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Anno YIII Rio de Janeiro, Quarta-feira, 2Q de Agosto de Í913 m^***"*—™**mmmmr*mmmmmmmmmmmmmmmi Semanário J^aS N. 411 . » j.—- --¦¦..• ...... 7:$&jfr ESTE JORNAL PUBLICA OS BETRATOS Dt TODOS OS SEUS ASSIGNANTES Ha um movimento desusado em casa da íam»^ Zef^^o Todo 0 pesgoa, est, t fado ôrf aprôstos de yestua >2>m uma toilette de elegância extraordinária, porque fp>c°nv>dado para assistir a uma conferência ^porta^le que feallzara no próximo numero. Macaco aperta com vigor'os cordões do collete da Faustina, emquanto esta limpa ¦ÜHias. 'Baratinha escova os dentes e o Chocolate esta dando lustro nas canellas com graxa de sapato. REDACCÃO E ADMINISTRAÇÃO: RUA DO OUVIDOR 164 ~ RIO DE JANEIRO Publicarão d'0 MALHOItumer© avulso, 200 réis; atrasado, oOO reis

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Anno YIII Rio de Janeiro, Quarta-feira, 2Q de Agosto de Í913m^***"*—™**mmmmr*mmmmmmmmmmmmmmmi

Semanário J^aSN. 411

. » j.—- --¦¦..• ...... 7:$&jfrESTE JORNAL PUBLICA OS BETRATOS Dt TODOS OS SEUS ASSIGNANTES

Ha um movimento desusado em casa da íam»^ Zef^^o Todo 0 pesgoa, est, t fado ôrf aprôstos de yestua>2>m uma toilette de elegância extraordinária, porque fp>c°nv>dado para assistir a uma conferência ^porta^le que

feallzara no próximo numero. Zé Macaco aperta com vigor'os cordões do collete da Faustina, emquanto esta limpa¦ÜHias. 'Baratinha escova os dentes e o Chocolate esta dando lustro nas canellas com graxa de sapato.

REDACCÃO E ADMINISTRAÇÃO: RUA DO OUVIDOR 164 ~ RIO DE JANEIROPublicarão d'0 MALHO Itumer© avulso, 200 réis; atrasado, oOO reis

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RAPE DE MADAME FRANFELIK o tiCO-TICO

u Madame Frarífelik esposa do cônsul 2) Todos os dias madame sahia o passeio com Trololó -do síhrm nas índias, gosta de passear Maso moleque 7 m/e/ro,que levava a passeio o seu elephante_VJ __Il<- a. •.- . rrt__1„lJ „ :„Xn m»ln/"l' c?l 1 Keí i 11 11 r l\ a! f>r\ h Cl XI t f>com o seu lindo cãosinho Trololó. teve uma idéa maluca: — substituir o elephante...

Y^^^ 4

^_^_^_ I__~

3) .. .pelo cãosinho da madama. E como pen-sou assim fez. DepoÍ9 de uma hábil manobramadame Franfelik...

4) ...sem dar pela substituição, foi levando apasseio o pachydcrme, todo cheio de si com essahonra.

-. ApYYk fiffãf Yw^€^

PxAyA Kí *^^7 ____ JfflPffi

C) Mas o bicho poui5 Pelogolpe depitada dequinhão.

caminho, madame Franfelik sentiu umar epara não seresfriarquiz tomar umarape. O elephante também quiz o seu

o acostumado com os effeitosdo rape estourou um espirro, que se repercutiu 1^universo, mandando madame e o moleque de eu

tramóias pelo espaço.

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EXPEDIENTE

W<^a\ O TICO-TICO

®11$000

Condições da assignatura:interior:

ianno... 11 $000 — 6 mezes

exterior:1 anno.. • 20$000 — 6 mezes...

Numero avulso. 200 réis.Numero atrazado, 500 réis

As assignaturas começam em qual-quer tempo, mas terniiiíani em Ju-nho e Dezembro de cada anno. Nà©serão aeceltas por menos de seis mezes.

A importância das assignaturasdeve ser remettiaa em carta registra-da, ou em vale postal, para a rua doOuvidor ICI.-A Sociedade Ano-nyma O Malho.

EDIÇÃO i 32 PAGINAS

Os hespanhoes tentaram introduzir ouso da nova planta na, Europa, mas esseuso só se generalisou em 1560, quandoJoão Nicot, embaixadoil de França emLisboa enviou á rainha uma caixa de rape(fumo secco e em pó) como remédio para

"~ ,T

Ms fições de ^fôvôMeus netinhos :O fumo é uma planta, que chega a ter

2 metros de altura, com folhas que che-gam a ter 60 a 70 centímetros e são amarei-Ias, vermelhas ou brancas. O fumo de fo-lhas brancas tem flores muito bonitas e deperfume muito agradável. .

E' difficil determinar a origem do fumomas sabe-se que elle é da America. FoiChristovão Colombo que, em 1492, em ai-gumas ilhas da America Central, viu queos indígenas pareciam ter grande prazerem aspirar a fumaça de um rolo de folhasseccas, acceso por uma ponta.

^¦^I^S'. -) ^: K

por longos annos, produz vários malescomo—mau hálito, salivação excessiva,pharyngite, dispepsia, dores de cabeça, ton-teiras, perturbações da vista, falta de me-moria, etc.

Ha muito quem diga, que o fumo é umexcitante útil, que facilita e desenvolve oraciocínio.

Mas contra essa convicção ahi estão asexperiências feitas ultimamente pelo Dr.Fisk, um sábio norte-americano que cuidaespecialmente de estatísticas sobre a in-strucção.

O Dr. Fisk notou que, em uma aulacom 100 alumnos, dos quaes 25 fumavam,apenas dous d'esses vinte e cinco alcança-ram, por suas notas, collocação entre osdez primeiros alumnos da aula, ao passoque os 23 restante collocavam-se entre osúltimos.

D'ahi, concluiu o Dr. Fisk que, pelomenos na mocidade, o fumo, em vez dedesenvolver as funcções cerebraes, é-lhenocivo.

Não nos cansemos, pois, de aconselharaos rapazes que não fumem,

Vovô

curar detiuxos e aôres de cabeça. Tornou-se, então, moda muito commum, a de tomarrape.

Mas, pouca gente fumava, mesmo por-que o fumo foi em certas epochas muitonerseguido. Em França, o rei Luiz XIIInrohibiu seu commercio; na Inglaterra, or*i Thiasro I escreveu um tratado contraos fumantes e o Papa Urbano VIII excom-mungou-os.

O fumo tem acção muito sensível por-que contem, em grande quantidade, umalcalóide, chamado Nicotina; seu uso mo-derado não é muito prejudicial, mas seuabuso ou mesmo simplesmente seu uso

ACROSTICO AO «TICO TICO»Pip©ca

¦sônicoChwquinho

ChocolateZé Macac O

FausHinaKax„ mbown

Af^cacioSabbad ©

Mercedes de Magalhães Gomes

ALBUA1 D'«0 TICO-TICO>

ar~'aaawaaaww _~"^^i^HtmriJBl^'IjTu.* "^' ¦hVSW ^kWWW

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Cru to de ai um nas da

r> /, c estudiosas1 A, C Vicente de Paulo, em S. Paulo de Muriahê-Minas, bssas

^SSÃ^Áím «*« ass,d"as d'UQ Tico-Tk-°"

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O TICO-TICO

JUbum d'aO Tico-Tico»

^ __A-*^_C _-_-_J_L-_- __òiB_j **^Bfi^_k^i "*^

i-ÉB-ir^^v ____^___________*_'^__rs^__^^'__^_2r____i

_____.'¦- ___ li ___5^ JF JP_M1. ¦* _r *^9^B___M^^_S__I

£„a.j _fftt-« /í//iaj _o S>. ..rfAwr de Oh-veira que, apesar da edade, são admira-doras d'"0 Tico-Tico" (dizem ellas).Essas nossas amigas residem em Ta-tuhy.

Oicla 5oeial Infantil'ANNIVERSARIOS

Completou a 5 do corrente s'eu 5° anni-versado natalicio nosso amigo UbyrajaraCabral da Silveira, residente nesta capital.

— Completou a 14 de Agosto mais umanno de feliz existência nossa constanteleitora senhorita Graziella BittencourtLobo, dilecta filha do capitão Manuel Joa-quim Pereira Lobo, residente nesta ca-pitai.

Maria de Lourdes Bittencourt Lobo,nossa sincera amiga e leitora, viu passarno dia 11 do corrente, a data de seu aus-picioso anniversario natalicio. _

Sylvio Nogueira, constante leitor d OTico-Tico, residente em Sapucahy, Estadode S. Paulo, festejará a 25 do correnfemez, o seu 11° anniversario natalicio. Syl-vio é filho do Dr. Affonso de AraújoSeixas e D. Carolina Seixas.

Completou a 10 de Agosto quatroannos de existência a travessa Ilka, dilectafilha do capitão Carlos da Silva Reis, rc-sidente nesta capital.

Passou a 11 do corrente o anniver-sario da interessante Daclerzinha, dilectafilha do capitão da Brigada Policial, Ro-cha Silveira.

Fez annos no dia 7 de Agosto a ga-lantc menina Lelia, filha do Sr. Bento Si-mões.

NASCIMENTOS

O tenente Carlos Leite tem o seu larem festas pelo nascimento de uma interes-sante creança, que receberá o nome deHilda.

—Álvaro e Geraldino Lorena Mar-tins participaram-nos, muito gentilmen-te, o nascimento de seu galante irmãozinhoMarino, que nasceu a 30 de Junho próximopassado, em Nictheroy.

< — O lar do Sr. Olynto Antunes, estaem festa pelo nascimento de uma robustamenina, a 30 de Julho próximo passado,

BAPTISADOS

Baptisou-se a o do corrente, a innocenteHerminia, dilecta filha do Sr. major Ma-nuel Ernesto de Borja e sua esposa D.Herminia Duprat Borges.

Foram padrinhos o major Dr. LiberatoBittencourt e sua Exma. esposa.

— Em commemoração do seu primeiroanniversario natalicio, baptisou-se, a todo corrente, o interessante Raul, dilecto

&.bum d'«0 Tico-Tico»

i___llr^__j_é_k_W__.wBS&B/t -» __BI^_________.B_5^ _____ .____

Octavio e Zízio, iiiteUigeittcs filhos do Sr.Estado de Abreu. Eslas interessantescreanças são amigas particulares do"Chiquinho" e "Jagunço" e residemnesta Capital.

filho do bacharel Raul da Silva Maia e deMme. Zoraide da Silva Maia.

Foram padrinhos o Sr. Álvaro Monteirode Castro e a professora Haydée Silv^.

VIAJANTES

Partiu a 15 do corrente mez de Agostopara Guaxupé.Estado de Minas, o nosso as-siduo 1/citor e amigo Manuel Antônio deCarvalho, que alli vae residir, em compa-nhia de sua familia.

Pagina de J-íonpa do Collegio ÍDapia fíntonietta

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¦L___Jt J*___r_o.; V^ ¦ m, .1* ^V^f! MT*- *.':i '

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AliUMXOS E AlüMNAS QUE MAIS SE DISTINGUIRAM DURANTE O MEZ-Nylda

ClariceEÇarncir

DE Jl.ho. —Jl-f"i>-as : Maria Alice Moreira, l.iiu Sa"los'

Moreira, tierm a Martins, Marina Tran ois. Nelly Ribeiro, Irene 1-rançois. Aaciaiúc Muuer, nrinemun»»-".--'Monteiro, Fidalma Freire, Celine Costa e Maria de Lourdes Sentia. Meninos : Daitd Filiar, Troiano «^"TJ

dorio Guimarães, Juvenal Sá e Silva. Lèo Monteiro, Lauro Sá e Silva. João Crus Júnior, Mano Monteiro,Jt^T^o Aoiüonio da Ponte, José adeira, Ernani Canalho, Eduardo Santos, Nelson-Tillar t. Ary-hcmct Uuerrewv.

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3 O TICO-TICO

lh_t-_>-' __W_£\ \^:\^^í\^SmS^í'^^^,»^^W'Át^?^^^i^^^^^^^f^^^SÉ__á_

0 pequeno aviador

<&

admirar a scicncia de aviação que é a mais de descançares sobre rodas tivesses azas,bella de todas! que te permittissem voar para o ceu.

O criado não lhe fez mais perguntas. Roberto calou-se um instante prcoc-Achando talvez que era preciso, com ef- cupado.feito, estudar muito para ser instruído —EVerdade—pensou elle —Com um parcomo Roberto. E mudou de conversa, di- de azas esse cavallo poderia voar. Maszendo: seria ainda preciso movel-as por meio de

Vamos depressa, Sr. Roberto, estão um motor. Ah! se eu tivesse um motorá sua espera para almoçar, e todos já es- seria capaz de fazer umas azas e voar.tão muito inquietos .conJ sua ausência. Que alegria a minha se pudesse desappa-

Dez minutos depois chegaram a casa recer no horizonte, ir até o Rio de JaneiroOBERTO chegara na véspera a fa- almoçar. Quando terminaram, e pousar lá em casa. Papai e mamai ha-. _^_._.^*^ ^.,v.6_.„ .._ ,^v.._ _ .- foram almoçar. „n-'uu 'l,""™'a"'. e pousar ia em casa. rapai e mamai na-J zenda, onde costumava todos os an- , . . de Roberto segurando-lhe as viam de ficar bem admirados, quando menos, com sua professora Mana Lm- ™£

d; visscm ch assim gua admiraçao muitc,za, passar o mez de Julho em companhia ™ • r {il, tenho uma surpreza para me divertiria e eu poderia dizer, saltandorT í"afní a , ,r você Como me parece que você fica abor- de meu acroplano:Roberto tinha doze annos e sua intelli- ™«;

^ ^ ^ comnanhelros para __ n-q ge encommodem minha cau.gencia começava a desabrochar. As scien- £?

4 ei para lhe fazer presente sa. Venho dizer-lhes bons dias de passa-das, sobretudo, muito o interessavam, c [^indo cavallo mecânico, que ainda está gem. Só 0 tempo nccessari0 para fazerprincipalmente os progressos da aviação £™brulhado á sua espera. Venha yel-o. nova provisão de essência e volto paraE a bôa mulher levou-o a uma sala onde jantar na fazenda de minha bôa madri-

estava o brinquedo. nha...Quando Roberto viu o íinoo cavallo de Roberto estava mergulhado nessas re-

nau sobre trez rodas de 1 erro, que ainda flexões qaundo um relógio bateu quatroestavam embrulhadas em papel de seda, horas.

noude conter sua alegria, ü passado — Vou para casa—disse o menino—pu-

da maravilhosa conquista do ar.Havia já alguns mezes a loura creança

acompanhava, pelos jornaes, as experien-cias cada mais extraordinárias, dos bravosaviadores. Paris-Madrid c "Paris-Roma-Turim"; essas duas surprehenden-tes viagens aéreas, causavam-lhe a maiscnthusiastica admiração, durante mais deuma semana, até ficava acordado, durantea noite, em sua caminha, longas horas, aimaginar os vôos de Beaumont, Vedrines,Garros e Frey, aviadores famosos

esse momento de surpreza e enlevo, ati- xando o cavallo mecânico pelas rédeas.—rou-se nos braços de sua Doa madrinha Prometti voltar para merendar, não querobeiiou-lhe as faces. ... que me esperem como hoje para o ai-

A bôa senhora, satisfeitíssima com o bom moço.effeito causado por sua lembrança, afãs- Quando acabou de comer o pão com- - -.»,,, ..__,._, »„...—-. ou-se dizendo: manteiga e beber o leite da merenda, Ro-Acordado sonhava que elle, tambem, LUU

rpartia para a conquista do desconhecido, _ Oh! isso não é grande cousa... é ape- berto sahiu com a intenção de dar outronas um brinquedo para v^e„_s(Ld!strahlr passeio com o cavallo.via águias mecânicas passando sobre nu- algumas horas e um pretexto para Deante da porta, uma espécie de caixavens e galgando intermináveis cadeias de * „ - n5o se esqueça üe vir me visitar de metal, chamnn-lhe a arteneSr,galgandomontanhas.

Ah! porque não tinha elle vinte annos...Porque não podia, tambem, subir em umgracioso monoplano e subir, subir muitoaté desapparecer no espaço, por cima damultidão estupefacta I

Uma certa manhã, Ro"berto levantou-secedo e sempre perseguido pela mesmaideia, pelo mesmo desejo de voar para osastros, foi passear pelo campo.

Ao meio-dia, como elle não tivesse ain-da voltado, um creado sahiu a procural-o efoi achal-o deitado na relva, com os olhosabertos, olhando fixamente para o ceu.

Está doente, Sr. Roberto?—perguntouo criado, inquieto.

Não—respondeu o menino, levantan-do-se bruscamente.

Estava dormindo, então?Tambem não. Estava pensando cm...Mas a creança não terminou a phrase

começada. Mediu o empregado, dos pés acabeça com olhar de desprezo, e disse:pretenciosamente:

Você não comprehenderia... São cou

aue você não se esqueçatodos os annos,.. D.v.rta-se bem, meuamor!

de metal, chamou-lhe a attenção.Que é isso?...—perguntou elle.É' o motor da motocyclette de Júlio

Ficando só, Roberto desembrulhou o responderam. Elle quebrou a machina hojecavallo e arrastou-o para iora oe casa. De- de manhã e vae mandal-a para o concerto.

Não toquem no "motor", foi o queJúlio recommendou, por que tem fogo ládentro... não vá bulir alli, Sr. Roberto!

Essa recommendação, feita por uni in-genuo camponez, fez sorrir nosso amigui-nho.

Não tocarei, fica tranquillo,—pro-metteu Roberto.

Faz muito bem—disse o camponez.—Olhe se estiver fatigado de brincar com ocavallo... alli detraz da carroça estãodous papagaios de papel, com que pôdebrincar.

Isso fez germinar no espirito de Ro-berto um atrevido projecto. Para trans-formar o cavallo em acroplano faltavamduas cousas: um par de azas e um motor.O motor estava encontrado: o da motocy-clette. Quanto as azas podiam ser feitascom os papagaios de papel!...Que bella ideia!.. .murmurou Rober-» _-v_ nau t-umjnLin.nu\.ii_. ¦ • a-—- -- .— VJUC DCUa. 1<sas que é necessário comprehender para £ /fl.,0 ,w paieo um bello cavallo mecânico to aiegrcmente ,

com trez rodas E com energia e confiança dignaheróes do ar, o menino disse:

— Vou arranjar isso !

aprecial-as e você nunca foi a uma escola,não pôde ter estudado isso. Depois umcamponez como você, vive com gente que ^ haver brincado um pouco, sentiu-nada entende de scicncia! p°' fatigado Abandonou o brinquedo e

— Não tenho diploma de estudos—con- ^ d°.se a uma pedra, começou a re- guma. Quando acabou de jantar, °»-íessou o criado um pouco acanhado,—mas srau^ ^ ^^ cahindo dc somno e subiu

Um bando de andorinhas, passando, lem- seu quarto.

ai-Não confiou 'seu

projecto_ a PÇssod;,!sc

poucocreia que comprehendo muitas cousas.Roberto sacudiu a cabecinha.— Não comorehenderia o que eu penso brou- ¦

Esperoult seu amor pelo aeroplano, e, olhan- Naturalmente não se deitou. ^^

ristemente o cavallo, disse: que todos estivessem dorminco, oontas—insistiu elle.—Mais tarde quando, eu <-°_l ^Qm cavauinho de pau, estimo-te do bateram onze horas, desceu nas i

'«esmo, estiver mais ao corernte de tudo f de te conhecer ha apenas dos pés. „rí>ndeu soli-¦sso explicarei... farei sua educação Sct- ™" ,lor£ Mas quanto gostaria se em vez Em menos de meia hora, prenu

cntuica. 1- então,, como eu, você poderá uma nora.

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O TICO-TICO 6

TF A^A li

Bra natural sita surpreza. Elle via o cavallo mecânico passar pelos ares

damente, com barbantes muito grossos, omotor na garupa do cavallo e úma aza,íeita petos papagaios, em cada perna dafrente. Feito isso, Roberto olhou para oceu; grandes nuvens corriam sobre sua ca-Léça.

— Está ameaçando tempestade,—pensou

elle. Não posso partir ainda. Está muitoescuro para que eu possa me dirigir no ar.Vou transferir minha viagem para de ma-nhã. Em pouco tempo despejarei o óleo daslâmpadas da sala de jantar no motor,accendel-o-ei e toca a andar!—voarei parao Rio de Janeiro!

Tendo tomado essa prudente decisão,Roberto subiu, sempre sem fazer barulho,para seu quarto e deitou-se vestido, com afirme intenção de não dormir. Mas estavatão cançado de correr pelos campos e brin-car durante o dia, que ao fim de poucosinstantes estava ferrado no somno.

— Cú-cú-ri-có!Um gallo cantando acordou Roberto.

Era dia claro. O momento próprio paraexecutar o seu audacioso projecto passarajá. Nosso amiguinho sentou-se na camaesfregou os olhos olhou para a janella e...Não podem imaginar decerto o grito desurpreza, que Roberto soltou nesse mo-mento.

E tinha toda a razão para ficar por talfôrma admirado: pois deante da janellade seu quarto situado no segundo andarelle via passar, sabem o que?... Não advi-vinham ?...

Via passar seu cavallo mecânico com omotor e os dous papagaios, feitos azas!

Era uma n.llucinação, ou um sonho ?...Mas Roberto estava bem acordado. Es-íregou os olhos pela segunda vez, tornoua olhar e... deu novo grito...

Seguindo um trajecto inverso, o grossei-ro aeroplano, passou de novo, vertiginosa-mente, deante da janella e cahiu no pateo.

Assustado, Roberto, desceu correndo aescada, e quando chegou ao logar em queo cavallo cahira os camponezes contaram-lhe o que se passara: o menino deixara ocavallo perto da corda que servia paralevar os saccos de café para o alto dopaiol, que era mesmo junto á casa; umdos empregados pela janella do paiol puxa-ra a corda, esta prendera-se ao cavallo poruma das rodas e assim o brinquedo forapelos ares, cahindo depois para se quebrarno pateo.

Roberto comprehendeu, então, que aaviação não era brinquedo de creança. Con-tou sua tentativa nocturna a sua madrinhae prometteu nunca mais repetir a experi-encia. Vendo seu brinquedo quebrado, ellese convencera, facilmente, de que paraser aviador é preciso, não só um bomapparelho como tambem pratica que sóse pódc ter com mais edade e mais sériosestudos scientificos.

*i ..r f) ->Sa __í*^vV« 4á_ i lt-H 9 I -L/m! r»í-u /^JWnol! i r" A_^r__B___ ift*BK~~Mr £_**tffr^^H

WT i!___K^ J b fe >* i^ *_. •¦^^BI H__i _^*^ i* l jvi fwjH £/_¦ .____ ______ _____M 1 •¦ f m¦ ¦ .-'_L____| ríw^^B ^B^kp^H L . ' ^M

Çrupo de alumnos e alumnas que tomaram parte na jesta escolar, reattzada a 26 de Junho na Escola do o' Distncto. A dire-ctona promotora da festa foi organisada pelas alumnas, sendo assim composta: Presidente, Jacy Cru:, presidente ho-ttorarta, Mana Uraga; vice-presidente, Olga Medeiros; lice-presidentt honorária, SpcafUa Uma: l» secretaria, M*>[ia Amcha e 2* secretaria, Dulce Cantara.

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O TICO-

BOLHAS DE SABÃOr— _— i .. .¦

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Qual acreança que não sabefazer bolhas de sabão e nãogosta de vel-as volteando noar.tão leves que o menor soproas move e desloca em um vcosubtil?

Qual a creança que não seencanta com o jogo maravi-lhoso de cores, que o gaz faznascer sobre uma bolha desabão? ., , .

Eé tão facilfazel-as...Mas o que é assim fácil, e

está ao alcance de qualquerum, é a bolha de sabão sim-pies solta no ar.

Vamos hoje ensinar nossosqueridos leitores a fazer bo-lhas de sabão com um poucomais de trabalho mas tam-bem com resultados muitomais brilhantes. _

Para isso e preciso, em pri-meiro logar que nao se sirvamsimplesmente de um canudode papel, como se faz geral-

Para que as bolhas sejamgrandes e bonitas arranjemum pequeno funil. Também aa°-ua de sabão deve ser pre-raiada com certo cuidado,rara que tenha bastante resis-tenda, permitia lazer bolhasgrandes e que durem poimuito tempo-

Preparem a água de sabãonum prato, escolham de pre-ferencia sabão molle, e des-manchem-o completamentesem que fiquem d'elle pedaci-nhos dentro da água. Se qui-zerem dar amda maior solidezas bolhas, juntem á água umpouco de glycenna e laçam aao-ua de sabão bem grossa.Uma água rala só permitte fa-zer bolhas pequenas.

Dapois apphquem o funilem posição bem horizontal,como mostra o segundo dese-nhodo lado esquerdo e so-orem de vagar, levantando aomesmo tempo e pouco a pouco

funil.

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4B ç'.: - '•¦ -j/-* 9 E.•>jfi bk /gy*í ¦ r*js'jb Br

cpo-nintemodo:'Molhem o funil por dentro com água de sabão, a^stem-o o

PratoIasoP^em,Ptfndo\fSa^ b0CCa d° fUnÍ1 e á P^Porção que vão soprando (comovê no desenho,'que está no a.to da' P^m3)- mais rapidamente do funi, m livremente- tIsso permitte fazer com que as bolhas se

|nel]as £ oculos Drocesso ó muito s.mple-. Basi«lesen£írra faZeraS í0"133 -CO%«?mcaotí recortól-os e collocal-os na aguade sabão. Depois, ba.ta soprar•"-^enuar essas janellas e oculos em papei. i*^-w

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O TICO-TICO 8

bolha, e os pedacinhos de papel vêmpor si mesmos, apparecer nas bo-lhas.

Para fazer as bolhas equilibradassobre copos, vasos etç., como mos-tram nossos desenhos, não se podeusar do funil ; é indispensável o ca-nudo, que deve ser de papel.Para fazer a bolha, tendo no cen-tro uma planta ou um objecto qual-quer deve-se começar a soprar enco -tando o canudo á planta, vasinhoemfim, ao objeto que se quer quefique dentro d:i bolha. As>im a bo-lha vai se formando sobre o objectosem rebentar e, quando se tornamaior, vai se adaptar acs bordos doprato ou copo em que está o objecto,ficando em torno delle como umaredoma.

Mas vejam lá, façam tudo isso semmolhar a roupa, nem sujar a casa.senão mamai zanga-se e acaba como brinquedo.

SONHANDO

MEDOR

G>Caneca, um dia, jantou de mais r,á noite, já se sabe, o pesadelo não re

fe'. esperar.Caneca sonhou que fazia em s uba ao, a volta ao redor da lua.

^ fâii^í;^ ^

O pobre do Caneca foi bruscamentevirado da sua barquinha, vindo aosencontrões cahir pesadamente aochão...

Passando por um campo, as cordasde seu baião foram attingidas pelasbalas de um ho;ne*m, que duellava, eesse homem não querendo matar seuadversário.. ¦ atirou para cima

$Qd& fi...de seu quarto, pois, estava dor-

mindo e foi isto o que sonhara.

(Desenho e legenda de José De-frango.)

A PRIMAVERA

Era uma bella manhã primaverü.O sol começava a espalhar seus sorri-dentes raios sobre a esphera terrestre.Ouvia-se ao longe o mormurejar dascataratas, e o tintilhar das pedrinhasque iam de encontro aos rochedos.Os passarinhos empoleirados nasfrondosas arvores, entoavam docesm;lodias, suavisando os rudes tra-balhos campestres.

O lago oceulto entre as densas fo-ihagens, dava mais e.xplendor á na-tureza. O sino de bronze com sua vozrouca chamava os homens para oIrabalho. Viam-se os pastores comsuas ovelhinhas subirem ao cume damontanha.

E' tarde já. O sol mostra-se do outrolado do horizonte, e se.is raios fur-ti-vos de-;prendem-sede nós.Agora ostrabalhadores retiram-se para suascasas, afim de repousarem-se.

Lá vem a noiteespalharas sombras,oceultando assim a formozura de quePiora encheu a terra. Os passarús 11<>csbeltosacantar.embrenham-sepelasmaltas a procura de seus ninhos.

Apollo tão formoso, oceultou seuresplandecente rosto.detrazdo monte,dando lugar a sua irmã, a formosaDiana, de ser ror sua vez admirada.S. Paulo

Ulda Leite Muller.

Além, muito além, em um bosquesombrio, espreitado pelas festas va-cilantes das arvores floridas ergue-se tristonha uma singela choupana.

Trepadeiras sylvestres, entrelaçan-do seus ramos agrestes, enfeitam asjanelunhas fechadas. O jardim, queoutr'ora fora bello e bem tratado,agora, feio e tristonho.jaz abandona-do, pare:endo chorar saudades des;us donos que o deixaram. Nesseretiro calmo, onde nao se ouve maisque o barulho das folhas agitadaspelo perpassar do vento irrequieto eo trinar.dos passarinhos ao despon-tar dessas manhãs de Abril, viveraha tempos uma creança bella 1 Únicafilha de um casal feliz) era cila o an-jo adorado do lar.

Alva como a pétala immaculada daaçucena, rosada como as sepalas car-minadas da flor. olhos azues, dessacòt pura do ceu, a cabecinha cingidaclecacninhos dourados, como os raiosdourados do sol,era a travessa Iracy.Em seus dias floridos da infância, ellatinha como companheiro inseparávelde seus folguedos diários, um cachor-rinho que ella appellidára Medor !Apenas o astro rei ruborizava o ho-rizonte, annunciando o dia que nas-cera, elle corria para junto de suapequena senhota, fazendo-lhe milcaricias,agitando incessante a cauda,numa alegria sem par. Assim, nesteprazer de existência, longos mezes sepassaram, até que um dia a morteinclemente ferira com sua foice tre-menda a choupana ditosa 1 Uma ma-nhã.como de costume, A/c-iorcorrevapara o quarto de Iracy, porém nãomais a encontrou,sentadinha sobre oleito, esperando as suas caricias. Quemanhã tao diversa das outras I...Agora, ajoelhados diante da caminha,com o corpo pendido sobre o rostode Iracy, arrancando os cabellos dedôre desespero,estavam seus pães...Então.Medor comprehendera bemque morrera Iracy... Soltando ge-midos lugubres de dòr, andava àium lado para outro, como querendobeijar pela ultima vez a mãosinha desua companheira. Sentou-se depoistão triste ; com a cabeça pendidacontemplava elle com seus olhosmeigos e.lieis, aquelle quadio lerri-vel ! E' que elle não podia exprimirpor palavras o pezar que agora sen-tia, expressiva pelo olhar, sua cfôrinegualavel.

Alguns dias depois, sua mamãemorria também, não pudera supp>>r-tar o mundo, sem sua íilhinha ado-ra.'a. Seu pai, allucinado pela des-graça que soíTrcra, enlouquecera tam-bem; emquanto Medôr, coitadinho,ficara só, tão sósinho, sem os cari-nhos d outr'ora.

Mas elle não podia supportar pormais tempo a tristeza que o prostrara.Uma tarde, depoisde rodear a ca-bana abtida, comtemplando-a tris-temente, sentoa-se na solei ra daporia fechada. De repente, tomadode uma ^saudade tao forte, correupara onde repousavam as pess »asque elle amava, c de lá não maissahiu... Noutro dia encontraram-nomorto, silre o túmulo querido diIracy I

S. Pau'oMaria da Candelária Disiz

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9 O TICO-TICO

NI m^P^^^<^tr^

BvRAnDfffiOutro trabalho de tapeçaria-IJma aJmofada

ver como se borda

_l.o(,f»n»mero Passado nosso íraba-dado P°r obJectoum chinelo bor-

Hoje vamos«ma almofada.D'^ es.te. trabalho não se deve em-pregar a talagarça commum, e simrnlnagarça elamine- São precisos cin-almo^dfHlTtrol para fazer umaa mo ada de tamanho regular. FssafadaV'™?^ deve,Ser de SrímSS«ura. ' gera,mente> 60 de lar-

<leíeTP°r ° des-enh0 de uma almofadaP?eciso« ne CPreS muit0 variadas, são*Al£s Sua.torze novellos de sedacisákZ'íe cores differentes. E' pre-nem bPe0mem,' q-ue' variando, combi-juncto m„as co.res' Para que o con-Preferiv^H ha,m°nioso; as coreso vérmMh8 d£vem ser do dourado atéo Primar°-Comprem sete novellos;tomTak rHermelno'-° seí?undo, emrosa mn u aro' e assim ate o côr de

Os S° pa,lido- quasi b"nco.dourniin °(LUros Part'rão do amarellocremeí n' to ° cor de Pallia (^uasiSeamiil Ssando P°r diversos tons.deixem em uma almofada quadrada,de c.rfi ,aPenas alguns centimetroso ciih\V?do das beiras- Mas tenham

tv. K?d(?' anles de bordar, de fazer

para baixo e outros trez para cimaainda dous para baixo e mais trezpara cima. Depois façam um só.pontopara Çaixo, e, deixando a distanciaum fiòSlaçam trez pontos para ei ma,outro para' baixo e mais trez para ei-ma; repitam tudo quatro vezes namesma disposição de pontos. Em se-guida. façam dous pontos para bai-xo e trez para cima, todos esses pon-tos formarão uma espécie de dente,que repetirão cinco vezes. Chegarãoentão ao meio do dente maior que éformado pelos outros menores.

Não terão depois mais a fazer doque, descendo d'esse lado, fazerem omesmo que fizeram subindo do ou-tro, e assim,até que tenham trez den-tes grandes para o lado de baixo edous para cima.

Toda essa carreira de pontos seráem s.'da amarello—ouro. Para a se-gunda carreira empreguem a cor se-

_¦____§_____&

¦¦-

¦

encham o sacco assim feito com cn-na vegetal bem desfiada, ou, se pre-lenrem, com paina, até que tomeuma forma arredondada. Fechemcom uma costura bem solida a aber-tura do sacco de morim e introdu-zam o sacco feito com a tapeçariae a setinetta.Façam com que os cantos fiquembem em frente uns dos outros c fe-

çhem também esse lado com costurabem forte. Preguem em volta umcordão grosso de seda vermelhopara encobrir as costuras e forman-do e-m cada canto um pequeno trevo.Ahi está a almoçada prompta.

RECREIO JUVENILFoi fundada, a 20 de Julho.na cidadeae lorres.uma sociedade infantil como titulo acima. Essa sociedade, queja conta grande numero de sócios,

propõe, para recreio dos mesmos,leitura variada, jogos de *sports»,passeios campestres, theatrinho in-fantil, etc.

Os directores da novel agremiação,brs. Antônio L. de Freitas SobrinhoJoão Pacheco de Freitas Filho e Wal-demarLuiz de Freitas, participaram-nos, gentilmente, a fundação do 'Pc-creio Juvenil, acerescentando a se-guinte nota:

«A Sociedade possue bôa biblio-theca, sendo a do «Tico-Tico» a pre-dilec.a de todos os associados »Oratos pela amável participação

guinte em tom mais claro. As seteeiras carreiras irão se tornando

claras, desde o amarello ouro ãtécreme. A oitava carreira deverá ser

tom mais claro, de ver-

unv. k«i 1? u"i-»-=> uc üoraar. te azerliar Tamna em temo, para não des- £in<<l"j „aem ? laP's "ma linha direita P™2tendo nCtros da beira da ba'nha,™o m°esmódfio^ividlTèsta^íXa !eita com °*° meio; ahi

°«nír.,-y«!_m^sí.a. ilíiil8 melho, e assim, de carreira em cai

seis TiAo a amareilo-ouro. Conteme e*n»f! rara ° alto, em linha direitaTerãrTV"111 novamente, ahi, a agulha.

. e, di-reito?„^sim um Ponto il)eiv\ejam ° modelo),

quinto um lio de distancia, e, noseis fio* tSp-elem a agulha, contem

FacVm fa?am outro ponto.cima /." ass'm quatro pontos paraultimo njam ° modelo). Depois doPetem a ? contem cin=o tios e es-Vam as«£?mha no lio seguinte; fa-depois m us Pontos para baixo e,• irez para cima, ainda dous

Depois recomecem com a seda ama-rello-ouro, e assim por deante atéchegarem ao fim da almofada.

Quando o bordado estiver prompt.riem um pedaço de setinetta ver-

. ,».,,—*•« _-\ t-_ m n n It r\ _-l « _ i

^IfÊmmam)

BÉlIl"» " -_J ^»i*V

___. m ^ ___________É_l___»9%_M_»___ mJZammmA m\\mTkm\

COi i&ui um |/s_-w«yw ----..... »%_,* —

melha do mesmo tamanho da ai-mofada. Cosam,formando um sacco,deixando porem um lado aberto. To- inniü Garibaldi Filizzola e Clella EariWdi FIBotómem dous pedaços '_ de morim oucrelonne branco, cortem de tamanhoquasi egaal, e medindo um centime-tro menos do que a tapeçaria; cosamtrez lados e, pelo que ficou aberto,

Essas duas graciosas senhontas, snossas leitora! e como lerr&ransa a*sua primeira communháo enviaram nosuas photographias. ReslJem na ÇiUda«-de Santa Maria^ Est. do Rio O. do bul.

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O TICO-TICO 10

BRINQUEDOS PARA OS DIAS DE CHUVAUM HYDROPLANO (Conclusão)

No numero passado mostra-mos como se pôde construir,com papelão e rolhas, um hy-droplano.

Hoje vamos explicar como sepode fazer um motor capaz dedar movimento a nosso aero-plano. Esse motor compõe-se,em primeiro logar, de uma heli-ce, que será íeita com quatro pe -daços de papelão, quatro phos-phores, e uma rolha.

O modelo I mostra como são

Prompta a helice façam douscortes na rolha, que deve ficarao centro, (cortes no sentido docomprimento,e entre dous paresoppostos de azas da helice.

-o(V

ti__--_f __^=7Fig. 1

feitas as azas da helice *, o phos-phoro é simplesmente colladosobie um dos lados da aza.

A figura G, mostra a dispo-sição das azas sobre a rolha.

\s a%as da helice não são col-locadas sobi e o mesmo plano.

Reparem na figura IcKe ve-jam que as azas da helice sãocollocadas ligeiramente de tra-vez, isto é, ficam uma bem emfrente da outra em posiçãoquasi parallela.

big. J e G

Tomem então um pedaço deelástico, córtem-o em duas par-les eguaes, e, depois de terem,'eiío um furo na parte superiordapeça A-B, (vejam oultimonumero) outro na parte superiorda peça C-D (Írente e fundo dohydroplano), passem os pedaçosde elástico nos furos de modo aformar com elles na frente eaivaz um annel ou argola.

Prendam esses anneis comdous pedaços de linha grossa,e entre os dous pedaços de linha,colloquem a helice fazendo pas-sar o fio de linha pelos cortesfeitos na rolha.

As figuras I e K indicam demodo muito claro como devemser collocados os elásticos, osfios de linha e a helke.

Depois d*isso o hydroplanoestará prompto.

Para fazêl-o caminhar, col-loquem-no sobre a água, e lor-çam a linha e os elásticos, vi-rando a helice num sentido qual-quer.

Quando a linha e os elásticosestiverem sulficientemente tor-cidas, larguem subitamente ahelice que entrará enlão a gyrarrapidamentefá medida que a li-nha e os elásticos se desenrola-rem) e o hvdroplano avançarásobre a água.

Quanto mais torcidos esti-verem a linha e os elásticos, pormais tempo e com mais rapidezo hydroplano correrá.

"V^_T

Vr^v^T^' -*^—

0-:_tp_£ -J

Modelo de hydroplano leitoEis como com um simples

brinquedo, ficam os nossos lei-tores ao corrente de uma dasinvenções mais curiosas e recen-tes da locomoção... aquática.

ATÉ QUE EMFIM ! DIABRURAS DE UM PYGMEUVivia nas altas montanhas um py-

gmeu muito mau; seu gosto eralazer diabruras e maldades, e de-pois rir á vontade.

Ninguém o via ; tinha azas e pas-seava só nas noites escuras.

Uma noite.querendodi verti r-se.pre-parou-se para uma malvadez; soproupor baixo das portas, para que aspessoas acordassem indispostas parao trabalho.

Soprou aporta de trez padeiros.deum leiteiro, das cozinheiras e de ummedico.

De manhã, foi uma confusão me-donha : os doentes cançados de es-pcrar o doutor, voltaram pa a casa;os leiteiros, ljvantando-se tarde, nãoderam alimento ás vaccas que,no curral,beiravam de fome; levaramo leite atrazado aos freguezes, t..-mando todos repreTiensGes, e sendopor alguns despachados; as cozi-nheiras fizeram tarde o almoço, e ascreanças faltaram a aula por falta dealimento.

-Ora graças, até que emfim, consegui • ° .Pygmeu, em cima d'uma torre,curar-me da terrível tosse, que parecia r,a âs gargalhadas, apreciando as-não mais querer largar-me. H isto devo ao conseqüências das suas diabruras,maravilhoso UK0.MIL, que cura em 24 lelizmeníe, havia na cidade uma ca-buras qualquer tosse- ridosa fada, que tinha o noder de

desfazer os trabalhos do pvgmeu ;compadecida d'aquelles, habitantes,sem ser vista, murmurou ao ouvidodj ca.la um : «Quem quer que sejas,rico ou pobre, poderoso, só ou hu-milde, cumpre teu dever» Ao ama-nhecer todos traball aram.

1 louve ordem e tranqüilidade.,A fada chamava-se: Consciência.

Ani_.ia Moreira,Do curso complementar (Rio de Ja-

neiro).¦¦••••.•¦¦_•_¦¦_•¦¦¦«¦¦¦•••¦•••*¦__¦•••¦¦¦"*"_",'•'*

«Mumiiiiniiium _^^ .

Tres am _os do coração

(Desenho do menino Sj!)'r0

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AVENTURAS DO CHIQUINHO O professor e os mosquitosSC

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1) Pouco depois, oprofessor, não podendomais resistir "ás picadasdos mosquitos, desper-tou. indignadíssimo...

. t |I! 1 f\\U\\P li 3) Snhiu do quarto, como

uma bomba e, encontrandoChiquinho ainda no corre-dor, applicou-lhe tal série depalmadas, que foi precisoa mamai intervir.

2) ... e, vendo o furofeito no cortinado.com-prehendeu logo que a-quillo era cousa do Chi-quinho.

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1"1 4) Mas Chiquinho nao"""v. se deu por vencido; na noi-xYs. te seguinte introduziu-se^^_> ^ 4 _ •* ^ .' no quarto do Proíessor-

OHCOIHh—t

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12 O HESPANHOL E O CROCODILO O TICO-TICO

j^ ^w- ri r ; )\ i í rwz—j—P~~

iy Um Hespanhol conta queatravessou todo o Egypto, semarmas e sem ter medo dos cro-codilos.

2) Ao primeiro que encontroufez o seguinte: metteulhe nabocca uma pasta de escriptorio.

'¦' O crocodilo, com a íèrocí-dade que o distingue, gravou osdentes na pasta...

i&fCfWfLjrr; ^W^S~'« ~~£3ã^===l tí

i Alas licou com a pasta presa 5 Alais adeante c Hespanhol fij rnas quiz avançar, ü Hespanholaos dentes e a bocca tapada. encontrou outro crocodilo, que mais M"e depressa, aíriu sua maleta c

fingia dormir... enliou nella o focinho do crocodilo

7) Dentro da maleta já vinha prcpa-rada uma grande ratoeira, que prendeupara sempre as mandibulas da fera.

8) Passadas duashoras.encontrou umterceiro crocodilo. Dessa vez o lies-panhol esperou que o bicho.

9)... abrisse a bocca e appli-cou-lhe uma sanfona, presa detal modo..

10), . que ilo, abrindo e ie-cca. tocava uma musica

dosatinadissimali) <> crocodilo, envergonhado, mer- 12)1 sse dia, c. I lespanhn1guinou nas ayuas do Nilo e nao tornou encontrou mais crocodilos; todos fu-a apparecer ,,am d dlc

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O TICO-TICO HISTORIA DO PALHAÇO o rheumatismo do tony 13

11 Ema noitC< >m uma hemorada, dizia

e o palhaço appareceu no circo 2) Mas, estando cançado, o palhaço 3) Veio o Tnnr e, achando a é era umaa bengala, presente de sua na- sentou-se sob uma arvore e adormeceu, ex:ellente oceasião para arraniar uma ben-elle- deixando ao lado a bengala^ gala de graça, roubou a,do pa hac—ín) u„íini"T~)^L-.—"" 'T^mL

4) Imaginem o espanto do palhaço, quan-do despertou A bengala desapparecera.5) B ciaro que elle desconfiara logo

do Tony.porèm este escondeu a bengalanas costas..

6)... e íicou muito quieto, negando a pésjuntos. AflTrmava nem ter visto a bengala...Mas—perguntou o palhaço...

')_•• porque ê que você está andando como corpo tau duro?—E'porque estou commattsmo-respondeu o Tony.

si Knt io o palhaço combina com o Sr \i>-gusto, director do circo, um plano para lo-grar o ladrão. O director declara, de re-pente.

9) .. que quer dar uma gratificação aomais agü de seus empregados. E c<J.m^va atirar moedas de ouro ao chão. u pa-lhaço apanha-as.

fácil-lmente Ü Tony, querendo apa- II, K sabe a c°""f « aPanha ..«.-nhar também alguma cousa, vai deixar a mente todají a^moedas^mas ve então

10)... fácil^-w,., aiguuid LUU>d,oengala atraz de um biombo que essas moedas sáo íalsas.

12) E quando voltanão a encontra maisisso para castigar o

a procurar c.O palhaço aigatuno.

bengala járanjoutudo

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14 MAX IYIULLER (Por A. Rocha)(CONTINUAÇÃO)

O TICO-TICO

is de Kazur não mais o perdeutíe vista. Viu-o sahir a correr da casa do coronel. Esse hindu appare-cera um dia miseravelmente em casa de. Brog, pedindo-lhe alirnen-to. Kicára como criado. Fascinado, agora, pela fortuna de Max iaconfahular...

' '¦ ¦"*

II antigos companheiros, salteadores de estrada. Cor-feu alguns kilometros, entrou- na matta e imitou o miado de umchacal. Signaes eguaes lhe responderam e appareceram . depois doustypos-maltrapilhos. Kazur contou-lhes o que vira... I

3) e combinaram um plano de 7ouWM_x7pcTein71uTtes^|

empreender a viagem quiz consultar ao seu espelho-magico e ao vel- ¦ companheiros, e resolveu o scçnÇle: a viagem far-se-ia no dia se- I¦ o empa lideceu. U epselho mostrava-lhe naquelle momento, um terri- ¦ guinte e todos iriam bem armados. Brog disse contar com alguns ho- II

combate: sangue, g0' e v,a nessa lucta sua f'8ura e as <le seus I mens de sua confiança e formaria a guarda avançada. ¦ Max. pediu. I

as patas dos cavallos em her- W

omecaram os preparativos. Brog foi ao kraal e montando emalio partiu em vertiginosa carreira para ver se alcançava o ter-

rirei Ka/ur: mas debalde o procurou, apenas poude notar a direc-celerado havia seguido No dia seguinte ;i tardinha. Gree-

íur. Max. Di Gevelt, Joe e Brog. montados e bem armados, partiramP*ra u acampamento dos hindus de Brog.

Tomaram todas as precauções,cavalgadurns. Brog envolveu

.i» i- priihibiu que fallassem. Já era noite quando ouviram, sdistancia, vozes e um grito de angustia tContiit

11

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15 O TICO-TICO

¦"M.saKig H^vgü^rr*

iAGENS

£8£RECURSO DE SOLDAJX

Nesta secçSo e sob a rubrica «Viagens e Aventuras» contaremos aos nossos atnlgulnhos casos verídicos, passadosem diversas regiões do mundo, «= que servirão nâo so para relatar actos de heroísmo ou de dedicação humanacomo para tornar conhecidos costumes e singularidades de vários paizes

lhe

w.M Fachoda, (cidade do interiorX^K da África; o explorador francez

capitão Marenand, hoje coro-nel, construiu com seus homens umposto, que fez reflectir nas águas doNilo a bandeira tricolor.

Marchand tendo ausentado-se parao Norte.o commando do posto foi as-sumido pelo capitão Germain.

Outro capitão do destacamento, oSr. Mangin, queria, entretanto, ir vero que se passava, em certo pontod'aquel!a região, habitado pela tribudos Beni-Changoul, que são visi-nhos perigosos. Era caso urgente ;porém, retido em caminho, dicidiumandar adiante, como exploradores,alguns de seus homens.Sargento Mamadu 1 — chamouelle.

Prompto, meu capitão — resr-on-deu um preto gigantesco, que taziapai te do pelotão de atiradores sene-galesesMamadu Tofana, ouça o quevou d zer. Co.ihece o caminhoPara a terra dos Beni-Changoul?Conheço, meu capitão.Pois bem. Tome quatro solda-«os dos mais fortes, e vá esperar-me nesse logar. Mas... cuidado com«sse povo; nao ha outro mais menti-roso e traidor. Abra bem os olhos er5 ,0uvk1qs- Um so'dado nosso nãoP°ae nem deve ser enganado potum idiota musulmano."~ Sim. meu capitão.friT ¦ e! leve Le*° Sankare, o en-^rmeiro, que sabe escrever, e entre-buehi, e cste rò|0 de pape] ge os rjeni

^hangjul se revoltarem, Sankare^cievera e você mandara alguémuazer-me a carta Comprehendcu?""Smij meu capitão.Então, a caminho,e seja feliz.ln7ma conJn.-ncia mihtar e Mamadu,to* h ale«ria gyrou soore os sal-f-v! -?-s-boias- la commandar uma

sso encantava-o.chr.tz rninutos depois, com as cartu-,

'\;ras cheias, os cinco soldado?Partiam.n-£°us dias de marcha e"eil-os che-^aos ao paiz dQS rjeni-Chan-bOUl.

raml! que Doa Sente! Apenas avista-L!" ao lon^e os soldados correrama seu encontro.

contaram-os. Cinco, só? Apetam-^v,"ns contra os outro* em voltados_oidados. A' entrada da aldeia, Ma-dn. M.-rara com seus quatro solda-0b- '-m fome. 'r: '«ma i

ficam muito satisfeitos e comem áfartar. _ . l

Decididamente, esses Bem-Chan-goul são muito amáveis. Acabandode jantar, e vendo cahir a noite, Ma-madu tratou de procurar onde pas-sar a noite,.

—E' inútil que se incommodem —disse o chefe dos indígenas, muitoamável.—Dormirão em minha casa,dando-me, com isso grande prazer,

Esse homem é encantador—pensouMamadu.

— Onde moras ?O chefe mostrou uma casa pequena

e escura, com uma porta muito pe-quena. Aquillo parecia uma embos-cada. Mamadu desconfiou e fez-se

—Obrigado -disse elle—Está fazen-

Tiram das mochilas

do muito calore tua casa parece muitoquente. Não podemos dormir ahi.

O chefe insistiu com um sorrisopérfido. Mamadu preferiu ir para omatto, dormir ao relento.— Esta noite—disse elle a seus ho-mens--é preciso ficar um de senti-rrella, se temos amor á vida.

A noiie, porém, passou-se tranquil-lamente; apenas alg rms somorasvieram rondar em torno do acampa-mento.

Mas, no dia seguiute, os Peni-Chan-goul mudaram de attitade. A'.'asta-vam-se e mesmo evitavam encontraros soldados.

Fechavam-lhes as portas. Era or-dem, que tinham, com certeza. Atémeio dia nao lhes deram alimentoalgum.

de r»Lac-ao r^um e parca. OsinJigcnase vgl-n,-Chah&Ou1 ficam condoídosSuccoi"3 Suas "c^sas, de onde trazem

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— Veio ao longe um regimento, que se approxima— disse o sargentosenezatezsenegale

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O TICO-TICO 16

Isso é, nessa região, signal deguerra declarada. Durante o dia ossoldadus comeram o que haviam tra-zido nas mochilas. Mas, á noite, es-tavam com muita fome.

Deitaram-se, com os estômagosmal satisfeitos; porem, apezar de to-da a espectativa, essa' noite tam-bem correu calma. Povavelmente osIndígenas queriam matal-os á fome.

Pela manhã, Mamadu correu todaa aldeia para ver se comprava ai-gum alimento. Foi uma tentativainútil. Entrou em casas que estavamcheias de viveres para vender, mas odono de cada uma d'essas casas er-guia os braços ao ceu e dizia :

—Juro por Allah I que nada tenhopara vender; o que aqui está malchega para matar a fome de minhafamília. Mesmo a troco de ouro nadate poderia ceder.

Com que prazer Mamadu torceriaopescojo do mentiroso. Mas isso se-ria deitar tudo a perder. Com a ca-beca baixa e o estômago vazio o sar-gento senegalez refiectia em sua tris-te si.uição.

Que fazer? A ordem era ficar alliaté que o capitão chegasse; e ordemé ordem. Que fazer?

Veiu a noite cheia de ruidos sus-peitos. Com as espingardas em pu-i.ho e o dedo no gatilho, os soldadosreuniram-se em conselho, e algumprojecto, foi de certo.approvado,poisque, pela manha Mamadu sorria. Sa-hiu do acampamento, seguido porLeão Sankare.

Quando se viu quasi no centro daaldeia, trepou a uma arvore, do cimoda qual podia avistar a planície im-mensa até Fachada, Confortávelmen-te installado nesse observatório, osargento tinha bem em evidencia umobjecto exquisito, uma espécie debastão, que approximava constante-mente dos olhos. Era, bem enrolado,o papel que o capitão dera a Sankare.

Se .vindo-se d'elle como se fosse umóculo de alcance, Mamadu observavao horisonte. De repente, deu gritos egaiga'hadas sonoras e travou comSan. are que ficara no chão perto daarvore, uma conversação animada egesticulada, que constituía enigmaindecifrável para os habitantes da ai-deia. De todas as casas observavamessa scena.

—Que estaria o sargento fazendo emcima efaquella arvore ? pergunta-vam os Beni-Changoul intrigados.

Para informar-se vieram um a um,para perto da arvore onde Mamadudi/.ia :

— Ouves Sankare ? Ahi vem Dem-ba, o sargento mor com mais de du-zentos fuzileiros... Mas que caixasserão 3que Ias V... Ah I já sei. Devemser de cartuchos; uma, duas, dez, to-das cheias! Teremos cartuchos desobra I E essa nuvem de poeira queserá? Ahi Já descobriI São ca-nhões! »

Em baixo os Beni-Changoul, in-quietos, começavam a ter medo.

-Que estará elle vendo.lá do alto ?— perguntaram a Sanl.are.

— Que estou vendo?—disse Mama-du ]á de cima—oh I boa gente, graçasao meu óculo — e mostrava o rolo depape! — vejo um regimento de nosso

exercito, que ahi vem para oecuparesta região.

t m regimento ! palavra mágica !Dentio em pouco a noticia correu emtoda a aldeia.—Um regimento,diziamuns aos outros, um regimento quechega 1 Que Allah nos protega! Reu-niram-se"em conselho. Mamadu,dis-farçadamente, observava todas essasmanobras.

Agora são elles que se reúnem—dizia elle, voltando para seu acam-pamento. No «conselho» os indígenasperdiam a cabeça. Que fazer? Naoera possível dar cabo efesses maldi-ctos soldados v ndos não se sabia deonde. Não podiam fugir. Por pre-caução, para reconquistarem as boasgraças do des'acart ento, começaramporenviar grande quantidade de ali-mento para Mamadu e seus compa-nheiios.

Ora. entre os notáveis indígenas deque se compunha o conselho, o velhoMahmud era muito considerado.

Com os anno-. Allah concedera lhegrande sabedoria, que elle demon-s rava em co selhos, que eram sem-pre ascuiaJos com respeito. A' edadejuntava elle outro prestigio.

Antigamente, fora servidor de umPachá, nu Cairo,que o havia levado áExposição de 1867 em Pariz e com aconv vencia que tivera com um povocivilisado, Mahmud peidjra umpouco a credulidado dos indígenas.

Escutem—disse elle,—que Allaho Misericordioso acalme seus espi-ritos! Não podemos lutar com umregimento. Mas sempre a precipi-tação é má conselheira e, antes dedesesperar, é melhor saber ao certoo que ha. Quem sabe se Mamadunão nos enganou? Em caso contrarioé necessário que elle não tenha tempode fallar de nós. Vamos, preceden-do-o, ao encontro do regimento, quechega:

Despachemos uma tropa de guer-reiros nossos, que faao bom acolhi-mento aos soldados. Assim mante-remos as boas relações.EseMamadumentiu, matemol-o.

Ficou resolvido que assim se faria.Entretanto,devorando os alimentos

que lhes haviam mandado, os solda-dos senega'ezes, neris vam em tirarpartido do seu e^ito. Os Beni-Chan-goul nao esperariam eternamente ¦>regimento. Mamadu despachou emdos soldados com uma carta para ocapitão Mangin. O portador seguiucaminhando atraz dos guerreiros daaldeia.

Fstes marcharam um dia inteiro eparte do outro. Mas pelo meio do dapararam. Não viam uma sombra dereg mento; tinham sido enganados...

Furiosos apromptavam-sé para vol-tare tirar uma estrondoso vingança,quando viram no horizonte uma nu-vem de poeira, que rapidamente seapproximava. Não havia mais duvida.Devia ser o ntol Prudente-mente os indígenas esconderam-se

or traz de uns rochedos. Mas orilho das armas os atraiçoou; e de

repente, sem saberem de onde vinha,grande quantidade de soldados ca-hiu-lhes em cima e levou a todosprisioneiros./ Mais monas do quevivos, os indígenas aliraram-se ajs

pés docommandante, a quem 'foram

apresenlados.—Allah é grande!—gemiam elles.—

Poupa teus amigos, nobre guerreiro.Somos teus escravos ! Cheios de ale-gria e impaciência, nossos cheés es-peram-te na aldeia ! Elles festejarãoteu regimento.

Que aldeia? que regimento?O oflicial franr.e/. não comprehen-

dia de que se tratava, pois não era ocapitão Mangin, e sim o tenente Fou-qué, que voltava de uma excursão aoNorte e por sorte de Mamadu,ou poracaso, passava por alli.

Vendo nesses discursos um mys-teno resolveu esclarecel-o e seguiuos Peni-Changoul.

Qual não loi a surpresa do mensa-geiro de Mamadu, chegando e en-contrando essa tropa providencial.

Posto ao corrente do que se trata-va, o tenente Fouqué entrou Irium-plialmentena aldeia e encontrou en-tão em vez de uma emboscada, bôahospitalidade.

Com toda a segurança, depois deum bom jantar, MamaJu e Sankarepasseiavam na aldeia, entre os indi-genas.que se mostravam muito deli-cados atenciosos e passando pertodo velho Mahmud diziam :Não valeu a pena. meu velho,teres ido ao Cairo e a França. Se nãoaprendeste em tuas viagens que comum óculo de alcance vé-se tudo. Ocaso é sa'.-er olhar!

ÁLBUM D'«0 TICO TICO'

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Trez guapos rapazes, amigos nossose estudiosos alumnos do professorHonorio Guimarães, residentes emirerabinha—Minas. São elles:--Wolney, José Ribeiro e diárioSantos.

en Sem rival para a hy^ien^daZ== bocea e da -

uronfbiu q,uII

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17 O TICO-TICO

PESCA DE CAMARÕESVamos tratar aqui de uma das pes-carias mais interessartes que ha,

pois nella dentro da rede apporecemalém do camarão outros animaesmuito curiosos.

Vamos simular que jogamos a re-de na água. Nos logarès próprios,próximos de terra, o que mas se en-contra é camarão. O camarão escuroacinzentado.que se parece um poucocom a lagosta.

Reparem no prande numero de pa-tas e de antennas, que tem esse ca-marão.

E' muito lindo visto dentro da água,pois parece fino e transparente.

Na rede, virá também uma outraespécie de camarão maior. E' o cha-rriado '¦Palémon, ou camarão rosa.Tem na cabeça uma membiana. queparece uma pequena serra, chamadarostro : é o que o torna difierente docamarão cinzento.

O rostro é uma arma; dizem que oPalémon quando se ve perseguidopelos peixes vorazes, não foge, faz

-

O camarão commum, cinzento e o'Palémonfrente ao adversário, e este, temendo:er r-se no rostro. abandona aPresa.

Os camarões communs são, comosabem, delicit sos quando bem pre-Parados; os 'Palcmons, também. Es-ses sao pescados em logares fundose de muitas pedras. Os camarões e°s Palémons, seccam facilmente, eassim podem ser conservados, se osPescadores não forem tentados pelo"cse o de... comel-os.Olhem outra vez para dentro da redevue é aquillo que está escondido en-lre os camarões, essa bola de cascagrossa e olhos grandes? Mexe comunhas, ameaçadoras. Tomem cuidadocom os dedos I E' um Carangueijo* '[em a rede e deixem o carangueijcahir na areia.°s carangueijos são muito nume-rosos nas praias. Ahi prestam o ser-»'ÇO de limpar as praias de todo osFeixes mortos, que ahi vêm ter e deioda e qualquer immundicia. Tomemcuidado com as unhas doscarangue-jos, pois quando elles seguram eus-iam muito a largar a presa. So a lar-feam se mergulharem a mão na a .ruaypn ar" Uutro mei° mais rápido, di-&*ta obri£ar o carangueijo a lar"-jyir e quebrar a unha opposta áquel-anu-rMaSarr0u a Uma l"essoa ou um

mSto* faefP^Í? tem a amputaçãoment» l ,L Segurem-no brusca-enie Por uma pata; ella quebra-se

.'Lje\

¦

Cl mo se pe\ce o carangueijo foge. Isso porémnão faz grande mal, porque o caran-gueio tem a faculdade de reconsti-tuir,'ao limde certo tempo, o mem-bro partido. Por isso os carantrueijostêm, em geral, as patas de differen-tes tamanhos.

Assim como o carangueijo elle se in-tromette na rede e entra em qualquerrocha. Olhem, 6 exquisito : um mol-luscoque tem unhas.Examinem commais atteneão o pretenso mollusco everão que è um carangueijo. Papa-gura, ou Bernardo, o Ermitao.

Ah I é um singular eremita, quetoma posse da casa construída poroutro e devorando ainda por cima odono da casa! Vamos desalojal-opor sua vez.

Virem a concha, e o nosso Bernar-dose esconderá, com receio no fun-do da concha, deixando de fora, ape-nas, as unhas. .,-_-„.

Não tenham medo de seus gestos edeixem-no adormecer da doce con-fiança; vão enxotal-o de sur-preza. , u

Accendam um phosphoro e comelle esquentem a extremidade do ca-ramujo, onde o Pagura esta escon-

Yjesde que sente a queimadura, onosso Bernardo sahe. Corre em bus-ca de outro caramuio. Tornem a lhedar o seu,em recompensa da gymnas-tica que fez para sahir, e que muitoos d: verti a.

wi camarõesceos. São os Talilros, também cha-mados Julgas do Mar. E' muitodiffkil apanhal-os, pois saltam comagilidade extraordinária.

Os Talitros, assim como os caran-gueijos, limpam o mar. Têm aindaa vantagem de comer a carne dos

Um carangueijo na dejensivapeixes, que morrem no mar, de mo-do que.quando o esqueleto chega áspraias, já estálimpo. Elles executamo trabalho fastidioso da preparaçãoe conservação das differentes peçasque enriquecem os museus, melhordo que far.a qualquer naturalista epreparador, o mais hábil.

—** KK«-*« -**—

UMA LUTA A BOX

Ftsa. esvecte de sacco é o envolucrode um ovo de raia

A rede como se tosse uma caixa desumrezas trouxe também certosobiectos. Lá está uma cousa seme-ffin a uma esponja: é o envolucrodos ovos de <Buccem, que e um mo-1UNo

cisco, que fica no fundo da re-»;\, wnirarem bem, verão saltar rr.,-mnies\

e%êr Sareíde pequenos crusta- (Desenho de JoáoGimenes Fonan.M)

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O TICO-TICO 18

"SR. X" E SUA PAGINAFLORES DE CERA

Ahi está uma cousa que parece muito dif-ficil e consegue-se por um processo dos maissimples.

Sabem vocês como se fazem as pétalas deflores de cera, com a fôrma tão perfeita e li-geiramente crespas nos bordos ?

cer um pouco o fio, encostal-o á cera e ellefica preso.

Podem também lazer flores com velascommuns de espermaceti, mas assim o traba-lho torna-se mais difficil, porque o esperma-celi não é malleavel como a cera, e parte-semuito.

A VISÃO DUPLA

Com uma vela, uma vela de cera de cia-ro. Accende-se e deixam-se cahir pingos«.1'essa vela em uma vasilha cheia de águafria.

As gottas cahem e. resfriando-se instanta-neamente ao contacto coma água. endureceme tomam, naturalmente, as varias íórmas dspétalas de ílôr.

Depois basta prender essas pétalas áponta de um fio de latão, para obter uma flormuito craciosa, como se pôde ver em nossomodelo.

Também não 6 difficil prender as pétalasde cera ao fio de latão ou arame. E' só aque-

Querem ver tudo pelo dobro em um sóolho?

Nada mais |fácil. Façamdous peque-ninos furosem um car-tão, dousfu-rinhos situ-ados a dousmilímetrosde distanciaum do ou-tro,

Feito isso,approximemo cartão omais possível de um olho e espiem pelos lu-rinhos qualquer objecto pequeno, um alfi-nete.^por exemplo.

E vão ver, nitidamente, em vez de um,dous alfinetes.

Isso se dá porque estando os dous furi-nhos a pequena distancia, ha um raio de visãoem cada um d'elles.

n-i

¦ _•-.._..- ¦

O ANNEL DE DESEJOSUm joven camponez. ao qual sua fazenda não

queria pn>p.rar, estava sentado sobre seu arado edescansava um pouco, emquanto enxugava o suordo seu rosto Eis qu.-lhe apparece uma ve ha feiti-ceira quj II e d sse;-Para que se está matando, poisnão arranja mesmo nada. Caminhe dous dias sempredireito, até que encontre um grande pinheiro na fio-re-ta Esse pii heiro está isolado e é mais ait > q leto !. s as outras arvores. Toque no pinheiro e suafelicidade está leita.. ..P Camponez tomou bem nota do que lhe disse afeiticeira, pegou seu machado e poz-se acamiiho.Depois de caminhar dous dias encontrou o pinheiro,2, com muito esforço, o derrubou. Da pontinha ca-lnu então ira ninho, eneiie estavam dous ovos mui-te alvos. Os ovos roaram no cl ão e quebraram-se.De um dos ovos sahiu uma pequena ai:uia, e do ou-tio um annel de ouro. A pequena águia cresceu aolhos nus, e quando ella attingiu á altura de umacreança ella saecudiu suas azas e disseao camponez:— Voe me libertou. Como signal de gratidão tomeesse arn.M que e-tava no outro não; é um annel ma-raviihosj. \o e virando o annel no seu d-d > voepode desejar qualquer cousa, pois seu de-e o se rea-lisa a. Ma-esse an ei possues> um desc'o e umavez pronunciado, elle perde toda sua força e torna-seum annel commum. Por isso pense bem antes deped.ra'guma cousa, para que não se arrependa de-pois. Dizendo isso, a a^uia subiu bem alto, fez al"u-mas curvas e voou para o oriente.

O camponez enfiou o annel no dedo e voltou pa-ra Si a casa,mu.to conte.ile; fazia mil castellos e pro-los,nâo sabendo o que pudesse dese ar. Pela no.i-'te cile chegou numa cidade e ahi hav.a um joalhcim

que tinha uma lo.a muito grande cheia de jóias devalor e de pedras preciosas

O camponez foi á loja do ioilheiro e mostrou-lheo seu anseie perguntou : — Quanto deve valer esteannel ? Ao que o joalheiro respondeu :—Ah ! isso éuma bagatella pouco vale.

O camp mez riu-se muito e con'.ou lhe que o seuannel era um annel de desejos, e por is^o valia maisque todas as suas jóias e pedras pree osas. O toalhei-io, quj era um homem perverso e fa'so, imaginoulogo um plano para poder roubar o annel ao cam-ponez e paia isso convidou-o para pousar em suacasa, d zendo que a presença do seu annel lhe trariaboa sorte. O camponez. q íe estava ipu to cansado,acceitou o convite de hoa vontade jantou com o joa-lheiro que o trat >u m íito bem, deu-lhe bons vinhos,pratos (mos e agradou-o o mais possível: A' nouf~depois d > camponez ter s^ deitado, o joa'hc:ro foi aoseu quarto, c com toda a caute Ia checou ao pé docamponez tirou-Ih; o annel do dedo e enfiou um ou-troexactamente egual.

Já, pela madrugada o joa'heiro acordou o cam-ponez e disse-lhe : — E* bom vo**e partir logo, sua fa-zenda é lon:e e precisa andar muito.

Dizia eüc isso porque estava anciosissimo paraqueo camponez fosse embora quanto antes. Mal sa-hiu o camponez,elle icchou a laja, trancou-se no seuquarto e disse bem alto : — Quero já mil contos emouro.

Não tinha elle acabado de dizer o seu desejo, eeis que chovem moedas de ouro,«em parar. As moe-das chovem continuame ite, ba.cndo-lhe na cabeça,na cara, nos bra,os, no corpo; eile grita, pedindo porsoeceno, corre a porta para salvr do quarto, masantes de alcançal-a elle cie por ter.a, todo ensan-guentado. A chuva de ouro continua sempe; afina!o s Kilho não resiste ao peso das moedas e desa &cahind > no porão. O joalhe ro também cae e s >breelle todo monte de ouro, que co itinia aindaa ch )-ver. Por fim completam-se os mil c >ntos. enchendotodo o porão, e os visinhos que vieram aceudir aos

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19 O TICO-TICO

gritos do joalheiro, acham-o morto debaixo de todoneso do ouro.—Que caiporismo, exclamam os visi-nhos. Tant) dinheiro que afinal ma ou o pobredo homem. Após isso vieram os herdeiros enterra-ram o joalheiro e repartiram entre si os mil contos.

IIEmquanto isso.o camponez chegava a sua casa e

mostrou logo o annel a sua mulher.—Este annel e umannel de desejos, o que você quiser ou dese, ar poaeter, basta virar o annel no dedo e proferir o desejo.Ahi os dous ficaram muito contentes c a mulher pio-roz dese ar um terreno visinho a sua fazenda.

A nossa fazenda é tão pequena, e sena bem Domsi pudesserrus possuir o terreno do compadre.ao quereplicou o marido :-Qual mulher.quer Scber de umacousa ? Vamos trabalhar muito neste anno.e si uyei-mos sorte poderemos comprar o terreno do com-

A mulher concordou com o marido e não dissemais nada. „„„,.,

Então elles começaram a traba'har como nuncaem sua vida, levantando se muito cedo, A muinei adar água e comida para os dojs únicos cavallos quepossuíam dava miho ás gallinhas e varria toda acasa e quintal. Im seguida ia ajudar o maneio quejá eslava trabalhando ; era preciso arrancar as misheivas nos trigaes, renovar o pasto, depois v.nnauten-po de plantar o milho, o fei ãoe cereaes. Chegouafinal o tempo da colheita, o trigo ja eUaya amaruiocôr de ouro e era preciso apaihal-o.Mando e muinersacudiam as espigas até quesahisse o ultimo grão aetr.go. p is nada se podia desperdi.ar.

Assim passou-se um anno,e noíim d elle os camponezes tinham o dinheiro suinc'en'e para compraro terreno ambicionado do compadre.e sobrava amoaum pouco. Ahi então.a camponeza disse ao maneio .Sreria bem bom se desejassem os mas um cavaiio euma vacca.Temos tão pouco3 animaes.—Quai.cnsse ocamponez, vamos trabalhar mais um anno, talvez dj-deremos no fim d'elle comprar o que você quei. rxdovale a pena por causa de uma insignificancia P^ratr .ode-ejo. Ditoe eito. Continuaram a trabalhar coniardor e no (im do anno puderam comprar um ca\ ai oe uma vacca. O camponez é que ficou co.itente, poistmha ganho o que quiz e poupado o seu de«e o. i oiUm a mulher acoselhou-lhe que desejasse, nnai-mente, aguma cousa, e dizia el'e:

-Nem te reconheço mais.Dantes e a uma queixu-mera sem fim, tudo você achava difucil, qu;na \s-o<íese ava aquülo, e agora que voeê pode dese ar o quequi/.er, n 10 quer nada? Aproveitemos a nossa moci-dade, g zemos o; nossos mais bellos annos de \ioa.Se você quizer poderá ser rei e possuir um removas-to e poderoso, poderá ser príncipe, marquez, conao°'J um :_ran e lazendeiro. „„ („m-Qual mulher.respondia sempre o camponez emtempo, tra-.-a-hemos sempre, é preciso econum sar« guardar. Pouco a pouco vemos augmen anão anossa ia enda, compramos ma s animaes e ajuniamos dinhe ro. O annel .tem só um deseio, ta \ez c"liamos uma doen a ou alguma desgraça.guaraemw*« nosso dese o. Assim pagavam-se os annos o anneirarecia q e tinha trazido bênçãos e telicidad. na«asa, e o£ camponezes prosperavam cada vJnu^oram passados iá muitos annos e os camponc e& c.tavam velhos, tnham muitos filho* e netos, e es ayam muito ai-astados e eram muito felizes, useei',!r >s estivam anarrotad is, no pasto hav a cen; e .*><je lindos cavallos, vaccas, bois c carneiros, e a tazeuda era muito prospera e rica. r.n.. Por.m o mais curi »so era que o rampone . naotmha profe ido o seu dese o, apezar dis constantesreconim.ndaç-ies de sua mulher. Succedeu por_nm<]ue oí do :s velhos campone/es morreram no me»d|a já muito velhinhos. Um dos filhos quiz então ufaro annel do JeJ > do pai, mas a isto se opro. o'lho mais velho, que d.sse : -Deixe que nos«o: bom

Pai leve comsiiro o seu annel; é um annel antigo aomuita estimação, nossa mãe olhava-o muito ci que-u-m ver que ella o deu nos tempos de moça ao nosso1 ai!¦m„A,Ssím ° velho camponez foi enterrado com oannei que elle Pretenda que fosse de desejos e naoe»a, mas que he trouxera tanla lelicidade e nqcz"

. Portanto,no'em bem : -Cousa ruim em maotoa,*««. muito mais do que cousa bôa em mao ruim.

'Traduecáo de R. Lios)

££&&LEITE MATERNISADO

E' o substituto perfeito do leite materno etodas as mães de família devem sem receio ali-mentar os vossos filhos porque o

S£a**VA AMA DO SÉCULO VINTEé sem duvida o alimento ideal.para criar crean-ças lormosas e robustas, livrahdo-as da espan-tosa mortandade infantil, devido tão somente aosperigos expostos pelas outras alimentações, quencontestavelmente produzem desarranjos doapparelho digestivo, no entanto que o

LEITE PURO EM PÓcorrige todas as moléstias d'elle regularisando-oe actuando efficazmente contra o rachitismo quetambém persegue as creancinhas, e para quetodas as mães de família do Bra/il possam co-nhecel-o, offereee-se livre de gastos um livrobas a ite útil, tra'ando dos cuidados das crean-ças, escripto por médicos espeeial stas e umalata de amostra para preparar um litro de leite,a toda a mae de família que mandar o couronabaixo, devidamente informado, em enveloppe(abeno com porte simples de 20 réis) dirigido ao:

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O TICO-TICO 20

mã^mmmmmf*í*VmiTWàtX3mmammm\9mÍWsm'''

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i4 graciosa Nahir, que, com 3 54 <j;ihoí rf«edade, já sabe lêr e escrever conecta-mente. E' nossa sincera amiga e leitora,residente em Curityba,Estado do Paraná.

PBBSHi Jlll pg»

EU üyfr^^.V liHP"^^S ~ ^- Mi

Maria das Dores de Miranda Machado— Não recebemos seus concursos nemas perguntas.

João Gimenes Fernandes — Tomamosbem nota de seu nome, sahirá agora Gimc-ues e não Guimarães.

Olavo Mor.cira Silva—Que havemos defazer, se elle não quer mais voltar?

Sinceramente gratos por seus sentimen-tos. Chiquinha agradece penhorado as íe-licitações.

Noemia Boanova—Porque? Não o sa-bemos; quem melhor poderá lhe informarc a sorte.

Argemiro Torres—Não há duvida algu-ma; sahirá breve a capa do romance deque nos falia.

João Baptista de Carvalho e Mario Diasdos Santos—Vamos fazer o possível par;,satisfazel-os.

Olavo de Souza Flonm—Recebemos oconcurso juntamente com o retrato.

Walfrido Bruno Trindade—O Tico-Tico

não publica, pensamentos ©Fileto Trindade—bens trabalhos vio ser

examinados. A -Combinação , nao pode-mos publicar porque o concurso de per-g. uitas não permitte. Quanto as perguntas.

se estiverem em condições, serão publi-cadas.

Joaquim José Domingues Mariz—Obn-gado pelo interesse que tem por nosserespeito. O que nos propõe, não podemos

por emquanto, attender. Mais tarde, tal-vez.

Octavio Pupo—Mande-nos o mais bre-ve possível. O preço é 3$ e só estará á Yen-da no fim do anno.

Octavio Silva—Não recebemos seus de-senhos, eis o motivo porque não forampublicados.

Antonielta de Campos Vianna—Obri-gado, pelas suas amáveis palavras. Envie-nos, suas producções.

Clovis de Miranda Carvalho—Assim quehouver espaço, publicaremos sua descri-pção.

Morvan da Silveira Barreto—Não have-rá mais engano com seu nome, sahirá dehoje cm deante Morvan e não Morman.

Lourdes Margarida Vaz Porto — Comcerteza não recebemos seus concursos, por-que não ha motivo absolutamente paradeixar de incluil-o na lista dos eoncur-rentes. O Almanach, sahirá no fim doanno.

Carlos Azevedo—O Concurso Extraor-dinario D, acha-se no Tico-Ttco, de 25 deJunho, sob o n. 403. Consiste em organi-zar a família do Coronel Fructuoso e en-cerrar-se-á a 15 de Setembro próximo.

Payra Souza—Não tem a nossa amigui-nha motivo para estar tão sentida comnos-co. Se sua solução não foi premida, naofomos os culpados, pois a sorte quem daé Deus. Sua solução, estava de facto mui-to bôa, caprichosamente feita, mas, comotodas as outras, submettemol-a ao sor-teio geral. Quanto a capa do romance, devesahir muito breve. .

Nahir Cabral de Oliveira—Pois bem, va-mos examinar o conto, se estiver bom, vocêo verá em breve publicado.

Recebemos e vão ser submettidos aexame os seguintes trabalhos:

Composições, contos edêscripções de:—A flor, de Francisco Luiz Andrade >•Saudades da Terra Natal, de Maria dasDores de M. Machado ; O Avarento e seuTestamento, (treducção) de Carmen Ra-rnos ; Que resposta e Menina distrahida,de Adão Gomes ; Freira, de DomingosAmador; O caro bem, de Armando Oh-veira; Anecdota, de Pedro Souto; Amiza-de, de Pedro Souto ; O incêndio, de JoãoFrancisco Lopes ; Infelizes, de Demosthc-nes Lucas ; Dez annos depois, de Ubyra-tan Guimarães; Anecdota, de CarmelitaC. de Azevedo ; As flores, de CarmelitaCalvet de Azevedo ; O avarento, de Al-

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Senhorita Judiih Rodrigues, nossa assídualeitora, rtsidcr.le nesta Catiial

Nossa distineta leitora, senhorita MariaChristina Malheiros de Oliveira, com 10annos de edade e reside em Lisboa. E'filha do Sr. Antônio de Oliveira e D.Elisa M. de Oliveira.

varo Cruz ; Acrosticos, de Alberto Bap-tista França, Zelia Maggessi Pereira,Hélio Fernandes, Luiz C. Monte, Car-men Ramos, Fritz Traldi, Carmelita C.de Azevedo, Odil Campos de Sáes,Maria José Pentagna, Clovis Leite,Saul Wagner e Maria Leal; Anecdotas, dePalmyra Gatti e Salomão Bergstein; Ver-so, de Eduardo Ernani Ferreira; Acrosti-cos, de Jorge Abreu, Maria Luiza de To-ledo, Salvador de A. Cavalcanti, Doloresdo Nascimento e Silva, Carlos Dias deSant'Anna, Alipio de Arruda Silva.

Desenhos de:—A. Costa, Julieta de Oli-veira Provezana, Américo Dantolo, Ma-ria Silva, Luiz J. dos Santos Villaça, Al-cides Antônio da Motta, José Luna Frei-re, João Baptista Dantas, Marina Figuci-redo, José Luiz Teixeira, Nathaniel da C.Carvalho, Deolindo de Paula Oliveira, C;ir-melita Calvet de Azevedo, Lúcia MacedoSantos, Dora Costa, Laura N. de Assuiup-ção, Maria José Pentagna, Oswald. 1Souza, Manuel Antônio de Carvalho, Car-los Luiz de Arruda, Waldemar de SouzaLobo, P. Nava e Luiza Abreu.

Perguntas de:—Nair de Souza, Luiz Pe-reira, Henriqueta Worms, Carmen Lorc-na Boisson, Carmelita Calvet de Azevedo,Maria Luiza dos Santos, João FranciscoLopes, Hélio da Silia, Jaubcrt da PonteLopes, Dudu Julião, Miguel Romeiro,Terencio da Laguna, Zulmira Maia, Edu-ardo Nunes, Adão Gomes, José Firmino deSouza, Maria das Mercês Silva Vianna,Luiz Andrade Faria, Balthazar Mendonça,Fileto Trindade, Antônio Pinto Júnior.João Pacheco de Freitas Filho, Daltita

:ide de Toledo, Jonathas A. Moraes,Luiz Carneiro Fernandes, Manuel Carlosda Cunha, Carlos Eugênio Trindade. Ju-racy Caldas, Maria Dolores, Mana Lúciade Andrade Magalhães, Zelia Corrêa.son Pires.Adclaide Rocha, Luiza de Abreo.

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23 O TICO-TICO

HISTORIAS DE BICHOSOs animaes empalhados de Bramberg-Castle

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EiCfl fltÉ^c 8^5 21 Erguendo as caudas fel-'¦''""*; '^'" HRSm Pudas us esquillos, cm torno^twmlM de uma mesa, jogam uma par-

i ™ajM Ibi fcv-.jy- lida de bisca.

conheçam se não de nome.

mímfãm^f% quem damos hoje o' re-uma raposa, que viveu

EJH ^.-^ ^JfflKf durante dez annos cm li-u£^p^-: ¦ berdade em sua casa,

"l*TT^E-|5g^^^^^ Potter era o pro-

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1] Emquanto os coelhos,muito sérios, fazem trabalhosae agulha, os filhos estudamsua licção.

Se nossos leitores fo-rem algum dia visitar aInglaterra, o guia lhes in-dicaráumaexcursao muitointeressante.E' a visita ao castelloBramberg, cujas ruinassao uma das curiosidadeshistóricas do conda-do de Sussex.

_Nao deixem de "ir;n^o tanto pelas rui-nas feudaes, do quePelo museu, único nomundo, que é si-tuado nos seus arre-dores:

E' o 'Potter s Mu-feun*> conhecido detoda a Inglaterra, se

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¦3J,J Sr. poltcr c sua rapQsa lavoriLl. 4) i^g^S^Wfl?^ d0mmÓ'' 5) U'"a ^ ** C0CmS'

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O TICO-TICO

Cançou-se de lazer sempre omesmo trabalho e teve a idéia,um dia, de compor scenas hu-moristicas com os seus «empa-lhados»,em logar de lhes dar asattitudes convencionaes.

Encontrara sua vocação!Seu museu comprehende

actualmente cento e vinte e trezscenas, expostas em outras tan-tas vitrines, de que nossas li-guras dão uma idéia approxi-mada de sua variedade, assimcomo do profundo conheci-mento da natureza, que o Sr.Potter possue.«Se bem que as scenas reprc-sentadas sejam factícias, os ani-mães estão com attitudes e ges-tos muito naturaes.

Comecemos pela grande so-ciedade dos roedores, onde ve-mos reuniões de coelhos exqui-sitos e ratos.

Mas uma das melhores scenasdo museu é,evidentemente,a quese intitula Dabbits at School, oscoelhos na escola. ,

E' o quadro que mais di-verte as ereanças que visitam omuseu.

Sentadas nos bancos, os coe-lhos, capricham por escreverbem, emquanto um d'elles, nãotendo estudado, soffre o castigo,de pé, sobre o banco, no fundoda aula!

Outro quadro que obteveegual êxito, èoKütens' QeaPar-/)-, um chá ojferecido aos ga-tinhos.

Tudo é notável neste qua-dro.

Em primeiro logar os ani-mães conservaram admirável-mente a apparencia de vida: ou-tra cousa interessantíssima é aperfeição da miniatura dos mo ¦veis e a exactidão artística dosornamentos. O suecesso obtidopelo Potler's Museum tem sidoconsiderável, e grande numerode escolas conduzem periódica-mente seus discípulos para ahilhes ensinarem a terem amizadeaos animaes.

A. entrada do museu é muitobarata, mas o numero de visi-tantes é tal que o bom Sr. Pottervive agora de seu rendimen-to.

Se passarem perto das ruínasde Bramberg Castlenão deixemde visitar o museu do velhoprofessor.

ÁLBUM D'«0 TICO TICO»

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Carmcn e Marina, dutmetas leitoras d OTico-Tico", filhas do Dr. Carlos Ha-íwnn crescentes'em Icarahy^icthcroy.

CORRESPONDÊNCIADO

DR. SABETUDOEdith de Souza-Lustrar as_, unhas é

uma faceirice acceitavel mas nisso, comoem tudo, é preciso não ter cxaggero. 2 -Etn

questões de estudo não e tanto o numerode horas que inílue no aproveitamento, r,a attenção, a concentração do csp.n:seriedade com que se empregam essas horas no estudo. Tratando-se de exercício cespecialmente de exercício de piano o con-scho que lhe posso dar e evitar fadigaSem duvida, só muto exercício pode dar

• aos dedos a elasticidade e agilidade neces-sarias para ser uma boa pianista mas ar

sua cdade é cousa essencial evitar fadiganos hombros. Faça seus exercícios em pe^riedos de tempo parcellados de modo anão se íatigar. A propósito, lembrodhc o

conselho que se deve dar a todas as pes-soas 8 a 20 annos: Quer ao piano, querescrevendo, lendo ou desentendo, naocurve as costas para nao comprimir¦ «

peito. Acostumc-sc a curvar-se, dobramho corpo pelos quadris, mas conservando ascostas direitas e os hombros para traz

Só d-esse modo o ar poderá penetrar li-vremente nos pulmões. 3"_I'ronuiK.»-sccomo se escreve :-r<; ens (com o accentotônico na ultima syllaba). 4 —I ara ris

ponder a essa pergunta preciso que mediga a que rainha da Hollanda se refere.

5°-Em sua cdade, uma senhor.ta nao so

pode, como até deve it a theatros e eme-matographos, pois precisa de diversões

que oecupem seu espirito. -Mas e claro quenão pôde ir a qualquer casa de especta-culos. E' preciso que sua família ou a pes-

sôa responsável por sua educação ven-fique que nessas casas se exhibem peças efitas de absoluta moralidade. 6o—Com pes-soas mais edosas e de respeito o melhor elimitar-se a responder ao que lhe per-guntam. _-

'¦ -. _Clovis Nunes Pereira (Bello Honzonte>

—Sem duvida c um grande mal esse des-cuido com a defesa nacional. Mas naoacredite que o povo argentino seja nossoinimigo. Ha na Argentina políticos e jor-nalistas que não sympathisam com o Bra-zil, mas isso não é razão para que respon-sabilisemos todo um povo. Demais, as

questões e rivalidades entre paizes visi-nhos são naturalissimas; são ate úteis.Quanto as perguntas Io—Nosso preparomilitar é actualmente muito incompleto,o"—Ter uma esquadra aérea ? Parcce-mcmais urgente organizar e aguerrir o pro-prio exercito e dotal-o com os recursoselementares que ainda lhe faltam. En tudodeve-se começar pelo principio. 3 —fará

' entrar para a Escola Naval não c precisoter protecção e sim fazer bons exames pre-paratorios. . „ .

Hermane Legcy-(Nictheroy)-Tar7tí euma palavra íranceza que significa »»a»-C

Orlando Foschi (S. Paulo)-Se já che-gou? Não pôde ter chegado. Eu informei-lhe de que esse romance não estava publi-cado em portuguez e sim em francez c quesó se encontrava á venda em Panz, sendonecessário encommendal-o. Meu amigui-nho não fez a encommenda e pergunta sejá chegou ?

Lino Paobiello (Victoria)— Culatrinha éa mola que fecha a culatra do canhão de-depois de nelle collocado o cartucho.

Raymundo Costa—Sim, senhor. Conti-nuará tudo a ser publicado n'0 Ttco-Ttco.

DR. SABE TUDO

?LBUm T>'«0 TICO TICO»

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Venho e Petita, nossos constantes leitores,residentes em Amjustura

¦ O inelrioraperitivo

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O TICO-TICO

RESULTADO DO CONCURSO N. 781

Grande successo obteve o concurso de ar-mar. Era um pouco difficil, sim, bem o sa-bcmos, mas o facto é que quasi todos osnossos amiguinhos, enviaram-nos soluções.

Eis a lista dos leitores que concorrerama sorte:

Álvaro Almachio Ribeiro Guimarães,Maria da Cnceição Saccadura, CarlosSouza Aguiar, Serzedello Souto de Arau-jo, João José do Nascimento, J. Freitas,Carlos Gonzaga Magalhães, Ramiro C.Amora, Maria Albernaz, Jorge Joaquimda Rocha Filho, Wilhelm Kohn, GentilMarcondes de Moura, Juridy Gonçalves,Adalberto Moraes, Aracy Pinto, AloysioCampos da Paz, Domingos Ferveol, IláraGarcia, Eloy Áreas, Nair Dias de Azc-vedo, Virgílio Castilho, Alexandre dosSantos, A. Santos, Moema Queiroz, Ma-ria Apparecida de Azevedo Corrêa, Se-bastião Soares Cardoso, Raul de SouzaMurtinho, Carlos Alberto da Silva, Pau-lo Vianna, Alyntes Freitas, Celso Tovarde Castro, Maria Diolinda, Álvaro Mar-tins, Olegario Pedro dos Santos, JorgeOliveira Tinoco, José Carlos de Chermont,Delphina Martins, Georgina Liberata deOliveira, Augusta Soares de Souza, BledaPereira Braga, Carmelita Franco, Júlio deAvellar, Francisca Emilia Mariano deCampos, Laura Chaves Menezes, AbelardoO. Lobo, Laura de Barros Penteado, Er-midia Ferreira Gomes, Nestor Quirino Si-mões, João Gimenes Fernandes, Benedictoda Costa Filho, Luiz C. Cavendish, Josa-beth Alves de Amorim, Carlos LopesSantos, Zulmira Vieira de Souza, ClovisLyrio d'Almeida, Ecila B. de Oliveira,Ottilia Dayrelle de Queiroz, NicolinaVianna, Aldherico da Costa Oliveira, Gi-selia Bruzzi, Esther de Orvil Ferreira,Paulo Marques dos Santos, Gentil Faria.Waldemar Gomes, Armando de SouzaCosta, Risoletta Leão Pinto, Manuel dosSantos, Bento da Cunha Rosa, Armando deAvellar Pires Botucatu', Aracy Avelina deQueiroz, Maria José Times, Attilio A.Oguibene, João Ferreira Gomes, AlbertoGiorelli, Moacyr da Costa e Silva, Lucy deOliveira, Ernani de Souza Carvalho, JoséTelles Barbosa, Luiz Carlos Ayres, JoãoFrancisco de Sá, Esther Eliza Serrão,Odette A. Lima, Léo Cancela, Rogério daCunha Lima, Lygia Martini, Marietta Ra-mos Eiras, Edgard da Silva Dores, Au-Rusto de Araújo Bastos, Cyro Portella,Antônio Cardoso Paiva, Pedro Freitas

Vveyne, Alcenor Porchat, Yolanda M. deMiranda, Nathayl Gizelia de Souza, Joséde Sant'Anna Padilha, Raul Salles doNascimento, Juvenio Campos, Maurillo deCarvalho Pereira Rego, Maria de LourdesCosta, Derthys Agrícola, Angélica Con-ceição d'01iveira, Dileta Flores, Gizêlda C.Cony, João G. Slopart, Maria do CarmoMaia] Carmen Ortiz Dias, Avany RibeiroVidal, Maria Antonietta P. Freitas, Nel-son Olympio Oddone, Ary Monteirode Carvalho, Lucilia Moraes dos Santos,José Maurício dos Santos, Ilka Paes deAndrade, Maria de Lourdes Lambert,Flaminio Baptista Leme, Octaviano Maia,Julietta Gonçalves de Lima, Francisco de

\j\2\\

'A solução exacla do concurso n. 781

Paula, Pericles Feijó, Dagmar TeixeiraNogueira, Lenith Bonnet, Mathilde deSouza, Conrado José dos Santos, NelsonMaciel, Waldemar Gomes Corrêa, AntoniaCavalcante, Durval Macedo França, Er-nesto Cunha Veloso, Luiza Lebon Regis,Adaucto Marques de Oliveira, Antônio

Nilo dos Santos, Celina Maria de Azevedo,Arthur Thomaz Coelho Júnior, MariaAmélia Jardim Nogueira, Hermita Sá, Di-nah Cecília Leite Coelho, Regina de Sou-za Pereira, Luiz Nogueira Martins, Au-gusto Lacerda, Zelindo Franco Braga,Octavio Povoas Siqueira, Clarissa VonSohsten, Manuel da Costa Guimarães, In-nocencio Galvão de Queiroz, Adalberto deSouza Coussciro, Heloiza Pereira de Pi-nho, Odette Conceição Santos, Manuel deSouza Praça, Albertina Romera Lopes,Luiz C. Monte, Homero Pulcherio, Al-merindo Lobo-',das Mercês, João Schwindt,Celio Baptista, Julia Ferreira, Irene Fors-ter, Arlindo Affonso dos Santos, MariaJosé de Castro, Leonor America Rodri- -gues de Barros, ojsé Ferreira, FernandoLavas Macalão, Elvira Alves Neivas, Ma-nuel de Souza Burity, Margarida Mattosda Silva, João de Deus Duarte, AraújoTelles de Carvalho, Aracy Lima, Hildc-brando Gomes de Menezes, Annibal Fi-gueiredo, João Lobão de Britto Pereira.Ary Vinhas, Arnaldo Goulart, Edison deSalles, Ascindino G. Barreto, Lelia Fer-nandes Tinoco, Raymundo Costa, Benedi-cto Mendes de Castro, Saul Wagner, Bil-mar O. de Pinna, José Alfredo de Lemos.Antônio Castro da Veiga Pinto, MiltonAzevedo Pereira, Salomão Machado Fer-reira, José Maria da Cunha, Esther Ma-galhães Alves, Judely Monteiro, Newtonde Noronha, Lucinda Teixeira Bastos, Ru-bem G. Torres, Dino Mattos, José Julio:Ruth Gomes, Adriano Metello Filho, Ben-jamin White, Rosa Pilotto, Celina Maledo.Nair Moraes, Djalma das Chagas Leite.Lincoln Pereira Horta, Mario Adherbalde Carvalho, Julinha Luduwig, J. AristidesWiltgen, José Figueiredo, Laura Franco,Antonina Prado da Conceição, EduardoLuiz Motta, Elly E. de Abreu, MoacyrTapajoz de Senna, Oswaldo Coutinho Car-neiro, Antônio Rodrigues de Amorim,Frederico Von Doellinger. Dinorah Aze-vedo, Pedrinho Clément, Eduardo C. Vian-na, Adalberto Teixeira, José Senna Filho,Georgina Maria da Fonseca, Celestina dosSantos Abranches, Iracema Julia Natale,Francisco Vieira, Athanagildo F. da Silva,

Edith Chagas, Carlos G. Lopes, Atexan-dre Herculano da Costa, Dilson Lessa Afves, Rodrigo Ferreira Brandão, ThemisSerzedello, Iça Thomé, Anna VellosoMonteiro, Reynaldo Gerth Júnior, W»^de Macedo, Saturnino Leme, ManoSeixas Queiroz, Joaquim de F'gu.e' pj.Lobo, Idalina Moreira Gomes, Alf\%üstfres, Esther Caleiro Guimarães, Aut,Soares da Luz, Emylce Rodrigues, £»José de Pinho, Jussara Pta^f/' Maga-des de Oliveira Miranda, Pa";° ia G.lhâes, Irene Vieira da Silva. ^"° AnnaFerraz, Rimack Maria de Cas" -^ Me.de Castro, Judith de Freitas, rvaLabat>deiros, João Silveira túho, A' Izal-Else Schweitzer, Valdernur i,«e

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O TICO-TICO 26

tina Andrade e Costa, João de Souza Car-valho, Carlos Cezar Accioli Lobato, Ira-cema Rosa, Ephesia Christo, Romeu deLuccas, Hilda Coelho Duarte, Júlio ValoisFerreira, Adolpho Veltoso, Eulogio Bhe-ring, Domingos Nogueira Albano, OsmarFurtado, Eunice dos Santos Bastos, Alei-des Carvalho, Rita de Cássia Trilho Tei-xeira, Maria Coimbra Marmor, Iara Pie-dade Dezouzard, Carlota Knieling, Wal-demar Augusto Vieira, João Baptista, Cio-vis Leite, Austregesila Freitas Barbosa,Rachel Netto, Alda Rodrigues, MarioLito, Dinorah Genofre Braga, Renato Soa-res Lopes, Arminda Pimentel, Edith Coe-lho Saboya, Euclydes Benet, Lavinia Cari-baldina, Marietta Lambert.Ayda Cezar,Rodrigo Nunes da Costa Carvalhosa, Es-tevam Guerrero Filho, Maria L. Braga daSilva, Heleno dos Santos Jordão, Tertu-liano Pinto Assumpção, Luiz de Souza,Galba de Oliveira, Alberto Baptista Fran-ça, Hugo Leite Magalhães, H. Nobrega,Malvino Reis Netto, Juilo Cezar Alves,Nair Pereira Braga, Nina Tavares, Con-ceição Storny, Arlinda Magalhães, El viraCaibo, Helena C. Lisboa, Luzia FerreiraPirse, Angenor F. Lopes Torres, AlziraGarcia Bento, Benjamin Pesset, RisoletaAmaral, Mendo Waltz Machado, Mariade Moura Coutinho, Bernardo Leza B.Carneiro, Militino Thomaz da Silva, Dulcede Azevedo, Luiz F. Cunha, Graciema deSouza, Clovis Baptista Bevilacqua, Egbet-to de Leão, Nadége de Alencar Pinheiro,Carmen Garrido, Alfredo Pillat, Mario~Naylor, Luiz Mario Ascenção, Maria Her-cilia, Raul Garnier da Silva, Acrisio Buenode Camargo, Amélia F. Proster, OscarGarnier da Silva, Álvaro Salles, FelicioCastro Araújo, Breno Corrêa de Sampaio,Celso Eugênio Olive, Myriette Pimentel,Alfredo Pimentel Brandão, Cicero da Cos-ta Vidigal, Antônio J. Martins, OswaldoGomes, Clarimundo Mesquita, Maria doCarmo Dias Leal, Donguinha Dias Leal,Homero Dias Leal, Marilia Dias Leal,Floriano Peixoto da Costa, Alice Nasci-mento, João Segadas Vianna, Esther Po-voas de Siqueira, José Gomes da Silva,Adelia Marques, Zelia de Lacerda Bran-dão, Dulce de Lacerda Brandão, Vera Pa-dua, Carmen Lorena Boisson, Judith deQueiroz Alberto Barreto, Celso de Araújo,Alice Durão, Lemael Silva, Stella Durão,Izabel de Almeida, Lconilda d'Anniballe,Aurélio Azevedo Valente, Enio FortunaSalgado, Clovis Fontenelle Freire, Fran-cisco Alves de Oliveira, Nero S. Freitas,Benedicto de Souza, Aurélio Augusto Ro-cha, Rosa Rodrigues Fernandes, EugênioMoura, Joaquim Peixoto, Carlos Teixeira,Hélio Amora Fernandes, Edgard da Gra-ça Mello, Cecília Benevides Meirelles,Moema Aguiar, Waldemar Cobra Olyn-tho .Gualter Benedicto Lopes, José Luz,Astrogildo Cezar de Oliveira, Luiz Andréa,Arnaldo Coelho Duarte, Nair de Vascon-celos, Zilda Jacobina, Elza Gibson.JuremaFalcão Pfaltzgraff,Eduardo Carvalho Cha-ves. Isabel Gonçalves, Leonor Coppi, Bel-luzina Lima, Jezuina de Freitas Braga,Eduardo de Oliva Velloso.Sylvio FulgencioSantos, Manuel Sanches, Evangelino Costa,Odilia Vieira Salazar, João Carlos Aguiar,Ennes de Oliveira, Payra Souza, Nair deSouza, Gilberto Domingos Souto, AugustoJosé da Silva, Alcindo Pio Guimarães,João José da Silva, Maria Antonietta Al-ves de Freitas, Maria de Lourdes Borges,João Baptista Nascimento Pereira, Mariade Lourdes Assis Ribeiro, Maria Naegele,Eponina Maia, Álvaro Lorena Martins.Christovam Ribeiro, Aristomedes JLaudclino Lucas, Alarico Ribeiro de Oli-veira Regina Pinto, Antonietta BurgosNogueira Ormezinda dos Santos, LuizTeixeira Martini, Theodorico Costa.Dccio

Pinto, Marina de Netto Campos, Alzira deBarros Vasconcellos, Assima Mocauchar,Hilda Lussac, Gezualdo de Faria Alvim,Eugênio Luiz Telson, Maria Alzira Bar-bosa, Newton Washington, Maria José R.de Gusmão, Raul Machado da Silva, Ra-chel Gomes, Maria da Conceição Porto,Sebastião Evaristo da Silva, Manuel Si-mas, Ruth Maurell Lobo, Emygdio Mo-rato, Zulcika Oliveira, Jandyra Ferraz daFrota, Irineu Pinto da Silva, FredericoWalicèk, Stenio de Campos Teixeira,Joaquim d'Almcida, Isaura Santos Ban-deira, Cely Pagany, Lourival de SouzaBraga, Maria das Dores, Iracema PereiraGuimarães, Ary Pereira Guimarães, ZairaEstella Moretzohn, Moacyr Mendonça deOliveira, Deina de- Vasconcellos, AntônioJoaquim Ayres, Maria Lucila do AmaralPinto, Hermenegildo Vallona, Arinda Gen-til Py, Helenita Bandeira Vianna, Sylviada Fontoura Tavares, Julita Martins Mo-reira, Walter Assis Barreiros, BraziliaLopes Vianna, Diva Pires Cambraia, Mariadas Dores de Miranda Machado, MarinaCarneiro Pereira, Antônio Armclino Gua-naes, Vanda Telles Ferreira, Joanidia N.Sodré, Cantidia Carneiro, Nelson LopesBastos, Sebastião Domingues, Lybia Bar-bosa, Caio Duarte, Sebastião Reis, JoãoEnarzola, Miguel Romeiro, Odil Camposde Soes, Martim Francisco Silveira Prado,José dos Santos, CIclia Freire de Car-valho, Georgita Sampaio, Belmiro de Pai-va, Aurelindo de Miranda Azeredo, Geor-gina White, Alexandre Salles de Toledo,Cláudio Martins dos Santos Laranja,Guiomar Bressane Lentz, Carlos BrcssaneLentz, Arthur Araújo Filho, Laura Si-queira, Ettore Masini, Gilda de Fion, Er-nani Jobim Fialho, Cândida de MoraesAlves, Ismael Camarão, João Leite Ri-beiro, Arnaldo Wayand, Antônio MarcialNetto, Maria da Gloria Camapy, Antôniode Castro Carvalho, Olga Moreira Gui-marães, Francisco Pasternack, Diva Mau-chlert, Lopo Borges Corrêa, HenriqueCoelho, Maria das Dores de MirandaMachado, Antônio da S. C. Sobrinho,Arthur Pereira Martins, Aida de RezendePinto, Dora Costa, Yolanda Lemos deOliveira, Jayme Dias da Costa. Maria Lu-zia Moreira, Alcides Caldeira Taulois, Ro-dolpho C. Rasmusscr, Marina Ferraz, Fio-rello Reginato, Pcdrina Leitão da Silva,Olivia Wenolt, Arthur Pereira Pinto,Sylvio Alves Teixeira, Demetrio Galvaode Roma Santa, Claudionor BarrocaAbreu, Hugo A. de Figueiredo, RejanaPeixoto Jardim, Fernando Saldanha daGama Frota, Accacio Valentim dos San-tos, Julinho W. Costa, Violeta Rosardo,Dcrmeval Hernandez, Nelson Gonçalvesde Oliveira, João de Andrade Câmara,Carlos E. de Seixas, Joaquim Prado Pin-to, Álvaro Meirelles de Carvalho, YolandaPinheiro, Aluizio da Cama, Paulo Du-vivier, Joaquim Cupcrtino de Freitas, Ray-mundo do Espirito Santo. Guiomar N. daGama, Daniel Martins Filho, Jurema G.Azevedo. Carlos Campos, João GualbertoDias Moreira, Álvaro Moralst, PedroGusmão, I.ucittte de Mendonça, MoacyrCardoso de Azevedo, Moacyr Cordeiro,Carlos Dias'de Gouvêa. Theodorico RegoMacedo, Dante Dalla Dea, Tett Xavier,Maria Antonia Guimarães, Renato Ber-tagga, Ewaldo Uhlmann, Gilberto Ri-

de Carvalho, Heitor Abluati, AlziraMacedo, Paulo Barbosa Vaz, Maria deAbreu Guimarães, Carmen Oliveira, Jaymede Ávila Machado, Antônio Jordão Pinto,Elza do Nascimento, João Estevino deSantWnna, Sebastião Gentil, Odette Jor-ge Coelho, Maria Dagmar Rocha, AricioGuimarães Fortes, Agenor Belmonte dosSantos, Lidinho de Barros Vasconcellos.

Francisca Aquino de Araújo, Ecila No-gueira, Eduardo de Oliveira Carmo, Cio-vis Soares Dutra, Maria Albertina VillaçaMeyer, Hilda da Silva Pereira, Oscar Luizda Silva, Helena Peixoto, Pilar Seigneur,Ariel Leite Barreto, Manuel Augusto Pe-reira Pinto, Durval da Silva Pinto, An-tonio dos Santos Oliveira, AntoniettaDelduque, Aracy Delduque, Irineu Anto-nio Soares, Maria Amandina Nunes, Ca-simiro de Abreu Sobrinho, Arinda Ma-chado Bezerra, Nelson Bastos de Jesus,Luiz Martins Penha, Hilda Gomes Depi-ne, Aurora de Lima Câmara, IracemaAmaral Malhciro, Alexandre Cezar daSilva, Francisco de Carvalho Azevedo,Alexandre Colu de Queiroz, Eduardo R.Teixeira, Hilda Eisenlohr, José da Ro-cha Ribeiro, Josepha C. d'0. de Almeida,Maria Geraldine, Rodolpho de S. Mon-dego, Luiz Caetano, Olivia Gonçalves, Gui-lherme Pires, Sebastião Magalhães, Dor-vely Lopes de Miranda, Ricardo de Aze-vedo S:mtos, Raphael Lopes Ferraz, Se-bastião Dias Leal, Carolina do NascimentoDias, Manuel Antônio de Carvalho Júnior,Carmen Pinto e Argemiro de Castro Lima.

Por sorteio foram premia-dos os seguintes leitores s

í- prêmio — 10$Julinlia Ludtivig

com 12 annos de edadè, residente arua Marechal Floriano n. 2J — PortoAlegre Rio Grande dj Sul.

2- prêmio —10$Lincoln Pereira Horla

com 8 annos de edade, residente emBicas—listado de Minas.RESULTADO DO CONCURSO N, 794

Solução exacta:

i*—Aroma—Amora.2*—Lúcia.3*—Meia.4*—Armário—Mario.Também este concurso, não era doa

mais fáceis, mas, esperávamos o suecessoque obteve, porque já conhecemos perfei-tamente os nossos leitores. Com grande fa-cilidade, resolvem qualqur concurso deperguntas.

Yijamos os nomes dos leitores que nosenviaram soluções:

José de Camargo, Euclides Reis, TeteXavier, Maria da Conceição Reis, Mariet-ta Pinto Ribeiro, Theodolina Dias, ElzaNogueira da Gama, João de Deus Noro-nha Menna Barreto, Djalma Lepage, Nel-son Gonçalves de Oliveira, Francisco Xa-vier Soares Pereira. Rodolpho de SouzaAbondego, Agenor Belmonte dos Santos,Joaquim Fogaça Almeida, Hildeth de Aze-

Yillas-Bòas, Olivia Gonçalves deOliveira, Eduardo Nunes, Mary Yankee.Marina Figueiredo, Maria C. Braga daSilva, Euclydes Jauot de Mattos, Emma-nucl Pedra. Waldemar Augusto Vieira,Dulce de Mello, Maria Rachel Pires, Ma-ria Dolorcs Pinto Coelho, Clarimundo doNascimento Mesquita, Elisa Toledo Vou-ga, João oGmcs Fernandes, Ettore Mo-denesi, Francisco Ferreira de Astil Ri-beiro, Dulce Assis Ribeiro, Mario Pache-co, Eleonora Guimarães, Virgílio Casti-lho, Edna Martins Silva, Christino CruzFilho, Leonor de Campos Moura, Jona-thas de V. raldina Freitas Guima-rães, José Gabriel Dias Carneiro, ArnaldoJoaquim Mendes, Argentina Prado daConceição, Otton Leonardos, DomingosJosé de Azevedo, Ilka Paes de Andarde.Marina L- Coutinho, Maria Augusta dos

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27 O TICO-TICO1'eis e Souza, Laura Maria Pereira, Eu-rydice Circe Trindade, Edil Barbosa Por-to, Ir-ene Vieira da Silva, Waldemar Bo-telho de Mello, Nila Constância Soares,Raphael Lopes Ferrez, Sylvio Moreira.Ascindino Ferreira da Silva, Nadir deMedeiros, Arlindo Halfeld Raposo, MariaLuiza dos Santos, Maria Augusta deFreitas; Mariquita S. Lopes, Mildred Coa-chman, Frederico Lisboa, Helena Casti-lho Lisboa, Murillo de Carvalho PereiraRego, Sydney de Barros Vasconcellos,Beatriz Bittencourt Lobo, Alberto Gomes,Waldemar de Barros Vasconcellos, Ira-cema Pereira Guimarães, Dinorah Azeve-<Jo, Estevam Quintino dos Santos, There-za Novita, Lupercio Rozo Rodrigues, Dur-vai P. Pinho Barnco, Paulo Leite deAssis, Zoé Livramento, Antônio P. Go-ty.es de Almeida, Cccilia de Carvalho, On-dina Willinersdorf, Nenesita da Silva,Francisco Tavares Pereira, Moacyr Ta-pajós de Scnna, José Senna Filho', Edith<le Azeredo Coutinho, Heloísa de AzevedoCoutinho, Carmen Lorena Boisson, Cie-mentina Cruz, Stella S. R. Faria, Maria<le Lourdes Tourinho, Antônio Castro daVeiga Pinto, Leony de Machado Cortes,Maria Ignacia Pires, Judith S. Tavares,Lucy Novaes França, Mercedes F. de Ma-galhães Gomes, Virgílio Pinheiro de Sou-za, Alcenor da Silva Mello, Olivia MarcialRoda, Nair Dias de Azevedo, RisoletaLeão Pinto, Flamineo Baptista, OsmarOrtiz Dias, Elza Schweitzer, Maria deLourdes «arbosa, Hylda Cruz, Milton Cal-lado, Luiz Schiliró, Antoninho Mury, Al-tlherico da Costa Oliveira, Carmita Fran-co, José Mathias Monteiro, Gaspar da Sil-va Duarte, Silvino de Faria Filho, Alber-to Baptista França, Alexandre Cezar daSilva, Rubem de Freitas, Damasceno Lima,Antônio de Castro Carvalho, Dulce Bran-co, Ismael Bittencourt, Maria de Vilhena,Reynaldo Gerth Júnior, Felix Tito Caldas,Scylla Lefévre, Erlindo Chagas, ArmindaMachado, Juracy Falcão, Nelson CorrêaMonteiro, Álvaro Meirelles de Carvalho,Isabel Azamor, Arthur Dreys, Izaura LuizaFrechettç, Jara da Costa, Augusto Car-los Montani, Gustavo E. de Nunes Filho,Sylvia Rocha, Astrogildo César de Oli-veira, Moacyr Soares Marroig, Gilberto doNascimento, Hélio Fernandes, Carolinavieira Isslcr, Augusto de Vilhena, AlenaPires, Rita Ribeiro da Costa Cruz, AracyDelduque, Antonietta Delduque, MariaJosé Pereira, João Baptista de Macedo,Abelardo O. Lobo, João Baptista Nasci-mento Pereira, Maria Luiza de AndradeMagalhães, Eurico Freitas, Olga Peçanha.Eduardo Luiz da Motta, Eurico de Siquei-ra Couto, Maria Pego de Amorim, Dino-rah Genofre Braga, Ahir Carioca de Oli-Ae'ra' Raul Postenan. Jayme Gonçalves,Anna Cândida Pereira, Adelaide BragaMonteiro, Maria Dacsy Zoega, Gezualdo«e Faria Alvim, Maria de Souza da Costae Sá, Sylvia Freitas, Carlos Alberto daSilva Ferrão, Heloísa Graça Couto, Ce-lestino Silveira, Joaquim Saldanha Ma-nnho, Álvaro Pereira Jorge, J. Barros,Mana Amélia Barbosa, Elvira Alves, Olga<'°nçalves, José Ancilino Pereira. Sylviada Fontoura Tavares, Maurício Lima Mag-gessi, Armanda Dias, Heloísa Porto, Ma-"a M. C. Vianna, Maria Pia de Paula Ra-'"ps, Maria do Carmo Dias Leal, FilhoteJJias Leal, Donguinha Dias Leal, Homeroj

as Leal, Georgina Maria da Fonseca,Juracy das Neves, João Evaristo de SantaAnna, Carmen Dolores de Souza, José

Gomes da Silva, Lygia Martini, CarmelitaCalvet de Azevedo, Mario Adherbal deFigueiredo, Alda Rodrigues, Maria JoséLengruber, Rosa Corrêa, Santiago de Aze-vedo, Carlota de Araújo, Ottelina da SilvaS. Coelho, Fausto Pacheco, Idalina deSouza, Nogueira Lopes, Sady de P. Es-tevês ,Natalina Ferreira Canellas, Romulode Almeida Nobre, Maria de LourdesPaulo de Souza, Judith de Almeida Pires,João Pacheco de Freitas Filho, Nair de'Souza, João José da Silva, Diva Mauchert,Lincoln Pereira Horta, José Almeida dáSilva, Antônio W. Costa, Faride Costa,Maria Anna Naegele, Saul Wagner, Vi-cente de Paulo Albuquerque, Carlos Gue-des, Adalgisa dos Santos, Eládio Moder-no, Esmeralda Cunha Soares, Maria Geor-gina de Oliveira, Ennio Leitão, EduardoCarlos Tavares, Ruth Tavares, EdgardAmorim Muller, Payra Souza, MargaridaMoreira Rodrigues, Mario Duarte, Anto-nio Vaz Pinto, Juracy Leitão de Souza,Manuel A. de Souza e Carlos B. de Aguiar.

Os leitores que por sor.teio foram premiados:

1- prêmio — 10$Alda Rodrigues

com 13 annos de edade, residente árua Gama Rosa n. 36—Victoria—Es-tado do Fspirito Santo.

2" prêmio — 10$Georgina Maria da Fonseca

com 13 annos de edade, residente áAvenida Rio Branco n. 13 — CapitalFederal.

CONCURSOS ATRAZADOSN. 779

Ricardo de Azevedo Santos, DorvelyLopes de Miranda, Domingos NogueiraAlbano, Antonietta de Campos Vianna,Renato Bertazzo, Izabel Yallona, AlbertoGiorelli, Manuel Antônio de Carvalho,Carlos Dias de Amorim, Oswaldo de Sou-za, Carmen de Souza, Antônio Augustodo Nascimento.

N. 792

João de Deus Barreto, Gonzaga Santos,ntr,n,V, Pnítn. Ricardo M. Azcvpdr, Q.„

E' só. Mais nada. Feito isto,assignem com o próprio punhoa solução, juntando a declara-

•- *

f^ 6*/*<^ o -*<.<«. . ° . .

• •

joao ae ueus u«'"". "«"«-aga santosAntônio Posto, Ricardo M. Azevedo San-tos, Waldemar Augusto Vieira, AntônioCastro da Veiga Pinto. Maria José Ri-beiro, Leonor dos Prazeres Gomes, Ma-nuel Antônio de Carvalho, Sebastião Diasde Azevedo, Rubem Amorim de SouzaSilveira Martins do Nascimento.

CONCURSO N. 799PARA OS LEITORES DOS ESTADOS

E D'ESTA CAPITAL

Ahi tem nossos leitores oconcurso de hoje. Haja muitotempo que não organisamosefestes concursos, mas, o dehoje é facilimo.

Devem os nossos amigos li-gar com traços, os pontosacima, até formarem a figurade um velhote elegante.

ção de edaJe e residência. Nãose esqueçam de collocar á mar-gem da solução o vale respe-ctivo.

Receberemos soluções até odia 13 de Outubro e daremospor sorteio dous prêmios de10$ cada um.

A DECIFRARCONCURSO N. 800

PARA OS LEITORES DOS ESTADOSPRÓXIMOS E D'ESTA CAPITAL

'Perguntas!•-—O oceano eo sobrenometormam uma frueta.Que é ? (3 svllabas).(Hemettida por Orlando ciede Souza)2"~9- aclverbio, o pronome e overbo formam uma flor ?3 svllabas. (De Lygia Darcy)3'—-Qual é o sobrenome que,se lhe trocarmos a primeira let-

tra, fica pertencendo ás em bar-cações ?

2 svllabas. (Por Concita dCarvalho Oliveira.

H0RLICK'S MALTED IWILK ?Sa^fa°s-

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OTICO-TICO !8

Não é feio c se lhe trocarmos a primeiralettra é um sobrenome? (2 syllabasj.(De Lucy Ribas Mariano.)Este concurso, como todos os seus ante-

riores, deverá vir separado de qualquer ou-tro trabalho, devendo os concurrentes assi-gnar com o próprio punho, juntando a decla-ração da edade e residência, bem como o va-le respectivo. (N. 800.)

Encerrar-se-á a 1 de Setembro próximoe serão distribuídos por sorteio dous prêmiosde 108 cada um.

GRANDE CONCURSO EXTRAORDINÁRIO Dr O concurso «Extraordinário D», tem cor-

rido com muita animação, pois vae se appro-ximando o dia do seu encerramento.

Eis os prêmios a serem distribuidos:1* PRÊMIO

Um cxcellciitc banco -carteira, parauso de estudante em domicilio. E' uma peçaelegante e moderna, construída de ferro funelido, carvalho e faia e que obedece ás maisrigorosas exigências pedagógicas. A alturado banco pôde seralterada em 5 graduações,prestando-se, assim, para qualquer estaturade alumno. Esse brinde é oiíerecido pelaacreditada

CASA HERMANNYrua Gonçalves Dias n. 07, casa matriz.

*• PRUMIOUma duzia de retratos de Boudoir, ul

tima novidade, creação da afamada Photo-graphia Guimarães.

Esse luxuoso prêmio, no valor de 708000,é offerta da

PHOTOGRAPHIA MAGALHÃES.rua da Carioca n. G6, sobrado. Novidadesphotographicas e ampliações de todos ostamanhos.

3* PRÊMIOUm cliapco Panamá, cuidadosamente

confeccionado, modelo chie. E' um brindeulil que achapelaria «Lord's Ilouse» offereceaos leitores d'0 Tico-Tico._ «Lord'sHouse», épropriedadedo Sr. LuizGuimarães, RUA DA ASSEMBLÉIA N. 100.Chapéos de todos os modelos c qualidades.

4* PRÊMIOUm luxuoso leque de pennal, com

adornos finíssimos, ofierta'daLUVARIA FRANCEZA

Avenida Rio Branco n. 159—Grande fabricade luvas, e bello sortimcnto de leques car-teiras, travessas, bolsas e meias.

Do 5» AO 2». PRÊMIOSUma caixinha de "ldcalina'% o melh,

nó de arroz, no valor de 28500 cada caixinhaEsse delicado prêmio é offerta do único de-positario no Brazil

F. CASTILHOAvenida Rio Branco n. 161

Concurso extraordinário EBrevemente abriremos o novo concurso

extraordinário E.O êxito, o grande êxito de taes concursos,

leva-nos a empregar os esforços possíveispara que o próximo, seja de lacto

UIYI GRANDE CONCURSO EXTRAORDINÁRIOPara esse concurso temos já a disposição

dos concorrentes os seguintes prêmios:Um collete sob medida para menina até 15 annos

no valor approximadode 1008 eu qualquer ou-tro objecto equivalente. Esse excellente brin-de, é gentilmente oiíerecido pela conceituada

CASA NASCIMENTOUma rica boneca de biscuit

luxuosamente vestida, com 50 centímetros dealtura. Olferta da conhecida casa

VIEBRA NUNESUm fino centro de mesa

com bellas decorações,ofíerecido pelo reputadoBAZAR FIGUEIREDO

E outros exccllentcs brindes, que no pro-ximo numero menckinaremos.

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(Desenho de Walfrido Bruno Trindade)

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29 O TICO-TICO

^A_dU_JWW^_á*~

3—4!

ESTE RECTANGULO IMPRESSOé a parte mais valiosa do jornal de hoje.

Destaque-o e endereee-o á

A MUNDIAL»SOCIEDADE DE PECÚLIOS E RENDAS

CAIXA POSTAL 9 | Qe immcdiatamente ohterá informações que poclei-ão originar..... c. < .. •-._ r-__i-__n_ÍC-0 para s;____ _--i ... ;i:..mu futuro gra_*antld.o para sua ftímilia

NADA CUSTA EXPERIMENTARJTome.

&=—

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31

Residência..

Edade ¦¦annos.

Deseja um pecúlio de 50, 30. 20 ou 10 contos ?SORTEIOS MENSAES

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f^S^^fe^í3tf

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Ninguém é obrigado...Ginguem è obrigado a usar jóias, mas quando alguém resolve usal-as

deve fazer absoluta questão de que ellas re/Uciam a sua classe social, a suaeducação, o seu bom gosto.Nenhuma jóia consegue esse resultado senão a que tem um caracter ri-

gorosamente artístico.São justamente d'esse gênero todas as jóias que vendemos. As que nãoobedecem a esse requisito não convém á nossa casa nem á nossa clieniella.Se V. Ex. tem idéia da jóia que deseja, procure-a na nossa casa e nãocompre sem se ter primeiro convencido de que nenhuma outra joalheriapode competir comnosco.

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miRIO DE JAMEIRO

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o nco-Tico í^O

0 brinquedo é uma lição útilDê um brinquedo ao seu filhinho

Em beneficio das crianças temos organizado uma SECÇÃO DE BRINQUEDOS, que não tem rival emtodo o Brazil, e no marear os preços, guiamo-nos pelo principio de que TANTO PRECISAR DE Bl^IfiQUE-DOS OS FILHOS DOS RICOS COISflO OS flUHOS DOS POBRES.

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o Tico-Tico AVENTURAS DO CONDE DE CHAVAGNAC 31HOMAHCE HISTÓRICO r>_5 AVENTURAS (Continuação)

m j' ^V . i ^ ^^_2xz-=l^ U-^--------—___ /£_JL-—Era a bella conspiradora.que dirigiu-se a Raul dizendo:—Oh ! conde I que amável surprezal Queira entrar com

seus músicos.A porta abriu-se O cocheiro puxou o braço de Raul, os músicos seguiram-o e entraram todos. Raul notou

que um d'esses músicos, mascarados, parecia seu pai, outro tinha a corcunda do falso mendigo e o ultimo era o jo-ven que o visitara em sua nova casa.

s/\ _i^m).J^m* ^m ¦ -¦¦ .._ - -; ¦- ¦¦¦_ *

Mas,chegando á sala principal.todos os músicos seguiram para o interior da casa e Raul ficou só com a lindaconspiradora, que lhe disse:

— Peço-lhe que espere aqui um pouco.E, sahindo também,fechou a porta.

O gar-cão quizTmpedil-ade sahir,mas a mo-ça disse.dolado de lo-ra: „_ Sr .Conde!Por suahonra pe-ço-lhe queíiquequie-

J_j£ L :¦—'¦¦¦¦-

I ' ! MIUJt I III Hti /i~\. 1

"li piiWiiwiMiíiiniiliiiii^ //^S§SAi ^Ép

to e em silencio. Raul obedeceu,porém,furioso. Já lhe abor-recia esse papel de conspirador, sem conhecer a conspira-ção.

Entretanto.na sala ao lado.os músicos haviam começa-do a tocar. Raul approximou-se de uma mesa e viu alu vi- _nho e copo que.de certo lhe, eram destinados ; mas,lembrando-se do que haviam feito a Lustalú despejou o Vinho nochão, receiando que fosse narcótico. [Continua]

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32AVENTURAS DO CONDE DE CHAVAGNAC° TICO-TICO

HOMA-IGE HISTÓRICO DE AYEHTUEAS

i- Parte-A Bell» Conspiradora (Continuação)

iHlflffí i I I j J I m II __tí5^^ ' 1 , --^pi ___———-—— ' "^

•™^Z^Z£±t^^Jí^^^£™^ t viu quea casa,

osao

radora, que também o fitava còm ternura.I

-i iMiprnri

^ni in I li mi

——¦ 7~, ,—TTZTTn, i7 soccorrel-o mas nesse momento, indivíduos, que esta-A moça. ao ver o joven fidalgo mascarão cahir.quizsoeco™ QS

musicos outros dirigindo-sevam occultos na esquina próxima, precipitaram-se a correr, uns querei 1- spara a casa

^, n ^ -

q , _ ^^ a moçaj desfallecendo. Mas Raul de Chavagnac precipitou-se. Saltou

para a rua e fechou -a porta atraz de si.

O bravo rapaz estava n^lvido a enfrentar os inimiga da bella desconhecida, embora não soubesse quemeHeS

^ZSifS^^ÍES^Sade de Cascão levavam-o, instincüvamente, a tomar

a defesa de uma mulher que era bella e encantara-o com seu sorriso.

De mais, a cirjumstancia de parecerem os perseguidores muito mais poderosos do que os perseguidos,-n línnl se DUzessC do lado mais fraco, . ui,. ne<;sacm «««'^^g de tud0, justificava a attitude do joven fidalgo a idéia de que seu próprio pai o encaminhara

tv,.ntnr/e recommendára-lhe toda a dedicação á conspiradora. ,_-,,„, resol^13'Assim ousadamente, abandonando o rapei passivo em que se mantivera até então, Raul tomava reso»,

mente parte na luta e ia expor sua existência nesse combate cujas conseqüências não podia prever.

Ottioina. lithogr-priio-- d'0 JVJAL.HO