MODULO1-Comunicação Dados parte I
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Módulo 1 Página 1
TÉCNICAS DE CONVERSÃO ANALÓGICO‐DIGITAL (A/D) / DIGITAL ‐ ANALÓGICO (D/A)
Diversas grandezas físicas com as quais lidamos, são grandezas analógicas por
natureza.
Tais
grandezas,
como
temperatura,
pressão,
velocidade,
etc.,
são
representadas por valores contínuos, sendo que para poderem ser processadas por sistemas digitais precisam ser convertidas para uma cadeia de bits. Esta conversão é
conhecida como Conversão Analógica‐Digital. De forma similar, para que os sistemas digitais possam controlar variáveis analógicas torna‐se necessária a descodificação de
uma cadeia de bits numa grandeza que possa assumir uma gama contínua de valores e
não apenas os níveis lógicos ‘0’ e ‘1’.
Os equipamentos que convertem grandezas físicas em sinais eléctricos e vice ‐versa
são chamados
transdutores.
Por
exemplo,
temperaturas,
velocidades,
posições,
etc.
são transformadas em correntes ou tensões proporcionais. Como exemplo de
transdutor pode‐se citar o termistor, que muda o valor de sua resistência conforme a
temperatura a que estiver submetido.
A Imagem1 apresenta o ciclo completo de processamento de uma grandeza física, envolvendo: ■ A conversão inicial do sinal oriundo do processo físico, através da passagem por um
Transdutor, criando o sinal analógico convertido; ■ O condicionamento desse sinal (se necessário), por meio de um Condicionador de
Sinal, gerando
o sinal
analógico
condicionado;
■ A conversão do sinal por um Conversor A/D, resultando no sinal digitalizado; ■ O processamento do sinal pelo Sistema Digital; ■ A conversão do sinal digital presente na saída do Sistema Digital, por um Conversor D/A; ■ O condicionamento desse sinal (se necessário), por meio de um Condicionador de
Sinal, gerando o sinal analógico condicionado; e
■ A conversão final do sinal, através da passagem por um Transdutor, gerando um
sinal que pode ser utilizado novamente pelo processo físico.
Imagem1 ‐ Étapas de um processo de A/D e D/A
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Até à pouco tempo atrás, o processamento dos sinais analógicos era desempenhado,
na
sua
maioria,
por
sistemas
exclusivamente
analógicos,
baseados
em
circuitos
integradores, somadores, etc. Com o rápido desenvolvimento dos sistemas digitais, no
que diz respeito à confiabilidade e custo, estes passaram a ocupar espaços antes exclusivos dos sistemas analógicos.
Os sistemas digitais apresentam maior flexibilidade e facilidade de depuração. Entretanto um ponto crítico é a interface entre os circuitos digitais e os circuitos analógicos. Assim, deve‐se ter os cuidados necessários no projecto destas interfaces uma vez que elas determinam a precisão, rapidez de resposta e confiabilidade no
processamento digital
de
informações.
Existem várias técnicas de conversão Analógica‐Digital:
■ O PCM (Pulse‐code modulation ‐ Modulação por Códigos Associados a Pulsos) é a
técnica mais utilizada nos processos de digitalização de áudio, pois produz uma
aproximação razoável da voz humana. Porém, para se reproduzir adequadamente sons
mais complexos, como músicas por exemplo, devem‐se utilizar técnicas mais
sofisticadas.
■ Modulação
é
o
processo
em
que
algumas
das
características
de
um
sinal
é modificado pela acção de outro sinal. O processo de modulação é sempre necessário
quando o sinal a ser transmitido não possui as características compatíveis com as do
meio de transmissão a ser utilizado. O processo de demodulação, consiste no serviço
inverso ao da modulação, ou seja é a extracção do sinal modulado da informação
transmitida na sua forma original, subtraindo as imperfeições que foram introduzidas no decorrer do trajecto da origem até o destino.
Em comunicação de dados um dos meio físicos mais empregados é a rede de
telefónica pública, que possui características apropriadas para a transmissão de sinais
voz.
Como
a
informação
a
ser
transmitida
está
na
forma
digital,
pois
sai
de
um
computador, devemos adapta‐la ao meio físico que é analógico. Esta adaptação é
realizada através do processo de modulação. Assim, o sinal digital a ser transmitido irá
modular uma onda portadora senoidal (analógica), gerando um sinal modulado com
características melhores adaptadas ao meio físico. Na recepção, o sinal original é
recuperado através do processo inverso, ou seja é realizada a demodulação. A escolha
da técnica de modulação permite "moldar" as características do sinal que irá ser transmitido e adaptá‐lo às características do meio físico.
É possível identificar dois tipos básicos de modulação, de acordo com o tratamento da
onda portadora pelo sinal modulante:
Modulação analógica
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Modulação Digital Ambos são utilizados nos sistemas de comunicação conforme o tipo de sinal que a ser transmitido.
Modulação analógica
As técnicas de modulação para sinais analógicos mais utilizados são: AM, FM e PM
Modulação digital
Do mesmo modo que há diversas técnicas de modulação para sinais analógicos, as
informações
digitais
também
podem
ser
colocadas
sobre
uma
onda
portadora
de
diferentes modos.
As técnicas de modulação para sinais digitais mais utilizadas atualmente são: FSK, PSK
e ASK.
Para utilização em modems o processo de modulação é padronizado pelo CCITT(ITU) de maneira que qualquer fabricante empregará sempre a mesma técnica de
modulação, é lógico que dependendo das características de transmissão, velocidades,
etc.
■ A codificação (sem a modulação) pode ser realizada quando o meio físico for compatível com o sinal a ser transmitido. Por exemplo, quando um modem digital transmite para um canal digital é realizado somente o processo de codificação, já que
o meio é digital e, portanto, totalmente compatível com o sinal. As principais funções da realização da codificação são:
‐
Optimizar
o
uso
do
canal;
‐ Fazer com que o sinal transmitido resista mais aos ruídos; ‐ Facilitar a sincronização entre transmissor e receptor; ‐ Diminuir a taxa de erros do sinal transmitido; ‐ Utilizar a menor banda passante possível, possibilitando cabos mais simples.
Existem vários métodos e padrões de codificação que são largamente empregados nas
redes e nos inúmeros dispositivos da área de telecomunicações, os mais comuns são:
‐ Manchester (Ethernet de 10Mpbs); ‐ 4B5B (Ethernet 100Mbps);
‐PAM5
(Gigabit
Ethernet)
‐ Diferencial Manchester (Token Ring)
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Modulação em Amplitude, Frequência e Fase
Imagem2 ‐ Transporte de dados digitais/analógicos
O transporte dos sinais eléctricos digitais que representam os dados codificados em
bits 0 e 1 é feito por uma onda analógica chamada portadora que possui uma
determinda faixa de frequência.
Os sinais digitais são transportados por sinais analógicos, dado que os meios de
transmissão como
as
redes
telefónicas
operam
com
frequências
analógicas.
Assim
para
cada meio de transmissão é necessário utilizar as frequências com que o meio opera, e
por isso se diz que é preciso modular as frequências do meio de transmissão com o
sinal que se deseja transmitir.
Imagem3 ‐ Conversão AD e DA
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O sinal digital de dados pode ser colocado numa onda portadora por vários processos de modulação. Os mais comuns são:
■ Modulação
em
Amplitude
A onda portadora varia a sua amplitude (altura) para + ou ‐. Um amplitude maior, por exemplo, representa o bit 1 e uma amplitude menor representa o bit 0.
■ Modulação em Frequência
A onda portadora varia a sua frequência. Uma frequência maior representa o bit 1 e
outra frequência menor representa o bit 0.
■ Modulação em Fase
O onda portadora senoidal muda de fase para representar a mudança de um bit 0 para
bit 1 e vice‐versa.
Exemplo:
Na transmissão por fibras ópticas, a modulação dá‐se pela variação da intensidade do
feixe de luz, logo os dados são transmitidos por modulação em amplitude.
Estudo de caso :
O som
Processamento do som
Quando se fala em processamento, fala‐se de cálculos. Para se fazerem cálculos, é necessário
quantificar grandezas. Quando se processa o som, a grandeza essencial a medir é a variação da
intensidade do som, ao longo do tempo. A unidade de medida da intensidade do som (nível de pressão
acústica) mais utilizada é o decibel (dB). Para se ter uma ideia de quais os valores das intensidades sonoras, em debibéis, de certas situações familiares a que estamos expostos no nosso dia‐a‐dia, atente‐
se na
seguinte
tabela:
Intensidade 10‐20 dB (SPL) 40‐45 dB (SPL) 60‐65 dB (SPL) 85‐90 dB (SPL) 100‐120 dB (SPL) 120‐130 dB (SPL) 140‐... dB (SPL)
Cenário
típico espaço aberto
sossegado conversa em
espaço aberto
ruído de
tráfego
citadino
ruído de
maquinaria
pesada
escavadoras de
pressão concerto rock ao
vivo
disparo de uma
arma de fogo ou
dinamite
De notar que estes dados são meramente indicativos, por forma a que tenhamos ideia nos níveis de
intensidade a que expomos os nossos ouvidos em certas situações, de uma forma aproximada.
1. Áudio analógico
Neste sub‐tópico vão ser apresentados os princípios base presentes nos dispositivos analógicos de áudio
mais comuns.
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Módulo 1 Página 8
Um microfone é um dispositivo transdutor na medida em que converte uma forma física de energia, numa outra forma, concretamente, uma variação de pressão acústica correspondente ao som, numa
variação correspondente de tensão eléctrica (ou potencial eléctrico). A um valor alto de pressão acústica
corresponderá
um
valor
alto
de
tensão
eléctrica
no
cabo
do
microfone
e
vice‐
versa.
Sendo
representado
por um sinal eléctrico, o som é facilmente processado por um sistema electrónico analógico como por exemplo um amplificador de alta fidelidade, ou por um sistema digital como exemplo um digitalizador e
gravador de CDs.
Como o sinal eléctrico à saída do microfone é de muito baixa amplitude, é muitas vezes necessário
amplificá‐lo por forma a elevar a tensão eléctrica. Para isso usa‐se um amplificador. Um amplificador típico é caracterizado por algumas imperfeições funcionais, sobretudo não‐linearidades, que degradam
a forma de onda do sinal. Contudo, o nível de degradação é tão mais baixo quanto maior for a qualidade
do amplificador, podendo ser imperceptível se o amplificador for de boa qualidade.
O altifalante é, à semelhança do que acontece com o microfone, um dispositivo transdutor. Só que
neste caso o processo é o inverso: na entrada do altifalante apresenta‐se uma variação de tensão
eléctrica que ele vai tratar de converter para variações de pressão acústica na sua saída.
Há basicamente duas maneiras de efectuar uma gravação analógica: ou por registo magnético em fita
magnética ou por enrugamento da superfície de um disco (caso do vinil). No caso da fita magnética
(cassete), o som é armazenado de uma forma contínua sob a forma de variações de magnetismo na
própria fita. No caso de um disco de vinil, por exemplo, a sua superfície é "escavada", de modo a
reflectir a variação
de
amplitude
do
som
que
está
a ser
gravado
em
relevo
na
própria
superfície
de
vinil.
À medida que forem envelhecendo, bem como à medida que forem mais vezes utilizadas, as gravações efectuadas sob estes formatos tendem a perder qualidade.
2. Áudio digital
Em áudio digital, a forma de onda de som é repartida em amostras individuais, regularmente espaçadas no tempo, constituindo uma aproximação à forma de onda original. Este processo é o que se chama de
conversão analógico‐digital, ou também de amostragem.
Por taxa de amostragem ou frequência de amostragem entende‐se o número de amostras retiradas da
forma de onda original, por segundo. Quanto mais elevada for a taxa de amostragem, melhor será a
aproximação à onda original.
A taxa de amostragem limita a gama de frequências que o sinal a amostrar pode conter, sendo que o
limite máximo para essa gama é metade do valor da taxa de amostragem. Este valor provém de um
teorema
muito
conhecido
na
gíria
do
áudio:
o
Teorema
de
Nyquist.
Portanto,
para
um
sinal
com
frequências até 8000 Hertz, é necessário que a taxa de amostragem seja maior ou igual a 16000 Hertz. Por exemplo, nos sistemas baseados em Compact Disc Audio (CD), a taxa de amostragem é de 44100
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Hertz (44100 amostras por segundo), visto que a frequência máxima que um ouvido humano pode
captar é de cerca de 20000 Hertz.
O som
é representado
então
por
uma
sequência
de
amostras,
regularmente
espaçadas
no
tempo.
Essas
amostras são representadas numericamente, em formato digital. Este formato consiste num código, chamado código binário, em que os números são representados sob a forma de uma sequência de bits. Um bit pode apenas apresentar o valor '0' ou o valor '1', retratando dois estados possíveis: ligado ('on') ou desligado ('off'). Portanto, se usarmos apenas um bit, apenas temos a capacidade de exprimir dois números. Se acrescentarmos mais um bit, o número de combinações possíveis duplica: '00', '01', '10' ou
'11', o que significa que já podemos exprimir 2x2= quatro números.
O número de bits usados para representação determina a precisão (ou resolução) em amplitude do
processo de amostragem referido atrás. Quanto mais bits forem usados, maior será essa resolução. Para
obtermos uma resolução equivalente à de um sistema CD de áudio, são necessários 16 bits, o que
significa que temos 65536 combinações numéricas possíveis. Os valores de amplitude amostrados são
sempre arredondados
para
o código
binário
mais
próximo.
O processo de reprodução é o inverso: as amostras são postas em sequência, à entrada de um outro
dispositivo, um conversor digital‐analógico, que vai tratar de reconstruír o sinal analógico, pronto para
ser enviado para um altifalante, por exemplo. Como se pode ver, há sempre qualquer coisa de natureza
analógica quando se toma contacto com um sistema, qualquer que seja ele.
A gravação digital é efectuada armazenando os valores das amostras, bit a bit, em sequência ordenada.
Por exemplo,
no
caso
da
gravação
em
CD,
cada
bit
é inscrito
numa
superfície
reflectora
de
luz,
alterando
a característica de reflexão nesse ponto de maneira diferente, conforme se trate de um bit '1' ou '0'. Se
a superfície do CD se mantiver em condições aceitáveis, qualquer leitor de CDs terá pouca dificuldade
em reconhecer um bit como '0' ou '1'. Assim, uma gravação feita neste formato pode durar "uma vida". Há porém um tipo de registo digital que é realizado em suporte magnético (como no caso dos discos rígidos nos computadores).
As placas de aquisição/reprodução de som presentes nos computadores (mais conhecidas como placas
de som) servem como meio intermediário entre os computadores e o exterior. Elas são capazes de fazer a conversão analógico‐digital do sinal eléctrico proveniente de um microfone, por exemplo, bem como a
conversão digital‐analógica. As taxas de amostragem e número de bits que a placa usa para aquisição
não são fixos e podem ser programáveis.
Quando usamos um programa de computador que faz a aquisição de som através da placa de som, ele
"diz‐lhe" qual a taxa de amostragem e número de bits que deve usar para essa aquisição. As amostras de som serão recebidas sequencialmente pelo programa, submetendo‐as ao processamento desejado. Quando um programa de computador faz a reprodução de som, a placa de som é informada (pelo
programa) da resolução em amplitude (número de bits) e do número de amostras por segundo com que
a conversão digital‐analógica deve ser realizada, antes do som ser reproduzido. Os dados serão enviados sequencialmente, e a placa de som tratará do resto.
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Mód
Exer
As lidigit
Os form
1. Adeta
2. Es O edevi
ulo 1
cícios » Mo
nhas telef ais dos co
odems f ato que lh
resente dlhes técniccreva as in
ercício poamente id
Co
dems
nicas foraputadores.
ram invens permite
talhadame
s. truções ne
de ser apentificado
unicaçã
concebi
tados pariajar atrav
nte model
cessárias p
resentado formatad
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convertes das linh
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os – 10
ansmitir a
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dems. Mos
modem a
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ºAno
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um compu
o, desde
Pági
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ue o ent
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ados
num
tivos
egue
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Exercícios » Digitalização
Chama‐se digitalização ao processo de transformação de um sinal analógico num sinaldigital. Este processo consiste em 3 fases:
1.Amostragem
2. Quantização
3. Codificação
Produza um documento que apresente 10 dicas para ser bem sucedido nadigitalização de documentos.
O documento deve ser produzido no formato doc e depois convertido para PDF.
Para converter o documento para PDF utilize um software adequado ou localize naInternet um conversor gratuito.
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Exercícios » Largura
de
Banda
■ Largura de banda
A Largura de banda é a quantidade de informação que pode ser transferida de um
ponto na rede para outro ponto num determinado período.
Suponha que reside em SANTA MARIA DE LAMAS ‐ VFR e pretende contratar umserviço de Internet.
Complete a tabela que apresenta 4 propostas e respectivos preços mensais:
ISP (Empresa) Largura deBanda
(Mbit/s)
Equipamentos (fornecidos pelo ISP)
Mensalidade
(€)
Extras (promoções de
adesão, área
Internet, ... )
... ... ... ... ...
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Módulo 1 Página 14
Grandezas e medidas
■O Decibel
O Decibel ‐ dB (em redes de comunicação) mede a perda ou ganho da potência de uma
onda. Os decibéis podem ser números negativos, o que representa uma perda na potência
da onda ao propagar‐se, ou números positivos, o que representa um ganho na
potência se o sinal for amplificado. Mostra a relação entre a entrada e a saída de um sinal.
Exemplo: ‐ 10 dB o sinal teve uma atenuação.
+ 10
dB
o sinal
teve
um
ganho.
■Largura de banda
A Largura de banda é a quantidade de informação que pode ser transferida de um
ponto na rede para outro ponto num
determinado período.
Exemplos:
Um
modem
comum
de
56kbps
(=
7KB/s)
de
largura
de
banda. Uma ligação ADSL de 512kbps (=64KB/s).
■Throughput
O throughput refere‐se à largura de banda realmente medida, numa determinada hora
do dia , usando rotas específicas de Internet, e durante a transmissão de um conjunto
específico de dados na rede. O throughput é muito menor que a largura de banda
digital máxima possível do meio que está a ser usado.
Alguns dos factores determinam o throughput são:
Dispositivos de interligação; Tipos de dados que estão a ser transferidos; Topologias de rede; Número de utilizadores na rede; Computador do utilizador; Computador servidor.
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Comunicação de Dados – 10ºAno
Módulo 1 Página 15
■ Bit rate
É o número
de
bits
transferido
por
unidade
de
tempo
(segundo);
está
directamente
relacionado com a largura de banda do meio de transmissão.
Exemplos: Kbps, Mbps, Gbps.
Em multimédia, o Bit‐rate é o número de bits usados por segundo, para representar o
conteúdo a ser exibido.
Quanto
maior
for
o
Bit‐rate,
maior
será
a
qualidade,
assim
como
o
tamanho
do
arquivo.
Técnicas de codificação
Os dados podem ser transmitidos como sinais analógicos ou como sinais digitais. Existem várias maneiras pelas quais os dados analógicos são representados como
sinais digitais. Este processo gera uma sequência de códigos binários, designado por
sinal digital,
e que
corresponde
ao
sinal
analógico
original.
As principais técnicas de codificação são:
■ Non Return Zero (NRZ)
Nesta técnica considera‐se que existem dois níveis de tensão ou corrente, para
representar os dois símbolos digitais (0 e 1).
Trata‐se da forma mais simples de codificação e consiste em associar um nível de
tensão a cada bit: um bit 1 será codificado sob a forma de uma tensão elevada e um
bit 0 sob a forma de uma tensão baixa ou nula.
Imagem4 ‐ NRZ
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Módulo 1 Página 16
■ Return Zero (RZ)
Na codificação
RZ
o nível
de
tensão
ou
corrente,
retorna
sempre
ao
nível
zero
após
uma transição provocada pelos dados a transmitir (a meio da transmissão do bit). Geralmente um bit 1 é representado por um nível elevado, mas a meio da transmissão
do bit o nível retorna a zero.
Imagem5 ‐ RZ
■ Diferenciais
Neste tipo de codificação, os 0 e 1 são representados através de uma alteração do
estado da tensão ou corrente. Assim, o valor 1 é representado pela passagem de uma
tensão ou corrente baixa/nula para uma tensão ou corrente elevada. O valor 0 é o
contrário, ou
seja,
passa
‐se
de
uma
tensão
ou
corrente
elevada
para
outra
baixa/nula.
Imagem6 ‐ Exemplo de um sinal codificado
O texto, os gráficos (desenhos vectoriais) e as imagens geradas no computador não
necessitam de conversão A/D, pois são gerados directamente em formato digital (ou
em binário).
O texto impresso, as fotografias, o som proveniente de instrumentos musicais e o
vídeo proveniente de filmagens analógicas são exemplos de tipos de media que
necessitam de uma conversão A/D antes de poderem ser integrados em aplicações ou
utilizados em sistemas.
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Módulo 1 Página 17
Ligações síncronas e assíncronas
Uma transmissão é síncrona quando, no dispositivo receptor, é activado um
mecanismo de sincronização relativamente ao fluxo de dados proveniente do emissor. Este mecanismo de sincronização é um relógio (clock) interno no dispositivo de
recepção (por exemplo, modem) e determina de quantas em quantas unidades de
tempo é que o fluxo de bits recebidos deve ser segmentado, de modo a que cada
segmento assuma o mesmo tamanho e formato com que foi emitido.
Assim a comunicação síncrona:
Ocorre
em
intervalos
regulares
entre
o
emissor
e
o
receptor;
Existe uma linha comum entre ambos pela qual corre um sinal de relógio digital, que
assim coloca ambos em sintonia;
É a norma para redes locais.
Imagem7 ‐ Transmissão síncrona
Uma
transmissão
é
assíncrona
quando
não
é
estabelecido,
no
receptor,
nenhum
mecanismo de sincronização relativamente ao emissor e, portanto, as sequências de
bits emitidos têm de conter em si uma indicação de inicio e do fim de cada
agrupamento; neste caso, o intervalo de tempo entre cada agrupamento de bits
transmitidos pode variar constantemente (pois não há mecanismo que imponha
sincronismo) e a leitura dos dados terá de ser feita pelo receptor com base unicamente
nas próprias sequências dos bits recebidos.
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Módulo 1 Página 18
Imagem8 ‐ Transmissão assíncrona
Ou seja, a comunicação assíncrona:
Não
é
sincronizada;
Obriga a que cada pacote de dados se identifique e assinale o seu início e fim;
Usa‐se nas ligações entre dois computadores através de um cabo série ou na
ligação a terminais.
Técnicas de detecção e correcção de erros em transmissões digitais
Os sinais analógicos e digitais transmitidos no meio de comunicação estão sujeitos a
diversos fenómenos físicos que os degeneram, gerando erros na transmissão. Os principais fenómenos que afectam os meios e a qualidade da transmissão são:
Atenuação: corresponde à perda de intensidade ou de amplitude do sinal transmitido
com a distância.
Distorção: ocorre pela alteração do sinal devido a uma resposta imperfeita do sistema
de transmissão.
Interferência: provocada pela contaminação do sinal transmitido por outros sinais
estranhos do mesmo tipo de frequência.
Ruído: sinal de comportamento incerto que pode ser gerado interna ou externamente
ao sistema de transmissão.
Todas estas degenerações dos sinais acabam por provocar erros nos sinais
transmitidos. Os erros são detectados utilizando técnicas de detecção de erros. Estes métodos verificam os dados e a sua integridade.
Existem alguns
mais
simples,
porém
com
menor
fiabilidade,
e outros
mais
complexos
e
seguros.
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Módulo 1 Página 19
São exemplo destas técnicas a verificação de paridade, a soma de verificação e testes de redundância cíclica.
■ Verifição
de
paridade
( parity check )
A verificação de paridade é um dos mecanismos mais simples para detecção de erros
(“parity check”):
a cada caracter transmitido é acrescentado um bit de tal modo que o total de bits 1
seja par (“even parity”) ou impar (“odd parity”).
É habitual a utilização de paridade par para comunicações assíncronas e a paridade
impar para comunicações síncronas.
Exemplo: usando a verificação de paridade par, ao transmitir o byte 01100111, será
acrescentado um bit com o valor 1 (para tornar par, o número de bits 1). Quando a
informação chega ao receptor este verifica se o número de bits 1 é par e assim saberá
se existe algum erro.
■ Soma de verificação (checksum)
Neste método, o emissor envia com os dados um valor de cheksum. Este checksum
corresponde à soma aritmética dos dados. O receptor recebe os dados e também
calcula
o
checksum
destes.
Se
os
dois
cheksums
forem
iguais
então
a
transmissão ocorreu correctamente, caso contrário ocorreu um erro de transmissão.
Imagem9‐
Checksum
5/11/2018 MODULO1-Comunicação Dados parte I - slidepdf.com
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Comunicação de Dados – 10ºAno
Módulo 1 Página 20
■ Teste de redundância cíclica – CRC (cyclic redundancy check)
Um dos métodos de detecção de erros mais utilizado é o código polinomial também
conhecido
por
código
CRC –
Cyclic Redundancy Code.
Os
códigos
são
baseados
no
processamento de bits como representações de polinómios geradores com
coeficientes 0 e 1.
Considere como exemplo, a transmissão da mensagem 10111011 ( por exemplo) utilizando como polinómio gerador G(X) = x^3 + x^2+ x ( por exemplo): Neste caso está a lidar‐se com um código CRC3. O três significa que estamos a utilizar um polinómio gerador de grau 3. Em seguida, divide‐se a mensagem pelos coeficientes do polinómio gerador (1110):
Imagem10 ‐ CRC
Para o receptor devem ser enviados os dados originais, os coeficientes do polinómio
gerador e o resultado. Com todos estes dados o receptor deve efectuar a operação
inversa da efectuado no emissor e obter os dados originais. Se tal acontecer então a
transmissão ocorreu
correctamente,
caso
contrário
significa
que
ocorreu
um
erro.
Após da detecção de erros é necessário efectuar a correcção dos mesmos. Existem
várias técnicas para a correcção de erros. São exemplo destas técnicas a solicitação
automática de repetição e a correcção de erro adiante.