Missionário com Santa Paulina

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Publicação Institucional do Santuário Santa Paulina | Ano 2 | Edição 17 | Outubro de 2010 Quando nascemos, significa que superamos o mundo das possibili- dades e nos tornamos uma realidade concreta. Junto com o milagre da vida, também recebe- mos uma missão. Toda pessoa é chamada por Deus a ser feliz e esta realização está vincu- lada às escolhas que fazemos na vida. Nossa entrevistada desta edi- ção aborda um pouco esta questão. Por falar em vida, Deus continua se su- perando em bênção e graça para quem acre- dita na Sua força e luz. Basta ler as experiên- cias de Sirlei, Francisco e Débora. O leitor ainda pode conhecer um pouco me- lhor a Trilha Mariana, o mais novo recanto para visitação e oração do Santuário. Por falar em recan- to, foi em um desses lugares que Amábile e Virgínia decidiram co- locar suas vidas a ser- viço dos pobres, doen- tes e da oração. Basta pensar na importância do moinho, do casebre e da igrejinha. O amor não conhece fronteiras, apenas “se dobra para não romper”. O Santuário Depois de trabalhar por quase 30 anos na enfermagem hospitalar, Irmã Marli Comachio assumiu a missão de atuar na geriatria FALE CONOSCO: Esperamos sua cartinha, dê sugestões, opine como você gostaria que fosse “O Missionário”. Se preferir, mande um e-mail para: [email protected] Cuidar não é apenas uma palavra que os pensadores bus- cam recuperar o sentido. Signi- fica devotar atenção, amar. Assim é o cotidiano de mui- tas Irmãzinhas que se dedicam ao cuidado de pessoas idosas. Há três anos, Irmã Marli Co- machio dedica sua vida ao cui- dado de Irmãzinhas idosas, que já não podem mais oferecer suas forças em uma missão. O que significa, para você, cuidar de quem já serviu a vida inteira? É o empenho de manter a motivação em cada uma das minhas irmãs, de fazê-las sen- tirem-se importantes pelo que já realizaram e ainda podem contribuir, mesmo dentro de suas limitações físicas. Para isso, promovemos várias ativi- dades e cada uma faz aquilo que pode. Procuramos manter uma rotina leve, com atividades di- versas como: leitura, oração, trabalhos manuais, terapia ocupacional e visita médica re- gular. Além disso, para aque- las que podem, buscamos conservar a autonomia. Elas então saem para fazer suas pequenas compras, passeios e outras atividades. Também preservamos o auto cuidado, para evitar acidentes. Quais os desafios? Para mim, um dos desafios é entendê-las em suas neces- sidades, compreender o que nem sempre dizem com pala- vras. Estar disposta e encon- trar força diante de um caso crônico, buscar caminhos que possam ajudar a pessoa. O que requer esta missão de cuidar? Um esforço de manter a vida com gratuidade. Requer aten- ção, amor e a consciência de que nessa pessoa está Deus. É uma relação de gratuidade. Você dispensa atenção a pessoas que já não têm mais força física para um trabalho. Por que aceitou este desafio? Depois de quase 30 anos na enfermagem hospitalar, achei que era hora de fazer uma nova experiência. Foi solicita- do a mim esse trabalho, então vi na geriatria a oportunidade. Estava precisando de um novo desafio e a necessidade de cuidar das minhas irmãs, deu-me esta possibilidade. Como você definiria “missão”? É o todo da vida, doação gra- tuita e generosa. É ser presença do cuidado de Deus à pessoa que precisa. É estar a serviço do Reino como consagrada. O que ainda gostaria de fazer? Eu sonho com uma experi- ência fora da área específica de enfermagem. Tudo aquilo que fazemos aqui, é graças a uma boa equipe. Não trabalho sozinha. Somos três irmãs e funcionárias que trabalham com generosidade. Onde está a realização humana? Na renovação cotidiana do compromisso como mu- lher consagrada, disposta em servir a Deus nas pessoas que necessitam. Na verdade, quando nos identificamos com o que fazemos nos realizamos. Mas o que dá sentido é como realizamos nossa missão, seja ela qual for. A Missão de cuidar Quando nos identificamos com o que fazemos nos realizamos, mas o que dá sentido é como realizamos nossa missão, seja ela qual for.

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edição de outubro

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Page 1: Missionário com Santa Paulina

Publicação Institucional do Santuário Santa Paulina | Ano 2 | Edição 17 | Outubro de 2010

Quando nascemos, signifi ca que superamos o mundo das possibili-dades e nos tornamos uma realidade concreta. Junto com o milagre da vida, também recebe-mos uma missão. Toda pessoa é chamada por Deus a ser feliz e esta realização está vincu-lada às escolhas que fazemos na vida. Nossa entrevistada desta edi-ção aborda um pouco esta questão.

Por falar em vida, Deus continua se su-perando em bênção e graça para quem acre-dita na Sua força e luz. Basta ler as experiên-cias de Sirlei, Francisco e Débora.

O leitor ainda pode conhecer um pouco me-lhor a Trilha Mariana, o mais novo recanto para visitação e oração do Santuário.

Por falar em recan-to, foi em um desses lugares que Amábile e Virgínia decidiram co-locar suas vidas a ser-viço dos pobres, doen-tes e da oração. Basta pensar na importância do moinho, do casebre e da igrejinha. O amor não conhece fronteiras, apenas “se dobra para não romper”.

O Santuário

Depois de trabalhar por quase 30 anos na enfermagem hospitalar, Irmã Marli Comachio assumiu a missão de atuar na geriatria

FALE CONOSCO: Esperamos sua cartinha, dê sugestões, opine como você gostaria que fosse “O Missionário”. Se preferir, mande um e-mail para: [email protected]

Cuidar não é apenas uma palavra que os pensadores bus-cam recuperar o sentido. Signi-fi ca devotar atenção, amar.

Assim é o cotidiano de mui-tas Irmãzinhas que se dedicam ao cuidado de pessoas idosas.

Há três anos, Irmã Marli Co-machio dedica sua vida ao cui-dado de Irmãzinhas idosas, que já não podem mais oferecer suas forças em uma missão.

O que signifi ca, para você, cuidar de quem já serviu a vida inteira?

É o empenho de manter a motivação em cada uma das minhas irmãs, de fazê-las sen-tirem-se importantes pelo que já realizaram e ainda podem contribuir, mesmo dentro de suas limitações físicas. Para isso, promovemos várias ativi-dades e cada uma faz aquilo que pode.

Procuramos manter uma rotina leve, com atividades di-versas como: leitura, oração, trabalhos manuais, terapia ocupacional e visita médica re-gular. Além disso, para aque-las que podem, buscamos conservar a autonomia. Elas então saem para fazer suas pequenas compras, passeios

e outras atividades. Também preservamos o auto cuidado, para evitar acidentes.

Quais os desafi os?Para mim, um dos desafi os

é entendê-las em suas neces-sidades, compreender o que nem sempre dizem com pala-vras. Estar disposta e encon-trar força diante de um caso crônico, buscar caminhos que possam ajudar a pessoa.

O que requer esta missão de cuidar?

Um esforço de manter a vida com gratuidade. Requer aten-ção, amor e a consciência de que nessa pessoa está Deus. É uma relação de gratuidade.

Você dispensa atenção a pessoas que já não têm mais força física para um trabalho. Por que aceitou este desafi o?

Depois de quase 30 anos na enfermagem hospitalar, achei que era hora de fazer uma nova experiência. Foi solicita-do a mim esse trabalho, então vi na geriatria a oportunidade. Estava precisando de um novo desafi o e a necessidade de cuidar

das minhas irmãs, deu-me esta possibilidade.

Como você defi niria “missão”?

É o todo da vida, doação gra-tuita e generosa. É ser presença do cuidado de Deus à pessoa que precisa. É estar a serviço do Reino como consagrada.

O que ainda gostaria de fazer?Eu sonho com uma experi-

ência fora da área específi ca de enfermagem. Tudo aquilo que fazemos aqui, é graças a uma boa equipe. Não trabalho sozinha. Somos três irmãs e funcionárias que trabalham com generosidade.

Onde está a realização humana?

Na renovação cotidiana do compromisso como mu-lher consagrada, disposta em servir a Deus nas pessoas que necessitam. Na verdade, quando nos identifi camos com o que fazemos nos realizamos. Mas o que dá sentido é como realizamos nossa missão, seja ela qual for.

A Missão de cuidar

Quando nos identificamos com o que fazemos nos realizamos, mas o que dá sentido é como

realizamos nossa missão, seja ela qual for.

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Missionário com Santa Paulina2

Na criatividade do espírito - Diante da im-possibilidade de entrar em uma congregação religiosa, Amábile pro-pôs à Virginia uma vida diferente:- Vamos construir um ca-sebre unido à capela São Jorge, aqui, para nos re-colher com o objetivo de rezar, trabalhar, cultivar-mos o espírito e ajudar os pobres enfermos?- A idéia é ótima, mas como construiremos a casa? E nossos pais permitirão que os aban-donemos e vivamos so-zinhas na barraca?- O bom Deus virá ao nosso encontro. Ele sabe que assumimos fazer Sua vontade. Por isso, na hora por Ele es-tabelecida nos ajudará.

Padre Marcello Roc-chi, SJ, ciente dos ideais de Amábile e Virgínia, e convencido de que se tratava de uma inspira-ção do Espírito Santo, começou a meditar como poderia ajudar na realização do projeto de Amábile.

Graças alcançadasGraças alcançadasSirlei Capelezzo Dallastra - Caxambu do Sul

Vou contar aqui nossa historia de luta e gratidão. Meu marido Ilvano sofria com proble-mas do aparelho respiratório, gripes, tosses, febre etc. Decidimos procurar um pneumo-logista que solicitou imediatamente uma tomografi a do tórax para um diagnóstico mais preciso. E a suspeita se confi rmou: lesão nodular no brônquio direito, trancando total-mente o canal e causando infecções. Meu Deus! O medo tomou conta de nós. A biopsia relatou ser um tumor carcinóide. Fomos orientados a procurar um cirurgião de tórax, pois o tratamento para este tipo de tumor seria a cirurgia para retirada do mesmo.

Como já éramos muito devotos de Santa Paulina por ter ajudado nossa família, inicia-mos uma novena pedindo a Ela que nos auxiliasse. Entregamos nossas vidas em suas mãos e oramos fervorosamente.

Por fi m, no dia 6 de maio de 2008, ocorreu a cirurgia que durou aproximadamente oito horas e foi um sucesso. Temos certeza que Santa Paulina guiou as mãos do mé-dico. O Ilvano não necessitou de outro tratamento. Faz acompanhamento médico até hoje com muitos exames. Graças ao Pai do Céu está bem e eu também. Em janeiro de

2009 estivemos no Santuário para agra-decer a graça alcançada.

Depois de tudo, fomos presenteados com mais uma benção: em janeiro des-te ano nasceu João Vitor, que junto com nossa fi lha Vanessa, trazem muita ale-gria para este lar.

Obrigada Santa Paulina, de todo nos-so coração, que intercede a Deus por nós. Continue proporcionando muita fé, felicidade e devoção. Que a seu exem-plo, também nos coloquemos à dispo-sição de nossos irmãos necessitados. Santa Paulina, rogai por todos nós!

Francisco Patiño - Itajaí-SC Eu tenho uma paciente diabética que precisava

de um procedimento cirúrgico delicado. Após a ci-rurgia, que felizmente correu tudo bem, ela me dis-se: “Eu vi Santa Paulina ao seu lado durante a ci-rurgia”. Ela não sabia que eu tinha vindo aqui pedir a Deus, pela intercessão de Santa Paulina, para me iluminar e me guiar na cirurgia. Hoje ela está muito bem. Eu sempre alcancei graças. Sou também mui-to devoto de Nossa Senhora.

História de uma santa

Missa da Saúde no Santuário

Todo dia 09 de cada MÊS Com bênção e

imposição de mãos

2009 estivemos no Santuário para agra-decer a graça alcançada.

com mais uma benção: em janeiro des-te ano nasceu João Vitor, que junto com nossa fi lha Vanessa, trazem muita ale-gria para este lar.

so coração, que intercede a Deus por nós. Continue proporcionando muita fé, felicidade e devoção. Que a seu exem-plo, também nos coloquemos à dispo-sição de nossos irmãos necessitados. Santa Paulina, rogai por todos nós!

ErramosNo Missionário de agosto

trocamos o nome, na editoria “graças alcançadas”. Confun-dimos o nome do nosso leitor com o sobrenome da sua es-posa. Na verdade, o correto é João Celso dos Santos e sua esposa Márcia Regina Augusti-nho dos Santos.

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Missionário com Santa Paulina

Vilmar Lemoni - Palhoça-SC E m o c i o n a d o ,

Vilmar não conte-ve as lágrimas ao declarar: “Deus tem sido genero-so comigo. Par-ticipo do projeto há dois anos. Re-cebo mais do que tenho doado. Par-ticipar é uma for-ma de retribuir o que recebo. Não posso reclamar de nada, só agra-decer. Desde que me voltei para a obra e comecei a contribuir, minha vida e meus valo-res têm melhorado imensamente”.

Abel Jesus Garcia –Jaraguá do Sul – SCContribuo com o Projeto há cerca de seis meses.

Tornei-me missionário porque sou muito devoto de Santa Paulina e senti que deveria ajudar. Onde moro existe a Comunidade Santa Paulina. Só tenho muito a agradecer.

Publicação Institucional do Santuário Santa Paulina - Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição-CIICConselho de Redação: Irmãs Anna Tomelin, Roseli Amorim, Egnalda Rocha Pereira-CIIC, Terezinha Maria Pamplona, Maria Vera Lúcia de Oliveira, Irmã Terezinha Santa Negri | Fotografi a: Serviço de Com. e Marketing do Santuário Santa Paulina e Arquivo da CIIC | Jornalista Resp. Irmã Egnalda Rocha Pereira, CIIC - MTB3585 Diagramação Projeto Gráfi co: Filipe Candido | Impressão: HBL | Tiragem:6 mil | Produção: Dominus Agência de Comunicação Integrada

Porque sou missionário

Porque sou missionário

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Conheça o Santuário - A Trilha Mariana

Renato Oscar da Silva e Débora Elis Melato da Silva-Gaspar-SC

“Somos mis-sionários há três anos, porque achamos ne-cessário. Aqui é tudo muito lindo e precisamos colaborar para manter esta be-leza”.

Débora des-cobriu um cân-

cer no útero e recebeu uma graça. “No mesmo dia estivemos aqui para pedir e alcançamos a graça da cura. Todo mês es-tamos no Santuário para agradecer”, declara feliz.

Jarylson Claret Oliveira e Terezinha de França – Porto Belo-SC

“Eu venho sempre aqui. É uma obra que precisa ter conti-nuidade, por isso queremos dar a nossa contribuição”.

Mario Rodrigues Eid – Araranguá – SC Faz dois anos que participo deste Projeto de Evangelização. Tenho fé em Santa Paulina desde antes dela ser reconhecida como santa. Sempre que posso vou até o Santuário. Para mim é muito importante participar desta grande obra de evan-gelização. E tenho muito a agradecer a Santa Paulina.

sionários há três anos, porque achamos ne-cessário. Aqui é tudo muito lindo e precisamos colaborar para manter esta be-leza”.

cobriu um cân-cer no útero e recebeu uma graça. “No mesmo dia estivemos

Na festa de Nossa Senhora de Lourdes, celebrada dia 7 de fevereiro de 2009, as Irmãzinhas e os pere-grinos inauguraram mais um recanto para cultivo da espiritualidade: A Trilha Mariana.

Idealizada por Irmã Ilze Mees, a trilha culmina com a gruta dedicada a Nossa Senhora Mãe de Deus. Lá, um fi o de água pura e cristalina corre de forma sim-ples e generosa.

Cravada na rocha e protegida pela sombra das árvores, o lugar proporciona tranquilidade, sosse-go, serenidade e paz para quem deseja meditar em silêncio.

“Caminhando pelo parque, achei que esse lugar era propício para fazer uma gruta dedicada à Mãe de Deus, de quem Santa Paulina era tão devota e suas seguidoras também”, declarou Irmã Ilze Mees.

Pelo caminho, o peregrino contempla os rostos mais conhecidos de Nossa Senhora pelo mundo e América Latina, além de desfrutar de uma bela paisagem.

Para visitar a Trilha, é só tomar o caminho que leva ao calvário e no platô descer à direita, ou seguir as indicações visuais.

A inauguração da gruta em fevereiro 2009

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anta Paulina, intercede por nós, junto a Jesus,

a fim de que tenhamos a coragem de lutar sempre,

na conquista de um mundo mais humano, justo e fraternoS

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Santuário Santa PaulinaAvenida Madre Paulina, 3850Bairro Vígolo - Caixa Postal: 12Cep 88270-000Nova Trento - SC

- Assista todo sábado às 20h na TV Sécuko XXI o “Meu Desejo é a vida do meu povo”- Proximo dia 17 - 9h Programa Missionário com Santa Paulina; 10h Celebração Eucarística