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t ¦ ' . æ... V 5 -. -.-!' ''.''¦ ¦A CÂMARA MUNICIPAL *"!** ,pnwoui1'afmia' niiiiiiliitli! uma mpçaq.depro. Icsto contra o Acordo Militar Brnsil-l.sladoH Unidos. Amo|- çSo foi apréscntndii pelo vereador Afonso Celso, do P.S.D., decidindo o plenário que a mesa da Câmara sc dirija por te. logram» bOb lideres dos diversos partidos na Câmara Fe* dcraLc no Senado solicitando que suas respectivas bancadas não sancionem o monstruoso documento dc abdicação nacional. O BRIGADEIRO NO CATETE ?xÍ2_flRSfl3_3__!_F _ESS 7 ¦ •'• "-> ';•, ' ' ¦ 'ACORDO ENVIO (LEIA NA TERCEIRA PAGINA) ¦ HÍIH DE TROPAS \ MOLLIMS JUiNIOR (Para Vargas) *-,P^^w^^ Diretor: PÇDRO MOTTA LIMA" ANO V —• Rio, Quinta-feira. 13 de Novembro dc 1952 % 1.268 REAFIRMA A URSSH PROPOSTA DE AJUDA AO PAISES SUBDESE DISCURSO DE. GROMYKO NA COMISSÃO ECONÔMICA DA ONU WAHAM fTMTTMt. /»f tr_._-.__..._ B¦ . . '^T.- * _**_* * "/« s CORÉIA, NU Trabalhadores, jovens e comerciantes repelem oAcôr do Militar de traição nacional "Atenta contra a nossa soberania. Ê revoltante", dizo ex-pracinha- "Oscorea- nos-nao são nossos inimigos", declara o operário- Una- nime o povo em defesadapaz e da ___independência nacional *^"'*™*,,"***-**""",™t**™"—™»**»™**»™*______BM_____H», NAÇÕES UNIDAS (N. York), 12 (AFP) O Sr. Andrcl Gro- inyko representante da URSS n,i Comissio Econômica, reno* Crítica ao Projeto ritios CM breve discurso pro* M !< niinciadò no comejo da sessão -^á Câmara o sr-.".Aufr'nstó='l.feil-a çri.ti.* «ou cm. termos severos o projel,o Afonso Arinos «regulamentando» o en'*i rio de tropas ao estran* geiro. Disse o deputado paraense que o. se proje- to não passa do «tápèa* ção, de um engodo com o objetivo único do distrair a opinião pública e criar um clima favorável á aprovação do Acordo Mi* litar com os Estados Uni. dos». No momento cm que o sr. Meira discursava,| o sr. Artur Santos, falan* do aot. jornalistas, na bancada dc imprensa, ob* serrava que 'envio de tro*. pas ao estrangeiro é ato de guerra e que portan* to podo ser feito còm , autorização do Congres* so, nos termos da Consti- tuição. Desse| modo admite o projeto Afonso ArinoS como lei inter* pretativa. vou ontem a oferta feita por seu pais, na semana anterior, aos paises insuficientemente de- scnvolvldos, no dentldo de de- senvolver aa trocas econômicas <iom o Esto. Dando uma forma maia con- creta à sua proposta, o delega- do soviético pediu o restabelc- cimento do relações comerciais- normais entro os paises Insu- flclentementa desenvolvidos c a pronta a comprar os produtos da exportação desses paises, o lhes fornecer todos os bons do equipamento do .que tem ne- i^ossldade, no Arnblto do rola- cOes, comerciais normais, O delegado soviético respondia aasim ao Dr. Líibln, delegado dos Estado3 Unidos, que tinha explicado- em sua Intervenção que o programa do auxilio dos Estados Unidos ao3 paises sub- desenvolvidos, era destinado a assegurar o reajustamonto eco- nomico n o bem estar do sua3 populações.,. r>' " '."TT'*"" •*"**jTJ"*»»-''l»*irM | i| IM _,_ ___M_f_M9 _*ff5__f9H __B9____B3 rnmStfíuBw. •.'"¦¦ ¦¦¦fifi-i WÊÊ$mM\ . ''w$\ Os que Morreram IRessucitarão A Paz! EDMAR MOREL ,(Leia na Sapag.) GKOMVKO URSS, a República Popular da China o os paises da democra- cia popular. O Sr. Crumyko declarou quo a URSS estava audiência"dõs~™' militares 5 Na Ia. Auditoria de Guerra, reallza-so hoje, às 33 horas, mais uma nudl.ncla cm prós- Ecgulnicnto à farsa armada con- tra dozenna de democratas daa forças armadas.* ' Seira tomado, nessa oportuni* dado, o depoimento da primei- ra testemunha de acusação, um coronel do -ExéreSito que fun- cionou no inquérito que dcu-orl- gem ao monstruoso processo - ora em curso. lllillilllllilll^^ _^^l_M_^^^^___!Í__S_^^*:-^:S_^_»%-':-' -¦•••*• '¦&+ ¦¦ ^wSÊ^^ÊSEÍ^^^^W^ WÀLKIRIA ALTZ PIZZANI: «Como todas as noivas, mães, irmãs e esposas não desejo que meus entes queridos sejam sacrificados cruclmenlo no guerra». Está sendo discutido na Câmara Federal o Acordo Militar de «Assistência Mu- tua», assinado por Vargas com o governo dos Estados Unidos. .Uma verdadeira onda de indignação se le- vanta contra o humilhante pacto de guera. Vários deputados têm se pronun- ciado contra o acordo que prevê o envio eie tropas bra- sileiras, sob o comando de generais ianques, para a Coréia,'e subordina também a nossa economia à prepa- ração guerreira dos Estados Unidos. ¦ NAO SAO NOSSOS INIMIGOS líosas reportagem ouviu várias pessoas a êsse raspei- to. O primeiro a nos falar foi o motorista Manoelino Madaleno: ¦— A Coréia nao é quem ofende a nossa condição de nação livre. Os coreanos não sao nossos inimigos. Por que iríamos lutar cou- tra êsse povo? Nenhum _no- tivo temos para aceitar um acordo desse tipo. Agostinho Ferreira. - dtí Faula, apoiando as pala», vras do comptr.heiro de trabalho, declarou; . Não temes motivo -5*a» (Conclui na Pagina S) BLEill HllCiOHJSL EMINENTES PERSONALIDADES APOIAM O GRANDE CONCLAVE EM OTTF qppín DEBATIDOS IMPORTANTES PROBLEMAS RELACIONADOS COM AS! ATTfi^ n?pr° CULDADES DA VIDA - HOJE, A ASSEMBLÉIA DAS ra£HEEESr_,raiNENSE. Em ato solene no audi* tório da ABI, vai instalar- se amanhã, às 20,30 horas, a I Assembléia. Nacional, de Mulheres. Essa oportuna .iniciativa». partida de .um. grupo ,do se- nhoras e representantes de várias entidades,. item por-- objetivo facultar o inter- câmbio fraternal de pontos de vista sôbre os vários pro- blcmas sociais que afetam particularmente a. vida da mulher e da. criança e en- caminhar, sugestões para a solução da atual crise em que se debate o país. Eminentes personalida- des apoiam o grande con- clave, para cujo êxito estão sendo realizadas Conven- ções Estaduais preparató- . rias, .além de centenas do reuniões municipais .'e de .bairro,," . A CHEGADA DAS DELEGAÇÕES Estão sendo "esperadas ho- je as primeiras delegações, dentre as quais as mais nu* i merosas são, além do Dis* I trito Federal, as do Ceará, { Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Rio Gran- de do Sul, Espirito Santo e Estado do Rio. REUNIÃO PREPARATÔHIA Amanhã, às 14 horas, no décimo andar do Instituto dos Comerciários, terá lugar a reunião preparatória da Assembléia. Nesas oportu- nidade, as delegadas apre- sentarão suas credenciais, bem como serão escolhidas as presidentes das sessões plenárias e as integrantes UM CARTAZ DE CÂNDIDO PORTINARI. ²¦' III ____H_W9_ A Paz Vencerá a Guerra Racismo nos ÊeIjÍj. 1 CONDEM i-—-—-——. ^_ i,m '0k. ¦ Pi OLHAR PARA UMA MULHER BRANCA Atendendo a um pedido do Conselho Mundial da Paz, ò grande artista brasileiro Cândido Portinari cuja obra mereéeu em 1950 uma das Medalhas de Ouro da Paz, vem de realizar o cartaz que acima reproduzimos, sua contribuição para o êxito do Congresso dos Povos Pela Paz que reunirá a 12 de, dezembro em Viena os representantes de todos os homens dispostos a impedir uma nova guerra. "¦*_. ¦,*-**-*V* NOVA TOBIÍ, 12 (IP) __, trabalhador negro Mack logram, oe _S anos, casado, pnl» do novo filhos, foi conelonaelo por nm júri de pessoas brancas? em lanceyville, Carolina do Sol, «ob a acusação do tor dirigido um «olhar lasclTO» a nm» mu- lhe- branca, a vinte metro» de distancia. A pena poderá ser do dois anos de prisão celular. O »d._- gado anuncibn que apelari da «enten_a. rara decidir sôbre *. .condenação, o jurl esteve reu- Jiido durante uma hora. So- gundo. a lei do Estado do Ca- Toilna do Snl, e «olhar losel- to» em questão significa nma injuria pnnlvel, existindo «In- tencão de cansar dano» por par- te do acusado. - Essa nova manlfcstásâo de racismo coincide com W decisão do governo americano de proi- bir a entrada da íamosa. cs- treb. negra Josephlno llaker nos Estados Unidos, por ser nma das dirigentes do movi- monto contra a discriminação racial. TANCEVILM.. Carolina do Norte, 12 eAnv - .Mack in- grani, juroalelro oegro, do 15 ano» elo idade « pai de 0 crian- cas, foi considerado culpado do delito dB «assalto» e condena- do a seis meses de prisão. Mack Ingram fora acusado <1« «ataqno e tentativa de vio- latão»,' por. ter «fixado com in- sistíncia» nma Jovem brnnea, que se encontrava a 20 metroí deicí. O Juria de Yanccyvlllo não manteve a acusação de tonta- tiva elo violação, mas confirmou o dollto do «ataque», do acflr- do com nma lei da Caroiina do Norte, segundo a qual «a con- . tlneiacão do gesto não ó ne- cessaria, para provar o ata- que, se o acusado tevo a lu. tensão du laiu-lo». O acnsado era possível d* atuo fien»:jis t «as .'At.BrisSs.t das comissões que funeio* narão até o dia 18, quando se encerrará o conclave DA UNIÃO DE MULHERES DA ITÁLIA A Secretaria da Assem* bléia recebeu, ontem, uma mensagem da sra. Maria Madalena Rossi, dirigente da União de Mulheres da Itália, manifestando sua ir- restrita solidariedade à im* portante reunião, formulan do votos pelo" seu completo êxito. AS ORADORAS No ato de instalação, usa* rão da palavra, afora par- lamentares, as sras. Nuta Bartlét .Tames e Geni Mar- condes, esta última saudan- do as representantes esla* duals, e uma delegada, agradecendo. HOJE, JíA RADIO GLOBO As promotoras da Assem* bléia pedem a todas as - mulheres -cariocas para li- garem seus receptores para a Rádio Globo, hoje, às 21,30 horas, a fim de ouvir os de- bates da mesa redonda que se fará em torno de sua sig- nificação. Hoje. em Niterói Instalar-se-á hoje, às 20 horas, na sede da Sociedade * (Conclui na Pagina 3) °IHHHKP%PHHHPNi MOISÉS FERREIRA DA SILVA, comerciante.Como patriota^ eu c você soutos contra esse acordo, W>^ip:-:-'W>y-y.-y.:'. Jovens trabalhadores declaram ã nossa reportagems «O Brasil:niio está ameaçado pelos coreanos. Não iremos para a Coréia». ' REVOLTANTE E ILEGAL DECISÃO DA AUDITORIA DA Mantida a prisão preventiva de vários oficiais, sargentos e civis e de* cretada a odiosa medida de exceção contra os que respondiam ao pro» cesso em liberdade Major do Serviço Secretor da Força Aérea brasileira desacata o advogado Sobral Pinto Numa decisão que não CHEGOU'DEf-vMALA encontra o menor amparo legal, a Ia. Auditoria de Aeronáutica, na audiência realizada ontem, manteve a prisão preventiva de to- dos os oficiais, sargentos n civis que respondem ao processo-farsa instaurado na FAB contra patriolas que defendem o petreSleò e demais riquezas minerais do pais e se opõem a cria- ção do Instituto da Hiléia Amazônica. Mas o auditor e os juizes não ficaram aí: decretaram a odiosa medi- da.de exceção para quan* tos ainda se achavam em liberdade, ou sejam o capi- tão-médico Sebastião José Brown, sargentos Ezequiel Antônio de Lira, Leônidas. de Queirós e Souza, Hélio Ávila Marcondes e Anatole- .Ramos e o comeidãrio-Eu* gênÍ9.yila*.Verdeuy '" NAJMAO O capitão Brown, sabia tanto que os seus julgado- res haviam, de antemão, resolvido'. sobre sua sorte, que chegou à sessão cendu- zindo uma mala com a-rou- pa necessária aos primeiro» dias do reclusão. (Conclui na Paging 8) Nova audiência no su- mário do processo-farsa contra-Luiz Carlos Pres- tes ç seus. companheiros da diregão do Partido Comunista terá lugar ho- je, às 13 horas, na ü.í Mara /&ttaíliilâ fimc_CK nando como juiz-.o Ar., Alberto Gusmão, na au- sência do titular da Vara. Continuará seu depoi- mento o vereador fíen- rique Miranda, testemu* nha de defesa do dirigen* te sindical Alvar»-&eii« 'toa,,-' - '. ',.:'

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¦A CÂMARA MUNICIPAL *"!** ,pnwoui1'afmia'niiiiiiliitli! uma mpçaq.depro.

Icsto contra o Acordo Militar Brnsil-l.sladoH Unidos. Amo|-çSo foi apréscntndii pelo vereador Afonso Celso, do P.S.D.,decidindo o plenário que a mesa da Câmara sc dirija por te.logram» bOb lideres dos diversos partidos na Câmara Fe*dcraLc no Senado solicitando que suas respectivas bancadas

não sancionem o monstruoso documento dc abdicação nacional.

O BRIGADEIRO NO CATETE?xÍ2_flRSfl3_3__!_F _ESS

7 ¦ •'• "-> ';• , ' ' ¦'ACORDO

ENVIO

(LEIA NA TERCEIRA PAGINA)

¦ HÍIHDE TROPAS

\ MOLLIMS JUiNIOR (Para Vargas) *-,P^^w^^

Diretor: PÇDRO MOTTA LIMA "

ANO V —• Rio, Quinta-feira. 13 de Novembro dc 1952 — % 1.268

REAFIRMA A URSSHPROPOSTA DE AJUDA AOPAISES SUBDESEDISCURSO DE. GROMYKO NA COMISSÃO ECONÔMICA DA ONUWAHAM fTMTTMt. /»f tr_._-.__ ... _ ¦ . . '^T.- * _**_* * "/«

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CORÉIA, NUTrabalhadores, jovens e comerciantes repelem oAcôrdo Militar de traição nacional — "Atenta contra a nossasoberania. Ê revoltante", dizo ex-pracinha- "Oscorea-nos-nao são nossos inimigos", declara o operário- Una-

nime o povo em defesadapaz e da___ independência nacional

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NAÇÕES UNIDAS (N. York),12 (AFP) — O Sr. Andrcl Gro-inyko representante da URSSn,i Comissio Econômica, reno*

Crítica aoProjeto

ritiosCM breve discurso pro*M !< niinciadò no comejo

da sessão -^á Câmara osr-.".Aufr'nstó='l.feil-a çri.ti.*«ou cm. termos severos oprojel,o Afonso Arinos«regulamentando» o en'*i

rio de tropas ao estran*geiro. Disse o deputadoparaense que o. se proje-to não passa do «tápèa*ção, de um engodo com oobjetivo único do distraira opinião pública e criarum clima favorável áaprovação do Acordo Mi*litar com os Estados Uni.dos».

No momento cm que osr. Meira discursava,| osr. Artur Santos, falan*do aot. jornalistas, nabancada dc imprensa, ob*serrava que 'envio de tro*.pas ao estrangeiro é atode guerra e que portan*to só podo ser feito còm

, autorização do Congres*so, nos termos da Consti-tuição. Desse| modo sóadmite o projeto AfonsoArinoS como lei inter*pretativa.

vou ontem a oferta feita porseu pais, na semana anterior,aos paises insuficientemente de-scnvolvldos, no dentldo de de-senvolver aa trocas econômicas<iom o Esto.

Dando uma forma maia con-creta à sua proposta, o delega-do soviético pediu o restabelc-cimento do relações comerciais-normais entro os paises Insu-flclentementa desenvolvidos c a

pronta a comprar os produtosda exportação desses paises, olhes fornecer todos os bons doequipamento do .que tem ne-i^ossldade, no Arnblto do rola-cOes, comerciais normais,

O delegado soviético respondiaaasim ao Dr. Líibln, delegadodos Estado3 Unidos, que tinhaexplicado- em sua Intervençãoque o programa do auxilio dosEstados Unidos ao3 paises sub-desenvolvidos, era destinado aassegurar o reajustamonto eco-nomico n o bem estar do sua3

populações.,.

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Os queMorreram

IRessucitarãoA Paz!EDMAR MOREL

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GKOMVKOURSS, a República Popular daChina o os paises da democra-cia popular. O Sr. Crumykodeclarou quo a URSS estava

audiência"dõs~™'militares 5

Na Ia. Auditoria de Guerra,reallza-so hoje, às 33 horas,mais uma nudl.ncla cm prós-Ecgulnicnto à farsa armada con-tra dozenna de democratas daaforças armadas. * '

Seira tomado, nessa oportuni*dado, o depoimento da primei-ra testemunha de acusação, umcoronel do -ExéreSito que fun-

cionou no inquérito que dcu-orl-gem ao monstruoso processo -ora em curso.

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WÀLKIRIA ALTZ PIZZANI:«Como todas as noivas, mães, irmãs e esposas não desejo quemeus entes queridos sejam sacrificados cruclmenlo no guerra».

Está sendo discutido naCâmara Federal o AcordoMilitar de «Assistência Mu-tua», assinado por Vargascom o governo dos EstadosUnidos. .Uma verdadeiraonda de indignação se le-vanta contra o humilhantepacto de guera. Váriosdeputados têm se pronun-ciado contra o acordo queprevê o envio eie tropas bra-sileiras, sob o comando degenerais ianques, para aCoréia,'e subordina tambéma nossa economia à prepa-ração guerreira dos EstadosUnidos. ¦NAO SAONOSSOS INIMIGOS

líosas reportagem ouviuvárias pessoas a êsse raspei-

to. O primeiro a nos falarfoi o motorista ManoelinoMadaleno:

¦— A Coréia nao é quemofende a nossa condição denação livre. Os coreanosnão sao nossos inimigos.Por que iríamos lutar cou-tra êsse povo? Nenhum _no-tivo temos para aceitar umacordo desse tipo.

Agostinho Ferreira. - dtíFaula, apoiando as pala»,vras do comptr.heiro detrabalho, declarou; .— Não temes motivo -5*a»

(Conclui na Pagina S)

BLEill HllCiOHJSLEMINENTES PERSONALIDADES APOIAM O GRANDE CONCLAVE EM OTTF qppínDEBATIDOS IMPORTANTES PROBLEMAS RELACIONADOS COM AS! ATTfi^ n?pr°CULDADES DA VIDA - HOJE, A ASSEMBLÉIA DAS ra£HEEESr_,raiNENSE.

Em ato solene no audi*tório da ABI, vai instalar-se amanhã, às 20,30 horas,a I Assembléia. Nacional, deMulheres.

Essa oportuna .iniciativa».partida de .um. grupo ,do se-nhoras e representantes • devárias entidades,. item por--objetivo facultar o inter-câmbio fraternal de pontosde vista sôbre os vários pro-blcmas sociais que afetamparticularmente a. vida damulher e da. criança e en-caminhar, sugestões para asolução da atual crise emque se debate o país.

Eminentes personalida-

des apoiam o grande con-clave, para cujo êxito estãosendo realizadas Conven-ções Estaduais preparató-

. rias, .além de centenas doreuniões municipais .'e de.bairro, ," .A CHEGADADAS DELEGAÇÕES

Estão sendo "esperadas ho-

je as primeiras delegações,dentre as quais as mais nu* imerosas são, além do Dis* Itrito Federal, as do Ceará, {Pernambuco, Bahia, MinasGerais, São Paulo, Rio Gran-de do Sul, Espirito Santo eEstado do Rio.

REUNIÃO PREPARATÔHIAAmanhã, às 14 horas, nodécimo andar do Instituto

dos Comerciários, terá lugara reunião preparatória daAssembléia. Nesas oportu-nidade, as delegadas apre-sentarão suas credenciais,bem como serão escolhidasas presidentes das sessõesplenárias e as integrantes

UM CARTAZ DE CÂNDIDO PORTINARI.¦' II I ____H_W9_

A Paz Vencerá a Guerra

Racismo nosÊeIjÍj.

1

CONDEM

i-—-—-——. ^_ i,m '0k . ¦

Pi OLHARPARA UMA

MULHERBRANCA

Atendendo a um pedido do Conselho Mundial da Paz, ò grande artista brasileiroCândido Portinari cuja obra mereéeu em 1950 uma das Medalhas de Ouro da Paz, vemde realizar o cartaz que acima reproduzimos, sua contribuição para o êxito do Congressodos Povos Pela Paz que reunirá a 12 de, dezembro em Viena os representantes de todosos homens dispostos a impedir uma nova guerra. "¦*_.

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NOVA TOBIÍ, 12 (IP) __, „trabalhador negro Mack logram,oe _S anos, casado, pnl» donovo filhos, foi conelonaelo pornm júri de pessoas brancas? emlanceyville, Carolina do Sol,«ob a acusação do tor dirigidoum «olhar lasclTO» a nm» mu-lhe- branca, a vinte metro» dedistancia.A pena poderá ser do doisanos de prisão celular. O »d._-

gado anuncibn que apelari da«enten_a. rara decidir sôbre *..condenação, o jurl esteve reu-Jiido durante uma hora. So-gundo. a lei do Estado do Ca-Toilna do Snl, e «olhar losel-to» em questão significa nmainjuria pnnlvel, existindo «In-tencão de cansar dano» por par-te do acusado. -

Essa nova manlfcstásâo deracismo coincide com W decisãodo governo americano de proi-bir a entrada da íamosa. cs-treb. negra Josephlno llakernos Estados Unidos, por sernma das dirigentes do movi-monto contra a discriminaçãoracial.

TANCEVILM.. Carolina doNorte, 12 eAnv - .Mack in-grani, juroalelro oegro, do 15ano» elo idade « pai de 0 crian-cas, foi considerado culpado dodelito dB «assalto» e condena-do a seis meses de prisão.Mack Ingram fora acusado<1« «ataqno e tentativa de vio-latão»,' por. ter «fixado com in-sistíncia» nma Jovem brnnea,que se encontrava a 20 metroídeicí.

O Juria de Yanccyvlllo nãomanteve a acusação de tonta-tiva elo violação, mas confirmouo dollto do «ataque», do acflr-do com nma lei da Caroiina doNorte, segundo a qual «a con- .tlneiacão do gesto não ó ne-cessaria, para provar o ata-que, se o acusado tevo a lu.tensão du laiu-lo».

O acnsado era possível d*atuo fien»:jis t «as .'At.BrisSs.t

das comissões que funeio*narão até o dia 18, quandose encerrará o conclaveDA UNIÃO DE MULHERESDA ITÁLIA

A Secretaria da Assem*bléia recebeu, ontem, umamensagem da sra. MariaMadalena Rossi, dirigenteda União de Mulheres daItália, • manifestando sua ir-restrita solidariedade à im*portante reunião, formulando votos pelo" seu completoêxito.AS ORADORAS

No ato de instalação, usa*rão da palavra, afora par-lamentares, as sras. NutaBartlét .Tames e Geni Mar-condes, esta última saudan-do as representantes esla*duals, e uma delegada,agradecendo.HOJE, JíA RADIO GLOBO

As promotoras da Assem*bléia pedem a todas as

- mulheres -cariocas para li-garem seus receptores paraa Rádio Globo, hoje, às 21,30horas, a fim de ouvir os de-bates da mesa redonda quese fará em torno de sua sig-nificação.

Hoje. em NiteróiInstalar-se-á hoje, às 20

horas, na sede da Sociedade* (Conclui na Pagina 3)

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MOISÉS FERREIRA DA SILVA, comerciante. J£— Como patriota^ eu c você soutos contra esse acordo,

W>^ip:-:-'W>y-y.-y.:'.

Jovens trabalhadores declaram ã nossa reportagems«O Brasil:niio está ameaçado pelos coreanos. Não iremos

para a Coréia». '

REVOLTANTE E ILEGAL DECISÃODA AUDITORIA DAMantida a prisão preventiva de vários oficiais, sargentos e civis e de*cretada a odiosa medida de exceção contra os que respondiam ao pro»cesso em liberdade — Major do Serviço Secretor da Força Aérea

brasileira desacata o advogado Sobral PintoNuma decisão que não CHEGOU'DEf-vMALA

encontra o menor amparolegal, a Ia. Auditoria deAeronáutica, na audiênciarealizada ontem, mantevea prisão preventiva de to-dos os oficiais, sargentos ncivis que respondem aoprocesso-farsa instauradona FAB contra patriolasque defendem o petreSleòe demais riquezas mineraisdo pais e se opõem a cria-ção do Instituto da HiléiaAmazônica. Mas o auditor eos juizes não ficaram aí:decretaram a odiosa medi-da.de exceção para quan*tos ainda se achavam emliberdade, ou sejam o capi-tão-médico Sebastião JoséBrown, sargentos EzequielAntônio de Lira, Leônidas.de Queirós e Souza, HélioÁvila Marcondes e Anatole-

.Ramos e o comeidãrio-Eu*gênÍ9.yila*.Verdeuy '"

NAJMAOO capitão Brown, sabia

tanto que os seus julgado-res já haviam, de antemão,resolvido'. sobre sua sorte,

que chegou à sessão cendu-zindo uma mala com a-rou-pa necessária aos primeiro»dias do reclusão.

(Conclui na Paging 8)

Nova audiência no su-mário do processo-farsacontra-Luiz Carlos Pres-tes ç seus. companheirosda diregão do PartidoComunista terá lugar ho-je, às 13 horas, na ü.íMara /&ttaíliilâ fimc_CK

nando como juiz-.o Ar.,Alberto Gusmão, na au-sência do titular da Vara.Continuará seu depoi-mento o vereador fíen-rique Miranda, testemu*nha de defesa do dirigen*te sindical Alvar»-&eii«'toa,,-' - '. ',.:'

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PAGINA % IMPRENSA POPULAH 1341-1952

2$0 INFAMECONDENAÇÃO

•¦¦--- '¦'¦*¦ Paulo MOTTA I^A ¦

iilREiMftfièf ¦J- Ií •¦ , Diretor ¦'""" PEDHO MOTTÀ- 11MAH!' Tolelonès 22-OSltf

Acusados de Btiposta atividade Buverslva, dez marinheirosforam condenado, a penas do seis a dois anos de prisão, por umtribunal das olasü. dominantes, quo funcionou na l.a Auditoria

Idg, Marinha. O próprio promotor não apresentou coisa, alguma<Je'éiihcrçto' contra os supostos réus. Um advgadq ex.oflçlo; denome Nogueira Coelho, foi desmascarado ¦ como provocador etraidor de sou mandato. Pondo-se a serviço dos perseguidoresloes ';márüjo_,' ém vez te defender o sou cons|ítüiníe, a'cus'oü-o.'' Sntre as peças desse famoso inquérito havia algumas «con-flssScs», Obtidas de quo maneira? Nas salas tíe tortilras;da po-ílcta civil e nos calabouços medievais da Ilha das Cobras, in-clusive na cela de onde saiu Tlradontes, o Proto-martir da In-dependência, para a forca armada no local onde hoje lhe erigi-

|ráin . íima estatua.

Hi__Ji0iii é-.4dmiiU».raçío: no» GusUvo Ae Uéeriw,.Í9"— to..' ^^O^h^O.—

.',. '* •",!• -^SgiNAXlíttAS-r ANU-y,,„-,,2(}p,00; SEMESTRAL -' 1S0.0O•^...-Í.TRIMESyRAt. - 70,00. NJÍWBÇQ. AVOLSlO — í«) O'"''

Ridícula Expl

Protestam

ícacaoNo processo dos marinhei-

Tos anteontem' condenado..®» insensibilidadedessa, maneira na Auditoria'da'. _v_ái_r_ha houve mais deum. julgamento. Além desseJulgamento entre quatro pa-redes, baseado em supostasconfissões arrancadas sob lor-tufaç, houve mais dois julga-mèntòs... pelo menos mais|do?s_,.Um teve lugar no pie-inárlò' do Palácio Tiradenles.Fol.riq dia em que os.depu-jtadós Coelho de Souza, Bienodà':.Slíveira e Heitor Beltrão

I denunciaram àquela casa doiPaf-iámehtb o que haviam tes-'terrumhadp no Presídio Navalda Ilha das Cobras. Os ho-mens semi-mortos cigucram-¦sede seus catres, das tábuasjlariçiidas sobre lages mc_:.a-das, de um cárcere do Sé-culò' XVIII e contaram o que

(Seus algozes lhes haviam lei-'to..O plenário da Câmara ge-

ifalmente povoa-se de homenscêtlcos. É comum um oradorsubir à tribuna, tratar dosassuntos dc maior impor-ân-cia; denunciar as coisas maissérias,¦ sem lograr ser ouvido.Mas' ;ã' ' denúncia . daqueles'deputados em tomo alas atro-.cidades praticadas contra osjmaiujo. presos na Ilha das'Cobras 'Conseguiu desperta, osilndifercrites. Causou fundajimpressão, mesmo naquele(ambiente de álgtdos, a refe-lência do sr. Coelho de Sou-za aos «atentados de carátersexual^ a que fora. submetidourn.-dps -marinheiros caídosnas /.garras da-infame reação,da.jeação- de. Fclintn Mullére dè tôdàs-, ris"feras.,dos cam-pos--de-concentração, nazistas,qué renascem agora, com abrutalidade de semore, nies*mo depois dos exemplou doNuremberg.e-d.a...Praça Lorc*to, onde Mussollni"foi enfor*Icad/i. fle cabeça para baixo. Osjlndiferent-X

'sei. hóros do ; "e-

Inário ..da .Car. ara, _tr ¦:,<> c(relato . .rçypltantn, tiraramBeus charutos da boca, cuspi-Jrárr.,_!-.. lado. e concordai".mque/áe fato aquilo era uma'barbaridade.

Más existe o terceiro e do-Iflnítívo julgamento, Este éjfcltí) a. céu aberto pelo povo,oue está' sabendo db todaslessas. misérias. Misérias queVargas mandava praticar pn-fias trevas dos eslndos de si-rcio, dos estados do guerra ejdo Infamerrimo fascismo es*Itado-novista e quo hoje serepetem, rn-^smo sem a co-br-rtiira dós censores do DIP.O qüi. era feito, ...ontem, ás'escondidas,

quando Vargas«logla-^a o nazismo, no diaiseguinte açTdá òjipi.. dn Pa-irls^ eiji discurso a. bordo doi«Min.. ...'Gç.ais>;- íerirto-se ho*jje, sob ordens do Truman,Eiseri.tov.er e do chefe da es-IpIona.Çím. americana, capitão

completa!Mas o terceiro julganientodos torttiradoros, dog cárce-reiros o dos juizes que conde*naram esses marujos, não ósuperficial. O povo brani.Iei*ro, apreciando a conduta dês-ses carrascos, procura -descó-brlr as causas de tanta co*vardla. E vai encontrá-las naposição política desses ho-mens que se dizem defenso-res dc instituições respeita-vois e que na realidade deve-riam. nas audionc'-. da Au*d.toria da Marinha, trocarde lugar com os marulo- sen-tados no banco dos réus.

Quais as institulç.os de fa-to deferidas pelos que con-denaram as vítim-" dos es-pancadores sádicos da poli-cia e dos carcereiros m-,'"o-vais do Presidio Naval? Ario homens que estão ven-dendo o Brasil aos america-nos. Que entregam aos lan-r-ues nossas rlouezas natu-rafo»- nosso petróleo, nossasareias monaziticas. São osquo pretendem dar de pre-sente ao estrangeiro enormes trechos da região ama-zônica. São os que cínica-nx-nto proclamam que esta-mos na época da «alienaçãoprogressiva da soberania na-cional».

ara a Crise do CacauSegundo um oráculo do governo, assistido por Câbèllo, ela é devidaà moda feminina nos Estados Unidos... — Verdadeiras causas: amilitarização da ecortomia e a aúsêncik de intercâmbio còm òs paises—i-—;— do socialismo —

Uumly, .em plena luz do sol o' ã.--'de;ape<sãt--;;«o rep,.cias';' A pratica

ias c.onun-inveterada

jde crimes'tão abjetos, natu-

Sao os homens do governoque querem vender o sanguedo nossos jovens para aven-turas guerreiras como a daCoréia, através do pacto desubmissão do Brasil, do Açor*do Militar com os EstadosUnidos.

Mas o que significa afinala ferocidade com quo os re*acionários se atiram sobre umgrupo de homens presos einermes, praticando contraelos cs mais hediondos re-ouintes de selvageria? Quosignifica essa conclcnaçã dnhomens contra os quais nemmesmo a promotoria encon-trava o ouo articular? Quo éisso senão um sinal de .a-sesporo o de consciência dcuma ovidénte falia de sogu*rança?

Esta cprttézá, a certeza d-*quo os dias desses carrascosestão contados, aferra-se naconsciência de todos os bra-sileiros verdadeiramente c'gnos desse nome. Condenadosn penas monstrm..a*', vitirhà.sdo sndi.mo de um punhadode fascistas, polo «crimes- dcs-mpatiznrem com algumasdas campanhas popularej emdefesa dos interesses

xalmen-te -leva os criminoso", i sar por completo nossa pat_'a.

nacio*nais, os marujos presos Mmbom estarão convencido distoe esta certeza faz com que,do fundo da prisão, sintam-semnis livres do qüe seus per*seguidores, amarrados, estesim, aos imperialistas ameri-cr- que pretendem esoravi-

SALVADOR, 12 -respondente) -~ Em recentereunião realizada nesta capi-tal, das «classes produtoras,com o sr. Benjamin Cabello, osr. Inácio Tosta Filho, pro-clamado economista, oráculooficial do governador Regis Pa-

co, presidente da Coopera-tiva Central dos CacaicultoresBaianos, presidente da Comis-são de Abastecimento do Nor-deste e outros e outros apitos,examinando as causas da atualcrise do cacau, efereceu ao sr.Cabello a seguinte explicação:

«A sensível diminuição doconsumo mundial do cacau, atrl-buo a.cnas e seriamente ao«New Eool» feminino: a mu-lher tle 1952 evita a gordura,procura ser esbelta. Por outrolado, desenvolvem-sc, nos Es-tádos Unidos, campanha, dlrc-tamente contra o consumodo nosso principal produto equo levam cemo «slogans» —«O cacau engorda! O cacau éfonte de alegria de toda espí-cie!» Essas campanhas tiveremtal aceitação nos Estados Uni-tios que, entre nntes e depoisda, guerra, o consumo «por ca-pita» naquele país sofreu umadiminuição de vinte por cento».

Eis aí a explicação dada pelooráculo oficial do governo sô*bre a crise que nvassala a la-voura cacaueira do Estado tiaBaía. Edidcntemcnte, êsse Iná.cio Tosta Filho é um grande«economista»... e o seu pa-trão Regis um grande «gover-nador». Pelo exposto, nâo restaa menor dúvida que para o sr.Regis Pacht.o e o seu aces-sor Eco-iomieo, Inácio TostnPilho, a única solução para eicrise do cacau é a criação, nos |Estados Únid.s, tle um dep:tamento tle g-mística a fim deque as mulheres àniprjcãíiaS,mesmo consrmindo cacau, nãopercam a sua plástica.

Evidentemente, a opinião dos . Tosta Filho não merecediscussão — ela. fala por simesma. A verdade que o sr.Tosta Filho não oui, dirrer aosr. Cabelo, mas que ambos sa*bem perfeitamente, é que acrise do cacau resulta do mo*nooolio a.bsolutp do mercadoianque e da militarização da e-conomia daquele pais. Os se*nbores das classes dominantespensam ainda enganar as m-ís-r:n_ com tão ridículas histórias,mas 6 pura e vã ilusão. Os fa-tos fa'am mais alto do que asmistificações*. Realmente, hou-vo queda de 20% no consumod. cacau no3 Estados Unidose isto pode ser comprovado

(Do cor- pela conseqüente dimimiiç&onas exportações. Mas essaqueda não resulta do medo tleengordar das senhoras ameri-canas. A diminuição do con-sumo do cacau é um aspectoda queda do padrão de vidadas massas americanas, em

constante de todos os paísesq e formam o bloco da gruerra,— empobrecimento crescentedas massas om beneficio demela dúzia de exploradores.

Assim Sendo, qual a solução?E"identemente é romper .como monopólio do mercado Ianqueconseqüência da militarização i e procurar ou,ros mercados quedo economia lanoue, política! precisam e podem absorver oque, semmdo dados fornecidos

pelo «Bureau» Americano deEstatística do Trabalho», de-terminou a queda de 25% dopadrão de vida do cidadão lan-o.io em relação ao ano tle 1947.Além disso, seirundo dados ofi-ciais transcritos nela vevistade Wall Street «U. <* Newsand Wirld Report», o -viça-no médio paaava dn impostos,em 1940, 19% de siia renda,No Início dn 1952 êsse total-.".via se elevado para 36%.Pco-undo, ainda, a mesma re-vista, durante o governo Tru-man, pnlos dados coligldos até31 do Dezembro do 1951, fo-ram arrecadados cerca de 277bilhões de dálaros em Impostos,enquanto todos os governosa--.tjriórfi_. desde a fundarnnda República, arrecadaram 258bilhões, nma diferença, pòrt&h-'to, de 21 W-hões. Resumindo:em (5 anos T'-nman arrecadou21 bilhões a mais do que o to-tal arrecadado durante os 150anos anteriores. Assim sendo,a quoda do consumo de cacau.'.-s Estados Unidos não 6 ne-nhuma novidade, uma vez quoessa diminuição no poder aqui-altivo das massas se estende atodos os gêneros de primeiranecessidade. Se o cidadão a-moricano não pode comprar opão, o lute, a carne, etc, co-mo poderá pensar em comprarchocolate ou outros derivadosdo cacau? Esta, aliás, & uma

nosso cacau. São os merca-dos da União Soviética e das de-mocraclás populares. A ele-vacão Ininterrupta do nfvel devida dos povos ,do campo dapaz ê uma garantia absolutade rme o consumo dn cacau nSocab-a. Pelo contrário, êle sétendo a cresepr, porque emcrescimento está o poder aouisi-.tivo das massas. O cidadãosoviético, Informa MHtoIah,adonire hoje por 50 rtiblos oc;ié, há um ano, adquiria por100.

Estas são as verdades sobref. crise comercial do nosso ca-cau e que o sr. Testa Filho,com ns suas teorias de «dandy»,dificilmente poderá contestar.

BancáriosDe S. Paulo

Contra o processo detransferência- do líderOlímpia de Melo.

Recebemos para pu-blicar a cóp6_ do seguintedespacho ènv1tid%- aopresidente do SupremoTribunal Federal:.

, «Primeiro CongressoPaulista dos Bancáriosaprovou moção rèferen-te ao processo de remo-$ão do bancário OlímpioFernandes de Melo, fttn-oionário do Banco doBrasil no Rio de Janeiro,ransferido injustamente

para Blumenau; Na quali-dade de Presidente doreferido Congresso ecumprindo sua determi-nação, solicito de vossen-_ia seja feita justiça aque.le bancário retõrna"do-oao seu antigo posto naAgência Central, inte-grando-o assim no seiode sua família que, porenfermidade não adap-tável ao clima e a con-selho médico, voltou deBlumenau. deixando seuchefe isolado e aflito nasituação que lhé foi cria-da. Atenciosas sanda-ções (a) Milton PereiraMarcondes, presidentedo Sindicato dos Banca-rios do São Paulo»-

Para Rainha da Paz

Clube

Sobre as ralações Brasil-Estauus Unidos, escreve o «Correioda Manhã»: ,

¦ «Ocorre..-.-que se multiplicam os indícios de úma relativainsinceridade por parte do governo americano. A cooperação eco-liômica e técnica surge, freqüentemente, comr contrapréstaçáo doauxilio militar por parte do país beneficiário daquela».

Relativa, só?'O «Correio da Manhã» sabe como todo o mundoque o chamado,«auxilio» sempre foi um pretexto para o programade saque dé Wall Street e para a militarização do país «beneficia-do», em proveito dos planos de domínio mundial dos EE.UU. Sabemas nãp diz, ou diz apenas nas entrelinhas, com medo daá san-*'ções dos -trustes ianques. .PRESENÇADA STANDARD OIL

Para provar a relação entreo «auxílio» 'econômico e osdemais ob.ieti.os polític._, o

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Du.rc.1 .Mendonça — Sá,_; Sil-vlo--_-_aj. — S3,4; Alborlu tiosSai|tos:__bui;. — S2,8; IOnianlÇIÜipyM- Crlvaia — 70.0; Ilanlde "Soüiía' Viana —-70,9; Vai-domiro do Santana — 79,3;,Adériiár do Campos Caldas Fi-lho — 77,8; Francisco Torresde Menezes — 77,7;Hilton San-toro í Í,<J Taulo Fen-ciia —76,6| 'Ocfacillo Coibo — 71,7;JoüOi Batista Miiore — 7-Í.-1;Lucl--Martins do Brito — 74,3 jGerson Oliveira Pinicntcl —74,1; Roliete da Silva Braga —74,0;" tucio -pinheiro dc Car-valh6-:-i- 73,G; Knemi'sio da Sil-va -FéfelriJ — 73,2; Joatiuim Car-valho — 73,2; Maria ElòònoraBlttoncpurt- Dias ,'— 73,2; Alva-ro Ivlój-ei.íi '—

7_,oj' IIuko deCarvajhq .Büleão — .l.G';' InsetoMassiiSre

'Pereira ~".i,4; Pau-

lo 'Eúsôiilo Scnra de Oliveira,

71,3-;': Pedro Molinaro — 71,2;Virgínia do Freitas •— 71,2; Ar-çeiuíro Maurlciol.da Silva —71,0;.f-*-*.'Jo.sé Fonseca — íü,0;Edwççs Teixeira Gòíivéá ¦—70.7r-Bnnio- 0_l-.-«n da--Silva —70,2; --'Jnsu Tereirá da Costa —• 70.0r -'í-raivci.-;cr> Seda Filho —60,0;-Mario Boniardino dc Frei-tas — 6S,7; Kurielidcs . de Ml-randa — 6S,ri; Norbérti. Gou-vêa — . CS-3.; II,--lii) D'Arc Si-queira Valo — CS.2; Killmi Jrtr-go Praxcdes — GS,2; Juão lia-ttstg-F .rtcla — C7.0; Aloiulo doAndrSdí —-67,8; Valter Brunode Oliveira — C7,4; Ivone M-cha — G7,2; Terèslhha Pet-rl-ra da Costa — GG,7: -Aírton doCastro Leltilo — CC»B,-..ManoelFernandes Camacho — GG.l;Murilo da Silveira — 65,0; Abi-lio Barreto .Moreira ~~ Gíi.S;Alter Fernandes •-- -G5.S; Arida Silva Pinto — 65,4; MoncirFrancisco de Assis — G5.3; JosóFranpisco.' ÊuiT-nlo Eomlto —64,5i_Ij}llton' dá "Silva"nodrl

.ues64,4; Sebastião Raimundo64,0; Lcnlno Pestana —

69,9.:,- .Çcsar Machado Sampaio63,6;. Òsvíildo .Àntoilio Car-

vallíó — 63,3; Sebastião dosAnjos —. 63,3; Ema Etuiten-bruck.Corrca — 62.0; AntônioAlvèS doa-. Belo — G2.-1;. ValterÀbdala — '62,0; Pascoal Lamo-

glia O' 61.8; Cidenir Fiaucis-co dft.-.Pí-Vja .— 61.3; OsvaldoRodflguc»- --r G0,9; Percival doMed<Sltos-,;-Slin'_3 — G0,7; Nau-ca .BCftenra fiwalc.an.tl.— G0.6;"_)l_ai_lir-*-'Cavalcaiili-- •— G0,G;bioviUiiO^'¦ Í.I.W,'**.,. *>§•,0•«qüÍnzenXí.o.í.oí-n.Al1*'1*1»

O Sindicato dos JornalistasProilssionãls do Rio dc Jauci-m reali-ará, às 16,30 horas,

uma assembléia geral destina-da a examinar os oWèiivosda «Quinzena do Jornalista»quo se iniciar;! de 1G a 30 denovembro, is-essa ocasião se-mp também debatidos proble-mas prementes de Interessoüos profissionais de imprensa.

ZfVTfrAM

NAVIOS ESPERADOS

rrovenco - 14 — B. AiresEl Gaúcho — 11 — B. AiresLu-ambui-g — 14 — BruxelasAmstcland — 15 — B. AiresSalta — 15 — Mamb.Cordoba — 15 _ yigoConte Elanc. -- 15 - GênovaTcl. para informações: 42-0181

NAVIOS ATRACADOS

1 — Bi-azll; 2 — Del Mar;3 — Vago; 4 — Lloyd Brasil;5 — Deiane; ti — Trader; 7 -Lloyd São Domingos; S — Ta-coma; a — lndian Eeefer; lll— Panamonle; 11 — Twecd; 12-- Goollaud; 13 — Rio Parnai-ba; 14 — Aralanha; 15 — Cam-pinas; 10 — Rio Tejo; 17 —Piauí; 18 — Pão Paulo; Pro-longamente — Virgínia, Palma-res, Iiúclmár,'-; Oscar Pinho, Es-tela, Urbano, P.lo Amazonas,

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pelo I.esmoolso

jornal «Follia Capixaba, rèsume ns atividades do governadorSantos Noves na capital dopaís, assinalando o caráter an-ti.patriotico dessa viagem le-vada a cabo pelo governadordo Espirito Santo em sete itens:

1) Visitou insistentemente oDiretor da Divisão do Impôs-to de Renda para defender tu-barões, pilhados em sonegaçãodo milhões do cruzeiros de im-postos provenientes de opera-ções comerciais de vendas nocambio-negro;

2) Esteve ho Tribvjial deContas tentando abafar o es.candalo do Cais do Porto, emque as contas de Jaubart deBarros foram condenadas porgraves, irregularidades;

3) Em companhia do advoga-do Waldemar de Mendes, co-nhecido «picareta, de Cachoeiro,e do capitalista Volpfni, estevecom diretores do Banco do Bra-sil para cavar um empréstimode 10 milhões de cruzeiros pa.limo que será feito com endfls-rã a empresa Barbará, emprés-so do -Estado e hipoteca de benspatrimoniais do governo;¦4) Conferência com o pre-sidente do Conselho Nacionalde Pesquisas para acertar me.didas de assalto às jazidas de

de solicitar a aprovação ame-5) Esteve na Divisão de Ca-1 ricana para suas obras de in-ça e Pesca para pleitear enco-1 teresse Imperialista e de guer.mendas de barcos para o esta-loiro do faiangismo espanhol,uma das aquisições de Joubertde Barros;

6) Conversou com os meni-bros da Comissão Mista Bra-sil-Estados Unidos c do Ban-co do Desenvolvimento a fim

ra;7) Conferenciou com o co-

rornel Juraci Magalhães para,assentar medidas tendentes àincrementaçãó das exportaçõecde minérios de feri-o ao preçovil de 180 cruzeiros a tonelada,sem qualquer beneficio para anação.

militares de Wall Street, íestá o dono da Standard ">il,Nelson Rockefeller, panotadocomo- o substituto do Edvv^nl-""¦¦ll. r no futuro governo me-ricano. Diz êle em entreviraà «A. Noite» que veio tratarde assuntos particulares .le:tse;, petróleo) e acrescenta:

«Ê propósito do no o ore-¦¦jl-nre eleito dos Estados Un'dós fomentar por todos osmeios a colaboração brasi ei-ro-americ. - -

É a espécie de colaboraçãoentre a panela de ferro e apanela de barro a que faziamenção áindá há pouco o ,e-r.jral Estillac. Leal. NelsonRockefeller na Subsecretáriade Estado significa perigomalór para o petróle.

' "¦•*.•leiro. Estejam alertas os pa-tristas.

No vespertino do! Catet.,«Ultima Hora», temos o uti-íi-nrt-áWq' .To.ãp Cl. c

'le-,

túlio Vargas posando de par-'tidárips da reforma agráiia,a propósito da farsa da me*canização da lavoura.O jor-nal cita uma exclamação .';Vargas: ,.,'..

—- «A mecar." r."," • d_ ,avoura é apenas urna etapa dareforma agrária, que já estátardando!»

- E essa «reforma agrária» óapenas uma etapa C .. ma-gogia de Getulio, que já estáenchendo. Que b digam osmilhões de camponeses f •".¦>;*.+n,7 rn .'*"!—¦"-' f\ ;o'j'

regime do monopólio da ter*ra, dos nuils o esta. ileirn ,'-'Itu .nto dos sustentáculos.

» . GOMES & VARGASO • '• ¦¦.-- ¦-*••*•- ¦ cohfir.

ma que a vestal EduardoG-mes confe-rmeiou com ochefe do govnrno, versando apalestra sobre «assuntos der

"tica militar, "rir' :-. >-,

de Aeronáutica. . é sobre oAcordo Militar Brasil-Esta-dos Unidos. Diz ainda O jor-nal que foi abordada a quês-tão dn ._çnca do b.ip-

dr. wm1

DOENÇAS E OPERAÇÕESDOS OLHOS

CONSULTÓRIO:Rua 15 de Novembro, 13-1

NITERÓI

Telefone 6537

ro Nero I'.Ura na pasta daArronáuHca (o p.fijni minis-tro, semmdp rumores, iria pa.ra o Irã) e que o gove^ope.n-i nomear Eduardo Go-mes para a vaga de Góisí -Miro na chefia do Esta.do Maior do Exérc;to. Um su-bslituto à ai:.ira, não ha dú-vida.

Os líderes da UDN, qUe .,«Tribuna da Imprensa, ten-tou ouvir . obre o assunto,nao piam. ,No^ «Diário dc Noticias» osr. Rafa oi Correia de Óllvel-ra, nuo está -~ ----- v*„- -D

zanga-se desta vez cont-, ascformigas c o-fras» que que-•'P comnrnrhptfir o brir-- ' j. ¦ro as.o.-. nrlo-s. ao s/' Ge-túlio Vargas. O sr. Rafaelquer tapar o sol -om a pe-nslra; e já no próprio dia doseu arrjp-o as o-1---* e for-n.igas do «D!'--'-, r-ii-ioça. sa-'-ir—mbiam ' dê demonstri»nue o seu êmnénlio é vão ,Na verdade, o brígM^ro ès-t*. pm-f-itnmnnte entrosadona consnirn. .r, americanaçpntrá o Brasil e fará parteativa na .u'-!"o .i^rrr-^i:-, dnirovêrno assi-h r.„c osj seufJTentores .entre os quais semclui Nelson Rockefeller):assim acharem onortnno.

«AGRl-PSAO RECIPROCA»No «O Popular» o sr. Fr. n-

cisco Mamrabeira arranjouuma nova fórmula para es-ronder o sen -'-'-arismode braço esouerdo dos impe-rialiçtas americanos.

«Na 71-fia d. eçcrove sempestanejar o socialista dasarábias — assistimos a umaAÇRjESSAp RECfPfio-û.

Esse luminar do DireitnJC..?.jn.t-cfòna. d.vlí! sem de-mora ser mandão para oTribunal de Haia. È ele pró-mio já faz tjjedia, chamando.Fisenhower de «grande caboc gup.-r_ _ns exércitos oci-l_

" ' l« II '¦'•¦¦¦¦¦Ill-'*IIMW-W-1IJ_L-L___._^_.

^^^^^^mmmmm*mm:'m^*^m^*mW**nmt * •••.¦.¦.W***^**^»__—_¦ BHRMRI_M____________d

-¦¦ ' "l H_ÍW_i

AKRECAI>AÇÃO FINANCEIRAUm amigo de Caxias ..Vigário Geral ., .,,..'.Guiomar -,..-. *,.-,"'"" "*'

- José P. Macedo ,...,. . . .C. ":>"Piedade ......

.. ©mento Feminino"( Está à venda nas principais bancas de jornais o últimonumero de «0 MOMENTO FEMININO», a revista para oseu lar, dos meses de outubro e novembro.- Trazendo na capa um belo retrato de Adelaide Chiozzo,alem.de matéria variada de interesse da mulher, contém arevista ampla reportagem sflbre a realização da 1.» p-randeASSEMBLÉIA NACIONAL DE MULHERES, declarações

de personalidades que a ela aderiram, noticiário sobre o 1Congresso de Cinema Brasileiro, entrevista com o jornalistaEdmar Morei, um conto do escritor Boris Polevói, seção domodas o cozinha e outras.

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médio da comissão da Piedade,fará realizar no próximo dia22, um grandioso FESTIVALARTÍSTICO. Os interessadospodem procurar os convites nasede do MAIP, à rua Gustavode Lacerda, 19.CAMPANHA DOS 2 MIL

SÓCIOSColabore nesta campanha,

inacrevendo-se como sócio doMAIP e tornando-se assim umdefensor permanente da IM-PRENSA POPULAR. Preen-cha o cupão abaixo e remetapara a Rua Gustavo Lacerda,19, 1.» andar.

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EMULAÇÃO LUIZCARLOS PRESTES

Por falta- do balancete de di.versos clubes de ajuda, não po-deremos dar hoje conformo es-tava pr#metido,-o-.resultado dacampanha dos 5 milhões e acolaboração dos clubes na emu-lação Luiz Carlos Pnsstes. Es.peramos poder publicar este re*-suitado no próximo sábado.CHUMBO VALE OURO

Continue remetendo para aIMPRENSA POPULAR,, todaquantidade e qualidade do

portanto, depois de vazios paraa campanha do chumbo.

ARRECADAÇÃOJá foram arrecadados nesteu

cinco meses da campanha, 1.71)0quilos de chumbo e outros me.tais. Com esta quantidade, osamigos e ajudistas deram umagrande ajuda para solucionaro problema, do chumbo nas ofi-cinas da IMPRENSA POPU-LAR. Vamos continuar arreca-dando os metais, pois desta for-ma, o problema do chumbo es-tara solucionado.

QUAL A RAINHA DAPAZ?

Continua em câmara lenta otrabalho dos clubes para descri-brir as beldades para nuas can.didatas ao título do Rainha dametais, arrecadados entro os ! Paz* Até agora somente duasamigos. Os tubos': de pasta de

dentes, pomadás, tintas, etc.também têm valor, remeta-os,

li In

PEÇO A MINHA INSCRIÇÃO GOMOSÓCIO DO M.A.I.P.

NOME

LOCAL DE COBRANÇACRÇ .. .. .., ,. ..

candidatas estão inscritas, Te-rezinha e Clara, dos clubes daPenha e Sul, respectivamente.Estas serão as candidatas queconcorrerão à primeira apura-ção, que será realizada no pro-ximo sábado, a menos que apa.reçam as demais candidatas.-. - ' ASSEMBLÉIA

A Diretoria do MAIP, con-vooa -todos os diretores dosclubes de juda para uma reu.nião na próxima quarta-feiradia 19, às 18 horas, em suasede.

illllw_-._____í

HOJE: Praça Almirante Bai-tazar — na Gloria; Praça Go-neral Arcoyorde — Em Coiiaca-bana; Av. Bartolomcu MltreLeblon; Rua Clarisse In-dlo do Brasil — em Eota.ogo;Kua Laura dc Araújo — noEstácio do Sd; Rua Silva Ra-belo — no JK-icr; Rua Monto-videu — na Penha; Ru:- Fe-lisberto ao Mcnczoa — no En-g.nliu VolliOí. Rua ConselheiroJunqueira — cm H.alèfisòí RuaMarechal Bittencourt — noRiachuelo; Praça Março Aurc-lio —• na Vila Cosmos, Penha;Rua Arau.io Lima — no An-durai; Praça da Taquara —om JacáropagiiA; Praça dosAbròllíòa — cm Padre lIlE-ie);Rim Engenheiro Corlolanò deGóes — na Penha Circular;Praça Carmcla Dutra — na IlhaUo Gpvernailor,i' \

as Econômicas

A FILA DOS ESCÂNDALOSDolorosas Interrogações aflu

ücm os proceres ,dos diversos... -tidos, tiq Câmara. Será ounão conveniente revelar osrestos do segredo do inquérito,do Banco do'Brasil.

A principio discutiam-se as.Vectos regimentais da questão,Os exegétas da lei interna de-ram o contra. Modijicon-se oregimento esiiccialmente parapermitir a publicação e o de-bate prossegue. Levanta.suagora, depois de tantos -meses,a , questão crucial: o relatocompleto e acabado das nego.ciatas não irá desmoraiizar asinstituições.' mo seria me-Ihór, a bem da decência, man.ter-se. o escândalo assim comoestá, sob as transferências deummaiôBUiinet o próprio liderd^ Catete, homem dos livros,vacila. E a UDN, segundo o li.der Afonso Arinós, divide-seem.Kduas partes iguais, uma afavor e outra contra a reti-rada da folha de parreira queadorna o cadáver da moralburguesa nacional.

De^firaçadamente o barulhoameaça prolongar.se e mal sai-dos d-o escândalo do Banco doBi'ásil jâ ai está outro escan-dalo oficial, o do Projeto 1.000,initiando.se desse modo a for.macão de uma nova fila: a dos?abacúlée ãe alto bordo, â es-pera ãe julgamento...

DESPESAS EE GUERRAa evolução das despesas militares no Brasil mostra umritmo de crescimento verdadeiramente assombroso. Em 1939,às^ vésperas da Segunda Guerra Mundial, gastaram-se com ostrês ministérios militares — Aeronáutica, Guerra e Marinha —

1 bilhão c meio dc cruzeiros. Em 1949, quatro anos após o fimda guerra, essas despesas já se elevaram a quase G bilhões.Más, é especialmente a partir do atual governo do sr. Vargasque ns despesas de caráter bélico assumem proporções verda-deirãmentê incttmpatiyèis com as possibilidades da renda na-cional. Em 1952 essas despesas foram previstas cm mais rle 8bilhões c, sem nenhuma duvida, ao terminar este ano, terão demuito ultrapassado esta cifra, cm face da série de créditos es-peciais que já foram abortos para os diversos ministérios mili-tares. Contudo, no próximo ano as despesas militarse previa-tas baterão todos os recordes e serão muito maiores que as quetivemos no período cm que a FEB lutava 1103 campos da Itá

de Outubro deste ano) dão uma indicação de ondn a .? r, rTi,*,i-oi •..«^«^ufcM-*"^:^"» sr?_ü__^wtíHA,W^tíff---l.... _Em,m7> P?r exemplo, a União recolhia pouco mais de ,/S E^ "l^1".!^? im50S.0 de consi,mo . 1-627 bilhão de „.<.Mas,*,se a ^exportação pode trazer vantagens para o nossonposto de selo. (Esses são impostos pagos diretamente pelo v'aB' muito n»«*ea teríamos, -então, com a exportação d.retapovo no preço das mercadorias que compra ou- através das de 1,ossas mercadorias-para aqMèsWsí^ViS?. a__ !__Ptransações que efetua) Pois bem. Em, 1951,. o recolh.Lno J101'^. f *todas as W®** S na ^'lidade coí os b-desses dois impostos duplicou de valor, passando para 8,216 te™ediários. Atualmente, a Inglaterra obtém .Übã .SUl-Mbilhões (imposto do consumo) e 3,058' bilhões (imposto de 5 «exportação para os paises do _11_ÍSSSC0,M

Também triplicou o imposto de vendas e consignações, queío8.. S0e.in1Velmcl*lte no Pre?0 das mercadorias. Passou de ....4.04G.8.9 cruzeiros em 1947 para 12,141.150 cruzeiros en»1951.

Os meios governamentais procuram dar a entender queesse aumento na arrecadação não contribuiu 'dirétai

<]e haver triplicaT^ulit^0 ^^ a ^de «reexportação». meses, o comércio britânico

CONFIRMAM AS EMISSÕESantro 30 de setembro e 31 de outubro utòmios, ò -papel-

,-,,,.-, o aumento do custo «a vida, pois-é-píoVên.e.^St^ ^tTJ^tl™ país ™tou d* Cr$ 199.392.437,Ia As ve,-b;-s militares;da proposta orçamentária para 1953 uma melhor fiscalização do pagamento de impostos sobem a 9 bilhões o meio de cruze ros. Isto sem coiitnr eom um _ vm-____ t.t_„„_ „„. :L.° _ > ".. ?. ""Postos.liões o meio de cruzeiros. Isto sem contar com um

crédito especial, já previsto pelo DASP e o Ministério da Guer-ra, do 8 bilhões de cruzeiros para a aquisição do armamentos eequipamento para o Exército. Sem incluir, ainda, a anunciadacompra, já em estudos, de submarinos, cruzadores exaté porta-aviões para a Marinha — o que consumirá novos e novos mi-lhões de cruzeiros. Teremos assim, somente com despesas con-íessadamente militares, nuni gasto de 15 bilhões de cruzeiros»ou sejam, quase a metade de todo o orçamento federall

IMPOSTOSÒs quadros estatísticas organizados pela revista «Conjun-

tura Econômica» sobre a receita tributaria da União (numero

é verdade Houve um crescimento fo_tiÍf K&S J fbimpostos de vendas e consignações, a par do uma tribo t-icãoextensiva de varias mercadorias que-entravam il0 „, Ç

apreçís mais baratos, por nao se verem obrigadas ao paca..»»to do imposto do consumo. ., --. ' f.-.. ¦ _*-\-x.;

:.-,,;ÍJM'GRANDE NIIGÒCÍÓÍ '•*""'A REExipORTAgAO :-,-;.

pr

«10Informa «G Globo» que a missão econômica Mricesa, ora _^^f?í^luo para negociar um tratado comercial'com o covem.-. 6i.üi8.093 - de Crbrasileiro, tom se mostrado muito interessad.. na auuisic-io ,1. ; ls''{S^-m - Je Cr

passando de Cr? 3G.532.522150 para Cr? 3(5.7 .2.288 959,50Caix*?d?p\w?u-P1'Ò-eÍO/na;.L"issao Para resé'^ áê notas da«ãôlÈ^lllí.^^B^O) e Para atender aos com-uomissso da Carteira de Redesconto (diizonto. n*;ii-___ a-ou-os), deduz da a impprtância de C A(Ê, áiMi de 'cra"dente ás parcelas resgatadas em vh-tn l! _f^'/33'00, corresPen-.Cr. .-a innnn. . ¦ ™tucle de: troco por a uminio

M.m* remessa.ao.:Ri,0 Gra.nie.dQ.Sul a resgatar (Cr? 0 50 "

vários tios nossos produtos que possam, ser reexportados „.a Uruao isovietica e os paises da democracia popular.. Dizempara

oa

Cr$ 1,001Cr$ D.00;61,301.532 - de Cr$ 20 00-22-.2S3.742—de Cr?-100,00;'

U.773.169 - do Cr? .600,00;

2G._70.290.- de Cr$SO.545.610 - do Cr$80.4GU.72i ¦- de Cr$19*674.653 - do Cr?-19.487..36-.ae;Cr$1.000,'

2,00;10,00;60,00;

200,00:

Page 3: 'ACORDO' - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/108081/per108081_1952_01268.pdf · (leia na terceira pagina) ¦ hÍih de tropas \ mollims juinior (para vargas) *-,p^^w^^ diretor: pÇdro

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13-11-195* IMPRENSA POPULAR PAGINA 3

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Assembléia do Povot

Pernambucano Pela PazRECIFE, 12 (Do correspondente) —- Com a assi-

natura de oito deputados estaduais e treze vereadoresdo Recife, vários professores universitários, jornalis-tas, escritores e.artistas, líderes sindicais e outras per-sonalidades, foi lançado' o manifesto de convocação daAssembléia do Povo Pernambucano pela Paz, em apoio'ao_ Congresso de Viena. A Assembléia se reunirá nopróximo dia 31.IMPORTAÇÃO DE BATATAS*

EDITOR»

SAO PAULO, 12 (do corres,pendente) — Informa-se queapós sua última reunião, oConselho de Política da Agri-cultura decidiu telegrafar aoBnn-o do Brasil, à CEXIM eao ¦ Ministério da Agricultura,pedindo concessão de cambiopara imoortar cento c vinte milcaixas de batata. A compraserá feita à Holanda e a razãoalegada é a falta do produto napresente safra.

ítEEQUIPAMENTO DO COR-PO DE BOMBEIROS

SAO PAULO, 12 (do corres-pondente) — O denutado Janio Quadre- apresentou varias mundo Pais

emendas ao orçamento do Es-tado,- entre cias, uma que con-cede ao Corpo de Bombeirosum crédito de dez milhões docruzeiros para ser empregadono reequipamento desse servi-ÇO. A emenda apresentada pe-lo deputado Janto Quadros foiaprovada pela. Câmara.

ASSASSINATOBELO HORIZONTE (do cor*'

respondente) — o delegado domunicípio de Piranga informoupor telegrama ao chefe de po-lícia que um soldado dó desta-comento local assassinou a ti-ro de revolver os irmãos Anto-nio n Francisco Santos e Rai-

Instala-se Amanhã . .(Continuação da 1.' pág.)

de Medicina e Cirurgia, kPraça da República, em Ni-terói, a Assembléia Flumi-

t nense de Mulheres, em pre-'paraivos para participação

na Assembléia Nacional deMulheres.

Diversos problemas deprando interesse serão alvovde debates por parte dasmulheres fluminenses, avul*tando entre eles as ques*toes de salários, custo devida, maternidade, proteçãoà infância, defesa da paz,etc.INÚMERAS DELEGAÇÕES

A realização dessa assem-bló'a despertou grande in-terôsse em todas as cama-das femininas do vizinhoEstado. Módicas, educado-ras, funcionárias, operáriase intelectuais participarão

dos debates, quo por certo

muito virão contribuir pa-ra que sejam assegurados osdireitos das mulheres ílu*minenses.

Inúmeras deelgacôes decidades vizinhas participa-praticamente assegurada apresença das delegações deconclave, já estando pràtl-camente assegurada a pre-sença das delegações deNova Iguaçu, Campos, SãoGonçalo, Caxias, Magé, Ni-lópolis, Meriti e outras.

A Comissão de Iniciativa,integrada pelas sras. Ma-rieta March, Lourdes Vie-gas e Lorena Silva, convidatoda-; as mulheres do Esta-do do Rio, principalmentede Niterói, São Gonçalo, Pe-trópolis e Campos, a parti-ciparem do grande ato pú-blico e contribuírem para aconquista de uma vida me-lhor.

RESPONDE 0 POVO: - NUNCA!« „* ?T rePortaSe-" ouviu, ontem,*homens e mulheres do povo sobreo acordo de assistência militar com os Estados Unidos. Eram homenswíiere? _,e í0"88 as categorias sociais e, certamente, sujeitos às maisvariadas influencias políticas, abordados ao acaso pelo Yeporter. Seupronunciamento reflete a opinião espontânea do povo.E que dizem?

No fundo, a mesma exclamação dc uma jovem que ouvimos:«Acordo para mandar tropas à guerra na Coréia? Nunca!»

£ assim que o povo vê o acordo de traição nacional, a miserávelbarganha de Vargas e João Neves com os patrões de Wall Street. E opovo está certo. Sua intuição não o engana. O Acordo de AssistênciaMilitar e» verdadeiramente, para enviar tropas brasileiras :\ guerra naCoréia, e para recrutar em nosso país carne de canhão para as aventurassangrentas dos abutres do imperialismo americano.

_ E é por isso que o nosso povo, antes mesmo de qualquer argumentosobre as tramas colonialistas de cada um de seus artigos, repele oAcordo com indignação. Para o povo não adiantam manobras para mo-dilicar certos artigos dataria de servidão, para complementá-la com pro-jetos «ínterpretativos», no estilo desse elaborado pelo líder udenista nagamara. B para fornecer tropas brasileiras, soldados brasileiros, sanguebrasileiro para_as guerras de WaU Street. Não há discussão, modificações,complementaçao possíveis. Nosso povo repele, do fim ao princípio, esteescarneo aos seus sentimentos de paz e independência nacional.sabem disso os «quislings» que assinaram esto tratado de vendado nosso sangue. Por isso tentam explicar que «o acordo não obriga oenvio de tropas para a Coréia», embora esteja lá escrito, com todas asíeí3mqUe T ^"S PrinciPais objetivos é «proporcionar forças armadasíiSol(?' í *!"e forfs armadas conta a 0NU? As troPas intèrvenciõ-nistas na Coréia, as tropas mercenárias do imperialismo de WaU Streetcomandadas pelos «generais da peste» dc Walf Street, Aliás, é um dosH3E"

"eS°ciadores «o Acordo, o lacaio Góes Monteiro, q„ m Sarahistoriando os passos que levaram à sua assinatura, qúe êletom sí.á

PROTESTO CONTRA A SUSPENSÃODos Médicos que Participaram na GreveApelo ao Sr. Artur Bernardes, a fim de que volte ao Palácio Tira-dentes, mediante abertura de vaga em sua bancada — Lord Reading

O sr.visitou a casa, havendo troca de discursos protocolaresn "" "-1--"1- Lord Reading, sub-secretário

das Relações Exteriores da In- NOTURNAglatorra. Houve saudação dodeputado Luiz Viana, discursodo Marquez de Reading e pe*queno .«speech» do sr. NcreuRamos, tudo de acordo Oom oprotocolo...

RobertoH Morena fez-se

JS^jmmWJ*1^'™z' na trl"tisfcw$«!l->*na, do um pro-testo do Sindicato dos Médicos,contra o ato ilegal do governopunindo os facultativos queparticiparam da greve do ad-vertência, por aumento do ven-cimentes.

ABONO

E como, gastando-se tempocom a visita do lord, pouco setivesse votado, foi convocadasessão noLtma, para descon.í,estlonamento da ordem do dia.

S&K#**Í d° ?anibal ""W através, da Secretaria da ONU,

H2êl a ^A T*886 ^P518 Para combater ™ Coréia. Com a vifSfe&á?"*. ¦!¦* «W** ^ia, não só para a Coréia, mas parâSãílSÉ^ÍÍÍ^ d° mund0 onde se desencadeasse nova agrê^ão* ím"KSís. JS? V? *&8* ° <<prCpar° dc tr°Pas» Para mSs™

seus protestos e tornar vitoriosa esta palavra oTdem ScSo Congresso cometa o crime de ratificar o Àcímló de í 3aos canibais do imperialismo ianque. ucia Militar

^3M%88$fàty.llliLv'

f ¦ : v r^fc». €y¦¦^^iyílÊmMí: . ¦¦¦¦¦'¦;" -: '¦¦:'¦*.

iAqui repousam as vitimas da brutalidade nazista em Terezi-

na Tchecoslovaquia

OS QUE MORRERAM RESSUSCITARÃO A PAZ!

i< Diplomacia àamericana

Depois di retirada do mi-nistro brasileiro em Teerã,sr. Hugo Gouthier, foi trans-ferido da/juela capital paraIsrael o cônsul Sérgio CorrêaCo Lago, que havia acompa-

nhado o ministro em suastrampolinagens políticas. AImprensa do Cateto procura

diminuir a repercussão da ati-vidade desses dois cavalhel-ros, apresentando-a como uma

«gaffe» diplomática. A cul-pa não seria, portanto, do Ita-maratl, e sim do alguns dosseus funcionai-los, que nãocompreenderiam bem o «espi-rito» da polltlca.de João Ne.ves 3 Vargas,..

A imprensa oficial querbotar a tranca depois de ar.rombada a porta. Na ver-

dade, o que ficou demons-trado com o episódio de Tee-rã foi a aplicação de umapolítica de gangsters e aven-tureiros assimilada dos mol-des em-vigor no Departamen-

to de Estado ítortc-americano.Como se sabe, a reoresenta-ção diplomática norte-ameri*cana, nos dias de hoje, nãopassa de uma rede interna-cional de provocação o espio-nagom.Gouthier e seu comparsa

quiseram seguir o exemploianque, para mostrar servirços ao representante da Stan-dard Oil na rua Larga. Es*treparam-se. E agora nãoresta ao governo senão dis-farçar o -«incidente», já queesses diplomatas, provoca-dores bisonhos, não deram

conta do recado.

fato que a opinião pública vocertamente com expectativa

simpática, já que o lucre,monto das trocas comerciais

com todos o.- paises, em basesçauitativas, é üm elementopara a consolidação da paz.

Entretanto, segundo foi no.tlclado, a missão prende-se aodesejo do governo francos deaumentar o seu Intercâmbiocomercial cem o Oriente,mais particularmente com aUnião Soviética e a Repúbli-ca Popular da China. AFrança seria, assim, a inter-mediaria nas exportações bra-sileiras para esses países.

Neste ponto é que o nego-cio deixa de ser bom, e issoestá saltando aos olhos. Sopodemos neg-ociar dlrotamen*

te, para. que intermediários?Alega-se que o Brasil nãotom relações com 'os

dois pai-ses. Mas para isso bastaestabelecer tais relações -—ou restabelecê-las, como é ocaso com referência à URSS.Nesse sentido ss manifestamtodos aqueles que não estãoalucinados pelo histeria guer.reira. E a possibilidade deacordos comerciais vantajo-sos cem os paises do Orientevem de se? -Ismonstrada hápouco, na prática, pela con-clusão de acordos entre oBrasil e a Polônia no valorde mais de 13 milhões de do-lares. Essa a politica queinteressa ao Brasil e que de-

ve ser seguida em benefício dapaz mundial.

Protestando contra a nâo in-clusão de varias categorias defuncionários no. projeto do a-bono, falaram os srs. PedrosaJúnior, Antônio Feliciano, DaliBarreto, Vasconcelos Costa,Benedito Vaz, Lima Plgueire-do e Getulio Moura. Expres-saram-ae em nome de diversosfuncionários,

APELO|

O sr. Euzebio Rocha dirigiuem discurso apelo ao sr, ArturBernardes no sentido de que a-ceite voltar ã Câmara, comosuplente do deputado que lheabrisse vaga, a fim de particl-par, com 3U.- autoridade e to-nacidade, de varias campanhasem defesa de interesses nacio-nais, ameaçados por monopo*lios estrangeiros.

LORD NA CASA

Conforme estava anunciado,- Câmara recebeu a visita de

NO SENADO

Ambiente de terror no ParáTrocam acusações os Srs. Magalhães Barata ePrisco dos Santos — Elogiada a Quinzena do

Jornalista — Nomeação de diplomtasO sr. Magalhães Barata tratou longa-

mente na sessão de ontem das ocorrências'"verificadas na cidade de Ouses no Pará.Kespondnedo ao telegrama do governador,general Zacarias üe Assunção, contestou quetivesse sido um simples incidente e passou a

ler notícias de um jornal de Belém quo descreve os fatos comotendo sido uma agressão a bala, páu e umbigo de boi por partedo delegado, acompanhado de soldados e de presos, contra o pre-feito e a multidão que o ouvia, resultando doze feridos, inclusivetressenhontas. Nessa altura o senador Prisco dos Santos, da Coli-gaçao que governa o Estado, aparteou, defendendo o governo aacrescentando que maiores crimes e arbitrariedades foram come-tidas durante o governo do sr. Barata, ao que este retrucou queIsto acontecia «sem scu conhecimento».

Neste tom prosseguiram os debates, com acusações de ambasas partes.PRODUÇÃO DE TRIGO

O sr. Gomes de Oliveirafalou sobre o problema agrário,fazendo a defesa de emenda queapresentou ao projeto de Orça-mento do Ministério de Agri-cultura, dotando-o de recursos

ASSEMBLÉIA DO POVODe São Gonçalo Pela PazAssinado o manifesto dc convocação pelo pre-feito local e o presidente da C. de Vereadores

Afronta á ConsciênciaDo Eleitorado Carioca

Protesto contra uma idéia fascista do senadormineiro Melo Viana — Isenção de impostos

para o comércio de frutas críticasA população carioca foi' surpreendida

na manhã de ontem, declarou o vereador R.Magalhães Jr., com a noticia de que o sena-dor Melo Viana (de Minas Gerais), vai apre-sentar no Senado da República uma emenda

que se destina a torpedear e a tumultuar a campanha cm favorda autonomia do Distrito Federal. A emenda que seria cm favorda eleição do Prefeito do Distrito Federai era também em favordo fechamento da Câmara de Vereadores. <-A noticia — diz o ve-reador — não pode ser falsa, porque procede da reportagem par-lamentar no Senado Federal e vários órgãos da imprensa cariocaa confirmam, sendo que alguns jornais também a defendem emeditoriais e em colunas assinadas por elementos bastante conhe-cidos pelas suas atitudes reacionárias».

NA CÂMARADO DISTRITO

¦& Acordoscomerciais

. Acha-se nesta capital trftiaMissão Comercial Francesaque vem negociar com o go-vêrno brasileiro. E este um

SAO GONÇALO, Í2 (Do Cer-respondftnte) — Ao povo domunicjpio de São Gonçalo, noEstado do Rio, foi lançado um

J manifesto de «nvocaçâo deuma assembléia da populaçãolocal para debater o próximoCongresso dos Povos Pela Paz,a se realizar em Viena.

O manifesto contém uma e-xortação à população gcnçalen-se no sentido de que todos oscidadãos, todas as mulheres etodas as famílias do municípiose incorporem á luta mais sa-grada da Humanidade — a de-fesa da Paz. Assinam o ma-nifesto as seguintes personali-dades:

GILBERTO AFONSO PIRES;Prefeito do Município; FLA-VIO MONTEIRO DE BARROS,Presidente da Câmara Munici-r.ll; ROSENDO RICA MAR*COS, Industri-d; LAURO SOA-

A Missão do CongressoDos Povos em Viena

(Notas do diário de EDMAR MORÉL, au-tor de «MOSCOU, IDA E VOI<TA».)

Lutar pela Paz não & privilégio de nenhum grupo. E', antesde mais nada, uma condição humana. O desejo de Paz transpa-rece no semblante de todos, sobretudo nos países duramente cas-fígados pela guerra, coom a Polônia, Franca, Inglaterra, Itália,Tchecoslovaquia e Rússia. s

Na Itália e na Tchecoslovaquia vi legiões imensas de crian-ças aleijadas e cemitérios com milhares e milhares de cruzes, he-rança dos bombardeios aliados e nazistas.

¦¦ Depois de passar pelas minas de Kladno, um dos maiores de-positos de carvão da Europa Central, cheguei a Lidice. Do altoda montanha avistei, apenas, üm pedaço de terra arrazada. Disse*me o guia:

— «Ali foi uma cidade com»100 casas. Havia uma igreja, uma escola. Um dia, —10 de junho de 1942 -— aoraiar do sol, chegaram trêscaminhões, com soldados ecanhões. Os nazistas fuzila-rm 173 homens de 15 a Sianos, entre eles o nosso irçjtíoe bondoso padre Stemberka».

-O—Na Itália existem 20 000

crianças mutiladas pelos na-zistas e aliados. As portas deRoma visitei o Cemitério Na-cional, com 335 túmulos deInocentes, inclusive de jo-vens. como Pietro Primavera,com 16 anos e Canasi Hilário,com 14. Todos foram empi-lhados no fundo da Fosse Ar-deatine, atrás das ruínas doColiseu e fuzilados pelo co-ronel Klapper, então coman*

-dante militar de Roma. EKlapper, que cumpria penana prisão de Gaita, em Nápo-les, acaba de reconquistar aliberdade. É por isso que ospovos têm horror à guert» .equerem a P_aa« /

Eis-me, novamente, no in*terior da Tcheco-Eslováquia,em Terezin, onde viviam feli-zes e tranqüilos 35.000 judeusentregues a trabalhos agrico-las. Em quatro anos forammortas 117.000 pessoas emTerezin. E entre os que tom*baram pela liberdade do mun*do figuram Julius Fuchik, au*tor do «Testamento sob aforca», que já alcança umatiragem de 5 milhões deexemplares. Fuchik não foi oúnico intelectual que deu avida em holocausto pela Paz.Morreram, pela mesma causa,em Terezin, os jornalista Ja*burcova, Wunsch, Grotova,Gratochvil, Karel eDesnoi. Nem todos eramtchecos. Mas eram homenslivres, em mãos de bárbaros,Irmanados na desgraça. Mashavia um ideal comum: aluta contra a guerra.

Tudo deve ser feito para evi-tar uma terceira guerra mun-dial. Na segunda, morrerammais de 30 milhões de pes-soas. 30 milhões de cruzesforam fincadas no mundo in-teiro, enquanto meia dúzia defabricantes de armamentosviram cre/w as suas íortu-nas em 1.000%.

É por isso que grito comtoda a força:

—- Abaixo a guerra!Gostaria que todos que ai-

mejam a nova carnificina aqualquer preço visitassem ospequenos mutilados italianose em cada um deles vissemo seu próprio filho. Aos ho-mens da minha geração Iem-bro as palavras de Julius Fu-chik, que recolhi naquele des-graçado depósito de cadáve*res do campo de concentra*ção de Terezin:

— Os que morreram xessus*citarão a Liberdade.

Eles não tombaram emvão. Os que sobreviveramsaberão defender a Paz noCongresso dos Povos em Vie*na.

RES, Vereador; NILO CANE*LA, Vereador; DR. FERNAN-DES DE AZEVEDO, Médica eVereador; CIRO EITENCOURTMACHADO, Vereador; .TOSELOURENÇO AZEVEDO, Ve-reador; CAPELO IVO TEIXEI-RA FOLHADELA, Vereador;OSCAR MARTINS SILVARES,Vereador; MARIO PAULO DEMATOS, Vereador; FLAVTOVIEIRA, Jornalista; DR. AR-MANDO LEÃO FERREIRA,Medico; HILÁRIO DE AL-MEIDA, Industrial; EMILCECOSTA, Presidente dj Conse*Iho de Paz do Bairro do Pita;GERALDINO DE MOURA,Presidente do Conselho de Pazdo Bairro do Gallo Branco.

AssembléiaNo Bairro deEngenhoca

Na sede da Associação FemininaFluminense, teve lugar uma assem-bldia dos moradores do bairro deEngenhoca onde íoi amplamentedebatido e discutido o próximoCongresso dos Povos Pela Paz, aso realizar em Viena.

Da reunião participaram dezenasde pessoas e o médico Irum San-tana, pelo Movimento Fluminensedos Partidários da Paz, pronunciouuma conferência ligada ao temaem debate. Ainda »a mesma assem-bléia processou-flo a eleição de 22delegados que representarão o po-vo do bairro no Congresso Flu-minenso Pela Paz.

«E* lastimável, Sr. Presi-dente, que o Senador MeloViana tenha apresentado es-ta emenda, uma afronta a.consciência cívica do eleito-rado carioca, dando unia dasmais flagrantes contradiçõesem que pode cair um homempúblico*. Depois de mostrara flagrante contradição dosenador mineiro, o sr. R.Magalhães Jr. faz um his-tórico da Câmara Municipal,«uma das mais antigas insti-tuições políticas do Brasil-.,surgida muito antes do Sena-do Federal. Relembra que aCâmara já foi ex-comunga-da, tendo, no entanto, ficadobem com o povo. Relembraas imunidades concedidasaos vereadores, em 1685.

Relembra outros episódios,acentuando como se identi-fica com a história do Brasila Câmara do Distrito. «Em1S8S — disse — a voz do Ve-reador José do Patrocínioaqui se levantou em defesada grande causa da aboli-ção*.

- O sr. Osmar Lopez Re-zende apresentou requeri-mento. solicitando o envio demensagem do Prefeito ;ôbrer. criação da categoria funcio-nal de «Apropriadors- No Qua-

EAGE

dro Permanete da PDF, de-vendo nela serem aproveita-dos os servidores que atual-mente no Departamento deÁguas e Esgotos se encontramno exercício da referida fun-ção.

— O mesmo vereador apro-sentou um projeto, isentandodo imoosto de vendas e con-signações as operações devenda ou consignação de fru-tas citricas, quer destin--'asao consumo, à idustrializaçãc*ou à exportação para dentroou fora do território nacional.

para a criação do Centros nopaís e particularmente em Sta.Catarina, destinados a Incre-mentar a produção do trigo.

jQUINZENA DO JORNALISTA,

O sr. Alencastro Guimarãesocupou-se do contrato de flnan.oiamento entre o Banco doDesenvolvimento Econômico ea Estada d Terro Central doBrasil assinado pelo governo.

O sr. Mozart Lago falou so-bre a Quinzena do Jornalista,organizada pelo Sindicato dosJornalistas Profissionais do Riode Janeiro, elogiando a inicia*tiva.

LORD READINS

O Senado recebeu ontem avisita de Lord Reading, sub-Secretário parlamentar de Re*lações Exteriores da Grâ-Bre*tanha. Saudou o visitante osenador Alfredo Neves, tendoo homenageado* respondido asaudação.

DIPLOMATAS

: Após a votação dos doisprojetos constantes da otdemdo dia, o Senado passou a reu*nlr-se em sessão secreta paradiscutir os pareceres da Comia*são de Relações Exteriores sô*bre as Mensagens Presidên-o!ais que submetem à aprova-ção da Casa a escolha dos dl*nlomatas Nemesio Dutra eRaul Bopp para os cargos deMinistro Pleninotenciárlo naDinamarca e Minisi.: Plenlpo-tenciário na Guatemala, res-pectivamente. As indicações'foram aprovadas.I

VOTARAM JUNTOSNAÇÕES UNIDAS, No- nia e o Pasquitão, para as*

va York, 12 (AFP) — A: sociar aos trabalhos da Co-Comissão de Tutela prosse-gue atualmente o estudode um projeto de resolu-ção, apresentado pela In-dia ,a Indonésia, a Barma-

missão de Representantesqualificados dos territóriosBrasil, da URSS, Polônianão-autônomos. Esta pro-posta recebeu o apoio dce Tchescolováquia.,

Já tivemos oportunidade de ^»-.--.*«.»registar destas colunas a in- CONTRA A PENALIDADE IMPOSTA PELO£*Z^rt D.A.S.P. AOS GREVISTASEstado a penalidade que lhes Hoje, grande assembléia na ABI — A «Jorna*^artleiSD^jo?naS da de Protesto» foi legal, afirma o Sindicato

dos Médicos — Não faltou assistência aos casosgraves porque existiam plantões quando foi

deflagrado o movimento de protestose problema e tomassem medi* «Chegando ao nosso conheci.daa concretas nesse sentido, mente quo os serviços oficiaisAconteceu, porém, o contrárioe é o próprio sr. Getulio Var-:os quem ratifica uma punição'njustificavel e sem base emnenhum dispositivo legal.

de Protesto» levada a efeito nodiL 14 de outubro último. Omovimento teve repercussão na*cicnal e foi deflagrado em faceda má vontade com que o go--rno e o Congresso encaramuma melhoria do salários rei*vindicada pelos profissionais demedicina do serviço público eautárquico, protelando por doisanos uma solução definitiva.

A. suspensão, por três dias,dos médicos que tomaram par-te na «Jornada de Protesto»,velo criar novas dificuldades,pois era de se esperar que ogoverno e demais autoridadesprocurassem, do fato, se in-teressar na solução rápida des-

ConvocaçõesDo CEDPEN

O Centro de Estudos e Defe-sa do Petróleo e da EconomiaNacional está convocando osmoradores da Zona Sul parauma reunião, em sua sede, na

Karel^ « o poeta; Av. AlmiranU Barroso, 97, 6»andar, «ala 608, amanhã, às 19hora*.

Eábado, dia IS, na Av. FU-nlo Casado, 185, em . Caxias,reunir-se-á, às 20 horas, a Co-niissão Feminina Alice Tibiri-çá. Fará uma conferência,nessa ocasião, o vereador Hen-rique Miranda, seguindo-se umbaile com «sliow>„.

O Congresso dos Povos cmViena é um grito de alertaaos homens de boa vontade.

OS jurados, em menos

de uma hora, resol-veram que Máck Ingramé culpado. Em lh.58 mts.,tos, precisamente, e di-zem que Ingram pode pe-gar dois anos de cadeia.'

Mack Ingram vive nalocalidade de Yanceyvil-le, na Carolina do Norte,E.E..Unidos, onde traba-lha no campo. E3 um cam-pqnês, com mulher e no

L *?6 YOi O>S <duÍFF\

vinte metros de Ingram.E este, segundo a tre-menda acusação da jus-tiça americana, «injuriouuma jovem senhora bran-

ve filhos. Alem do mais, ca ao lançar-lhe um olharIngram é preto, e aí co- -asrivo».meça a verdadeira his-tória.

Certo dia Mack In-gram voltava do "traba-Iho quando viu uma se-

_nhora que talvez lhetivesse chamado atenção.

Oa telegramas não di-zem se a mulher era bo-nita, mas trazem em de-talhe que deve ter sidoimportantíssimo para osjurados: — era de côrbranca. Caminhava a uns

Vejam em que encren-ca se meteu o cvampo*nês Mack Ingram, pai de ,ia*™"- m*a a "f"1nove filhos, trabalhador, donorosr" deve tere por certo homem deh á b i tos mc-rigerados.Deitou olhar lascívo sô-bre uma mulher brancarNão disse sequer um ga-lanteio, nem uma pala-vra* Não fez um gesto.Talvez viesse cansado docampo, pensando nosseus problemas, na ia-mília. Ah, Mack, mas e

aquele olhar lascívo? \Os debates no júri

de Yanceyville devem tersido interessantes. Co-

mo teria a acusação ca-racterizado o olhar las-eivo de Ingram? A pobrevitima, certamente ilus-trou a cena para os ju-rados. .

— Vamos, minha se-nhora — diria o advoga-do — mostra ao júri oolhar que lhe lançou oréu.

E aqui eu empaco. Nãosei descrever um olhar'lascívo. Mas a dama pun-

mos-trado muito bem aos ju-rados um olhar de cobi-ça, pois acabaram reco-nhecendo a culpabilidadede Ingram.

E mais uma vez está,salva a civilização ame-ricana, os princípios mo-rais da Religião e da Fa-mília estão salvaguarda-dos contra o olhar lascí-vo do preto Mack Ingram.

REAÇÃO INEVITÁVEL

Diante disso outra atitude nãopoderia tomar a AssociaçãoMédica do Distrito Federal se-nâo convocar os seus associa-dos para discutir o importanteproblema. A assembléia quetratará do assunto, realizar-se-â, hoje, ãs 2i horas, na A.B.I.Foram convidados todos os mé-dicos com atividade no ServiçoPúblico Fpderal eu Autárquico.

O dr. Cunha Melo, Secreta,rio Geral da A.M.D.F., falan-do à nossa reportagem sobrea assembléia de hoje fez as sc-guintes declarações:

— Essa punição contra osmédicos servidores do Estadonão é cabível pois a «Jornadade Protesto» não contrariou ne-nhum dispositivo constitucio-nal. Diante de tal ameaça que,inclusive, pede trazer no futu-ro graves prejuizos ã nossacampanha pelo aumento, umareação noss:. tam que ser ine-vitável. E preciso que tome-mos providencias para que nãoso efetive tão brutal o humi-lhante penalidade contra a cor-poração médica.

NAO HOUVE QUEBRA DEJURAMENTO

Quanto ao fato alegado porvariai jornais que se colocamabertamento contra a justa-.npanha dos médicos, de quaestes haviam quebrado seu ju-ramento, deixando de atenderaos doentes no dia da «.Torna-da de Protesto», o Sindicato dacorporação médica desta Capi-t ', dirigiu o seguinte tclegra-ma ao presidente da República:

receberam determinação supe-rior no sentido de punir os mé-dicos que faltaram ao serviceno dic 14 de outubro último,manifestando seu protesto con-tra manobra protelatórla nasolução de suas reivindicações,pedimos especial atenção do V.Excia. ao assunto o mandaisustar a medida punitiva qu«não 6 cabível por várias razões,pois os médicos que participa*ram do movimento organiza*ram o funcionmento dos servi*ços essenciais, evitando a pa*rada rreral dos trabalhos, ca-racteristicos dos movimento!,grevistas, a) dr. Sylvio Brau*ner, presidente».

Ás MulheresBaianas

t

Lutam emDefesa daPaz

SALVADOn. 32 (Do corrDSpon-dento) _ Importante assembléiaroallzou-so na Associado Feminina<la Bahia' paia discutir e acertartrabalhos de praparaçãn daquelaentidade para participar do Con-gresso dos Povos, em Viena. Bficou, ao so encerrarem os deba-tes, resolvido que: a) Seja orga-nlzada imediatamente a ComlssSod Apoio das Mulheres Bahiana»ao Congresso dos Povos pela Paz;b) Enviar uma representativa de-legaçâo ao Congresso Nacional d*Mulheres, convocado para o» dia»H . 18 do corrente, no Distrito-Federal; c) — Realizar assembléia»nos bairro» de Salvador, esclare-cendo às mulheres e o povo en»geral acerca dos humanitários or-jctlvc d • Congresso dos Povos ido seu alto siçmtica/lo pira *conquista da Paz.

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Page 4: 'ACORDO' - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/108081/per108081_1952_01268.pdf · (leia na terceira pagina) ¦ hÍih de tropas \ mollims juinior (para vargas) *-,p^^w^^ diretor: pÇdro

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IMPRENSA POPUí-Ah

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I3-11-195Ü

em passasSERÃO ESCASSOS E CAROS ESTE ANO OSARTIGOS NATALINOS - DIFICULTADA AIMPORTAÇÃO PELA C.E.X.I.M-Ao contrario Jo quo afirmou do valor de 125.000 doUres

Este ano, as nozes, as passas.e as amêndoas serão raras

Percival Farquhar, salieador das riquezas do Brasil

PRECURSOR DO PONTO IVDE TRUMAN NO BRASIL"Rhur brasileiro o Vale de líajaí ao mar" _ Disputando com os ale-mães o níquel brasileiro da Mina da Jacuba - O governo de ouis-lings condecora o colonizador $* (última de uma série de reportÜ- >¦*-£ * .,„„„, „„ „,« ,„, Ql„„a f

HI™N ROCHA)iue oem 1044, Farquhar com a ida-lnioiicl rias láíi-inc W~~~n?yri"de do 84 anos, adquiriu um ter-BálífflÊst^

remo destinado à montagem deTvãunSSffl-?^&uma grande usina produtora dc - '" *° *0Clcle'"al <* cristão»

atual governo de

por um período de 150 anos«PRECURSOR DOPONTO 4 NO BRASIL»

O conflito do 1939 á 1945facilitou a expansão acdlen '

da do iir.-icrialism

aço. Para camuflar o plano detransformar num «Rhur Brasi.leii-o o vale dc Itabira uo ma»,Farquhar planejou uma socie-dade constituída por tostas doferro brasileiros. O empreendi-mento recebeu o nome de Ace-sita (Companhia de Aços Es-pecinis de Itabira). Uni dos di- . ,., - ,. .reteres da Acesita, escolhidos atW» distâncias*. dedo pelo aventureiro, cha-! P-roporcoos Imensuráveismava-sc Ainintas Jacques deMorais. De acordo com o «Bra-zilian Business/ a posição doagente da U. S. Steel «postonão seja um grande acionista „„cia Acesita, Farquhar foi sua miscas para diversos paises

a-io Ianqueom varias regiões do inundecapitalista. Na América Lati-na, princVialmonto, essa ex-

personalidade dominante e seusímbolo».A Companhia de Açoa Espe-ciais de Itabira, hoje é uma cidado dc 12 mil habitantes mi-seravelmente explorados pelos?eus patrões, Os oscritprlos daAcesita no R|0 cia .laiieiro cs-tao localizados ã Avenida NiloPeçanha, 12. Por cslranha cojnucieiicia ps escrltõplps" da Com-

panhia Níquel Tocantins, locacalizam-se no mesmo edifícioFARQUHAR DISPUTA COM*"OS ALEMÃES O mqvSSBRASILEIRO

Quando a Internacional Nickel Inc., fiscalizando 0 co-mercio internacional de «iquelipercebeu que òS alemães estavarn utilizando o minério pro-«dente do Brasil ima 0° ^mamenlo du.s hui-das nazi^al,In ri n

",,C(IÍrtt° «««Mndlhionlu» vK II"1"'' DCSClB ent«°suas vistas . se volturaro São Josc" doquela epoca",í-à espreita de".ma npurluiiuiude...

C.'om o ccnuliio cie*çi.tT\ay8,«'se

térlos tioVargas.

Há pouco, o governo resoiven conceder a Fraqulinr acondecoração da «Ordem doCruzeiro do Sul» por serviçosprestados ao Brasil. O govci-no ianque .prestou váriasliomenagens a Farquhar poiserviços prqstados no Brasil.

Enquanto o «Brazillan Eu-Sinçss?. recentemente escreveu.que «foi êle o principal pre-cursor do Ponto 4 no Brasil?-,um dos órgãos da imprensapertencente ao impagávelChato sugeria tque o Brasilcolocasse numa praça públi-

criar as chamadas comls-õe» 11-' ''n, R'° um monu'roento amiei.-,* „n^ .ii '. i Farquhar».

^ Percival Farquhar, no dia30 do mês passado regressoua Nova Iorque, «onde tinhaseu lar ao vir para o Brasil,em 1905».. Na dinastia dosFarquhar, êle íoi sucedidopelo filho Doqald P. Farqu-jiàr» quo permaneça no Riopara manter o nome de Far-quhar nos negócios.

a Cexim ao assegurar ter ga-rantido o abastecimento de ar-tlgos de Natal *à populnção ca-noca e dos demais Estados, pre-ve-se quo esses artigos serãoescassos e de preços proibitivoseste ano. No Rio e em São Pau-Io, segundo as previsões, em-porá om pequena quantidade etalvez no câmbio negro, aindapoder2o ser encontrados, en-quanto nos demais Estados aescassez, conforme tudo Indica,será absoluta.DIFICULTADA AIMPORTAÇÃO

_ As dificuldudes opostas àimportação desses artigoB, di*zem os comerciantes do ramo,são a causa da escassez emperspectiva. Alega o comércioquo as licenças para esse fimconcedidas pela Cexim foramexpedidas tardiamente, dc talmaneira que ainda hoje não re-ceberam as pequenas quantida-des de mercadorias destinadasao abastecimento apenas do Rioe São Paulo. Acrescentam,quanto nos outros Estados, quemesmo se pretendessem desti-nar aos mesmos uma parte dosartigos importados, isso já nãoseria possível diante da pre-mencia de tec-io, pois presu-mem que só. praticamente àsvésperas do Natal receberão osprodutos. Assim, aqueles queninda poderiam este ano, nasfestas natalinas, adquirir nozese avelãs, passas e amêndoas,ficarão privados disso, polo mo-nos, se não morarem -uo Rioou em São Paulo.RESPONSÁVELA CEXIM

Com esa Importância podere-mos adquirir naquele paisquando muito 5.000 sacos denozes. E sabendo-se qu» 86no Rio de Janeiro, sem falar-mos em São aulo e nos de-mais Estados do Brasil, o eon-sumo de nozes é de 15.000 sacos, teremos uma visão doquo' será no corrente ano aescassez de artigos de Natalem nosso país».

D. BRANCAFIALHO

União dosOperáriosMunicipais

Pedem-nos a publicação doseguinte:O Presidente do ConselhoDeliberativo da União dos Ope-rários Municipais convoca to-dos os seus membros para umareunião ordinária a se realizaramanhã, dia 14 do corrente,

ás 18,30 horas, em sua sede arua Afonso Cavalcante, 184.Ordem do dia: Discussão domaterial em pauta*. 1

iraAÍifláOMünorNíiU livro, a iluilro edueaJoro bra-¦llolra, condemou ai iuoi impr-no-itóbr. oJJ, R. S, S.Paginai vlbranhi, em qu. „*.;**,„polpitar um povo, todo -ntr-nu* àconitrgçâo pacifica. IUm taitti-unho nonaito • «ntuilaila 1

Ctô 1 U,UII msummÍH0

EDITORIAL VITORIA LTDA.«JA DO CARMO 6, MANDAR, SAIA 1306 - RIO

"- A sabotagem da Lighi contra a economia nacional

ANIVERSÁRIO DE ROSA BITTENCOURTNossa leitora, sra. Rosa da Costa Bittencourt, velha luta-dora da causa da paz e da libertação nacional, euviyu.nos, nadata de seu 66» aniversário, o seguinte poema;

l.v ' .13 de novembro de 1052! Orgulhosamente, -Mlro.me até a da'ta presente;Até então, sinto-me feliz (Em busca da Vitoria futura, me faz sorr denta.

Orgulho de mej|s sessenta c seis ano*-Porém afirmo qua me sinto feliz!Rosa, como rosa sempre perfumada,'Como mulher, a Historia é quem dis.

3."Meus privilégios, são donos da Natureza .Ela deu-me um livro com suas páginas'escritasDia virá, que Ela mesma vai reler minha historia,Embora amarga, é bonita. ,

- i."No jardim de minha vida, de canteiro em canteiro,Colhendo as fíores para honrar meu peito,Uma rosa, uma saudade, sempre-vlva,Junto de meu cravo partido, ó amor-perfeilo!

meu vestido de tafetá vermelhoAdornado de missangas cor de ouro;Eu não posso dizer que sou pobre. Eu sou nobrfl!Meu yestiào representa um tezquro.

6." •',

Meu poema modesto e pequenino,Pode ser carregado pelo bico de um passarinho.Tantos suspiros e tantos ais,Eu sói Rollnha quo tanto te quero! q Pombinha da Pael

—«¦¦¦Miwiiii 11 iiiiiiiii mwmsmuÊBm

1Construção de Usinas

Departamento de Estado que-rendo tomar parte mais efeliva no controle direto de na-çoes como o Brasil,

' resolvei

Os escritórios db Fraquhar ncBrasil, controlando 38 ferrovias. frigoríficos, todas as jazidas minerais, portas, emm-esas de navegação etc., forflm substituídos'pela «Comissão Mista Brasil-EstadosUnidos», que passou a con trolar, inclusive, todos os mini,

A Cexim, em última analiso,a responsável pela situaçãoreferida. Isso c, aliás, 0 queexplica o presidente cio Sindi-cato do Comércio Atacadista dcUeneros Alimentícios em decla-rações a um matutino:

Çom a exclusão de diverospaíses dos quais normalmenteimportávamos tais artigos ecom a concessão de apenasuma quarta parte do valor delicenças com relação aos trêsúltimos anos, neste Nat-,1 ocomercio terá que vender 110-zes às unidades, em papel ce-lofane... E' verdade, que alemdaqueles 765.000 dólares con-cedeu a CEXIM algumas ou-trás licenças com base em c.-pe-rações vinculadas, realizada!antes da assinatura dos convemos. Todavia isso também

Engenheiro CATULO BRANCO-53ps fm^mjzm^^à ís&üs í=m>^

IÊB9)^^^^^^âto bém mais interessante e oportuno.' Trata-se da narrativa deUli fato que se passou comigo en, 1940, quando estava pro et no

hnl : nf ' <rimontando '"«a usina piloto de 400 cv., que aténoje ainda está em serviço para outros fins. Tal obra se achalocalizada no coração da Light, a cerca cie 40 km. da Capital.Em uni dia de intenso tra* 8balho sou chamado, em reca-do urgente, por uni dos enge-nheirps qua me auxiliavamno serviço da construção,pessoa do temperamentoexaltado e violento. Atendoimediatamente e no selo da-quela região inhóspita da-erra do Mar, na qual nãoexistiam nsni estradas, ond»tudo era dificil, esoecialmen-te o transporte através dedensa mata, deparo com o se-gúinte quadro: o meu auxi.-...ua. ^uuiivia isso também li.. ".""¦" «».m-

Ó muito pouco. Uma gota da- ],ar.l,rÇntle^ dois rapazes de

gua no oceano. Uma dessa-' u- ,, a aiJai'enc'a o imiti,operações vinculadas quo co ' Jlza!'a*lhüs ° íüme fotografi-nheço e que será emnre-ada i

C,°' P'J1S cstranliara a atitudena aquisição rie art}gqs° de1 mtrusos que, do alto deNatal na França, país' cnn o I "ma elevação que dominavaqual a transação foi feita, é

construindo, não só tiravamfotografias, como também fa-ziam croquis das obras. E acoisa era mesmo de se ostra-nhar, priiidpalmenlo devidoa se tratar de local perdido110 meio dq mato e onde sópodiam entrar pessoas de sr>r-viço.

Não tive riuv"--: quanto aoque se passava e resolvi deimediato mudar o aspecto dacena. Con viciei os dois

das pelo governo, pois oestávamos fazendo, não ti-vessem eles duvida, era ape-nas uma usina piloto do 400cv. e que já se achava qua^opronta. A construção da usi-na grande — a de 60.000 \v.•— ainda não havia sido ini-ciada.O fato aqui narrado foi tes-temunhado por rm....

pessoas idôneas. Mal imagi-nava eu que a Light iria le-var a melhor e que a usinagrande não iria nen mermoser iniciada! Neste projetotrabalhamos mais de doisanos em levantamentos t-po-gráficos e outros estudos da-quele manancial que, d'-sdePara 1919, vinha sendo pomo

" de

mo

' ¦ CT*M l)!1°to que estavamo.5

mi paraTocantins da-

b ¦ w^l]'"<aM'H s#üi®© a Luta

wmmms mmmkmos a marcar com piquetes

mo era preparado, fomos conversando.

quarta tüiapa, ¦; UNIÃOwunidii ontem na sede do Sin-«Jcato, resolveu lançai' propln-fiação a todos os metalúrgicosno sentido dc que lutem 'polu

liPono do natal deste ano Fi-çou, então, resolvido que; nesfj0Rentidp, serão feitas visitas a

JUilu. apro-m,,,„, ° WPuiento' ansiosa,mente esperado, "nn)» ,, '

'r,';'l"qulwi- dü

com A ,Sl"1Ula ««WftfamiisOècom Aiumtas "ehvla-òO^ado beligerante r,;,

a Goiás.as potências elo eivoproporciono,, a l-Vu-quim,- Q %quadrilha r.ortp-ameSa "J

Bojo paru o assuito iniii "

"iquel controlado pelos "Lit

^ como também daa Ste. sertanejos que habitavam Tiredondezas, « Illilw. gSgas ti opa., brasileiras morpiarr,nos campos de batalha enswvgmm* 'ia Europa, Tr"

;!,,hf"' e «ua camariba construia um „OVo ]aUtundiü _L_0,1«,m gvo que o gerente hT-8 a, quem presidia todas as reun-oes do «conselho da ulZ,iincllle- Os iiotln-anuM-rnoreputavam Ffltz Ivrauze tümefSn«"' aSlu",tos ^«"'cos,-içntncos e administrativo.

gWNa*» com zonas gdu--o'as de minérios. Frltz Krau*. orgulhosamente mostravaos resultados da anali o

*£«a Alemanha, confirmando q,c¦ o minério da «Mina da Jacubaera o demais alto teor g£,°",P

nu-"e' dfs minas cb Ga-.- da soment, poria.ia uu, ler-«* do teor do níquel brasllei-'o, segundo essas analises.Loni o término ,|a gi,'^•f^í-^iasaaeomfSjuan h ?r'1FritZ Kra»^juando planejou uma ação

perdido00'"^" ° Pllrlmôntoperdido, fçl assassinado rieuma maneira até hoje inex-PJ.içavel. Como no caso dÓ pe-tróleo que os «técnicos-, Ian-ques sempre disseram não?xístir em solo brasileiro bminério de Niquélándiâ, cieconformidade com as «analt-sm e «pesquizas» de Was-hmgton. devido ao seu infirnbtqor de minério puro, não ofere.çe o minlmo valor comer-=ial, ou industrial.

Por outro lado, a Internatio-

Machado

diversos jornais. Explicandoi'"4sto,,o sr. Jarbas Gomesdisso sor este o 10'ponto do programa da chapa è,obediente ao sçu propósito delutar pobis TOvindicações daporppração, nada impedia quo,nieshíq antes das eleições, fos-soin l'01'iinlndns algumas >'

mais imedititiis,APOIA A CISCA r

K aindarito v

OAAIPANHADE ELEIÇÕES

Dui-anlo atrabalhosda chapa

cias

j propósito dc votar comtí| chupa.DESESPERO

Ante u crescente apoio que achupa «UNIAQ» vem recvben-(jQ dos metalúrgicos, elementosii' S.* chapa tentam agora ini-pedir pela violência u trabalhot.b propaganda. Isto so deu,Pv.í exemplo, na M.S. Lino,

ta chapa.Ein todas essas empresas^ «.•coiistante do G,« ponto do pro-IjTama (|a clíapií, os trabalha-('"'•cs, durante os comandos d<»Propaganda cloilorál, distribui*rain grande mhncro dc propôs-de intensificar tam-reunião, a I Peni, a campanha dç sindicili-quarta chapa também resolveu sacãò. -'! 3 '

divulgar abaixes assinados con-1 , O sr. Jarbas Gomes Machá-tra a assiduidade total para si

liprçsentaçãó djpelos componentes

, UNIÃO:, forant re-tist.ra,dqs inúmeras adesões cm"'¦•"¦«a ;de . metalúrgicas, entrea? quais a Indústrias Reunidas(do -Oliujn), Napolcão, Avmi,U-niInaçuo Federal do Metais.Carbraza e várias garagens.Outras como L.ll, do Almeida,

ívnl',1 \ Umhém d-eriln' om Ii:C' -;-,St,'ü' WW forte dis- Dm Famíliagrande parto seu apoio a quai- ''"«sao com mcmhrcs dq quarta eleições"liapa, quimde tentou impedir

1 quar-.gonha isto», disseram, tPLANOS .

O dia de sábado próximo foiscolhidd para a confecção de

—• Que faziam os srs. .noraqui ?—- Estávamos colhendo or-

qultleas.—¦ Muito bom. Realmente aclesmatação as liquidará se asentendidos não as retirarem.

Mas onde trabalham os srs.?— Na Light.. —Iium! Qual a sua fun-

ção na Light?{ — Eu sou ajudante de cho-"forT _ E o sr.? perguntei ao se-

faixas e cartazes que serão pre-gadas juntos às metalúrgicas,conclamando os trabnlhadorc ía votar pela quarta chapa.Foi também revelado que 6.'feira próxima alguns dos seusílM l-'o-*'Ku,'ipec,es'Ã'h;;l"S,GE <*&&*& a

onde Antônio Almeida, lugar , componentesuu sr. ' - - ¦ -

ce Cast para a «Conversasobro as próximas

com o mesmo espi-pni continuação de 11111voto dp apoio :'i Convenção Na-ronul da CISCAI aprovado dias'^ a fimatras, em outra reunião a ("éiii,

#çrtmi]Onte qwo falassom aost''i balhacfores,Isto, porém, tem sorvido pa-ra osclarocor a corporação so-uru 11 escolha dc seus vcrdadai-ros representantes. Ê já ,,ão éraro verem-sp casos detlips nos fa]

atrás, porlhadores ds

corrida em iodas us mo'talúj'gicas a ser lida durante o concla-ve.

par.t ser do revelou ainda que na OTI.S, . '''"'^ indígrhatíos c

rojni-sos líderes. Dias

exemplo, os traba-«Bombas Bonettl»

onde trabalha, f0j procuraclo' tlff0 tio. sr- Benedito Com um nr-

gundo.—• Sou o cliofcr.Passei então a contar-lhes

o que estávamos fazendo c asdificuldades que íamos en-contrando. Naquele momen-to, por exemplo, estávamoslutando com o limigrafo regis-trador, cujo funcionamentoapresentava tais e tais difi-culdades. Nesta altura, o«ajudante;, de chofer entu-siasmou-se o passou, eomgrande conhecimento de cau-sa, a discorrer sóbre o proble-ma do aparelho, sóbre a es-colha da seção do medida,e[c. etc., tranemitin.do.nosobservações feitas sóbre o¦n 1 noSí>o próprio aparelho1 K einDurante a reunião de ontem, era apenas o Santo"¦o sr. João de Rrito VaZ Coelho, chofer quais não

"fm »Administrador do Sindicato dos conhecimentos d0Tríibalhiidores em Indústrias cliofer'Metalúrgicas e de Matéria

Quanto ao problema de fi-ndiças, ficou resolvido que se-ra feita rifa de um grande «Ba-laio de Natal» para correr atéo.s primeiros dias de dezembro..1! A «CADAAS ELEIÇÕES

próprio

novamente por outros compa- ,'!U0 tpi'ia calúnias cònfrc"'¦eiros oue reafirmaram seu I g^ ^ai'tll. <«

queira. Elétrico revelou quo as eleiçõesros que sperades. E' até

momEstão

uma ver-ciavam marcadas para os trosuitimos dias do011 sejam 27 S

Aj despéçlirmo-nos, pedi-lheque transmitissem us meusuiro-cumprimentos aos srs? mes em curso.

| tores da Lighí; reoomenâiin. . °

.*".*_• dando-lhes quo confiarei:

na-

Prsços e salários criminosos — A Cons«*«!-¦£« -

sul, ja que no próprio iorrao pode ser explorado à voniademmm^^ Reportagem de MILTON MOURA'¦'"" UUARIQS AGRÍCOLAS

Quando, ° Er- João CleofasPic.cnticii deportar 03 nordes-t nos para Goiás, encontrou sé-na opcsiçâo, mesm da parteuos seus colegas usineiros, ciuenao querem perder o braço es.'-¦ravo. E, assim; f:\ convoca-dn. cm março passado, umaconferência de governadoresoos Estados n.rdestincs, cmampona Gl"an(le, sob a presi-dencia do próprio Ministro daAgricultura. ?ara se ficar sa-bendo quanto importa a essessenhores a sorte dos nórdesti.nos, basta se dizer que, naqu?.Ia reunião, trataram, apenasdesses dois assuntes: a candi.datura do traidor Chateaubri-1r-nd r- - senado o' os meios de

[spedirem pela, força, a fuga decamponeses para o sul. Não liou.vo segredo sobro &so temárioO enviado especial de «UltimaHora» dizia, na edição de H demarço: *.'«A Conferência dos

governadores; aqui realizadapara dar relevo ã candidaturaunica do sr. Assis Chateaubri-and c também um poueo paraprovocar maior interessequestão do êxodo..

o governador José Américo da-va ordens à policia para proibira-s.i.da dos «paus.de arara* èt nha o desplante de afirmarq-ie fazfa isso para evita,- quaf l);u"aibanos físaem engana-aos pelos ugenciadores da via-

SALÁRIOS AGRÍCOLAS

Acontece, porém, que cs de-lesados dos latifundiários na. Iquela; conferência -- os José'Américo, Agmenon Magalhães,Cleofas, Silvio Pedr:Ca i, .Ar*. 1«011 dc Melo -. sabem muito!bem porque o nordestino foga(ele não emigra! não emigrai!f'0°e:) 1'ara o sul. Se "por

uni'desproso pelo destino do povo, Iluo conmm nessas -.(excelências'de plf-paf,* ôles não soübes-.lsem, bastaria pedir um mapacb salários agrícolas ao agentedo estatística local. E o agen-te lhos informaria quo, nssscmês de. Março de 1052, em oueeles, os don:s da vida, esta

A radorCarreiroCortador de cana ..Tratador cte animais'Campei ruTbador de leite

'!"'.';TropeiroVaqueiroTrabRibador je enxada:homensTrabalhador de enxada-Mulheres ...

(seu, sustento).M.CO

10,0012,0012,0015,001.2,0020,0015,00

12,00

8,00'

(com sustento)9,00

12,008,008,00

10,00• 8,00

15,0010,00

10,00

mo em suas plagas, podem ma-ta-los do fome, inteiramente àvontade... v

rie cimento, o local das obrasde maior importância.Nem todos os fatos, entãoocorridos, tiveram o sabor ri-diculo deste. Houve outrosmais graves e de tristes recor-daçoes que, havendo opeitu-n idade, não me negarei a Ira-zô-los a publico.

A usina de Capivari tstánovamente em foco. Vi nc«Diário Oficiais- de 1-11 52que o deputado Cid Frinconuma atitude de real inte-'resse pelo bem publico, lia-via pedido explicaçõesExecutivo que acaba de con-tratar por 3.500.000 cruzeiroso mais adendos ainda nãofixados, com firma particularum novo estudo daquilo quelá foi fartamente estudadopelo próprio governo!

O projeto existente, leitosob ambiente de dificuldadesinimagináveis, suportando a'•urocracia rígida e impejiti-va das repartições ri) ajusterias contas — frequentementotornada ainda mais rígidapor funcionários cujos mte-cesses combinam com os daLight — suportando a espio-nagem, como acabamos dever, e até mesmo a sabota-í;em. este projeto sem r.uncahaver sido discutido ou d.-sa-provado, nem mesmo ntraagora em linha de contafrente a uma despesa rio talmonta — 3.500.000 cruzeirorfixos e mais adendos não :'..'--xados! — o dizer-se que esíesestudos custaram pá,'a o go-pvhõ, naquela época, cercario 60.000 cruzeiros, desi.cn-didos cem o pessoal de cam-po!

E' este um aspecto que vemreforçar a nossa convicção deque, para a construção, porparte do governo, das grande?usinas visando apenas o bemria população e cuja necfssl'dade, clia a dia mais se áéçti-tua, é imprescindível, pieli.mmarmente, afastar de nos-so pais os dois grandes trustes monopolizadores da in-riustria elétrica — a Ligi-.t ea Bond and Sharo.

VERBAS PARA A U.D.F.O prefeito João Carlos Vi.

tal continua protelando aabertura do credito de 5 mi-lhões de cruzeiros para aUniversidade do Distrito Fe-deral. O Tribunal de Contasapinou favoravelmente, o credito já é lei municipal apro-vada pela Câmara. Falta ipê*nas a assinatura do Pretoito,As protelações já ocasiona,ram até greve de advertênciados alunos da Faculdade da'Ciências e Letras. Enquantoo credito, não é assinado oDiretório Central de Estudan-tes da UDF recomendou aosdiretórios que entrem em en-tendimentos com os CTA desuas respectivas escolas paraque os alunos possam fazerprovas sem pagar as taxas,que deverão ser pag"as com averba municipal. O Diretórioda Faculdade de Ciências "fte-dicas está recomendando quenao se pague as taxas soljoualquer pretexto.CAR A VAI" A ESTUDANTIL

À EUROPA LATINA_ Partirá para a Europa, ei»janeiro próximo, uma cara-yana de estudantes, com ofito de percorer os países la-tinos e a Suíça, durando aexcursão perto de 60 dias.Dirige a comissão organizado*ra cia caravana o professo!Decio Ricard.COLEOIO DE APLICAÇÃODA F. N DE FILOSOFIA

O Colégio de Aplicação doFaculdade Nacional de Filo-sofia está comunicando quese acham abertas as inseri*ções para o exame de admis-sao à 1.» serie ginasial operíodo de 14 a 30 do correu-to ano. Informações na Sc*fretaria do Colégio, à rua Es.tevês Júnior, n. 42.

ESTUDANTES INDUS NOCONGRESSO DOS POVOSAMRITSAR _ Os estudan*les do Pendjab trabalhamativamente nos preparai-'.losdo Congresso dos Povos pelaPaz. Em julho, a Federaçãode Estudantes do distrito pa*trociiiou uma caravana cam-pestre sob o lema da paz, na

qual participaram estudantesde diferentes colégios. Foiconstituído um comitê de timembros encarregado de po-pularizar as atividades cul-turais e em favor da pazentre os estudantes. Os es-tudantes organizam gruposrie coletas de firmas e dinhei-ro, assim como discussões so-bre o tema da paz.

JOALHERIAPASCHOALAv. Rio Branco. 114

* JÓIAS ERELÓGIOSO» menottêPreços a viMa

e acredita

PARTOMATERNIDADES

SEM DôR NASKOLKOSIANAS

PREÇOSBsses são dados oficiais ePode-se clizor, otimistas, poisem geral m .'.heres o criançastrabailK-.m gratuitamente ouem' troca do uma roupa velha,' ÍSSQ «com sustento:, de que fios

falam as estatísticas, co. i is-

ponde a feijão com rapadura.Convém sabor, que as leis tra-balhistas aão so extandem ao

^mzvibÂporteira dc

centenas d;

do à mãe

Maria- Stèssenko,kolkos, já fezpartos. Cada nascimento^ no-rem, enche-a de jíma forte edelicada emoção. Apresentai!

: ser cor do ^*H*P?'fe eia olha con, admira ão 6 pequenocampo. O regime de trabalho é fe gg^Stecer ITSr^ ° ^ ^k^!^de coze liorcs, . çom os „„. ¦ A noite est[i no ^

d8 f:ine, os camponeses j ^ei" l«H-osiai,a Ana Cheptur. Inscreve suas incheaçr Jtinham que comprar; ' r,'""':'n ""*'" "*" ' .....

PREÇOS

vam ali reunidos, cs saláriosna-j agricolas no município eram,t-imoni,, ,m ¦ Imedia' e ainc,a hüj0 s:"0' cs soqtroites,lamente deois da conferência, nor dia de trabalho:

iEs^EKsssssaaii,.

NOS MUNI CIPIOS NORDESTINOS

f^0" Ci'$* arinha do mandioca a .. Cr?Rapuclura cí-gMilho ^ ojfiCarne verde '.. CriCarne de sol a .',.' CrSXarqu» — (carne seca) a Cr?

, gistro, veste um capote sobre blusa branca e vai até a poria*I respirar" o ar puro da madrugada. '

4,502.506,00 •3,20

15,0020,00 -

¦ Dai a pouco a aldeia -les

24,00 — (Kg.)

(Kg. ou LU Porta. O chefe da equipe diatem Por incumbência não so-iL-t. ou 700 tdi-s 1 ' Itolkoz passa pela porta dá T>?n.tè prepará-las para seux|.»_, o*»'/ | ponn ,1 Qitmmon «« U«l£i_ _ fllhivn tiM^«l ,7„ ~.r*\ ..

(Kg. Í3'J J.I. )(Kg.)

(Kg.).

DR. A. CAMPOS«ijaUUGIAU DKNTlSTâ)

CASA KETROZUruguaiaria. 97 —Fone; 23-2450 —

Uu» cio t'»rm« u.T- *»?".ffl? ?Li*Z* i'?"8 «'"'«'"Io""»'llXliiOM.: tí-im vouu,"u,'í «í *»*• . *»»¦ e liastoir»». -

aqvba tmacmmmamauemu

Os srs. governadores acham,porém, que C3 nordestinos es.tão muito bem de vida e, sevém para o sul ó porque sãoenganados peles agenciadoresde vlagei , O sr. José Américo,por exemplo, enche-se do«brio?» e «bairrismo» e chegoua afirmar que não pode admitirvenham os seii3 conterrâneos

nho, ou nas latifúndios sertane-jos, e3tou certo que esses se.nhores não se dariam aa tra.balho de rasgar a Constituição"•a parte onde nos dá direitode livre locomoção no territó-rio nacional, só para salvar o

serem exploradrs no Rio e São nordestino cios tubarões cario-Paulo I Mas 5'e nâo fosse a fal- cas e pa .distas, jà que, lá mes-

, sa; ergue-se na boléia e1 de longe acena com o chai peu, cumprimentando a parj teira. Uma jovsm mãe, cie

peijça curta, um lenço na ca-( beca, volta do poço e se de

ta de braços para a escraviza-]tém um P-uco para dar notição no eito das usinas, nas mi-j clas do filho .a Maria Ste.jsennas da scheelita, ouro e esta*'*-0' Depois são os escolares

que se precipitam e grilamos seus alegres bons dias.Corno t:dos os cslahel"ci-

meníos obstétrlccs da UniãcSoviética, a maternidade ko!-icosiana^ da aldeia do Niltolo- Mai"ia Stess_eiiko qqe ps ."a

a praticar. £ há três anos seaplica na maternidade kolko-siana, com sucesso "oiistante,9 método psico-prefilaticu dcparto.' sem dor. Nem uma óvez houve a deplorar cornai-caçoes ou doenças lepois'doparto. Nem um só recém-nas-cido morreu em todo o Sovietrural de Nikolo-Kamlchevs*r.oie 1 região de Karkov).

O kolkoz tZaria Konvnu-nlzma», («Aurora do Comunis.mo)» é rico. A maternidadetem todo o necessário. Pa;a

surar um parto normal como g^P^MS das ParturJen*

oes no re.

futuro papel de mãe e asse-

descobrir qualquer sintomade complicações eventuais eremediá-lo imediatamenlec:m 'a ajuda dos especialis-tai.

A 40 qullomeíros da aldeiade Nikolo-Kamychevslcoie, j-aGfdniie de Krncnograd, se en-contra o hospital regional. E'') professor Alc::andre Massa-lov quem dirige o serviço ••'. -tétrico. Ele é que ensjni.u a

Kamychevskoie toma contadas futuras mamães, antes doparto. A parteira do iwikcz

bios soviéticos haviam ela-borado um novo msturlo psico-profilatico de parto semdor; 61e lhe ensinou laniu.iui bela expedencia

administração do kol-koz fornece gratultamentaovos, legumes, e fruta*, temo que a cozinha da maton.l-cl^ce nrepara refeições s bstanciais e apetitosas.Os lençóis de fazenda fina," cortinas bordadas, as fio-res criam uma atmosfera decomorto favorável ao repou-i- Assim, reunem-se todasas condições para que a vida

tseja um. triunfo desde a suaprimeira manifestação. A par-teira da aldeia vela por : ,0o.m toda a sua grands «

Page 5: 'ACORDO' - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/108081/per108081_1952_01268.pdf · (leia na terceira pagina) ¦ hÍih de tropas \ mollims juinior (para vargas) *-,p^^w^^ diretor: pÇdro

12-11-1953 IMPREMSA POPULAh FAGíKA 5

X

IA VITÓRIA IMS SITO - PYONGYANG, 12 (I.P.) - VIOLENTOS ATAQUES DOS VOLUNTÁRIOS CHltfESESF SOLDADOS NORTE-COREANOS FIZERAM AS TROPAS NORTE-AMERI€ANASNORDESTE DE KUMHWA, SOBRE OS DECLIVES LAMACENTOS DA COLINA «JANE ^^^^W^f^^^^P^^'^^^^^^ É N0& EFORAM APOIADOS POR UM FOGO DE ARTILHARIA DE MAIS DE U M OBübSS JS^^to^S^r

CHAMADA <<P0NTA DB ALFINETE». ESSES ATAQUES

* NOTA INTERNACIONAL *

A Guerra SujaEnquanto o general Do Gaulle pede mais «ajuda» aos

listados Unidos paia queimar no Vict-Nam c sugere a «o-vidade de uma «frente contra o comunismo», isto c, ele umnovo Pacto Anti-Komintcrn depois da iniciativa do Eixo cdo Pacto do Atlântico, as coisas murcham ele mal u pior naIndochina para os colonialistas franceses c seus patrõesamericanos.

A própria imprensa reacionária ele Paris não oculta soupessimismo ante essa guerra conhecida pelo povo como a

«guerra suja». Considera-se fracassada, por exemplo, a po-litica de «combater para negociar» («combalrc pour nego-cier») que não está conduzindo a nenhum resultado. Anun-cia-se como certa a libertação do país dc Tái c sua junçãoao.-i patriotas dc Ho Chi Minli.

Os colonialistas franceses &esbarram, aflitos, diante eleum problema político apro-sentado por eles próprios daseguinte maneira: «salvar docoimuiismo» os inelochinescs

'sem a colaboração destes econtra a vontade destes...

Este problema ele «salva-ção» contra a vontade daspretensas pessoas ameaça-

das ele desgraça perturba sc-riamente a burguesia franco-sa, que em 1884 chegou aoViet-Nam para «e'.vilizar» e

.Hé55^E?s CONTRASTE' ENTRE % MUNDOS:.

í fazer divagações ele snborcolonialista. E chegam áconclusão magistral dc queseguiram roteiro errado noYicl-Nam, onde em vez eleexterminar os nativos paracm seguida sc apossarem desuas (erras, como fizeramos ianques massácfadores eleíndios americanos, tentam

sem grande sucesso o meto.do de «colonizar assimilai!elo».

Enquanto Decem os Preços na II1S1é Cada Vez Nais Cara a Vida nos EE.UU.fe^Sí°S¥°? ün!Íos: quem pr0(luz «finew» mais abundantes, mais baratos, me-SSS» m Z f? " °, uxempl° ~da Fin Iândia ~ Contraste entre a Ruraânia e á Ve-nczueia ¦— Ha um outro caminho que nao o da guerra - Comentários de um jornalista ame-ricano sobre o relatório de Mikoian »—

Depois desse magistral ra-saquear o país, que durante I ciocinio, colocam-se eles pro-a guerra foi de lá expulsa prios diante dc um dilema:

o abandono puro e simples,do VietNam ou a pratica «doimplacável racismo dc Malanna África do Sul».

O pior, para cies, é que opovo do Vict-Nam já esco-ll.oti seu caminho que é umsó: o da expulsão dos elomi-nadores estrangeiros e ila li-bertação nacional.

poi' seus rivais japoneses eque depois da libertação dopais graças ao patriotismo

c à bravura ele seus pro-prios filhos para lú voltoucom os mesmos intuitos dorapinagem.

Analisando a situação elaIndochina, comentaristas rea-cionários dn França entram

MOSCOU, novembro —(por Joseph Clark, especialpara IP — via aérea) — Deacordo com a grande impren-sa capitalúta elos EstadosUnidos o recente 19» Con-gresso do Partido Comunistada URSS foi inteiramente de-votado á instigação do «ódioà América». Assim, é possi-vel que venha a ser real-mente uma surpresa para osleitores ela imprensa ameri-cana o dos jornais america-nizados da América Latina,o fato elo lider soviético Anas-tas Mikoian ter devotado seulongo discurso á produção elamanteiga e do ovos, à refri-geração elétrica e ao me-lhoramento da qualidade dosalimentos, vinho o outros gé-ncros de consumo.

Mas os Estados Unidos fi-guraram no discurso de Mi-kplan. Do falo, ele desafiouos E.-tados Unidos cm diver-sas ocasiões. Mas não suge-riu uma competição com abomba atômica nem pre ten-deu iviostar para ver quem

conseguiria mais bases aéreas portâncla. «Os produtos ali-m*3 , , .mentidos», salientou, «devemMikoian falou, por exem- ser da melhor qualidade, donlo, sobre os preços de vare- maior Índice nutritivo, atrajo. Escolheu alguns produ- entes á vista, com bom arotos chave* pao, carne, man-leiga, leite e açúcar — ecomparou a tendência do.?

Criado por pressião da embaixada norie-americana em Assunção ~—Internados destacados partidários da Paz, entre os quais o professor

Lara Bareiro, diretor da Orquestra SinfônicaAssunção, novembro • íVia

aérea) — No dia 17 dc Ou-tubro ás S da tardo foramembarcados no porto ele As-junção, presüinidameislc comdestino a Fuerte Olimpo —novo campo de concrmtraç. icriado para os partidáriosda paz — a grm.de maioriados dirigentes do ConselhoNacional Pró-Paz: Prof. Car-Ios Lara Bareiro, diretor daOrquestra Sinfônica, Dr. Ni-casio Martlhez Diaz, diretordo Instituto SulrAmericano,Dr.. Segismundo Villagra

i católico e proE. da Escolada Polícia), Dr. Antônio Ota-ít'i. odontólogo. Major JoséMunoz Postillo, Tte. Ricardoítoblodo, cadete Juan Piazza,Ignaclo Fèrnandez (líder uni-versitário), César Varela (es-tudànte colorado) Ladislao(larcia (dirigente r.-ierário),luan Martincz e Juan Franco

No transcurso da cadeia

BpnnB n

MíVNIIíTIA-, 12 (AFP) — Dr-zes-seti» ressoas íormu ínurtns, entrens quais três pollcals auxiliarei, coutras 10 ficaram íerlilas no Irans-utirsb rio dois ataques slinultAneoailesfechadòs pelos guerrilheiros-liuksj, oiitom à noite, contra ar-iclaüe ele Poruc, nu província dePáiiipaiiga. Os guerrilheiros tive-ram oito mortos e sele feridos.

Depois desses ataques a poli-.-ia prende. 23 civis.

REEXPORTAGÃODO CAFÉHAMBURGO. 11 (AFP) — Os

Importadoras nlciniics de culé bra-ü.lelro acolheram com satisfação- anoticia do abrandamento leias «me-(lidas discriminatórias» tomadas aseu respeito por seus fornecedores.

Consoante informações recebidaseni Hamburgo, o preço mínimo Ue(12 dólares, imposto atè agora uosimportadores atemàces, e n limi-tttçSo das entregas a 30(1 sacas, te-riam sido suprimidos. Somente.i«ria mantida a proibição de rc-exportação,

Espera-se, a respeito, entre osImportadores alemães, que oBrasil substituía proxlmanicntc es-sa proibição por uma regulamenta-l-ão dus reexportações Consoantecertos rumores, estas seriam utin-Bidas por uma taxa de C por centopura 6 cato do Kio, e de 10 poi-ento para o café do Santos .. ..

para o porto ns presos deramvivas à Paz, No porto, maisde-200 pessoas estavam pre-sentes. Lara Bareiro, Fernán-dez c Garcia fizeram uso dapalavra explicando o motivoda prisão c necessidade eiereforçar a luta pela paz. Dos-de o barco outros também fi-zeram uso da palavra, inclu-sivo o estudante Varela —do partido governamental —-todos falando no mesmo ssn-tido..

Uma delegação de parentesdos presos esteve com o Mi-nistro do Interior, o estan-ciairo milionário jbró-ianqueRigoberto Caballero, protes-tando contra a medida dita-toi-ial da detenção e traba-lhos forçados na chácara 'mi-litar do Fuerte 01imp.> (Cha-co) onde sc encontram jí havários meses muitos aliado-res pela paz de Puerto Casa-do (feudo tahinero do Nor-te.)

O Ministro do Interior epresidente do partido gover-namental respondeu . à dele-gação que ele pessoalmentenada podia fazer a favor elospresos «porcino era uma re- :lsolução do Conselho de Mi- jnislros em vista do,s compro- Imissos internacionais que tem jo governo do Paraguai», ç

O Ministro estancieiro re-conheceu assim com o maiordescaramento que a prisão ointernamento no «impo deconcentração das personali-dades elo Conselho de Paz eraexigência irr.nosta pela Em-

baixada Norte-americana aogoverno fantoche de Chaves-Caballero-Encúo Velloso.

Nesse novo golpe fascista,os únicos membros do Con-solho Nacional Pró-Paz ex-cluidos foram a Dra. MoraChilnvert o o Sr. Casablanca.

Não obstante a perseguiçãoela policia do carrasco Men-dez Fleitas aos partidáriosela paz, prosseguem com en-tusiasmo os trabalhos ten-dentes à participação do Pa-rnguai no grande Congressodos Povos.

A existência do novo cam-po eb concentração e traba-lho forçado para os patriotasque so opõem ao envio ele pa-raguãips à Coréia e recolhemassinaturas om prol de umraeto entre as 5 potências eadhesões ,nara o Congrcnoele Viena foi denunciada aosconselhes de Paz elos paisesamericanos e ao ConselhoMundial.

preços ele 1947 até hoje, naURSS e nos Estados Unidos,Grã-Bretanha e França.

Tomando com 100 os pre-Cos de varejo em 1947, temosalguns dados baseados nospreços oficiais apresentadospelos Estados Unidos: pão —subiu a 128, em 1952, nos Es-tados Unidos, enquanto tlc--ceu a 39 na URSS. Carne —subiu a 126 nos Estados Uni-elos e desceu a 42 na URSS.Manteiga — subiu a 104 nojEstados Unidos e desceu a 37na URSS. O leito subiu a 118nos Estados Unidos e desceua 72 na URSS. Açúcar — su-blu a 106 nos Estados Unidose desceu a 49 na URSS,

Mikoian obteve estrondo-sos aplausos com uma com-paração que fez entre os Es-tados Unielos e a URSS. Masnão foi sôbrc soldadas.-O li-der soviético disso que a U.H. S. S, produziu 40 porcento mais açúcar de beter-raba do que os Estados Uni-elos com o seu açúcar ele. ca-na i: beterraba. Tambémsít.idiitou que enquanto aprodução de manteiga naAmérica eliminuiu ele 281.000toneladas ele 1940 a 1951, aprodução de manteiga sovié-lica subiu, no mesmo perio-do, du cerca de 132.000 tone-ladas,UM DESAFIO DE PAZ

A União Soviética — ca-Ittniam o.s imperialistas —desviou seu aço a outros ma-teriiiis estratégicos da fabricação de gêneros de consumopnra a fabricação de muni.ções. Mikoian declarou tjue.antes da guerra, a União So-viêtica não tinha produçãoem massa de refrigeradoreselétricos domésticos. Agoratrês tipos são produzidos: otipo pequeno, o médio o ogrande, de luxo. A produçãode refrigeradores este ano êo dobro da do ano passado e-,em 1955, será dez v e z e *maior.

Discutindo a expansão dnindústria de conservas, ali-mentos congelados, massas,como ravioli (do tipo sibe-riano chamado Pilmenia)etc., Mikoian disse que aqualidade e o aumento dosortimento é da maior im-

ma, agradável ao paladar «3apelitoso, para que o povotenha real prazer com a re»feição*.

Eis íii uma forma de competição que é muito mais de-sejável do que a corrida ar-mamentista: Quem .pode produzir os melhores alimentos,em maior quantidade e amenores preços?O CAMINHOfDAPROSPERIDADE

A segunda parte do dtwur-so de Mikoian encerravatambém um tlesafio aos Es-tados Unidos, desafio que,igualmente, não significa nc-nhuma ameaça militar. Re-laciona-so com o comérciomundial.

Mikoian mostrou que o co<mércio soviético ó agora trêsvezes maior do que antes daguerra. E isso a despeito dusabotagem americana e desua economia de guerra con-tra o mundo socialista. Co-mo a União Soviética alcan-çou um nivel tão alto no co-mércio? Primeiro, pelo íatode não existir apenas ummercado mundial, mas deexistir hoje, também o mer-caelo internacional socialista.E as relações comerciais so-viéticas com a China e as de-mocracins .populares da Euro-pa oferecem vantagem mú-tua. Mikoian mencionou ocomércio soviético com a Fin-lúniiia. E' agora 9 vezesmaior elo que cm 1938. E, navigência do novo acordo co-mercial do longa duração fi-nu-soviétieo, está destinadoa aumentai- ainda mais. Porexemplo, em 1953 será o do-bro do último ano. A Finlán-ella possue um mercado está-vel para novas indústrias,que desenvolveu como resul-tado do pagamento dc repa-rações, agora completado. Erecebe todas as matérias pri-mas necessárias a essas in-dústrias.RUMANIA E VENEZUELA

Para mostrar a diferençaentre o comércio socialista eus relações econômicas sob oimperialismo, Mikoian com-parou a Rumânia, rica empetróleo, com os paises pe-troliferos da América Latinae do Oriente Médio.

A Rumània refina e produzagora o seu pré.irio petróleopela primeira vez cm sua

história, como resultado daassistência técnica e indus-trial da União Soviética. Masos países da América Latina~r como a Venezuela — e ospaíses elo Oriente Médio —como a Saudl Arábia — sãoImpedidos do desenvolver >isua própria indústria. Sãomantidos como fontes colo-niajs de matérias primas pelaStandard Oil.

Finalmente, Mikoian res-saltou também o assunto cen-trai elo importante informe aoCong. apresentado por Malen-kov. Existe um outro caminhoaberto para os países capi-talistas além da corridaarmamentista. E' a expansãodo comércio independente-mente das diferonas dos sis-temas sociais. E esse comer-'cio pode ajudar a manter asrodas da indústria trabalhamdo pelo desenvolvimento in.dustrial dos países. Isso nãoconsiste nenhuma ameaçaaos Estados Unidos. Isso se-ria uma verdadeira benção.

Depósitos de frutas no Kolkoz «Voroshilov»» na Republica ladjiki

Apreesrâos m Povos'daBIHn w. ¦ II w*a

Europaa vitoria oe tisennower

'É UM GENERAL SEDENTO DE SANGUE" — DIZ, POR St/AVEZ, O "DIÁRIO POPULAR" DE PEQUIM

Repercussão sobre a demissão do secretário geral da ONUNOVA YORK, 12 (AFP) —

O senador democrata PatMcCarran, presidente da sub-comissão senatorial de segu-rança interna, declarou que,

na sua opinião, o sr. Trygve Trygve Lie declara-se qu« aLie se demitiu de suas fun- decisão elo mesmo em elemi-

..SAIliOX, 12 (A.F.V.) Apresentou quo Nguycn Huu Tri foi namendnn sim demissão no imperador llao pura substituir Van Itinh. Tri jâUai o Sr. rimm Van Ilinh, gover- foi governador dá região sol) onador do norte do Viet Kam governo Trnn Van Iluu, do Julho

' entre as delegações

.jNotlcliirSÒ em lento autorizado | do 11110 até o ano do 1ÍIJ1 Nos meios ligados

ções do Secretário Geral daONU, em virtude das divulga-ções que a sub-comlssão temfeito e continuará a fazer».

AS CONSULTASNAÇÕES UNIDAS (Nova

York), 12 (AFP) — A quos-tão da eleição, de um novo sc-cretário geral lias NaçõesUnidas, continua a ser obje-to de numerosas * consultas

ao sr.

tir-se de suas funções é irre-vogável, Nos mèioi america-nos afirma-se que Was-hinglon, surpresa com a de-missão elo secretário geral, a-inda não definiu sua atitudequanto ao sucessor do mes-mo.

Do lado inglês lamenta-sea demissão do sr, Trygve Lie,sem se ter ainda tomado umadecisão no que concerne àpersonalidade que poderia su-bstituí-lo. ¦

DwmmíOs advogados ingleses vol-

taram sua atenção agora pa-ra a estranha fisionomia eleuma criança de 8 anos, J.W.,que mora em Newport (ilhade Wight) e que acaba ele r-s-crever um capitulo sangrentoem sua vida. Garoto mur-cho, tímido e de ar ferozmen-te introvertido, acabou umadessas manhãs ainda maisseco do que nunca. E comoo irmãozinho de 17 meses, nacama ao lado, chorasse umpouco e fizesse rnanha, êleapanhou a mamadeira e fir-rebentou-a na cabeça do ino-conte, Detido, o criminosoprecoce foi mandado para urni-eformatório. Agora os cien-listas discutem: que tipo decomplexos tem o menino?(Do (<0 Jornal», de ontem}.

PARIS, 12 (I. P.) — A vi-tória eleitoral do general Ei-senhower repercutiu; des'a-voravelmente na Europa, au-montando a inquietação dospovos europeus em fuce dapolítica de guerra dos EE.UU.. Até me-mo entre os par-tielários da política america-na, muitos dos quais alimen-tayarrt ilusões sobre o cará-ter «mais democrático;:, deStevenson, não se esconde aelecepção causada pela ascen-ção ao governo ianque de umdos altos expoentes ela poli-t'ca de agressão e tlomina-ção do imperialismo ameri-cano.

Na Inglaterra, onde a opi-nião pública se torna cadavoz mais sensível ás medidasde guerra adotadas sob apressão dos EE. UU., os tra-balhistas maldisseram a vi-tória de Eisenhower, inclttsi-ve, o pré.prio Attlee que, em-bora sem fazer declaraçõespúblicas, não escpncle o seupesar. Em compensação, nosemanário dirigido pela sra.Aneurin Bevan, a vitória deEisenhower foi qualificadacomo «trágico revés para.acausa da decência humaria»,observanelo ainda o editorialquea «todas as medidas eco-nêmicas serão de molde aajudar os ricos e rebaixar onível de vida dos pobres:*.

Na França os socialistas,prrém, tornaram-se sobremo-do apreensivos, já quo se tor-na ainda mais difícil, sob oredime de Eisenhower-Taft,apresentar o imperialismo eamericano como «super-socia-Iismo».

Além disso, temem os resul-tados práticos da hostilidadepara com os «socialistas» doshomens da «velha guarda» eloPartido Republicano, favorá-veis a colocar seus aliadossocialistas de direita sob oregime de souco dinheiro emuito trabalho.

Pequim, 12 (I.P.) _ o«Fiário Popular», elesta capi-

tal, escrevendo sobre o resul-lados das eleições nos Estados Unielos, diz quo Eisenho-wer foi colocado no poder porWall Street. Afirma que asua promessa ele acabar coma guerra na Coréia foi for-muluda em lermos ambíguoso que se trata de uma farsa.

«Não obstante — prossegue— a farsa ele Eisenhowerbreve terá fim. Todos os paisnorte-americanos, que tém fi-lhos lutando na Coréia, par-licularmonte as centenas demilhares de soldados norte- ' lar tal prova»

americanos que se encontramna frente de batalha coreana,aspiram ansiosamente pelofim ela guerra. Eisenhowerterá que provar a esses nor-te-americanos, imediatamen-te, que sua promessa não éfraudulenta. Entretanto, amenos que os círculos domi-nantes dos Estados Unidosmodificiur-m sua política nasnegociações coreanas, aban-danando sua absurda pro-prsta de retenção forçada dosprisioneiros de guerra. Eise-nhòwer não poderá apresen-

(JARTAS AMERICANAS1".--*!!,,|i«j >':

StaOKtBlfetlfNova Iorque, novembro —

Via aérea) — Os éstràiigei-ros deveriam prestar ateiiçãpà opinião púbiica americana,assim como o medico queausculta o coração ele um do-ente em estado grave. Mui-tas coisas dependem do povode um país onde a políticados governantes ameaça ahumanidade com uma novacatástrofe mundial.

Qual é a atitude da popu-lação dos Estados Unidos emrelação a essa- política?

Está claro que numerososamericanos estão desorienta-des devido à cortine, de fu-maça que mascara a políticaexterior dos Estados Umdos.Por outro lado, a fim de con-duzir sua política exterior, oimperialismo americano teminevitavelmente dc engan-u-o povo. Todcs os meios ciepropaganda lhe servem paraatiçar a psicose de guetra.Entretanto, os meios maisamplos da nação alimentamuma invencível aspiraçãG dPpaz e uma desconfiança cadavez maior em relação à poli-tica de um governo que fo-menta uma terceira guerramundial. Claro, dentro davcondições atuais, o america-no médio não tem nenhumaliberdade para expressar suaopinião quando-esta difere deponto de vista oficial. E, por-

tnto, o antibelicismo do po-

so manifesta na imprensje nos discursos de certos ho-mens políticos, sobretudo i.e>quadro da campanha eleito-ral, Á desconfiança do ame-

ricano para com a política deWashington se aprofunda pse manifesta à medida que serevela a monstruosa mistifi-cação da qual é vitima c qwse evidencia que a políticado governo visa não a salva-guarda ela paz mas sim provocar uma nova guerra num-dial.

O mito é indispensável uoagresspr .Hitler tinha neces-sidade do mito da invencibi-lidade de seus exércitos u aguerra relâmpago contra aUnião Soviética.

Os imperialistas americanos, também, envolvem suapolítica agressiva e anti-popu-lar numa rede de mitos e delendas. Existem para todoscs gostos: a ameaça, soviéti-ea; a vKória-relâmpago naCoréia; a guerra americanafeita pelos estrangeiros; aAmérica k frente do mundocivilizado,- defensora da wi»vilização^cristã» e da «demo-cracia ocielcntal»; a prospe-ridade econômica graças aospreparativos de guerra e aprópria guerra.

A vida acaba com todas es-sas lendas. A primeira a sedesmoronar foi a da ameaçasoviética, que a propagandaamericana alegava para jus-tificar a corrida armamemis,ta e os preparativos de agres-são imppstcs -aos povos d»-:ni-nados pelos Estados Unidos.E o que sublinham sem ces-sar os observadores america.-no;.

Num «Relatório sobre aAlemanha», redigido pelo co-

mitê de defesa da paz da Uni-versidaele ele Chicago e puhli-cado recentemente pelo «Dai-ly Compass», há o que se se-gue:

«Muitos observadores de va-lor, tanto na Europa comohos Estados Unidos, se mani-festam contra a opinião, lar-gamente difundida nesser-aís, segundo a qual existi-ria uma ameaça ele agressãosoviética. «Parece-nos euficil,também a nós, aceitar essaopinião; pensamos, ao con-trário, baseados em todas asprovas existentes, que nãoexistem obstáculos insuperã-veis para relações pacificasentre os Estados Unidos e aUnião Soviética. Certamentea guerra não ó inevitável.»

Por ocasião de sua volta duEuropa, o presidente da Mar-shall Field anel Co., II.M.Mc Bahin, resumiu nesses têi-mas as entrevistas que tevecom «centenas de pessoas,desde embaixadores até mo-toristas de taxi; «Ninguémtemo um ataque militar (làpane da Rússia».

Eis o que declarou o eml-nente arquiteto .Frank Loyd

! VVright quando voltou da Eurropa:

«O medo da Rússia é umainvenção americana que não

é partilhada pelos europeus.Não encontrei na Europa nc-ríhúní modo ya Rússia».UMA POLÍTICA DEDERROTA

Os fatos liquidaram ov.iralenda criada paios propa-caai-listas americanos, a da

Pieck Saúda a ResistênciaDos Povos da França e

AlemanhaNunca será permitida uma nova guerra contra— o povo francês -.

BERLIM, 12 (AFP) -?«Cria uma nova situaçãonas relações franco-alemãsa resistência comum dospatriotas da França e daAlemanha contra o resta-belecimento, na AlemanhaOcidental, do militarismoalemão, que ameaça igual-mente a existência nacio-nal da França e da Ale-manha», acentuou o sr. Wi.lhelm. Pieck, presidente daR e p úbliua DemocráticaAlemã,.em declaração pu-blica da pela agência AÜN.

Acrescentou Pieck: «Saü-do de todo o coração essanoiva situação pela suaparte, a República Demo-crática Alemã jamais su-portará que do lado alemãoseja refeita uma guerracontra o povo francês

A||A|ÊSDoíBIiiíido

¦ .'í''*-W.. ';.¦:¦'::';¦*•

OBSERVADORES LONDBI.NOS consideram viável a es-colha do antiru representan-te permanente da índia jun-to às Nações Unidas, sir Be-negai Rau, para substituir osr. Trygve Lie na secretariageral daquele organismo. SilBenegal Rau faz parte atual-mente do Tribunal Internacio-nal do Justiça de Haia. (A.F.P.)

prosperidade econômica de- , tempo presumimos que osVicia à corrida armamentista. | planos militares americanosOs desperdício insensato ,nllo vicam . ,cU"L-*u,nos.das forças produtivas dc de- §£?, Tn

"Vt ,i'IP".',Ç-tzenas de países para a fabri- ' -aI dos Estados ünidcação de armas, a militari-sação da economia, a cessa-ção elas trocas internacionais— constituem fatores que a-gravaram as dificuldades eco-nómicas. Nesses últimos me-ses se tornaram evidentes naeconomia dos países capita-listas novos sintomas de de-pressão. Na Europa Ocidentale nos Estados Unidos, certasindústrias estão tendo gravesembaraços devido á baixa dospedidos que poderiam serimediatamente pagos. /»u-menta o desemprego. A im-prensa americana faz soar ocantochão á vista das ru-vens que estão se espessandono horizonte econômico,

O boletim oficial do Con-gresso Americano, «Congres-sional Recorcb,' reproduziuum discurso do deputado re-publicano Buffet, qua diz oseguinte:

«Nossa expansão militar,que tem por objetivo a domi-nação do globo além dasf-onteiras da Rússia, termina-rá certamente numa catas-trofe econômica ou pela dita-dura na América, ou entãopor uma guerra mundial queconduzirá ao mesmo resultado... Muitos dentre nós sãoda opinüo que a defesa de-ve englobar todo o hemisfé-rio ocidental., Ao, mesmo

!que visam a elorninaç-.o mun:dia! dos Estados Unidos sãoterrivelmente perigosos e nãopodem ser mantidos. Ora, setrata precisamente do obje-tivo atual de nossos esfor-ços».

Segundo Bufet, mesmo osmeios dirigentes dos paisesdo oeste europeu acham quenão é a União Soviética queameaça aos Estados Unidos,mas, ao contrário, é este paisque procura arrastar a URSSix. guerra.

Enquanto o Departameniode Estado espalha por todosos meios, oficiais ou não, umaversão segundo a qual os Es-tados Unidos; «estão à írenteelo mundo civilizado e elefen-ciem as «liberdades ociden-tais», os americanos sensatospodem constatar que a políti-ca de agressão e d eegoismosórdido isola cada vez maisseu país. Nos últimos tempos,a imprensa americana abunda

jem considerações sobre aqueda do prestigio americanono mundo, sobre a desconfi-anca para com os objetivosde Washington, a impossibi-lidade de se contar com a boafé dos cúmplices e satélites.

Sob o título «Uma políticade derrota», a revista «TheProgressive» escrevia em fe-vereiro desse ano:

<?A política estrangeiraamericana tem sofrido derro-,.tas na zona de sua maior ju-' povo

fluôncla e de suas maioresesperanças, quer dizer, na Ea-ropa Ocidental... íj bastantecurioso que, .agora, as popu-lações européias pareçam nostemer mais do que aos rus-sos. Por toda a parte na Eu-ropa Ocidental, nosso amigospercebem que nossa exigên-cia categórica de rearmrirriop-to maciço (para eles e paranós), e nossa friêzá em rela-ção às ofertas elo negociaçõesde paz sejam atualmentemais perigosas do qu etttdoque os russos possam :azer*.

Isto no que se refere à Eu-ropa Ocidental. E os outroscontinentes? O juiz Douglas,da Côrle Suprema dos Esta-dos Unidos, após algumas via-jens na Ásia e no ExtremoOriente, fêz grande ruído sô-bre o desenvolvimento do an-tiamericanismo nesses países.Fêz soar o alarme a propósi-to do ódio dos povos contrao imperialismo americano,que dá seu apoio a regimesreacionários gangrenados eprocura manter condições so-ciais e econômicas intolerá-veis.

Dessa forma se def'--ece omito segundo o qual os 'Es-tados Unidos teriam o direi-to de reinar sobre os povos deoutros países. A guerra da Co-réia e cutrps acontecimen-tos, conforme veremos em pró--Uma correspondência, abri-ram ainda mais os olhos do

-i j

CHEGOU A NOVA IORQUfio ex-embaixador rsrte-ame- !ricano em Moscou, GoorgeKennan, declarada «personanen grata» pelo governo ío-viético em conseqüência deuma entrevista caluniosa àURSS que con«.esdeu em Ber-lim. O ideólogo da guerrafria, desta, vez, não fêz de-claraçõe«. sobre as relações, so-viético-americanas. (I.P)

O PRESIDENTE DA SO«CIEDADE AÉREA DO PACI-FICO CANADENSE anunciouque essa empresa pensa e&tabelecer um serviço semaüalentre Vancouver, na Colú- " '3Britânica, e as - cidades cVMéxico, Lima e Rio de Janeí-ro. (A.F.P.)

MORREU o único passc-rei-ro o quatro dos cl.ico tripu-lantes do avião ça~:j :eiro PC'•' quo caíra ontem ao sul dsMassakori. O único sobrevi-vente foi o rádio-navegador,que está ileso. (A F.P.)

O IRMÃO DO PRIMAZ DíINGLATERRA se suicidou emum momento de desequilíbriomental, segundo concluiu einquérito. Trata-se do sr.Ge ífrey Fisher,.. que se lan.çou sob as rodas de um trem.(A.F.P.)

S O I DEFINITIVAMENTEABOLIDA em Crrhemira amrnarrjuia hereditára. se-rr*!r1o anuncia um dsspnchoda Agência Indicna de Im-<Kc»-'-.a. -O marajá hareditírioserá substituído por um che-fe ds Esiníln oleito nor P anospela assembléia', (A.F.P.)

os:hqmens•po™r."."» c"t?MEMBROS do" part!J,ô feml-nlsta ep-nçio «Bent El Nil-(Filhas do Nilo)-, anunciou òimprensa a presidente damesmo partido. (Ã.F.P.)

íMA INCORRETO

Page 6: 'ACORDO' - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/108081/per108081_1952_01268.pdf · (leia na terceira pagina) ¦ hÍih de tropas \ mollims juinior (para vargas) *-,p^^w^^ diretor: pÇdro

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PAGINA 6 IMPJtENSA POPULAR 13-11-1953

emião» os Metalúrgicos da Cacique

BOJE, AS 16,30 HORAS ASSEMBLÉIA DOS JORNA-LISTAS NA SEDE DO SINDICATO — A diretoria estáconvocando os associados para a discussão da seguintee importante ordem do dia: 1) — Informação sobre amarcha do projeto dc aumento de salários; 2) — Quinzenado Jornalista; 3) — eleição do delegados à ConvençãoNacional da CISCAI e, finalmente, interesses sindicais.

entidade, dr. Ari de OliveiraMenezes, que há dez anos tra-balhaya para o Sindicato. Adecisão foi tomada pelo plena-rio, em virtude de ter a dire-oria observado quo aquele cau-

sidico sabotava os interesses dacorporação na luta por melio-lhes salários.

DISSÍDIO DOSCOMERCIAMOS

Deu entrada,' terça-feira, naJustiça do Trabalho, o proees-11 so de dissídio coletivo suscita-do pelo Sindicato dos Comer-ciários do Rio de Janeiro, paraefeito de aumento de salário.O pedido de aumento foi feitonas seguintes bases; 30% paraos salários até 1.500 cruzeirose 2G% para os salários supe-riores a 1.500 cuzfclors. '

e oAqui o pessoal é da 4a. chapa", disseram — Como trabalham

que ganham - Demitidos por reclamarem atrasados — Apoiam aConvenção da CISCAI e condenam a suspensão das adicionais noturnas

dissídio dosgráficos

- O dissídio coletivo dos tra-balhadores r.as indústrias grá-ficas será Julgado no dia 24 docorrente pelo Tribunal Supe-rior do Trabalho. O processohavia sldò julgado antes peloTribunal Regional que crdenouum reajustamento nos saláriosdaqueles profissionais, senten.ça esta que nãò foi aceita pelosempregados e os levou a recor-rer a instüncia superior. Opresidente do Sindicato dosTrabalhadores, falando à im-prensa declarai qüe espera, nodia 24, a confirmação da sen-tença proferida pelo TRT, poisa elevação constante do custoda vida vem acarretando difi-cu!dadc3 cada vez maiores aosgráficos.

ELIMINANDO O ADVOGADO

Em assembléia realizada, sá-bado último nó Sindicato dosTrabalhadores nas Indústriasde Olarias e Cerâmica do Riode Janeiro, decidiram os asso-ciados eliminar o advogado da

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gããosMAF- DA f"AÇA

Quebrada a rcsiitõnciade certa corrente da Co-missão Crganizudora daConvenção Nacional daCISCAI, que pretendiafechar os debates entrorepresentantes de direto,rias sindicais, os Sindica.tos das duas maiorescorporações operárias doDistrito Fcacial já mar.curam assembléias, Hoje,os metalúrgicos e os tex-teis elegerão seus delega-dos co conclave contra aimposição da assiduidadeintegral.

Não o de invejar a si-inação em que ficam co-locados perante o prole-tariado esses dirigentessindicais que tudo fi.re-ram por torpedear a Con-venção, tanto mais quejá se sabe estarem elesobedecendo ã orientaçãodireta do ministro doTrabalho. Os trabalhado-res, nos Sindicatos decujas diretorias partici-pani esses falsos defen.soics Ca integridade dossalários, estão no direitoão lhes poâir contas, devez que, na prática, defen.dem mais os interesses (lopatronato do que os di-reitos do proletariado.

A Convenção da CISCAIcs.'ri ás portes. A deli-beração finalmente to-mada pelas diretorias dosSindicatos dos Têxteis oMetalúrgicos de rcalisarassembléias para- eleiçãode delegados virá auxi-liur muito outras corpo,rações a exigirem ãoscus dirigentes sindicaisque façam o mesmo. Umfato é indiscutível: a ga.rantia do êxito da Cen.venção está ua maiorparticipação possível dodelegados como manda-to outorgado por assem-bléias sindicais.

a:sembléias

No Sindicato dos Trabalha-dores no Comercio Armaze-nador, hoje, quinta-feira,às 18 horas para votação se-creta das penalidades aplica-das pela diretoria aos asso-ciados incursos estatutários.

No Sindicato dos Contra-mestres, Marinehiros e Moçosda Marinha Mercante, ama-da Marinha Mercante, nojo,às 18 horas, para apresenta-ção do relatório da com.isãode contas, sua discussão caprovação. •

Na Federação Nacional dosEmpregados em Turismo eHospitalidade, hoje, quin-ta-feira, às 15 horas, paraaprovação da Previsão Orça-montaria destinado ao exer-cicio de 1953.

ELEIÇÕES SINDICAISNo Sindicato dos Trabalha,

deres nas Industrias de Ener-gia Elétrica,c Produção dcGás do Rio do Janeiro pararenovação de diretoria. Con-correrão as chapas meaboça-das respectivamente pebssrsJames Uorandini, Luiz Gon-zaga de Miranda, Paulo Ce-sar Henriques e Jair Gonçai-vea Pereira.

No Sindicato dos Economis-tas do Rio de Janeiro, para re-novação de Diretoria e Con-sellio Fiscal a 1 e 2 de de-zembro próximo. Concorrerãoduas chapas encabeçadas res-pectivamente pelos srs. Ma-rio Silva Maia e Afonso LuizPereira da Silva Júnior.

No Sindicato dos Foguistasda Marinha Mercante io dio20 de dezembro próximo pararenovação de diretoria. A cha-pa encabeçada pelo sr. Fran-cisco Correia é a mais creden-ciada, pelo apoio direto quelhe dão os trabalhadores. Asfutras chapas são encabeça-das, respectivamente, pelossrs. Eustaquio Francisco Pinae Romeu José de Paula.

No Sindicato dos Emprega-dos em Empresas Telcfonicaino próximo dia 28 de novem-bro, para renovação de dire-toria. Concorrerão as chapaiencabeçadas pelos srs. Olde-mar Landi, José Faustino eJorge Coelho Monteiro.

Os operáriosgica Cacique acompanhamcom interesse a campanhadas eleições no Sindicato,marcadas .para a segundaquinzena deste mês. E, ae::c<mplo do muitas Metalúr-gicas, já escolheram seus can-uidatos à diretoria, são os daquarta chapa, a «União». Há,todavia, ncs:a escolha umdetalho revelador: é re-sultado de exame dos pro-gramas das chapas e dos seuscomponentes. Dias atrás, Jar-bas Gomes 'Machado

estevena fábrica e teve a melhoracolhida dos operários, mui-tos dos quais já o apoiavam.Uns o conheciam, como velhosindicalista o homem do mui-tas lutas rcivinicatórias dacorporação, outros só então oconheceram. Muilas cédulaso maníYcstos foram distri-buidos e quando ontem, lá es-teve a reportagem já reinavaentusiasmo pela chapaUNIÃO.

Aqui o p e s s o a 1 é daUNIÃO -— dis^e um operário.

Já examinamos todaselas o não queremos negócioscom Izaltino nem Euripedes,— disse um segundo.

A reportagem ficou cercadapor numerosos trabalhadores,chamando atenção inclusivedos patrões. Quando a repor-tagem já se retirava retidos porum metalúrgico quo desejavafazer uma recomendação:«Pode boiar na IMPRENSAPOPULAR: que todos nóssindicalizados somos p o 1 aquarta chapa. Ela tem dovencer».UM BALANÇO INTERNO

Há na metalúrgica Caciquecerca de duzentos trabalhado-res, cuja situação é sonulhan-te a de seus companheiros deoutras empresas. Baixos sa-lários, acidentes do trabalho,atraso.- de pagamento, assi-duidade integral, e outrascondições mantidas pelo go-vi-mo para beneficiar os pa-trões às custas do emprega-do. E, ainda mais, o direitode demitir por dá cá aauelapalha o trabalhador, seja êle

Trabalhadores da Metalúrgica Cacique, falando à reportagem.da Metalúr. olteiro ou pai de família, di- I SOLIDARIEDADE

reito esse de que usam e abu- \ O repúdio dos trabalhado-sam os patrões com aá> costas, re,5 da Cacique aos falsos 11-quentes pelo Ministro do Tra- deres, surgidos durante a-balho. Um caso, por e: " 'x-smplo,é comentado ainda entre osoperários da Cacique. Aconte-ceu tempos atrás, quando ai-guns companheiros, enfren-taido grandes dificuldades,resolveram ir aos jornais pro-testar contra o atraso de na-gamentos dos salários.! iláuma semana ou mais que na-da recebiam. Os patrões nãocontaram História: demitiu-ossumariamente. E, com esteexemplo, pretenderam «cnsi-nar» os demais.

Esto o regime quo prcvale-ce na Cac!quc: ganhar poucoc não reclamar quando nadaganham. De fato, os saláriosali são os mais reduzidos:mínimo para menores o aju-dantes e um pouco molhoipara profissionais. Não ultra-passam, porém, na grandemaioria, a CO e 70' cruzeirosdiários.

Contavam eom o último,pedido na base de 20 e 10cruzeiros diários, mas o queveio quase nada os beneficiou.Mostrou-lhes, porém, quo es-pécio do clemente:; lideravama Campanha, ao aceitarem atabela patronal do 25r/n poruma simples recomendaçãodo Ministério do Trabalho.LUTA E

eleições, mostra por si só suacompreensão de classe. Mashá outras provas. E uma de-las é a luta que travam ceu-tra a assiduidade integral.Seu apoio é sempre àquele,;que combatem essa íamige-rada cláusula.

—• 90 % dos companheiros— disse um operário — sãoprejudicados com a assidui-dade. '

De fato, apuramos que emsua maioria quase.nunca re-cebem domingo remunerados.«Ficam nos cofres do.s pa-trõe.:», disseram. Alias, a exi-gencia patronal é expressanum aviso afixado no inte-rior da empresa dizendo que«não há tolerância nos atra-sos». E é por isso que salien-taram quo apoiam inteira-mente a Convenção.. Nacionalda CISCAI a se instalar nes-ta Capital no próximo dia15.

Uma outra prova é o fatode condenarem a suspensãopelo governo do pagamentoele adicionais paia o trabalhonoturno. E esse- ge.:to osoperários explicaram melhor-«Não trabalhamos de noite,mas nosso dever t condenaraquilo que prejudica nossoscolegas».

CINEMA NTERMINAVEIS"Y. MAIA

Amanhece em Nova Iorque. Há, no silêncio, uma esperta-tiva. Na calçada, deserta, um policial do tráfego, passeiadescansado; e, um velho servente, limpa o nome de um hotelna placa de bronze da fachada. Tudo está calmo. Porem, nopatamar do 16.» andar do hotel, nm jovem está indeciso sedeve ou não, eliminar a sua vida.

Este é omotivo inicial de «14 hours», filme baseado numdos inúmeros suicídios da metrópole dos neuróticos, dos gran-des solitários acotovelados pela multidão, naquele presídio dearranha-céus, que oferecem, do alto de suas janelas, a fugapara a morte esticada no asfalto.

«Horas intermináveis», nos conta, ò por que do sofrimen-to daquele jovem que agitou durante 14 horas, uma multidãode; curiosos na rua e, metade da polícia, dentro do hotel esco-Ihido para o trampolim da spa morte. Êle era, apenas, maisum produto da decantada educação ocidental cristã, onde atémesmo, na família, a competição da sociedade exploradora serepete, mutilando sentimentos. *

Discordamos, de muitos aspectos como fo! tratado este fil-me dirigido, com deturpações, por Henry Hathaway.' Porémpreferimos apontar os seus méritos. Percebe-se que a adapta-çao procurou não envolver a história em psicanalismos e, ain-da, ameiuzou_ a desumanização, como usualmente é apresen-.tacla a multidão atraída pelos acontecimentos sensacionais,colocando, dentro dela, um casal de jovens que se encontram

para o amor o,' finalizam o filme, apontando, com as suas si-lhuctas, nao o verticalismo da morte numa calçada, mas ocaminho horizontal de uma vida futura.Do elenco, destacamos Agnes Morehead,'num desempenhotrabalhado em bôa escola teatral, no papel da mãe absorvente;Barbara Del Geddes fazendo a noiva despresada e Paul Dou-

frias no policial do tráfego, única pessoa que conseguiu a con-fiança do jovem pré-suicida, personagem, que marcou, cm Ri-cliard Basehart, uma das grandes interpretações do ator nocinema.Este importante filme está sendo exibido nos cinemas Rex,Monte Castelo, e Vaz Lobo, sem publicidade alguma, como sefosse um programa de categoria inferior. «Horas interminá-

yeis», como já registramos, possui defeitos de conteúdo, comotudo que chega de Hollywood, atualmente. Porém, neste mo-mento, que a Paz pode e deve ser salva, um filme que condenao suicídio, como se fosse êle uma declaração do guerra à ma-infestação de vida de cada um, constitui um alerta, para estajovem geração sacrifioada por tudo isto que a decadência e odesespero insufla na mente, indicando a morte.

a mulher peco*.MEIER - 29-1222 — «Tarzane n cagadota».

MODELO - 20-1572 - «Ctelefonema de um estranho».

MODEKNO - liangu - 3421«Madona das sete luas» e

«Pandemônio».MONTE CASTELO — 29-8260

«Horas intermináveis»!NOVO HORIZONTE - «Tro-

vador Inolvidavcl».«Entro a mulher o o diabo».

PARA TODOS - 29-5191 -«Entre a mulher c o diabo».

PILAR — 20-G-liiO — «Divinadama» e «Tralçüo na fronteira».

PIEDADE - 29-0532 - «Ar-dll do jogadores» e «Covil doladioss

QUINTINO - 29-8230 — «Otelefonema do um estranho».

RIDAN — 49-1633 — «Arran-cada final».

ROULIEN — 49-5G91 - «Pas-sos na noite» o «O rei do balr- .ro Chinos».

ROCHA MIRANDA — «Minhavida o uma cancüo.»

REALENGO - «Dona DIabla»o «Pobre coracHo»

TODOS OS SANTOS - 49-0300 — «Noturno para Trleste» 'a «Ouro substituído».

VAZ LOBO - 29-9198 — «Ho-ras Intermináveis»'.'

BRAZ DE PINA — 30-3-183— «Santa Fé».

MAUA' — «Entro a mulherO o diabo».

ORIENTE — 30-1131 - «O, ho-mem quo passa» e «Cow-boydo Arizona»

PROGRAMASPARA HOJE

«SC3-

— «SI-

TBASALHABOEES DS BAEKA MAMSANA CONVENÇÃO DA C.I.S.C.A.ÍBASE A MANSA, 12 (Do correspondente)

'ultimo domingo ,dia 9 do corrente, reuniram-snileia " - - -

— Nocm as-sew^geral cs trabalhadores da consirueão civil mio-büiarnvdesta cidade. A assembléia tomou importanteresoluções ,enírc as nuais a criação dr, nm, ,.<i™ià«zkcomposta de três membros, que será encarregada1 doentrar cm entendimentos com as direções dos demaisSindicatos locais para a formação de uma ampla comis-sao contra a assiduidade integral. Essa comissão, umavez consfadiida. representará cs trabalhadores de BarraMansa na próxima convenção da C. I S. ü A I

ASSEMBLÉIA PELOABONO DE NATAL

PETROPOLIS, 12 (Do cor-respondeníe) - Os trabalha-dores têxteis de Petropolis eCascatinha iniciaram a cam-panha pelo Abono de Natal.Com esse propósito reunir-se-ão os têxteis desta cidade, emassembléia sindical, convoca-da para o dia 23 vindouro emseu Sindicato. Nas fabricas acampanha foi iniciada c:mgrande entusiasmo e as Co-missões desenvolvem já in-tensa mobilização para a as-sembléia.

I«B

lio 11 Cl II íi i f I flNa II Conferência Interna-

cional dos Sindicatos dos Tra-balhadores Têxteis e da In-dustria do Vestuário, mem-bros da F. S. M., reccntem:n-te reunida em Berlim, foramtomadas recoluções de grandeimportância para a luta des-sas coletividades' operárias cmtoda. os países do mundo sobregime capitalista. Abaixotranscrevemos a integra dasconclusões dessa reunião;

«Em todos os países capita-listas, coloniais e cie.-iendentcsaumenta constantemente acriçp íi industria têxtil e dovestuário.

A política de rearmamentoe do guerra, que 0,3 EstadosUnidos impõem aos governosa si subordinados, oprime aeconomia desses países c afo-ga lentamente a indústria depaz.

O aumento dos preços e aqueda do podar aquisitivo dasmass-ri '-'-ihacbras, conro-quência desta política, agra-vam a miséria e reduzem oconsumo de produtos têxteisé da conlecção.

Aumenta a miséria, desapa-reco o comercio nacional e in-ternacional, a produção é re-duzida, fabricas são fechadase seus proprietários vão à fa-jlencia,

O desemprego forçado tor-nou-se um fenômeno comume causa uma redução suple-mentar do nível de vida dasmassas trabalhadoras.. Existe

a II Conferência Internacionaleis e do Vestuárioadores Têxt

Lutar por uma produção de paz em iodos os ?paises — Garantia e ampliação das conquistas

no, campo das leis trabalhistas e de previdência

ATENÇÃOServiços üo bnmbelros, apa-

relhoB elòlricos, aquecedores elugões a Rás, mecânica em ge-rui, chame Uuis ou Itumus pe-os telelonc» 42-Uüõl.

Atemle-sc a reclamações.

o perigo de que se dô aos grancies industriais e aos governosreacionários, submetidos aoimperialismo norte-america-no, uma base de recrutamen-to para o fasciamo renascente,o que lhes permitiria realizarseu complot contra a paz.Todas as medidas previstaspelos grandes industriais mo-nopohstas e pelos governoslacaios para fazer frente àcrise não fazem mais do oueagravá-la.

A produção de guerra, asisenções fiscais para os gran-des industriais monopolistas,«ma política adua-neira nociva o o sa-que econômico imperialista, adiscriminação política no co-mercio internacional, a inten-sa coloração dos trabalhado-res, a diminuição dos saláriose as dispensas, a distribuiçãodo trabalho a domicilio, a ins-tauração de um regime deopressão nas fabricas e a so-brevivencia das formas de ex-ploração colonial em certospaíses capitalistas e coloniaispermitem que os grandes in-dustnais monopolistas reali-zem benefícios escandalosos eameaçam a vida da industriatêxtil e do vestuário.

Enquanto gue a corrida ai

mamentista acarreta a redu-Ção da produção de paz e odesemprego nos países capita-listas, a situação é muito di-ferente na União Soviética,nos países de democracia po-,iular, na República Popularda China e na Renúhlica De-mocrática da Alemanha, ondese efetua um desenvolvimentoeconômico e social devido aotrabalho pacifico, um reforça-mento constante e um augeda produção de-paz e ondeaumenta eem cessar o bemesf-r dos trabalhadores.

Em tal situação, a classeoperária tem a tarefa de de-fender, ao mesmo tampo queo trabalho e o nivel de vidados_ trabalhadores, o futuroda industria têxtil e do ves-tuário que, principalmente,cepende da consolidação dapaz.

IIHIBHHllIiBIWIi

CAPITÓLIO - 22-GTSSsòoa Passatempo».

IMPÉRIO - 22-03-18mao, o caolho» — Mcsquitlnha~J~ -1 — G — S - 10 horas.METRO - 22-0-190 - «Terrasdo Norte» — Stewart Grangero Wcndcll Corey —12 — 2—4• G — s — 10 horas.'

ODEON - 22-1508 - «Umarua chamada pecado» — VivlenLelgh e Marlon Brando — 2 —4,30 - 7 o 9,30 horas.PALÁCIO - 22-083S - «A horada vingança». — Hümphrey Bo-gart o Ethel Barrymoro - 24-6-8-10 horas.PATIIE - 22-8795 - «Entroa mulher o o diabo» — GerardFhlllppc e Slniono Valere — 2-1 — G — 8 — 10 lioras.

PLA2A - 22-1097 - «Só amulher peca» - Barbara Stan-wyck e Paul Douglas — 2 —4-6-8-10 horas.

REX - 22-0327 - «Horas In-termlnavels» — Paul Douglas oRlcliárd Basehart — 2 — l —6 — 8 — 10 horas.

RIVOLI — 42-9525 — «Es-candalo» — Erodehlck Craw-lord o Dona Rceil — 2 — 4 —6 - S - 10 horas.

VITORIA - 42-9020 - «Naencruzilhada do pecado» — Ma-'deleino Lcbcau o Ilonrl Vilbcrt1,20 - 3,30 — 5,40 — 7,5010 horas'.

CENTENÁRIO - 43-S543 —«Loira do IS quilates», o «Osfalsos vigilantes»;

CINEAC TRIANON — 42-0024«ScssOcs Passatempo».COLONIAL - 42-8215 — «Só

a mulher peca». >ELORIANO - 43-3074 - «Uma

rua chamada pecado».GUARANI — 32-5651 — «San-

ta entro demônio;-.IDEAL — 42-1218 — «Uma

rua chamada pecado».IR1S — 42-07Ü3 — «Hora da

vingança».LAPA — 22-2543 — «Peca-

dora imaculada».MARROCOS — 22-7979 —

«Duvida quo tortura» o «Lou-rá" selvagem».

MEM DE SA' — 42-2282 —«Santa Pé».

OLÍMPIA — 42-4988 — «Tar-zan e a cagadora» e «Coraçãovaquei ru».

PARISIENSE — 22-1032 —«Só a mulher peca».

PRESIDENTE — 42-7128 —«Coiacio sobro o mar»,

POPULAR — 43-1854 — «Pa-funcio na televisão» o «Lobosda noite».

PRIMOR — 43-6081 - «Só ahrilher peca».

RIO. .BRANCO — 43-1639 —«O garoto e a rainha» .

S. JOSÉ' — 42-0595 — «Ofilho de Monto Cristo».

AZTECA — «Na encruzilha-da do pecado».

ART-PALACIO — «Entro amulher e o diabo».

ASTORIA - 47-0466 - «Sómulher peca».

ALVORADA — 27-2936 —«Escândalo».

BOTAFOGO - 26-2250 —Uma rua chamada pecado».FLORESTA - , 26-2250 -«Bagdad» e «Carga sinistra».

GUANABARA - 26-9339 -«Justiça Injusta».

IPANEMA - 47-3S06 - «Naencruzilhada do pecado».LEME — 37-6412 - «Missttó

do vingança».LEBLON — «Uma rua cha-

mad a pecado».METRO - 37-9808 - «Ter-

ras do Norte»..MIRAMAR — «Na encruzi-

lhada do pecado».NACIONAL _ 26-0073 - «La-

dos do Sangue».PIRAJA' - 47-2068 -,«R0.

manca dos sete mares» o «Cow-boys cm desfile».POLITEAMA - 25-1143 -

«Jóias fatídicas» e «Vigilantesjusticeiros».

PAX — «CoraçOes sobre omar»,ROIAL — «SessSes Passatcm-

po».RITZ - 37-7224 — «Só a mu-lher peca».RIAN - 47-1141 - «Uma rua

chamada pecado». .ROXI - 27-8245 - «A hora

da vingança».S. LUIZ - 257679 — «Uma

rua chamada pecado».AMERICA — 48-4519 — «A

hora da vingança».CARIOCA - 28-8178 — «Uma¦ rua chamada pecado».METRO - 48-SS40 - «Terras

do Norte».OLINDA - 48-1032 — «Só amulher peca».TIJUCA - 48-4518 — «Na

encruzilhada do pecado».AVENIDA - 48-1067 - San-

ta Fé.»BANDEIRA — 28-7575 — «O

filhote do Zorro» e «Bandeirasem fortuna».

CATUMBI - 22-36S1 — «RI-vata cm furla».

ESTACIO DE SA' - 32-2923— «Casal sincero» e «O códigoTexaiio»!fatal».

GRAJAÚ — 38-1311 — «Rou-bo do meio milhão» c «O ter-ror do Arizona».

II. LOBO r 43-9010 - «Só amulher peca»,LINS — «Duvida» o «A leiFLUMINENSE - 28-1404 -

«Crime no circo» o «ChicoteMARIANA - 28-1357 - «O

gavião do deserto».PALÁCIO VITORIA -

4S-1971 — «A dança mistério-sa».

REAL - 29-3467 - «Amei atómorrer» o «Medico da roca».SANTA ALICE - «Uma ruachamada pecado».S. CRISTÓVÃO — 28-4925 —

«Os três mascarados» o «Fo-gueto cubano».

S. JERONIMO - «A luta doferro» e «Esperança».j TRINDADE - 49-3838 r- «Ter-ra sem lei» o «Perdida pelapaixão».

VELO - 48-1381 - «Justicei-ro solitário» e «Garota do co-ração».

VILA ISABEL - «Ao som domambo».ALPHA - 29-8215 - «Mer-

guinando para n morte».BANDEIRANTES - 20-3262— «Cidade negra».BARONESA - «Corações nasombra» o «Radiomonia».BELMAR — «Vocõ já foi aBahia».BENTO RIBEIRO - «Dilema

do uma conciêneia» e «Rainhada opereta» ,

CAMPO GRANDE - «A In-saciavel».COELHO NETO — «Verde

passional».COLISEU - 29-8753 - «Ho-

ra de vingança».EDISON - 29-4449 - «Aven-

turas no oriente».IRAJA - 29-8330 - «A luva

do ferro».IMPERIAL — «Pobre cora-

ção» o «Vendo caro teu amor»JOVIAL - 20-0052 - «Jóias

fatídicas», o Vigilantes justicei-ros».MADUREIRA - 29-3733 - «A

tragédia do meu destino».MARAJÁ' — 28-7894 — «Fogo

na canjica».MARABÁ — «Caminho

põi-dlçaò» o «Sabidas».MASCOTE — 29-0-111 -

Elo Bomancik —- ator tctie-coslovaquio laureado com oPrêmio de Estado num iil-me sobre um organizador

de greve

FRAGMENTOSDE CELULÓIDE

Clark Gable e Gene Tlerneysão os astros do próximo filmede Claronce Brown, «Never LetMo Go».

De Hollywood nos vem umanova trilogia, «The Story ofTrce Loves», cujo primeiro sket-ch será Equllibrium, com KirkDouglas e Pier Angoii, o se-gundo Tlie Jealous Lovor, comJames Mason e Molra Shearer,e o último Madcmoiselle, comLeslio Caron, Farlcy Grangero Ethei Bai-ryniore.O «Sein Crosser Seis», da Rep.Democrática Alemã, 6 um fll-me consagrado ao lider comu-nista Tiiaellman. por Kurt Maet-zlg.© «La Fiammata» é o novj fil-me do Alessandra Blasettt.SI Existem na índia mais de3250 salas do cinema, e suaprodução alcançou o ano passa-do de 2S0 filmes.© <:0 Caminho de Klockrllte».do sueco Gunhar Skoglund, «5baseado num romance do te-díriclas sociais de II. Martin-son,

ffi Na URSS foram terminadosvários filmes para crianças eescolares, entre os quais: «ANoite de Maio», «Amanhã, oOceano!», «Pakhta-oi», «Sarilio»,«Num Posto Afastado da Fron-telra», «Piinchklne», «O Revi-snr», etc...©Um «Hnmletí Italiano serárntlado por Giorglo C. Simo-liOlli.

da

•So

FESTIVAL DE KARLOVY VARY

TEATROO FILHOTEDE ESPANTALHO

'- .u . no Tea-tro de Copacabana, às 10,30da manhã, a estréia dn peça«O Filhote de Espantalho»,peca rara cria......s que Ri-cardo Braga ecereveu o di-r' . ide "ua Empresa de Recrea-cf"i IriínnHl, depois do gr- n-de sucesso de mj.ila-gem de «i ...uechio», há

de Ligia Nune-, OsvaldoSenra (que foi o Pinocchioe arvora será o IV .hotinho

-T" ••-!. VVnIrMr F' i eAdelino Rodrigues, para in-terpetar um enredo cempor cento infantUi Jieio de.comVidade, F"m bruxas, semmaldadrs. Promete gran-''" """, n""-'1 ¦ '". poisa rj°"a é toda musicada noiWnldM- FihV masca-i""- r'"* ""- ¦;'-1 rp<-"!n, - -re^èrizáíiões cie José Jan-f"- e cenar'. e figurinosdo .'"Ta.

PREVIDÊNCIA SOCIALAlb^ío Carmc

JAYME BLANCO - São Paulo.-Pelosdizcrcs de sua carta entendemos que você secjicontra aposentado pelo Instituto dos Indus-trmnos, hu 9 anos. Pelo menos é o que sedepreende cie sua expressão «estou licenciadopelo Instituto ha nove anos».

Sendo assim, não atinamos ' com a sua„.t„ „ r - ... - consulta. A sua aposentadoria já existe p píi

umaé

v-f ¦». m> «i» ,

>II

ALFAIATE i

[ líllA BENTO KIBEIHO. 33 [

l t'. and. sala 1 . TEU 43-0092 >.¦-*" ¦*-•*¦ -^t Ifl

Z;V "¦ •"ííY'f-,*" lcicro a aposentadoria- por velhice ó imcoisa, mas Simpiosmente aposentadoria por invalidèz deflniüva .

VOCê^ão^Ív^Htnn'10'8 ^ ^ ¥ ^^S^ "°"hl»« W™ZLtii nr

vanta?ens «ovas nem desvantagens; Sc você incompletou C5 anos de idade e esta, como entendemos, aposentadonvàVcaitt $ WW^-

^ W®% °SW™^

B as mensalidades não sofrerão alteração. Serão as mesmastanto numa como noutra aposentadoria,•mi, ÍLara

S,"a S^ntac50' & <]i>e não sabemos qual é o valor de

poae ser menor d« 70% do «alário mínimo em vieôr na loealid-irloem que vocS. trabalhava. Si foi na Capital! São Paulo? a rÍ„-n^ídolrrs^^n^0-/000! tcm, 4"° desde jffio* dtota

Ssco|Í! cf 'parSSuto.^ ° &*&&?¦ «'coàt|geSt|° V°ltM S° a reSP°Sta nSo estiver da ^

A. J. PINTO — Nesta. A sua carta foi encaminhada nomeu companheiro de seção, Dr. Calhciros BorfíTSrSJtol das leis trabalhistas. Aguarde a resposta dada°£? j£ S ,

$M.*S

ò Piche» —Cia. Zllce

O VII Festival Internacional de Cinema de Karlovy Varvna Tchecoslovaquia, realizado em Julho deste ano foi aberto éentregue ao povo peío presidenta Antoni Lpotocky wcSesfestivais o pov0 pode assistir filmes soviéticos poloneses cí-ne es coreanos, premiados pelos seus propôs tos dê Paz de«Luta pela Liberdade», «Amizade entre aai nacôoa»^ «Luta e1-

Social» e outros-prêmios que visam Ltimu.ar Pri.Kclpalmente o conteúdo de seus temas em função da Vida 5Paz e nunca da Morte e da Guerra. #No clichê, podemos ter uma visão da grandiosidade deumas das sessões ao ar livre durante este Festival de Cinemaonde o povo e cineastas de vários paises, se confraternisarc

para a realização «e escolha de um Cinema de Amizade e Paz

PROívm "T°-jt'

TEATRO DE ROLSO - DeuF-d Canta, t 3, h°orng ^«¦'ia. Silveira Snin üo;CAliLOS GOMES - ""-7M1Es|»et.'tc,il„s dfi mnfri:,s /atraCOPACARA.VA - «A áèfiòniu¦a d verto, - ,s ai „

'honii- Os Artistas Unidos.JAIiDKL - íA Imprensa 4"vre. _ na 2I _Rf-ista de Bolso »FOUUS - «olha** -0 <¦¦ 22 h„ras _Ribeiro,

HEUUnDOlt - .Laiiõi.ras ,lt»

as M o «ja hnins,

- (-ia. I.nlz «JnivAnPARAÍSO - 30-1050 - «A,

sombra do crJiiiV»RAMOS - jo-iuM _Hdo nâo querm»estrada».ROSÁRIO - jo-um _ ~

DlOU.do Zurro..KA\TA CKCII.1A _ 80-183» _Bolsa mi5t.rí,,«, , «c.d»,!,,cum o amor»,SÀ^TA HELENA - JO-JM*s. PEDRO - auÒMiih,;

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«o &**.<Plr«u t>

Page 7: 'ACORDO' - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/108081/per108081_1952_01268.pdf · (leia na terceira pagina) ¦ hÍih de tropas \ mollims juinior (para vargas) *-,p^^w^^ diretor: pÇdro

13-11-1952 IMPRENSA POPULAB PÀGI..-. 7

FLUMINENSE x BONSUCESSO NO MARACANÃ ...A APesar ?e ser desejo do campeão da cidade enfrentar. o Bonsucesso em Álvaro Cl - wiluma cláusula que torna obrigatória a realização de um jogo, pelo menos no Maracanã ™ wSf%W!' l°SSIVf*' eiJ faAce ?° convêmo assinado .entreis clubes e a ADEM, onde"í _Éífemim n írramadn da nrar>n __ <W_rf_, _,_.__« «A-_,„ rl'^1^!_-__^ IiK!^ cada rodada do certame!.. Assim sendo, a peleja entre o líder e o clube suburbapalco o gramado da praça de desportos que se encontra localisada no antigo Dèrby Clube.

Depois de uma semana de_pouso em Arcozelo, os era-quês do Fluminense realiza-ram, na tarde de ontem, oseu primeiro ensaio coletivo,depois das férias. A práticaque contou com a presença detodos os titulares, foi das me-Ihores.

Um a aerò a favor dos iitulares o placard da prática d* oniem ém Álvaro Chaves - Boa aexibição de Chiqumho a mais recente aquisição do clube ^ Telê o artilheiro - Outras notasAaAT^C^°

. -' ltiVo era a Presença _e Chi-A grande atração¦ do cole-1 quinho, a mais recente aqui-siçâ. do clube; O ex-deíen-sor do selecionado mineiroteve uma boa atuação. De-pois de ocupar a ponta direi-ta no time dos aspirantes tu-bstituiu Teiê nos titulares econseguiu desempenhar acontento a sua missão.A PRATICA

O ensaio teve a duração de

noventa minutos com interva-lo de dez para descanso, ro-dos os jogadores se movimen-taram muito bem dentro dogramaclp, demonstrando exce-lentes condições físicas é téc-nicas. Não.houve de parte denenhuma .das duas equipes apreocupação de tentos, daí oplacar de um tento a zero, a

Futebol na ArgentinaBUENOS AIRES, 11 (AFP)— Foram os seguintes os re-

—ltados dos encontros de fu-tebol _oje realizados:

Chacarita Juniora 0 x RiverPlate 1; Racing 6 x Atlanta 3;P.osario Central x San Lorenzo0; Húracah 3 x Banfleld 1; Bo-ca Juniors 2 x Estudiantes 0;Independiente 2 x LanuS 0;Forrooarril Oeste 3 x NewellsOld Boya 0; Platense 1 x Veloz

Sarsfleld 1.

A tabela do posições ficouas3im constituída:

River Plate — 35 pontos;Eácing — 34, Huracan e Tnde.pendiente — 31 pontos; Velez"'.rsfield — 29; Banfield, Bo.ca Juniors, Lanus, San Lorenzo27; Platense, Rosário Cen-trai — 25; Chacarita Juniors,Estudiaritcs — 2.; NewellsOld Boys e Ferrocarril Oeste18; Atlanta — 9.

favor dos titulares, gol de au-toria de Telê.OS QUADROS '

Os dois quadros obedece-ram durante a prática as se-guíntes formações;

TITULARES: Velüdó, Pin-daro e Pinheiro; Jair, Edsone-Bigode; Telê (Chiquhifco-,Orlando, Simões, Didi e Quin-cas, > :RESERVAS: Castilho, Duquee Mauro, Vitor, Osvaldo eJair ii; Chiquinho (OrlandoII), Vilas, Marinho,. Jair W eBetinho.NAO HOUVEANORMALIDADES

Durante o ensaio nenhumaanormalidade, digna de r-j_-tro correu. Tudo se proces-sou sem nenhuma, irregularidade e o técnico Zezé Morei-ra espera mandar à cancha-para a peleja frente ao Ron-sucesso, o mesmo quadro quetantas alegrias vem propor-cionando, ultimamente, àimensa legião de fãs do clu-bé das três cores.

[NOTICIÁRIO DO ESTADO DO RIOl

Pouco antes da pratica levada à efeito, ontem, no cramadó de Álvaro riinvn. ¦¦7^7^-palestrou durante algum tempo com os sçus 1$%%. %ÁA^^^S^Í• bate-papo ¦—.

As partidas de domingo pe-lo XI CPF, são as seguintes:' NITERÓI x CABO FRIO, emIr cal a sev sorteado;

PETROPOLIS x MERITI, emPctrópolis;VOLTA REDONDA x VA-

LENÇA, em local a ser sortea-do.

O Campeonato Extra doPro—33itnafs prosseguirá comos jogos BARA -MANSA x TU-PI, em Barra Mansa e ADRIA-NINO x CENTRAL, em Pau-lo de Frontin.

Participará de um almõQohoje, cm Caba Frio, o Profes-sor Ramos de Freitas, Presi-dento da FPD, convidado espe-cialmente pelo Sr. Aracy Cos-ta Machado, Prefeito daqueleMunicípio.

1.000 metros sistema olímpico— velocidade e 1.000 metros,contra relógio velocidade, cul-'minando com a prova 120 qui.lômetros, com chegada no Es-tádio de Volta Redonda, ha.dores nos 30 e CO quilômetros,para classificação nas catego-rias. As provas terão inícioàs 8 horas, com 30 minutos detolerância, dela participando asrepresentações do Magé, VoltaRedonda, Valença, Friburgo,Campos, Meriti e Niterói. 03primeiros colocados' nessasprovas representarão o Estadodo Rio no Campeonato Brasiloiro dc Ciclismo, a ser realizad) a 2-1 de novembro, em Pio-ianópòHs.

O Dr. Hilton Massa, despor-tista Cabofriense, esteve naFPD, a fim de conse, _ir oadiamentodo seu jogo com Ni-terói, tendo er vista que demin-go, 16, pretende levar a CaboPrio um quadro misto do CRVasco da Gama.

fc- '-, ¦'¦'. ''¦"¦-;.:«^:'rH\%'^ X ¦ '¦ ' í

Simões gue se encontra em boa forma, é um dos cicm-níosindispensáveis ao quadro tricolor. O veterano atacante queteve a sua fase negra de ostracismo e andou algum tempoobscuro em clubes de segunda categoria, terminou por rccoit-quistar seu antigo prestígio, quando no comando do Boitsu-Jttsso, foi um dos artilheiros mais eficiente do certame dc 1951

NA INGLATERRA O CORINTIANS— "*V. '¦Vf >•*'*• —--VW*----

CUSTOU Cr$ 650."PASSE" DÊ ALVINHO

I §—_&W^#^—*—Mpí¦¦'¦ ^V':v::¦V:::.::::::::-x-;'v^::.^:::¦:.^:^:•:¦>;

Reassumiu a Presidência daLiga Metropolitana do Despor-tos, o valoroso desportista A-minthas Gomes,vendo hàridlcàp para os corre-

José Xavier da Silva, atlotaque esta so transferindo do Tu-pi EC, do Vassouras, para oRodoviário, de Volta Redonda.

A Senhorinhá Dulce Melo,funcionária da FPD, desvaneci,dà, agradece os telegramas defelicitações que recebeu demin-go último, pela efeméride desua data aniversário, dos des-portistas: Aristeü Zilves, de Pe-trópolis; Antônio Vargas, Air-ton Pinto Ribeiro, Antônio Pa-rodes Neto, Raul Veiga e José!Itair, do Niterói, do cronistadesportivo Irakb Silva e .da Li-S'i Petropolitana de Desportose seu filiado EC Corrêas. Don-tre os desportistas, estiveramem sua residência, participandodos «comes e bebes:>, o Sr. Ra-mos do Freitas, Presidente daFFD, Sr. Amintha. Gomes,Presidente da Liga Petropolita-na. Sr1. João Santos, Juiz doTribunal do Justiça Desportiva

O Pnduano está Henrique Alonso' Rolo, Asses-defendendo o Municipio no XI' sor Técnico da FPD, Neirton

' ''^fííílwW '*""''''"'"""''"""'vi:''"''«Iffl

A Liga Despotiva de Paduavem de instituir seu campeo-nato Municipal de Futebol, en-tre os seguintes clubes: Saíam.FC, Marangatú FC, íbítíguás-su FC, Apcribé FC, Liizo Bra.sileiro FC, Progresso FC e América FC

CFP e, que, no dia 23, enfren-tara Itaperuna.

Sábado, na Rcdovia Presi-di.nte Dutra, entroncamentodo São João de Meriti,* será

Rolim Morais eDarião VargasMuniz, Delegados, TheodoroGonçalves da Cruz, Juiz, Se-nhoritns Zezé e Selma, colegasda PFD e o noticiarista des-

, portivo, Altamiro Cannes derealizada pela PFD, reunião Figueiredo. Brindou a ani-ciclistica, a fim de serem dis- versariante o Sr. Ramos deputadas as seguintes provas —- Freitas.

[4*;-—irr—-?—-.• tf-yi í-7 'f

;? ''..-:..':¦;,„ ¦-¦:¦¦:¦:¦ -.íví---' •''• '¦"•" '-"' .?-¦¦;¦;' •"''¦_'.:•-.;¦::\;:S:::::m^ ' .• ¦. v v; --

¦immiiiimmM^à^M' ^ :^\^m,^m^^ -^s- . **>,K-.ii-vmys^^ ¦"-¦¦-¦¦"¦¦¦¦ ¦-•..¦•,-:.-¦¦ ,>íyv'-:C.- ,:.!. ¦:¦:;..: ¦¦ :^::-:y-::-.^-: ,.iv-. '-:¦¦- ¦;;" .. ;-.:¦¦'m-^^^W^m:-^'im>f:v ::,¦ >:- ? ¦'¦k&^-Wi ü.zmr-- -vmt-. '*.:..:-<*-¦

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NO CLICHÊ. l(-e " Il,,1,a ataca"'ü (1° sclccio»ado bandeirante que levantou

11 r ,V í' «lí""Otcampeonato brasileiro do futebol. O centro da ofensiva i,.ÚÍi_ta foi ocupado por Baltazar, o popular «Cabecinha de Ouro», que certan ",

7se "it

rá na Inglaterra na excursão que o seu clube, o Corinthiana, realizará mi, ele ,>tís óconvite ao grêmio da terra da garoa foi feito diretamente pela À.tòciál- _llsa déivicbòl Os dirigentes do campeão bandeirante estão est.ubndo a p-o osâ e casoP«-_1te!7

B ?CÜYiÍ°'

CStü Se Cr?tc,,"Cra a ol,tros P«>'«««' tais conto sejamPortugal, Itaha, Espanha e França, que ficam, mais ou menos, na mesma rota.

BiiitÊiliSvViítíSííi^-ífg...;—::¦,'¦-,... v:'r::>::,^::<-:^yx:::-m-¦:.¦:¦:-¦ -:,--: .- ¦-¦ . '..;-, ¦.,¦:¦>:¦¦:¦:¦: ¦ 'írí'....',-..¦ ¦'.'¦""'¦" >¦¦¦¦¦-:,:¦::>¦¦ :

sass_____a

FESTA DA MOCIDADEFLUMINENSE

'

ALVINHO qUe nparCce no cllchê ao Iado de Gentil Card°s». técnico dos crtizmnlti-,.

,M,,V' nos, foi definitivamente negociado para o Corinthians. O clube, ban-dcirantc pagou ao «Almirante» a importância de seiscentos iv.1 cruzeiros pelo «nasse»do futuroso atacante mineiro. Ontem, Alvinho, já na Paulicóa, discutiu com os diri-gentes corintluanos, após haver consultado seu irmão em Bolo Horizonte, as bases doseu contra com o clube do Parque São Jorge. Em companhia de Alvinho seguiu,lambem, para a terra da garoa, o profissional Jansen, que o grêmio da Colina db SãoJanuário cedeu, por empréstimo, ao campeão bandeirante. A cessão de Jansen lera a—^ durasãp de três meses ^- _

Reina entusiasmo em tôr-no da Festa da Mocidade. rr.eserá realizada no dia Í6

'deNovembro, no Clube dos Ma-ritimos, situado na Praia dasCharitas em Niterói, em apoioao Congresso dos Povos pelaA Convocatória da f»stnfoi assinada, entre outras, pn-Ias seguintes personalidades:Zizinlio, craque do Bangu, dr.Helvécio Monassa;- ¦ \ vereador,presidente da Câmara Muni-cipal de Niterói; Affonso Cel-so Nogueira Monteiro, vorea-dor à Câmara Municipal' deNiterói, EdilbertO Tristão Co-quetti, vereador à CâmaraMunicipal de Niterói; JerciFerreira da Rosa, presidentedá União da Mocidade Evan-gélica, Raldo Bonifácio Cos-ta, presidente da Federaçãoda Mocidade Cristã Congres-siònal Fluminense; WilsonLemos de Almeida, presiclen-te do Grêmio Nilo Peçanha cioLiceu de Niterói, Ariosto Per-lingeiro, craque do Botafogo,Floriano, craque do Botafogo,Graziela Cavalcanti de Car-valho, Secretária da SecçãoFluminense da ABDE, NelsonFurlan, Secretário do Sindi-cato dos Vidreiros de Niterói eSão Gonçalo, -e Geraldo Reis,ex-presidente da União Flu-minense dos Estudantes,

NA FRENTEA CANDIDATADE S. JOfJO DE MERITI

No grande concurso paraRainha lançado pela Comis-são Promotora da Festa daMocidade Fluminense, estána liderança a jovem Ambro-sina, candidata de São Joãode Meriti. Todavia, outrosmunicípios, como Tetrópolis,Nova Iguaçu, Niterói e SãoGonçalo, jã apresentaram vá-rias candidatas, sérias con-correntes ao título de Raí-nha.PROGRAMAÇÃODA FESTA

A partir de oito horas damanhã, terá início o torneiode futebol, que contará eoma participação de oito times,e que disputarão troféus vfe-recidos por Zizinlio, e pelo dr.Helvécio Monassa-.

Além do torneio de fute-'boi, está ainda programadoum baile, Hora dos Calouros,Angu à Baiana, torneio deping pong, quebra pote. _r-rida de saco, corrida com ovona colher, banho de mar,eleição da Rainha da Festada Mocidade Fluminense,- eum show.

Toda a Festa será film ida.

É 0 TIPO dÜTnZrtfSÍmtC' CSSC (-ÍSCUtÍd° ^.««aihíia. Cobri-m.no de adje-Y " v tivos poucos elogiosos, o muito-tempo a própria torchh ri_- „v.„Vunanime em apontá-lo como um dos valores hÃtt^W-á^éS^SS^ganhar fama coiim _,—,in» tt„;„ t_„_..— .— ,. , . . " IU" W01l mesmo a— ¦- .« ..... uva mh-vo iganhar fama como «errado». Hoje, EsqMordhiha ó uni astro Virou Wr- ii „mengius a. Suas últimas atuações têm sido das lú-horc" l 2h?^ T ^mengo t m saído dos seus pés. _ até, que está Silk T^T™ ^t'?"

Agora ninguém bobeia mais com EsquJrrtinha E qu-t tim b„! idó n Z "'"' """'rdo, porque o resultado não so faz esperar. Domino , ó" £ vl_ _ „ _

am^nf1'atraco»,

^adro da Gávea atuando contra^ &^gâgSfficm verdade, nada sopa -——______ ) :w-^r>w_v*. 4

Page 8: 'ACORDO' - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/108081/per108081_1952_01268.pdf · (leia na terceira pagina) ¦ hÍih de tropas \ mollims juinior (para vargas) *-,p^^w^^ diretor: pÇdro

Em Moça Bonita e Banem:50.000ISOLADAS DA CIDADE

¦¦¦:-.-¦ fiV.- fi"iv.i;':vf::ii

PESSOASÀ denúncia nos foi trazida'por moradores dos conjuntos

residenciais do I.A.P.I., emBangu e Moça Bonita. Amresidem mais ou menos 50.000.pessoas, núrrjero bastanteconsiderável, como se vô, 6•superior à população de mui*tas cldadezinhás do interior.Pois com essa densidade íehabitação, o que traz, emconseqüência, vários proble*mas, o Instituto mantémaqueles conjuntos ao «Deus;dará», para eles não ligando:maís, desdo que foram dados]por «incluídos ,!e inaugura*dos. ¦ '•_.,!

Dizem os moradores, porl

SITUAÇÃO DIFÍCIL DOS RESIDENTES NOS CONJUNTOS DOI.A.P.I. — TUDO FALTA — COMÉRCIO DE EXPLORAÇÃO —SEM UM POSTO MÉDICO - E PARA ASSISTIR CINEMA Ê

PRECISO ANDAR MAIS DE UM QUILÔMETRO

exemplo, que já vai para anoe meio que ,êles vivem recla*mando providências para oque passam a expor:COMÉRCIO '

Não dispõem os conjuntossenão de alguns estabeleci*mentos comerciais. E os pou*cos existentes esfolam os mo*

radores através de preços ab* estando os edifícios ainda re*surdos. Atribuem os morado- duzidos às armaçõesres a essa situação, o fato de,CINEMAexistir politicalha entre a administração do conjunto e degrupos que exploram aquelecomércio. E adiantam que aartéria comercial dos conjun*tos até hoje não foi concluída,

Também do plano de cons*trução dosconuntos constavaum cinema. Em verdade háum amplo salão destinado aêsse fim. Não está sendo, po-rém, utilizado. E cinema,

Carne Congelada a 25CrãzêírõsSubiu X cruzeiros em quilo depois do acordo do Sr. Cabello com os frigoríficos - E o SrVargas, antes de ser eleito, prometia "carne a 4 cruzeiros, para já...". Como já se antecipava, a

carne verde sumiu. Raros«ão os açougues que a rece-bem, porque a pequena quan-'tidade produzida nas matan-

ças vai se escoando para osrestaurantes e hotéis de lu*xo. Enquanto isso, a carnecongelada, que segundo o sr.Cabello deveria ser distribui-

Delegados á ConvençãoDa CISCAI

EstSo marcadas para hoje, assembléias nos Sindicatos dosJornalistas, Metalúrgicos, e Trabalhadores da Indústria Têxtil,para escolha de delegados quo representem as três corporações naConvenção Contra a Assiduidade Integral que será instalada noprojamo dia 15 do mês cm curso.

Quando o sr. BenjaminCabello, presidente da C|0-FAP, fez o acordo com os fri-

.. goríficos, proibindo a matan-_As assembléias obedecerão aos seguintes horários de convo* ca do gado, na proporção decação: dos Jornalistas, às 16,30 horas; dos Trabalhadores Têxteis, 50 por cento do abate nor-às 18 horas e dos Metalúrgicos, às 19 horas, na.s respectivas sedes mal, a fim de quo os esto-

da na base de 50 por cento,se acumula nos ganchos enas câmaras frigoríficas dosaçougues. Praticamente naohá mais carne fresca para opovo. Como a freguesia nãotapa mesmo êsse tipo, os ne-gociantes procuram a todojeito forçar a que o consumi-dor leve os pesos congela-dos; mas rarissimas são asdonas de casa que não sa-bcni distinguir 'a carne daCOFAP.,

sindicais.. quês encalhados daqueles es-

REVOLTANTE E ILEGAL DECISÃO..(Conclusão do 1.' póg.)

OS QUE JA' ESTAVAMPRESOS

São os seguintes os de-nunciados que já estavampresos: tenentes Luís dePaiva e Silva, Mauro Vi-n lias de Queiroz, MiltonCastro, João Rodrigues,Solan de Araujo Sá e Ma-nuel Artur Siqueira Frei-re, sub-oficial Cidomir deSouza Santos, sargentosEuniclo Gomes dos Santos,João Tratman Júnior, Joa-quitn Lira da Silva, Lavoi-sier da Silva Freire, MoacirRodrigues dos Santos,Aguinaldo da Rocha, Fran-cisco Cuelhas, Hélio Espi-nola Costa, Joaquim de Al-meida e Silva, Pascoal Car-zola, João Abalada, AdailDias, Arsênio Lacorte e Hé-lio Ribeiro de Carvalho ecivis Alijiir de Oliveira Ne-ves e José Vanderlei Nobre-

Ca., r,: , i\¦civis tle Oliveira Neves eJosé Vanderlei Nóbreea,íAUSENTE AVTESTEMUNHA/Em virtude de não Imver

comparecido a testemunhade acusação, tenente Gene-sis de .Almeida, transferiu-se o início do sumário doculpa para a próxima se-gunda-feira, dia 17.DESACATO AO ADVOGADO

DA DEFESAUm incidente, que' só

não assumiu conseqüênciasgraves em vista da inter-vençâo de terceiros, verifi-cou-se entre o advogadoSobral Pinto e o majorAmaral, do Serviço Secretoda Aeronáutica. O conhe-cido causídico, durante' ointervalo da reunião, pro-testou, junto ao presidentee outros membros dó Con-selho, contra o fato de nãoter a testemunha apareci-do, embora intimada a de-por há oito dias. O major,que, aliás, nada tinha aver com o assunto, quisjustificar a anormalidadefazendo-o em termos queo dr. Sobral Pinto teriaforçosamente que repelircom energia, como aconte-ceu.JUIZ SUBSTITUÍDO

Houve uma modificaçãono Conselho: a substituiçãodo tenente-coronel JoséFernandes Xavier Neto pe-lo major Raimundo Silva,da Diretoria das Rotas Aé-reas.

OS AMERICANOSAJUDAM...

Há a salientar um dota-lhe curioso com relação àaudiência de ontem. O ôni-bus que trazia o.s presos daBase Aérea de Santa Cruzenguiçou no caminho. Nes-sa ocasião, .passava um«jeep. americano que le-vava oficiais ianques daComissão Mista Brasil —Estados Unidos. Fazendoparar a viatura que ostransportava, por terem to-dos notado que so tratavade homens escoltados, ossubordinados do generalMuljius Júnior procuraraminteirar-se do que ocorria.E tão logo lhes disseramque eram «presos comunis-tass-, o.ereceramse para re-bocar o ônibus até à Audi-toria. E assim os acusadoschegaram à audiência nahora certa.

açougues

Mmm*Tt j- mTrágico Desastre na Rio-Petrópolis

i- £a3 Pr°Fnida<-e8 da barreira de Vigário Gorai, na estradaRio-Petrópohs, ocorreu, ontem, aos primeiros minutos da Sgada. uni pavoroso desastre. Naquele local, o ônibus chapa 8 16-46lUT^S.°n.ESÍrel? -d° ,?.°.to' dil^id0 Pel° motorista João deft4^ fo* colhido po rum caminhão, cuja licença nãovecuírcÊS' S^f^^-^ío^P^amento o lado esquerdo dleiculo coletivo. Tal íoi a violência do choque que várias pessoas

foi identificada, que destruiu-completamentoT íadõ esqu.rdo' do-tal foi a violência d -resultaram feridas, tendo morrido na ocasião uma criancinha

E' a seguinte a relação dasvitimas: A garotinha Marga-ret, de 8 anos, morta no de-sastre, que seguia no ônibussinistrado com seus fiais Ed-gar Sotero da Cunha e AdinaCunha, João de Almeida La-«:erda, motorista do ônibus;lvo e Dalva Fernandes, mora-dores na rua José Alvaren-ga, 243; Delio Teimo Meriti-•lo, de 19 anos, residente narua Sete de Setembro, 180,Caxias; Francisco Sabino Fi-lho, residente na rua D, 149;Jorge Mendes Rabelo, resi-dente na rua São José semnúmero, Caxias; Antônio VialFilho, morador na rua 13, lo-le 29, Caxias; Wellington Vi-cente Rosa, residente em Pá-dua, Caxias; Albertino RI-beiro, morador na rua Arru-da Negreiros, 219; Roque Lo-pes da Silva, morador na ruaSabino sem número; Miner-vina Morgado de Almeida, re-sidenta no Parque Lafaiete,74; Neuza Amaral Pereira, de39 anos, residente no HotelRibeiro, em Duque de Caxias;Jeferson Pereira Amorim, ae-roviário, residente na rua Iru-cussue, com forte contusão notórax.

, As vitimas foram medica-das no Hospital Getulio Var-gas.PRISÃO DE LARAPIO

Na madrugada do ontem, foipreso Fernando Ferreira, de 2,'Janos, solteiro, morador nu ruaJorge Itudge, 110, casa 22.Sobre Fernando pesavam sé-i-ias acusações a respeito deroubos praticados em residen-r.ias próximas à sua, e, de fato,na casa do larápio foram apre-.rendidos diversos objetos desa-parecidos das casas vizinhas.

ATROPELAMENTO ECHOQUE COM O POSTE

& mecânico Joaquim Pachc-e-o; de 31 anos, solteiro, resi-dente iiaiiia Almirante '.Càn- porque "ficou

.nteriiadõ"ni> íios"'Sto£E2kêÊi.r'S&bS2b?*u$ »M tíeiuUt. -J/fli-gas* 'X

motocicleta, licença n. 23, narua Padre Olímpio de Melo,quando à sua frente surgiu umhomem- que foi colhido pelamaquina. Com o atropelamen-to, Joaquim perdeu a direçãoda motocicleta e esta, desgo-vérnatía, foi bater de encontroa um poste, de maneira quetanto o atrope.ado como o con-dutor do veículo sofreram feri-mentos. Levados ao Hospital doPronto Socorro, aí o transeun-te foi identificado como sendoo comerciário Ildofonso Tavares,de 38 anos, casado, residentenu rua Belisário Pena s/n. Estosofreu fratura exposta da per-na esquerda, esmagamento de3 dedos da mão, desse lado,além de contusões e escoria-ções generalizadas. Joaquimrecebeu forte contusão no tórax.Finalmente, os dois ficaram in-tornado naquele nosocômio, paratratamento.

INGERIU QUEROSENEApós acirrada discussão com

seu marido, o opreário HélioLuiz dc Oliveira) Clarisse Mou-ra de Oliveira, tentou contra aprópria existência, ingerindo 0conteúdo de uma garrafa dequerosene. O incidente verifi-cou-se ontem, pela madrugada eu tresloucuda senhora teve queficar internada no Hospital Ro-cha Faria, eni estado grave.IMPRENSADO NO

ÔNIBUSSerio acidente sofreu ontem o

operário Lauriano Jospe Hora,de 26 anos, solteiro, residente naVila Sã José, em Caxias. Viaja-va ele junto a porta de um ôni-bus du linha «São Jooã do Me-rifei» quando em frente a Gara-go Coletiva, na avenida NiloPeçanha ficou imprensado duencontro a porta, em virtudede uma colisão tio veiculo emquo viajava com outro que saiadu garuge. Em conseqüência,Lauriano sofreu fratura expôs-tilda perna, esquerda, além devários outros ferimentos, motivo

tabelecimentos tive.-cem sai-da, prometeu a baixa dospreços. Argumentava, então,que a distribuição de carnecongelada viria impedir a ai*ta. Demonstramos, nessa oca*sião, a farsa e denunciamosa manobra, cujas consequên*cias seriam, entre outras, oestímulo à especulação e' oaumento dos preços. De fa-to, desaparecendo a carnefresca, consequentemente ospreços aumentam, forçando(também, a majoração do pro-duto frlgorif içado. Exata-mente isto está acontecendo.A carne de .primeira, verde,antes do acordo do sr. Ca-bello, custava 20 e 22 cruzei-ros o quilo. Hoje, já pedemos açougueiros 26 e 28 cru-zeiros por um quilo de alça-tra, quando têm. E a carnecongelada, esse produto infa-me que a COFAP está %ne*cendo, é vendido, atualmen-te, na maioria dospor 25 cruzeiros!

PODRE E CARA 'Assim, além de podre acarne da CpFAP é caríssima.

Ate há uns 20 ou 30 dias pas-sados, o quilo do carne con-gelada custava 18 cruzeiros.Hoje, depois que o sr. Ca-bello disse que os preçosiriam baixar, custa 25! Estae como aquela história dosdiscursos eleitorais do ' sr.Getulio Vargas: «Carne boa,com fartura, 4 cruzeiros oquilo»! Com 4 cruzeiros nãose compra nem 200 gramasde osso, atualmente. O preçode 25 cruzeiros para um qui-lo de carne congelada é umroubo, urrrít especulação dasmais vergonhosas que se co-nhece o somente possível com

Ja cumplicidade do governonas manobras altistas dos fri-goríficos, que, como todossabem, são os monepolisa-dores do mercado, desde onascimento até o abate darez. E toda essa história decarne congelada significaapenas isso: os bois que de-veriam ser abatidos para oconsumo da população fi-cam na engorda, nas inver-nadas dos estabelecimentos,frigoríficos, para a matançana safra, isto é, a partir dejaneiro. E toda a carne, emvez de ser fornecida ao po-vo, será industrializada o re-metida para exterior. Essa éa politica de Vargas: fome-cer carne para os frigorifi-cos exportarem.

mesmo, 6e alguém ali querassistir, que se abale até aos«poeiras» de Bangu e agüentecom todas as dificuldades cie-correntes dessa aventura. Eque ficam distantes i os con-juntos, um quilômetro', deBangu, e êsse percurso é fei-to a pé ou em ônibus. Osônibus, além de cobrarem doiscruzeiros por passagem sãoescassos e em pequeno nume*ro, não podendo atender atodos que deles necessitam.E o sujeito termina, assim,sem escapatória: ou vai no pé,ou espera longo tempo a Miavez na fila, e no final acanatendo um «despesão», pagan*do dois cruzeiros de ida e doiscruzeiros de volta, o que cm-bora pareça a alguns insig*nificante, não deixa de pesarconsideravelmente no orça*mento de uma.família pobre,e que por isso mesmo se obri-ga a ir morar tão longe dacidade.

POSTO MÉDICOOutra grande falta de quese ressentem os moradores, é

a de um posto médico. Pelonúmero de pessoas,-o Institu-to deveria manter não ape*nas um posto dé emergên*cia, mas diariamente umaequipe de médicos e enfer-meiros para atender aos ca-sos de necessidade. Algunsmoradores foram de opiniãoque até mesmo uma ambu-lância deveria existir à disposição dos conjuntos, a fimde socorrer ' a casos maisgraves e que não encontras-sem recursos nas possibilida-des do ambulatório local.

Nada' disso, .porém existe.Nem posto médico, nem na-da. Nem telefone próximoque sirva 'de comunicação

'-,**,'1 *^ffpSM.WV^*^tM' ¦ ¦ ~-"^S|HE\

Apenas estampa e nada mais. Os conjuiUos do I.A.PJ. são autênticas gaiolas onde milha*rés de pessoas se obrigam a todas as dificuldadescom outros hospitais. Ao redor de dois quilômetros nãoexiste um único desses apa-relhos, ficando os conjuntoscompletamente isolados, atémesmo em caso de incên*dio.

Tem acontecido criançascaírem, dos apartamentos emorrem á mingua de socor-ros médicos. E multa gentetem sofrido horas seguidas,enquanto espera que alguémvá até a estação de Bangú ede lá' se comunique com umhospital pedindo uma am-bulância, que quase semprenunca é enviada ao local so-licitado.

MAIS UM APELO

Juntos é certo; E não hade ser um favor. Não. OInstituto nao fará favor tiquem para êle desconta doseu salário, e tira o pão daboca dos filhos para susten-tar esse luxo afrontoso e inú-

Ul das autarquias. O In:'.'-tuto tem obri'""*ões para comos moradores de Bangú e Mo-ça Bonita, e mais qi-.e obii-gações, tem o dever de am-para-las naquilo que elas se?dizem necessitadas,

-mm 04

Em resumo, foram estas asreclamações que ouvimos dosmoradores dos conjuntos doI.A.P.I.. , São reclamaçõesmais que justas, e os proble-mas levantados não deixamdo reclamar imediatas solu-ções. Então os moradoresP'ejudicados que tantos apê*los já têm feito, ficam na in-decisão de que se vale a pe-na renovar esses reclamos.E' que dia a dia vai se acen-tuando esta certeza: o I. A.P. I. é mato de onde não saicoelho. Mas que é preciso fa-zer alguma coisa em favordas 50.000 pessoas dos con-

; SAPS >$ d&fc m {} r\

f / Â uAlkrfN f

^/MEIM^0O

O «dip» do SAPS andou espalhando pela cidade, milhares e>milhares dessas bolachinhas de papel, onde se lê uma grandínovidade: «Um homem bem alimentado vale por três...^¦fc ^Z ' novidade: <sUm homem bem alimentado vale por três»Grosseira Farsa do Governo

A Semana ile alimenta 4^0*

I

FÍWÊÊÈ alTentf°S} faIand0' em mei0 a ^tos banquetes, sobre a fome do-» Alexandre o Grande e o provocador á» o™™ Mo„ *„«_,._'l"./10111. °

povo, nos dias dessa tal festa e durante todo o ano .Faz poucos dias, as velhas

palmeiras da avenida Presi-dente Vargas e os muros e pa-redes de toda a cidade rece-beram enfeites de coloridoscartazes mandados colocarpelo SAPS. Verdadeiras ale-gorias sobre alimentação en-cheram os espaços disponi-veis no tronco das palmeirase paredes vazias, falando deuma tal «III Semana Nacio-nal da Alimentação*-, cuja fi-nalldade ninguém sabe aocerto, nem mesmo os seusrealizadores. Lendo os dize-res sugestivos da propagamda «sapsiáná», o cidadão bemquo poderá julgar que se tra-ta do seguinte: Fornecimc ••to, pelo governo, durante os7 dias da festa das comidas,de alimentação farta e bara-ta, manda, aliás, o figurinodo Serviço de Alimentaçãoe Previdência Social...DISCURSEIRA INÚTIL

A realidade, entretanto, éoutra bastante diferente daapregoada .pelas trombetas

Devorado pelas Chamas o Hotel Senadüm ferro elétrico deixado ligada, por esquecimento, foi a causa dosinistro — Prejudicados os trabalhos dos bombeiros, pela falta dá*gua *-* Prejuízos totais sofreram os hospedes do "Senador", estu-

dantes em grande parte :—p.J*"

¦¦*•¦. .JJiíw.i;.*-*¦•-rrmry

v 'iW^tW* '^ * i^lâ**^*

Ontem pela manhã, entro 8 e 9 horas, incên-dio de grandes proporções irrompeu no Holcl Sc*nador, situado na rua Senador Vergueiro, 87. Ofogo teve inicio num dos quartos, onde encon-trou material de fácil combustão, propagando*seaos aposentos vizinhos c daí a todo o prédio, quesc transformou numa imensa fogueira.

UM FERRO LIGADO '

Ao que se apurou, um ferro de engomarelétrico, ligado, foi a causa que provocou n des-traição total rio Hotel Senador, que _ dc preiprie*dade do sr. Maurício Grimbcrg.

AÇÃO DOS BOMBEIROS

cialmentc prejudicada pela falta dágua. Por maisdc 30 minutos, õs bombeiros esperaram pela che*gada do líquido às mangueiras c, quando a águasurgiu, nada mais era possivei fazer para sal-var o Hotel. Apenas conseguiram os soldados dofogo, após árduos trabalhos, evitar que as laba*redas consumissem todo o quarteirão onde estálocalizado o «Senador».

PREJUÍZOS DOS HÓSPEDES

onciais e, ao povo, nos diasda «Semana de AHmentaçã ..nada muda de figura, porcontinua sub-nutrido e lamin-to como nos restos dos dias doano. Apenas há o recrudes-cimento do bombardeio deconselhos tipo «coma frutas,beba leite», «cuide dos seusdentes», «alimente-se no verão com comidas frescas» ¦outras bobagens que já fo-ram incluídas no anedotáriocarioca. Pior ainda, a «Sema-na Nacional de Alimentação»é caracterizada pelo seguintefato: cidadãos do alto cotur-no, «gente de bem», repletosde vitaminas e sais minerais,falam, depois lautos banque-tes, regados a fino «borgo-nha» e outros luxos, sobre o_problemas alimentares do po-vo brasileiro, das necessida-des calóricas do trabalhador,dos prejuízos que b pouco lei-te traz à alimentação das cri-ancinhas, enfim, de tudo is-so que o brasileiro está sen-tindo na carne, em conse-quencia da politica de esfo-meamento do povo que estásendo rigorosamente seguidapelo governo.03 TEMAS DAS FALAÇÕES

O temário para discussão dosrelevantes problemas da ali-mentação parece mesmo ex-traido do algum almanaquehumorístico e despertaria risosamarelos do homem do povo, seisso não revelasse, da partedosses cavalheiros e damas quevão falar sobre a fome, uniaIronia à sorte da populaçãobrasileira. Vejamos as péro-Ias que serão desfiadas duran-te a realização da tal «sema-na»: «Alimentação e Intell-gência». Trata-se de um te-ma bastante dificil para o con-ferencista, pois, bem alimen-tado, o !dadão falante ficaráem «sinuca» se sua palestrapouca coisa "demonstrar de in-telffência...

2.ô ponto: -«An insuflcieh-cias na ciência da nutrição».

Não há dúvida que é um temaprá lá da Importante como bo-bagem. Porque, no caso - doBrasil, o »ue falta não é tan-to ciência de nutrição, pois queexistem cm nosso país genteque sabe ensinar a comer. Fal-ta é comida. Outro tema _ oque trata da «Verdade sobre asvitaminas». Na certa o figurãoencarregado do discurso diráque existem vitaminas com to-das as letras do alfabeto mascertamente - nue nem de longeprocurará saber do cardápiodiário de um «barnabé» de 1conto e duzentos.MAC-ARTHUR K ALEXAN-

DRE NO BAILETodos os anos há a tal'«Se-

mana de Alimentação» comseu repositório de sandices.Neste de 52, porém, a coisa su-biu demais na escada do absur-ío;., Basta citar um item dotemario para se ver até ondeo SAPS quer chegar. E ocaso por exemplo de um mote o povo.

r i ser destrinchado por umconferencista e trata, jtistamen-te, de «Alexandre a. Mac-Ar-thtir.-», abordando várias épo-cas de alimentação em tempodo guerra. Além de tudo, oadoutores em alimentação pro-curam fazer sua propaganda.^inha belicosa, no meio de seugdiscursos sobre vitaminas, etc.

O HOMEM QUE VALEPOR 3...

Finalmente, transcrevemosaqui, uni batidissimo «slogan.demagógico do SAPS. «Um ho.mem bem alimentado vale poi'*-». Quanto a. isso. fazerao.*,uma pergunta: Mas alimentadocom ouê? Com a góroroba do' PS? Com os mantlmentoscomprados pela hora. fla mor-te? Com o dinheiro de um sa*lário do-fome? A essas per-guntas o governo não respon.de. E isto, porque é ele pro-prio o responsável pelo estadode penúria cm que sc encontra

Acordo para o Envio

MenorDesaparecido

lllili'Acha-sj dcsaporecidei elo _u_ resi-elencia, em Tod, listado de S. Tnei-Io, margem da Kstrada elu .'erroCentral do Brasil, o menor CelsoJosó do Nascimento, do 11 anos,cor parda, olheis castanho claros,1,50 m do altura. No dia cm quosaiu do " "

Sc o dono de» hotel teve consideráveis tlanoscom o sinistro irrompido.no estabelecimento, piorsorte foi a dos hóspedes, pois estes perderam rou*pas e todos os objetos,, pessoais lia voragem das

n , labaredas. Vale ressaltar que, ali, residiamüadoç alarme, compareceram os ioldados do. muitos estudantes, agora semieto, devido aotoso, pias sua acao no combate às chamas foi ini*' incêndio.

casa, 6 do setembro, oj menor trajava paletó do caseml-j ra a_ul marinho, calca do brlmI claro, camisa esporte clara e sapa-1 los elo cor marrou. As Autoridade.

do Mosl das Cruzes daquele Esta-do ji foram intormadas de quoCelso está no Itio. Seus parentes,aflitos, pedem a qualquer pessoaque lenha conhecimento do paradcl-ro do menor desaparecido o obsõ-qqlo dé «e comunicar com a ioca-lidada de l*u_ ou Moglda. Crutas.

(Conclusão da I.' pág.)ra ir à Coréia. Essa guerrafoi começada pelo america-no. Êle que agüente o «aba-caxb.DEFENDAMOSNOSSA PÁTRIA

O trocador de ônibus NU*son Lourenço Filho disse:—• Minha vida como a dctodos os jovens brasileirosestá ameaçada pela guerra.Não quero abandonar mi-nha família para ir morrerpelo americano. Minha pá-tria é o Brasil.

Ouvimos outro jovem, otrocador de ônibus José Ri-beiro Matos que declarou:

—• Devemos defender oBrasil, nossa Pátria. Êlenão foi atacado pelos coroa-nos. Não iremos para a Co-réia.

NtTNCAIA jovem Wall.iria Altz Piz-

zani foi' categórica:Acordo para enviar tro-

pas para a Coréia, nunca!Disse t.inda a jovem:A vida de todos os ma-

• ridos, filhos e irmãos esla-ria em perigo, Como lo-das as mães, noivas, irmãs eesposas não desejo que meusentes queridos sejam sacrifi."cados cruelmente na guerra.

O BRASIL fi SOBERANO

Falou também ao nosso re-porter um ex-pracinha daEEB. — César Aumisto rt<*sSantos, rememorando de ini-cio que lutou na Ttalia em (te-fesa da democracia e 'pelaliberdade das nações, disse-nos:

r-ise acordo . dirigidocontra todos os brasileb-bs,iaja vista a ' inferioridade

em que ficamos colorados.>osde que o'cidadão seja mo-

vido por um mínimo de pa-trlctismo êle é contra o A-cflrdo de «Assistência Mu-tua». Principalmente porqueêle atenta, contra a soberaniade nossa Pát_iá. Chega a serrevoltíinte quando permite oenvio de tropas à Coréia pa.ra defesa de .interesses dcuma potência estrangeira.

SEJAMOS PATRIOTASOuvimos ainda osr. -Moi*

ê _sés Ferreira da. Silva, pro-priciário da «Sapataria, Di-•e» que declarou ao nossurepórter:

¦— Ninguém desconhece oque é a guerra. Como numa-no eu e você somos contraap mortandades. Somo. con-tra o t-plicio tias filas, do racicnamelito e do rambio ne,«ro, que a. guerra provoca,Como patriota eu e você so-mos contra êsse acordo. .;preciso que haja dc fato pa-triotismo. Precisamos doauxilio, é verdade. Entre-tanto, não podemos auxilia*)ninguém. Portanto, essa as-sist-ncifi' nuítua é um sófishiá;tuna farra.

Concluiu dizendo:-J Nossa população já á

pequena, Como é que vamosmandar nossa Juventude para,morrer na Coréia? o qusprecisamos é incentivar a i-migração, fi possibilitar qusas crlánçaá não morram an-'.-.s de; se tornarem tlteis. Oque produzimos já é exíguo;insuficiente para nosso eon-sumo, como iremos socorreroutros, ajudar os norte-ame-ricanos.? Precisamos deson-volver nossa economia . Nilopodemos mandar minériosnem soldadtis para os Esta-dos Unidos, Coréia ou qual-.ucr parle.

O POVO fi CONTRA

A unanimidade das oplnifíçjcolhidas po- nossa reporta-gem demonstra quo todo cno.so pr /'. é contra, o infa-me Acôi-do Militar com cs

stades Unido., Os no.srsjoveng nSr, querem servir de

carne para canhão, abando,ar seus estudas para ir mot.

rer numa trincheira na Co*rela ou na Europa. Os tra-balhadores sabem nue a gucr*ra pera eles significa convo-.caç-"io militar, trabalho força--io, còngeiainentó de salário...

liquidação total de seus direi,tos, desemprego c miséria'.Os patriotas são contra o a-¦'eu-do militar porque sabemque ele é o mais serio golpe?contra a sc-berànta nacional,um atentado ã. vontade d.paz dos brasileiros;