MÓDULO 5- A CORTE PORTUGUESA NO BRASIL(1808- 1821) A) ANTECEDENTES: - D.João VI e sua corte,...

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MÓDULO 5- A CORTE PORTUGUESA NO BRASIL(1808-1821) A) ANTECEDENTES: - D.João VI e sua corte, pressionados pelo BLOQUEIO CONTINENTAL FRANCÊS e, sob forte dependência da economia inglesa, fogem para o Brasil(novembro de 1807) B) PRINCIPAIS FATOS DA CORTE NO BRASIL: 1808: Abertura dos Portos às nações amigas( ruptura com o exclusivo comercial) 1810: assinatura dos Tratados de Aliança e Amizade, Comércio e Navegação com a Inglaterra.

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MÓDULO 5- A CORTE PORTUGUESA NO BRASIL(1808-1821)

A) ANTECEDENTES: - D.João VI e sua corte, pressionados pelo

BLOQUEIO CONTINENTAL FRANCÊS e, sob forte dependência da economia inglesa, fogem para o Brasil(novembro de 1807)

B) PRINCIPAIS FATOS DA CORTE NO BRASIL: 1808: Abertura dos Portos às nações

amigas( ruptura com o exclusivo comercial) 1810: assinatura dos Tratados de Aliança e

Amizade, Comércio e Navegação com a Inglaterra.

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- 1815: elevação do Brasil a Reino Unido a Portugal e Algarves.

- 1816: vinda da Missão Artística Cultural Francesa - 1817: Anexação da Província Cisplatina(Uruguai) e

Revolta Pernambucana.- 1821: Retorno de D.João VI pressionado pela

REVOLUÇÃO LIBERAL E CONSTITUCIONALISTA DO PORTO.• obs.: a Revolução foi liberal para Portugal e

conservadora para o Brasil, tentando impor a recolonização.

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O PROCESSO DA INDEPENDÊNCIA• Com o retorno de D.João VI, Pedro permanece

como Príncipe, pressionado pelas elites contrárias à recolonização.

REAÇÃO PORTUGUESA: envio de tropas p/ o Brasil. - CONCLUSÃO: ruptura em 07/09/1822, através do fictício “GRITO DO IPIRANGA”.

Obs.:- na verdade tudo não passou de

um processo político com pressões e negociações das elites e D.Pedro, estando o povo ausente.

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5.2- O I REINADO( 1822-1831)

• Tensão no reconhecimento interno da Independência BAHIA E PARÁ

• Reconhecimento externo:

• EUA(1823)

• PORTUGAL(1825)-vergonhoso e humilhante

• INGLATERRA( 1826)- mediante renovação dos acordos de 1810.

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• Dissolução violenta da Assembléia Constituinte em 1823(“NOITE DA AGONIA”) por D.Pedro que outorgou a CONSTIUIÇÃO DE 1824, conferindo-lhe plenos poderes. • REAÇÃO: Confederação do Equador(1824)

• Acentuada crise econômica e social.

• Derrota na Guerra Cisplatina e perda do Uruguai em 1827.

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• D.Pedro aproxima-se do Partido Português,ampliando a LUSOFOBIA( ver “Noite das Garrafadas”)

• CONCLUSÃO:Sob intensa crise e desgaste político, D.Pedro abdicou em favor do filho Pedro II em 07/04/1831.

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5.3 - O PERÍODO REGENCIAL( 1831-1840) • Devido a abdicação de D.Pedro I e a menoridade

de Pedro II, as regências assumem o Império:• REGÊNCIA TRINA PROVISÓRIA(1831)• REGÊNCIA TRINA PERMANENTE(1831-1834)• Aprovação do Ato Adicional de 1834:• extingui o conselho de Estado• instituiu a Regência Una• criação das Assembléias Provinciais

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• PARTIDOS POLÍTICOS• LIBERAL MODERADO(CHIMANGOS) monarquistas liberais

• LIBERAL EXALTADO(FARROUPILHOS)partidários da República e Monarquia

descentralizada.

- RESTAURADOR( CARAMURUS)Burocratas e comerciantes portugueses /

Pretendiam a volta de D.Pedro I.

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• Fase tensa e convulsionada: • revoltas em diversas regiões• ameaça à unidade territorial• abalos no poder das elites(escravidão e latifúndio)• Principais revoltas:• CABANAGEM(PA)• BALAIADA(MA)• SABINADA(BA)• MALES(BA)• FARROUPILHA(RS)

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• O período chegou ao fim em 1840 com o GOLPE DA MAIORIDADE - tentativa de resolver a crise de governabilidade e afastar o Regente Uno Araújo Lima do poder.

CONCLUSÃO: O GOLPE ASSEGUROU O RETORNO À ESTABILIDADE E À UNIÃO DAS ELITES, PRESERVANDO O LATIFÚNDIO, A ESCRAVIDÃO E A UNIDADE TERRITORIAL.