correo.

    4.5.13 A circularidade do costado deve seguir o API Standard 650,

    item 5.5.2, para o anel inferior.

    4.5.14 O nivelamento do topo do primeiro anel deve ser tal que

    apresente um desnvel mximo de 3 mm para pontos consecutivos

    distantes 2.000 mm, ao longo do permetro, e com um mximo de 6 mm

    para pontos no consecutivos. Na medio deve ser usado

    preferencialmente nvel ptico apoiado sobre a base do tanque.

    4.5.15 O prumo do costado deve seguir o API Standard 650, item

    5.5.1.

    4.5.16 Deve ser emitido um relatrio de levantamento dimensional , a

    cada etapa de montagem, relativo aos assuntos expressos de 4.5.10 a

    4.5.15.

    De acordo com o procedimento de montagem, recomendvel que

    a montagem de cada anel superior, seja feita aps a aprovao do

    relatrio referente ao anel inferior.

    4.5.17 Quando necessrio, aps a montagem do anel inferior, o tanque

    poder ser calado sob o fundo, no sendo permitido o uso de cunhas

    para esse fim, contudo a base deve ser grauteada antes de se

    prosseguir a montagem, deixando-se aberturas para a sada de gua.

    4.5.18 A correo das deformaes constatadas s pode ser executada

    aps a apresentao de um procedimento de reparo.

  • 12 N-271a

    4.5.19 Recomenda-se o incio da soldagem das juntas do anel

    superior, aps executada a soldagem do anel inferior.

    4.5.20 A soldagem da junta vertical de fechamento de um anel s pode

    ser feita aps a ajustagem da junta horizontal entre o anel

    considerado e o inferior.

    4.5.21 Em tanques de teto flutuante, deve ser feito o desbaste nas

    soldas internas do costado at eliminar as arestas ou cantos vivos.

    4.5.22 No permitido utilizar impacto mecnico para corrigir

    deformaes no costado.

    4.5.23 Deve ser marcada com tinta a posio dos suportes das vigas

    radiais fixados ao costado de tanques de teto fixo.

    4.5.24 Todos os suportes soldados ao costado devem ter sua soldagem

    executada antes do teste hidrosttico.

    4.6 Montagem de tetos fixos

    4.6.1 Devem ser marcados os quatro pontos indicativos dos eixos

    coordenados do equipamento no topo do costado.

    4.6.2 Quando o teto montad o junto ao fundo e elevado por meio de

    sopradores de ar, as aberturas provisrias no teto que servem de guia

    durante o iamento, devem ser convenientemente tamponadas sem deixar

    marcas no tanque. Devem ser previstos meios de emergncia para

    sustentar o teto em qualquer posio durante o iamento, caso ocorra

    alguma falha nos sopradores de ar.

    4.6.3 Todas as peas da estrutura devem estar devidamente estaiadas

    durante a montagem.

    4.6.4 As emendas nos perfis s podem ser executadas quando previstas

    no projeto.

  • N-271a 13

    4.6.5 As colunas no devem ser ponteadas no fundo do tanque durante

    a montagem.

    4.6.6 Deve ser verificado o prumo e a flecha das colunas, aps a

    soldagem. A tolerncia para ambos deve ser: h/1.200, sendo h a

    altura das colunas, em mm.

    4.6.7 As chapas de reforo das sapatas das colunas devem ser

    soldadas ao fundo de maneira contnua. Antes da montagem das chapas

    de reforo das sapatas, a regio do fundo sob a sapata deve ser

    tratada com caixa de vcuo.

    4.6.8 Aps o te ste hidrosttico, as colunas devem receber calos ou

    suportes adicionais para apoio no fundo do tanque, onde for

    necessrio.

    4.6.9 Inspecionar visualmente a flecha vertical das vigas do teto

    fixo, antes de colocar a chaparia do teto. A tolerncia de 2 mm/m

    de comprimento e, no mximo, 10 mm. Quando houver deformao

    acentuada, corrigir dentro da tolerncia de 2 mm/m de comprimento e,

    no mximo, 10 mm.

    4.6.10 As chapas do teto devem ser montadas de acordo com o

    estipulado na norma N-270a, observando-se a orientao em relao aos

    eixos coordenados e a sobreposio das chapas.

    4.6.11 A sobreposio entre as chapas da periferia e o miolo deve

    ter um adicional para compensar a contrao da solda.

    4.6.12 Deve ser evitada qualquer sobrecarga na estrutura devido ao

    empilhamento das chapas em um mesmo local.

    4.6.13 As chapas do teto no devem ter ligao por solda com a

    estrutura de sustentao.

    4.6.14 O ponteamento e a soldagem das chapas do teto devem obedecer

    seqncia de soldagem indicada no projeto.

  • 14 N-271a

    4.6.15 O cordo de solda entre chapas deve comear e terminar alm

    do canto arredondado, quando h sobreposio de trs chapas.

    4.6.16 As soldas de periferia do teto cantoneira do topo do

    costado devem atender ao estipulado na norma N-270a ou, API 620,

    Tabela 3.12, conforme o caso. Essas soldas devem ser executadas antes

    da soldagem do miolo com as chapas perifricas.

    4.6.17 No permitido o ponteamento de ligaes aparafusadas da

    estrutura de sustentao do teto.

    4.7 Montagem de acessrios

    4.7.1 A locao das conexes deve ser feita por aparelho ptico ou

    com tcnica adequada e observando-se se so radiais ou paralelas.

    4.7.2 Os flanges das conexes s devem ser montados se as ranhuras

    estiverem em bom estado.

    4.7.3 Imediatamente aps a montagem dos flanges suas faces devem ser

    protegidas contra corroso e contra danos mecnicos.

    4.7.4 Os flanges devem ser instalados de forma que o eixo vertical

    passe pelo meio do intervalo entre dois furos.

    4.7.5 Os furos de teste e respiros das ch apas de reforo devem ser

    feitos antes da montagem das mesmas.

    4.7.6 Devem ser adoados os cantos vivos das chapas de reforo, de

    acordo com a norma API 650, figura 3.4A e 3.5 ou API 620, item

    4.02.2, conforme o caso.

    4.7.7 A periferia da chapa de refo ro das conexes deve ter um

    afastamento das juntas principais do costado ou de qualquer

    descontinuidade conforme o projeto.

    Quando no existe indicao de projeto, a periferia da chapa

    de reforo das conexes deve ficar afastada das juntas principais do

    costado ou de qualquer descontinuidade de 150 mm ou oito vezes a

    espessura da chapa do costado, o que for maior.

  • N-271a 15

    Exemplo de descontinuidade: ligao costado - fundo, exceto

    quando a chapa de reforo se extende at o fundo incidindo sob o

    mesmo com um ngulo de 90.

    4.7.8 O tratamento trmico de alvio de tenses, quando necessrio,

    deve ser realizado conforme o API 650, item 3.7.4, ou, API 620, item

    3.25 ou 3.27.3, conforme o caso.

    4.7.9 Os furos da coluna-guia no devem estar voltadas para os

    roletes-guias do teto. As soldas e os furos da coluna-guia do teto

    flutuante devem ser esmerilhadas de modo a ficarem rentes com a face

    externa do tubo.

    4.7.10 A coluna-guia do teto flutuante deve estar no prumo antes do

    teste hidrosttico, sendo a tolerncia de h/1.200, sendo h a altura

    da coluna, em mm.

    4.7.11 Os sistemas de aquecimento devem ser montados antes do teste

    hidrosttico do tanque, devendo ser testados conforme a norma N-115a.

    O teste hidrosttico das serpentinas deve ser feito antes do teste do

    tanque.

    4.7.12 Os parafusos empregados na montagem devem ser apenas os

    especificados no projeto e devem estar perfeitamente identificados.

    4.8 Grauteamento final

    4.8.1 Aps a montagem do tanque e antes do teste hidrosttico , deve

    ser reparado o grauteamento nos pontos danificados, mantendo espao

    para possvel drenagem da gua sob o fundo, decorrente de algum

    vazamento.

    4.8.2 O grauteamento deve ser feito com argamassa especial de acordo

    com a N-1644, no sendo permitida a utilizao da argamassa comum.

  • 16 N-271a

    4.9 Teste Hidrosttico

    4.9.1 Todos os tanques devem ser testados hidrostaticamente.

    4.9.2 O teste hidrosttico deve ser conforme o API Standard 650,

    item 5.3.6.1 ou API 620, item 5.23.4 conforme o caso.

    4.9.3 Quando houver suspeita de vazamentos no fundo recomenda-se o

    uso de corante na gua do teste hidrosttico para facilitar a

    deteco dos mesmos.

    4.9.4 Antes do teste, devem ser fixados base do tanque pinos para

    controle de recalques de acordo com a norma N-1644.

    4.9.5 As juntas das portas de limpeza e das bocas de visita,

    instaladas antes do teste hidrosttico, devem ser provisrias.

    4.9.6 Na realizao do teste hidrosttico, as seguintes condies

    devem ser verificadas:

    (a) adequao da temperatura da gua de teste ao material das

    chapas, de acordo com a Tabela desta Norma;

    (b) disponibilidade da gua doce. Caso somente esteja

    disponvel gua salgada, obrigatrio o uso de inibidor de

    corroso;

    (c) condio de segurana do local antes e durante o teste,

    incluindo o fechamento dos diques da bacia do tanque;

    (d) abertura das vlvulas dos drenos articulados do teto

    flutuante;

    (e) funcionamento da escada articulada para teto flutuante;

    (f) estanqueidade dos drenos articulados do teto flutuante;

    (g) possveis vazamentos do fundo, costado e teto (inclusive no

    interior dos compartimentos de teto flutuante);

    (h) possveis deformaes no costado;

    (i) deslocamento do teto flutuante, sendo que o teto deve

    baixar at a altura de operao;

    (j) espaamento entre costado e o teto flutuante, sendo que

    deve estar dentro da tolerncia da projetista do selo de

    vedao;

  • N-271a 17

    (l) medidas de recalque da base.

    Nota: as alneas (a), (b), (c) e (d) devem ser verificadas

    antes do teste hidrosttico.

    4.9.7 Em caso de vazamento durante o t este hidrosttico, o teste

    deve ser repetido, agora sem o controle de recalque das bases, e

    verificados apenas os pontos reparados.

    4.9.8 Aps o teste hidrosttico, o grauteamento deve ser refeito nos

    pontos que apresentarem danos, fechando-se os espaos deixados para

    sada de gua.

    4.9.9 Aps o teste hidrosttico, o interior do tanque deve ser

    perfeitamente limpo.

    4.10 Pintura

    4.10.1 A aplicao da pintura no tanque deve seguir as normas

    N-13b, N-1201a e N-1205c.

    4.10.2 O tanque s deve ser pintado aps o teste hidrosttico.

    4.10.3 Quando o teto fixo pintado internamente, deve-se pintar a

    estrutura de sustentao antes de colocar as chapas do teto. A rea

    central de cada chapa deve ser pintada antes da montagem, sendo as

    bordas pintadas aps a soldagem.

    4.10.4 Em tanques de teto flutuante, recomenda-se a retirada do selo

    PW antes da pintura do teto.

    4.11 Isolamento trmico

    4.11.1 O isolamento deve ser executado de acordo com as normas

    N-250b e N-894a conforme o caso.

    4.11.2 As a ncoragens do isolamento devem ser soldadas antes do teste

    hidrosttico.

  • 18 N-271a

    5 CONDIES ESPECFICAS

    5.1 Tanques atmosfricos (API 650)

    5.1.1 Armazenamento

    O armazenamento dos materiais do selo deve obedecer norma

    N-1743.

    5.1.2 Verificao da base

    5.1.2.1 No caso de bases de aterro compactado, deve ser verificado,

    antes do incio da montagem do fundo, se os tassmetros previstos no

    projeto foram instalados.

    5.1.3 Montagem do teto flutuante

    5.1.3.1 As coordenadas de projeto (eixos coordenados) devem ser

    marcadas na face interna do costado e a montagem das chapas deve ser

    feita de acordo com a disposio indicada em projeto.

    5.1.3.2 A sobreposio entre as chapas da periferia e o miolo (ver

    item 3.1) deve ter um adicional para compensar a contrao da solda.

    5.1.3.3 Recomenda-se marcar com tinta a sobreposio das chapas do

    teto para facilitar a verificao durante a montagem. Sugere-se fazer

    a marcao a uma distncia da borda da chapa igual sobreposio

    mais 20 mm.

    5.1.3.4 Deve ser verif icada a possvel interferncia da perna de

    sustentao com bacias de drenagem, drenos articulados, sistema de

    aquecimento e outros componentes internos.

    5.1.3.5 Antes e aps a soldagem, devem ser medidas e registradas em

    relatrio as seguintes dimenses:

    (a) a distncia entre o costado do teto e o do tanque, medida

    no mnimo, em doze pontos igualmente espaados.

  • N-271a 19

    A tolerncia mxima de 12 mm do valor nominal dessa

    distncia, na posio em que o teto montado;

    (b) a elevao e a locao dos acessrios do teto;

    (c) as cotas do teto, quando em posio de manuteno,

    devendo estar de acordo com a norma N-270a.

    5.1.3.6 O filete de solda entre chapas deve comear e terminar alm

    do canto arredondado, quando h sobreposio de trs chapas.

    5.1.3.7 As soldas do lenol junto a elementos rgidos do teto, tais

    como: pernas de sustentao, anti-rotacional, bocas de visita,

    drenos, etc. devem ser reforadas, de acordo com o API 650, C.3.3.3.

    5.1.3.8 Aps o teste hidrosttico, devem se r reajustados os

    comprimentos das pernas de sustentao, para compensar recalques,

    quando ocorrer. Deve-se tambm reajustar as pernas do quebra-vcuo.

    5.1.3.9 A ligao entre a bacia do dreno do teto flutuante e a

    tubulao articulada deve ser ajustada de tal forma, que a altura do

    teto corresponda de operao.

    Quando essa ligao for flangeada, a fixao do flange da

    tubulao articulada s deve ser executada no local de montagem, aps

    atender aos requisitos do pargrafo acima. Ver a Figura.

    Fig. Alinhamento da bacia do dreno do teto flutuante

  • 20 N-271a

    5.1.3.10 Para a soldagem das articulaes do dreno do teto devem ser

    seguidas as prescries do fabricante da junta para evitar danos s

    partes internas devido ao calor da soldagem.

    5.1.4 Acessrios

    As conexes sem tratamento trmico, devem ter a periferia da

    solda da chapa de reforo afastada das juntas principais do costado

    ou de qualquer descontinuidade de 250 mm ou oito vezes a espessura da

    chapa, o que for maior, caso no esteja indicado no projeto.

    5.1.5 Inspeo de montagem

    5.1.5.1 O exame radiogrfico deve ser feito na extenso prevista no

    API 650, item 6.1.

    5.1.5.2 As soldas do teto flutuante devem ser testadas de acordo com

    o API 650 C.4.2 e C.4.3.

    5.1.5.3 As soldas em ngul o das cmaras estanques de tetos

    flutuantes devem ser testadas por capilaridade, de acordo com os

    requisitos da norma N-1593. Para as bias do teto buoy-roof

    aceitvel o teste de estanqueidade por formao de bolhas com presso

    positiva de 14 kPa (0,14 kgf/cm 2 ou 2 psi).

    5.1.5.4 Os drenos articulados dos tetos flutuantes devem ser

    testados conforme o API 650, C.4, antes e depois do teste

    hidrosttico. Durante a execuo do teste do dreno articulado deve

    ser observada a estanqueidade do dispositivo de reteno e das

    articulaes, principalmente em baixas presses (0 a 98 kPa

    (0 a 1 kgf/cm 2) no incio e final do teste).

    5.1.5.5 Deve ser feito o teste de drenagem do anel do

    contraventamento. Para isto basta jogar gua doce sobre o mesmo e

    abrir furos com dimetro mximo de 12 mm onde houver empoamento.

    5.1.5.6 Deve ser realizado o exame com partculas magnticas ou

  • N-271a 21

    lquido penetrante em todas as soldas de ligao das conexes e suas

    chapas de reforo ao costado.

    5.1.6 Teste hidrosttico

    5.1.6.1 Durante o teste hidrosttico, deve-se fazer a marcao da

    linha de flutuao do teto, quando estabelecida no projeto, levando

    em considerao a correo para a diferena de densidade do produto a

    ser armazenado.

    5.1.6.2 Aps o teste hidrost tico, devem ser indicados os locais de

    instalao dos drenos de emergncia dos tetos flutuantes tipo ponto.

    5.1.7 Teste de flutuabilidade do teto

    5.1.7.1 O teste de flutuabilidade deve ser executado somente quando

    no existir certificado de teste de que o teto flutua de acordo com

    os requisitos da norma N-270a. Esse certificado vlido para tetos

    de mesmas caractersticas e que tenham o testemunho da PETROBRAS.

    5.1.7.2 Em caso de aplicao do teto de flutuabilidade, os seguintes

    requisitos devem ser atendidos:

    (a) o teste de flutuabilidade deve ser executado quando o

    teto estiver em uma posio prxima do fundo, na

    descida do teto, aps o teste hidrosttico;

    (b) o nvel de produto deve ficar abaixo dos furos das

    camisas, estando o teto alagado com um volume de gua

    correspondente a uma chuva de 250 mm;

    (c) o nvel de produto deve estar abaixo da borda superior

    do flutuador quando dois compartimentos contguos do

    flutuador e tambm o disco central (somente para teto

    ponto) esto alagados;

    (d) o teto deve se deslocar livremente 1.000 mm para cima e

    300 mm para baixo nas condies da alnea (c).

  • 22 N-271a

    5.2 Tanques pressurizados (API 620)

    5.2.1 Verificao da base

    5.2.1.1 Antes do incio da montagem, deve ser verificado se a base

    atende aos seguintes requisitos:

    (a) a declividade mnima de 1/120;

    (b) a base deve estar no mnimo 150 mm acima do greide do

    terreno;

    (c) o concreto da laje deve ter um acabamento fino.

    5.2.1.2 Deve ser verificado se a quantidade, tipo e espaamento dos

    chumbadores atende ao projeto. O dimetro mnimo admissvel de

    32 mm (1 1/4"), ou seo resistente equivalente.

    5.2.2 Montagem do teto

    5.2.2.1 A curvatura do teto deve apresentar um afastamento mximo,

    em relao aos valores de projeto, conforme o API 620, item 4.04.2.

    5.2.2.2 As soldas de ligao entre os segmentos do anel da

    compresso devem ser de penetrao total.

    5.2.3 Inspeo de recebimento

    5.2.3.1 Os certificados de qualidade de todos os materiais devem ser

    confrontados com os requisitos especiais do API 620, item 2.02.2 e

    notas da tabela 2.02.

    5.2.3.2 A espessura de todas as chapas deve ser medida,

    respeitando-se a tolerncia da especificao do material das chapas.

    5.2.3.3 Deve ser verificado se os resultados constantes do

    certificado do teste de impacto, quando aplicvel, das chapas do

    tanque esto em concordncia com as prescries do API 620, Tabela

    R-2.3 para tanques projetados segundo esta norma. Se forem usados

    corpos de prova de seo reduzida, aplica-se a Nota 1 dessa mesma

    tabela.

  • N-271a 23

    5.2.4 Inspeo de montagem

    5.2.4.1 Deve ser executado o teste com caixa de vcuo na solda

    interna fundo-costado nas condies do API 620, R-8.1.2(b).

    5.2.4.2 O exame radiogrfico deve ser feito na extenso prevista no

    API 620, item 5.16 ou R-7.6, conforme o caso.

    5.2.4.3 Todas as soldas devem ser examinadas de acordo com a seo 5

    do API 620.

    5.2.4.4 As soldas de ligao das conexes e seus reforos com o

    costado devem ser examinadas em toda a sua extenso por meio de

    partculas magnticas.

    5.2.5 Testes

    5.2.5.1 Aps a concluso da montagem, deve ser feito um teste

    pneumtico preliminar de acordo com API 620, item 5.23.2 (d).

    5.2.5.2 O teste hidrosttico ou hidro-pneumtico deve ser realizado

    conforme o API 620, itens 5.23.3, 5.23.4 ou R-8.1, conforme o caso. A

    taxa de enchimento ou esvaziamento deve atender ao API 620, item

    5.23.7. Antes da drenagem do tanque, aps o teste hidro-pneumtico,

    deve ser aberto algum respiro no teto.

    5.2.5.3 Caso seja constatado vazamento pelo fundo, o procedimento de

    reparo deve garantir a ausncia de umidade sob a chapa de fundo.

    5.2.5.4 Imediatamente aps a concluso do teste de presso, deve ser

    iniciado o teste de vcuo, conforme o API 620, item 5.23.5.

    5.2.5.5 Aps os testes mencionados em 5.2.5.2 e 5.2.5.3, deve ser

    realizado o exame visual e dimensional completo do tanque, de acordo

    com o API 620, item 5.23.6. As deformaes eventualmente encontradas

    devem seguir o API 620, item 5.23.8.

  • 24 N-271a

    6 INSPEO

    6.1 Inspeo de recebimento

    6.1.1 Somente materiais corretam ente identificados e aprovados pela

    inspeo de recebimento podem ser aplicados na montagem.

    6.1.2 Os certificados de qualidade dos materiais inclusive o laudo

    radiogrfico, quando exigidos pelo projeto ou pela especificao,

    devem ser confrontados com as especificaes ASTM ou API e os

    requisitos da norma API Standard 650, sees 2.1, 2.2, 2.3, 2.5, 2.6,

    2.7 e 2.8 ou norma API 620, sees 2.1, 2.2, 2.3, 2.4, 2.5 e 2.6,

    conforme o caso.

    6.1.3 Deve ser verificado se todos os materiais esto identificados

    de acordo com o cdigo de identificao estabelecido nos desenhos do

    tanque. Nas colunas e outras peas assimtricas deve ser verificado a

    indicao da direo Norte de projeto. Nas peas em que possvel a

    montagem invertida vertical, deve ser verificada a indicao da parte

    superior das mesmas.

    6.1.4 Deve ser verificada, quando aplicvel, a correspondncia entre

    o mapa dos defeitos reparados (ver 3.3) e a posio destes em dez por

    cento das chapas com certificados de inspeo.

    6.1.5 Deve ser verific ado em 10% das chapas recebidas, se as

    condies indicadas em 6.1.5.1 a 6.1.5.3 atendem s tolerncias do

    ASTM A-20 ou do projeto, conforme o caso.

    6.1.5.1 Para as chapas de fundo devem ser verificadas:

    (a) dimenses;

    (b) se as bordas esto aparadas.

    6.1.5.2 Para as chapas do costado, devem ser verificadas:

    (a) dimenses;

    (b) esquadrejamento;

    (c) chanfros.

  • N-271a 25

    6.1.5.3 Para chapas do teto, devem ser verificadas:

    (a) dimenses;

    (b) se as bordas esto aparadas.

    6.1.6 Deve ser examinado com lquido penet rante, 10% do comprimento

    das bordas chandradas das juntas verticais de chapas com espessuras

    iguais ou maiores que 38 mm. Defeitos lineares paralelos superfcie

    da chapa, maiores que 25 mm ou transversais de qualquer dimenso,

    devem ser reparados.

    6.1.7 Devem ser verificados, em 10% das chapas recebidas, a

    curvatura (calandragem) bem como as dimenses e acabamento dos

    chanfros. Recomenda-se para curvatura, adotar como critrio o

    disposto no item 4.5.12.

    6.1.8 Devem ser verificadas as dimenses das c onexes

    confrontando-se com o certificado do fabricante e com o projeto.

    6.1.9 Deve ser verificado se os registros de qualificao dos

    soldadores e os registros de qualificao dos procedimentos de

    soldagem de fbrica, atendam s prescries da N-133a.

    6.1.10 Deve ser inspecionada a proteo das peas no recebimento e

    no armazenamento, observando-se as condies dos itens de 6.1.10.1 a

    6.1.10.2.

    6.1.10.1 As chapas do tanque, calandradas ou no, devem estar

    devidamente caladas para no se deformarem.

    6.1.10.2 As peas pequenas, tais como flanges, luvas, parafusos,

    porcas e arruelas devem estar acondicionadas em caixotes. As

    superfcies usinadas das peas devem estar protegidas contra a

    corroso por meio de graxa ou outros compostos adequados. As faces

    dos flanges devem estar protegidas por discos de madeira.

    6.2 Inspeo de Montagem

    6.2.1 Logo aps a soldagem do fundo, deve ser feito o teste com

    caixa de vcuo, segundo a norma N-1593, conforme o API 650, itens

  • 26 N-271a

    5.3.3 e 5.4.1, sendo que para tanques projetados segundo o API 620,

    deve ser usada a caixa de vcuo numa presso mnima de

    21 kPa (3 psi).

    6.2.2 Para reparar defeitos encontrados no fundo, deve-se proceder

    conforme API 650 item 5.4.2.

    6.2.3 Para chapas anulares soldadas se m cobre-junta, devem ser

    radiografadas pelo menos 10% das juntas soldadas. Uma junta por

    soldador ou um mnimo de duas juntas por tanque devem ser examinadas.

    Se uma descontinuidade alm do permitido pelo API Standard 650 ou 620

    for encontrada, mais duas juntas soldadas pelo mesmo soldador devem

    ser radiografadas.

    6.2.4 A solda interna entre o costado e o fundo deve ser testado por

    capilaridade, antes da execuo da solda externa, de acordo com a

    norma N-1593.

    6.2.5 Todas as soldas do costado devem ser examinadas visualmente,

    observando-se no mnimo o disposto no API 650, itens 5.2.1.4, 5.2.1.5

    e 5.2.3 ou API 620 itens 4.12, 4.13, 4.14, 4.15 e 4.17 conforme o

    caso.

    6.2.6 Para as soldas de conexes, deve ser verificado se suas

    dimenses esto de acordo com o projeto. As dimenses devem atender,

    no mnimo, ao disposto no API 650 Fig. 3.4, 3.5, 3.6, 3.8, 3.9, 3.11

    ou norma API 620 Fig. 3.16.2 e 3.27.1 conforme o caso.

    6.2.7 No exame radiogrfico, somente podem ser utilizados filmes de

    431,8 mm (17) de comprimento.

    6.2.8 As radiografias por amostragem, como estabelecido na norma API

    650 item 6.1.2 ou API 620 item 5.16, devem ser feitas por tanque e

    por soldador ou operador.

    6.2.9 Quando utilizada a soldagem automtica, os pontos de partida

    ou parada de operao devem ser reparados manualmente e examinados

    por radiografia.

  • N-271a 27

    6.2.10 Na inspeo por amostragem, a cada radiografia rejeitada

    deve-se aumentar a amostragem conforme determinado no API 650 item

    6.1.6.

    6.2.11 As soldas do teto devem ser testad as conforme o API Standard

    650, item 5.3.7.

    6.2.12 As soldas das chapas de reforos dos bocais devem ser

    testadas pneumaticamente de acordo com o API 650, item 5.3.5, ou API

    620 item 5.23.2 (b), conforme o caso, e segundo o procedimento da

    N-1593.

    6.2.13 As soldas da periferia de chapas de reforo, tipo insert

    plate, devem ser examinadas radiograficamente em toda sua extenso.

    6.2.14 Para bocais, tipo flush-type, exigido o exame

    radiogrfico de toda extenso das soldas de topo. As soldas do

    pescoo ao costado, das chapas de reforo do costado e do fundo devem

    ser totalmente inspecionadas por partculas magnticas no passe de

    raiz, a cada 12,5 mm (1/2) de solda depositada e no passe de

    acabamento de acordo com o API Standard 650, item 3.7.8.11 ou

    API 620, item 3.27.1.

    6.2.15 A avaliao dos resultados do exame radiogrfico deve ser

    feita de acordo com o ASME Seo VIII Div.1 UW-51.

    6.2.16 Todas as regies reparadas devem ser re-inspecionadas em toda

    a sua extenso e mais 75 mm para cada lado do reparo.

    6.2.17 Os locais de soldas provisrias devem ser claramente

    indicados no costado e, aps sua remoo, por esmerilhamento em

    materiais submetidos a teste de impacto, realizado um exame com

    partculas magnticas ou lquido penetrante.

    7 FINAL DE MONTAGEM

    7.1 O fechamento de portas de limpeza e bocas de visita deve ser

    feito aps a pintura e com juntas definitivas.

  • 28 N-271a

    7.2 Aps o teste hidrosttico, deve ser colocada uma camada de

    asfalto ou massa vedante cobrindo parte da base de concreto e a

    periferia externa do fundo.

    Tabela TEMPERATURA MNIMA DA GUA DE TESTE HIDROSTTICO EM FUNO DO

    MATERIAL E ESPESSURA DAS CHAPAS DO COSTADO

    MATERIAL TEMPERATURA DA GUA

    0C a 10C 10C a 15C acima de 15

    ASTM A 283 GRC e 12,5 mm e 25 mm

    qualquer espe s

    sura

    ASTM A 131 GRB e 25 mm

    qualquer espes

    sura

    qualquer espe s

    sura

    ASTM A 573 GR 58

    qualquer espe s

    sura

    qualquer espes

    sura

    qualquer espe s

    sura

    ASTM A 36

    qualquer espes

    sura

    qualquer espes

    sura

    qualquer espe s

    sura

    _____________________

    CONTEC - Subcomisso n o 2 - Caldeiraria.

    Esta Norma substitui e cancela as normas N-271, N-387 e N-681.

    Toda norma dinmica, estando sujeita a revises. Comentrios e

    sugestes para seu aprimoramento devem ser encaminhados Comisso de

    Normas Tcnicas da PETROBRAS - CONTEC - RJ.