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MTE - discursiva

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MTE - discursiva

A questão discursiva em um concurso

público gera muitas discussões,

desconforto e preocupações. Isso pelo

simples fato de não termos, nós, o

saudável e recomendado hábito de

praticar a escrita.

Com o que devo me preocupar?

Letra, margens e parágrafos

Translineação

Título

Correção

O que é um texto, afinal?

FALAR e ESCREVER

ORGANIZAÇÃO DE UM BOM TEXTO

INTRODUÇÃO, DESENVOLVIMENTO E

CONCLUSÃO

• Crie um contexto e apresente a tese.

Introdução

• Explore o contexto com explicações, conceitos e

exemplos.Desenvolvimento

• Finalize o texto com a retomada da informação

central.Conclusão

• Crie um tópico frasal, apresentando duas ou três

palavras-chave.Introdução

• Para cada palavra-chave, crie um parágrafo. Use as palavras de transição (dessa forma, além

disso, mas também...)

Desenvolvimento

• Finalize o texto com o uso de portanto.

Conclusão

O primeiro passo a ser tomado é a leitura

e interpretação do comando da

questão, independente do tipo que

assuma. Quando se compreende bem

os comandos (de pensar e de agir) é

mais fácil atender à proposta e obter

um bom resultado.

O passo seguinte precisa, antes de

qualquer coisa, de bagagem.

Sim, bagagem!

Potencialize seus conhecimentos, leia

muito. Não se esqueça de que

qualidade supera a quantidade, em

especial quando se escreve a fim de

ser avaliado.

Assim, organize uma lista com todas as

informações que você tenha acerca do

assunto.

Liste o que sabe e isso irá ajudá-lo a

construir o entendimento e a opinião.

A partir disso, podemos passar ao último

passo, que é a organização do texto.

Independente da presença ou não de

opinião, todo texto tem começo, meio e

fim. Distribua as informações ao longo

do texto, de forma a construir um

conjunto coeso e coerente.

Critérios de textualidade: coesão e

coerência

Quando se fala de COESÃO, o que se

deve entender é que mecanismos

linguísticos permitem uma sequência

lógico-semântica entre as partes de um

texto, sejam palavras, frases ou

parágrafos.

Estes recursos podem ser classificados

como:

Referências e reiterações: acontece

quando um termo faz referência a outro

dentro do texto, quando reitera algo

que já foi dito antes ou quando uma

palavra é substituída por outra que

possui com ela alguma relação

semântica.

Substituições lexicais (elementos que

fazem a coesão lexical): acontece

quando um termo é substituído por

outro dentro do texto, estabelecendo

com ele uma relação de sinonímia,

antonímia, hiponímia ou hiperonímia,

ou mesmo quando há a repetição da

mesma unidade lexical (mesma

palavra).

Conectores (elementos que fazem a

coesão interfrásica): estabelecem as

relações de dependência e ligação

entre os termos. São conjunções,

preposições e advérbios (conectivos).

Correlação dos verbos (coesão temporal

e aspectual): correta utilização

dos tempos verbais, ordenando assim

os acontecimentos de uma forma

lógica e linear, o que permite a

compreensão da sequência.

Não se pode esquecer da coesão

sequencial, marcada pelo uso das

palavras de transição. Estes termos

garantem a continuidade do texto e o

entendimento por parte de quem o lê.

Já quando se fala em COERÊNCIA, deve-

se entender a significação do texto.

Entenderemos melhor a coerência

compreendendo os seus três princípios

básicos:

Princípio da Não Contradição: em um

texto não se pode ter situações ou

ideias que se contradizem entre si, ou

seja, que quebram a lógica.

Princípio da Não Tautologia:

Um texto coerente precisa transmitir

alguma informação, mas quando há

repetição excessiva de palavras ou

termos, o texto corre o risco de

não conseguir transmitir a informação.

Caso ele não construa uma informação ou

mensagem completa, então ele

será incoerente.

Princípio da Relevância: Fragmentos de

textos que falam de assuntos

diferentes, e que não se relacionam

entre si, acabam tornando o texto

incoerente, mesmo que suas partes

contenham certa coerência individual.

Exemplo de relações coesivas e

coerência

Considere os enunciados abaixo:

A maioria dos professores, de qualquer

grau, concorda que os alunos não leem,

não gostam de ler e têm dificuldades

para compreender o texto escrito.

Muitos reclamam em assumir sua parcela

de responsabilidade na formação do

aluno leitor.

A escola deveria ser o local de

aprendizado da leitura por excelência. A

escola acaba atuando ao contrário. A

escola usa o texto fragmentado (muitas

vezes sem referência de título e autor). O

texto aparece no livro didático apenas

como escada para o ensino de gramática.

O professor, na verdade, acaba

ensinando que a leitura é uma atividade

chata, inútil e que provoca sofrimento.

Observe, agora, estes enunciados:

A maioria dos professores, de qualquer

grau, concorda que os alunos não leem,

não gostam de ler e têm dificuldades

para compreender o texto escrito, porém

muitos reclamam em assumir sua

parcela de responsabilidade na

formação do aluno leitor

Assim, a escola, que deveria ser o local de

aprendizado da leitura por excelência,

acaba atuando ao contrário: ao usar o

texto fragmentado (muitas vezes sem

referência de título e autor) que aparece

no livro didático apenas como escada

para o ensino de gramática, o professor,

na verdade, acaba ensinando que a

leitura é uma atividade chata, inútil e que

provoca sofrimento.

Quer fazer uma boa dissertação??

Algumas recomendações poderão ajudar...

Com relação à linguagem, não se esqueça

da formalidade.

Dê preferência ao sentido denotativo.

Prefira a 3ª pessoa do discurso, embora a

1ª possa ser utilizada, sem

descaracterizar o discurso dissertativo.

Dispense:

Eu acho

Na minha opinião

Nos dias de hoje

Hoje em dia

No mundo em que vivemos

É difícil

Se Deus quiser

Objetividade, clareza e preferência por

períodos curtos.

Lembre-se da definição de parágrafo. Um

parágrafo é um agrupamento de frases

relativas a um único assunto relevante.

Em um parágrafo, você apresentará uma

ideia principal e a explicará.

Apresente sua ideia principal

claramente. Este é o tópico frasal.

Mantenha em mente de que isto não é um

convite para anunciar seu assunto.

Você deve esclarecer suas intenções sem

apresentá-las explicitamente.

Prenda seu leitor.

Uma das tantas funções importantes do

tópico frasal é atrair a atenção do leitor.

Faça com que ele crie perguntas

mentalmente e responda-as no texto.

Apresente uma opinião que possa ser

provada.

Não permita que o corretor o questione.

O que se apresenta no texto, deve ser

justificado.

Para praticar...

TEMA – VIOLÊNCIA

TESE – CRIMES VIRTUAIS

O tema é o assunto a ser tratado no

texto, enquanto a tese é a opinião

que se tem acerca do assunto.

Por isso é importante listar o que se

sabe acerca do tema para se

sustentar o que se pensa sobre ele.

Introdução:

1) Contexto de implantação da internet no

Brasil

2) Crescimento da criminalidade

3) Internet x violência

Há aproximadamente duas décadas, o acesso à

internet – no Brasil - deixou de ser privilégio da

esfera acadêmica. O que antes era utilizado para o

desenvolvimento de pesquisas científicas, passou

rapidamente ao acesso público, conectando

pessoas das mais distantes regiões. Estudo,

pesquisa e lazer passaram a fazer uso deste

recurso. Infelizmente, paralelo a esse cenário de

avanço e benefício, a violência em nosso país

também se expandiu, tomando proporção ainda

maior. Assaltos, sequestros, homicídios são alguns

exemplos do crescimento da criminalidade, mas não

superam, em número de vítimas, os casos de crimes

virtuais. Criminosos aproveitaram-se da internet

para aperfeiçoar e ampliar o alcance de seus delitos.

Desenvolvimento:

1) Inserção, nesse contexto, dos crimes

virtuais

2) O que são, quais as modalidades e o que se

pode fazer

3) A legislação em favor das vítimas e as

medidas protetivas

Segundo recentes pesquisas, o número

de vítimas desta modalidade tem crescido

muito nos últimos anos, bem como os

lucros. A falta de uma legislação específica

para este fim e de aperfeiçoamento dificulta

bastante quando o assunto é coibir tal

prática. Afinal, o anonimato da rede protege,

nesse caso, o criminoso.

As modalidades são variadas, vão de um

e-mail solicitando dados, supostamente

enviado de um órgão governamental ou

instituição financeira a invasão de perfis em

redes sociais para difamação. Isso sem

mencionar o estelionato. Independente da

modalidade, os prejuízos são grandes.

Situações vexatórias e perda de valores

aparecem no topo da lista. São bilhões de

reais desviados todos os anos.

Embora se discuta muito a favor de uma

legislação específica para regulamentar o

acesso à rede, pouco foi feito. Na verdade,

muitos acreditam que regulamentar a

internet funcionaria como uma espécie de

censura. É importante perceber que

regulamentação não é sinônimo de

proibição.

Além disso, é importante que tomemos

medidas protetivas quanto ao uso da

internet, para evitarmos transtornos.

Vivemos um momento de muita tecnologia,

com recursos facilitadores do dia-a-dia.

Aparelhos como Smartphones, modernos,

com acesso a e-mail, redes sociais, internet

e até banco facilitam muito a vida, por isso

precisamos de cuidados. Bloquear o celular,

evitar abrir e-mail ou contas de redes sociais

em computadores não confiáveis (como em

espaços públicos, por exemplo) são atitudes

positivas e fáceis de serem tomadas.

Conclusão:

1) Retomada da importância de medidas

protetivas

Com o avanço da tecnologia e o

aperfeiçoamento dos crimes, resta-nos

contar, antes de mais nada, com nós

mesmos. Só assim conseguiremos entender

que lei protege, mas não tanto como nossas

próprias ações.