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Professor Estagiário Ricardo Coelho | Escola Secundária Clara de Resende | MEC Andebol 2011/2012 1 Ricardo Coelho – Educação Física FADEU P MODELO DE ESTRUTURA DE CONHECIMENTO - ANDEBOL Escola Secundária Clara de Resende 2º Ciclo – Ensino da Educação Física nos Ensinos Básico e Ricardo Coelho | Mestre Mª José Cardoso | Mestre

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Professor Estagiário Ricardo Coelho | Escola Secundária Clara de Resende | MEC Andebol

2011/2012

1Ricardo Coelho – Educação Física

FADEUP Modelo de Estrutura de Conhecimento - Andebol

Escola Secundária Clara de Resende

2º Ciclo – Ensino da Educação Física nos Ensinos Básico e Secundário

Ricardo Coelho | Mestre Mª José Cardoso | Mestre Mariana Cunha

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ÍndiceIntrodução...........................................................................................................3

Módulo I - Caracterização da Modalidade ………………………………………….4

História da Modalidade....................................................................................5Regras.............................................................................................................6

Regras.............................................................................................................7

Sinais da Arbitragem........................................................................................8

Fisiologia do Treino..........................................................................................9

Habilidades Motoras......................................................................................10

Conceitos Psico - Sociais...............................................................................13

Módulo II – Análise do Envolvimento................................................................14

Recursos Humanos........................................................................................14

Recurso Espaciais.........................................................................................14

Recursos Materiais........................................................................................15

Recursos Temporais......................................................................................15

Segurança......................................................................................................15

Módulo III – Análise dos Alunos........................................................................16

Módulo IV – Análise da Extensão e Sequência dos Conteúdos........................20

Justificação da Unidade Temática.................................................................24

Módulo V – Definição dos Objetivos..................................................................25

Cultura Desportiva...................................................................................25

Habilidades Motoras................................................................................26

Fisiologia do Treino.................................................................................27

Conceitos Psico-Sociais..........................................................................27

Módulo VI – Configuração da Avaliação...........................................................29

Avaliação Inicial.............................................................................................29

Avaliação Formativa.......................................................................................29

Avaliação Sumativa/Final...............................................................................30

Módulo VII – Progressões de Ensino/Situações de Aprendizagem..................31

Módulo VIIII – Aplicações Reais........................................................................31

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Bibliografia.........................................................................................................32

IntroduçãoO presente documento foi realizado no âmbito do Estágio Profissional,

inserido no 2º Ano do 2º Ciclo de Estudos em Ensino da Educação Física nos

Ensinos Básico e Secundário.

Atendendo à coerência e sequencialidade do Modelo de Estrutura do

Conhecimento, neste módulo, centro-me numa estrutura sustentada na

transdisciplinaridade, pois há uma necessidade imensa de se recorrer aos

diferentes conhecimentos das áreas relacionadas com as ciências do desporto,

pretendendo-se com as mesmas o reunir de informação imprescindível

referente à modalidade abordada, neste caso o Andebol.

Tem por base o Modelo de Estrutura de Conhecimentos (MEC) proposto

por J. Vickers (1989). Este modelo advém no sentido de permitir um ensino

eficaz, onde a ação de qualquer professor de Educação Física,

independentemente da modalidade que vai abordar, deve ser não só refletida

mas também orientada. Esta estrutura divide-se em três grandes fases: fase de

análise, fase das decisões e fase de aplicação.

Na primeira fase procede-se à análise das variáveis do contexto que

interferem direta e indiretamente no processo de ensino-aprendizagem, de

modo a intervir posteriormente de uma forma mais real e consistente a nível

escolar, isto é, no que se refere a decisões e a aplicações.

Relativamente à fase de análise, é desenvolvido um organograma da

estrutura de conhecimentos da modalidade. Ainda nesta fase, procura-se um

conhecimento das infra - estruturas e recursos materiais disponíveis para as

aulas de Andebol, bem como o nível de prestação inicial dos alunos referente à

modalidade em questão.

Esta última análise reveste-se de particular interesse, já que irá ser a partir

desta que será elaborado o plano da unidade didática.

Segue-se a fase das decisões, em que se determina a extensão e a

sequência da matéria (conteúdos a lecionar e seu encadeamento), definem-se

os objetivos, configura-se a avaliação a utilizar (inicial e sumativa) e criam-se

as progressões de ensino.

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No final de todo este processo, surge a fase de aplicação, que corresponde

à planificação das aulas, bem como a todos os registos/documentos utilizados.

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Módulo I – Caracterização da ModalidadeO Andebol é um jogo desportivo coletivo, disputado entre duas equipas,

cada uma constituída por sete jogadores efetivos (um guarda-redes e seis

jogadores de campo) e cinco suplentes, um dos quais pode ser guarda-redes.

É jogado predominantemente com a mão, num campo retangular de

40X20m. O objetivo do jogo é fazer com que a bola entre na baliza adversária e

impedir que entre na própria baliza.

Quem marcar mais golos ganha o encontro, podendo registar-se um empate

no final do jogo.

O tempo de jogo é de 60 minutos, subdividido em duas partes de 30 minutos

cada, com um tempo de intervalo máximo de 10 minutos. Cada equipa tem

direito a um desconto de tempo de um minuto, em cada parte do jogo; um

oficial deve colocar um cartão verde na mesa, em frente ao cronometrista, de

forma a ser efetuado o desconto de tempo quando a equipa tiver a posse de

bola ou durante uma interrupção do jogo.

A competição é dirigida por uma equipa de arbitragem constituída por dois

árbitros, sendo um secretário e um cronometrista.

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Sinais da ArbitragemHistória da Modalidade Regras

Habilidades MotorasFisiologia do Treino Conceitos Psico - SociaisCultura Desportiva

Estrutura de Conhecimento - Andebol

O Andebol é uma modalidade recente com origem na Alemanha, nos finais do século XIX, sendo criado pelo professor

Konrad Kosch. Outros autores atribuem a origem do andebol aos alemães Maximilian Heiser e Karl Schellenz. Este último,

durante uma viagem ao Uruguai, em 1911, observou um jogo criado por Alberto Valetta. De volta à Alemanha, com ajuda

de Heiser, que por sua vez tinha observado, na Dinamarca, uma atividade de complemento técnico a ginastas, decidem

criar um jogo designado de Handball. Após a 1ª Guerra Mundial este desporto afirma-se em definitivo. Em Portugal, as

primeiras referências do andebol surgem associadas ao professor Porfírio Malheiro por volta do ano de 1929. A sua

introdução em terras lusas surge pela mão de Armando Tshopp, numa versão de 11 x 11.

Algumas datas importantes: 1946 – Fundação da Federação Internacional de Andebol Amador (FIHA); 1946 – Dissolução

da FIHA e criação da Federação Internacional de Andebol (FIA); 1978 – Andebol como modalidade olímpica (Munique).

Atualmente: a FIA integra 165 países filiados. Em Portugal, segundo a FPA, existem mais de 350 clubes associados e mais

de 31 mil atletas.

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Sinais da ArbitragemHistória da Modalidade Regras

Habilidades MotorasFisiologia do Treino Conceitos Psico - SociaisCultura Desportiva

Estrutura de Conhecimento - Andebol

1 - Início e Recomeço do jogo - Sorteio por parte do árbitro entre os dois capitães de equipa. Após o apito do árbitro dá-se início ao jogo, com o jogador em posse de bola a calcar a linha de

meio – campo. Cada equipa está no seu meio – campo, sendo que o jogador adversário mais próximo pode colocar-se a 3 metros de distância.

Após o intervalo, o jogo recomeça na posse de bola da equipa que não iniciou o jogo.Depois de um golo, o jogo recomeça no meio – campo. A equipa que recomeça o jogo tem que

estar com todos os elementos no seu meio – campo e esperar pelo apito do árbitro para recomeçar o jogo. A equipa adversária (que marcou golo), pode ter os jogadores em qualquer zona do terreno de jogo, desde que no mínimo a 3 metros do portador da bola.

3 - Sistema de Pontuação – A equipa pontua (marca golo) quando consegue que a bola transponha completamente a linha de baliza numa jogada regulamentar.

2 - Duração e interrupções regulamentares - Para escalões de idade superior a 16 anos, o jogo de andebol tem uma duração de 60 minutos, composto por duas partes de 30 minutos com 10 minutos de intervalo.

Em escalões entre os 8 e 12 anos, o jogo é composto por duas partes de 20 minutos.

Entre os 12 e os 16 anos, o jogo é composto por duas partes de 25 minutos.

Cada equipa tem direito a solicitar um tempo de pausa de um minuto em cada parte do jogo.

4 - Bola Fora e Reposição da Bola em Jogo – a bola é considerada fora de jogo quando transpõe totalmente as linhas laterais ou linhas de saída de baliza. A reposição pode ser feita por: lançamento de linha lateral; “canto”; lançamento de baliza.

5 - Substituições – Não há limite para o número de substituições por jogo. Podem ocorrer substituições com o jogo a decorrer, não sendo necessária a autorização de qualquer membro da arbitragem. O jogador só pode entrar no terreno de jogo pela zona de substituição após a saída do jogador a substituir. A zona de substituição prolonga-se até 4,5 metros pela linha lateral a partir da linha central.

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8Ricardo Coelho – Educação Física

Sanções PenalizaçãoAdvertência: situação em que o jogador tem uma conduta antidesportiva ou irregular (Ex:

obstruir o caminho do adversário). Cartão amarelo e lançamento livre.

Exclusão: situação em que o jogador comete, por exemplo, irregularidades consecutivas, substituição irregular ou repetição de atitude antidesportiva.

Lançamento livre e saída do jogador infrator por um período de 2 minutos, não podendo ser substituído por um colega.

Desqualificação: situação em que o jogador acumula a terceira exclusão, comete irregularidades grosseiras para com o adversário, ou entra intencionalmente no terreno sem

autorização.

Cartão vermelho e lançamento livre. O jogador sai definitivamente do jogo e, durante 2 minutos, nenhum colega o pode substituir.

Expulsão: situação em que qualquer elemento de uma equipa comete uma agressão. Lançamento livre – equipa reduzida com menos um jogador.

6 - Faltas e Incorreções – uma ação considerada falta, é sancionada com um lançamento livre. No lançamento livre o jogador adversário deve encontrar-se a uma distância mínima de 3 metros. Caso a falta tenha ocorrido entre a linha dos 6 e 9 metros, a distância de 3 metros mantem-se obrigatória, sendo que o lançamento é marcado fora da linha dos 9 metros, o mais próximo do local da falta. Neste caso os jogadores atacantes não podem estar para além da linha dos 9 metros. No caso de punir uma falta por impedir uma situação clara de golo, é assinalado lançamento de 7 metros. Nesta situação, o jogador que marca o livre deve ter os apoios atrás da linha dos 7 metros, sendo obrigatório manter sempre pelo menos um apoio no solo. Os restantes jogadores devem encontrar-se atrás da linha dos 9 metros.

7 - Limitações – manter a posse de bola sem que haja intenção de rematar à baliza ou criar ações de ataque é considerado jogo passivo. Após executar lançamento de baliza, o guarda – redes só pode voltar a jogar a bola após esta ter sido tocada por outro jogador. A bola não pode ser tocada abaixo dos joelhos. O jogador não pode lançar-se sobre a bola se esta se encontra a rolar ou parada no solo.

8 - Contacto com a bola - a bola é jogada com as mãos, podendo ser lançada, batida empurrada, parada com a ajuda de qualquer parte do corpo acima dos joelhos. Não é permitido ficar com a bola na mão mais que 3 segundos. Também não é permitido passar a abola ao guarda – redes quando este se encontra dentro da área de baliza.

9 - Passos e Dribles – Um jogador não pode efetuar mais que 3 passos com a bola na mão. Não podem ser realizados dois dribles consecutivos (driblar, agarrar a bola e voltar a driblar).

Sinais da ArbitragemHistória da Modalidade Regras

Habilidades MotorasFisiologia do Treino Conceitos Psico - SociaisCultura Desportiva

Estrutura de Conhecimento - Andebol

10 – Violações – nenhum jogador pode pisar a linha de área de baliza dos 6 metros. Caso seja um defensor a pisar a linha de baliza, é assinalado um livre de 7 metros. Caso seja um jogador atacante, a ação consequente é anulada.

Sinais da História da Modalidade Regras

Habilidades MotorasFisiologia do Treino Conceitos Psico - SociaisCultura Desportiva

Estrutura de Conhecimento - Andebol

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Estrutura de Conhecimento - Andebol

Cultura Desportiva Fisiologia do Treino Habilidades Motoras Conceitos Psico-Sociais

Ativação Geral Condição Física

Diferenciação Cinestésica

Ritmo

Equilíbrio

Força

Resistência

Capacidades Capacidades Condicionais

Retorno à Calma

Principais motivos para realizar ativação geral: O aumento da temperatura muscular

(facilita o processo de contração muscular);

O aumento da temperatura sanguínea (facilita o transporte de O2 para o interior dos tecidos Musculares);

Facilitação do aumento de amplitude de movimento;

Aumento da produção hormonal; maior quantidade de hidratos de carbono e ácidos gordos disponíveis para transformação em energia;

Aumento do metabolismo, melhoria na capacidade de produção de energia;

Primeiro mecanismo de prevenção de lesões e aumento da predisposição motora e mental para a realização da aula.

Após a finalização da aula é fundamental promover o relaxamento, quer em termos fisiológicos (metabolismo, articulações, músculos), quer em termos psíquicos. A nível fisiológico este processo promove:

Dissipação do ácido láctico; Restabelecimento gradual da

circulação normal; Reduz a possibilidade de dores e

rigidez muscular.

No âmbito cognitivo, deve haver lugar para um pequeno momento de reflexão final sobre o desempenho, conhecimento e atitudes desenvolvidos na aula, estabelecendo-se ligação com a aula seguinte, incutindo no aluno a vontade de participar e melhorar as suas capacidades.

Flexibilidade

Velocidade

Orientação Espacial

O exercício físico cria novas adaptações e novas capacidades para suportar uma dada carga de esforço, assim como a capacidade de produção e obtenção de energia. Para isso são solicitados conjuntos de mecanismos, estruturas e sistemas que se adaptam determinando certos efeitos nos mesmos, no sentido da promoção da condição física. Devem então ser criados exercícios que promovam o desenvolvimento das capacidades coordenativas e condicionais relevantes à modalidade em questão, nomeadamente o Andebol.

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Habilidades Motoras

Conteúdos Tático - TécnicosConteúdos Técnico - Táticos

Receção: Deve ser realizada com ambas as mãos. Se esta for realizada no ar, pode ser a dois ou um tempo.

Drible: Manifesta-se maioritariamente em situações de contra-ataque, apresentando-se o caminho livre. Deve ser rápido e eficaz, devendo efetuar o batimento da bola somente da cintura para baixo. Deve haver sempre noção do ressalto da bola. Existem dois tipos de drible: progressão e proteção.

Posição Base: As pernas encontram-se ligeiramente fletidas, devendo impor ao tronco uma ligeira inclinação para a frente. Sendo as mãos as mais utilizadas em jogo, devem ter os dedos bem afastados à frente do tronco. O olhar deve sempre acompanhar a bola.

Defesa Individual: Deve haver sempre um acompanhamento face ao adversário, tenha ou não posse de bola, nunca podendo dar espaço para que haja desmarcação. Promove uma visualização constante face ao adversário, impedindo-lhe o avanço quando este tem posse de bola, nunca facilitando este acesso e intercetando todas as suas ações.Defesa à Zona: Há responsabilidade perante uma determinada zona do campo. Ocorre responsabilidade por qualquer adversário que penetre esse mesmo espaço, sendo única e exclusivamente da sua responsabilidade esse espaço. Exige maior concentração para apoio/suporte aos colegas.

Passe e Vai: Consiste no passe da bola a um colega em desmarcação, em situação de finalização e desmarcar-se também.

Passe: Realizado com uma/duas mãos, podendo ser mais ou menos rápido e eficaz, devendo facilitar o colega

que irá realizar receção. Ombro : Realizado com uma mão, devendo ser imposta uma trajetória tensa e com uma fase final de

extensão-flexão do punho. Mais importante e utilizado em campo. Picado : Realizado com uma só mão, onde se aplica uma trajetória em forma de V, devendo ter um

primeiro momento aquando a saída da bola da mão do passador, um segundo momento onde a bola contacta com o solo e por último, um terceiro onde há contacto com o recetor

Pulso : Realizado com uma só mão, impondo-se uma trajetória curta e em jogadas rápidas.

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Estrutura de Conhecimento - Andebol

Cultura Desportiva Fisiologia do Treino Conceitos Psico - Sociais

Finta: Movimentos que induzem o adversário em erro. Têm propósito de gerar vantagem ao jogador que a faz, podendo nem sempre coincidir com esse propósito. Podem ser realizadas com e sem posse de bola, assim como de corpo, passe e remate. Promovem finalizações, impondo-se no percurso realizado até à mesma uma velocidade consistente e mudanças de direção constantes.

Mudanças de Direção: Realizadas no decorrer de todo o jogo, impondo um ritmo alternado no decorrer do jogo. Estas situações podem causa equilíbrios/desequilíbrios nas diferentes situações de defesa/ataque.

Bloco: Usual no impedimento do remate do adversário. Realizado com elevação dos membros superiores com mãos abertas na direção da bola.

Deslocamentos: São tidos como os movimentos decorridos em jogo. Estes podem ser frontais, laterias ou de recuo. Devem ser geridos com ou sem posse de bola.

Bloqueio: Ação que tem por objetivo restringir o movimento do opositor, obstruindo a sua ação com o próprio corpo para alcançar uma superioridade numérica num determinado espaço de tempo. Existe bloqueio com e sem bola.

Cruzamento: Movimentação que um atacante, com ou sem bola, faz face ao adversário, trocando de posição com um colega, causando desequilíbrio na defesa adversária.

Ajuda: Consiste na tomada de posição que permite o defensor intervir oportunamente no caso de ter ocorrido um lapso a nível defensivo.

Penetrações Sucessivas: Ação combinada por dois ou mais jogadores. O jogador com bola ataca o espaço entre o seu defesa direto e o defesa do seu colega. Assim, há um aproveitamento do espaço resultante da movimentação realizada por ambos. Promove intenções de remate por parte de vários atacantes, gerando dificuldade à equipa adversária.

Trocas: É uma troca de responsabilização que permite a ocupação de diferentes adversários. Aquando a defesa, há obstrução do atacante, devendo acompanhar a movimentação deste até o passar a um colega.

Ecrã: Obstrução de deslocamentos frontais dos defesas com o objetivo de proteger o rematador. Baseado nos princípios do bloqueio.

Remate: Todo o lançamento que tem como finalidade marcação de golo. Apoio : Reque precisão, velocidade e força. Semelhante ao passe de ombro. Imprescindível no livre de

7m. Salto: Quando ocorre penetração na defesa do adversário, impondo-se uma elevada impulsão dos

membros inferiores para que se realize um remate com precisão, sempre por cima do adversário. Compreende 3 fases (corrida inicial, salto, voo com remate e receção ao solo).

Suspensão: Na maioria das vezes, utilizado quando não há um adversário à frente, só se encontra o rematador e o guarda-redes. Precede-se na maioria das vezes como resultado de um contra-ataque, sendo mais usual no remate da ponta dos 6m e quando se sucedeu penetração entre dois defensores. Aplica-se muito força e velocidade, devendo ser precedido de uma queda em amortecimento sobre a perna que deu impulsão.

Desmarcações: Devem ser realizadas aquando um ataque. Promovem novas linhas de passe, podendo gerar vantagem numérica ou vantagem de posição. Levam à descoberta de espaços livres por parte do adversário, gerando facilitismos para marcação de golo.

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Sistemas Ofensivos:

3:3 – Sistema de ataque básico. Daqui partem quase todos os outros sistemas ou variantes utilizadas. Utilizado contra todo o tipo de defesa podendo conhecer procedimentos táticos, tanto para defesas abertas (bloqueios na segunda linha defensiva, cruzamentos, etc) como para defesas fechadas (progressões sucessivas, bloqueios, etc).

Sistemas Defensivos:

5:1 – Tem como ponto de partida 5 jogadores na primeira linha defensiva e um na segunda. Sistema profundo e denso. Utilizado contra equipas cuja tendência seja atacar pelo centro do terreno de jogo ou quando o central do terreno se destaca dos restantes. Necessita ter-se em conta as diferentes formas de atuação deste sistema: defesa em bloco (utilizada contra equipas sem rematadores e/ou com um bom pivô) e defesa e profundidade (utilizada contra equipas com bons rematadores, pouco eficientes na segunda linha ofensiva).

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Estrutura de Conhecimento - Andebol

Cultura Desportiva Fisiologia do Treino Habilidades Motoras Conceitos Psico - Sociais

Sócio - AfetivosPsicológicos

Motivação

Determinação

Coragem

Agressividade

Auto - confiança

Concentração

Empenho

Cordialidade

Espírito de Equipa

Fair-Play

Cooperação

Aceitação

Respeito

Autonomia

Superação

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Módulo II – Análise do EnvolvimentoUma vez que a Escola Secundária Clara de Resende foi recentemente

sujeita a obras, a área desportiva também sofreu alterações. Sendo as

instalações bastante favoráveis à prática das modalidades compreendidas (na

sua maioria) nos Programas Nacionais de Educação Física, passo a apresentar

os recursos necessários, devendo estes estar sempre salvaguardados antes da

elaboração de todo o planeamento.

Recursos HumanosSendo esta componente imprescindível para a lecionação, não só para esta

mas para todas as temáticas a abordar no decorrer do ano letivo, participarão

de modo ativo ou passivo nas aulas: professor da turma do 7º B, os alunos da

referida turma e o/os funcionário/os do recurso espacial utilizado.

Recurso EspaciaisO espaço predestinado para a abordagem desta temática será o campo

exterior. Este mesmo espaço compreende caraterísticas físicas que permitem

uma abordagem coerente e facilitada da modalidade. Apesar do espaço ser

amplo, há que ter em atenção a possibilidade deste ter de ser dividido, pois há

aspetos definidos previamente no roulement, devendo estes ser respeitados e

cumpridos na íntegra, salvo raras exceções (alteração do espaço quando há

acordo por parte dos docentes em questão). Assim, aquando o planeamento,

há que ponderar todas as situações, pois a questão do espaço pode

condicionar, ou não, a prática pedagógica.

Uma vez que a escola comporta boas condições na área da Educação

Física, há que assumir um bom funcionamento das aulas, não havendo

elevado comprometimento no que respeita às condições meteorológicas, pois o

campo, apesar de ser no espaço exterior, tem uma estrutura que o cobre na

parte superior, evitando assim que haja elevados constrangimentos em épocas

do ano menos favoráveis à lecionação num espaço exterior.

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Recursos Materiais

Material Nº Estado de Conservação

Bolas 9 Razoável

Balizas 2 Bom

Coletes 12 Bom

Sinalizadores 10 Bom

Recursos TemporaisUma vez que a turma é do 3º Ciclo do Ensino Básico só compreende cargas

horárias semanais de: um bloco de 90 minutos e um bloco de 45 minutos. A

presente unidade didática compreende 6 aulas, distribuídas pelo primeiro

período.

SegurançaÉ de extrema importância estar atento às questões de segurança. Assim,

deverei chamar à atenção e consciencializar os meus alunos para o

cumprimento de determinadas regras, tendo estas uma finalidade muito

específica, evitar situações potencialmente perigosas e causadoras lesões

graves.

De seguida dou ênfase a algumas regras importantes que os alunos

devem ter em conta e seguir para se promover um ambiente seguro durante a

aula:

Deverei ser o primeiro a chegar ao local onde a aula se realiza e o último

a abandonar o mesmo;

No início da aula devo: verificar o piso do campo/pista e recolher objetos

que possam ser potencialmente prejudiciais para a prática de exercício

físico (ex.: vidros, areias, etc.);

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Não permitir a utilização de relógios, colares, pulseiras e brincos, que

possam provocar ferimentos nos colegas ou no próprio aluno;

Não permitir aos alunos a realização dos exercícios com os cordões das

sapatilhas desapertados;

Exigir o uso de equipamento adequado para a aula de educação física

(calças ou calções pelo joelho e t-shirt/polo lavada/o e comprida/o, de

modo a ser possível coloca-la/o por dentro das calças/calções);

A aula deverá iniciar com ativação geral, dando especial atenção às

articulações mais requisitadas para a modalidade a abordar;

Os alunos só devem iniciar as atividades à minha ordem.

Módulo III – Análise dos AlunosO Andebol é um desporto coletivo abordado no 2º ciclo (5º e 6º ano). Porém,

devo aqui ter em conta que a sua abordagem raramente se estende para além

dos jogos reduzidos e formatados, com regras básicas de consecução e nem

sempre têm um transfer claro para a situação de jogo. Assim, e não sabendo

detalhadamente o que os alunos abordaram em anos transatos devo dar

enfase à cultura desportiva referente a esta modalidade para que numa fase

posterior consiga operacionalizar o jogo formal. Em parte, este intento foi

cumprido pela realização de fichas de avaliação inicial e pela sua correção em

contexto de aula. Contudo, estes conteúdos devem agora ser integrados em

contexto de aula prática, para serem validados e eficientemente apreendidos.

Assim, para uma organização coerente e consistente de uma Unidade

Didática, é fulcral o conhecimento do professor relativamente aos alunos. Este

conhecimento deve ser cuidado e adquirido através de uma avaliação inicial da

modalidade em questão. Uma vez que as obras ainda se encontram na reta

final, procedi a uma avaliação inicial escrita, estando agendada a aula de

avaliação inicial prática para o dia 25 de outubro no Campo Exterior do

Agrupamento Vertical Clara de Resende.

Com esta avaliação, pretendo essencialmente, uma observação atenta dos

alunos, sendo esta realizada através do jogo reduzido (5x5), esperando assim

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uma perceção do nível/níveis presente/s na turma, tendo em conta a forma

como os alunos se posicionam para concretizar os seus objetivos de jogo e a

forma como decidem. Se necessário e prudente, tendo em consideração os

dados da avaliação inicial e do posterior contacto com os alunos, poderão ser

integrados em grupos, que se associarão aos níveis de jogo enquadrantes. O

nível de jogo servirá de âncora para a organização dos conteúdos ao nível da

sua extensão e sequência.

Com a avaliação inicial concluída, é de constatar que a turma se encontra no

nível de jogo anárquico. Esta conclusão teve por base os critérios de êxito pré-

estabelecidos para a avaliação inicial e a análise da tabela número 1.

Fases Comunicação na Ação

Estruturação do Espaço

Relação com a Bola

Jogo Anárquico

(centração na bola; subfunções; problemas de compreensão do jogo)

Abuso da verbalização, sobretudo para pedir a bola.

Aglutinação em torno da bola e subfunções.

Elevada utilização da visão central.

Descentração

(a função não depende apenas da posição da bola)

Prevalência da verbalização.

Ocupação do espaço em função dos elementos do jogo.

Da visão central para a periférica.

Estruturação

(consciencialização da coordenação das funções)

Verbalização e comunicação gestual.

Ocupação racional do espaço (tática individual e de grupo).

Do controlo visual para o propriocetivo.

Elaboração

(acções inseridas na estratégia da equipa)

Prevalência da comunicação motora.

Polivalência funcional.Coordenação das ações (tática coletiva).

Otimização das capacidades propriocetivas.

Tabela 1 – Níveis Prevalecentes no Jogo de Andebol.

17Ricardo Coelho – Educação Física

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Crit

ério

sPasse de Ombro

Passe Picado Receção Drible

Bola elevada

(acima do

ombro);

Avanço do corpo

e da perna do

mesmo lado que

o MI realiza o

passe;

Braço em

extensão

terminando com

golpe de pulso.

Armação do

cotovelo;

Extensão do

braço com

flexão do

pulso;

Trajetória da

bola para o

solo.

Receção a

duas mãos

com polegares

para dentro;

Cotovelos

ligeiramente

fletidos e

afastados para

a frente do

tronco.

Impulsiona a bola

para a frente,

pela flexão /

extensão do

antebraço, com o

membro MS

executante

afastado do

tronco;

Liberta o olhar da

bola.

Tabela 2 – Critérios de Êxito no passe de ombro e picado, receção e drible.

18Ricardo Coelho – Educação Física

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Professor Estagiário Ricardo Coelho | Escola Secundária Clara de Resende | MEC Andebol

Crit

ério

sRemate em Apoio Situação de Jogo

Bola elevada (acima

do ombro);

Avanço do corpo e da

perna do mesmo lado

que o MI realiza o

remate;

Rotação do tronco e

extensão total do MS.

Ocupa os espaços

vazios criando linhas

de passe;

Recebe a bola,

observa a situação de

jogo e toma a decisão

mais adequada do que

fazer de seguida.

Coloca-se entre o

atacante e a baliza;

Tenta recuperar a

posse de bola.

Tabela 3 – Critérios de êxito do remate em apoio e situações de jogo (ataque e defesa)

Nível

Passe de Ombro

Passe Picado Drible Remate em

Apoio Receção

-

Não demonstra nenhuma das componentes críticas.

Não demonstra nenhuma das componentes críticas.

Não demonstra nenhuma das componentes críticas.

Não demonstra nenhuma das componentes críticas.

Não demonstra nenhuma das componentes críticas.

+/-

Demonstra algumas das componentes críticas.

Demonstra algumas das componentes críticas.

Demonstra algumas das componentes críticas.

Demonstra algumas das componentes críticas.

Demonstra algumas das componentes críticas.

+

Demonstra todas as componentes críticas.

Demonstra todas as componentes críticas.

Demonstra todas as componentes críticas.

Demonstra todas as componentes críticas.

Demonstra todas as componentes críticas.

Tabela 4 – Níveis da performance dos alunos nos diferentes conteúdos e respetivos critérios de êxito

19Ricardo Coelho – Educação Física

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Grelha de Resultados da Avaliação Inicial

Nº NomeConteúdos

Passe Receção Drible Finta Remate

1 Afonso Faceira da Fonseca Cardoso + + +- +- +

2 Afonso Guimarães Madureira Rocha +- +- +- + +-

3 Alexandra Pereira de Jesus Morais +- +- +- - -

4 PERMUTA

5 Ana Sofia Ramos Costa - +- - - -

6 Bruna Alves Freitas - +- - - +-

7 David Bushkovskiy - +- - - -

8 Diogo Matos Gorito + + + + +

9 Filipa Cunha da Silva + + +- +- -

10 Francisco Maria Sereno Reis +- +- +- - +

11 Inês Pereira Seabra - +- - - -

12 Joana Rodrigues Arez +- +- - - +-

13 João Duarte Leite Martins +- +- +- +- +-

14 João Moreira Santos Lima Não realizou nenhuma aula da UT

15 José Francisco Sarmento Coelho + +- +- +- +-

16 Luís Barrias Ferreira Alves +- - +- - +-

20Ricardo Coelho – Educação Física

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17 Manuel Carlos C.O. Bento Junqueira +- +- +- - +-

18 Maria Luísa C.B. Proença Carvalho +- +- - - -

19 Maurício Fonseca Cardoso +- +- - - -

20 Miguel José L.M. Jordão Duarte +- +- +- +- +-

21 Miguel Oliveira Ribeiro + + +- +- +-

22 Osvaldo Lemos Magalhães +- +- - - -

23 Pedro Diogo Pacheco Pereira +- - - - -

24 Sofia Estudante Ribeiro + + +- - -

25 Susana Beatriz Murillo Cunha +- +- +- - +-

26 Tiago Jorge C. Carvalho Martins + + + +- +

27 Tiago Manuel da Rocha Couraceiro +- +- +- +- +-

28 Vasco Dias Lopes +- - +- - +-

29 Inês Freitas +- - - - -

Tabela 5 – Ficha de avaliação diagnóstica

21Ricardo Coelho – Educação Física

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Módulo IV – Análise da Extensão e Sequência dos ConteúdosUma vez que a extensão e sequência dos conteúdos são imprescindíveis para a organização e própria orientação do

processo de ensino-aprendizagem, na tabela que se segue está disposta a Unidade Temática que irá ser comprida no

decorrer da modalidade de Andebol.

Andebol 1 2 3/4 5 6/7 8 9/10 11

Conteúdos

Elem

ento

s Té

cnic

os

Receção AD I/E E E E E E/C AF

Passe de Ombro AD I/E E E E E E/C AF

Passe Picado AD I/E E E E E/C AF

Drible AD I/E E E E E/C AF

Finta sem bola AD I/E E E E E/C AF

Remate em apoio AD I/E E E E/C AF

Passe de Pulso AD I/E E E/C AF

22Ricardo Coelho – Educação Física

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Professor Estagiário Ricardo Coelho | Escola Secundária Clara de Resende | MEC Andebol

Técn

icos

O

fens

ivos

Desmarcação sem bola AD I/E E E E E E/C AF

Criação de linhas de passe AD I/E E E E E E/C AF

Finalização AD I/E E E E/C AF

Tátic

aD

efen

siva

Interceção AD I/E E E E E E/C AF

Posição defensiva AD I/E E E E/C AF

DesarmeAD I/E E E E/C AF

Controlo do adversário em proximidadeAD I/E E E E/C AF

Deslocamentos DefensivosAD I/E E E E/C AF

Form

as d

e Jo

go

Jogo 2x1Jogo 2x2Jogo 3x3Jogo 4x4

Jogo Formal – 7x7 I/E E E AF

23Ricardo Coelho – Educação Física

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Cultura Desportiva

Colocar todas as bolas debaixo do braço ou no chão aquando instrução do professor. x x x x x x x X

Utilizar somente a bola para manejo manual (não chutar/pontapear). x x x x x x x X

Conhecer os limites e áreas envolventes do campo de Andebol. x x x x x x x X

Conhecer regra dos 3 segundos e 3 passos com bola na mão. x x x x x x X

Conhecer sinalética utilizada pelo árbitro (passos, golo, time-out, reposição da bola em jogo, lançamento livre).

x x x X

Conceitos Psico-Sociais

Respeitar todo o material, não o danificando. x x x x x x x XSolidariedade com os companheiros x x x x x x x XManter o silêncio aquando o desenvolvimento da instrução por parte do professor ou numa intervenção verbal do aluno.

x x x x x x x X

Espirito de Equipa x x x x x x x X

24Ricardo Coelho – Educação Física

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Aspetos Fisiológicos e Condição Física

Capacidades Condicionais

ForçaSuperior

Inferior

Velocidade x x

Resistência x x x x x x x X

Flexibilidade x x x x x x x X

Destreza Geral x x x x x x x x

25Ricardo Coelho – Educação Física

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Capacidades Coordenativas

Orientação Espacial x x x x x x x x

Reação x x x x x x x x

Diferenciação Cinestésica x x x x x x x x

Encadeamento x x x x x x x x

Ritmo x x x x x x x x

Equilíbrio x x x x x x x x

Orientação x x x x x x x x

26Ricardo Coelho – Educação Física

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Justificação da Unidade Temática

A presente Unidade Temática é um instrumento de planeamento didático

que teve como principal vetor de orientação, como não poderia deixar de ser,

os alunos. São eles que dão sentido à nossa prática e é neles que se deve

basear todos o nosso planeamento. Por isso mesmo, a identificação dos

recursos e da população-alvo deve preceder o desenvolvimento da Unidade

Temática, mas também deve ser um indicador que a reformula à medida que o

conhecimento da turma se desenvolve.

A turma do 7ºB do Agrupamento Vertical Clara de Resende é composta por

28 alunos. A Unidade Temática de Andebol comporta um total de 11 blocos de

45 minutos, distribuídos entre 25 de Outubro e 11 de Novembro,

compreendendo um contacto semanal designado para as Terças-Feiras entre

as 11 horas e 45 minutos e as 12 horas (blocos de 45 minutos) e para as

Sextas – Feiras entre as 15 horas e 15 minutos e as 16 horas e 45 minutos

(blocos de 90 minutos).

De salientar que a turma tem uma razoável disponibilidade motora, sendo

que os alunos são empenhados e interessados, com uma motivação para a

prática. Porém, são necessários cuidados disciplinares para manter a atenção

dos alunos na tarefa.

Optei por ensinar todos os alunos no mesmo nível/fase de ensino, já que o

contacto com a modalidade é, regra geral, escasso e quase todos os alunos

partem de experiências de aprendizagem similares. Após a realização de uma

avaliação diagnóstica, os alunos demonstraram uma organização de jogo

anárquica, que nos reverteu para o 1º nível de ensino “do jogo anárquico à

organização rudimentar”. As principais preocupações nesta fase são, portanto,

referentes à organização atacante, do sentido coletivo de jogo sustentado pela

conservação da posse de bola através da ocupação racional do espaço (jogo

apoiado). Por isso, os meios táticos de grupo primordiais a serem ensinados

estão confinados ao “passe e vai”, para criação de vantagem numérica em

zona de finalização.

27Ricardo Coelho – Educação Física

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As habilidades motoras a ensinar, foram seccionadas em ataque sem bola

(desmarcação, finta, posição base), ataque com bola (posição base, passe de

ombro, passe picado, receção, remate em apoio, drible e passe de pulso) e defesa

(posição base, deslocamentos, desarme no drible, interceção controlo do adversário

em proximidade).

Assim a primeira aula destinou-se à avaliação inicial de todos os conteúdos. Optei

por, numa segunda aula abordar a receção e o passe de ombro através de variantes

estáticas e dinâmicas, bem como as componentes táticas, ofensivas (desmarcação

sem bola e criação de linhas de passe) e defensivas (interceção) que estão

subjacentes, seguindo uma lógica progressiva de complexificação. Na aula três/quatro

serão introduzidos o passe picado, o drible e a finta de corpo sem bola. A quinta aula

vem enfatizar a lógica de oposição, através de exercícios que abordam o desarme, a

posição defensiva base e o controlo do adversário em proximidade, bem como a

introdução e exercitação do remate em apoio como meio preferencial de finalização.

Pretende-se assim que o aluno conheça e operacionalize a marcação individual em

funções defensivas. A sexta e sétima aulas serão ensinados o passe de pulso e o jogo

7x7, numa aproximação ao jogo formal. As restantes aulas serão destinadas à

exercitação e consolidação de todos os conteúdos até aqui introduzidos. O décimo

primeiro bloco de 45’ será a avaliação final prática.

Módulo V – Definição dos ObjetivosSendo o ensino uma vertente que compreende um vasto conhecimento da

matéria de ensino há que ter noção da mesma e de, sempre que necessário a

atualizar e aprofundar. Sendo o processo de ensino-aprendizagem um

momento constante, é de prever a eleição da temática a abordar; preparação

da mesma; estruturação e transmissão de todos os conhecimentos, atendendo

sempre às capacidades e competências dos alunos. Havendo a existência de

diferentes níveis de complexidade onde se desenvolve e promove uma

aprendizagem mais coerente, é mais que imprescindível o estabelecer de

objetivos, onde numa fase posterior, se sistematizarão os conteúdos (definidos

consoante o nível onde os iremos inserir) definidos para haver desenvolvimento

de competências por parte dos alunos.

28Ricardo Coelho – Educação Física

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Atendendo às diversas caraterísticas da modalidade, propõem-se

desenvolver nos alunos aspetos energético-funcionais; habilidades motoras;

relações intra e inter-pessoais; processos cognitivos e por último, mas não

menos importante, uma vertente de satisfação ao nível lúdico. Tendo em

consideração o nível da turma, os objetivos aos quais me proponho

desenvolver incidem essencialmente na aquisição das capacidades e

competências mínimas, devendo estas ficar consolidadas, de modo a numa

fase posterior, levar os alunos para um nível superior.

Como desde o início do documento refiro as quatro categorias

transdisciplinares, passo de seguida a citar os objetivos propostos para os

alunos nas respetivas categorias:

Cultura Desportiva o O Aluno:

Identifica e aplica as principais regras do jogo aquando da

situação de jogador e da situação de árbitro;

Reconhece todas as linhas e marcações do campo de Andebol

bem como o significado de cada uma, referindo-se corretamente a

cada uma delas;

Conhece o objetivo do jogo, regras, funções e modo de execução

das principais ações tático-técnicas.

Habilidades Motoras o O Aluno:

Ao nível técnico :

Realiza passe de ombro; passe de pulso; passe picado; recepção;

drible; remate em apoio e remate em suspensão, garantindo a

iniciativa e empenhamento em participações individuais e

coletivas, aplicando as regras da modalidade;

Ataque em situação de jogo :

29Ricardo Coelho – Educação Física

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O Aluno: Ocupa o espaço de forma racional e equilibrada, desmarcando-

se e oferecendo linhas de passe, utilizando para esta ação

mudanças de direção e fintas com e sem bola;

Passa a bola para um colega que se encontra numa posição

mais favorável à finalização ou dribla em progressão para

finalizar;

Procura criar situações de superioridade numérica;

Remata sempre que este é a solução mais viável e favorável à

equipa;

Aquando a ausência de posse de bola, procura deslocar-se

frontal, lateral ou de recuo de modo a dar continuidade às ações

da sua equipa.

Defesa em situação de jogo:

O Aluno:

Marca o seu oponente direto;

Impede lacunas a nível defensivo, utilizando ações necessárias

para emendar erros (ajuda);

Dificulta progressões por parte do adversário, intercetando

sempre que possível e sem falta a bola.

Fisiologia do Treino o O Aluno:

Integra totalmente às tarefas a que foi proposto, envolvendo-se e

empenhando-se nas mesmas, mantendo-se em atividade do

começo ao término do exercício;

Desenvolve as capacidades coordenativas gerais; resistência;

força; velocidade; flexibilidade cumprindo sem perda de

rendimento os exercícios propostos pelo professor, sendo todas

elas essenciais para a modalidade a abordar, obtendo assim uma

melhor performance.

30Ricardo Coelho – Educação Física

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Conceitos Psico-Sociais o O aluno tem:

Empenho

o Desenvolve todas as atividades propostas, atendendo às

componentes críticas citadas pelo professor, conseguindo

assim alcançar o proposto com a coerência necessária.

Motivação

o Consegue alcançar o máximo da sua performance através da

vontade de alcançar o máximo da aprendizagem

proporcionada.

Determinação

o Determina os objetivos a alcançar, esforçando-se para

chegar aos mesmos, contando sempre consigo próprio,

colegas da turma e professor.

Coragem

o Toma consciência das suas ações e age com vontade de se

superar.

31Ricardo Coelho – Educação Física

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Professor Estagiário Ricardo Coelho | Escola Secundária Clara de Resende | MEC Andebol

Agressividade

o Age consoante as necessidades apresentadas no decorrer

do exercício ou jogo proposto, conseguindo controlar a

mesma perante si e os outros.

Auto-Confiança

o Desenvolve consciência das suas competências,

aprimorando-as e podendo promover motivação para

aqueles que o rodeiam.

Concentração

o Capta toda a informação necessária para ter êxito nas

tarefas propostas e foca-se no que é necessário em cada

momento distinto.

Autonomia

o Adquire noção das suas capacidades, tendo consciência da

sua independência para as diversas ações do quotidiano,

que muitas das vezes, podem ser transferidas para a prática

de qualquer modalidade desportiva.

Superação

o Mostra capacidade de ir mais longe nas suas aprendizagens,

conseguindo alcançar novas metas face às expectativas

criadas.

Espírito de Equipa

o Coopera com a equipa para que todos alcancem os objetivos

propostos, resolvendo situações onde não há consenso e

tendo consciência dos valores de cada aluno pertencente ao

grupo.

Fair-Play

o Capaz de aceitar sem ripostar uma vitória ou derrota, sendo

coeso, cumpridor e consciente das suas ações.

32Ricardo Coelho – Educação Física

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Cooperação

o Promove a sua motivação alcançando nos colegas essa

mesma vontade e procura alcançar o objetivo proposto não

só por ele, mas pela equipa ou turma.

Cordialidade

o Mostra educação e amabilidade perante a turma e professor,

mostrando-se prestável não só no cumprimento de regras e

rotinas impostas no decorrer das aulas, mas também para

com a aprendizagem não só dele mas do outro.

Aceitação

o Colabora com os colegas e professor, cumprindo com o que

foi proposto sem gerar conflito ou confusão pela

possibilidade de não aceitação.

Respeito

o Tem noção da autoridade do professor, das competências

dos colegas e pelo material / instalações escolares,

preservando o bom ambiente durante a aula.

Módulo VI – Configuração da AvaliaçãoSendo a avaliação um processo fulcral desenvolvido no decorrer de todo o

ano letivo, tem caraterísticas de continuidade e coerência avaliativa. Assim,

darei ênfase à identificação dos possíveis progressos/retrocessos no processo

de aprendizagem dos alunos, definindo três momentos essenciais para o

decorrer da avaliação: avaliação inicial, avaliação formativa (tida como

avaliação intermédia) e a avaliação final.

Avaliação InicialDestinada única e exclusivamente para recolha de informação relativamente

ao/s nível/níveis em que a turma se encontra face à modalidade abordada.

33Ricardo Coelho – Educação Física

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Após esta avaliação, faz-se tratamento dos dados adquiridos de modo a se

poder desenvolver o planeamento do processo de ensino-aprendizagem. Nesta

temática, os alunos foram avaliados através de uma Grelha com conteúdos a

abordados no ano transato, podendo ser consultada no Módulo III.

Avaliação FormativaIrá ser posta em prática de modo informal no decorrer da Unidade Didática.

Será resultante de uma supervisão ativa que irei fazer ao longo da mesma.

Com ela, pretenderei averiguar atempadamente, possíveis lacunas que os

alunos representem na prática, podendo assim proporcionar momentos para

uma aprendizagem mais eficaz e melhorar o processo de aprendizagem do

aluno. Conta com especial atenção a fatores como: assiduidade; pontualidade;

comportamento disciplinar; envolvimento nas tarefas propostas; progressão na

aprendizagem e precisão no que o aluno se propõe a fazer.

Avaliação Sumativa/FinalSendo esta o culminar das aprendizagens adquiridas por parte dos alunos,

será realizada, à maioria dos conteúdos introduzidos no presente ano letivo.

Será feita uma situação de jogo de 5x5 onde constarão os conteúdos

abrangidos pela avaliação inicial e os conteúdos que contaram com maior

tempo de exercitação no decorrer de toda a Unidade Didática (ver Tabela de

Unidade Temática).

Níveis de Classificação

Andebol

Nível 1 (0 – 4 valores) Realiza zero ou um critério de avaliação

Nível 2 (4 – 8 valores) Realiza um critério de avaliação

Nível 3 (8 – 12 valores) Realiza dois critérios de Avaliação

Nível 4 (12 – 16 valores) Realiza três Critérios de Avaliação

Nível 5 (16 – 20 valores) Realiza todos os Critérios de Avaliação

Total de __%

34Ricardo Coelho – Educação Física

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Cultura Desportiva ___ %

Habilidades Motoras ___ %

Fisiologia do Treino ____ %Conceitos Psicossociais ____ %

Tabela 6 – Níveis de Classificação da Modalidade Desportiva Coletiva de Andebol

Nota: Para constatação dos critérios de êxito que vão ao encontro da avaliação referida na

tabela anterior, ver módulo III tabelas nºs 2 e 3.

35Ricardo Coelho – Educação Física

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Módulo VII – Progressões de Ensino/Situações de AprendizagemCONTEÚDO

S DIDÁTICOS

DESCRIÇÃO DO EXERCÍCIO OBJECTIVOS COMPORTAMENTAIS ORGANIZAÇÃO ESQUEMÁTICA

Pass

e

Exercício 1: Grupos de 2, frente a frente, cada um com uma bola. Um jogador passa a bola alternadamente para ambos os lados, enquanto o outro recebe a bola e devolve-a através de passe.

Colocar o cotovelo um pouco acima do ombroColocar o antebraço e o braço a formarem um ângulo de aproximadamente 100º/110ºColocar a bola acima da cabeçaRodar o tronco do lado do M.S. executor

Exercício 2: Grupos de 2, frente a frente, executam passe de ombro em deslocamento frontal e lateral.

Lançar a bola na direção do deslocamento, para o colegaPassar o peso do corpo do m.i traseiro para o dianteiro, durante lançamento

Exercício 3: grupos de 3, 4 ou 5, dispostos em coluna executam passe com troca de coluna.

O aluno deve ser capaz de receber e passar a bola em deslocamento, percecionando a posição do recetor.

36Ricardo Coelho – Educação Física

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Exercício 4: Jogo Lúdico – Utilizando meio-campo de andebol, dividir a turma em 2 equipas. Uma ocupará uma linha lateral e uma final, restando à outra uma linha lateral e a linha de meio-campo, tendo cada aluno a posse de bola. Ao sinal, tentam com a sua bola acertar noutra (de basquetebol) colocada no meio do quadrado, fazendo-a deslocar para as linhas protegidas pela outra equipa.

Os alunos devem ter particular atenção ao armamento do braço no momento do lançamento, para aumentar a potência e a precisão do passe..

Exercício 5 : Jogo dos 10 passes: Duas equipas, ao sinal do professor iniciam o jogo que tem como objetivo uma das equipas realizar 10 passes. Variante: a) a bola passa por todos; b) a bola não passa por todos.

Manutenção da posse de bola;Criação de Linhas de Passe;Desmarcação sem bola;Cooperação.

Exercício 6: Grupos de 8 a 12, dispostos pelos postos específicos de lateral e extremo, com duas bolas, executam passe de ombro e trocam de lugar:- Lateral troca com Lateral-Extremo troca com Extremo

Ocupação Racional do Espaço de jogo.

37Ricardo Coelho – Educação Física

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Rec

eção

Exercício 1: Grupos de 2 tentam alternadamente transportar a bola da frente para trás passando por cima da cabeça e pelo meio das pernas.

Colocar as mãos em forma de concha.

Exercício 2: Grupos de 2, com bola, o portador realiza um passe e o outro realiza receção da bola pousando-a em seguida e escolhendo outro local para rececionar. Após o recetor pousar a bola, o elemento que realizou o passe tem de se deslocar para o local da bola e efetuar novo passe.

Colocar as mãos em forma de concha;Dirigir os braços para a bola;Fletir os braços no momento da receção de modo a amortecer a velocidade do passe.

Exercício 3: Individual, todos com posse da bola, deslocam-se à vontade no terreno de jogo, após sinal passam a abola a qualquer um dos seus colegas e têm de receber outra bola, começando novamente o exercicio.

a) Sem limite de tempo para passar;b) Com limite de tempo para passar

Colocar as mãos em forma de concha;Dirigir os braços para a bola;Fletir os braços no momento da receção de modo a amortecer a velocidade do passe.

Exercício 4 : Jogo dos 10 passes: Duas equipas, ao sinal do professor iniciam o jogo que tem como objetivo uma das equipas realizar 10 passes. Variante: a) a bola passa por todos; b) a bola não passa por todos.

Manutenção da posse de bola;Criação de Linhas de Passe;Desmarcação sem bola;Cooperação.

38Ricardo Coelho – Educação Física

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Exercício 5 : 3 filas de alunos lado a lado, com os alunos da fila do meio na posse da bola. Partem ao mesmo tempo da linha de fundo; o portador da bola conduz a mesma, enquanto que os outros colegas o acompanham. No momento em que chega ao meio campo, os outros dois cruzam, trocando de corredor e, a dada altura, o aluno com posse de bola, passa-a a 1 dos colegas.

a) Sem oposiçãob) Com oposição de um defesa (3x1 –

Desmarcação Frontal). Quem receber a bola, remata à baliza.

Desmarcação sem bola;Criação de linhas de passe;Passe e receção como forma de progressão em direção à baliza

39Ricardo Coelho – Educação Física

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Drib

le

Exercício 1: Individual, com bola, jogo da apanhada em drible.

Colocar a mão aberta com a palma virada para o solo.

Exercício 2: Individual, com uma bola, em drible tentam tirar a bola aos colegas não deixando de proteger a sua.

Colocar a mão aberta com a palma virada para o solo;Não olhar para a bola ou olhar o menos possível, de modo a não perder o controlo visual com os restantes elementos;

Exercício 3: Jogo da sombra: Grupos de 2 cada um com bola, um é o lider e o que lhe segue tem de ralizar todas as tarefas que o seu colega fizer.

Colocar a mão aberta com a palma virada para o solo;Não olhar para a bola ou olhar o menos possível, de modo a não perder o controlo visual com os restantes elementos;Empurrar e amortecer a bola para o solo com os dedos(a bola deve ser tratada suavemente);Ajudar a empurrar a bola para o solo com o pulso e o antebraço.

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Exercício 4 : Cada aluno com bola, em drible e em deslocamento, tenta ocupar, ao sinal do professor, um dos arcos colocados no solo. O número de arcos deve ser sempre inferior ao número de alunos.

Colocar a mão aberta com a palma virada para o solo;Empurrar e amortecer a bola para o solo com os dedos(a bola deve ser tratada suavemente);Ajudar a empurrar a bola para o solo com o pulso e o antebraço.

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Rem

ate

Exercício 1: Individualmente, com bola, sem realizar quaisquer deslocamentos, os atacantes rematam à baliza.

Exercer força explosiva na bola no momento do remate (maior rotação do tronco no momento da execução.

Exercício 2: Após um passo, os atacantes rematam à baliza, não podendo dar mais que um passo para o fazer.

Exercer força explosiva na bola no momento do remate (maior rotação do tronco no momento da execução;Recuar ao máximo o ombro do m.s que remata (maior proteção do m.s atrás).

Exercício 3: Usar o passo caçado para finalizar a ação do remate em apoio.

Exercer força explosiva na bola no momento do remate (maior rotação do tronco no momento da execução;Recuar ao máximo o ombro do m.s que remata (maior proteção do m.s atrás);Transferir ainda mais o peso do corpo para a perna que está atrás.

Exercício 4 : Encadear a situação de remate em apoio: um passo, passo caçado e remate, desenhando no chão os apoios a efetuar.

Exercer força explosiva na bola no momento do remate (maior rotação do tronco no momento da execução;Recuar ao máximo o ombro do m.s que remata (maior proteção do m.s atrás);Transferir ainda mais o peso do corpo para a perna que está atrás.

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Fint

a/D

esm

arca

ção

Exercício 1: Jogo do Lenço - Os alunos predem lateralmente aos calções um colete, à exceção dos caçadores, que têm como objetivo roubar o lenço. Quando isto acontece os alunos trocam de funções..

Ludibriar o oponente através da finta do corpo.Proteger o lado onde o lenço se encontra (lado dominante no andebol)

Exercício 2: Grupos de 5 ou 7 elementos, com uma bola, dentro de um círculo ou área delimitada no campo, dois dos quais são defensores, tentam tocar no jogador com bola ou intercetar o passe. Se o conseguir troca de função.

Procurar esquivar ao adversário procurando o espaço (finta) ou o colega (passe);Criar situações de desequilíbrio defensivo.

Exercício 3: Grupos de 4, colocados à volta de um circulo, tentam através do passe entre três tocar com a bola no 4º elemento que, dentro do circulo tenta escapar.

Ludibriar o oponente através da finta do corpo.

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Exercício 4 : Duas colunas de atacantes, dispostas de frente para a baliza e uma coluna defensiva na disposição oposta. Ao sinal do professor os atacantes saem em posse com dupla possibilidade: passe/finta que devem decidir de acordo com o comportamento defensivo.a) Manipulação da variável número defensiva ou atacante.

Ultrapassar o adversário para o lado contrário (mudança de direção)Desequilibrar o adversário através da simulação.

Posi

ção

Bas

e D

efen

siva

Exercício 1: A equipa atacante (9m) passa a bola entre os seus elementos; a defesa movimenta-se consoante a movimentação da bola. Cada defesa sai sempre ao seu adversário direto quando este tem a possa da bola.

Levantar lateralmente os m.s. e orientar as palmas das mãos para a frente;Deslocar sem cruzar os apoios;Manter os m.i. afastados e ligeiramente os fletidos.

Exercício 2: Todos os alunos, ao sinal do professor, se deslocam para a direita, para a esquerda, para a frente e para trás, mediante a atuação do professor.

Evitar saltar;Não cruzar os apoios;Levantar lateralmente os m.s. e orientar as palmas das mãos para a frente;

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Exercício 3: Jogo – 3x3 – 7x7 -Uma equipa em posse da bola tenta, através de passe e deslocamento, colocar a bola na área de baliza. Os defensores, através de deslocamento, devem evitar a aproximação dos atacantes à área de baliza.

Colocar na posição base;Dar passos pequenos (melhor controlo sobre o adversário);Evitar saltar;Colocar os pés de modo a que não estejam juntos;Não cruzar apoios.

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Módulo VIIII – Aplicações ReaisSendo este último módulo o único de aplicação, conta com o que será

posto em prática no decorrer de toda a Unidade Didática. Como tal, os planos

de aula e restantes documentos resultantes de todo o trabalho desenvolvido

até ao momento, podem ser contemplados e analisados no portfólio digital

(LINK DO PORTFÓLIO).

portefolioestagioprofissional.webnode.pt/

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Bibliografia

Batista, P.; Rêgo, L.; Azevedo, A. (2001), “Movimento um Estilo de Vida”.

(2ª Ed). Edições Asa;

Correia, P. (sd): “Educação Física e Desportiva No Ensino Básico”. Porto

Editora.

Costa, J. (2011): “Jogo Limpo” (livro adotado pela escola – 3º Ciclo do

Ensino Básico). Porto Editora;

Cunha, A.; Liberato, A.; Ireneu, J. (1995): “O ensino do Andebol”, in O

ensino dos jogos desportivos. A. Graça & J. Oliveira (Eds). Centro de

Estudos dos jogos Desportivos (CEJD). FCDEF-UP. Porto. Pp:49-60.

Documentação de apoio solicitada pela docente Luísa Estriga na unidade

curricular de Didática Específica de Andebol – FADEUP 2010/2011;

Garganta, J. (1998): Para uma Teoria dos Jogos Desportivos Colectivos.

In A. Graça e J. Oliveira (Eds), “O Ensino dos Jogos Desportivos”. (3ª Ed.)

Porto: C.E.J.D./F.C.D.E.F;

Romão, P; Pais, S. (2007), “Educação Física”. Porto Editora;

Vickers, J. (1990): Instituctional design for teaching Physical Activities. A

Knowledge Approach. Human Kinetics Books. Champaign, Illinois.

Website da Federação Portuguesa de Andebol (http://www.fpa.pt/), acesso

no dia 5 de Outubro de 2011.

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