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lao Oferece Quitandlnha Para Sede do Conluio Contra a Guatemala IIUHI—I Grande Ato Eleitoral COMPAREÇA AMANHA lis 20 horas ao AUTOMÓVEL CLUBE (Rua do Passeio), Serão Lançados os Candidatos Populares às Eleições de Outubro DIRETOR: PEDRO MOTTA LIMA itwswmi^sMMSMsaiwisiSMmetmsMBÊBBmmiwmtmewÊmmseMmÊMr 1 Continuam as perseguições contra Agliberto Proibida a leitura da IMPRENSA POPULAR Beleguins do Santo Ofí- cio de Vargas colocam no index "A Defesa Acusa" o outros livros considerados heréticos ENSA POPULAR RIO, SEXTA-FEIRA, 11 DE JUNHO DE 1951N. 1-223 O CAPITÃO Agliberto de AjotoiIo roltorou ontonti nn Vara Criminal, *-«u in- ilit-iiüil.i prntcüto contra m Infamei con«flçn«n de enrcern- gem nue lho estl*0 nniulo im- pnatnn polo govfvno, n;i Po* llrln Contrnl. Alôm do oitnt ImpccVIdo do respirar nr im- ro, pola «eu cubículo nfio tom. jnnelns, Afrliborto encontra- an imliiretii.o n um r«RlmO lunomlnlniio quo vnl dwdc n Infnmo nllmoninçilo i. Prol» blçfio do ler Jorniilji o rcvln- Ul. Um belcRuim do DOPS fnx «clntoanmento n rennu* rn dn» publlcnçf>On n ile cn- vindas pplo» advogados o por aua fnmllln c nmÍK0B. Ainda domingo ídtltro o ndvogaclo Oimundò Hossa no levar pn*. «n o capitão Agliberto o Mj vro «A llofoini Acusa» íoi lnformntlo <juo o volume nfio chegaria ns mãos do líder ro- volin-lonfirio. Eítova no index de I.OT6 o Pires de SI PROIBIDA A LEITURA DA IMPRENSA POPULAR O capitão Agliberto Aze. vedo, que tom un: carinho cs- pocinl pclu IMPRENSA PO- PULAR, deelurou através do sun defesa que oste jornal não tem livro entrada no DOPS e o.stn BBlim crimlno» snmcnto privado de sua l°l- turn, PcotoitOU O pxIkíu n revogação da medida como atentatória no «ou direito do poiisn monto, Como o promotor fnscliiln, Orlando Itibniro da Cnstro, deelnrnsao nue o remdnmon- to do DOPS nflo permitia a entrada ali de «Jornal» muV vcMivoi», o advogado Oa*> munilo lleasn fé* ver no Jul* (CONCLUI NA li* PAO.) Legalidade Para a U.J.C. DEPONDO NO PROCESSO CONTRA OS DIRI- GENTES COMUNISTAS, FRANCISCO COSTA NETO RECLAMOU ESSA MEDIDA E CONDE- NOU A POLÍTICA DO GOVERNO, DE PREPA- RAÇÃO DA MOCIDADE PARA A GUERRA DOS AMERICANOS REALIZOU-SE ontem mais umn audiência do processo americano movido contra Luiz CarloR Prestes c demais dirigentes do Partido Comunista. Compareceu a 3a. Vara Criminal, como testemunha, o ex-presidente do Centro Aca* domlco Cândido do Oliveira, Francisco Costa Noto. O antigo llelcr estudantil contestou a denúncia nrticiila- da pelo promotor integralista Orlando Ribeiro de Castro. Ao contrário do que dl?, a denúncia, o Partido Comunis- ta 0'cfendc os mnls altos In- tert-sses nacionais c as reivin- diencões do povo. No que se refere à nttuicfio dos comunis- l-as Junto à juventude, afirma Francisco Costa Nctto, êle mesmo pode comprovar que o P.C.B. da muita atenção no:. jovens estudantes, operários, camponeses ou pertencentes a outros setores do povo. En» quanto Isso n atitude do go- vêrno em relação nos Jovens ó desajjrej-utfora. O governo deixa de cuidar dos problc- mas dos jovens. A União da Juventude Comunista luiii iicl.i paz c o governo consl- ra "subversiva" essa luta. Por que? Porque o governo constantemente procura Ian- car mão dns iovons como car- (CONCLUI NA IV PAG.) M|IrtjÊ B v*r? Am m m\ ' km W^ *^t» ^BS . -^^k^^*1^ m\^*W9f ¦ fl uL'- "^B Ja\ .im.. M fl Wl-«B KhW.* m\\\\ m\\\\ ^1Bar*'^^bbI r^mÉ^ Br mW i b^^» ¦ ^p t v TJp '"Sm mm flBrv m\% f ^**'^^r—'m\f Mm ÍMJ& ,¦au K^Qulfinfl ^T"^^^B^^^BBbbbjibbhbíjp^mb^^ ^*-¦•..mvo^^Sm^S^imBZ -JL**"W»-.,' BBrBHHv9írJ*** * <£:¦ *^flrafir*./^ •!* BB^ik'^^.;:^;'']/! ;'^'k',A* ,LHlMit ¦,'/¦'¦¦'-¦''MÈkm\a\wEÍm\\jÁ O herdi «acionaMtbcrfador Afflibcrío Aíct-erfo, entro «tia 'l esposa, D. Gloria Azevedo, o Òlotildo Prestes, no cartório da 5.* Vara Criminal, por ondo cone o processo que o reação Imperialista move contra Luiz Carlos Vrostos m seus companheiros do direção do PCB, ' "**v* .''V'"*"4^0Ktô:,'-s *íw.jviiBiSgBKfiy'^¦* '•<*¦' '¦•'*.* (.furei em. candidatos da trabalhadores e não nos can- '.••los da Liiht", disse-nos o condutor da Carris Carioca. fimctondrio do Ministério da Educação acrescentou: "E' iíu sitber escolher. Nessa altura dos acontecimentos todos Querem ser eleitos". MISTER GREEN A SENTENÇA DE MORTE DO LÓiDE ASSNA Insolente ultimai um dos ianques, lançado com a cumplicidade de Var- gas e José Américo nos venderão navios se liquidarmos com os privilégios legitimamente concedidos, em nossos portos, aos navios nacionais IANQUES SAQUEIAM MINÉRIOS NA BAHIA Denúncia feita na reunião preparatória da fun» dação da Liga da Emancipação Nacional —« Voto de apoio à Guatemala A OFENSIVA de Vargas *¦* o de seu ajudante de campo José Américo de Al- incida contra o Loitle c toda a navegação brasileira é di- reta e ostensivamente co* mandada por elemento!; do Instituto de Marinha Mer» cante dos listados Unidos, etnldade dirigida pelos triistcs ianques da constru* (,-ão naval c do transporte marítimo. PROVA Segundo despacho de Wn- shington, publicado nos jor* nais, o Instituto du Marinha Mercante norte - americana esta se entendendo com a Comissão de Marinha Mer- cante da Câmara dos Esta* dos Unidos a fim de que se permita a venda do doze 'i <cí o Ir5 H u h B1 ^ «n B d % :'.lU9ubilIUO 8™WW Pressão Para O Aumento Do Açúcar »0 contrário do que "• anun do que ontem unclüu um porta voz ilu COFAP o processo de aumento tío; preços do açúcar não foi Snclviido na ordem do dia da reunião plenária de ontem. A COFAP limitou-se a Inrormar que o nrocesso de aumento «es- em 'fase conclusiva» e Igual- mcr.te oue seus técnicos consl- derarant exagerada a elevação pedida de 64 por cento sôbre os nrecos atuais. U.YIGE.M A r.IBEKAÇAO Enquanto a CUFAP não apro- va o aumento dos preços do açu- car o ministro Interino du Agrl- cultura, sr. Osvaldo Aranha, i5ia disposto a solicitar lme- diatamente da COFAP u libera- íão tola! dos preços, não do acucar como de todos os de- mais gêneros e artigos tabela- das pela, comissão da carestia, CAIXINHA Os usineirus estão urüeulando um amplo movimento paru ob- ter o quanto mais cedo possl- vel o aumento do açúcar. Para isso, segundo consta, foi orga» nizada uma poderosa «caixinha» rjaia a qual os interessados no aumento estão contribuindo eom muitos milhões de cruzeiros. de Nossa Confiança FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS E UM CONDUTOR DA CARRIS CARIOCA OPINAM SÔBRE AS PRÓXIMAS ELEIÇÕES E AS CANDIDATURA!! POPULARES AMANHA, dia 12, serão apresentados publicamente alguns candidatos populares Ce. oposição. As diversas comissões de candidatura estão convidando o povo e os trabalhadores para o ato público que será realizado nos amplos salões do Automóvel Clube, à Rua do Passeio. A IMPRENSA POPULAR \ itoriosas a Bulgária BELGRADO, 10 (I.P.) Continuaram a ser dispu» íadas hoje, nesta Capital, as partidas finalistas do Cam- peonatò Feminino de Bas- quele da Europa. A equipe áa U.R.S.S. venceu a da Tchecóslováquia por 69 a 62, enquanto a da Bulgária ven- ¦:ia a da França por 42 a 37. , resolveu realizar um deba- te público em torno das pró- ximas eleições e das candi- daturas populares de oposi- ção. Numa série de «enquè- tes» trabalhadores e popu* lares opinarão sôbre os can- didatos que se apresentam para o pleito de outubro e seus respectivos programas. TRABALHADORES SIM; AGENTES DA LIGHT. NAO No Largo de S. Francisco abordamos dois trabalhado- res que palestravam. O con- dutor da Cia. Carris Cario* ca chapa 381 e um funcio- nário do Ministério da Edu- cação que pediu não publl- cassetnos seu nome. Inlerro* gado sôbre que questões de- veriam ser defendidas pelos candidatos, disse-nos o tran- viário: Qualquer candidato que n5o inclua em sua platafor- ma a defesa intransigente dos problemas dos trabalha- dores, nada vai conseguir. Um candidato para defender assim os trabalhadores pode ser um sujeito hones- to. Multas vezes o cândida- to trabalha na mesma com- panhia em que nós trabalha- mos e quando é eleito não vai defender os nossos inte- rêsses, mas sim os dos pa- trõos. Sôbre o candidato à Câ- mara Municipal, o condutor Elizeu Alves de Oliveira, da 3.» Seção, disse-nos o entre- vistado: ²Todos conhecemos Eli- zeu. E' um companheiro ba- talhador e henesto que me- reco os nossos votos. Deve* mos votar em candidatos po- pulares, sim, mas não nos candidatos da Light. O funcionário do Ministé- rio de Educação e Cultura que não quis declinar o seu no- me, aprovou as opiniões do seu companheiro da Cario- ca, acrescentando: ²O importante é saber escolher. Nessa altura dos acontecimentos todos querem sor eleitos e para isso se apresentam como bons su- jeitos. Gato escaldado d'água fria tem medo, por isso é preciso saber esco- lher. No Tabuleiro da Baiana encontramos o funcionário público Paulo Monteiro que foi taxativo: ²A minha opinião sôbre as eleições é essa: não acre- dito que resolva qualquer problema do nosso pais. Es- tamos fartos de ver que qualquer um depois de elei- to vai tratar dos seus inte- rêsses e não de resolver os nossos problemas. Vou votar porque sou obrigado pela lei e nesse caso procurarei sele* cionar ao máximo os meus candidatos. - "Não acredito em eleições. Nada resolvem. Cada um quer resolver seus problemas e o povo que se dane", afirmou-nos o funcionário público navios encomendados pulo Brasil na América do Nor- te se o governo brasileiro suprimir certas vantagens, naturalmente concedidns ãs companhias nuciimivis, i-in nossos portos. OM GOLPE Como se sabe, o artigo BI da Constituição determina que a navegação de enhota- gem pode ser fcilu por navios nacionais. Por meio de um decreto assinado pa- ra servir aos interesses das empresas ianques, Vargas «anulou» ésso dispositivo na- cionai, contando para isso com a cumplicidade dos ho- mens do Congresso, que limitaram a respeito do as- sun to. INSOLÊNCIA Em declaração feita nos Estados Unidos sôbre as me- didas eme estão sendo tra* mudas nii contru o Loidc c demais empresas brasileiras de navegação, o vicepresi» dente do Instituto da Mari* nha mercante norte-america* na, um tal Frnncis Grecn. manifesta-se em termos ver* dudclramcntc acintosos. Êle exige, por intermédio do De* parlamento de Estado, que o Congresso brasileiro vote «leis adequadas», isto é, aco* modndns aos Interesses dos frustes ianques de navega* (Conclui na 5.a página) CjALVADOR, 10 ilm cor. ^ respondente) Grupos •lo funcionários norlo-amerl- canos estão agindo às e*cán- caras na região de Petroli- na, Miguel Calmou, Jacobina o Santo Amaro, neste Estado, onde, ao lado de levantamen- tcs topográficos e pesquizas, extraem ininérics que são em- br.t.-cados em aviões e leva- dos para os Estados Unidos.. Esta denúncia foi feita du- rante a reunião preparatória Para a fundação da Liga da Emancipação Nacional na Bahia, sob a presidência do professor Eusinlo Lavlgne. COMISSÃO PREPA- UATÕRIA Ficou constituída urra Co- missão Provisória, com a se- guinte composição: deputados Vieira de Melo. André Ne. greiros, Murtinho Dourado,. Hacoldo e Joaquim Batis- ta Neves; líder sindical Uer- menito Dourado; dr. Jerônl- mo Carneiro; professor Vai- mor Barreto; dr. Lucilio Fe» liciano Castilho, renresentan. to da UNSP; e prof, Afrâ- nio Liva. APOIO A GUATEMALA Na mesma reunião, foi aprovado uir. voto de solida-, rledade à Guatemala, delibe- rando-se( ainda, comemora* as datas de 2 a 6 de julho. POSTO ELEITORAL Rerolveu-se, por outro Ia» do, instalar uni Posto Civieo Eleitoral, de conformidade com a orientação da Liga, Isto 6, esclarecer o povo pa- ra que eleja os patriotaa ê derrote os enli-eguistas. .-DKCV-C-* ' U(n',l!vT©'«II,Or.llO,'líÍf»f»r.I«l f 7 Ò GRflWDE NORTE IèhIé Como local do Conluio Ráo oferece o cassino de Petrópolis como sede para o infame ajunta- mento contra a Guatemala Cúmplices de Dulles localizados em conspiração descoberta pelo governo Arbenz BUENOS AIRES, 10 (A. F.P.) Quitandlnha, lo- calidade situada nas proxi- midades do Rio, seria a sede de conferência de chance- léres americanos para ana- lisar o caso á'a Guatema- Ia, conforme acredita saber a agência local APA. Acres- centa agência que essa con- sulta é propiciada pelos Es- tados Unidos mas não con- ta com a plena aprovação dos governos da Argentina . e Venezuela e até Impe- diria o comparecimento da Argentina à reunião. Con- U.u.0 lido o Ministro anuncia a«Greve Geral» fk SR. HUGO DE FAMAS, o minls* •" tro interino da Pasta do Trabalho, aparece nos jornais denunciando, uma «greve geral» para 6 de julho próxl- mo, greve que êle (o governo) «jamais consentirá». Xos meios operários ninguém tem iiulícia da «greve geral» do sr. Hugo de Farias. Não resta dúvida que os tra- íialhadores lutam e recorrem à greve sempre que necessária e possível para conquistar reivindicações nunca espen- tanoamehte atendidas pelo patronato e o governo. Mas, em todos os casos e em todos es momentos cm que icor- rem à arma da greve os trabalhadores o fazem cobortos de razões, para n de- fesa de direitos e interesses vitais da (ilnssn operária. líntão, se o sr. Hugo de Farias põe 3 boca no mundo anunciando uma gre- ve geral é porque ò governo prepara qualquer esbulho irtolerável a direi-os líquidos e reivindicações vitais das nins- sas trabalhadoras. Ao anunciar uma paralisação total no país, da qual os trabalhadores não co-jitam. no mo:.*.en- -o, o ministro interino de Varga-í anun- "ía n? '•«i-d-.fte. algum rude utíniado contra a classe operária, e táo revoltan* te que será capaz de levar a uma gre* ve geral. Por sinal, a Imprensa do patronato não faz segredo do golpe que o govêr- no articula contra os trabalhadores. Éle consiste na redução do salário-minimo decretado a de Maio e isto depois que, sob pretexto de que Irão pagar salários maiores, os monopolistas se lançaram a uma especulação desenfrea- da e incontrolada dos preços. Se, quando foi decretado, o novo sa- lário-mínimo não correspondia ãs conclusões formuladas pelas comissões competentes, pois que nos cinco meses quo Vargas passou para sancionar as novas tabelas o usto da vida aumentou rapidamente, neste momento, qualquer rebaixa nos niveis fixados a 1' de Maio representará uma redução do poder aquisitivo dos salários. Este o golpe que o govêmo pro- cura desfechar e tão consciente de seu caráter odioso, que teme a resposta imediata dos trabalhadores com uma t-reve de envergadura nacional. Temendo esta resposta, o governo ameaça sem z tíssessía s^<*ufe agora pregada pelo ministro do Tra* balho. Alas estão enganados Vargas e o alto patronato, se pensam que os tra* balhadores i.'ão se deixar matar de fo- me e abdicar de direitos conquistados tememlo ameaças governamentais. Quando a classe operária julga neces- sárlo ir à greve e a deflagra, nãa o faz porque o governo e os patrões o con* sintam. Governo e patrõea são contra a as greves e as toleram quando sen- tem as forças da classe operária uni- das, organizadas, dispostas a todos os combates. As ameaças berradas pelo sr. Hu* go de Farias servirão, certamente, do advertência a todos os trabalhadores que não podem ter ilusões sobre o pagamento do salário-minimo sem lu- tas. Para conquistü-lo os trabalhadores têm o recurso da luta organizada dentro de cada empresa, nos sindicatos e nas federações sindicais. assim Impedirão que Vargas reduza ainda mais seus sala- rios de fome, destruindo a vitória alcançada pela cias-. as cuss&tia * M*ía mo ícaros clui a agência declarando que o governo da Nicarágua dará caráter formal ao pe* dido de convocação. GUATEMALA, 10 (AFP) major Jaime ftosenberg, chefe de Policia Judiciária da Guatemala, declarou, num discurso, que elementos estrangeiros dirigiam a cons- piraçâo recentemente desço* berta contra o governo. Depois de ter afirmado que as autoridades conheciam tô- da a trama complõ, as , sim como a identidade de todos os elementos envolvi* dos na conspiração, «desde os executantes e os instiga- dores estrangeiros, até o ül- tlmo dos agentes guatemal- tecos», o Chefe de Policia acrescentou: «O povo pode •— " . tle que os or- ganismos da Policia contro- Iam completamente a situa- Greve de Assalariados Agrícolas ROMA, 10 (I.P.) Em diversas regiões da Itália estão se desenvolvendo mo- vimentos grevistas dos tra- balhadores rurais, que lutam por melhores salários e con- dlções de trabalho. Os assa- lariados agrícolas das proxi- midades de Roma obtiveram aumento de salário depois de uma greve de trinta dias. Enxadrisfas Soviéticos Vão Aos EE. UU. MOSCOU, 10 (IP) - Par- ¦" tiu hoje para Nova York a delegação de en- xadristas soviéticos que irá. disputar uma série de par- tidas com og melhores an- xadristas americanos. As par- tidas serão realizadas era No- st, Toais. ção». Declarou, finalmente que os cidadãos que não conspiram nada têm a te- mer. EXPOSIÇÃO SÔBRE O CINCO DE JULHO Pedem-nos publicar: «A Liga da Emancipação Nacional realizará, como parte das solenidades anunciadas, uma grande expo- slção sôbre o 5 de Julho, com o objetivo, principalmente, I de demonstrar a atualidade dos ideais desse movimento patriótico que pugnava «pela verdade do voto, contra a corrupção dos governos, contra os trustes, pelas liber» dades democráticas». A Comissão responsável pela execução dessa inicia» tiva, a todos que possuam documentos, fotografias, jor» nais e revistas, objetos, livros, avulsos, etc, relativos aos 5 de Julho, solicita que os emprestem, a fim de que sejam incluídos na Exposição. Na sede provisória da Liga (Rua Álvaro Alvim, 21. sala 1.505, telefone 42-3249) os que desejarem prestar essa colaboração poderão entender-se com pessoas devi» damente autorizadas inclusive a íornecer-lhes recibo do que vierem a ceder. 10 de junho de 1954. Feia Comissão General Felicíssimo Cardoso»,, Comício Dos Candidatos Populares Mais de quatro mil pessoas estiveram presentes ao comi- cio realizado quarta-Jeira., à noite, tio Lartio do Barreto. em'W»tcrói, paro a apresenta- ção dos candidatos populares fluminenses às eleições de 3 de outubro próximo. Dn-er- sos oradores fizeram uso da palavra, sendo entusiástica- 7iietite aplaudidos. O e.c- deputado estadual Lincoltt I Oest, agora candidato à Câ- mara Federal, apelou para a jormação de uma ampla frn- te-única a fim de ser barra- da a penetração imperiuHíU: ianque em nossa Pátria, rios clichês, dois flagrantes do "meettnn", de que damos am pio noticiário na 2-a pícina.

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lao Oferece Quitandlnha Para Sede do Conluio Contra a GuatemalaIIUHI— I

Grande Ato EleitoralCOMPAREÇA AMANHA

lis 20 horas

ao AUTOMÓVEL CLUBE(Rua do Passeio),

Serão Lançados osCandidatos Populares

às Eleições de Outubro

DIRETOR: PEDRO MOTTA LIMA

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Continuam as perseguições contra AglibertoProibida a leitura da IMPRENSA POPULAR — Beleguins do Santo Ofí-cio de Vargas colocam no index "A Defesa Acusa" o outros livros

considerados heréticos

ENSA POPULARRIO, SEXTA-FEIRA, 11 DE JUNHO DE 1951 N. 1-223

O CAPITÃO Agliberto de

AjotoiIo roltorou ontontinn 3« Vara Criminal, *-«u in-ilit-iiüil.i prntcüto contra mInfamei con«flçn«n de enrcern-gem nue lho estl*0 nniulo im-pnatnn polo govfvno, n;i Po*llrln Contrnl. Alôm do oitntImpccVIdo do respirar nr im-ro, pola «eu cubículo nfio tom.jnnelns, Afrliborto encontra-an imliiretii.o n um r«RlmOlunomlnlniio quo vnl dwdc nInfnmo nllmoninçilo i. Prol»blçfio do ler Jorniilji o rcvln-Ul. Um belcRuim do DOPSfnx «clntoanmento n rennu*rn dn» publlcnçf>On n ile cn-vindas pplo» advogados o poraua fnmllln c nmÍK0B. Aindadomingo ídtltro o ndvogacloOimundò Hossa no levar pn*.«n o capitão Agliberto o Mjvro «A llofoini Acusa» íoilnformntlo <juo o volume nfiochegaria ns mãos do líder ro-volin-lonfirio. Eítova no indexde I.OT6 o Pires de SIPROIBIDA A LEITURA DA

IMPRENSA POPULARO capitão Agliberto Aze.

vedo, que tom un: carinho cs-pocinl pclu IMPRENSA PO-PULAR, deelurou através dosun defesa que oste jornalnão tem livro entrada noDOPS e o.stn BBlim crimlno»snmcnto privado de sua l°l-

turn, PcotoitOU O pxIkíu nrevogação da medida comoatentatória no «ou direito dopoiisn monto,

Como o promotor fnscliiln,Orlando Itibniro da Cnstro,

deelnrnsao nue o remdnmon-to do DOPS nflo permitia aentrada ali de «Jornal» muVvcMivoi», o advogado Oa*>munilo lleasn fé* ver no Jul*(CONCLUI NA li* PAO.)

Legalidade Para a U.J.C.DEPONDO NO PROCESSO CONTRA OS DIRI-GENTES COMUNISTAS, FRANCISCO COSTANETO RECLAMOU ESSA MEDIDA E CONDE-NOU A POLÍTICA DO GOVERNO, DE PREPA-RAÇÃO DA MOCIDADE PARA A GUERRA DOS

AMERICANOS

REALIZOU-SE ontem mais umn audiência do processoamericano movido contra Luiz CarloR Prestes c demaisdirigentes do Partido Comunista. Compareceu a 3a. VaraCriminal, como testemunha, o ex-presidente do Centro Aca*domlco Cândido do Oliveira, Francisco Costa Noto.

O antigo llelcr estudantilcontestou a denúncia nrticiila-da pelo promotor integralistaOrlando Ribeiro de Castro.

Ao contrário do que dl?, adenúncia, o Partido Comunis-ta 0'cfendc os mnls altos In-tert-sses nacionais c as reivin-diencões do povo. No que serefere à nttuicfio dos comunis-l-as Junto à juventude, afirmaFrancisco Costa Nctto, êlemesmo pode comprovar queo P.C.B. da muita atenção no:.jovens estudantes, operários,

camponeses ou pertencentes aoutros setores do povo. En»quanto Isso n atitude do go-vêrno em relação nos Jovensó desajjrej-utfora. O governodeixa de cuidar dos problc-mas dos jovens. A União daJuventude Comunista luiiiiicl.i paz c o governo consl-ra "subversiva" essa luta.Por que? Porque o governoconstantemente procura Ian-car mão dns iovons como car-

(CONCLUI NA IV PAG.)

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seus companheiros do direção do PCB,

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(.furei em. candidatos da trabalhadores e não nos can-'.••los da Liiht", disse-nos o condutor da Carris Carioca.fimctondrio do Ministério da Educação acrescentou: "E'

iíu sitber escolher. Nessa altura dos acontecimentos todosQuerem ser eleitos".

MISTER GREENA SENTENÇA DE MORTE DO LÓiDE

ASSNAInsolente ultimai um dos ianques, lançado com a cumplicidade de Var-gas e José Américo — Só nos venderão navios se liquidarmos comos privilégios legitimamente concedidos, em nossos portos, aos

navios nacionais

IANQUES SAQUEIAMMINÉRIOS NA BAHIA

Denúncia feita na reunião preparatória da fun»dação da Liga da Emancipação Nacional —«

Voto de apoio à GuatemalaA OFENSIVA de Vargas

*¦* o de seu ajudante decampo José Américo de Al-incida contra o Loitle c todaa navegação brasileira é di-reta e ostensivamente co*mandada por elemento!; doInstituto de Marinha Mer»cante dos listados Unidos,etnldade dirigida pelostriistcs ianques da constru*(,-ão naval c do transportemarítimo.

PROVASegundo despacho de Wn-

shington, publicado nos jor*nais, o Instituto du Marinha

Mercante norte - americanaesta se entendendo com aComissão de Marinha Mer-

cante da Câmara dos Esta*dos Unidos a fim de que sóse permita a venda do doze

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Pressão ParaO AumentoDo Açúcar

»0 contrário do que"• anundo que ontem

unclüu um porta voz iluCOFAP o processo de aumentotío; preços do açúcar não foiSnclviido na ordem do dia dareunião plenária de ontem. ACOFAP limitou-se a Inrormarque o nrocesso de aumento «es-Vá em 'fase conclusiva» e Igual-mcr.te oue seus técnicos consl-derarant exagerada a elevaçãopedida de 64 por cento sôbreos nrecos atuais.

U.YIGE.M A r.IBEKAÇAOEnquanto a CUFAP não apro-

va o aumento dos preços do açu-car o ministro Interino du Agrl-cultura, sr. Osvaldo Aranha,

i5ia disposto a solicitar lme-diatamente da COFAP u libera-íão tola! dos preços, não só doacucar como de todos os de-mais gêneros e artigos tabela-das pela, comissão da carestia,

CAIXINHAOs usineirus estão urüeulando

um amplo movimento paru ob-ter o quanto mais cedo possl-vel o aumento do açúcar. Paraisso, segundo consta, foi orga»nizada uma poderosa «caixinha»rjaia a qual os interessados noaumento estão contribuindo eommuitos milhões de cruzeiros.

de Nossa ConfiançaFUNCIONÁRIOS PÚBLICOS E UM CONDUTORDA CARRIS CARIOCA OPINAM SÔBRE ASPRÓXIMAS ELEIÇÕES E AS CANDIDATURA!!

POPULARESAMANHA,

dia 12, serão apresentados publicamente algunscandidatos populares Ce. oposição. As diversas comissões

de candidatura estão convidando o povo e os trabalhadorespara o ato público que será realizado nos amplos salões doAutomóvel Clube, à Rua do Passeio.

A IMPRENSA POPULAR

\ itoriosas

a BulgáriaBELGRADO, 10 (I.P.) —

Continuaram a ser dispu»íadas hoje, nesta Capital, aspartidas finalistas do Cam-peonatò Feminino de Bas-quele da Europa. A equipeáa U.R.S.S. venceu a daTchecóslováquia por 69 a 62,enquanto a da Bulgária ven-¦:ia a da França por 42 a 37. ,

resolveu realizar um deba-te público em torno das pró-ximas eleições e das candi-daturas populares de oposi-ção. Numa série de «enquè-tes» trabalhadores e popu*lares opinarão sôbre os can-didatos que se apresentampara o pleito de outubro eseus respectivos programas.

TRABALHADORES SIM;AGENTES DA LIGHT. NAO

No Largo de S. Franciscoabordamos dois trabalhado-res que palestravam. O con-dutor da Cia. Carris Cario*ca chapa 381 e um funcio-nário do Ministério da Edu-cação que pediu não publl-cassetnos seu nome. Inlerro*gado sôbre que questões de-veriam ser defendidas peloscandidatos, disse-nos o tran-viário:

— Qualquer candidato quen5o inclua em sua platafor-ma a defesa intransigentedos problemas dos trabalha-dores, nada vai conseguir.Um candidato para defenderassim os trabalhadores sópode ser um sujeito hones-to. Multas vezes o cândida-to trabalha na mesma com-panhia em que nós trabalha-mos e quando é eleito nãovai defender os nossos inte-rêsses, mas sim os dos pa-trõos.

Sôbre o candidato à Câ-mara Municipal, o condutor

Elizeu Alves de Oliveira, da3.» Seção, disse-nos o entre-vistado:

Todos conhecemos Eli-zeu. E' um companheiro ba-talhador e henesto que me-reco os nossos votos. Deve*mos votar em candidatos po-pulares, sim, mas não noscandidatos da Light.

O funcionário do Ministé-rio de Educação e Cultura quenão quis declinar o seu no-me, aprovou as opiniões doseu companheiro da Cario-ca, acrescentando:

O importante é saberescolher. Nessa altura dosacontecimentos todos queremsor eleitos e para isso seapresentam como bons su-jeitos. Gato escaldadod'água fria tem medo, porisso é preciso saber esco-lher.

No Tabuleiro da Baianaencontramos o funcionáriopúblico Paulo Monteiro quefoi taxativo:

A minha opinião sôbreas eleições é essa: não acre-dito que resolva qualquerproblema do nosso pais. Es-tamos fartos de ver quequalquer um depois de elei-to vai tratar dos seus inte-rêsses e não de resolver osnossos problemas. Vou votarporque sou obrigado pela leie nesse caso procurarei sele*cionar ao máximo os meuscandidatos.

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"Não acredito em eleições. Nada resolvem. Cada um querresolver seus problemas e o povo que se dane", afirmou-nos

o funcionário público

navios encomendados puloBrasil na América do Nor-te se o governo brasileirosuprimir certas vantagens,naturalmente concedidns ãscompanhias nuciimivis, i-innossos portos.

OM GOLPEComo se sabe, o artigo BI

da Constituição determinaque a navegação de enhota-gem só pode ser fcilu pornavios nacionais. Por meiode um decreto assinado pa-ra servir aos interesses dasempresas ianques, Vargas«anulou» ésso dispositivo na-cionai, contando para issocom a cumplicidade dos ho-mens do Congresso, quelimitaram a respeito do as-sun to.

INSOLÊNCIAEm declaração feita nos

Estados Unidos sôbre as me-didas eme estão sendo tra*mudas nii contru o Loidc cdemais empresas brasileirasde navegação, o vicepresi»dente do Instituto da Mari*nha mercante norte-america*na, um tal Frnncis Grecn.manifesta-se em termos ver*dudclramcntc acintosos. Êleexige, por intermédio do De*parlamento de Estado, queo Congresso brasileiro vote«leis adequadas», isto é, aco*modndns aos Interesses dosfrustes ianques de navega*

(Conclui na 5.a página)

CjALVADOR, 10 ilm cor.^ respondente) — Grupos•lo funcionários norlo-amerl-canos estão agindo às e*cán-caras na região de Petroli-na, Miguel Calmou, Jacobinao Santo Amaro, neste Estado,onde, ao lado de levantamen-tcs topográficos e pesquizas,extraem ininérics que são em-br.t.-cados em aviões e leva-dos para os Estados Unidos..

Esta denúncia foi feita du-rante a reunião preparatóriaPara a fundação da Liga daEmancipação Nacional naBahia, sob a presidência doprofessor Eusinlo Lavlgne.

COMISSÃO PREPA-UATÕRIA

Ficou constituída urra Co-missão Provisória, com a se-guinte composição: deputadosVieira de Melo. André Ne.greiros, Murtinho Dourado,.Hacoldo Sá e Joaquim Batis-ta Neves; líder sindical Uer-

menito Dourado; dr. Jerônl-mo Carneiro; professor Vai-mor Barreto; dr. Lucilio Fe»liciano Castilho, renresentan.to da UNSP; e prof, Afrâ-nio Liva.

APOIO A GUATEMALANa mesma reunião, foi

aprovado uir. voto de solida-,rledade à Guatemala, delibe-rando-se( ainda, comemora*as datas de 2 a 6 de julho.

POSTO ELEITORAL

Rerolveu-se, por outro Ia»do, instalar uni Posto CivieoEleitoral, de conformidadecom a orientação da Liga,Isto 6, esclarecer o povo pa-ra que eleja os patriotaa êderrote os enli-eguistas.

.-DKCV-C-* ' U(n',l!vT©'«II,Or.llO,'líÍf»f»r.I«l

f 7 Ò GRflWDE NORTE

IèhIé Como local do ConluioRáo oferece o cassino de Petrópolis como sede para o infame ajunta-mento contra a Guatemala — Cúmplices de Dulles localizados em

conspiração descoberta pelo governo Arbenz

BUENOS AIRES, 10 (A.

F.P.) — Quitandlnha, lo-calidade situada nas proxi-midades do Rio, seria a sedede conferência de chance-léres americanos para ana-lisar o caso á'a Guatema-Ia, conforme acredita sabera agência local APA. Acres-centa agência que essa con-sulta é propiciada pelos Es-tados Unidos mas não con-ta com a plena aprovaçãodos governos da Argentina

. e Venezuela e até Impe-diria o comparecimento daArgentina à reunião. Con-

U.u.0 lido o Ministro anuncia a«Greve Geral»fk SR. HUGO DE FAMAS, o minls*

•" tro interino da Pasta do Trabalho,aparece nos jornais denunciando, uma«greve geral» para 6 de julho próxl-mo, greve que êle (o governo) «jamaisconsentirá».

Xos meios operários ninguém temiiulícia da «greve geral» do sr. Hugo deFarias. Não resta dúvida que os tra-íialhadores lutam e recorrem à grevesempre que necessária e possível paraconquistar reivindicações nunca espen-tanoamehte atendidas pelo patronato eo governo. Mas, em todos os casos eem todos es momentos cm que icor-rem à arma da greve os trabalhadoreso fazem cobortos de razões, para n de-fesa de direitos e interesses vitais da(ilnssn operária.

líntão, se o sr. Hugo de Farias põe3 boca no mundo anunciando uma gre-ve geral é porque ò governo preparaqualquer esbulho irtolerável a direi-oslíquidos e reivindicações vitais das nins-sas trabalhadoras. Ao anunciar umaparalisação total no país, da qual ostrabalhadores não co-jitam. no mo:.*.en--o, o ministro interino de Varga-í anun-"ía n? '•«i-d-.fte. algum rude utíniado

contra a classe operária, e táo revoltan*te que será capaz de levar a uma gre*ve geral.

Por sinal, a Imprensa do patronatonão faz segredo do golpe que o govêr-no articula contra os trabalhadores. Éleconsiste na redução do salário-minimodecretado a 1» de Maio e isto depoisque, sob pretexto de que Irão pagarsalários maiores, os monopolistas selançaram a uma especulação desenfrea-da e incontrolada dos preços.

Se, quando foi decretado, o novo sa-lário-mínimo já não correspondia ãsconclusões formuladas pelas comissõescompetentes, pois que nos cinco mesesquo Vargas passou para sancionar asnovas tabelas o usto da vida aumentourapidamente, neste momento, qualquerrebaixa nos niveis fixados a 1' de Maiorepresentará uma redução do poderaquisitivo dos salários.

Este o golpe que o govêmo pro-cura desfechar e tão consciente de seucaráter odioso, que teme a respostaimediata dos trabalhadores com umat-reve de envergadura nacional.

Temendo esta resposta, o governoameaça sem z tíssessía s^<*ufe Já

agora pregada pelo ministro do Tra*balho.

Alas estão enganados Vargas e oalto patronato, se pensam que os tra*balhadores i.'ão se deixar matar de fo-me e abdicar de direitos conquistadostememlo ameaças governamentais.Quando a classe operária julga neces-sárlo ir à greve e a deflagra, nãa o fazporque o governo e os patrões o con*sintam. Governo e patrõea são contraa as greves e só as toleram quando sen-tem as forças da classe operária uni-das, organizadas, dispostas a todos oscombates.

As ameaças berradas pelo sr. Hu*go de Farias servirão, certamente, doadvertência a todos os trabalhadoresque já não podem ter ilusões sobre opagamento do salário-minimo sem lu-tas. Para conquistü-lo os trabalhadoressó têm o recurso da luta organizadadentro de cada empresa, nos sindicatose nas federações sindicais. Sóassim Impedirão que Vargasreduza ainda mais seus sala-rios de fome, destruindo avitória alcançada pela cias-.as cuss&tia * 1» *» M*ía

mo ícaros

clui a agência declarandoque o governo da Nicaráguadará caráter formal ao pe*dido de convocação.

GUATEMALA, 10 (AFP)— major Jaime ftosenberg,chefe de Policia Judiciáriada Guatemala, declarou,num discurso, que elementosestrangeiros dirigiam a cons-piraçâo recentemente desço*berta contra o governo.

Depois de ter afirmado queas autoridades conheciam tô-da a trama complõ, as

, sim como a identidade detodos os elementos envolvi*dos na conspiração, «desdeos executantes e os instiga-dores estrangeiros, até o ül-tlmo dos agentes guatemal-tecos», o Chefe de Policiaacrescentou: «O povo pode•— • " . tle que os or-ganismos da Policia contro-Iam completamente a situa-

Greve de AssalariadosAgrícolas

ROMA, 10 (I.P.) — Emdiversas regiões da Itáliaestão se desenvolvendo mo-vimentos grevistas dos tra-balhadores rurais, que lutampor melhores salários e con-dlções de trabalho. Os assa-lariados agrícolas das proxi-midades de Roma obtiveramaumento de salário depoisde uma greve de trinta dias.

Enxadrisfas SoviéticosVão Aos EE. UU.

MOSCOU, 10 (IP) - Par-¦" tiu hoje para NovaYork a delegação de en-xadristas soviéticos que irá.disputar uma série de par-tidas com og melhores an-xadristas americanos. As par-tidas serão realizadas era No-st, Toais.

ção». Declarou, finalmenteque os cidadãos que nãoconspiram nada têm a te-mer.

EXPOSIÇÃO SÔBREO CINCO DE JULHOPedem-nos publicar:

«A Liga da Emancipação Nacional realizará, comoparte das solenidades Já anunciadas, uma grande expo-slção sôbre o 5 de Julho, com o objetivo, principalmente,

I de demonstrar a atualidade dos ideais desse movimentopatriótico que pugnava «pela verdade do voto, contra acorrupção dos governos, contra os trustes, pelas liber»dades democráticas».

A Comissão responsável pela execução dessa inicia»tiva, a todos que possuam documentos, fotografias, jor»nais e revistas, objetos, livros, avulsos, etc, relativosaos 5 de Julho, solicita que os emprestem, a fim de quesejam incluídos na Exposição.

Na sede provisória da Liga (Rua Álvaro Alvim, 21.sala 1.505, telefone 42-3249) os que desejarem prestaressa colaboração poderão entender-se com pessoas devi»damente autorizadas inclusive a íornecer-lhes recibo doque vierem a ceder.

10 de junho de 1954.Feia Comissão — General Felicíssimo Cardoso»,,

Comício Dos Candidatos Populares

Mais de quatro mil pessoasestiveram presentes ao comi-cio realizado quarta-Jeira., ànoite, tio Lartio do Barreto.em'W»tcrói, paro a apresenta-ção dos candidatos popularesfluminenses às eleições de 3de outubro próximo. Dn-er-sos oradores fizeram uso dapalavra, sendo entusiástica-7iietite aplaudidos. O e.c-deputado estadual Lincoltt IOest, agora candidato à Câ-mara Federal, apelou para ajormação de uma ampla frn-te-única a fim de ser barra-da a penetração imperiuHíU:ianque em nossa Pátria, riosclichês, dois flagrantes do"meettnn", de que damos ampio noticiário na 2-a pícina.

Page 2: MISTER GREEN ASSNA - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/108081/per108081_1954_01223.pdf · lao OfereceQuitandlnha Para Sede do Conluio Contra a Guatemala IIUHI—Grande I Ato Eleitoral

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11 l.illlllV, O mini-imh ii.i iiimrnn m-inin ,nn,,i"h> ,,„ „,•nin um'impei, no Imlo rio Foalor PuIIch e Kiscnhmvcr,1'SKOIWTA LIBERDADE

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I Um ti*lo;>rnnin dn Rculeií,f. firncfldcnto de WtuhlnRton:

«O n c n it il o r iii-iiini i«in¦: Hlonrl .*- ním ;i"ii iIUhc ao

| sen wleirn Mitnrlliy qua*- Me tttrln bem, si* proriirns-

I sn um psii|iilnlrti.Mi( ariliy luivlti convidado

r; S,vinlni;t(iil a depor snb Ju-¦'. imiiMiiln ti respeito de uni»

cimv*>Min,*áo (pie mnnlovoermi o irVrelnrln do Kxérci-io, Hfiivçn»».

Mtfiiithy d n própria Ini*í; fjuitlfldn, m;J|;iiiri(iso em juiz,

lia, Imperador e indoi. Um fascista «lollrnnte,

«jf«ciV,íii» dn guerra1OTIÚ) DE VIDA

fo tDlfiriò di* Noticias • pu-.'•ilímlo um trem iln

•' > 111 Mojl dns Cru/esjrlndo ít nioriii rins

¦•rn», dois I n ri r õ o srói ii ,n. eiirrii-piii-iiilor,

fllil ile riiiilinr dois' lie eril/elros — .Mm-

)h\ (milionário e feridorii.*i "estilo di; vhln norte*

i> aplicado no Brn*''amo 'us juntais mais•, nâo purieni es-

. ,,,..^^^ PAglnn 2DRAMA

«O PI*» |i'ii»ll«"R fl» pri-¦nmni p»Bin«i«|lf|>">- 'I • <"l ' • ¦ !'¦

ii...-,, i mi , a Al||Aaj -reUuiil» DOliíIlIno — Dfi-MUI l|n tnllIrlO, OU» »» lh*>f-le em ""' ¦ l"">iii'i iln-t li.. ¦

SeUiliit inii.li -uni.- ¦- I .li i

* ,,„n"ii" «ineriiHniPiilHl »i,.,.„.-i, iln plmiii a.- nlniu."iiii.i n «ern »— Nn Alher». ",¦ ilx i<"' Vimliiili' » |ir»-•!•• ii'- ""'ii, mi.i- ile

• ii nn lliin ¦•> -ntm > > •hrnlt,

VENENO IANQUEQ'Mt, AiifiirPBMil»» rio AUmiile emreve:sl| ficntulnr M*0 Cnrth.v cuia rnvcncnanilii o povo nnrlc'

HincrlcRiiii inni n história do rniniinUinn,Aimiit ras imuroH iii»*. Adini sicvcnsmi eoropttldor de

Rlscnlionci nus eleições prcaldenelilii moalrava em efeito*lUisnsIrosos desse inoecssii de InlaniraçAo. >

Mm! Ciiriliy, o fniiclsln dn histeria RtômloohldrogOnlcn,

líVÍTRENRA POPfrr.AIt U4-1MIMHHIiDEM BARRA DO PIRA!

i.

:i s 'üiRlhaiiça com osístndos Unidos,

kIíiímwi de Chlcn-'èiicias.

lem..- nn «O Mundo-1¦ Inspimu-se Clll \VakllllllC

lon a um IniuilMn de Pnrlnitl>» — I-oIIir, sdnilrnilorn

ilu lllicrlador lnni|iir, tam-lii'in quer * liberdade de suapillrla — ConfllMo de culpa-lillldaile — Mlstiflo dn proles-io contra a dominação norte-nntcrleaiia»,

Pnrn o fasolRtn McCnrtliy,Oiiifje Wtisltiniiion é umagitador vermelho. K Pnrlnnico nft» deve pousar de co-lônlft,

MKDO DUAMANIIKCKH

J.E, escreve no 'DIArln Cn-rioca»;

•Mus isso iifio Imsla. Niio-en ro viu lõo Inconscientegoverno, iitorincnliiilo poruma crise sem siiiiin. iinpleuo OCCailO lie illllitçAo eile vultosos empréstimo* nneslrnngelro, é, sem dúvida, ogiiièriiu mais perdulário dollllimlo, Nesle niiimciltii CS-lamas nlravcssando o Nineiilu nuo cleiloral, No escurnrolamos n lodn velocidade,Não sabemos o ipie nos es-pnra <l" onlrn Imln, i|iuimliintllilllliccer nn snliln -.

.1.1!., como iodos seus pnr-ceiros. tem modo do amanhe-cer, Com que roupa surgiracie do outro Indo do ninei?

ii ilr/imn ilu rctlrniite '|in>lu iiiniienit», í>>!> o nlliHr ilumiiiinlS». t um dr»ms UnHrar.ll de i.niillio.

I'APAtemos im <r>IArln ào No-

tlrlns»: &1«AprecnilC'Sc que n Pnpa tj

Pio XII esle.ln illspnslo. ile Iagora pnrn illnule, em dliltis i!<ns cerimonias pnnllflclas, $¦ilut- uni lugar d» honra A* Ureprcseiilnçocs ilns classes |upcrorlas»,

Mnis uma vitoria rins pele- kg08. ft

Nem a Legislação Trabalhista AtualVem Sendo Respeitada Pelos PatrSesFALA-NOS O CANDIDATO POPULAR JOSÉ' MARIA BATISTA, COMERCIÁRIO E EX-COMBATENTE

DA FEB — APOIO AO PROGRAMA DO PCBIndiciei ou por Irabalhadoren e rcaldonlca om i ins o Castelo Branco, 4 cri

FASCISílOO «Convlo dn MnnliA*- pu*

bllcn:iTcr-so-lam evitado os pro*

ceiienlcs do nxcrcicin, peloslaiiiiinistiis, do direito possi*vo do Mi;i.i:;i'i. quando opurlldo deles foi pòsio turailu lei por nlentatiirlii no sis-lenin dcmocrAllcot,

d «sistema domocrAlico»do foncio exclui dns ur-nas o pari ido mnJorltAtio noDistrito Federal, em SãoPaulo, Santos, Recife o IlloGrande, cm 1D-17.

Barra do Pirni, aontimoB orgulho tle aor um tios candidntoa populares de. opoBigflo.

Aaslm iniciou a entrevista que nos concedeu ocomerciado .losó Maria Barbosa, ex-comliatcnto daK.K.B., candidato ii Câmara Municipal de Barra doPitai.

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MÁGAI*", I" ilio porres-pendente) -- Ksui rompipia-mente abandonaria pola Pro-feitura n Populoso bairro ope.rário ria RniTa.

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\ Piofeiturnniii' unia niiirn-¦io. bnneo.s e ar-!nii;:n ri" tòria a

S SiMire o programa que de\ íenileríio, se eleitos os cnn*

(lliluius populares, dlsse*nosfi jnsí* Maria: .,jí — Somos quntro cândida-?« tos de uposição ipie concor*[; rcremos nas eleições de ou-i 1 libro, a ('amara rie BarraI rio 1'iral. Eu, Helvécio Cos-I ta do Siiti/ii. farmttcôutlcoj*f; Sebiistiíiii lliillii Cristo, ler-'A rovIArln dn EFCB o Alcides

% Rodrigues Sabcnea, mnree*fy neiro. Parn solucionar osg< problemas nacionais ovldon*

% iemcnle nAo podemosj apoiar outro procrnmn .se-| não o programa do Partido¦'. Comunisin do Brasil. No en-

tanto. Incluímos em nossosprojetos nlgurhns questõespráticas que podem ser ime-diaiamenle solucionadas cmbeneficio do povo do Barra,Ktitrc elas podemos citar acanalizarão ilu rio 1'irai que,por causa riu desvio ilu seucurso, ameaçi! toda a 5*011(1clrcutivizíiihn, de febres. Ou-trn reivindicação sentida óo enleninelilo dos bairros doCarvão; Caieira, do Morro dal-ióa Sorte, rio Matadouro eoutros logradouros qqp fj.eam Intransitáveis nos diasile cliuvn.DHFKSA DAS lti:i\INI)I-

cai õi:s nosTRABALHADORES

Finalizando o nosso entre-vistario ohordou as reivin-dlcaçõcs dos trabalhadoresile Marra rio Pirni,

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NÃO APANHAMO LIXO

Os moradores ria Nua i 'ei.(iiiimaiâes c Travessas Ribei-ro rie Almeida, N*ilo Ksteves,I.ina e outras, na Engenhoca,reclamam' por nofsa intermé-ilin, i-r-ntra 0 descaso da rie-feitura, que há mais rip 10dias não inunda ;i r.-u-ooncoletora ile li>:o àquelas ruas.

Kxiceiv os rcclaniiiiites queseio prorediri») a imediata ro-lrta rio li\o.

(Da SI't'1'IÍSAI,)

|. -efeito ric.*. ¦-.<:' iiiho.

iiral Peixo.menor pro-

vidfincin |i.ira solução tios pro-IiIpmi.- ¦ rio povo rin Rnirn.

ESPANCADOPELA POLÍCIA

Com o corpo ensangüenta-rio, aprescnlou-se na As;-t-m-blcia estadual o operário Se-bastião .insc cie Souza.• quedeclarou ter sido barbara-niunto espancado nm' noltciaisa mando rio atrabiliário dele-i»tía Mural.

O pretexto pnra a afirtístúofoi ler o operário cumpri-mentario o rlcnulnrln TenórioCavalcanti, quantfo' irisitavaa locaüdarlc ric Caramuio..iPa Sucursal).

.0. JUANAGRESSIVO E ÊBRIOSAO GONÇALO, Kl — (Do

correspondente) — Quandodeixava o "Colégio São Gon-calo", orióVc estuda, foi umaiovem aluna abordaria pelogttárria-civi! Batista rie talaue. ombringndu. proferiuuma série ti¦..- Insultos aten-1'atórios á moral da iovem,

ameaçando a. ainda, com umaarma.

Diante o'os protestos rinspopulares que assistiam o fa-Io, o policial afastou-se. AAssociação Gonçalense deEstudantes está promovendouma campanha rio prottsto.exigindo a punição desse si-cario ria policia de Amara!

A CÀ'NÓ'DF>FIRR.RÓCACHOEiriOS DE MA-

CACU. in — (Do correspon-ricnlo) —- A Câmara désleiríuhicípio aprovou a roncos-são de licença, por prazo in-cYelcrminarin. ao prcfciln N'iloTorres, sem nue esse a liou-vesse lequcnrlii.

A licença ora pontedidaeqüivale a uma cassação dnmandato rio prcfciln, sendomie a aprOvnj*ôo riu mediriafoi Irilíi ;nb cníiçiín policial,pois sele soldan'os ria PoliciaMilitar armados de melralha-rioras foram destacados paraeste município.

.'¦ -Sim, jã saiu o n< 51 de NOVOS RUMOS, oíornal'Cla juventude brasileira.

ESPORTES:i

;,.. . O sjstcma rie Zezé Moreira, em 3 esquemas,Todòfi os jogos rio seleeiftnado brasileiro,Ademir está uo fim?SWBSOSs

«Amor à primeiraGlatice Bocha e o teatro:vista!».

Ampla reportagem Fotográfica sobre os trotesestudantis,

. Go.vêrno Vargas, algoz, da juventude.

Bnfrevista do còiiÜsla Dias da Cosia.Cantiga de Esporisais -- Conto de nlachndn

(1.0 Assis.

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RIO «BANCO, 138

— Km Barra nem mesmoa Insipiente leglalnçnn trn-halhlstn e cumprida, Os co-merclárlos, por exemplo,Iraliíilhain 12 horas o atómais, sAo obrigados no trn-balho aos domingos, pilo lí-mhora de almoço e não reco*bem o descanso .semanal.Mesmo no dia I.» de maio,data internacional dos trn-balhadóres, íoram ohrlcn-dos a trabalhar, A explora*çfio de mulheres e menoresnas fábricas rie tecidos SulFluminense. Fnhrlcn de Fl*

INVASÃO DELAGARTAS

HIO BONITO — illo correspondente) — Como tá do-iiiiniifinios. há uma verdadcl-ia invasão de laRnrtas o-evo.r.indo os pastos e lavourasdésie nuuiiclpio.

Ajiorii, duvido no relaxa-menlo das nulorldadcs miliil-citiais. os nrejuizo.,- tòni sidomaiores nelo nlostratnmcn>*oda nrajíu ims municípios v'-?.i|',llOS,

EXCESSO DE LIXO EMRIO 'BONITO

RIO HONITO, io (Do Cor-respondente) — ..\ Prefeitu-ia deste município vem de-pnsifnndo o liso rfcsln cidn-rie na Avenida T de Maio.para servir do alimentos ao*porcos, cabritos, rarneiro/i,etc. de p.-Oprietárlos das prn-\iniidndes. I

A população local prol rs-ta rontra n r\ir;-n de nio?->|itiics e niilrnf inselos nn-i-iveç qur põem em perie,, asaúde do povo,

CUSSIFIGAOOS00 ESTADO DO RIO

MfrilrniDr. luie Icniuio

Romeiro .Ir.MKIMI-IMA i lim ItCM

fi h: It A1.ripfrUlmrnlp; Ocrncft» nm

('rljncii, r Onptic-ni dol lllhna,N"itli, Onrlrlin. Curinnl» -llírnln» . OnrmrApa ,lr AmlHnIn»),

IIIKIUE IIK CAMASConunlIArln: At IMInln l'i-»«il.iIS1-. RMldênrlfi! tlii» Ht-il-

minosa. Tralinlham 13 horase ;'.;t',li;iui. os metlorofiCr$ l„')(i por hora, A mnlo-rln das empresas de Harrndo 1'u.ii nfio p.ij;a o traba-lho extraordinário, n tRXAdo IhRnlubrldndo nem o sala-rio noturno cum a taxa de2,V< de crÔRClmo, Os prõ-prlos luncloiiárlos dn Pro*leitura hn ires meses nftorecebem seus vencimentos,Esrq atraso è crônico, enu-saudo sei Ias dlíllcndadeH pn-ra esses servidores que sftoobrigados a retirar gônerosá crédito na cooperativa e.vende Ins parn terceiros a

fim de obter dinheiro paraoutras (loinoMB.Nilo poderíamos, portanto,

deixar de Incluir om nossoprograma a dotem Intranil*ROntO rins reivindicações riostrabalhadora! de Barra, comosejam, a Jornada de 8 horasde trabalho; salário Ifiiinl pn-ra trabalho i|*ua!, tanto pnrnmenores como para as mulhe-res; jornada do (! horas para0 menor e maiores que ojte-iiiiein trabalho Insalubre; dl-relto no descanso semanalcom a respectiva remunera.(,'áo o pagamento dns taxasde Itisaluhrldarie • trabalhonoturno.

VIOLÊNCIAS POLICIAISem São João da Barra

SAO .10AO PA BARJIA,in i ilu correspondente) —O deputado estadual SimãoMdnssur mandou imprimir edistribuir 20.000 volantes re-prndu/.lndo reportagem deIMPRENSA POPULAR, sô-bre a grlltfgem em São Joãodn liana.

VIOLÊNCIAS POLICIAIS(i latifundiário e grileiro

Jofio do Sá Neto, mais co-nbccldo como .loca Sá, pre-sldente do P. S. D. local,mobilizou a policia de Ama-

ral Peixoto e prendeu os queestavam distribuindo o.s vo-lautos inclusive comerciamles o pequenos lavradores.Foram presos Ary Zito,Alberto Rodrigues Pinto,Esporlrilno Elias, RobertoMaia, Ocarcino Hlbelro, Ro-berto Martins e outros.

A esta cidade, foram en-vindos pelo deputado SimãoMniisur dois advogados alim do impetrar «lialieas cor-püs> em favor das vil imãsdos grileiros.

Aumento Para os Professores de Niterói e S. Gonçalo

imprensaPOPULAR

DlratonKDBÚ MUTTA UMAM«li-MI IMIH "

TT.NOA AVVIMAM«M»r« <la dia i MNrtm*rn «im.«,i,, ,.,; ÍJJj

ASAIMATUIUB

1 m*— li» nnr.iTrniun

í 55!' mii minim.i inn.no¦•»•• mnnoanminSAi. r.usao rAni,u

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sncmnsAi. um nitkhoi«?"• Pi***!* do ""*w»i.

HnilaeAii • AilmliiUimct»-i RUA «UUTAVO M0KRU4

CampanhaDos 50 Mil

Mova« rontrlhuiçoe» mov|.montam quadro d* auxilio»P-irn n Campanha rios Jo ml'(•runclrni*, de.linids « *qa|.hbrar as finança* d« dom»Sucursal.Arrernriflçsoanterior .. .. r>l írm» mAmigo» H«Krihurffn -. .. CrfTrabalhadoresda Cantareira Crt

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NITKKOIA\. Amarnl Peixoto, 178 —1.» «ndlit - Saiu J10 — !>•.,»»«. • B«l. riat 13 A» IS hnril.

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Anacleto-Atfaialev. a. nos SANTOS

C'n»lmtrn«. I.lnhui * Trnplmli1'K'l'KOrOLIS

Caxlmtriti inb mediilii — At. Ao-rrliunn Continha. 271 — Sulitudo- Sílnt I e 6 - l*drípnllt —

KfllMln ito Rio

José Peixoto niboAiiTnxxlu

CfHltntl CltlB - (.'Hmln»lt —Ifltl I I uiM-flr llnv '' '•• .f-n,

Comerolnli - TralialhliitaiCsrritóiiti: 1'raç» Utung de

Caxias, I — Sala 1FUI PldO MKI.n

O prnfessorado rie Nite-rói e São Gonc.ilo_ reuniu-se em Assembléia pnra de-bater op seus problema" e ns-sentar medidas tendentes *soliirionti-los, ressaltando deimediato a luta pela r<"*Ttquis-ia de melhoria de salários,cujos ni veis sfin ns mais in.fimos.

Knj aprovado mn memoriala ser enviado an r/ivcrnnriordn Estado expondo as reivin-dirações do prores?nrado flu-minense, que se enbsubstnn-ciam nos seiruintes pontos:ni Padrão C, ¦ pnra o: efe-livos; b) dois mi' cruzeirospara o.s extvanumeríírios; clMil e qnalrni-en!n= fl*U7,eirospnra os substitutos; dl equi-pnração da gratificação r'e

EXPULSO0 DELGADO

KIO BONITO, 10 (Do cor-respondente) — Snh pressãorin povo e em particular dnsmotoristas, foi expulso dês-te município o odiado dele-cado dp pnliria, Haroldo IÍ»mano.

Haroldo vinha, há ano",espancando populares ale napvaça pública c cometendo asmaiores violências.

Sua expulsão eslá s^ndorebentada nns meios popula-,res como uma vitória d" po-vn depta cidade.

n-ni-istério a dos professoressecundários.

(O. SUCURSAL)

NOITE DO"REIDORÁDKTTor nlmia gentUes» 4o

CLUBE DtO CINRMA. mil-7,ni'T,e-(l hoje, rir, iua s*o>,localizada por cima da rboi-te» VOGUK, a NOITE nnKKI HO KAR10.

A essa noite de rhI.i com.parecerão não art o» mnis d»s-tarado», nrllataa do rin*manacional como também esmaiores cartar.es do indin en-rioca e ns candidatou ao k-tilln e à coroa dp «Rei dn Rá-riio>.

nessa forma, «astro» •«estrelas» ria riosna clncrra-toR-rafia preatifriarío. nm»ver. mais. n ASSOCIAÇÃOBRASILEIRA OIC RADIO »o próprio rádio brasileiro.através do enneursn -RlilDO RADIO DK 1ÜS4».

Postos EIbtoraiscte* C€móhdj(JdfàPopuJtojm

Não .JogueFora

NSo Jogiie forn o sen sa-pato velho. Consertos jfa-rantldos n Rua São Lou-renço, 119. — Sola Inteiraon meias solas, com rnpldei e Kitrantin. — Tolefone: 3082 — NITERÓI

(Do Estado do Rio)WTisnoi!Rim llr. Aurelino t.ent. 33 —Rua BarS.0 rie Amnr.nnm, 3 —

CENTRÀÍ,MARÍTIMOS

CAXIAS:Av. nin-Pelrtpoll», lfiS2-2.' snil., s/4 * S (Edlflclo CHAW)Fim l.irneuRlHna. quailra 14 OLAVO BTIJICRua rln Chumbo, 1R VILA SARAFUISA» GONClAXOlRua Francisco rortella, 3.371 —l!ua 1» de Maio — «ntlcH rto Aren),Ilua Mlnnn Orrala, ni —Rua Mato flrníFo, 1S3 —

MARITMOSt/n. — BARRO VERMELHO

enASILÁNTJIAMARÍTIMOS

CA>1I'()S:Rim llaiío rto Amsrenaj, 26 — ji!» 26 —Rua Dr. Mattos, 1.77a _Rua Teixeira Dias. 2-th —Rua Saturnino Braça.M-EKIXl:Avenida Carioca, 1,312 —Rua Franclseu Duarte. 311 _Run Délln Guarani, 31 —Rua Sandra Ma'rin, PS —Rua Vicente Prdrn, 32 —Rua Brmaado Durfto, J-if» —Rua Pedru Teles, ]Ç14 Rua Pedro Vicente —

CKNTBALCÃJÜ

GUAitUSUSINA DOS MTMrrrtos

VILA ROSAL1AGOSTINHO PORTO

ESTAÇÃO DO ÉDENVILA TIRADENTES

N'ILOr01,IS:Rua .lulin de Ahreu. RSg —Rua Benjamin de Freitas, 421 _Avenida Getúlio Moura, 249 —Rua Amazonas, s/n. —Av. fnlâo, 615 —Rua Manoel Duarte, R30NOVA IGUAÇU!Rua Otávio Tamulno, 14, jsJa T .BARBA MANSA!Rua São SebaMISn, 1u.viiit.v uo rutAiRua Ullvelrii Botelho, 2it —Rua (lovernailor Portela, 15S1'ETIIOI'OLIS:Avenida 15 de Novembro, 758

VILA ROSAL1ESTAÇÃO DO ÉDEN

OLINDA.OLINDA

MESQUITAMESQUITAMESQUITA

MACP.IRua 1'etròpolli 188

ITACKltUNARua General Osórionova viirntjRGo

SANTO ALELTO

CENTRAL

IReta de Conselheiro Paullno, 4*»Rua Sflo Paulo, Jote 75-A

P 4- *^ i.® J. AplaudidosFluminenses

Mais de quatro mil pessoas acorreram ao comício no Largo do Barreto, em Niterói —Apela LincolnOest para a frente-unica dos patriotas no Estado do Rio — Derrotar o imperialismo americano eseus agentes internos

Entusiástica assistência, calculada ein mais de quatromil pessoas, compareceu ao comício realizado quarta-feiraúltima, à nryle, no Largo do Barreto, cm Niterói, ocasiãonm que foram apresentados os candidatos populares doEstado do Rio as próximas eleições.

Após a chamada nominal, feita sob os mais vibrantesaplausos, dos patriotas e democratas quo concorrerão, naVelha Província, ao pleito de ,'i de outubro, o professor Pau-Io César Pimcnlel, da Faculdade de Medicina ria Capital flu-minense, procedeu à leitura do programa comum com queos mesmos irão ás urnas.

Essa plataforma acha-se á disposição do povo para quea discuta c lhe ofereça sugestões.

OS ORADORESFalaram, a seguir, o dr. Irun Santana; João Batista ,

Lobo Sarmet, lider ferroviário; Irineu José de Souza, lider |dos marítimos; Maria Felisberta Jardim, lider feminina; jEveraldo Martins, lider juvenil; Fcliciano Eugênio Neto, li- |der metalúrgico; dr. Armando Leão Ferreira; e, encerrandoo comício, o ex-deputado estadual Lincoln Oest,

Todos os oradores destacaram a grande importância daseleições deste ano o assinalaram, Igualmente, a necessidadeda mobilização de todos os setores progressistas para dara vitória aos patriotas e derrotar os entreguistas,* Tambémfrisaram o alto sentido da lula que ora empolga o pai? mtei-ro pela emancipação nacional, pela libertação rio Brasildo jugo do imperialismo norte-americano e de seus agentesinternos, ostensivos e disfarçados,

FRENTEONICAO sr. Lincoln Oest, desta vez candidato a deputado fe-

deral, «incitou os trabalhadores o todo o povo do Estado doRio a se organizarem numa amplo frente única do apoio ao»candidatos populares, de defesa das liberdades domoçráti-cas e da emancipação nacional, pela extinção do Jatinlun-

dlo e de combate à carestia e à penetração do imperialismoianque.ÓS CANDIDATOS

-Siiofis seguintes os candidatos populares fluminenses:

n mTcn;lnC'r'PI' rclcn; JÚ,io Mota' marítimo; Guiomarn.maMono, lider feminina; e Rubem Pereira de Barros,I dei bancário, para a Câmara de Niterói; Hilário de Álrnei->la, carpinteiro; Gil Rodrigues Franco, marítimo; Hermoge-nes Luis Pereira, metalúrgico; Eleio Bastas Duarte mi-veratarloi Artur Rodrigues GalvSo, tranviário; Nilson Aze-

a?ã\Z^IpV ^°bert, ^T dos Santos' ferroviário, paraa Câmara de Sao Gonçalo; Braulio Rodrigues da Silva, ope-rano da construção civil; e Luis Cardoso Lemos, Só, pa-

oão pi"?! PstroP".^; Delson Pecanha. motorista; eJoão Bento Leite, operário da construção civil, para a Cá-

Zllnvf tampos, Pedro Etelvim, industrial; Danta Jo-bert, lider feminina; Enio Gama Moreira, padeiro; ManoelTeixeira, pintor; e Maria do Carmo Maciel, professora, paraI a Câmara de Sao João de Meritl; Ari José da Silva, estu-< (lan e para a Câmara de Nova Iguaçu; Joaquim Lotrenço,c mercuirio, e Maurício Augusto, engenheiro-4agrônomo, paiia a (amara de Barra Mansa; Helvécio Cosia de Souzaarmacêutico; Sebastião Cristo, ferroviário; José Maria°Maia. comerciai- o; e Alcides Sabença, marceneiro, para a Cá-mara.de Caxias: para deputados federais: LincolTòest ex-deputado estadual, e Lucldes de Castto e Sffitó*timo; e para deputados estaduais: João Batista Lobo &S-

, met, lider ferroviário; Maria Felisberta Ja^imiWerfS, nina; Everaldo Martins, lider juvenil; fStW^EuSNeto, lider metalúrgico; Paulo César Pimentel, médicTeprofessor; Rafael Francisco de Almeida, lider dos padeiros;e Irineu .Tose de Sou>:a. n,|er dos operários navaisSao candidatos populares a prefeito de São Gonçalo e

Page 3: MISTER GREEN ASSNA - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/108081/per108081_1954_01223.pdf · lao OfereceQuitandlnha Para Sede do Conluio Contra a Guatemala IIUHI—Grande I Ato Eleitoral

Liberdade Para AglibertoQue Sonha e Luta!

nipiltt

l.nlrr '

,K r.i.ono», si-irulniln sen(,„r>,i niiliirnl Informa quo., iTiilfto AkIIIwiIo IHiiIoii,.,,, ftft-fn que dormi», o,'»'it'rll'li> du "'¦ «'buli'"'hriiinil oniarlo d» Nnltc»,',v„|||| i, *lfl illnllillilll lll.., .,.,j.|(.| IIH ItClIfC. O pi*»-niiilnr •'•¦iiiHlilcnro um olo-!,i!!(i nerlviiM li siiKiiriiin,'ii

r. iiuiiii, AIbiiiiwh rtflWNM <•!»'IuiiIii» eram multo divnlmi'iijí nu- Ummiim do otlailnile giii'rrn •' dn IStiidn Novo.i uni a Imprensa iiinoiiliiiii'ila, » liiiçulidiiili' dut cciimi', v imperando nn* rodiicflo»,,, inliiiiila rc|illila mliiiil-,'K fiirni dn nioíii-verdiuli'.||(»|i'i lnl*< CP.lÃii.liMl ni*" .''<'•iíWÍoiii A niliilnu» riiAIIm* usf.o comiilfiamPiilo ilMitnii<,i;1, |icii Imprensa popular.nu,, oficial |«mIIii donrilr, nu-

„,.),.•. ilhis iliimiiitli-n» dnnnvrnilira da inSRf V. (puil ii

In defunto? Qual mis-nnnrlol t»\ doirtrnltln

iliniT>n< nlendas |i<u'\,;lii.i.rii)? Ninguém unho dn,:.i" nonin ou dn alfunçfio dnpvlnbrlcrlmenlp nillilnr. Ca-Itlnlns catimlns, ralnnlits,|.iii rrsluleni ao tempo n;,.iflii'icm Imbuído nn miNii-»„im da Imprenso iníreciiA-ri».

i; ntirle i-hlú o |Hirlm> dc\''iiinTio parn a ceifuraiiçanacional? ARlInerln Ãwvwln,. mn horfd dn nosso povo,„m provado cmiihnlcnt'' ||asluta* pela P«*. PO'» indepen-•I^nrin P pelo prOfiTMSO dapiVMn. mn diirno ciinipniili''!-rn de I.itlx Carlos Presles.o perigo nílo ó, portanto, pn-rn - segurança naclunal, musiuviisrunonte pa*a«o Inimigomortal dn naçiío tinisilcir.i:o Imperialismo Ianque.

Na larde dc onlcin, ho-mem dn povo foram vinil-nrlmenlar Aglilicrtn Azevedopre-senle no processo poli-ií,o niiiviilu conlrn Preslesr *ciis rompaiiliclriis ile dire-c.so dn Partido Comunistafla rtrnsll, O líder da iuveii-Hlilc Costa NcttO lieiisou llllwii depoimento corajoso ormírjjlco ns i'1'spniisiivi'is pe-Ia »<iliinç!ln rm i|iie se ti-ron Ira o pais. Mostrou a si-Htneílo dos nossos jovens e

O necessidade ile nrCHIllirt•¦.ni pnrn a imu lilndo dn Uni-Ml, mio i|iier viver o ven.cer, Os mil iiii.ulo. dn ilnfonn -piolesliiimn contra a sllun.cftn dn cniiHliMiiiltiifinto !!(••kiiI cm une mi onrniitra A ur I i •lieiln V/CVOlIll, ellll'1 lllililiiiiiii cubículo dn Itun dn Itehiç/io, IncomunlcAvel, nAo leu-du si'i|iier o direito de lellurn.

AlIVOgnilON pieseules fi nu-dlônrln nfto escondiam suanmoçÃo dlnnle daquele ho-nieni pnrn e simples, qup re-presenliivn ali o piissiiilo, npresente ii o porvir dn liou-sn lerrn. Sim, ali esliivn Anilberlo e ern como se eslIveS'se sendu julirndo um dlscl-pulo ile Tlriiileules, mu com.piinlielru de Irei (iineeil, do1'iulre liomn nu dn Padre Ml-uueliiiliii. AH eslava Anllber-lii A/1'voilo. eiieiirnimdo nsllllll» dos IIONSOS dias, os eiilll-bules dn classe nperarlil, os"protestos das nmplns nmssaspopulares em defesa dn sn-lieriiniii nnrlonnl, n ncjío dnspnrlldnrins dn pnr. Ioda nfeslstéiicln nu hiMisor nurle-iimcrlenno, o prdprlo PartidoConuinlsln do llrnsll. Ali pi-luvn Aiclllierln de Azevedo,depois de unos de cárcere, dnstorturas uns prisões dn Ile-i Ile. sereno, ciiiiliniile, sor-iiiiii i flrme eoinn um infiin-le da luventude do miiiuln,

PorllfOSÕ para esses lio-meus du reação é mesmo npovo! Nn sórdida masmnrra,Agllherln peiisu no povo bra-sllelro i|iie vivendo iiiiiii paisrico, vegolii nn inisérlii, emiiiiiseiinéiiiia da pnlillcii deriiplnn dos monopólios norte-americanos e dn iluminaçãodos latifundiários e grandescnpilillislas I'. snnliii ciiin oseu povo murchando, ilcrrn-blindo ns bnslilhiis, fu/.cmloJustiça, rii/eiidi)*n revolução.Desde (|iic o .onlio se iiiiii-plete iiiiii n priilleii, nnn édemais sonhar já uns ensina-va o grande l.énin. Agliliorlosonha com u pálria lilierliulii,enquaillo espera (pie n povnn liberte pnrn de IIOVO se In-lec.ini- uns urniules lutas pelnirraiidexa dn pálria.

Kmnio DUARTE

«TljS^lrm n iwrntiptM rt/rnv.nrv JltMl-lllM

Iiiiiii Carta de Aolerto bmíiAO PRESIDENTE DA COMISSÃO POR SUA LIBERDADE

Agliberto AzpvpíIo acaba do onvlar, «Iocárcere em que ho encontra, a HOguinle cart.iiao prosldonte da comissão por sua liberdade:

llnin. Sr. Presldonlo dn Co-llllülfiO I''" l.ilieiil.iih- lll)Açliborln do Awvedo.

RniiflnçfíPNProfunilniiiODln coinuvldo,

innipi (fiiilieciniPiiln ils ren-HynçAn, onUni levada n efei-lo, iia AHI. ile unia inanlfr-r-,llljfto em prAI de ivinhn li-herdado,

A pos Ifin n-oiiNli in'í»" aten.liiilu, i|iiniulo. em plnnn lu/.do dia, eni frente nos |i"i -toes <lii Cami de Dolonçno dolíeelfe, rui rnplilllo peln |t"ll"

i- n periiniiiliiienn», im ni°-iifliiin iiifsiim cm qun relnr-nava A liberdade. i|c|i»ís daipintr" nnn* do ini(|tin ron-•loimçAoi nAo poderia deixaril" ralar fundo em ivlm a Ini-riallva quo n Coniisrto por\6» presidida acaba d., loiii.ii.

O-iinileniPiitp confortadocom n enlidn íolldnrlndndomain iiiiiii VCZ iPiifiniiniln na.i|iii>|e protesto contra o ecr-

HOJE NO SUPREMO0 RECURSOINTERPOSTO PELOS

MARINHEIROSlisiii em pauta no Supremo

Tribunal Fcrfcrnl um recursoextraordinário interposto ne-los marinheiros Jorá PontesTavares c seus cOmpnnhelios,eondcniidos nela Justiça Mlli-!;n acusados do "allvidndc!1

subversivas".Os udvoKados de defesa

suslcnvnrnin aesdo a primeirn lioiii. no correr do proces-mi. que n Justiça Militar ei ain.-iiiiinolentp para íiiIkíii usdelitos políticos imputadosfioí seus constituintes.

Hoje, ás lll horas, lendocomo relator o ministro llnh-nomann Guimarães, a maisalia corte de justiço decidiraa sustentada questão de in-coiuuclciicia. confirmando niníqua sentença condenatória

.au Justiça Militar ou f.cvol-vendo a liberdade aos presosIndevidamente condenados.

lellliieilln (In irlllllll lilieliln-de, Hfníi nnquelo nio prthll'rn, uni Oi ili> I ndo, mnis iiiiiiilenfirinnçAii dos pntiJotmlii,ii.,|li'iios de rlçfondorçiil ill"iransiljeiileniniiip ns liheidn*dc» (innincrntlcns Ifin funda*mente ntlii|ridfi|i nns últlinoKtontpos,

sim, cnm o presente raptonão somente se atingiu o <|l.••"iio do um cidiidím à liber-ilaile, Pnrn Im<" nAo aorln ne*cPsdirin um seqüestro desd°que o cidadão vlsndOi n ml*iilin pessoa, já se oiicontra*vn encarcerado. Trnlnva*sc.portanto, pnra o ijnvôrno <*seu npnroiho da i-opressAo, dsfn7.01- imin (|ciii"n-ti icãn dsforça p feri*.' em cheio a lus*liçn, fniondo da irfiihn liber.dadè uma farsa, e tamhenne visava atinirir em rlicmns Iniiiiiidndcs pnrlaiiieiitaroiiposto que os dói* pnijninen*iarps que ma acompanhavam

wquar livenin o illrollo doSlllll'1' (lo niOtlVO por qi|i moniTllllPílVIlin do sni enrro,

Mus, crtiio vem pdmpi'09n"(lendo no»»„ povn, tais nleii»lados p»,Ii;P|ii eadn ver. iiini»ll vlfflIÃncln e n nublado ijeloiloK i,k piitrlilIllH Uil ilefi'-«a (Im uhiiiiiiI.m.i lui||v|diiii|sroíisnerndas nn Cop.sUtuiçfto• di rierlnrnçno doa rjlfelloido IToinem,

Justa o rporlimii. vmsaIniciativa tem enndiçòes pa*i'n pennr uns \riijns ciiniii*dns i|o nosso povo o *f'r co.roíiiln d« exilo,

Itohflrmnndoi mnls minivpü, meus ivntestOd conlrnluis ,iiliiiinripilai|es e desres*peitos As llliiidiules, rom oiniCIIS ni;liu|eeiii-eiilos e i;rnli-de ndiíilrnçftc. extenfivos titndoj on patriotas que vosl^ni apoiado nn niriun missitnqup voí priipusei.tPR, firiiir'-me, o p.iltinia vnti'!i|islr*p|iteem prol dn defesa da par,, dasliberdades deinocriMlçns p dnindi pcndôncln ''a páiiln,

ni ~- Aülilierlii Azeieiln.

Wwy Èêj Y><\ \^y"\w»Ag\ ^<mA t V^0^

Na Liga da Emancipação,O Lugar Dos Patriotas

A luta dc nosso povo deve ser contra o imperia-lismo ianque, acentua o médico José Gonçalves

Dovomós nos prevenir conlrn a expansão do comunismo

Sôbrc os

ri 5E5. -*=?*•¦; í.:~'.'. .-•¦ •--¦¦ :--¦"¦:.-.-.-.-.- .-.-rrrrr-E^r-rrrri' fcV'é,-*iBlmÊmímmBMProblemas da Juventude

dc AlmeidaDou meu Integral apoio nus prlnclpli s que orientam

, 1,.., ,;,, i .o anelpnçno Nacional o As comemoraçõç» (In(luta histórica ile ."í <Ip Julho promovidas pnr essa patrióticaorganlzuçAo

Estás foram as prlmi-lrn;declarações prestadas ontem:'i nossa rcportaficm pelo nn-dico José Gonçalves do Oli-velra, proprietário na ClinicaSão Jorcc, em Mesquita, ocandidato pelo Partido Rcdu-hlicano á Câmara Municmrdiio Nova Iguaçu.

I.oRo cm seguida, frisou:— I'",' preciso reconhecer c

nroclamar bem alio. para unelodo o nosso novo lambcino reconheça, oue as causasda miséria o do ai raso ¦ ninosso nais são iiinii decoricn-

Vargas Só Deixará o Governoom a Luta Unânim Povo

DIZ O DEPUTADO ROBERTO MORENA, FALANSO SOBRE O '«EACHMEÍ.Í ! - üfjiR TODOS OSPATRIOTAS PARA LIBERTAR O BRASIL DAS GARRAS DO IMPERIALÍSMO IANQUE

cin da penctrnçiío imncrlnlis-ta norte-americana e das con-nicões scinltciidais Imncrnn-tc.< no campo.

A lula contra a forno, con-Ira d analfabetismo, contra afalta dc assistência módica,de hospitais, dc estradai omeios dc transporte em scral.Ipoi dp ser n luta conlia r..-forcas monopolistas ianniic» pp cm defesa dn soberania nn-cional. tem dc ser a luta con-tra o»- latifundiário!! e peincnlicia (ias terras aos camno-neses.

CONGREGA TOPOS OSHOMENS HONESTOS

--¦• A I.ir.a da Brnancipn-cão Nacional finalizou -sobretudo nclo sen caráteranartidário. pode c deve concrerar cm seu seio todos eshomens honestos do Rra>il.lorlo-; aqueles cuia noção donatriotisinn so omhreia cania de 7,'iradentcs. H"cnr!qi'cDi;'.s e outro? nalriotas o>verdade do nnssado o r.*oeom a dsouelcs nue rô f?lamem Brasil c nalriotismn emlermos comerciais.

Sobra n «Proffratm do1TB' iCnlio por meio (Irricjornal, que orgulha a Im*prenso do Brasil, expressai1 aminha oplnlfio, o Programaé n mais Iniportanlo de todasns maneiras do desmasenravn Kovérnii ilo Vnruns, fie!cumpridor das ordens do in--perinlismo americano p dos1,'itifiindii'irio.- e grandes cn-pitntislas, que exploram de.-•'nficadiuiiciitp o nogío po*vo, trazendo « classe npein-riu num regime de fome, mi-serin e ilcscir|>.er;o croscon*les. Os minguados saláriosdos operários o camponesesnáo dnn para suprir ns suasllCcC4SfflnilC8. Os preços dosnrllgofl de amplo consumi),como por exemplo, comcstl-veis, vestiários e os reme-dios subiram vcrtiginosnmcn-te edin a ciimpliciiíiide do pi<-vôruo Vargas que. apoiando-se po; ianques, ien- como lemaarrastar o Rrasil nn guej' aImpcrinlisia que o« RR. ri'.,pretendem desencadeai-. Var-cas. porém, sabe que n ,ju-venUldc lirasileira jamais to-iiinrií pinte iiiinia guorrR deconquista,

Um dr's itens que me im-pressioiioii bastante foi o nó-mu o 21. que Irntn do pro-hlcirii dn juvcnlitdc. Lá esláescrito o seguinte: Instruçãoprimária, obrigatória e gra-tuitn a=seBurada pela couç-tração de uma rede de es-rold? em todo o país a fimrir- liquidar „ anolfnhetismo.O listado nsscgiiinrn aos es.lurlaii!"-- livros didátiens.. emnterlnis escolares a linisupreço, .Redução rrrailativn de

Iodas as tnxos êscolr"* cs. (in-

ríuiiin de empiôgo para "?jovens diplomados no» cursossecundárioi, lecnicos e supo»rlores -.

Nós vemos que a nosso in-ventudo p.strt impossibilitadade s« insiruir porque fnltninescolas. \a.s poucas cxlstcn*le? os estudantes leni dn pn*gar uniformes caros, livros,materiais escola rea <• ia\a>,indo pela bora dn morte. Vav*ga» lem interesse no atrasop Ignorância dn juventudeparo que :i mesma fique ca.da vez mnis alheia a tudoque acontece, K para IssoVurgas serve nos latifúndio-rins e grandes capitalistas,que fnzeir o jór/o do Impe-rinlismn ianque.

Não .só no ni.stlilo fede-ral como em diversos Kstn-dos dn Brasil ns jovens eslu*(liuil.es mais coinhaltvos p de-fensores das cousas estudan.lií são perseguidos e ulgu*mas vezes expulsos dos co-lôrrifis como indesejáveis. Rm

Dolèm d° Pavâ, untver*tti«nos numa manifeitaçlo dc.repúdio contra o regjmn d«terror sangrento de?enrades-do por Vargas e suas hi»nA«são liroteocios .iPlvHfjanienifpolo pollcln iissasslns dc Ve-risslmo. Num eo|pCjo do Kstis-do Jo lün "mi,, os alunos lecma IMPRRNSA POPULARsão perseguidos p «iieaça-f|C's dc punição. K?s» nituaçãodesumana em que He deha-leu-, a no..h juventude * fo*do o povo brasileiro nâ0 porf»1continuar |n<- muiio tempo.ICstá evidenciada » nçees-i-dado do pôr alinixn Vargase seus asseclas. Por Uso oEVogrnma 6 realmente dr-salvação nacional e foi ?»-biamente explicado pclp co*morada Luiz Carlos Prestes.Agorn é lovnr este importar.-Io dneiimenin às massas smostrar qnp èle é a única ssi-ila para esta "ttiiacãn de mi-seria "m que estamos.

a) Um leitm-

PátTfffS ElMÊT^ |B í i- sB" JKV LB» Jut%tt*A9t fti-m £¦nfRn [pi vt.O" T^í' £*."•? ll

Como já noticiamos na seção parlamentar, o depu-fsuln Roberto Morena pronunciou, da tribuna da Câ-mara, um discurso no .piai justificou seu voto pelaaceitação tía denúncia («impetielinienl») contra o Sr.Getúlio Vargas.

"Não creio, o ninguém podo(.-.er — disse o orador — que<"-u denuncia possa levar à.nispeusão do governo. Nao cesto o método, a 'maneira delevar o governo a sei aíiisla-do, para vir um eventualsubsviltito. Sabemos que i. go-\,érno dispõe cio inaioni ausolula nesta Casa, tem sem-pre feito o que quer, quan-rio envia seus projetos, suasmensagens, ou imundo inuiõemuitas daquelas medidas ab-surdas o impairióticas caielem mandado a Câmara. i\Uocreio, p ninguém está iludidoa respeito cio oue a Câmarapossji terminar aprovandoo "imneachment" e. mesmo.wovnndo, ai;c o governonwr-a deixar seu lugni' r/irasujeit-ar-se a outras situaçõesdecorrentes dessa medida oue? Câmara viesse n tomar.XSo; o sr. Getúlio Vargas eseu malsinado governo só sai-i5o pela vonlndc unániinç donovo, nela vontao'c dos cida-dão» patriotas c democratas,nela vontade dos brasileirosoue iá estão cansados, quo ,iáreclamam, oue iá se oragni-7src. nue protestam diária-mente, oue não suportammais um governo nue tiniu,•v:n sòmenVe os comproniis-sos assumidos com o o.--\o,mas, barticulartriente. ciimaqueles que. iludidos, nelelotaram cm ItlflO."

GI::T<:l.tO MIMA ACONFUSÃO

D rênrcseniante comunistaanalisai a seguir, o parecern'o relator da matéria dn (''•missão Ksncrial. sr. VieiraLins. lider do PTB, c diz quee mesmo não poderia concluirnela iusloza da denúncia, Osr. Vieira T.ins. a cxemnlodos senhores da oposição, tem

ma Hora", eslar atacaiidnagora os próprios deputadosgovernis.tas, ini^usiva o lidei'da maioria, sr. Gustavo Ca-panema. "Enquanto isso —acrescenta -- esse mesmo ior-nal "Ultima Hora", faz umagrave ameaça á vida demo-crátlca em nosso nais. decla-rando que o "impeachment"ora uma Itifa pelo golpe con-tia o governo Vargas e quo

o governo haveria o'c respun-der a essa luta precavendo-se. porquo ns eleições iam sermotivo dc anarquia e rlesoi-dom. Não é por acaso que ogoverno prenara ossa coiv/usno; não c por penso qup nt;.'í.:dessa confusão existem n?ameaças, ora por parte daoposição, dos grunos que so-lanam as libprdarVes democrá-ticas. ora nor narle do govêr-no .a pretexto .dn owp ene-cessário tomar medidas paraimpedir a anarquia e a desor-dem. Uma oposição de ver-rindo não porYe seguir esse ca-minho,"

SO O VOVÓ VA'/. 01'OàlÇAOlloborlo Moruna laia nn pu-

lilicu ua i-iig.i.-. iioiuicn ui'imeira submissão as loiv..--unpeiiiilis.'us liiiiquc.., rticoru.io luuiinu Acordo MUilar Bra-sil-Estados Unidos, que vai-gas mandou ao Congresso, cacentua que o que desejamos patriotas, que o que dcsujaloou o povo e que IÍ0330 pmsse liberte da ação dos trustesc monopólios de Wall Streetr. negocie com Iodos os paisesque possam íavorejcr nonsaeconomia.

K, apus afirmar que a opo-sii/ão que existe e a que ta-zem os trabalhadores, queprotestam e lutam contra osalentados ás libcrd;:^.- úfi-mocrálicas e contra us assa';-sinios cometidos pela policia,como n do operário têxtil Al-tair Paula Rosa, assinala aneeossItVade da união dc. to-dos os patriotas para a dc-fesa das franquias asseguradas pela Constituição e paraque tenhamos eleições livres,com a nart'ieipaçâo dos co-munistas e de todos ns solo-res de opinião.

GOVERNO DE TRAIÇÃOO parlamentar carioca con-

elui:"F/ necessário oue a oposl-cão saia do caminho em fine

;e encontra u.u \ã. do l:.\^.unlcnder-rt' com u novo; fimnão lio je nesse lògu cie ua-ladras (ia tribuna da Caniriin.que oiuunize o puvu; que uc-bata n qiieslão em praça pú-liiica: que faca realmente comque o crescimento do ódiopopular contra o governo dcVargas se transfira parn, alula nela sua derrubado.

Vou votar a favor do "im-nenchmen". E' mais um votoque pronuncio nesta Casa.coerente com lodo? os meusdiscursos c com a atituoe qusassumi aqui dc protesto conIra o governo Vargas, certode que. se milhares e milha-res do pessoas pudessemocupar esla tribuna, diriamn mesma coisa que estou di-zendo hoie, nAo se preocupamdo com a denúncia feita peiocidadão Wilson Leite Passnr.O nosso povo oocIp não rotender dessas tricas o tut.ri-cas de Direito cm nue ^c bn-scou o sr. Vieira Lins natajustificar o seu voto. _ Torii-ser oue o nosso povo não en-lenda isso. Mas lenho cerle--/a dc que êle entende, e mui-to bem. que êsie governo éum governo de traição, govêrno que o infelicita c que nãodeve permanecer mais umdir

no noH?r."

to

um ivniln de vista falsoaos interesses de

Morena rhamn a atençãort'o nlonário para ° fato deum iornal dn Catete. "TTlti-

Senado

íomenagemFúnebre

X -r.-.fJSn foi 6'pdicada. In-íeiramente, h memória dodeputado Sá Cavalcanti, doPSD" scc!5n cearense.

Vaiaram sobre o parlamen-lar desaparecido todos os 11-deres de partidos e outros se-ii adores.

Irídio Obri 9.* ado a Recuaregociata do Morro Sío. Antônio

Mostra o vereador Aristides Saldanha a vitória das denúncias formula-ladas contra o prefeito de Vargas — Auxílio à família de Altair Paula Rosa

O plenário viveu ontem movimentados;,;GÂMA^ momentos quando ocupou a tribuna o

vereador Aristides Saldanha e passou amostrar exuberantemente que o recuodo prefeito Dltlcídio Cardoso nn caso ria¦; marmelada • do Morro de Santo Antõ-

nio foi uma vitória conquistada através das denúncias íormu-ladas e conlrn o desejo do prefeito de Vargas de ultimá-la.Aparteado pelo lider da maioria e pelo lider rio P.T.B., osr. Saldanha recapitulou os principais fatos da negociatarie 300 milhões rie cruzeiros, mostrando a responsabilidade ecumplicidade do prefeito Espírito Santo.

Antes do lider da bancada -

comunista, falara o sr. Paes,Leme sobre a mesma ques-tão c lera o despacho rio pre-feito, que diz não ser pro-priedade da Cia. Santa Fé oMorro cV; Santo Antônio. Emmeio aos seus furores Uiliu-nícios. no ala de defender aprefeito, chegou mesmo a rle-claraf que «o homem queocupa a chefia dn ExecutivoMunicipal foi eleito legahnen-te nas urnas!».

AUXU/IO

0 vereador Antenoi Mar-

ques pediu a inclusão lia Or-dem. do Dia de um projetoqun concede à família dc Al-tair Paula Rosa, trucidado pe-Ia polícia, uma auxilio de ioilmil cruzeiros.

Foi aprovado o roquerimen-to do sr. Mário Martins pe-

dindn n insenjão nos anaisdp documentos referentes aodesmonte do Morro de. SantoAntônio.

O sr. Frederico Trotta re-clamou contra a ordem deinscrição dos oriulccos, o queprovocou a suspensão povduas vezes da sessão. Comoprimeiro orudoi inscrito naOrdem do Dia referiu-se aoprojeto que dispõe sobre pos-tos de gaso]in:i pertencentesà Prefeitura, Nn ocasião, foiaparteado pelo vtvcador RH-7.rii Alves de Oliveira ipic. apropósito d0s problemas riotrânsito, mostrou a neoessi-dade dc ser aprovado " seuprojeto de fechamento d"sbondes.

Derrotado o P r e f eMa Negociata co KFor*"^

Foi obrigado a reconhecer a propriedademunicípio — Vitória da oposição

Repercutiu onlcin intensamente entre os vereadorrrs, na movimentada sessão <!'i Câmara Municipal,o recuo a que se viu obrigado o prefeito DulcidioCardoso no caso da «marmelada» do Morro dc Sio.Antônio.

O Prefeito deu um despa-rim no processo do acordoentre n Companhia Snnla Fée a Prefeitura, dizendo quo• o acordo proposto não lemi abimonto».

QUEÍI PROPÔS FOI 0PKEFEITO

O sr. Dulcidio Cardoso pa-ce ter memória fraca, pois j;iesqueceu que foi êle mes-mo quem -'resolveu proporo acordo depois rle estudosrealizados por umn comissão,p depois dn pronunciamentoria Procuradoria ria Prefeititra». Estas palavras são deuma carta rios diretores daCompanhia no Presidente dafumara Municipal, não con-testada até hoje. O Prefeito,portanto, admitiu a verdadedisso. Tanto admitiu quequando foi feita na Câmaraafirmação a respeito do pa-rocer rio Procurador Geralque o sr. Prefeito julgou in-verídica se apressou a des-mentir. Essa afirmação decpic foi cie próprio quempropôs o acordo ale hoje nãofoi desmentiria,

VITÓRIA 1?A 01'OSIÇAOA derroia da marmelada

í"i unia vitória da oposição.Km principalmente uma vi-lõria da bancada comunistana Câmara Municipal. Foi overeador Aristides Sandanha,lider ria bancada comunisra.qiiem primeiro denunciou anegociam. Logo em seguidadiversos outros vereadoresria oposição, entre ns quaisse destacaram o sr. MarioMartins e o sr. GladstoneChaves rie Melo, secundamdo o vereador comunista, fi-'.eram íogn cerrado coníra

a marmelada.

EIWRAIS' POSTO CENTRAL. — Avenida t.1 de Maio, 3.1. 19 andar \- s/ 1904/5. \CENTRO - Avenida Rio Branco, H6, 9 andar, empo 901 <

_ s/ 4. sRua da Carioca, 30, 1 andar tRua Visconde Rio Bronco. Ifi. sobrado \

' r:». ABA LHADORES DA LIGHT - Rua Piauí, 250 5SAODK - Kua Silvino Montenpgro, PS iiVILA ISABEL — Rua Pereira Nunes. T7 >'CATUMBI -- Rua Josó dc Alencar, 61 — s/ 5S. CRISTÓVÃO - Rua dc S, Cristòv&o, em frente à Esta- \.

I ção Francisco Sn. f

C E N T R AL |

\ ENOENHO NOVO ¦ Rua Frei Fabiano, 255 \\ PIEDADE — Kua Clarlmunrio rie Melo, G69i CASCADURA - Rua Silva Gomes, 21 Jjí DEODORO - Rua Operário, 7. 1

REALENGO — Rua Marechal Joaquim Inácio. 2M 9í CAMPO GRANDE — Rua São Jacinto, 166 íVila tiovtft 2! R. ALBUQUERQUE — Rim Tnquarassu, 364; ííiia Beberibe, esquina com a Rua Alcobaçsi

AUXILIAR F. RIO DOURO

' Pll MIES — Rua Djalma Dutra, 39! MARIA DA GRAÇA — Rua Visconde Azambllja, L3W; VICENTE DE CARVALHO - Estrada de Vicente de C*r-

valho, em trerite íi Standard Eletric: :'U'!'NA — Estrada ria Paviina, 435! IRA.IA — Rua K, 24 (Conjunto Residencial do IAPM)»

i,F,nr o h d i n a

) OLARIA - Rua Paranapanema, 715' BONSUCESSO — Avenida dns Democratas, 770J PENHA — Rua Sete, 8 (Favela da Penha); Rua Nova. 7

RAMOS — Rua Operário Torirç, lõn (Favela)i Rua Gerson Ferreira, s/n tem frente ao balneário de Rs-í mos1> VIGÁRIO GERAL — Rua Ota.wa, 31í PARADA DE LUCAS — Quadra G-18 (Favela)

ILU A »

GOVERNADOR — Estrada da Porteira, 371

RECONHECE A LEI DE SALÁRIO-MÍNIMO:

Necrológio do dep. Sá Cavalcanti•CÂMARAFEDERAL

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE DEFESADOS IHRIITOS DO HOMEM

At. Presidente Varpas, 529 — Salas 603/4

RIO DE JANEIRO

KDITAL 1>B CONVOCAÇÃO

Pelo presente, ficam os senhores associados convida- •dos para a ASSEMrW-»WA GERAL ORDINÁRIA a reali- .;¦-H 'c dia 14 do corra**, m sede desta Associação, em 1.' 'convocação, às 8 hor*» ou em segunda e ultima convoca- <'.¦.'io, às 9 horas.

0KDBM DODIÀ

FJeiçôM parn a OCMteita e Oo-Meih» OMUuWm

Ohs : A w«*m» í«* >n*«4»i ** 9 hun* do dU 1« • 'j

i rriloiigar-se-i «4* 80 Jw«w do dia 15, obedecendo ao m )eulnte hortóo, js«!» e» «*>I* dtas: du » *• 20 hora». ;>

...M iiiiiii lllilil--"—" K**rr~~r*3>^1

!A sessSo foi dedicada íi memória do

deputado Sá Cavalcanti, falecido na ma-drogaria de ontem, depois de ter se sub-metido, há uma semana, a umn delicadaintervenção cirúrgica.

No início dos trabalhos o presidentecomunicou à Casa o sucedido, c submeteu à discussão umrequerimento do sr. Armando Falcão e outros deputadospedindo a suspensão dos. trabalhos e a nomearão de uniucomissão especial para representar a Câmara na traslada-ção dos restos mortais do deputado cearense até o Aero-porto, uma vez que o seu corpo seguiu para Fortaleza aosprimeiros minutos rie hoje.

Discutindo o requerimento e em homenagem à memó-ria. do morto,- falaram os srs. Armando Falcão, llumbeiloMoura, Alencar Araripe, José Guimarães, Muni* Falcão,Maurício .Toppcrt, Hugo Carneiro, l.eite Neto, Alberto Bolino,Ari Pitòmbo, Gustavo Capanema e 'Afonso Arinos.

NEGOCIATA

O iurórriii' visava uma ne-gociatn em que a Prefeituracompraria a essa companhiao morro que já lhe pertencee daria assim de mão beija-ria 300 iTiilliôns de cruzeiros.Esses 30(1 milhões ri" cruzei-ros seriam divididos entre oPrefeito o sen grupo de umlado e do oulro lado o sr.Gentil Gonçalves Ribeiro, e:<tesoureiro rio PTB, afilhadode.Geiúlio e o sr. Juranriy daCosia Carvalho, sócio do se-nador Alenenstro Giiima-rflesi'diretores da Santa FéIndustrial.

Iiiiâtliim Hi ill rflbflK

No entanto Getúlio vai aumentar para 8 % a taxa de previdênciadívida do governo daria para construir cem mil casas

• '¦

Um" livro esfria nho,'diferente!

O GRANDE NORTEWr-k immwm

r mim"

K' mu viirdadciro absurdo o aumenlo do descontodos Institutos pnra

'A por cento. Nada menos i\i> 1D2

cruzeiros por mês irão pagar os trabalhadores de sa-lário-iníniino, em troca dc uniu assistência social quenão existe. O aumento do desconto se torjia tanto maisabsurdo quando o próprio governo, ao assinar o salário-mínimo, considerou DESNECESSÁRIO pagar nos ins-títulos. Pelo menos c o que se podi depreender dodecreto assinado cm 1" de Maio, que omite dns despe-sus imprescindíveis a taxa. dc previdência.

PAGAR COM QUE?Na tabela de discriminações

numéricas nue acompanha anova Lei do Salário-Minimoencontramos as parcelas queintefíram os 2.400 cruzeirosassim distribuídas:

HABITAÇÃO -- 2ãr; ouli(W cruzeiros. Os inslilutosnau alugam casa por essepreço,

ALIMENTAÇÃO — 50«í ou40 cruzeiros diários, que nãoá'ão para uma pessoa almoçare iantar em um dia.

VESTUÁRIO - 13% ou 312cruzeiros por mês, 3.744 cru-zciros por uno. uno não dãopara diiis ternos o um par desana los,TRANSPOR-Tlí - li"'; ou 144

cruzeiros por mes, CrS l.lldpor din. A passagem de ida e,volta em qualfluer ônibuscusta o minimo de cinco cru-

HIGIENE — (5% ou 144 eru-7.eiros.

funlando-se os 25% dc hp-,n.'âo. 50% de alimentaçrio,

13% ú'a vestuirio, d% dctransportes * 6% d* iiii:iiiiff,iiimos 1011%, ou sejam os ?,AíMcríizeiros, Coni une Irfio o?operários paroir o TnsMtutn?Só .»« deixarem de ler casa,

bito

rie comer, rie usar roupa, rieir para o trabalho ou de man-ter um minimo de higiene.Sâo os próprios números comnue o governo justificou osalário dc 2.-100 cruzeiros que0'dizcm.

GOVERNO CALOTEIROKiiciiaiilo aumenla os des-

contos da pi evidencia social,uega-se o governo a pagar 15biinocs de cruzeiros que deveas instituições de previdência.Com essa bagatela poderiamser construídas nada menosde 100.000 casas com u pre-ço uo custo Oe t.il) mil cru-zeiros caria. Ou então, ciariampara pagar, duranVc 20 uno.-,,um aumenlo de i.ooo cruzeiros nas pensões de 62.500 Irabalhadores aposentados. En-quanto o governo aumenta astaxas de previdência que to-dos os operários e alguns pa-trões pagarão, mas èle, go-vèrno, nunca. ''Os operáriosvivuiu íúbaliuientados, uioraruum casebres miseráveis, adoc-cejri * morrem ssm o neces-sario socorro médico", comudiz o Programa du P.C.B.

Anula v o próprio Progra-

ma do P.C.B. que aponti Isolução final para. a çmestão,cm seu ponto ,1í>: "Assistèn-cia e previdência social porconta do Estado e rios capí-(¦alistas, em lôrias as formas,incluindo os o'esemprecados".í.sse é o Programa que sefiexecutado pelo governo (te-mocrático rie libertação n»-cional, bem diferente dèst»governo dc calotes ? sangrisaos liolsos de opftárirxi ia-minlos.

No governo de Varjçtw?1

«Homens Nego-

ciados como

escravos!FORTALEZA, 10 (IP) —

A imprens^desta capital pxi-llilicn novas notícias sobre •tríiíico de nordestinos.

Secundo declarações dodiretor da hospedaria do De-parlamento de Colonizaeiode Sá o Paulo eleva-se a mai»éi SOO mil o numero de la-vradores chegados à. P*«-licéi.-i para trabalhar h«cano ii •

i«ie.. Iianiéiu, ussliu qn*-nn ilfl i«ij1i»Ule, »fiu nenociido»

desenibhanileiriinie, scomo escrava

'(

Page 4: MISTER GREEN ASSNA - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/108081/per108081_1954_01223.pdf · lao OfereceQuitandlnha Para Sede do Conluio Contra a Guatemala IIUHI—Grande I Ato Eleitoral

PtVglnn 1 IMPRENSA POPULAR ii-n-in-n

«=á-^MS"jmgHgm^pm—m—»***&>? 1 ¦¦¦II., " I

lartíis dos leitoresCamponeses Tuberculosos

Roubados Pela Polícia

mui oueíada na GAP da LiohtA Cnlxct do Aposonlnflorlt.

dos en.progn.lM rin Light cs-lí» fnzondo mlRí-rluH. Cons.irniii noto i'iiMi.s ondo o dln-bo ponlQU in» botas o OXlgOproBtnçfloi leoninos, sem daruna boiioílclArloi, pelo me-nós água e lu/..

A Caixa' prometeu ha ni-«um tempo (.'(instruir umgrande núcleo rosldonclal deihii ciisns. Entretanto, ntengorã, npiuiHs sote ctisns 'o-rnm erguidas o, eu, que souum rios cnnrildnto.s Inscritos,continuo som casa,

Entrontato o pior o o queaconteceu com os nossos so-te companheiros que recebe-mm casas, fist.lo sendo ex-piorados pela Caixa que de-veria ser rie providência so-clnl.

Os descontos mensais pa-ra amortlzaçi-o do pag-tmon-

to dn casa fico cm media cmi.7fio cruzelroí o essa quan-tln, 6 claro, operários nao po-riem pagar,

Além disso as casns entre-gues nno tem ngun num luz.Podo parecer Incrível, mns 6verdade, nossos companhel-ros trnlinllinm nn empresasa que fornece luz pnrn tnrioo Hio rie Janeiro c mnis ni-gumns rias mais lmportnn-les cidtidcs do pais, mns nfiotém luz cm cnsn.

Segundo fui informadodiversos dos prejudicados, In-cluslv. os trabalhadores Gul-liierme Dlnápolis e José Sil-vn, que receberam casas, pro-curaram o Diretor dn Cartel-

ra Predial pnrn reclamar, afim de pelo menos, obterAgua o luz, mns esse senhornunca se dlspOo a receber osreclamantes. Está sempre

Invisível em seu gabineteconfortável, sem tomar co-nhoclmcnlo das necesslda-des dos associados,

Esses companheiros de-nunclaram um íato mais gra-

ve e que merece rigorosasindicância. Segundo afirma-rum a Caixa de Aposentado-rins adquiriu de uma ompre-sn loiciriorii terrenos a 63.mil cruzeiros, pagando a vis-tn, quando a companhia ven-de a particulares os mesmosterrenos a 60 mil e a proa-taçfto. Em negócio é normaconceder-se descontos aque-les que compram multo epagam à vista. Como com-preenrierse, pois, que a CAPda Light tenha pago à vistae mais caro ainda do quequem compra um lote só ea praso? E' marmelada.

UM LEITOR

Os camponeses Nelson Bar-hosa o J. Forrelra Santosescrevem-nos:

«Somos dois trabalhadores do campo, doentes, tuber-culosos, nem recursos parafazer tratamento, Fomos atéobrigados a Implorar n ca-rldadc publica.

Viajamos para Londrina,no Estado do Paranft. Ao aichegarmos fomos presos pordois Investigadores de poli-cia, com gelto de malandro.Explicamos que procurava-mos um melo de fazer trata-mento de nossa doença. Exi-giram, cntfto, que pagAsse-mns 200 cruzeiros para ser-mos soltos,

NAo pagamos porque nSodevíamos nada.

Levaram-nos para a dele-gacla e noa tomaram uma

mala. Arrebentaram-na o re-mexeram todos ns objetos,Encontraram 1.701 cruzeiroscm notas do 20 cruzeiros emenos. Os Investigadores osoldados se reuniram e fl-zernm uma festa. Antes doacabar do contor o dinheiromandaram nos recolher aoxadrez.

Só depois de 4 dias é quofomos soltos. Recebemos ope-nns 701 cruzeiros. Mil cru-zeiros os policiais ficaramcom 6lcs.

Embora doentes fomos pre-sos com os sãos, o quo cau-sou grande protesto dos ou-tros presos.

Durante óssea dias tambémprenderam muitos operArlos

da cldado e trabalhadores docampo.

miMÂWaÜMIlAMQ¦ *+** -*— s^l i^ll ^0

DA SEMANA QUE FINDOU

BREVE: Uih fivro estranho, diferente!O GRANDE NORTE

Coleção ROMANCES OO.POVO

E.A.MUITOS

l.iiiiii-. ii.it.iili-nuiiin Injusta n t-rrt-hIch ü-iiiici «o Mur que Nou Cerca», tietian-rtn-o por sua ve», um bom ducumeniArln,

i'lil vi-riUnlii. nau t nó um «lium iim luni-iiiiiiii. ,mm o «melhor dnriimontArlo lan-

j0í^_ (|U>- «té lOti-t, M-KHIIUii n lirAprlhMM in iiiiimiii ile HnltywiiiHl, Mns,f^^^ --ii* i iinip-irtiçAii nn nlvi-i uiual

^a^p alciincnilii pelii rlni-miitiiurafin^ft^^ miimltiil, (*• preciso rcilurn-lii em^B^B iviii.an -i. ouirn» 111.i.i.i..,.i¦ ¦=, ,MM UMm «nlAo? iJilfii, csliiii iiiiii. mui. iiiimUM UM iiiiii/iii.fii. ini'iiiix-1'i-.U Mw^kt u '"""¦ de in-^^^^1^» me iiiiinu ciilciíiiici ile utiorli»,^ i ™ ^ ' rn a iiii -o i ni, cortadoi decena» marlnhim. rlão n-m runti-nuldade, .SAu pimiii de um (igurlno mal colorido.I-. como so nAo Im-Iiuso Isto, nlndu temei» o seuconteúdo -fllniiórico» .nliiimentu cientifico qun »¦-aprofunda em puro misticismo.

Nem de longo «O Mnr C)uo Nos Cerca» pudeser compnrndo n renll.ncóe» como «A Plniitii e nAmin», recenlemonle exibida no Ministério dnEducado o Cultura, que nu* a umn perfeita

Imagem, atraví» de unm narrativa «inem-uuurA.tlca, conhecimentos pinvelliisns n tniins. , ,,;landa nu mnr, furnliiamos « aurta-meifaa.rnlusitana, em . mrmiliicnUir. exllndn n* últtnui .«...«tu do Ctno-ciutio i.iiiiii..i'<-, que nos aprcs-mia >.ii,uma magnlflrn li-rnlr» einemalngrAfic» nspi-im,Ua vldu «iitre pnivus, com um valor realmeniêdiiorlttvç g apropriado íi ampliação ruiim-m itcumn pi.iif-i.i-A, Nu lemnna que findou uveiiinn um (iime>C de Jucquea üecher, «Os Amores de Apiu-ti,-,com Hlmnnu Bignorel e Sergo RegRlnnl, qn>- reviveO IIIIII. IJili. |||, M, Illn xx.

Comu (urinii ciiiemiiiogiAticu o (Uniu so i-uvcliinum mu..,in., i uldadülOi rnrretn e liem nmhien.indo A r|..u ¦! como A iniliirr/a dos seu» |wi,-iiina-11-n.i Uma tieln tiilngrnfla, umn convincente iitun-Câo do seu grande elenco, u dccorncAn de Jennd Kniilioniie o os costumes desenhados por Mnvn,renlcnm corrclnmente n trama,

Podemos cimliido, nponinr algo ruilcitto ocertn «depravnçAo», iipesnr do lirismo romântico,nn n'Hti iiiii. dn filme qun segue ns esquemnseróticos dn produção frnnc.sii.

sas Padariasias de Paralisação

Câmbio-negro de irígo — Atravessadores cobram o produto com 120cruzeiros acima da tabela — A crise não é resolvida porque os norte-

americanos não deixam

n i-UIVBF

Sumiu rio mercado ;i farl-nha riu trir-o. E' provávelmesmo (itio grando parte riaspadarias rio Hio venham asuspender dentro rie algunslias >i fabrico de pão por íal-ín de mntúriu-prima.

A indústria de panificaçãoe.stá om sérias dificuldadesporriiiu os moiigelros esiãoreduzindo as cotas das pada-rias c- fazendo as entregasvom grande atraso.

CAMBIO NKGRO

A esoussez da farinha jámotivou o aparecimento riocâmbio negro. O.s chnmndos«atravessadores» estão indooferecer farinha de trigoacima rio preço normal naspróprias filas que se for-mam nos moinhos para aaqilisiçüu cias cotas. Oíere-

com o produto a 380 cruzei-ros, enquanto o preço atualda tabela ó rie 2G0 cruzeiros.Se esse preço de câmbio ne-gro for legalizado, como ésempre a tendência rio go-vêrno, o preço rio pão serámais uma vez aumentado.

COMÉRCIO COM A URSS

A crise rio trigo no Ura-sil, é motivaria pela não pro-dução em nosso pais. Nãoproduzimos trigo, apesarrias condições favoráveis,porque o govOrno, obedecemdo ordens dos Estados Uni-rios, cria dificuldades parao.s plantadores. Os norte-ame-rlcanos não nos deixam pro-duzir trigo porque a vendarie trigo ao Brasil é uma riassuas grandes fontes rie lu-

cro,

EM LUGAR DO CONGELAMENTO

Projeta o Governo aLiberação Total dos Preços

Para anular o salário-minimo e melhor servirao tubaronato — Açúcar, o primeiro a ser

liberado

COMÉRCIO COM A URSS

Haveria, entretanto, umasairia para a crise. A UniãoSoviética nos fornece trigosem ser necessário gastar-mos dólares. Trocaríamos otrigo por outra mercadoriarie que os soviéticos necessi-tassem ou que o Brasilqueira vender. Com isso onosso pais não teria quegastar as suas reservas emmoeda estrangeira, vende-ria a mercadoria que se en-contra sem saída e resolve-rin a crise rio trigo. Essa so-lução também não é dadaporque os Estados Unidosnão deixam.-

O povcVno pretendo liberardentro de poucos riins tildeisos preços ri"r> jçfii-crog aüinon-tieios ntiiíiln-cnto controladospela COFAP, ou sob o con-tròle de outras org;inix;ic;0osoficiai;-'. Tais são as noticiasdivulgadas no gabinete doMinistro (]a Fazenda, sr. Os-valdo Aranha, nue interina-mente ocupa o Ministério daAgricultura, acéfalo desde asairia rio usineii-0 João Clc&-f_is.

PAIíA MELHOR SERVIUAOS TUBARÕES

As Ixises da nova políticari,, preços do govôrno, em-bora ainda não anunciadaoficialmente, objetiva molhei?proteção ar's interesses riotubaronato. Assim, ao invésd" (leeretar o tão necessáriocongelamento dn preços nueromplcfnrin a fixação rio sn-#iírln-nibiimo, o governo pre-'tende contentar os tubarõescom. a liberação.

O AÇfiOAR i) 1'RTMEIROA SER I.TT-ERAT.0

A propalada liberação depreces vem coincidir com n

¦>~ní;...-_,-:, ¦:,«, •_. ,?f. r*__sssies-B

\ y \ X' X X X '*' ("Y \j \A m o

hst3!mFíS-i^kseeiiSBS^ss3Sii

Problema n. 448(Para médios)

t ...» 3 'h

'«»-«»r*««'-iH-'í'-!iW-_íi»tWsiJll, .:.í.'(Jr_!V mmm,

5. li.«.«..-(.- ,..-,.»i_<sfi u-eh,--!-. -»jry._.-.i_ .US--IH-I..

5* .

eiitvndn na COFAP rio pio-cesso encaminhado polo ins-tituto do Açúcar e (|o Álcoolque pede unia elevação de (14por cento sôbre os atuaispreços do açúcar, O sr. Os-vnldo Aninha, quo vem çuur-dependo com Vargas as me»(lidas uecePRi.ri.-is pnra a in-tcgral liberação dos preçosdos gêneros alimentícios, te-rin ao que se informa coivs.promissos pnra incluir o açú-car na lista dos primeirosprodutos a serem liberados.

A COFAP NAO SABEA COFAP, em nota aos

jornais, informa que não temconhecimento dns notíciasque anunciam a liberação dosgêneros alimentícios.

lilS DE HOJE"70NA SUL

GLÓRIA: Praça Almiran-te Baltazar; COPACABANA

Praça Cardeal Arcovcr-de; LE13LON — AvenidaBartolomeu Mitre; BOTA-FOGO — Rua Clarisse ln-dio do Brasil.

ZONA NORTE

ESTACIO DE SA — RuaLatira de Araújo; MÍ.IER

Run Medina; PENHA —Rua Montevidéu; PRAÇADA BANDEIRA - Rua Fe-lisberto de Meneses; REA-LENGO — Rua ConselheiroJunqueira; RIACIIUELO —Rua Pais de Andrade; PE-NHA CIRCULAR — RuaEngenheiro de Gois; ANDA-RA1 — Rua Araújo Lima;MARECHAL HERMES —Rua Engenheiro OsvaldoCordeiro rie Farias; JACA-REPAGUA '— Av. NelsonCardoso na Estrada rio Tin-riiba; PADRE MIGUEL —Rua Estância; RAMOS —Rua Dr. Nogueira; ENCAN-TADO — Rua Angelina.

ILHA DO GOVERNADOR

FREGUESIA -Carméla Dutra.

Praça

Transferênciade Feiras

O Departamento rie Abas-tecimento ria Prefeitura vaitransferir, a partir rio dia16, a feira que funciona àsquarta-feiras na Rua Do-mingos Ferreira, em Copa-cabana, para a avenida Hen-rique Oswald, prolonganrio-sepelas Ruas Maestro Erancis-co Braga, Décio Vilares eSanta Clara.

Poviriência idêntica foi to-mada com relação à feira daRua Ipiranga, que funcionaãs sextas-feiras c que, a par-tir rie hoje, passará a fttn-cionar na praça José deAlencar.

SINDICATO DOS OPERÁRIOS NAVAISDO RIO DE JANEIRO

SEDE: — Rua Benjamln Constant, 385 — Niterói

CONVOCAÇÃOPela presente convoco os senhores associados para

a assembléia geral extraordinária a realizar-se no dia 12do corrente, sábado, às 18 horas, em primeira convocação,ou às 19 horas em segunda convocação, para a discus-são da seguinte Ordem do Dia:

1) Leitura e aprovaçào da ata da assembléia do dia; 26 do mês próximo passado;

2) Discussão em torno das festividades comemoratl-vas da greve de 16 de junho de 1953;

3) Assuntos gerais.

Niterói, 10 de junho de 1954presidente.

— Irineu José de Souza,

FragmentosDe Celulóide

jy «Poema sôbre o Ho-*^ mem», assim se intltu-Ia o último filme húngarorie Borislav Charalicv, quofocaliza ns atividades dogrande herol e revolucionario Nlcolns Yonkov Vaptza-rov, laureado em homena-

f. gem póstuma com o PrêmioInternacional da Paz.

ípJL A ANICA (Associttzlo-Ú *** ne Nuzlonole Industriep Cinematograflelic cd Afflnl)Ú 6 uma entidade Italiana que0 reunindo os responsáveis pc-Ú Ia indústria cinematográficaÚ no país objetiva a defesa do£ cinema italiano, sua difusiloÚ e. união, banindo Igualmentef. os aventureiros, Improvisa-é dores de produçiV-s inqiinli-p fleávels, «Io sen melo.íP _JL. Cavalcanti, em viagem^ ^ para o Oriente, já seá encontra em Paris.

Amadco Natzari e Yvonne Sanson numa cena do filme d* ;.R. Matarazto "Tormcnto", que continua a série de drama- §Ihões iniciados com "Mulher Tentada". %

LIBERTAÇÃO IMEDIATAPARA JARBAS TEODORO

Comissão de populares protesta contra a vio-iência, em nossa redação — Miserável farsa da

polícia de Getúlio contra o trabalhador

irg ) programação dnp S Tupi O prn-g \ Krunin de Atn-A ' illm Santos. Agulhes e Afâçrofones

f!fI

-•••iipiut.ln n 1 ii-mir dn aSc-quôncliUt i'Nti\valorizando o

hnnirlii dl- lil-m0çO| despre-7iu|ii pi-ln» ou-tras cmlfmòrtiB. ¦

Aimla o aCacInuo» liincnrA n» próximo «liult; ti programa tViimnr» Tapar o Ruriirn», UUiu

de- Miix Niini-n, mn» que geri. cscrltci pnr umoutro produtor ila emissora Mder assnrf.ulu.

COCK-TAIL

«Reclamamos a imediatalibertação do trabalhador Jar-bas Teodofo da Silva, que seencontra encarcerado no 19'D.P., em meio a presos co-muns e sujeito a todo sor-te de coações e nrbitrarieda-des» — disseram-nos ontem,em nossa redação, os mora-dores de Mangueira, RaulDamásio da Silva, AmilarBarcelos de Oliveira, EliasSoares, Hildebrando Tava-res, Rivalrio José ria Silvae José Martins. Adiantaram-nos que também exigem alihertação de Agliberto Aze-vedo, vitima rias farsas po-licias engendradas por Ge-túlio contra patriotas e de-moeratas.

Jarbas Teodoro da Silvafoi preso, no mês passado,quando vendia IMPRENSA

POPULAR aos moradores dafavela rio Esqueleto, por um«tira» e vários guardas mu-nicipais. Ao receber ordemrie prisão, porem, recusou-sea aceitá-la, declarando es-

tar exercendo um direito le-gal de qualquer cidadão, ouseja o rie venrier jornais pu-blicamcnte, sendo, em con-seqüência, agreriirio e amar-rado Assim foi conduzido ao19». D.P.. Ali chegando, osbeleguins puseram em seusbolsos maços rie cigarros tlcmaconha, preparando assima miserável farsa contra otrabalhador, que, por sinal,nem ao menos fuma cigarroscomuns.

Concluíram os moradores:«Jarbas está sendo espanca-do pelos «tiras» e alcague-tes, na prisão*.

I;á Aviso às 1-inls.siirns: ha na Capilnl du Itopi.-v>, i Mim um linm locutor comercial, que t.e chuma% \ Américo Villenu. Ultimamente, estava na «Jor-

mil dn llr.-i-ill», de onde se desligou.I!IiMulto bom o programa cBádlo*Almanaque».

In.ornmtlvn, educativo, curioso, divertido. Nn-clnnnl, As terças-feiras.

fi ) «.ue lui com voei, llaroldn Barbosa? O seug; > «r.evcrllmentoj» da última terça-feira estavaI '

c ^froqulntio Uoto í.a eabecn p'r» f.trnlinlliiir «- pn>- íjidiius .coisa me- gllior, moço, pois úcapucidado vo- áeft tem. 8

*» láNua foi Irrn- < f,Uliido secunda- ' ffeira Alliniu o ! fiproirnimu «A j -.£MúnIcm e a Iiih- 1 ^plrnçiln», dt. Nacional. Hantou ser urna audlçAo \ %elevada prra que ffisse retirada do ar. '• %( f<i

A Itndin lteeord, de São l-aiiln. pode ser sin- ' *gtonlzada em ondaH nirtlIuH, entre a Nacional - -^e a (fintin.n.ul. Atualmente est& numa Uon %fase, com grandes cartazes comi. Almirante, gAi-acy de Almc-idu, Ary llurroso, Cajmml, Ai-sei- f.mo Duiirti-, Ilkn Sonres, Ineilto Ilurroso. etc-.

Cantores hrasllelro}.. quo brilharam no Uru-jniat, foram ItomennKeadoR nn Clube dn Chuve.Infelizmente IA nflo pudemos comparecer

Um dos bons programas noturnos niiiilti ,- ivnterumi «Música Melodiosa», da Jornal do llrnsil. Dlarlnmente, iis 22 horns.

_ PILAR — Um Dln ¦%

TRANSFORMADO 0 I.R.P.I.EM NINHO DE GRILEIROS

Ameaçados de despejo os moradores da Fazenda Coqueiros, em SenadorCamará — Luta a associação dos camponeses em defesa dos seus direitos

O Instituto dos Industria- , ção a D. Olinda o despejorios a pretexto de ação de só poderia se verificar des-despejo contra dona Olinda ,1 de a Justiça desse ga-Rodrigues da Silva vem coa-gindo inúmeros moradoresem terras da fazenda rie Co-quolros, querendo incluir nodespejo tantos quantos te-nliam suas casas ou terrasvalorizadas e próximas daEstação de Senador Cama-ra.

Estus terras estão sob aação judicial de usocapiãoe, portanto, mesmo em rela-

nho de causa ao Instituto, oque seria impossível, poisa companhia que tvendeu>as terras para o Institutojamais conseguiu provarperante a própria Justiça serefetivamente proprietária.

«CONTRATOS»Fazendo esta denúncia,

esteve ontem em nossa re-dação uma comissão riecamponeses, representando

MOVIMENTO DE AJUDAA IMPRENSA POPULAR

HORIZONTAIS

— Esclarece com comenta-rios.

5 — Culpa, revela.— Silenciar.— Brando.

V E R T IC A I S

1 — Investes, assaltas.3 — Encobre, tapa.i — Ostentação, vangloria.

— Entre nós.— Sobrenome popular.

SOLUÇÃO DOPROBLEMA N« 417

HORIZONTAIS — Cita; 2Arai; 3 Mara; -1 Arar.

VERTICAIS Cama. 2irar; 3 Tara; 4 Alar.

Aumento de 17 % NosPreços de Pneus

Os industriais norte-ameri-canos (Firestone, GoodYear, etc.) decretaram umaumento de 17% nos pre-ços rios pneumáticos e de25% nos preços das cama-ras rie ar.

Esta decisão foi comuni-cada pelos representantesdos trustes norte-americanosem reunião realizada na se-de da Comissão Executivade Defesa da Rorracha, or-gão rio governo que servenão para defender a indús-tria nacional da borracha,mas, pelo contrário, paradefender os interesses dosindustriais norte-americanosque sufocara a indústria na-cional.

ARECADAÇAOFINANCEIRA

Lirn/t Barreto 300,00Vila da Penha .... 140,00Olaria 390,00Jovens '.. 490,00M. Saúde 360,00Individual 6.630,00F. Municipais .... 210,00Realengo 900,00Maria da Graça ... 30,00

2 amigos 60,00Feminina 320,00Em memória de G.França 240,00Vila Isabel (Sil) .. 465,00Elisa Branco 80,00Quintino Bocaiúva . 90,00

CHUMBO VALE OURORecebemos do pessoal téc-

nico do Teatro Foles, qua-renta quilos de chumbo e ou-tros metais.

CONVOCAÇÃOA diretoria do MAIP con-

voca todos os ajudistas eamigos da IMPRENSA PO-PULAR, paia uma reunião,na próxima terça feira, dia15 às 18,30 horas na sede daRua Gustavo de Lacerda, 19.

Os ajudistas que ainda nãoprestaram contas dos convi-tes do churrasco, devemcomparecer à tesouraria doMAIP, com urgência.

Serão Repatriados osDespojos dos Pracinhas

Os restos mortais rios 460solriarios ria Força Expedi-cionária Brasileira, mortosem combate na Itália, na se-gunda guerra mundial, se-pultados no Cemitério dePistola, serão repatriados.

Virão para o Brasil, fi-cando em um Panteão queserá erguido próximo aoAeroporto de Santos Du-mont.

Foi aberto um concurso demaquetos para a construçãodo Panteão, cujas bases de-verão ser publicadas dentroera breve,

Ameaçado de Parali-sação o Aeroporto de

ItabunaSALVADOR, 10 (Agôncia

Nacional) — Noticias pro-cedentes do Itabuna infor-mam que, em virtude de oaeroporto da localidade náodispor de pista de t.200 me-tros de extensão, estãoameaçadas de suspensão asescalas que ali vinham fa-zendo alguns aviões comer-dslSi

a Associação dos Lavrado-res da Fazenda Coqueiros,

O 1.' secretário da Associa-ção, sr. José Ribeiro de Car-valho disse-nos que essacompanhia nunca apresen-tou um documento que íos-se reconhecido como legal.O Instituto ccomprou» asterras, que não eram dacompanhia, o passou a usarengenhosa artimanha con-tra os moradores, que jápossuem o direito constitu-cional rie usocapião. O IAPIiludindo a boa fé de algunsfez contratos de locação«baratíssimos». Assinado ocontrato, o morador estariareconhecendo o direito doInstituto e expirada a vi-gência do contrato vem opedido de despejo.

CONHECEM SEUS»DIREITOS

Por fim o presidente daentidade dos camponeses, sr.Teobaldo Ribeiro, afirmou:

— A Associação dos La-vradores da Fazenda de Co-queiros conhece a situa-ção jurídica dessas terras epor isso patrocina a ação deusocapião para muitos deseus sócios, dentre os quaisse contam alguns com 50anos, trabalhando em sua la-voura e famílias que detêma posse do mesmo sitio hámais de 80 anos, sucedendode pais a filhos.

II1I

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I

FESTIVALART FILMS

. — Hoje —INSATISFEITA

1'athí — Arl-l-nlnelo['residente — MauíiSim JoséIMDERTO D

Blviill — 1'aru Todo»r.iifiraci— Amanha —

Cl I) AUE DAPEIIDIÇAO

i-atlní — Art-_*nlne!orreslclento — MnuaSilo Josó.TltCS HISTORIAS

FltOIltlDASItivoll — 1'uru rodo tiOiinriiei.

CINEMASCINEI_AA*DIA

IMPÉRIO — Devoçãode assassino»

METRO — Festa Bra-va.

ODEON — «O Príncipedo Bíigdad-

PATHl-v — Guardus tLadrões.

PALÁCIO — O MantoSagrado.

PLaüA — O Inferno n.17.

RIVOLI — Pucclnl.VITORIA — Fleeltas

ílamejantes.CENTRO

CENTENÁRIO — Sü-mlnole.

CINEAC TRIANON —Sessões passatempo.COLONIAL — O Infer-no n. 17.

FI.ORIANO — VtvaVila.

IDEAL — Asas deFogo.

ÍRIS — Mulheres In-domávels.

LAPA — O -eu esiáem toda parte.

MEM DE SA* — VivaVila.

MARROCOS — Cora-Coes na sombra.

OLÍMPIA — Amoreida Carollna.

PRESIDENTE — Inaa-tlsfelta.

PRIMOR — O Infernon. 17.

RIO BRANCO — Vin-ganca doa Elefantes.

S. .TOSE' — Insatls-feita.

ZONA 8U1.ALVORADA — Meu

Coração Canta.ASTORIA — o Infer-

no n. 17.ALASCA — Meu com-

Cão canta.AZTECA — «A mela-

noite do amor.

MM®)ÀS EMISSORAS

Pedimos às emissoras da cida-de que nos enviem as suas pro-gramações, bem como o noticia-rio de suas atividades.

ART-PALACIO — In-satisfeita.

BOTAFOGO — CapitãoPirata.

CAROso — A mela-noite do amor.COPACABANA — Fie-xas ílamejantes.IPANEMA - «O prln-.cipe de Bagdad.LEBLON - Flexas ria-mejantes.LEME — Arco-íris.METRO — Festa Bra-va.MIRAMAR - «o prin-cipe de Bafidud.NACIONAL — A Mela-Noite do Amor.PAX — O arco-íris.PIRAJA' — A Hlstó-ria du Trõs Amores.POLITEAMA - OMonstro do Mar.R1TZ — o Inferno nu-mero 17.R1AN — O príncipe deBagdad.ROXY — Devoção deAssassino.ROVAL — Sessões pas-satempo.S. LUIS — O príncipede Bagdad.

TIJUCAAMERICA — Flexasílamejantes.CARIOCA — O prlncl-

pe de Bagdad.MADRID — O Prln-cipe de Bagdad.MEfRO — Festa Bra-va.OLINDA — O Infernon. 17.

BAHUIOSAVENIDA — Jornada

Cruel.BANDEIRA — N«Senda do Crime.CACHAMBI — o «e-

gredo das Jóias.CATUMBI — Noite noParaíso.ESTACIO DE SA' —

Perdidos no Alaska.FLUMINENSE — Vin-ganca do Agula Ne-gra.GRAJAU — Aventurei-ro do Misslssipi.

HADDOCK LOBO — OInferno n. 17.

MARACANÃ — Jorna-da Cruel.

NATAL — Trí>s Ma-ridos.

REAL — o trapaceiroS. JERONIMO — Osmistérios de Tanger.SANTA ALICE - Opríncipe de Bagdad.S. CRISTÓVÃO — AVolta ao Paraíso.TRINDADE - Homensvcrdudelros.VELO __ Capitão PI-rata.VILA ISABEL — OMonstro do Mar.

CENTRAI,ALFA. — Sanha Sei-veí cem.ABOLIÇÃO - Senho-rlta Inocência.BARONEZA — AsNeves do Klllman-

Jaro.B. RIBEIRO — Des-_ tino em Apuros.BELMAR - Asas deí "RO.CAMPO GRANDE —

Hong-Kong.COLISEU - A meia-noite do amor.EDISON — A MarchaTriunfal.GUARACI — Três His-tórias Proibidas.IMPERATOR

íris.IRAJA' — Spartaco.JOVIAL — Pirata San-

Arco

PILARpomo Diabo.

PARA TODOS — Três %Hlstõrlns Proibidas %

QUINTINO — Feitiço í.Branco. «

REALENGO — Aven- #tureiro do Mlsslpl. f-

RIDAN — A Historiei ^de Trís Amores. g

ROULIEN — Seara- |mnuche. %TODOS OS SANTOS |

Matar ou Morrer, %VAZ LOBO — Náu dou 0

Condenados. g

LEOrOLDINABRAZ DE PINA — |

ABaa de Fogo. ;BONSUCESSO — Amo- i

res de Apache. «MAUA' — Cidade da |PerdlcSo. jg

ORIENTE — Capitão |Blood. §

PARAÍSO — Rica. mo- fca e bonita. á

PENHA — Soldado da IRainha, ü

RAMOS — Francli nn $Academia. %

ROSÁRIO — A mela- rf.noite do amor. !í

SANTA CECÍLIA ^Aquele Beijo à Mela- jínoite. i

SANTA HELENA %Malucos do Ar. -x

SAO PEDRO — O nol- %vo de minha mulher, 'fí

IGLÓRIA (,22-ai46) 0

«Mamãe... Vote em f:mim», com N é 11 ?jPaula e Cole. %

FOLLIES (27-8216) 1«Doll Face», de Zll- %co Ribeiro e Rui ?iCavalcanti. '¦£

JARDEL (27-8712) |um

TEATROS

«Esta Vida è ã

«rento.MAC"-DUREIRA — Se-nhorlta Inocência.MARABÁ' — Paixão

Selvagem.MASCOTE — O Infer-no n.» 17.METER — A Meia-Noite do Amor.MODELO — FeitiçoBranco.MODERNO — Semi-nole.M O C A BONITA —-

Asas do Fogo.MONTE CASTELO —

Flexas Flamejantes.NOVO HORIZONTE —Flor do lfldo.

PIEDADE - MinhaEspada Minha Lei.

Carnaval», com G. gOtelo. |

RIVAL (22-2127) %«Dona Xêpa», com ^Alda Garrido. %

C. GOMES (22-75811 •- |«Mulher do Diabo», %com Morlneau. %

SERRADOR i U 0442) i— «A Rutnna do fiFerro Velho», com %,Eva e Seus Artistas, i

DE BOLSO (27-1037) g«Da Necessidade cie *'Ser Pollgamus. §

DULCINA (335.181 %«Uma Certa Vlüva», %com Dercy «onçal- gjves. %

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:<, O Clne qube Chaplin está comunicando uosí seus associados que, em comemoração ao seuí 1.» aniversário fará exibir a 16 de Junho prójci-á mo, quarta-feira, o filme Italiano «Cidade da| Perdição» (Processo Alia Cltá), no auditório da. | Associação Brasileira de Imprensa,iá Esse filme é baseado num processo verídicoK que abalou a opinião pública nos principiou do| Século, e tem como enredo o drama de consclên-Jj ca de um Juiz que, procurando descobrir os prln-g cipa s Implicados, vai de busca em busca, envol-I vendo na trama toda a população de uma cidade.I r ,„'? '!?<le da Per<llc-?0> teve como realizador« Lulgi Zampa, e seus principais intérpretes são:I ?UX.na Pampanlnl, Amedeo Nazzar-1 e Martola^ LOtti.% * Fa«a a. obtenção da convites, os associados'| deverão dlriglr-íe ao Largo da Carioca, li, a.»

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soMo %mPCaeSeml0,„erS.tnare55„qulte8- com a mcnsalk acíe , Imês em curso. Não será, portanto, permitido o %pagamento na hora da projeção, devendo o mes- |«"xcluslvamenfe."0 endCreC° aclma «•»¦¦««»*>¦(

O Clne Club Chaplin comunica também aos 'è

?quaZ(,°soe?aT Mtã° **?^Wp!" j

n.oiSnlHlíleiimSreníf Popular) apresentará)!no próximo dia 13, aa 20 horas, no Auditório dn |Pfl"t,oClnAreRr3eraS7,1oa. de ímprcnsa' a «¦ A"*W í«Moinhoi drfpfc, I1:?: , ?ndar> ° «Ime Italiano A«iwoinno do Pó», estrelado por Carla Del Pogglo. |

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)'

Page 5: MISTER GREEN ASSNA - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/108081/per108081_1954_01223.pdf · lao OfereceQuitandlnha Para Sede do Conluio Contra a Guatemala IIUHI—Grande I Ato Eleitoral

ameaçado de Derrota, na Assembléia Francesa, o Gabinete Lan. ^*rf*l^^>^>M»<I^WM^^AM*.^ft.^^,-^(V^

Dez Estudantes MortosVinte e ("mo Feridos

em BogotáNumerosos presos, entre os quais o secreta-rio do P.C. Colombiano — Procurando evi-tar novas manifestações, o governo antecipa

as ferias — Morto um tenente-aviador perua-no, que cursava engenharia na ColômbiaBOGOTÁ". 10 ÍA.F.P.) — A Cnn Vermclhn Nnclonnl

confirmou n morte de oito estudnntes o de dois soldados,nos conflitos de ontem. O número do feridos aieendo a25 estudnntes e sete soldados. Anunciou n Cruz Vermelhaque outros dois cadáveres, ao que pnrere de estudantes,nnn puderam ser reconhecidos. Por ordem dns autnridn-des militares, a pnrtlr de 22 horas foi suspenso o transitopelos ruas de Bogotá.

ritÊSO O SECRETARIO DO PARTIDO COMUNISTADA COLÔMBIA

BOGOTÁ', 10 (A.F.P.) — Lideres e militantes eomu-nlstas, socialistas e conservadores foram presos pelasautoridades milltnres. Entre os conservadores loureanls- ?tns detidos, encontram-se Guillcrmo Gnmez, diretor do jmatutino «Diário Gráflco>; Hellslo Hetoncourt, c.vdlretnr jdo matutino «El Slglo», desaparecido; Manuel Brlccno jPnrdo, ex-prefelto de Bogotá, e Glego Tovnr Concha, eoln. ihorndor do órgflo dn oposição «Diário Gráfico». A prisão íefetuou-se nas próprias oficlnns do jornal. j

Entre os lideres socialistas detidos, encontram .<.(• Ge- :raldo Mollnn, ex-reitor da Universidade Nacional e Auto- inio Garcia, professor universitário. Foi preso, nlcm ri('*s- <ses, o secretário do Partido Comunista, Gilberto Vieira, jSegundo dados extrn-oílcials, o número de detidos sobea duzentos.

FALECEU O TENENTE

\ BOGOTÁ', 10 (A.F.P.) — O tenente da aviação peruana (s Hclmo Gomei, ínlcceu ontem à tardo no Hospital de ;i Hortua, em conseqüência de ferimentos recebidos durante jJ o tiroteio desencadeado pelo Exército. í

Goreez contava 28 anos de idnde e se encontrava cm ;{ Bogotá cursando Economia na Universidade Nacional, i

FÉRIAS ANTECIPADAS> BOGOTÁ', 10 (A.F.P.) — Começam a partir de hoje,aa férias estudantis na Colômbia. Efetivamente o govêr- !.' no, por melo de decreto extraordinário, antecipou essas •féria*.

PARIS, 10 (AFP) — Apósn rejeição, pela Assembléia Na-cional, da ordom do dia que ogovôrno tinha aceito, os jornaisda tardo indagam sobre a sortequo os deputados reservarão, sá-bado, à questão de confiançaaprosontada pelo sr. Laniel.

PERDEU A VOTAÇÃO DA ORDEM DO DIA - AMANHA A DECISÃO DOVOTO DE CONFIANÇA — COMENTÁRIOS DA IMPRENSA

«Le Monde» opina, om sou ti-tulo, que o Presidente do Conse-lho dificilmente obterá confian-ça da Assembléia Nacional. Pa-ra o «France. Soir» nunca o sr.

Laniol so viu dianto de obstá-culo tão temível.

Num editorial, o «Paris*Pres-se L/Intransigeant» nota que «amaioria absoluta dos 324 votos

da oposição ó o bastante para de-mollr»,

Por outro lado, o redatorparlamentar do jornal frisa quo«a própria importância da mar-gem pela qual o governo foi der-rotado à noite passada, firmouos deputados na convicção da fa-talidado da crise».

E Fundamental a Veriíaiieira IriependênDos Três Estados tia Endo-Chi

Acentua o ministro Molotov que os tratados assinados pela Françanada representam — Pham Van Dong reafirma a sua proposta, acen-tuando a necessidade da retirada das tropas estrangeiras e de eleições

gerais — Continua hoje o debate sobre a CoréiaGENEBRA, 10 (A.F.P.) — Molotov recordou,

mais uma vez, em sua intervenção, hoje, na Confe-rencia sobre a Indo-China, a necessidade de se resol-ver a questão política na Indo-China, coisa que aFrança deve procurar resolver no seu próprio inte-risse.¦

Molotov continua decla-rando que na realidade o.iEstados Unidos, que •¦rieíen-dem» os trôs Estados, nemsequer os reconheceram atéagora. Pede, novamente,quo as elelctas gerais se rei-lizem no Viet-Nam, eleiçõesquo permitirão rcstal-nlecera unidade do pais. E lembraque foi éle quem em pri-meiro lugar formulou a «ne-cessidade de manter e;saunidade, principio ao qualtodo mundo se «iIIouj,

VITÓRIA DO POVO ITALIANO

Revogada a Lei Eleitoralr»OMA, 10 (AFP) — A Cornara revogou por 42" votos"¦ contra 79, cm escrutínio secreto, a Icl eleitoral que davaum prêmio à. maioria, aprovada depois dn tumultuosos deliu-les antes das eleições do 7 de junho dc 1953. 1'ieviu em sutis-nuicla essa lei que o partido ou grupos de partidos queobtivessem mais de cinqüenta por cento dos sufrágios dis-pnrlnm no Parlamento de dois terços, aproximadamente, dascadeiras. Essa lei fora aprovada com o apoio dos partidostio centro, não beneficiando porém esses partidos por nãolerem atingido nas eleições a proporção do cinqüenta porcento.

Foi aprovado igualmente na Câmara, quase que por una-nimldodo, uma proposta pedindo que o governo apresenteumu nova lei eleitoral baseada no sistema proporcional atéo dia 15 de julho.

Lamentou que se tenhapassado todo um més dis-cutlndo-sc questões militareso quo ainda nâo haja con-totós diretos nu Indo-China.Lamentou também que osobstáculos artificiais levan-tndos a respeito das comis-soes mistas e da comissãointernacional •enhn impedidoo acordo. Nn Coréia, ene-gou-se n um acordo em tornodn Polônia o da Tchecoslo-váquia. Por que o mesmonão se realiza sobre a Indo-China? Na realidade — dizMolotov — ^Washingtonquer ganhar tempo, esperan-do o fim dns conversaçõesmilitares que se realizamna capital americana...»

Para o ministro do Exte-rior soviético, a questãoimportante é a da indepen-dôncia dos três Estados daIndo-China. Os Tratadosassinados pela França eesses Estados não represen-tam — diz éle — coisa algu-ma*. De resto, assinado.- ounão, é preciso que essesEstados tenham uma inde-pendência verdadsira».

O chefe da delegação so-viética responde às criticasque o americano BedellSmith fêz ontem a respeitoda U.R.S.S. Propõe ao dele-gado americano ler um livropublicado na U.R.S.S. e cha-mado iOs Falsificadores daHistória».

*erdem os Colonialistas Mais Dois PostosHANOI, 10 (A.F.P.) — O

;;.•;«!•, 'to Popular iibertou umnústn cm poder dos franceses, o sul do Delta e Igualmente

m outro posto cuja guarnt-(,'âo conseguiu escapar.

OS DOIS POSTOSHANOI, 10 (A.F.P.) — O

vòsto que acaba de ser toma-ilo pelo Exército Popular foio dc Latk, Hien, situado ao

iil do delta, do rio Vermelho,n roüião de Phuly, a uns ein-

riüen',',i quilômetros no sul deHanoi. A guarnição desseposto foi aprisionaria.

Um outro posto, o de Haiyen,no setor de Bungyan, n 35luilômetros aproximadamenteao sua'este de Hanoi, foraobrigado a evacuar a suaguarnição no dia 8 do corren-de depois de violentamenteatacado, mas a sua guarniçãoconseguiu escapar.

Foi difícil todavia a recupe

ENCONTROSIN0-AMERICAN0

GENEBRA, 10 (A.F.P.) —O embaixador dos EstadosUnidos na Tchecoslováquia,sr. Alexis Johnson, encon-trou-se hoje de manhã, pelasegunda vez com um repre-sentante da delegação chi-nésa para discutir a questãodos cidadãos norte-amerlea-r.os que estão na China.

O sr. Johnson entregouao representante chinês umalista de norte-americanos.Declarou o representantechinês que seriam entre-gues as cartas por intermé-dio da Cruz Vermelha Chi-nêsa em Pequim e que osinteressados poderiam en-viar a sua correspondênciapelo mesmo meio. Assistiuao encontro o sr. HumphreyTrevelyan, encarregado denegócios britânico em Pe-quim. Está marcado umnovo encontro para o dia15 do corrente.

ração dessa guarnição, sendonecessária uma operação an-fibia com a participação daaviação. Denois a'e violentoscombates os elementos do

posto de Haiyen foram afinalrecuperados, mas as perdasdessa operação foram quali-ficadas de "sensíveis" pelo co-mando francês.

RECONHECIMENTO DACHINA PELA FRANÇAPARIS, 10 (AFP) — A

Comissão dos Negócios Es-trangeiros, da Assembléianacional, resolveu, por una-nimidade, pedir que seja ou-\,do o ministro dos NegóciosEstrangeiros sobre a fixaçãoda data de discussão de umaproposta de resolução do sr.Forcinal (radical socialis-ta), que visa a fazer reconhe-

ecr a República Popular Chi-nêsa,

A comissão pede que essaaudiência do ministro sejarealizada logo que o governojulgue oportuno, e, em todocaso, o mais tardar no pri-meiro dia útil depois de fin-da a Conferência de Gene-bra.

Fala Luçliesimdic

i no Congressoatos Soviéticos

MOSCOU, 10 (I.P.) — Nareunião matu.ina de hojedo XI Congresso dos Sindi-catos Soviéticos, o lider sin-dical Ramiro Luchesi, naqualidade de convidado, di-riglu uma calorosa saúda-ção aos trabalhadores daU.R.S.S. em nome da classeoperária brasileira.

Disse, em meio à sua sau-d ação, o sr. Ramiro Luchesi,presidente da Confederaçãodos Trabalhadores do Bra-sil e vice-presidente da Fe-deração Sindical Mundial:

<A C.T.B. saúda o con-gresso dos trabalhadores so-viéticos, que significa umacontecimento dos mais im-portantes para os trabalha-dores de todo o mundo. OCongresso, que ora se rea-

Categórico DesmentidoGENEBRA, 10 (A.F.P.) —

O porta-voz da delegação so-viética na Conferência de Ge-nebra, Leonid Üyitchev des-mentiu, categoricamente, emsua entrevista coletiva, asinformações publicadas porum jornal americano segun-do as quais a União Sov étl-ca e a China teriam assina-do em Moscou, a 12 de abrilde 1950, um acordo preven-

do que a União Soviéticaajudaria a .China a estenderseu território a toda a Ásiae que a população chinesadeveria ser reduzida emcem milhões de indivíduos.

üyitchev declarou que «tu-do o que anunciava o jor-nal era pura mentira» e que«nenhum acordo desse gene-ro existiu ou existe».

liza, oferece a brilhanteexperiência de um povo queconstrói o comunismo e lutadenodadamente pela paz».

E concluiu ,. lider sindicalbrasileiro:

"Nós, trabalhadores brasilei-ros, depositamos toda a nos-sa confiança no povo e nogoverno soviéticos, baluartesda paz em todo o mundo epaís que inspira a luta pelafelicidade de todos os tra-balhadores».

FALA VAN DONO

GENEBRA. 10 (AFP) —Pham Van Dong, chefe dadelegação do Viet-Nam, fa-lnndo hoje na Conferência deGenebra sobre a lndo-China,reafirmou a posição Ax suadelegação a respeito des seispontos de sua proposta de10 de maio últiir.o.

Esses pontos são os se-guintes:

1) reconhecimento da In-dependência do Viet-Nam;

2) evacuação das tropasestrangeiras;

3) eleições seis n eses de-pois de cessar as Hostilida-

des;4) relações entre a França

e o Viet-Nam;

6) abandono completo dequaisquer represálias depoisdo reajustamento por zonas;

fi) continuação dos con-tactos entre os ríprcscntan-tes dos dois comindos.

Propôs ainda Pham VanDong que se realizem para.lelamente, discussões sobre osplanos- militar <; político.

A seguir, voltou a defenderos governos "khmers", "isa-raks" e do "Pathet Laos", que,segundo êle. representam ver-dadeiramente seus países, co-mo movimentos de libertaçãonacional. Disse que são apoia-dos pelos «bonzos», peloscamponeses e pelas mulheres,

INDEPENDÊNCIA REAL

Os tratados de independên-cia, concedidos pela França,são, na sua opinião, sem va-lor, pois continua a ser ocolonialismo que dirige a In-do-China. Prosseguindo frizouque «o regime de Bao Dainão podo ser qualificado pa-ra se considerar como o cam-peão da unidade». Aerescen-

tou quo «Bao Dai e sua gen-

te não desejam eleições, por-que estão certos de que oViet- Nam Popular terá a

mnlorla».Apresentou, a seguiv, o

orador diversos recortes daimprensa francesa o amorl-cana cm apoio nos seus nr-gumentos, acrescentando nuco objetivo que o lmperinlis-mo ocidental procura o fazerlcvnntaroni-sc os asiáticos unscontra os outros- Ta* Isso,era necessário reconhecer-sea independência real dos trêsEstados dn Indo-China.

O chefe dn dolOgnçSo daRepública Democrática d'->Viet-Nam pediu a retirada

dns trop.is estrangeiras. *Nonpogeu de sua força — ex-clamai — o Corpo Expedi-clonário não pédo rcglst-.*nrsenão fracassos. Porque cnn-tinua êle na lndo-China. jaquo o Viet-Nam Popular nãodeseja senão ter relaçõesnmUosns com a França?».

Terminou o orador dizendoque a «palavra está agora

com a França, a qual devedizer se quer a paz ou a cnn-tinutição dn guerra».

O PROBLEMA COREANOGENEBRA. 10 (A.F.P.)

_ A Conferência de Gene-bra reiniciará amanhã, emsessão plenária, o exame daquestão coreana. Foi reali-zada no dia 5 do corrente aúltima sessão dedicada a es-«-o problema. Nessa nportu-nídade o ministro Viatches-lav Molotov fez uma pro-posta em cinco pontos: 1)eleições livres em todo opais eleições que seriam se-cretas e proporcionais ô po-pulação; 21 criação de umorganismo pancoreano; 3)retirada das forças estran-gc-iras: 4) criação de umacomissão de garantia.

Não eram novos esses di-versos pontos, mas Molotovesclarecia como a Conferên-cia poderia estudá-los, porexemplo entendendo-se a ms-peito da composição do ór-gão pancoreano, das moda-lidades de retirada das for-ças estrangeiras, etc. Asdezesseis potências ociden-tais, conferenciaram no dia8 a respeito da situação cria-da por essa nova proposta.

Chu En Lai está Inscritocomo primeiro orador paraa sessão de amanhã. O mi-nislro chinês dará a conhe-cor a resposta dns membrospoloneses e tchecoslovacosda Comissão Neutra de Ar-misticio na Coréia ás acusa-ções formuladas contra asua atitude pelo sr. BedellSmith o que se apoiavam eminformações dos membrossuecos e suíços da citada co-missão.

EM 24 HORASVAI A WASHINGTON

BONN, 10 (AFP) — OChanceler Conrado Adenauerconfirmou, aos correspon-dentes jornalísticos nesta ca-pitai, que vai aos EstadosUnidos em outubro.Acrescentou que, "aprovei-

taria essa ocasião para terconversações com o Presi-dente Eisenhower e o Se-cretárlo de Estado FosterDulles."

Critica Ester Kefauver aIntervenção Americana

Conseqüências das BxplosSes Criminosas

Enfermos Por TeremBebido Água Radioativa

TÓQUIO 10 (A.F.P.) — Sete japoneses acabamde legalizados depois de beberem

jgomjo-ativa. Trata-se do pessoal do farol de batamisaKi,m

Telaramo7médicos do hospital da Universidadede KatsZague esses doentes sofrem de leucemiap nutras efeitos da radio-atividade.

Foi êssiTo segundo caso de moles ia causada pelaáauTradio-ativa- O primeiro acidente, mais benigno,aguaiaaioanv

^ ^ ^ at-ng-mdo igualmentefarol de Murotomisaki, na ilha de

WASHINGTON, 10 (AFP)— O senador Ester Kefau-ver, falando hoje no Sena-do, criticou vivamente o go-vêrno norte-americano, queemprega, na sua opinião, atática de uma "intervençãonão confessada" na guerrada Indo-China.

Após estigmatizar o quechamou de "verdadeiro par-tido da guerra que a adml-nlstração encerra em seuseio", declarou Kefauver que

esse partido parecia mesmodesejoso de ver os EstadosUnidos intervirem sozinhosna Indo-China, mas que fra-cassara pelo temor da rea-ção do Congresso aos seusplanos e as suas atividades".

Declarou ainda o senadorKefauver: "No transcursodas últimas semanas poucofaltou para que os EstadosUnidos interviessem direta-mente na Indo-China.

Pacto Militar Ianque

ocorreu nosete pessoasShikoku,.

no

WASHINGTON, 10 (A.F.P.) — Slr Zaffrulah Khan,ministro dos Negócios Es-trangeiros do Paquistão, en-trevistou-se ontem à tarde,durante hora meia, com o sr.Henry Byroade, secretáriode Estado adjunto, encarre-gado dos Assuntos do Orien-te-Médio e do Sul da Ásia.

Ao término dessa entrevis-ta, sir Zaffrulah Khan de-clarou que tinha abordadocom o secretário de Estadoajunto numerosas questões.Acrescentou que o problemada Indo-China e a iniciativatomada pela Tailândia, déencarregar o Conselho deSegurança quanto ao «peri-go comunista» naquela re-gião, tinham igualmente fi-gurado entre as questõesexaminadas.»

Julga-se saber, de fonte

geralmente bem informada,que o secretário de Estadoadjunto americano infor-mou ao ministro do Paquis-tão quanto às recentes con-versações que se realizaramem Washington entre os di-rigentes americanos e o pre-sidente do Conselho turco.

PRISÕES NOPAQUISTÃO

DACCA, 10 (A.F.P.) -Informou-se de fonte autori-zada que 130 pessoas, das5.000 pertencentes ao Parti-do Comunista no PaquistãoOriental, foram presas cie-pois de 13 de maio último.Setecentas e trinta e quatroprisões foram efetuadas.

Entre as pessoas presasestá o vice-presidente do Pnr-tido Comunista do Paquis-tao Oriental,

LIBERTAÇÃODE CRIMINOSO

DE GUERRABONN, 10 (AFP) — O ex-

general Kurt Meyer, antigocomandante da divisão blin-dada S. S. "Hitler Jugend",será libertado em setembropróximo, — declarou hojeapós uma visita ao ex-gene-ral o deputado cristão-riemo-crata Emst Majonita, porta-voz do sou partido junto àsautoridades de ocupação, pa-ra os assuntos referentes aoscriminosos de guerra.

O ex-general Kurt Meyer,responsável pelo assassíniode prisioneiros de guerracanadense, fora condenadoà morte em 1945 por umtribunal canadense, conde-nação comutada em prisãoperpétua e reduzida depoisa quatorze anos de prisão.

A libertação foi anteci-pada.

CONVERSIBILIDADEDE MOEDAS

HAYA, 10 (AFP) — Rea-lizar-se-á em Londres, no 16de julho próximo uma con-ferência dos ministros dasFinanças dos países da Eu-pa Ocidental, dedicada àquestão da conversibilidadedas moedas.

BALAS E BOMBASRABAT, 10 (AFP) — O

padre Bernel, capelão mi-litar da divisão de Fês, quan-do viajava de automóvel on-tem à noite na estrada Mek-nes-Fês, foi alvejado por di-versos tiros, apresentando oseu automóvel numerososvestígios de balas.

Em Port Liautey, ontem ànoite, explodiu uma bombabastante poderosa contra aporta de um cinema; sãoimportantes os danos matoriais.

Finalmente hoje, ao alvorecer. 1 o í colocada umabomba nn porta da casa dopresidente do tribunal regloriai de F.nbat! A explosãodo eiijjanlin cauaoii apenasiiisisnificant 's rVanos.

lor outro i"a'.» Incêndiosdestruíram unlciri à noite50 hectares dn trigo na re-glâo (!:: lYfokncs o 10 hocta-res de cevada uns proximi-dades de Khouribga,

A lll A nP 1*11! TUBA FÍÇIfíA ° Sovicl Supremo da União Soviética, cmHULM UC UUkiunH n«ivM SUa última, sessão, aprovou o orçamento para

o ano de I0~>i, destacando nele as verbas para a instrução em geral c, ein. particular,para o infância. Nâo somente estão previstas novas escolas, como ainda, o melhora-mento das suas instalações c a criação de novas colônias de férias. Na URSS, todo opovo dispensa especial carinlio às crianças e às escolas, com recursos cada vez maiores,vão proporcionando Ci infância uma instrução sempre mais aprimorada. Aqui temos

um flagrante de uma aula de educação física numa das escolas da URSS.* " "

Lepcâidüdene de canhão em aventurasguerreiras promovidas pclusamericanos. Os jovens eomu-nistar, sabem que os moyos cque vão morrer na guerra,enquanto os grnncVes do ço-vêrno e os generais fascistas,

da kaerra dosíicnm na reu-partidários

americanosguarda.

A U.J.C., continua Francis

co Costa Nctto, é uma escolade verdadeiros patriotas q.uelutam pela completa indepen-dência do nossa Pátria, hojeseriamente ameaçada peloshomens o'o governo, ostensi-vãmente ligados a grandescompanhias americanas. Umtipo de jovem comunista éMeresiev, herói imortalizadono livro de Bóris PoIqvóí,

íster 8 H ' sstna...çáo, que se encontram dis-postos a matar, com a snli-cita cumplicidade dos «y.-.-imeu» Vargas e ,Io.sé Améri-co, o Lolde Brasileiro o tõ-das us empresas brasiloirí ido navegação.

ANTECEDENTESSabe-se que Vargas, aíi-a-

vés do órgão de super-govôr-no que era a Comissão Mis-fa Brasll-Es tados Unidos, ce-deu gostosamente a uma exi-gências dos americanos queimpuseram a seguinte me-dida, para nossa navcgaç/ioum suicídio e para os est.i-leiros ianques mn doce íecoco: os navios do Loído dei-xariam do receber serviçode manutenção até viraremferro velho. Pura substituí-los compraríamos navios nusEstudos Unidos.

De espinha curvada e sor-ridentes, Vargas c seu fielsecretário ,Iosé Américo acei-

taram essa imposição quealém do niaiu lunçu ao de-somprêgu milhares de traba-Ihadores nacionais.

^gorn, o segundo ultlre-vto: estes mesmos navios<•¦'» serão entregues quandooa barcos do bandeira í-tu-qw puderem manobrar emnossos portos como pilantraem casa da sogra.

Desafio a Vargas o JoséAmérico? Não, porque estesem vez de ultimato só re-cebem ordens dc Waslüng-ton. O desafio é uos iiinríti-mos, u todos os trabalhado-res e a Iodos os brusllelrosdignos dêsso non^e.

E estes responderão, poisnossa pátria não é um luta-mo ajuntamento dc lacaiosdo estrangeiro, emboraatualmente se empoleircmno -governo homens queadministram com os olhosvoltados para o rêlho e acuia do milho de Tio Som.

BREVEr Um H#o esTWnlío, dlféKrtrtôt

O -SIIMIM NORTEÇpfeÇÕP RSÍMêNÇESíDQáPOVO

"Um Homem de Verdade".Costa Netto lembra quo maPraga conheceu pessoalmenteMeresiev. Estabelece compa-ração entre o herói do guar-ra contra o fascismo e esseoutro aviador envolvido noprocesso-íarsa contra os diri-gentes comunistas: ÁglibertoVieira de Azevedo.Terminou afirmando ser nft»

cessaria a legalidade da UivUloda Juventude Comunista, afim de lutar melhor para sairvar os jovens brasileiros o*tsituação de miséria em quese encontram, vítimas de urtigoverno que nnn dâ ao:i mo»ços escolas nem campos deesporte, oue encoraja seu fcupvenenamenlo através da lixo-ratura erótica, de avonturia»mo e de guerra, importadacios Estados Unidos e Intro»eVuzida em nosso pais com oobjetivo de impedir o desen-volvimento da cultura genuUnamente brasileiru.

SÁBADO,NOVA AUDIÊNCIA

Por determinação do juiaDarci Ribeiro a audiência deontem foi suspensa o deveráprosseguir sábado, amanhã,às 9 horas. Ontem a Comis-são pró-Libei'dari'o de Ardi-berto Vieira reiterou seu ape.TIo a todos os pa Motas nósentido de que compareçam,em massa, à audiência dóamanhã, no Fórum Crimina.

1

0 *is marítimos vao comemorarda greve

No primeiro aniversário da greve nacional, ostrabalhadores do Mar se mobilizam para a luta.

contra o desemprego, a fome e a violênciaA 16 do corrente completa-se um ano da memora-

vel greve nacional dos trabalhadores do mar. A zerohora daquele dia de junho iniciou-se o movimento,cuja duração foi de dez dias. Ficaram imobilizados to-dos os estaleiros navais c os navios atracados ou via-jando em portos nacionais e estrangeiros.

imiam as*.que «aquilo considerado jub»versivo pelo promotor em.pira o capitão Ágliberto, ho-mem de mentalidade superiore grande cultura, coisa to-talmente oposta>.

«HABEAS-COKPUS» AO8. T. F.

PossivÊbnento amanha osadvogados de Aglitiorto im-potrarão junto ao Suprem»Tribunal Federal um «ha-beas-corpus» para libertar O

-capitáo nacioual-libertador.

Os operários navais, queforam o baluarte do movi-mento grevista, vão comemo-rar festivamente aquela data.Amanhã, em assembléia querealizarão na secíc de seusindicato, aprovarão o pro-urama das comemorações.

De 10 de junho do ano pas-•íado para cá são significai'!-\as as vitórias conquistadasnelos trabalhadores do mar3, particularmente, pelos ope-rários navais que empossa-ram om seu sindicato, umaiiretoria de companheiros ho-nestos e lutadores. Mas, nés-to período, a violência poli-•inl, o desrespeito aos direi-'os conquistados na greve eos atentados a liberdade sin-'iical têm sido armas cons-Uintes empregadas pelo go->'êrno contra os trabalhado-res.

Atualmente uma graveameaça pesa sobre ton'os osmarítimos, ameaça que e a

tentativa do governo emtransformar o Lóide e a Cos-teira em sociedades anônimas.Ao comemorar o primeiroaniversário de sua memora-vel greve, os marítimos con-sideram questão de honra aluta contra a ameaça do go-vêrno, que representa o de-semprego e a fome para osseus lares.

Pensãodo Papai

A tueUaor penafio d» Go-pacebaua. Assai? p una-peito.

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O menor José Lúcio, de 10anos, filho de Nestor Fe*-reira, residente na Rua P*-reira Franco, 68, na Tijuca,foi atropelado ontem peloônibus da linha 109, chapa8-29-83, em frente ao nume-ro 70 da Rua Machado Coe-lho. Em conseqüência o me-nor sofreu esmagamento daperna direita, além de con-tusões e escorrlações gene-ralizadas. Em estado gravefoi internado no Hospital doPronto Socorro.

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Página B .IMPRENSA POPULÂA 11 -fl-1 nHâ 'j********1*-^*****'***'*'^^ -,>»>,,.

QUER 0 DASP JOGAR SllBRE 0 f 11.11 ISi A CLLPA OA PIELÕ)¦ fimniiiiilbiiis enm ii ri'iili\in,i)ii dn uni-,

so Cmijiii sho, estabelecei' n necessária uiiulndn paru itiiuiiiisliiinum niinienlti rir venti-mentes r rielussifirtieuti pnrn loiln ns srrri-riores ptlblicOS, Plssr.lins n sr. I.irin lliiurr,lirier nacional tio /nacionalismo, rm rnlrevislu qiw nus eoneetleu ontem.

Cniiliiiiiniiiln;• Km iii..*.mi ni in im nh n min ploitotlllUiH'

iipmus esstis reivindicações Inisirtis dns ser-i iiiorri an Estada, f. momo objetivo himbúmconquistar ò eóhgelatnfnto do* preços. Nestelentitln o nosso c,um,,,..,.. aprovou imporimite rrsfiluçilo, qun ,id foi encaminhada uoPresidente dn República,

O MKMORIAI.MONSTRO

Perguntamos no sr, hlclo Hauer nn qur;,<* eslava o miwioríaí qua será entregue aogovirno exigindo aumento <¦ rccldsslliuuçüo,

—• "Nosso memorial, qur esperamosentregar nos primeiros dias do mAs próximonn presidente dn república eom v.1.1 mil nu-

Declarações do sr. I.ício Haiier — O memorial no Presidente da Rcpúlili-ca será entregue com 100 mil assinaturas — Aumento de vencimentos ccongelamento dos preços, (oram decisões do Congresso do Funcionalismoslnnliirus, frf rotitri» muis de v.i mil firmas,Puni a entrega do documento sniitiiumn*(iltdlônoia prévia e esperamos no din mnreu-dn levarmos nn Catai o vem mil assinaturasexpressando o vontade dos servidores de tn-rin n pnis. Aqui faço um npilo nos COloptUqur muda iirto rtssítinrfllll O memorial partique n fitrnm rout Ureviiliiile v remclmilltoA sede riu UN8P",

rtnoiiABBimoAÇÂO— Qittinln o reclaslfleaçtla rie cargos e

funções, — prossegue o tir. Llaio Hauer -¦o nosso Congresso decidiu solicitar ri"DA8P o p»i rio imediato rio resultado dosseus estudos uo Presidente da República,cumprindo usstm roiloiratlas promessas que

fe* dn preparar o plano rie reclnsslficaç/lo pn-rn n iii(,« dp iiiuio.

0'omIilliiil O sr, I.irin Jlniinf,— A nosso ver o HARP estA protelandorir propósito a imuhtsiio dos .ii.. trabalhos,

procurando tambAin jogar nm rosltis rim,servidores ti eulpn tln demora em ronrliii los.

/•,'i/i unssti iiiiiiiiiniim nfio pleiteamosim presidente dn republica com 100 mil us-siniiinitis, jd contém, muis iiv nu mil Urinas,Umn prova do que ditemos sfin ns alegaçõesiin DÀ8P do tine estA ouvindo nu categoriasinteressadas nn melhorar os seus níveis.Muis uniu rn furo uni «p/Vo nos snviilorespura que exijam do IJA8P u remessa une-tliiitn do plano rir reclassljlciiçáa nn Presi-

tleiile da República, Mesmo porque, usentearia* que tiveram ile ser etu iimiitliiiiliin uCdinurn rios Deputiitlns quiiniln o pimio ulise encontrar,

A M8PQBIQAO DOR HKRVll>ORIíH¦ A Vniiln Me-

Imjtolilana dosServidores, en-Ittllltll! filillllll IIIIN8P, rciillta-ni ho próximoiiia as numarando assem,hli in paru pus-lur Contas rinslislus do metnorlnl assina.dos nn DistritoFederal o reee-Uer sugestões

sobro n rocias-sljlcnçõo".

•*. v*.--- ,...,..-,t<ii^m^mtMmÊã^_^..._y¦¦«¦¦ ¦¦ m ^sú

I.irin llmier

mmmmmmniKTAIifiRfJirOS

AnflOmblôln n"nil eiclrnor-(Hiiiirlii linjoi lis lh„10 horní,no .Mliiillrnio rioi Triili»lliiiilo-«fn uns Indúilrliu .M-MaUir*uiciiH, Mci íiiiii-ii,-i i> do Mnlfl*rlnl l'!lít|'lcn Ucile tis Huii dnJ.iiviwiiIIo, IR|), Ordam dnDlm ii|>rnMii;/i.i iln nln nn-

lorloi-i elfllçfto de dois .|i>,K/idos n r\' uniu c.niliii.Aii ,10II Congrewn dr iv-ldínro,Soclnl do Distrito fcdomiiltll!0|'|*/;n'/n, íi illriitoilii pJliinoiiii>nr um flsrnl jnnin mlifirmcm dn SAPS,

OFICIAIS IM-1 NÁUTICAÀHHCiubMIn ftwnl exlraor.

(Iliiáiln, hoio, no SindlcnioN*nclonnl dós Oflclitl i .|(* Nrtii-

t u-ii. Ordorr do riim aprecia-çlio dou llfnn d", ncArdo dn

lililnm grava nSo cumpiiaon)inlo Rovírnn; fnim«nt'i rfflsal.-irios, poptiriOo .. ttlbcl»dn-i bnrnnbéi.

ESTIVADORES

Demissrws da M<;tal^ráíica:

AMonihIAin n-^ral p\ir«or*(lidaria, anuiiiliA. h* Ifi ho-ras, uo Sindicato (I0.-1 Knll-vndoran do itio dn Janolrn,Ordem do Dliii nprovnçfm danln nnii.'i(ir; leilurn dn pie-vitaio oiçnnii-nliífia para lõfifijconheci menln do niomorlnictitroRue no Ministro do Tra.

hulhOi "ntroir» do sr.tf.pri.Jfito d(* h>tntut.o)i k i-ninis-são (l^siRnndn; rompm d»pornolríw pnrn o trabnlho doiiranm raipndo; iliiiniadii do('onru-inoslits nuxillcvct |'a-rn rig dlvorsns nniprésiiR noliinirvlr'- 12'fi 54 n 12/9/54.

BEBIDAS"A ORDEM E' BOTAR NA RUA"«A ordem è sair muito f/ente» — ê o que dizem

aos operários da Melalgráfica os chefes de ser-riço. /•,'. de fato, ali estão se verificando demissõesrm massa. No dia 28 de maio último foram demiti-tios cêrctt tia '15 operários c ulé o fim deste mês onúnurn de demitidos deverá ultrapassar aos 1511.Hoje, segundo os operários furam informados, de-rrrôn ser demitidos mais Jtl.

Os demitidos lem variados tempos de casa, unseom 8 r !) anos. outros com 2 o $ meses.

«CONTRATOS»

A limiliiliid,' dn Mcluluniri*cn, com pssns (lenilssílc.s, émilislltnlr it fioom dc tnilia-lho ad'' nt-orn lá exlHlcille

por outra, ipi»' represenlnvordndi-lro oshulho contra osoperários. Silo os contratospor seis meses, o operário

E' 0 QUE DIZEM OS CHEFES DE SERVIÇO AOS OPERÁRIOS -* A FINALIDADE DA EMPRESA E'IMPOR 0 REGIME DE "CONTRATO DE TRABALHO" — EXIGEM IMEDIATO REAJUSTAMENTO SA-

LARIAL DOS PROFISSIONAIS — A VERDADE SOBRE 0 AUMENTO" DE 35prcsiiidiis ft reportagem po*los próprios operários, queadiantaram lonilnunrcni tre-(|ll('lllt'.S us nciili-iitcs llll (-111-prA.su. Quase diitt-luincnlG nl-Kiim opi-nirio 6 nlinr.iilo nll

.'¦ ndmilido e no final dcseis hk-scs 6 despedido semdlrello n aviso previu, iiulc-ni/.iiçãii, ele. lí uma vez de*inilidii pode si-r iincdiiitti-mente nduiltlilo dc novo pormnls seis meses. Im.iiicri.sOUSOS dc o|icnirios sujcilos tiliils coulrnlos IA existem usMelalgrAfica,'

AOIDENTKS

Estas iiiforninçòcs foram

por iilüiiiiia liiái|iiiiiii ouserro, ferindo uu perdendoos dedo*, e, às ve/.cs, os lira-ços. Não Ia/ oioiio lenipo,a operária /.iilcicn, dn Km*liiliipnrla, teve mu dos dedos(Icccpnilo por umn oiiffrenu*RCin. A operária, quo tinha

Candidatos PopularesConversam Com n MetalúrgicosComo foi feito um comando dos candidatos metalúrgicos, quarta-feira última — Operários da La-

minação Federal de Metais participam de um debate — Comício na porta da Metalgráfica —Quando José Lclis da Cos

ts r- Antenor Marques clie-Qaram a poria da Lnminacâofederal cie Metais o.s ouerá-noi descansavam do almoço,sentados na calçada. Os dois(•anômalos populares inicia-raro uma palestra com mudi ics k, como o assiiiiiu eraOí- interesse tle tortos, louo osdemais lambem se aproxima-rum.

l^eüs, depois de aualisar usresultados do úlVitno auinon-lo de salários coiisckuíü'qPfla corporação iiiuiíiíui-u.cie salientar oue, eni voz do35% poderiam ler conquista-do o? ó(i e ^5 cruzeiros *im-nos da label» inicial, frisoua necessidade da classe opc-lana luiar ptia manuteiicãonus soi.s direitos e conquis-las.SAO ELEÜIdl TRA1DOHES

. — Jsto — acrescentou —devemos fazer elegendo nos-sos próprios companheiros d-jtrabalho, em ve/. dos traidò-res.e agentes patronais quese encastelaram no Parla-mento e na Câmara Munia-pal.Temos de votar, como ei-

.dariãos que somos, mas pou-semos lieoi como usar nossosvotos: ai está o famigeradodecreto 8.070, a portaria 20,a I-oi de Segurança, o Acôr-do Militar, as violências po-iiciais contra os grevistas,entim. ai estão too'os o.s i^ol-pes oue o governo aplicoucontra os operários com -\conivência da quase totalidn-de dos depuhirtos, senadorese vereadores.

PELA LIBERTÀÇA¦NACIONAL,O vereador Marques, o so-

srimdo a falar, salientou anecessidade de, ao mesmot/>mpo em que se desenvolvaa luta pelos direitos da das-se operária, também se de-«envolva a lula pela liberla-cão de nossa Pátria.Não podemos resolvernossos problemas de traba-Ihadores sem resolver tam-bém o.s de nosso pais e donosso povo.

K passou a analisar a si-tuação dc sujeição de ni-s-iaPátria ao? trustes norle-timn-ricanos:

Produzimos mais caféque t*odo o mundo e compra-mos o seu quilo a quase 70cruzeiros. Quase lôda a pn.dução dc café só pode servendida aos Estados Unidos.

carne também vai

' _ggÉÍ^SPI-

-- E aciuítse lôda pnrn os Estudostinidos, enquanto a eentp

jjpPPfW§||l

losé Lellis, candidato riosmoialúrgicos

Vereador Antenor Marquesnão pode comê-la, porque nãohá e, quando há, seu preçoé escorchante — completouum dos operários.

Marques, então, explicououe isto é devido ao mono-uólio dos frigoríficos ir.n-quês sobre a nossa produçãode carnes:

— Temos o quarto rebanhode gado do mundo, mas,quando os bois, por exemplo,ficam em ponto a'e corte japertencem aos imperialistasianques, que industrializam acarne e a exporiam, deixan-do para nós e nossas famí-Jias pelancas e ossos.

O PROGRAMA ÜOSCANDIDATOS POPULARES

Concluiu o vereador opera-rio: "Os candidatos popula-res têm um programa: umprograma de defesa intransi-gente dos direitos e conquis-tas da classe operária e o'alibertação econômica e poli-lica de nossa Pátria. Nossapalavra de ordem é esta:abaixo os trustes ianques ouesangram nosso povo e tudopelo bem-estar dos trabalha*dores".

Estava terminada a primei-ra parte de mais um coman-do dos candidatos popularesaos locais dc trabalho. Aosairmos, um patriota distri-buiu entre os operários daLaminação Federal de Me-iais e populares que tambémse achavam nresentes cõicade 30 programas do P.C.B.

COMÍCIO NAMETALGRÁFICÁ

A segunda parte do co-manó'o era a realização deuma palestra com operáriosria_ Melalgráfica Brasileira.Ali. embora já estivesse nhorário rle almoço quase ps-solado, o vereador Marquesainda leve oportunidade deabordar a necessidade rio vo-to de todos os trabalhadoresom seus próprios candidatos,a fim de impedir que os t-rai-dores venham o'e novo a conquislar o Parlamento c àsCâmaras Municipais para tra-mar contra o povo.

O grande grupo rie opera-

lios lormarlo em (orno dos idois candidatos populares só jse dispersou ao serem fecha- jdos os portões da empresa.O comanó'0 eslava terminado.Dc novo. elevado número de 'Programas foi distribuído. IUm motorista do D.N.E.B.. I

Murilo Serrano, que recebeuum deles, depois de Ic-Jo, ex-pllcou ao vereador Marques:"Ganho 1.310 cruzeiros men-sais para sustentar uma fa-inilia numerosa. Kslnu di.—oosl'o a dar meu voto c ,iconcitar companheiros a vo-

nilo lilt-si-K de cnsn, foi, np.'.*.o ncldenle, deinltliln. Segun-do depoimento dos seus com-panlieiros de trnhalho elanilo recebeu nn InilenlznçõeNri-giiliiiiieillari-s.

líl'.A.IIiSTAMI'.NTO

Os operários lefcrinioiscliimhcm á i|iieslão do ren-juslnmeillo snlarinl dns pio-rissionnis, i|iie, com o adveii*In do novo salário oilnliiio,piissnrão » ganhar menos ouigual que aos serventes i>iijiiilaiiles. lio proflssioiiHl,(|lie pediu nSo fosse iilenlifi*ciido conloii-nos qm- giinha1.701 cruzeiros mensais, Isloc. o mesmo salário dos ser-ventos. Dnl ser o reajusta-mento salarial uma relvindi*cação das mais sentidaspelos operários da Melalgrá*fica. A fim de conseguir es-sn reivindicação, fis oporá*rins estão se movimentandoatravés do Conselho Sindi-cal. fi propósito deles reall-zar uma assembléia de em-presa no Sindicato e maistarde debater a questão em

70nsseiolilciii geral da corpo*

AUMENTO

Aj*"onibl6ln Roral *xtraor-dinári.i, hnjr, ás |R horioi, poRindlcato dns Traballindnrenua Indiislria i\r- ('.ifi-oja oHehidas em Geral (fo Ri0 de.laiicbc. Ordem rio Pia: npio-varão da ala anterior; tratarda gratificação semestral doslia ha Ihadores du llrahma esua filial, n HaiiM-Mlii-a: Inrii-cação do dois delegados pn-ra representar n corporaçãono II Congres.so pegloní,*; ria

Previdência SocÍhI: Indica.;^,He um aíjoriado par.i fiscali.7'içiir' nas barracab do SAPS:ampliarão dns beneficies ant,sócios e mms famílias, roírInstalação de uma farmáciana sede noclnl; aumento demensalidades sindicais; darconhcclinento nos trabnlhn-dores da Brnhmn e HanacA-tica sobre a Insnlubridndo *o restaurante,

OPERÁRIOS EM MOINHOS

Tor fim, abordaramoperários a i|iiesláo do nu- ¦¦mento dc salário dc ,".'."„ iiic gtiveram rcoenleiiieillc, í'or

'ü.ser calculado sôbrc os níveis Ude I!).">;', a (|iiasc lolaliilailc g(bii|iicles Irabalhiulorcs não '.¦lera sequer nm tostão de au- 5fmento e muitos, depois de

'{\fcllns as ciimpciisnções, cs* |-flaiái. com os salários infe*riiircs ans que percebematuiilnieiile. Um exemplo 6o profissional que citamosacima. Seu salário de 1058era de 1.21111 cruzeiros c o an-liienlo de ;(".% representará

|[ Uoaliznr-so-li lioje_ uma as-t

sembléia geral extraordináriarindic

dos IrabalhndíK*.... rí.-ii.* Iiidrtíirias do trigo, niüho, miiBSnsalimentícias c biscoitos doRio de Janeiro, na sede do

ra*<.nlto, "\n convocação in'--

IR horap. Cont-j ngcin do dia a eleição rie

dois delegados an || ren-glcsso I;. irinnal de Prcvidcn*cia Social do Distrito Ketlernl,

COMPOSITORES MUSICAISEstão marradas paia " pró-

ximo dia 2S_ as eleições pa-ra renovação dn Diretoria.Conselho Fiscal e suplentes,d.. Sindicato (|(>s Coniposiln*rc<s Musicais do Rio do .la-nek'0, estando aberto o pra.z.n para n aproscnlnção rie

chapas. Comunica a Direto."lia do Sindicato que as cha-pas deverão ser registradasoni separado, Os requerinjen-tos ilovon! ser apresentadosa secretaria da pntidari<\ em" vias. assinadas por lnri'.ros -andidatos.

CAR R\S420 cruzeiros. Sendo seu sa*lárin atual de 1.701, com o«aiioicnio > passa aSI

Estão marcadas paia o dia.!() do cevrente as eleiçôos p:rrá a renovação da Diretoriae Conselho BHgcal do Sindi-cato dos Trabalhadores em

Carris Urbanos. Três chapa»registradas, A Chapa Uniria-de está merecendo a pi>»fi*.rència dos trabalhadores.receber '0

cruzeiros a menos: 4

leão iiii Cin aos Bastepunidos•s Itasln

Os operáriosti almirante l,eini

e seu superintendente, co-mandante Armand0 Santos,eslãn tentando inipr.' nn. re-gime de (error na ||)-a dn Mo-cangue, com um policiamentoostensivo.

Isso foi o <|ue m.s aíirinouo operário naval Antônio Ta--.ares ('lavo, que esteve on-tem em nossa redação pro.testando contra a punição delia dias dc suspensão que es-tá sofrendo.COMANDANTE POLICIAI,

— Sábado passado por oca

pelo almirante já contrataram advogados —siáo de minha .suspensão —disse-nos —fui insultado compalavras rie baixo calãn equase agredido fisicamentepelo comandante ArmandoSantos.

Acusaram-me — prossegue— de .subversivo:.* e respon-sável pela «desordem» (pie hána Ilha de Mocanguê, Que-rem nos impor um regime deperseguições c do trabalhoforçado e ainda exigen: quefiquemos calados. ..Subvcr.

sivosx para o sr. Lemos Ras-

to, que está sendo acusadona Câmara Federal como res-

i ponsável por irregularidadesI financeiras são todos os t«'a-

balhadores que lutam pelosseus direitos.

AÇÃO JUDICIARIA

Antônio Cravo comunicou-nos (|iie éle e seus comPa-nheiros punidos, num total de-'ã. já contrataram advogadopaia mover uma ação judi-ciai conlrn o almirante' Le-mos Basto*

PLANO. DE DEMISSÕESNO CAFÉ THALIA

Com o propósito de sone-gar o pagamento do novo sa*lário-minimo de 2.400 cruzei-ros. os donos rin «Café Tha-lia>. situado A Praça da In*dependência, antiga PraçaTiradentes, pretendem de-mitir as «garçonettes> maio*res de 18 anos e colocar emseus lugares menores deidade, As quais pagará afienas 1.200 cruzeiros de sala-rio.

As empregadas desse ca-té trabalham na parte da

manhã durante 5 horas afio, de pé, sem um minuto'le descanso. As que traba*'lham na limpeza das xíca-ras, com águas quente, nâorecebem a taxa-lnsalubrida-de a que devem ter direitopor lei.

Essas denúncias deverãoser levadas ao coiilieoliríeii-lo do Sindicato dus lloteiel-ros, para que sejam toma-das as tirovldênelas necessá-rias.

NOVO REGULAMENTO DOS INSTITUTOS (II)Parágrafo único — A exclusão dos servidores das

autarquias federais do regime deste Regulamento s(*>se refere nos benefícios de aposentadoria e de pensão,incluídos, porém, esses servidores para Iodos os demaisfins nele previstos (t.ei número 1.1R2, dc 22 de julho de1Í1R0 e regulamento aprovado pelo Decr»to n.' 2S.708A,de 20 de outubro de lí.f.O..

Art. 1* — Para os efeitos riêsfe Regulamento, con-sidera-se:

a) «EMPRESA» — o empregador, como tal definidoua Consolidação das Leis do Tralmllio bem como usrepartições públicas, autárquicas e quaisquer outras en-tidndes públicas ou serviços administrados, incorporadosou concedidos pela União, Estados, Municípios CTerriló-rios, em relação aos respectivos servidores incluídos noregime deste Regulamento:

b) «EMPREGADO» — o que presta, com subordi-nação, serviços remunerados á empresa, qualquer queseja a forma, a natureza e a denominação da rcimiue-ração auferida;

e) «TRAKAMIADOR AUTÔNOMO» — O que exercebabitualmenle, sem subordinação ã empresa, atividaderemunerada dc qualquer natureza, participando, ou não*do sindica lo.

CAPITULO II

Fios Segurados

Art, 5' — São segurados obrigatórios, ressalvado o(liliposto tios artigos 3r e fi':

— os que trabalham como empregados no térritó*rio nacional;

II — ns brasileiros que trabalham como empregadosnas sucursais ou agências de empresas nacionais no Ex-le.rlor, salvo se obrigatoriamente sujeitos à legislaçãode previdência social de país onde prestam serviços;

III — os titulares de firma individual c os diretores*administradores e sócios solidários, sócios gerentes, ousócios de indústria de qualquer empresa, atualmente fl-liados nos Institutos;

IV — os trabalhadores autônomos, igualmente filia-dos obrigatoriamente aos institutos,

Parágrafo Primeiro — As pessoas referidas nos ílensI c II do artigo lerceiro que, além do cargo, função ouemprego, exercem outro emprego ou atividades compre-endidos nn regime deste Regulamento, são obrigatória*mente, segurados, no que concerne a essa atividade ouemprego, ressalvado, quanto às do item 1, o disposto noartigo 10 do DecrefoLei número 2,004, de 7 de fevereirode 1940, e na I.ei número 1.(112, de 24 de dezembro rie 1ÍMD.

Parágrafo segundo — O.s aposentados por velhice emcaráler ordinário, que voltarem a exercer emprego ouatividade, não serão segurados em razão dessa atividadeou emprego.

Ari. (I" — Alé que sejam concluídos ns estudos es*peciais a que se refere o artigo !>X. serão segurados fii-cult-ttivòs:

I — os que auíiram proventos de qualquer íonle,em função unicamente desses proventos;

H — os trabalhadores autônomos, não filiados atual-mente aos Institutos;

III — o.s empregados domésticos;IV — os que exercem atividades rurais;

• ¦•- os titulares de fünia Individual e o.s dlreloresmlmlttls radores, .sócios solidários, sócios gerentes ou s.*elos de Industria de qualquer empresa, não filiados a uai*mente aos Institutos, (Oontáiim)

AS ELEIÇÕES NO SINDICATO DE CARRIS URBANOS

PREFERÊNCIA ESMAGADORA NA VSEÇÃO, PELA CHAPA DE UNIDADE

Aumenta o entusiasmo com a aproximação do pleito — Por que nãoquerem mais a atual diretoria — Geraldo, Moacyr e Eliseu, os baluartes

da última campanha por aumentoA Chapa Cuidado, concor-

rente à.s eleições do próxi-mo dia 30, no Sindicato deCarris, conta com a prefe-rêhcia esmagadora rios tra*balhadores da 1a. Seção

Ruy Macedo, condutorchapa 2.394, lidor dos tran-viários desta seção; c um en-tusiástico cabo-eleitoral dachapa encabeçada por Geral-rio Soarei e apoiada pnrEliseu Alves de Oliveira.Pelas declarações abaixo re-gistradas pode-se avaliar oprestigio de que se cerca,naquele local de trabalho, a

; Chapa Unidade.

O1 moti

«AUMENTO IMEUIATO»

329 a fir-motoriieiroinicialmente:

-— Os Integrantes da Chapa Unidade são conhecidoscomo companheiros que tu-tam por nossos direitos.Boas .praças*-, sem dúvida,e por isso receberão nossovoto. Queremos que elos lo-go iniciem a luta por au-mento.

E' a .seguinte a opinião domolorneiro 7.*3<X!:

— Precisamos do um mo*torneiro nn direção do Sin-dicato, na qual já estiveramcompanheiros das demaiscategorias. K a chapa enca-beçada por (ieraldo Soaresvem corresponder lambem àesla necessidade. Acho queo Veras não serve mais pa*ra dirigir o Sindicato.

O condutor 2ACK) assim .«eexpressou:

RESPOSTA — O artigo453, da Consolidação dasEcis do Trabalho diz: — «Notempo de serviço do empre*gado, quando readmitido, se*rão computados os períodos,ainda que não contínuos, emque tiver trabalhado ante-riormenle na empresa, salvose houver sido despedido porfalta grave ou tiver recebi*do indenização legal).

Or. Milton de Morais Emery

Tempo de serviço efetivo

RUBENS COUTO tendo trabalhado durante 3""os numa firma voltou à mesmo e trabalhou mais

do empregado 6 considerado sets anos e meses. Deseja saber se ambos os períodosnquele em que êle esteve k sfráo somados para o efeito dc estabilidade ou inde-nização.

Precisamos de umanova diretoria, que inicieimediatamente uma vigoro-sa campanha por aumento.Nossa situação é insuportá*vel, pois a vida encarecemuito dia a dia.

O I-KOIIIDMA DOSRESERVAS

O conduto* 2.925, do q>.tt--dro dos reservas declarou áreportagem:

— Precisamos de cara?novas no Sindicato c porissovotarei na chapa de Cera!*do Soares, Iiuy Macedo eEüsfii. Acho que a chapa,logo que seja oinjiy. devolutar por aumento de ss*i.irin e pela garantia dr 8horas diárias de trabalho pa-ra os reservas. Se com osalário integral o.s compa-nheiros passam dificuldades,nós, os reservas, fazemosuma ginástica muito mainrpara não morrer do fome

O molorneiro T.lfv-I excu-sou do descobrir seu voto.Entretanto afirmou.

*— Quaisquer que sejam oseleitos, acho que devem (termaior atenção aos proble*mas dos motorneiros.

disposição do empregador,aguardando ou executandoordens, (art. 4» rin O.L.T.)

Não exige a lei que os pc*riodos sejam contínuos, mes-mo descontínuos sctíío «on-fados tanto para fins de es-tobllidáde como para fins dcindenização.

consulc.iife tem, portan-fo, para todos os efeitos 9anos e meses de serviço efe*tivo pura o mesmo empre-gador.

Precisa-se observar, po-róm, que ha doi?. casos —únicos aliás — em que n3ost; somam os serviços pres-fados em períodos rioscon*línuos:

— Quando o empregado

for despedido por comelcrfalta grave;

2 — Quando o mesmo ti-ver recebido indenização le*gal.

vo consolidado». — ProcT.S.T. — 4.196*50 — 1). ,1. —13*11.51, pg. 4.247 - Rei.:Delfim Moreira.

DUAS DECISÕESDOS TRIBUNAIS

«Aplicação do art, 15,'l dnConsolidação do Trabalho.

A Jurisprudência do Tri-biinal Superior tem se orien*tado no sentido rie delermi-•nor que sejam computadosos períodos descontínuossem quaisquer restrições, anão ser as enumeradas la-xativamente nesse disposill-

«Os períodos descontínuosdo contrato de trabalho so*mani-.se, quando não houvercomeiiinenfn de falta graveou recebimento de indeniza-ção. — Proc. T.B.T, — 752-52D ,1. -- 26*0*52, pg. 4.487 —Rei. Mário L, de Oliveira.

Consultas pessoais: Av.Erasmo Braga, 2í)f), 2°anda-, sala 203. Pe 2'

"a

6' feira, rias 15,30 ás 17,30horas.

r-^gr**-'*'*."^

i *"•-• -*J¥*t*T*«^K..-.*.Hf*» ¦»*

CHEGA DE VACILAÇOESJosé Soares, condutor cha*

pa :;.lin falou-nos:— Vamos votar na Cha*

pa Unidade porque estamosfartos de vacilações. A atuaidiretoria, além de condido*nar nosso úliimo aumento àmajoração do tarifas, aindafoi à.s autoridades, bancan-do fiéis agentes da Light,pedir que aumentassem aspassagens dos bondes, fssosó serviu para nos despres-ligiar perante o povo e he-noticiar a Light.

José Soares disse ainda:--Geraldo Soares. Moa-cyr dos Reis e os demaiscompanheiros da ChapaUnidade foram o.s que maisse mostraram firmes emnossas últimas campanhase por isso serão os novos rii-rlgentes do Sindicato rieCarris.

^^^^^•••^^¦'•"c^;•~:|^¦¦¦•¦¦,,•'w-?,•,¦¦l¦-',•,l,-l-¦,^

EXIGIR 0 PAGAMENTO DOS 2.400 CRUZEIROS(Do correspondente na Mavilis-Bonfim) , fianrleir^ „,m t««,,^ . , l V °-Bonfim)

Desejava acrescentar mais alguns fatos n repor-tagem ontem publicada na IMPRENSA POPULAR,

i jornal dos têxteis. Na questão dos tecelões, é pre-ciso dizer ainda que, com a. fixação do salário-peçaia base de 3 teares, os tecelões que tocam esse nú-

, nèro de teares naturalmente ficarão ganhando 2.400.ruzeiros. Mas as tecelões de 2 teares? Além disso,logo depois a fábrica tomará os teares excedentes edeixará a todos com 2 teares, ganhando muito me-nos que o salário-minimo. Na realidade, como diza TMPRENSA POPULAR, se não houver reação'imediata de. nossa parte a Maviíis-Bonfiui só pagar*'.33 por cento de aumento e não os 100 por cento aVjuitemos direito.

Na fiação estão aplicando manobras do mesmotipo. As companheiras que ali trabalham, ganhandoa diária de 40 cruzeiros, estão sondo forcadas a to-cai- em ,'i e ale 4 lados; du ináquiim, (|ii,-ind(j o normale trabalhar em li lados.; Se na Leeelagem, quandoum operário toca mais um tear, pelo menos aindalem sua produção e seu salário aumentados, na Pia-cão isso não acontece. Ganham o mesmo salário as

fiandeiras que toquem 2 ou 4 lados de máquinaRaro é o caso de uma fiandeira que não fgSada de tanto trabalhar. E' humanamente impôs-s.vel trabalharem 4 lados de máquina uma Soaapenas, pois nao se pode vigiar a fabricado £ltoem 4 lugares diferentes ao mesmo tempo. E' muito7AHAZ "nr* •? «*»• S-P^-ddi, Mo"maquina. O prejuízo quem tem é a fiandeira,que não pode fazer 2 nos ao mesmo tempo

Como e que a fábrica consegue obrigar os nno•'anos a .trabalhar desse jeito? Atravé de amea as"de transferencia de seção, de suspensão e até deTmissão semdessares a

mum na Fiação,

uspensão e até de deum centavo de indenização Kforma que lambem conseguem obriga/os'menores atazer trabalho de adulto, 0 q„e é coganhando 600 cruzeiros por mês

Esses fatos estão provocando grande revolta en-em

...rarieda-nos caminhando para formar uma Comis-t-abricu. De nada adianta termosdiretoria nn Sindicato se não tomaricretaa uo sentido de ajudá-la.de fazer.

•e nos. Muitos companheiros estão interessados'cmr uma lula miodlala contra essas arbitníicws (.* estamos oarainhàhdo nava e,.,.,..,.,., ,*.

riiiÚWi'sãu de us uma. bna

rmòs medidas con-Sóaiuha ela nada jxi-

Page 7: MISTER GREEN ASSNA - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/108081/per108081_1954_01223.pdf · lao OfereceQuitandlnha Para Sede do Conluio Contra a Guatemala IIUHI—Grande I Ato Eleitoral

U-íMOS-i IMPRENSA I'UI*|l|,AII Pftglna 7

icou Fará noje o Coletivo Dos Craque;Jaime de Almeida Decla

Será a Mais Renhida

urasneiros

upa UU iVk Ui juO»wimmtM

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ivio menos na parte de movimentação, nao se poderlelxnr di- i-loglur a pefeja de Anteontem, no Maracanã, cn-lie Fluminense e América. Ools nfio faltaram, houve até(lemnls, dn sorte que o público há de ter ficado satisfeitocom o espetáculo, multo embora só se pudesse analisar ocotejo sob esta aspecto, desde que a técnica andou melodivorciada rio encontro. O Fluminense, inegavelmente,sentiu o peso da responsabilidade de lider e depositário dasüNpornnças cariocas no certame que ora ae desenrola. lnl*i um nervoso, dando a Impressão que permitiria o triunforubro. Tudo porém se modificou, com aquele tento ma*,-isir.il do Robaon. A partir de cntfio, stntiram os trlcolo-toa que a partida eslava ao seu íeltio e foram para a íren-to, explorando bem a desarticulação do América e alcan-i-niulo ainda no primeiro periodo um cômodo escore de 3 a 1.

A segunda fase, todavia, revelou um América dlforen-ic iiiio cm sun estruturação, mas no ardor, no enttislns-nio. K os rubros obtiveram aquilo que poderia parecerum absurdo, ou seja o empate. Empate que velo comomu castigo a BlRode, naquela noite luzindo pela extremaviolência infio me venham dizer que aquilo é jeito as-.-un mesmo) com que se desempenhava. Num lance des-preocupado, aterrou Ramos na área, concedendo a Simões.. oporiunldade para o empate. Al acordou o time orien-tado por Gradim. Foi para a frente, ajudado ainda peloiccuo quase total do América, já de si satisfeito" com oninpnto que, para êle, seria um achado... K revelaramo:> companheiros do Pindaro um excelente preparo físico;i-urrcndo em busca dn triunfo como se o jújjo tivesse co-meçiulo aquele momento, ICm contrasto, o América esta-vn inteiramente batido na cancha, com seus Jogadores jíiartíislnndo os pés. Ivan, livre, sozinho, chuta com vou-lartc, mas a bola nflo ganha riislàneia, indo aos pés doMillnn, «lai fl cabeça de Ksqtierdinha, n bicicleta de Osmare finalmente da cabeça rio Telê para as redes. Um golmovimentado e quo não chegou a ser de todo injusto, vin-dn premiar fl equipe que esteve sempre com maior pre.sença, no gramado.

A. MAIA

(10ret

i inP^ERiSÍÍAm SÔBRE FÜTEB0L E' UMA AULA AUTÊNTICA DE MESTRE - AUSTRÍA.', COS, TÃO TEMÍVEIS QUANTO OS HÚNGAROS - FALTAM ZIZINHO E JAIR NO "SCRATCH"Reportagem de 0. Rangei

JiJiUJC '}C MiMlda è sempre um cavalheiro. E quando a repórter tem opor-umidade do bater um papo com o grande jogador do passado não perde tempo.Jaime conhece todos os segredas do futebol. Já trabalhou eom os melhorestécnicos e mesmo quantia esteve na direção técnica rio clube da Gávea deumostras de suas capacidade; porém a sua reconhecida modéstia fô-lo preferiro lugar de assistente técnico do Flamengo. Por isso, as suas opiniões sabrefutebol são sempre sensatas c interessantes.... F°mo* achar o nosso entrevisfado no treino do Flamenga. Esperamos queHctlus Salich terminasse a conversa que mantinha com ele (Jaime c o braçodireito de Solich) c acercamo-nos dfi distinto desportista.

BW?SWV?I

Como não podia deixar deser, a conversa girou emtorno dn Copa do Mundo.Jaime, primeiramente, ia*,lou sôbre o.s concorrentes eas dificuldades que os bra-silcims terão de enfrentar.'— «.Creio que esse será omais renhido Campeonato tdo Mundo. B se o Brasil ven-enr o certame, pode crer, se-rá o maior feito do fmcbolbrasileiro, o assunto to-mou conta de Jaime o semque fizéssemos unia só per-punia íle íoi discorreu-do.:

— As equipes européiassão muito boas, pois* o fute-boi europeu evoluiu. A .prov<i está nas excursões dos ti-mes brasileiros, que não fa-zem mais tanto sucesso noVelho Mundo. Para mim osaustríacos são tflo bonsquanto os húngaros, corrembastante, têm classe e jo-gam ofensivamente. Além doI_•__ I

A gravura acima apresenta uma, das linhas de ataque com que contou, o Brasil paracampanha do mundial rfe so, Maneca, Ademir, Baltazar, Jair e Friaça.

COPA DO MUNDOmais, sáo multo duros, pratlcam um futebol pesado.Quero, porém, que fique bemclaro que os austríacos Jo-gam duros, mas sflo cava-lheiros. O jogo do FJameh-go contra o Rapld, que foinoticiado pela imprensa bra-síleira como sendo um mas-sacro contra os nossos, nüopassa de ura exagero.

E Jaime Tontinua a falarsensato: <.Nós devemos dargraças rlc obter um empatecontra o Rapld, já que êle,em sua própria casa. se agi-ganta «• o time do Flamcn-t;o, desfalcado como está. co-llícu um resultado precioso.A partida do Flamengo íren-te no Rapid foi jgual a con-

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Ira n Vasco. Estivemos numdia insplradissimn o come*mos a bola, mas a gentesente uma falsa impressão,pois uma garotada não po-

dltnr cátedra n Jogado-mnls calojados,.,»Mas Jaime, arriscamos,'

pelo quo.vocô titMO Unimosa conclusão quo os nusirl.i-cos não são desleais, entre-innto, ns despachos do jójjoRapld o rlonved (Hungria)nflo dlzrm assim.

Eu tive oportunidadedo nsslsiir tio jogo o do fatohouve boUnadas. isso. toda-via, nflo vem contradizer mi-nhns declarações que os nus-triaOCOl São leais. Absoluta,mente. O que se passa éuma rivalidade tremenda queexiste entre húngaros n aus-trincos...

«PRECISAMOS n: "¦ ZIZINHO E JAU» NO tSCRATCII»Acredita no in i selecionado? — perguntamos.Os brasileiros são bons jogadores. Ma-,, francamente,

ou não aprecio o «sistema» do «scratch», Futebol, na minhaopinião, c ofensivo. Time que Joe,» recuado Jogo para per-.der. Dizem que nossa defesa d n melhor de todos os «scratch»brasileiros; cm compensação a nossa linha d a pior. Porque'.' Porque lodo mundo |ògn recuado; por isso, só temosdefesa, linha nica.., iia pensou se. uni adversário colocardois «goals» de vantagem cm nós; como vamos recuperarse não lemos linha'.' Pnra vencer os europeus não é comtáticas e sistemas o sim com o aproveitamento dn indivi-dualidade dos nossos craques, que sempre surpreendem pelaimprovisação. Precisamos do homens que conheçam e joguemfutebol, no «scratch», como Zizinho, Jair, Btiticr o Dequlnhn.,Creio, portanto, no valor do jogador brasileiro, não nossistemas.

rara finalizar, pedimos n Jaime tio Almeida a impressãoriélo sobre Budapcsi; Cie, então, numa recordação impere*eivei, disse:

«BUDAPESTE E' LINDA!»

.¦.-,-S*a':'' . .. .«r*i , *''-:'^r^iiítttjí^ríivatmmjr

JH? •-••<.•;'- ¦••' ¦ ' ¦ •*?.'.'-' "-<©V-f'1-WtNBffc-r ... • .'•.•;**:..-.:?í.4- ,;¦ ¦-. Wm^S^M**¦¦¦¦ ¦"•,.^^v^%*v.^v^-^^l@H

. .v.'.: ,¦•:-.¦¦•;¦;¦•: ¦¦"'.;-.-.¦ ¦-¦¦- BaHiJAIME DE ALMEIDA, patrimônio do CF. Flamengo

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l^-tcllir. KuiIrlKiie»du Brito

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Tclctnne: Vl-11811

-r

COPA DO MUNDO NO BRASILHoje encerrimo» A «érle Ae.

dois ,irt!f:o3 ídbre « históriacia Cops do Mundo;

Vira n Brasil a rcvelacào da3a. Copa do Mundo. A extra-ordinária ascençan de seu íute-hol valeu-lhe n organização doprimeiro Campeonato Munillnido Após-Guerra.

Mas a ílistrtri* mx repete «,nessa eompellcáo, houve mime-rosos «torXnlts». Kmbora hou-vesse 33 países inscritos, aspartidas eliminatórias reduziramteoricamente a dezesseis osqualificados para a Copa. Asabstenções mais notáveis fo-ram as da Áustria, Argentina,RtilglijH. Holanda, Escócia o 05países ilu lesle europeu: Hun-::iIíi, TehccoslovAquIn, Ilumatiln,Bulgária, Polônia, União Sovie-ií<m. A própria França, que es-lívi; presente nos três torneiospreccdcnte-i. renunciou. Km com-pcnsaçâo, (ato sem precedentes,a Inglaterra, herço do futebol,íoz-sò representar. A prova íoidisputada de acordo coi» a for-muia: Campeonato eom quatro•poulcs.', defrontando-se os can-dldatos apenas uma vez, deven-do os respectivos vencedores jo-gar umn «poulo final, segundo11 mesmo sistema.

COMO SE CONTA A HISTÓRIA DO CERTAME DE 1950em Curitiba,Só TREZE

Oj participantes ficaram re-duzldos a treze, dos quais seiseuropeus. Houve, portanto, ape-nas dois grupos de quatro pai-ses (Brasil, Iugoslávia, Sulca eMéxico — e Inglaterra, Espanha,Chile e Estado Unidos), um ter-onlro grupo de tros (Itália, Suü-,cia e Paraguai) e um quartogrupo, compreendendo apenas oUruguai e o Peru: Assim, nu-uma única partida, os uruguaiosse classificaram para a <poule»final.

Grande favorito, o Brasil,sem grande esforço, venceu oMéxico de 4x0, empatou lnex-plicavelmcntc com a Sulca com2x2, mas»reaglndo anle a lu-Koslavia Í2x0) garantiu o pri-melro lugar em seu grupo. Osbalcânicos; vencendo sucessiva-mente n. Suiça (3x0) e o Me-Nlco (ixl), assumiram um hon-roso segundo lugar.

A Itália, desde n primeirologo, devia perder, vlrlualmen-te, o troféu que detinha desde1934. Em São Paulo, num am-mente allAs favorável, os tran-salplnos lncllnaram-so por 3x2diante de uma equipe da Suéciaque dispunha do um notávelsentido de contra-ataque e efi-cárla. Três dias mais tarde,

os suecos empata-vam com o Paraguai, mas, to-tallzando Ires pontos, iá nàopodiam ser alcançados pelositalianos e estes, vencendo oParaguai por 2x0, garantiam aqualificação dos nòrdicos.

A St KI-llíiSAMas o resultado mais sensa-

cionai registrou-se em Belo Ho-rlzonle, a 29 ile jiinhii. A In-gl.ilcrra qun, quatro dias antes,estreara vitoriosamente contrao Chile (2x0) foi derrotada pe-los Kstados Unidos. Depois, demaneira extremamente regular,houve uma segunda derrota ln-glèsa anle os espanhóis, por 1x0,gol de Znrrd. Este sucesso, bemcomo os que obtlvera anterior-mcnle contra, ns Rstados Unidosi3xl) e o Chile (2x0), permitiaaos espanhóis aceder a final.

lista veria ns brasileiros exl-hliem Uni incomparávcl brioofensivo e pulverizar, literal-mcnle, seus dnls primeiros ail-versai-los: Suécia, pnr 7x1 c Es-paíha, por 6x1, ao passo queos uruguaios eram abrigados aconceder empate aos Ibéricos12x2) e dlficlmenle derrotavamos suecos por 3x2, tendo sidobatlilo o gol da vitória aos 41minutos rio segundo tempo, pe-lo meia direito Pcrez.

OLARIA — A equipe «burfcrU deu nm»verdadeira aula de futebol, em Nova York,abatendo um combinado americano, por 6 a 0.Os americanos foram bailados e oa brasilei-ros não fizeram mais cgoals» porque nSoquiseram. O time do Tenerife, da Ilha dasCanárias, cstii interessado em Gruuro, Wash-iníílnu o Olavo. O Olaria ainda,Ira ao Mé-viço, percorrendo, depol» a América Centralc- encerrara a temporada na Colômbia ouno rpni.

A A A

BONSUCESSO — Ontem à noite, os leo-poldinenses treinaram em conjunto, prepa-rando-se para a excursão a Goiânia, ondewtrearão no dia 13.

A A ,

VASCO DA GAMA — .Ta «stóo conoen-trndos os vasoninos para o jrtjço de amanhS,t-oiilrit o America. Vara tnri, o seu reapa-"-i-imenlo na equipe do Vasco.

A A A

FLAMENGO - Hoje, os rubro-negros«prontarao com um coletivo, para o encon-tro de domingo, em Santos, contra o San-'os. Marinho está fora de cogitações, sendo":ão o seu substituto para o cotejo.

BOTAFOGO — ScjruM**» BoUrojr», parav-.níi, oíidc realizará Ools Jpjrus om For-

taleza.. Seguiram todos os titulares, inclu-sive o zagueiro Gerson. \

AMÉRICA —emprestados aodas Laranjeiras.

A A A

Paraguaio eclube rubro,

A A A

Nestor forampelo tricolor

FLUMINENSE — Hoje, os tricolores rea-liznrfto o apronto para o encontro dos Invlc-tos, domingo, no Maracanã. Depois do

ensr.io, os jogadores rumarão para a concen-tração.

A A A

PORTUGUESA — Treinarão hoje, os«tlusos> no campo do Confiança, preparan-do-se para futuros compromissos

A A ,

SAO CBISTÔVAO — Os jogadores «ca-detes* continuam a Interessar a outros clu-bes. Assun é que Sarclnellt está quase naPortuguesa e Hélio está sendo pretendidopelo Vasco da Gama e América.

AAA

BANGU — Tim disse \ nossa reporta-gem quo. apesar dns resultados poucos lavo-râvsis, o Bangu lucrou tecnicamente naexcursão à Europa, pois os jogadores novosganharam mais traquêjo.

Por outro lado. a Suécia con-qulstava, cum o terceiro lugar,o titulo honorífico de melhorequipe européia, vencendo a Es-lianha por 3x1.

A DECISÃOO último e decisivo jdgo, no

ftio, entre as duas equipes sul-americanas parcela caber, por-tanto, •facilmente ao Brasil que,aliás, lendo totalizado -1 pon-los, contra 3 de seu adversa-rio, tinha garantido, em caso deempate. S conquista da Copa.Essa foi, porém, » terceiragrande surpresa do torneio, lie-novando seu sucesso de 1030,o Uruguai triunfou por 2x1. Osbrasileiros dominaram o primei-ro tempo, em para perda, po-rém. Seu ponta direita Friacaconseguiu, contudo, abrir o cs-core, ao começar n segundo lem-po, mus os uruguaios, pcrtlna-zcs, obstinados, reduziram-no aum empate aos 10 minutos dasegunda etapa, por intermédiorie Schaiffino. E 335 mil espec-ladores assistiram, aterrados.ao goal vencedor do ponta Glg-ghla aos 31!.

Dos onz<fl> Jogadores que le-vantaram o troféu: Maspoll,Gonzalez e Tejcra; Gembetta,Varela e Andrade; Gigghln, Pe-rez, Mlguez, Schlafflno o Moran,sete esttto novamente escaladospara o próximo torneio. Sãocies: Maspoll, Tojarn, Andrade,Varela Ml^iez, Selilafflno ePerez (que, entre os 22 uru-gualos selecionados, 1á se en-contram na. Sulca. E lenlaríloconservar um troféu que, qua-irn vezes disputado, só teve doisdetentores: o Uruguai e a Itália.

MÉDICOSDr. Alcclo Coutlnho

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TÊNISLO\1JRI:;ü, lli (AFP) —

Resultados Uo campeonato dotênis de Kent, em Beckonhárr..,simples cavalheiros, segundoturno:

1(. Falkenburg (Brasil)derrotou ,1. Pickárd tGrã-Bretanha) por 6/3 — 6/1,

EM MACOLLINí

Fíprh Para ímIiíí n Pnlpfiunllulill \m àíümim I! bUlCl vilALTERADO 0 PROGRAMA BE TREINAMENTO DOS BRASILEIROS

MENNE, 10 (Especial nam « IMPRENSA PO-PULAR) — A'.si7i cada re- mais se aproximando odia da estréia do Brasil nu disputa da •<!'" CoupeJulcs Rimet», E cisando a partida contra o México,'o treinador Zezé Moreira alterou o programa de trei-namento dos seus pupilos, u fim de coordená-lo como jogo de quarta-feira próxima, cm Genebra, quandoos brasileiros procurarão entrar eom o pé direito namonumental realização.

AMANHÃ, 0 COLETIVO. Estava anteriormente oft;:-heleeirio pnra hoje, pela mn-nhã. mais um treino de con-.lunto da equipe nacional.Entvetanto, foi efetuado ape-uns um leve indivldunl, cons-Innrlo de ginástica, bntcboln,corridas e treinamento espe-ciai pnra os nrqueiros. Mnu-ro e Castilho estão molho.ratido, embora ainda nno os-tejnm cem por cento. Depoisde amanhã, contra o Iver-don, terá lugar o coletivo,quando, possivelmente se co-nhecerá .1 equipe que enfren-tara o México. Sabe-se queoxiste a possibilidade de Ve-hirlo vir a guaçnecer a metanacional, não Bó em razão doseu excelente estado atléti-co, como também, devido n°fato de Castilho não estarmuito bem de saúde.

0 PROGRAMASábado será destinado sim-

plesmente ao treino, enquantoque 110 domingo haverá in-riividunl, pela manhã, emMacolin. Na segunda-feirahaverá o apronto para a ba-talha frente aos «aztci-,-is>,realizando-se o treino entrens equipes «A» e «B». Naterça-feira, finalmente, have.rá um leve individual, mas-sagens, revisão médica, se-guindo-se o repouso absolutoaté o momento do prelio.

PAES BARRETO NAOGOSTOU

Conquanto 7jC7.è Moreiraaja gostado do gramado do

Servette, onde. „ Braptl «#¦treiará, o dr. Paes Barretofèz restrições ao tapete vftr-de, considerando-o desnive-lado s podendo, assim, oca-sionar principalmente entor-sen pcvigOSnB. O ptiblico toarbém ficará muilo próximo »o«jogadores, o que não é mnl-to recomendável, rrrbori» olime da casa não esteja jo»gando naquele, local, Enfim.houve restrições ao campo doServette, que tem capado:»-de para apenas 35 mil e*pee.tadores.

¦¦ r^Jv^i,

Eleita Favorita a HungriaZURIQUE, 10 — Já se cn-

contram nn Suíça o.s craauesaustríacos, alojados em Ba-(Ven, a 2f> quilômetros de Zu-rique. Instado pela FrancePresse a dar as suas impres-soes sobre a Copa do Mundoque está prestes a se iniciar,o capit-ãc Ocwirki assim seexpressou: "Considero a Hún-gria como favorita lógica docertame. Afora as qualicVadesnaturais dos sciis jocadores, olime magiar goza deum jôt-o<i'e«equipe de primeira or--dom".

Em seguida falou o sr.Froy, vice-presidente da Fe-deracâo Austríaca: "As for-inações que têm mais possi-

PARA PUSKÁS:"ESTE CAMPEONATOSERÁ MUITO DURO.'"

' SOLEURE, 10 (IP) — Ptiskás foi poupado do último

coletivo dos húngaros, realizado mais uma vez contra oYoung Boys e no qual os magiares triunfaram novamen-tt por 9 a 0. Disse o «as-tro» da invicta seleção daHungria:

— Os brasileiros sãomuito rápidos e a sua téc-nica eqüivale à nossa. Tô-das as equipes correm operigo de derrota, por issoque um prognóstico é te-merário. Este campeona-to, enfim, será muito du-ro...

Para os dirigentes hún-garos quatro equipes sâoparticularmente

'temíveis:Brasil, Uruguai, Iugoslá-via e Áustria. Considerameles que esta última equi-pe está sendo mal avalia-da. Tomem os brasileiros,que, segundo suas impressões, possuemprimeiríssima ordem e, no maior grau,

bilidades cie triunfar são oBrasil n a Hungria, par-licularmente esta última, quepratica um jogo de equipeextremamente eficaz. Os sul-americanos são, antes de tu-do, jogaoores de qualidadeextraordinária., cuja coesão,todavia, não é tão possantequanto a dos húngaros. Fi-nalmente, estou convencidodo que os sul-americanos se-rão prejudicados pela dife-ronca entre o seu clima habi-tual e aquele era que se en-contram aqui. E' a experiên-cia çMje adquiriram todas asequipes que se dirigiram àAmerica do Sul, nestes últl-mos anos.

A EQUIPEO quadro austríaco para o"match"-treino de sábado, em

Ustenau, deverá contar comos seguintes elementos: Sch-mied; Hananpi c Barschandt;Ocwirlq, Hnppel e Koller;Koerner, SçjimeleEer, Wag-ner (Dienst), Probst e Kocr-ner TT.

tm**Hl"IT|'i 11 i-i.;--.>., ..„^i» .,..

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tendiVELUDO eslá cotado para jCastilho poupado paru

È

contra o iir&rtco,is jornadas seguinte.*.

y^hmjjf

PÜSKASumn técnica dea velocidade.

ESTA 0 FlüCOM VÁRIOS P

Embora o clima disci-plinar da peleja Flumi-nense x América não fôs-se dos piores, vários ele-mentos das duas esqua-dras deixaram o campocontundidos, Alarcon, dolado rubro, foi a «baixa»,enquanto que entre ostricolores os problemassão: Quincas, Duque eValdo. Os dois últimos,porém, deverão jogar nodomingo, fronte ao Co-rintians. Quanto n Quin-c;is, o choque casual comCaca provocou-lhe a fra-

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tmmmm IIW HWW —W HW «W—n rnn ir -i -ii-irrn 1~riir ""hhitiwiiitiiiaiinwiiiiiiinu*iw>^[m-mm mmmQueria o Fábrica Vencer

de Qualquer ManeirantniciTldos adversa rio», o plA-c.'i- ria poríia acusou o em-pqte de 1 a 1. Ou lentos fo-ram conquistados nn nnrrfe!'-ra etapa. Aos trinta e cincuniimitiv; da sei;i/uln fnije, :ipwtidã foi interrompida, poisos jogao'ores do Fábrióa '.íuc-riam qu« o árbitro mareasseuni penaftí a sou favor, Dian-te dessa atitude do q,uadroris Central, o Sj.o Jorge re-t.ixou-se do aarnpo O SãoJorge formou com ^'eison.Reinaldo e Amaro: Doca, JcSoe Didi: Jeirinho, Genesio, Be-nigno. Zinho e Dircinho (H\l-ton). Na preliminar .o "Ho-linho" verderrubro perdeupor ? a 0.

Realizou o time do CentroEsportivo Filhos de fjão Jor-se uma brilhante atuação, aoenfrentar o famoso esquadrão

do Fábrica F. Clube, de Ma-rechal Hermes. Depois cieumn luta lilànicn entre os dois

N li N. S E

tura da clavicula esquer-da, o que provocará o seuafastamento das canchaspor cerca de 40 dias.Esquèrdinha será o subs-li tu to, desde, que Escuri-nho ainda não está in-teiramente bom..

¦¦¦¦*** .--- -f^ , v

ASf$fât\áar 1

I^W^CASAMCNTOSMr RETRATOS CM GERALrV-V MARECHAL nORIANO 229

l~ TEL-13-1410

Page 8: MISTER GREEN ASSNA - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/108081/per108081_1954_01223.pdf · lao OfereceQuitandlnha Para Sede do Conluio Contra a Guatemala IIUHI—Grande I Ato Eleitoral

Cresce a Soiidarie rt o'#4 aUí ÍU« V-rl W

Aos Marceneiros em GreveNA PRÓXIMA SEMANA, 0 JULGAMENTO DO DISSÍDIO COLETIVO —TERMINA VITORIOSA A GREVE DOS CARPINTEIROS E TRABABALHA-DORES EM SERRARIAS - TENTA A POLÍCIA OBRIGAR OS MARCENEI-ROS A TRABALHAR - COMPROMISSO DE HONRA DOS OPERÁRIOS EMCARPINTARIAS E SERRARIAS: PRESTARÃO TODA AJUDA AOS COMPA-

NHEIROS QUE PROSSEGUEM NA LUTAOs marceneiras em greve apresentaram, ontem,

à Justiça do Trabalho suas razões ao dissídio cole-livo, que ora ali se processa. Fundamentando o seupedido de aumento aos patrões, salientaram o cnor-me desenvolvimento das indústrias de marcenaria,como são os casos da Móveis Lomaclnsku que imiti-guiou, recentemente, mais uma loja, à rua da Qui-landa, da Lamas, que empreende grandes amplia-ções em suas oficinas, da Leandro Martins, queaumentou seu capital dc 10.000.000 para 15.000.000,entre outros.

No que se refere A Icríi-lidado dn greve, ttintns ve*zes classificada do «Ilegal*»pelos empregadores, os mnr*cenclros respondem com nr*gumontoj decisivos, entre osqtuils os oíiclos enviados aoD.N.T., comunicando a re-cusp patrona! nos seus pe*didos de entendimentos.

O Julgamento do dissídiodeverá ser nn próxima se-mnna, possivelmente quartaou quinta-feira.

OARPINTABIASCom a ratificação, ontem,

pelos patrões do ncôrdo /Ir*mndo com os grevistas docnrplntnrlns e serrnrlns, icr-inliiii a greve nessa cutogo*rin. A homologação será fcl*tn hoje nlndn por ambas nspnrles.

A volta dos carpinteiros «trabalhadores em serra*rins no trabalho foi resol*vldn nn assembléia doontem, ficando Iodos èlcs

15 TONELADAS DE PEIXE DETERIORADO -.Vais de 15 toneladas de pescado deteriorado foram lançadus ontem nos depósitos do Entreposto de Pesca e logoapós removidos para a Sapucaia. A enorme quantidade dcpescados, em sua maior parte constituído de corvinas, foideixado no Entreposto pelos pesqueiros suecos "Talwr",¦'Buena Stcla" o "Carla". Tais embarcações, por um. defeitono sistema dc refrigeração não conseguiram manter cmbom estado o peixe recolhido em seu período de traba-lho. Dado o modo pelo qual os funcionários do Entropos-to estavam ontem procedendo à separação do pescado cmboas condições daquele cm estado putrefacto, pode-se pre-vêr que a população está ameaçada por envenenamentos.E' que o sistema adotado pelos funcionários da CCP eraapenas manual e o peixe separado pelo seu aspecto, semejualquer outro exame mais acurado. .Vo clichê, ao alio,vê-se o transporte do peixe estragado c, cm baixo, tra-

ballws de seleção do peixe.

mmmirealtjv*.Mais um posto eleitoraloos Candidatos Populares

fo! instalado ontem às 19horas, na Rua Visconde doRio Branco. 20. Comparece*ram ao ato inaugural nu*merosos amigos dos candi-datos em favor dos quais oposto desenvolverá suas pa-trlóticas atividades, que sãoo Dr. Valério Konder, can*dldato a senador, vereadorAntenor Marques, cândida-to dos marceneiros à Cá-mara Municipal, assim comouma comissão de metalúr-gleos, moradores do bairroe populares.

Falaram na inauguraçãodo posto os Srs. Valério Kon-der. José Lelis e veradorAntenor Marques afirman-do a decisão de levarem aoSenado, à Câmara Fedorale à Câmara Municipal a ver-dadeira palavra do povo. emdefesa dos seus diroitos e

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i Eleitoral dos Candidatos Fslpàrss"j

comprometido*; a nuxllinrflmIlnancolromonto seus Irmfioamarceneiros, cnquaiiio du*rar sua gr ovo, E, quandofistea consoflulrem n vitoriacompleta do-sua lutn, todosos marconolros e carplntoi*ros se rounlr{,o conjunta*monte em umn --r.-inde lentade confraternização, ,

VIOLÊNCIASOs empregadores de mar*

connriíis, premidos pelns dl-ílculdndes criai. peln sunprópria Intransigência o,consequentemente, com acontinuação dn urove, lan*çom mão de violências egolpes policiais, tentandoobrigar seus operários a vo!*tt.rcm no trabalho. Ontem,quando numerosos grpvls*tns chegaram A Fábrica deMóveis Vnz Lobo, a fim delerem um entendimento comos patrões sobre o aumentode salários, foram agredidospor numerosos «.tiras» e olni-gados n reiniciarem o tra-bnllio, Vo entanto, logo apósn retirada da policia', aban*•tonaram o serviço c forampnra o Sindicato.

Os prejuízos patronaissão, de fato, elevados. Se-gundo comunicação feitaontem, na assembléia, a FA-brien de Móveis Moura Ra-belo perdeu um contrato de."Ar' milhões de cruzeiros,quo estava sendo foito comela, através de um Bancodesta Capital.

ALIMENTOS PARA O.SGREVISTAS

Ontem, elevadas contrl*buições foram doadas ao

Estes operários da Fábrica de Móveis Vaz Loba quo estivaram, ontem, cm nosas redação - camo fixa o clichê acima - protestaram com indignação contra as violòicias poíiciois do quo foram vítima:!, quando se encontraram na-imediações ia empresa. Depois dc insultado» com valavrai <*/>baixo caldo pelo» bclcguins do Geliilio, foram preso» e obngados a iniciar o trabalho. No entanto, após a retirada riopolicia Cie» deixaram o trabalho e foram para o SindicatoFatondo a reportagem, depois dc aplaudirem IMPRENSA POPULAI,, por sua posição cm defesa da greve, afirmaram ou*ló voltarão ao trabalho xdtoriosos.

fundo iV* greve. Os inarl-timos enviaram grande nú-mero de sacos de feijão,arroz, farinha, nçúcar c enr-ne-sêca. Operários em Mol-tihos enviaram <10 quilos demassas alimentícias. Os grá*

íicos doaram 1.1S3 cruzei-ros. Uma operaria —• <umnvelha tecclã**, sAo palavrassuas -- doou 20 cruzeiro*-Outras contribuições foramainda feitas, havendo distribttlção do dinheiro.

mentos de P1/ deoís do

Í6CGS¦ *••«* *%*# %/P %/a

lass HiPresentes Valério KoírJo*-, vereador Antenor Marques e José Lollis, can-didatos ao Senado, ò Caiara Mumcpal e Câmara Federal —

reivindicações e em doleu-ida soberania nacional.Falaram ainda represou-tantos das Comissõ.-'*.

Candidatura dos marecnei-ros u dos metalúrgico:-. Apusos discursos foi comemoradafestivamente a instalação demais esto posto eleitoral dosCandidatos Populares.

NOVO POSTOInaugura so hoje mais um

posto eleitoral dc cândida*

amigos e admiradores dosSrs. Paulo César I-Ionriques,candidato a vereador, JoséFaustlno Alcântara, candi-dato a vereador, Enoch Fon-seca, candidato a vereador,Renato Oliveira Costa, can-didato a vereador e Valério

m.lcr, candidato a sena-dor.

muitos fogos do artificio ani-marüo A festa em homena-gem aos candidatos popula-res Dr. Valério Konder, pa-

ra o Senado Federal, Dra.Eline Mochol para n Camara Federal o o .secretário doSindicato dos Têxteis, Fn-lix Cardoso, candidato á Cámara Municipal. A festa serã franqueada ao povo •¦

Só EM GÊNEROS ALIMENTÍCIOS - 0 SALÁRIO-MÍNIMO NADA TEM AVER COM ESSA CARESTIA

Uma onda de aumentos de preços está se verifl-anulo desde o lia /.? de Maio, depois que foi decre-lado o novo salário-mínimo.Nada menos de doze gêneros alimentícios Já tive-ram seus preços elevados muito antes que entrassemem vigor os novos níveis de salários.

terá inicio 1!)

A gordura de coco foi o pri-meiro cíeles, com dois aumen-tos sucessivos: de CrS 29,00o quilo para CrS ;U,0Q e logo

HOJE, ASSEMBLÉIA00S OPERÁRIOS

m MOINHOSOs operários em Moinhos

t-i-áo reunir-se hoje, em as*semblcia na sede do sindi-cato, para eleger três dele-gados ao Congresso Re-gional de Previdência So-ciai, a realizar-se nesta ca-pitai de 18 a 21 do correu-te, em preparação do II Con-gresso Nacional de Previ-dência.

Uma comi&sáo compostapelo sr. Manuel Cavalcante,tesoureiro, e os operáriosAugusto Silva, Francisco deAssis e Atualpa de Oliveiraesteve ontem em nossa re*daçSo apelando para quotodos os trabalhadores com-pareçam à assembléia.

Comunicou-nos a comissãoque serão discutidas as se-guintes teses que os opera-rios em moinhos defende-rão no Congresso:

D Administração dosinstitutos pelos sindicatos;2) Saguro-descmprêgo; 3)Cobrança do débito de 13 bi-Ihões de cruzeiros, devidopelo governo aos Institutos.

FESTA JUNINADomingo próximo será

m ímÈÊmmx-- *m m®^w¦ !m :ufflÊmÊÊW$XX<-: •".'¦•¦"*•*'¦•. -••.;¦¦¦ XifáwM-

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EiB Mar-•cha Lenta o íifliiéritodosr.LucenaO 2' distrito policial está

«trabalhando» intensamentepara fabricar novas provas,segundo tudo indica, no s<m-tido d? inocentar os crimino-sos que assassinaram com re-quintos de crueldade, nos tor-tros d.n denúncia dü promo-tor Avaujc Jf!rge_ 0 jorna]is.ta Nestór Moreira. O comis-sário Nilton, agora, e sòmen-te agora, engendrou uma bis-tória sobre umas camionetasque estavam paradas na por-ta darjucle distrito policial,na madrugada rio crime. Sc-gimilo o policial, na localiza-cão pela policia daquelas via-turas estava a chave da

mortu rji> Nestór, corr.o seainda houvesse alguma dúvi-da acerca de identidade dospoliciais assassinos.

Embora um dos inquéritosde há muito esteja nn alça-da da Justiça, o inquéritoiidn*inisVativo, presidido pe-.lo delegado Mário Lucenacontinua ora passo de caga-do, sendo que a fixação dasresponsabilidades funcionais(dos funcionários da DFSP)dos auterea do a?sassíni0 seretarda intencional c inexpli-cavelnieiite,

0 jornalista Jaime Morais,ao qual o delegado Ferrian-do Ribeiro se referiu enl de-

poimento, dizendo que «omesmo se tonipra pessoa nãograta ã polícia por haver pu-blicado, om primeiva n-ão,uma fotografia de AlexandreMarches!» apontado por êlecomo o assassino de RenéeAboab, deverá depor, hoje àslíi horas, na delegacia do'sr.Lucena.

E' bom relembrar que Ale-xanifrc, acusado pPio doie-

gado Fernando Ribeiro comoautor do crime, foi preso emVitévia e cn- seguida, trans-portado para o Rio. onde pô-de apresentar irefutáveis econvincentes provas de. suainocência.

em seguida para Cr$ 35,00. Amanteiga se elevou de 52 pa-ru liU cruzeiros. O queijo su-biu de -í) para 32 cruzeiros oquilo. O doce de 14 cruzeiroso quilo foi para 17 cruzeiros.O arroz, da pior espécie, foimaioradó em 2 cruzeiros oquilo ,de Cr §9,50 para CrS11,50. Farinha, de CrS 0,60está por Cr §7,10. As massasalimentícias passaram de Cr?7,50 para Cr $9,20 por quilo.Os produtos da Nestlé, deri-vados do leite, tiveram au-mentos de 00 centavos até 3cruzeiros: o leite em pó, lata,íoi aumentado de CrS 7,50para CrS 9,20, o leife cm pódc CrS 21,60 para 24,60. Astrutas em conserva (compo-tas) tiveram aumentos de 5,0 e 7 cruzeiros por lata. Asverduras em conservas tam-bém foram aumcntao'as: umalatinha de ervilha passou deCrS 0,50 para CrS 11,50. Otoucinho de fumeiro foi au-montado de 32 cruzeiros o

frpíifípsifpe no ImlUIiiliiuitiü Ua mllUllfllIlCú0 carro-pagador, contendo 13 milhões de cruzeiros, virá para o Rio - Um dos assaltantes estou-rou os miolos com uma baía e dois outros, já identificados, continuam foragidos

Ires indivíduos mascarados assaltaram espe-.auularmentc o vagão-pagador, ligado à composição di. passageiros prefixo SP-6 da Contrai do Brasil, nas

;ii'í.'^ÍI proximidades da estação do Sabatina, distante dezoitoílilll ludometros dc Mogi das Cruzes.

De armas em punho

'tá-i^.L.-ivw**-'

Aspecto da inauguração do novo posto eleitoraltos populares. As 18,30 ho-ras, à Rua Frei Caneca, 46,l.o andar, trabalhadores daenergia elétrica, telefônica egás realizarão a solenidadeestão convidando todos os

realizada uma grande festaiuni.ua em Ricardo de Albu-querque. Na Kua Debsribe,esquina da Rua*Esobar estásendo erguida unia grandefogueira. Um sanfoneiró

pe-netraram os assaltantes nointerior do carro e exigiramdos três funcionários daE.P.C.B., responsáveis pelos13 milhões de cruzeiros de-positados no coíre-Iorte, quelhes entregassem o dinheiro,Em face da resistência opôs-ta, principalmente- por Ma-nuel de Oliveira Andrade,de 45 anos, casado, moradorà rua Professor SebastiãoFortes n.5 89, em Vila Vai-

qtteire, incumbido pela te-souraria da Central ds che-fiar a proteção do carro,houve luta, sendo este fun-cionário fulminado com umabala na testa, disparada porum dos componentes da qua-drilha". Os outros dois com-

panheiròs do morto, CetirioMontana, de 3S anos, soltei-ro, morador à rua Vítor Mei*reles, 51, em Riachuelo, E.do Rio, e José Lagden deCarvalho, de 57 anos, casa*do, residente à rua Pimenta

nheiro Franco, 22, ai Mogidas Cruzei,. Até o momen-to encontram-se foragidos.

O DINHEIRO ESjA'INTACTO

Segundo foi divulgado, os13 milhões de cruzeiros des-tinados ao pagamento dosfuncionários e operário, daE.F.C.B. até Barra do Pi-

raí estão intacto, apesar dosrumores afirmando que cêr-ca de 5 milhões foram leva-dos pelos assaltantes.

O carro pagador, porordem do tesoureiro da E.F.C.B. foi transportado paraMogi das Cruzes, lacrado edali será reconduzido paraesta Capital.

quilo para 34 cruzeiro;, enquanto o toucinho paulist,subia de 28 cruzeiros uara t'>cruzeiros o quilo. A lingu.-r:do Rio Grande aumentou i41 cruzeiros para 44 cruzei,-o quilo e a de Minas, co ¦Rio, o'e 40 cruzeiros paracruzeiros o quilo.

.VÃO Z' POR CAUSA DOSALÁRIO

Os patrões afirmam quenão podem conceder o au-ment'0 do salário-minimo. Di-zcm também que o aumentodo salário-mínimo acarretariaimediato aumento dos preços,nn entanto, esses doze aumen-tos só nos Réneros alimentí-cios ,além do aumento dcacucar e do biscoito que sãoesperados ainoa para esta se-mana, provam que não é oaumento de salário o culoado.pois os aumentos se vejifica-ram antes cie qualquer au-mento de salário.

BLOCO AGRESSIVONA ÁSIA

Pequim, 10 (AFP) —O jornal «Jenminjihpao»em editorial, comenta a?negociações militares dascinco potências que serealizam em Washington,salientando que o objetí-vo dos americanos é for-mar um bloco agressivona Ásia. As negociaçõestoem o objetivo imediatode impedir qualquer acôr-do sobre a Indo-China naConferência de Genebra.Prova disto escreve o jor-nal é a coincidência com' tática da delegaçãoamericana em Genebra

- - - • - -o "-» "«n^iii-ii w e . j.vj, t,i_o u.' o-:/, um v ua vai* i "-"Vlt vt"

IP*"^^ í^no; 243, em São Paulo* ,,-™™,™ S*»*WHm-^^ sofreram, respectivamente, o

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Choque de bondex ônibus

O bonde "9" unha Mauá-General Polidoro, na Rua'j Glória, em írente ao nume-rj ro 32, chocou-se com um ca-.: minhão,'-. Sofreram contusões gene-¦' ralisadas:Jacundino Conde, de 70

anos de idade, viuvo, vende-dor de praça, residente noHotel Imperial, à Rua Ca-tete, 18; Nilton Inácio daSilva, de 34 anos, solteiro,comerciário, residente à RuaVieira da Silva, 85 e EliasJliguel Horro, de 47 anos,solteiro, P.E. n. 18, residen-te à Rua do Riachuolo, 32

| ..ipartamento 34.

I Atropelado pelo au-i tomóvel paradoIP Francisco Lins Bezerra,¦ít de 29 anos de idade, casa-ip do, comerciário, residente àf. Praia do Russel, no aparta-

mento 801, do n. 630 quandoitg

Toiiioi! Guaraná com Formicida. O Jovem Sérgio Paulo da Silva, de IS anos de idade presu- irnivels, do residência ignorada, nmtou-so, tomando formicidacom guaraná na esquina do Barão do Iguateml tom rua da ¦boicciaue.

Faleceu lia ambulância, quando era transportado para o jHospital de Pronto Socorro, sondo então, transferido tiara onecrotério do Instituto Médico Legal.Deixou uma carta crii que diz: I«Minlia mãe —Peco que a senhora me desculpo, mas este irol o único jeito. Peco que a senhora não mo esqueça. Queroque a senhora bote um quadro de São Jorge no meu caixão Ique ele e o meu protetor. ;Jii vi que não adianta. Desisto. — Saudades.Não quero que a senhora culpe ninguém, Meu ircto eu dfaço por livro vontade.A dona Morena eu desejo que de boa sorte. A ein o fi sru IVera Lúcia.Nicínha aceite o meu cordial abraço.Lembranças a todos.p. S. — A todas as empregadas do n.» 207 minhas cordiais ísaudações.

Siirsin Pnulo da Silva». !

primeiro, fratura do braçodireito, e o segundo, esco-riações generalizadas.ESTOUROU OS MIOLOSPARA NÃO SER PRESO

Ferido mortalmente Ma*noel Oliveira, seus dois aju-dantes, correndo o risco deterem o mesmo destino, con-

p seguiram galg£.i a plataíor-i contusões genc-raü- I ma d° tr"rn .*; dfr ° alar'ficando internado no I ™\ Gs assaltantes, perco-

ig pendo que os passageiros

narizsadas, _Hospital de Pronto Socorro. §¦ r;-.-¦•¦ 4 ,¦_ :•¦¦ ¦ . ¦

viriam em proteção dos de•\3SOI.I8)SUU A}JOJÇ

fensores do vagão, saltaramdo trem cm movimento. Mo-mentos depois o trem para-va e inúmeras pesso; ; quoFoi internada ontem no f .

Hospital do Pronto Socorro | nele viajavam punham-se ema Sra. Floripes Siqueira Viana, de 50 anos, casada, resi- ^

Iímísíss

atravessava a Avenida Pre-sidente Vargas próximo àPonto dos Marinheiros, foiatropelado por um auto queestava parado.

Explicou no Hospital dePronto Socorro, onde foi ran-dicado, cate o sinal estavafechado para os veículos.

Tentou atravessar a rua pas-sando na frente desse autopartido. Foi quando um ôni-bus, cm alta velocidade, veiose chocar com a traseira cioautomóvel e este deu un)pulo, alropelando-o,

Sofreu fratura do maxilardireito, fratura dos ossos do

perseguição à quadrilha,, Josó Lopes dos Santos, de

dente na Taquara da' Tlju- I 24 anos, solteiro, de residôn*ca, S7S, com ferimentos con- % c-a ignorada, ex-garçon dotusos na perna direita e in- M '!:Bar Triângulos', sito à ruatensas contusões pelo corpo. % Sacadura Cabral, 55, nestaTeria caido no mato quando I Capitai, por haver sofridoapanhava lenha. i fratura nas pernas ao sal-

Sua tuna uaenir, de 17 I íaf.,d? lTm' íicou ™Possi'anos, contou que se encon* | bil tado de acompanhar ostrava em casa de uma pri- t cutros af altantes, e vendo-ma, quando foi avisada de I se cercado pelos populares,que sua mãe fora acidentada I p.stouroxi cs miolos com umede que os vizinhos haviam I tiro' l"d° f? cc,er ";l •Sa,1,;lchamado ambulância. Quan- |

U^ÍJ^f,ÍLSU2g1do chegou em casa encon- g ^Í^SfgSf,08

&rsêueoa!10PauÍlno Z % Os (tonais compon^tes da& ith ri,.1 "' ««™ n . í quadrilha foram der.Mfica Aescada e falecido no local, ti da Central

MJMMMS^ii^iSS

Disse ainda que sua mãe ain- ? . , ;da não sabe da morte do Vi ...

F.C.Bmarido.

e auto: inielcclo assalto, e Geraldo

extfuncionârio da E,37 anos, casado,' " ""- ""^ "" »•¦«¦*•««. ^ F.C.B., de 37 anos, casado,

SSMMSMMS^^ residente i rua Major Pi-

MAIS DESPEJOS — ° IAPI está despejando vários moradores da fazenda Co-tomar a, ter,os da pobres tmldifàríflg!^mo por cima da lei Na quarta página ViÀlieamosrt^rtò^Z^o^^^dalheira que florece sob o gorem» de Vargas {Leia matéria nai.'pag.y

I