Petições Online e Mobilização: O Caso das Petições sobre Marco ...
Modelos de Petições - Familia LFG
-
Upload
luiza-fereira -
Category
Documents
-
view
10.910 -
download
0
Transcript of Modelos de Petições - Familia LFG
FAMÍLIA - DEZ MODELOS DE PETIÇÃO
(***)
Modelo 01: Guarda (ECA 33)
Modelo 02: Adoção
Modelo 03: Destituição do Poder Familiar e Adoção
Modelo 04: Divórcio Judicial Consensual
Modelo 05: Divórcio Litigioso
Modelo 06: Reconhecimento e Dissolução de União Estável c/c Partilha de Bens
Modelo 07: Alimentos
Modelo 08: Alimentos Gravídicos Modelo 09: Execução de Alimentos
Modelo 10: Homologação de Acordo de Guarda, Visitas e Alimentos
(***)
MODELO 01
Guarda (ECA 33)
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DA
INFÂNCIA E DA JUVENTUDE DA COMARCA DE (...)
(Espaço)
....................., (nome e qualificação), RG/.... nº.......... e CPF/MF
nº..........., pelo mandatário infra-assinado (m. j.), ...................(nome), brasileiro, casado,
advogado, inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil Seção de ............ sob o
nº..........., com escritório profissional ...........(endereço), vem perante Vossa Excelência
apresentar PEDIDO DE GUARDA da criança ................(nome), que se acha sob sua
responsabilidade, conforme termo assinado na data de ..../..../..... perante o Conselho
Tutelar, com fundamento no art. 33 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (ECA),
aduzindo, para tanto, o que segue:
1.
A requerente é tia paterna da criança em referência e acolheu-a
em sua companhia, tendo em vista a sua situação de risco.
2.
A mãe do menino, ...............(nome), abandonou-o na casa de
.............(nome), prestadora de serviços na Delegacia de Polícia desta cidade, não
deixando endereço para contato.
3.
O pai da criança, ........................(nome), responde a processos
criminais nesta Comarca e, naquela oportunidade, encontrava-se sob custódia, portanto,
impedido de responsabilizar-se pelo filho.
4.
A requerente declara ter condição financeira e moral para bem
criar o garoto em ambiente sadio e livre da presença de pessoas dependentes de
substâncias entorpecentes.
5.
Sobre o assunto enfocado, dispõe a citada Lei 8.069, de 13 de
julho de 1.990:
Art. 19. Toda criança ou adolescente tem direito a ser criado e educado no seio
da sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a
convivência familiar e comunitária, em ambiente livre da presença de pessoas
dependentes de substâncias entorpecentes.
Art. 33. A guarda obriga a prestação de assistência material, moral e
educacional à criança ou adolescente, conferindo a seu detentor o direito de
opor-se a terceiros, inclusive aos pais.
§ 1º A guarda destina-se a regularizar a posse de fato, podendo ser deferida,
liminar ou incidentalmente, nos procedimentos de tutela e adoção, exceto no de
adoção por estrangeiros.
ISSO POSTO, diante dos fundamentos fáticos e jurídicos acima
apresentados, requer a Vossa Excelência:
a) seja-lhe concedida, liminarmente, a guarda da criança
.............(nome), nascido em ..../..../....., filho de ........................ e .............................;
b) seja determinada a citação pessoal do pai da criança,
..............(nome), brasileiro, solteiro, maior e capaz, oleiro, residente na Rua
...............(endereço), para todos os termos de direito;
c) a citação editalícia da mãe do menino, ...................(nome),
brasileira, solteira, maior e capaz, de profissão e endereço ignorados, para responder ao
presente feito, nos termos da lei;
d) seja requisitado ao Conselho Tutelar desta cidade os seguintes
documentos: resumo de ocorrência, mencionando o abandono da criança, e relatório do
caso, para efeito de prova nesta ação;
e) seja ouvido o nobre Órgão do Ministério Público.
Requer ainda que, corridos os trâmites legais, seja julgado
procedente este pedido, conferindo à requerente a guarda aqui pleiteada.
Requer, finalmente, sejam-lhe reconhecidas as isenções de custas
e emolumentos previstos no art. 141, § 2º do Estatuto da Criança e do Adolescente,
mesmo por que se declara necessitada, na forma do art. 2º da Lei nº1.060/50, sem
condições para bancar as despesas do processo e contratar advogado, rogando que se lhe
nomeie o profissional que esta subscreve para o patrocínio da causa.
Protesta provar o alegado através de todos os meios admitidos
em Direito e atribui à causa o valor de R$...........
Pede deferimento.
......................., ..... de ............. de ........
..............................................................
Advogado (OAB-...)
NOTA: Pelas disposições do Estatuto da Criança e do Adolescente, apenas em duas
situações a guarda poderá ser deferida: 1ª) para regularizar a posse de fato de criança
ou adolescente que esteja em situação irregular; 2ª) como medida liminar ou
incidental, nos procedimentos de tutela e adoção a brasileiros. A competência é da
Vara da Infância e da Juventude. Já o Código Civil se ocupa com as questões relativas
à guarda de filho que esteja na companhia de ambos os pais ou apenas de um deles.
Essa preocupação manifesta-se em duas oportunidades singulares: a) por ocasião do
reconhecimento do filho havido fora do casamento (CC 1.611 e 1.612); b) quando da
separação dos pais (CC 1.583 a 1.589). A competência é da Vara de Família.
Entretanto, mesmo estando o filho na companhia de um dos pais, encontrando-se
violados os seus direitos por omissão ou abuso, nos termos do art. 98 do ECA, a
competência se desloca para os juizados da infância e da juventude.
(***)
MODELO 02
Adoção
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DA
INFÂNCIA E DA JUVENTUDE DA COMARCA DE (...)
(Espaço)
....................., (nome e qualificação), RG/.... nº.......... e CPF/MF
nº..........., e ....................., (nome e qualificação), RG/.... nº.......... e CPF/MF nº...........,
assistidos pelo mandatário infra-assinado (m.j.), ...................(nome), brasileiro, (estado
civil), advogado, inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil Seção de ............ sob o
nº..........., e escritório profissional ...........(endereço), vêm perante Vossa Excelência
apresentar PEDIDO DE ADOÇÃO com fundamento nos arts. 39 e 50, § 13, inciso III,
ambos da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, aduzindo, para tanto, o que segue:
1— Os requerentes casaram-se no dia ........de................de...... e
mantêm o vínculo até hoje, com residência fixa no endereço supramencionado. Tiveram
três filhos, todos casados, na atualidade, a saber: ......................., .................... e
..........................(nomes).
2— Desde a data de ..../..../..... o casal tem a guarda do adotando,
conforme faz prova a certidão de guarda e responsabilidade anexa.
3— Aconteceu que a mãe biológica do menor, portadora de
anomalia psíquica, teve gerado em suas entranhas o filho, na data de ..../..../..... Morava
em companhia de seu pai, ...........................(nome), que também apresentava desvios da
capacidade mental.
4— Seu pré-natal foi rigorosamente acompanhado pelos
requerentes, que à época desenvolviam trabalho social na cidade, vindo a criança a
nascer aparentemente saudável. Três dias passados, o infante sofreu parada respiratória,
tendo sido transferido para o hospital mais próximo, onde permaneceu durante alguns
dias sob intensos cuidados médicos.
5— Parentes não havia em condições de cuidar do menino, vez
que a demência familiar era generalizada. Diante desse quadro, e por medida de extrema
necessidade, o casal adotante acolheu-o em sua casa como se filho fosse, inclusive
promovendo a legalização de sua guarda.
6— Os adotantes preenchem todos os requisitos legais para a
adoção pretendida, fato que poderá ser facilmente comprovado pela documentação
acostada ao pedido e por testemunhas idôneas. Não foram cadastrados previamente para
adoção, o que no presente caso é dispensável. Além do mais, ostentam situação
econômico-financeira razoável, suficiente para dar ao filho a assistência necessária. A
estabilidade da família é de conhecimento público e incontestável.
7— A mãe biológica do menor reside atualmente na cidade de
..............(endereço) e não demonstra discernimento dos fatos da vida civil, em razão da
anomalia psíquica de que é portadora.
8— São esses, Excelência, os motivos que levaram os adotantes a
pleitear a presente adoção, em que está em jogo todo o contexto emocional, afetivo, e a
justiça, com base na situação de fato facilmente constatada, certamente acolherá a
pretensão aqui aduzida.
9— O presente pedido encontra amparo legal nas disposições do
Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/1990), nos seguintes termos: Art. 39. A adoção de criança e de adolescente reger-se-á segundo o disposto
nesta lei.
Art. 50...
§ 13. Somente poderá ser deferida adoção em favor de candidato domiciliado
no Brasil não cadastrado previamente nos termos desta Lei quando:
III - oriundo o pedido de quem detém a tutela ou guarda legal de criança maior
de 3 (três) anos ou adolescente, desde que o lapso de tempo de convivência
comprove a fixação de laços de afinidade e afetividade, e não seja constatada a
ocorrência de má-fé ou qualquer das situações previstas nos arts. 237 ou 238
desta Lei.
ISSO POSTO, requerem a Vossa Excelência que se digne de
deferir o presente pedido, constituindo-se por sentença o vínculo da ADOÇÃO entre os
adotantes e o adotando ...................(nominar), o qual passará a usar o nome de
........................, acrescentando-lhe o nome dos avós paternos,
.............................e........................., e maternos, ...........................e...........................,
dispensando-se o estágio de convivência, depois da manifestação do órgão do
Ministério Público e esgotados todos trâmites legais.
Requerem seja a mãe do adotando, ..................(nome),
absolutamente incapaz, citada através de representante legal nomeado na forma do art.
9º, inciso I, do CPC.
Protestam provar o alegado servindo-se de todos os meios
admitidos em Direito e atribuem ao pedido o valor de R$...................
Pedem deferimento.
....................., ........de...............de................
.....................................................................
(assinatura do adotante)
.....................................................................
(assinatura do outro adotante)
....................................................................
(advogado)
NOTA: A regra é a de que o adotante terá de passar pela aprovação do Juízo da
Infância e da Juventude, para ver deferido o pedido de adoção. Entretanto, a exigência
de cadastro admite exceção quando for de melhor interesse da criança. Nesse sentido, o
art. 50, § 13do ECA permite que a adoção possa ser concedida a candidato
domiciliado no Brasil não cadastrado previamente nos termos da lei. A permissão
abrange três hipóteses: a) se se tratar de pedido de adoção unilateral, entendida como
aquela em que o cônjuge ou o companheiro adota o filho do outro, sem que o pai ou
mãe seja destituído do poder familiar; b) se o pedido for formulado por parente com o
qual a criança ou adolescente mantenha vínculos de afinidade e afetividade; c) se o
pedido vier de quem detém a tutela ou guarda legal de criança maior de 3 (três) anos
ou adolescente, desde que o lapso de tempo de convivência comprove a fixação de laços
de afinidade e afetividade, e não seja constatada a ocorrência de má-fé ou qualquer das
situações previstas na lei, como subtrair criança ou adolescente ao poder de quem o
tem sob sua guarda em virtude de lei ou ordem judicial, com o fim de colocação em lar
substituto, ou prometer ou efetivar a entrega de filho ou pupilo a terceiro, mediante
paga ou recompensa (ECA 237 e 238).
(***)
MODELO 03
Destituição do Poder Familiar e Adoção
EXCELENTÍSSIMO DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DA INFÂNCIA E DA
JUVENTUDE DA COMARCA DE (...)
(Espaço)
.....................(nome, qualificação e endereço), RG/.... nº.......... e
CPF/MF nº..........., através do mandatário adiante assinado (m.j.), ...................(nome),
advogado, inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil Seção de ............ sob o
nº..........., escritório profissional ...........(endereço), vem perante Vossa Excelência
ajuizar ação com pedidos cumulados de DESTITUIÇÃO DO PODER FAMILIAR E
ADOÇÃO, com fundamento no art. 1.638 do Código Civil combinado com os arts. 50,
§ 13, I, II e III, e 155 a 163, todos da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, em desfavor
de .......................(nome, qualificação e endereço), pelas razões de fato e de Direito, que
seguem:
1— O requerido é pai de ..............., de 13 (treze) anos de idade
(doc.j.). A mãe da menor faleceu no dia ..../..../..... (docs. anexos).
2— Há cerca de 1 (um) ano, quando viviam na mesma casa
somente pai e filha, devido ao óbito da esposa, o genitor, num ato abominável, praticou
com ela conjunção carnal, entendido como estupro presumido, vez que ela contava
apenas 12 (doze) à época, estando ele cumprindo pena em regime fechado, em
decorrência desse fato, por força de condenação judicial.
3— Naquele tempo, Excelência, a requerente, que é madrinha e
parente da menor (prima), levou-a para dentro de sua casa, onde é tratada como filha, já
perfeitamente integrada ao novo ambiente familiar. Hoje, após acompanhamento
psicológico intenso, a adolescente retomou os estudos e tem vida normal.
4— Com a presente ação, quer a requerente a destituição do
poder familiar do pai da menor e, ao mesmo tempo, adotá-la como filha. Como é fácil
perceber, urge que o poder familiar do pai seja extinto o mais rápido possível, evitando
assim que ele se livre da prisão e reivindique a volta da filha para sua casa, o que seria
inaceitável.
5— Quanto à adoção, a adotante preenche todos os requisitos
legais para que seja deferida a sua pretensão. Além do mais, ostenta situação
econômico-financeira razoável, suficiente para dar à filha a assistência necessária.
Informa também que é divorciada e não possui filho biológico. A estabilidade da
família é de conhecimento público e incontestável. E a menor, da mesma forma, anseia
pela constituição do vínculo da adoção, conforme poderá ser constatado em juízo.
6— São esses, Excelência, os motivos que levaram a requerente a
pleitear a presente ação, tanto a destituição do poder familiar do pai quanto à adoção da
adolescente, em que está em jogo todo o contexto emocional, afetivo, e a justiça, com
base na situação de fato facilmente constatada pelos documentos acostados à presente e
por testemunhas idôneas, certamente irá acolher o seu pedido.
7— O presente pedido encontra amparo legal tanto no art. 1.638
do Código Civil quanto nos arts. 50, § 13, I, II e III, e 155 a 163, todos da Lei nº 8.069,
de 13 de julho de 1990. E a legitimidade da requerente está no fato de que é parente
(prima) e madrinha da menor, e o lapso de tempo de convivência por si só comprova os
laços de afinidade e afetividade.
ISSO POSTO, requer a Vossa Excelência:
a) a citação do requerido, preso na .....................(local da prisão),
para responder ao feito, nomeando-se-lhe curador especial na forma do art. 9º, II, do
CPC;
b) depois de corridos os trâmites legais, seja decretada por
sentença a destituição do poder familiar do requerido, e, ao mesmo tempo, deferido o
pedido de constituição do vínculo pela ADOÇÃO entre a adotante e a menor adotanda
...................(nominar), a qual passará a usar o nome de ........................, acrescendo-lhe o
nome dos avós maternos ..............e..............(nominar), dispensando-se o estágio de
convivência;
c) seja chamado para integrar a lide o órgão do Ministério
Público;
d) seja a adotanda ouvida sobre a pretensão da adotante.
Protesta provar o alegado através de todos os meios admitidos em
Direito, inclusive oitiva das seguintes testemunhas:...................e..................... (nome,
qualificação e endereço), que desde já requer, e atribui ao pedido o valor de R$.........
Pede deferimento.
....................., ........de...............de................
.....................................................................
(adotante)
....................................................................
(advogado)
(***)
MODELO 04
Divórcio Judicial Consensual
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA (...) VARA DE
FAMÍLIA DA COMARCA DE (...)
(Espaço)
....................., (nome, qualificação e endereço), RG/.... nº.......... e
CPF/MF nº..........., e ....................., (nome e qualificação e endereço), RG/.... nº.......... e
CPF/MF nº...........; assistidos pelo procurador adiante assinado (m.j.),
...................(nome), brasileiro, (estado civil), advogado, inscrito na Ordem dos
Advogados do Brasil Seção de ............ sob o nº..........., e escritório profissional
...........(endereço), vêm perante Vossa Excelência requerer homologação do presente
pedido de DIVÓRCIO JUDICIAL CONSENSUAL com fundamento no art. 226, § 6º
da Constituição Federal de 1988 e nos arts. 2º, IV e parágrafo único, e 40, § 2º, todos da
Lei nº 6.515, de 26 de dezembro de 1977, aduzindo, para tanto, o que segue:
1.
O casamento dos requerentes foi realizado em ..../..../ ....., no
Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais da Circunscrição de ................., sob o
nº........, fls. .........., do livro ................, sob o regime de ........., conforme faz prova a
certidão anexa.
2.
Entre os separandos não há pacto antenupcial. Nenhum deles
necessita de pensão alimentícia, porque ambos têm meios próprios de sobrevivência. A
mulher passará a usar o nome de solteira, ou seja, ...........
3.
O casal tem uma filha menor, ...................(nome), nascida em
..../..../..... (doc. j.). Para sua guarda e proteção, adotam o modelo da GUARDA
COMPARTILHADA, a fim de que a filha possa conviver em estreita relação tanto com
o pai quanto com a mãe. Para tanto, estabelecem o seguinte:
a) os direitos e deveres emergentes do poder familiar serão divididos pelos pais; a
guarda física da filha também será compartilhada entre o pai e a mãe, que
poderão abrigar em suas respectivas casas os pertences da filha, como cama,
guarda-roupa, brinquedos, etc.;
b) o pai e a mãe não se limitarão a supervisionar a criação da filha, mas nela terão
participação efetiva como detentores do poder e autoridade para decidir direta e
conjuntamente na educação, cuidados com a saúde, lazer, estudos, enfim no que
for necessário ao melhor interesse da filha;
c) não haverá disputas entre os pais para ter a filha em sua companhia, bastando
que haja concordância entre ambos e sempre visando ao bem-estar da menor;
d) as despesas para criação e educação da filha serão da mesma forma
compartilhadas pelos pais, de acordo com a necessidade da infante e com a
capacidade financeira momentânea de cada um dos genitores.
4.
O casal não possui bens para partilhar.
ISSO POSTO, requerem a Vossa Excelência a homologação do
presente acordo, decretando-se a dissolução do casamento e ordenando, ao final, a
expedição do mandado de averbação ao cartório competente, depois de ouvidas as
partes, pessoalmente, processada esta e corridos todos os trâmites legais, inclusive a
manifestação do ilustre representante do Órgão do Ministério Público.
Protestam provar o alegado servindo-se de todos os
meios permitidos em Direito e atribuem à causa o valor de.......... Aguardam deferimento.
..............., ........de...............de................
.....................................................................
(requerente
.....................................................................
(requerente)
....................................................................
(advogado)
NOTA: 1. Para a homologação do divórcio judicial consensual, o juiz levará em conta
excepcionalmente a preservação dos interesses dos filhos e dos cônjuges. É o que se
deduz dos termos do CC 1.574, parágrafo único, que dispõe sobre a separação judicial.
2. Antes da Emenda Constitucional nº66/2010, o casamento civil só podia ser dissolvido
pelo divórcio após prévia separação judicial por mais de um ano ou comprovada
separação de fato por mais de dois anos. A EC 66/2010 deu nova redação ao § 6º do
art. 226 da CF, estabelecendo tão somente que “o casamento civil pode ser dissolvido
pelo divórcio”. Com isso, esvaziou-se a separação judicial, que permanece na
legislação apenas como opção aos casais que, por uma razão ou outra, desejam pôr fim
à sociedade conjugal, mas não pretendem extinguir o casamento.
(***)
MODELO 05
Divórcio Litigioso
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA (...) VARA DE
FAMÍLIA DA COMARCA DE (...)
(Espaço)
....................., (nome, qualificação e endereço), RG/... nº.......... e
CPF/MF nº..........., por intermédio de seu procurador adiante assinado (m.j.),
...................(nome), brasileiro, (estado civil), advogado, inscrito na Ordem dos
Advogados do Brasil Seção de ............ sob o nº..........., e escritório profissional
...........(endereço), vem perante Vossa Excelência requerer a presente ação com pedido
de DIVÓRCIO LITIGIOSO com fundamento no art. 226, § 6º da CF, em desfavor de
seu marido ....................., (nome, qualificação e endereço), RG nº.......... e CPF/MF
nº..........., pelas razões de fato e de direito abaixo expendidas:
1— A requerente casou-se com o requerido na data de ..../..../.....,
pelo regime de comunhão de bens, na cidade de ..........., consoante faz prova a certidão
anexa. Da união nasceu .............. (nome), menor, aos ..../..../..... (doc. j.).
2— A convivência, que no início era harmoniosa, aos poucos foi-
se tornando insuportável, até que o marido abandonou a família, deixando a mulher e a
filha entregues à própria sorte, descumprindo, com isso, os deveres do casamento
dispostos na lei civil, quais sejam: fidelidade recíproca; vida em comum, no domicílio
conjugal; mútua assistência; sustento, guarda e educação dos filhos; respeito e
consideração mútuos (CC 1.566).
3— Diante desse fato, a requerente deseja que o seu casamento
seja dissolvido, como lhe faculta a Constituição Federal de 1988, que assegura: ―O
casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio‖ (CF 226 § 6º).
4— A postulante pretende que a filha permaneça sob sua guarda,
devendo o pai prestar alimentos a título de ajuda para o seu sustento e educação,
podendo visitá-la regularmente, tudo nos termos da ação de regulamentação de guarda,
alimentos e visitas em trâmite neste mesmo juízo, conforme protocolo nº .....
5— O casal possui os seguintes bens para partilhar:
a) Uma casa ........(descrever), no valor de R$00.000,00, que
passará a pertencer, com exclusividade, à mulher.
b) Um pequeno sítio ..........(descrever), no valor de R$00.000,00,
que passará a pertencer, com exclusividade, ao marido.
DIANTE DO EXPOSTO, REQUER A VOSSA EXCELÊNCIA:
a) Seja determinada a citação do requerido, para contestar a ação,
querendo, pena de revelia e confesso;
b) Corridos os trâmites legais, seja decretado o divórcio aqui
pleiteado, homologando-se a partilha dos bens na forma proposta e determinando-se as
consequentes averbações; condenando-se o requerido a pagar as custas processuais e os
honorários da sucumbência;
c) Seja chamado para se manifestar sobre o pedido o ilustre
representante do Ministério Público.
Protesta pela apresentação de todos os meios de prova admitidos
em Direito e atribui à causa o valor de R$ ...(a soma do valor dos bens).
Pede deferimento.
....................., ........de...............de................
..........................................................................
(advogado)
NOTA: Pelo CC 1.124-A, introduzido pela Lei nº11.441/2007, tanto a separação
consensual quanto o divórcio consensual poderão ser realizados por meio de escritura
pública, da qual constarão as disposições relativas à descrição e à partilha dos bens
comuns e à pensão alimentícia e, ainda, ao acordo quanto à retomada pelo cônjuge de
seu nome de solteiro ou à manutenção do nome adotado quando se deu o casamento.
Há algumas condições para que a separação ou divórcio se dê pela forma
administrativa: a) haverá de ser consensual, o que significa dizer que, havendo
qualquer divergência entre o casal, o caminho será outro, o do contencioso; b) o casal
não deverá ter filhos menores ou incapazes; b) o tabelião somente lavrará a escritura
se os contratantes estiverem assistidos por advogado comum ou advogados de cada um
deles ou por defensor público, cuja qualificação e assinatura constarão do ato notarial.
A escritura não depende de homologação judicial e constitui título hábil para o registro
civil e o registro de imóveis.
(***)
MODELO 06
Reconhecimento e Dissolução de União Estável c/c Partilha de
Bens
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA (...) VARA DE
FAMÍLIA DA COMARCA DE (...)
(Espaço)
....................., (nome e qualificação), RG/... nº.......... e CPF/MF
nº..........., por intermédio de seu procurador adiante assinado (m. j.), ...................,
brasileiro, (estado civil), advogado, inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil Seção
de ............ sob o nº..........., e escritório profissional ...........(endereço), vem perante
Vossa Excelência requerer a presente ação com pedido de DISSOLUÇÃO DE UNIÃO
ESTÁVEL C/C PARTILHA DE BENS, com fulcro no art. 226, § 3º da Constituição
Federal e na Lei nº 9.278, de 10 de maio de 1996, em desfavor de ............(nome),
brasileiro, solteiro, residente e domiciliado na Rua ............, nº ...., Bairro São José, na
cidade de ..........., pelas razões de fato e de direito abaixo elencadas:
O FATO 1— O casal conviveu ininterruptamente, sob o mesmo teto, como
marido e mulher, nesta cidade, durante aproximadamente 8 (oito) anos consecutivos, quando,
por motivos ignorados, o convivente abandonou o lar.
2— Dessa convivência nasceu ............. (nome), no dia ..../..../.....,
estando ela atualmente sob a guarda do pai, embora esteja tramitando neste juízo pedido
de modificação de guarda intentado pela mãe para reaver a guarda da filha, conforme
autos nº........., em que o requerido deixou escoar o prazo para contestar o pedido.
3— Os conviventes não conseguiram construir grande patrimônio
com o fruto do trabalho comum, no entanto, há de se partilharem os seguintes bens:
(..............descrever os bens).
4— Reconhecida a união estável e sendo deferida a sua
dissolução, a autora quer metade de todos os bens acima relacionados, já que são
oriundos do trabalho comum e foram adquiridos a título oneroso.
O DIREITO
5— A mencionada Lei nº 9.278/96 reconheceu como entidade
familiar a convivência duradoura; estabeleceu a presunção de que são fruto do trabalho
e da colaboração comum, passando a pertencer a ambos, os bens móveis e imóveis
adquiridos na constância da união estável, a título oneroso; determinou a prestação de
alimentos à parte necessitada, quando dissolvida a união estável por rescisão.
6— Pretende a autora provar o alegado através dos documentos
acostados à presente, do depoimento pessoal do requerido, oitiva de testemunhas cujo
rol será oferecido oportunamente, bem como servindo-se de qualquer meio probatório
permitido em direito.
O PEDIDO
ISSO POSTO, requer a Vossa Excelência a citação do requerido
para, após a fase conciliatória, se V. Exª assim o entender, vir contestar a ação, pena de
confesso, julgando-se afinal procedente o pedido ora proposto, dissolvendo-se a união
estável e determinando a partilha dos bens do casal na forma proposta, ou seja, meio a
meio, com a condenação ainda do requerido nas custas processuais e honorários
advocatícios arbitrados judicialmente, tudo depois da manifestação do nobre órgão do
Ministério Público e corridos todos os trâmites legais.
Renova o protesto pela apresentação das provas permitidas em
Direito, notadamente prova testemunhal cujo rol oferecerá oportunamente, e atribui à
causa o valor de R$ ...(valor dos bens).
Termos em que
Pede deferimento.
......................., ..... de ............. de ........
..............................................................
Advogado (OAB-...)
(***)
MODELO 07
Alimentos
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DE
FAMÍLIA DA COMARCA DE (...)
(Espaço)
.....................(nome, nacionalidade), absolutamente incapaz,
representado por sua mãe ............ (nome, qualificação e endereço), RG/.... nº.......... e
CPF/MF nº..........., por intermédio do mandatário adiante assinado (m.j.),
...................(nome), advogado, inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil Seção de
............ sob o nº..........., escritório profissional ...........(endereço), com fundamento na
Lei nº 5.478, 25 de julho de 1968, combinado com os arts. 1.694 e seguintes do Código
Civil, vem perante Vossa Excelência intentar a presente ação com PEDIDO DE
ALIMENTOS em face de seu pai ................(nome, qualificação e endereço), pelas
razões de fato e de direito que seguem:
1.
O menor alimentando é filho do alimentante, conforme mostra a
cópia da certidão em anexo. E por isso mesmo, de acordo com a lei, tem ele o direito de
ser alimentado pelo pai.
2.
Faz algum tempo que o requerido abandonou a família e foi
morar em outra cidade, sem se preocupar com o sustento da esposa e do filho. Até agora
a mãe tem feito o possível para não deixar faltar o básico para a sua subsistência,
contudo a situação se tornou insuportável, razão pela qual intenta esta ação para coagir
o alimentante a cumprir o seu dever alimentar.
3.
O alimentante tem condições financeiras suficientes para
alimentar o filho, pois exerce trabalho fixo na empresa .................(denominação),
situada na............. (endereço), auferindo rendimento acima de 3 (três) salários mínimos,
sem despesas obrigatórias além das estritamente pessoais, o que será provado no curso
do processo.
4.
Clóvis Beviláqua, em seu famoso Código Civil Comentado (Rio
de Janeiro: Francisco Alves, v. II, p. 263), assevera: ―Diz a razão que aquele que vem ao
mundo, pelo simples fato de nascer, tem direito à existência; e a justiça proclama que
tem obrigação de prover a subsistência do filho quem o chamou à vida‖
5.
Por outro lado, a pressa quanto ao recebimento dos alimentos é
imensa, porque deles depende a subsistência do alimentando. E nesse sentido, determina
o art. 4º da Lei de Alimentos: ―Ao despachar o pedido, o Juiz fixará desde logo
alimentos provisórios a serem pagos pelo devedor, salvo se o credor expressamente
declarar que deles não necessita‖
ISSO POSTO, requer a Vossa Excelência:
a) a citação do requerido ...............(nome, qualificação e
endereço), para fazer-se presente e oferecer defesa por ocasião da audiência de
conciliação e julgamento a ser designada, pena de confesso;
b) a fixação dos alimentos provisórios em R$...., mensalmente, a
serem pagos diretamente à mãe do menor através de depósito na seguinte conta
bancária: ..........;
c) que, em tudo, seja ouvido o nobre órgão do Ministério Público.
Requer finalmente que, corridos os trâmites legais, seja o pedido
julgado procedente, com a fixação definitiva dos alimentos aqui pleiteados no montante
de R$..... ou em valor fixado de acordo com o sábio entendimento de Vossa Excelência,
mediante depósito na conta bancária indicada, condenando-se o requerido ao pagamento
das custas processuais e dos honorários advocatícios, estes segundo o arbítrio judicial.
Requer ainda os benefícios da assistência judiciária gratuita,
como lhe faculta a Lei de Alimentos, tendo em vista, excepcionalmente, que não possui
recursos financeiros para bancar as despesas processuais nem contratar advogado. Roga
que lhe seja nomeado o profissional subscritor da presente para o patrocínio da causa.
Quer apresentar provas documentais, testemunhais e servir-se do
depoimento pessoal do requerido, atribuindo-se à causa o valor de R$........(ver art. 259,
VI, do CPC).
Pede deferimento.
....................., ........de...............de................
....................................................................
(advogado)
(***)
MODELO 08
Alimentos Gravídicos
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DE
FAMÍLIA DA COMARCA DE (...)
(Espaço)
..................... (nome, qualificação e endereço), RG/.... nº.......... e
CPF/MF nº..........., por intermédio do mandatário adiante assinado (m.j.),
...................(nome), advogado, inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil Seção de
............ sob o nº..........., escritório profissional ...........(endereço), com fundamento na
Lei de Alimentos Gravídicos (Lei nº11.804/08), vem perante a ínclita presença de Vossa
Excelência intentar a presente ação com PEDIDO DE ALIMENTOS em face de
..............(nome, qualificação e endereço), pelas razões de fato e de direito que seguem:
I. Do fato
1— Requerente e requerido conviveram sob o mesmo teto, em
união estável, desde o dia ..../..../..... até ..../..../....., quando se deu o rompimento da vida
em comum.
2— Ocorreu que, ao ser noticiado da gravidez da convivente, o
requerido abandonou-a, deixando não somente a mulher como também o filho nascituro
entregues à própria sorte.
3—Sabe-se que a mulher, ao entrar em período de gestação, deve
seguir determinados requisitos para que desfrute de uma gravidez segura, tanto para o
bem-estar da mãe quanto do filho.
4—Vale ressaltar que as medidas impostas à mulher grávida são
de ordem médica e não mero capricho da paciente. Entre outras recomendações a serem
seguidas estão a de ter uma alimentação balanceada necessária ao bom desenvolvimento
do feto e fazer visitas regulares ao médico, o chamado pré-natal, para acompanhar o
crescimento do nascituro, evitando, com isto, imprevistos que poderão prejudicar a
saúde da criança em formação.
5— Para isto, excelência, é preciso que a grávida tenha condições
de arcar com despesas decorrentes da gravidez, o que não é o caso da requerente, que
não possui nenhuma condição financeira, fato que motiva este pedido de alimentos.
6— Quanto à paternidade, não há de se falar o contrário, haja
vista que requerente e requerido conviveram durante quase 7 (sete) anos ininterruptos
sem ocorrência de problemas conjugais. Além do mais, ela sempre se portou na
condição de esposa fiel e exclusiva. Assim sendo, é obrigação do requerido prestar
assistência à requerente, para que a gravidez transcorra de maneira saudável.
II. Do Direito
7—A Lei Especial nº Lei 11804/08 regulou os alimentos
gravídicos, prescrevendo o seguinte: Art. 2
o Os alimentos de que trata esta Lei compreenderão os valores
suficientes para cobrir as despesas adicionais do período de gravidez e que
sejam dela decorrentes, da concepção ao parto, inclusive as referentes à
alimentação especial, assistência médica e psicológica, exames
complementares, internações, parto, medicamentos e demais prescrições
preventivas e terapêuticas indispensáveis, a juízo do médico, além de outras
que o juiz considere pertinentes.
Parágrafo único. Os alimentos de que trata este artigo referem-se à parte das
despesas que deverá ser custeada pelo futuro pai, considerando-se a
contribuição que também deverá ser dada pela mulher grávida, na proporção
dos recursos de ambos.
8— Desta forma, em conformidade com o artigo acima citado,
requer seja deferido imediatamente os alimentos provisórios, devido à urgência que o
caso requer.
III. Do pedido
ISSO POSTO, REQUER A V. EXª:
a) A fixação imediata dos alimentos gravídicos, que perdurarão
até o parto, para serem convertidos em benefício da criança caso esta nasça com vida,
em consonância com os artigos 2° e 6º da citada Lei 11.804/08, no valor equivalente a
R$....., a serem pagos pelo requerido diretamente à requerente, mensalmente, mediante
depósito em conta bancária;
b) A citação do requerido, já qualificado, para fazer-se presente e
ofertar defesa, se o desejar, por ocasião da audiência de conciliação, instrução e
julgamento a ser designada por Vossa Excelência, pena de confesso;
d) Corridos os trâmites legais e ouvido o nobre órgão do
Ministério Público, seja, afinal, o alimentante condenado a pagar em caráter definitivo a
pensão alimentícia pleiteada, que espera seja no valor requerido, mensalmente, e, após a
conversão para beneficiar a criança, seja acrescida de metade das despesas com médico,
farmácia, educação, dentista, vestuário, entre outras, condenando-o, ainda, a compor as
custas processuais e honorários advocatícios, de acordo com a lei.
Requer, ainda, os benefícios da assistência judiciária gratuita,
como lhe faculta a Lei de Alimentos, tendo em vista, excepcionalmente, que não possui
recursos para bancar as despesas processuais nem contratar advogado, fato demonstrado
pela própria natureza do pedido. Roga seja-lhe nomeado o profissional subscritor da
presente para o patrocínio da causa.
Protesta provar o alegado servindo-se de provas documentais e
testemunhais, bem como de quaisquer outras permitidas em Direito, atribuindo-se à
causa o valor de R$........(ver art. 259, VI, do CPC).
Termos em que, juntando a documentação anexa,
Aguarda deferimento.
....................., ........de...............de................
....................................................................
(advogado)
(***)
MODELO 09
Execução de Alimentos
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DE
FAMÍLIA DA COMARCA DE (...)
(Espaço)
............................(nome, nacionalidade), com ..........anos de idade,
e ........................(nome, nacionalidade), com .............anos de idade, ambos menores
impúberes, representados por sua mãe ............................. (nome, qualificação e
endereço), RG/.... nº.......... e CPF/MF nº..........., através do mandatário adiante assinado
(m.j.), ...................(nome), advogado, inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil
Seção de ............ sob o nº..........., escritório profissional ...........(endereço), com
fundamento nos artigos 733 e seguintes do Código de Processo Civil, vêm perante
Vossa Excelência requerer a presente AÇÃO DE EXECUÇÃO DE ALIMENTOS em
face de seu pai .............(nome, qualificação e endereço), pelas razões de fato e de direito
que seguem:
1— A contribuição do pai para criar e educar os filhos foi
regulamentada de comum acordo pelos pais, sob a supervisão do representante do
Ministério Público Estadual, conforme se observa do Termo de Acordo de Pensão
Alimentícia e Visitas cuja cópia segue acostada à presente.
2— No mencionado termo ficou convencionado que os filhos
receberiam, mensalmente, a quantia em dinheiro no valor de R$ ......., que seria paga
mediante depósito na conta bancária de sua mãe.
3— Ocorre, Excelência, que o executado não vem cumprindo
regularmente sua obrigação, deixando assim os filhos em situação degradante.
4— Na presente ação, pretendem os exequentes receber do
executado os alimentos em atraso e os que vencerem no curso do processo, sendo que
os atrasados se referem às parcelas dos meses de ......., ....... e ......... (os últimos três
meses), no valor de R$........
5— Prescreve a lei processual civil a respeito:
Art. 733. Na execução de sentença ou decisão que fixa os alimentos
provisionais, o juiz mandará citar o devedor para, em três (3) dias, efetuar o
pagamento, provar que o fez ou justificar a impossibilidade de efetuá-lo.
§ 1º Se o devedor não pagar, nem se escusar, o juiz decretar-lhe-á a prisão pelo
prazo de um (1) a três (3) meses.
6— Tem também a jurisprudência entendido que:
―A prisão do alimentante, por descumprimento de sua obrigação alimentar, é
cabível, quer se trate de alimentos provisórios, quer de provisionais ou de
definitivos‖ (RT 477/115, 491/81, RJTJESP 37/139)
DIANTE DO EXPOSTO, REQUEREM:
a) A citação do executado, qualificado no preâmbulo, para pagar
o débito (débito vencido) constante do demonstrativo anexo e o que vier a vencer no
curso da ação, mais as despesas processuais e honorários advocatícios de 20% (vinte por
cento) sobre o valor da execução, no prazo de três (3) dias, ou justificar a
impossibilidade de fazê-lo, sob pena de ser decretada sua prisão, se não pagar os
alimentos nem se escusar (art. 733, § 1º, CPC);
b) Seja, enfim, decretada a prisão do alimentante, caso não pague
nem apresente justificativa convincente;
c) A intervenção no feito do nobre representante do Ministério
Público.
d) Sejam-lhes concedidos os benefícios da Assistência Judiciária
Gratuita, nos termos do art. 5º, LXXIV, da CF, e da Lei 1.060/50, tendo em vista a
situação de miserabilidade em que se encontram, fato notório até mesmo pela natureza
da ação, não reunindo condições financeiras suficientes para arcar com as despesas do
processo nem contratar advogado, rogando que lhes seja nomeado o profissional
subscritor da presente para o patrocínio da causa.
Protestam provar o alegado servindo-se dos meios admitidos em
Direito e atribuem à causa o valor de R$...............(será igual ao valor executado)
Pedem deferimento.
................., ........de...............de................
.......................................................................
(advogado)
(***)
MODELO 10
Homologação de Acordo de Guarda, Visitas e Alimentos
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DE
FAMÍLIA DA COMARCA DE (...)
(Espaço)
......................(nome), RG/.... nº ......... e CPF/MF nº .................,
brasileiro, solteiro, funcionário público municipal, residente e domiciliado na Rua
.........., nº....., centro, na cidade de ...............; ..............(nome), RG/.... nº ......... e
CPF/MF nº ................., brasileira, solteira, psicóloga, residente e domiciliada na Rua
..............., nº....., centro, na cidade de ...............; assistidos pelo procurador comum
infra-assinado, ...............(nome), brasileiro, casado, advogado, inscrito na Ordem dos
Advogados do Brasil Seção de .... sob o nº ....., com escritório profissional na Rua
............, nº ...., centro, na cidade de ........, vêm perante a ínclita presença de Vossa
Excelência requerer HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO DE GUARDA, VISITAS E
ALIMENTOS, consubstanciados nas disposições do art. 1.584 do Código Civil, na
forma que segue:
1.
Os promoventes são pais biológicos de ..............(nome),
brasileira, menor impúbere, nascida em ..../..../..... (doc. j.).
2.
Como não moram sob o mesmo teto, e conscientes dos direitos e
deveres concernentes ao poder familiar com relação à filha, firmaram o seguinte acordo
de guarda, visitas e alimentos:
GUARDA – A guarda da filha ficará com a mãe, que envidará os
esforços necessários para bem criá-la e educá-la, sempre com a participação e
comprometimento do pai.
VISITAS – As visitas do pai à filha, e vice-versa, serão livres.
ALIMENTOS – A título de alimentos para sustentação da filha, o
pai contribuirá com importância de R$ .........., que será depositada mensalmente em
conta bancária informada pela genitora, até o dia 15 (quinze) de cada mês.
3.
Nesse sentido, dispõe o Código Civil:
Art. 1.584. A guarda, unilateral ou compartilhada, poderá ser:
I – requerida, por consenso, pelo pai e pela mãe, ou por qualquer deles, em
ação autônoma de separação, de divórcio, de dissolução de união estável ou em
medida cautelar.
Isso posto, requerem a V. Exª:
a) O deferimento do pedido e a homologação do acordo, na forma
disposta acima, para surtir todos os efeitos jurídicos;
b) Seja chamado para se manifestar sobre o pedido o ilustre
representante do Ministério Público.
Protestam provar o alegado servindo-se de provas documentais e
testemunhais, bem como de quaisquer outras permitidas em Direito, atribuindo-se à
causa o valor de R$..........
Termos em que
Pedem deferimento.
..................., ......... de ............... de .........
.................................................................
Requerente
.................................................................
Requerente
.................................................................
Advogado (OAB-...)