Modernismo1

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SUMÁRIO CAPITULO I.....................................................................................................................................2 Modernismo Impressionismo CAPITULO II...................................................................................................................................... Século XIX no Brasil (II): a modernização da arte CAPITULO III................................................................................................................................... Final do século XIX na Europa CAPITULO IV.................................................................................................................................... A arte da primeira metade do século XX CAPITULO V................................................................................................................................... Século XX no Brasil (I): o modernismo CAPITULO VI................................................................................................................................... A arte da segunda metade do século XX CAPITULO VII................................................................................................................................... Século XX no Brasil (II): a arte contemporânea 1

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SUMÁRIO

CAPITULO I.....................................................................................................................................2ModernismoImpressionismo

CAPITULO II......................................................................................................................................Século XIX no Brasil (II): a modernização da arte

CAPITULO III...................................................................................................................................Final do século XIX na Europa

CAPITULO IV....................................................................................................................................A arte da primeira metade do século XX

CAPITULO V...................................................................................................................................Século XX no Brasil (I): o modernismo

CAPITULO VI...................................................................................................................................A arte da segunda metade do século XX

CAPITULO VII...................................................................................................................................Século XX no Brasil (II): a arte contemporânea

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CAPITULO I

MODERNISMO• É o conjunto de movimentos culturais, escolas e estilos que permearam as artes da primeira

metade do século XX. • As formas "tradicionais" tornaram-se ultrapassadas e foram substituí-las por novas formas,

para chegar ao progresso. IMPRESSIONISMO

• É uma nova visão conceitual da natureza utilizando pinceladas soltas dando ênfase na luz e no movimento.

• Eles não se preocupam em discutir em sua arte os dramas humanos, políticos e sociais da época., inaugurando uma arte de caráter decorativo.

• Prevalecem a luz e a cor natural, captura externamente e não mais nos interiores dos ateliês. • É a presença da natureza, as transparências luminosas, a claridade das cores, o plein-air. É a

sugestão de felicidade e de vida harmoniosa que transparece nas imagens criadas pelos impressionistas.

• Procuravam retratar em suas telas os reflexos que a luz do sol produz nas cores da natureza. A fonte das cores estava nos raios do sol. Qualquer mudança no ângulo destes raios implicava uma alteração de cores e tons

• Eles preferiam corem primárias como o vermelho, amarelo e o azul e complementares - verde, púrpura e laranja. Para realçar a qualidade de cada umas das cores, usavam a justaposição das cores primarias, que quando vistas a uma certa distância e contrastavam com uma cor complementar.

• Neo-Impressionismo: tem como origem o estudo cientifico da cor. É também conhecido como Pontilhismo e Divisionismo. Entre os pintores desse grupo temos: Paul Signac, e Georges Seurat. Os artistas procuram dar sensação de imagens pulverizadas no espaço.

• Apresenta como característica colocar as cores puras uma ao lado da outra diretamente na tela para que produzam sensações óticas de novas cores.

• Impressionismo na Música • Todo Impressionismo musical está baseado no francês Claude Debussy, o pai da música

moderna. • Debussy criou um sistema de acordes isolados, livres da rigidez da harmonia tradicional. • O piano foi principal meio de expressão. • Criou obras como:• Prelúdio à Tarde de um Fauno, Estampes, Trois Images, La Mer, Sonata para Piano e

Violino. • Maurice Ravel é outro grande nome do Impressionismo. • A princípio ele seguiu as idéias debussistas, mas sempre mostrou uma personalidade

bastante forte. Exímio orquestrador, grande criador de melodias, Ravel era um compositor que buscava da perfeição.

• Compôs inúmeras obras-primas impressionistas como: • eux d'Eau, Bolero, Concerto para Piano em Sol Maior, Quateto de Cordas em Fá Maior,

Rapsódia Espanhola. • Manuel de Falla foi o mais importante compositor espanhol impressionista. Ele acrescentou

ao Impressionismo francês o calor e a sensualidade espanhola, os ritmos andaluzos e a orquestração colorida que fizeram célebres obras como El Sombrero de Tres Picos e El Amor Brujo.

Imagens

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CAPITULO II

SÉCULO XIX NO BRASIL (II) A MODERNIZAÇÃO DA ARTEA pintura academica

• Em meados do século XIX, o Império Brasileiro conheceu certa prosperidade econômica, proporcionada pelo café, e certa estabilidade política, depois que Dom Pedro II assumiu o governo e dominou as muitas rebeliões que agitaram o Brasil até 1848. Além disso, o próprio imperador procurou dar ao país um desenvolvimento cultural mais sólido, incentivando as letras, as ciências e as artes. Estas ganharam um impulso de tendência nitidamente conservadora, que refletia modelos clássicos europeus.

• Uma das características gerais da pintura acadêmica é seguir os padrões de beleza da Academia de Belas Artes, ou seja, o artista não deve imitar a realidade, mas tentar recriar a beleza ideal em suas obras, por meio da imitação dos clássicos, principalmente os gregos, na arquitetura e dos renascentistas, na pintura. Os principais artistas acadêmicos são:

• Pedro Américo de Figueiredo e Melo , Vitor Meireles de Lima, José Ferraz de Almeida Júnior

Imagem 01

A superação do academicismo - o impressionismo• É na segunda metade do século XIX que as idéias neoclássicas presente nas obras dos

artistas brasileiros tornou-se menos rígida. Mais tarde, os artistas que seguiam para a Europa eram influenciados pelos movimentos Impressionista e Pontilhista, mas mesmo assim, continuavam a expressar temáticas menos profundas, pois isto só ocorreria na década de 20 com o Movimento Modernista.

• Destaca-se no estilo impressionista o artista Eliseo Visconte: nasceu na Itália (1867-1944) e veio para o Brasil com menos de um ano de idade. Estudante da Academia de Belas-Artes em 1892 ganhou como prêmio por seus trabalhos uma viagem a Europa; elaborou a tela Gioventú (1898) obra que participou da Exposição Internacional de Paris em 1900.

• Durante o período que permaneceu na França, Visconte recebeu a influência dos artistas impressionistas, tanto que é considerado o maior representante dessa tendência na pintura brasileira.

• Foi também um artista decorativo, sendo um dos primeiros para que no Brasil os objetos da vida diária fossem o resultado de um trabalho artístico. Este estilo foi superado somente nos anos 20 e 30 pelo Movimento Modernista.

Imagem 02, 03, 04

O impressionismo brasileiro• No início do século XX, Eliseu Visconti foi sem dúvida o artista que melhor representou os

postulados impressionistas no Brasil. Sobre o impressionismo de Visconti, diz Flávio de Aquino: "Visconti é, para nós, o precursor da arte dos nossos dias, o nosso mais legítimo representante de uma das mais importantes etapas da pintura contemporânea: o impressionismo. Trouxe-o da França ainda quente das discussões, vivo; transformou-o, ante o motivo brasileiro, perante a cor e a atmosfera luminosa do nosso País".

• Principais pintores impressionistas brasileiros: Eliseu Visconti, Almeida Júnior, Timótheo

da Costa, Henrique Cavaleiro e Vicente do Rego Monteiro.Imagem 05, 06

Arquitetura• Art nouveau "arte nova" foi um estilo estético essencialmente de design e arquitetura que

também influenciou o mundo das artes plásticas

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• Relaciona-se especialmente com a 2ª Revolução Industrial em curso na Europa com a exploração de novos materiais (como o ferro e o vidro, principais elementos dos edifícios que passaram a ser construídos segundo a nova estética) e os avanços tecnológicos na área gráfica, como a técnica da litografia colorida que teve grande influência nos cartazes. Devido à forte presença do estilo naquele período, este também recebeu o apelido de modern style (do inglês, estilo moderno).

• No Brasil, teve fundamental participação na divulgação e realização da art nouveau o Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo. Um dos maiores nomes desse estilo, no Brasil, é o artista Eliseu Visconti, pioneiro do design no País.

Imagem 07, 08

A fotografia chega ao brasil

• Em 1839, o Diário do Commercio, do Rio de Janeiro, noticia a invenção do DAGUERREÓTIPO (imagens obtidas com um aparelho capaz de as fixar em placas de cobre cobertas com sais de prata), primeiro aparelho a fixar a imagem fotográfica, também o primeiro processo fotográfico reconhecido mundialmente, criado pelo francês LOUIS-JACQUES MANDÉ DAGUERRE (1787-1851). No ano seguinte são feitas as primeiras fotos...

• A fotografia chegou no Brasil no dia 16/01/1840, pelas mãos do abade LOUIS COMPTE, capelão de um navio-escola francês (corveta franco-belga L’Orientale) que aportou de passagem pelo Rio de Janeiro.

• Ele trouxe a novidade de Paris para a cidade, introduzindo a DAGUERREOTIPIA no país. Realizou 3 demonstrações do funcionamento do processo e apresentou o daguerreótipo ao imperador D. Pedro II. Foi a primeira demonstração no Brasil e na América Latina!

• Deve-se imaginar quanto seria enriquecedor se pudéssemos conhecer o que teriam dito nos poucos corredores solenes da capital do Império, os que viram as primeiras exposições de 17/01/1840, no Hotel Pharoux, no Largo do Paço, quando se depararam com o requinte daquela modernidade: a fotografia.

Fotografia 09, 10,

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CAPITULO III

FINAL DO SÉCULO XIX NA EUROPA• Entre 1880 e 1890, surgem manifestações de reação contra o tratamento dado à forma, ao

colorido e ao movimento pelos pintores impressionistas.Não há uma coincidência de objetivos nos pintores pós-impressionistas. Um leque de possibilidades são exploradas dando origem aos vários movimentos do século XX

• Paul GAUGUIN explorou a força do colorido. O uso das cores puras e violentas, sem gradação de claro-escuro, a bidimensionalidade, a perspectiva alterada fazem dele o precursor do Fauvismo. E junto a Van Gogh, prenuncia o Expressionismo

Imagem1, 2• Paul CÉZANNE preocupa-se com a estrutura da composição e simplifica a natureza em

formas geométricas: o cilindro, a esfera e o cone. Preconiza assim, o Cubismo.Imagem 3

• Vincent VAN GOGH reage contra a falta de subjetividade da obra impressionista e traduz em sua textura espessa e espatulada e, em cores dramáticas, suas emoções mais profundas. É o precursor do Expressionismo.

Imagem 4, 5,6• Henri de TOULOUSE-LAUTREC, com suas telas e cartazes, tem marcante importância

para a história das artes gráficas em publicidade.Imagem 7, 8

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CAPITULO IV

A ARTE DA PRIMEIRA METADEDO SÉCULO XXVanguardas Européias

• Fauvismo, Cubismo, Abstraccionismo, Expressionismo, Futurismo, Dadaísmo, Surrealismo • Cativados pelo turbilhão de inovações tecnológicas que caracterizam os inícios do século,

marcados pela massificação da vida urbana ou pela catastrófica Guerra Mundial, os artistas deste período procuram um corte absoluto com o passado, com a moral burguesa, com a tradição academista, burguesa e conservadora da arte.

• Dá-se uma autêntica explosão de movimentos de vanguarda, em que a obra de arte ganha autonomia face à realidade. Liberta da sua função de representar a realidade, papel que passa a ser desempenhado pela fotografia, a pintura liberta-se e torna-se a expressão dos sentimentos do artista, que cria arte pelo puro prazer estético ou como forma de intervenção social.

• De características puramente racionais ou emotivas, estas correntes de vanguarda caracterizam-se:

• - Pelo pendor antitradicionalista e antiacademista;- Pela libertação em relação à realidade;- Pela criatividade e subjectividade;- Pelo fim da perspectiva tridimensional herdada do Renascimento e pela criação de um espaço intelectualizado, regressando-se à bidimensionalidade;- Pela união entre todas as artes, incluindo as consideradas, até então, menores, conduzindo ao design;- Pela independência em relação ao gosto do público, sendo, por isso, apanágio de uma elite de intelectuais.

• Expressionismo • Através da distorção de formas e uso característico de cores e linhas procura imprimir

impacto emocional aos trabalhos artísticos.• O EXPRESSIONISMO• Características fundamentais• É uma arte impulsiva e fortemente individual;• Utiliza grandes manchas de cor, intensas e contrastantes, aplicadas livremente;

O seu vocabulário estético reduz-se a formas primitivas e simples;• Formas distorcidas e forma caricatural do desenho, no sentido de se obter maior

expressividade;• Contornos fortes e grosseiros;• Temática pesada, que privilegia a angústia, o desespero, a morte, o sexo, a miséria social,

com o objetivo de abalar as estruturas burguesas da sociedade e a mentalidade conservadora que se fazia sentir.

Imagem 01http://www.esfcastro.pt:8079/users/franciscosilva/Vanguardasartisticas.html

• O FAUVISMO • ao entrar na sala onde estavam expostas obras de autores pouco conhecidos, Henri Matisse,

Georges Rouault, André Derain, Maurice de Vlaminck, entre outros, o crítico Louis de Vauxcelles julgou-se entre as feras (fauves).

• Caracteriza-se pela importância que é dada à cor pura, sendo a linha apenas um marco diferenciador de cada uma das formas apresentadas. A técnica consiste em fazer desaparecer o desenho sob violentos jactos de cor, de luz, de sol.

• Características fundamentais

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• Primado da cor sobre as formas: a cor é vista como um meio de expressão íntimo; Desenvolve-se em grandes manchas de cor que delimitam planos, onde a ilusão da terceira dimensão se perde; A cor aparece pura, sem sombreados, fazendo salientar os contrastes, com pinceladas diretas e emotivas; Autonomiza-se do real, pois a arte deve refletir a verdade inerente, que deve desenvencilhar-se da aparência exterior do objeto; A temática não é relevante, não tendo qualquer conotação social, política ou outra.

Imagens 2, 3http://www.esfcastro.pt:8079/users/franciscosilva/Fauvismo.html

• O CUBISMO • O movimento desenvolveu-se inicialmente na pintura, valorizando as formas geométricas

(cones, esferas, cilindros, etc.), ao mesmo tempo que o artista revelava o objeto nos seus múltiplos ângulos, tendo como objetivo fundamental capturar a estrutura dos objeto, dissociando-os da realidade. Este Movimento entrou em declínio após a Primeira Guerra Mundial e foi precursor da arte abstrata.

• Características fundamentais• Decomposição do espaço tridimensional do quadro e da sensação volumétrica que daí

derivava, reivindicando a bidimensionalidade;• Completa autonomia do quadro em relação à Natureza, regendo-se por leis próprias;• Recusa da concepção estática da pintura tradicional, que representava o objeto com um

caráter fixo e imutável, introduzindo a quarta dimensão, que permitia a visão simultânea do objeto, quer de frente, quer de perfil e pelos seus contornos posteriores e inferiores – é a dimensão tempo;

• Cor e luz sacrificadas em prol da ordenação racionalista do quadro;• Linguagem geométrica utilizada para procurar a essência interna das coisas;• Criação de uma nova realidade, não como a vemos, mas como a pensamos;• Abolição de tudo o que é acessório, daí a simplificação das formas, que são geometrizadas.

Imagens 4, 5http://www.esfcastro.pt:8079/users/franciscosilva/Cubismo.html

• O ABSTRACIONISMO • A arte não tinha nenhuma relação com a Natureza, usando uma linguagem puramente

abstracta, em que se buscava ritmo e dinamismo através da cor e das formas. É uma arte não figurativa, propondo-se, não manifestar a realidade sensível ou a sua ilusão, mas abstrair dessa realidade uma outra produzida pelo espírito: a das linhas e cores conjugadas numa unidade valendo por si própria, sem qualquer referência à natureza.

Imagens 6, 7www.esfcastro.pt:8079/users/franciscosilva/Abstraccionismo.html

• O FUTURISMO • Nesse texto, o autor apresentava como pontos fundamentais a recusa da harmonia e do bom

gosto, do geometrismo intelectual dos cubistas, bem como do sensualismo cromático dos fauvistas, propondo uma nova poética que combatia qualquer forma ligada à tradição e fazia a exaltação da civilização industrial com tudo o que ela comportava – o movimento da máquina e da velocidade -, fazendo uma total assunção da sociedade moderna e industrial.

• Características fundamentais• Apologia da máquina, da velocidade, da luz e da própria sensação dinâmica;• Libertação e exaltação das energias;

Exaltação do presente, da velocidade e das formas dinâmicas produzidas pela civilização, refletindo a vida moderna;

• Alternância de planos e sobreposição de imagens, ora fundidas, ora encadeadas, para dar a noção de velocidade e dinamismo; Arabescos contorcidos, linhas circulares emaranhadas, espirais e elipses;

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• Geometrização dos planos em ângulo agudo, mais dinâmico, abolindo totalmente os ângulos rectos cubistas na organização espacial, permitindo a sugestão da fragmentação da luz;

• Cores muito contrastadas, em composições violentas e chocantes.Imagens 8, 9

www.esfcastro.pt:8079/users/franciscosilva/Futurismo.html• O SURREALISMO • Difundindo-se através da pintura, escultura e literatura, procura libertar-se da realidade,

pondo de parte a razão e entregando a arte ao inconsciente, que Freud, pouco antes, inventara. Pretendia, acima de tudo, acabar com a única coisa que ainda restava da arte tradicional: a sua visão lógica da realidade. Os surrealistas pretendiam exprimir o que se passava no seu subconsciente, sem intervenção, limitação ou censura alguma, baseando-se na teoria psicanalítica de Freud.

• Apoiando-se nesta teoria, reivindicavam a autonomia da imaginação e a capacidade do inconsciente se exprimir sem limitações. Representavam cenas grotescas e absurdas, sonhos ou alucinações, através da representação de imagens e de objetos reais, mas colocados fora do seu contexto habitual, de modo a exprimirem mensagens inconscientes e de sentido onírico.

Imagens 10, 11 www.esfcastro.pt:8079/users/franciscosilva/Surrealismo.html

• O DADAÍSMO • o Dadaísmo é a total falta de perspectiva diante da guerra; daí ser contra as teorias, as

ordenações lógicas, pouco se importando com o espectador. Opõe-se aos valores tradicionais, procurando destruí-los, defendendo a liberdade desenfreada do indivíduo, a espontaneidade e a imperfeição.

• Contestavam o belicismo e todos os valores considerados eternos. Para isso, utilizavam a ironia, a troça, o insulto, a crítica, de modo a destruir a ordem e estabelecer o caos. O próprio nome do movimento não tem significado algum.

Imagens 12www.esfcastro.pt:8079/users/franciscosilva/Dadaismo.html

• A escultura moderna • As tendências da escultura moderna foram marcadas por dois tipos de escultura:

-Construtivismo cinético. -Abstracionismo orgânico.

• Os artistas que pertencem ao construtivismo cinético tentavam mostrar a vida moderna através de pinturas ou formas abstratas.

• Os escultores que faziam parte do abstracionismo orgânico demonstravam as formas da natureza. Porém, os artistas buscavam produzir suas obras através da cultura da população africana.

• No século XX, o artista mais importante foi Brancusi, que desenvolveu obras abstratas. A sua obra também era voltada para uma crença absoluta no valor expressivo das formas simples.

• Sua obra mais famosa foi "O Beijo" (1908)• Na escultura moderna, os escultores sempre faziam novas pesquisas de materiais diferentes

e novos tipos de movimentos, abstração, luz e cor.Imagem 13

http://www.brasilescola.com/artes/as-tendencias-escultura-moderna.htm

• A arquitetura

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• Este período coincide com a invenção do concreto e o uso do aço nas construções, permitindo pela primeira vez a construção de prédios compridos, grossos e rígidos, do jeitinho que os arquitetos daquela época tanto gostavam. Para não desvirtuar os olhos das pessoas para a natureza fálica dos edifícios, estava proibido o uso de qualquer acessório ou ornamento, devendo ser construído apenas o mínimo necessário para que a obra ficasse em pé.

Imagens 14• A fotografia e o cinema

• O cinema é considerado uma importante forma de arte, uma fonte de entretenimento popular

e um método poderoso para educar – ou doutrinar - os cidadãos. Os elementos visuais dão

aos filmes um poder de comunicação universal. Alguns filmes se tornaram mundialmente

populares ao usarem técnicas de dublagem ou legendas, que traduzem o diálogo.

• A origem do nome "cinema" vem do fato de que o cinematógrafo, historicamente, foi o

primeiro equipamento utilizado para o registro e exibição de filmes. Por metonímia, a

palavra também pode se referir à sala de espetáculos onde são projetadas obras

cinematográficas.

• A discussão sobre se a fotografia é arte ou não é longa e envolve uma diversidade de

opiniões.

• De acordo com Barthes, muitos não a consideram arte, por ser facilmente produzida e

reproduzida, mas a sua verdadeira alma está em interpretar a realidade, não apenas copiá-la.

Nela há uma série de símbolos organizados pelo artista e o receptor os interpreta e os

completa com mais símbolos de seu repertório.

• Fazer fotografia não é apenas apertar o disparador. Tem de haver sensibilidade, registrando

um momento único, singular. O fotógrafo recria o mundo externo através da

realidade estética.

• Em um mundo dominado pela comunicação visual, a fotografia só vem para acrescentar,

pode ser ou não arte, tudo depende do contexto, do momento, dos ícones envolvidos na

imagem. Cabe ao observador interpretar a imagem, acrescentar a ela seu repertório e

sentimento.

Imagem 15

• História em quadrinhos, quadrinhos, gibi, HQ, revistinha é uma forma de arte que

conjuga texto e imagens com o objetivo de narrar histórias dos mais variados gêneros e

estilos. São, em geral, publicadas no formato de revistas, livros ou em tiras publicadas em

revistas e jornais. Também é conhecida por arte seqüencial.

Imagem 16

Magia da animação

O teatro Optico

DO DESENHO ANIMADO À COMPUTAÇÃO GRÁFICA

Sabia que o desenho animado foi inventado antes do cinema?Pois é. Em 1877 - quase vinte anos antes da primeira sessão de cinema - um professor francês chamado Émile Reynaud construiu um brinquedo que fez muito sucesso, apesar do nome: o praxinoscópio, uma invenção parecida com ofenacistoscópio de Joseph Plateau. Dentro de uma latinha, ele colou uma tira de papel com desenhos de bichos e pessoas se movimentando. Ao rodar a latinha, os desenhos eram refletidos

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em fitas transparentes, e ganhavam vida! Animavam-se! Depois, o praxinoscópio foi aperfeiçoado, e começou usar jogos de espelhos para projetar as imagens. Como nosso olho só consegue registrar 12 imagens por segundo, o segredo desses brinquedinhos maravilhosos era criar sequências com mais imagens que nossos olhos conseguiam reter. Daí, a ilusão do movimento!Em pouco tempo, todas as crianças da Europa queriam este brinquedo. Mas o professor Reynaud ainda não estava contente, porque no seu invento os desenhos eram muito repetitivos. A cada volta da latinha, as cenas eram as mesmas.Depois de matutar um bocado, Reynaud inventou o Teatro Óptico. Conseguiu montar um sistema em que as cenas não se repetiam e assim conseguiu contar histórias com os desenhos. Ao mesmo tempo, teve outra idéia genial: em vez de refletir os desenhos em fitas ou num espelho, o Teatro Óptico projetava-os numa tela ou numa parede branca.Ou seja, estava inventado o desenho animado! Mas somente anos depois é que apareceu o primeiro desenho animado em longa metragem

O primeiro desenho

O PRIMEIRO FILME ANIMADO

Já ouviu falar em Walt Disney?Aposto que você já ouviu falar em Disneylândia... ou um locutor falando assim: "Mais uma obra-prima dos estúdios Walt Disney!!!". Mas, macacos me mordam, quem é Walt Disney?Para começo de conversa, ele foi o desenhista que inventou o Mickey Mouse e o Pato Donald. E também fez o primeiro filme de desenho animado que não era curtinho, ou seja, um longa metragem (filme com mais de uma hora). Branca de Neve e os Sete Anões tinha quase uma hora e meia de duração e uma qualidade técnica que deixou todo mundo besta.A história da Branca de Neve é muito, muito antiga. Você deve conhecer. Uma moça boazinha vive com sua madrasta, que é a maldade em pessoa. Ela é tão ruim que manda matar a mocinha só porque seu espelho mágico dissera que Branca de Neve era mais bonita. Mas Branca consegue fugir, encontrando abrigo na casa dos Sete Anões.Para dar movimento aos personagens, foram feitos mais de 100 mil desenhos! É claro que Walt Disney não fez isso sozinho. Ele tinha uma grande equipe de desenhistas para ajudá-lo. Mesmo assim, Branca de Neve e os Sete Anões levou três anos para ficar pronto: de 1934 a 1937.Com o tempo, Walt Disney montou seu próprio estúdio, que até hoje é o principalprodutor de desenhos animados no mundo. E montou também a Disneylândia, o parque de diversões mais famoso de todos!Atualmente, os desenhos animados que não são feitos em computador continuam dando muito trabalho. O Rei Leão , por exemplo, foi feito com a técnica tradicional. Mas tem gente que acha que vale a pena. Até John Lasseter, criador de Toy Story : "O desenho animado tradicional tem características humanas lindas, que jamais serão traduzidas com sucesso pelo computador". E você, consegue perceber a diferença entre os dois filmes?

Agora você vai saber como o desenho animado entrou na era da computação gráfica

A Era da Computação gráfica

O COMPUTADOR E O DESENHO

Quem assistiu a Toy Story (o primeiro ou o segundo) com certeza se lembra do astronauta de brinquedo Buzz Lightyear. Com aquele jeito durão de andar, roupa de astronauta, muito animado e companheiro, ele encantou o mundo. Muita gente não sabe, mas Toy Story foi o primeiro filme em desenho animado feito totalmente em computador, em 1995. Depois vieram Vida de Inseto, FormiguinhaZ, Shrek, Monstros S.A., A Idade do Gelo, Final Fantasy, entre outros. Mas Toy Story foi o primeirão. Em 1996, uma produção brasileira também brilhou entre as primeiras produções do gênero: a animação Cassiopéia, de Clóvis Vieira. O principal criador de Toy Story, John Lasseter, trabalhava nos estúdios Walt Disney, onde os desenhos são feitos do modo tradicional, à mão. Na década de 80, quando descobriu a possibilidade de criar no computador mundos tridimensionais - ou seja, com altura, largura e profundidade - foi trabalhar com George Lucas, o criador da série Guerra nas Estrelas.Desde então, Lasseter vem desenvolvendo o uso do computador no desenho animado. Foi ele o principal

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responsável por outros grandes sucessos do gênero da Disney: Vida de Inseto e Toy Story 2. Os desenhos animados tradicionais reproduzem melhor os movimentos dos personagens. Mas os filmes computadorizados facilitam na hora de fazer coisas complicadas, como os movimentos de câmera, por exemplo. O mais difícil no desenho por computador é reproduzir os movimentos humanos. Até porque pessoas têm uma porção de músculos, que se contraem de maneiras diferentes. E pessoas não têm pêlos para esconder os músculos, como os cães; usam roupas, que se mexem de acordo com seus movimentos. Talvez por isso Lasseter tenha escolhido brinquedos e insetos para os principais personagens de seus filmes. Pelo pioneirismo dos filmes, a equipe de Lasseter teve de inventar muita coisa. Como desenhar pêlos de cachorro no computador? Como imitar a grama? Por outro lado, vantagem é o que não falta. Um exemplo: depois que se determina o modo de andar de um personagem, a programação do computador faz o resto do trabalho; não é preciso, como no desenho tradicional, fazer a evolução do movimento imagem por imagem.No computador termina essa história de fazer mais de 100 mil desenhos, como nos filmes de animação tradicionais. O negócio agora é outro. Um filme como Toy Story precisa apenas de... 925 Gb (Gigabytes) de memória de computador. Se um e-mail médio tem 20 Kb (kilobytes), o filme ocupa o espaço de mais ou menos 4 milhões e 620 mil e-mails! Caramba!

Em compensação, o computador produz um verdadeiro show de efeitos especiais!

CAPITULO V

Século XX no Brasil (I) O modernismo

O movimento modernista• A Grande Guerra de 1914-1918 não somente assinalou o declínio econômico, político e

militar da Europa, como também o fim de uma respeitável continuidade cultural. O cultivo do humanismo aristocrático e do individualismo liberal, depois da catástrofe, entrou em crise definitiva.

• A isso somou-se, nos primeiros decênios do século 20, a emergência das ideologias seculares – a democracia, o comunismo e o nazi-fascismo - que vieram, por assim dizer, ocupar um espaço esvaziado de Deus. Deu-se então, no campo da estética, a maior ruptura com uma tradição de, no mínimo, cinco século de arte e literatura: a arte moderna fez do repúdio ao passado a sua pedra filosofal.

As raízes do modernismo• As enormes modificações que a tecnologia e a fabricação em massa, que se avolumaram

com a crescente urbanização geral das sociedades durante o século 19, não podiam deixar de afetar as artes. O próprio movimento de secularização do estado e da sociedade, iniciado com a Revolução Francesa de 1789 e aprofundado com a Revolução de 1848, fez com que novos rumos temáticos e estéticos fossem buscados pelos artistas e pelos literatos.

• Primeiro os pintores e, em seguida, os escultores, sentiram-se profundamente afetados pela invenção do daguerreótipo e da fotografia (1839), que logo passou a dominar os mais amplos campos da realidade: do retratismo à paisagem.

• A reação dos artistas a invasão feita pela fotografia, pelo menos aqueles que podiam ser considerados como de "vanguarda", foi desencadear o Movimento Impressionista (Monet,

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Sisley, Berthe Morisot e Renoir, com exposição no Salão de Nadal, em Paris, 1874). Rompendo "as pontes com o passado", abandonado o ateliê, saindo às ruas, buscando os parques e as estradas atrás das paragens iluminadas e da gente simples que as integrava.

• A solução que encontraram foi dissolver as imagens, antes bem fixadas e identificadas, sob o efeito das luzes do Sol ou alterá-las substancialmente em função da névoa e da chuva. Fazer delas apenas uma "impressão". A presença humana, nas novas telas dos pintores, mais e mais assumiu uma configuração imprecisa, senão fantasmagórica, cujo perfil e traços gerais embaraçavam-se com o meio circundante.

• A percepção do artista devia esquivar-se da presença da realidade, libertando-se, abrindo-se para fora das convenções e da rotina acadêmica, buscando outras oportunidades pictóricas que podiam ser encontradas à luz do dia ou simplesmente na imaginação do autor.

modernismo brasileiro • O modernismo brasileiro foi um amplo movimento cultural que repercutiu fortemente

sobre a cena artística e a sociedade brasileira na primeira metade do século XX, sobretudo no campo da literatura e das artes plásticas. Comparado a outros movimentos modernistas, o brasileiro foi desencadeado tardiamente, na década de 1920. Este foi resultado, em grande parte, da assimilação de tendências culturais e artísticas lançadas pelas vanguardas europeias no período que antecedeu aPrimeira Guerra Mundial, tendo como exemplo do Cubismo e do Futurismo, refletindo, então, na procura da abolição de todas as regras anteriores e a procura da novidade e da velocidade. Contudo, pode-se dizer que a assimilação dessas ideias europeias deu-se de forma seletiva, rearranjando elementos artísticos de modo a ajustá-los às singularidades culturais brasileiras. Considera-se a Semana de Arte Moderna, realizada em São Paulo, em 1922, como ponto de partida do modernismo no Brasil. Porém, nem todos os participantes desse evento eram modernistas: Graça Aranha, um pré-modernista, por exemplo, foi um dos oradores. Não sendo dominante desde o início, o modernismo, com o tempo, suplantou os anteriores. Foi marcado, sobretudo, pela liberdade de estilo e aproximação com a linguagem falada, sendo os da primeira fase mais radicais em relação a esse marco. Didaticamente, divide-se o Modernismo em três fases: a primeira fase, mais radical e fortemente oposta a tudo que foi anterior, cheia de irreverência e escândalo; uma segunda mais amena, que formou grandes romancistas e poetas; e uma terceira, também chamada Pós-Modernismo por vários autores, que se opunha de certo modo a primeira e era por isso ridicularizada com o apelido de neoparnasianismo.

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CAPITULO VI

A ARTE DA SEGUNDA METADE DO SÉCULO XX

Op arte

Op arte é um termo usado para descrever a arte que explora a falibilidade do olho e pelo uso de ilusões

opticas.

A Op Arte (abreviação inglesa para "Arte Óptica") nasceu e se desenvolveu simultaneamente nos Estados

Unidos e na Europa

A expressão “op-arte” vem do inglês (optical art) e significa “arte óptica”. Defendia para arte "menos

expressão e mais visualização". Apesar do rigor com que é construída, simboliza um mundo mutável e

instável, que não se mantém nunca o mesmo.

Os trabalhos de op art são em geral abstractos, e muitas das peças mais conhecidas usam apenas o preto e o

branco. Quando são observados, dão a impressão de movimento, clarões ou vibração, ou por vezes parecem

inchar ou deformar-se.

Características

Op arte pretende atingir o espectador por meio da combinação de cores frias e quentes e da sobreposição de

tramas geométricas. Manifestação artística não distante da arte cinética, envolve procedimentos científicos e

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artísticos (contrastes, ondulações, interferências) capazes de estimular a retina e criar intensa instabilidade

visual.

A Op Arte é também caracterizada por testes padrões pretos e brancos ou pelas formas geométricas que usam

a repetição de formas e de cores simples criar efeitos vibrantes, um sentido de profundidade, a confusão do

primeiro-fundo, e outros efeitos visuais, criando frequentemente a "visão ilusão".

Estruturas em truques da percepção visual: usando linhas de perspectiva dar a impressão do espaço

tridimensional, cores misturadas para dar a impressão da luz e de sombra, e assim por diante. Envolvendo o

estudo da percepção, os artistas usam formas geométricas como tema em seus trabalhos.

• É uma pintura que brinca com nossas Percepções ópticas.

• Tons vibrantes, círculos, concêntricos e formas que parecem pulsarem.

Confusão de figura e fundo

Ilusão de movimento

Profundidade

Uso de cores repetitivas e contrastantes

Técnica

A dinâmica da pintura na Op Arte é alcançada com a oposição de estruturas idênticas que interagem umas

com as outras, produzindo o efeito óptico. Diferentes níveis de iluminação também são utilizados

constantemente, criando a ilusão de perspectiva. A interacção de cores, baseado nos grandes contrastes (preto

e branco) ou na utilização de cores complementares são a matéria prima da Op Arte.

Principais expoentes

Ad Reinhardt - Pintor americano, nascido em Nova York. Artista e teórico, Reinhardt é mais conhecido por

suas pinturas em preto, que marcam sua fase artística posterior a 1960.Adepto do minimalismo, Reinhardt

utilizava apenas o preto e suas variações em suas obras, rejeitando os atributos convencionais da pintura.

Bridget Riley - Pintora inglesa, associada também ao movimento Pop Arte. O estilo de Riley é marcado por

listras que se sobrepõem, curvas onduladas, discos concêntricos e quadrados ou triângulos que se repetem

Pop art

A Pop Art, abreviatura de Popular Art, foi um movimento artístico que se desenvolveu na década de 1950, na Inglaterra e nos Estados Unidos. Foi na verdade uma reação artística ao movimento do expressionismo abstrato das décadas de 1940 e 1950.Crítica à cultura de massaOs artistas deste movimento buscaram inspiração na cultura de massas para criar suas obras de arte, aproximando-se e, ao mesmo tempo, criticando de forma irônica a vida cotidiana materialista e consumista. Latas de refrigerante, embalagens de alimentos, histórias em quadrinhos, bandeiras, panfletos de propagandas e outros objetos serviram de base para a criação artística deste período. Os artistas trabalhavam com cores vivas e modificavam o formato destes objetos. A técnica de repetir várias vezes um mesmo objeto, com cores diferentes e a colagem foram muito utilizadas.

Materiais usados Os materiais mais usados pelos artistas da pop art eram derivados das novas tecnologias que surgiram em meados do século XX. Gomaespuma, poliéster e acrílico foram muito usados pelos artistas plásticos deste

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movimento.

Principais artistas da Pop Art:

- Andy Warhol: maior representante da Pop Art. Além de pintor foi também cineasta.- Peter Blake: foi o criador da capa do disco Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band, dos Beatles.- Wayne Thiebaud: pintor norte-americano que se destacou na criação de obras com teor humorístico e nostálgico.- Roy Lichtenstein: pintor norte-americano que trabalhou muito com HQs (histórias em quadrinhos), criticando a cultura de massas.- Jasper Johns: pintor norte-americano cuja obra principal foi Flag (Bandeira) de 1954.

Influências A pop art exerceu uma grande influência no mundo artístico e cultural das épocas posteriores. Influenciou também o grafismo e os desenhos relacionados à moda.

http://www.suapesquisa.com/artesliteratura/pop_art.htm

CAPITULO VII

SÉCULO XX NO BRASIL (II): A ARTE CONTEMPORÂNEA

É um período artístico que surgiu na segunda metade do século XX e se prolonga até aos dias de hoje.

Após a Segunda Guerra Mundial, sobrepõe-se aos costumes a necessidade da produção em massa. Quando

surge um movimento na arte, esse movimento revela-se na pintura, na literatura, na moda, nocinema, e em

tantas outras artes tão diferentes. Sendo a arte transcendente, para um determinado movimento surgir é muito

provável que surge antes na sociedade.

A arte começa a incorporar ao seu repertorio questionamentos bem diferentes das rupturas propostas

pelas Arte Moderna e as Vanguardas Modernistas.

A Body Art (do inglês, arte do corpo) está associada à arte conceitual e ao minimalismo. É uma

manifestação das artes visuais onde o corpo do artista é utilizado como suporte ou meio de expressão.

O espectador pode actuar não apenas de forma passiva mas também como voyeur ou agente interativo. ia de

regra, as obras de body art, como criações conceituais, são um convite à reflexão.

Foi na década de 1960 que essa forma de arte se popularizou e se espalhou pelo mundo. Há casos em que a

body art assume o papel de ritual ou apresentação pública, apresentando, portanto, ligações com

o Happening e a Performance. Outras vezes, sua comunicação com o público se dá através de documentação,

por meio de videos ou fotografia.

Suas origens encontram referências no início do séc.I na premissa de Marcel Duchamp em que "tudo pode

ser usado como uma obra de arte", inclusive o corpo. Além de Duchamp, podem ser considerados

precursores da body art o francês Yves Klein, que usava corpos femininos como "pincéis vivos", o

americano Vito Acconci e o italiano Piero Manzoni.

A Body Art (do inglês, arte do corpo) está associada à arte conceitual e ao minimalismo. É uma

manifestação das artes visuais onde o corpo do artista é utilizado como suporte ou meio de expressão.

O espectador pode actuar não apenas de forma passiva mas também como voyeur ou agente interativo. ia de

regra, as obras de body art, como criações conceituais, são um convite à reflexão.

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Foi na década de 1960 que essa forma de arte se popularizou e se espalhou pelo mundo. Há casos em que a

body art assume o papel de ritual ou apresentação pública, apresentando, portanto, ligações com

o Happening e a Performance. Outras vezes, sua comunicação com o público se dá através de documentação,

por meio de videos ou fotografia.

Suas origens encontram referências no início do séc.I na premissa de Marcel Duchamp em que "tudo pode

ser usado como uma obra de arte", inclusive o corpo. Além de Duchamp, podem ser considerados

precursores da body art o francês Yves Klein, que usava corpos femininos como "pincéis vivos", o

americano Vito Acconci e o italiano Piero Manzoni.

ReferenciasProença, Graça. Descobrindo a historia da arte. São Paulo, Ática, 2005.

ANEXO 1 IMPRESSIONISMO A MODA A moda no século XIXO século se inicia com a emolução ( rivalidade) do Império Romano, por parte da corte de Napoleão Bonaparte, o qual se faz inclusive coroar Imperador pelo papa Pio VII em 1805. Dentro do clima generalizado de "revival", a moda desempenha o seu papel ao livrar as mulheres, de uma só vez, dos espartilhos, anáguas, armações para saias e anquinhas: era o "Estilo Império".Com a derrota definitiva de Napoleão, o Congresso de Viena e as várias restaurações monárquicas, dele advindas, há um anseio pela "volta à ordem" e a década de 1830 adotará um perfil mais romântico, com saias mais amplas e grandes mangas bufantes, embora o comprimento das saias ainda fosse ligeiramente mais curto.Na década seguinte, a tendência romântica se consagra e a silhueta feminina vai afetando a forma de um sino, ou uma flor invertida, o foi consagrado com o advento da crinolina.As crinolinas marcam o momento em que surge a indústria da moda propriamente dita, sendo este o primeiro modismo que poderíamos chamar de "universal": foram usadas de 1852 a 1870, Como surgiu as crinolinas? O sobrinho de Napoleão Bonaparte, governou a França de 1848 a 1852 como presidente da República e de 1852 a 1870 como imperador. Ele era casado com a belíssima nobre espanhola Eugênia de Montijo, mulher de sangue quente e que detestava o desconforto produzido pelas 9 anáguas engomadas que eram usadas para armar as saias na corte.Havia uma fábrica de espetos, em processo de falência, chamada Peugeot. Um belo dia de julho de 1854 a fábrica recebeu a ilustre visita da imperatriz que lhes trouxe um desenho seu de uma espécie de gaiola feita de finíssimos aros de arame de aço e que, desde então, tornaria a indumentária feminina muito mais leve e mais arejada, a crinolina.

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Em 1870, com a derrota de Luís Napoleão Bonaparte a 3ª República adota o estilo "princesa" e a partir de 1880 vemos se repetirem, até o final do século, tendências e estilos esboçados em momentos anteriores. as crinolinas caíram em descrédito, sendo substituídas pelas tournures("anquinhas") que armavam apenas a parte traseira das saias e vestidos. Estas, foram usadas até o final da década de 1880.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Moda#A_moda_no_s.C3.A9culo_XIX

VIDA DOMÉSTICA O lar, considerado refúgio onde os problemas não entravam, fonteira entre o público e o privado, traduzia a personalidade de seus proprietários. Enquanto matinha a funcionalidade do lado exterior – sobretudo na Inglaterra, onde a fachada dos imóveis era austera – em seu interior almofadas, cortinas, papéis de parede e inúmeros objetos de decoração pululavam coroados pelo instrumento musical elegido pela burguesia: o piano, que toda boa filha deveria saber tocar.As mulheres, com seus cultivados cabelos, seios e ancas aumentadas por enchimentos postiços eram consideradas, de maneira geral, criaturas submissas e ignorantes dominadas pelo marido. Deveriam, por sua vez, dominar os empregados da casa. Ter criados era o que diferenciava a burguesia das classes mais baixas no nível doméstico, e para ser uma lady a mulher não poderia trabalhar, e sim mandar nos que executavam os trabalhos.A Parisiense de Renoir mostra a moda de colocar enchimentos artificiais para destacar as ancas.

http://artistoria.wordpress.com/category/arte-moderna/impressionismo/A mulherA mulher das classes superiores tinham que entender cedo que a única porta aberta para uma vida que fosse, ao mesmo tempo, fácil e respeitável era aquela do casamento. Logo, ela dependia de sua boa aparência, nos conformes do gosto masculino daqueles dias, de seu charme e das artes de sua penteadeira".Permanecer solteira era considerado uma desgraça e aos trinta anos uma mulher que não fosse casada era chamada de velha solteirona. Depois que seus pais morriam, o que elas podiam fazer, para onde poderiam ir? Se tivessem um irmão, poderiam viver em sua casa, como hóspedes permanentes e indesejados. Algumas tinham que se manter e, então, as dificuldades apareciam. A única ocupação paga aberta a essas senhoras era a de governantas, em condições desprezadas e com salários miseráveis. Nenhuma das profissões eram abertas as mulheres; não havia mulheres nos gabinetes governamentais; nem mesmo trabalho de secretaria era feito por elas. Até mesmo a enfermagem era desorganizada e desrespeitada até que Florence Nightingale a tornasse uma profissão ao fundar a Nightingale School of Nursing (Escola Nightingale de Enfermagem) em 1860".os pais acreditavam que uma educação séria para suas filhas era algo supérfluo: modos, música e um pouco de francês seria o suficiente para elas. Aprender aritmética não ajudará minha filha a encontrar um marido, esse era um pensamento comum. Uma governanta em casa, por um breve período, era o destino habitual das meninas. Seus irmãos deviam ir para escolas públicas e universidades, mas a casa era considerada o lugar certo para suas irmãs. Alguns pais mandavam suas filhas para escolas, mas boas escolas para garotas não existiam. Os professores não tinham boa formação e não eram bem educados. Nenhum exame público (para escolas) aceitava candidatas mulheres".

http://www.planetaeducacao.com.br/portal/artigo.asp?artigo=203

O CASAMENTONos países ocidentais europeus, no passado, era necessário que os futuros noivos, em especial a mulher, fosse virgem.Uma tradição que perdurou nos países de linga alemã até o século XIX, chamava-se “morgengabe” que significa “o presente da manhã seguinte”.Segundo essa tradição, o marido doava uma quantia à esposa no dia que seguia a primeira noite de núpcias e que sacramentava a união.A expressão traduzida para o latim “praetium virginitatis” significava que o presente era dado como uma forma de ressarcimento a mulher pela perda da virgindade. Esse presente não ultrapassava a quarta parte das posses do noivo.Ele se destinava a esposa no caso dela ficar viúva e também aos filhos, para que pudessem ser sustentados na falta do pai. Se a mulher se separasse, ela continuaria com o dote.Ficava estabelecido também na ocasião, com presença de testemunhas e documentado, que os filhos e esposa não teriam qualquer direito sobre o valor excedente que constava nesse dote.

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Uma cruz da época do século XIX era usada nos casamentos ou presenteada à esposa.Na prática, porém, o que ocorria no final do séc XIX, pelo menos a partir do periodo republicano, é que os homens raramente casavam antes de atingir a maioridade, que era de 21 anos na época. Pois somente maiores de 21 anos poderiam se casar sem a autorização dos pais. O interessante é que para as mulheres ocorria exatamente ao contrário. As moças eram incentivadas a casar precocemente assim que atingiam 14 anos, pois para as famílias de então era vergonhoso ver as filhas se tornarem adultas sem encontrar nenhum pretendente. Desta forma a maioria das mulheres casavam antes da maioridade ou, pelo menos, antes dos 25 anos.

http://www.pontodosnoivos.com.br/moda-noiva/os-dotes-nos-casamentos-do-seculo-xix.html

BanhoO costume de banhos é a prova de que não são exatamente os tempos que determinam as tradições, mas o caráter de cada povo. Já no século 19 – enquanto os europeus fugiam da água como se ela fosse praga –, os banhos públicos eram um dos programas favoritos dos japoneses. Na Europa medieval, as casas tinham tinas com água e eram usadas para a limpeza de algumas partes do corpo. A idéia de banhar-se com freqüência era tão absurda que, quando Pedro Álvares Cabral chegou ao Brasil, em 1500, ficou espantado ao ver que os índios entravam na água mais de dez vezes por dia. Até o século 19, acreditava-se na Europa que banhos facilitariam a entrada de germes, já a água quente dilatava os poros. Só no fim do século 18 é que os médicos começaram a recomendar que as pessoas se lavassem com maior freqüência. Mesmo assim, as recomendações restringiam-se a algumas partes do corpo, como as mãos e o rosto. As banheiras com escoamento de água chegaram às Américas por meio de Benjamin Franklin em 1790. Mas os banhos demoraram a tornar-se uma rotina. Quando a rainha Victoria chegou ao Palácio de Buckingham, em 1837, não havia banheira no lugar e até 1870 pouquíssimas casas dispunham do aparato.GeladeiraEstocar carnes e frutas era uma tarefa árdua até o século 19. Na Europa, para aumentar a validade desses alimentos, os homens salgavam as carnes, secavam as frutas e deixavam-nos em um quartinho escuro, longe da luz e do calor. Já no Brasil, a abundância de frutas frescas tornava o estoque desnecessário. Quanto às carnes, em vez de guardá-las em locais escuros, os brasileiros deixavam-nas expostas ao sol. O costume deu origem à carne-de-sol, tão comum no Nordeste do país. No século 18, os ricos europeus criaram as primeiras geladeiras: um buraco em alguma parte da casa, cheio de gelo ou neve e palha. Havia até mesmo um profissional, responsável por buscar a neve nas montanhas, os “geladeiros”. Eles recolhiam neve no inverno e estocavam em poços escavados em partes altas das cidades, para vender no verão. “A comida durava de um inverno a outro”, diz Raffaella Sarti, professora de história da Universidade de Urbino, na Itália. Foi só no século 19 que apareceram as primeiras geladeiras. O inventor americano Jacob Perkins patenteou, em 1834, a primeira máquina refrigeradora que usava éter em um ciclo de compressão de vapor (mais tarde, o líquido foi substituído por amônia e hidrogênio). As geladeiras eram restritas aos ricos até a metade do século 20, quando começaram a se popularizar.MóveisAs casas européias comuns, até o século 16, pareciam salões de festas: sem divisões de cômodos e com os pouquíismos móveis que existiam até então. As roupas e os raros objetos pessoais da gente comum eram guardados em cestos. No século 19, esses cestos foram substituídos por baús, que também serviam de assentos. Mesas e cadeiras só tornaram-se comuns durante o século 18. As camas, que existiam desde a época grega, eram um luxo para poucos e, aqui no Brasil, chegavam a fazer parte do dote de moças. Pobres e ricos dormiam no chão, sobre um pouco de palha, mas visitantes tinham que ser recebidos em leitos. No Brasil, sob influência dos costumes indígenas, escravos e empregados dormiam em redes feitas de palha.CalefaçãoA falta de calefação nunca foi um problema brasileiro, mas para os países europeus, obrigados a enfrentar invernos rigorosos, era necessário arrumar maneiras de manter os ambientes e o corpo quentes. Antes do surgimento da eletricidade e do gás, as pessoas usavam lenha, carvão e palha para esquentar as casas. Os mais pobres chegavam a usar esterco, que queimava muito bem, mas obviamente exalava um cheiro detestável. A lareira foi inventada no século 12, na Itália, enquanto em países do norte da Europa as pessoas dormiam perto dos fogões a lenha. Ricos usavam um tipo de cobertor de metal, que era recheado com brasas e colocado entre os lençóis antes que a pessoa fosse dormir. Os mais pobres dormiam, muitas vezes, nos estábulos e nas estâncias com animais, para esquentar-se.Sabão e máquina de lavarSabão foi um produto caro durante séculos. Para lavar roupas, mulheres utilizavam uma mistura de água com urina, já que essa continha amoníaco que clareava a roupa. No século 13, a indústria de sabão chegou à França, vinda da Itália e da Espanha, com sabões feitos de gordura de cabra e cinza de plantas. Depois de muito tempo, a gordura animal foi substituída por azeite de oliva. Mas, na hora de lavar roupa, sabão não era

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o único problema em um mundo sem água corrente. Era quase impossível lavar qualquer coisa em casa. O mais comum é que mulheres fossem até os chafarizes, no centro da cidade, ou até os rios (um costume ainda comum no interior do Brasil). No século 19, apareceram as primeiras lavadoras manuais, que lavavam e escorriam a roupa. E foi só no século 20 que apareceram as lavadoras elétricas. Mais precisamente, em 1910, quando o americano Alva Fischer patenteou uma máquina com um motor que fazia girar um tambor onde se colocava água e sabão.PrivadasPode parecer estranho, mas os maiores beneficiados com a invenção de privadas não foram aqueles com vontade de usar o toalete, mas os transeuntes das ruas das capitais. Antes de o utensílio ser inventado, homens e mulheres faziam suas necessidades em baldes e despejavam o conteúdo nas ruas. Em Paris, para alertar os que passavam, gritavam “Água vá!” antes de jogar fezes e urina pela janela. No Rio de Janeiro ou em Salvador, nem isso. Os nobres tinham lacaios ou escravos para segurar os urinóis e as latrinas. Mas muita gente virava-se como podia. Crianças, por exemplo, iam até a porta de casa e faziam xixi na rua, tranqüilamente. Em 1597, John Harington inventou o primeiro WC (water closet ou armário de água) de que se tem notícia: um assento de madeira, uma caixa-d’água e uma válvula de descarga. Ele instalou sua obra prima para a rainha Elizabeth I no palácio de Richmond. O aparelho era caro e a maioria das pessoas tinha de esperar pela fila em banheiros públicos. Na segunda metade do século 19, começaram a funcionar os sistemas de encanamento subterrâneos que permitiam o escoamento dos dejetos. “As galerias subterrâneas são os órgãos da cidade grande e vão trabalhar da mesma maneira que os órgãos humanos, mas sem serem reveladas”, teria dito o prefeito francês Georges-Eugène Haussmann em 1858.Cuecas e calcinhasAté o século 19, a maioria das mulheres não usava nenhum tipo de roupa íntima. Quando vestiam algo por baixo da roupa comum, eram peças largas. As roupas íntimas ajustadas ao corpo, como conhecemos hoje, são um invento bastante recente. No século 18, calcinhas eram consideradas vestes de prostitutas e atrizes (palavras que, na época, eram quase sinônimo). Já a cueca é um costume antigo: desde o século 6, influenciados pelos celtas, homens vestiam cueca de diversos tipos, justa, larga, curta ou comprida. No século 14, as favoritas eram compridas e usadas por cima da roupa comum, demarcando a genitália. Quando os espartilhos se popularizaram, a partir do século 18, eram tão apertados que faziam as mulheres desmaiar. Em, 1859 um jornal parisiense relata a morte de uma jovem, da qual todas as rivais admiravam a cintura fina e conta que, durante a necrópsia, se verificou que o fígado estava perfurado por três costelas. “Eis como se pode morrer aos 23 anos, não de tifo nem de parto, mas por causa de um espartilho”, concluía o artigo.TalheresFacas, garfos e colheres utilizam um mecanismo tão simples que parecem terem sido inventados em um passado remoto. E foram. Mas seu uso só popularizou-se da maneira como utilizamos hoje durante o século 18. Ou seja, até bem pouco tempo atrás, os participantes de qualquer refeição (desde os almoços triviais até grandes banquetes) usavam as mãos para pegar a comida do prato. A falta de talheres influenciava também o cardápio nas mesas nobres. “Durante os séculos 18 e 19, as pessoas comuns comiam espaguete com as mãos. Quando o garfo foi inventado, massa virou comida para a realeza também, porque agora eles podiam comer sem perder a dignidade”, diz a americana Linda Stradley, especialista em culinária. Talvez tenha sido por isso que os italianos se interessaram logo por talhares. Já no século 16, eles eram os únicos na Europa que comiam com garfos e facas individuais. Na Inglaterra e França, as mesas só tinham duas ou três facas. Todos serviam-se da mesma travessa, usando as mãos. As sopas eram colocadas em uma mesma tigela, de onde bebiam duas, três ou mais pessoas. Talheres eram tão raros que apareciam em testamentos e garfos chegavam a ser malvistos pela Igreja. “Deus em sua sabedoria deu ao homem garfos naturais – seus dedos. Assim, é um insulto a Ele substituí-los por garfos de metal”, diziam os padres no século 18, segundo James Cross Giblin em From Hand to Mouth (Da Mão à Boca, sem versão em português). Apesar de ter aparecido mais cedo, guardanapos também estiveram de fora das refeições por muitos séculos. Até o ano 1400, mais ou menos, homens e mulheres assoavam o nariz ou limpavam a boca nas próprias mãos. As mesmas mãos que serviam da travessa coletiva. Ferro elétricoSe lavar roupas já dava trabalho, imagine deixá-las tão esticadas quanto mandava a moda do século 19. Antes da eletricidade, a maioria dos ferros tinha uma cavidade onde se colocavam brasas quentes. Outros, nem isso, e era preciso esquentá-los direto no fogo, repetindo a operação sempre que esfriava. Para deixar a roupa mais lisa, usava-se farinha de mandioca e água para fazer uma espécie de grude fino que ficou conhecido como goma (daí a expressão “engomar a roupa”). Depois de seca, a peça era mergulhada em uma bacia que continha água e um pouco da goma e colocada ao sol novamente. Algumas mulheres também espalhavam cera de vela para dar mais brilho aos vestidos. http://historia.abril.com.br/cotidiano/invencoes-como-faziamos-433682.shtml

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A PROSTITUIÇÃOMais do que simples serviçais do sexo, vemos que as prostitutas desse tempo gastavam recursos e tempo para a produção de um visual capaz de atrair os clientes mais interessantes. Em muitas situações, uma prostituta se transformava em amante de um grande magnata e, por tal situação, era presenteada com objetos de luxo e atraía os olhares de outras mulheres que sabiam de seus amantes. Da mesma forma, os cabarés se diferenciavam pela estrutura e opções oferecidas aos seus frequentadores.Os meretrícios mais prestigiados tinham a fama de organizarem grandes espetáculos com a exploração dos dons artísticos de muitas de suas prostitutas. Ao longo do tempo, esse tipo de proximidade entre a prostituição e a arte acabou estigmatizando a carreira artística de várias mulheres que nada tinham a ver com esse tipo de atividade. Ainda hoje, muitas pessoas se questionam sobre a moral dos artistas de seu tempo e voltam sua atenção para aqueles que transgridem regras sociais.Nos meios de menor glamour vemos que muitas mulheres optaram pela prostituição em uma época em que a condição dos trabalhadores fabris era lastimável. Sem a proteção de uma legislação específica, as mulheres ganhavam menos pelo serviço que desempenhavam nas fábricas e, muitas vezes, eram assediadas durante o seu trabalho. Quando despedidas de seu cargo, tinham na prostituição uma opção para quem já não se encontrava tradicionalmente reclusa no privado ambiente doméstico.Interessante notar que o visual das prostitutas era geralmente associado ao uso de peças de roupas espalhafatosas ou o uso demasiado de maquiagem. O exagero se transformava em um código que poderia ser oferecido aos homens que procuravam esse tipo de atrativo. Em contrapartida, não sendo ainda um acessório de valorização do próprio corpo, as roupas íntimas eram reduzidas ao máximo para o agrado dos clientes interessados.Já nessa época, alguns mecanismos de regulação tentavam limitar o lugar de ação das prostitutas naquela época. Em Londres, por exemplo, o Metropolitan Police Act forçou várias prostitutas a viverem em outras regiões da cidade. Em alguns bordéis, a disciplina interna empregada sobre as mulheres era tão rígida que, em alguns casos, chegava a se noticiar a ocorrência de rebeliões. Na segunda metade do século XIX, Paris já registrava uma média de uma prostituta para cada duzentos homens com idade entre 15 e 50 anos.

http://www.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea/a-prostituicao-no-seculo-xix.htm

Festas do século XIX...Origem da quadrilha:"Também chamada de quadrilha caipira ou de quadrilha matuta, é muito comum nas festas juninas. Consta de diversas evoluções em pares e é aberta pelo noivo e pela noiva, pois a quadrilha representa o grande baile do casamento que hipoteticamente se realizou. Esse tipo de dança (quadrille) surgiu em Paris no século XVIII, tendo como origem a contredanse française, que por sua vez é uma adaptação da country danse inglesa, segundo os estudos de Maria Amália Giffoni. A quadrilha foi introduzida no Brasil durante a Regência e fez bastante sucesso nos salões brasileiros do século XIX, principalmente no Rio de Janeiro, sede da Corte. Depois desceu as escadarias do palácio e caiu no gosto do povo, que modificou suas evoluções básicas e introduziu outras, alterando inclusive a música. A sanfona, o triângulo e a zabumba são os instrumentos musicais que em geral acompanham a quadrilha. Também são comuns a viola e o violão. Nossos compositores deram um colorido brasileiro à sua música e hoje uma das canções preferidas para dançar a quadrilha é "Festa na roça", de Mario Zan. O marcador, ou "marcante", da quadrilha desempenha papel fundamental, pois é ele que dá a voz de comando em francês não muito correto misturado com o português e dirige as evoluções da dança. Hoje, dança-se a quadrilha apenas nas festas juninas e em comemorações festivas no meio rural, onde apareceram outras danças dela derivadas, como a quadrilha caipira, no estado de São Paulo, o baile sifilítico, na Bahia e em Goiás, a saruê (combina passos da quadrilha com outros de danças nacionais rurais e sua marcação mistura francês e português), no Brasil Central, e a mana-chica (quadrilha sapateada) em Campos, no Rio de Janeiro. A quadrilha é mais comum no Brasil sertanejo e caipira, mas também é dançada em outras regiões de maneira muito própria, caso de Belém do Pará, onde há mistura com outras danças regionais. Ali, há o comando do marcador e durante a evolução da quadrilha dança-se o carimbó, o xote, o siriá e o lundum, sempre com os trajes típicos. No fim do século XIX as damas que dançavam a quadrilha usavam vestidos até os pés, sem muita roda, no estilo blusão, com gola alta, cintura marcada, mangas "presunto" e botinas de salto abotoadas do lado. Os cavalheiros vestiam paletó até o joelho, com três botões, colete, calças estreitas, camisa de colarinho duro, gravata de laço e botinas."

http://lucianalnunes.blogspot.com/2007/03/origem-da-quadrilhatambm-chamada-de.html

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DANÇAS DO SÉCULO XIX..."VALSA: A Valsa, baseada em compassos ternários. Surgiu nas regiões campestres da Alemanha e Áustria, desenvolvendo-se a partir do Minueto e do Laendler (dança popular Austríaca). Foi introduzida na Inglaterra no início do século XIX, e chegou a ser proibida nos salões devido à proximidade entre o casal, mas com o tempo venceu as barreiras do preconceito e passou a ser considerada elegante. Atualmente, se faz presente em ocasiões especiais como casamentos e etc. ""POLCA: Dança e música originária da Boêmia (Tchecoslováquia) e bastante popular no século XIX nos salões europeus.""TANGO: Existe controvérsia a respeito da origem do tango. Uma das versões diz surgiu em meados de 1879 e tem origem africana, pois os negros escravos que vieram para a América trouxeram consigo seus costumes, e entre eles, uma dança denominada Tangano. Na região do Plata a dança se tornou popular entre as pessoas da zona portuária e por volta do final do século XIX, oTangano se desenvolveu e ficou conhecido como o Tango Argentino.Outra versão diz que a origem da palavra é africana e, que significaria algo parecido a quilombo. Os escravos do litoral do Rio de la Plata eram imitados e caçoados em sua forma de dançar pelos imigrantes, gente do campo. À maneira de dançar acrescentaram uma música desconhecida, mistura da habanera, tango andaluz y milonga e por volta de 1880, já apresentava características argentinas; é dançada, nos subúrbios e cabarés do cais de Buenos Aires. Uma outra versão afirma que o tango evoluiu a partir do ritmo do candombe africano (batuque dos negros do rio da Prata.), dos movimentos e passos da Milonga, e da linha melódica daHabanera. No início era "dançado" apenas por homens que "jogavam" tango para disputar uma mulher. A princípio, o tango foi discriminado pelos ricos e era dançado apenas por pessoas das classes mais pobres. Independente da versão, a verdade é que o Tango surgiu no Rio da Prata, entre o Uruguai e a Argentina, no final do século XIX e desde então, vem sofrendo mudanças sucessivas até chegar ao que conhecemos, atualmente, dançado pelo casal abraçado. No tango de salão é o cavalheiro que conduz a dama que o corresponde em harmonia. O tango de salão e não tem movimentos espalhafatosos e seqüências combinadas diferente do tango-show, mais conhecido e apreciado. ""MILONGA: Canto e dança do tipo da habanera e do tango andaluz, popular nos subúrbios de Montevidéu e Buenos Aires nos fins do séc. XIX, e que veio a ser absorvida pelo tango. Popular das zonas próximas ao estuário do rio da Prata, interpretada com acompanhamento de violão.""HABANERA: Gênero de música e dança cubana, em compasso binário, que influenciou o Tango, o Maxixe e a música popular de quase todos os países hispano-americanos. Popular no século XIX. ""MAXIXE: O Maxixe apareceu no Brasil entre 1870 e 1880, é uma dança urbana, de par unido, originária da cidade do Rio de Janeiro, é o resultado da fusão da habanera e da polca com uma adaptação do ritmo africano. Dançado em passos convencionados ou improvisados pelos dançarinos, no início era considerado indecente e profano devido ao enlaçamento atrevido dos pares com movimentos em forma de rosca, giros e requebros de quadris. O maxixe é considerado o precursor do samba.""BOLERO: Consta que seu nome deriva da palavra espanhola volero (devolar = voar) ou das bolinhas que eram usadas presas nos vestidos das dançarinas ciganas (boleras), que pareciam voar enquanto dançavam. Quanto à dança, sua origem é discutida: uma versão diz que se surgiu na Inglaterra passando pela França e Espanha com nomes variados (dança e contradança); outra versão, diz que veio do fandango - dança espanhola de origem árabe - muito popular, desde o século XVII e que fez sucesso no Brasil entre os séculos XVIII e XIX. Há, ainda, autores que apontam o bailarino espanhol Sebastian Cerezo como seu criador, em 1780, inspirado numa dança típica dos ciganos, fez uma variação baseada nas Seguidillas. O bolero, a princípio, era executado com acompanhamento de castanholas, violão e pandeiro, tal qual o fandango, enquanto o casal dançava sem se tocar, com sensuais movimentos de aproximação e afastamento. Assim como o bolero influenciou o Mambo, Chá-Chá-Chá e Salsa e ele também recebeu influência de outros ritmos como o Tango e apenas no Brasil, ele é dançado da forma como o conhecemos nos dias atuais com figurações, passos de efeito e dos muitos giros. Na maioria dos países latino-americanos ele é dançado de forma simples e lenta, sem muitas variações. Portanto quando você ouvir a expressão “dois pra lá, dois pra cá”, com certeza estarão falando do bolero, pois essa é a base para se dançar esse ritmo que se desenvolveu, principalmente, em Cuba e outros países da América Central, México, República Dominicana, Porto Rico. Na Europa ele é mais conhecido como rumba lenta. O Bolero é uma dança agradável e elegante com música romântica com letras sentimentais e por isso permanece até nossos dias.""BAIÃO: O Baião dança e música, abrange uma fase antiga que o Nordeste conheceu durante um século e outra moderna, a partir de 1946, que atingiu todo o Brasil projetando-se no exterior. Já em 1842, falava-se no Baiano ou Baião muito em voga no século XIX, com diversas modalidades coreográficas. Era executado entre o povo e nos salões, por ocasião das festas sociais, ao lado do Minueto. Inicialmente bem aceito, mais tarde, foi considerado lascivo, ficando sua prática limitada aos ambientes rústicos e campestres. O Baiano ou Baião caracterizava-se por ser dança viva, com movimentos improvisados, ágeis, com sapateado e castanholas (produzidas com estalar dos dedos), palmas, giros, além de "volteados" e "roda de galo" e, mais raramente, da umbigada. Tanto na dança como na música predominava o caráter de improvisação, de efeito

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surpreendente inclusive com a presença de desafios baseados nas circunstâncias. Quanto à origem: pode ser um produto mestiço (a transformação do Maracatu africano, das danças selvagens e do lado Português); um novo nome dado ao samba em alguns Estados do Norte; pode ter o Fandango como o mais provável antepassado dado suas afinidades com mais influência européia do que africana ou afro-brasileira, entre outras. O Baião moderno em virtude da coreografia e música tem ritmo marcante e contagioso e é, indiscutivelmente, delicioso de ser dançado."

"XOTE: Dança talvez proveniente da Hungria, em compasso binário ou quaternário, e cujos passos se aproximam dos da polca, surgiu dos salões aristocráticos no final do séc XIX. Conhecido originalmente com o nome schottisch, foi aos poucos se tornando popular passando a ficar conhecido como chótis e finalmente xote. ""QUADRILHAS: Dança de salão, de origem francesa, muito em voga no séc. XIX, e de caráter alegre e movimentado, na qual tomam parte diversos pares. São de natureza rural, da tradição européia do culto ao fogo, anteriores ao cristianismo. A Igreja Cristã adaptou a festa de São João para absorver os cultos agrários pagãos. No Brasil a festa é acompanhada de muita música e dança: a quadrilha (dança das Cortes européias), o baião, o xote entre outros.""COUNTRY: A dança e a música country nasceram em cidades como Nashville e Santa Fé, no sul dos Estados Unidos, no começo do século XIX, quando os imigrantes da Inglaterra que não encontravam trabalho nas colônias do nordeste partiam para o oeste em busca de terra e ouro. Nas paradas para descanso no meio do caminho, todos se reuniam em torno de fogueiras, cantavam e dançavam ao som de violões, banjos, bandolins e rabecas. O ritmo era mais lento do que o atual e havia uma forte influência de ritmos sulistas como o blues e o folk. As pessoas inventavam passos para as músicas, e decoravam pequenas coreografias. No Brasil a dança country ainda é nova. Desde o final da década de 1990 ela vem sendo introduzida nos salões e lentamente vem se incorporando à ginga brasileira.""CARIMBÓ: Palavra de origem africana refere-se a uma Dança de roda do litoral paraense. É música folclórica da Ilha de Marajó desde o século XIX. "

http://lucianalnunes.blogspot.com/2007/03/danas-do-sculo-xix.html

Curiosidades da vida de Van Gogh:- Durante sua vida, Vicent Van Gogh não conseguiu vender nenhuma de suas obras de arte.- No final do ano de 1888, Van Gogh cortou a orelha direita. Alguns biógrafos da vida do artista afirmam que o ato foi uma espécie de vingança contra sua amante Virginie, depois que Van Gogh descobriu que ela estava apaixonada pelo artista Paul Gauguin. De acordo com esta versão, Van Gogh teria enviado a orelha ensanguentada, dentro de um envelope, para a amante. À luz de velasVan Gogh pintava também à noite, no campo, ao ar livre. Para iluminar o cavalete, as tintas e os pincéis, o artista lançava mão de um singular estratagema: colocava uma fileira de velas acesas sobre a aba do chapéu.

http://www.suapesquisa.com/vangogh3/

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ANEXO II A ARTE DA PRIMEIRAMETADEDOSECULOXX

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