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Universidades Santa Úrsula Engenharia Civil 2ª Trabalho: GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS Alunos: Francisco Cassumba Cauenge Renata Mª. O. Leme Santos Disciplina: Tecnica Do Meio Ambiente

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Universidades Santa Úrsula

Engenharia Civil

2ª Trabalho: GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Alunos: Francisco Cassumba Cauenge Renata Mª. O. Leme Santos

Disciplina: Tecnica Do Meio Ambiente

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Data: 18/05/2015

Introdução

A Gestão de Resíduos Sólidos é um conjunto de atitudes com vista a redução não só da produção e eliminação de resíduos, como do melhor acompanhamento durante todo o seu ciclo produtivo. Tem como finalidade reduzir a produção de resíduos na origem, gerir a produção dos mesmos no sentido de atingir um equilíbrio entre a necessidade de produção de resíduos, e o seu Impacto ambiental.

A escolha pelo tema Gestão de Resíduos Sólidos, foi influenciado tendo em vista minha primeira formação, Engenharia Química e já ter tido disciplinas com esta matéria, e por ser no momento um tema de grande importância pelo emprenho do mundo na presença do meio ambiente.

Gestão De Resíduos Sólidos

A degradação do Meio ambiente é consequência da falta de atitudes conscientes dos seres humanos; com isso Se tudo continuar como está, a tendência é de piorar, sendo assim no futuro , o ser humano passará por sérias dificuldades que podem até causar uma crise mundial.

Cumpre ressaltar que um dos problemas ambientais que o mundo enfrenta é decorrente do manejo inadequado dos resíduos sólidos.

A prevenção e a redução na geração de resíduos, tendo como proposta a prática de hábitos de consumo sustentável e um conjunto de instrumentos para propiciar o aumento da reciclagem e da reutilização dos resíduos sólidos (aquilo que tem valor econômico e pode ser reciclado ou reaproveitado) e a destinação ambientalmente adequada dos rejeitos (aquilo que não pode ser reciclado ou reutilizado)

Exemplos de métodos para gestão e/ou de Resíduos Sólidos

Resíduo qualquer substância ou objeto de que o ser humano pretende desfazer-se por não lhe reconhecer utilidade.

A produção de resíduos é causadora de poluição e tem vindo a aumentar com o desenvolvimento socioeconómico e tecnológico das sociedades.

Tipos de Resíduos e Métodos de tratamento

Resíduos Sólidos Urbano – são correntemente designados lixos. Incluem resíduos domésticos, industriais e hospitalares. Podem causar poluição da água, do solo ou da atmosfera.

Aterros Sanitánarios – instalações onde são depositados resíduos compactados, acima ou abaixo da superfície do terreno.

Os aterros sanitários devem ser construídos em locais com características geológicas adequadas e são revestidos com materiais impermeáveis, como argila ou plástico, que previnem a infiltração no solo de substâncias lixiviadas.

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As substâncias lixiviadas (quando a água das chuvas se infiltra, dissolve substâncias químicas e arrasta-as consigo) são recolhidas e enviadas para uma estação de tratamento e os gases produzidos pelas bactérias decompositoras (biogás) podem ser utilizados na obtenção de energia.

Após estarem lotados, os aterros são selados, ou seja, tapados com uma cobertura de plástico e de terra que permite o desenvolvimento de plantas que diminuirão o impacto paisagístico.

Principais vantagens: construção rápida, baixos custos de manutenção, grande capacidade.

Principais desvantagens: requer grandes áreas de implantação, possibilidade de contaminação de águas subterrâneas.

Incineração

– combustão de resíduos a altas temperaturas, que, assim, se reduzem a cinzas e gases.

Co-incineração

– incineração nos fornos das cimenteiras.

Principais vantagens: grande redução do volume de lixos, pequena área de implantação, as partículas sólidas ficam retidas nos filtros, sendo encaminhadas para os aterros sanitários juntamente com as cinzas, os filtros ou precipita dores eletroestáticos retiram os gases ácidos e as partículas, para que as emissões não contaminem a atmosfera, quase todas as estações de incineração estão concebidas para produzirem eletricidade e em algumas incineradoras há separação de materiais para posterior reciclagem.

Principais desvantagens: poluição atmosférica, emissão de substâncias tóxicas (como dioxinas), custos elevados.

Reciclagem – recolha e reprocessamento de resíduos.

Reciclagem primária – conversão em produtos do mesmo tipo.

Reciclagem secundária – conversão noutro tipo de produtos.

A reciclagem

- insere-se numa política ambiental mais alargada, que inclui também os seguintes R2: Reduzir ao mínimo o lixo produzido passa por diminuir o consumo de materiais descartáveis ou com embalagens excessivas e não biodegradáveis, bem como desenvolver tecnologias para minimizar a quantidade de matérias-primas necessárias para produzir um determinado produto.

Reutilizar usar várias vezes um produto é uma forma eficiente de diminuir os resíduos. Para produzir qualquer objeto há sempre gasto de matéria-prima, água e contaminação ambiental, pelo que, quando reutilizamos, reduzimos os resíduos e conservamos os recursos.

Principais vantagens: Poupança de materiais e de energia, redução da poluição (atmosférica, da água e dos solos), redução da quantidade de resíduos sólidos, proteção dos ecossistemas.

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Compostagem – decomposição dos resíduos orgânicos (biodegradáveis) pela ação de decompositores e saprófitos, diminuindo o volume dos resíduos e produzindo o composto, que pode ser usado como fertilizante, melhorando a textura e fertilidade do solo.

Águas residuais

Águas Residuais águas que foram utilizadas em atividades domésticas, industriais ou agrícolas e que contêm uma grande variedade de resíduos. O tratamento de águas residuais é feito em estações de tratamento, ETAR. Nestas estações, as águas residuais são sujeitas a tratamentos que removem os poluentes e o efluente final é devolvido ao ambiente.

O tratamento de águas residuais consta das seguintes fases:

Tratamento preliminar – visa a eliminação de resíduos e de corpos sólidos. Para separar os resíduos das águas residuais, estas passam por crivos de barras ou crivos giratórios, que permitem uma eliminação mais completa dos resíduos. Em ambos os casos, os resíduos são recolhidos mecanicamente e levados para incineradoras.

Tratamento primário – os efluentes são conduzidos para um tanque de sedimentação de sólidos (clarificadores primários), que contém um sistema de braços giratórios, cuja velocidade de rotação é a indicada para que os sólidos sedimentem ao longo de várias horas. As partículas de matéria orgânica depositam-se no fundo e são retiradas, bem como os materiais gordurosos que flutuam e são recolhidos. Os materiais retirados denominam-se por lamas em bruto (ou lodos em bruto), que serão alvo de tratamento posterior e envio para aterros sanitários.

Tratamento secundário – processo biológico durante o qual bactérias aeróbias ou anaeróbias eliminam até 90% da matéria orgânica dissolvida. As bactérias decompositoras podem ser incluídas em lamas ativadas, que são misturadas com as águas resultantes do tratamento primário, ou podem recobrir um leito de gravilha sobre o qual passa a água (tanques de percolação). Ao tratamento secundário segue-se uma nova decantação.

Como se consome oxigénio durante este processo, e para que não se atinja uma situação grave de carência bioquímica de oxigénio, recorre-se ao sistema de lamas ativadas, no qual o tanque está equipado com um sistema de arejamento.

Os micro-organismos tendem a agrupar-se em conglomerados, que sedimentam no fundo do tanque quando a água fica sem agitação.

Os efluentes tratados são transferidos do tanque de arejamento para um clarificador secundário, para que os micro-organismos sedimentem e sejam bombeados de volta ao sistema onde entraram como lodos ativados.

O excedente, resultante do crescimento da população de micro-organismos, é retirado e adicionado aos lodos em bruto do tratamento primário.

Tratamento terciário – separação biológica dos nutrientes, com o objetivo de eliminar o material inorgânico dissolvido, uma vez que são agentes causadores da eutrofização cultural.

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Em alternativa à separação biológica dos nutrientes, podem ser realizados diversos processos químicos, sendo comum passar as águas residuais, provenientes do tratamento secundário, por um filtro de cal, promovendo a precipitação do fósforo, sob a forma de fosfato de cálcio.

Nem sempre é utilizado, uma vez que é muito dispendioso.

Tratamento quaternário – corresponde à limpeza e desinfecção final, em que as águas residuais são submetidas a uma última limpeza por filtração, através de uma camada de areia e posterior desinfecção.

Os desinfetantes mais utilizados é o cloro, sob a forma de gás, por ser muito eficiente e barato. Todavia, pequenas quantidades deste gás podem atingir os ecossistemas, prejudicando a fauna aquática. O cloro reage espontaneamente com alguns compostos orgânicos, formando hidrocarbonetos clorados, sendo alguns deles compostos tóxicos, não biodegradáveis, e passíveis de provocar cancro, crescimento anormal e problemas reprodutivos. Para evitar estes efeitos secundários, adiciona-se à água outra substância que converte o cloro numa forma quimicamente neutra.

Utiliza-se também o ozono, muito eficaz para eliminar micro-organismos, ao mesmo tempo em que decompõe o oxigénio, melhorando a qualidade da água. Contudo, o ozono é instável e explosivo, pelo que deve ser produzido no local onde vai ser usado, o que exige um grande investimento económico e energético.

Pode ainda ser utilizada radiação UV, que mata os organismos sem prejudicar a qualidade da água. A expressão lixo não deve ser mais utilizada, pois no lixo há resíduos que podem ser reutilizados, reciclados, gerando renda a outras pessoas e matéria prima para indústrias.

Nos dias atuais é gerada uma carga extremamente elevada de resíduos. Como agravante, milhares de toneladas de resíduos sólidos são muitas vezes despejados no meio ambiente diariamente, trazendo, dessa forma, drásticas consequências.

Providências urgentes têm que ser tomadas para reverter esse quadro, tendo em vista que a não gestão dos resíduos sólidos tem como uma das consequências o aumento da proliferação de doenças e um gasto publico maior em saúde pública.

A Gestão de Residuos Sólidos : é um conjunto de atitudes que apresentam como objetivo principal, a eliminação dos impactos ambientais negativos, associados à produção e à destinação do lixo. Na ausência do gerenciamento de resíduos sólidos, a produção e a destinação do lixo podem conduzir aos seguintes problemas, entre vários outros: contaminação do solo com fungos e bactérias; contaminação das águas de chuva e do lençol freático; aumento da população de ratos, baratas e moscas, disseminadores de doenças diversas; aumento dos custos de produtos e serviços; entupimento das redes de drenagem das águas de chuva; assoreamento dos córregos e dos cursos d’água; incêndios de largas proporções e difícil combate; destruição da camada de ozônio, etc.

A gestão de resíduos sólidos pode diminuir, e em alguns casos evitar, esses impactos negativos, propiciando níveis crescentes de qualidade de vida, saúde pública e bem estar social, além de gerar uma redução das despesas de recuperação das áreas degradadas, da

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água, dos lençóis freáticos e do ar poluídos, possibilitando a aplicação desses mesmos recursos (econômicos) em outras áreas de interesse da população. Além disso, a GRS aplicada às indústrias e às fábricas reduz os custos de produção, possibilitando a recuperação de matérias-primas, aproveitáveis no processo de fabricação, ou comercializáveis para terceiros.

Métodos

Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos- é o documento que aponta e descrevem as ações relativas ao manejo dos resíduos sólidos, observadas suas características e riscos, no âmbito dos estabelecimentos geradores de resíduos das diversas atividades, contemplando os aspectos referentes à segregação, coleta, manipulação, o acondicionamento, o transporte, armazenamento, tratamento a reciclagem e a disposição final dos resíduos sólido.

O que antes era genericamente tratado como lixo, agora tem valor e deve servir como base para a construção de novas cadeias de valor e novos negócios. As pessoas vão deixar de ter uma relação mágica com o lixo. O que antes bastava ser colocado em um saquinho e deixado na calçada, agora precisa ser separado e ter destinação correta.

Conclusão

A gestão de resíduos sólidos é uma das maneiras mais diretas para minimizar os impactos ao meio ambiente. Também cabe ao técnico em segurança do trabalho, orientar sobre medidas que podem reduzir o desperdício. Como a empresa de um modo geral pode direcionar sua produção de um modo produtivo e de modo também que venha colaborar com o meio ambiente em geral como, por exemplo, reaproveitamento de material que foi rejeitado na produção para ser reciclados e aproveitados pelos outros setores evitando assim que seja descartado para o lixo.

Cada um de nós pode estar colaborando para que o descarte desses resíduos diminua. Comprando produtos ecologicamente corretos e que são produzidos por empresas que fabricam seus produtos com uma preocupação voltada para o meio ambiente e que, saibamos, tenham programas de controle voltados para as áreas de gestão ambiental como, por exemplo, a Petrobrás e a Natura.

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