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proenem.com.br Este conteúdo pertence ao PROENEM. Está vedada a cópia ou a reprodução não autorizada previamente e por escrito. Todos os direitos reservados. MONITORIA - FILOSOFIA 1. (Uel 2018) Leia o texto a seguir. Eis com efeito em que consiste o proceder corretamente nos caminhos do amor ou por outro se deixar conduzir: em começar do que aqui é belo e, em vista daquele belo, subir sempre, como que servindo-se de degraus, de um só para dois e de dois para todos os belos corpos, e dos belos corpos para os belos ofícios, e dos ofícios para as belas ciências até que das ciências acabe naquela ciência, que de nada mais é senão daquele próprio belo, e conheça enfim o que em si é belo. (PLATÃO. Banquete, 211 c-d. José Cavalcante de Souza. São Paulo: Abril Cultural, 1972. (Os Pensadores) p. 48). Com base no texto e nos conhecimentos sobre a filosofia de Platão, é correto afirmar que a) a compreensão da beleza se dá a partir da observação de um indivíduo belo, no qual percebemos o belo em si. b) a percepção do belo no mundo indica seus vários graus que visam a uma dimensão transcendente da beleza em si. c) a compreensão do que é belo se dá subitamente, quando partimos dele para compreender os belos ofícios e ciências. d) a observação de corpos, atividades e conhecimentos permite distinguir quais deles são belos ou feios em si. e) a participação do mundo sensível no mundo inteligível possibilita a apreensão da beleza em si. 2. (Uel 2018) Sócrates, Giordano Bruno e Galileu foram pensadores que defenderam a liberdade de pensamento frente às restrições impostas pela tradição. Na Apologia de Sócrates, a acusação contra o filósofo é assim enunciada: Sócrates [...] é culpado de corromper os moços e não acreditar nos deuses que a cidade admite, além de aceitar divindades novas (24b-c). Ao final do escrito de Platão, Sócrates diz aos juízes: Mas, está na hora de nos irmos: eu, para morrer; vós, para viver. A quem tocou a melhor parte, é o que nenhum de nós pode saber, exceto a divindade. (42a). (PLATÃO. Apologia de Sócrates. Trad. Carlos Alberto Nunes. Belém: EDUFPA, 2001. p. 122-23; 147.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a disputa entre filosofia e tradição presente na condenação de Sócrates, assinale a alternativa correta. a) O desprezo socrático pela vida, implícito na resignação à sua pena, é reforçado pelo reconhecimento da soberania do poder dos juízes. b) A aceitação do veredito dos juízes que o condenaram à morte evidencia que Sócrates consentiu com os argumentos dos acusadores. c) A acusação a Sócrates pauta-se na identificação da insuficiência dos seus argumentos, e a corrupção que provoca resulta das contradições do seu pensamento. d) A crítica de Sócrates à tradição sustenta-se no repúdio às instituições que devem ser abandonadas em benefício da liberdade de pensamento. e) A sentença de morte foi aceita por Sócrates porque morrer não é um mal em si e o livre pensar permite apreender essa verdade.

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MONITORIA - FILOSOFIA 1. (Uel 2018) Leia o texto a seguir.

Eis com efeito em que consiste o proceder corretamente nos caminhos do amor ou por outro se deixar conduzir: em começar do que aqui é belo e, em vista daquele belo, subir sempre, como que servindo-se de degraus, de um só para dois e de dois para todos os belos corpos, e dos belos corpos para os belos ofícios, e dos ofícios para as belas ciências até que das ciências acabe naquela ciência, que de nada mais é senão daquele próprio belo, e conheça enfim o que em si é belo.

(PLATÃO. Banquete, 211 c-d. José Cavalcante de Souza. São Paulo: Abril Cultural, 1972. (Os Pensadores) p. 48).

Com base no texto e nos conhecimentos sobre a filosofia de Platão, é correto afirmar que

a) a compreensão da beleza se dá a partir da observação de um indivíduo belo, no qual percebemos o belo em si.

b) a percepção do belo no mundo indica seus vários graus que visam a uma dimensão transcendente da beleza em si.

c) a compreensão do que é belo se dá subitamente, quando partimos dele para compreender os belos ofícios e ciências.

d) a observação de corpos, atividades e conhecimentos permite distinguir quais deles são belos ou feios em si.

e) a participação do mundo sensível no mundo inteligível possibilita a apreensão da beleza em si. 2. (Uel 2018) Sócrates, Giordano Bruno e Galileu foram pensadores que defenderam a liberdade de pensamento frente às restrições impostas pela tradição. Na Apologia de Sócrates, a acusação contra o filósofo é assim enunciada: Sócrates [...] é culpado de corromper os moços e não acreditar nos deuses que a cidade admite, além de aceitar divindades novas (24b-c). Ao final do escrito de Platão, Sócrates diz aos juízes: Mas, está na hora de nos irmos: eu, para morrer; vós, para viver. A quem tocou a melhor parte, é o que nenhum de nós pode saber, exceto a divindade. (42a).

(PLATÃO. Apologia de Sócrates. Trad. Carlos Alberto Nunes. Belém: EDUFPA, 2001. p. 122-23; 147.)

Com base no texto e nos conhecimentos sobre a disputa entre filosofia e tradição presente na condenação de Sócrates, assinale a alternativa correta. a) O desprezo socrático pela vida, implícito na resignação à sua pena, é reforçado pelo reconhecimento

da soberania do poder dos juízes. b) A aceitação do veredito dos juízes que o condenaram à morte evidencia que Sócrates consentiu com

os argumentos dos acusadores. c) A acusação a Sócrates pauta-se na identificação da insuficiência dos seus argumentos, e a corrupção

que provoca resulta das contradições do seu pensamento. d) A crítica de Sócrates à tradição sustenta-se no repúdio às instituições que devem ser abandonadas em

benefício da liberdade de pensamento. e) A sentença de morte foi aceita por Sócrates porque morrer não é um mal em si e o livre pensar permite

apreender essa verdade.

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MONITORIA - FILOSOFIA 3. (Enem 2ª aplicação 2016) Ninguém delibera sobre coisas que não podem ser de outro modo, nem sobre as que lhe é impossível fazer. Por conseguinte, como o conhecimento científico envolve demonstração, mas não há demonstração de coisas cujos primeiros princípios são variáveis (pois todas elas poderiam ser diferentemente), e como é impossível deliberar sobre coisas que são por necessidade, a sabedoria prática não pode ser ciência, nem arte: nem ciência, porque aquilo que se pode fazer é capaz de ser diferentemente, nem arte, porque o agir e o produzir são duas espécies diferentes de coisa. Resta, pois, a alternativa de ser ela uma capacidade verdadeira e raciocinada de agir com respeito às coisas que são boas ou más para o homem.

ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. São Paulo: Abril Cultural, 1980.

Aristóteles considera a ética como pertencente ao campo do saber prático. Nesse sentido, ela difere-se dos outros saberes porque é caracterizada como a) conduta definida pela capacidade racional de escolha. b) capacidade de escolher de acordo com padrões científicos. c) conhecimento das coisas importantes para a vida do homem. d) técnica que tem como resultado a produção de boas ações. e) política estabelecida de acordo com padrões democráticos de deliberação. 4. (Uel 2007) “Desde suas origens entre os filósofos da antiga Grécia, a Ética é um tipo de saber normativo, isto é, um saber que pretende orientar as ações dos seres humanos”.

Fonte: CORTINA, A.; MARTÍNEZ, E. Ética. Tradução de Silvana Cobucci Leite. São Paulo: Edições Loyola, 2000, p. 9.

Com base no texto e na compreensão da ética aristotélica, é correto afirmar que a ética:

a) Orienta-se pelo procedimento formal de regras universalizáveis, como meio de verificar a correção ética das normas de ação.

b) Adota a situação ideal de fala como condição para a fixação de princípios éticos básicos, a partir da negociação discursiva de regras a serem seguidas pelos envolvidos.

c) Pauta-se pela teleologia, indicando que o bem supremo do homem consiste em atividades que lhe sejam peculiares, buscando a sua realização de maneira excelente.

d) Contempla o hedonismo, indicando que o bem supremo a ser alcançado pelo homem reside na felicidade e esta consiste na realização plena dos prazeres.

e) Baseada no emotivismo, busca justificar a atitude ou o juízo ético mediante o recurso dos próprios sentimentos dos agentes, de forma a influir nas demais pessoas.

5. (Unesp 2013) A produção de mercadorias e o consumismo alteram as percepções não apenas do eu como do mundo exterior ao eu; criam um mundo de espelhos, de imagens insubstanciais, de ilusões cada vez mais indistinguíveis da realidade. O efeito refletido faz do sujeito um objeto; ao mesmo tempo, transforma o mundo dos objetos numa extensão ou projeção do eu. É enganoso caracterizar a cultura do consumo como uma cultura dominada por coisas. O consumidor vive rodeado não apenas por coisas como por fantasias. Vive num mundo que não dispõe de existência objetiva ou independente e que parece existir somente para gratificar ou contrariar seus desejos.

(Christopher Lasch. O mínimo eu, 1987. Adaptado.)

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MONITORIA - FILOSOFIA Sob o ponto de vista ético e filosófico, na sociedade de consumo, o indivíduo

a) estabelece com os produtos ligações que são definidas pela separação entre razão e emoção. b) representa a realidade mediante processos mentais essencialmente objetivos e conscientes. c) relaciona-se com as mercadorias considerando prioritariamente os seus aspectos utilitários. d) relaciona-se com objetos que refletem ilusoriamente seus processos emocionais inconscientes. e) comporta-se de maneira autônoma frente aos mecanismos publicitários de persuasão.

6. (Ufsj 2012) “A honra do soberano deve ser maior do que a de qualquer um, ou a de todos os seus súditos”.

Assinale a alternativa que apresenta a fundamentação para essa ideia preconizada por Thomas Hobbes.

a) “A condição de súdito é muito miserável, mas sujeita a uma superação, pois se encontra sujeita aos apetites e paixões irregulares daquele ou daqueles que detêm em suas mãos poder tão ilimitado”.

b) “É na soberania que está a fonte da honra”. c) “O Homem nunca pode deixar de ter uma ou outra inconveniência e a maior que é possível cair sobre

o povo em geral é de pouca monta se comparada ao poder do soberano, que deve ser revitalizado de tempos em tempos”.

d) “Todos os homens são dotados de grandes lentes de aumento; todo pagamento parece um imenso fardo, o que gera lamentos e sofrimentos. Honra maior consiste em o soberano ter piedade e compreensão para com tais falhas humanas e doar poderes aos infelizes”.

7. (Ufpa 2012) O pensamento liberal concebe, de acordo com o direito supostamente natural, o direito à propriedade, fruto do trabalho, como um bem indispensável à conservação da vida, cabendo ao Estado apenas a garantia, por meio de lei, de sua posse. Já o pensamento marxista concebe o Estado como a expressão política dos interesses econômicos da classe dominante.

A respeito da distinção entre as concepções marxista e liberal, julgue as afirmativas:

I. Há relação entre política e economia, de acordo com o pensamento liberal. II. A relação entre política e economia supostamente não existe, de acordo com o pensamento liberal. III. Existe uma relação intrínseca entre política e economia, de acordo com o pensamento marxista. IV. Reconhece-se uma relativa autonomia da economia em relação à política, no pensamento marxista.

As afirmativas corretas são

a) I e II. b) II e III. c) II e IV. d) I e IV. e) III e IV. 8. (Ufsj 2010) Referindo-se à liberdade dos súditos, Thomas Hobbes diz que a Liberdade é

a) vivenciar a Política no espaço público, respeitando as diversas espécies de governo por Instituição e da sucessão do poder soberano.

b) fazer tudo o que nos apraz, sem considerar o domínio paterno e despótico. c) em sentido próprio, a ausência de oposição, entendendo por oposição os impedimentos externos do

movimento. d) vivenciar as potencialidades da existência humana, estendendo-a para o campo da Política.

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9. (Ufal 2010) A vida social requer regras e tradições. Há renovações políticas, desacordos, transgressões, mas a ética deve alimentar a convivência e a construção de valores que transcendam a desigualdade entre as pessoas. Nessa perspectiva, a conquista da cidadania é: a) fundamental para criar condições de convivência social equilibrada e incentivar movimentos de

solidariedade. b) generalizada nas sociedades democráticas modernas, mas tem os limites impostos pela economia

capitalista, predominante no mundo contemporâneo. c) marcada pela luta política, tendo como base as ideias da modernidade, que rompem com os ideais do

mundo greco-romano. d) indispensável para o crescimento das liberdades sociais que existiram, de forma ampla, nas sociedades

do século XX. e) ligada ao fim dos governos autoritários, embora suas propostas tenham-se afirmado apenas com a

globalização da economia. 10. (Uel 2018) Leia o texto a seguir. Rochedos audazes sobressaindo-se por assim dizer ameaçadores, nuvens carregadas acumulando-se no céu, avançando com relâmpagos e estampidos, vulcões em sua inteira força destruidora, furacões com a devastação deixada para trás, o ilimitado oceano revolto, uma alta queda d’água de um rio poderoso etc. tornam nossa capacidade de resistência de uma pequenez insignificante em comparação com o seu poder. Mas o seu espetáculo só se torna tanto mais atraente quanto mais terrível ele é, contanto que, somente, nos encontremos em segurança; e de bom grado denominamos estes objetos sublimes, porque eles elevam a fortaleza da alma acima de seu nível médio e permitem descobrir em nós uma faculdade de resistência de espécie totalmente diversa, a qual encoraja a medir-nos com a aparente onipotência da natureza. (KANT, I. Crítica da Faculdade do Juízo. Trad. Antonio Marques e Valério Rohden. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1995.

p. 107.)

Com base no texto e nos conhecimentos sobre o juízo de gosto e o sublime na estética moderna, particularmente em Kant, assinale a alternativa correta. a) O conceito de beleza, resultante da atividade do entendimento, permite apreender o sentido dos

eventos ameaçadores, protegendo o sujeito da destruição. b) Os elementos da natureza compõem o núcleo da teoria kantiana do juízo de gosto, constituindo,

também, parte importante da sua concepção de gênio. c) Os eventos naturais de proporções ameaçadoras provocam nosso interesse quando nos situam na

possibilidade iminente de sermos por eles destruídos. d) O sublime não está contido em nenhuma coisa da natureza, e sim em nosso ânimo, quando nos

tornamos conscientes de nossa superioridade à natureza. e) A faculdade de resistência à dimensão ameaçadora e destruidora dos eventos naturais de grande

magnitude é a faculdade produtora do belo. 11. (Unioeste 2018) O filósofo alemão Immanuel Kant formulou, na Crítica da Razão Pura, uma divisão do conhecimento e acesso da razão aos fenômenos. Fenômenos não são coisas; eles nomeiam aquilo que podemos conhecer das coisas, através das formas da sensibilidade (Espaço e Tempo) e das categorias do

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MONITORIA - FILOSOFIA entendimento (tais como Substância, Relação, Necessidade etc.). Assim, Kant afirma que o conhecimento humano é finito (limitado por suas formas e categorias). Como poderia haver, então, algum conhecimento universalmente válido? Ele afirma que tal conhecimento se formula num “juízo sintético a priori”. Juízos são afirmações; o adjetivo “sintéticos” significa que essas afirmações reúnem conceitos diferentes; “a priori”, por sua vez, indica aquilo que é obtido sem acesso à experiência dos fenômenos, antes deles e para que os fenômenos possam ser reunidos em um conhecimento que tenha unidade e sentido. Com base nisso, indique a alternativa CORRETA. a) Para Kant, o conhecimento humano é diretamente dado pela experiência das coisas, acessíveis pelos

sentidos (visão, audição, etc.). b) Juízos sintéticos a priori são afirmações de conhecimento cuja natureza é particular e que se altera caso

a caso. c) Se a Metafísica é o conhecimento da essência das coisas elas mesmas, Kant é, na Crítica da Razão Pura,

um defensor da Metafísica, e não um defensor da finitude do conhecimento. d) Para Kant, Espaço e Tempo são categorias do entendimento mediante as quais conhecemos os

fenômenos. e) Juízos sintéticos a priori permitem organizar o conhecimento, dando a ele validade universal e

unicidade. 12. (Ufsj 2012) David Hume afirma que “a razão, em sentido estrito e filosófico, só pode influenciar nossa conduta de duas maneiras”, a saber: a) “a razão por si só funda a moral humana e como tal nela encontra respaldo para instaurar influências,

além disso, reduz o campo de influência dogmática sobre a conduta humana”. b) “ao reconhecer o estatuto racional que fundamenta e legitima a paixão, a moral se estabelece como

consequência dessa razão em si mesma, além de determinar o sujeito que age”. c) “despertando uma paixão ao nos informar sobre a existência de alguma coisa que é um objeto próprio

dessa paixão ou descobrindo a conexão de causas e efeitos de modo a nos dar meios de exercer uma paixão qualquer”.

d) “razão e ação prática são princípios ativos fundamentais que conferem poderes aos corpos externos ou às ações racionais ou se fundam, exclusivamente, na intenção que é peculiar ao indivíduo”.

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GABARITO

1. B 2. E 3. A 4. C 5. D

6. B 7. B 8. C 9. A 10. D

11. E 12. C

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MONITORIA - SOCIOLOGIA 1. (Enem (Libras) 2017) Com o fim da Ditadura, os movimentos populares tiveram maior participação na formulação dos programas governamentais para a reforma urbana. Porém, o direito à moradia só é expresso no corpo da Constituição por meio de emenda, em 2000, que alterou o conteúdo do art. 6º, que trata dos direitos sociais. Na década de 1990 começou a tramitar um projeto de lei que levou mais de dez anos para ser aprovado, tendo como resultado o Estatuto da Cidade. Essa lei instrumentaliza os municípios para a garantia do pleno desenvolvimento das funções sociais e ambientais da cidade e da propriedade.

HOLZ, S.; MONTEIRO, T. V. A. M. Disponível em: www.sociologia.ufsc.br. Acesso em: 7 maio 2013 (adaptado).

A aprovação do referido estatuto responde à necessidade de a) democratização do uso do solo. b) ampliação de áreas construídas. c) diversificação do parque nacional. d) expansão do transporte individual. e) centralização de recursos financeiros. 2. (Enem PPL 2017) A política de pacificação não resolve todos os problemas da favela carioca, ela é apenas um primeiro e indispensável passo para que seus moradores sejam tratados como cidadãos. As Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) recuperaram um território que estava ocupado por bandidos com armas de guerra, substituíram a opressão de criminosos pela justiça formal do Estado. [Mas] se a UPP não for seguida por escola, hospital, saneamento, defensoria pública, emprego, daqui a pouco a polícia de ocupação terá que ir embora das favelas por inútil. Ou será obrigada a exercer a mesma opressão que o tráfico exercia para se proteger.

CACÁ DIEGUES. A contrapartida do lucro. O Globo, 28 jul. 2012.

Para o autor, a consolidação da cidadania nas comunidades carentes está condicionada à a) efetivação de direitos sociais. b) continuidade da ação ofensiva. c) superação dos conflitos de classe. d) interferência de entidades religiosas. e) integração das forças de segurança. 3. (Enem PPL 2016) A experiência do movimento organizado de mulheres no Brasil oferece excelente exemplo de como se pode utilizar a lei um favor da melhoria do status jurídico, da condição social, do avanço no sentido de uma presença mais efetiva no processo de decisão política. Ao longo de quase todo o século XX, com mais intensidade em algumas décadas do que em outras, as mulheres brasileiras conseguiram obter vitórias expressivas. Algumas vezes, abolindo dispositivos legais discriminatórios, outras conseguindo aprovar novas leis.

TABAK, F. A lei como instrumento de mudança social. In: TABAK, F.; VERUCCI, F. A difícil igualdade: os direitos da mulher como direitos humanos. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1994.

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MONITORIA - SOCIOLOGIA A atuação do movimento social abordado no texto resultou, na década de 1930, em a) direito de voto. b) garantia de cotas. c) acesso ao trabalho. d) organização partidária. e) igualdade de oportunidades. 4. (Enem 2ª aplicação 2016) A demanda da comunidade afro-brasileira por reconhecimento, valorização e afirmação de direitos, no que diz respeito à educação, passou a ser particularmente apoiada com a promulgação da Lei 10.639/2003, que alterou a Lei 9.394/1996, estabelecendo a obrigatoriedade do ensino de história e cultura afro-brasileiras e africanas.

Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Etnicorraciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana. Brasília: Ministério da Educação, 2005.

A alteração legal no Brasil contemporâneo descrita no texto é resultado do processo de a) aumento da renda nacional. b) mobilização do movimento negro. c) melhoria da infraestrutura escolar. d) ampliação das disciplinas obrigatórias. e) politização das universidades públicas. 5. (Enem 2017) Sou filho natural de uma negra, africana livre, da Costa da Mina (Nagô de Nação), de nome Luiza Mahin, pagã, que sempre recusou o batismo e a doutrina cristã. Minha mãe era baixa de estatura, magra, bonita, a cor era de um preto retinto e sem lustro, tinha os dentes alvíssimos como a neve, era muito altiva, geniosa, insofrida. Dava-se ao comércio — era quitandeira, muito laboriosa e, mais de uma vez, na Bahia, foi presa como suspeita de envolver-se em planos de insurreição de escravos que não tiveram efeito.

AZEVEDO, E. “Lá vai verso!”: Luiz Gama e as primeiras trovas burlescas de Getulino. In: CHALHOUB, S.; PEREIRA, L. A. M. A história contada: capítulos de história social da literatura no Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1998 (adaptado).

Nesse trecho de suas memórias, Luiz Gama ressalta a importância dos(as) a) laços de solidariedade familiar. b) estratégias de resistência cultural. c) mecanismos de hierarquização tribal. d) instrumentos de dominação religiosa. e) limites da concessão de alforria. 6. (Enem 2017) A grande maioria dos países ocidentais democráticos adotou o Tribunal Constitucional como mecanismo de controle dos demais poderes. A inclusão dos Tribunais no cenário político implicou alterações no cálculo para a implementação de políticas públicas. O governo, além de negociar seu plano político com o Parlamento, teve que se preocupar em não infringir a Constituição. Essa nova

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MONITORIA - SOCIOLOGIA arquitetura institucional propiciou o desenvolvimento de um ambiente político que viabilizou a participação do Judiciário nos processos decisórios.

CARVALHO, E. R. Revista de Sociologia e Política, nº 23. nov. 2004 (adaptado).

O texto faz referência a uma importante mudança na dinâmica de funcionamento dos Estados contemporâneos que, no caso brasileiro, teve como consequência a

a) adoção de eleições para a alta magistratura. b) diminuição das tensões entre os entes federativos. c) suspensão do principio geral dos freios e contrapesos. d) judicialização de questões próprias da esfera legislativa. e) profissionalização do quadro de funcionários da Justiça. TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:

Leia o texto a seguir e responda à(s) próxima(s) questão(ões).

O desenvolvimento da civilização e de seus modos de produção fez aumentar o poder bélico entre os homens, generalizando no planeta a atitude de permanente violência. No mundo contemporâneo, a formação dos Estados nacionais fez dos exércitos instituições de defesa de fronteiras e fator estratégico de permanente disputa entre nações. Nos armamentos militares se concentra o grande potencial de destruição da humanidade. Cada Estado, em nome da autodefesa e dos interesses do cidadão comum, desenvolve mecanismos de controle cada vez mais potentes e ostensivos. O uso da força pelo Estado transforma-se em recurso cotidianamente utilizado no combate à violência e à criminalidade.

Adaptado de: COSTA, C. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. São Paulo: Moderna, 1997. p.283-285.

7. (Uel 2015) Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, a concepção sociológica weberiana sobre o uso da força pelo Estado contemporâneo.

a) A força militar contemporânea, por seu poder de persuasão e atributos personalísticos, é um agente exemplar do tipo de dominação carismática.

b) Na sociedade contemporânea, o poder compartilhado entre cidadãos e Estado, para o uso da força, define a dominação legítima do tipo racional-legal.

c) O Estado contemporâneo caracteriza-se pela fragmentação do poder de força, conforme o tipo ideal de dominação carismática, a exemplo do patriarca.

d) O Estado contemporâneo define-se pelo direito de monopólio do uso da força, baseado na dominação legítima do tipo racional-legal.

e) O tipo ideal de dominação tradicional é exercido com base na legitimidade e na legalidade do poder de uso democrático da força pelo Estado contemporâneo.

8. (Enem PPL 2014) TEXTO 1

Deputado (definição do século XVIII): Substant. Aquele a quem se deu alguma comissão de jurisdição, ou conhecimento. Mandado da parte de alguma República, ou soberano. O que tem comissão do ministro próprio.

SILVA, & M. Diccionario da língua portugueza. Lisboa: Officina de Simão Thaddeo Ferreira, 1789 (adaptado).

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MONITORIA - SOCIOLOGIA TEXTO II Deputado (definição do século XXI): [...] 4. Aquele que representa os interesses de outrem em reuniões e decisões oficiais. 5. Aquele que é eleito para legislar e representar os interesses dos cidadãos. 6. Aquele que é comissionado para tratar dos negócios alheios.

AULETE, C. Minidicionário contemporâneo da língua portuguesa. São Paulo: Lexikon. 2010 (adaptado).

A mudança mais significativa no sentido da palavra “deputado”, entre o século XVIII e os dias de hoje, dá-se pelo(a) a) aumento na importância como representação política dos cidadãos. b) crescente participação dos funcionários no poder do Estado. c) incentivo à intermediação dos interesses de particulares. d) criação de diversas pequenas cidades-repúblicas. e) diminuição do poder das assembleias. 9. (Ufu 2017) A Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba alerta pais e responsáveis por crianças e adolescentes e os profissionais da educação e saúde em relação ao ‘jogo’ Baleia Azul, que propõe 50 desafios aos participantes e sugere o suicídio como última etapa.

Disponível em: <http://www.tribunapr.com.br/noticias/curitiba-regiao/jogo-baleia-azul-deixa-curitiba-em-alerta-oito-ja-brincaram-com-morte/>. Acesso em: 22 abr. 2017.

Esse foi um dos alertas, nos últimos meses, relacionados ao “jogo Baleia Azul” e à possibilidade de suicídios de adolescentes (13 a 17 anos) ligadas a ele. Pode-se realizar uma relação desses possíveis suicídios com os tipos de suicídios de Durkheim, pois, para esse pensador, os indivíduos são determinados pela realidade coletiva. Assim, os suicídios gerados pelo “jogo” seriam classificados como: a) Suicídio egoísta. b) Suicídio anômico. c) Suicídio etnocêntrico. d) Suicídio cultural.

10. (Ufu 2017) Conforme Marx e Engels: “O modo pelo qual os homens produzem seus meios de vida depende, antes de tudo, da própria constituição dos meios de vida já encontrados e que eles têm de reproduzir. Esse modo de produção não deve ser considerado meramente sob o aspecto de ser a reprodução da existência física dos indivíduos. Ele é, muito mais, uma forma determinada de sua atividade, uma forma determinada de exteriorizar sua vida, um determinado modo de vida desses indivíduos”.

MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A ideologia alemã. São Paulo: Huitec, 1999, p. 27.

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MONITORIA - SOCIOLOGIA Da leitura do trecho, conclui-se que: a) As ideologias políticas possuem autonomia em relação ao desenvolvimento das forças produtivas. b) A base da estrutura social reside no seu modo de produção material. c) O modo de produção é determinado pela ideologia dominante. d) Toda atividade produtiva é uma forma desumanização.

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MONITORIA - SOCIOLOGIA

GABARITO

1. A 2. A 3. A 4. B 5. B

6. D 7. D 8. A 9. A 10. B

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MONITORIA – GEOGRAFIA BRASIL 1. (Enem 2017) Ao destruir uma paisagem de árvores de troncos retorcidos, folhas e arbustos ásperos sobre os solos ácidos, não raro laterizados ou tomados pelas formas bizarras dos cupinzeiros, essa modernização lineariza e aparentemente não permite que se questione a pretensão modernista de que a forma deve seguir a função.

HAESBAERT, R. “Gaúchos” e baianos no “novo” Nordeste: entre a globalização econômica e a reinvenção das identidades territoriais. In: CASTRO, I. E.; GOMES, P. C. C.; CORREA, R. L. (Org.). Brasil: questões atuais da reorganização do território. Rio

de Janeiro: Bertrand Brasil, 2008.

O processo descrito ocorre em uma área biogeográfica com predomínio de vegetação a) tropófila e clima tropical. b) xerófila e clima semiárido. c) hidrófila e clima equatorial. d) aciculifoliada e clima subtropical. e) semidecídua e clima tropical úmido. 2. (Enem PPL 2017) A segurança alimentar perseguida por cada agrupamento humano ao longo da história passa a depender atualmente de algumas poucas corporações multinacionais que passam a deter uma posição privilegiada nas novas relações sociais e de poder. Essa concentração de dependência no ano de 2001 se aplica a cada um dos quatro principais grãos – trigo, arroz, milho e soja, – de forma que cerca de 90% da alimentação da população mundial procede de apenas 15 espécies de plantas e de 8 espécies de animais.

PORTO-GONÇALVES, C.W. Geografia da riqueza, fome e meio ambiente. In: OLIVEIRA, A. U.; MARQUES, M. I. M. (Org.). O campo no século XXI: território de vida, de luta e de construção da justiça social. São Paulo: Casa Amarela; Paz e Terra, 2004

(adaptado).

Uma medida de segurança alimentar que contesta o modelo descrito é o(a) a) estímulo à mecanização rural. b) ampliação de áreas de plantio. c) incentivo à produção orgânica. d) manutenção da estrutura fundiária. e) formalização do trabalhador do campo. 3. (Enem PPL 2017) Empreende-se um programa de investimentos em infraestrutura para oferecer as condições materiais necessárias ao processo de transformação do território nacional em um espaço da economia global. Nessa configuração territorial, destacam-se hoje pontos de concentração de tecnologias de ponta. É o caso da chamada agricultura de precisão. Nos pomares paulistas, começou a ser utilizada uma máquina, de origem norte-americana, capaz de colher cem pés de laranja por hora, sob o controle de computadores.

SANTOS, M.; SILVEIRA, M. L. O Brasil: território e sociedade no início do séc. XXI. Rio de Janeiro: Record, 2001.

Qual a consequência socioambiental, no Brasil, da implementação da tecnologia exemplificada no texto?

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MONITORIA – GEOGRAFIA BRASIL a) A diminuição do uso intensivo do solo. b) O rebaixamento do nível dos aquíferos locais. c) A desestimulação do modelo orgânico de cultivo. d) A redução da competitividade do pequeno produtor. e) O enfraquecimento da atividade policultora de exportação. 4. (Enem 2017) Com a Lei de Terras de 1850, o acesso à terra só passou a ser possível por meio da compra com pagamento em dinheiro. Isso limitava, ou mesmo praticamente impedia, o acesso à terra para os trabalhadores escravos que conquistavam a liberdade.

OLIVEIRA, A. U. Agricultura brasileira: transformações recentes. In: ROSS, J. L. S. Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp, 2009.

O fato legal evidenciado no texto acentuou o processo de a) reforma agrária. b) expansão mercantil. c) concentração fundiária. d) desruralização da elite. e) mecanização da produção. 5. (Enem PPL 2017) A expansão da fronteira agrícola chega ao semiárido do Nordeste do Brasil com a implantação de empresas transnacionais e nacionais que, beneficiando-se do fácil acesso à terra e água, se voltam especialmente para a fruticultura irrigada e o cultivo de camarões. O modelo de produção do agro-hidronegócio caracteriza-se pelo cultivo em extensas áreas, antecedido pelo desmatamento e consequente comprometimento da biodiversidade.

Disponível em: www.abrasco.org.br. Acesso em: 22 out. 2015 (adaptado).

As atividades econômicas citadas no texto representam uma inovação técnica que trouxe como consequência para a região a a) intensificação da participação no mercado global. b) ampliação do processo de redistribuição fundiária. c) valorização da diversidade biológica. d) implementação do cultivo orgânico. e) expansão da agricultura familiar. 6. (Enem (Libras) 2017) No mês de fevereiro de 2015, foram detectados 42 quilômetros quadrados de desmatamento na Amazônia Legal. Isso representa um aumento de 282% em relação a fevereiro de 2014. O desmatamento acumulado no período de agosto de 2014 a fevereiro de 2015 atingiu 1 702 quilômetros quadrados. Houve aumento de 215% do desmatamento em relação ao período anterior (agosto de 2013 a fevereiro de 2014).

FONSECA, A.; SOUZA JR., C.; VERÍSSIMO, A. Boletim do desmatamento da Amazônia Legal (fev. 2015). Belém: Imazon, 2015.

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MONITORIA – GEOGRAFIA BRASIL O dano ambiental relatado deriva de ações que promovem o(a) a) instalação de projetos silvicultores. b) especialização da indústria regional. c) expansão de atividades exportadoras. d) fortalecimento da agricultura familiar. e) crescimento da integração lavoura-pecuária. 7. (Enem 2016) O bioma Cerrado foi considerado recentemente um dos 25 hotspots de biodiversidade do mundo, segundo uma análise em escala mundial das regiões biogeográficas sobre áreas globais prioritárias para conservação. O conceito de hotspot foi criado tendo em vista a escassez de recursos direcionados para conservação, como objetivo de apresentar os chamados “pontos quentes”, ou seja, locais para os quais existe maior necessidade de direcionamento de esforços, buscando evitar a extinção de muitas espécies que estão altamente ameaçadas por ações antrópicas. PINTO, P.P.; DINIZ-FILHO, J. A. F. In: ALMEIDA, M. G. (Org.). Tantos cerrados: múltiplas abordagens sobre a biogeodiversidade

e singularidade cultural. Goiânia: Vieira. 2005 (adaptado).

A necessidade desse tipo de ação na área mencionada tem como causa a a) intensificação da atividade turística. b) implantação de parques ecológicos. c) exploração dos recursos minerais. d) elevação do extrativismo vegetal. e) expansão da fronteira agrícola. 8. (Enem 2015) Algumas regiões do Brasil passam por uma crise de água por causa da seca. Mas, uma região de Minas Gerais está enfrentando a falta de água no campo tanto em tempo de chuva como na seca. As veredas estão secando no norte e no noroeste mineiro. Ano após ano, elas vêm perdendo a capacidade de ser a caixa-d’água do grande sertão de Minas.

VIEIRA. C. Degradação do solo causa perda de fontes de água de famílias de MG. Disponível em: http://g1.globo.com.Acesso em: 1 nov. 2014.

As veredas têm um papel fundamental no equilíbrio hidrológico dos cursos de água no ambiente do Cerrado, pois a) colaboram para a formação de vegetação xerófila. b) formam os leques aluviais nas planícies das bacias. c) fornecem sumidouro para as águas de recarga da bacia. d) contribuem para o aprofundamento dos talvegues à jusante. e) constituem um sistema represador da água na chapada.

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MONITORIA – GEOGRAFIA BRASIL 9. (Enem 2015)

No mapa estão representados os biomas brasileiros que, em função de suas características físicas e do modo de ocupação do território, apresentam problemas ambientais distintos. Nesse sentido, o problema ambiental destacado no mapa indica a) desertificação das áreas afetadas. b) poluição dos rios temporários. c) queimadas dos remanescentes vegetais. d) desmatamento das matas ciliares. e) contaminação das águas subterrâneas. 10. (Enem PPL 2014) Determinado bioma brasileiro apresenta vegetação conhecida por perder as folhas e ficar apenas com galhos esbranquiçados, ao passar por até nove meses de seca. As plantas podem acumular água no caule e na raiz, além de apresentarem folhas pequenas, que em algumas espécies assumem a forma de espinhos.

Qual região fitogeográfica brasileira apresenta plantas com essas características?

a) Cerrado. b) Pantanal. c) Caatinga. d) Mata Atlântica. e) Floresta Amazônica.

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MONITORIA – GEOGRAFIA BRASIL

GABARITO

1. A 2. C 3. D 4. C 5. A

6. C 7. E 8. E 9. A 10. C

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MONITORIA – GEOGRAFIA GERAL 1. (Enem 2016) Pesca industrial provoca destruição na África O súbito desaparecimento do bacalhau dos grandes cardumes da Terra Nova, no final do século XX – o que ninguém havia previsto –, teve o efeito de um eletrochoque planetário. Lançada pelos bascos no século XV, a pesca e depois a sobrepesca desse grande peixe de água fria levaram ao impensável. Ao Canadá o bacalhau nunca mais voltou. E o que ocorreu no Atlântico Norte está acontecendo em outros mares. Os maiores navios do mundo seguem agora em direção ao sul, até os limites da Antártida, para competir pelos estoques remanescentes.

MORA. J. S. Disponível em: www.diplomatique.com.br. Acesso em: 14 jan. 2014.

O problema exposto no texto jornalístico relaciona-se à a) insustentabilidade do modelo de produção e consumo. b) fragilidade ecológica de ecossistemas costeiros. c) inviabilidade comercial dos produtos marinhos. d) mudança natural nos oceanos e mares. e) vulnerabilidade social de áreas pobres. 2. (Enem 2009)

Reunindo-se as informações contidas nas duas charges, infere-se que

a) os regimes climáticos da Terra são desprovidos de padrões que os caracterizem. b) as intervenções humanas nas regiões polares são mais intensas que em outras partes do globo. c) o processo de aquecimento global será detido com a eliminação das queimadas. d) a destruição das florestas tropicais é uma das causas do aumento da temperatura em locais distantes

como os polos. e) os parâmetros climáticos modificados pelo homem afetam todo o planeta, mas os processos naturais

têm alcance regional.

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MONITORIA – GEOGRAFIA GERAL 3. (Enem PPL 2017) As intervenções da urbanização, com a modificação das formas ou substituição de materiais superficiais, alternam de maneira radical e irreversível os processos hidrodinâmicos nos sistemas geomorfológicos, sobretudo no meio tropical úmido, em que a dinâmica de circulação de água desempenha papel fundamental.

GUERRA, A. J. T.; JORGE, M. C. O. Processos erosivos e recuperação de áreas degradadas. São Paulo: Oficina de Textos, 2013 (adaptado).

Nesse contexto, a influência da urbanização, por meio das intervenções técnicas nesse ambiente, favorece o a) abastecimento do lençol freático. b) escoamento superficial concentrado. c) acontecimento da evapotranspiração. d) movimento de água em subsuperfície. e) armazenamento das bacias hidrográficas. 4. (Enem PPL 2014) O uso intenso das águas subterrâneas sem planejamento tem causado sérios prejuízos à sociedade, ao usuário e ao meio ambiente. Em várias partes do mundo, percebe-se que a exploração de forma incorreta tem levado a perdas do próprio aquífero.

TEIXEIRA, W. et al. Decifrando a Terra. São Paulo: Cia. Editora Nacional, 2009 (adaptado).

No texto, apontam-se dificuldades associadas ao uso de um importante recurso natural. Um problema derivado de sua utilização e uma respectiva causa para sua ocorrência são: a) Contaminação do aquífero – Contenção imprópria do ingresso direto de água superficial. b) Intrusão salina – Extração reduzida da água doce do subsolo. c) Superexploração de poços – Construção ineficaz de captações subsuperficiais. d) Rebaixamento do nível da água – Bombeamento do poço equivalente à reposição natural. e) Encarecimento da exploração sustentável – Conservação da cobertura vegetal local. 5. (Enem 2015) Dominar a luz implica tanto um avanço tecnológico quanto uma certa liberação dos ritmos cíclicos da natureza, com a passagem das estações e as alternâncias de dia e noite. Com a iluminação noturna, a escuridão vai cedendo lugar à claridade, e a percepção temporal começa a se pautar pela marcação do relógio. Se a luz invade a noite, perde sentido a separação tradicional entre trabalho e descanso – todas as partes do dia podem ser aproveitadas produtivamente.

SILVA FILHO. A. L. M. Fortaleza: imagens da cidade. Fortaleza: Museu do Ceará; Secult-CE. 2001 (adaptado).

Em relação ao mundo do trabalho, a transformação apontada no texto teve como consequência a a) melhoria da qualidade da produção industrial. b) redução da oferta de emprego nas zonas rurais. c) permissão ao trabalhador para controlar seus próprios horários. d) diminuição das exigências de esforço no trabalho com máquinas. e) ampliação do período disponível para a jornada de trabalho.

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MONITORIA – GEOGRAFIA GERAL 6. (Enem 2006) O funcionamento de uma usina nucleoelétrica típica baseia-se na liberação de energia resultante da divisão do núcleo de urânio em núcleos de menor massa, processo conhecido como fissão nuclear. Nesse processo, utiliza-se uma mistura de diferentes átomos de urânio, de forma a proporcionar uma concentração de apenas 4% de material físsil. Em bombas atômicas, são utilizadas concentrações acima de 20% de urânio físsil, cuja obtenção é trabalhosa, pois, na natureza, predomina o urânio não-físsil. Em grande parte do armamento nuclear hoje existente, utiliza-se, então, como alternativa, o plutônio, material físsil produzido por reações nucleares no interior do reator das usinas nucleoelétricas. Considerando-se essas informações, é correto afirmar que a) a disponibilidade do urânio na natureza está ameaçada devido à sua utilização em armas nucleares. b) a proibição de se instalarem novas usinas nucleoelétricas não causará impacto na oferta mundial de

energia. c) a existência de usinas nucleoelétricas possibilita que um de seus subprodutos seja utilizado como

material bélico. d) a obtenção de grandes concentrações de urânio físsil é viabilizada em usinas nucleoelétricas. e) a baixa concentração de urânio físsil em usinas nucleoelétricas impossibilita o desenvolvimento

energético. 7. (Enem PPL 2013) Ninguém vive sem ocupar espaço, sem respirar, sem alimentar-se, sem ter um teto para abrigar-se e, na Modernidade, sem o que se incorporou na vida cotidiana: luz, telefone, televisão, rádio, refrigeração dos alimentos etc. A humanidade não vive sem ocupar espaço, sem utilizar-se cada vez mais intensamente das riquezas naturais que são apropriadas privadamente.

RODRIGUES, A. M. Desenvolvimento sustentável: dos conflitos de classes para os conflitos de gerações. In: SILVA. J. B. et al. (Orgs.). Panorama da geografia brasileira. São Paulo: Annablume, 2006 (fragmento).

O texto defende que duas mudanças provocadas pela ação humana na Modernidade são o(a)

a) alteração no modo de vida das comunidades e a delimitação dos problemas ambientais em escala local. b) surgimento de novas formas de apropriação dos territórios e a utilização pública dos recursos naturais. c) incorporação de novas tecnologias no processo produtivo e a aceleração dos problemas ambientais. d) aumento do consumo de bens e mercadorias e a utilização de mão de obra nas unidades produtivas. e) esgotamento das reservas naturais e a desaceleração da produção de bens de consumo humano.

8. (Enem PPL 2012) O fechamento de seis unidades de uma empresa calçadista na Bahia deve resultar na demissão de 1 800 funcionários. Enquanto demite no Brasil, a empresa abre uma fábrica na Índia. Nas seis unidades fechadas na Bahia eram produzidos cabedais de calçados esportivos que serão fabricados também na Índia.

O Globo. 17 dez 2011 (adaptado).

A estratégia produtiva adotada pela empresa, que explica o processo econômico descrito, está indicada na:

a) Redução dos custos logísticos. b) Expansão dos benefícios sociais. c) Planificação da produção industrial. d) Modificação da estrutura societária. e) Ampliação da qualificação profissional.

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MONITORIA – GEOGRAFIA GERAL 9. (Enem PPL 2012) De acordo com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), daqui a aproximadamente 20 anos, 2/3 da população do mundo podem enfrentar falta d’água. Ainda de acordo com a FAO, o consumo mundial de água cresceu no século XX duas vezes mais do que a população. Com isso, para cada 6 pessoas no planeta, 1 não tem acesso à água limpa suficiente para suprir suas necessidades básicas diárias e 3 não têm saneamento básico adequado.

MARAFON, G. J. O desencanto da terra. Rio de Janeiro: Garamond, 2011 - adaptado)

Uma causa para a mudança verificada no consumo de água no século XX e uma medida que possa contribuir para evitar o problema descrito estão indicadas, respectivamente, em: a) Avanço da produção agrícola — reutilização dos recursos pluviais. b) Elevação da temperatura média — estímulo ao consumo consciente. c) Descontrole da taxa de natalidade — privatização das nascentes fluviais. d) Aumento da concentração de renda — irrigação racional das empresas rurais. e) Intensificação da produtividade industrial — sustentabilidade da exploração marítima. 10. (Enem 2ª aplicação 2010)

A maior frequência na ocorrência do fenômeno atmosférico apresentado na figura relaciona-se a a) concentrações urbano-industriais. b) episódios de queimadas florestais. c) atividades de extrativismo vegetal. d) índices de pobreza elevados. e) climas quentes e muito úmidos. 11. (Enem 2009) No mundo contemporâneo, as reservas energéticas tornam-se estratégicas para muitos

países no cenário internacional. Os gráficos apresentados mostram os dez países com as maiores reservas

de petróleo e gás natural em reservas comprovadas até janeiro de 2008.

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MONITORIA – GEOGRAFIA GERAL

As reservas venezuelanas figuram em ambas as classificações porque

a) a Venezuela já está integrada ao MERCOSUL. b) são reservas comprovadas, mas ainda inexploradas. c) podem ser exploradas sem causarem alterações ambientais. d) já estão comprometidas com o setor industrial interno daquele país. e) a Venezuela é uma grande potência energética mundial.

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MONITORIA – GEOGRAFIA GERAL

GABARITO

1. A 2. D 3. B 4. A 5. E

6. C 7. C 8. A 9. A 10. A

11. E

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MONITORIA – HISTÓRIA GERAL 1. (Enem 2017) Com a Lei de Terras de 1850, o acesso à terra só passou a ser possível por meio da compra com pagamento em dinheiro. Isso limitava, ou mesmo praticamente impedia, o acesso à terra para os trabalhadores escravos que conquistavam a liberdade. OLIVEIRA, A. U. Agricultura brasileira: transformações recentes. In: ROSS, J. L. S. Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp, 2009.

O fato legal evidenciado no texto acentuou o processo de a) reforma agrária. b) expansão mercantil. c) concentração fundiária. d) desruralização da elite. e) mecanização da produção. 2. (Enem 2017)

A fotografia, datada de 1860, é um indício da cultura escravista no Brasil, ao expressar a a) ambiguidade do trabalho doméstico exercido pela ama de leite, desenvolvendo uma relação de

proximidade e subordinação em relação aos senhores. b) integração dos escravos aos valores das classes médias, cultivando a família como pilar da sociedade

imperial.

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MONITORIA – HISTÓRIA GERAL c) melhoria das condições de vida dos escravos observada pela roupa luxuosa, associando o trabalho

doméstico a privilégios para os cativos. d) esfera da vida privada, centralizando a figura feminina para afirmar o trabalho da mulher na educação

letrada dos infantes. e) distinção étnica entre senhores e escravos, demarcando a convivência entre estratos sociais como meio

para superar a mestiçagem.

3. (Enem PPL 2017) O movimento abolicionista, que levou à libertação dos escravos pela Lei Áurea em 13 de maio de 1888, foi a primeira campanha de dimensões nacionais com participação popular. Nunca antes tantos brasileiros se haviam mobilizado de forma tão intensa por uma causa comum, nem mesmo durante a Guerra do Paraguai. Envolvendo todas as regiões e classes sociais, carregou multidões a comícios e manifestações públicas e mudou de forma dramática as relações políticas e sociais que até então vigoravam no país.

GOMES, L. 1889. São Paulo: Globo, 2013 (adaptado).

O movimento social citado teve como seu principal veículo de propagação o(a)

a) imprensa escrita. b) oficialato militar. c) corte palaciana. d) clero católico. e) câmara de representantes.

4. (Enem PPL 2017) Art. 1º – O estrangeiro que, por qualquer motivo, comprometer a segurança nacional ou a tranquilidade pública, pode ser expulso de parte ou de todo o território nacional.

Art. 2º – São também causas bastantes para a expulsão:

1ª) a condenação ou processo pelos tribunais estrangeiros por crimes ou delitos de natureza comum; 2ª) duas condenações, pelo menos, pelos tribunais brasileiros, por crimes ou delitos de natureza comum; 3ª) a vagabundagem, a mendicidade e o lenocínio competentemente verificados.

BRASIL. Lei 1.641, de 7 de janeiro de 1907. Disponível em: www2.camara.leg.br. Acesso em: 29 ago. 2012 (adaptado).

No início do século XX, na transição do trabalho escravo para o livre, os objetivos da legislação citada eram

a) disciplinar o trabalhador e evitar sua participação em movimentos políticos contrários ao governo. b) estabelecer as condições para a vinda dos imigrantes e definir as regiões que seriam ocupadas. c) demonstrar preocupação com as condições de trabalho e favorecer a organização sindical. d) criar condições políticas para a imigração e isolar os imigrantes socialmente indesejáveis. e) estimular o trabalho urbano e disciplinar as famílias estrangeiras nas fábricas.

5. (Enem 2016) A África Ocidental é conhecida pela dinâmica das suas mulheres comerciantes, caracterizadas pela perícia, autonomia e mobilidade. A sua presença, que fora atestada por viajantes e por missionários portugueses que visitaram a costa a partir do século XV, consta também na ampla documentação sobre a região. A literatura é rica em referências às grandes mulheres como as vendedoras ambulantes, cujo jeito para o negócio, bem como a autonomia e mobilidade, é tão típico da região.

HAVIK, P. Dinâmicas e assimetrias afro-atlânticas: a agência feminina e representações em mudança na Guiné (séculos XIX e XX). In: PANTOJA. S. (Org.). Identidades, memórias e histórias em terras africanas. Brasília: LGE; Luanda: Nzila, 2006.

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MONITORIA – HISTÓRIA GERAL A abordagem realizada pelo autor sobre a vida social da África Ocidental pode ser relacionada a uma característica marcante das cidades no Brasil escravista nos séculos XVIII e XIX, que se observa pela

a) restrição à realização do comércio ambulante por africanos escravizados e seus descendentes. b) convivência entre homens e mulheres livres, de diversas origens, no pequeno comércio. c) presença de mulheres negras no comércio de rua de diversos produtos e alimentos. d) dissolução dos hábitos culturais trazidos do continente de origem dos escravizados. e) entrada de imigrantes portugueses nas atividades ligadas ao pequeno comércio urbano. 6. (Enem 2016) Texto I Documentos do século XVI algumas vezes se referem aos habitantes indígenas como “os brasis”, ou “gente brasília” e, ocasionalmente no século XVII, o termo “brasileiro” era a eles aplicado, mas as referências ao status econômico e jurídico desses eram muito mais populares. Assim, os termos “negro da terra” e “índios” eram utilizados com mais frequência do que qualquer outro.

SCHWARTZ, S. B. Gente da terra braziliense da nação. Pensando o Brasil: a construção de um povo. In: MOTA, C. G. (Org.). Viagem Incompleta: a experiência brasileira (1500-2000).

São Paulo: Senac, 2000 (adaptado).

Texto II Índio é um conceito construído no processo de conquista da América pelos europeus. Desinteressados pela diversidade cultural, imbuídos de forte preconceito para com o outro, o indivíduo de outras culturas, espanhóis, portugueses, franceses e anglo-saxões terminaram por denominar da mesma forma povos tão díspares quanto os tupinambás e os astecas.

SILVA, K. V.; SILVA, M. H. Dicionário de conceitos históricos. São Paulo: Contexto, 2005.

Ao comparar os textos, as formas de designação dos grupos nativos pelos europeus, durante o período analisado, são reveladoras da a) concepção idealizada do território, entendido como geograficamente indiferenciado. b) percepção corrente de uma ancestralidade comum às populações ameríndias. c) compreensão etnocêntrica acerca das populações dos territórios conquistados. d) transposição direta das categorias originadas no imaginário medieval. e) visão utópica configurada a partir de fantasias de riqueza. 7. (Enem 2ª aplicação 2016) As convicções religiosas dos escravos eram entretanto colocadas a duras provas quando de sua chegada ao Novo Mundo, onde eram batizados obrigatoriamente “para a salvação de sua alma” e deviam curvar-se às doutrinas religiosas de seus mestres. lemanjá, mãe de numerosos outros orixás, foi sincretizada com Nossa Senhora da Conceição, e Nanã Buruku, a mais idosa das divindades das águas, foi comparada a Sant’Ana, mãe da Virgem Maria.

VERGER, P. Orixás: deuses iorubás na África e no Novo Mundo. São Paulo: Corrupio, 1981.

O sincretismo religioso no Brasil colônia foi uma estratégia utilizada pelos negros escravizados para

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MONITORIA – HISTÓRIA GERAL a) compreender o papel do sagrado para a cultura europeia. b) garantir a aceitação pelas comunidades dos convertidos. c) preservar as crenças e a sua relação com o sagrado. d) integrar as distintas culturas no Novo Mundo. e) possibilitar a adoração de santos católicos. 8. (Enem PPL 2016) Enfermo a 14 de novembro, na segunda-feira o velho Lima voltou ao trabalho, ignorando que no entretempo caíra o regime. Sentou-se e viu que tinham tirado da parede a velha litografia representando D. Pedro de Alcântara. Como na ocasião passasse um contínuo, perguntou-lhe: – Por que tiraram da parede o retrato de Sua Majestade? O contínuo respondeu, num tom lentamente desdenhoso: – Ora, cidadão, que fazia ali a figura do Pedro Banana? – Pedro Banana! – repetiu raivoso o velho Lima. E, sentando-se, pensou com tristeza: – Não dou três anos para que isso seja uma República!

AZEVEDO, A. Vidas alheias. Porto Alegre, s.e, 1901 (adaptado).

A crônica de Artur Azevedo, retratando os dias imediatos à instauração da República no Brasil, refere-se ao(à)

a) ausência de participação popular no processo de queda da Monarquia. b) tensão social envolvida no processo de instauração do novo regime. c) mobilização de setores sociais na restauração do antigo regime. d) temor dos setores burocráticos com o novo regime. e) demora na consolidação do novo regime.

9. (Enem PPL 2016) As camadas dirigentes paulistas na segunda metade do século XIX recorriam à história e à figura dos bandeirantes. Para os paulistas, desde o início da colonização, os habitantes de Piratininga (antigo nome de São Paulo) tinham sido responsáveis pela ampliação do território nacional, enriquecendo a metrópole portuguesa com o ouro e expandindo suas possessões. Graças à integração territorial que promoveram, os bandeirantes eram tidos ainda fundadores da unidade nacional. Representavam a lealdade à província de São Paulo e ao Brasil.

ABUD, K. M. Paulistas, uni-vos! Revista de História da Biblioteca Nacional, n. 34, 1 jul. 2008 (adaptado).

No período da história nacional analisado, a estratégia descrita tinha como objetivo

a) promover o pioneirismo industrial pela substituição de importações. b) questionar o governo regencial após a descentralização administrativa. c) recuperar a hegemonia perdida com o fim da política do café com leite. d) aumentar a participação política em função da expansão cafeeira. e) legitimar o movimento abolicionista durante a crise do escravismo. 10. (Enem PPL 2016) É hoje a nossa festa nacional. O Brasil inteiro, da capital do Império a mais remota e insignificante de suas aldeolas, congrega-se unânime para comemorar o dia que o tirou dentre as nações dependentes para colocá-lo entre as nações soberanas, e entregou-lhe os seus destinos, que até então haviam ficado a cargo de um povo estranho.

Gazeta de Notícias, 7 set. 1883.

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MONITORIA – HISTÓRIA GERAL As festividades em torno da Independência do Brasil marcam o nosso calendário desde os anos imediatamente posteriores ao 7 de setembro de 1822. Essa comemoração está diretamente relacionada com a) a construção e manutenção de símbolos para a formação de uma identidade nacional. b) o domínio da elite brasileira sobre os principais cargos políticos, que se efetivou logo após 1882. c) os interesses de senhores de terras que, após a Independência, exigiram a abolição da escravidão. d) o apoio popular às medidas tomadas pelo governo imperial para a expulsão de estrangeiros do país. e) a consciência da população sobre os seus direitos adquiridos posteriormente à transferência da Corte para o Rio de Janeiro.

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MONITORIA – HISTÓRIA GERAL

GABARITO

1. C 2. A 3. A 4. A 5. C

6. C 7. C 8. A 9. D 10. A

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MONITORIA – HISTÓRIA GERAL 1. (Upf 2018) O historiador romano Tácito escreveu sobre o tratamento dado aos cristãos em Roma: “[...] uma grande multidão foi condenada não apenas pelo crime de incêndio mas por ódio contra a raça humana. E, em suas mortes, eles foram feitos objetos de esporte, pois foram amarrados nos esconderijos de bestas selvagens e feitos em pedaços por cães, ou cravados em cruzes, ou incendiados, e, ao fim do dia, eram queimados para servirem de luz noturna.”

(TÁCITO, Cornelius. Anais. Rio de Janeiro: W. M. Jackson, 1964).

Sobre o tratamento dado aos cristãos pelo Estado Romano, é correto afirmar: a) A perseguição violenta desencadeada contra os seguidores do cristianismo foi praticada até a queda

do Império Romano. b) A violência contra os cristãos foi decorrente da fraqueza doutrinária da sua religião, o que facilitava a

aplicação da justiça por parte do Estado Romano. c) As perseguições aos cristãos foram circunstanciais, motivadas pelo fanatismo de alguns governantes,

pois o Estado Romano tolerava a presença de todas as religiões. d) Apenas os principais líderes cristãos foram perseguidos, pois o Estado Romano se caracterizava pela

tolerância religiosa. e) As razões da violenta perseguição ao cristianismo no Império Romano têm relação com o fato de que

os cristãos não aceitavam que o Imperador fosse adorado como um deus. 2. (Fgv 2017) Podendo-se encontrar na crise do mundo romano do século III o início da profunda perturbação de que sairá o Ocidente medieval, é legítimo considerar as invasões bárbaras do século V como o acontecimento que precipita as transformações, que lhes dá um aspecto catastrófico e que lhes modifica profundamente a aparência.

LE GOFF, J. A civilização do Ocidente Medieval. Trad. Lisboa: Estampa, 1983, v. 1, p. 29.

A crise do mundo romano e a transição para a Idade Média a) foram decorrentes do fortalecimento do cristianismo que, a partir do século III, tornou-se a religião

oficial do Império Romano. b) tiveram entre suas características a diminuição do ingresso de mão de obra escrava e o processo de

ruralização social. c) foram marcadas pelas catástrofes naturais e pelas epidemias de peste e lepra que estimularam o

deslocamento para as cidades. d) levaram ao fortalecimento das instituições públicas romanas e ao desenvolvimento das atividades

mercantis no Mediterrâneo. e) foram particularmente catastróficas na parte Oriental do mundo Romano, pela proximidade

geográfica com os povos germânicos. 3. (Upf 2016) A palavra democracia tem origem na Grécia Antiga, mais especificamente em Atenas, e a partir do século XIX ganhou conteúdo diferente. Ao contrário do seu significado atual, na pólis grega, a democracia:

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MONITORIA – HISTÓRIA GERAL a) era exercida de maneira indireta pelos cidadãos, que escolhiam seus representantes políticos por

meio de eleições periódicas e regulares. b) permitia a participação do conjunto da população da cidade, reconhecendo o direito político de

camponeses e artesãos, que se organizavam em assembleias plebeias livremente eleitas. c) defendia a igualdade de todas as camadas sociais perante a lei, garantindo a todos o direito de

participar e votar na Assembleia dos cidadãos, que se reunia na praça da cidade. d) era restritiva em termos de direitos políticos, pois convivia com a escravidão, não permitindo a

participação dos estrangeiros e das mulheres. e) não permitia a participação dos militares e guerreiros, considerados incapazes para o exercício da

livre discussão e para a tomada de decisões consensuais. 4. (Fgv 2016) “Não descreverei catástrofes pessoais de alguns dias infelizes, mas a destruição de toda a humanidade, pois é com horror que meu espírito segue o quadro das ruínas da nossa época. Há vinte e poucos anos que, entre Constantinopla e os Alpes Julianos, o sangue romano vem sendo diariamente vertido. A Cítia, Trácia, Macedônia, Tessália, Dardânia, Dácia, Épiro, Dalmácia, Panônia são devastadas pelos godos, sármatas, quedos, alanos (...); deportam e pilham tudo. Quantas senhoras, quantas virgens consagradas a Deus, quantos homens livres e nobres ficaram na mão dessas bestas! Os bispos são capturados, os padres assassinados, todo tipo de religioso perseguido; as igrejas são demolidas, os cavalos pastam junto aos antigos altares de Cristo (…).”

(São Jerônimo, Cartas apud Pedro Paulo Abreu Funari, Roma: vida pública e vida privada. 2000)

O excerto, de 396, remete a um contexto da história romana marcado pela a) combinação da cultura romana com o cristianismo, além da desorganização do Estado Romano, em

meio às invasões germânicas e de outros povos. b) reorientação radical da economia, porque houve o abandono da relação com os mercados

mediterrâneos e o início de contato com o norte da Europa. c) expulsão dos povos invasores de origem não germânica, seguida da reintrodução dos organismos

representativos da República Romana. d) crescente restrição à atuação da Igreja nas regiões fronteiriças do Império, porque o governo romano

acusava os cristãos de aliança com os invasores. e) retomada do paganismo e o consequente retorno da perseguição aos cristãos, responsabilizados pela

grave crise política do Império Romano. 5. (Udesc 2017) O período que vai de 1914 a 1945 marca o início da Primeira Guerra Mundial e o fim da Segunda. Alguns historiadores, como Eric Hobsbawn, ressaltam elementos comuns deste período, denominando-o Era da Catástrofe. Com relação a este período, assinale a alternativa correta. a) O fim da Primeira Guerra Mundial estimulou os processos de independência e descolonização dos

países da África e da Ásia. b) Neste período, a ascensão de regimes comunistas na América Latina pode ser compreendida como

um resultado direto da campanha soviética sobre a Alemanha Nazista. c) Disputas nacionalistas e manifestações antissemitas na Alemanha incitaram, entre outras questões, a

imigração de grupos judeus para países vizinhos.

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MONITORIA – HISTÓRIA GERAL d) O fim da Primeira Guerra Mundial ocasionou um enfraquecimento nos sentimentos nacionalistas,

restaurados apenas nos anos 1960, durante a Guerra Fria. e) A participação do Brasil na Primeira Guerra Mundial foi promovida pelo então presidente Floriano

Peixoto, como forma de aproximação político-econômica dos países aliados e de consolidação do lugar do país no cenário internacional.

6. (Ufjf-pism 3 2015) Observe as seguintes figuras:

A respeito do universo político e cultural dos Estados Unidos da América, é INCORRETO afirmar que: a) Durante o Estado Novo, as relações entre o Brasil e os Estados Unidos se estreitaram, e Carmem

Miranda se tornou o símbolo da Política da Boa Vizinhança entre os dois países. b) Walt Disney criou o personagem Zé Carioca quando estava em visita ao Brasil, em 1941, e ele se

tornaria o estereótipo do malandro brasileiro. c) Walt Disney ajudou diversos comunistas a se esconderem do governo americano e, ainda, financiou

parte das atividades das organizações comunistas na América. d) Durante a Guerra Fria, os super-heróis também ajudaram a criar uma imagem positiva dos Estados

Unidos em oposição aos comunistas. Os personagens do Quarteto Fantástico (1961) ajudaram a divulgar os ideais anticomunistas.

e) O cinema funcionou como um importante divulgador do American Way of life, sinônimo de felicidade baseada no consumismo e na abundância. O automóvel tornou-se o ícone da sociedade americana e era figura central em muitos filmes de Hollywood.

7. (Famema 2017) Nassau Senior, economista de renome, passou por Manchester em 1837, e assim descreveu o que viu: “Num lugar encontramos toda uma rua seguindo o curso de um canal, porque dessa forma era possível conseguir porões mais profundos, sem o custo de escavações, porões

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MONITORIA – HISTÓRIA GERAL destinados não ao armazenamento de mercadorias ou de lixo, mas à residência de seres humanos. Nenhuma das casas dessa rua esteve isenta do cólera”.

A média de vida era determinada pelo lugar onde se morava – segundo o relatório do Dr. P. H. Holland, que realizou uma investigação num subúrbio de Manchester, em 1844. “Quando verificamos ser a taxa de mortalidade quatro vezes maior em algumas ruas do que em outras, e duas vezes maior em grupos de ruas do que em outros, não podemos deixar de concluir que multidões de nossos irmãos, centenas de vizinhos próximos, são anualmente destruídos por falta das precauções mais simples”.

(Leo Huberman. História da riqueza do homem, 1986. Adaptado.)

O relatório alude

a) aos efeitos sociais da industrialização, com a formação de bairros operários onde as condições de habitação e higiene eram precárias.

b) às causas das epidemias nas áreas rurais da Inglaterra, devido à concentração dos camponeses em aldeias sob condições degradantes.

c) aos ideais do socialismo científico, que formulava críticas à organização industrial da produção, mas não oferecia meios práticos de mudança.

d) aos resultados do planejamento urbano das metrópoles, cujo objetivo principal foi integrar socialmente a população trabalhadora das periferias.

e) aos motivos da distribuição de renda na economia britânica, devido ao aumento da massa salarial e da produtividade proporcionada pelas fábricas.

8. (Mackenzie 2017) (...) Em termos de produtividade econômica, a transformação social foi um êxito imenso; em termos de sofrimento humano, uma tragédia, aumentada pela depressão agrícola depois de 1815 que reduziu o pobre rural à miséria mais desmoralizadora (...). Porém, do ponto de vista da industrialização havia consequências benéficas, pois uma economia industrial necessita de trabalhadores, e onde se podia obtê-los senão no antigo setor não industrial?

Hobsbauwn, Eric. A Revolução Industrial. In As Revoluções Burguesas.

No trecho acima, o autor analisa consequências da Revolução Industrial na Inglaterra. Sobre o texto e o contexto, é correto afirmar que

a) a Revolução Industrial na Inglaterra marcou a passagem da sociedade rural para a industrial, apontando que, mesmo antes da introdução das máquinas, as manufaturas domésticas sediadas no campo tendiam a desaparecer pela falta de competitividade de seus produtos.

b) a tendência à estabilização das populações campesinas e de pequenos burgueses, no interior rural inglês, foi um empecilho que acabou por gerar medidas governamentais, sancionadas pelo Parlamento a fim de solucionar tal problema social.

c) com os cercamentos dos campos, no século XVIII, e pela consequente expropriação dos trabalhadores de seus meios de trabalho, o país contava com um enorme contingente de mão de obra desempregada nas cidades, disponível para o trabalho industrial.

d) a grave crise agrícola de 1815, acompanhada pela epidemia de peste bubônica que atacou, principalmente, o interior agrícola do país, acabou por gerar um grande êxodo rural e um enorme fluxo populacional, disposto a trabalhar nas cidades, mesmo com baixo índice salarial.

e) a ganância dos grandes proprietários de terra ingleses, interessados em exportar seus produtos para os novos centros industriais do país, acabou por ocasionar a situação de penúria, relatada no texto, em que se encontrava a população rural na época.

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MONITORIA – HISTÓRIA GERAL 9. (Unesp 2017) Nem todos os homens se renderam diante das forças irresistíveis do novo mundo fabril, e a experiência do movimento dos quebradores de máquina demonstra uma inequívoca capacidade dos trabalhadores para desencadear uma luta aberta contra o sistema de fábrica. De um lado, esse movimento de resistência visava investir contra as novas relações hierárquicas e autoritárias introduzidas no interior do processo de trabalho fabril, e nessa medida a destruição das máquinas funcionava como mecanismo de pressão contra a nova direção organizativa das empresas; de outro lado, inúmeras atividades de destruição carregaram implicitamente uma profunda hostilidade contra as novas máquinas e contra o marco organizador da produção que essa tecnologia impunha.

Edgar de Decca. O nascimento das fábricas, 1982. Adaptado.

De acordo com o texto, os movimentos dos quebradores de máquinas, na Inglaterra do final do século XVIII e início do XIX, a) expunham a rápida e eficaz ação dos sindicatos, capazes de coordenar ações destrutivas em fábricas

de diversas partes do país. b) representavam uma reação diante da ordem e da disciplinarização do trabalho, facilitadas pelo

emprego de máquinas na produção fabril. c) indicavam o aprimoramento das condições de trabalho nas fábricas, que contavam com aparato de

segurança interna contra atos de vandalismo. d) revelavam a ingenuidade de alguns trabalhadores, que não percebiam que as máquinas auxiliavam e

facilitavam seu trabalho. e) simbolizavam a rebeldia da maioria dos trabalhadores, envolvidos com partidos e agrupamentos

políticos de inspiração marxista.

10. (Ufpa 2016) A imagem abaixo se refere à cena de Tempos Modernos, de Charlie Chaplin, na qual aparece a figura de um operário em cima de uma engrenagem.

A cena do filme de Chaplin (1936) é muito emblemática por estar associada às novas condições de vida advindas da

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MONITORIA – HISTÓRIA GERAL a) Revolução Francesa, que impunha aos camponeses uma carga de trabalho muito pesada, obrigando-

os a limpar as engrenagens que moviam os relógios públicos. b) Revolução Americana, que transformou os colonos ingleses em operários das grandes indústrias

metalúrgicas instaladas no oeste dos Estados Unidos. c) Revolução Inglesa, que determinou aos operários na Grã-Bretanha o uso de uniformes no espaço da

fábrica, de modo a evitar acidentes de trabalho. d) Revolução Russa, que impôs aos trabalhadores das fábricas automotivas uma carga de trabalho

superior a 12 horas por dia, sobretudo durante o verão europeu. e) Revolução Industrial, que na organização industrial impunha aos trabalhadores longas horas de

trabalho, dedicadas a mesma tarefa na linha de produção.

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MONITORIA – HISTÓRIA GERAL

GABARITO

1. E 2. B 3. D 4. A 5. C

6. C 7. A 8. C 9. B 10. E

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MONITORIA – PORTUGUÊS 1. Você pode não acreditar

Você pode não acreditar: mas houve um tempo em que os leiteiros deixavam as garrafinhas de

leite do lado de fora das casas, seja ao pé da porta, seja na janela.

A gente ia de uniforme azul e branco para o grupo, de manhãzinha, passava pelas casas e não

ocorria que alguém pudesse roubar aquilo.

Você pode não acreditar: mas houve um tempo em que os padeiros deixavam o pão na soleira da

porta ou na janela que dava para a rua. A gente passava e via aquilo como uma coisa normal.

Você pode não acreditar: mas houve um tempo em que você saía à noite para namorar e voltava andando

pelas ruas da cidade, caminhando displicentemente, sentindo cheiro de jasmim e de alecrim, sem olhar

para trás, sem temer as sombras.

Você pode não acreditar: houve um tempo em que as pessoas se visitavam airosamente.

Chegavam no meio da tarde ou à noite, contavam casos, tomavam café, falavam da saúde, tricotavam

sobre a vida alheia e voltavam de bonde às suas casas.

Você pode não acreditar: mas houve um tempo em que o namorado primeiro ficava andando com

a moça numa rua perto da casa dela, depois passava a namorar no portão, depois tinha ingresso na sala

da família. Era sinal de que já estava praticamente noivo e seguro.

Houve um tempo em que havia tempo.

Houve um tempo. SANTANNA, A. R. Estado de Minas, 5 maio 2013 (fragmento).

Nessa crônica, a repetição do trecho “Você pode não acreditar: mas houve um tempo em que...”

configura-se como uma estratégia argumentativa que visa

a) surpreendem leitor com a descrição do que as pessoas faziam durante o seu tempo livre antigamente.

b) sensibilizar o leitor sobre o modo como as pessoas se relacionavam entre si num tempo mais aprazível.

c) advertir o leitor mais jovem sobre o mau uso que se faz do tempo nos dias atuais.

d) incentivar o leitor a organizar melhor o seu tempo sem deixar de ser nostálgico.

e) convencer o leitor sobre a veracidade de fatos relativos à vida no passado.

2. Entrevista com Terezinha Guilhermina

Terezinha Guilhermina é uma das atletas mais premiadas da história paraolímpica do Brasil e um dos

principais nomes do atletismo mundial. Está no Guinness Book de 2013/2014 como a “cega” mais rápida

do mundo.

Observatório: Quais os desafios você teve que superar para se consagrar como atleta profissional?

Terezinha Guilhermina: Considero a ausência de recursos financeiros, nos três primeiros anos da minha

carreira, como meu principal desafio. A falta de um atleta-guia, para me auxiliar nos treinamentos, me

obrigava a treinar sozinha e, por não enxergar bem, acabava sofrendo alguns acidentes como trombadas

e quedas.

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MONITORIA – PORTUGUÊS

Observatório: Como está a preparação para os Jogos Paraolímpicos de 2016?

Terezinha Guilhermina: Estou trabalhando intensamente, com vistas a chegar lá bem melhor do que

estive em Londres. E, por isso, posso me dedicar a treinos diários, trabalhos preventivos de lesões e

acompanhamento psicológico e nutricional da melhor qualidade.

Revista do Observatório Brasil de igualdade de Gênero, n. 6, dez. 2014 (adaptado).

O texto permite relacionar uma prática corporal com uma visão ampliada de saúde. O fator que possibilita

identificar essa perspectiva é o(a)

a) aspecto nutricional.

b) condição financeira.

c) prevenção de lesões.

d) treinamento esportivo.

e) acompanhamento psicológico.

3. Querido diário

Hoje topei com alguns conhecidos meus

Me dão bom-dia, cheios de carinho

Dizem para eu ter muita luz, ficar com Deus

Eles têm pena de eu viver sozinho

[...]

Hoje o inimigo veio me espreitar

Armou tocaia lá na curva do rio

Trouxe um porrete a mó de me quebrar

Mas eu não quebro porque sou macio, viu

HOLANDA, C. B. Chico. Rio de Janeiro:

Biscoito Fino, 2013 (fragmento).

Uma característica do gênero diário que aparece na letra da canção de Chico Buarque é o(a)

a) diálogo com interlocutores próximos.

b) recorrência de verbos no infinitivo.

c) predominância de tom poético.

d) uso de rimas na composição.

e) narrativa autorreflexiva.

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4. O rap, palavra formada pelas iniciais de rhythm and poetry (ritmo e poesia), junto com as linguagens da

dança (o break dancing) e das artes plásticas (o grafite), seria difundido, para além dos guetos, com o

nome de cultura hip hop. O break dancing surge como uma dança de rua. O grafite nasce de assinaturas

inscritas pelos jovens com sprays nos muros, trens e estações de metrô de Nova York. As linguagens do

rap, do break dancing e do grafite se tornaram os pilares da cultura hip hop.

DAYRELL, J. A música entra em cena: o rap e o funk na socialização da juventude. Belo Horizonte: UFMG. 2005 (adaptado).

Entre as manifestações da cultura hip hop apontadas no texto, o break se caracteriza como um tipo de

dança que representa aspectos contemporâneos por meio de movimentos

a) retilíneos, como crítica aos indivíduos alienados.

b) improvisados, como expressão da dinâmica da vida urbana.

c) suaves, como sinônimo da rotina dos espaços públicos.

d) ritmados pela sola dos sapatos, como símbolo de protesto.

e) cadenciados, como contestação às rápidas mudanças culturais.

5. O negócio

Grande sorriso do canino de ouro, o velho Abílio propõe às donas que se abastecem de pão e banana:

- Como é o negócio?

De cada três dá certo com uma. Ela sorri, não responde ou é uma promessa a recusa:

- Deus me livre, não! Hoje não…

Abílio interpelou a velha:

- Como é o negócio?

Ela concordou e, o que foi melhor, a filha também aceitou o trato. Com a dona Julietinha foi assim. Ele se

chegou:

- Como é o negócio?

Ela sorriu, olhinho baixo. Abílio espreitou o cometa partir. Manhã cedinho saltou a cerca. Sinal combinado,

duas batidas na porta da cozinha. A dona saiu para o quintal, cuidadosa de não acordar os filhos. Ele trazia

a capa de viagem, estendida na grama orvalhada.

O vizinho espionou os dois, aprendeu o sinal. Decidiu imitar a proeza. No crepúsculo, pum-pum, duas

pancadas fortes na porta. O marido em viagem, mas não era dia do Abílio. Desconfiada, a moça surgiu à

janela e o vizinho repetiu:

- Como é o negócio?

Diante da recusa, ele ameaçou:

- Então você quer o velho e não quer o moço? Olhe que eu conto!

TREVISAN, D. Mistérios de Curitiba. Rio de Janeiro: Record, 1979 (fragmento).

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Quanto à abordagem do tema e aos recursos expressivos, essa crônica tem um caráter

a) filosófico, pois reflete sobre as mazelas sofridas pelos vizinhos.

b) lírico, pois relata com nostalgia o relacionamento da vizinhança.

c) irônico, pois apresenta com malícia a convivência entre vizinhos.

d) crítico, pois deprecia o que acontece nas relações de vizinhança.

e) didático, pois expõe uma conduta a ser evitada na relação entre vizinhos.

6 -

O texto introduz uma reportagem a respeito do futuro da televisão, destacando que as tecnologias a ela

incorporadas serão responsáveis por

a) estimular a substituição dos antigos aparelhos de TV.

b) contemplar os desejos individuais com recursos de ponta.

c) transformar a televisão no principal meio de acesso às redes sociais.

d) renovar técnicas de apresentação de programas e de captação de imagens.

e) minimizar a importância dessa ferramenta como meio de comunicação de massa.

7.

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Pelas características da linguagem visual e pelas escolhas vocabulares, pode-se entender que o texto

possibilita a reflexão sobre uma problemática contemporânea ao

a) criticar o transporte rodoviário brasileiro, em razão da grande quantidade de caminhões nas estradas.

b) ironizar a dificuldade de locomoção no trânsito urbano, devida ao grande fluxo de veículos.

c) expor a questão do movimento como um problema existente desde tempos antigos, conforme frase

citada.

d) restringir os problemas de tráfego a veículos particulares, defendendo, como solução, o transporte

público.

e) propor a ampliação de vias nas estradas, detalhando o espaço exíguo ocupado pelos veículos nas ruas.

8.

A capa do LP Os Mutantes, de 1968, ilustra o movimento da contracultura. O desafio à tradição nessa criação musical é caracterizado por a) letras e melodias com características amargas e depressivas.

b) arranjos baseados em ritmos e melodias nordestinos.

c) sonoridades experimentais e confluência de elementos populares e eruditos.

d) temas que refletem situações domésticas ligadas à tradição popular.

e) ritmos contidos e reservados em oposição aos modelos estrangeiros.

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9.

O grafite contemporâneo, considerado em alguns momentos como uma arte marginal, tem sido

comparado às pinturas murais de várias épocas e às escritas pré-históricas. Observando as imagens

apresentadas, é possível reconhecer elementos comuns entre os tipos de pinturas murais, tais como

a) a preferência por tintas naturais, em razão de seu efeito estético.

b) a inovação na técnica de pintura, rompendo com modelos estabelecidos.

c) o registro do pensamento e das crenças das sociedades em várias épocas.

d) a repetição dos temas e a restrição de uso pelas classes dominantes.

e) o uso exclusivista da arte para atender aos interesses da elite.

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10.

O desenvolvimento das capacidades físicas (qualidades motoras passíveis de treinamento) ajuda na

tomada de decisões em relação a melhor execução do movimento. A capacidade física predominante no

movimento representado na imagem é

a) a velocidade, que permite ao músculo executar uma sucessão rápida de gestos em movimentação de

intensidade máxima.

b) a resistência, que admite a realização de movimentos durante considerável período de tempo, sem

perda da qualidade da execução.

c) a flexibilidade, que permite a amplitude máxima de um movimento, em uma ou mais articulações, sem

causar lesões.

d) a agilidade, que possibilita a execução de movimentos rápidos e ligeiros com mudanças de direção.

e) o equilíbrio, que permite a realização dos mais variados movimentos, com o objetivo de sustentar o

corpo sobre uma base.

11. (Enem 2017) E aqui, antes de continuar este espetáculo, é necessário que façamos uma advertência a todos e a cada um. Neste momento, achamos fundamental que cada um tome uma posição definida. Sem que cada um tome uma posição definida, não é possível continuarmos. É fundamental que cada um tome uma posição, seja para a esquerda, seja para a direita. Admitimos mesmo que alguns tomem uma posição neutra, fiquem de braços cruzados. Mas é preciso que cada um, uma vez tomada sua posição, fique nela! Porque senão, companheiros, as cadeiras do teatro rangem muito e ninguém ouve nada.

FERNANDES, M.; RANGEL, F. Liberdade, liberdade. Porto Alegre: L&PM, 2009.

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MONITORIA – PORTUGUÊS A peça Liberdade, liberdade, encenada em 1964, apresenta o impasse vivido pela sociedade brasileira em face do regime vigente. Esse impasse é representado no fragmento pelo(a) a) barulho excessivo produzido pelo ranger das cadeiras do teatro. b) indicação da neutralidade como a melhor opção ideológica naquele momento. c) constatação da censura em função do engajamento social do texto dramático. d) conotação entre o alinhamento político e a posição corporal dos espectadores. e) interrupção do espetáculo em virtude do comportamento inadequado do público. 12. (Enem 2017) Naquela manhã de céu limpo e ar leve, devido à chuva torrencial da noite anterior, sai a caminhar com o sol ainda escondido para tomar tenência dos primeiros movimentos da vida na roça. Num demorou nem um tiquinho e o cheiro intenso do café passado por Dona Linda me invadiu as narinas e fez a fome se acordar daquela rema letárgica derivada da longa noite de sono. Levei as mãos até a água que corria pela bica feita de bambu e o contato gelado foi de arrepiar. Mas fui em frente e levei as mãos em concha até o rosto. Com o impacto, recuei e me faltou o fôlego por alguns instantes, mas o despertar foi imediato. Já aceso, entrei na cozinha na buscação de derrubar a fome e me acercar do aconchego do calor do fogão à lenha. Foi quando dei reparo da figura esguia e discreta de uma senhora acompanhada de um garoto aparentando uns cinco anos de idade já aboletada na ponta da mesa em proseio íntimo com a dona da casa. Depois de um vigoroso “Bom dia!”, de um vaporoso aperto de mãos nas apresentações de praxe, fiquei sabendo que Dona Flor de Maio levava o filho Adão para tratamento das feridas que pipocavam por seu corpo, provocando pequenas pústulas de bordas avermelhadas.

GUIÃO, M. Disponível em: www.revistaecologico.com.br. Acesso em: 10 mar. 2014 (adaptado).

A variedade linguística da narrativa é adequada à descrição dos fatos. Por isso, a escolha de determinadas palavras e expressões usadas no texto está a serviço da a) localização dos eventos de fala no tempo ficcional. b) composição da verossimilhança do ambiente retratado. c) restrição do papel do narrador à observação das cenas relatadas. d) construção mística das personagens femininas pelo autor do texto. e) caracterização das preferências linguísticas da personagem masculina. 13. (Enem 2017) A lavadeira começou a viver como uma serviçal que impõe respeito e não mais como escrava. Mas essa regalia súbita foi efêmera. Meus irmãos, nos frequentes deslizes que adulteravam este novo relacionamento, geram dardejados pelo olhar severo de Emilie; eles nunca suportaram de bom grado que uma índia passasse a comer na mesa da sala, usando os mesmos talheres e pratos, e comprimindo com os lábios o mesmo cristal dos copos e a mesma porcelana das xícaras de café. Uma espécie de asco e repulsa tingia-lhes o rosto, já não comiam com a mesma saciedade e recusavam-se a elogiar os pastéis de picadinho de carneiro, os folheados de nata e tâmara, e o arroz com amêndoas, dourado, exalando um cheiro de cebola tostada. Aquela mulher, sentada e muda, com o rosto rastreado de rugas, era capaz de tirar o sabor e o odor dos alimentos e de suprimir a voz e o gesto como se o seu silêncio ou a sua presença que era só silêncio impedisse o outro de viver.

HATOUM. M. Relato de um certo Oriente. São Paulo: Cia das Letras, 2000.

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MONITORIA – PORTUGUÊS Ao apresentar uma situação de tensão em família, o narrador destila, nesse fragmento, uma percepção das relações humanas e sociais demarcada pelo a) predomínio dos estigmas de classe e de raça sobre a intimidade da convivência. b) discurso da manutenção de uma ética doméstica contra a subversão dos valores. c) desejo de superação do passado de escassez em prol do presente de abastança. d) sentimento de insubordinação à autoridade representada pela matriarca da família. e) rancor com a ingratidão e a hipocrisia geradas pela mudanças nas regras da casa. 14. (Enem 2017) O homem disse, Está a chover, e depois, Quem é você, Não sou daqui, Anda à procura de comida, Sim, há quatro dias que não comemos, E como sabe que são quatro dias, É um cálculo, Está sozinha, Estou com o meu marido e uns companheiros, Quantos são, Ao todo, sete; Se estão a pensar em ficar conosco, tirem daí o sentido, já somos muitos, Só estamos de passagem, Donde vêm, Estivemos internados desde que a cegueira começou, Ah, sim, a quarentena, não serviu de nada. Porque diz isso, Deixaram-nos sair, Houve um incêndio e nesse momento percebemos que os soldados que nos vigiavam tinham desaparecido, E saíram, Sim, Os vossos soldados devem ter sido dos últimos a cegar, toda a gente está cega, Toda a gente, a cidade toda, o país,

SARAMAGO, J. Ensaio sobre a cegueira. São Paulo: Cia. das Letras. 1995.

A cena retrata as experiências das personagens em um país atingido por uma epidemia. No diálogo, a violação de determinadas regras de pontuação a) revela uma incompatibilidade entre o sistema de pontuação convencional e a produção do gênero

romance. b) provoca uma leitura equivocada das frases interrogativas e prejudica a verossimilhança. c) singulariza o estilo do autor e auxilia na representação do ambiente caótico. d) representa uma exceção às regras do sistema de pontuação canônica. e) colabora para a construção da identidade do narrador pouco escolarizado. 15. (Enem 2017) Contranarciso em mim eu vejo o outro e outro e outro enfim dezenas trens passando vagões cheios de gente centenas o outro que há em mim é você

você e você assim como eu estou em você eu estou nele em nós e só quando estamos em nós estamos em paz mesmo que estejamos a sós

LEMINSKI, P. Toda poesia. São Paulo: Cia. das Letras. 2013.

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MONITORIA – PORTUGUÊS A busca pela identidade constitui uma faceta da tradição literária, redimensionada pelo olhar contemporâneo. No poema, essa nova dimensão revela a a) ausência de traços identitários. b) angústia com a solidão em público. c) valorização da descoberta do “eu” autêntico. d) percepção da empatia como fator de autoconhecimento. e) impossibilidade de vivenciar experiências de pertencimento. 16. (Enem 2017) Nuances Euforia: alegria barulhenta. Felicidade: alegria silenciosa. Gravar: quando o ator é de televisão. Filmar: quando ele quer deixar claro que não é de televisão. Grávida: em qualquer ocasião. Gestante: em filas e assentos preferenciais. Guardar: na gaveta. Salvar: no computador. Salvaguardar: no Exército. Menta: no sorvete, na bala ou no xarope. Hortelã: na horta ou no suco de abacaxi. Peça: quando você vai assistir. Espetáculo: quando você está em cartaz com ele.

DUVIVIER, G. Folha de S. Paulo, 24 mar. 2014 (adaptado).

O texto trata da diferença de sentido entre vocábulos muito próximos. Essa diferença é apresentada considerando-se a(s) a) alternâncias na sonoridade. b) adequação às situações de uso. c) marcação flexional das palavras. d) grafia na norma-padrão da língua. e) categorias gramaticais das palavras. 17. (Enem 2017) João/Zero (Wagner Moura) é um cientista genial, mas infeliz porque há 20 anos atrás foi humilhado publicamente durante uma festa e perdeu Helena (Alinne Moraes), uma antiga e eterna paixão. Certo dia, uma experiência com um de seus inventos permite que ele faça uma viagem no tempo, retornando para aquela época e podendo interferir no seu destino. Mas quando ele retorna, descobre que sua vida mudou totalmente e agora precisa encontrar um jeito de mudar essa história, nem que para isso tenha que voltar novamente ao passado. Será que ele conseguirá acertar as coisas?

Disponível em: http://adorocinema.com. Acesso em: 4 out. 2011.

Qual aspecto da organização gramatical atualiza os eventos apresentados na resenha, contribuindo para despertar o interesse do leitor pelo filme? a) O emprego do verbo haver, em vez de ter, em “há 20 anos atrás foi humilhado”. b) A descrição dos fatos com verbos no presente do indicativo, como “retorna” e “descobre”. c) A repetição do emprego da conjunção “mas” para contrapor ideias. d) A finalização do texto com a frase de efeito “Será que ele conseguirá acertar as coisas?”. e) O uso do pronome de terceira pessoa “ele” ao longo do texto para fazer referência ao protagonista

“João/Zero”.

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MONITORIA – PORTUGUÊS 18. (Enem 2017) Apesar de muitas crianças e adolescentes terem a Barbie como um exemplo de beleza, um infográfico feito pelo site Rehabs, com comprovou que, caso uma mulher tivesse as medidas da boneca de plástico, ela nem estaria viva. Não é exatamente uma novidade que as proporções da boneca mais famosa do mundo são absurdas para o mundo real. Ativistas que lutam pela construção de uma autoimagem mais saudável, pesquisadores de distúrbios alimentares e pessoas que se preocupam com o impacto da indústria cultural na psique humana apontam, há anos, a influência de modelos como a Barbie na distorção do corpo feminino. Pescoço Com um pescoço duas vezes mais longo e 15 centímetros mais fino do que o da uma mulher, a Barbie seria incapaz de manter sua cabeça levantada. Cintura Com uma cintura de 40 centímetros (menor do que a sua cabeça), a Barbie da vida real só teria espaço em seu corpo para acomodar metade de um rim e alguns centímetros de intestino. Quadril O índice que mede a relação entre a cintura e o quadril da Barbie é de 0,56, o que significa que a medida

da sua cintura representa 56% da circunferência de seu quadril. Esse mesmo índice, em uma mulher americana média, é de 0,8.

Disponível em: http://oglobo.globo.com. Acesso em: 2 de maio 2015. Ao abordar as possíveis influências da indústria de brinquedos sobre a representação do corpo feminino, o texto analisa a a) noção de beleza globalizada veiculada pela indústria cultural. b) influência da mídia para a adoção de um estilo de vida salutar pelas mulheres. c) relação entre a alimentação saudável e o padrão de corpo instituído pela boneca. d) proporcionalidade entre a representação do corpo da boneca e a do corpo humano. e) influência mercadológica na construção de uma autoimagem positiva do corpo feminino. 19. (Enem 2017) Romanos usavam redes sociais há dois mil anos, diz livro Ao tuitar ou comentar em baixo do post de um de seus vários amigos no Facebook, você provavelmente se sente privilegiado por viver em um tempo na história em que é possível alcançar de forma imediata uma vasta rede de contatos por meio de um simples clique no botão “enviar”. Você talvez também reflita sobre como as gerações passadas puderam viver sem mídias sociais, desprovidas da capacidade de verem e serem vistas, de receber, gerar e interagir com uma imensa carga de informações. Mas o que você talvez não saiba é que os seres humanos usam ferramentas de interação social há mais de dois mil anos. É o que afirma Tom Standage, autor do livro Writing on the Wall – Social Media, The first 2.000 Years (Escrevendo no mural – mídias sociais, os primeiros 2 mil anos, em tradução livre).

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MONITORIA – PORTUGUÊS Segundo Standage, Marco Túlio Cícero, filósofo e político romano, teria sido, junto com outros membros da elite romana, precursor do uso de redes sociais. O autor relata como Cícero usava um escravo, que posteriormente tornou-se seu escriba, para redigir mensagens em rolos de papiro que eram enviados a uma espécie de rede de contatos. Estas pessoas, por sua vez, copiavam seu texto, acrescentavam seus próprios comentários e repassavam adiante. “Hoje temos computadores e banda larga, mas os romanos tinham escravos e escribas que transmitiam suas mensagens”, disse Stand age à BBC Brasil. “Membros da elite romana escreviam entre si constantemente, comentando sobre as últimas movimentações políticas e expressando opiniões”. Além do papiro, outra plataforma comumente utilizada pelos romanos era uma tábua de cera do tamanho e da forma de um tablet moderno, em que escreviam recados, perguntas ou transmitiam os principais pontos da acta diurna, um “jornal” exposto diariamente no Fórum de Roma. Essa tábua, o “iPad da Roma Antiga”, era levada por um mensageiro até o destinatário, que respondia embaixo da mensagem.

NIDECKER, F. Disponível em: www.bbc.co.uk. Acesso em: 7 nov. 2013 (adaptado}.

Na reportagem, há uma comparação entre tecnologias de comunicação antigas e atuais. Quanto ao gênero mensagem, identifica-se como característica que perdura ao longo dos tempos o(a) a) imediatismo das respostas. b) compartilhamento de informações. c) interferência direta de outros no texto original. d) recorrência de seu uso entre membros da elite. e) perfil social dos envolvidos na troca comunicativa. 20. (Enem 2017) Mas assim que penetramos no universo da web, descobrimos que ele constitui não apenas um imenso “território” em expansão acelerada, mas que também oferece inúmeros “mapas”, filtros, seleções para ajudar o navegante a orientar-se. O melhor guia para a web é a própria web. Ainda que seja preciso ter a paciência de explorá-la. Ainda que seja preciso arriscar-se a ficar perdido, aceitar “a perda de tempo” para familiarizar-se com esta terra estranha. Talvez seja preciso ceder por um instante a seu aspecto lúdico para descobrir, no desvio de um link, os sites que mais se aproximam de nossos interesses profissionais ou de nossas paixões e que poderão, portanto, alimentar da melhor maneira possível nossa jornada pessoal.

LÉVY, P. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999.

O usuário iniciante sente-se não raramente desorientado no oceano de informações e possibilidades disponíveis na rede mundial de computadores. Nesse sentido, Pierre Lévy destaca como um dos principais aspectos da internet o(a) a) a espaço aberto para a aprendizagem. b) grande número de ferramentas de pesquisa. c) ausência de mapas ou guias explicativos. d) infinito número de páginas virtuais. e) dificuldade de acesso aos sites de pesquisa.

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GABARITO

1. B 2. B 3. E 4. B 5. C

6. B 7. B 8. C 9. C 10. C

11. D 12. B 13. A 14. C 15. D

16. B 17. B 18. D 19. B 20. A