Moral

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MORAL - sistema de normas, princípios e valores que regula o comportamento individual e social dos homens. O domínio moral abrange valores que têm o poder de regular, em qualquer momento da história, as ações dos homens em sociedade. ÉTICA - explica e investiga uma determinada realidade ao formular conceitos sobre a mesma, para que possamos decidir como devemos nos orientar numa situação e justificarmos a decisão tomada Voltando para o caso da Johnson & Johnson, vemos a presença de um componente moral na estratégia assumida pela empresa, pois ela agiu de acordo com o que achava correto e digno. Compreendemos também que a empresa agiu eticamente ao recolher e relançar o produto, reagregando um valor – CONFIANÇA – ao mesmo. O sujeito moral age bem ou mal na medida em que acata ou transgride a fixidez de normas, princípios ou valores morais. Já a ética, em síntese, ocupa-se com a reflexão social (circunstancial) desencadeada pelos seres humanos, a respeito das noções e princípios que fundamentam a vida moral. Considerando nossos estudos sobre a moral, empurrar uma pedra com o pé, sozinho ou brincando com um colega, não tem implicações morais, mas arremessá-la contra veículos em movimento tem. Nesse sentido, marque a opção correta: Quest.: 1 A primeira conduta é amoral e a segunda moral. A primeira conduta é imoral e a segunda moral. A primeira conduta é antietica e a segunda imoral A primeira conduta é amoral e a segunda imoral. A palavra imoral se refere a algo ou alguém que é contrário à moral, à decência e ao pudor, bem como a alguém que afronta as convenções morais. A palavra amoral se refere a

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MORAL - sistema de normas, princípios e valores que regula o comportamento individual e social dos homens. O domínio moral abrange valores que têm o poder de regular, em qualquer momento da história, as ações dos homens em sociedade.

ÉTICA - explica e investiga uma determinada realidade ao formular conceitos sobre a mesma, para que possamos decidir como devemos nos orientar numa situação e justificarmos a decisão tomada

Voltando para o caso da Johnson & Johnson, vemos a presença de um componente moral na estratégia assumida pela empresa, pois ela agiu de acordo com o que achava correto e digno. Compreendemos também que a empresa agiu eticamente ao recolher e relançar o produto, reagregando um valor – CONFIANÇA – ao mesmo.

O sujeito moral age bem ou mal na medida em que acata ou transgride a fixidez de normas, princípios ou valores morais. Já a ética, em síntese, ocupa-se com a reflexão social (circunstancial) desencadeada pelos seres humanos, a respeito das noções e princípios que fundamentam a vida moral.

Considerando nossos estudos sobre a moral, empurrar uma pedra com o pé, sozinho ou brincando com um colega, não tem implicações morais, mas arremessá-la contra veículos em movimento tem. Nesse sentido, marque a opção correta:

Quest.: 1

 A primeira conduta é amoral e a segunda moral.

A primeira conduta é imoral e a segunda moral.

A primeira conduta é antietica e a segunda imoral

 A primeira conduta é amoral e a segunda imoral.

 A palavra imoral se refere a algo ou alguém que é contrário à moral, à decência e ao pudor, bem como a alguém que afronta as convenções morais. A palavra amoral se refere a uma pessoa que não tem senso moral, que é moralmente neutra, não sendo nem moral, nem imoral.

Alguns estudiosos ainda problematizam se a filosofia nasceu a partir de uma transformação gradual sobre os mitos gregos ou nasceu por uma ruptura radical com os mitos? Mas, o que é o mito?

Quest.: 2

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É a uma tendência que temos para aceitar tudo aquilo que é racional.

É um discurso racional com pretensões científicas.

 O mito é um discurso pronunciado dotado de verdade por aquele que o ppronuncia e o escuta.

 É a narrativa sobre o nascimento e a organização do mundo, a partir de forças geradoras (pai e mãe) divinas.

É uma defesa verbal que pretende solucionar conflitos intelectuais.

3. CONSIDERANDO QUE A ÉTICA É UM SABER QUE TEM COMO OBJETIVO AVALIAR OS ATOS MORAIS, CONSIDERANDO-OS CERTOS OU ERRADOS EM CONFORMIDADE COM OS VALORES CONTEMPLADOS PELA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA, ASSIM PODEMOS AFIRMAR QUE ELA É :

Quest.: 3

TEMPORAL

  ATEMPORAL

PESSOAL

SUBJETIVA

SAZONAL

A ética, no período medieval, Quest.: 1

permanece impregnada de valores políticos, mas não religiosos.

 permanece impregnada 

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de conteúdos puramente religiosos.

iguala-se à moral propriamente dita.

permanece impregnada de valores politicos e economicos

 

permanece impregnada de valores sociais, políticos e religiosos.

A felicidade correspondia ao domínio do poder político.Os sábios e retóricos gregos do século V a.C, que vendiam seus ensinamentos filosóficos, atuando como professores, rejeitaram o fundamento religioso da moral, considerando que os princípios morais são resultado das convenções sociais. Estamos falando...

Quest.: 3

dos pré-socráticos

 de Sócrates

de Platão

 dos sofistas

dos neoplatônicos

entando sobreviver, o ser humano supera a sua natureza natural, instintiva, transformando-a em uma dimensão social. Para que a vida em sociedade seja possível, são estabelecidas regras que organizam as diversas relações humanas. Sem princípios, normas ou regras que criam o mundo moral, torna-se inimaginável a existência de qualquer povo ou cultura.

O comportamento moral muda de acordo com o tempo e lugar, conforme as condições pelas quais diferentes sociedades foram se organizando ao longo da história. E o desenvolvimento dessa organização depende de uma mudança da realidade, dirigida por finalidades conscientes: o trabalho humano. Por ele, o homem transforma a natureza, aprendendo a conhecê-la e adaptando-a às suas necessidades. Ele favorece a convivência, desenvolve habilidades, levando os seres humanos a conhecerem as próprias forças e limitações.

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Orientação da moral

Herdando valores universais sobre o certo e o errado (Bem/Mal) recebidos pela tradição e agregando juízos e avaliações estabelecidos ao longo da história humana, ela nos permite reconhecer dois grandes planos que orientam a moral. Vejamos como Sánchez Vázques os estrutura: dois grandes planos que orientam a moralo normativo, constituído pelas normas ou regras de ação e pelos imperativos que enunciam algo que deve ser; b) o fatual, ou plano dos atos morais, constituído por certos atos humanos que se realizam efetivamente, isto é, que são independentemente de como pensemos que deveriam ser” No segundo plano, o fatual, encontramos ações concretas: a solidariedade de um amigo por outro, a denúncia de uma traição. Neste último plano, não teríamos apenas atos que podem ser postos em relação positiva com uma norma.

Elementos dos atos morais:

MOTIVAÇÃO 

Quando denunciamos uma pessoa, por exemplo, podemos estar sendo movidos tanto pela busca sincera da verdade, quanto pelo engrandecimento de nossa ação pela comunidade. Um mesmo ato realiza-se segundo diversos motivos e, diversamente, o mesmo motivo pode gerar atos e finalidades diferentes. Mas, os motivos que induzem os homens a agirem de uma determinada maneira não são suficientes para atribuir um significado moral a esta ação, porque quem age nem sempre conhece claramente os motivos que o levaram a adotar seu comportamento.

A CONSCIÊNCIA

Segundo aspecto fundamental do ato moral: a consciência do fim visado. Você está lembrado do caso Tylenol, que vimos nas aulas anteriores? Naquela situação, a preocupação com os clientes estava no centro da política de utilização dos serviços da J&J. Voltada para eles, a empresa enfatizava a segurança, qualidade e confiabilidade do produto. Em torno desse fim, a empresa decidiu apostar na estratégia de oferecer um medicamento confiável e eficaz para os usuários.

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Logo, aos fins propostos pela consciência, consideramos a decisão de alcançá-los: justo com a associação destes dois aspectos, entendemos porque o ato moral tem um caráter voluntário ou consciente.

OS MEIOS

Fins elevados moralmente não são suficientes para justificar o uso de meios torpes, vis, como a humilhação, tortura e o suborno de seres humanos. Já o resultado, que concretiza o fim almejado, afeta os homens em sociedade pelas conseqüências da ação empreendida. Por isto, o sujeito que age moralmente deve ter plena consciência dos meios que irá utilizar e dos resultados possíveis que sua ação desencadeará. Estes últimos, por estarem ainda relacionados com normas, princípios e valores que implicam e regulamentando o comportamento individual e social dos homens, constituem parte integrante do que uma comunidade julga significativo e digno: seu código moral.

A UNIDADE DO ATO MORAL

Motivos, consciência do fim, consciência dos meios e a decisão em alcançar os mesmos, indicam que o ato moral possui uma dimensão subjetiva. A ela acrescenta-se, no entanto, um lado objetivo: escolha de meios, projeção de resultados e conseqüências possíveis. Agora eu lhe pergunto: por que não condenamos moralmente um médico que mutila um paciente (meio) para salvar-lhe a vida (fim)?

Olá professor, boa noite!

Compreendi através da aula 04, a importância dos elementos: motivo, consciência e fim para analisarmos ações corriqueiras da sociedade em que vivemos. Seguindo a linha de raciocínio do autor Vázquez (2002,79-80), em que diz “O agente moral deve responder não só por aquilo que projeta ou propõe realizar, mas também pelos meios empregados e pelos resultados obtidos”, vi que não podemos avaliar ações de acordo, apenas, com o bem que alguns fins podem nos proporcionar, pois os meios influenciam da mesma forma no julgamento da nossa conduta moral. Devemos então ponderar com justiça e empatia ao próximo as decisões que devemos tomar para mantermos a harmonia necessária para um bom relacionamento coletivo. E como foi visto, não podemos de antemão determinar o que é mais conveniente fazermos em alguns casos, mas devemos manter nossa consciência moral para não atingir negativamente o bem estar de todos.o ato moral é uma ação voluntaria, que tem a iniciativa despertada pelo interesse do agente, que a executa por meios adequados e finaliza quando o interesse é alcançado.

O retrato que a história da Filosofia possui de Sócrates foi traçado por seu mais importante aluno e discípulo, o filósofo ateniense:

Quest.: 1

 Platão.

Aristóteles.

Parmênides.

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Pirro.

Heráclito.

Defensor dos valores racionais como o Bem, a Virtude, a Justiça, o Conhecimento. O valor principal da vida é atingir a perfeição da conduta conforme o pensamento racional e todo fim de uma ação deveria ser feito em função deste ideal, que só pode ser obtido através do saber racional. Seja na vida privada ou na vida pública, ser racional é agir conforme o bem, todos tinham a obrigação de se aperfeiçoarem fazendo o Bem, sendo justos. O homem sábio só pode fazer o bem, sendo as injustiças próprias dos ignorantes (Intelectualismo Moral).

Quest.: 2

Epitecto (50-127 d.C)

Platão (427-347 a.C.).

 Sócrates (470-399 a.C).

 Aristóteles (384-322)

Epicuro (341- 270 a. C)

A respeito da motivação do ato moral, está correto dizer: Quest.: 3

Todo aquele que age nem sempre tem a plena consciencia dos meios adequados. por isso so o interesse é unicamente suficiente para caracterizar esse ato como ato moral

Todo aquele que age e tem plena consciência do que o motiva a agir, age necessariamente de forma moral. Por isso, a motivação de um ato é apenas suficiente para caracterizar esse ato como ato moral.

 

Todo aquele que age nem sempre tem plena consciência do que o motiva a agir. Por isso, a motivação de um ato não é unicamente suficiente para caracterizar esse ato como ato moral.

Todo aquele que age e não tem plena consciência do que o motiva a agir, age, necessariamente, de forma imoral. Por isso, a motivação de um ato não é suficiente para caracterizar esse ato como ato moral.

Todo aquele que age tem sempre plena consciência do que o motiva a agir. Por isso, a motivação de um ato é suficiente para caracterizar esse ato como ato moral.

O

O agente se encontra disposto a fazê-lo, pois tem conhecimento do que faz. Além disso, deve escolher de sua própria vontade os atos em função dos mesmos; em terceiro lugar, sua ação deve proceder de uma disposição moral firme e imutável.

 (1) conhecimento do objeto e do fim; (2) vontade para alcançar a finalidade visada; (3) deliberação dos meios que podem realizar o ato; (4) escolha reflexiva; (5) firmeza para agir. Em poucas palavras, não se deve ignorar as circunstâncias e as consequências de uma ação – agir conscientemente; a causa de um ato deve encontrar-se no agente, não em um fator externo, contrariando a sua vontade – é sempre livre a conduta moral.

“(...) tão-somente o conhecimento, de um lado, e a liberdade, de outro, permitem falar legitimamente de responsabilidade. Pelo contrário, a ignorância, de uma parte, e a falta de liberdade, de outra (entendida aqui como coação), permite eximir o sujeito da responsabilidade moral” (VÁZQUEZ: 2002,110).

Duas condições entram em consideração: consciência versus ignorância, liberdade versus coação externa/coação interna.

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corretas suas observações obre a responsabilidade moral, quem agem sem nenhuma coação interna e ou externa deve responder por seus atos, 

Moral é o agir através de normas aceitas livre e conscientemente, orientado pela razão e por meios adequados , os planos por onde ela se desenvolvem são = Normativo, quando o agente segue normas codificadas, isso nas relações profissionais e de acordo com os valores contemplados pela sociedade contemporânea nas relações sociais(pessoais). O Fatual é quando o fato (acontecimento) rege o ato, nesse caso o sujeito age de acordo com sua consciência, pois não há nenhuma norma expressa para orientar O aprendizado que tiveA ca

 Para o determinismo:

  Algumas coisas que existem no mundo têm causas

A existência independe de uma causa, ela pode surgir repentinamente do nada

  Tudo que existe no mundo tem necessariamente uma causa

Algumas coisas que existem no mundo não tem causas

Nem tudo que existe no mundo tem uma causa

UM ATO MORAL LIVRE COMPREENDE QUE:

O AGENTE DESCONHECE OS MOTIVOS VERDADEIROS DO ATO.

OS FINS ESTABELECIDOS PELO AGENTE DETERMINAM UMA AÇÃO COMO LIVRE.

É POSSÍVEL FAZER ESCOLHA DE ACORDO COM A VONTADE PESSOAL.

  O AGENTE TEM A RESPONSABILIDADE MORAL PARA AGIR.

NÃO HÁ CRITÉRIO NENHUM QUE DETERMINA UM ATO COMO LIVRE.

Como são consideradas a ações sob compulsão?

voluntárias

esperadas

  involuntárias

queridas

desejadas

Isso mesmo professor.

Já sobre a aula 05, entendi que a responsabilidade moral, como o próprio nome nos indica, corresponde a responsabilidade que o indivíduo deve manter para responder pelas consequências dos seus atos voluntários, que é quando o mesmo se encontra disposto a fazê-los, escolhido de vontade própria e procedido de uma disposição moral firme e imutável.

Devemos lembrar das condições que nos possibilitam obter ou não a responsabilidade moral, como a consciência x ignorância. E a liberdade x coação externa/coação interna

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São consideradas involuntárias aquelas ações que ocorrem sob compulsão ou por ignorância; e é compulsório ou forçado aquele ato cujo princípio motor é externo ao agente, e para o qual a pessoa que age não contribui de maneira alguma para o ato, porém, pelo contrário, é influenciado por ele. Por exemplo, quando uma pessoa é levada a alguma parte pelo vento, ou por homens que a têm em seu poder”.