Modulo 1 Re Ol Text Alim

download Modulo 1 Re Ol Text Alim

of 75

Transcript of Modulo 1 Re Ol Text Alim

  • CINCIAS GASTRONMICAS 2010/2011

  • Segunda 29 Nov: Conceitos TericosIsabel Sousa

    Tera 30 Nov: Caso de estudo das emulsesIsabel Sousa

    Segunda 6 Dez: Caso de estudo das espumasAnabela Raymundo

    Quinta 9 Dez: Caso de estudo dos gelesMassas (caso particular de um gel)

    Pontes de gel (transglutaminases)

    Cristiana Nunes

    Avaliao Quinta 16 Dez Teste individual

  • SEGUNDA 29 NOV 2010:Conceitos Tericos O que Reologia e para que serveModelos reolgicos Elasticidade, vicosidade e viscoelasticidade O que Textura Como se pode medir O que Consistncia Como se pode medir

    Criar estrutura Principais biopolmeros Os Ingredientes Funcionais A sade como ALVO A Cor O Tringulo Hednico

  • REOLOGIA

    Cincia que estuda o escoamento e a deformao dos materiais (quando solicitados por uma tenso).

    Deformao uma alterao da forma (slidos).

    Escoamento uma deformao no recuperavel na totalidade ou em parte (lquidos).

    Tenso uma fora exercida numa determinada superfcie do material.

    Isabel Sousa 2010

  • TEXTURA

    TEXTURE IS ONE OF THE MOST IMPORTANT ATTRIBUTES

    USED BY CONSUMERS TO ASSESS FOOD QUALITY.

    Um conjunto de propriedades fsicas,

    percebidas sensorialmente (vm-se, ouvem-se, sentem-se)

    que so consequncia da estrutura interna do material

    que, por sua vez, determinada pelas interaces moleculares

    dos seus constituintes.

    Perfil de texturaConjunto de caractersticas de textura, tais como:

    dureza

    coesividade

    adesividade

    Isabel Sousa 2010

  • REOLOGIA DOS ALIMENTOS

    CRONOLOGIA RESUMIDA

    George William Scott Blair (1902-1987) was a British Chemist noted for his

    contributions to rheology. In fact, he has been called "the first rheologist

    G. W. Scott Blair (1953) Foodstuffs : their plasticity, fluidity and Consistency (Amsterdam)

    J. R. Mitchell Nottingham University : Food structure: Creation and evaluation (1987)

    Sociedade Portuguesa de Reologia * The Portuguese Society of Rheology

    fundada em 1997, membro da European Society of Rheology.

    1 Encontro Quem so e o que fazem os Relogos em Portugal foi no ISA, em Fevereiro 1999

    http://www.spr-reologia.com/

    Pilar Gonalves FEUP

    Jos Antnio Lopes da Silva UA Isabel Sousa UTL/ISA

    Anabela Raymundo Ipiaget

    Joo Maia (Polmeros) UM Nuno Bartolomeu Alvarenga PolitBeja

    Isabel Sousa 2010

  • Tenso: F/S

    Smbolo: (tau) Unidades: N/ m2 ou N m-2 Pascal: Pa (SI)

    Deformao: (comprimento final-comprimento inicial) comprimento inicial

    Smbolo: (gama) no tem unidades adimensional

    Velocidade/taxa de deformao (escoamento):

    d / dt

    Smbolo: (gama ponto)Unidades: s-1 recproco do segundo

    .

    Isabel Sousa 2010

    Conceitos Bsicos Reologia Fundamental

  • A equao que relaciona a tenso e a deformao

    A relao entre tenso e deformao nos slidos

    ou entre

    Tenso e velocidade/taxa de deformao nos lquidos

    caracterstica de cada material,

    uma propriedade desse material.

    Objecto da Reologia

    Isabel Sousa 2010

  • Aplicaes da Reologia

    ProcessamentoControlo de

    Qualidade

    Desenvolvimento

    de ProdutoEstudos de

    consumidor

    REOLOGIA

    BombagensMisturasPermutadores

    MicroestruturaOptimizao das formulaes

    MacroestruturaTexturaPsicoreologia

    Especificaes do ProdutoFicha TcnicaAnlise da Conformidade

    Isabel Sousa 2010

  • APLICAES DA REOLOGIA

    Determinar a estrutura dos materais

    Espumas Emulses Suspenses Geles

    Materiais

    fundidosSlidos Lquidos

    Isabel Sousa 2010

  • COMPORTAMENTO ELSTICORobert Hooke (1678) True theory of elasticity

    The power of any spring is in the same proportion with the tension thereof

    A tenso directamente

    proporcional deformao

    Lei de Hooke = G .

    A cte de proporcionalidade o Mdulo Elstico ou de

    rigidez G

    G uma caracterstica do material e independente do

    tempo Unidade: Pa

    t

    Pa

    Isabel Sousa 2010

    Modelos Reolgicos Comportamentos Ideais

  • ELASTICIDADE

    E Youngs modulus

    No corpo elstico puro, em resposta a uma tenso h uma deformao

    que :

    1) proporcional tenso exercida,

    2) independente do tempo e que

    3) totalmente recuperada quando se retira a tenso.

    Isabel Sousa 2010

  • MDULOS ELSTICOS DE

    DIFERENTES MATERIAIS

    MATERIAL E G K

    Borracha 8 x 105 3 x 105 2 x 107 0,49

    Ao 2,5 x 1010 8 x 1010 16 x 1010 0,30

    Esparguete 0,3 x 1010 -- -- --

    gua -- -- 1 x 109 --

    Gel de

    Gelatina

    -- 2 x 105 -- 0,50

    Batata -- -- -- 0,49

    Ma -- -- -- 0,37

    Isabel Sousa 2010

  • COMPORTAMENTO VISCOSO

    Taxa de Deformao do fluido

    Provocada por uma tenso tangencial

    uniforme.

    A tenso agora directamente proporcional

    taxa de deformao

    ou em funo da deslocao do fluido

    A constante de proporcionalidade a viscosidade dinmica ou Newtoniana e

    uma caracterstica do fluido

    Taxa de deformao d/dt i.e. .

    Isabel Sousa 2010

  • Princpia

    ISAAC NEWTON (1687)

    The resistance which arises from the lack of slipperiness

    of the parts of the liquid,

    other things being equal,

    is proportional to the velocity

    with which the parts of

    the liquid are separated

    from one another

    A Viscosidade :

    1) lack of slipperiness2) atrito interno

    3) Resistncia ao escoamento

    Unidades: = d /dt Pa = s-1

    = Pa.s (SI)

    ou Poise (de Poiseuille) P no cgs

    1Pa.s = 10P

    1cP = 1mPa.s viscosidade da guaIsabel Sousa 2010

  • COMPORTAMENTO VISCOSO/NEWTONIANO

    =

    t (Pa)

    d/dt (s-1)

    .

    h (Pa.s)

    . (s-1)

    Viscosidade constante

    Isabel Sousa 2010

  • A lei de Newton descreve o seu escoamento

    So fluidos simples ou solues verdadeiras gua

    Leite

    Vinho

    leos

    Azeite

    Viscosidade dinmica de um fluido simples -

    traduz a resistncia ao escoamento no seio do fluido

    constitui assim uma medida do seu atrito interno.

    Por definio a viscosidade representa a fora de atrito por unidade de rea, entre dois planos no seio do fluido, que se deslocam com uma diferena de velocidade unitria e esto distanciados entre si de uma unidade.

    A sua equao de dimenses :

    ML-1T-1

    Unidades do S.I. - N.s.m-2 ou Pa.s

    No sistema C.G.S.( dine.s cm-2)- poise (P)

    A viscosidade Newtoniana independente do tempo, do estado inicial de deformao e da taxa de deformao, mas depende muito da temperatura.

    VISCOSIDADE

    = .

    Isabel Sousa 2009

  • h = f (N, T, ., t, P, V)

    N Natureza do fludo (composio fsico-qumica do fluido) - Influncia primria sobre a viscosidade (gua, mel, leo, soluo polimrica ou tinta, emulso, etc.)

    T Temperatura: a viscosidade altamente dependente da temperatura; variaes de 1C podem implicar alteraes de 10% nos valores de viscosidade. Para a gua, as variaes so de 1 - 3,5% por C.

    Taxa de deformao: (s-1) fortemente condicionante da viscosidade dosfluidos, especialmente nos casos de comportamento no-Newtoniano.

    t Tempo: disperses e suspenses, tm um comportamento altamente dependente do tempo e da histria de deformao a que o material foi sujeito (viscoelsticos).

    P Presso: depende do grau de compressibilidade dos fluidos; traduz-se por um aumento de viscosidade. + evidente nos gases.

    Nos lquidos incompressibilidade: pequenas variaes prximas da presso atmosfrica.

    V Potencial elctrico: propriedades elctricas a que

    Determinados materiais so sujeitos

    FACTORES QUE AFECTAM A VISCOSIDADE DOS MATERIAIS

    .

    Isabel Sousa 2009

  • Fludo Viscosidade (Pa.s)

    Vidro Fundido (500C) 1012

    Betume 108

    Polmeros fundidos 103

    Melao 102

    Mel 101

    Glicerina 100

    Azeite 10-1

    leo Lubrificante 10-2

    gua 10-3

    Ar 10-5

    Viscosidades de materiais habituais temperatura ambiente

    Isabel Sousa 2009

  • MATERIAIS VISCOELSTICOS

    Os materiais viscoelsticos expressam simultaneamente

    caractersticas viscosas e elsticas comportamento intermdio entre o de um fluido e de um slido.

    Os mdulos de elasticidade e a viscosidade

    aparente variam com o tempo e a temperatura.

  • TEXTURA

    Visita ao Laboratrio de Reologia

    dos Alimentos

  • Isabel Sousa 2010TEXTUROMETRIA MEDIO INSTRUMENTAL DA TEXTURA

    Teste destrutivo

    Teste emprico

    Depende das condies experimentais

    Fundamental saber: Geometria da amostra

    Geometria da sonda

    Velocidade e profundidade

  • Texturmetro

    Carga ou fora de alcance

    Condiciona a escolha do aparelho

    5 30 ou 50 kg

    100 250

    500 750 kg

    Isabel Sousa 2010

  • Isab

    el S

    ou

    sa 2

    00

    8

    1. Geometria da amostra

    2. Tipo de sonda

    3. Velocidade do brao

    4. Profundidade

    Penetrao Compresso Corte Extenso

    Condies experimentais

    Isabel Sousa 2010

  • Compression

    Single

    Texture Profile

    Analysis

    Bulk

    Puncture and Penetration

    Single

    Multiple

    Cutting and Shearing

    Single

    Bulk

    Fracture and Bending

    Extrusion

    Forward

    Backward

    Multiple

    Tension

    Adhesion

    Isabel Sousa 2010

  • CompressoO dimetro da sonda maior ou igual ao da

    amostra

    10mm

    50mm

    Sonda a comprimir

    Amostra comprimida

    sonda

    H

    Amostra

    Isabel Sousa 2010

  • Penetrao (puncture) A sonda tem um dimetro menor que a

    superfcie da amostra

    Involve tanto foras de compressocomo foras de corte ou tangenciais

    Cilindros (2mm 10mm ), cones ou agulhas

    Problema: a rea de contacto vai

    aumentando medida que o teste

    progride e mascara,

    sobrevalorizando, a resistncia da

    amostra

    Isabel Sousa 2010

  • Isab

    el S

    ou

    sa 2

    00

    8Penetrao simples

    Isabel Sousa 2010

  • INTERFACE

    AVALIAO

    SENSORIAL/INSTRUMENTAL

    O teste das duas dentadas

    (two bite test)

    Anlise do perfil de textura

    Fracturabilidade

    Dureza ou firmeza

    Coesividade

    Adesividade

    Extensibilidade

    Elasticidade

    Isabel Sousa 2010

  • TEXTURA/ESTRUTURA E PERCEPO

    SENSORIAL EM HORTO FRUTCOLAS

    FRESCOS

    Compresso em tomate inteiro fresco

    Primeira - zona de cedncia a tenses mais baixas que

    corresponde compactao das clulas, com reduo

    do volume de vazios, por colapso das clulas de ar e

    cedncia da lamela mdia, constituda por pectina.

    Permite uma compactao das clulas com novo

    rearranjo espacial. Deformao irreversvel.

    Segunda - zona de rotura, a tenses superiores, destruio da parede celular com libertao do contedo citoplsmico, sumo do tomate-

    medida que o tomate amadurece, a pele endurece para compensar a perda de integridade do pericarpo por aco enzimtica na parede celular e no cimento celular (pectina).

    1

    2

    Isabel Sousa 2010

  • A ANLISE DE TEXTURA COMO MEIO PRIVELIGIADO DE

    ACOMPANHAR A EVOLUO PS-COLHEITA DE FRUTOS E

    HORTCOLAS FRESCOS

    Com o amadurecimento os frutos vo amolecendo. Frutos verdes suportam maiores tenses antes da rotura. As curvas de

    compresso e de penetrao so tpicas do estado de maturao do

    fruto.

    Quando um tecido celular (parnquima) comprimido as clulas

    aumentam as trocas lquidas atravs dos interstcios celulares.

    H pelo menos 3 tipos de rotura por compresso:

    i) rotura da parede celular

    ii) rotura da lamela mdia

    iii) relaxao das clulas por migrao dos fluidos intracelulares para o

    exterior (leakage)

    Isabel Sousa 2010

  • RELAO ENTRE COMPOSIO E

    TEXTURA

    Se a parede celular mais resistente que a lamela mdia (cimento pctico) a deformao d-se por compactao celular sem ter que haver rotura das clulas. o caso das batatas cruas e a sua textura na boca sentida como granular, seca e cretcea (chalky).

    Se a parede celular mais fraca, so as clulas que rompem e libertam o seu contedo citoplsmico (sumo). A textura sumarenta e quebradia, especialmente se tiver hemicelulose e espaos vazios ( ma verde)

    Se os acares so simples, o tecido macio e suculento. Se o amido que prevalece o tecido duro e seco.

    Os solutos intracelulares exercem uma presso osmtica na parede celular, presso de turgidez que tem uma fortssima influncia na textura dos tecidos. A presso de turgidez em vacolos de uva pode ir at 20 bars (presso de um pneu de automvel)

    Isabel Sousa 2010

  • A presena de lpidos na casca dos frutos e dos vegetais, a

    cutcula, aumenta a sua resistncia traco e compresso- A

    casca altera a percepo da textura porque aumenta a resistncia

    s foras aplicadas e limita a deformao do pericarpo. Quando

    trincamos uma uva trgida ela explode na boca.

    Os fenmenos da gelatinizao e retrogradao do amido

    (cristalizao parcial do amido gelatinizado quando arrefece)

    podem condicionar a textura.

    Arroz paraboiled, tem uma cozedura prvia onde se d alguma gelatinizao e subsequente retrogradao, irreversvel de parte do amido. O arroz no incha tanto, permanece duro e no pegajoso

    na cozedura seguinte. O mesmo se passa com as batatas

    congeladas para fritar: levam uma primeira fritura para inactivar

    as enzimas e depois ficam sempre mais estaladias que as outras

    que, por sua vez, se podem sempre fritar duas vezes.

    RELAO ENTRE COMPOSIO E

    TEXTURA (CONT)Isabel Sousa 2010

  • IMPORTNCIA DA ANLISE DE TEXTURA

    Dureza como indicador de maturao de fruta

    fresca (preo na bolsa -mas, peras)

    Controlo de qualidade (especificaes da ficha tcnica do produto)

    Desenvolvimento de produto

    Investigao das estruturas dos materiais

    (avaliao macroscpica)

    Casos de estudoIsabel Sousa 2010

  • Como desenhar um teste

    Materiais Biolgicos no

    processados

    Materiais processados

    Questes Prticas e

    pragmticas

    Isabel Sousa 2010

  • CONSISTNCIA

    Visita ao Laboratrio de

    Reologia dos alimentos

    Isabel Sousa 2010

  • CONSISTNCIA

    TEXTURA (slidos) CONSISTNCIA (lquidos)

    Propriedade eminentemente sensorial

    Percebida pelos sentidos da vista, audio e tacto

    Mouthfeel viscosity

    Avaliao instrumental identifica-se com a medio da VISCOSIDADE

    Mtodos empricos consistmetro de Bostwick

    "Food Structure its Creation and Evaluation1988 J.M.V.BLANSHARD e J.R.MITCHELL Q04-839

    "Food Texture and Viscosity: concept and measurement 1982 M.C. BOURNE Q04-408

    Isabel Sousa 2010

  • DETERMINAO DA

    CONSISTNCIA/VISCOSIDADEIsabel Sousa 2010

  • CONSISTMETRO

    DE BOSTWICK

    75 ml de amostra

    temperatura medida e 30 s de espera

    Isabel Sousa 2010

  • Consistmetro de Adam

    Isabel Sousa 2010

  • DETERMINAO DA CONSISTNCIA

    Se so fluidos simples, lquidos puros ou

    solues verdadeiras, a viscosidade

    constante - independente da taxa de deformao

    ou do tempo (podendo variar com a temperatura

    ou a presso)

    Comportamento Newtoniano -

    Equao de Newton

    Isabel Sousa 2010

    = .

  • Lquidos Complexos

    Comportamento No-Newtoniano

    - dependncia da viscosidade em relao

    velocidade de deformao, = f ( )

    - dependncia da viscosidade em relao ao

    tempo, = f (t) (materiais viscoelsticos).

    Determinao da consistncia

    .

    Isabel Sousa 2010

  • = F ( ).

    Ao analisarmos o escoamento dum fludo alimentar num

    viscosmetro rotativo vulgar, usamos a janela de taxas de

    deformao correspondente zona descendente da curva.

    Raramente temos acesso experimental aos patamares

    newtonianos, por se manifestarem quer a velocidades

    de deformao demasiado baixas ou muito elevadas

    ReofluidificanteIsabel Sousa 2010

    A viscosidade diminui pq a estrutura interna do fluido

    est a ser destruda: as ligaes fracas entre as molculas

    quebram-se e as molculas assimtricas alinham-se

    ao longo das linhas de corrente

  • REOESPESSANTE

    O aumento de

    viscosidade s se verifica

    para troos limitados da

    curva de escoamento e

    pode ser associado a

    reestruturaes do

    material induzidas pela

    deformao imposta ao

    sistema.

    Isabel Sousa 2010

  • A TENSO DE CEDNCIA

    O conceito de tenso de cedncia dever ser utilizado com alguma precauo.

    Facto: viscosidade aparente aumenta significativamente com a diminuio da velocidade de deformao, para baixos valores da tenso tangencial

    Um exemplo

    caracterstico

    deste tipo de

    comportamento:

    Ketchup

    Cobertura Glac

    Isabel Sousa

    2010

  • INTERFACE

    AVALIAO SENSORIAL VS.

    AVALIAO INSTRUMENTAL

    DA

    CONSISTNCIA

    Isabel Sousa 2010

  • log

    logS

    Prximos dos valores a que o alimento vai ser sujeito quando da avaliao sensorial

    Lei de Stevens

    Relaciona os resultados sensoriais S, com os experimentais , atravs de uma lei de potncia:

    = b S s

    b e s so constantes que diferem de populao e mostram a determinante cultural.

    b s

    QUE VALORES DE TENSO OU TAXA DE DEFORMAO USAR NAS MEDIES DE VISCOSIDADE ?

    Isabel Sousa 2010

  • AVALIAO SENSORIAL

    Ref to viscoso como C

    A > B > C Ref

    A curva de Shama e Sherman (Blanshard & Mitchell, 1988)

    Comparam-se, sensorialmente as viscosidades de 3 fluidos entre si e em relao a uma refernciaAs respostas so usadas para delimitar uma zona no diagrama Tenso vs. Veloc. de deformao.

    Esta zona fica definida pelas curvas de escoamento dos 4 fluidos e pela percepo sensorial da sua viscosidade.

    Log taxa de deformao

    Log Tenso

    Isabel Sousa 2010

  • Repetindo este mtodo para produtos alimentares com consistncias muito variadas foi-lhes possvel determinar uma zona, cobrindo um largo intervalo de tenses e de taxas de deformao

    Log taxa de deformap

    Log tenso

    Isabel Sousa 2010

  • Fluidos muito

    consistentes

    >100 P,

    varia muito a tenso

    a taxa de deformao

    varia pouco

    volta dos 10 1/s

    Fluidos pouco

    consistentes

    < 1P

    varia pouco a tenso

    volta dos 100

    dyne/cm2

    varia muito a taxa de

    deformao

    Zona de percepo sensorial Mouthfell viscosity

    Isabel Sousa 2010

    50

  • CRIAR ESTRUTURA

    BIOPOLMEROS

  • COMO ESTRUTURAR UM ALIMENTO ??

    O esqueleto, i.e., as molculas que so capazes de

    criar uma rede estrutural no alimento so

    polmeros, grandes molculas, as

    macromolculas.

    Se as unidades so acares, temos os

    polissacridos

    Se as unidades so amino-cidos temos as

    protenas

    O poder espessante de um polissacrido muito

    superior ao de uma protena

  • Algal

    Plant

    Bacteria

    Alginate

    Agar

    Carrageenans

    Proteins*

    Pectin

    Starch

    Cellulose

    Galactomanan

    s

    GlucomanansXanthan

    Gellan

    Curdlan

    Cellulose

    Polyhydroxyalkanoates PHA- a polyester*

    Most commonly used in

    Food

    Cosmetics

    Pharmaceutics

    Isabel Sousa - Biopolmeros: Caracterizacion y AplicacionesUniversidad Internacional de Andalucia Marzo 2008

    Animal ChitosanGelatin*

    Biopolymers as structure

    builders

    Thickeners

    Gelling agents

    Stabilizers (multiphase systems)

    Films

    Capsules

    Isabel Sousa 2010

  • CELULOSE

    Cellulose is the most abundant biopolymer on earth is found in plants as

    microfibrils (2-20 nm diameter and 100 - 40 000 nm long).

    These form the structurally strong framework in the cell walls.

    Cellulose (E460) is mostly prepared from wood pulp

    Methylcellulose (E461)

    1 Biopolmero mais abundante

    Isabel Sousa 2010

  • Functionality

    CMC (E462) dissolves rapidly in cold water and is mainly used for

    controlling viscosity without gelling (CMC, at typical

    concentrations, does not gel even in the presence of calcium

    ions). As its viscosity drops during heating, it may be used to improve

    the volume yield during baking by encouraging gas bubble formation.

    CMC molecules are most extended (rod-like) at low concentrations but

    at higher concentrations the molecules overlap and coil up and then

    entangle to become a thermoreversible gel. Increasing ionic strength

    and reducing pH both decrease the viscosity as they cause the polymer

    to become more coiled.

    Its control of viscosity allows use as thickener, phase and emulsion

    stabilizer (for example, with milk casein), and suspending agent. CMC

    can be also used for its water-holding capacity as this is high even at

    low viscosity; particularly when used as the Ca2+ salt. Thus, it is used

    for retarding staling and reducing fat uptake into fried foods.

    At low pH, CMC may form cross-links through lactonization between

    carboxylic acid and free hydroxyl groups.

    Carboxymethylcellulose

    CMCIsabel Sousa 2010

  • Isabel Sousa 2010

    Chitosan

    Produced commercially by deacetylation of chitin, which

    is the structural element in the exoskeleton of

    crustaceans (crabs, shrimp, etc.).

    Chitin is a polysaccharide of N-acetyl-D-glucosamina,

    being the second most abundant polymer on earth

    following cellulose. It is found in the outer skeletons of

    crustacean and insects, as well as the internal structure

    of invertebrates.

    2 Biopolmero mais abundante

    Fining Agent in clarification of food drinks

    Chitosan is an important additive in the filtration process. Sand filtration apparently can

    remove up to 50% of the turbidity alone while the chitosan with sand filtration removes up

    to 99% turbidity.

    Where one may need to remove suspended particles from a liquid. Chitosan combined with

    colloidal silica is becoming a popular fining agent for white wines, because chitosan does

    not require acidic tannins (found primarily in red wines) to flocculate with.

    Chitosan is frequently sold as a 'fat attractor': It is supposed to have the capability of

    attracting fat and cholesterol from the digestive system and expelling it from the body so

    that users can, it is claimed, lose weight without eating less.

    Recent Uses: Biodegradable edible films with microbiostatic properties

    to wrap food products or in coatings of fresh fruits.

  • Super Star

    Cara potato starch grains

    Starch granules from

    different botanical origins

    present different size and

    shape, as well as diverse

    properties as food

    ingredients

    Starch

    Isabel Sousa 2010

  • Water insoluble roughly spherical granules sizes

    from 2-100 micra. Soluble in DMSO (dimethyl sulfoxide)

    2 main fractions amylose and amylopectin

    Amylose is an essentially linear -(14)-D-glucose polymer

    With small portions branched. Typical 20% but waxy starch

  • Amylopectin is also an -(14)-D-glucose polymer but multiple branched at C6

    Molecules are ordered inside the granule with partial crystalline regions with

    positive birefringence from radial molecular orientation.

    Amylopectin is responsible for the crystallinity it forms stable dilute aqueous

    suspensions with Mws as high as 42 x 10^6. Spherical and disc like

    conformations have been reported.

    Starch

    Isabel Sousa 2010

  • Gelation

    Starch granules dispersed in water exhibit a limited degree of swelling

    (exothermic process).

    Swelling leads to solubilisation of the amylose. Breaked by shear the granule can

    loose some amylopectin. Under non-shearing there is almost no lost of

    amylopectin even when heated at 100C.

    Irreversible swelling occurs when dispersion is heated above the gelatinisation

    temperature being this transition endothermic.

    Gelatinization results in a loss of molecular orientation and a breakdown of the

    crystalline structure.

    Heating results in porous amylopectin based granules suspended in a hot

    amylose solution.

    On cooling a viscoelastic turbid paste is formed at C>6% an opaque elastic

    thermoirreversible gel is formed.

    Paste and gel rheology is thus

    governed by:

    Rheology of the amylose matrix

    The rigidity of the filler granule

    Filler matrix interaction

    Starch

    Isabel Sousa 2010

  • Retrogradation

    The crystallinization of amylose within the matrix is responsible for a reduction on

    Solubilisation. This takes place upon cooling and is pratically thermoirreversible

    since the melting point of these crystals is very high.

    This has applications on food texture like precooked rice and potato chips.

    Staling

    The branched amylopectin also gels inside the granule forming opaque

    thermoreversible gels.

    When heating and shearing form a mixture of amylose and amylopectin the latter

    inhibits amylose aggregation due to amylose-amylopectin interactions.

    The granules increase stiffness upon storage due to formation of B type crystals.

    Amylopectin crystallinization rate is slower than for amylose.

    Further heating below 90C will reduce stiffness and crystallinity.

    An amylose only equivalent gel will not stiffen upon storage and when heated after

    it will not change stiffness or crystallinity.

    It seems possible that amylopectin B crystallinization would be responsible

    for this. Special amylases are now being studied to reduce staling

    increasing the shelf life of starchy foods and lipids have been long used in bread

    to reduce staling.

    StarchIsabel Sousa 2010

  • BIOPOLMEROS QUE CONTRIBUEM

    PARA A SADE

    ANTI-OXIDANTES

    Isabel Sousa 2010

  • Polyphenols are a group of chemical substances found in plants,

    characterized by the presence of more than one phenol unit or building block

    per molecule. Polyphenols are generally divided into hydrolyzable tannins

    (gallic acid esters of gluose and other sugars) and phenylpropanoids, such as

    lignins, flavonoids, and condensed tannins.

    Notable sources of polyphenols include berries, tea, beer, grapes/wine, olive

    oil, chocolate/cocoa, walnuts, peanuts, pomegranates, yerba mate, and other

    fruits and vegetables.

    High levels of polyphenols can generally be found in the fruit skins.

    Molecular structure of apigenin, a polyphenol

    antioxidant

    A polyphenol antioxidant is a type of antioxidant

    containing a polyphenolic substructure. In human health

    these compounds, numbering over 4000 distinct species,

    are thought to be instrumental in combating oxidative

    stress, a syndrome causative of some neurodegenerative

    diseases and some cardiovascular diseases.

    The main source of polyphenol antioxidants is nutritional,

    since they are found in a wide array of phytonutrient-

    bearing foods.

    Polyphenols

    Biopolymers as health promoters

    Isabel Sousa 2010

  • Tea

    polyphenols

    Isabel Sousa 2010

  • Cocoa polyphenols

    Isabel Sousa 2010

  • Jorge M. Ricardo-da-Silva

    Universidade Tcnica de Lisboa,

    Instituto Superior de Agronomia

    All qualitative effects in a short overview. The importance of

    phenolics in wine

    Isabel Sousa 2010

  • CORES VIVAS SO SAUDAVEIS(+ SOBRE RELAO SADE ALIMENTAO NA AULA DAS EMULSES)

    LARANJAS CAROTENOIDESVERMELHOS BETALANASVERDES CLOROFILAS

    CORES QUEIMADAS, SO MENOS SAUDVEIS

    CASTANHOS HIDROXIMETIL FURFURAL

    O HIDROXIMETILFURFURAL (HMF) UMA MOLCULA RESULTANTE DA TRANSFORMAO DOS MONOSSACARDEOS: FRUTOSE EGLICOSE.

    QUANTO MAIS CALOR, MAIS RPIDA A CONVERSO, LOGO, O HMF PASSOU A SER USADO COMO INDICADOR DE AQUECIMENTO,

    PROCESSAMENTO INADEQUADO OU MESMO ADULTERAES EM XAROPES E NO MEL. ALM DO CALOR, TAMBM O ENVELHECIMENTO E

    O PH CONTRIBUEM PARA A VELOCIDADE DE FORMAO DO HMF.

    HTTP://WWW.APDIETISTAS.PT/NOTICIAS/ACRILAMIDA.HTML

    A ACRILAMIDA OU PROPENAMIDA A AMIDA DERIVADA DO CIDO ACRLICO AO SE SUBSTITUIR O -OH DACARBOXILA PELO -NH2.

    SUA FRMULA QUMICA C3H5NO. SEU POLMERO A POLIACRILAMIDA.

    HTTP://WWW.ACRYLAMIDEFACTS.ORGWWW.ACRYLAMIDEFACTS.COM

    Isabel Sousa 2010

  • AlhoFrutos muitas bagasAzeiteVinagreVegetais muitos brculos e couves verdes; agrio e

    espinafreAbbora, cenoura, muita corLegumes feijo, ervilha, lentilha, groCogumelos muitos, todosErvas aromticas

    Usem e abusem de:Isabel Sousa 2010

  • A evitar

    Muito Processados:

    Carnes fumadasChurrascosMuito passadoEsturricado

    Isabel Sousa 2010

  • CORHTTP://PT.WIKIPEDIA.ORG/WIKI/CORANTE_ALIMENTAR

    A ACEITAO OU A CAPACIDADE DE SEDUO

    DE UM ALIMENTO EST FORTEMENTE DETERMINADA PELA SUA

    APARNCIA.

    SO OS OLHOS OS QUE COMEM PRIMEIRO.

    A TRILOGIA

    COR TEXTURA E FLAVOR

    DETERMINANTE NO CARACTER HEDNICO DO ALIMENTO

    SE A COR NO ACEITE O ALIMENTO REJEITADO.

    A COR PREDISPE PARA O FLAVOR E A TEXTURA INTERVEM FORTEMENTE NESTA PERCEPO.

    UMA TRILOGIA COMPLEXA

    HTTP://PRINTWIKI.ORG/CIE_COLOR_SPACE

    HTTP://WWW.DAICOLOR.CO.JP/ENGLISH/COLOR_E/COLOR_E01.HTMLIsabel Sousa 2010

  • TRINGULO HEDNICO

    Poder de

    seduo do

    alimento

    Cor

    TexturaAroma

    Flavor

    Isabel Sousa 2010

    Hednico relativo ao prazer do Grego hedone prazer, gozo

  • COLORMETRO DA MINOLTA

    A cor tem trs componentes:

    Luminosidade

    Saturao

    Croma

    Caracter triestimular da cor

    Isabel Sousa 2010

  • DIFERENTES ESCALAS

    1 sistema ordenado a atribuir valores numricos

    s 3 componentes da cor MUNSELL (1905)

    Sistema XYZ diagrama de cromaticidade

    tb baseado na percepo humana: os olhos tm

    receptores para 3 cores primrias:

    Vermelho Azul Verde

    CIE Commission International de Lclairage 1931Iluminantes (fontes de luz)

    Observador

    Metodologia de descrio

    Isabel Sousa 2010

  • Para um plano

    Z (50)

    Isabel Sousa 2010

  • Isabel Sousa 2010