MÚSICAS SOBRE ÁGUA (CHUVA, FONTES, RIOS….) · Já quando avançado, o solo torna-se mais claro,...

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Transcript of MÚSICAS SOBRE ÁGUA (CHUVA, FONTES, RIOS….) · Já quando avançado, o solo torna-se mais claro,...

ÁÁGUAGUA……. FONTE DE INSPIRA. FONTE DE INSPIRAÇÇÃOÃO

MMÚÚSICASSICAS SOBRE SOBRE ÁÁGUA GUA

(CHUVA, FONTES, RIOS(CHUVA, FONTES, RIOS…….).)

E QUE A GENTE JE QUE A GENTE JÁÁ OUVIU MASOUVIU MASNEM SE DEU CONTANEM SE DEU CONTA……

Conservação da Água

no meio rural

Realização: Sindicato Rural de CampinasConvênio Técnico: Instituto Agronômico de CampinasConvênio/Apoio local:

Fonte : Water in Crises

Stress hídrico

100 200 500 1000 2000 5000 10000 20000 50000

10000

5000

2000

1000

500

200

100

•França

•USA

•Paquistão

•Iraque

•Egito•Sudão

•Israel•Índia

•Finlândia•Japão

•Irã

•Jordânia

•Suécia•Hungria

•Argélia

•Inglaterra•Líbia

Escassez absolutaEscassez crônica

Con

sum

o de

Águ

a po

r h

abit

ante

(m

³/pe

ssoa

/an

o)

Disponibilidade de água por habitante (m³/pessoa/ano)

Arábia Saudita

Fonte : Water in Crises

•Brasil•Estado de São Paulo• P.C.J.• P.C.J.

(Semestre seco)

águas doces, urbanorecurso industrial escasso, de exploração probabilística

• AltoTietê • Ribeira

deIguape

• Dados de 1996, Vazão média (m3/ano hab.) - A.T. 157; RI. 50.000

DiagnDiagnóóstico stico –– Bacia do PCJBacia do PCJ

Estudos da Bacia Hidrográfica do rio Piracicaba vem demonstrando dados surpreendentes. Nos últimos 60 anos a vazão diminui 60% do seu potencial hídrico. Sendo a do que no ano de 2002 o sistema hídrico da bacia chegou a seu nível mais crítico:

- Sistema Cantareira 2002 ↠ 1,6% da capacidade Total

Normal A que chegamos - Rio Piracicaba 2002 ↠ 35-40m³/s 11m³/s

DiagnDiagnóóstico stico –– Bacia do PCJBacia do PCJ

01/10/01 Vazão rio Piracicaba 22m01/10/01 Vazão rio Piracicaba 22m³³/s/s02/10/01 Vazão rio Piracicaba 108m02/10/01 Vazão rio Piracicaba 108m³³/s/s03/10/01 Vazão rio Piracicaba 364m03/10/01 Vazão rio Piracicaba 364m³³/s/s

A vazão subiu 1554% em 3 dias. A vazão subiu 1554% em 3 dias.

O que estO que estáá acontecendo?acontecendo?Qual Qual éé a causa disso?a causa disso?

PrPráá onde estonde estáá indo essa indo essa áágua?gua?Quanta Quanta áágua estgua estáá sendo perdida?sendo perdida?

Quem estQuem estáá se beneficiando?se beneficiando?

ProduProduçção de ão de ÁÁguagua

Requer a implantaRequer a implantaçção de aão de açções integradasões integradas

PlanejamentoPlanejamento++

PreservaPreservaçção e Recuperaão e Recuperaçção das ão das APPsAPPs(Mata de topo de morro, Declives meia encosta 45(Mata de topo de morro, Declives meia encosta 45oo e Mata ciliar)e Mata ciliar)

++RetenRetençção e Conservaão e Conservaçção da ão da ÁÁgua na Meia Encosta gua na Meia Encosta

((≥≥ ConservaConservaçção de Solo)ão de Solo)

++EducaEducaçção Ambientalão Ambiental

(Valoriza(Valorizaçção e cuidado com a qualidade da ão e cuidado com a qualidade da áágua e com a gua e com a bioecologiabioecologia))

Receita para a produReceita para a produçção de ão de ÁÁguagua

- Não deixar que a enxurrada se inicie no topo do morro;

- Aumentar a rugosidade do solo da meia encosta;

- Em terrenos muito declivosos reter a água, o máximo possível, antes dela chegar na parte mais baixa (ribeirão ou rio);

- Deixar mais solto o terreno em torno das nascentes;

- Deixar plantas ao longo dos rios para preservar a qualidade da água epara eles (rios) produzirem mais água;

- Mostrar para as pessoas o quanto é importante a natureza e,especificamente no nosso caso, proteger e usar racionalmente a água;

- Remunerar os produtores de água (Inglaterra e Costa Rica eExtrema/MG).

Conceito de sustentabilidade ambiental

As ações conservacionistas são executadas nosseguintes planos:

a) No topo de morro;b) Na meia encosta;c) No entorno dos corpos d’água.

2/3 H

1/3 H

H

1000 m1000 m

2/3 H 2/3 H

100 m

Práticas conservacionistas de topo de morro.

Linha de cumeada

Morro ou montanha isolados(> 1800m)

Tabuleiro ou Chapada

< 500m < 500m < 500m

> 500m

Conjunto de morros c/ distância menor que 500 m

Aspectos físicos que comprometem a capacidade do solo de reter a água

das chuvas Processo de infiltração e de percolação através de um solo de boa permeabilidade.

Infiltração

Percolação;Permeabilidade

Camadas ou Horizontes

do solo

LençolFreático

FissurasObstruída

s

RochaImpermeável

Aquífero

PorosObstruído

s

Camada deImpedimento

ImpactoGota de Chuva

e CelamentoSuperficial

NascenteAterrada

ErosãoLaminar

LençolFreático

FissurasObstruída

s

RochaImpermeável

Aquífero

PorosObstruído

s

Camada deImpedimento

ImpactoGota de Chuva

e CelamentoSuperficial

NascenteAterrada

ErosãoLaminar

Assoreamento

do Rio

ErosãoLaminar de

Topo de Morro

Topo de MorroSem Vegetação

Particularidade das principais causas da perda da capacidade de infiltração e percolação da água no solo.

Camada

de

Nascente

Ponto de Recarga do Aquífero

Confinado

Particularidades da dinâmica da água no perfil do solo.

Abastecimentofreático do rio

Ribeirão Preto

Campo Grande

Assunção

Florianópolis

São Paulo

AfloreamentoÁreas de recarga direta

Buenos AiresMontevidéu

Porto Alegre

Santana do Livramento

Rio Tietê

Rivera

Encarnação

Cuiabá

Goiânia

Brasília

Rio Uruguai

Rio Paraná

Rio Araguaia

Rio Piracicaba

CLASSIFICAÇÃO DOS AQÜÍFEROS SEGUNDO A PRESSÃO DA ÁGUA

1)Aqüíferos Livres ou Freáticos

A pressão da água na superfície da zona saturada está em equilíbrio com a pressão atmosférica, com a qual se comunica livremente. São os aqüíferos mais comuns e mais explorados pela população. São também os que apresentam maiores problemas de contaminação.

2)Aqüíferos Artesianos

Nestes aqüíferos a camada saturada está confinada entre duas camadas impermeáveis ou semipermeáveis, de forma que a pressão da água no topo da zona saturada é maior do que a pressão atmosférica naquele ponto, o que faz com que a água suba no poço para além da zona aqüífera. Se a pressão for suficientemente forte a água poderá jorrar espontaneamente pela boca do poço. Neste caso diz-se que temos um poço jorrante.

Lençol Artesiano Lençol Freático

Principais agentes de erosão no meio rural

- Erosão pelo Vento (eólica)

- Processo Erosivo causado pela Água

Superficial ou laminar: desgasta de forma uniforme o solo. Em seu estágio inicial é quase imperceptível se dando em camadas relativamente finas e homogêneas. Já quando avançado, o solo torna-se mais claro, a água de enxurrada é lodosa, raízes de plantas perenes afloram e há decréscimo da produtividade dos cultivos.

Por Impacto: ocorre pelo impacto das gotas de chuva no solo, estando este desprovido de vegetação; partículas são desagregadas sendo facilmente arrastadas pelas enxurradas. Já as partículas mais finas que permanecem em suspensão, atingem camadas mais profundas do solo por eluviação, tendendo a comprometer a permeabilidade do solo.

Vertical: é a eluviação, ou seja, o transporte de partículas e materiais solubilizados através do solo. A porosidade e agregação do solo influenciam na natureza e intensidade do processo podendo formar horizontes de impedimento ou deslocar nutrientes para e pelas raízes das plantas.

Desabamento: têm sua principal ocorrência em terrenos arenosos, regossóis em particular. Sulcos deixados pelas chuvas sofrem novos atritos de correntes d'água vindo a desmoronar, aumentando suas dimensões com o passar do tempo, formando voçorocas.

Canais ou ravinas: apresenta sulcos sinuosos ao longo dos declives, formados pelo escorrimento das águas no terreno. Uma erosão laminar tende a evoluir para uma erosão em ravinas e voçorocas. Vários fatores influem para o seu surgimento dessa forma de erosão, um deles é a aração que acompanha o declive, resultando em desgaste, empobrecimento do solo e posterior dificuldade para manejo do solo por causa dos sulcos já formados.

Canais ou ravinas

S U L C O S : S ã o p e q u e n a s in c is õ e s n a s u p e r f íc ie ( n a fo rm a d e f ile te s m u it o r a s o s ) , d e a té 0 ,5 m d ep r o fu n d id a d e , p e rp e n d ic u la r e s à s c u r v a s de n ív e l, p o d e n d o s e r e lim in a d o s p o r o p e ra ç õ e s n o r m a is d ep r e p a r o d e s o lo . D es e n v o lv e m -s e e m á re a s n a s q u a is a ero s ã o la m in a r é m a is in te n s a (P r o in /C a p e s & U n es p /I G C E , 1 9 9 9 ) .

E r o s ã o h íd r ic a f o rm a n d o s u lc o s .

R A V IN A S : A p r e s e n ta m p r o f u n d id a d e m a io r q u e 0 ,5 m e tr o s , d if e r e n c ia n d o - s e d o s s u lc o s p o r n ã o s e p o d e r d e s f a zê - lo s p e la s o p e r a ç õ e s n o r m a is d e p r e p a r o d o s o lo . O c o r r e m q u a n d o a á g u a d oe s c o a m e n to s u p e r f ic ia l e s c a v a o s o lo a t in g in d o s e u s h o r izo n te s in f e r io r e s e , e m s e g u id a , a r o c h a .T a m b é m o c o r r e m m o v im e n to s d e m a s sa d e v id o a o a b a tim e n to d e s e u s ta lu d e s ( P r o in /C a p e s &U n e s p /I G C E , 1 9 9 9 ) . P o s s u e m f o r m a r e ti l ín e a , a lo n g a d a e e s tr e ita . R a ra m e n te s e ra m if ic a m e n ã o c h e g a m a a t in g ir o n ív e l f r e á tic o . A p r e s e n ta m p e r f il t r a n s v e r s a l e m "V " e g e r a lm e n te o c o r r e m e n tr ee ix o s d e d r e n a g e n s , m u ita s v e ze s as s o c ia d a s a e s tra d a s , t r ilh a s d e g a d o e c a rr ea d o r e s (P r o in /C a p e s& U n es p /I G C E , 1 9 9 9 ) .

E r o s ã o h íd r ic a f o r m a n d o r a v in a .

D ife re n te s e s tá g io s d a v o ç o ro c a : (A ) re ce n te ; (B ) já to ta lm e n te e s ta b e le c id a . h ttp ://w w w .rc . u n es pb r /ig c e /a p lic a d a /e a d /in te r a c a o /in te r0 8 b .h tm l.

A B

Voçorocas ou Boçorocas: Formas mais complexas e destrutivas do quadro evolutivo da erosão linear. Devem-se à ação combinada das águas do escoamento superficial e subterrâneo, desenvolvendo processos de erosão interna, liquefação de areias, escorregamentos, corridas de areia, etc. O inadequado uso do solo é considerado fator principal e decisivo no surgimento das boçorocas. São formas erosivas de difícil controle. Em geral são ramificadas, de grande profundidade, apresentando paredes irregulares e perfil transversal em "U". Quando se instalam ao longo dos cursos d'água, principalmente nas cabeceiras, são denominadas boçorocas de drenagem. Também podem se formar pelo aprofundamento de ravinas até o nível freático, sendo denominadas boçorocas de encosta. A diferença entre as ravinas e as boçorocas está na presença, no caso das boçorocas, do nível freático aflorando no fundo do canal, o que condiciona uma evolução da erosão (lateral e longitudinal). As fotos abaixo apresentam duas boçorocas em estágios diferentes de evolução, a primeira (A) representa uma boçoroca nova, ou seja, as paredes encontram-se em processo de alargamento (buscando um perfil em "U"), com solo totalmente exposto. A segunda (B) já se encontra em fase estabilizada, já se configurando a condição definitiva, podendo-se notar um perfil em "U" bem definido, acúmulo de sedimentos em sua base e a presença de vegetação nas paredes e no fundo da boçoroca.

PRINCPRINCÍÍPIOS BPIOS BÁÁSICOS DA ESTRATSICOS DA ESTRATÉÉGIA E GIA E PLANEJAMENTO DA CONSERVAPLANEJAMENTO DA CONSERVAÇÇÃO DA ÃO DA ÁÁGUAGUA

- Escolha dos métodos e práticas de conservação.

Práticas Vegetativas

Práticas Edáficas

Práticas Mecânicas

PRÁTICAS VEGETATIVAS

-- FlorestamentoFlorestamento e reflorestamentoe reflorestamento

-- Plantas de cobertura; adubaPlantas de cobertura; adubaçção verdeão verde

Crotalária júncea florescida no campo.www.iac.sp.gov.br/Tecnologias /Crotalaria/Crotalaria.htm.

-- Cobertura mortaCobertura morta

Cobertura morta em plantio direto de soja.www.agrisus.org.br/foto.asp?cod=12.

-- CombinaCombinaçção de culturasão de culturas

Sistema agroflorestal envolvendo pinus, erva-mate e soja aos dois anos e meio após a implantação. http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Erva-mate/CultivodaErvaMate

-- RotaRotaçção de culturas: ão de culturas: ÉÉ uma pruma práática jtica jáá bastante difundida principalmente para que os nutrientes do solbastante difundida principalmente para que os nutrientes do solo se o se recomponham. Propicia uma maior cobertura, melhora as condirecomponham. Propicia uma maior cobertura, melhora as condiçções fões fíísicas do solo, reduz a erosão e enxurrada desde que a sicas do solo, reduz a erosão e enxurrada desde que a áárea em descanso esteja recoberta por uma vegetarea em descanso esteja recoberta por uma vegetaçção rasteira para que a ão rasteira para que a áágua da chuva não impacte o solo desnudo.gua da chuva não impacte o solo desnudo.

Colheita de soja seguida de plantio de milho em Sorriso (MT).www.agrisus. org.br/foto. Créditos: Grupo Pinesso.

- Manejo de pastagem / Controle de pastoreio : Consiste em retirar o gado de uma pastagem quando as plantas ainda recobrem toda área. O pasto mal conduzido, pelo contrário, torna-se uma das maiores causas de degradação de terras agrícolas.

Pastagem exaurida e degradada.

- Ressemeio: Prática usada em pastagem para repovoar as áreas descobertas, protegendo o solo da erosão por impacto.

- Ceifa do mato: Prática usada em fruticultura em que capinas são substituídas por ceifa,permanecendo o sistema radicular que aumenta a resistência à desagregação do solo.

- Manejo do mato e alternância de capinas: É a prática usada em fruticultura, em que linhas de plantas niveladas são capinadas alternadamente, criando obstáculos ao escoamento superficial.

Quebra-vento e Bosque sombreador: Quebra-ventos arbóreos são barreiras constituídas de renques de árvores dispostos em direção perpendicular aos ventos dominantes com a finalidade de reduzir a velocidade do vento e, em maciços no meio do pasto, como Bosque sombreador, melhorando as condições ambientais para o desenvolvimento das culturas e da pecuária.

Diferentes situações de emprego de Quebra-vento e Bosque sombreador em pastagem

Plantio em faixa de retenção / Cordões de vegetação permanente: são fileiras de plantas perenes de crescimento denso, de largura específica, dispostas em contorno e niveladas entre faixas de rotação. Plantas mais utilizadas: cana-de-açúcar, capim-vetiver, erva-cidreira, capim-gordura, capim elefante, etc. São utilizados em áreas com acentuada inclinação, profundidade rasa e dificuldade de usar moto-mecanização pela existência de pedras na superfície do solo. Estes cordões são pequenos terraços de base estreita, demarcados em nível ou desnível, com capim plantado sobre o camalhão. Diminui em até 80% as perdas de terra e adubo.

Cordões de vegetação permanente.

PRÁTICAS EDÁFICAS

- Cultivo de acordo com a capacidade de uso do solo: as terras devem ser utilizadas em funçãoda sua aptidão agrícola, que pressupõe a disposição adequada de florestas/reservas, cultivos perenes, cultivos anuais, pastagens, etc, racionalizando, assim, o aproveitamento do potencial dasáreas e sua conservação.

- Adubação (verde, química e orgânica) e Calagem: como parte de uma agricultura racional, estaspráticas proporcionam melhoramento do sistema solo, no sentido de se dispor de uma plantação mais produtiva e protetora das áreas agrícolas. No interior do solo, se dá um enriquecimento em matéria orgânica, tornando-o poroso, capaz de absorver e reter grande quantidade de água e, além disso, a decomposição das raízes das plantas forma galerias no solo, aumentando a infiltração da água, melhorando a estrutura do solo pela adição de matéria orgânica, contribuindo assim, para a retenção de água e diminuição da velocidade de escoamento da enxurrada pelo aumento do atrito na superfície.

Efeito da queimada de restos de cultura.Fonte:http://www.semarh.df.gov.br/semarh/site/cafuringa/ Sec07/Sec_07_03.htm.

Uso criterioso do fogo: o fogo, apesar de ser uma das maneiras mais fáceis e econômicas de limpar o terreno, quando aplicado indiscriminadamente é um dos principais fatores de degradação do solo e do ambiente. Assim, em condições em que o uso dessa prática é indispensável, por falta de estrutura, recurso financeiro ou outras razões, a queima de forma controlada e criteriosa deve diminuir os efeitos negativos intrínsecos dessa antiga prática agrícola.

PRÁTICAS MECÂNICAS

Preparo do solo, plantio e práticas mecanizadas executadas em curva de nível: É a primeira medida a ser adotada e uma das mais simples e de grande eficiência. Neste método todas asoperações de preparo do terreno, balizamento, semeadura, etc, são realizadas em curva de nível.No cultivo em nível ou contorno ocorre a formação de pequenos camalhões sobre o terreno que, juntamente com o cultivo, servirá de obstáculo à formação de escorrimento, retardando o fluxo,incrementando a infiltração da água no solo. Este pode ser considerado um dos princípios básicos,constituindo-se em uma das medidas mais eficientes na conservação da água e solo

Plantio e práticas culturais mecanizadas (colheita) executadas em curva de nível.

Cultivo mínimo: É o uso minimizado de máquinas agrícolas sobre o solo, com a finalidade de menorrevolvimento e compactação.

Cobertura morta em sistema de plantio direto de milho.

Carreadores e estradas planejadas: A distribuição racional dos caminhos pressupõe colocá-los, ao máximo do sentido do contorno fazendo-os funcionarem como verdadeiros terraços, ajudando a defender as culturas contra erosão. Planeja-se também um menor numero possível de carreadores em pendente, que fazem ligação entre os nivelados. O planejamento dessas vias deve ser feito juntamente com do sistema de terraços, buscando-se possibilitar acesso a todas a áreas de produção, durante todo o ano.

Plantio direto: É a implantação de uma cultura diretamente sobre a resteva de outra, com a finalidade de manter o solo coberto, evitando o impacto da gota da chuva.

Terraceamento: Os terraços são sulcos ou valas construídas transversalmente à direção do maior declive, com a função de controlar a erosão e aumentar a penetração da água no solo. Os objetivos dos terraços são:

1. Diminuir a velocidade e volume da enxurrada.2. Diminuir as perdas de solo, sementes e adubos.3. Aumentar a infiltração de água aumentando a umidade no solo e a recarga da água subterrânea.4. Reduzir o pico de descarga dos cursos d’água.5. Amenizar a topografia e melhorar as condições de mecanização das áreas agrícolas.

O terraceamento (exige investimentos), deve ser usado apenas quando não é possível controlar a erosão em níveis satisfatórios com a adoção de outras práticas mais simples de conservação do solo.

No entanto, o terraceamento é fundamental em locais onde é comum a ocorrência de chuvas cuja intensidade e volume superam a capacidade de infiltração da água do solo e onde outras práticas conservacionistas são insuficientes para controlar a enxurrada.

Terraceamento em área declivosa.

Em áreas com declividade acima de 18 %

Em muitos países, o terraço recomendado é o do tipo patamar. Os patamares são construídos cortando a linha de maior declive, ficando sua superfície interna inclinada

em direção à base ou pé. A largura do patamar pode variar de 1 a 3 m, dependendo principalmente do declive, da profundidade do solo e da maquinaria.

O custo de construção desse tipo de terraço é muito alto pois torna necessário o uso de máquinas pesadas com custo da hora trabalhada elevada, não sendo acessível e viável a um pequeno proprietário de terra. Este tipo de terraço não se aplica à maioria dos solos brasileiros devido à baixa fertilidade e baixa estabilidade do horizonte C, normalmente exposto quando da construção desse tipo de terraço.

Solos baixa fertilidade e baixa estabilidade do horizonte (com declividade acima de 18 %)

Para essas áreas, principalmente em áreas de pastagem, mesmo as degradadas, podem ser utilizados os terraços de base estreita (do tipo cordão em contorno) associados também, a desaguadouros, ou caixas de captação.

Tem-se a vantagem de não haver revolvimento de terra, realizado pelo agricultor, até com tração animal, e custo muito mais baixo. A seção transversal desses deve ser calculada em função da área situada superior e da quantidade de água a ser desviada

Adicionalmente, nesse sistema deve ser implantado:- na cabeceira da área cobertura florestal com leguminosas de rápido crescimento. - Entre a cabeceira florestada e o inicio da área, cordões de contorno, também chamados canais

divergentes. O escorrimento oriundo das partes mais altas, de estradas e Voçorocas já presentes pode comprometer o terraceamento ainda que bem planificado. Por isso, muitas vezes, é necessário a interceptação do escorrimento superficial proveniente de uma área de nível superior, desviando-o até desaguadouros ou canais de deságüe.

Cordões de contorno, localizado na parte alta da encosta, construído com arado de tração animal. A

terra é deixada abaixo da vala, dando uma forma de camalhão, para aumentar a eficiência na contenção das águas. (B e C) Detalhe do Cordão de contorno seco e após uma chuva , respectivamente; (D e E) Cordões de contorno, após uma chuva e secos, respectivamente, construídos em encosta íngreme de pastagem. www.saaevicosa.com.br/cmcn/artigo.htm.

A

D

B C

E

Bacias de retenção ou Caixas de captação

Como os terraços em desnível não têm a capacidade e nem a função de reter toda a água escoada, mas sim de transportá-la em segurança, o uso de bacias de retenção ou caixas de captação nas extremidades torna-se necessário para o armazenamento da enxurrada. São buracos construídos no final dos terraços, cordões de contorno, etc, e, também, às margens de estradas e carreadores, que tem a função de receber o fluxo infiltrá-lo lentamente, no seu fundo ou liberá-lo gradativamente, para os desaguadouros ou caixas de recepção, em seqüência.

(A e B) da construção e a caixa de captação terminada e; (C e D) caixas de captação em seqüência,

secas e inundadas. www.saaevicosa.com.br/cmcn/artigo.htm.

B A

C D

Canais escoadouros ou canais de deságüe vegetados

Há, ainda, situações em que a água da enxurrada dos terraços pode escoar pelas laterais da área dispensando as bacias de retenção sendo substituídas por canais escoadouros ou canais de deságüe vegetados.

São estruturas naturais (depressões) ou especialmente construídas e localizadas, protegidas por vegetação nativa, com dimensão suficiente para conduzi o fluxo coletado até as partes baixas do terreno, sem perigo de erosão em seu leito. Normalmente procura-se aproveitar as depressões naturais, áreas de pasto ou bordas de matos, bosques ou zonas arbustivas. Essas estruturas são muito usadas em associação com curvas em desnível para regiões de baixa infiltração.

Outras estruturas de dissipação de energia da enxurrada

Por fim, para o recebimento da enxurrada dos terraços podem ser utilizadas outras estruturas de dissipação de energia da enxurrada, como pré-moldados criando uma escada de dissipação, etc. Convém ressaltar que os custos totais poderão ser bem mais elevados, ficando a decisão ser embasada pela orientação do profissional da área.

Subsolagem: É o rompimento de compactação sub-superficial. Quebra-se a camada profunda adensada (pé de arado ou de grade), com a finalidade de aumentar a permeabilidade do solo.

Subsolagem com implemento de três hastes.www.seagri.ba.gov.br/pdf/pesquisa_ agricola01_v7n3.pdf.

Escarificação: É o uso do escarificador no preparo reduzido do solo, quebrando a camada densa superior e formando rugosidade superficial.

Estruturas de contenção de Voçorocas

Voçorocas são sulcos de erosão de grandes dimensões cuja recuperação, na maioria das vezes, éum processo lento e oneroso devendo-se recorrer à uma associação de procedimentos práticos, tais como:

- o fechamento da área, - construção de um canal divergente na cabeceira ou cordões de contorno, - suavização dos taludes, - implantação de vegetação protetora e- construção de paliçadas dentro e fora da Voçoroca, transversal ao curso da água.

Segundo www.cnpab.embrapa.br/publicacoes/:

O isolamento da área no contorno da voçoroca, visa evitar-se pastoreio de animais com cerca de arame, construção de aceiros contra queimadas, construção de um cordão de contornona cabeceira e reflorestamento, principalmente da parte a cima da voçoroca são as primeiras atividades a serem realizadas.

Para o reflorestamento no contorno e dentro da voçoroca, tem-se constatado que utilizando leguminosas de rápido crescimento inoculadas com microrganismos, a cobertura florestal da área pode ocorrer em cerca de 3 a 5 anos, passando a atuar de forma significativa no controle da erosão.

Tanto dentro como fora das voçorocas, as paliçadas têm a função de quebrar a força da enxurrada e reter os sedimentos. Devem ser construídas com materiais de baixo custo e facilmente disponíveis como bambu, pneus usados e sacos de ráfia. Para uma boa eficiência destas estruturas, deve-se escolher local que apresente barrancos firmes e estáveis para que venha suportar a força que será exercida nas paliçadas através da enxurrada.

Em seguida, se deve fazer canaletas tanto nas paredes laterais quanto no leito da voçoroca, de maneira que a paliçada fique bem encaixada sem deixar brechas para a passagem da água. A distância entre uma canaleta e outra indica o tamanho em que se deve cortar os bambus.

Dentro da voçoroca, a importância das paliçadas está na retenção dos sedimentos que saem da voçoroca, diminuindo o assoreamento, de fontes e corpos d'água assim como danos às residências situadas abaixo.

Para a montagem da paliçada, deve-se antes fincar estacas a cada metro de distância, onde os bambus serão empilhados e amarrados com arame. No caso de paliçadas de pneus, esses devem ser vestidos nas estacas, e posteriormente, enchidos com terra. As estacas podem ser do mesmo material, ou seja, estacas de bambu.

Finalmente, colocar os sacos de ráfia abertos e amarrados nos bambus ou pneus cobrindo toda paliçada. Em relação à distância e altura das paliçadas, obtêm-se bons resultados utilizando espaçamento de 5 m entre uma paliçada e outra e com altura de 1 a 1,20 m.

(A) Planejamento das linhas dos cordões de contôrno; (B e C) Paliçadas para contenção do fluxo da voçoroca, instaladas dentro delas; (D) Paliçadas de bambu vedadas com sacos de ráfia.www.saaevicosa.com.br/cmcn/artigo.htm e www.cnpab.embrapa.br/publicacoes/

B

C A

D

PRESERVAÇÃO E RECUPERAÇÃO DOS

MANANCIAIS

NASCENTES, LAGOS CÓRREGOS E RIOS

PRESERVAPRESERVAÇÇÃO EÃO ERECUPERARECUPERAÇÇÃO DAS ÃO DAS

NASCENTESNASCENTES

Rinaldo de Oliveira CALHEIROSRinaldo de Oliveira CALHEIROS

Fernando CFernando Céésar sar VittiVitti TABAI TABAI Sebastião Sebastião VainerVainer BOSQUILIABOSQUILIA

MMáárcia CALAMARIrcia CALAMARI

ELABORADO PELAELABORADO PELA

Câmara TCâmara Téécnica de cnica de Recursos NaturaisRecursos Naturais

Comitê das Bacias HidrogrComitê das Bacias Hidrográáficas dosficas dosRios Piracicaba, CapivarRios Piracicaba, Capivaríí e Jundiae Jundiaíí

Palestra baseada no Livro de:Palestra baseada no Livro de:

CALHEIROS, R. DE O.; TABAI, F. C. V.; BOSQUILIA, S. V. & CALAMARCALHEIROS, R. DE O.; TABAI, F. C. V.; BOSQUILIA, S. V. & CALAMARI, I, M.M. PreservaPreservaçção e Recuperaão e Recuperaçção de Nascentes,Comitê de Bacias Hidrogrão de Nascentes,Comitê de Bacias Hidrográáficas ficas do Piracicaba, Capivardo Piracicaba, Capivaríí, Jundia, Jundiaíí, Piracicaba, 2004., Piracicaba, 2004.

O que O que éé nascente... de onde nascente... de onde vem a vem a áágua ?gua ?

CICLO HIDROLCICLO HIDROLÓÓGICOGICO

H O R I Z O N T EM E N O S

P E R M E Á V E L

E s c o a m e n tos u p e r fic ia l

R io

E v a p o ra ç ã o

Á g u aa rm a z e n a d a n o

s o lo

E v a p o t ra n s p ira ç ã o

P re c ip ita ç ã o

L E N Ç O L F R E Á T IC O

N A S C E N T Ec o m a c ú m u lo

d e á g u a

N A S C E N T Es e m a c ú m u lo

d e á g u a

Tipos mais comuns de nascentes originTipos mais comuns de nascentes origináárias de lenrias de lenççol não confinado: de ol não confinado: de encosta, de fundo de vale, de contato e de rio subterrâneo encosta, de fundo de vale, de contato e de rio subterrâneo

NASCENTE DE ENCOSTA OU ELUVIAL

NASCENTE DE FUNDO DE VALE OU

DEPRESSAO OU NASCENTE DIFUSA

CAMADA IMPERMEÁVEL

CAMADA DE MOVIMENTACAO DO LENCOL FREATICO

ROCHA OU SOLO NASCENTE VOCLUSIANA OU

TERRENCIAL (DE RIO SUBTERRANEO)

CAMADA IMPERMEÁVEL

CAMADA DE MOVIMENTACAO DO LENCOLFREÁTICO

FONTE ANTICLINAL OU DE CONTATO

Nascente de EncostaNascente de Encosta

Bacia de cabeceira Bacia de cabeceira --Preservada com densa mata Preservada com densa mata

ciliarciliar

Como a Como a áágua de uma gua de uma nascente fica prejudicada ?nascente fica prejudicada ?

FORMAS DE CONTAMINAFORMAS DE CONTAMINAÇÇÃO DE UMA NASCENTEÃO DE UMA NASCENTE

Banheiro

Fossa Sépticavazando e

contaminandoo lençol

LençolFreático

Erosão com aenxurrada

Pulverização emcultura próxima à

nascente

RESULTADO: Águaturva e contaminada com

coliformes fecais eprodutos químicos

Terrenodescoberto, duro,

com má infiltraçãoda chuva

Nascente

Mas e se eu mexer na nascente... Mas e se eu mexer na nascente... tem algum problema ?tem algum problema ?

ÀÀ exemplo das nascentes, os rios, cexemplo das nascentes, os rios, cóórregos e lagoas tambrregos e lagoas tambéém tem suas m tem suas ÁÁreas de Preservareas de Preservaçção Permanentes. Sobre as larguras das faixas de ão Permanentes. Sobre as larguras das faixas de contorno vegetal dos corpos dcontorno vegetal dos corpos d’á’água (nascentes e rios) temgua (nascentes e rios) tem--se as se as ResoluResoluçções n.ões n.oo 303 e n303 e noo 302, de mar302, de marçço de 2002 que regulamentam o art. 2o de 2002 que regulamentam o art. 2oo

da lei nda lei noo 4.771/65.4.771/65.

-- CCóórregos e riosrregos e rios -- Para cursos dPara cursos d’á’águagua, a , a áárea situada em faixa marginal, medida a rea situada em faixa marginal, medida a partir do npartir do níível mais alto alcanvel mais alto alcanççado pela ado pela áágua por ocasião da cheia sazonal (enchente) do curso gua por ocasião da cheia sazonal (enchente) do curso dd’á’água perene ou intermitente, em projegua perene ou intermitente, em projeçção horizontal, deverão horizontal, deveráá ter larguras mter larguras míínimas de:nimas de:

►► 30 metros, para cursos d30 metros, para cursos d’á’água com menos de dez metros de largura; gua com menos de dez metros de largura; ►► 50 metros, para cursos d50 metros, para cursos d’á’água com dez a gua com dez a cinquentacinquenta metros de largura; metros de largura; ►► 100 metros, para cursos d100 metros, para cursos d’á’água com gua com cinquentacinquenta a duzentos metros de largura; a duzentos metros de largura; ►► 200 metros, para cursos d200 metros, para cursos d’á’água com duzentos a seiscentos metros de largura;gua com duzentos a seiscentos metros de largura;►► 500 metros, para cursos d500 metros, para cursos d’á’água com mais de seiscentos metros de largura.gua com mais de seiscentos metros de largura.

--

-- VVáárzeas:rzeas: Em veredasEm veredas ((áárea brejosa ou encharcada que contrea brejosa ou encharcada que contéém nascentes ou cabeceiras de cursos m nascentes ou cabeceiras de cursos dd’á’água) a faixa marginal, em projegua) a faixa marginal, em projeçção horizontal, deve apresentar a largura mão horizontal, deve apresentar a largura míínima de 50 metros, a partir do nima de 50 metros, a partir do limite do espalimite do espaçço brejoso e encharcadoo brejoso e encharcado. .

-- LagoasLagoas naturais:naturais: No entorno deNo entorno de lagos e lagoas naturaislagos e lagoas naturais, a faixa deve ter largura m, a faixa deve ter largura míínima de:nima de:

►► 30 metros, para os que estejam situados em 30 metros, para os que estejam situados em ÁÁreas Urbanas Consolidadasreas Urbanas Consolidadas (1)(1)►► 50 metros para os corpos d50 metros para os corpos d’á’água, que estejam em gua, que estejam em ÁÁreas Ruraisreas Rurais, com at, com atéé com 20 ha decom 20 ha de

superfsuperfíície, e se superior a 20 ha a faixa marginal passa a ser de 100 mcie, e se superior a 20 ha a faixa marginal passa a ser de 100 metros. etros.

--ReservatReservatóórios artificiaisrios artificiais -- No entorno deNo entorno de ReservatReservatóórios artificiaisrios artificiais a faixa deve ter a faixa deve ter largura mlargura míínima, a partir da cota mnima, a partir da cota mááxima normal de operaxima normal de operaçção do reservatão do reservatóório, de:rio, de:

►► 30 metros para reservat30 metros para reservatóórios artificiais situados em rios artificiais situados em ÁÁreas Urbanas Consolidadasreas Urbanas Consolidadas ;;►► 100 metros para 100 metros para ááreas rurais.reas rurais.

OBS: Essas larguras poderão ser ampliadas ou reduzidas, sempre oOBS: Essas larguras poderão ser ampliadas ou reduzidas, sempre observando a largura mbservando a largura míínima de 30 metros, nima de 30 metros, conforme o estabelecido no Licenciamento Ambiental e nconforme o estabelecido no Licenciamento Ambiental e no Plano de Recursos Ho Plano de Recursos Híídricos da Bacia, se houver. Essa dricos da Bacia, se houver. Essa redureduçção, no entanto, não se aplica ão, no entanto, não se aplica àà ááreas de ocorrência original da floresta reas de ocorrência original da floresta ombrombróófilafila densa densa –– porporçção amazônica, ão amazônica, inclusive os inclusive os cerradõescerradões, e aos reservat, e aos reservatóórios artificiais utilizados para fins de abastecimento prios artificiais utilizados para fins de abastecimento púúblico.blico.

►► 15 metros, no m15 metros, no míínimo, para os reservatnimo, para os reservatóórios artificiais de rios artificiais de gerageraçção de energia elão de energia eléétricatrica com atcom atéé10 ha, sem preju10 ha, sem prejuíízo da compensazo da compensaçção ambiental;ão ambiental;

►► 15 metros, no m15 metros, no míínimo, para reservatnimo, para reservatóórios artificiais rios artificiais nãonão utilizados em abastecimento putilizados em abastecimento púúblicoblico ouougerageraçção de energia elão de energia eléétrica, com attrica, com atéé 20 ha de superf20 ha de superfíície e localizados na cie e localizados na áárea rural.rea rural.

Essas disposiEssas disposiçções se aplicam:ões se aplicam:

-- ààs acumulas acumulaçções artificiais de ões artificiais de áágua inferiores a 5 ha de superfgua inferiores a 5 ha de superfíície, que sejam resultantes docie, que sejam resultantes dobarramento ou represamento de cursos d'barramento ou represamento de cursos d'áágua e localizadas em gua e localizadas em APPsAPPs, ,

-- ààs acumulas acumulaçções artificiais de ões artificiais de áágua inferiores a 5 ha de superfgua inferiores a 5 ha de superfíície destinadas ao abastecimentocie destinadas ao abastecimentoppúúblico mesmo não sendo resultantes do barramento ou represamento blico mesmo não sendo resultantes do barramento ou represamento de cursos d'de cursos d'áágua egua elocalizadas em localizadas em APPsAPPs..

Exemplo de uma bacia com diferentes tipos de corpos hExemplo de uma bacia com diferentes tipos de corpos híídricos com dricos com as respectivas, exigidas ou não, as respectivas, exigidas ou não, ÁÁreas de Preservareas de Preservaçção Permanente, ão Permanente,

em vista de usos e dimensões.em vista de usos e dimensões.N a s c e n t e

( B a c i a d e c a b e c e i r a )C ó r r e g o

5 m d e l a r g u r aR i o

6 5 m d e l a r g u r a

5 0 m

3 0 m

1 0 0 m

B a r r a m e n t oc o m 5 h a

1 0 0 m

R e s e r v a t ó r io a r t if ic ia l,c o m 5 h a , u t il iz a d op a r a o g a d o e p e ix e

R e s e r v a t ó r io a r t if ic ia l,c o m 5 h a , u t il iz a d o p a r aa b a s t e c im e n t o p ú b lic o

Como, então, eu tenho que Como, então, eu tenho que fazer ?fazer ?

Em toda intervenEm toda intervençção na nascente, rios, cão na nascente, rios, cóórregos e lagos e APP deverregos e lagos e APP deve--se consultar antes e obterse consultar antes e obter--se a se a autorizaautorizaçção por parte dos ão por parte dos óórgãos competentes que, em São Paulo, são o DEPRN e o DAEE.rgãos competentes que, em São Paulo, são o DEPRN e o DAEE.

Alteração da cobertura vegetal da APP - Protocolar processo de licenciamento no DEPRNProtocolar processo de licenciamento no DEPRN, , que irá ao IBAMA.A autorização, se dada, deverá exigir do interessado que cumpra um Termo de Compromisso de RecuperaTermo de Compromisso de Recuperaçção Ambientalão Ambiental,,contemplando o reflorestamento da APP da nascente com mudas de árvores de espécies nativas regionais diversas.

Reservatórios artificiais p/ geração de energia e ao abasteci/to público - Deve-se elaborar o Plano Ambiental de ConservaPlano Ambiental de Conservaçção e ão e Uso do entorno do reservatUso do entorno do reservatóório artificialrio artificial, , de acordo com o Termo de ReferênciaTermo de Referência expedido pelo órgão competente, condicionada sua aprovação a realização prévia de consulta pública, incluindo o Comitê.

Uso da água da nascente - P/ evitar que as interferências sem critérios nas nascentes ou nos cursos d'água (o represamento, p. ex.) prejudique a natureza ou o vizinho de baixo (à jusante) do córrego ou rio, toda ação, tanto o proprietário rurail como o urbano deve obter a Outorga de Direito do UsoOutorga de Direito do Uso dos Recursos Hdos Recursos Híídricosdricos (Lei 7.663/91, regulamentada através da portaria DAEE 717/96). Pode ser outorga de direito para: Captação de Água Superficial, Barramento e Canalização. A documentação a ser entregue no DAEE deve ser acompanhada do Requerimento Protocolado ou Parecer TRequerimento Protocolado ou Parecer Téécnico Florestal do DEPRN.cnico Florestal do DEPRN.--

Assim, para as nascentes localizadas em áreas urbanas, sem interferência, vale a mesma legislação da área rural. Para aquelas jáperturbadas, quando for necessária nova interferência, deve-se consultar os órgãos competentes. Em São Paulo, específica/te p/ empreendimentos habitacionais, deve-se dirigir ao Grupo de Anál. e Aprov. de Proj. Habitacionais (GRAPROHAB - Sec. de Est. da Habitação).

TTáá bom mas.... e dabom mas.... e daíí ??

LLáá na nascente... Quais são os na nascente... Quais são os principais cuidados iniciais que principais cuidados iniciais que

devo tomar ?devo tomar ?

Principais cuidados Principais cuidados

1. Isolamento da 1. Isolamento da áárea de captarea de captaçção ão

2. Distribui2. Distribuiçção do uso do soloão do uso do solo

3. Elimina3. Eliminaçção das instalaão das instalaçções ruraisões rurais

4. 4. ReplanejamentoReplanejamento das estradasdas estradas

DistribuiDistribuiçção espacial errada das culturas e estruturas rurais em ão espacial errada das culturas e estruturas rurais em funfunçção da nascente e a corrigida para a forma correta ão da nascente e a corrigida para a forma correta

PASTO

ALGODAO

MILHO

NASCENTE

NASCENTE

30 m

150 200100

MILHO

40 m

CERCA

ÁREA DEPROTEÇAO

CASAS

ESTÁBULOS ECHIQUEIROS

ALGODÃO

PASTO

CASASESTÁBULOS ECHIQUEIROS

ESTRADA

ESTRADA

FAIXA DEINTERFASE DEVEGETAÇÃO

NATURAL

A) DISTRIBUIÇÃOERRADA B) DISTRIBUIÇÃO

CORRETADECLIVEDO

TERRENO

HORTA

200150100

MATA CILIAR

50 m

Xii... acho que a vegetaXii... acho que a vegetaçção da minha ão da minha nascente nascente ttáá muito fraquinha... como muito fraquinha... como

saber se devo e o que precisa ser feito saber se devo e o que precisa ser feito ??

DisposiDisposiçção das pioneiras e secundão das pioneiras e secundáárias na rias na áárea de rea de plantio e uma recomposiplantio e uma recomposiçção da vegetaão da vegetaçção visando ão visando

unir fragmentos de mata ciliarunir fragmentos de mata ciliar

MATA DE PROTEMATA DE PROTEÇÇÃOÃO

PERFEITAMENTE FORMADAPERFEITAMENTE FORMADA

DistribuiDistribuiçção esquemão esquemáática adequada das diferentes coberturas tica adequada das diferentes coberturas

vegetais e usos em relavegetais e usos em relaçção ão àà nascentenascente

M ata de top o, refloresta m e n to, p od e nd oesten der-se a té 1 /3 d a e nc osta

T em a fun ção de red is tr ibu ir a chu va ,au m en tar a in filtração , d im in u in do a

erosão

C ultiv os agr íco las , frutic u ltura epastage ns, com p raticas

conservacion istas

U tilização econ ôm ica com sen soconservac ion is ta

V egetaçã o raste irae /ou ar b ustiva e

arb órea nã ofreotófitas.

M ata n ativaB am b u

Pinu s ouE uca lip to

D E C LIV ED O

T E R R E N O

FF uu nn çç ãã oo dd ee pp rr oo ttee çç ãã oo cc oo nn ttrr aadd ee ss aa gg rr ee gg aa çç ãã oo dd oo ss oo lloo ,,ff ii ll tt rr aa çç ãã oo dd ee pp aa rr tt íícc uu llaa ss

N ascen teA P P

V egetaçã oespec íf ica

Eu jEu jáá quero a nascente prquero a nascente práá “á“água gua de beberde beber””.... e a.... e aíí ??

Como, então, Como, então, ““protegerproteger”” a nascente ?a nascente ?

CAIXA DE PROTECAIXA DE PROTEÇÇÃO DE NASCENTE TIPO ÃO DE NASCENTE TIPO TRINCHEIRATRINCHEIRA

C A N A L I Z A Ç Ã OA D U T O R A

H O R I Z O N T EM E N O S

P E R M E Á V E L

H O R I Z O N T E D EM O V I M E N T A Ç Ã O D O

L E N Ç O L F R E Á T I C O

C A I X A D EC A P T A Ç Ã O

P a r e d e - f i lt r o

P is o c o n c r e t a d o

T a m p a d eI n s p e ç ã o

R e g is t ro - V a r ã od o c a n o d e lim p e z a

C a n o la d r ã o

T e la d ep r o t e ç ã o

CAIXA DE PROTECAIXA DE PROTEÇÇÃO DE NASCENTE TIPO ÃO DE NASCENTE TIPO TRINCHEIRATRINCHEIRA

CAPTACAPTAÇÇÃO COM DRENOS COBERTOSÃO COM DRENOS COBERTOS

CAMADA IMPERMEÁVEL

CAMADA DE MOVIMENTACAO DOLENCOL FREÁTICO

NASCENTE

PONTO DE CAPTAÇAO MAIS ALTO QUE A

NASCENTE

Mangueirasflexíveis

PedrasGrandes

Pedra brita

Caco de telhaou tijolo

Pedra - Ferro

Grama

..

..

.

.

.

..

.

Tubo de saída d’águaPVC 25mm x 30 cm

Tubo de limpezaPVC 40mm x 30 cm

Tubo ladrãoPVC 40mm x 30

Boca aberta

Tubo deconcreto

Boca fechadaconcretada

INSTALAINSTALAÇÇÃO DO PROTETOR DE FONTE ÃO DO PROTETOR DE FONTE CAXAMBCAXAMBÚÚ

Nascente sem estrutura de

Nascente sem estrutura de

proteproteççãoão

Nascente 1 Nascente 1 –– oobservabserva--se a nascente na meia encosta e uma lagoa (barramento) abaixo. Ase a nascente na meia encosta e uma lagoa (barramento) abaixo. Avegetavegetaçção de topo de morro ão de topo de morro éé presente e densa, mas, talvez, não cumprindo a largura mpresente e densa, mas, talvez, não cumprindo a largura míínima nima

determinada pela legisladeterminada pela legislaçção. A ão. A áárea da vegetarea da vegetaçção protetora da nascente ão protetora da nascente éé pequena, não cercada o pequena, não cercada o que permite o livre acesso do gado que permite o livre acesso do gado àà APP, testemunhado, inclusive , pelo momento da foto. O APP, testemunhado, inclusive , pelo momento da foto. O

mesmo ocorre com a lagoa que, por ser um barramento, deveria apmesmo ocorre com a lagoa que, por ser um barramento, deveria apresentar uma faixa vegetada, resentar uma faixa vegetada, ocorrendo o mesmo (falta de mata ciliar) com o canal de conduocorrendo o mesmo (falta de mata ciliar) com o canal de conduçção da ão da áágua da nascente gua da nascente àà lagoa. Na lagoa. Na lagoa, particularmente, observalagoa, particularmente, observa--se o livre acesso de gado ao lago, o que promoverse o livre acesso de gado ao lago, o que promoveráá a contaminaa contaminaçção ão

da da áágua que pode estar sendo usada pelo vizinho, gua que pode estar sendo usada pelo vizinho, àà jusante.jusante.

Nascente 2 Nascente 2 –– observaobserva--se a total ausência de vegetase a total ausência de vegetaçção protetora, resumindoão protetora, resumindo--se a um se a um úúnico nico jambolão (exjambolão (exóótica). A lagoa formada pela nascente esttica). A lagoa formada pela nascente estáá quase totalmente tomada por Taboa quase totalmente tomada por Taboa (ex(exóótica) que, sendo uma consumidora imediata de tica) que, sendo uma consumidora imediata de áágua, diminui a vazão, contaminagua, diminui a vazão, contamina--a pela a pela

decomposidecomposiçção de seus restos vegetais, aumentando o teor de matão de seus restos vegetais, aumentando o teor de matééria orgânica da ria orgânica da áágua, gua, intensificando o desenvolvimento de microorganismos (coliformes intensificando o desenvolvimento de microorganismos (coliformes totais). Essa vegetatotais). Essa vegetaçção ão causa ainda a diminuicausa ainda a diminuiçção da velocidade da ão da velocidade da áágua, tendendo a torngua, tendendo a tornáá--la estagnada. A la estagnada. A áárea da rea da

APP não tem mais cerca de isolamento, restando apenas dois moirõAPP não tem mais cerca de isolamento, restando apenas dois moirões apodrecidos, es apodrecidos, permitindo o livre acesso de pessoas, testemunhado pelo marcadpermitindo o livre acesso de pessoas, testemunhado pelo marcado carreador e, do gado o carreador e, do gado ààáágua, observado pelo pisoteio de parte de sua borda e excrementosgua, observado pelo pisoteio de parte de sua borda e excrementos espalhados em volta da espalhados em volta da

nascente, testemunhados pela fotonascente, testemunhados pela foto--detalhe.detalhe.

Nascente 3 Nascente 3 -- CondiCondiçção muito tão muito tíípica das nascentes da região, inserida em uma pica das nascentes da região, inserida em uma áárea cultivada com a rea cultivada com a monocultura de canamonocultura de cana--dede--aaçúçúcar. Observacar. Observa--se que a faixa vegetada da APP se que a faixa vegetada da APP éé muito estreita, bem muito estreita, bem menor que os 50 m recomendados. Os terramenor que os 50 m recomendados. Os terraçços tendem a desaguar na nascente, trazendo na os tendem a desaguar na nascente, trazendo na éépoca poca das chuvas produtos qudas chuvas produtos quíímicos e fertilizantes contribuindo para sua degradamicos e fertilizantes contribuindo para sua degradaçção. Presenão. Presençça a acentuada de Taboa (exacentuada de Taboa (exóótica), sintoma do carreamento de fertilizantes e/ou erosão do sotica), sintoma do carreamento de fertilizantes e/ou erosão do solo lo superficial, mais fsuperficial, mais féértil, da rtil, da áárea de cultivo (area de cultivo (açção antrão antróópica). Vegetapica). Vegetaçção protetora pobre, talvez ão protetora pobre, talvez resultado da ausência de estrutura de isolamento (cerca, por exeresultado da ausência de estrutura de isolamento (cerca, por exemplo), o que facilita o livre acesso mplo), o que facilita o livre acesso de trabalhadores e mde trabalhadores e mááquinas oriundas da quinas oriundas da áárea circundante, intensamente cultivada. Presenrea circundante, intensamente cultivada. Presençça de a de uma notuma notáável faixa de contorno não vegetada vel faixa de contorno não vegetada -- provavelmente uma estrada provavelmente uma estrada -- deixando desprotegida deixando desprotegida a vegetaa vegetaçção perifão periféérica da APP. Dentro da situarica da APP. Dentro da situaçção apresentada, hão apresentada, háá uma grande possibilidade de uma grande possibilidade de estar sendo enviada ao vizinho, estar sendo enviada ao vizinho, àà jusante, jusante, áágua contaminada por fertilizantes e defensivos gua contaminada por fertilizantes e defensivos agragríícolas.colas.

Nascente 4 Nascente 4 –– NotaNota--se que a nascente se que a nascente ““foi queimadafoi queimada”” juntamente com a canajuntamente com a cana--dede--aaçúçúcar. car. Testemunha da total ausência de respeito e cuidado com o recursoTestemunha da total ausência de respeito e cuidado com o recurso hhíídrico que fica drico que fica àà mercê mercê

de uma prde uma práática agrtica agríícola mal conduzida, comum nessa monocultura tcola mal conduzida, comum nessa monocultura tíípica da região. A pica da região. A nascente não tem nenhuma estrutura de protenascente não tem nenhuma estrutura de proteçção contra o fogo, cerca de isolamento ou ão contra o fogo, cerca de isolamento ou

faixa de interface. Notafaixa de interface. Nota--se, como esperado, uma pobre mata ciliar tambse, como esperado, uma pobre mata ciliar tambéém no cm no cóórrego que rrego que deveria escoar a deveria escoar a áágua dessa nascente que estgua dessa nascente que estáá, lamentavelmente, em acentuado processo , lamentavelmente, em acentuado processo

de morte.de morte.

Nascente 5 Nascente 5 –– Nascente de beira de estrada, muito conhecida na região de PiraNascente de beira de estrada, muito conhecida na região de Piracicaba, chamada cicaba, chamada nascente do Mandacaru. Utilizada, inclusive, para consumo humanonascente do Mandacaru. Utilizada, inclusive, para consumo humano, apresenta em todo o contorno , apresenta em todo o contorno uma vasta, bem formada e exuberante uma vasta, bem formada e exuberante áárea de proterea de proteçção vegetal. Da sua insurgência (olhoão vegetal. Da sua insurgência (olho--d'd'áágua) gua) no meio do morro, atno meio do morro, atéé o ponto de utilizao ponto de utilizaçção, ão, àà beira da estrada, onde estbeira da estrada, onde estáá o caminhão, a o caminhão, a áágua gua cumpre um longo percurso em canal aberto, na superfcumpre um longo percurso em canal aberto, na superfíície do solo, em meio cie do solo, em meio àà vegetavegetaçção. Assim, ão. Assim, fica sujeita a ser contaminada pela deposifica sujeita a ser contaminada pela deposiçção e decomposião e decomposiçção de restos vegetais e excrementos de ão de restos vegetais e excrementos de animais silvestres, resultando no aumento de coliformes totais. animais silvestres, resultando no aumento de coliformes totais. Em detalhe, observaEm detalhe, observa--se a caixa de se a caixa de receprecepçção descoberta, cheia de folhas em decomposião descoberta, cheia de folhas em decomposiçção.ão.

Nascente 6 – Nascente muito bem conservada, circundada de extensa área de mata preservada, aflorando no interior de uma gruta que recebeu uma proteção de alvenaria, com uma portinhola fechada com cadeado. Em detalhe, é mostrado o desenvolvimento de raízes dentro da gruta, exigindo sua retirada duas vezes por ano. A água é conduzida por meio de tubo de cimento amianto a um reservatório de distribuição de alvenaria, muito bem construído, limpo e desinfetado com cloro a cada dois anos. Em detalhe, é mostrada a tampa de inspeção. Desse reservatório, a água édistribuída para diversos pontos de consumo, inclusive para a cidade de Analândia.

ADUÇÃO POR GRAVIDADECOM MANGUEIRA DE

POLIETILENO

CAIXA D’ÁGUA DEDISTRIBUIÇÃO

LAGÔA

NASCENTE

ÁREA DEPRESERVAÇÃONascente 7 Nascente 7 –– Nascente situada na meia encosta do morro, muito bem protegida Nascente situada na meia encosta do morro, muito bem protegida por uma por uma

densa densa áárea de mata preservada, onde foi construrea de mata preservada, onde foi construíída uma caixa de captada uma caixa de captaçção de alvenaria. Da ão de alvenaria. Da nascente atnascente atéé a sede da fazenda, a a sede da fazenda, a áágua gua éé conduzida por mangueira de polietileno preta, que se conduzida por mangueira de polietileno preta, que se bifurca, abastece a lagoa e a caixa d'bifurca, abastece a lagoa e a caixa d'áágua de fibra de vidro. Desta gua de fibra de vidro. Desta úúltima, a ltima, a áágua gua éé distribudistribuíída da para diversos pontos de consumo. Notapara diversos pontos de consumo. Nota--se a ausência da APP na lagoa, perfeitamente legal se a ausência da APP na lagoa, perfeitamente legal por se tratar de um reservatpor se tratar de um reservatóório artificial com menos de 5 ha de superfrio artificial com menos de 5 ha de superfíície, não resultante de cie, não resultante de barramento ou represamento de curso d'barramento ou represamento de curso d'áágua, localizado em gua, localizado em áárea de preservarea de preservaçção.ão.

C A I X A D ED I S T R IB U I Ç Ã O

C A I X A D ED E C A N T A Ç Ã O D E

P A R T I C U L A S S O L I D A S( A R E I A , A R G I L A )

F I L T R O D E M A T E R I A I SG R O S S E I R O S

( F O L H A S E G R A V E T O S )

C O N D U Ç Ã O D A Á G U AE M V A L A A B E R T A

C A P T A Ç Ã O D IR E T A ,C O M A Á G U A S A I N D O

D O M E I O D O M A T O

M A T O

T E L A P L Á S T I C A

C O N D U Ç Ã O C O MM A N G U E I R A D E

P O L I E T I L E N O

Nascente 8 – Nascente situada na meia encosta do morro, bem protegida por vegetação nativa, tem sua água utilizada sem nenhuma estrutura de proteção da nascente (Trincheira ou Caxambu, por exemplo). Assim, observa-se a água saindo do meio do mato, escoando em dreno natural aberto de superfície. Após 10 m de percurso a água é recebida por um monte de pedras tipo seixos, coberto por uma tela plástica tendo esse conjunto, provavelmente, a função de reter materiais grosseiros como folhas e galhos. A água então écaptada em um tanque de sedimentação enterrado no solo,

revestido por lona plástica e coberto por tábuas o que permitiria a entrada de vermes, insetos e pequenos animais. Deste, a água é então conduzida por mangueira de polietileno enterrada, a uma caixa de distribuição de alvenaria coberta por folha de fibrocimento, tendo sido tomado o cuidado de se instalar uma tela plástica para impedir a entrada de insetos e outros. Desta, então, a água é distribuída para diversos pontos de consumo.

PrPrááticas conservacionistas no ticas conservacionistas no entorno dos corpos dentorno dos corpos d’á’águagua

Foto de trecho de r io mostrando a mata ciliar e seus meandros. Consórc io Intermunic ipa l paraGestão Ambiental das Bacias da Região dos Lagos, do Rio São João e Zona Costeira.http://lagossaojoao.org.br/rs j-atualr io.htm

Trecho de córrego protegido pela mata ciliar e trecho de córrego com a mata ciliar totalmentesuprimida. Fonte: Vanzela, 2004.

MANEJO DA BACIA HIDROGRÁFICA

COMPARAÇÃO ENTRE O ERRADO E O CERTO

ERRADO: 1. Terreno íngreme desmatado. 2. Terreno cultivado morro abaixo. 3. Mata ciliardevastada, assoreamento de rios e açudes. 4. Erosão laminar com as voçorocas substituindo aslavouras. 5. Êxodo rural, problema social, criminalidade. 6. Lavouras cultivadas sem proteção. 7.Pastagem exposta à erosão. 8. Inundações e áreas de várzea degradadas.

CERTO: 1. Terreno com exploração florestal. 2. Terreno cultivado em curva de nível e outras práticas conservacionistas. 3. Rios e açudes livres de assoreamento. 4. Culturas com práticasconservacionistas. 5. Desenvolvimento de comunidades agrícolas. 6. Áreas de pastagens protegidascontra a erosão. 7. Áreas de pastagens protegidas. 8. Inundações controladas e áreas de várzea protegidas. Fonte: Souza Cruz, Plano Diretor de Solos - Adaptado de Quintino Reis de Araújo, Q.R. de; Paulo César Lima Marrocos, P. C. L; Maria Helena de C. F. Serôdio, M. H. de C. F.; Ceplac -CEPEC-BA. www.ceplac.gov.br.

INSTRUMENTAIS BÁSICOS DE MONITORAMENTO

O Moline te é um instrumento dotado de hélice que respondem à velocidade da água produzindo pulsos em freqüênc ia proporcional ao f luxo que são transformados em vazão lida em um visor.

Molinete.www.galileu. iph.ufrgs.br.

O linígrafo é um instrumenta l que mede a altura da água num corpo d’água e, através desta é calculada a vazão, por meio de processo de calibração prévia. É constituído, bas icamente, de uma régua, um mecanismo de registro gráfico (pode ser uma caneta gráfica) e um mecanismo de tempo que expõem um papel de desenho próprio ao mecanismo de registro.

Linígrafo, utilizado para o registro diár io da medição da a ltura da água. www.sph.rs.gov.br/sph_2006/content/notic ias.

Linígrafo de bóia convenciona l.

Linígrafo de flutuador http://www.cmcbrasil.com.br/rickly/Water%20Level%20Recorders.htm

O pluviógrafo é um instrumental que mede a altura da água da chuva num recipiente próprio e, através desta é calculada a quantidade e a intens idade de chuva ocorr ida num período. Éconstituído, basicamente, de um mecanismo de registro gráfico (pode ser uma caneta gráfica) e ummecanismo de tempo que expõem um pape l de desenho próprio ao mecanismo de registro.

Calha Parshall com linígrafo, instalada em córrego.

A calha de medição de vazão (Parshall) é uma construção, normalmente de alvenar ia, comdesenho de dimensões específicas, instalada tomando toda a seção transversal do corpo d’água. Pormeio da leitura da altura da água em sua seção mais estreita é calculada a vazão instantânea outemporal do corpo d’água.

- Roda de Coshoton: é um instrumento utilizado em experimentação para determinação da erosão a que estásofrendo o solo. Normalmente, se testam diferentes técnicas controladoras de erosão, tipos de cobertura vegetal, por exemplo, e todo a enxurrada da parcela é direcionada para a calha da Roda de Coshoton que avalia o grau de erosão.

Vertedouros: são os mais empregados instrumentos de medição de vazão pela simplicidade de confecção e praticidade de uso. Trata-se de uma chapa, normalmente de madeira ou ferro, que é cortada, em um dos seus lados na forma de “V” ou de trapézio, em dimensões definidas, por onde a água irá passar. A chapa é colocada transversalmente à seção do córrego, riacho ou rio, represando-o totalmente e, por meio de uma régua, posicionada pouco antes do vertedouro, é lida a altura que a água atingiu no centro do “V” ou do trapézio, fornecendo, com razoável precisão, a vazão do corpo d’água.

Córregos a serem medidasas vazões e já com os

vertedouros instalados,executando-se a leitura.Fonte: Vanzela, 2004.

Visualização de uma bacia hidrográfica com os pontos de monitoramento da precipitação (pluviômetro) e da vazão do córrego (Linígrafo e calha Parshall. Fonte: Da Silva, 2003).

Estação Climatológica

Calha Parshall

Calha Parshall

Roda de Coshoton

SISTEMAS AGROFLORESTAIS

São sistemas de composição florestal onde espécies arbóreas e arbustivas desenvolvem-se junto com cultivos

agrícolas, pastagens e animais, beneficiando-se mutuamente, numa interação sustentável.

Os sistemas são classificados de acordo com a natureza e arranjo de seus componentes:

a) Silviagrícolas: constituídos de árvores e/ou de arbustos com culturas agrícolas;b) Silvipastoris: constituídos de árvores e/ou de arbustos com pastagens e seus animais;c) Agrossilvipastoris: constituídos de árvores e/ou arbustos com culturas agrícolas e

pastagens com seus animais.

Dentre os benefícios desses sistemas compostos tem-se:

A FILOSOFIA BÁSICA

Atingir a participação equilibrada dos diferentes tipos de vegetação e eles promoverem:

- uma natural reciclagem de nutrientes no solo;

- a proteção do solo contra fenômenos climáticos, notadamente chuva e vento;

- equilibrar, no microclima, a energia solar incidente tornando-a maisadequada aos elementos físicos, químicos e biológicos do ecossis-tema.

Aí se estabelece a sustentabilidade.

Melhor controle de temperatura e da umidade do solo.

A temperatura do solo no interior da floresta é no calor menor e maior no inverno beneficiando as reações químicas e biológicas do solo porque:

- no verão � interceptação pelas folhas do sol no solo, auxiliada pela serapilheira e,- no inverno � os dois elementos protegem o solo como cobertores naturais

Melhor controle de temperatura e umidade relativa do ar.

A sombra das árvores Grevillea robusta, no meio de pastagens:

- diminui a temperatura e a pressão de vapor d'água favorecendo o desenvolvimento das gramíneas pelo aumento de seu metabolismo.

- beneficia os animais domésticos, protegendo-os contra os extremos da alta temperatura causada pela insolação direta ou das baixas temperaturas e ventos frios de inverno.

Diminuição da ação dos ventos

Espécies arbóreas no meio da cultura como quebra-ventos e abrigos evita:

- a erosão eólica no solo,- condições extremas de baixas temperaturas no tecido vegetal,- danos físicos à parte aérea pela agitação mecânica e choque, diminuindo o

crescimento vegetal ou depreciando o produto comercial,- desconforto para os animais,- queda, destelhamento e outros efeitos danosos nas construções rurais, etc.

Reciclagem de nutrientes.

Cada tipo vegetal explora água e nutrientes numa profundidade do solo � tipo arbóreo explora camadas mais profundas do solo � tipo arbustivo explora camadas intermediárias do solo e � tipo herbáceo explora melhor as camadas superficiais.

Assim, com suas folhas e galhos caindo no solo e apodrecendo:

- as árvores, recuperam água e nutrientes que já fugiram por percolação e lixiviação do tipo arbustivo;

- tipo arbustivo recuperam água e nutriente que já fugiram do tipo herbáceo.

Fornecimento de nitrogênio e outros nutrientes

Algumas árvores, principalmente as leguminosas, potencial fornecer nitrogênio em quantidades suficientes para aumentar a produção das culturas associadas.

Sesbania sesban é capaz de suprir as necessidades de nitrogênio de uma cultura de milho na faixa de produção de 4 t/ha.

Na associação do cultivo de feijão e milho com Bracatinga (Mimosa scabrella) seria capaz de complementar a aplicação do fertilizante químico na ordem de 49 kg/ha fornecendo N, K, P, Ca e Mg.

Planejamento do uso do solo

Inicia-se pelo planejamento de toda a propriedade rural ↠ executa-se o levantamento do uso atual da propriedade.

•Benfeitorias (casas, galpões, cercas, mangueiras para gado, etc.).•Estradas, aceiros e pontes,•Tipo de cultura que está sendo usado•Tipo de vegetação e floresta dominante na região•Localização a nível de País, Estado e Município,•Dados relativos à temperatura local, umidade do ar e altitude,•Tipo de solo característico da propriedade (pH, umidade, fertilidade, etc.),•Descrição dos cursos d’água e rios•Localização das divisas e confrontantes da propriedade•Diferentes utilizações na propriedade:•Reflorestamentos•Extração de matéria-prima•Manejo florestal em regime de rendimento sustentado•Criação extensiva ou intensiva de animais como: bovinos, ovinos, caprinos, suínos, aves e eqüinos. Também animais como capivaras e avestruz e,•Utilização da piscicultura como alternativa para uso de tanques

Cristais de Cristais de ááguagua

MasaruMasaru EmotoEmoto, cientista japonês, demonstrou como o, cientista japonês, demonstrou como oefeito de determinados sons, palavras, pensamentos,efeito de determinados sons, palavras, pensamentos,sentimentos alteram a estrutura molecular da sentimentos alteram a estrutura molecular da áágua.gua.

A tA téécnica consiste em expor a cnica consiste em expor a áágua a esses agentes,gua a esses agentes,congelcongeláá--la e depois fotografar os cristais que se formamla e depois fotografar os cristais que se formam

com o congelamento.com o congelamento.

http://www.radioclubecampobelo.com.br/webmaster/cristais_de_agua.htm

Cristais de água coletada no momento de seu “nascimento” ou seja, na

saída da nascente.

DIFERENÇA EM RELAÇÃO À SUA ORIGEM

Cristais de água de um rio poluído.

Cristais de água exposta à energia do som da Ária para corda em Sol, de

Bach.

Cristais da mesma água exposta ao som de um Rock Heavy Metal.

EFEITO DA MUSICA

O Dr. O Dr. EmotoEmoto colocou colocou áágua entre dois altogua entre dois alto--falantes que emitiam o som de falantes que emitiam o som de uma orauma oraçção e, apão e, apóós algum tempo, congelou a s algum tempo, congelou a áágua e fotografou os gua e fotografou os

cristais que se formaram.cristais que se formaram.

Cristais da água poluída, antes do som da oração.

Cristais da água após o som da oração.

DESPOLUIÇÃO DA ÁGUA SOB EFEITO DA ORAÇÃO

Cristais de água exposta ao som da voz de Adolph

Hitler.

Declaração de amor e admiração

(sinceros)

Após a execução das Pastorais de

Bethoven

EFEITO DE SONS POSITIVOS NA MOLÉCULA DA ÁGUA

EFEITO DA DELICADEZAEFEITO DA DELICADEZA

Cristais de água exposta aosom de um “muito obrigado”

Cristais de água exposta ao som de uma ameaça de morte.

Não se esqueNão se esqueçça que na que nóós seres humanos somos compostos de 70% de s seres humanos somos compostos de 70% de áágua!gua!

SeSe isso tudo isso tudo éé verdade, verdade, SeSe um simples obrigado muda uma molum simples obrigado muda uma moléécula de cula de áágua, gua, imaginem o que uma prece, palavras de amor, fraternidade, encoraimaginem o que uma prece, palavras de amor, fraternidade, encorajamento, jamento,

amizade, podem fazer com a amizade, podem fazer com a áágua que percorre o nosso corpo.gua que percorre o nosso corpo.

SeSe a maravilhosa transformaa maravilhosa transformaçção acontece fora do nosso corpo, ocorrerão acontece fora do nosso corpo, ocorreráá dentro dentro dele tambdele tambéém, cada vez que agirmos com amor e retidão.m, cada vez que agirmos com amor e retidão.

O contrO contráário tambrio tambéém ocorrerm ocorreráá com palavras ou sentimentos de com palavras ou sentimentos de óódio, inveja, dio, inveja, vinganvingançça,etc.a,etc.

SeSe isso tudo isso tudo éé verdade, com verdade, com áágua carregada gua carregada de energia mde energia máá e destrutiva dentro de ne destrutiva dentro de nóós, s,

a gente pode adoecer, a gente pode adoecer, ou seja, muitas doenou seja, muitas doençças podem comeas podem começçar a partir de nar a partir de nóós!s!

Qual tipo de Qual tipo de áágua ngua nóós queremos dentro de ns queremos dentro de nóós?s?