Mobilidade Não Se Refere Apenas 2 (1)

8/19/2019 Mobilidade Não Se Refere Apenas 2 (1)

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS

Programa de Graduação em Engenar!a Me"#n!"a $ %!na de &ormação em Me"a'r(n!"a

Ana Paula Ribeiro Gesualdo

Paulo Henrique Cabral do Nascimento

TRA)AL*O DE TECNOLOGIA E SOCIEDADE+

re,umo do 'e-'o .O, no/o, e,0aço, da mo1!%!dade2

Belo Horizonte

2015



Mobilidade não se reere a!enas " #mudan$a de lu%ar&' mas ao con(unto de ormas

atra)*s das quais os indi)+duos tratam a #!ossibilidade& de ocu!ar ),rios lu%ares

sucessi)amente- Primeiramente' obser)a.se a mobilidade como #ato social total&' ou se(a' a

necessidade de se !romo)er a intera$ão social' minimizando !roblemas como a dist/ncia entre

ob(etos e o!eradores- uanto "s rela$es sociais de mobilidade , um sistema de mo)imentos

!otenciais denominado virtualidades, a qual classiicamos em tr3s cate%orias4 acessibilidade

oerta de mobilidade67 com!et3ncia mobilidade eeti)a67 e sentido da mobilidade

com!osi$ão do ca!ital social dos indi)+duos6- Por im' a mobilidade oi a!resentada numa

)isão mais sint*tica atra)*s de dierentes elementos abordados se!aradamente como escala'

m*trica' identidade e lu%ar-

Como #ato social total& * im!ortante salientar a im!ort/ncia das tecnolo%ias da

inorma$ão e comunica$ão 89C6 como alternati)a " mobilidade nos centros urbanos' a qual

ica mais !erce!t+)el quando inter.relacionam di)ersos lu%ares' a !onto de rom!er com a ideia

de dist/ncia entre os mesmos- No que se reere " mobilidade não , que se obser)ar a!enas

#dist/ncias&' mas as!ectos di)ersos' como custo' tem!o e demais circunst/ncias

modiicadoras' inclusi)e' o a!ro)eitamento desse tem!o- Muitas )ezes !ercorrer umdeterminado es!a$o ou dist/ncia território6 nos centros urbanos !ode constituir um desaio'

na medida em que se articula ),rios e menores !ercursos e demais !ro)id3ncias rede6 !ara se

cum!rir o tra(eto como um todo caminada' :nibus' metr:' trem---6- ; que a!arenta ser um

sistema urbano inte%rado !oderia ser )isto a!enas como (usta!osi$ão-

<, na =tica das virtualidades, acessibilidade corres!onde " oerta de mobilidade'

atra)*s da oerta de trans!orte- 8rata.se de um dos com!onentes da urbanidade- A!=s al%umas

tentati)as sem sucesso' acabou.se !or entender que !esquisas de indicadores de acessibilidade

que a!enas enatiza)am os !roblemas das %randes massas s= teriam como resultado o

interesse da !o!ula$ão do #centro.!erieria& e' não' como se es!era)a' do todo da !o!ula$ão

local' assim' a )isão tecnicista da intermodalidade oi sendo aastada !ara dar lu%ar "

con)ic$ão de que a acessibilidade se ada!taria " mudan$a de modos de acordo com as

necessidades da !o!ula$ão6-

H, que se ter o que se cama de urbanidade #a !riori&4 estrutura undamental de

es!a$o urbano' que %aranta aos seus abitantes o acesso li)re e se%uro aos di)ersos lu%ares de

seu interesse' na ora que (ul%ar con)eniente- Acessibilidade não se mede a!enas !elos



deslocamentos eeti)os' mas !ela #!ossibilidade& de azer esses deslocamentos' quando se

necessitar ou' a!enas' dese(ar az3.los- #;erta& e #demanda& de bens' ser)i$os e ati)idades de

interesse dos cidadãos (ustiicam o trin:mio4 dese(o' !ossibilidade acessibilidade6' realiza$ão-

A se%unda cate%oria de classiica$ão das )irtualidades' como )imos' * a

#com!et3ncia& de mobilidade' ou mobilidade #eeti)a&- A eeti)a$ão da mobilidade !assa !or

meios materiais' es!ecialmente inanceiros' !elo acesso aos meios de deslocamento' lu%ares e

es!a$os acess+)eis- > isso inde!ende do n+)el de renda' como icou demonstrado em !esquisas

realizadas em di)ersos !a+ses- ?oi obser)ado que' em se tratando de mobilidade eeti)a e

eicaz' !o!ula$es mais #des!ossu+das& são !ouco m=)eis' !reerindo deslocarem.se dentro

de es!a$os menores e restritos " sua con)i)3ncia social' inclusi)e consumindo em com*rciolocal' de bairro-

A terceira cate%oria de classiica$ão das )irtualidades * a mobilidade #como ca!ital&'

ou melor' como #ca!ital social&' um bem que !ermite ao indi)+duo discernir sobre sua

estrat*%ia !r=!ria no interior da sociedade- #Mobilidade& )ai muito al*m dos deslocamentos

eetuados ou da ierarquia das localiza$es uncionais- Cada abitante de cidade'

inde!endentemente do local onde resida dentro desse centro urbano' !ode #in)entar sua

!r=!ria cidade&' na medida em que #escole& os lu%ares onde ir' onde requentar' de orma a

!oder usuruir das di)ersas o!$es@oertas dis!on+)eis- ; indi)+duo orma o #seu& ca!ital

social' quando az bom6 uso das di)ersas o!$es de mobilidade a seu dis!or dentro do es!a$o

urbano que abita-

?oram eitas dierentes aborda%ens da mobilidade atra)*s de al%umas !ers!ecti)as4

escala' m*trica' identidade e lu%ar- A questão das escalas consiste em a)aliar que !arte de um

es!a$o constitui o es!a$o da mobilidade !ertinente !ara os indi)+duos- A m*trica le)a em

conta as ),rias maneiras de medir e de %erir a dist/ncia bem como os eeitos das o!$es neste

dom+nio sobre o estilo do es!a$o criado- ?oi citado um eem!lo com!arando autom=)eis com

!edestres' isto *' deslocamentos a !* ou em trans!ortes !blicos dos quais o !edestre

!ermanece um !edestre' com!arando dist/ncias e !roimidades dierentes e o !oder de

estrutura$ão do es!a$o urbano- >m rela$ão " identidade' oi citado um eem!lo em que at* as

ltimas d*cadas' #ser nascido em al%uma !arte& si%niica)a' !ara um cam!on3s' estar

(uridicamente subordinado " resid3ncia' e !ara um trabalador' estar submetido " localiza$ão'

"s )ezes ia' "s )ezes mut,)el da ,brica- ; que muda * que a !artir de a%ora' de!endendo de

suas escolas' a !osi$ão %eo%r,ica instant/nea muda- Ho(e em dia )i)emos num mundo que



muda a todo tem!o' num mundo de territ=rios' com ou sem ronteiras- Antes *ramos aldeia e

!ro!riedade rural' de!ois casa e ,brica e o(e um %rande nmero de lu%ares conectados uns

com os outros-

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