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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA CAMPUS VALENÇA PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA VALENÇA 2019

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA

CAMPUS VALENÇA

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE

LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

VALENÇA

2019

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Reitor do IFBA

Renato da Anunciação Filho

Diretora Geral do campus Valença

Wagner Ribeiro de Carvalho

Chefe do Departamento de Ensino

Rafael Freitas Reale

Chefe do Departamento Administrativo

Jorge Luis Negrão Roza Júnior

Coordenador do Curso de Licenciatura em Matemática

Jamille Vilas Bôas de Souza

Colegiado do Curso

Jamille Vilas Bôas de Souza

Ava da Silva Carvalho Carneiro

Lilian Santana da Silva

Marcelo de Araujo Lino

Roque da Silva Lyrio

Fabiana Santos dos Santos (discente)

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Núcleo Docente Estruturante

Jamille Vilas Bôas de Souza

Genny Magna de Jesus Mota Ayres

Ligia Taciana Carneiro Souza

Márcia Maria Gonçalves de Oliveira

Patrícia Santana de Argolo

Equipe de Elaboração

Núcleo Docente Estruturante do Curso de Licenciatura em Matemática

Roque da Silva Lyrio.

Equipe de Revisão

Núcleo Docente Estruturante do Curso de Licenciatura em Matemática

Jamilda Pereira Duarte (Técnica em Assuntos Educacionais)

Colegiado do Curso de Licenciatura em Matemática

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HISTÓRICO DE VERSÕES

VERSÃO REVISORES DATA OBSERVAÇÃO

1.0

Comissão de

implantação do Curso

de Licenciatura em

Matemática do IFBA

campus Valença

Abril/2010 Versão original.

1.1

NDE e Colegiado do

Curso de Licenciatura

em Matemática

Novembro/2013

Revisões e correções das ementas,

bibliografias, adequação dos temas da

educação ambiental, educação

relações étnico-raciais e do ensino,

história e cultura afro-brasileira e

africana, troca do turno das aulas aos

sábados e revisão da grade curricular.

1.2

NDE/Colegiado do

Curso de Licenciatura

em Matemática/

Jamilda Pereira

Duarte

Abril/2014

Revisão do projeto de acordo com as

sugestões da Comissão de avaliação

Interna.

2.0

NDE/Colegiado do

Curso de Licenciatura

em Matemática/

Jamilda Pereira

Duarte

Outubro/2014

Revisões e correções das ementas,

bibliografias, inclusão de novas

disciplinas optativas, atualização do

histórico do curso, objetivos, perfil do

egresso, avaliação do curso, acervo

bibliográfico e equipamentos.

3.0

NDE/Colegiado do

Curso de Licenciatura

em Matemática/

Jamilda Pereira

Duarte

Julho/2017 Reformulação do Projeto do Curso de

Licenciatura em Matemática.

3.1 NDE/ Colegiado do

Curso de Licenciatura

em Matemática

Novembro/2017

Revisão do projeto de acordo com

parecer da Proen/Desup de 10/08/17.

3.2 NDE/ Colegiado do

Curso de Licenciatura

em Matemática

Setembro/2018

Revisão do projeto de acordo com

indicações da Proen.

3.3 NDE/ Colegiado do

Curso de Licenciatura

em Matemática

Maio/2018

Revisão do projeto de acordo com

indicações da Proen. Doc. 1068150

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1: Dados gerais do Curso de Licenciatura em Matemática

Quadro 2: Distribuição das disciplinas por núcleos 21

Quadro 3: Distribuição das disciplinas por semestre 22

Quadro 4: Fluxograma do Curso 23

Quadro 5: Disciplinas optativas 24

Quadro 6: Distribuição das disciplinas de Estágio Curricular 29

Quadro 7: Equipamentos do Laboratório Interdisciplinar de Tecnologias

Educacionais 40

Quadro 8: Lista de docentes que atuam no Curso de Licenciatura em

Matemática 57

Quadro 9: Dados sobre o coordenador do Curso de Licenciatura em

Matemática 58

Quadro 10: Técnicos administrativos que atuam no campus 58

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DADOS DO CURSO

Quadro 1: Dados Gerais do Curso de Licenciatura em Matemática.

HABILITAÇÃO Licenciado em Matemática

ENDEREÇO Rua Vereador Romeu Agrário Martins, s/nº

Bairro Tento – Valença – BA.

DESCRIÇÃO DO CURSO

O curso habilitará os estudantes na

Licenciatura em Matemática. O profissional

licenciado nesse curso estará apto a lecionar disciplinas de Matemática na

Educação Básica, em todos os seus níveis e modalidades.

ANO DE IMPLANTAÇÃO DO

CURSO 2010

REGIME ACADÊMICO Periodização semestral. Cada período tem duração mínima de 100 (cem) dias letivos.

NÚMERO DE VAGAS 80 vagas por ano.

TURNO DE FUNCIONAMENTO Predominantemente noturno.

NÚMERO DE TURMAS 02 turmas de 40 alunos.

REGIME DE MATRÍCULA Semestral

DIMENSÃO DAS TURMAS Até 40 alunos.

REGIME DO CURSO Sistema de créditos.

TEMPO MÍNIMO DE

INTEGRALIZAÇÃO Quatro anos e meio.

TEMPO MÍNIMO DE

INTEGRALIZAÇÃO Nove anos.

TOTAL DE CRÉDITOS 202

CARGA HORÁRIA

C.H. de Créditos Práticos: 390

C.H. de Créditos Teóricos: 1800

C.H. de Créditos de Prática como

Componente Curricular: 450

C.H. de Créditos de Estágio: 420

Atividades Complementares: 200

C.H. Total do curso: 3260

FORMA DE INGRESSO

SISU;

Processo seletivo estabelecido por critérios

da Instituição.

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 8

1.1. O CONTEXTO LOCAL E A LICENCIATURA EM MATEMÁTICA 9

2. JUSTIFICATIVA 12

3. CONCEPÇÃO DO CURSO 14

3.1. OBJETIVOS 14

3.1.1. Geral 14

3.1.2. Específicos 14

3.2. PERFIL DO EGRESSO 15

3.3. COMPETÊNCIAS 16

3.4. REQUISITOS DE ACESSO 16

4. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 18

4.1. ESTRUTURA CURRICULAR 18

4.2. REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO PERFIL DE FORMAÇÃO 20

4.3. COMPONENTES CURRICULARES DE EXIGÊNCIA LEGAL 25

4.3.1. Educação das Relações Étnico-Raciais 25

4.3.2. Educação e Direitos Humanos 26

4.3.1. Educação Ambiental 27

4.4. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 27

4.5. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM MATEMÁTICA 28

4.6. ATIVIDADES COMPLEMENTARES 30

4.7. ARTICULAÇÃO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO 31

4.7.1. Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) 32

4.7.2. Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) 33

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4.7.3. Programa Institucional de Bolsas de Desenvolvimento Tecnológico e

Inovação (PIBITI) 33

4.7.4. Programas internos de monitoria 34

5. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 35

5.1. INTERDISCIPLINARIDADE 35

5.2. PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR 37

5.3. TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO

PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM 39

6. ACESSIBILIDADE 41

7. SERVIÇO DE APOIO AO DISCENTE E AO PORTADOR DE

NECESSIDADES ESPECIAIS 44

7.1. SETOR PSICOSSOCIAL 44

7.2. SERVIÇO MÉDICO 46

7.3. NÚCLEO DE ATENDIMENTO ÀS PESSOAS COM NECESSIDADES

ESPECÍFICAS (NAPNE) 46

8. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO 48

8.1. AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM 48

8.2. AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO 49

8.3. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO E PROCEDIMENTOS DE

AVALIAÇÃO DE COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS

ANTERIORMENTE DESENVOLVIDAS 51

9. GESTÃO ACADÊMICA DO CURSO 52

9.1. COLEGIADO 52

9.2. COORDENAÇÃO 53

9.3. NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE) 55

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10. INFRAESTRUTURA 57

10.1. CORPO DOCENTE 57

10.2. COORDENADOR 58

10.3. EQUIPE TÉCNICO-PEDAGÓGICA (CORES GRA, SECRETARIA E

TÉCNICOS DE LABORATÓRIOS) 58

10.4. INSTALAÇÕES (BÁSICAS E ESPECÍFICAS) 60

10.4.1. Laboratório de Ensino de Matemática (LEMat) 60

10.4.2. Laboratório de Modelagem Matemática Computacional (LAMMaC) 61

10.4.3. Laboratório de Física 61

10.4.4. Laboratórios de Informática 61

10.5. BIBLIOTECA 62

10.5.1. Serviços oferecidos 62

10.5.2. Acervo disponível 63

11. CERTIFICAÇÃO 64

REFERÊNCIAS 65

ANEXO I - EMENTÁRIO 68

ANEXO II - REGIMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 102

ANEXO III - REGIMENTO DE TCC 113

ANEXO IV - REGIMENTO DAS AACC 126

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1. INTRODUÇÃO

O Projeto do Curso Superior de Licenciatura em Matemática, ora apresentado, resulta do

esforço e compromisso de uma equipe de especialistas em Educação, Educação Matemática e

Matemática, professores do campus Valença do Instituto Federal de Educação, Ciência e

Tecnologia da Bahia (IFBA). Os referidos profissionais empreenderam um longo processo de

discussão e amadurecimento de ideias acerca da formação docente a ser realizada pelas

licenciaturas do IFBA. A intenção é responder aos desafios que são colocados pela sociedade

contemporânea, em relação à escolarização dos indivíduos, nos níveis básico e profissional na

área de Matemática, atentando para a Legislação sobre formação de professores.

Os sérios problemas do ensino de Matemática no Brasil estão relacionados, em geral, a

falhas na formação dos estudantes, acumuladas ao longo de vários anos e à formação inadequada

de grande parte dos professores da Educação Básica. De acordo com o relatório Olho nas Metas

(TODOS PELA EDUCAÇÃO, 2016) o percentual de estudantes que chega ao final do Ensino

Médio com níveis satisfatórios de aprendizagem em Matemática é de apenas 7,3%, índice menor que

o da última divulgação, em 2013, quando essa parcela era 9,3%. O relatório em questão ainda

aponta que “o problema não começa no Ensino Médio. Desde os primeiros anos de vida escolar,

as crianças já começam a acumular defasagens que vão culminar nessa situação alarmante no

final da Educação Básica.” (p. 77). Smole (2012) aponta também que uma das intervenções

necessárias para sanar o problema do ensino de Matemática no país é romper esse ciclo de

“crônica formação insuficiente dos educadores” (p. 83). Esta má formação decorre, em grande

parte, da insuficiente exposição a conteúdos matemáticos de qualidade, aos métodos do

pensamento matemático e aos avanços da pesquisa em Educação Matemática. Faz-se necessário

um esforço conjunto em termos do ensino, da pesquisa e da extensão dentro das instituições

formadoras de professores, além da atualização permanente dos conhecimentos nas áreas,

fundamentais para que seja possível reverter este quadro.

Podemos observar que os avanços tecnológicos são constantes e presentes no nosso

cotidiano. Assim, o conhecimento inovador deve ser integrado aos conhecimentos já adquiridos

e mediados de forma clara e coerente, para que se possa obter sucesso em sala de aula. A

Matemática não está alheia a este desenvolvimento. O que nos obriga a refletir sobre a sua

relação com o mundo. De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1998, p.

27), “para exercer cidadania é necessário saber calcular, medir, argumentar, raciocinar e tratar

informações estatisticamente, etc”. Partindo desse pressuposto, podemos dizer que, para obter

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êxito no processo de ensino e aprendizagem, as aulas de Matemática podem apresentar, sempre

que possível, sua aplicabilidade na vida cotidiana. O aluno deve realizar experiências concretas,

vivência dinâmica dos conteúdos, interagindo criticamente no mundo que o rodeia, através de

conceitos matemáticos construídos.

O que se pretende no curso de Licenciatura em Matemática é dar oportunidade ao

licenciando de conhecer e refletir sobre as diversas linhas do pensamento matemático e as

principais tendências da Educação Matemática, bem como permitir uma vivência crítica da

realidade educacional e a experimentação de novas propostas que considerem a evolução da

educação, da ciência e da tecnologia, visando o aperfeiçoamento do ensino da Matemática. O

uso de materiais manipuláveis, de softwares matemáticos, da Resolução de Problemas, da

História da Matemática, da Etnomatemática e da Modelagem Matemática são alguns exemplos.

Essas concepções acabaram por se tornar fonte geradora das ideias do projeto do curso de

Licenciatura em Matemática do IFBA – campus Valença.

1.1. O CONTEXTO LOCAL E A LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

Valença possui 1.124,657 km² de área e uma população estimada de 98.053 habitantes

(IBGE/2016) e é o maior município da microrregião econômica, também chamada de “Costa do

Dendê” de acordo com sua classificação quanto à zona turística. Esta região é composta pelos

municípios de Cairú, Camamu, Igrapiúna, Ituberá, Maraú, Nilo Peçanha, Taperoá e Valença.

Nesta microrregião, além do tradicional cultivo do dendezeiro (Elaeisguineensis Jacq.), é

produzido o látex, com áreas de cultivo de seringueiras (Eveabrasiliensis Cham), cravo da índia

(Syzygiumaromatico (L.) Merril e Perry), piaçava (Attalea Humb.) e cacau (Theobromacacao

L.). Há também a criação extensiva de gado, fazendas de maricultura e um grande extrativismo

de produtos provenientes de ambientes estuarinos e dos manguezais. Além disso, esta

microrregião possui um forte viés turístico, com praias, fazendas e turismo de aventura, entre

outros.

Na década de 1990, por meio de um plano de expansão do Ensino Técnico, houve a

implantação da Unidade de Ensino de Valença, do Centro Federal de Educação Tecnológica da

Bahia - CEFET, criada por meio da Lei nº 8.670, de 30 de julho de 1993, inaugurada em

dezembro de 1994. Inicialmente os cursos ofertados foram: Técnico de Pesca e Técnico de

Construção Naval. Em 2001, o campus Valença criou os cursos Técnicos em Informática,

Aquicultura, Turismo e Hospitalidade e desde 2006 oferece cursos na nova modalidade –

Integrada – de Aquicultura, Informática e Turismo. Em 2008, juntamente com a criação dos

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Institutos Federais (Lei nº 11.892/2008), implementa-se os cursos na modalidade PROEJA em

Informática, Aquicultura, Turismo e Hospedagem. Oferece ainda, os cursos Subsequentes de

Informática e Aquicultura. A partir de 2010 passa a ofertar os cursos superiores de Licenciatura

em Computação e Licenciatura em Matemática.

O IFBA visa a efetividade do processo formativo mediante a integração com diversos

segmentos da sociedade, com vistas ao cumprimento da sua missão do que é: “Promover a

formação do cidadão histórico-crítico, oferecendo ensino, pesquisa e extensão com qualidade

socialmente referenciada, objetivando o desenvolvimento sustentável do país” (IFBA, 2014, p.

32). O campus de Valença não se distância desta missão, este busca implementar ensino de

qualidade e toma como referência as várias realidades socioeconômicas e culturais a que atende,

visando à implementação de projetos de ensino, pesquisa e extensão comprometidos com a

sociedade e com o desenvolvimento educacional, econômico e social dos municípios

circunvizinhos e demais regiões atendidas por essa Instituição.

O IFBA tem como visão transformar-se “em uma Instituição de ampla referência e de

qualidade de ensino no País, estimulando o desenvolvimento do sujeito crítico, ampliando o

número de vagas e cursos, modernizando as estruturas físicas e administrativas, bem como

ampliando a sua atuação na pesquisa, extensão, pós-graduação e inovação tecnológica” (IFBA,

2013, p. 27). O campus Valença, especificamente, se insere nesse âmbito, através das políticas

públicas em Educação implantadas no país, tendo a incumbência de solucionar distorções locais

no oferecimento da Educação Profissional e do Ensino Superior Público, principalmente na

oferta de Licenciaturas, além de atividades de extensão e pesquisa.

É notório que o crescimento das matrículas, nas diferentes etapas da educação básica no

país durante os anos 1990, demonstra que as políticas educacionais nesta década tiveram como

prioridade o Ensino Fundamental. Este fato resultou no aumento do número de alunos

concluintes deste nível de ensino e no aumento vertiginoso da demanda de vagas no Ensino

Médio na década seguinte. Estudos divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas

Educacionais Anísio Teixeira (INEP) confirmam que as matrículas no Ensino Médio

aumentaram 53% até meados do ano 2000 (BRASIL, 2006). De acordo com o IBGE (2016), em

2015, 62,7% dos jovens entre 15 e 17 anos estavam matriculados no Ensino Médio, um aumento

de mais de 20 pontos percentuais em relação ao ano de 2000. No entanto, observa-se também,

que é pequena a renovação dos quadros docentes, especialmente na Área de Ciências da

Natureza e Matemática. Ao simular a demanda por novos professores, tomando como base o

número de turmas do Ensino Básico no Brasil em comparação ao número de licenciados em

cada disciplina nas universidades, o levantamento indica um déficit de 170 mil professores.

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Analisando mais particularmente os dados divulgados pelo INEP em 2017, verifica-se

que existem no estado da Bahia 159.556 professores atuando na Educação Básica (ensino

fundamental, médio, profissionalizante, jovens e adultos e especiais), destes, 102.297 possuem

nível superior. Os dados do Censo Escolar de 2016 (INEP) apontam que a Bahia está entre os

estados brasileiros com os piores percentuais de adequação de professores da Educação Básica

que têm formação compatível com todas as disciplinas que lecionam. No Ensino Fundamental

apenas 24,4% possuem tal formação, enquanto que para o Ensino Médio temos o percentual de

30%. Analisando o quadro local, no munícipio de Valença os números de professores que atuam

no Ensino Fundamental decrescem para 16,1% enquanto que para o Ensino Médio os números

são melhores que a realidade estadual, sendo de 38,3%.

Considerando apenas os que possuem formação na área de Matemática e Estatística,

independente de possuírem licenciatura ou não, o número de professores se reduz para

aproximadamente 6 mil. É fato que o número de professores de Matemática atuando é

insuficiente para atender a demanda de um estado em que a população estimada é de 15.344.447

habitantes (IBGE, 2018), e, que possui cerca de 2.676.830 alunos matriculados na Educação

Básica (IBGE, 2018). O município de Valença não foge a esta demanda de profissionais

licenciados. O município possui 23.397 alunos matriculados na Educação Básica (INEP, 2017) e

o quadro de docentes do município consta de 1.082 (INEP, 2017) profissionais atuando na

Educação Básica, sendo 585 docentes atuando no Ensino Fundamental, destes 21 estão na rede

pública estadual, 471 em escolas públicas municipais e 93 na rede privada de ensino. No Ensino

Médio, este município conta com a presença de apenas 295 docentes, sendo 135 nas escolas

públicas estaduais, 108 docentes em Instituições Públicas Federais e 52 docentes na rede privada

de ensino (INEP, 2017).

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2. JUSTIFICATIVA

O município de Valença, no tocante do ensino superior, conta com duas instituições

particulares e uma estadual. No âmbito da Educação Pública Federal possui dois Institutos: o

IFBA, com Educação Básica e Ensino Superior e o IFBaiano, com Educação Básica, uma

licenciatura em Biologia e Pós-Graduação em ensino.

Dados da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI, 2005)

revelam que a região conta com um número reduzido de professores com Licenciatura, não

sendo característica exclusiva das ciências exatas e da natureza, mas sim de todas as áreas do

conhecimento. Uma pesquisa para o projeto de implantação de cursos de nível superior realizada

pelo Núcleo Territorial de Educação (NTE 6) - constatou que a carência para a área de

Matemática mostra-se ainda mais preocupante, pois o número de professores, mesmo aqueles

sem formação específica que atuam na área, não atende a demanda real da região. Dados do

INEP (2016) demonstram que essa realidade regional pouco mudou ao longo dessa década. O

índice de professores da região com formação compatível com a disciplina que lecionam no

ensino fundamental não chega a 40% nas cidades com maiores índices, havendo cidades que não

tem nem 10% de seus professores com tal formação. Com a formação específica em

Matemática, o Ensino Fundamental apresenta um quadro ainda mais crítico. Em nenhuma das

cidades o índice ultrapassa os 15% dos professores que lecionam a disciplina, perfil diferente do

Ensino Médio onde o índice vem crescendo na maioria das cidades desde o ano de 2013. Em

2016, algumas cidades já possuíam 100% dos professores que lecionam a disciplina com

formação específica, muitos desses professores são egressos de nossa instituição de ensino.

No município de Valença, analisando especificamente a área de Matemática, o censo

escolar indica que no ano de 2016 apenas 10,4% dos professores que atuam no Ensino

Fundamental na cidade, tem formação na área, enquanto que para o Ensino Médio, esse

percentual é de 46,2% de professores com formação específica. Observando os dados referentes

ao Ensino Médio, os censos anteriores mostram que esse percentual começou a subir

gradativamente após o ano de 2012; o período de crescimento converge com a criação do curso

de licenciatura do instituto. Acredita-se também que a contratação de professores da área pelo

IFBA campus Valença, para atuar no curso de formação, ajudaram a inflar esse percentual, já

que estes profissionais também atuam na Educação Básica.

Antes da criação do curso no IFBA, o curso de Licenciatura em Matemática mais

próximo de Valença encontrava-se no município de Amargosa, que dista 104 km, com o curso

na modalidade presencial, oferecido pela Universidade do Recôncavo da Bahia (UFRB) e na

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modalidade EaD (Ensino à Distância) pela Universidade Estadual da Bahia (UNEB). Além

destas localidades, na Bahia, os cursos de Licenciatura em Matemática mais próximos da cidade

estão na capital, Salvador, nas cidades de Feira de Santana e Ilhéus, cujas distâncias para

Valença são respectivamente, 273 km, 180 km e 187 km.

A implantação do Curso de Licenciatura em Matemática no IFBA campus Valença

beneficiou toda a comunidade regional, visto que a oferta de cursos superiores de licenciatura é

de fundamental importância para o processo educacional e de desenvolvimento socioeconômico

regional e nacional. Outrossim, oferecer uma Licenciatura em Matemática, com uma

metodologia que permita dar oportunidades para o exercício de práticas pedagógicas desde o

início do curso, minimiza a evasão e contribui para a formação de professores capazes de lidar

com a realidade de sala de aula e que possam modificar o contexto em que atuam.

Com este objetivo, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, campus

Valença deu início no segundo semestre de 2010, em consonância com a expansão da educação

superior, incluindo as políticas voltadas para a formação de professores no país, ao curso de

Licenciatura em Matemática. De forma a assegurar esta política, existe na lei de criação dos

Institutos Federais (Lei nº. 11.892/2008) e, em seu artigo 7º, a prerrogativa de que devem ofertar

cursos de licenciatura, bem como programas especiais de formação de professores para a

educação básica, sobretudo nas áreas de Ciências e Matemática, perfazendo um total de 20% das

vagas ofertadas. Além disso, os cursos de Licenciaturas implantados no IFBA direcionarão seus

trabalhos para que os licenciados reflitam sobre o papel do professor, despertando não só para o

ensino, mas também para pesquisa em educação. Desta forma, espera-se que os alunos do curso

valorizem a profissão escolhida e exerçam sua função de maneira crítica e responsável, que

possam exercer plenamente seu papel na sociedade.

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3. CONCEPÇÃO DO CURSO

3.1. OBJETIVOS

3.1.1. Geral

Formar licenciados em Matemática para atuar na educação básica, nos anos finais do

Ensino Fundamental e Ensino Médio, com uma sólida base científica e metodológica que

possibilitará a vivência crítica da realidade educacional e a experimentação de novas propostas

que considerem a evolução da educação, da ciência e da tecnologia.

3.1.2. Específicos

i. Preparar profissionais autônomos, críticos, reflexivos e analíticos capazes de atuar

no ensino da Matemática no âmbito da educação básica, em todas as suas

modalidades;

ii. Oferecer conhecimentos teóricos e práticos ao aluno que possibilitem um

desempenho eficaz em sua função docente, utilizando a interdisciplinaridade para o

processo de ensino-aprendizagem;

iii. Qualificar profissionais dotados de responsabilidade social, conscientes de seu papel

de multiplicadores de conhecimento, pautando sua conduta profissional nos

princípios da sustentabilidade crítica e dos critérios humanísticos, atento às

constantes transformações socioculturais, científicas e tecnológicas;

iv. Incentivar o desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio ambiente e da

educação para as relações étnico raciais em suas múltiplas e complexas relações,

envolvendo aspectos ecológicos, psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos,

científicos, culturais e éticos;

v. Incitar atitudes investigativas que favoreçam um processo contínuo de construção de

conhecimentos relacionados com a Matemática, bem como a utilização de novas

tecnologias em projetos de ensino, pesquisa e extensão como dimensões essenciais à

manutenção da autonomia e dos saberes necessários à atuação profissional;

vi. Promover a compreensão dos fundamentos das Ciências da Natureza e da

Matemática e o entendimento de que elas são resultados da construção humana;

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vii. Propiciar a compreensão da Matemática e de suas relações com o contexto social,

econômico, político, cultural e ambiental da cidade de Valença e região.

3.2. PERFIL DO EGRESSO

O licenciado em Matemática deve ter formação generalista, porém sólida e abrangente

em conteúdos dos diversos campos da Matemática e da Educação Matemática. A formação deve

ser adequada à aplicação pedagógica do conhecimento na atuação profissional na Educação

Básica, sendo capaz de trabalhar em situações singulares apresentando soluções adequadas e

fazendo intervenções produtivas.

A Resolução CNE/CES 3, de 18 de fevereiro de 2013, estabelece que as características

desejadas para o Licenciado em Matemática, devem estar de acordo com as Diretrizes

Curriculares Nacionais para os cursos de bacharelado e licenciatura em Matemática, o Parecer

CNE/CES 1.302/2001. Nesse caso, o curso deve garantir:

i. Visão de seu papel social de educador e capacidade de se inserir em diversas

realidades com sensibilidade para interpretar as ações dos educandos

ii. Visão da contribuição que a aprendizagem da Matemática pode oferecer à formação

dos indivíduos para o exercício de sua cidadania

iii. Visão de que o conhecimento matemático pode e deve ser acessível a todos, e

consciência de seu papel na superação dos preconceitos, traduzidos pela angústia,

inércia ou rejeição, que muitas vezes ainda estão presentes no ensino-aprendizagem da

disciplina. (BRASIL, 2002, p. 15)

Ou seja, o licenciado deve estar habilitado não só para a organização, execução e

apresentação de planos de ensino e de pesquisa, bem como para a solução de problemas

relacionados ao ensino de Matemática. Deverá ter consciência do uso da educação como forma

de promoção e inclusão social do educando, levando-o ao pleno exercício de sua cidadania. Para

isso, ele receberá uma formação que lhe garanta conhecimentos sobre a dimensão cultural,

social, política e econômica da educação em todos os seus âmbitos. Além disso, o licenciado em

Matemática deve agregar ao seu perfil a dimensão da pesquisa na área de Educação Matemática,

revelando autonomia, responsabilidade, cooperação, espírito crítico e comprometimento com os

valores inspiradores da sociedade democrática. Ele terá também, durante a sua formação, a

oportunidade de participar de atividades que possibilitem o exercício da prática docente, desde o

início de sua formação e de projetos de pesquisa e extensão que lhe permitam superar a

dicotomia teoria-prática, por meio de situações de aprendizagem centradas no desenvolvimento

de investigações científicas e projetos de interação dos diferentes saberes.

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3.3. COMPETÊNCIAS

Tendo como base as orientações do Conselho Nacional de Educação, Resolução CNE/CP

n° 2, de 1° de julho de 2015, o (a) egresso (a) dos cursos de formação inicial em nível superior

deverá, portanto, estar apto a:

I- Atuar com ética e compromisso com vistas à construção de uma sociedade justa,

equânime, igualitária;

II- Compreender o seu papel na formação dos estudantes da educação básica a partir

de concepção ampla e contextualizada de ensino e processos de aprendizagem e

desenvolvimento destes, incluindo aqueles que não tiveram oportunidade de

escolarização na idade própria;

III- Trabalhar na promoção da aprendizagem e do desenvolvimento de sujeitos em

diferentes fases do desenvolvimento humano nas etapas e modalidades de

educação básica;

IV- Dominar os conteúdos específicos e pedagógicos e as abordagens teórico-

metodológicas do seu ensino, de forma interdisciplinar e adequada às diferentes

fases do desenvolvimento humano;

V- Relacionar a linguagem dos meios de comunicação à educação, nos processos

didático-pedagógicos, demonstrando domínio das tecnologias de informação e

comunicação para o desenvolvimento da aprendizagem;

VI- Promover e facilitar relações de cooperação entre a instituição educativa, a

família e a comunidade;

VII- Identificar questões e problemas socioculturais e educacionais, com postura

investigativa, integrativa e propositiva em face de realidades complexas, a fim de

contribuir para a superação de exclusões sociais, étnico-raciais, econômicas,

culturais, religiosas, políticas, de gênero, sexuais e outras;

VIII- Demonstrar consciência da diversidade, respeitando as diferenças de natureza

ambiental-ecológica, étnico-racial, de gêneros, de faixas geracionais, de classes

sociais, religiosas, de necessidades especiais, de diversidade sexual, entre outras;

IX- Atuar na gestão e organização das instituições de educação básica, planejando,

executando, acompanhando e avaliando políticas, projetos e programas

educacionais;

X- Participar da gestão das instituições de educação básica, contribuindo para a

elaboração, implementação, coordenação, acompanhamento e avaliação do projeto

pedagógico;

XI- Realizar pesquisas que proporcionem conhecimento sobre os estudantes e sua

realidade sociocultural, sobre processos de ensinar e de aprender, em diferentes

meios ambiental-ecológicos, sobre propostas curriculares e sobre organização do

trabalho educativo e práticas pedagógicas, entre outros;

XII- Utilizar instrumentos de pesquisa adequados para a construção de conhecimentos

pedagógicos e científicos, objetivando a reflexão sobre a própria prática e a

discussão e disseminação desses conhecimentos;

XIII- Estudar e compreender criticamente as Diretrizes Curriculares Nacionais, além de

outras determinações legais, como componentes de formação fundamentais para o

exercício do magistério. (BRASIL, 2015, p. 7-8)

3.4. REQUISITOS DE ACESSO

Poderá cursar a Licenciatura em Matemática, o concluinte do Ensino Médio ou aquele

que obtiver equivalência na forma da legislação educacional vigente. A forma de acesso

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obedecerá às Normas Acadêmicas do Ensino Superior do IFBA, podendo dar-se por: processo

seletivo, transferência interna e transferência externa (compulsória ou facultativa), matrícula na

categoria de Portador de Diploma de Nível Superior, matrícula na categoria de Aluno Especial,

matrícula na categoria de Aluno Ouvinte, e matrícula decorrente de convênio, intercâmbio ou

acordo cultural.

A admissão de alunos regulares ao curso será realizada anualmente, através de processo

seletivo para ingresso no primeiro período do curso ou por meio de transferência para qualquer

período. O processo seletivo obedecerá à legislação em vigor (Resolução do IFBA nº 31, de 09

de junho de 2016, através do Sistema de Seleção Unificada (SISU); Lei nº 12.711, de 29 de

agosto de 2012 (Lei de Cotas), Decreto nº 7.824/2012 e Portaria Normativa do MEC 18/2012,

que dispõem sobre o ingresso e a implementação das reservas de vagas em instituições federais)

e as determinações do Conselho Superior do IFBA. Todas as formas de acesso ao Curso de

Licenciatura em Matemática estão previstas nas normas acadêmicas vigentes desta Instituição.

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4. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

A formação aqui apresentada é entendida como um processo permanente do ser humano

considerando a dimensão sociocultural da aprendizagem e a construção do conhecimento como

elementos pertencentes também aos valores culturais e pessoais. Os conteúdos, assim, devem ser

tratados como meio e suporte para constituição das competências e são selecionados e ordenados

para compor a matriz curricular visando desenvolver o conhecimento da área específica e da

área pedagógica. A matriz curricular do curso, nesse sentido, é constituída por uma sequência de

disciplinas e atividades ordenadas por matrículas semestrais em uma seriação aconselhada. O

currículo pleno inclui as disciplinas que atendem às bases curriculares da lei de Diretrizes e

Bases, complementado por outras disciplinas de caráter obrigatório, que atendem às exigências

de sua programação específica, às características do IFBA e às necessidades da comunidade

assim como aquelas individuais dos acadêmicos.

O Curso de Licenciatura em Matemática do IFBA campus Valença, dessa forma, está

definido através de uma matriz curricular e do plano de ensino de cada disciplina, envolvendo

ementa, objetivos, conteúdo programático, metodologias de ensino, avaliação do aprendizado e

referências bibliográficas. O curso tem a sua duração mínima prevista para quatro anos e meio,

sendo o tempo máximo de sua integralização, de nove anos, observando as normas acadêmicas

vigentes. O curso de Licenciatura em Matemática está estruturado com as disciplinas

presenciais.

4.1. ESTRUTURA CURRICULAR

A estrutura curricular deste curso tem como base as orientações do Conselho Nacional de

Educação, Resolução CNE/CP n° 2, de 1° de julho de 2015, que em seu Art. 12 nos diz que os

cursos de formação inicial se constituirão nos seguintes núcleos:

I- Núcleo de Estudos de Formação Geral;

II- Núcleo de Aprofundamento e Diversificação de Estudos das Áreas de Atuação

Profissional;

III- Núcleo de Estudos Integradores para Enriquecimento Curricular.

Respeitando a Resolução e tendo ainda como base o mesmo artigo, quando afirma que

nesta composição devem ser “respeitadas a diversidade nacional e a autonomia pedagógica das

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instituições” (Art. 12, p. 9), o presente curso propõe um currículo, onde a construção do

conhecimento se dá de maneira flexível ao longo dos semestres, através da articulação entre as

disciplinas de formação geral, de aprofundamento e diversificação de estudos das áreas de

atuação profissional e as de estudos integradores para enriquecimento curricular. Assim, a

proposta curricular conta com o número necessário de pré-requisitos que permitem estabelecer a

relação ideal entre fluidez curricular e formação.

Esta é composta pelos núcleos a seguir: Núcleo de Formação Básica (NFB) de saberes

comuns à área da Matemática como suporte para a formação dos futuros professores, pelo

Núcleo de Formação Pedagógica (NFP), desenvolvidos numa perspectiva integradora,

trabalhados, preferencialmente, ao longo de toda a formação, pelo Núcleo de Formação

Específica (NFE), no qual os conhecimentos relacionados à formação específica docente sejam

aprofundados tanto na perspectiva dos conhecimentos científico-tecnológicos relativos à

habilitação escolhida como na perspectiva da transposição didática dos conteúdos, pelo Núcleo

de Formação Complementar (NFC) e pelo Núcleo de Formação Optativas (NFO).

De modo que os Núcleos de Formação Básica (NFB) e de Formação Específica

(NFE), contemplam II- Núcleo de Aprofundamento e Diversificação de Estudos das Áreas

de Atuação Profissional; o Núcleo de Formação Pedagógica (NFP) que corresponde ao I-

Núcleo de Estudos de Formação Geral, enquanto o III- Núcleo de Estudos Integradores

para Enriquecimento Curricular engloba o Núcleo de Formação Complementar (NFC) e o

Núcleo de Formação Optativas (NFO).

Núcleo de Formação Básica (NFB): busca trabalhar conhecimentos fundamentais à

formação docente, além daqueles que possibilitem o domínio de ferramentas básicas para a

instrumentalização necessária à compreensão da Matemática, dentro do possível, numa

abordagem de transversalidade, somando-se as contribuições de outras ciências que

historicamente mantém um diálogo com a Matemática, como é o caso da Computação, da Física

e da Estatística. Estes saberes são fundamentais para que o licenciando aprenda a lidar com

elementos de saber matemático e de conhecimentos gerais construídos e aceitos como válidos

através de negociação e argumentação científica.

Núcleo de Formação Pedagógica (NFP): busca desenvolver competências educativas

necessárias à formação do professor de Matemática, objetivando fundamentar a sua prática

pedagógica com um referencial teórico-prático voltado para o contexto social, contexto escolar e

contexto da aula. Para isso é necessário promover a aproximação do licenciando com o seu

futuro campo de atuação, permitindo a produção e a reflexão de saberes específicos ligados a

realidade escolar, reconhecendo os problemas pedagógicos e propondo soluções para eles. A

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investigação deve ser um instrumento de aperfeiçoamento profissional. Tem como centro de

suas preocupações as temáticas relativas às instituições de ensino, às políticas públicas de

educação e aos estudos sobre seus agentes sociais, como alunos, professores e demais

profissionais da educação.

Núcleo de Formação Específica (NFE): busca desenvolver os conhecimentos

específicos da Matemática, tanto no âmbito específico bem como na perspectiva da transposição

didática dos conteúdos, possibilitando, também, a continuidade dos estudos em cursos de pós-

graduação. Assim, busca-se ampliar competências inerentes à formação do docente nas seguintes

perspectivas:

(a) de aprofundar os conhecimentos da Matemática e suas respectivas metodologias

de aprendizagem;

(b) de melhor fundamentar sua formação profissional desenvolvida no Núcleo

Comum.

Núcleo de Formação Complementar (NFC): propõe-se desenvolver atividades que

possibilitem o exercício da habilitação, numa perspectiva interdisciplinar e integradora, por meio

do enriquecimento da formação do licenciado com conhecimentos de áreas correlatas, bem como

com atividades acadêmico-científico-culturais que possam contribuir para que o docente venha a

tornar-se um pesquisador de sua própria prática.

Núcleo de Formação Optativas (NFO): inclui os conteúdos relativos aos campos de

conhecimento em construção, pertinentes à área do curso, possibilitando atualizações

permanentes na sua formação. Estão distribuídas nos três eixos e permitem uma formação mais

específica em determinadas áreas do conhecimento.

4.2. REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO PERFIL DE FORMAÇÃO

No Quadro 2 estão relacionadas as disciplinas por Núcleos e por semestre com as

respectivas cargas horárias, créditos e os pré-requisitos para cursá-las.

No Quadro 3 encontra-se a distribuição das disciplinas por semestre com os respectivos

núcleos, cargas horárias e os créditos.

No Quadro 4 encontra-se o Fluxograma do curso.

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Quadro 2: Distribuição das disciplinas por núcleos

SEM. CÓD. FORMAÇÃO CARGA HORÁRIA CRÉDITO PRÉ-

REQUISITO

NÚCLEO DE FORMAÇÃO BÁSICA (NFB) T P PCC E TOT T P PCC E TOT

1º MAT 501 Introdução a Matemática 30 15 15 0 60 2 1 1 0 4 -------------

1º MAT 502 Estudo de Funções 30 15 15 0 60 2 1 1 0 4 -------------

1º MAT 503 Desenho Geométrico e Geometria Descritiva 30 30 0 0 60 2 2 0 0 4 -------------

2º MAT 507 Fundamentos da Matemática I 60 15 15 0 90 4 1 1 0 6 501

2º MAT 508 Geometria Analítica 60 15 15 0 90 4 1 1 0 6 501

2º MAT 509 Fundamentos da Matemática II 30 15 15 0 60 2 1 1 0 4 -------------

3º MAT 511 Fundamentos da Matemática III 30 15 15 0 60 2 1 1 0 4 507

3º MAT 512 Cálculo Diferencial e Integral I 45 15 0 0 60 3 1 0 0 4 509

3º MAT 513 Álgebra Linear 45 15 0 0 60 3 1 0 0 4 -------------

4º MAT 516 Fundamentos da Matemática IV 30 15 15 0 60 2 1 1 0 4 501

4º MAT 517 Cálculo Diferencial e Integral II 75 15 0 0 90 5 1 0 0 6 512

5º MAT 520 Cálculo Diferencial e Integral III 75 15 0 0 90 5 1 0 0 6 517

6º MAT 525 Fundamentos da Matemática V 30 15 15 0 60 2 1 1 0 4 512

SUBTOTAL 570 210 120 0 900 38 14 8 0 60

NÚCLEO DE FORMAÇÃO PEDAGOGIA (NFP) T P PCC E TOT T P PCC E TOT

1º MAT 504 Educação Brasileira 60 0 0 0 60 4 0 0 0 4 ---------------

2º MAT 510 Filosofia e Educação 30 0 0 0 30 2 0 0 0 2 -------------

3º MAT 514 Psicologia da Educação 30 0 30 0 60 2 0 2 0 4 ---------------

3º MAT 515 Didática I 30 0 30 0 60 2 0 2 0 4 -------------

4º MAT 518 Metodologia e Pratica do Ensino de Matemática I 30 0 30 0 60 2 0 2 0 4 515

4º MAT 519 Didática II 30 0 30 0 60 2 0 2 0 4 515

5º MAT 521 Políticas Educacionais 45 15 0 0 60 3 1 0 0 4 504

5º MAT 522 Metodologia e Prática do Ensino da Matemática

II 30 0 30 0 60 2 0 2 0 4 518

5º MAT 523 Estágio Supervisionado em Matemática I 0 0 0 90 90 0 0 0 6 6 518, 519

6º MAT 527 Estágio Supervisionado em Matemática II 0 0 0 120 120 0 0 0 8 8 523

6º MAT 550 Educação Inclusiva 60 0 0 0 60 4 0 0 0 4 -------------

7º MAT 535 Estágio Supervisionado em Matemática III 0 0 0 120 120 0 0 0 8 8 522, 527

7º MAT 536 Metodologia da Pesquisa do Ensino de

Matemática 15 15 0 0 30 1 1 0 0 2 528

7º MAT 537 Sociologia 60 0 0 0 60 4 0 0 0 4 521

7º MAT 540 Libras 30 15 15 0 60 2 1 1 0 4 -------------

8º MAT 541 Estagio Supervisionado em Matemática IV 0 0 0 90 90 0 0 0 6 6 535

SUBTOTAL 450 45 165 420 1080 30 3 11 28 72

NÚCLEO DE FORMAÇÃO COMPLEMENTAR (NFC) T P PCC E TOT T P PCC E TOT

1º MAT 505 Leitura e Produção Textual 60 0 0 0 60 4 0 0 0 4 -------------

2º MAT 506 Metodologia do Trabalho Científico 30 0 0 0 30 2 0 0 0 2 -------------

4º MAT 560 Informática Aplicada a Educação 15 15 0 0 30 1 1 0 0 2 -------------

5º MAT 524 Física I 45 15 0 0 60 3 1 0 0 4 512

6º MAT 528 Metodologia da Pesquisa 30 0 0 0 30 2 0 0 0 2 506

6º MAT 529 Física II 45 15 0 0 60 3 1 0 0 4 524

6º MAT 530 Seminário Temático I 0 15 15 0 30 0 1 1 0 2 521

8º MAT 542 Seminário Temático II 0 15 15 0 30 0 1 1 0 2 530

9º MAT 547 Informática Aplicada ao Ensino da Matemática 30 0 30 0 60 2 0 2 0 4 -------------

SUBTOTAL 255 75 60 0 390 17 5 4 0 26

NÚCLEO DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA (NFE) T P PCC E TOT T P PCC E TOT

6º MAT 526 Laboratório de Ensino de Matemática I 15 0 15 0 30 1 0 1 0 2 -------------

7º MAT 532 Cálculo Numérico 45 15 0 0 60 3 1 0 0 4 520

7º MAT 534 Estruturas Algébricas 60 0 0 0 60 4 0 0 0 4 516

8º MAT 533 Matemática Financeira 30 15 15 0 60 2 1 1 0 4 502

8º MAT 538 Análise Real 60 0 0 0 60 4 0 0 0 4 520, 534

8º MAT 539 TCC I 30 0 0 0 30 2 0 0 0 2 535, 536

8º MAT 543 Laboratório de Ensino de Matemática II 0 15 45 0 60 0 1 3 0 4 526

9º MAT 544 TCC II 30 0 0 0 30 2 0 0 0 2 539

9º MAT 545 Estatística e Probabilidade 30 15 15 0 60 2 1 1 0 4 516

9º MAT 546 História da Matemática 45 0 15 0 60 3 0 1 0 4 -------------

SUBTOTAL 345 60 105 0 510 23 4 7 0 34

NÚCLEO DE FORMAÇÃO OPTATIVA (NFO) T P PCC E TOT T P PCC E TOT

8º MAT 531 Optativa I 60 0 0 0 60 4 0 0 0 4

9º MAT 548 Optativa II 60 0 0 0 60 4 0 0 0 4

9º MAT 549 Optativa III 60 0 0 0 60 4 0 0 0 4

SUBTOTAL 180 0 0 0 180 12 0 0 0 12

TOTAL 1800 390 450 420 3060 120 26 30 28 204

LEGENDA: SEM = Semestre; CÓD = Código da Disciplina; NFB = Núcleo de Formação Básica; NFC= Núcleo de Formação Complementar; NFP = Núcleo de Formação Pedagógica; NFE= Núcleo de Formação Específica; NFO= Núcleo de Formação Optativa; T=Teórica; P=Prática; PCC = Prática

como Componente Curricular; E= Estágio Supervisionado; TOT = Total.

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Quadro 3: Distribuição das disciplinas por semestre

SEM CÓD. DISCIPLINA FORM

AÇÃO

CARGA HORÁRIA CRÉDITOS

T P PCC E TOT T P PC

C E TOT

MAT 501 Introdução a Matemática NFB 30 15 15 0 60 2 1 1 0 4

MAT 502 Estudo de Funções NFB 30 15 15 0 60 2 1 1 0 4

MAT 503 Desenho Geométrico e Geometria Descritiva NFB 30 30 0 0 60 2 2 0 0 4

MAT 504 Educação Brasileira NFP 60 0 0 0 60 4 0 0 0 4

MAT 505 Leitura e Produção Textual NFC 60 0 0 0 60 4 0 0 0 4

SUBTOTAL 210 60 30 0 300 14 4 2 0 20

MAT 506 Metodologia do Trabalho Científico NFC 30 0 0 0 30 2 0 0 0 2

MAT 507 Fundamentos da Matemática I NFB 60 15 15 0 90 4 1 1 0 6

MAT 508 Geometria Analítica NFB 60 15 15 0 90 4 1 1 0 6

MAT 509 Fundamentos da Matemática II NFB 30 15 15 0 60 2 1 1 0 4

MAT 510 Filosofia e Educação NFP 30 0 0 0 30 2 0 0 0 2

SUBTOTAL 210 45 45 0 300 14 3 3 0 20

MAT 511 Fundamentos da Matemática III NFB 30 15 15 0 60 2 1 1 0 4

MAT 512 Cálculo Diferencial e Integral I NFB 45 15 0 0 60 3 1 0 0 4

MAT 513 Álgebra Linear NFB 45 15 0 0 60 3 1 0 0 4

MAT 514 Psicologia da Educação NFP 30 0 30 0 60 2 0 2 0 4

MAT 515 Didática I NFP 30 0 30 0 60 2 0 2 0 4

SUBTOTAL 180 45 75 0 300 12 3 5 0 20

MAT 516 Fundamentos da Matemática IV NFB 30 15 15 0 60 2 1 1 0 4

MAT 517 Cálculo Diferencial e Integral II NFB 75 15 0 0 90 5 1 0 0 6

MAT 518 Metodologia e Pratica do Ensino da Matemática I NFP 30 0 30 0 60 2 0 2 0 4

MAT 519 Didática II NFP 30 0 30 0 60 2 0 2 0 4

MAT 560 Informática Aplicada a Educação NFC 15 15 0 0 30 1 1 0 0 2

SUBTOTAL 180 45 75 0 300 12 3 5 0 20

MAT 520 Cálculo Diferencial e Integral III NFB 75 15 0 0 90 5 1 0 0 6

MAT 521 Políticas Educacionais NFP 45 15 0 0 60 3 1 0 0 4

MAT 522 Metodologia e Prática do Ensino da Matemática II NFP 30 0 30 0 60 2 0 2 0 4

MAT 523 Estagio Supervisionado em Matemática I NFP 0 0 0 90 90 0 0 0 6 6

MAT 524 Física I NFC 45 15 0 0 60 3 1 0 0 4

SUBTOTAL 195 45 30 90 360 13 3 2 6 24

MAT 525 Fundamentos da Matemática V NFB 30 15 15 0 60 2 1 1 0 4

MAT 526 Laboratório de Ensino da Matemática I NFE 15 0 15 0 30 1 0 1 0 2

MAT 527 Estágio Supervisionado em Matemática II NFP 0 0 0 120 120 0 0 0 8 8

MAT 528 Metodologia da Pesquisa NFC 30 0 0 0 30 2 0 0 0 2

MAT 529 Física II NFC 45 15 0 0 60 3 1 0 0 4

MAT 530 Seminário Temático I NFC 0 15 15 0 30 0 1 1 0 2

MAT 550 Educação Inclusiva NFP 60 0 0 0 60 4 0 0 0 4

SUBTOTAL 180 45 45 120 390 12 3 3 8 26

MAT 532 Cálculo Numérico NFE 45 15 0 0 60 3 1 0 0 4

MAT 534 Estruturas Algébricas NFE 60 0 0 0 60 4 0 0 0 4

MAT 535 Estágio Supervisionado em Matemática III NFP 0 0 0 120 120 0 0 0 8 8

MAT 536 Metodologia da Pesquisa do Ensino de Matemática NFP 15 15 0 0 30 1 1 0 0 2

MAT 537 Sociologia NFP 60 0 0 0 60 4 0 0 0 4

MAT 540 Libras NFP 30 15 15 0 60 2 1 1 0 4

SUBTOTAL 210 45 15 120 390 14 3 1 8 26

MAT 538 Análise Real NFE 60 0 0 0 60 4 0 0 0 4

MAT 539 TCC I NFE 30 0 0 0 30 2 0 0 0 2

MAT 533 Matemática Financeira NFE 30 15 15 0 60 2 1 1 0 4

MAT 541 Estagio Supervisionado em Matemática IV NFP 0 0 0 90 90 0 0 0 6 6

MAT 542 Seminário Temático II NFC 0 15 15 0 30 0 1 1 0 2

MAT 543 Laboratório de Ensino da Matemática II NFE 0 15 45 0 60 0 1 3 0 4

MAT 531 Optativa I NFO 60 0 0 0 60 4 0 0 0 4

SUBTOTAL 180 45 75 90 390 12 3 5 6 26

MAT 544 TCC II NFE 30 0 0 0 30 2 0 0 0 2

MAT 545 Estatística e Probabilidade NFE 30 15 15 0 60 2 1 1 0 4

MAT 546 História da Matemática NFE 45 0 15 0 60 3 0 1 0 4

MAT 547 Informática Aplicada ao Ensino da Matemática NFC 30 0 30 0 60 2 0 2 0 4

MAT 548 Optativa II NFO 60 0 0 0 60 4 0 0 0 4

MAT 549 Optativa III NFO 60 0 0 0 60 4 0 0 0 4

SUBTOTAL 255 15 60 0 360 17 1 4 0 24

TOTAL GERAL 1800 390 450 420 3060 120 26 30 28 204

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Quadro 4: Fluxograma do Curso

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As disciplinas complementares optativas que serão oferecidas aos licenciandos estão

relacionadas no Quadro 5 com as respectivas cargas horárias e pré-requisitos obrigatórios. A

inclusão de novas disciplinas deverá ser encaminhada para análise e parecer do NDE e

posterior aprovação pelo Colegiado do Curso e deverá constar nas Atas destes órgãos.

Quadro 5: Disciplinas Optativas

DISCIPLINAS OPTATIVAS

CARGA

HORÁRIA

TOTAL

CRÉDITOS

TOTAL

PRÉ-

REQUISITO

ARQUITETURA DE

COMPUTADORES 60 4

CÁLCULO DIFERENCIAL E

INTEGRAL IV 60 4 MAT 512

ECONOMIA, TRABALHO E

EDUCAÇÃO 60 4

EDUCAÇÃO AMBIENTAL 60 4

EDUCAÇÃO MATEMÁTICA 60 4

EMPREENDORISMO 60 4

ÉTICA E CIDADANIA 60 4

FUNDAMENTOS DE REDES DE

COMPUTADORES 60 4

GERÊNCIA DE PROJETOS 60 4

INGLÊS I 60 4

INTERAÇÃO HUMANO-

COMPUTADOR 60 4

INTRODUÇÃO AO JOGO DE

XADREZ 60 4

LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO 60 4

MODELAGEM DE BANCO DE

DADOS 60 4

MODELAGEM MATEMÁTICA 60 4

MULTIMÍDIA E HIPERMÍDIA 60 4

PESQUISA EM EDUCAÇÃO 60 4 MAT 528

RELAÇÕES INTERPESSOAIS E

EDUCAÇÃO 60 4

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SISTEMAS OPERACIONAIS 60 4

TOPOLOGIA 60 4 MAT 513

EDUCAÇÃO DE JOVENS E

ADULTOS 60 4

4.3. COMPONENTES CURRICULARES DE EXIGÊNCIA LEGAL

A Licenciatura em Matemática inseriu na formação docente uma ênfase às temáticas

socioambientais, éticas, estéticas e relativas à diversidade étnico-racial, de gênero, sexual,

religiosa, de faixa geracional e sociocultural como princípios de equidade e as vinculadas à

condição de deficiência de acordo com a exigência legal prevista na Lei nº 10.639/2003, Lei nº

11.645/2008 e nas Resoluções CNE/CP nº 1/2004, CNE/CP nº 1/2012, CNE/CP nº 2/2012 e

CNE/CP nº 2/2015.

4.3.1. Educação das Relações Étnico-Raciais

O Plano Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a

Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e

Africana aponta como uma das principais ações das Instituições de ensino superior “dedicar

especial atenção aos cursos de licenciatura e formação de professores, garantindo formação

adequada aos professores sobre História e Cultura afro-brasileira e africana e os conteúdos

propostos na Lei 11.645/2008” (BRASIL, 2013, p. 41). Ainda sobre a formação de professores,

este mesmo Plano Nacional (BRASIL, 2013) indica que as instituições de ensino superior

devem desenvolver nos estudantes de seus cursos de licenciatura as habilidades e atitudes que

os permitam contribuir para a educação das relações raciais, com destaque para a capacitação

dos mesmos na produção e análise crítica do livro, materiais didáticos e paradidáticos que

estejam em consonância com as Diretrizes Curriculares para a Educação das Relações Étnico-

Raciais e para o ensino de História e Cultura afro-brasileira e africana.

Visando cumprir essa Diretriz, a Educação das Relações Raciais é abordada como tema

transversal através de diversos componentes curriculares, como por exemplo: Sociologia,

Didática I, Estágio Supervisionado em Matemática IV, Seminários Temáticos I e II.

Complementarmente, o IFBA campus Valença tem o evento Consciência Negra calendarizado,

oportunizando a ampliação da reflexão sobre questões atuais demandadas pelos estudantes. O

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planejamento semestral incentivará a abordagem da temática em todos os componentes

curriculares, culminando com a interdisciplinaridade.

A lei 9.396/96, que estabelece as diretrizes e bases para a educação nacional, teve sua

redação alterada pela lei 10.639/2003, que determina a inclusão no currículo oficial da Rede de

Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”, e dá outras

providências. Posteriormente a lei 11.645/2008, altera novamente a redação da lei 10.639/2003

e inclui no currículo da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-

Brasileira e Indígena”. Estas leis são acompanhadas pela Resolução CNE/CP nº 1/2004,

fundamentada no Parecer CNE/CP nº 3/2004. Estas são as bases legais que amparam a

abordagem e tratamento destas temáticas nas disciplinas curriculares, conforme citado.

4.3.2. Educação e Direitos Humanos

As Diretrizes Nacionais para Educação e Direitos Humanos (Resolução nº 1, de 30 de

maio de 2012, que acompanha o parecer CNE/CP 8/2012, p. 2), trazem:

Art. 6º A Educação em Direitos Humanos, de modo transversal, deverá ser

considerada na construção dos Projetos Político-Pedagógicos (PPP); dos Regimentos

Escolares; dos Planos de Desenvolvimento Institucionais (PDI); dos Programas

Pedagógicos de Curso (PPC) das Instituições de Educação Superior; dos materiais

didáticos e pedagógicos; do modelo de ensino, pesquisa e extensão; de gestão, bem

como dos diferentes processos de avaliação.

Art. 7º A inserção dos conhecimentos concernentes à Educação em Direitos Humanos

na organização dos currículos da Educação Básica e da Educação Superior poderá

ocorrer das seguintes formas: I - pela transversalidade, por meio de temas

relacionados aos Direitos Humanos e tratados interdisciplinarmente; II - como

um conteúdo específico de uma das disciplinas já existentes no currículo escolar;

III - de maneira mista, ou seja, combinando transversalidade e disciplinaridade. (grifo nosso)

Além disso, Educação em Direitos Humanos se constitui como política pública que não se

limita aos dispositivos jurídicos e, se baseia, portanto na educação do cidadão a fim de

instrumentalizá-lo para assumir suas responsabilidades, conhecer e respeitar as diferenças entre as

culturas. Conforme Candau (2012, p. 716),

Desde a promulgação da Declaração Universal dos Direitos Humanos pela

Organização das Nações Unidas (ONU), em 1948, no plano internacional foi

construída uma sólida arquitetura dos direitos humanos através de inúmeros tratados,

resoluções, pactos e declarações, de caráter ético, político e normativo. Os Estados

que aderiram formalmente a estes diferentes documentos comprometeram-se a

incorporar em suas legislações e políticas públicas a proteção e promoção dos

respectivos direitos.

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Diante da perspectiva da educação como direito social, de natureza permanente e que

visa a elaboração do pensamento crítico, os conhecimentos sobre Educação em Direitos

Humanos entrarão transversalmente conforme estabelecido no art. 6, acima citado e

especialmente nas disciplinas de Filosofia e Educação, Seminário Temático II e Sociologia.

4.3.3. Educação Ambiental

Com base na Resolução nº 2, de 15 de junho de 2012, que estabelece as Diretrizes

Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental e o Decreto nº 4.281/2002 que institui a

Política Nacional de Educação Ambiental, o desenvolvimento da Educação Ambiental, deve

acontecer como uma prática educativa integrada e interdisciplinar, contínua e permanente em

todas as fases, etapas, níveis e modalidades de educação. Deste modo, os conhecimentos

concernentes à Educação Ambiental serão estimulados como tema transversal, dada a

premência do debate sobre problemas ambientais, práticas sustentáveis e consciência

ambiental. Paralelamente, nesta Licenciatura em Matemática, o tema será tratado nos

componentes curriculares Seminário Temático II e Educação Ambiental (optativa), que

abordarão entre outras temáticas a educação ambiental como política pública e práticas

pedagógicas e projetos de Educação Ambiental e a relação com o ensino e a pesquisa.

4.4. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é realizado pelo discente e orientado por um

docente, preferencialmente lotado na Coordenação do Curso de Licenciatura em Matemática

do IFBA campus Valença, ou de outras Instituições, desde que credenciado pelo Colegiado do

Curso. Versa sobre um tema pertinente ao Curso de Licenciatura em Matemática e pode

englobar atividades práticas e/ou teóricas, permitindo ao aluno a ampliação, aplicação e

demonstração dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso, aplicando a metodologia

científica na execução deste trabalho.

O TCC é uma produção intelectual individual e pode ser escrito em diversas

modalidades: caráter monográfico, artigo científico, memorial ou pode ser um produto

educacional, como uma sequência didática com revisão de literatura pertinente a tal material.

Para tal, será dedicado as disciplinas TCC I e TCC II, no oitavo e nono semestre do curso,

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respectivamente. O ANEXO III, deste projeto traz na íntegra o Regimento do Trabalho de

Conclusão do Curso de Licenciatura em Matemática do IFBA campus Valença.

Há a apresentação e defesa do TCC pelo aluno frente à banca examinadora. A

apresentação do TCC é condição necessária para o cumprimento dos créditos da disciplina

TCC II, com 30 (trinta) horas e 02 (dois) créditos. As disciplinas relacionadas à pesquisa, a

orientação e a própria elaboração do TCC têm os seguintes objetivos:

- Capacitar o estudante na elaboração e exposição de trabalhos e pesquisas

sistematizadas, através de metodologia adequada;

- Orientar os estudantes para que a escolha do tema e a metodologia do seu

desenvolvimento sejam caracterizadas pelo enfrentamento da realidade da Licenciatura e pela

preocupação de contribuir para o seu aperfeiçoamento;

- Analisar, explicar e avaliar o objeto de estudo, culminando com novas propostas;

- Revisar e aplicar conceitos e conhecimentos básicos ministrados no decorrer do

curso.

4.5. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM MATEMÁTICA

O Estágio Supervisionado em Matemática é composto por um conjunto de atividades de

aprendizagem social, profissional e cultural, proporcionadas ao estudante pela participação em

situações reais no campo de trabalho docente. Este é realizado na comunidade em geral, junto

às escolas públicas e particulares da cidade de Valença a partir de convênios firmados pelo

IFBA/campus Valença através da figura do Coordenado de Estágio.

Segundo a Resolução CNE/CP nº 2/2015:

§ 6º O estágio curricular supervisionado é componente obrigatório da organização

curricular das licenciaturas, sendo uma atividade específica intrinsecamente articulada

com a prática e com as demais atividades de trabalho acadêmico (CNE/CP, 2015, p.

12).

Este propicia a complementação do ensino e da aprendizagem a serem planejados,

executados, acompanhados e avaliados em conformidade com os currículos, programas e

calendários escolares, a fim de se constituir em instrumentos de integração, em termos de

treinamento prático, de aperfeiçoamento técnico-cultural, científico e de relacionamento

humano.

Operacionalmente, a realização do estágio faz-se mediante termo de compromisso

celebrado entre o estudante e a parte concedente (campo de estágio), com interveniência

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obrigatória da instituição de ensino (IFBA). O Estágio das Licenciaturas funciona mediante a

aplicação e a utilização dos seguintes instrumentos: matrícula no componente, programa de

atividades, aulas simuladas, seminários, regência, relatório ou memorial final e avaliação do

estágio. A jornada de atividades dos Estágios Supervisionados Curriculares é cumprida em

horário fixo ou variável durante a semana. Em qualquer hipótese, no entanto, o horário

estabelecido não poderá conflitar com o horário das demais disciplinas que o estudante está

matriculado, devendo ser fixado de comum acordo entre o Professor Orientador de Estágio do

Curso, o estudante e o campo de estágio.

O coordenador de estágio supervisionará as atividades referentes ao estágio exercido na

área da Educação Básica, obedecendo a programação previamente elaborada e aprovada. Os

estágios curriculares são orientados, supervisionados e analisados pelo Professor Orientador de

Estágio que aprova os programas de atividades, planos e projetos a serem desenvolvidos pelos

licenciandos durante o estágio. De acordo com a Resolução CNE/CP nº 2, de 01/07/2015, o

Estágio Curricular terá um total mínimo de 400 horas. Nessas 400 horas, o licenciando será o

agente elaborador de atividades, ou seja, ministrará aulas, organizará e corrigirá exercícios,

provas e materiais didático-pedagógicos, devendo também participar do projeto educativo e

curricular do campo de estágio, além de observar e discutir sobre a prática docente. Estas horas

estão distribuídas em quatro disciplinas, como descrito no Quadro 6:

Quadro 6: Distribuição das disciplinas de Estágio Curricular

Semestre Disciplina Carga horária

V Estágio Supervisionado em Matemática I 90

VI Estágio Supervisionado em Matemática II 120

VII Estágio Supervisionado em Matemática III 120

VIII Estágio Supervisionado em Matemática IV 90

Durante o estágio, o aluno vivenciará a situação de planejamento de uma ação de

ensino, cuja delimitação dos objetivos e a metodologia a ser aplicada se dará baseada na

observação e análise do campo de estágio feita por ele. Além disso, o discente só poderá iniciar

sua atividade de regência após o professor orientador da disciplina apreciar e aprovar este

planejamento. Dentro desse processo, além da regência, o aluno poderá experienciar uma série

de ações que fazem parte ambiente escolar, tais como: oficinas, minicursos, reunião de

professores, conselhos de classe, gincanas, feiras, dentre outros, desde que estes se façam

presentes no período de sua atividade de estágio. Experiências que devem conduzir o aluno a

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uma compreensão da realidade escolar para além da sala de aula. O estudo dessas situações

concretas e reais, e do como e quando agir, preparando uma ação apropriada para gerar

significado em suas futuras atividades docentes, se fará no decorrer das aulas das disciplinas

Estágio Supervisionado em Matemática I, II, III e IV. Todo esse processo prático-reflexivo,

bem como as atividades realizadas no decorrer do estágio, serão sintetizados e documentados

em forma de relatório, portfólio ou memorial, contendo nos anexos os documentos produzidos

no campo de Estágio (registro de frequência, fichas de observação, por exemplo) segundo

modelo definido pela coordenação do estágio.

As normas que regem o estágio no Curso de Licenciatura em Matemática do IFBA

campus Valença estão descritas nas normas acadêmicas do ensino superior desta instituição,

assim como no Regimento de Estágio Supervisionado do Curso de Licenciatura em

Matemática do IFBA campus Valença, que está no ANEXO II deste projeto.

4.6. ATIVIDADES COMPLEMENTARES

O curso de Licenciatura em Matemática, além da formação profissional específica, tem

contribuído para uma formação geral do futuro docente, colocando-o diante de situações-

problemas vivenciadas frente aos desafios de condições ressignificadas de exercício da

docência e do fomento produtivo de conhecimentos emergentes no cotidiano.

De acordo com as diretrizes curriculares, as atividades complementares têm por

finalidade oferecer aos acadêmicos das licenciaturas oportunidades de enriquecimento didático,

curricular, científico, esportivo e cultural. Trata-se, pois, de um componente curricular capaz

de articular as diversas abordagens presentes no processo formativo, ampliando-o e tornando-o

mais flexível. A obrigatoriedade de 200 horas de Atividades Acadêmico-Científico-Culturais

(AACC) para a integralização do currículo do curso de Licenciatura em Matemática

constituem-se de experiências educativas que visam à ampliação do universo cultural dos

licenciandos e ao desenvolvimento da sua capacidade de produzir significados e interpretações

sobre as questões sociais, de modo a potencializar a qualidade da ação educativa.

Neste contexto, as atividades acadêmico-científico-culturais têm possibilitado ao

licenciando uma formação diferenciada, onde estes atuam em processos que envolvam ensino,

pesquisa e extensão, valorizando proposições de conhecimento, oportunizadas em contextos

que vão além do ambiente escolar, agregando experiências acadêmicas e culturais ao seu perfil

de formação.

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As Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Licenciatura, em seu parecer

CNE/CES 1.303/2001, e a Resolução do CNE/CP nº 2/2015 estabelecem o cumprimento de

200 horas de Atividades Acadêmico-Científico-Culturais pelos licenciandos como parte da

exigência para integralização curricular. Desse modo, as AACC que compõem o currículo do

Curso de Licenciatura em Matemática do campus, como requisitos curriculares suplementares

de livre escolha estão regulamentadas no Regimento das Atividades Acadêmico-Científico-

Culturais do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e

Tecnologia da Bahia campus Valença, conforme ANEXO IV.

4.7. ARTICULAÇÃO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

A articulação entre o ensino, a pesquisa e a extensão é um comprometimento de

diversas disciplinas/atividades neste curso de Licenciatura. Baseados no Projeto Pedagógico

Institucional do IFBA (2013), entendemos:

Por extensão toda e qualquer atividade educacional, científica, cultural e esportiva

que, articulada com o ensino e com a pesquisa, leve o IFBA a interagir com a

sociedade por intermédio dos seus corpos docente, técnico e discente. É

compreendida como o espaço em que as instituições promovem a articulação entre o

saber fazer e a realidade socioeconômica, cultural e ambiental da região. (IFBA,

2013, p. 71)

Além disso,

A pesquisa no IFBA deve ter por princípio a vinculação estreita com o

desenvolvimento local e a inclusão social, a partir da produção da ciência e da

tecnologia, através do pensamento intelectual comprometido com a construção da

cidadania, da democracia, de defesa do meio ambiente e da vida, de criação de

produtos e processos solidários. (IFBA, 2013, p. 74)

Estabelecer tal articulação é um processo acadêmico indispensável à formação do

estudante, além de contribuir para à qualificação do corpo técnico/docente. Os componentes

curriculares de Estágio Supervisionado, TCC I, TCC II são exemplos de disciplinas que

possuem o caráter de associar o ensino, a pesquisa e a extensão. Além disso, possuímos

programas que possuem este objetivo, como o PIBID, o PIBIC, o PIBITI e os programas de

monitoria, estes serão descritos nas subseções a seguir.

Salientamos também, que há nesta instituição coordenações específicas para pesquisa e

para extensão, que incentivam e fomentam a participação dos professores e alunos em

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atividades das diversas naturezas. Além da presença de dois grupos de pesquisa ativos, em que

nossos professores são vinculados.

4.7.1. Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID)

O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), fomentado pela

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (CAPES) e implementado

pelas Instituições de Ensino Superior (IES), no nosso caso, o IFBA no campus Valença, se

constitui como atividade de ensino, pois os licenciandos desenvolvem intervenções

pedagógicas, pautadas em planejamentos construídos sob orientação de professor-supervisor,

nas escolas-campo; de extensão porque na interação com as escolas-campo, os bolsistas de

Iniciação à Docência (ID) do PIBID, ao fazerem as intervenções compartilham experimentos,

metodologias de ensino, práticas pedagógicas lúdicas (ou seja, inovações pedagógicas) que

resultam dos estudos sistemáticos, coletados da observação e participação no cotidiano destas

escolas; se constitui ainda como atividade de pesquisa porque o processo de produção destas

inovações pedagógicas é fruto da relação da teoria com a prática, a qual a segue rigorosamente

as etapas previstas para desenvolvimento deste tipo de atividade: formulação de problema,

levantamento bibliográfico, elaboração de hipótese, definição de metodologia, que irão

configurar os planos de trabalho dos bolsistas ID.

As experiências, além de serem discutidas à luz dos mais variados referenciais teóricos,

são registradas por meio de relatos, socializados no grupo e em eventos acadêmicos na própria

instituição e em outras, conforme condições financeiras. As ações do programa PIBID/CAPES

da Licenciatura em Matemática IFBA campus Valença tiveram início em agosto de 2011, com

o total de 20 bolsistas de iniciação à docência, 03 supervisores, 01 coordenador de área, 01

escola pública parceira. Em 2013 um novo projeto foi submetido a CAPES, sendo aprovado e

iniciado as atividades em 2014 com um quantitativo maior de participantes, contemplando 22

bolsistas de iniciação à docência, 05 supervisores e 02 coordenadores de área. O programa

PIBID atua em escolas públicas estaduais e no próprio IFBA campus Valença. Atualmente, são

30 bolsistas, 01 coordenador de área e 03 supervisores.

Os bolsistas contam com o Laboratório de Ensino de Matemática (LEMat), com o

Laboratório de Modelagem Matemática Computacional (LAMMaC) e com Laboratório

Interdisciplinar de Tecnologias Educacionais (LITE) no IFBA campus Valença para

preparação e desenvolvimento das propostas de intervenção.

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4.7.2. Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC)

De acordo com o Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq), o Programa Institucional de

Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) visa apoiar a política de Iniciação Científica

desenvolvida nas Instituições de Ensino e/ou Pesquisa, por meio da concessão de bolsas a

estudantes de graduação integrados na pesquisa científica. A cota de bolsas (IC) é concedida

diretamente às instituições, estas são responsáveis pela seleção dos projetos dos pesquisadores

orientadores interessados em participar do Programa. Os estudantes tornam-se bolsistas a partir

da indicação dos orientadores. Os objetivos específicos do Programa são: despertar vocação

científica; incentivar novos talentos entre estudantes de graduação; contribuir para reduzir o

tempo médio de titulação de mestres e doutores; contribuir para a formação científica de

recursos humanos que se dedicarão a qualquer atividade profissional; estimular uma maior

articulação entre a graduação e pós-graduação; contribuir para a formação de recursos humanos

para a pesquisa; contribuir para reduzir o tempo médio de permanência dos alunos na pós-

graduação; estimular pesquisadores produtivos a envolverem alunos de graduação nas

atividades científica, tecnológica e artístico-cultural; proporcionar ao bolsista, orientado por

pesquisador qualificado, a aprendizagem de técnicas e métodos de pesquisa, bem como

estimular o desenvolvimento do pensar cientificamente e da criatividade, decorrentes das

condições criadas pelo confronto direto com os problemas de pesquisa; e ampliar o acesso e a

integração do estudante à cultura científica.

4.7.3. Programa Institucional de Bolsas de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação

(PIBITI)

De acordo com o CNPq, o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em

Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI) tem por objetivo estimular os jovens do

ensino superior nas atividades, metodologias, conhecimentos e práticas próprias ao

desenvolvimento tecnológico e processos de inovação. Os objetivos do programa são:

contribuir para a formação e inserção de estudantes em atividades de pesquisa,

desenvolvimento tecnológico e inovação; contribuir para a formação de recursos humanos que

se dedicarão ao fortalecimento da capacidade inovadora das empresas no País, e contribuir para

a formação do cidadão pleno, com condições de participar de forma criativa e empreendedora

na sua comunidade.

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4.7.4. Programas Internos de Monitoria

Os programas de monitoria do curso de Licenciatura em Matemática do campus

Valença têm como objetivo auxiliar os licenciandos no esclarecimento e acompanhamento de

dúvidas sobre conteúdos e listas de exercícios. Este programa constitui-se como facilitador da

aprendizagem, buscando a melhoria do desempenho acadêmico geral dos alunos. A monitoria

permite ainda, ao monitor, um aprofundamento do conhecimento inerente às disciplinas, bem

como uma iniciação a rotina docente, tais como: confecção de listas de exercícios, notas e

planejamento de aulas. Os programas de monitorias buscam também atender aos alunos dos

cursos integrados do IFBA campus Valença e de outras escolas públicas que desejem superar

as dificuldades na aprendizagem de Matemática, participar de avaliações oficiais e de

olimpíadas de conhecimento.

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5. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

A concepção pedagógica do curso de Licenciatura em Matemática, do IFBA campus

Valença, leva em consideração o desenvolvimento de conteúdos diversos, da grande área da

Educação, da Educação Matemática e da Matemática, possuindo como princípio o processo de

capacitação e construção da autonomia dos alunos. Assim, as metodologias de ensino adotadas

por nossos docentes apresentam diferentes configurações conforme as exigências das situações

didáticas em sala, ao tempo que devem possibilitar a acessibilidade pedagógica e atitudinal dos

discentes, promovendo processos de diversificação curricular, flexibilização do tempo e

utilização de recursos para viabilizar a aprendizagem dos estudantes com as mais diversas

especificidades.

Estas atendem ao desenvolvimento dos componentes curriculares propostos, além de

coadunar com práticas pedagógicas que estimulam a ação discente e rompem com a dicotomia

teoria e prática, ofertando atividades que permitam ao estudante o exercício da compreensão da

realidade de atuação do profissional e acadêmica sustentada em reflexões teóricas. A

aprendizagem baseada em projetos e problemas, o uso de painéis de discussão, de História da

Matemática, de estudo de caso, de Modelagem Matemática, visitas técnicas, práticas de

laboratório, além de aulas expositivas e dialogadas, são alguns exemplos de

metodologias/abordagens utilizadas.

Nessa perspectiva, busca-se contemplar métodos de ensino que favorecem a aplicação

prática dos conhecimentos teóricos adquiridos nas disciplinas, além de desenvolver os

conteúdos propostos, valorizando as diferentes formas de aprendizagens presentes no perfil de

cada aluno. As metodologias/abordagens citadas, além de outras utilizadas na instituição,

permitem uma diversificação de recursos metodológicos e tecnológicos relacionados ao

processo de ensino e aprendizagem, contemplando assim, estratégias que permitem ao discente

integrar os conhecimentos teóricos e práticos e aplicá-los em seu cotidiano.

5.1. INTERDISCIPLINARIDADE

Entre os princípios pedagógicos que estruturam as áreas de conhecimento deste curso,

destaca-se a interdisciplinaridade. A etimologia da palavra interdisciplinar já nos sugere seu

significado, relacionando o prefixo inter, relativo a ação recíproca, e disciplinar, termo que diz

respeito à disciplina, ou seja, uma relação recíproca, de mutualidade, entre disciplinas, esta

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pode ocorrer por meio de projetos integradores, situações problemas, entre outros. Segundo

Fazenda (2008, p. 21):

O conceito de interdisciplinaridade, como ensaiamos em todos nossos escritos desde

1979 e agora aprofundamos, encontra-se diretamente ligado ao conceito de disciplina,

onde a interpenetração ocorre sem a destruição básica às ciências conferidos. Não se

pode de forma alguma negar a evolução do conhecimento ignorando sua história.

Assim, entendemos que os conhecimentos não são unicamente disciplinares, mas

possuem uma estrutura constituída por temas relacionados a diversas experiências teóricas e

práticas das áreas envolvidas numa concepção globalizante do processo de ensino e

aprendizagem. A matriz curricular do curso de Licenciatura em Matemática do IFBA campus

Valença, dessa forma, está organizada em núcleos convergentes: Núcleo de Estudos de

Formação Geral, Núcleo de Aprofundamento e Diversificação de Estudos das Áreas de

Atuação Profissional e Núcleo de Estudos Integradores para Enriquecimento Curricular, que

são constituídos em temas amplos e multidisciplinares que podem ser articulados por meio de

projetos, com objetivos, atividades, procedimentos e planejamentos que visem à troca, o

intercâmbio, delimitados a partir da relação interdisciplinar.

Porém, é o corpo docente que tem função fundamental na implementação da

interdisciplinaridade, além do seu aperfeiçoamento no modo como será aplicada. Sendo assim,

uma das estratégias assumidas no curso para permitir e estimular a prática destas trocas,

consiste em reuniões periódicas para estudo e planejamento docente sobre o tema. Estas

reuniões permitem ainda a organização de atividades interdisciplinares relativas à componentes

curriculares de semestres específicos. Assim, disciplinas como Informática aplicada a

Educação e Metodologia e Prática do Ensino de Matemática I, do 4º semestre, ao tratar de

ambientes virtuais aplicadas a educação, no que se refere à estratégias/metodologias do ensino,

mesmo sendo de núcleos distintos, podem dialogar e construir um conhecimento não mais

compartimentalizado em suas disciplinas.

Além disso, o desenvolvimento de atividades interdisciplinares é fomentado através de

mais duas situações: a primeira, os Seminários Internos de Estágio Supervisionado em

Matemática; a segunda, via componentes curriculares obrigatórios, Seminário Temático I (6º

semestre) e Seminário Temático II (8º semestre).

Nos Seminários Internos de Estágio Supervisionado em Matemática, que ocorrem

semestralmente, os licenciandos socializam suas experiências formativas, a partir da qual todos

os professores-formadores, das diferentes áreas de conhecimento que atuam no curso, podem

fazer questionamentos, provocações, proporcionando espaço de reflexão mais ampliado sobre o

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processo vivenciado. Já no segundo momento, quando acontecem os Seminários Temáticos (I e

II), os alunos são instados a pesquisar:

a) Para Seminário Temático I: Educação para as Relações-Étnicos Raciais, Direitos

Educacionais de Adolescentes e Jovens em Cumprimento de Medidas Sócio-educativas,

b) Para Seminário Temático II: Direitos Humanos e Diversidade, Gênero e Educação

Ambiental.

Os resultados destas pesquisas são socializados à comunidade acadêmica, juntamente

com professores de diferentes disciplinas que serão convidados a partir da aproximação com o

tema. Os seminários têm como finalidade integrar conteúdos tratados transversalmente em

diversas disciplinas, como Educação Ambiental ou ainda, Direitos Humanos, através da

abordagem de temas significativos. Trata-se, portanto, de mais uma oportunidade de diálogo

sobre temáticas que perpassam o cenário escolar e onde diferentes pontos de vistas serão

confrontados nos momentos de socialização. Esta socialização dos temas tratados nos

Seminários Temáticos I e II ocorrerá através da realização de atividades curriculares como:

Palestras e conferências;

Debates e rodas de diálogo;

Exibição de documentários/filmes para análise e discussão;

Comunicações orais e exposição de painéis das pesquisas realizadas, etc.

Vale ressaltar que estas atividades curriculares não estão restritas as disciplinas de

Seminários Temáticos I e II; portanto, as demais disciplinas que compõem o fluxograma do

curso poderão fazer uso semelhante, levando em consideração as características do conteúdo

estudado e os objetivos que lhe foram imputados.

5.2. PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR

A Prática como Componente Curricular (PCC) que permeia toda a matriz do curso se

constitui em um espaço de formação, de modo que os licenciandos possam realizar a

articulação entre a sua formação teórica e a prática de ensino. Vivenciando assim atividades

que promovam a integração entre ação docente e o cotidiano escolar, é um conjunto de

atividades formativas que proporcionam uma experimentação ao exercício da docência. Essa

integração permite aos discentes momentos de observação, inserção e pesquisa no ambiente

escolar. Conforme estabelece a Resolução CNE/CP nº 2/2015:

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Art. 13 Os cursos terão, no mínimo, 3.200 (três mil e duzentas) horas de efetivo

trabalho acadêmico, com duração mínima de 08 semestres ou 04 anos,

compreendendo:

I - 400 (quatrocentas) horas de prática como componente curricular, distribuídas ao

longo do processo formativo; (p. 11)

Assim, a PCC deve ser compreendida como um conjunto de ações, a partir das

atividades realizadas pelos docentes em seus espaços de trabalho, nas quais os discentes

exercitam a tarefa relativa ao ensino. Dessa forma, o objetivo da experimentação da PCC

distribuído ao longo das disciplinas da matriz curricular do curso é o de promover a ampla

formação docente, fazendo com que o aluno identifique e pratique, de diferentes formas,

atividades que contribuam para sua formação, como por exemplo:

Aulas simuladas;

Miniaulas;

Estudos de caso referentes ao exercício da docência;

Seminários;

Oficinas, experimento didático;

Elaboração/construção/produção de material didático;

Narrativas relativas ao fazer docente;

Observação e registro sistemático das atividades de ensino observadas;

Atividades de iniciação à pesquisa em ensino (formação do professor/pesquisador);

Elaboração, execução e avaliação de programas e projetos em ensino;

Elaboração e apresentação de projetos integradores.

Além destas e, de acordo com as especificidades de cada disciplina, podem ser

desenvolvidas atividades através de tecnologias da informação, narrativas orais e escritas,

produções de alunos, situações simuladoras e estudos de caso referentes ao exercício da

docência. Lembrando, que as atividades propostas devem permitir ao licenciado a antecipação

de possíveis situações relacionadas ao seu fazer como futuro professor e, assim, apoiá-lo no seu

exercício profissional. Diante destas possibilidades, o professor explicitará, em seu plano de

ensino, a forma de realização das atividades relacionadas com a PCC. Contemplando assim, a

carga horária de prática como componente curricular (PCC) descrita na matriz curricular.

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5.3. TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO PROCESSO DE

ENSINO E APRENDIZAGEM

As tecnologias de Informação e Comunicação (TIC’s) estão cada vez mais presentes na

relação ensino-aprendizagem. A inserção das TIC’s tem provocado uma transformação no

processo educacional que, por sua vez, influencia a relação professor-aluno. Estas ferramentas

que, há alguns anos eram consideradas apenas de apoio eventual para o professor, hoje se

mostram parte indissociável do processo educativo. Atualmente as Tecnologias de Informação

e Comunicação são um elemento fundamental, não só de inovação, mas de transformação e que

por si só, firmam novos conceitos de interação social, educacional e de disseminação do

conhecimento. Neste contexto, o professor, além de atuar como facilitador no processo de

aprendizagem, deve ainda desempenhar funções que permitam aos alunos se apropriarem desta

tecnologia de maneira significativa para sua formação profissional.

Tendo em vista esta demanda de formação, alunos e professores do Curso de

Licenciatura em Matemática têm à disposição ferramentas de ensino à distância, como

Ambientes Virtuais de Aprendizagens (AVA’s), a exemplo da plataforma Moodle. Este

ambiente se encontra disponível atualmente nas redes de servidores da reitoria e seu acesso é

dado a todos os professores e alunos do campus mediante cadastramento prévio. Esta

ferramenta permite tornar disponíveis os materiais didáticos utilizados em cada conteúdo, bem

como a indicação de atividades e materiais complementares. Além desta ferramenta, fomenta-

se que professores e alunos utilizem outros ambientes colaborativos e de difusão de

informações, por exemplo, o Ambiente Google e o SUAP. Listas e grupos de e-mails e as redes

sociais também são utilizadas entre docentes, discentes e coordenação do curso, garantindo

assim, a possibilidade de rompimento de barreiras na comunicação interpessoal, seja ela

escrita, falada ou apenas virtual. Estas ferramentas também auxiliam na acessibilidade digital e

comunicacional dos nossos alunos (conforme será discutido na próxima seção).

Temas referentes a tecnologias de informação e comunicação são trabalhados em

muitas disciplinas ao longo do curso, em especial, pelas disciplinas: Informática Aplicada a

Educação, Laboratório de Ensino de Matemática I e II, Metodologia e Prática do Ensino de

Matemática I e II, Estágio Supervisionado em Matemática I, II e III e Informática Aplicada ao

Ensino de Matemática. Além disso, a disciplina optativa Multimídia e Hipermídia possibilita

ao aluno o contato com o Laboratório Interdisciplinar de Tecnologias Educacionais, a fim de

tornar mais efetivas as ações desenvolvidas nas atividades de prática de ensino previstas na

matriz curricular. No nono semestre, especificamente, na disciplina de Informática Aplicada ao

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Ensino da Matemática é proposta aos alunos a utilização de softwares específicos para o

Ensino da Matemática na educação básica e superior, softwares de geometria dinâmica, além

da possibilidade de representação gráfica de funções.

O Laboratório Interdisciplinar de Tecnologias Educacionais do IFBA campus Valença,

que também permite o suporte para estas disciplinas, possui os seguintes recursos:

Quadro 7: Equipamentos do Laboratório Interdisciplinar de Tecnologias Educacionais

Item Descrição Quantidade

1 TV LCD 42” 1

2 Notebook Intel Core i3 12

3 Filmadora Digital 1

4 Roteador Wireless 802.1 ln 1

5 Lousa Multimídia 1

6 Kit Lego Mindstorms 6

7 Projetor Multimídia 1

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6. ACESSIBILIDADE

Segundo a Lei Brasileira de Inclusão, nº 13.146 de 6 de julho de 2015, destinada a

assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades

fundamentais da pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania, há a

complacência no curso de Licenciatura em Matemática campus Valença, para prestar uma

atenção diferenciada as Pessoas com Deficiência.

O direito à educação, ao acesso e à permanência na escola tem sido garantido

reiteradamente nos aportes legais, da Constituição Federal (1988) e da Lei de Diretrizes de

Base da Educação (9.394/96). Com o objetivo de atender as medidas efetivas que permitam a

acessibilidade pedagógica, atitudinal, comunicacional e programática, o Art. 28 da Lei

Brasileira de Inclusão, expõe que: o projeto pedagógico deve institucionalizar o atendimento

educacional especializado para atender às características dos estudantes com deficiência e

garantir o seu pleno acesso ao currículo em condições de igualdade. Com base nisso, todo o

corpo docente, técnicos, servidores e colaboradores do campus trabalham com o intuito de

garantir o acesso e a inclusão às Pessoas com Deficiência ou não, tendo a disposição de serem

flexíveis e eficientes no que for necessário para cumprir a lei e proporcionar uma acessibilidade

inclusiva, derrubando as barreiras arquitetônicas e atitudinais.

Este curso de Licenciatura visa fazer as devidas adaptações para atingir a conformidade

com a política de inserção das Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas (PNEE)

que envolvem as Pessoas com Deficiência (decreto nº 7.611, de 17 de novembro de 2011 que

trata sobre a educação especial); aqueles que possuem Transtornos Globais do

Desenvolvimento como Transtorno do Espectro Autista (Lei nº 12.764, de 27 de dezembro de

2012), deficientes auditivos e Surdos (Lei nº 10436/2002 e Decreto nº 5.626/2005, que dispõe

sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras) e as pessoas em condição de vulnerabilidade

social (Constituição Federal, artigos 205, 206 e 208 que tratam, respectivamente, do direito,

dever e finalidade da educação; dos princípios do Ensino; da garantia da educação básica).

A partir do diálogo constante com o Núcleo de Atendimento às Pessoas com

Necessidades Especificas, o curso atenderá ao estabelecido na legislação que norteará nossa

prática. A partir da Resolução nº 30, de 12 de Dezembro de 2017 do CONSUP, que aprova a

Política de Inclusão da Pessoa com Deficiência e/ou outras Necessidades Específicas no âmbito

do IFBA; os Referenciais de Acessibilidade na Educação Superior e o Decreto nº 7.611, de 17

de novembro de 2011 que trata sobre a educação especial, o atendimento educacional

especializado e dá outras providências, norteiam as práticas deste curso de Licenciatura em

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Matemática, atentado a adequar-se a todas as exigências necessárias para diminuir as barreiras

atitudinais e arquitetônicas.

A acessibilidade atitudinal, indicada neste, diz respeito a maneira como o sujeito se

comporta sendo parte da diversidade, sem estigmas ou qualquer outra atitude que apresente

barreiras ao incluir os alunos, e isso pode ser desenvolvido através de projetos que difundam a

acessibilidade. No curso de Licenciatura em Matemática isso ocorre por meio de alguns

componentes curriculares como Educação Inclusiva e Libras, que, por meio da aprendizagem e

vivência com as pessoas com deficiência, os alunos são impulsionados a remover algumas

barreiras discriminatórias. E ainda com projetos de extensão como o Licencialibras, que visa

fornecer instruções básicas aos alunos, servidores e comunidade externa sobre a importância da

acessibilidade atitudinal no ensino, bem como no processo de ensino-aprendizagem.

A acessibilidade metodológica (também conhecida como pedagógica) também é foco

do nosso projeto. Esta diz respeito a organização de práticas de ensino que favoreçam a todos

os alunos com ou sem deficiência, estimulando o pensamento reflexivo dando um suporte

pedagógico para que o professor possa repensar sua prática e estratégias ao mediar o

aprendizado de todos os alunos. Um exemplo é quando os professores flexibilizam horários,

usam textos impressos e ampliados, criam grupos de estudo para o aprofundamento de estudos

de materiais que deem suporte ao discente, ou, a fim de promover um processo de

diversificação curricular, realizam um trabalho pedagógico junto com o Núcleo de

Atendimento às Pessoas com Necessidades Especificas (NAPNE). Estas ações buscam

assegurar a acessibilidade aos conteúdos curriculares.

Acessibilidade comunicacional é garantida também no IFBA campus Valença que

disponibiliza uma professora de LIBRAS e um intérprete de LIBRAS, que acompanha o

discente nos espaços de aprendizagem da instituição. A Acessibilidade digital visando a

eliminação de obstáculos de comunicação é estimulada no uso de equipamentos e programas

específicos por meio de computadores e o uso de novas tecnologias.

Além disso, promovemos uma acessibilidade instrumental, ou seja, quando a escola

dispõe de equipamentos que contribuam no processo de ensino aprendizagem, onde possa

ajudar o aluno com deficiência a superar suas barreiras em materiais, utensílios e instrumentos

que são utilizados no ambiente escolar para que consigam ter autonomia. Isso é possível, no

curso de Licenciatura em Matemática, no componente curricular de Educação Inclusiva quando

os alunos desenvolvem projetos que atendam a surdos e cegos, como por exemplo, o

desenvolvimento de algumas tecnologias assistivas como o alfabeto em braile elaborado com

sementes de feijão e cola quente, o jogo da velha adaptado para cegos e frases em banners na

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Língua de Sinais. Ou ainda, na disciplina de Laboratório de Ensino da Matemática I, com o

desenvolvimento e estudo do geoplano, ferramenta que pode auxiliar no ensino de geometria

para cegos.

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7. SERVIÇO DE APOIO AO DISCENTE E AO PORTADOR DE

NECESSIDADES ESPECIAIS

7.1. SETOR PSICOSSOCIAL

O setor psicossocial é composto por uma Assistente Social, uma Psicóloga e uma

estagiária. A demanda que é atendida pode ocorrer de 3 formas: espontânea, por

encaminhamento ou busca ativa. A demanda espontânea é quando o estudante ou um familiar

busca o serviço livremente trazendo alguma queixa. Já por encaminhamento, pode ser feito por

qualquer setor, professor ou técnico da instituição. A busca ativa se configura quando as

profissionais observam alguma mudança no comportamento do aluno e o procuram para

contribuir com alguma intervenção, se for o caso. Além dos acolhimentos de estudantes e

familiares, realiza-se a organização, inscrição do processo de seleção do PAAE, solicitação de

compra, organização e distribuição de fardamento e material didático, visitas domiciliares e

institucionais, participação de intervenções com grupos e turmas específicas, participação nos

conselhos diagnósticos e finais, composição de comissões de trabalho, etc.

A Assistência Estudantil no IFBA é regulamentada pelas Diretrizes da Política de

Assistência Estudantil da instituição, aprovada no Conselho Superior (CONSUP) através da

resolução nº 194, de 04 de dezembro de 2014 e pelas resoluções n° 16 e 25 de 2016. Ela está

dividida em 3 programas:

1 - Programa de Assistência e Apoio ao Estudante (PAAE);

2 - Programas Universais;

3 - Programas Complementares.

O PAAE é divido em:

I – Auxílio Transporte

II – Auxílio Moradia

III – Auxílio para Aquisições

IV – Auxílio Cópia e Impressão

V – Auxílio Alimentação

VI – Bolsa Estudo

VII – Bolsa vinculada a Projetos de Incentivo a Aprendizagem (PINA)

Os Programas Universais em:

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I – Programa de Educação para Diversidade;

II – Programa de Atenção às Pessoas com Necessidades Específicas;

III – Programa de Assistência à Saúde;

IV – Programa de Acompanhamento Psicológico;

V – Programa de Acompanhamento Pedagógico;

VI – Programa de Acompanhamento Social;

VII – Programa de Incentivo à Educação Física e Lazer;

VIII – Programa de Incentivo à Educação Artística e Cultural;

IX – Programa de Incentivo à Formação da Cidadania;

X – Programa de Assistência a Viagens.

Já os Complementares são:

I – Programa de Mobilidade Acadêmica

II – Programa Institucional de Iniciação Científica e Tecnológica

III – Programa de Monitoria

O PAAE é um Programa Seletivo que visa apoiar estudantes em situação de

vulnerabilidade socioeconômica, no âmbito do qual caberá ao profissional de Serviço Social

desenvolver ações de seleção dos estudantes, podendo inseri-los, de acordo com sua demanda,

em uma das modalidades de bolsas e auxílios que compõem. Este programa é destinado aos

estudantes que estão em situação de vulnerabilidade socioeconômica e visa à permanência dos

mesmos na instituição.

Aos Programas Universais caberá desenvolver ações para todos os estudantes

regularmente matriculados no IFBA em todos os níveis e modalidades de ensino, por meio de

projetos que atendam aos critérios de cada programa proposto nestas normas. A participação

dos estudantes nos Programas Universais não estará condicionada às questões socioeconômicas

e/ou meritocráticas.

Já aos Programas Complementares caberá desenvolver ações específicas nas quais a

participação dos estudantes deverá estar condicionada a questões socioeconômicas e/ou

meritocráticas. Estes programas são destinados aos estudantes que mais necessitem de custeio

total ou parcial para viagens em programas de mobilidade acadêmica nacional e internacional,

auxílio para iniciação científica e tecnológica ou auxílio para atuação em monitoria de

disciplinas específicas ou projetos de extensão relacionados ao ensino. Estes programas

auxiliam tanto o aluno que recebe bolsa, quanto aos que participam das aulas de monitoria,

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nivelamento ou ainda das atividades de extensão, já que as disciplinas escolhidas para estas

demandas são preferencialmente às que apresentam o maior número de reprovação.

7.2. SERVIÇO MÉDICO

O IFBA campus Valença conta com um serviço médico com um corpo de técnicos,

composto por um médico e um técnico em enfermagem, que prestam atendimento ambulatorial

em nível de atenção primária à saúde com ênfase as ações de promoção, proteção e

recuperação da saúde.

7.3 NÚCLEO DE ATENDIMENTO ÀS PESSOAS COM NECESSIDADES

ESPECIFICAS (NAPNE)

A fim de amenizar as barreiras arquitetônicas e atitudinais possibilitando uma educação

inclusiva de qualidade, o curso de Licenciatura de Matemática do IFBA campus Valença conta

com a parceria do Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Especificas

(NAPNE). O NAPNE foi instituído no campus através da Portaria do IFBA nº 646, de 17 de

novembro de 2005, com o objetivo de atender alunos com deficiência descritas na Resolução

do CNE/CEB nº 4/2009:

I - Alunos com deficiência: aqueles que têm impedimentos de longo prazo de natureza

física, intelectual, mental ou sensorial;

II - Alunos com transtornos globais do desenvolvimento: aqueles que apresentam um

quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas

relações sociais, na comunicação ou estereotipias motoras. Incluem-se síndrome de

Asperger, síndrome de Rett, transtorno desintegrativo da infância (psicoses) e

transtornos invasivos sem outra especificação; nessa definição alunos com autismo

clássico;

III - Alunos com altas habilidades/superdotação: aqueles que apresentam um

potencial elevado e grande envolvimento com as áreas do conhecimento humano,

isoladas ou combinadas: intelectual, liderança, psicomotora, artes e criatividade.

No momento, o setor tem uma coordenadora, a professora de Libras do Instituto, que

atende em horários programados, ou em horários estabelecidos em parceria com outros

servidores do Instituto. Com o objetivo de adequar os currículos dos cursos, para atender à

diversidade nas salas de aula, o NAPNE oferece treinamento de como lidar no ensino-

aprendizagem da Pessoa com Deficiência, aos professores interessados e quando alunos com

deficiência passam a fazer parte ao corpo discente da Instituição, o NAPNE junto com o setor

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pedagógico e psicossocial do campus buscam acompanhamento profissional adequado aos

alunos com deficiência, nos CAPES e com profissionais especializados do município,

objetivando sempre uma acessibilidade significativa com qualidade.

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8. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

8.1. AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

Avaliar consiste numa das tarefas mais complexas da ação formadora, uma vez que

implica no diagnóstico das causas, bem como nas correções dos desvios que ocorrem no

percurso traçado para o processo de formação. Visa também aferir os resultados alcançados em

relação às competências, ou seja, em que medidas foram desenvolvidas e onde será necessário

retomar ou modificar o curso da formação.

Nesse sentido, a avaliação deverá ter como finalidade à orientação do trabalho dos

docentes na formação, permitindo-lhes identificar os níveis e etapas de aprendizagem

alcançadas pelos alunos. Em se tratando da verificação dos níveis alcançados pelos alunos

durante o curso, é fundamental que a avaliação esteja focada na capacidade de acionar

conhecimentos e mobilizar outros em situações simuladas ou reais da atuação profissional da

educação.

Com esse fim, se faz necessário a utilização de instrumentos e meios diferenciados dos

que comumente são empregados na avaliação do processo de ensino. Ganham importância:

conhecimentos, experiências, atitudes, iniciativas e a capacidade de aplicá-los na resolução de

situações-problema. O professor formador deve ter clareza do que é, para que serve e o que

deverá avaliar, estabelecendo um diálogo contínuo com seus alunos em torno dos critérios e

formas, partilhando responsabilidades nessa complexa construção do conhecimento e formação

do profissional.

Respeitados as concepções e princípios deste Projeto e do Projeto Pedagógico

Institucional (IFBA, 2013) que indica que o modelo avaliativo do IFBA deve dividir-se em três

momentos: diagnóstico, formativo e somativo, os alunos serão avaliados constantemente ao

longo do curso, observando múltiplos aspectos da aprendizagem para a verificação de

conhecimentos, atitudes e habilidades, em que serão utilizados instrumentos e procedimentos

de avaliação coerentes com os objetivos do curso, consoante com o planejamento próprio de

cada professor formador.

Deste modo, quantitativamente, os métodos de avaliação do processo de ensino–

aprendizagem estarão sempre de acordo com as Normas Acadêmicas em vigor, incidindo

sempre sobre os aspectos de assiduidade e aproveitamento, ambos eliminatórios. Ressaltamos

que durante todo o processo de ensino-aprendizagem será realizada a avaliação diagnóstica,

formativa e contínua. Para tanto, serão aplicadas avaliações com questões subjetivas e/ou

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objetivas, trabalhos de pesquisa teóricos e/ou práticos e seminários com o intuito de estimular o

desenvolvimento das competências e habilidades do aluno através de atividades como:

elaboração de aulas de produção individual e coletiva, oral e escrita; análise de textos; debates;

pesquisas; confecção de materiais didáticos; planejamento e apresentação de roteiros de aulas a

serem desenvolvidos pelos alunos; dinâmicas de grupo e oficinas.

A avaliação de parcerias institucionais deverá colaborar de forma significativa com

indicativos da importância da continuidade dos projetos, a exemplo das propostas de

intervenção decorrentes das atividades do Estágio Curricular Supervisionado. Desta forma,

acredita-se que é possível construir de forma coletiva novas posturas avaliativas, levando em

consideração os enfoques qualitativos e quantitativos.

Enfim, destacamos que os procedimentos de acompanhamento e de avaliação, utilizados

nos processos de ensino-aprendizagem, atenderão à concepção do curso definida neste PPC,

permitindo o desenvolvimento e a autonomia do discente de forma contínua e efetiva. Dessa

forma a avaliação produzida ao longo do curso resultará em informações sistematizadas e

disponibilizadas aos estudantes, com mecanismos que garantam sua natureza formativa. Com

base nos dados obtidos, serão adotadas ações concretas para a melhoria da aprendizagem em

função das avaliações realizadas.

8.2. AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

Salientamos que a gestão do curso será realizada considerando a autoavaliação

institucional e o resultado das avaliações externas como insumo para aprimoramento contínuo

do planejamento do curso, com evidência da apropriação dos resultados pela comunidade

acadêmica e existência de processo de autoavaliação periódica do curso. Em todas as

dimensões o objetivo é o aperfeiçoamento contínuo da qualidade acadêmica, a melhoria do

planejamento e da gestão institucional e a prestação de contas à sociedade. Assim, a avaliação

estará voltada para o aperfeiçoamento e a transformação do curso, preocupando-se com a

qualidade de seus processos internos.

A consecução de um Projeto Pedagógico deve ser conduzida sob a luz de avaliações

contínuas e sistemáticas, tanto em relação ao projeto em si quanto em relação ao

desenvolvimento do projeto de ensino-aprendizagem, em todos os seus contextos, contornos,

dimensões e percursos. Em harmonia com a coordenação e o colegiado de curso, caberá ao

Núcleo Docente Estruturante do Curso de Matemática (NDE) e Comissão Permanente de

Avaliação (CPA) a tarefa de realizarem permanentemente a avaliação da implementação deste

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Projeto Pedagógico. Tal processo de avaliação contínua dar-se-á com base nas avaliações

realizadas pela CPA e pelo Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE).

Nesta perspectiva, e entendendo a avaliação como um processo acolhedor que visa

planejar as ações relacionadas à prática docente, à pesquisa, à extensão e ainda às atividades

administrativas, é que o NDE e CPA construirão as suas políticas de atuação, observando as

respostas da comunidade acadêmica nas suas demandas e sugestões, evidenciadas através de

seminários, encontros, fóruns, dentre outros eventos, utilizados como espaços de avaliação.

A avaliação deste Projeto Pedagógico na prática de sua consecução buscará ainda seguir

uma dinâmica de realização abrangente, que envolverá o alunado e todos os recursos humanos

(e materiais) ligados aos processos de concretização e realização do trabalho de formação do

licenciando em Matemática. Atividades tais como as relacionadas a seguir, constituirão

instrumentos de metodologia e suporte para a avaliação do presente Projeto Pedagógico:

Seminários, encontros, palestras visando o aprofundamento teórico e metodológico

de gestão;

Aplicação de questionários (conforme previstos pela CPA);

Encontros periódicos com os docentes integrados à licenciatura (um no início do

semestre letivo, por exemplo, para discussões sobre aspectos programáticos,

metodológicos e avaliativos das componentes curriculares a serem ofertadas no

período numa perspectiva interdisciplinar);

Encontros com o alunado (um ao final do semestre letivo, por exemplo, para

discussões avaliativas sobre o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem

ocorridas no período), conforme previstas pela CPA em seu Projeto de Avaliação

Docente;

Encontros com funcionários (um por ano), conforme definição da CPA e NDE;

Encontro coletivo anual de avaliação reunindo todos os envolvidos nos processos

pertinentes de formação, conforme definição da CPA e NDE.

A partir da atenção e da consequente implementação prática das ações definidas neste

Projeto Pedagógico para o desenvolvimento desta licenciatura, esperamos que os seguintes

resultados sejam alcançados:

Fortalecer a cultura segundo a qual um Projeto Pedagógico é documento vivo relevante,

instituidor de balizamentos teóricos, metodológicos e práticos norteadores dos

processos de formação do curso de licenciatura;

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Melhoria do ensino e aprendizagem da Matemática desenvolvida no trabalho de

formação da licenciatura;

Fortalecer a integração entre docentes das diversas áreas de formação, atendendo as

necessidades acadêmicas, científicas e pedagógicas demandadas pela estrutura

curricular;

Implementação de processos de interações entre alunos e professores e entre alunos e

alunos, do ponto de vista acadêmico-científico dentro ou fora da sala de aula;

Socialização das experimentações ou consolidações de concepções e estratégias

inovadoras de ensino e de metodologias colocadas pelas modernas tecnologias da

informática, da informação e da comunicação ou das tendências atuais da educação

matemática através de reuniões colegiadas, seminários e afins;

Integração entre o ensino, a pesquisa e a extensão concernentes à vida acadêmico-

científica, atentando para as orientações previstas nas Diretrizes Curriculares Nacionais

para a Formação Inicial e Continuada;

Melhoria da qualidade dos processos de avaliação, tanto deste Projeto Pedagógico em si

quanto da avaliação acadêmica do alunado e do trabalho de docência (avaliação do

processo de ensino e aprendizagem semestralmente, conforme definida pela CSA e

NDE);

Fortalecimento da compreensão do corpo discente em relação à importância do papel

social e profissional do professor para a sociedade, para os jovens adolescentes;

Aumento das taxas de conclusão da licenciatura;

8.3. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

DE COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS ANTERIORMENTE DESENVOLVIDAS

É previsto o aproveitamento de estudos, por meio de disciplinas previamente cursadas

com aprovação na Instituição ou em outra Instituição de Ensino Superior reconhecida, sempre

respeitando as normas acadêmicas em vigor. A análise e julgamento do aproveitamento serão

efetuados pelo professor da disciplina, respeitando as normas Institucionais.

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9. GESTÃO ACADÊMICA DO CURSO

9.1. COLEGIADO

O Colegiado do Curso de Licenciatura em Matemática do IFBA campus Valença é

composto pelo Coordenador do Curso, que o presidirá, por 04 (quatro) representantes docentes

que desempenham atividades no Curso, sendo eleitos pelos seus pares dos respectivos

Departamentos e áreas de conhecimento, e um representante discente, regularmente

matriculado no Curso e indicado pela representação estudantil. Todos os membros do

Colegiado de Curso terão um mandato de 02 (dois) anos, podendo ser reconduzido, a exceção

do seu presidente, o Coordenador do Curso, que é membro nato. As reuniões acontecem ao

menos 3 vezes por semestre, registradas em Atas, que são documentos públicos. As atribuições

do Colegiado do Curso de Licenciatura em Matemática são as seguintes:

• Apreciar e deliberar sobre as sugestões apresentadas pelos docentes e pelos discentes

quanto aos assuntos de interesse do Curso;

• Programar anualmente a provisão de recursos humanos, materiais e equipamentos

para o curso;

• Aprovar o desenvolvimento e aperfeiçoamento de metodologias próprias para o

ensino, bem como os programas e planos propostos pelo corpo docente para as

disciplinas do curso;

• Aprovar os planos de atividades a serem desenvolvidas no Curso;

• Deliberar sobre as atividades didático-pedagógicas e disciplinares do curso e

proceder a sua avaliação periódica;

• Definir e propor as estratégias e ações necessárias e/ou indispensáveis para a

melhoria de qualidade da pesquisa, da extensão e do ensino ministrado no curso;

• Decidir sobre recursos interpostos por seus alunos contra atos de professores do

Curso, naquilo que se relacione com o exercício da docência;

• Analisar e decidir sobre recurso de docente contra atos de discentes relativos ao

exercício da docência;

• Emitir pareceres sobre equivalências curriculares;

• Deliberar sobre o projeto pedagógico do curso, observando os indicadores de

qualidade determinados pelo MEC e pela instituição;

• Colaborar com os diversos órgãos acadêmicos nos assuntos de interesse do Curso;

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• Exercer outras atribuições que lhe forem designadas pela administração superior do

IFBA.

O colegiado do Curso de Licenciatura em Matemática é composto de forma

multidisciplinar com docentes que atuam nas áreas de conhecimento que compõem o curso,

além de um estudante, desta forma, trar-se-á para o colegiado a característica múltiplas deste

Curso.

9.2. COORDENAÇÃO

O Curso de Licenciatura em Matemática é dirigido por um Coordenador indicado

dentre os integrantes do Corpo Docente do Curso, salvaguardada a sua formação e a

especificidade do Curso em questão, neste caso: licenciado, com experiência em magistério

superior e gestão acadêmica. Com carga horária semanal de 20 horas destinada à atividade, o

Coordenador de Curso desenvolve suas funções que dispõe de um/a secretário/a integrante do

quadro administrativo do campus.

São atribuições do Coordenador:

Convocar e presidir as reuniões;

Coordenar as atividades e representar o Colegiado do Curso, lavrando suas Atas;

Executar as decisões do Colegiado de Curso e as normas emanadas dos órgãos

superiores;

Representar o Curso nas Comissões Locais existentes e no Conselho de campus;

Promover a articulação institucional com entidades de interesse dos cursos;

Realizar reuniões periódicas com os representantes estudantis, com registro das atas

correspondentes;

Reunir-se duas vezes por período letivo com todo o corpo docente;

Elaborar, ao final de cada semestre, relatório de atividades de Ensino, Pesquisa e

Extensão;

Cumprir e fazer cumprir as decisões do Colegiado e as normas emanadas dos órgãos

superiores;

Coordenar os trabalhos do pessoal docente e técnico-administrativo lotado no Curso,

visando à eficácia do ensino, da pesquisa e da extensão;

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Coordenar a avaliação dos processos de revisão de prova, indicando relator e

compondo a banca avaliadora, garantindo o cumprimento dos prazos de divulgação

do resultado do recurso;

Orientar e supervisionar as atividades docentes relacionadas aos registros

acadêmicos, garantindo o cadastro de informações acadêmicas dos alunos, no prazo

previsto no calendário de atividades acadêmicas;

Elaborar a oferta semestral de disciplinas, vagas e turmas do curso;

Promover a avaliação de desempenho dos docentes;

Encaminhar aos órgãos competentes os processos com as deliberações e

providências tomadas pelo Colegiado do Curso;

Articular-se com as demais Coordenações de Cursos no que se refere à oferta de

disciplinas comuns a vários Cursos;

Elaborar e manter atualizado o projeto pedagógico do Curso, juntamente com o

corpo docente e a representação discente, submetendo-o à aprovação do Colegiado;

Acompanhar o cumprimento da integralização do curso por parte dos alunos, com

vistas a otimizar o fluxo curricular;

Planejar a oferta de componentes curriculares correspondente a cada semestre letivo;

Orientar a pré-matrícula e a matrícula no semestre acadêmico;

Convocar os alunos para maior conscientização da sua situação acadêmica quanto ao

tempo de integralização, entre outras do interesse destes;

Apresentar ao colegiado de curso para deliberação, nas reuniões ordinárias, todas as

providências ad referendum que foram tomadas;

Promover eventos artísticos e culturais do interesse do curso;

Estimular e apoiar a produção de artigos e ensaios para publicação em revistas e

jornais;

Informar aos docentes e discentes Exames Nacionais de Cursos, adotando e/ou

indicando providências para o melhor desempenho dos alunos;

Orientar e supervisionar as atividades docentes relacionadas aos registros

acadêmicos para fins de cadastro de informações dos alunos nos prazo fixados no

Calendário de Atividades de Graduação;

Supervisionar as atividades de Estágio Supervisionado e Trabalho de Conclusão de

Curso (TCC);

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Promover eventos de natureza técnico-científica e cultural, buscando o envolvimento

dos professores do curso nessas atividades;

Elaborar plano de ação anual das atividades de ensino, pesquisa e extensão,

submetendo-o ao Colegiado para deliberação;

Exercer outras atribuições que lhe forem designadas formalmente pelos órgãos

superiores do IFBA.

9.3. NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE)

A formação do Núcleo Docente Estruturante (NDE) do Curso de Licenciatura em

Matemática é constituída institucionalmente através de portaria do IFBA campus Valença. É

composto pelo Coordenador do Curso, que o presidirá, e por mais 04 (quatro) representantes

docentes, em regime de trabalho parcial ou integral, que desempenham atividades no Curso,

totalizando 5 membros, com o seguinte perfil: pelo menos 60% de seus membros com titulação

stricto sensu e 20% em tempo integral de trabalho. Todos os membros do NDE terão um

mandato de 02 (dois) anos, podendo ser reconduzidos por igual período, a exceção do seu

presidente, o Coordenador do Curso, que é membro nato. As atribuições do Núcleo Docente

Estruturante dos Cursos de Licenciatura são as seguintes:

Contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso;

Zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de

ensino constantes no currículo;

Indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e

extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de

trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento

do curso;

Colaborar com a atualização periódica do projeto pedagógico do curso;

Conduzir os trabalhos de reestruturação curricular, para aprovação no Colegiado

do Curso, sempre que necessário;

Cooperar na supervisão das formas de avaliação e acompanhamento do curso

definidas pelo Colegiado;

Contribuir para a análise e avaliação do projeto pedagógico, das ementas, dos

conteúdos programáticos e dos planos de ensino dos componentes curriculares;

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Auxiliar o acompanhamento das atividades do corpo docente, inclusive com a

avaliação institucional, fazendo recomendações ao Colegiado do Curso;

Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de

Graduação.

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10. INFRAESTRUTURA

10.1. CORPO DOCENTE

O quadro abaixo indica os docentes envolvidos no curso, indicando sua respectiva área

de atuação.

Quadro 8: Lista de docentes que atuam no Curso de Licenciatura em Matemática

NOME TITULAÇÃO ÁREA DE

ATUAÇÃO REGIME DE TRABALHO

Alba Rogéria dos Santos Silva Especialista Psicopedagogia DE

Ava da Silva Carvalho Carneiro Doutora Psicologia DE

Cíntia Karla Alves Souza Mestre Ensino de Matemática DE

Diogo Soares Dórea da Silva Mestre Matemática DE

Edeyson Andrade Gomes Mestre Ensino de Informática DE

Edmilson Magalhães Borges Mestre Ensino de Matemática DE

Eduardo Cambruzzi Mestre Ensino de Informática DE

Egberto Hein da Silva Especialista Ensino de Matemática DE

Eliete da Silva Barros Mestre Pedagogia DE

Genny Magna de Jesus Mota Ayres Doutora Sociologia DE

Jamille Vilas Boas de Souza Doutora Ensino de Matemática DE

José Roberto Nunes Costa Mestre Educação Ambiental DE

Lígia Taciana Carneiro de Souza Mestre Ensino de Matemática DE

Lilian Santana da Silva Mestre Letras DE

Lúcio André Andrade da Conceição Mestre Pedagogia DE

Luiz Cezar dos Santos Miranda Mestre Sociologia DE

Marcelo de Araujo Lino Mestre Educação Matemática DE

Márcia Betânia Amorim e Silva Mestre Letras DE

Márcia Maria Gonçalves de Oliveira Mestre Pedagogia DE

Margeylson Ribeiro da Graça Especialista Informática DE

Matuzalém Guimarães Leal Especialista Informática DE

Nelson Valente Dias Mestre Informática DE

Marcia Rebeca de Oliveira Especialista Libras 20 h

Paulo Roberto Tavares Mestre Química DE

Patrícia Santana de Argôlo Mestre Ensino de Matemática DE

Ruth da Silva Araújo Especialista Ensino de Matemática DE

Roque da Silva Lyrio Mestre Ensino de Matemática DE

Tiago Rodrigues Silveira Doutor Física DE

Thiago de Freitas Santos Mestre Inglês DE

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Wagner Ribeiro de Carvalho Mestre Letras DE

Wheliton Chiang Shung Moreira Mestre Inglês DE

10.2. COORDENADOR

As credenciais acadêmicas da coordenadora podem ser vistas no quadro abaixo.

Quadro 9: Dados sobre o coordenador do Curso de Licenciatura em Matemática

Nome Jamille Vilas Bôas de Souza

Titulação Licenciada em Matemática; Doutora em Ensino, Filosofia e História das Ciências (UFBA/UEFS).

Regime de trabalho DE

Experiência profissional acadêmica

Professora no Curso de Licenciatura em Matemática – IFBA/Valença-BA; Professora no Curso de Meio Ambiente e Informática – IFBA/Seabra-BA - De 2011 a 2017; Membro do Observatório de Educação Matemática da Bahia - De 2011 a 2016.

Experiência profissional administrativa

Supervisora do Subprojeto de Matemática - Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID/CAPES/IFBA/campus Valença-BA – De 2018 a 2019; Membro do Colegiado do Curso de Licenciatura em Matemática – IFBA/Valença-BA – Desde 2017 Membro do NDE do Curso de Licenciatura em Matemática – IFBA/Valença-BA – Desde 2017

10.3. EQUIPE TÉCNICO-PEDAGÓGICA (CORES/GRA, SECRETARIA E

TÉCNICOS DE LABORATÓRIOS)

O quadro abaixo apresenta o perfil dos técnicos administrativos do campus Valença.

Quadro 10: Técnicos administrativos que atuam no campus

TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS CARGO ESCOLARIDADE

Adeilton de Sousa Menezes Assistente de Alunos Ensino Superior

Adelina Vitória Ferreira Técnica de Laboratório Ensino Superior

Anataliana Nascimento R. Marques Técnica de Laboratório Ensino Superior

Carla Matos Leão Pedagoga Especialização

Carlos Eduardo Novais Assunção Assistente Administrativo Ensino Superior

Cátia de Andrade Furquim de Almeida Bibliotecária Especialização

Cláudio Araújo dos Reis Assistente Administrativo Especialização

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Cris Barata Neves Administradora Ensino Superior

Daniel Portela Silva Assistente de Alunos Ensino Médio

Diego de Góes Menezes Auxiliar de Biblioteca Ensino Superior

Diogo Ferreira Fernandes Contador Especialização

Edison Souza Lessa Técnico em Contabilidade Especialização

Edlene Araújo do Nascimento Pedagoga Especialização

Edna da Silva Hora Assistente Administrativo Especialização

Eliana do Nascimento A. Pinto Assistente Administrativo Especialização

Florival Magalhães Ferraz Júnior Assistente Administrativo Ensino Superior

May Te Losada Lopez Assistente Administrativo Especialização

Hilas de Jesus Almeida Assistente de Alunos Ensino Superior

Itana Negrão Barbosa Souza Assistente Administrativo Especialização

Jaise Santos dos Reis Arquivista Ensino Superior

Jamilda Pereira Duarte Téc. em Assuntos Educacionais Especialização

Jean Carlos de Almeida Souza Assistente Administrativo Ensino Médio

Jeferson de Jesus Anunciação Analista de TI Especialização

Joeliton dos Santos Sousa Técnico de Laboratório Ensino Superior

Jorge Luís Negrão Roza Júnior Assistente Administrativo Ensino Superior

Larissa Feitosa da Rocha Assistente Social Ensino Superior

Leomar Bomfim Lisboa Assistente Administrativo Especialização

Luan Sousa das Neves Oliveira Técnico de Informática Ensino Médio

Luciano Soares Laranjeira Médico Especialização

Lúcio Alves Fernandes Analista de T.I. Especialização

Manoel de Jesus Paixão Técnico em Enfermagem Ensino Médio

Maria da Graça Nascimento Hernandez Auxiliar Administrativo Ensino Superior

Márcia Gabriela Souza Lima Assistente Administrativo Mestrado

Marcus Vinícius Araujo de Oliveira Técnico de Laboratório Graduação

Maria Cristina Souza Borges Nutricionista Especialização

Mariane Silva Coutinho Assistente Administrativo Ensino Superior

Paulo Henrique da Silva Santos Tec. Assuntos Educacionais Ensino Superior

Priscilla Pinto Veloso Psicóloga Ensino Superior

Ricardo Silva de Santana Administrador Mestrado

Vanessa Mendes Brito Assistente de Alunos Ensino Superior

Wilson Fernando de Jesus Junior Auxiliar de Biblioteca Ensino Superior

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10.4. INSTALAÇÕES (BÁSICAS E ESPECÍFICAS)

O IFBA campus Valença conta com a seguinte infraestrutura para sediar o Curso de

Licenciatura em Matemática: 30 (trinta) salas de aula com quadro-branco, projetor de

multimídia, ar-condicionado e cadeiras, com capacidade para 40 (quarenta) alunos cada. Uma

biblioteca, um refeitório, uma quadra poliesportiva e uma sala de musculação.

O campus Valença possui atualmente, 07 (sete) laboratórios destinados ao Curso de

Licenciatura em Matemática, sendo que destes 03 (três) são de informática, 01 (um) de Ensino

de Matemática, 1 (um) de Modelagem Matemática Computacional, 01 (um) de Física e 01

(um) Interdisciplinar de Tecnologias Educacionais. Além de um Telecentro Comunitário, fruto

de um convênio com o Ministério das Comunicações.

O Curso de Licenciatura em Matemática disponibiliza para suas atividades acadêmicas

de um auditório com capacidade para 200 pessoas, climatizado e com recursos audiovisuais.

10.4.1. Laboratório de Ensino de Matemática (LEMat)

O LEMat tem por objetivo oferecer condições para o desenvolvimento de atividades

acadêmicas, oportunizando discussões teóricas e práticas fundamentais na formação dos

futuros professores contemplando o ensino, a pesquisa e a extensão. Portando, é um ambiente

de criação e ensino, dando suporte à integração das duas grandes áreas que compõem a

formação inicial do professor de Matemática, Ensino de Matemática e Educação, na medida

em que proporciona a integração das disciplinas de formação pedagógica e as de formação

profissional e intensifica uma real aplicação das teorias desenvolvidas nestas disciplinas.

O Laboratório de Ensino de Matemática prepara novos professores com metodologias

pautadas nas atuais pesquisas da área e semeia um sentimento de indagação e procura.

Desenvolve nos alunos a atitude de professor-pesquisador que deve ser perene à Licenciatura

em Matemática, buscando assim o conhecimento, aprender a aprender, aprender a cooperar,

desenvolver a consciência crítica.

Neste laboratório encontram-se materiais manipulativos adquiridos comercialmente ou

confeccionados pelos alunos e professores que nele atuam, como: ilusões de ótica, problemas

curiosos, quebra-cabeças, jogos lúdicos, sólidos geométricos, entre outros. Fazem parte do

acervo do LEMat: materiais didáticos, TV, computador, projetor de multimídia, ar

condicionado, quadro branco, armários, prateleiras, mesas e cadeiras.

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10.4.2. Laboratório de Modelagem Matemática Computacional (LAMMaC)

O LAMMaC propicia aos docentes e discentes um ambiente computacional

heterogêneo para utilização de softwares educacionais. Este é caracterizado por atividades

experimentais, realizadas por alunos e professores, com o intuito de construir conceitos,

levando questões a serem discutidas, relacionando conteúdos escolares com atividades

vivenciadas no cotidiano.

Fazem parte do acervo do LAMMaC: 20 (vinte) computadores com acesso a internet,

diversos softwares (Geogebra, winplot, kumpod, Tex, maxiama, Poly, mupod e Kmplot), ar

condicionado, projetor de multimídia e quadro branco. Os alunos e professores têm a

oportunidade de trabalharem com os softwares para facilitar o aprendizado de Matemática.

10.4.3. Laboratório de Física

O Laboratório de Física dispõe de uma ampla sala climatizada, com 06 bancadas,

armários, prateleiras, pontos de luz, água e gás, com capacidade para 20 estudantes,

computador, acesso à Internet, sala de estudos/coordenação e é dotado de kits e equipamentos

voltados às práticas de mecânica, eletricidade, óptica, termodinâmica, Física Moderna e de

ferramentas para a construção de modelos didáticos para o ensino de Física. Os instrumentos

de medida, ligados a uma interface, possibilitam o monitoramento dos dados por recursos

computacionais, estabelecendo as relações entre os fenômenos e as interpretações/modelos

matemáticos.

10.4.4. Laboratórios de Informática

Os Laboratórios de Informática são compartilhados por diversos cursos. A utilização

dos mesmos é feita durante as atividades de aula ou em horários distintos dos horários de aula.

Os docentes e discentes do Curso de Licenciatura em Matemática utilizam 03 (três)

Laboratórios de Informática, com acesso à Internet, com as seguintes características: 20

computadores com diversos softwares, ar condicionado, projetor de multimídia e quadro

branco.

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10.5. BIBLIOTECA

10.5.1 Serviços oferecidos

São oferecidos os seguintes serviços aos usuários:

Consulta ao acervo, reserva de livros e empréstimo, serviços informatizados

utilizando o sistema Pergamum;

Serviço de Referência – Atendimento de orientação ao usuário na utilização de

fontes de informação e recursos informacionais existentes na Biblioteca;

Empréstimo Especial – Empréstimo para utilização dos materiais informacionais em

sala de aula e empréstimo para cópia;

Acesso à Internet – Através de 04 (quatro) computadores ligados à Internet nossos

usuários realizam pesquisas acadêmicas e culturais na rede mundial de

computadores, podendo solicitar o auxílio do Bibliotecário ou dos auxiliares para

realizar essas pesquisas;

Orientação quanto à elaboração de Pesquisa Bibliográfica – Serviço de orientação

quanto à utilização de bases de dados para levantamentos bibliográficos;

Empréstimo entre bibliotecas – Este serviço é realizado entre as bibliotecas dos

campi do IFBA;

Acesso ao Portal de Periódicos da Capes – É uma base de dados que dá acesso a

textos completos de artigos de diversos periódicos nacionais e estrangeiros;

Serviço de Alerta – Divulgação de novas aquisições através de e-mails e redes

sociais

Disseminação Seletiva da Informação – Cadastrando as áreas de interesse no sistema

Pergamum o usuário receberá e-mails de aviso com as obras recentemente inseridas

no acervo, relacionada a sua área de interesse;

Treinamento para usuários – Os usuários recebem capacitação na utilização dos

serviços oferecidos pela biblioteca;

Atividades artísticas e culturais – São atividades realizadas pela biblioteca, em

conjunto com a comunidade acadêmica, com o objetivo de estimular e fortalecer a

cultura local, regional e nacional. Essas atividades podem ser: apresentações

musicais, folclóricas, filmes, vídeos, exposição de obras, etc.

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Intercâmbio bibliotecário – É um serviço que visa ampliar as possibilidades de

acesso às informações através do contato e troca de informações/materiais com

outras instituições e acervos, na medida do possível.

Catalogação na publicação – Elaboração de ficha catalográfica;

Orientação de normalização bibliográfica.

10.5.2. Acervo disponível

Atualmente a Biblioteca possui um acervo físico de mais de 10.000 (dez mil) livros.

Constituído por títulos de reconhecido valor bibliográfico nas áreas de Administração,

Aquicultura, Informática, Química, Biologia, Física, Filosofia, Matemática, Língua Portuguesa

e Sociologia. Contempla, ainda, acervo das áreas gerais do currículo escolar do Ensino Médio,

além de publicações de áreas correlatas e complementares como Literatura, Artes, Atualidades,

Legislação etc. Além dessas fontes os usuários têm acesso a livros eletrônicos através da

biblioteca virtual Cengage com mais de 260 títulos em português e portal de periódicos da

Capes. O acervo pode ser consultado pelo portal de busca integrada do Sistema de Bibliotecas

do IFBA através do sistema Pergamum.

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11. CERTIFICAÇÃO

Os concluintes do curso serão aqueles que completarem com êxito todos os

componentes curriculares, incluindo-se o trabalho de conclusão de curso e as AACC. Os

concluintes serão diplomados com o título de Licenciatura em Matemática, estando aptos a

realizarem todas as atividades descritas no perfil profissional, conforme resolução nº 22 de 04

de setembro de 2012, que estabelece as diretrizes para a emissão e registro de diplomas dos

cursos de graduação do IFBA.

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REFERÊNCIAS

BAHIA, Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). Indicadores

Sociais. Disponível em <http://www.sei.ba.gov.br/>. Acesso em: 10 abr 2010.

BRASIL. Decreto Nº 7.611, de 17/11/11. Dispõe sobre a educação especial, o atendimento

educacional especializado e dá outras providências. Brasília: MEC, 2011.

_______. Decreto Nº 7.824, de 11/10/12. Regulamenta a Lei no 12.711, de 29 de agosto de

2012, que dispõe sobre o ingresso nas universidades federais e nas instituições federais de

ensino técnico de nível médio. Brasília: MEC, 2012.

_______, INEP. Indicadores Educacionais. Disponível em: <http://www.inep.gov.br/>.

Acesso em 27 maio 2008.

_______. MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394/96. Estabelece as

diretrizes e bases da educação nacional. Brasília: MEC, l996.

_______. MEC. LEI Nº 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de

Sinais - Libras e dá outras providências. Diário Oficial da União - República Federativa do

Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 25 abr. 2002. Seção 1, p. 23.

_______. MEC. LEI Nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei n 9.394, de 20 de

dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no

currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-

Brasileira”, e dá outras providências. Diário Oficial da União - República Federativa do Brasil,

Poder Executivo, Brasília, DF, 10 jan. 2011. Seção 1, p. 01.

_______. MEC. LEI Nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008. Institui a Rede Federal de

Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação,

Ciência e Tecnologia, e dá outras providências. Diário Oficial da União – República Federativa

do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 30 dez. 2008. Seção 1, p. 01.

_______. MEC. LEI Nº 12.711, de 29 de agosto de 2012. Dispõe sobre o ingresso nas

universidades federais e nas instituições federais de ensino técnico de nível médio e dá outras

providências. Diário Oficial da União República Federativa do Brasil, Poder Executivo,

Brasília, DF, 30 ago. 2012. Seção 1, p. 01 e 02.

_______. MEC. LEI Nº 12.764, de 27 de dezembro de 2012. Institui a Política Nacional de

Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista; e altera o § 3o do art. 98

da Lei no8.112, de 11 de dezembro de 1990. Diário Oficial da União República Federativa do

Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 28 dez. 2012. Seção 1, p. 02.

_______. MEC. LEI Nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da

Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Diário Oficial da União -

República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 07 jul. 2015. Seção 1, p. 02.

_______. MEC. CNE/CEB – Parecer nº 1.302/ 01. Diretrizes Curriculares Nacionais para os

Cursos de Matemática, Bacharelado e Licenciatura. Brasília: MEC, 2002.

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_______. MEC. CNE/CP – Resolução nº 01/04. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais

para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-

Brasileira e Africana. Brasília: MEC, 2004.

_______. MEC. CNE/CP – Resolução nº 03/04. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para

a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e

Africana. Brasília: MEC, 2004.

_______. MEC. CNE/CEB – Resolução nº 04/09. Institui Diretrizes Operacionais para o

Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica, modalidade Educação Especial.

MEC, 2009.

_______. MEC. CNE/CP – Resolução nº 01/12. Estabelece Diretrizes Nacionais para a

Educação em Direitos Humanos. Brasília: MEC, 2012.

_______. MEC. CNE/CP – Resolução nº 02/12. Estabelece as Diretrizes Curriculares

Nacionais para a Educação Ambiental. Brasília: MEC, 2012.

_______. MEC. CNE/CP – Resolução nº02/15. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais

para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação

pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada.

Brasília: MEC, 2015.

_______. MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais - PCNs: introdução aos parâmetros

curriculares nacionais. Brasília: MEC, 1998.

_______. MEC. Plano Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais

para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-

Brasileira e Africana. Brasília: MEC, 2013

_______. MEC. Sinopses Estatísticas da Educação Básica 2017. Ministério da Educação.

Brasília, DF: INEP. Disponível em: <http://portal.inep.gov.br/web/guest/sinopses-estatisticas-

da-educacao-basica>. Acesso em: 13 maio 2018.

CANDAU, Vera Maria. Direito à educação, diversidade e educação em direitos humanos.

Educação e Sociedade, Campinas (SP), v. 33, n. 120, p. 715-726, jul.-set. 2012.

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e estatística. Brasil em Síntese. Disponível em:

<https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ba/panorama>. Acesso em: 13 maio 2018.

IFBA. Plano de Desenvolvimento Institucional do IFBA 2014-2018. 2014. Disponível em:

www.ifba.edu.br. Acesso em: maio 2017.

IFBA. Projeto Pedagógico Institucional. 2013. Disponível em:

<http://portal.ifba.edu.br/portal-do-servidor/pro-reitoria-de-ensino-divulga-i-projeto-

pedagogico-institucional.html>. Acesso em: maio 2017.

INEP Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Sinopses

Estatísticas da Educação Básica 2016. Brasília: MEC. Disponível em:

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<http://portal.inep.gov.br/web/guest/sinopses-estatisticas-da-educacao-basica>. Acesso em: 13

maio 2018.

FAZENDA, Ivani. O que é Interdisciplinaridade? São Paulo: Cortez, 2008.

SMOLE, Kátia. Alfabetização matemática: entre a retórica e a ação. Quinto relatório de

monitoramento das 5 Metas do Todos Pela Educação, 2012. Disponível em;

<http://www.tce.ms.gov.br/portal/admin/uploads/olho_metas_miolo2012_final.pdf>. Acesso

em: jun 2017.

TODOS PELA EDUCAÇÃO – TPE. Sexto relatório de acompanhamento das 5 Metas do

movimento Todos Pela Educação, 2016. Disponível em: <http://www.reduca-

al.net/files/observatorio/estudios/de_olho_nas_metas_2013_14..pdf>. Acesso em: jun 2017.

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ANEXO I - EMENTÁRIO

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1º SEMESTRE

INTRODUÇÃO À MATEMÁTICA

Carga Horária (h) Créditos

Teórica 30 2

Prática 15 1

PCC 15 1

TOTAL 60 4

Obrigatória Código:

MAT 501

Período:

Pré-Requisito:

Departamento:

Ementa: Definições básicas da teoria de conjuntos e a sua relação com lógica elementar (a relação de inclusão,

o complementar de um conjunto, união e interseção). Números Reais: adição, subtração, multiplicação, divisão,

potenciação, radiciação, propriedades. Expressões algébricas. Produtos notáveis. Razão e proporção.

Bibliografia básica: IEZZI, Gelson; MURAKANI, Carlos. Fundamentos da Matemática Elementar 1. 7. ed. São Paulo: Atual,

1993.

LIMA, Elon Lages. A Matemática do Ensino Médio. 10. ed. Rio de Janeiro: SBM, 2006. v. 1.

SOARES, Edvaldo. Fundamentos de lógica: Elementos de lógica. São Paulo: Atlas, 2003.

Bibliografia Complementar:

ANTAR NETO, Aref et al. Conjunto e funções: noções de matemática. São Paulo: Moderna, 1979.

GIOVANNI, José R.; BONJORNO, José R. Matemática: 2° grau. São Paulo: FTD, 1992. v. 2.

IEZZI, Gelson et al. Matemática: Ciências e Aplicações. São Paulo: Atual, 2001.

LIMA, Elon Lages et al. Temas e problemas elementares. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Matemática,

2006.

MUNIZ NETO, Antonio Caminha. Tópicos de Matemática Elementar: Números Reais. 2. ed. Rio de Janeiro:

SBM, 2012. v. 1.

SHITSUKA, Ricardo; SHITSUKA, Rabbith I. C. M. Matemática fundamental para tecnologia. 2. ed. São

Paulo: Érica, 2010.

ESTUDO DE FUNÇÕES

Carga Horária (h) Créditos

Teórica 30 2

Prática 15 1

PCC 15 1

TOTAL 60 4

Obrigatória Código:

MAT 502

Período:

Pré-Requisito:

Departamento:

Ementa: Função: definição, gráfico, classificação, inversa. Estudo de funções elementares. Equações e

inequações.

Bibliografia básica:

DANTE, Luiz Roberto. Matemática. São Paulo: Ática, 2005.

IEZZI, Gelson; MURAKANI, Carlos. Fundamentos da Matemática Elementar 1. 7. ed. São Paulo: Atual,

1993.

IEZZI, Gelson; MURAKANI, Carlos. Fundamentos da Matemática Elementar 2. 7. ed. São Paulo: Atual,

1993.

LIMA, Elon Lages. A Matemática do Ensino Médio. 10. ed. Rio de Janeiro: SBM, 2006. v. 1.

Bibliografia Complementar:

ANTAR NETO, Aref et al. Conjuntos e Funções: Noções de Matemática. São Paulo: Moderna, 1979.

BOULOS, Paulo. Introdução ao Cálculo. São Paulo: Blucher, 2008.

FLEMMING, Diva Maria. Cálculo A. 6. ed. São Paulo: Pearson Makron Hall, 2006.

GIOVANNI, José R.; BONJORNO, José R. Matemática: 2° grau. São Paulo: FTD, 1992. v. 2.

IEZZI, Gelson et al. Matemática: Ciências e Aplicações. São Paulo: Atual, 2001.

LIMA, Elon Lages. Temas e problemas. Rio de Janeiro: SBM, 2010.

DESENHO GEOMÉTRICO E

GEOMETRIA DESCRITIVA

Carga Horária (h) Créditos

Teórica 30 2

Prática 30 2

PCC - -

TOTAL 60 4

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70

Obrigatória Código:

MAT 503

Período:

Pré-Requisito:

Departamento:

Ementa: Ângulos planos. Divisão de segmentos. Polígonos. Circunferência e círculo. Retificação da

circunferência e Desertificação de circunferência. Inscrição e circunscrição de polígonos regulares convexos.

Semelhança de figuras planas Sólidos geométricos: noções preliminares. Poliedros Projeções e vistas

ortográficas, cortes e seções.

Bibliografia básica:

CARVALHO, Benjamin de A. Desenho geométrico. 3. ed. Rio de Janeiro: Imperial Novo Milênio, 2005.

LOPES, Elisabeth T.; KANEGAE, Cecília Fujiko. Desenho geométrico: atividades de conceito. São Paulo:

Scipione, 2002.

STAMATO, José; OLIVEIRA, João Carlos; GUIMARÃES, João Carlos M. Desenho: introdução ao desenho

técnico. Rio de Janeiro: FENAME, 1972.

Bibliografia Complementar: DOLCE, Osvaldo; POMPEO, José Nicolau. Fundamentos de matemática elementar 9. 7. ed. São Paulo:

Atual, 1993.

DOLCE, Osvaldo; POMPEO, José Nicolau. Fundamentos de matemática elementar. 7. ed. São Paulo: Atual,

2013.

IMENDES, Luiz M.; LELLIS, Marcelo. Geometria dos mosaicos. São Paulo: Scipione, 2000.

PAGE-JONES, Meilir. Fundamentos do desenho orientado a objeto com UML. São Paulo: Pearson

education, 2001.

PINHEIRO, Virgílio A. Noções de geometria descritiva. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico S/A, 1990. Vol.1

PINHEIRO, Virgílio A. Noções de geometria descritiva. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico S/A, 1990. Vol.2.

PINHEIRO, Virgílio A. Noções de geometria descritiva. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico S/A, 1971. Vol.3.

WAGNER, Eduardo. Construções Geométricas. 6. ed. Rio de Janeiro: SBM, 2007.

EDUCAÇÃO BRASILEIRA

Carga Horária (h) Créditos

Teórica 60 4

Prática - -

PCC - -

TOTAL 60 4

Obrigatória Código:

MAT 504

Período:

Pré-Requisito:

Departamento:

Ementa: História da educação no Brasil. Tendências Pedagógicas Liberais [Tradicional, Progressivista, Não-

Diretiva e Tecnicista]. Tendências Pedagógicas Progressistas [Libertadora, Libertária, Crítico-Social dos

Conteúdos, Sociointeracionista, educação indígena.

Bibliografia básica:

RIBEIRO, Maria Luiza. História da Educação brasileira: a organização escolar. 20 ed. São Paulo: Moraes,

2007.

ROMANELLI, Otaíza Oliveira. História da educação no Brasil. Petrópolis: Vozes, 2010.

SAVIANI, Dermerval. História das Ideias Pedagógicas no Brasil. Campinas: Autores Associados, 2008.

Bibliografia Complementar:

CAMBI, Franco. História da Pedagogia. São Paulo: UNESP, 1999.

GADOTTI, Moacir. História das idéias pedagógicas. 8 ed. São Paulo: Ática, 1999.

MANACORDA, Mário e Alighiero. História da Educação: da antiguidade aos nossos dias. São Paulo: Editora

Cortez, 2010.

LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL

Carga Horária (h) Créditos

Teórica 60 4

Prática - -

PCC - -

TOTAL 60 4

Obrigatória Código:

MAT 505

Período:

Pré-Requisito:

Departamento:

Ementa: Prática de leitura e de produção de textos de diversos gêneros. Aspectos gramaticais e estilísticos da

construção do texto escrito. Procedimentos argumentativos nos modos de enunciação oral e escrito. Revisão e

reescrita orientadas.

Bibliografia básica: CAMARA JÚNIOR, Joaquim Mattoso. Manual de expressão oral e escrita. 28. ed. Petrópolis: Vozes, 2011.

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71

FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristovão. Prática de texto para estudantes universitários. 18 ed. Petrópolis: Vozes, 2009.

BERNARDO, Gustavo. Redação Inquieta. 5. ed. Belo Horizonte: Formato Editorial, 2000.

Bibliografia Complementar: BLIKSTEIN, Izidoro. Técnicas de comunicação escrita. São Paulo: Contexto, 2015. CEREJA, William; MAGALHÃES, Thereza. Gramática Reflexiva: Texto, Semântica e Interação. 4 ed. São Paulo: Atual, 2013.

FAULSTICH, Enilde. Como ler, entender e redigir um texto. 27º ed. Petrópolis: Vozes, 2014. CUNHA, Celso; CINTRA, Lindley. Nova gramática do português contemporâneo. 4 ed. Rio de Janeiro: Lexikon, 2007.

TERRA, Ernani. Curso prático de gramática. 6ª ed. São Paulo: Scipione, 2011.

2º SEMESTRE

METODOLOGIA DO TRABALHO

CIENTÍFICO

Carga Horária (h) Créditos

Teórica 30 2

Prática - -

PCC - -

TOTAL 30 2

Obrigatória Código:

MAT 506

Período:

Pré-Requisito:

Departamento:

Ementa: Produção de fichamentos e resumos de textos científicos. Diferentes formas de apresentação e

expressão de trabalhos acadêmicos. Aplicabilidade das normas técnico-científicas (ABNT). Ética na pesquisa

referente a atribuições de crédito, critérios de autoria e plágio.

Bibliografia básica:

BIAZIN, Damares Tomasin. Normas da ABNT & padronização para trabalhos acadêmicos. Londrina: Unifil,

2008MACHADO, Anna Rachel; LOUSADA, Eliane; ABREU-TARDELLI, Lília Santos. Resumo. São Paulo:

Parábola Editorial, 2004.

FICAGNA, A. V. Oliveira; AGOSTINI, J. Paulo; BARETTO, J. Menna. Manual de orientações para estudos

e produções acadêmicas. Passo Fundo: Faplan, 2005.

Bibliografia Complementar: DEMO, Pedro. Metodologia científica em ciências sociais. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2012.

MARLI, A. O papel da pesquisa na formação e prática dos professores. 12 ed. Campinas, SP: Papirus, 2012.

FRANCO, Jeferson Cardoso; FRANCO, Ana. Como elaborar trabalhos acadêmicos nos padrões da ABNT

aplicando Recursos de Informática.Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2006. FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristovão. Prática de texto para estudantes universitários. 18. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009. BARROS, A J. S.; LEHFELD, N. A. S. Fundamentos de metodologia científica: um guia para a iniciação científica. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 2000.

FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA I

Carga Horária (h) Créditos

Teórica 60 4

Prática 15 1

PCC 15 1

TOTAL 90 6

Obrigatória Código:

MAT 507

Período:

Pré-Requisito: MAT 501

Departamento:

Ementa: Geometria euclidiana plana: Axiomas e Postulados. Posições relativas entre retas no plano. Ângulos.

Paralelismo e perpendicularismo. Triângulos. Congruência e semelhança de triângulos. Teorema de Tales.

Pontos notáveis de triângulos. Circunferência. Polígonos. Perímetro e Áreas. Geometria espacial: posições

relativas entre retas e planos. Poliedros e corpos redondos. Áreas e Volumes. Teorema de Euler.

Bibliografia básica: BARBOSA, João Lucas Marques. Geometria Euclidiana Plana. 11. ed. Rio de Janeiro: SBM, 2012.

DOLCE, Osvaldo; POMPEO, José Nicolau. Fundamentos da Matemática Elementar 10. 7. ed. São Paulo:

Atual, 2013.

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72

DULCE, Osvaldo; POMPEO, José Nicolau. Fundamentos da Matemática Elementar 9. 7. ed. São Paulo:

Atual, 1993.

Bibliografia Complementar: GIOVANNI, José R.; BONJORNO, José R. Matemática: Geometria plana, Geometria espacial. São Paulo:

FTD, 1996.

LIMA NETO, Sergio. Construções Geométricas: Exercícios e Resoluções. Rio de Janeiro: SBM, 2009.

LIMA, Elon Lages et al. A matemática do ensino médio. 6. ed. Rio de Janeiro: SBM, 2006. Vol.2

MUNIZ NETO, Antonio Caminha. Tópicos de Matemática Elementar: Geometria Euclidiana. 2. ed. Rio de

Janeiro: SBM, 2013. v. 2.

PINHEIRO, Virgilio Athayde. Noções de geometria descritiva: ponto, reta e plano. 2. ed. Rio de Janeiro: Ao

livro técnico, 1970 (reimpressão 1990).

WAGNER, Eduardo. Construções Geométricas. 6. ed. Rio de Janeiro: SBM, 2007.

GEOMETRIA ANALÍTICA

Carga Horária (h) Créditos

Teórica 60 4

Prática 15 1

PCC 15 1

TOTAL 90 6

Obrigatória Código:

MAT 508

Período:

Pré-Requisito: MAT 501

Departamento:

Ementa: Álgebra Vetorial. Estudo da reta e do plano no espaço tridimensional com tratamento vetorial.

Coordenadas polares: mudança de coordenadas e estudo de curvas. Estudo das cônicas e superfícies.

Bibliografia básica:

CAMARGO, Ivan de; BOULOS, Paulo. Geometria analítica: um tratamento vetorial. 3. ed. São Paulo: Pearson

Prentice Hall, 2010.

CAROLI, Alésio de. Matrizes, Vetores, Geometria Analítica. São Paulo: Nobel, 1984.

STEINBRUCH, Alfredo; WINTERLE, Paulo. Geometria Analítica. 2. ed. São Paulo: Pearson, 1987.

Bibliografia Complementar:

BOLDRINI, José Luiz. Álgebra Linear. 3. ed. São Paulo: Harper & Row do Brasil, 1986.

IEZZI, Gelson; MURAKANI, Carlos. Fundamentos da Matemática Elementar 7. 4. ed. São Paulo: Atual,

1993.

LEITHOLD, Louis. Cálculo com Geometria Analítica. 3. ed. São Paulo: Harbra, 1990. v. 1.

______. Cálculo com Geometria Analítica. 3. ed. São Paulo: Harbra, 1990. v. 2.

LIMA, Elon Lages et al. A matemática do ensino médio. 6. ed. Rio de Janeiro: SBM, 2006. Vol.3

SIMMONS, George F. Cálculo com Geometria Analítica. São Paulo: Makron Books, 2009.

FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA II

Carga Horária (h) Créditos

Teórica 30 2

Prática 15 1

PCC 15 1

TOTAL 60 4

Obrigatória Código:

MAT 509

Período:

Pré-Requisito:

Departamento:

Ementa: Relações trigonométricas no triângulo retângulo. Arcos e ângulos. Relações Fundamentais e

Identidades. Funções, equações e inequações trigonométricas. Transformações trigonométricas. Trigonometria

num triângulo qualquer. Funções trigonométricas inversas.

Bibliografia básica:

DANTE, Luiz Roberto. Matemática. São Paulo: Ática, 2005.

IEZZI, Gelson. Fundamentos da Matemática 3. 7. ed. São Paulo: Atual, 2013.

LIMA, Elon Lages et al. A matemática do ensino médio. 6. ed. Rio de Janeiro: SBM, 2006. Vol.1

Bibliografia Complementar: CARMO, Manfredo Perdigão do; MORGADO, Augusto César. Trigonometria e números complexos. 3. ed.

Rio de Janeiro: SBM, 2005.

CARMO, Manfredo Perdigão do; MORGADO, Augusto César; WAGNER, Eduardo. Construções

Geométricas. 6. ed. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Matemática, 2007.

FLEMMING, Diva Maria. Cálculo A. 6. ed. São Paulo: Pearson, 2006.

KENNEDY, Edward S. Tópicos da história da Matemática: trigonometria. São Paulo: Atual, 1992.

LIMA, Elon Lages. A Matemática do Ensino Médio. 10. ed. Rio de Janeiro: SBM, 2006. v. 1.

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WAGNER, Eduardo. Construções Geométricas. 6. ed. Rio de Janeiro: SBM, 2007.

FILOSOFIA E EDUCAÇÃO

Carga Horária (h) Créditos

Teórica 30 2

Prática - -

PCC - -

TOTAL 30 2

Obrigatória Código:

MAT 510

Período:

Pré-Requisito:

Departamento:

Ementa:Temas relativos ao processo educacional e a formação do conhecimento na história da filosofia. Formação

do sujeito e das subjetividades. Questões emergentes da educação contemporânea: disciplina, violência, hierarquia,

“educar para todos”, diversidade/inclusão, dentre outras.

Bibliografia básica: ARENDT, Hanna. Entre o passado e o futuro. 7. Ed. São Paulo: Perspectiva, 2009.

FREIRE, Paulo. Educação e mudança. São Paulo: Paz e Terra, 1983.

GADOTTI, Moacir. Concepção Dialética da Educação. São Paulo: Cortez, 2006.

Bibliografia Complementar: ASSMANN, Hugo. Reencantar a educação: rumo a sociedade aprendente. 10. ed. Petrópolis: Vozes, 2007.

MORIN, Edgar. Os Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro. São Paulo. Cortez, 2001.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da Educação. São Paulo: 1994.

3º SEMESTRE

FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA III

Carga Horária (h) Créditos

Teórica 30 2

Prática 15 1

PCC 15 1

TOTAL 60 1

Obrigatória Código:

MAT 511

Período:

Pré-Requisito: MAT 507

Departamento:

Ementa: Indução matemática. Números inteiros: divisibilidade, máximo divisor comum, mínimo múltiplo

comum, algoritmo de Euclides, números primos. Teorema fundamental da aritmética. Equações diofantinas.

Congruências.

Bibliografia básica: DOMINGUES, Hygino H. Fundamentos de aritmética. Florianópolis: UFSC, 2009.

MOREIRA, Carlos Gustavo Tamm de Araujo; TENGAN, Eduardo; SALDANHA, Nicolau Corcao;

MARTINEZ, Fabio Brochero. Teoria dos números: um passeio com primos e outros números familiares pelo

mundo inteiro. 4. ed. Rio de Janeiro: IMPA, 2015.

MUNIZ NETO, Antonio Caminha. Tópicos de matemática elementar. teoria dos números. v. 5: 2. ed. Rio de

Janeiro: SBM, 2012.

Bibliografia Complementar: BURTON, David M. teoria elementar dos números. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2013.

HEFEZ, Abramo. Aritmética. 2. ed. Rio de Janeiro: SBM, 2015.

HEFEZ, Abramo. Curso de álgebra. 5. ed. Rio de Janeiro: IMPA, 2014.

MILIES, Francisco César Polcino; COELHO, Sônia Pitta. Números: uma introdução à Matemática. 3. ed. São

Paulo: EDUSP, 2001.

SANTOS, José Plínio de Oliveira. Introdução à teoria dos números. 3. ed. Rio de Janeiro: IMPA, 2015.

CÁLCULO DIFERENCIAL E

INTEGRAL I

Carga Horária (h) Créditos

Teórica 45 3

Prática 15 1

PCC - -

TOTAL 60 4

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74

Obrigatória Código:

MAT 512

Período:

Pré-Requisito: MAT 509

Departamento:

Ementa: Limite de uma função real de variável real; Continuidade; Derivada; Aplicações da derivada; Estudo

das propriedades de funções e gráficos.

Bibliografia básica: FLEMMING, Diva Maria. Cálculo A. 6. ed. São Paulo: Pearson, 2006.

GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011. v. 1.

LEITHOLD, Louis. Cálculo com Geometria Analítica. 3. ed. São Paulo: Harbra, 1990. v. 1.

STEWART, James. Cálculo. 6. ed. São Paulo: Learning, 2011

Bibliografia Complementar:

ANTON, Howard; BIVENS, Irl; DAVIS, Stephen. Cálculo :Um novo horizonte. 8. ed. Porto Alegre: Bookman,

2007. v. 1.

BOULOS, Paulo. Introdução ao Cálculo. São Paulo: Blucher, 2008.

IEZZI, Gelson; MACHADO, Nilson José; Murakami, Carlos. Fundamentos da Matemática Elementar 8. 7.

ed. São Paulo: Atual, 2013.

SIMMONS, George F. Cálculo com Geometria Analítica. São Paulo: Makro Books, 2009.

SPIVAK, Michael. O Cálculo em Variedades. Rio de Janeiro: Moderna, 2003.

ÁLGEBRA LINEAR

Carga Horária (h) Créditos

Teórica 45 3

Prática 15 1

PCC - -

TOTAL 60 4

Obrigatória Código:

MAT 513

Período:

Pré-Requisito: -

Departamento:

Ementa: Matrizes e determinantes. Sistemas de equações lineares. Espaços vetoriais. Transformações lineares.

Operadores lineares. Autovalores e autovetores.

Bibliografia básica:

BOLDRINI, José Luiz. Álgebra Linear. 3. ed. São Paulo: Harper & Row do Brasil, 1986.

LIPSCHUTZ, Seymour. Álgebra Linear: Teoria e Problemas. 3. ed. São Paulo: Pearson, 2010.

STEINBRUCH, Alfredo; WINTERLE, Paulo. Álgebra Linear. 2. ed. São Paulo: Pearson, 1987.

Bibliografia Complementar:

ANTON, Howard; RORRES, Chris. Álgebra linear com aplicações. 8. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.

CALLIOLI, Carlos A.; DOMINGUES, Hygino H.; COSTA, Roberto C. Álgebra Linear e Aplicações. 6. ed.

São Paulo: Atual, 1990.

CAMARGO, Ivan de; BOULOS, Paulo. Geometria Analítica: um tratamento vetorial. 3. ed. São Paulo:

Pearson Prentice Hall, 2009.

IEZZI, Gelson; HAZZAN, Samuel. Fundamento da Matemática Elementar 4. 8. ed. São Paulo: Atual, 2013.

LIMA, Elon Lages. A Matemática do Ensino Médio. 6 ed. Rio de Janeiro: SBM 2006. v. 3.

PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO

Carga Horária (h) Créditos

Teórica 30 2

Prática - -

PCC 30 2

TOTAL 60 4

Obrigatória Código:

MAT 514

Período:

Pré-Requisito:

Departamento:

Ementa: Introdução à Psicologia como ciência e profissão. Psicologia do desenvolvimento e da aprendizagem e

suas implicações na Educação. Papéis e funções do psicólogo no contexto educacional. Avaliação da queixa

escolar. A Psicologia da educação e a formação de professores. Bibliografia básica: CAMPOS, Dinah Martins de Souza. Psicologia da aprendizagem. Petrópolis: Vozes, 2010. COLL, César, et al. Desenvolvimento Psicológico e Educação. Psicologia evolutiva V.1. 2 ed. Porto Alegre: Artes

Médicas, 2010. COLL, César, et al. Desenvolvimento Psicológico e Educação. Psicologia da educação escolar v. 2. 2 edição.

Porto Alegre: Artes Médicas, 2010.

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75

DIDÁTICA I

Carga Horária (h) Créditos

Teórica 30 2

Prática - -

PCC 30 2

TOTAL 60 4

Obrigatória Código:

MAT 515

Período:

Pré-Requisito:

Departamento:

Ementa: A Didática no seio das teorias pedagógicas. Linha do tempo. Identidade, saberes, competências e atitudes

docentes. Competências didáticas para o trabalho docente. Inteligências Múltiplas. Aprendizagem Significativa.

Educação para a diversidade e o combate para as discriminações

Bibliografia básica: CANDAU, Vera Maria (org.). A didática em questão. Petrópolis, Vozes, 1993.

LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da Escola Pública: a pedagogia crítico-social dos conteúdos. São Paulo,

Loyolo, 1993.

ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artemed, 1998

Bibliografia Complementar: ENGUITA, F.M.. A face oculta da escola. Porto Alegre, Artes Médicas, 1989.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

HERNÁNDEZ, Fernando. A organização do currículo por projetos de trabalho: o conhecimento é um

caleidoscópio. 5. ed. Artes Médicas, Porto Alegre, 1998.

PERRENOUD, Philippe. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2000.

VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Projeto político-pedagógico da escola. Campinas: Papirus, 1996

4º SEMESTRE

FUNDAMENTOS DA

MATEMÁTICA IV

Carga Horária (h) Créditos

Teórica 30 2

Prática 15 1

PCC 15 1

TOTAL 60 4

Obrigatória Código:

MAT 516

Período:

Pré-Requisito: MAT501

Departamento:

Ementa: Progressão Aritmética e Progressão Geométrica. Análise combinatória. Binômio de Newton.

Probabilidade.

Bibliografia básica:

HAZZAN, Samuel. Fundamentos da Matemática Elementar 5. 6. ed. São Paulo: Atual, 1993.

LIMA, Elon. A Matemática do Ensino Médio. 6. ed. Rio de Janeiro: SBM 2006. v. 2.

MORGADO, Augusto César et al. Análise Combinatória e Probabilidade. 9. ed. Rio de Janeiro: SBM, 2006.

Bibliografia Complementar:

DANTE, Luiz Roberto. Matemática: Contexto e Aplicações. São Paulo: Ática, 1999.

GIOVANNI, José R.; BONJORNO, José R. Matemática. São Paulo: FTD, 1996. v. 2.

MEYER, Paul L. Probabilidade: Aplicações à Estatística. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.

PAIVA, Manoel. Matemática. São Paulo: Moderna, 1996.

SPIEGEL, Murray Ralph. Probabilidade e Estatística. São Paulo: Pearson, 2004.

CÁLCULO DIFERENCIAL E

INTEGRAL II

Carga Horária (h) Créditos

Teórica 75 5

Prática 15 1

PCC - -

Bibliografia Complementar: COLL, César. Psicologia do Ensino. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.

COLL, César; MESTRES, M. M.; SOLÉ. Psicologia da Educação. Porto Alegre, Artes Médicas, 1999.

REGO, Teresa Cristina. Vygotsky: uma perspectiva histórico-cultural da educação. Petrópolis: Vozes, 1995.

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76

TOTAL 90 90

Obrigatória Código:

MAT 517

Período:

Pré-Requisito: MAT512

Departamento:

Ementa: Integral indefinida. Métodos de Integração. Integral definida. Teorema Fundamental do Cálculo e

aplicações. Integrais impróprias. Funções de várias variáveis. Integração múltipla. Aplicações.

Bibliografia básica: FLEMMING, Diva Maria. Cálculo A. 6. ed. São Paulo: Pearson , 2006.

GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011. v. 1.

LEITHOLD, Louis. Cálculo com Geometria Analítica. 3. ed. São Paulo: Harbra, 1990. v. 1.

Bibliografia Complementar:

ANTON, Howard; BIVENS, Irl; DAVIS, Stephen. Cálculo. 8. ed. Porto Alegre: Bookman, 2010.

BOULOS, Paulo. Introdução ao cálculo: cálculo diferencial. São Paulo: Blucher, 2008.

BOULOS, Paulo. Introdução ao cálculo: cálculo integral. Séries. 2. ed. São Paulo: Blucher, 2009.

FIGUEIREDO, Djairo Guedes de. Análise I. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2013.

HOFFMANN, Laurence D; BRADLEY, Gerald L. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. 11. ed. Rio de

Janeiro: LTC, 2002.

LEITHOLD, Louis. Cálculo com Geometria Analítica. 3. ed. São Paulo: Harbra, 1990. v. 2.

MUNEM, Mustafa A.; FOULIS, David J. Cálculo. Rio de Janeiro: LTC, 2011.

SIMMONS, George F. Cálculo com geometria analítica. São Paulo: Makron Books, 2009.

STEWART, James. Cálculo. 6. ed. São Paulo: Learning, 2011

THOMAS, George B. Cálculo. 11. ed. São Paulo: Addison Wesley, 2009.

METODOLOGIA E PRÁTICA DO ENSINO DA MATEMÁTICA I

Carga Horária (h) Créditos

Teórica 30 2

Prática - -

PCC 30 2

TOTAL 60 4

Obrigatória Código:

MAT 518

Período:

Pré-Requisito: MAT 515

Departamento:

Ementa: Legislação relativa ao ensino de Matemática no Ensino Fundamental. Principais concepções/tendências

do ensino de matemática. Estratégias/metodologias do ensino de matemática enfatizando os conteúdos relativos

às séries finais do Ensino Fundamental. Análise de materiais didáticos.

Bibliografia básica: ALRO, Helle; SKOVSMOSE, Ole. Diálogo e aprendizagem em educação matemática. Belo Horizonte:

Autêntica, 2010.

MENDES, Iran Abreu. Matemática e investigação em sala de aula: tecendo redes cognitivas na aprendizagem.

São Paulo: Livraria de Física, 2009.

SANTOS, Marcos Pereira dos. Recursos didático-pedagógicos na educação matemática escolar: uma

abordagem teórico-prática. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2011.

BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA; BORGES, Joamara

Mota; COELHO, Maria Beatriz Ramos de Vasconcellos ((Coord.)); SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA.

Diretrizes curriculares nacionais da educação básica. Brasília: MEC, 2013.

Bibliografia Complementar:

MUNIZ, Cristiano Alberto. Brincar e jogar: enlaces teóricos e metodológicos no campo da educação

matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2010. MIGUEL, Antonio; BRITO, Arlete de Jesus; CARVALHO, Dione Lucchesi; MENDES, Iran Abreu. Históriada matemática em atividades didáticas. São Paulo: Livraria da Física, 2009.

RIBEIRO, Flávia Dias. Jogos e modelagem na educação matemática. Curitiba: Ibpex, 2008.

ZUNINO, Delia Lerner de. A matemática na escola: aqui e agora. Porto Alegre: Artmed, 1995.

CARRAHER, Terezinha Nunes; CARRAHER, David William; SCHLIEMANN, Analúcia. Na vida dez, na

escola zero. São Paulo: Cortez, 2011.

PINTO, Neuza Bertoni. O erro como estratégia didática: estudos do erro no ensino da matemática elementar.

São Paulo: Papirus, 2000.

BAHIA. SECRETÁRIA DA EDUCAÇÃO E CULTURA. DEPARTAMENTO DE ENSINO. Matemática:

diretrizes curriculares para o ensino fundamental. 2 ed. Salvador: Sec. De Educação, 1994.

DIDÁTICA II Carga Horária (h) Créditos

Teórica 30 2

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77

Prática - -

PCC 30 2

TOTAL 60 4

Obrigatória Código:

MAT 519

Período: 4º

Pré-Requisito: MAT 515

Departamento:

Ementa: Planejamento de ensino: perspectiva crítica, estratégias, etapas para elaboração. Procedimentos

didáticos: elementos para o planejamento de ensino. Avaliação do processo ensino-aprendizagem.

Interdisciplinaridade e trasnversalidade. Métodos e técnicas de ensino. Utilização adequada dos recursos

instrucionais.

Bibliografia básica:

GANDIN, Danilo. Prática do planejamento participativo. Petrópolis: Vozes, 1994.

LÜCK, Heloísa. Planejamento em orientação educacional. São Paulo: Vozes, 2002.

LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da Aprendizagem Escolar. São Paulo; Cortez, 2003.

MENGOLLA, Maximiliano; SANT’ANNA, Ilza, Martins. Por que planejar? Currículo, área, aula. 10. ed.

Petrópolis: Vozes, 2010.

VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Planejamento: projeto de ensino-aprendizagem e projeto político-

pedagógico. 21ª ed. São Paulo Libertad, 2010.

Bibliografia Complementar: HOFFMANN, Jussara. Avaliação Mediadora: Uma prática em construção da pré-escola à universidade. Porto

Alegre: Editora Mediação, 1993.

VIANNA, H.M. Avaliação Educacional (teoria, planejamento e modelos). São Paulo: IBRASA, 2000.

MENENGOLLA, M; SANT´ANNA, I. M. Por que planejar? Como planejar? Petrópolis, RJ: Vozes, 1991

MORETTO, Vasco Pedro. Prova: momento privilegiado de estudo ou acerto de contas. Rio de Janeiro: DP&A.

INFORMÁTICA APLICADA A

EDUCAÇÃO

Carga Horária (h) Créditos

Teórica 15 1

Prática 15 1

PCC - -

TOTAL 30 2

Obrigatória Código:

MAT 560

Período:

Pré-Requisito:

Departamento:

Ementa: O computador como uma ferramenta do conhecimento. Tipos de ambientes virtuais aplicadas a

educação. Aplicações pedagógicas e sociais do uso da informática na educação. Educação a distância.

Bibliografia básica: VALLEJO, Antonio Pantoja; ZWIEREWICZ, Marlene (Org.). Sociedade da informação, educação digital e

inclusão. Florianópolis: Insular, 2007.

COX, Kenia Kodel. Informática na educação escolar. São Paulo: Autores Associados, 2003.

BELLONI, Maria Luiza. Educação a distância. 5 ed. São Paulo: Autores associados, 2009.

Bibliografia Complementar: BORBA, Marcelo de Carvalho; MALHEIROS, Ana Paula dos Santos; ZULATTO, Rúbia Barcelos Amaral.

Educação a distância online. Belo Horizonte: Autêntica, 2014.

ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini de; MORAN, José Manuel (Org.). Integração das tecnologias na

educação: salto para o futuro. Brasília: Seed, 2005.

POCHO, Cláudia Lopes; AGUIAR, Márcia de Medeiros; SAMPAIO, Marisa Narcizo; LEITE, Lígia Silva.

Tecnologia educacional: descubra suas possibilidades na sala de aula. 7 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.

SILVA, Marco; SANTOS, Edméa (Org.). Avaliação da aprendizagem em educação online: fundamentos,

interfaces e dispositivos, relatos de experiências. 3 ed. São Paulo: Edições Loyola, 2014.

BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Informática na escola: Pesquisas e experiências. Brasília: MEC,

1988.

5º SEMESTRE

CÁLCULO DIFERENCIAL E

INTEGRAL III

Carga Horária (h) Créditos

Teórica 75 5

Prática 15 1

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78

PCC - -

TOTAL 90 6

Obrigatória Código:

MAT 520

Período:

Pré-Requisito: MAT 517

Departamento:

Ementa: Equações Diferenciais Ordinárias (EDO’s). Aplicações de EDO’s. Transformada de Laplace e

aplicações. Sequências e séries numéricas infinitas. Série de potências (Taylor).

Bibliografia básica:

BOYCE, William; DIPRIMA, Richard C. Equações diferenciais elementares e problemas de valores de

contorno. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011.

GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011. v. 1.

LEITHOLD, Louis. Cálculo com Geometria Analítica. 3. ed. São Paulo: Harbra, 1990. v. 2.

Bibliografia Complementar:

MONTEIRO, Luiz Henrique Alves. Sistemas Dinâmicos. 2. ed. São Paulo: Livraria da Física, 2006.

MUNEM, Mustafa A.; FOULIS, David J. Cálculo. Rio de Janeiro: LTC, 2011.

SOTOMAYOR, Jorge. Equações Diferenciais Ordinárias. São Paulo: Livraria da Física, 2011.

STEWART, James. Cálculo. 6. ed. São Paulo: Learning, 2011

THOMAS, George B. Cálculo. 11. ed. São Paulo: Addison Wesley, 2009.

POLÍTICAS EDUCACIONAIS

Carga Horária (h) Créditos

Teórica 45 3

Prática - -

PCC 15 1

TOTAL 60 4

Obrigatória Código:

MAT 521

Período:

Pré-Requisito: MAT 504

Departamento:

Ementa: A Política Educacional Brasileira: concepções e implicações. A educação e a Constituição Federal

Brasileira. Sistema escolar brasileiro. Plano Nacional de Educação. Legislação educacional e suas atualizações.

Gestão educacional e suas implicações.

Bibliografia básica:

DEMO, Pedro. A nova LDB: ranços e avanços. 23. ed. Campinas: Papirus, 1997.

BUFFA, E. Nosella & ARROYO, M. Educação e cidadania: quem educa o cidadão? Curitiba: Cortez, 1996.

CARNEIRO, Moaci Alves. LDB fácil: leitura crítico compreensiva artigo a artigo. Rio de Janeiro: Vozes, 1998.

FREITAS, L C. Crítica da organização do trabalho pedagógico e da didática. Campinas: Papirus, 1995.

SAVIANI, Demerval. Política e Educação no Brasil. São Paulo: Cortez, 1987.

Bibliografia Complementar: BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1997.

BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Resolução 2/98. Diretrizes curriculares nacionais do ensino

fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.

BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Resolução 3/98. Diretrizes curriculares nacionais do ensino

médio. Brasília: MEC/SEF, 1998.

FERNANDES, A. .V. Nova LDB: trajetória para a cidadania? São Paulo: Arte & Ciência, 1998.

METODOLOGIA E PRÁTICA DO

ENSINO DA MATEMÁTICA II

Carga Horária (h) Créditos

Teórica 30 2

Prática - -

PCC 30 2

TOTAL 60 4

Obrigatória Código:

MAT 522

Período:

Pré-Requisito:

MAT 518 Departamento:

Ementa: Legislação relativa ao ensino de Matemática no Ensino Médio. Principais concepções/tendências do

ensino de matemática. Estratégias/metodologias do ensino de matemática enfatizando os conteúdos relativos ao

Ensino Médio. Análise de materiais didáticos.

Bibliografia básica: BRASIL. MEC. Orientações curriculares para o Ensino Médio: ciências da natureza, matemática e suas

tecnologias. Brasília: SEMTEC, 2008.

D'AMBROSIO, Ubiratan. Educação matemática: da teoria à prática. Campinas: Papirus, 2012. FRIGOTTO, Gaudêncio; CIAVATTA, Maria; RAMOS, Marise (orgs.). Ensino médio integrado: concepção e

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79

contradições. São Paulo: Cortez, 2012.

MEYER, João Frederico da Costa de Azevedo; CALDEIRA, Ademir Donizeti; MALHEIROS, Ana Paula dos

Santos. Modelagem em educação matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2013.

Bibliografia Complementar: KENNEDY, Edward S. Tópicos de história da matemática para uso em sala de aula: trigonometria. São

Paulo: Atual, 1992.

MENDES, Iran Abreu. Investigação histórica no ensino da matemática. Rio de Janeiro: Ciência Moderna,

2009.

DANTE, Luiz Roberto. Matemática. v. 2. São Paulo: Ática, 2005.

GIOVANNI, José Ruy; BONJORNO, J. Roberto. Matemática completa: v. 1. São Paulo: FTD, 2005.

PAIS, Luiz Carlos. Didática da matemática: uma análise da influência francesa. Belo Horizonte: Autêntica,

2008.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM

MATEMÁTICA I

Carga Horária (h) Créditos

Teórica - -

Prática - -

PCC - -

Estágio Supervisionado 90 6

TOTAL 90 6

Obrigatória Código:

MAT 523

Período:

Pré-Requisito: MAT 518

MAT 519

Departamento:

Ementa: Discussão teórica sobre o papel do estágio supervisionado na formação do professor. Embasamento

Teórico de conteúdos de Matemática do sexto e sétimo anos do Ensino Fundamental. Observação no campo.

Planejamento de ensino. Regência em sala de aula na disciplina de Matemática em turmas do Ensino

Fundamental. Seminário.

Bibliografia básica: Livros adotados nas Escolas vinculadas ao Estágio.

MENDES, Iran Abreu. Matemática e investigação em sala de aula: tecendo redes cognitivas na aprendizagem.

2. ed. rev. e aum. São Paulo: Livraria de Física, 2009.

PAIS, Luiz Carlos. Didática da matemática: uma análise da influência francesa. 2. ed. Belo Horizonte:

Autêntica, 2008.

PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores: unidade teoria e prática? 11. ed. São Paulo:

Cortez, 2012.

SKOVSMOSE, Ole. Diálogo e aprendizagem em educação matemática. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica,

2010.

Bibliografia Complementar:

Livros didáticos adotados para o Ensino Fundamental.

BIANCHI, Anna Cecilia de Moraes. Orientação para estágio em licenciatura. São Paulo: Pioneira Thomson

Learning, 2005.

D'AMBROSIO, Ubiratan. Educação matemática: da teoria à prática. 23. ed. Campinas: Papirus, 2012.

LIMA, Elon Lages et al. Temas e problemas elementares. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Matemática,

2006.

MENDES, Iran Abreu. Investigação histórica no ensino da matemática. Rio de Janeiro: Ciência Moderna,

2009.

PINTO, Neuza Bertoni. O erro como estratégia didática: estudos do erro no ensino da matemática elementar.

São Paulo: Papirus, 2000.

TOMAZ, Vanessa Sena; DAVID, Maria Manuela M. S. Interdisciplinaridade e aprendizagem da matemática

em sala de aula. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2013.

FÍSICA I

Carga Horária (h) Créditos

Teórica 45 3

Prática 15 1

PCC - -

TOTAL 60 4

Obrigatória Código:

MAT 524

Período:

Pré-Requisito:

MAT 512 Departamento:

Ementa: Introdução à mecânica. Movimento em uma dimensão: posição, velocidade e aceleração. Forças e leis

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80

de Newton. Energia e trabalho. Impulso e momento. Experimentos de laboratório. Incerteza de medidas.

Medidas de massa, distância, tempo e força. Gráficos de posição, velocidade e aceleração.

Bibliografia básica: CAMPOS, Agostinho Aurélio Garcia; ALVES, Elmo Salomão; SPEZIALI, Nivaldo Lúcio. Física

ExperimentalBásica na Universidade. 2. ed. rev. Belo Horizonte: UFMG, 2008. NUSSENZVEIG, Herch Moysés. Curso de Física Básica: Mecânica. 4. ed. rev. São Paulo: Edgard Blucher, 2002. V.1. YOUNG, Hugh D. & FREEDMAN, Roger A. Sears &Zemansky–Física I: Mecânica. 12. ed. São Paulo: Addison Wesley, 2008.

Bibliografia Complementar: ABDALLA, M. C. B. Bohr: o arquiteto do átomo. 2. ed. São Paulo: Odysseus, 2006. MENEZES, L. C. A Matéria uma aventura do espírito: fundamentos e fronteiras do conhecimento físico. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2005. ROSENFELD, R. Feynman & Gell-Mann–Luz, quarks, ação. São Paulo: Odysseus, 2003.

MÁXIMO, A.; ALVARENGA, B. Física: volume único. São Paulo: Scipione, 2000.

GONÇALVES FILHO, A.; TOSCANO, C. Física: volume único. São Paulo: Scipione, 2005.

SAMPAIO, J. L.; CALÇADA, C. S. Física: volume único. São Paulo: Atual, 2005.

6º SEMESTRE

FUNDAMENTOS DA

MATEMÁTICA V

Carga Horária (h) Créditos

Teórica 30 2

Prática 15 1

PCC 15 1

TOTAL 60 4

Obrigatória Código:

MAT525

Período:

Pré-Requisito: MAT 512

Departamento:

Ementa: Conjunto dos números complexos. Representação polar e raízes de um número complexo. Exponencial

de um número complexo. Polinômios. Divisão de polinômios. Teorema Fundamental da Álgebra. Resolução

algébrica de equações. Funções analíticas: limite, continuidade e derivação.

Bibliografia básica:

LIMA, Elon Lages. A Matemática do ensino médio. 10. ed. Rio de Janeiro: SBM, 2006. v. 3.

ÁVILA, Geraldo. Variáveis complexas e aplicações. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000.

MUNIZ NETO, Antonio Caminha. Tópicos de matemática elementar: polinômios. Rio de Janeiro: SBM,

2012.

Bibliografia Complementar:

BROWN, James Ward; CHURCHILL, Ruel V. Variáveis complexas e aplicações. 9. ed. São Paulo: Amgh,

2015BUTKOV, Eugene. Física matemática. Rio de Janeiro: LTC, 1988.

CARMO, Manfredo Perdigão do; MORGADO, Augusto César. Trigonometria e números complexos. 3. ed.

Rio de Janeiro: SBM, 2005.

DANTE, Luiz Roberto. Matemática. São Paulo: Ática, 2005.

DOMINGUES, Hygino H.; IEZZI, Gelson. Álgebra moderna. 4. ed. São Paulo: Atual, 2003.

IEZZI, Gelson. Fundamentos da matemática elementar 6. 8. ed. São Paulo: Atual, 2013..

LABORATÓRIO DE ENSINO DE MATEMÁTICA I

Carga Horária (h) Créditos

Teórica 15 1

Prática - -

PCC 15 1

TOTAL 30 2

Obrigatória Código:

MAT 526

Período:

Pré-Requisito:

Departamento:

Ementa: O papel do laboratório de matemática no ensino e na aprendizagem. O uso de materiais manipuláveis no ensino

Page 83: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - Instituto Federal de ... · Valença possui 1.124,657 km² de área e uma população estimada de 98.053 habitantes (IBGE/2016) e é o maior município

81

de Geometria. Produção de materiais manipuláveis que auxiliem a aprendizagem relativo a Geometria.

Bibliografia básica: LORENZATO, Sérgio (Org.). O laboratório de ensino de matemática na formação de professores. São

Paulo: Autores Associados, 2010.

MUNIZ, Cristiano Alberto. Brincar e jogar: enlaces teóricos e metodológicos no campo da educação

matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.

IMENDES, Luiz M.; LELLIS, Marcelo. Geometria dos mosaicos. São Paulo: Scipione, 2000.

Bibliografia Complementar: ZALESKI FILHO, Dirceu. Matemática e arte. Belo Horizonte: Autêntica, 2013.

SMOLE, Kátia Stocco; DINIZ, Maria Ignez; PESSOA, Neide; ISHIHARA, Cristiane. Jogos de matemática: de

1º a 3º ano. Porto Alegre: Grupo A, 2008.

LIMA, Elon Lages. Meu professor de matemática e outras histórias. 6 Ed. Rio de Janeiro: SBM, 2012.

DULCE, Osvaldo; POMPEO, José Nicolau. Fundamentos de matemática elementar/ geometria plana. 6 ed.

São Paulo: Atual, 1985.

BARBOSA, Ruy M. Descobrindo a geometria fractal: para sala de aula. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM

MATEMÁTICA II

Carga Horária (h) Créditos

Teórica - -

Prática - -

PCC - -

Estágio Supervisionado 120 8

TOTAL 120 8

Obrigatória Código:

MAT 527

Período:

Pré-Requisito: MAT 523

Departamento:

Ementa: Embasamento Teórico de conteúdos de Matemática do oitavo e nono anos do Ensino Fundamental.

Observação no campo. Planejamento de ensino. Regência em sala de aula na disciplina de Matemática em

turmas do Ensino Fundamental. Seminário.

Bibliografia básica: Livros adotados nas Escolas vinculadas ao Estágio.

LIMA, Elon Lages et al. Temas e problemas elementares. 2. ed. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de

Matemática, 2006.

MENDES, Iran Abreu. Matemática e investigação em sala de aula: tecendo redes cognitivas na aprendizagem.

2. ed. rev. e aum. São Paulo: Livraria de Física, 2009.

PAIS, Luiz Carlos. Didática da matemática: uma análise da influência francesa. 2. ed. Belo Horizonte:

Autêntica, 2008.

SKOVSMOSE, Ole. Diálogo e aprendizagem em educação matemática. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica,

2010.

Bibliografia Complementar: Livros didáticos adotados para o Ensino Fundamental.

BIANCHI, Anna Cecilia de Moraes. Orientação para estágio em licenciatura. São Paulo: Pioneira Thomson

Learning, 2005.

D'AMBROSIO, Ubiratan. Educação matemática: da teoria à prática. 23. ed. Campinas: Papirus, 2012.

MENDES, Iran Abreu. Investigação histórica no ensino da matemática. Rio de Janeiro: Ciência Moderna,

2009.

PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores: unidade teoria e prática? 11. ed. São Paulo:

Cortez, 2012.

PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência. 7. ed., São Paulo: Cortez, 2014.

PINTO, Neuza Bertoni. O erro como estratégia didática: estudos do erro no ensino da matemática elementar.

São Paulo: Papirus, 2000.

TOMAZ, Vanessa Sena; DAVID, Maria Manuela M. S. Interdisciplinaridade e aprendizagem da matemática

em sala de aula. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2013.

METODOLOGIA DA PESQUISA

Carga Horária (h) Créditos

Teórica 30 2

Prática - -

PCC - -

TOTAL 30 2

Obrigatória Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:

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MAT 528 6º MAT 506

Ementa: O conceito de ciência e os pressupostos básicos da abordagem científica. O processo da pesquisa.

Abordagens/Tipos de pesquisa. A pesquisa em Educação. Normalização e estruturação de projetos científicos.

Planejamento e elaboração das etapas de um projeto de pesquisa.

Bibliografia básica: BECKER, F.; MARQUES, T. Ser professor é ser pesquisador. Porto Alegre: Mediações, 2007.

MARLI, A. O papel da pesquisa na formação e prática dos professores. 12 ed. Campinas: Papirus, 2012.

FICAGNA, A. V. O.; AGOSTINI, J. P.; BARETTO, J. M. Manual de Orientações para estudos e produções

acadêmicas. Passo Fundo: Faplan, 2005.

Bibliografia Complementar:

ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalho na

graduação. São Paulo: Atlas, 2010.

BARROS, Aidil Jesus da Silveira; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza. Fundamentos de metodologia

científica. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.

DEMO, Pedro. Metodologia Científica em Ciências Sociais. São Paulo: Atlas, 2012.

KOCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e iniciação à pesquisa.

Petrópolis: Vozes, 2002.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho científico: procedimentos

básicos, pesquisas, bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. São Paulo: Atlas, 2001.

FÍSICA II

Carga Horária (h) Créditos

Teórica 45 3

Prática 15 1

PCC - -

TOTAL 60 4

Obrigatória Código:

MAT 529

Período:

Pré-Requisito:

MAT 524 Departamento:

Ementa: Termologia e termodinâmica. Termometria. Calorimetria. Calor sensível e calor latente. Transições de

fase. Gás ideal. Gás de Van der Waals. Teoria cinética. Primeira lei da Termodinâmica. Máquina de Watt.

Processos quasi-estáticos. Processos reversíveis. Ciclos numa máquina térmica. Calor e trabalho num processo

quasi-estático. Máquinas térmicas, refrigeradores e bombas de calor. Segunda lei da Termodinâmica.

Rendimento e coeficiente de rendimento. Entropia. Atividades de laboratório.

Bibliografia básica: NUSSENZVEIG, H. Moysés. Curso de Física Básica, volume 2: Fluidos, Oscilações e Ondas, Calor. 4. ed.

Ver. São Paulo: Edgard Blucher, 2002.

NUSSENZVEIG, H. Moysés. Curso de Física Básica, volume 4: Ótica, Relatividade e Física Quântica. São

Paulo: Edgard Blücher, 1998.

YOUNG, Hugh D. & FREEDMAN, Roger A. Sears &Zemansky–Física II: Termodinâmica e Ondas. 12. Ed.

São Paulo: Addison Wesley, 2008.

YOUNG, Hugh D. & FREEDMAN, Roger A. Sears &Zemansky–Física IV: Ótica e Física Moderna. 12. ed.

São Paulo: Addison Wesley, 2009.

Bibliografia Complementar: CAMPOS, Agostinho Aurélio; ALVES, Elmo Salomão; SPEZIALI, Nivaldo Lúcio. Física Experimental

Básicana Universidade. 2. ed. Ver. Belo Horizonte: UFMG, 2008.

BARTHEM, Ricardo. A Luz. São Paulo: Livraria da Física: Sociedade Brasileira de Física, 2005.

FIGUEIREDO, Aníbal; PIETROCOLA, Maurício. Calor e Temperatura. São Paulo: FTD, 2000.

EINSTEIN, A.; INFELD, L. A evolução da física. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.

MÁXIMO, A.; ALVARENGA, B. Física: volume único. São Paulo: Scipione, 2000.

SEMINÁRIO TEMÁTICO I

Carga Horária (h) Créditos

Teórica - -

Prática 15 1

PCC 15 1

TOTAL 30 2

Obrigatória Código:

MAT 530

Período:

Pré-Requisito: MAT 521

Departamento:

Ementa: Espaço de interlocução entre os discentes e docentes do curso, a partir da investigação, socialização e

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discussão de temas transversais (Relações Étnicos Raciais, Direitos Educacionais de Adolescentes e Jovens em

Cumprimento de Medidas Sócio-educativas), e suas relações com o ensino.

Bibliografia básica: FERNANDES, Florestan. O negro no mundo dos brancos. 2. ed. São Paulo: Global, 2007.

SANTOS, Renato Emerson dos (org.). Diversidade, espaço e relações étnico-raciais: o negro na Geografia do

Brasil. 2. ed. Belo Horizonte: Gutenberg, 2009.

BRASIL. MEC. Orientações e ações para a educação das relações étnico-raciais. Brasília: SECAD, 2006.

Bibliografia Complementar: TOMAZ, V. S.; DAVID, M. M. M. S. Interdisciplinaridade e aprendizagem da matemática em

sala de aula. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2012.

AQUINO, JulioGroppa (org.). Diferenças e preconceito na escola: alternativas teóricas e práticas. 9. ed. São

Paulo: Summus, 1998.

SCHWARCZ, Lilia Moritz. O espetáculo das raças: cientistas, instituições e questão racial no Brasil 1870-1930.

São Paulo: Companhia das Letras, 1993.

BRAGA, Maria Lúcia de Santana; SILVEIRA, Maria Helena Vargas da (Org.). O programa diversidade na

universidade e a construção de uma política educacional anti-racista. Brasília: UNESCO, 2007.

BRASIL, MEC. Educação como Exercício de Diversidade. Brasília: MEC, 2007.

EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Carga Horária (h) Créditos

Teórica 60 4

Prática - -

PCC - -

TOTAL 60 4

Obrigatória Código:

MAT

Período:

Pré-Requisito:

Departamento:

Ementa: Estruturas, sistemas e metodologias de ensino que atendem as necessidades educativas. Inclusão de pessoas

portadoras de necessidades especiais no processo de aprendizagem. Legislação específica voltada aos portadores de

necessidades especias. O sujeito surdo: conceitos, cultura e a relação histórica da surdez com a língua de sinais.

Noções lingüísticas de Libras: parâmetros, classificadores e intensificadores no discurso. A gramática da língua de

sinais. Aspectos sobre a educação de surdos. Teoria da tradução e interpretação. Técnicas de tradução em Libras /

Português; técnicas de tradução Português / Libras. Noções básicas da língua de sinais brasileira.

Bibliografia básica: MANTOAN, Maria Tereza Eglér; PRIETRO, Rosângela Gavioli. Inclusão Escolar: pontos e contrapontos. São

Paulo: Summus, 2006.

BUFFA, Ester; ARROYO, Miguel; NOSELLA; Paolo. Educação e cidadania: quem educa o cidadão? São

Paulo: Cortez, 2010.

SONZA, Andréa Poletto (org.) Acessibilidade e tecnologia assistiva: pensando a inclusão sociodigital de PNEs.

Bento Gonçalves: SETEC, 2013.

FÁVERO, Osmar; IRELAND, Timothy Denis. Educação como exercício de diversidade. UNESCO, MEC,

ANPEd, 2007.

Bibliografia Complementar: GOMES, Adriana Leite Lima Verde; POULIN, Jean-Robert; FIGUEIREDO, Rita Vieira de. A educação

especial na perspectiva da inclusão escolar: o atendimento educacional especializado para alunos com

deficiência intelectual. Brasília: MEC, Secretaria de Educação Especial [Fortaleza]: UFC, 2010.

DOMINGUES, Celma dos Anjos (et.al). A educação especial na perspectiva da inclusão escolar: os alunos

com deficiência visual: baixa visão e cegueira. Brasília: MEC, Secretaria de Educação Especial [Fortaleza]: UFC,

2010.

BOSCO, Ismênia Carolina Mota Gomes; MESQUITA, Sandra Regina Stanziani Higino; MAIA, Shirley

Rodrigues. A educação especial na perspectiva da inclusão escolar:surdocegueira e deficiência múltipla.

Brasília: MEC, Secretaria de Educação Especial [Fortaleza]: UFC, 2010.

SARTORETTO; Maria Lúcia; BERSCH, Rita de Cássia Reckziegel. A educação especial na perspectiva da

inclusão escolar: recursos pedagógicos acessíveis e comunicação aumentativa e alternativa. Brasília: MEC,

Secretaria de Educação Especial [Fortaleza]: UFC, 2010.

7º SEMESTRE

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CÁLCULO NUMÉRICO

Carga Horária (h) Créditos

Teórica 45 3

Prática 15 1

PCC - -

TOTAL 60 4

Obrigatória Código:

MAT 532

Período:

Pré-Requisito: MAT 520

Departamento:

Ementa: Erros e ordem de convergência. Resolução numérica de equações e de sistemas de equações lineares.

Métodos de aproximação e interpolação de funções. Ajuste de curvas. Métodos dos mínimos quadrados.

Soluções numéricas de equações diferenciais ordinárias.

Bibliografia básica:

BARROSO, Magali Maria de Araújo; CAMPOS FILHO, Frederico Ferreira; CARVALHO, Márcio Bunte de;

BARROSO, Leonidas Conceição; MAIA, Miriam Lourenço. Cálculo numérico: com aplicações. 2. ed. São

Paulo: Harbra, 1987.

RUGGIERO, Márcia A. Gomes; LOPES, Vera Lúcia da Rocha. Cálculo numérico: aspectos teóricos e

computacionais. 2. ed. São Paulo: Pearson, 1997.

SPERANDIO, Décio. Cálculo numérico. São Paulo: Pearson, 2003.

Bibliografia Complementar: BURIAN,Reinaldo; LIMA, Antonio Carlos de; HETEM JUNIOR, Annibal. Cálculo Numérico: fundamentos

de informática. Rio de Janeiro: LTC, 2007.

DORNELLES FILHO, Adalberto Ayjara. Fundamentos de cálculo numérico. São Paulo: Bookman, 2016.

FRANCO, Neide Maria Bertoldi. Cálculo numérico. São Paulo: Pearson, 2006

PIRES, Augusto de Abreu. Cálculo numérico: prática com algoritmos e planilhas. São Paulo: Atlas, 2015

VARGAS, José Viriato Coelho; ARAKI, Luciano Kiyoshi. Cálculo numérico aplicado. Barueri: Manole, 2016

ESTRUTURAS ALGÉBRICAS

Carga Horária (h) Créditos

Teórica 60 4

Prática - -

PCC - -

TOTAL 60 4

Obrigatória Código:

MAT 534

Período:

Pré-Requisito: MAT 516

Departamento:

Ementa: Teoria dos Grupos. Teoria dos Anéis e dos Corpos.

Bibliografia básica:

DOMINGUES, Hygino H.; IEZZI, Gelson. Álgebra moderna. 4. ed. reformulada. São Paulo: Atual, 2003.

MAIO; Waldemar de. Fundamentos de Matemática: álgebra. Rio de Janeiro: LTC, 2009.

VIEIRA, Vandenberg Lopes. Álgebra abstrata para licenciatura. 2. ed. São Paulo: Livraria da Física, 2015

Bibliografia Complementar:

BASSALO, José Maria Filardo; CATTANI, Mauro Sergio Dorsa. Teoria de grupos. 2. ed. São Paulo: Livraria

da Física, 2009.

GARCIA, Arnaldo; LEQUAIN, Yves. Elementos de álgebra. 6. ed. Rio de Janeiro: IMPA, 2015.

GONÇALVES, Adilson. Introdução à álgebra. 5. ed. Rio de Janeiro: IMPA, 2015.

MARTIN, Paulo A. Grupos, corpos e teoria de Galois. São Paulo: Livraria da Física, 2010.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM

MATEMÁTICA III

Carga Horária (h) Créditos

Teórica - -

Prática - -

PCC - -

Estágio Supervisionado 120 8

TOTAL 120 8

Obrigatória Código:

MAT 535

Período:

Pré-Requisito: MAT 522

MAT 527

Departamento:

Ementa: Embasamento Teórico de conteúdos de Matemática do Ensino Médio. Observação no campo.

Planejamento de ensino. Regência em sala de aula em turmas do Ensino Médio. Elaboração de relatório.

Seminário.

Bibliografia básica:

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Livros adotados nas Escolas vinculadas ao Estágio.

LIMA, Elon Lages. Meu professor de matemática e outras histórias. 6. ed. Rio de Janeiro: SBM, 2012.

MENDES, Iran Abreu. Matemática e investigação em sala de aula: tecendo redes cognitivas na aprendizagem.

2. ed. rev. e aum. São Paulo: Livraria de Física, 2009.

PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores: unidade teoria e prática? 11. ed. São Paulo:

Cortez, 2012.

Bibliografia Complementar: Livros didáticos adotados para o Ensino Médio.

BIANCHI, Anna Cecilia de Moraes. Orientação para estágio em licenciatura. São Paulo: Pioneira Thomson

Learning, 2005.

LIMA, Elon Lages. A matemática e ensino. 3. ed. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Matemática, 2007.

LIMA, Elon Lages. Temas e problemas. Rio de Janeiro: SBM, 2010.

MENDES, Iran Abreu. Investigação histórica no ensino da matemática. Rio de Janeiro: Ciência Moderna,

2009.

PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2014.

METODOLOGIA DA PESQUISA EM ENSINO DE MATEMÁTICA

Carga Horária (h) Créditos

Teórica 15 1

Prática 15 1

PCC - -

TOTAL 30 2

Obrigatória Código:

MAT 536

Período:

Pré-Requisito: MAT 528

Departamento:

Ementa: Aspectos teóricos da pesquisa em Educação Matemática. Principais tendências metodológicas da

pesquisa em Educação Matemática. Técnicas de coleta e análise de dados. Como levantar informações para

realizar pesquisa em ensino de Matemática. Produção de Anteprojeto de pesquisa.

Bibliografia básica: FIORENTINI, Dario; LORENZATO, Sérgio. Investigação em educação matemática: percursos teóricos e

metodológicos. 3 ed. São Paulo: Autores Associados, 2012.

BORBA, Marcelo de Carvalho; ARAÚJO, Jussara de Loiola (Org.). Pesquisa qualitativa em educação

matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.

BORBA, Marcelo de Carvalho; BICUDO, Maria Aparecida Viggiani (Org.). Educação matemática: pesquisa

em movimento. 6 ed. São Paulo: Cortez, 2012.

Bibliografia Complementar: FAZENDA, Ivani (Org.). A pesquisa em educação e as transformações do conhecimento. 11 ed. Campinas:

Papirus, 2010.

DEMO, Pedro. Metodologia Científica em Ciências Sociais. São Paulo: Atlas, 2012.

CAMPOS, Regina Célia Passos Ribeiro de (Org.). Pesquisa, educação e formação humana: nos trilhos da

história. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.

RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 42 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014.

GRUPO DE PESQUISA “EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA”, Valença. Anais... IV Seminário do

Grupo de pesquisa: educação, ciência e tecnologia do IFBA campus Valença. Valença: IFBA, 2015.

SOCIOLOGIA

Carga Horária (h) Créditos

Teórica 60 4

Prática - -

PCC - -

TOTAL 60 4

Obrigatória Código:

MAT 537

Período:

Pré-Requisito: MAT 521

Departamento:

Ementa: Fundamentos da Sociologia da Educação. Cultura e educação. Classificações sociais, desigualdades

sociais e oportunidades educacionais. Poder, dominação e violência. Pós-modernidade e identidade cultural.

Descolonização do conhecimento. Sociedade do Conhecimento. Problemáticas da cultura brasileira e desafios

contemporâneos (relações étnico-raciais, estereótipos de gênero, raça e classe social, movimentos sociais)

Bibliografia básica: BOURDIEU, P. A economia das trocas simbólicas. São Paulo: Perspectiva, 1987.

CORCUFF, P. As novas sociologias: construções da realidade social. Bauru: EDUSC, 2001.

DURKHEIM, Émile. Educação e Sociologia. São Paulo: Melhoramentos, 1965

Page 88: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - Instituto Federal de ... · Valença possui 1.124,657 km² de área e uma população estimada de 98.053 habitantes (IBGE/2016) e é o maior município

86

FRIGOTTO, Gaudêncio. Educação e crise no capitalismo Real. São Paulo: Cortez, 1995.

Bibliografia Complementar: CUCHE, D. A noção de cultura nas ciências sociais. 2ª. ed. Bauru: EDUSC, 2002.

DANDURAND, P. OLLIVIER, E. Os paradigmas perdidos: ensaio sobre a sociologia da educação e seu

objeto, Teoria e Educação, Porto Alegre, nº 3, 1991, p.120-142

DAYRELL, Juarez (org.). Múltiplos olhares sobre educação e cultura. Belo Horizonte: ed. UFMG, 1996.

ENGUITA, F.M.. A face oculta da escola. Porto Alegre, Artes Médicas, 1989.

GENTILI, P.(Org.). Pedagogia da exclusão: crítica ao neoliberalismo em Educação. Petrópolis, Vozes, 1995.

GREEN, B. e BIGUM, C. “Alienígenas em sala de aula”, In.: Silva, T.T.(org.) Alienígenas em sala de aula:

uma introdução aos estudos culturais em educação, Petrópolis: Vozes, 1995, p. 208-45.

OLIVEIRA, D. A. Educação básica: gestão do trabalho e da pobreza. Petrópolis: Vozes, 2000.

TURA, M.L.R.(org.) Sociologia para educadores. Rio de Janeiro: Quartet, 2001.

LIBRAS

Carga Horária (h) Créditos

Teórica 30 2

Prática 15 1

PCC 15 1

TOTAL 60 4

Obrigatória Código:

MAT 540

Período:

7º Pré-Requisito:

Departamento:

Ementa: Vocabulário em língua de sinais brasileira. Tópicos sobre a escrita de sinais. Aquisição do sistema de

escrita de língua de sinais pela compreensão dos códigos próprios de sinais e trabalho prático com a mesma. Fonologia e morfologia. Morfemas. Uso de expressões faciais gramaticais e afetivas. Estrutura da frase. Semântica e pragmática

Bibliografia básica:

FERNANDES, Eulália (org.). Surdez e bilinguismo. 6 ed. Porto Alegre: mediação, 2012.

GOES, Maria C. Rafael de. Linguagem, surdez e educação. 4 ed. revista. Campinas, SP: Autores associados,

2012.

QUADROS, Ronice Muller de. O tradutor e interprete de Língua Brasileira de Sinais e Língua Portuguesa:

Programa Nacional de Apoio e Educação de surdos. Brasília: MEC Secretaria de Educação Especial, 2004. Bibliografia Complementar: SANTANA, Ana Paula. Surdez e Linguagem: Aspectos e implicações neurolinguísticas. São Paulo: Plexus,

2007.

ALVEZ, Carla Barbosa; FERREIRA, Josimário de Paula; DAMÁZIO, Mirlene Macedo. A educação especial na

perspectiva da inclusão escolar: abordagem bilíngue na escolarização de pessoas com surdez. Brasília: MEC,

Secretaria de Educação Especial [Fortaleza]: UFC, 2010.

BOSCO, Ismênia Carolina Mota Gomes; MESQUITA, Sandra Regina Stanziani Higino; MAIA, Shirley

Rodrigues. A educação especial na perspectiva da inclusão escolar: surdocegueira e deficiência múltipla.

Brasília: MEC, Secretaria de Educação Especial [Fortaleza]: UFC, 2010.

8º SEMESTRE

ANÁLISE REAL

Carga Horária (h) Créditos

Teórica 60 4

Prática - -

PCC - -

TOTAL 60 4

Obrigatória Código:

MAT 538

Período:

Pré-Requisito: MAT 520

MAT 534

Departamento:

Ementa: Conjunto dos números naturais e reais. Topologia da reta. Sequências e séries numéricas. Limite e

continuidade de funções na reta. Derivada de função de uma variável.

Bibliografia básica: FIGUEIREDO, Djairo Guedes de. Análise I. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2013.

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87

ÁVILA, Geraldo Severo de Souza. Análise matemática para licenciatura. 3 ed. Revista. São Paulo: Blucher,

2011.

ÁVILA, Geraldo Severo de Souza. Introdução à análise matemática. 2. ed. Revista. São Paulo: Blucher, 2011.

Bibliografia Complementar: LIMA, Elon Lages. Análise real: funções de uma variável. 8. ed. Rio de Janeiro: IMPA, 2006. v. 1.

MUNIZ NETO, Antonio Caminha. Tópicos de matemática elementar: introdução à análise. 2. ed. Rio de

Janeiro: SBM, 2013.

MUNIZ NETO, Antonio Caminha. Tópicos de matemática elementar: números reais. v. 1. 2. ed. Rio de

Janeiro: SBM, 2012.

LEITHOLD, Louis. O cálculo com geometria analítica. 3. ed. São Paulo: Harbra, 1994. v. 2.

STEWART, James. Cálculo. 6. ed. São Paulo: Learning, 2009. v. 2.

TCC I

Carga Horária (h) Créditos

Teórica 30 2

Prática - -

PCC - -

TOTAL 30 2

Obrigatória Código:

MAT 539

Período:

Pré-Requisito: MAT 535

MAT 536

Departamento:

Ementa: O aluno irá desenvolver um projeto de pesquisa em Ensino de Matemática sob a orientação de um

professor.

Bibliografia básica: Será relacionado à área em que o aluno vai desenvolver o seu projeto de pesquisa no Ensino de Matemática.

Bibliografia Complementar: Será relacionado à área em que o aluno vai desenvolver o seu projeto de pesquisa no Ensino de Matemática.

MATEMÁTICA FINANCEIRA

Carga Horária (h) Créditos

Teórica 30 2

Prática 15 1

PCC 15 1

TOTAL 60 4

Obrigatória Código:

MAT 533

Período:

Pré-Requisito: MAT 502

Departamento:

Ementa: Conceitos Fundamentais. Juros, descontos e equivalências de capitais nas capitalizações simples e

compostas. Anuidades ou rendas, amortização.

Bibliografia básica:

ASSAF NETO, Alexandre. Matemática financeira e suas aplicações. 12. ed. São Paulo: Atlas, 2012.

HAZZAN, Samuel; POMPEO, José Nicolau. Matemática financeira. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2012.

VIEIRA SOBRINHO, José Dutra. Matemática financeira. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2011.

Bibliografia Complementar: CESAR, Benjamin. Matemática financeira: teoria e 700 questões. 5. ed. Rio de Janeiro: CAMPUS, 2005.

HOJI, Masakazu. Administração financeira: uma abordagem prática: matemática financeira, análise,

planejamento e controle financeiro. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

IEZZI, Gelson; HAZZAN, Samuel; DEGENSZAJN, David. Fundamentos de matemática elementar, 11. 2.

ed. São Paulo: Atual, 2013.

MATHIAS, Washington Franco; GOMES, José Maria. Matemática financeira: com mais de 600 exercícios

resolvidos e propostos. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2013.

MORGADO, Augusto César; WAGNER, Eduardo; ZANI, Sheila C. Progressões e matemática financeira. 5.

ed. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Matemática, 2001.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM MATEMÁTICA IV

Carga Horária (h) Créditos

Teórica - -

Prática - -

PCC - -

Estágio Supervisionado 90 6

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88

TOTAL 90 6

Obrigatória Código:

MAT 541

Período:

Pré-Requisito: MAT 535

Departamento:

Ementa: Embasamento teórico sobre especificidades da Educação de Jovens e Adultos, da Educação do Campo,

Educação Quilombola e Educação Indígena. Observação na sala de aula. Planejamento de Ensino. Regência em

turmas de uma dessas modalidades. Seminário.

Bibliografia básica: FONSECA, Maria da Conceição F.R. Educação matemática de jovens e adultos: especificidades, desafios e

contribuições. 3 ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2012.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da esperança: um reencontro com a pedagogia do oprimido. 21 ed. São Paulo: Paz e

Terra, 2014.

PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores: unidade teoria e prática? São Paulo: Cortez,

2012.

Bibliografia Complementar: WEIGERS, Cristine et al. Mediação Pedagógica na educação de jovens e adultos: ciências da natureza e

matemática. Curitiba: Positivo, 2009.

KOK, Glória. Trabalhadores em movimentos: desafios e perspectivas [Educação de Jovens e Adultos]. São

Paulo: Ação Educativa, 2003.

LIMA, Adenaide Amorim; BARRETO, Denise Aparecida Brito; SANTOS, Tamires Dias dos (Org). Educação

e formação docente: reflexões filosóficas, estéticas, políticas e étnico-raciais. Curitiba: CRV, 2016.

TOMAZ, Vanessa Sena; DAVID, Maria Manuela M.S. Interdisciplinaridade e aprendizagem da matemática

em sala de aula. 2 ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2013.

FREIRE, Paulo. Educação e mudança. 36 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2014.

SEMINÁRIO TEMÁTICO II

Carga Horária (h) Créditos

Teórica - -

Prática 15 1

PCC 15 1

TOTAL 30 2

Obrigatória Código:

MAT 542

Período:

Pré-Requisito: MAT 530

Departamento:

Ementa: Espaço de interlocução entre os discentes e docentes do curso, a partir da investigação, socialização e

discussão de temas transversais (Direitos Humanos e Diversidade, Gênero e Educação Ambiental), e suas

relações com o ensino.

Bibliografia básica: AUAD, Daniela. Educar meninas e meninos: relações de gênero na escola. 2ª ed. São Paulo: Contexto, 2014.

MARCONDES, A. César et al. Ciências: ecologia e educação ambiental. São Paulo: Scipione, 1992.

TOSI, Giuseppe; FERREIRA, Lúcia de Fátima Guerra (Org.). Brasil, violação dos direitos humanos: Tribunal

Russell II. João Pessoa: Editora da UFPB, 2014.

Bibliografia Complementar: AQUINO, Julio Groppa (org.). Diferenças e preconceito na escola: alternativas teóricas e práticas. 9. ed. São

Paulo: Summus, 1998.

DIAS, Genebaldo Freire. Educação ambiental: princípios e práticas. 9. ed. rev. e ampliada. São Paulo: Gaia,

2004.

SANTOS, José Eduardo (Org.) et al. Gestão e educação ambiental: volume 2: água, biodiversidade e

cultura. São Carlos: Rima, 2010.

SOUZA, Maria Celeste R. F. de. Relações de gênero, educação matemática e discurso: enunciados sobre

mulheres, homens e matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.

BRASIL, Ministério de Educação. Educação como Exercício de Diversidade. Brasília: MEC, 2007.

LABORATÓRIO DE ENSINO DE MATEMÁTICA II

Carga Horária (h) Créditos

Teórica - -

Prática 15 1

PCC 45 3

TOTAL 60 4

Obrigatória Código:

MAT 543

Período:

Pré-Requisito: MAT 526

Departamento:

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89

Ementa: O uso de materiais manipuláveis no ensino de Aritmética, Álgebra e Combinatória. Produção de

materiais manipuláveis que auxiliem a aprendizagem relativo a Aritmética, Álgebra e Combinatória.

Bibliografia básica: LORENZATO, Sérgio (Org.). O laboratório de ensino de matemática na formação de professores. São

Paulo: Autores Associados, 2010.

MUNIZ, Cristiano Alberto. Brincar e jogar: enlaces teóricos e metodológicos no campo da educação

matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.

MORGADO, Augusto César; CARVALHO, João Bosco Pitombeira de; CARVALHO, Paulo Cezar Pinto;

FERNANDEZ, Pedro. Análise combinatória e probabilidade: com as soluções dos exercícios. Rio de Janeiro:

Sociedade Brasileira de Matemática, 2006.

Bibliografia Complementar: ZALESKI FILHO, Dirceu. Matemática e arte. Belo Horizonte: Autêntica, 2013.

SMOLE, Kátia Stocco; DINIZ, Maria Ignez; PESSOA, Neide; ISHIHARA, Cristiane. Jogos de matemática: de

1º a 3º ano. Porto Alegre: Grupo A, 2008.

MILIES, César Polcino; COELHO, Sônia Pitta. Números: uma introdução à matemática. São Paulo: EDUSP,

2013.

SANTOS, Marcos Pereira dos. Recursos didático-pedagógicos na educação matemática escolar: Rio de

Janeiro: Ciência Moderna, 2011.

RIBEIRO, Flávia Dias. Jogos e modelagem na educação matemática. Curitiba: Ibpex, 2008.

OPTATIVA I

Carga Horária (h) Créditos

Teórica 60 4

Prática - -

PCC - -

TOTAL 60 4

Optativa Código:

Período:

Pré-Requisito:

Departamento:

Ementa:

VER OPTATIVAS, AO FINAL DO EMENTÁRIO.

Bibliografia básica:

Bibliografia Complementar:

9º SEMESTRE

TCC II

Carga Horária (h) Créditos

Teórica 30 2

Prática - -

PCC - -

TOTAL 30 2

Obrigatória Código:

MAT 544

Período:

Pré-Requisito: MAT 539

Departamento:

Ementa: O aluno irá desenvolver um projeto de pesquisa em Ensino de Matemática sob a orientação de um

professor.

Bibliografia básica: Será relacionado à área em que o aluno vai desenvolver o seu projeto de pesquisa no Ensino de Matemática.

Bibliografia Complementar: Será relacionado à área em que o aluno vai desenvolver o seu projeto de pesquisa no Ensino de Matemática.

ESTATÍSTICA E PROBABILIDADE

Carga Horária (h) Créditos

Teórica 30 2

Prática 15 1

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90

PCC 15 1

TOTAL 60 4

Obrigatória Código:

MAT 545

Período:

Pré-Requisito: MAT 516

Departamento:

Ementa: Estatística descritiva: Técnicas de descrição gráfica e características numéricas das distribuições de

frequências. Cálculo de probabilidades: Variáveis aleatórias discretas e contínuas. Distribuições de probabilidade

básicas: Binomial, Poisson e Normal. Distribuições amostrais. Estimação de parâmetros: pontual e intervalar.

Bibliografia básica:

MEYER, Paul L. Probabilidade: aplicações à estatística. Rio de Janeiro: LTC, 2012.

MORETTIN, Pedro A.; BUSSAB, Wilton de O. Estatística básica. São Paulo: Saraiva, 2012.

SPIEGEL, Murray Ralph. Probabilidade e estatística. São Paulo: Pearson, 2004.

Bibliografia Complementar: COSTA NETO, Pedro Luiz de Oliveira. Estatística. São Paulo: Blucher, 2011.

CRESPO, Antônio Arnot. Estatística fácil. São Paulo: Saraiva, 2005.

MILONE, Giuseppe. Estatística: geral e aplicada. São Paulo: Thomson, 2004.

TEXEIRA, Daniel Mandim. Estatística descomplicada. Brasília: Vest-Com, 1995.

TOLEDO, Geraldo Luciano; OVALLE, Ivo Izidoro. Estatística básica. São Paulo: Atlas, 2013.

HISTÓRIA DA MATEMÁTICA

Carga Horária (h) Créditos

Teórica 45 3

Prática - -

PCC 15 1

TOTAL 60 4

Obrigatória Código:

MAT 546

Período:

Pré-Requisito:

Departamento:

Ementa: O desenvolvimento da Aritmética, Álgebra e Geometria através dos tempos. As descobertas

matemáticas no Egito, Mesopotâmia, Grécia, Índia e China realizadas por matemáticos célebres (Talles,

Pitágoras, Demócrito, Euclides, Arquimedes e outros). A Matemática no Renascimento. O surgimento de ideias

matemáticas como equações algébricas, números complexos, etc. Matemática e Matemáticos da era moderna:

contribuições de Fermat, Descartes, Euler, Newton, Leibniz, Bernoulli, Cramer, Gauss, Cauchi e outros. A

matemática do século XX.

Bibliografia básica: BOYER, Carl B.; MERZBACH, Uta C. História da matemática. 3. ed. São Paulo: Blucher, 2012.

EVES, Howard. Introdução à história da matemática. 5. ed. Campinas: Unicamp, 2011.

GARBI, Gilberto Geraldo. A rainha das ciências. 2. ed. São Paulo: Livraria da Física, 2009.

Bibliografia Complementar: BERLINGHOFF, Willian P.; GOUVÊA, Fernando Q. Matemática através dos tempos: um guia fácil e prático

para professores e entusiastas. São Paulo: Blucher, 2010.

GUEDJ, Denis. O Teorema do Papagaio. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.

KENNEDY, Edward S. Tópicos de história da matemática para uso em sala de aula: trigonometria. São

Paulo: Atual, 1992.

MIGUEL, Antonio et al. História da matemática em atividades didáticas. 2. ed. São Paulo: Livraria da Física,

2009.

MIGUEL, Antonio; MIORIM, Maria Ângela. História na educação matemática: propostas e desafios. Belo

Horizonte: Autêntica, 2011.

INFORMÁTICA APLICADA AO

ENSINO DE MATEMÁTICA

Carga Horária (h) Créditos

Teórica 30 2

Prática - -

PCC 30 2

TOTAL 60 4

Obrigatória Código:

MAT 547

Período:

Pré-Requisito:

Departamento:

Ementa: Análise e proposta de utilização de diferentes softwares para o ensino e aprendizagem da Matemática na

escola. Softwares de geometria dinâmica, acompanhada de prática pedagógica. Representação gráfica de funções.

Análise de sites Web na área de ensino da Matemática e suas possíveis utilizações no dia a dia da sala de aula.

Bibliografia básica:

BORBA, M. C.; PENTEADO, M. G. Informática e Educação Matemática. 5 Ed. Belo Horizonte: Autêntica

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91

Editora, 2015.

VALLEJO, AntonioPantoja; ZWIEREWICZ, Marlene (Org.). Sociedade da informação, educação digital e

inclusão. Florianópolis: Insular, 2007.

COX, KeniaKodel. Informática na educação escolar. São Paulo: Autores Associados, 2003.

Bibliografia Complementar: SELVA, A. C. V.; BORBA, E. S. O uso de calculadora nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Belo

Horizonte: Autêntica Editora, 2010.

POPPOVIC, P.P., Atividades Computacionais na prática educativa de Matemática e Ciências. Coleção Informática da Educação-MEC, disponível em www.proinfo.mec.gov.br.

ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcinide; MORAN, José Manuel (Org.). Integração das tecnologias na

educação: salto para o futuro. Brasília: Seed, 2005.

POCHO, Cláudia Lopes; AGUIAR, Márcia de Medeiros; SAMPAIO, Marisa Narcizo; LEITE, Lígia Silva.

Tecnologia educacional: descubra suas possibilidades na sala de aula. 7 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.

SILVA, Marco; SANTOS, Edméa (Org.). Avaliação da aprendizagem em educação online: fundamentos,

interfaces e dispositivos, relatos de experiências. 3 ed. São Paulo: Edições Loyola, 2014.

OPTATIVA II

Carga Horária (h) Créditos

Teórica 60 4

Prática - -

PCC - -

TOTAL 60 4

Optativa Código:

Período:

Pré-Requisito:

Departamento:

Ementa:

VER OPTATIVAS, AO FINAL DO EMENTÁRIO.

Bibliografia básica:

Bibliografia Complementar:

OPTATIVA III

Carga Horária (h) Créditos

Teórica 60 4

Prática - -

PCC - -

TOTAL 60 4

Optativa Código:

Período:

Pré-Requisito:

Departamento:

Ementa:

VER OPTATIVAS, AO FINAL DO EMENTÁRIO.

Bibliografia básica:

Bibliografia Complementar:

DISCIPLINAS OPTATIVAS

ARQUITETURA DE COMPUTADORES

Carga Horária (h) Créditos

Teórica 45 3

Prática 15 1

TOTAL 60 4

Optativa Código:

Período:

Pré-Requisito:

- Departamento:

Ementa:

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Noções de Hardware e Software. Sistemas Computacionais: histórico, definição, características e tipos.

Organização de Computadores: memórias, unidade central de processamento, unidades de entrada/saída.

Introdução a arquiteturas avançadas (pipelines, RISC, CISC). Arquitetura de Processadores Modernos.

Arquitetura de Processamento Paralelo. Conjunto de instruções: operações, formato e armazenamento das

instruções. Dispositivos de Entrada e Saída. Organização de memória, Barramento. Endereçamento.

Bibliografia básica:

HENNESSY, John L.; PATTERSON, David A. Arquitetura de Computadores: Uma Abordagem Quantitativa.

3. ed. Rio de Janeiro: campus. 2003.

MONTEIRO Mario A. Introdução à organização de computadores. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC Editora, 2007.

STALLINGS, William. Arquitetura e Organização de Computadores. 5.ed. São Paulo: Makron Books, 2002.

TANENBAUM Andrew S. Organização Estruturada de Computadores. 5.ed. Rio de Janeiro: Prentice-Hall,

2006.

Bibliografia Complementar:

MURDOCCA, Miles J.; HEURING, Vincent P. Introdução à Arquitetura de Computadores. Rio de Janeiro:

campus, 2000.

WEBER, Raul Fernando. Fundamentos de Arquitetura de Computadores. 2. ed. Porto Alegre: Instituto de

Informática da UFRGS: Editora Sagra Luzzatto, 2001.

WEBER, Raul Fernando. Arquitetura de Computadores Pessoais. Porto Alegre: Instituto de Informática da

UFRGS: Editora Sagra Luzzatto, 2000.

CÁLCULO DIFERENCIAL E

INTEGRAL IV

Carga Horária (h) Créditos

Teórica 60 4

Prática - -

PCC - -

TOTAL 60 4

Optativa Código:

MAT

Período:

Pré-Requisito: MAT 512

Departamento:

Ementa: Aplicações vetoriais de uma variável e curvas parametrizadas; Aplicações vetoriais de várias variáveis e superfícies parametrizadas; Campos vetoriais; Integral de linha de campos escalares e vetoriais;

Teorema de Green, Gauss e Stokes.

Bibliografia básica:

ANTON, Howard; BIVENS, Irl; DAVIS, Stephen. Cálculo: um novo horizonte. v. II. 8. ed. Porto Alegre:

Bookman, 2007.

GONÇALVES, Mirian; FLEMMING, Diva Marília. Cálculo B: funções de várias variáveis, integrais múltiplas,

integrais curvilíneas e de superfície. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.

STEWART, James. Cálculo. Vol 2. São Paulo: Cengage Learning, 2009. (Tradução da 6. ed. Norte-Americana). Bibliografia Complementar:

LEITHOLD, Louis.O cálculo com geometria analítica. v. 2. 3. ed. São Paulo: Harbra, 1994.

SIMMONS, George F. Cálculo com Geometria Analítica.v. 2. São Paulo: Pearson Makron Books, 1988.

MUNEM, Mustafa A.; FOULIS, David J. Cálculo, volume 2. Rio de Janeiro: LTC, 2011.

WEIR, Maurice; HASS, Joel; GIORDANO, Frank R. Cálculo (George B. Thomas Jr.). v. 2. 11. ed. São Paulo:

Pearson Addison Wesley, 2009.

GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de cálculo. Vol 4.5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011.

ECONOMIA, TRABALHO E EDUCAÇÃO

Carga Horária (h) Créditos

Teórica 45 3

Prática 15 1

PCC - -

TOTAL 60 4

Optativa Código:

MAT

Período:

Pré-Requisito:

Departamento:

Ementa: A perspectiva econômica do processo educacional. A relação entre educação e estrutura social capitalista. Introdução ao estudo das relações entre família, educação, mão-de-obra, mercado de trabalho e renda. A teoria do Capital Humano. O estudo das externalidades geradas pela educação. A relação entre

educação e crescimento econômico. Educação e economia solidária.

Bibliografia básica:

ANTUNES, Ricardo. Os sentidos do trabalho: ensaio sobre a afirmação e a negação o trabalho. 6. Reimpressão.

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São Paulo: Boitempo, 2005, p. 101 – 118.

CABRITO, Belmiro. Economia da Educação. São Paulo: Texto Editores, 2002.

PIRES, Valdemir. Economia da Educação para além do capital humano. São Paulo: Cortez, 2005.

Bibliografia Complementar:

MARQUES, Margarida Fernandes. A Decisão Política em Educação. O Partenariado Sócio-Educativo como

Modelo Decisional. O Caso das Escolas Profissionais. Porto: Edições Afrontamento. 1994.

MARX, Karl e ENGELS, Friederich. Crítica da Educação e do Ensino. Paris: Morais Editores, 1976.

KUENZER, Acácia Z. Pedagogia da Fábrica. As relações de produção e a educação do trabalhador. 6. ed. São

Paulo: Cortez, 2002.

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Carga Horária (h) Créditos

Teórica 60 4

Prática - -

PCC - -

TOTAL 60 4

Optativa Código:

MAT

Período:

Pré-Requisito:

Departamento:

Ementa: Fundamentos básicos de ecologia: conceitos e impactos ambientais. Aspectos históricos da relação homem - natureza; Educação ambiental: conceituação, caracterização e histórico; Tendências em educação

ambiental; Legislação de Educação Ambiental; Educação ambiental como política pública; Educação Ambiental formal; Educação para a gestão ambiental pública; Práticas pedagógicas e projetos de Educação Ambiental e a relação com o ensino e a pesquisa.

Bibliografia básica:

DIAS, G.F. Educação ambiental: princípios e práticas. Gaia. São Paulo. 2004.

LOUREIRO, F.; LAYARGUES, P.; CASTRO, R. (Orgs.) Educação ambiental: repensando o espaço da

cidadania. São Paulo: Cortez, 2002.

MORIN, E. 2002. Os sete saberes necessários à educação do futuro. Ed. Cortez. 118p

Bibliografia Complementar:

BRASIL. Lei nº 9795, de 27 de abril de 1999. Dispões sobre Educação Ambiental, institui a Política Nacional

de Educação Ambiental e dá outras providências. Disponível em:

<www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/QUADRO/1999.htm>. Acesso em: 23 de outubro de 2014.

BRASIL. Conselho Nacional de Educação, Resolução Nº 2, DE 15 DE JUNHO DE 2012.

Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 15 de

julho de 2012. Disponível em:<http://conferenciainfanto.mec.gov.br/images/pdf/diretrizes.pdf>. Acesso em:23 de

outubro de 2014.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos:

apresentação dos temas transversais. Secretaria de Educação Fundamental, Brasília: MEC/SEF, 1998

RUSCHEINSKY, A. Educação Ambiental. Abordagens múltiplas. Artmed. Porto Alegre. 2002.

TOZONI-REIS, M. F. C. Educação Ambiental, Natureza, razão e história. Autores associados. 2004.

EDUCAÇÃO MATEMÁTICA

Carga Horária (h) Créditos

Teórica 30 2

Prática - -

PCC 30 2

TOTAL 60 4

Optativa Código:

MAT

Período:

Pré-Requisito:

Departamento:

Ementa: Tendências da Educação Matemática: Educação Matemática Crítica, Etnomatemática, Resolução de

Problemas, Investigação Matemática, História aplicada ao ensino de Matemática, Modelagem, Matemática,

Conhecimento Matemático para o ensino.

Bibliografia básica:

ALRO, Helle; SKOVSMOSE, Ole. Diálogo e aprendizagem em educação matemática. Belo Horizonte:

Autêntica, 2010.

BICUDO, Maria Aparecida Viggiani; GARNICA, Antonio Vicente Marafioti. Filosofia da educação

matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2011.

D'AMBROSIO, Ubiratan. Educação matemática: da teoria à prática. 23 ed. Campinas: Papirus, 2012.

Page 96: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - Instituto Federal de ... · Valença possui 1.124,657 km² de área e uma população estimada de 98.053 habitantes (IBGE/2016) e é o maior município

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Bibliografia Complementar: GERDES, Paulus. Da etnomatemática a arte-design e matrizes cíclicas. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.

MIGUEL, Antonio; MIORIM, Maria Ângela. História na educação matemática: propostas e desafios. Belo

Horizonte: Autêntica, 2008.

FALCÃO, Jorge Tarcísio da Rocha. Psicologia da educação matemática: uma introdução. Belo Horizonte:

Autêntica, 2008.

BORBA, Marcelo de Carvalho; BICUDO, Maria Aparecida Viggiani (Org.). Educação matemática: pesquisa

em movimento. 6 ed. São Paulo: Cortez, 2012.

BARBOSA, Ruy Madsen. Conexões e educação matemática: brincadeiras, explorações e ações.

Belo Horizonte: Autêntica, 2009.

FRANCHI, Anna (Org.). Educação matemática: uma (nova) introdução. 3 ed. São Paulo: EDUC, 2012.

EMPREENDEDORISMO

Carga Horária (h) Créditos

Teórica 45 3

Prática 15 1

TOTAL 60 4

Optativa Código:

Período:

Pré-Requisito:

- Departamento:

Ementa:

Empreendedor, intraempreendedor e espírito empreendedor. Características do empreendedor: habilidades,

atitudes e características dos empreendedores. Início e ciclo de vida de uma empresa. Oportunidades de negócios;

identificação, seleção e definição do negócio. A importância da inovação tecnológica como diferencial

competitivo para a pequena e média empresa. O plano de negócio: informações ambientais, estratégias de

marketing, plano operacional e gerencial e plano financeiro.

Bibliografia básica:

BARON, Robert A. Empreendedorismo: uma visão de processo; Tradução All Tasks – São Paulo: Cengage

Learning, 2015.

CHIAVENATO, IDALBERTO. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor. São Paulo: Saraiva,

2000.

DORNELAS, JOSÉ CARLOS ASSIS. Empreendedorismo: Transformando idéias em negócios. Rio de Janeiro:

campus, 2005.

HISRICH, Robert D; PETERS, P. Empreendedorismo. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2004.

Bibliografia Complementar:

BIRLEY, Sue. Dominando os desafios do empreendedor. São Paulo: Pearson, 2004.

HARVARD BUSINESS REVIEW. Empreendedorismo e estratégia. Rio de Janeiro: campus,2004.

SCHRAGE, M. Jogando pra valer: como as empresas utilizam simulações para inovar. Trad: Roberto Galman.

Rio Janeiro: campus, 2001.

SOUZA, Eda Lucas de Castro; GUIMARÃES, Tomás de Aquino (org.). Empreendedorismo Além do Plano de

Negócios. São Paulo: Atlas, 2005.

ÉTICA E CIDADANIA

Carga Horária (h) Créditos

Teórica 45 3

Prática 15 1

PCC - -

TOTAL 60 4

Optativa Código:

MAT

Período:

Pré-Requisito:

Departamento:

Ementa:

Noções de ética e moral. O papel das novas tecnologias de comunicação e do desenvolvimento científico

contemporâneo. O sentido das novas transformações, propiciadas pela globalização, para diferentes grupos e

ambientes culturais. Novos valores e conflitos de papéis. Ética profissional. Função social das várias atividades a

serem desenvolvidas pelo futuro graduado; as entidades de classe. Direitos e deveres do profissional. Normas

genéricas relativas à profissão

Bibliografia básica:

HERKENHOFF, João Batista. Ética, educação e cidadania. Porto Alegre: Liv. Do Advogado, 1996.

SOUZA, Herbert de, RODRIGUES, Carla. Ética e cidadania. São Paulo, SP: 16. Ed. Moderna, 1998.

AMARAL, Antônio Carlos R. do. Ética social e governamental: advocacy e loby: uma proposta para o

exercício da cidadania na democracia contemporânea. São Paulo: Hottopos, 1997.

Page 97: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - Instituto Federal de ... · Valença possui 1.124,657 km² de área e uma população estimada de 98.053 habitantes (IBGE/2016) e é o maior município

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Bibliografia Complementar:

ARENDT, Hannah. Entre o passado e o futuro. São Paulo: Perspectiva, 2000.

BOBBIO, Norberto. Elogio da serenidade e outros escritos morais. Trad. Marco Aurélio Nogueira. São Paulo:

UNESP, 2002.

BUFFA, Ester; ARROYO, Miguel; NOSELLA, Paolo. Educação e cidadania: quem educa o cidadão? São

Paulo: Cortez, 2010.

FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Rio de janeiro: Edições Graal, 2006

GALLO, Silvio (Coord.). Ética e cidadania: caminhos da Filosofia (elementos para o ensino de Filosofia).

Campinas, SP: Papirus, 1997.

FUNDAMENTOS DE REDES DE

COMPUTADORES

Carga Horária (h) Créditos

Teórica 45 3

Prática 15 1

TOTAL 60 4

Optativa Código:

Período:

Pré-Requisito:

- Departamento:

Ementa:

Conceitos básicos de rede: modelos, camadas, protocolo, serviços, arquitetura. Tipos de rede, locais, de longa

distância e metropolitanas. Funcionalidade específica das camadas do software de redes: modelos OSI e TCP/IP.

Principais soluções tecnológicas para a camada física. Principais tecnologias de redes locais (LAN) e de longa

distância (WAN). Princípios de roteamento. Principais equipamentos de interconexão de redes. Funcionalidades

básicas dos protocolos de aplicação: correio eletrônico, transferência de arquivos, emulação de terminais,

serviços de diretório de redes, suporte a aplicações Web e outros.

Bibliografia básica:

COMER, D. E. Redes de Computadores e a Internet. 4a. Edição Porto Alegre: Bookman. 2007.

KUROSE, J. ROSS, K. Redes de Computadores e a Internet: Uma nova abordagem. 3ª Edição. São Paulo:

Addison-Wesley, 2006.

TORRES, Gabriel. Redes de Computadores - Versão Revisada e Atualizada. 1. ed. Rio de Janeiro: Nova

Terra, 2009.

Bibliografia Complementar:

TANENBAUM, A. S. Redes de Computadores. Tradução da quarta edição original. Rio de Janeiro: campus,

2005.

SPURGEON, C. E. Ethernet - O guia definitivo. Rio de janeiro: campus, 2000.

GERÊNCIA DE PROJETOS

Carga Horária (h) Créditos

Teórica 45 3

Prática 15 1

TOTAL 60 4

Optativa Código:

Período:

Pré-Requisito:

- Departamento:

Ementa: A Busca da Excelência. Gerenciamento de Projetos nas Organizações. Gerenciamento de Projetos

versus Gerenciamento da Rotina. Ciclo de Vida do Projeto. Metodologias de GP. Ferramentas de GP.

Inicialização de projetos. Planejamento. Plano de gerenciamento. Estrutura de monitoramento e avaliação.

Execução e controle de projetos. Encerramento do projeto.

Bibliografia básica:

HELDMAN, Kim. Gerência de Projetos: Fundamentos. Rio de Janeiro: campus, 2005

PRADO, Darci. Gerenciamento de Projetos nas Organizações. 2. ed. Belo Horizonte:

Editora de Desenvolvimento Gerencial, 2003.

PMI - Project Management Institute. Um Guia do Conjunto de Conhecimentos do Gerenciamento de

Projetos (PMBOK® Guide) – 3ª. Edição, Official Portuguese Translation, Paperback. Editora Project

Management Institute, 2003.

VALERIANO, Dalton L. Gerenciamento estratégico e administração de projetos. São

Paulo: Pearson Education, 2004.

Bibliografia Complementar: QUADROS, Márcio. Gerência de Projetos de Software – Técnicas e Ferramentas. Florianópolis: Visual

Books.

MARTINS, José Carlos Cordeiro. Gestão de projetos de desenvolvimento de software. Rio de Janeiro:

Brasport, 2002.

Page 98: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - Instituto Federal de ... · Valença possui 1.124,657 km² de área e uma população estimada de 98.053 habitantes (IBGE/2016) e é o maior município

96

MENEZES, M. Cesar. Luis. Gestão de Projetos. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

PHILLIPS, Joseph. Gerência de Projetos de Tecnologia da Informação. Rio de Janeiro: campus, 2003.

INGLÊS I

Carga Horária (h) Créditos

Teórica 60 4

Prática - -

PCC - -

TOTAL 60 4

Optativa Código:

MAT

Período:

Pré-Requisito:

Departamento:

Ementa:

Leitura, análise e interpretação de textos. Leitura intensiva para fins específicos. Prática de compreensão e comunicação oral e escrita. Domínio do vocabulário específico em situações concretas de comunicação num processo interativo.

Bibliografia básica:

SOUZA, Adriana Grade Fiori et al. Leitura em Língua Inglesa: uma abordagem instrumental. São Paulo:

Disal, 2005.

HOLAENDER, Arnon; SANDERS, Sidney. The Landmark dictionary – para estudantes brasileiros de inglês –

English / Portuguese. 4ed. São Paulo: Moderna, 2008.

Bibliografia Complementar:

AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elisabeth. Simplified grammar book. 2ed. São Paulo: Moderna, 2001.

MUNHOZ, Rosângela. Inglês Instrumental: estratégias de leitura. Módulo 1. São Paulo: Textonovo, 2000.

BRITTO, Marisa M. Jenkins de; GREGORIM, Clóvis O. Michaelis inglês: gramática prática. 3. ed. São Paulo:

Melhoramentos, 2006.

INTERAÇÃO HUMANO-

COMPUTADOR

Carga Horária (h) Créditos

Teórica 45 3

Prática 15 1

TOTAL 60 4

Optativa Código:

Período:

Pré-Requisito: -

Departamento:

Ementa: Aspectos da área de Interface Homem – Computador. Fundamentos de fatores humanos em IHC. Padrões de

interface. Métodos e ferramentas de avaliação de interfaces. Usabilidade e acessibilidade de sistemas. Técnicas

para implementação de interfaces. Ferramentas de suporte. Projeto de interface de software educacional.

Bibliografia básica: BORGES, Roberto C.M. Comunicação Homem-Máquina, Textos Didáticos número 16. Porto Alegre:

Instituto de Informática-UFRGS, 2000

NETTO A. A. de Oliveira. IHC: Modelagem e Gerência de Interfaces com o Usuário. São Paulo: Visual Books.

ROCHA, Heloisa V.; BARANAUSKAS, M. Cecília C. Design e Avaliação de Interfaces Humano-

Computador. Brasília: Brasiliense, 2003.

Bibliografia Complementar: HICKSON R. Projetos de Sistemas Web Orientados à Interface. 1.ed. Rio de Janeiro: campus, 2003.

LIMA, V. Técnicas para Web Design e HTML. São Paulo: Book Express, 2001.

INTRODUÇÃO AO JOGO DE

XADREZ

Carga Horária (h) Créditos

Teórica 45 3

Prática 15 1

TOTAL 60 4

Optativa Código:

Período:

Pré-Requisito: -

Departamento:

Ementa: Histórico do jogo de xadrez; regras básicas; notação algébrica e descrita; organização de torneios; propostas

pedagógicas envolvendo o jogo de xadrez.

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97

Bibliografia básica: RESENDE, Sylvio. Xadrez na Escola: Uma Abordagem Didática para Principiantes – 2. ed. Rio de Janeiro:

Ciência Moderna, 2013.

SILVA, Wilson da; TIRADO, Augusto C. S. B. Meu primeiro livro de xadrez: curso para escolares - Curitiba:

Expoente, 1995.

EADE, James; tradução LEAL, Marcos Malvezzi. Xadrez: o guia definitivo. São Paulo: Marco Zero, 2011.

Bibliografia Complementar: RIBEIRO, Flávia Dias. Jogos e modelagem na educação matemática. Curitiba: Ibpex, 2008.

SMOLE, Kátia Stocco; DINIZ, Maria Ignez; PESSOA, Neide; ISHIHARA, Cristiane. Jogos de matemática: de

1º a 3º ano. Porto Alegre: Grupo A, 2008.

SANTOS, Marcos Pereira dos. Recursos didático-pedagógicos na educação matemática escolar: Rio de Janeiro:

Ciência Moderna, 2011.

LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO

Carga Horária (h) Créditos

Teórica 30 2

Prática 30 2

TOTAL 60 4

Optativa Código:

Período:

Pré-Requisito:

- Departamento:

Ementa:

Introdução à programação. Noções de algoritmos e suas representações. Pseudocódigo. Lógica e programação em

linguagem de programação estruturada. Operadores lógicos e matemáticos, estruturas de decisão e de repetição.

Arrays: strings, vetores e matrizes.

Bibliografia básica:

AGUILAR, L.J. Fundamentos de Programação: Algoritmos, Estruturas de dados e Objetos. McGraw-Hill,

2008.

FARRER, Harry et al. Algoritmos Estruturados. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC Editora, 2007.

GUIMARAES, A. M.; LAGES, N. A. Algoritmos e Estruturas de Dados. Rio de Janeiro: LTC Editora, 2000.

MANZANO, José Augusto N. G; OLIVEIRA, Jayr F. Algoritmos - Lógica para Desenvolvimento de

Programação de Computadores. 23. ed. São Paulo: Érica, 2010.

Bibliografia Complementar:

PUGA, Sandra; RISSETTI, Gerson. Lógica de Programação e Estruturas de Dados. São Paulo: Pearson

Brasil, 2004.

SOUZA, Marco Antonio F. de, et al. Algoritmos e Lógica de Programação. São Paulo: Thomson Pioneira,

2006.

MODELAGEM DE BANCO DE DADOS

Carga Horária (h) Créditos

Teórica 45 3

Prática 15 1

TOTAL 60 4

Optativa Código:

Período:

Pré-Requisito:

- Departamento:

Ementa:

Conceitos básicos. Componentes de sistemas de bancos de dados. Modelagem conceitual, Modelagem Lógica.

Modelo relacional. Álgebra e cálculo relacional. Mapeamento de esquema conceitual para esquema relacional.

Restrições de integridade. Dependências funcionais e formas normais Projeto físico: mapeamento do esquema

relacional, índices, sintonização (otimização e redundâncias).

Bibliografia básica:

DATE, C. J. Introdução a Sistemas de Banco de Dados. 7. ed. Rio de Janeiro: campus, 2000.

HEUSER, C., A. Projeto de Banco de Dados. 4.ed. Porto Alegre: Sagra-Luzzato, 2001.

MACHADO, Felipe Nery Rodrigues, ABREU, Mauricio Pereira de. Projeto de banco de dados: uma visão

pratica. 6. ed. São Paulo: Érica, 2000.

SILBERSCHATZ A., KORTH H. F. Sistemas de Banco de Dados. 3.ed. São Paulo: Makron Books, 1999.

Bibliografia Complementar:

COUGO, P. Modelagem conceitual: e projeto de bancos de dados. 1.ed. Rio de Janeiro: campus, 1997.

MACHADO, Felipe Nery Rodrigues, ABREU, Mauricio Pereira de. Projeto de banco de dados: uma visão

pratica. 6. ed. São Paulo: Érica, 2000.

SETZER, Valdemar W. Banco de dados: conceitos, modelos, gerenciadores, projeto lógico, projeto físico. 3. ed.

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rev. Sao Paulo: Edgard Blucher, 2002.

MODELAGEM MATEMÁTICA

Carga Horária (h) Créditos

Teórica 30 2

Prática - -

PCC 30 2

TOTAL 60 4

Optativa Código:

MAT

Período:

Pré-Requisito:

Departamento:

Ementa: Modelagem Matemática e modelos matemáticos. Histórico da Modelagem Matemática no Ensino

Brasileiro. Concepções de Modelagem Matemática. Justificativas e Finalidades da Modelagem Matemática.

Modelagem Matemática e Educação Matemática Crítica.

Bibliografia básica: MEYER, João Frederico da Costa de Azevedo; CALDEIRA, Ademir Donizeti; MALHEIROS, Ana Paula dos

Santos. Modelagem em educação matemática. 3 ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2013.

RIBEIRO, Flávia Dias. Jogos e modelagem na educação matemática. Curitiba: Ibpex, 2008.

SKOVCMOSE, Ole. Educação matemática crítica: a questão da democracia. Campinas: Papirus, 2011.

Bibliografia Complementar: TOMAZ, Vanessa Sena; DAVID, Maria Manuela M. S. Interdisciplinaridade e aprendizagem da

matemática em sala de aula. 3 ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2013.

BARBOSA, Ruy Madsen. Conexões e educação matemática: brincadeiras, explorações e ações. Belo

Horizonte: Autêntica, 2009.

YOUSSEF, Antonio Nicolau. Matemática: de olho no mundo do trabalho. São Paulo: Scipione, 2004.

MENDES, Iran Abreu. Matemática e investigação em sala de aula: tecendo redes cognitivas na aprendizagem.

São Paulo: Livraria de Física, 2009.

ALRO, Helle; SKOVSMOSE, Ole. Diálogo e aprendizagem em educação matemática. Belo Horizonte:

Autêntica, 2010.

MULTIMÍDIA E HIPERMÍDIA

Carga Horária (h) Créditos

Teórica 30 2

Prática 30 2

TOTAL 60 4

Optativa Código:

Período:

Pré-Requisito: -

Departamento:

Ementa: Teoria e introdução à realidade virtual. Hardware e Software utilizados; Hardware - dispositivos não-

convencionais de E/S (entrada e saída). Realidade virtual na Internet e em programas educacionais. Conceitos e

aplicações multimídia. Estudos de casos: Ambientes escolares e aplicações multimídia.

Hipertexto e hipermídias. A estruturação de hipertextos. Modelagem e Autoria. Plataformas e ferramentas de

desenvolvimento. Produção, implementação e avaliação de produtos educacionais. Sistemas cooperativos.

Sistemas adaptativos.Projeto e implementação de ambientes de ensino e aprendizagem na WEB. Introdução à

realidade virtual.

Bibliografia básica: ÁVILA, Renato Nogueira Perez. Streaming: Crie sua própria Rádio WEB e TV Digital. Rio de Janeiro:

Brasport, 2004.

FILHO W. de Padua Paula. Multimídia: Conceitos e Aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 2000.

LAÉRCIO, Vasconcelos. Multimídia nos PCs Modernos. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2003.

VALERIO, A.; MACHADO, L.; OLIVEIRA, M. Cristina de. Realidade Virtual: Fundamentos e Aplicações.

Florianópolis: Visual Books, 2002.

Bibliografia Complementar: BAIRON, S. Multimídia. 1.ed. Rio de Janeiro: Global, 1995.

PEREIRA, V. A. Multimídia Computacional: Produção, Planejamento & Distribuição. Florianópolis: Visual

Books, 2001.

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PESQUISA EM EDUCAÇÃO

Carga Horária (h) Créditos

Teórica 30 2

Prática - - PCC 30 2

TOTAL 60 4

Optativa Código:

MAT

Período:

Pré-Requisito: MAT 528

Departamento:

Ementa: O campo científico: concepções de ciência. A importância da pesquisa na produção do conhecimento.

Ciência e pesquisa: o conhecimento pedagógico e a produção científica. A organização do trabalho científico: a

formação do professor-pesquisador.

Bibliografia básica:

ALVES-MAZZOTTI, A.J.et al. O método nas ciências naturais e sociais: pesquisa quantitativa e

qualitativa. São Paulo: Pioneira, 1998.

ANDRÉ, M. (org.). O papel da pesquisa na formação e prática dos professores. Campi nas: Papirus, 2001.

CHIZZOTTI, A. Pesquisa em ciências humanas e sociais. São Paulo: Cortez, 1998

Bibliografia Complementar:

DEMO, P. Pesquisa e construção do conhecimento. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1994.

DEMO, P. Metodologia científica em ciências sociais. São Paulo: Atlas, 1995.

LUDKE, M.; ANDRÉ, M. Pesquisa em Educação: Abordagens Qualitativas. São Paulo: E.P.U., 1986

MARCONI, Marina; LAKATOS, Eva. Maria. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Ed. Atlas,

2001.

SEVERINO, A. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2002.

THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa – ação. São Paulo: Cortez, 2000.

GOLDENBERG, Mirian. A arte de pesquisar. Como fazer pesquisa qualitativa em ciências sociais. Rio de

Janeiro :Record, 1999.

FAZENDA, I. e SEVERINO, A. (Orgs.). Conhecimento, pesquisa e educação. Campi nas, SP: Papirus, 2001

MINAYO, M. C. S. et al. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis/RJ: Vozes, 2001.

RELAÇÕES INTERPESSOAIS E EDUCAÇÃO

Carga Horária (h) Créditos

Teórica 30 2

Prática - -

PCC 30 2

TOTAL 60 4

Optativa Código:

MAT

Período:

Pré-Requisito: MAT 510

Departamento:

Ementa:

Enfatiza aspectos relativos a Compreensão e o desenvolvimento das relações interpessoais na escola dentro de um enfoque humanístico, ético, crítico e democrático, estudando as relações e inter-relações de/entre pessoas, grupos e instituições. Comunicação, fator fundamental das relações interpessoais: conteúdo lógico, psicológico, manifesto e latente; tarefa explicita e implícita, comunicação como exercício de convivência.

Bibliografia básica:

DEL Prette, Z.A.P. & DEL Prette, A. (Orgs.), Psicologia das relações interpessoais e habilidades sociais:

Vivências para o trabalho em grupo. Petrópolis: Vozes: 2009.

DEL Prette, A. e DEL Prette, Z. A. P. (2008). Psicologia das relações interpessoais e habilidades sociais:

Vivências para o trabalho em grupo. Petrópolis: Vozes, 2008.

DIAS, Fernando Nogueira. Relações Grupais e Desenvolvimento Humano. Instituto Piaget, 2004.

FRITZE, Silvino. J. Relações Humanas Interpessoais. Petrópolis: Vozes, 2001.

Bibliografia Complementar:

MOSCOVICI, Fela. Desenvolvimento interpessoal. São Paulo: Liv. Téc. Científicos, 1985.

PICHÓN-RIVIÈRE, Enrique. Teoria do vínculo. São Paulo: Liv. Martins Fontes, 2000. (1 ex

SALOMÉ, Jacques. Aprendendo a se comunicar - você se revela quando fala. Petrópolis: Vozes, 1994

SANTOS, Áurea dos. A prática da liderança. Petrópolis: Vozes, 2005

SCHMITT, C. Afonso. Auto-estima. São Paulo: Paulinas, 2003.

WEIL, Pierre. Organizações e tecnologias para o terceiro milênio. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1997

SISTEMAS OPERACIONAIS Carga Horária (h) Créditos

Teórica 60 4

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100

Prática - -

TOTAL 60 4

Optativa Código:

Período:

Pré-Requisito:

Departamento:

Ementa:

Conceitos de Sistemas Operacionais, Processos, Estados e transições, Escalonamento, Comunicação e

Sincronização de Processos, Semáforos, Gerência de Memória, Memória Virtual, Segmentação e Paginação,

Gerência de Disco, Virtualização, Estudos de Caso de Sistemas Operacionais..

Bibliografia básica:

OLIVEIRA, Rômulo Silva de; CARISSIMI, Alexandre da Silva; TOSCANI, Simão Sirineo. Sistemas

Operacionais. 2. ed. Porto Alegre: Instituto de Informática UFRGS: Sagra Luzzatto, 2001.

MACHADO, Francis B.; MAIA, Luiz Paulo. Arquitetura de Sistemas Operacionais. 4. ed. Rio de Janeiro:

LTC Editora, 2007.

SILBERSCHATZ, Abraham; GALVIN, Peter; GAGNE, Greg. Fundamentos de sistemas operacionais. 6. ed.

Rio de Janeiro: LTC Editora, 2004.

TANENBAUM, Andrew S. Sistemas Operacionais Modernos. 5.ed. Rio de Janeiro: Prentice-Hall, 1995.

Bibliografia Complementar:

TANENBAUM, A. S. Sistemas Operacionais - projeto e implementação. 2.ed. São Paulo: Artmed, 2000.

SILBERSCHATZ, A.; GALVIN, P. B. Sistemas Operacionais: Conceitos. São Paulo: Makron Books, 2000.

SHAY, W. Arquitetura e Organização de Computadores. 5.ed. São Paulo: Makron Books, 2002.

TOPOLOGIA

Carga Horária (h) Créditos

Teórica 60 4

Prática - -

PCC - -

TOTAL 60 4

Optativa Código:

MAT Período:

Pré-Requisito: MAT 512

MAT 513

Departamento:

Ementa:

Espaços Métricos. Topologia dos espaços métricos. Continuidade e espaços métricos homeomorfos.

Bibliografia básica:

LIMA, Elon Lages. Elementos de topologia geral. 3. ed. Rio de Janeiro: SBM, 2014.

LIMA, Elon Lages. Espaços métricos. 4. ed. Rio de Janeiro: IMPA, 2011.

MAIO, Waldemar de. Fundamentos de matemática: álgebra - espaços métricos e topológicos. Rio de Janeiro:

LTC, 2010.

Bibliografia Complementar:

HONIG, Chaim Samuel. Aplicações da topologia à análise. São Paulo: Livraria da física, 2012.

LIMA, Elon Lages. Análise real: funções de uma variável. 8. ed. Rio de Janeiro: IMPA, 2006. v. 1.

LIPSCHUTZ, Seymour. Topologia geral. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 1971.

ROSA-NETO, Ernesto. Estruturas topológicas. São Paulo: PAED, 1981.

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Carga Horária (h) Créditos

Teórica 45 3

Prática

PCC 15 1

TOTAL 60 4

Optativa Código:

MAT

Período:

Pré-Requisito:

Departamento:

Ementa: Os aspectos sociais, políticos e epistemológicos presentes nas diferentes concepções de educação de

jovens e adultos. As políticas públicas no âmbito da EJA.Os processos de ensino-aprendizagem e as alternativas

metodológicas na educação de jovens e adultos.O papel social, político e cultural da educação de jovens e

adultos no contexto atual. Visão histórica, política e social da educação de jovens e adultos (EJA) no contexto da

educação popular. Os sujeitos das políticas públicas de EJA. O trabalho político-pedagógico no cotidiano da

EJA.

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Bibliografia básica: FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro, Paz e Terra. 20ª Ed. 1992.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da esperança: um reencontro com a Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro, Paz e

Terra. 3ºEd. 1994.

GADOTTI, Moacir. Uma só escola para todos: caminhos da autonomia escolar. Petrópolis, Vozes, 1990.

GADOTTI, Moacir; Torres, Cª (org). Educação Popular: utopia latino-americana. São Paulo, Cortez/EDUSP, 1994.

MASAGÃO, Vera Maria Ribeiro. Educação de Jovens e Adultos: novos leitores, novas leituras. Campinas: Ação

Educativa, 2001.

PAIVA, Vanilda. História da Educação Popular no Brasil: educação popular e educação de adultos. 6.ed. São

Paulo: Loyola, 2003.

Bibliografia Complementar: COSTA, Marisa Vorraber (org). Educação Popular Hoje. São Paulo. Edições Loyola. 1999.

GARCIA, Regina, L, e VALLA, Victor. A fala Excluídos. São Paulo, Papirus editora, 1996.

HURTADO, C. Nuñez. Comunicação e educação popular: educar para transformar, transformar para educar.

Petrópolis/RJ:Vozes, 1993.

PAIVA, Vanilda. Paulo Freire e o nacionalismo desenvolvimentista. Rio de Janeiro. Graal.1984.

PAIVA, Vanilda. (Org). Perspectivas e dilemas de educação popular. Rio de Janeiro, Graal. 1984.

PAIVA, Vanilda. Educação popular e educação de adultos. São Paulo, Loyola, 1983, 2ª Ed.

TAMARIT, José. Educar o Soberano. São Paulo, Cortez Editora, 1996.

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ANEXO II - REGIMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

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REGIMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE

LICENCIATURA EM MATEMÁTICA DO INSTITUTO FEDERAL DE

EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA CAMPUS

VALENÇA

CAPÍTULO I

DA CARACTERIZAÇÃO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Artigo 1.º – Este instrumento legal regulamenta o Estágio Supervisionado do Curso

de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da

Bahia (IFBA) campus Valença, em relação aos pré-requisitos, coordenação, supervisão e

orientação dos estudantes-estagiários, elaboração do planejamento, relatório de estágio e

critérios de avaliação.

Artigo 2.º – Entende-se por Estágio Supervisionado experiências em atividades

inerentes ao exercício profissional, no campo da docência, sob a supervisão e orientação direta

do Professor Orientador de Estágio, visando ao processo de aprendizagem para

complementação da formação inicial do licenciando em Matemática.

Parágrafo Único. - O Estágio Supervisionado constitui-se em um dos componentes

curriculares da Licenciatura em Matemática do IFBA campus Valença, de natureza

articuladora entre o ensino, pesquisa e extensão, e deve ser iniciado a partir da segunda metade

do Curso com matrícula, duração e alocação estabelecidas conforme Projeto Pedagógico do

Curso, em acordo com as normatizações legais em vigência, Lei 11.788 de 25 de setembro de

2008, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Resolução do CNE/CP nº 2, de 1º de

julho de 2015 e Diretrizes Curriculares Nacionais da Licenciatura em Matemática.

CAPÍTULO II

DA NATUREZA DO ESTÁGIO E DOS OBJETIVOS

Artigo 3º – O Estágio Supervisionado consiste em atividade curricular de base

pedagógica, na ação docente, que possibilite a vivência profissional, conforme previsto no

projeto elaborado pelo Estagiário, em consonância com o Supervisor de Estágio e aprovado

pelo Professor Orientador.

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Parágrafo Único. – O Estágio Supervisionado se constitui em momento próprio para

o fortalecimento da articulação teoria/prática e momento oportuno para a prática específica de

aprendizagens inerentes a contextos da profissão, previstos no perfil profissional do Projeto

Pedagógico do Curso de Licenciatura em Matemática do IFBA campus Valença.

Artigo 4.º – São objetivos do componente Estágio Supervisionado:

I – Oportunizar ao acadêmico do Curso de Licenciatura em Matemática aprendizagem

social, profissional e cultural que lhe possibilitem o preparo para o exercício da docência e de

futuras atividades profissionais;

II – Proporcionar o conhecimento da realidade das instituições escolares em sua

organização, funcionamento, estrutura e relações sociais e humanas entre os diferentes

segmentos presentes na comunidade escolar, com ênfase para a prática pedagógica nela

desenvolvida. Num segundo momento, focalizar o ensino da Matemática desenvolvido nas

escolas, culminando com a elaboração e desenvolvimento de intervenções e projetos

interdisciplinares incorporando resultados da produção de pesquisa em Ensino, especialmente

em Ensino de Matemática;

III – Promover o processo de integração Campo de Estágio e IFBA campus Valença,

possibilitando o intercâmbio de conhecimentos e experiências;

IV – Oportunizar ao acadêmico a convivência com a aplicação teórico-prática dos

princípios fundamentais da Matemática, no processo de ensino-aprendizagem, que pressupõe o

saber comunicar, compreender, analisar, refletir, avaliar, problematizar, planejar, intervir,

superar e criar soluções durante todo o processo.

Artigo 5.º – O componente curricular Estágio Supervisionado tem duração mínima de

400 horas conforme Resolução do CNE/CP nº 2, de 1º de julho de 2015.

Artigo 6.º – O estágio deve estar vinculado ao campo profissional do Licenciado em

Matemática.

Artigo 7.° – O Estágio Supervisionado será realizado em unidades escolares e espaços

sócio educativos da rede pública municipal, estadual e federal do município de Valença na

forma de convênio entre essas instituições e o IFBA campus Valença.

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CAPÍTULO III

DA ESTRUTURA E DA ORGANIZAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Artigo 8.° – A estrutura do componente curricular Estágio Supervisionado envolve os

seguintes atores:

I – Coordenador de Estágio: professor IFBA campus Valença licenciado em

Matemática responsável pela supervisão das atividades desenvolvidas no componente

curricular Estágio Supervisionado;

II – Professor Orientador de Estágio: professor do IFBA campus Valença licenciado

em Matemática responsável pelo componente curricular Estágio Supervisionado ao qual cabe a

orientação, supervisão e avaliação do estágio;

III – Supervisor de Estágio: professor regente ou educador social vinculado ao Campo

de Estágio capaz de coorientar, cosupervisionar e avaliar as atividades do estagiário em

consonância com os objetivos do componente curricular;

IV – Estagiário: acadêmico do Curso de Licenciatura em Matemática do IFBA

campus Valença, matriculado no componente curricular Estágio Supervisionado.

Seção I

Do Coordenador de Estágio

Artigo 9.° – O Coordenador do componente curricular Estágio Supervisionado é o

docente indicado pelo Colegiado do Curso de Licenciatura em Matemática do IFBA campus

Valença, a quem cabe:

I – Fornecer as orientações gerais do componente curricular e deste regimento aos

demais atores, centralizando os procedimentos referentes ao Estágio Supervisionado em

Matemática;

II – Proceder aos registros referentes ao estágio e demais atividades dele decorrente;

III – Promover ações e mecanismos visando à integração do IFBA campus Valença

com os Campos de Estágio;

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IV – O planejamento semestral das atividades, devidamente aprovado pelo Colegiado

do Curso;

V – Acompanhar o desenvolvimento do estágio;

VI – Realizar reuniões com demais docentes do componente curricular de estágio;

VII – Responsabilizar-se pela articulação dos docentes e pelo processo de fechamento

do componente curricular;

VIII – Exercer atividades de coordenação, acompanhamento e avaliação do aluno nos

diversos campos de estágio;

IX – Encaminhar casos e questões duvidosas ou omissas ao Colegiado do Curso de

Licenciatura em Matemática do IFBA campus Valença.

X – Coordenar a elaboração de documentação necessária ao encaminhamento do

Estagiário ao Campo de Estágio;

XI – Promover atividades científicas inerentes às atividades desenvolvidas no Estágio

Supervisionado;

XII – Coordenar e acompanhar a execução do Seminário Interno de Estágio

Supervisionado em Matemática, juntamente com o Professor Orientador de Estágio.

Parágrafo Único. – O Seminário Interno de Estágio Supervisionado em Matemática

será momento de relato de experiências, bem como lócus de reflexão acerca da prática

pedagógica vivenciada pelos licenciandos do Curso de Licenciatura em Matemática do IFBA

campus Valença.

Seção II

Do Professor Orientador de Estágio

Artigo 10.º – O Professor Orientador de Estágio é o professor responsável pela

orientação do estágio, concursado para o componente curricular Estágio Supervisionado, a

quem cabe:

I – Orientar e acompanhar o aluno durante o desenvolvimento do componente

curricular Estágio Supervisionado;

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II – Realizar orientação com visitas in loco;

III – Supervisionar o Estagiário no Campo de Estágio, verificando inclusive o

cumprimento de Termo de Compromisso de Estágio;

IV – Exercer atividades de acompanhamento e avaliação do aluno, nos diversos

Campos de Estágio;

V – Promover a articulação entre o IFBA campus Valença e a instituição cedente do

estágio.

§ 1.° – O professor responsável pelo componente curricular Estágio Supervisionado

deverá ser Licenciado em Matemática.

§ 2.° – Na falta do professor concursado para o componente curricular Estágio

Supervisionado, caberá a Coordenação do Curso de Licenciatura em Matemática do IFBA

campus Valença indicar o Professor Orientador de Estágio.

Artigo 11.° – O Coordenador de Estágio e o Professor Orientador de Estágio

poderá(ão) acumular as competências listadas nos artigos 8 e 9.

Seção III

Do Supervisor de Estágio

Artigo 12.° – O Supervisor de Estágio é o professor regente ou educador social

vinculado ao Campo de Estágio, a quem cabe:

I – Proporcionar ao Estagiário atividades de aprendizagem social, profissional,

cultural, compatíveis com a formação do professor para atuar na educação básica;

II – Ser responsável direto no Campo de Estágio pela supervisão, acompanhamento e

avaliação do desempenho, de até 05 (cinco) estagiários simultaneamente;

III – Orientar a elaboração do plano de atividades do estágio do aluno;

IV–Prestar informações referentes às atividades do aluno ao Coordenador e ao

Professor-Orientador de Estágio;

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V – Assinar e encaminhar via do Termo de Compromisso ao Professor Orientador do

IFBA campus Valença e comunicar a este, a interrupção, a conclusão ou as eventuais

modificações do convencionado neste Termo;

VI – Avaliar o aluno, ao término do período de estágio, utilizando os formulários

estabelecidos pelo Coordenador de Estágio Supervisionado em Matemática do IFBA campus

Valença.

Parágrafo Único. – Caberá ao Professor Orientador de Estágio, de posse dos

Relatórios Parciais, do Relatório Final, dos formulários de Avaliação de Estágio, Declaração de

Estágio Realizado e da participação no Seminário Interno de Estágio Supervisionado em

Matemática, avaliar o Estágio Supervisionado em Matemática.

Seção IV

Do Estagiário

Artigo 13.° – O Estagiário é o acadêmico do Curso de Licenciatura em Matemática do

IFBA campus Valença, matriculado no componente curricular Estágio Supervisionado, a quem

compete:

I – Cumprir a carga horária de Estágio Supervisionado e as atividades de avaliação

previstas no Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Matemática;

II – Comparecer nos locais de estágio, munido da documentação exigida;

III – Respeitar as normas regimentais e disciplinares do estabelecimento onde se

realiza o estágio;

IV – Apresentar a documentação exigida pelo IFBA campus Valença, quanto ao

Estágio Supervisionado;

V – Participar de todos os processos de estágio, segundo o plano aprovado pelo

Coordenador de Estágio.

VI – Buscar, junto ao Supervisor de Estágio, informações sobre o projeto de trabalho

desenvolvido na turma escolhida para regência;

VII – Elaborar o Projeto/Planejamento de Estágio junto ao Professor Orientador,

obedecendo os prazos, considerando os tempos institucionais para tal realização;

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VIII – Realizar as atividades programadas no Projeto/Planejamento do Estágio;

IX – Comunicar por escrito ao Coordenador de Estágio, ao Professor Orientador e ao

Professor Supervisor de Estágio eventuais alterações de plano de estágio;

X – Conhecer e cumprir às normas das entidades cedentes, respondendo pelas perdas e

danos causados pela inobservância das normas estabelecidas;

XI – Elaborar o Relatório correspondente ao desenvolvimento do Estágio.

Artigo 14.° – Será considerado abandono de Estágio o não cumprimento das

atividades programadas.

CAPÍTULO IV

DO CURRÍCULO E DA CARGA HORÁRIA

Artigo 15.° – O Estágio Supervisionado é obrigatório para todos os alunos do Curso

de Licenciatura em Matemática do IFBA campus Valença.

Artigo 16.° – O Estágio Supervisionado do IFBA campus Valença adquire

fundamental importância, porque além de ser instrumento básico e obrigatório, possibilita ao

aluno, a partir da segunda metade do Curso, observação, participação e aplicação de

conhecimentos, obedecendo a periodicidade e organização curricular, conforme abaixo:

Período Tipo de Estágio Carga

Horária

Discussão teórica sobre o papel do estágio supervisionado na

formação do professor. Embasamento Teórico de conteúdos de

Matemática do sexto e sétimo anos do ensino fundamental.

Observação no campo. Planejamento de ensino. Regência em sala de

aula na disciplina de Matemática em turmas do ensino fundamental.

Seminário.

90

Embasamento Teórico de conteúdos de Matemática do oitavo e nono

anos do ensino fundamental. Observação no campo. Planejamento de

ensino. Regência em sala de aula na disciplina de Matemática em

turmas do ensino fundamental. Seminário.

120

7º Embasamento Teórico de conteúdos de Matemática do ensino médio.

Observação no campo. Planejamento de ensino. Regência em sala de 120

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aula em turmas do ensino médio. Elaboração de relatório. Seminário.

Embasamento teórico sobre especificidades da Educação de Jovens e

Adultos, da Educação no Campo, Educação Quilombola e Educação

Indígena. Observação na sala de aula. Planejamento de Ensino.

Regência em turmas de uma dessas modalidades. Seminário.

90

Artigo 17.° – A aprendizagem prática dos estagiários, far-se-á, ainda, mediante:

I – Participação das atividades acadêmicas e do campo programadas para o estágio;

II – Cumprimento com eficiência, das tarefas que lhe sejam referentes;

III – Respeito às regras e as normas regimentais e disciplinares estabelecidas no

Campo de Estágio;

IV – Comprometimento de forma assídua e pontual ao estágio, respeitando o

planejamento elaborado;

V – Elaboração, com a orientação do Professor Orientador, de um arquivo contendo as

atividades comprovadas realizadas no período de estágio e um relatório final, assim como seu

plano de ação, anexo;

VI – Elaborar relatório de estágio de acordo com as diretrizes estabelecidas.

Artigo 18.° – Aplicam-se ao Estágio Supervisionado as mesmas regras vigentes no

IFBA campus Valença relativas à avaliação e frequência, devendo ser as atividades de Estágio

reprogramadas e reorientadas de acordo com os resultados teórico-práticos apresentados pelos

alunos.

CAPÍTULO V

DA MATRÍCULA E DA FREQUÊNCIA DO ESTAGIÁRIO

Artigo 19.° – Podem matricular-se nas disciplinas de Estágio Supervisionado os

alunos do Curso de Licenciatura em Matemática do IFBA campus Valença, atendendo aos seus

respectivos pré-requisitos.

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Parágrafo Único. O período de matrícula será o mesmo fixado pelo calendário oficial

do IFBA campus Valença.

Artigo 20.° – Cada turma de estágio deverá ter no máximo 10 alunos.

Artigo 21.° – Deverá haver compatibilidade de horário entre as atividades de estágio e

as demais disciplinas do Curso.

CAPÍTULO VI

DA AVALIAÇÃO

Artigo 22.° – Serão considerados para fins de avaliação no estágio:

I - Frequência integral nas atividades no Campo de Estágio;

II - Participação nas aulas de estágio ocorridas IFBA campus Valença;

III - Cumprimento das atividades exigidas no componente curricular Estágio

Supervisionado;

IV – Formulário de Avaliação devidamente preenchido pelo Professor Supervisor;

V – Declaração de Estágio Realizado fornecido pelo Professor Supervisor;

VI – Participação no Seminário Interno de Estágio Supervisionado em Matemática.

§ 1.° – O aluno poderá ser suspenso do estágio, caracterizando sua reprovação na

disciplina, pelos seguintes fatores:

I – Ausência às atividades de estágio, inclusive às aulas do componente no IFBA

campus Valença;

II – Descumprimento do Termo de Compromisso de Estágio;

III – Falta de comprometimento na operacionalização das atividades realizadas no

Campo de Estágio.

§ 2.° – É obrigatória a entrega dos relatórios solicitados, como parte do processo

avaliativo.

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Artigo 23.° – Para conclusão do componente curricular Estágio Supervisionado o

aluno deverá cumprir todas as etapas do estágio previstas neste regimento.

Artigo 24.° – O aluno que não cumpriu todas as etapas do componente curricular

Estágio Supervisionado deverá efetuar nova matrícula no componente curricular.

CAPÍTULO VII

DA CARGA HORÁRIA DOCENTE

Artigo 25.° – A carga horária definida para os componentes de Estágio no Projeto do

Curso de Licenciatura em Matemática do IFBA campus Valença, deverá ser computada em sua

totalidade, no horário do docente.

Artigo 26.° – O professor orientador deverá realizar, no mínimo, 2 (duas) visitas por

aluno durante o período de regência, exceto estágio na modalidade de intensivo (minicursos,

oficinas), que deverão ter supervisão constante.

CAPÍTULO VIII

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 27.° – Os casos omissos neste Regimento serão resolvidos pelo Coordenador

de Estágio ou pelo Colegiado do Curso de Licenciatura em Matemática do IFBA campus

Valença.

Artigo 28.° – Este regimento entra em vigor após sua aprovação.

Valença – Bahia, 27 de julho de 2017.

Colegiado do Curso de Licenciatura em Matemática do IFBA campus Valença

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ANEXO III - REGIMENTO DE TCC

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REGIMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO DE

LICENCIATURA EM MATEMÁTICA DO INSTITUTO FEDERAL DE

EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA CAMPUS

VALENÇA

CAPÍTULO I

DA FINALIDADE E OBJETIVO

Artigo 1.º - Este instrumento legal regulamenta o Trabalho de Conclusão de Curso

(TCC) de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e

Tecnologia da Bahia (IFBA) campus Valença, requisito indispensável à integralização

curricular.

Artigo 2.º - O TCC, atividade curricular integrante do currículo do Curso de

Licenciatura em Matemática do IFBA campus Valença, de caráter obrigatório, versará sobre

um tema pertinente ao Curso e poderá englobar atividades práticas e/ou teóricas, permitindo

ao aluno a ampliação, aplicação e demonstração dos conhecimentos adquiridos ao longo do

Curso, aplicando a metodologia científica na execução deste trabalho.

Artigo 3.º - O Exame de Qualificação do TCC é condição necessária para o

cumprimento dos créditos da disciplina TCC I, com 30 (trinta) horas e 02 (dois) créditos.

Artigo 4.º - A apresentação do TCC é condição necessária para o cumprimento dos

créditos da disciplina TCC II, com 30 (trinta) horas e 02 (dois) créditos.

CAPÍTULO II

DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO E DOS COMPONENTES

CURRICULARES

Artigo 5.º - O TCC é uma produção intelectual individual e pode ser escrito em

diversas modalidades: caráter monográfico, artigo científico, memorial ou pode ser um

produto educacional, como uma sequência didática com revisão de literatura pertinente a tal

material.

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Artigo 6.º - A partir do sétimo semestre, ao cursar a disciplina Metodologia da

Pesquisa do Ensino de Matemática, o discente deverá definir o Anteprojeto do TCC e

entregará formulários específicos, com a indicação e aceite do seu Orientador, na

Coordenação do Curso de Licenciatura em Matemática do IFBA campus Valença.

§ 1.º - A escolha do Orientador do TCC para cada aluno deverá ser feita de comum

acordo entre o aluno, o próprio Orientador escolhido e o Coordenador de TCC;

§ 2.º - Em caso de não haver acordo entre as partes acima descritas, o Orientador será

indicado pelo Coordenador de TCC;

Artigo 7.º - À disciplina Metodologia da Pesquisa do Ensino de Matemática compete

as seguintes atribuições:

I - Elaboração de um Anteprojeto de pesquisa com a definição da problemática a ser

investigada;

II - Detalhamento dos procedimentos metodológicos a serem adotados.

Parágrafo Único. - A verificação da pertinência do tema ficará a critério do

professor da disciplina Metodologia da Pesquisa do Ensino de Matemática.

Artigo 8.º - Mediante matrícula na disciplina TCC II, este trabalho será formalizado

seguindo um programa de atividades, acompanhamento, orientação e avaliação, observando

as seguintes indicações:

I - O TCC deverá ser escrito em língua portuguesa;

II - O TCC deverá estar de acordo com as normas estabelecidas pela ABNT ou pelo

IFBA;

III - O TCC deverá ser digitado em formato doc/docx ou TEX;

IV - O TCC deverá versar sobre um tema pertinente ao Curso de Licenciatura em

Matemática;

V - Os TCCs serão corrigidos pelo Professor Orientador e por uma banca

examinadora composta pelo Professor Orientador e por outros dois professores escolhidos em

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comum acordo entre o Orientador e o aluno, podendo ser um professor convidado de outra

Instituição de ensino;

VI - Haverá apresentação e defesa do TCC pelo aluno frente à banca examinadora,

podendo ocorrer na Programação dos Seminários Interdisciplinares proposto pelo Colegiado

ou Coordenação do Curso;

VII - No caso de TCCs não aprovados, a banca examinadora decidirá sobre a

possibilidade de reapresentação ou não do trabalho, em prazo estabelecido pela própria.

Parágrafo Único. – O aluno somente poderá se matricular na disciplina TCC II se

essa matrícula proporcionar a expectativa de conclusão do curso no semestre vigente.

Entenda-se por aluno com expectativa de conclusão do curso aquele que já tenha sido

aprovado/matriculado em todas as disciplinas que compõem a matriz curricular do curso.

CAPÍTULO III

DAS ATRIBUIÇÕES DA COORDENAÇÃO DO TCC DO CURSO DE

LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

Artigo 9.º - À Coordenação do TCC do Curso de Licenciatura em Matemática do

IFBA campus Valença compete:

I - Publicar, em tempo hábil para defesa, os nomes dos professores que comporão a

banca examinadora;

II - Providenciar encaminhamento das cópias dos TCCs aprovados para Biblioteca;

III - Manter banco de dados atualizado dos TCC aprovados, e sua disponibilização

em repertório institucionais próprios, acessíveis pela internet, bem como curriculum lattes dos

Professores Orientadores;

IV - Colaborar, sempre que necessário, com o Professor Orientador, acerca dos

contatos com outras Instituições, a fim de garantir a coleta de dados para a pesquisa, durante a

elaboração do TCC, bem como disponibilizar manuais atualizados de apoio à produção dos

trabalhos.

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V - Intervir junto ao IFBA campus Valença quanto ao uso, por parte dos alunos

pesquisadores, de recursos necessários ao desempenho de suas atividades;

VI - Cumprir e fazer cumprir este regulamento.

CAPÍTULO IV

DAS ATRIBUIÇÕES DO COLEGIADO DO CURSO DE LICENCIATURA EM

MATEMÁTICA

Artigo 10.º - Ao Colegiado do Curso de Licenciatura em Matemática compete:

I - Aprovar a indicação feita pelo aluno, em formulário específico, do nome do

Professor Orientador do TCC, bem como a sua substituição quando solicitada pelo aluno;

II - Credenciar professores/pesquisadores de outras Instituições de Ensino Superior

ou de Pesquisa, quando couber, para orientação e coorientação;

III – Indicar o Coordenador de TCC do Curso de Licenciatura em Matemática do

IFBA campus Valença

IV – Elaborar as linhas de pesquisas do TCC;

V – Homologar a banca examinadora de cada TCC;

VI – Cumprir e fazer cumprir este regulamento.

CAPÍTULO V

DA ORIENTAÇÃO E DOS PROFESSORES ORIENTADORES DO TCC

Artigo 11.º - O Professor Orientador de TCC deverá possuir titulação mínima de

Especialista e ser docente do IFBA campus Valença, preferencialmente lotado na

Coordenação do Curso de Licenciatura em Matemática do IFBA campus Valença, ou de

outras Instituições, desde que credenciado pelo Colegiado do Curso.

§ 1.º Para o credenciamento será necessária a comprovação de que o candidato a

Orientador tem competência reconhecida na área de estudo do TCC.

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§ 2.º Cada aluno deverá escolher o Orientador do seu trabalho de acordo com a área

de interesse da pesquisa e a disponibilidade do Orientador.

§ 3.º O professor de 40 (quarenta) horas semanais poderá orientar até (03) três

alunos, enquanto o professor de 20 (vinte) horas semanais poderá orientar até (02) dois

alunos.

§ 4.º Cada turma de TCC I e TCC II deverá ter no máximo 01 (um) aluno.

Artigo 12.º - Ao escolher o seu Orientador, o aluno deverá, para esse efeito, realizar

convite formal, acompanhado do projeto, elaborado durante o semestre em que cursou a

disciplina Metodologia da Pesquisa do Ensino de Matemática, sob a orientação do professor

da referida disciplina.

Artigo 13°. - São atribuições do professor Orientador:

I - Assinar o formulário específico, aceitando a orientação;

II - Orientar o aluno na elaboração e desenvolvimento do TCC, nas disciplinas TCC

I e TCC II;

III - Frequentar as reuniões, sempre que convidado pela Coordenação do Curso de

Licenciatura em Matemática do IFBA campus Valença;

IV - Avaliar a viabilidade do projeto, verificando a importância e o interesse que

pode ser despertado pelo tema, bem como a disponibilidade de dados e material bibliográfico

sobre o assunto;

V - Aprovar o roteiro da pesquisa, o plano de trabalho e o cronograma de atividades

propostos no projeto;

VI - Indicar fontes bibliográficas para consulta e fontes estatísticas para coleta de

dados, inclusive acompanhando e orientando o aluno na execução do plano de trabalho;

VII - Estar disponível semanalmente, em horário previamente fixado, para prestar

atendimento a seus alunos orientandos;

VIII - Avaliar os relatórios parciais que lhe forem entregues pelo Coorientador,

quando for o caso, ao término de cada etapa do TCC;

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IX - Avaliar cada etapa do desenvolvimento do TCC, fazendo intervenções sobre o

conteúdo, normas técnicas de apresentação e redação do texto, bem como aprovar

previamente o TCC, para encaminhamento a banca examinadora;

X - Encaminhar cópias do TCC aos membros da banca de qualificação com prazo

mínimo de 15 (quinze) dias antes do exame de qualificação na disicplina TCC I;

XI - Encaminhar cópias do TCC aos membros da banca examinadora com prazo

mínimo de 15 (quinze) dias antes da defesa na disciplina TCC II;

XII - Participar dos exames de qualificação para as quais estiver designado;

XIII - Participar das defesas para as quais estiver designado;

XIV - Encaminhar as Atas de defesas à Coordenação do Curso, acompanhadas das

fichas devidamente preenchidas e assinadas;

XV - Verificar as implementações das correções requeridas pela banca examinadora;

XVI - Cumprir e fazer cumprir este regulamento.

Artigo 14° - O Professor Orientador poderá solicitar seu afastamento da orientação,

desde que os motivos sejam devidamente fundamentados. Para tanto, deverá comunicar de

forma escrita, ao Colegiado do Curso de Licenciatura em Matemática do IFBA campus

Valença, para que o aluno apresente o nome de um novo Orientador.

Artigo 15° - O aluno poderá solicitar, por iniciativa própria, uma única vez, ao

Colegiado do Curso de Licenciatura em Matemática do IFBA campus Valença, substituição

de seu Orientador, desde que justifique suas razões por escrito e indique novo Orientador.

Artigo 16° - É permitido ao aluno ter um coorientador, mediante aprovação do

Orientador, de forma expressa, na ficha de orientação, entendendo que seu nome figurará no

trabalho escrito e nas publicações futuras.

CAPÍTULO VI

DOS DIREITOS E DEVERES DOS ALUNOS

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Artigo 17° - O aluno em fase de realização do TCC tem, entre outros, os seguintes

direitos específicos:

I - Dispor de elementos necessários à execução de suas atividades, dentro das

possibilidades científicas e técnicas do IFBA;

II - Ser orientado por um professor na realização do seu trabalho monográfico;

III - Conhecer a programação prévia das atividades a serem desenvolvidas pela

disciplina Metodologia da Pesquisa do Ensino de Matemática;

IV - Ser previamente informado sobre o prazo para entrega da monografia, já fixado

neste regulamento;

V - Solicitar ao Colegiado do Curso de Licenciatura em Matemática o pedido de

substituição Orientador, mediante justificativa, uma única vez.

Artigo 18° - O aluno em fase de realização do TCC tem, entre outros, os seguintes

deveres específicos:

I - Cumprir este regulamento;

II - Frequentar as reuniões convocadas pelo seu Orientador;

III – Elaborar o TCC tendo como base as linhas de pesquisa estabelecidas pelo

Colegiado do Curso de Licenciatura em Matemática;

IV - Elaborar a versão em andamento do TCC e disponibilizar cópias para os

membros da banca de qualificação, nos prazos estabelecidos, de acordo com o presente

regulamento e as instruções de seu Orientador durante a disciplina TCC I;

V - Elaborar a versão definitiva do TCC e disponibilizar cópias para os membros da

banca examinadora, nos prazos estabelecidos, de acordo com o presente regulamento e as

instruções de seu Orientador durante a disciplina TCC II;

VI - Encaminhar a versão corrigida para o Professor Orientador verificar se as

correções foram acatadas;

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VII - Entregar no Colegiado do Curso a versão definitiva do TCC com visto do

Orientador, devidamente corrigida em 03 (três) cópias: uma impressa e encadernada e outras

02 (duas) em mídia ao final da disciplina TCC II;

VIII - Comparecer no dia, hora e local determinados para apresentar e defender a

versão final do seu TCC;

IX - Responsabilizar-se pelo uso de direitos autorais resguardados por lei a favor de

terceiros, quando das citações, cópias ou transcrições de textos de outrem.

CAPÍTULO VII

DA BANCA DE QUALIFICAÇÃO

Artigo 19° - A banca examinadora terá no mínimo 03 (três) integrantes e será

constituída pelo Professor Orientador e mais 02 (dois) professores, indicados pelo Professor

Orientador juntamente com o discente.

Artigo 20° - São atribuições da Banca de Qualificação:

I – Avaliar e qualificar o projeto de TCC em andamento;

II – Estar presente no exame de qualificação ou enviar relatório com contribuições

para o TCC em andamento até este dia.

CAPÍTULO VIII

DA BANCA EXAMINADORA

Artigo 21° - A banca examinadora terá no mínimo 03 (três) integrantes e será

constituída pelo Professor Orientador e mais 02 (dois) professores, indicados pelo Professor

Orientador juntamente com o estudante, devendo haver previsão de mais um membro

qualificado como suplente. A formação da banca examinadora não deve estar atrelada a ônus

financeiro por parte do IFBA.

§ 1.º - A banca examinadora será presidida pelo Orientador de TCC; e

preferencialmente, ser composta pelos mesmos membros da banca de qualificação.

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§ 2.º - Pelo menos 01 (um) membro da banca examinadora deverá ser lotado na

Coordenação do Curso de Licenciatura em Matemática do IFBA campus Valença;

§ 3.º - A banca examinadora deve ser homologada pelo Colegiado do Curso de

Licenciatura em Matemática do IFBA campus Valença.

Artigo 22° - São atribuições da Banca Examinadora:

I – Avaliar e qualificar o TCC;

II – Avaliar a apresentação oral do TCC;

III - Emitir parecer, antes do término do período letivo;

IV – Encaminhar, por meio do Orientador, a Ata de Avaliação à Coordenação do

Curso de Licenciatura em Matemática do IFBA campus Valença.

CAPÍTULO IX

DO EXAME DE QUALIFICAÇÃO

Artigo 23° - O Exame de Qualificação consiste na elaboração e apresentação, a uma

banca de qualificação, do TCC em andamento. Pode ser uma seção fechada ao público e

deverá ocorrer no âmbito das instalações do IFBA campus Valença. O mesmo será a

culminância da disciplina TCCI.

Parágrafo Único. - A apresentação do TCC em andamento à banca examinadora

durante o Exame de Qualificação deverá ocorrer em datas que antecedem o término do

semestre letivo, estabelecido pelo calendário do IFBA campus Valença, preferencialmente nas

duas últimas semanas letivas do semestre.

Artigo 24° - O exame de qualificação poderá seguir a seguinte sequência de

atividades:

I – Apresentação oral à banca de qualificação com duração mínima de 05 (cinco) e

máxima de 10 (dez) minutos. Nesta deve-se indicar: o objetivo de pesquisa, a revisão de

literatura já realizada e procedimentos metodológicos que foram/serão seguidos.

II – Arguição por parte dos membros da banca de qualificação;

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III – Contribuições por parte dos membros da banca de qualificação.

Artigo 25° - Caso algum membro da banca de qualificação não possa comparecer, o

mesmo poderá enviar um relato escrito com considerações sobre o projeto em andamento.

Artigo 26° - O registro do exame de qualificação deve ser assinado por todos os

membros da banca examinadora e entregues ao coordenador de TCC.

Artigo 27° - O aluno que não entregar o TCC em andamento ou que não se

apresentar para a seu exame de qualificação, sem motivo justificado, estará automaticamente

reprovado na disciplina TCC I.

§ 1.º - Em caso de justificativa comprovada, o aluno terá até 48 (quarenta e oito)

horas após a data marcada, para solicitar à Coordenação do Curso de Licenciatura em

Matemática do IFBA campus Valença novo exame de qualificação, por meio da

GRA/CORES, cabendo ao Professor Orientador consultar a banca de qualificação sobre uma

nova data para este.

§ 2.º - A nova data para o exame de qualificação não poderá ultrapassar o prazo de

15 (quinze) dias a partir da data inicial prevista.

CAPÍTULO X

DA DEFESA

Artigo 28° - A defesa do TCC será uma apresentação aberta ao público e deverá

ocorrer no âmbito das instalações do IFBA campus Valença, na culminância da disciplina

TCC II.

Parágrafo Único. - A apresentação do TCC à banca examinadora deverá ocorrer em

datas que antecedem o término do semestre letivo, estabelecido pelo calendário do IFBA

campus Valença, preferencialmente na antepenúltima semana letiva do semestre.

Artigo 29° - A defesa do TCC seguirá a seguinte sequência de atividades:

I – Apresentação oral à Banca Examinadora com duração mínima de 20 (vinte) e

máxima de 30 (trinta) minutos;

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II – Arguição por parte dos membros da banca examinadora;

III – Deliberação sobre as correções e menções pela Banca Examinadora.

Artigo 30° - Não havendo o comparecimento de, no mínimo 03 (três) membros da

banca examinadora, deve ser marcada nova data para a defesa no prazo máximo de 01 (uma)

semana.

Artigo 31° - A banca examinadora, por maioria, pode determinar ao aluno que

reformule aspectos do seu TCC.

§ 1.º - Quando for determinada que haja a reformulação de partes do TCC, a nota não

deve ser lançada na caderneta até que sejam entregues os exemplares corrigidos;

§ 2.º - O prazo para apresentar as alterações determinadas é de no máximo 15

(quinze) dias a partir da data da defesa;

§ 3.º - O aluno deverá entregar à Coordenação do Curso de Licenciatura em

Matemática do IFBA campus Valença a versão final do TCC, acompanhada de declaração do

Orientador, atestando que as sugestões foram acatadas e as correções realizadas pelo aluno.

Artigo 32° - A Ata da defesa do TCC deve ser assinada por todos os membros da

banca examinadora.

Artigo 33° - O aluno que não entregar o TCC, ou que não se apresentar para a sua

defesa oral, sem motivo justificado, estará automaticamente reprovado na disciplina TCC II.

§ 1.º - Considera-se como motivo justificado:

I – Tratamento de saúde comprovado através de atestado médico contendo CID da

doença e CREMEB do médico e devidamente homologado pelo Serviço Médico-

Odontológico do IFBA;

II – Falecimento de parentes de 1º grau comprovado através de atestado de óbito,

desde que a defesa se realize dentro do período de ocorrência;

III – Motivo decorrente de casos fortuitos ou de força maior, que impeça a vinda do

aluno ao IFBA campus Valença no dia e hora marcados para a defesa;

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IV – Obrigações com o Serviço Militar;

V – Pelo exercício do voto (um dia anterior e um dia posterior à data da eleição se

coincidentes com a realização da defesa).

§ 2.º - Em caso de justificativa comprovada, o aluno terá até 48 (quarenta e oito)

horas após a data marcada, para solicitar à Coordenação do Curso de Licenciatura em

Matemática do IFBA campus Valença nova defesa, por meio da GRA/CORES, cabendo ao

Professor Orientador consultar a banca examinadora sobre uma nova data para defesa.

§ 3.º - A nova data para a defesa não poderá ultrapassar o prazo de 15 (quinze) dias a

partir da data inicial prevista.

Artigo 34° - A reprovação será definitiva, nos casos em que houver, tendo o aluno

que cursar novamente a disciplina TCC II.

Artigo 35° - O discente terá até o último dia do período determinado para a

realização das provas finais do semestre em curso ou de 15 (quinze) dias a partir da data da

defesa, o que ocorrer primeiro, para depositar no Colegiado do Curso a versão final do

trabalho, com o encaminhamento do Professor Orientador.

Parágrafo Único. - A versão final deverá ser entregue em 03 (três) cópias: uma

impressa e encadernada, e outras 02 (duas) em mídia devidamente identificadas de CD-ROM

ou DVD-ROM, com o arquivo em formato pdf ou similar.

CAPÍTULO XI

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 36° - Os casos omissos neste Regimento serão resolvidos pelo Colegiado do

Curso de Licenciatura em Matemática do IFBA campus Valença, ouvidos, quando couber, os

professores das disciplinas TCC I e TCC II e o Coordenador de TCC.

Valença – Bahia, 27 de julho de 2017.

Colegiado do Curso de Licenciatura em Matemática do IFBA campus Valença

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ANEXO IV – REGIMENTO DAS AACC

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REGIMENTO DAS ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-

CULTURAIS DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA DO

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA

DA BAHIA CAMPUS VALENÇA

CAPÍTULO I

DA NATUREZA E DOS OBJETIVOS

Artigo 1.º - Este instrumento legal regulamenta as Atividades Acadêmico-Científico-

Culturais (AACC) que integram o currículo do Curso de Licenciatura em Matemática do

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA) campus Valença, como

requisitos curriculares suplementares de livre escolha, que estão aqui normatizadas.

Parágrafo Único. - As Atividades Acadêmico-Científico-Culturais, serão

denominadas a partir de agora Atividades Complementares.

Artigo 2.º - As Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Licenciatura, em

seu parecer CNE/CES 1.303/2001, e a Resolução do CNE/CP nº 2, de 1º de julho de 2015

estabelecem o cumprimento de 200 horas de Atividades Acadêmico-Científico-Culturais

pelos licenciandos como parte da exigência para integralização curricular.

Artigo 3.º - De acordo com as Diretrizes curriculares, as Atividades Complementares

têm por finalidade oferecer aos acadêmicos das Licenciaturas oportunidades de

enriquecimento didático, curricular, científico e cultural. Trata-se, pois, de um componente

curricular capaz de articular as diversas abordagens presentes no processo formativo,

ampliando-o e tornando-o mais flexível. As 200 horas de AACC, obrigatórias para a

integralização do currículo do Curso de Licenciatura em Matemática constituem-se de

experiências educativas que visam à ampliação do universo cultural dos licenciandos e ao

desenvolvimento da sua capacidade de produzir significados e interpretações sobre as

questões sociais, de modo a potencializar a qualidade da ação educativa.

Artigo 4.º - São consideradas como Atividades Complementares as experiências

adquiridas pelos licenciandos, durante o Curso de Licenciatura em Matemática, em espaços

educacionais diversos, formais e não formais.

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CAPÍTULO II

DA ORGANIZAÇÃO E VALIDAÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Artigo 5.º - As Atividades Complementares serão organizadas e validadas no Curso

de Licenciatura em Matemática, observando os seguintes princípios:

I - Somente poderão ser consideradas como Atividades Complementares as atividades

realizadas pelo licenciando a partir da data de ingresso no Curso de Licenciatura em

Matemática;

II - As Atividades Complementares têm por finalidade aprofundar, ampliar e

consolidar a formação acadêmico-cultural do licenciando, e serão validadas na quantidade

limite de horas para aproveitamento conforme se estabelece nas Diretrizes Curriculares

Nacionais para os cursos de Licenciaturas;

III - O Colegiado poderá acrescentar outras Atividades Complementares que não estão

previstas nesse catálogo, específicas da área, desde que aprovadas em reunião plenária do

Colegiado do Curso de Licenciatura em Matemática

IV - As Atividades Complementares, para serem reconhecidas e incorporadas à carga

horária necessária à integralização do Curso de Licenciatura em Matemática, deverão ser

validadas pelo Colegiado do Curso de Licenciatura em Matemática;

Parágrafo Único. - O Colegiado do Curso de Licenciatura em Matemática pode, a seu

critério, instituir uma Comissão conforme disposto no parágrafo único do artigo 10º deste

Regimento.

V - O aproveitamento das Atividades Complementares realizadas fica sujeito à

apresentação pelo discente de documento que comprove a sua participação nessas atividades,

de acordo com o prazo estabelecido no calendário acadêmico.

§ 1.º - Quando solicitado, o licenciando deverá produzir relatórios referentes a cada

atividade desenvolvida;

§ 2.º - O Colegiado do Curso de Licenciatura em Matemática ou a Comissão poderá

formular exigências para a atribuição de carga horária sempre que tiver dúvidas acerca da

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pertinência de uma atividade ou de sua comprovação, solicitando a apresentação de novos

documentos ou de esclarecimentos do licenciando, por escrito.

Artigo 6.º - Os licenciados ingressantes no Curso de Licenciatura em Matemática

através de transferência ou reingresso ficam sujeitos ao cumprimento da carga horária

estabelecida para as Atividades Complementares, podendo solicitar o cômputo da carga

horária atribuída pela Instituição de origem a essas atividades, observada as seguintes

condições:

I - A compatibilidade das Atividades Complementares estabelecidas pela Instituição

de origem com as estabelecidas neste Regimento;

II - A carga horária atribuída pela Instituição de origem e a conferida por este

Regulamento a atividades idênticas ou congêneres.

Artigo 7.º - As horas excedentes serão desconsideradas no cômputo total da carga

horária das Atividades Complementares;

Artigo 8.º - As Atividades Complementares podem ser realizadas no IFBA ou fora

dele e não estão vinculadas a nenhum período do fluxograma do Curso de Licenciatura em

Matemática.

CAPÍTULO III

DA DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Artigo 9.º - Para efeito de acompanhamento e registro da carga horária a ser cumprida,

as Atividades Complementares estão divididas nas seguintes categorias:

I - Participação em eventos técnicos e científicos ou similares que versem sobre temas

correlatos ao Curso de Licenciatura em Matemática;

§ 1.º - Por eventos técnicos e científicos ou similares entende-se a série de eventos,

palestras, seminários, congressos, conferências, sessões técnicas, exposições, jornadas

acadêmicas e científicas ou similares, organizados ou não pelo IFBA, nos quais o licenciando

poderá participar como ouvinte/participante ou na condição de palestrante, instrutor,

apresentador, expositor, mediador, organizador ou monitor.

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§ 2.º - A participação em eventos técnicos e científicos ou similares somente será

considerada como Atividade Complementar se o evento for promovido por Instituição

Acadêmica, órgão de pesquisa ou sociedade científica.

II - Publicação, como autor, do todo ou de parte de texto acadêmico;

Parágrafo Único. - As publicações aceitas como textos acadêmicos são aquelas que,

tendo passado por avaliador ad-hoc, sejam veiculadas em periódicos ou em livros

relacionados à área de abrangência do Curso de Licenciatura em Matemática.

III - Participação em projetos institucionais de ensino, pesquisa ou extensão, como

bolsista ou voluntário;

§ 1.º - As atividades de ensino têm como objetivo oportunizar à aprendizagem social,

profissional e cultural que possibilite o preparo para o exercício da docência e de futuras

atividades profissionais;

§ 2.º - As atividades de pesquisa têm como objetivo formar recursos humanos para a

investigação, a produção, o empreendedorismo e a difusão de conhecimentos.

§ 3.º - As atividades de extensão têm como objetivo apoiar o desenvolvimento social

através da oferta de projetos específicos.

§ 4.º - Projetos propostos pelos próprios estudantes poderão ser aceitos, desde que

submetidos previamente à respectiva Coordenação campus, a fim de que os projetos sejam

cadastrados e acompanhados.

IV - Monitoria;

§ 1.º - Compreende-se como monitoria a atividade que, independentemente do estágio

curricular supervisionado obrigatório, propicia ao licenciando a oportunidade de desenvolver,

sob supervisão de um professor, suas habilidades para a carreira docente;

§ 2.º - O monitor é um auxiliar do corpo docente nas tarefas didático-científicas,

responsabilizando-se por atendimento a alunos que apresentem dificuldade de aprendizagem,

trabalhos práticos e experimentais em laboratório, trabalhos acadêmico e de campo, além de

outros compatíveis com seu grau de conhecimento e experiência.

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V - Estágio extracurricular;

§ 1.º - O estágio extracurricular visa propiciar a complementação da aprendizagem do

licenciando através da vivência de experiências profissionais que não sejam obtidas no ensino

escolar;

§ 2.º - Como estágios extracurriculares admitem-se as experiências realizadas em

unidades escolares ou espaços socioeducativos, e os estágios realizados em centros de

pesquisa e outros relacionados à área de formação.

VI-Participação em cursos na área de matemática, ensino, educação ou áreas afins;

Parágrafo Único. - Considera-se como curso o conjunto articulado de ações

pedagógicas, de caráter teórico ou prático, planejadas e organizadas de modo sistemático, com

carga horária mínima de 20 horas, ofertados por Instituições de Ensino Superior credenciada

ou por outras organizações científicas e culturais formalmente instituídas.

VII - Atividades filantrópicas;

Parágrafo Único. - A atividade em instituições filantrópicas pressupõe a ação

voluntária em projetos sociais, caracterizada pelo trabalho solidário sem fins lucrativos.

VIII - Atividades culturais ou esportivas;

Parágrafo Único. - As atividades culturais ou esportivas visam formar um

profissional com uma visão múltipla acerca das manifestações artísticas, culturais, esportivas

e científicas, aprimorando a formação do licenciando.

IX - Participação em órgãos colegiados ou de representação estudantil;

Parágrafo Único. - A participação em órgãos colegiados, de representação estudantil

ou em comissão temporária, somente serão consideradas quando o licenciando for membro

efetivo desses fóruns.

X - Aproveitamento de disciplinas optativas acima do número mínimo exigido pelo

curso;

Parágrafo Único. - Serão Consideradas como Atividade Complementar as disciplinas

optativas cursadas e aprovadas acima do número mínimo exigido pelo curso.

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XI - Disciplinas de cursos superiores reconhecidos ou autorizados não aproveitadas na

análise de equivalência do curso;

Parágrafo Único. - Serão consideradas como Atividade Complementar as disciplinas

de cursos superiores reconhecidos ou autorizados não aproveitadas na análise de equivalência

do curso.

CAPÍTULO III

DA SUPERVISÃO, AVALIAÇÃO E VALIDAÇÃO DAS ATIVIDADES

COMPLEMENTARES

Artigo 10.º - A supervisão, avaliação e validação das Atividades Complementares é

uma atribuição de caráter pedagógico, a ser exercida pelo Colegiado do Curso de Licenciatura

em Matemática.

Parágrafo Único. - O Colegiado do Curso de Licenciatura em Matemática pode, a seu

critério, instituir uma Comissão das Atividades Complementares da Licenciatura em

Matemática composta por três professores para realizar a validação, avaliação e supervisão

das Atividades Complementares.

Artigo 11.º - Compete ao Colegiado do Curso de Licenciatura em Matemática, ou a

Comissão das Atividades Complementares da Licenciatura em Matemática:

I - Fornecer as orientações necessárias para a realização das Atividades

Complementares;

II - Acompanhar o cumprimento das normas aqui descritas para a realização das

Atividades Complementares e a efetiva integralização da carga horária;

III - Verificar a idoneidade da documentação fornecida pelo licenciando;

IV - Validar os documentos comprobatórios apresentados pelo licenciando,

informando a este o total da carga horária integralizada;

V - Providenciar o registro da carga horária das Atividades Complementares

validadas, a fim de que a mesma conste no Histórico Escolar do licenciando.

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Artigo 12.° - O licenciando deverá requerer, no período determinado em calendário

acadêmico, por meio de formulário específico a validação das Atividades Complementares

realizadas.

§ 1.º - O formulário deverá ser acompanhado de cópia autenticada de documentação

comprobatória, conforme especificado no Barema constante do Anexo deste regulamento;

§ 2.º - Deverá constar na documentação comprobatória a discriminação das

atividades, períodos, carga horária e formas de organização ou realização, bem como a

Instituição emissora;

§ 3.º - Os responsáveis pela validação poderão requerer documentos comprobatórios

complementares para a validação.

Artigo 12.° - Para solicitar a validação, o aluno deverá ter cursado ou estar cursando

Estágio Supervisionado em Matemática I.

Parágrafo Único. - O licenciando poderá solicitar a validação das Atividades

Complementares, no período específico, mesmo não estando cursando ou ter cursado Estágio

Supervisionado em Matemática I para fins de aproveitamento em outra Instituição.

Artigo 13.° - Nenhuma Atividade Complementar será validada mais de uma vez.

Artigo 14.° - As Atividades Complementares não poderão ser aproveitadas para fins

de dispensa de disciplinas que integram o currículo do Curso de Licenciatura Matemática.

CAPÍTULO IV

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 15.° - Os casos omissos neste Regimento serão resolvidos pela Comissão das

Atividades Complementares da Licenciatura em Matemática ou pelo Colegiado do Curso de

Licenciatura em Matemática do IFBA campus Valença.

Artigo 16.° - Este regimento entra em vigor após sua aprovação.

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Valença - Bahia, 27 de julho de 2017.

Colegiado do Curso de Licenciatura em Matemática do IFBA campus Valença

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ANEXO: BAREMA PARA APROVEITAMENTO DE ATIVIDADES

EXTRACURRICULARES

Atividade

complementar

Categoria de

enquadramento

Carga horária (horas)

Documentos comprobatórios Individual

Máxima

aproveitada

Participação em

eventos técnicos e

científicos

Ouvinte (evento com

carga horária não

superior 10 horas)

5 horas por

evento

80 horas

Declaração ou certificado de

participação, com a respectiva carga

horária.

Ouvinte (evento com

carga horária superior

10 horas)

10 horas por

evento

Declaração ou certificado de

participação, com a respectiva carga

horária.

Comissão

organizadora

10 horas por

evento Declaração ou certificado.

Monitor de evento 10 horas por

evento Declaração ou certificado.

Apresentação de

trabalho (contar

somente trabalhos

distintos)

10 horas por

evento Sem limite Declaração ou certificado.

Publicações

Artigo científico em

anais de eventos

15 horas por

publicação Sem limite

Apresentação da publicação ou de sua

folha de rosto.

Artigo científico em

revista especializada

30 horas por

publicação Sem limite

Apresentação da publicação ou de sua

folha de rosto.

Capítulo de livro

publicado

30 horas por

publicação Sem limite

Apresentação da publicação ou de sua

folha de rosto.

Livro publicado 60 horas por

publicação Sem limite

Apresentação da publicação ou de sua

folha de rosto.

Participação em

projetos

institucionais de

ensino, pesquisa

ou extensão, como

bolsista ou

voluntário

Pesquisa 5 horas por

mês 100 horas

Declaração ou certificado emitido

pelas respectivas Coordenações, com

o período de participação.

Extensão 5 horas por

mês 100 horas

Ensino 5 horas por

mês 100 horas

Monitoria

Em disciplinas

pertencentes ao

currículo do curso

5 horas por

mês

100 horas

Declaração ou certificado expedido

pela Coordenação do Curso, com o

período de participação.

Em disciplinas da área

de matemática de

outros cursos do IFBA

campus Valença

5 horas por

mês

Declaração ou certificado expedido

pela Coordenação do Curso, com o

período de participação.

Estágio

extracurricular Atividade eletiva

5 horas por

mês 60 horas

Declaração da instituição em que se

realiza o estágio, acompanhada do

programa de estágio, da carga horária

cumprida pelo estagiário e da

aprovação do orientador (professor do

IFBA campus Valença).

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Participação em

cursos na área de

matemática,

ensino, educação

ou áreas afins

Ouvinte 20 horas por

curso 80 horas

Declaração ou certificado emitido pela

instituição promotora, com a

respectiva carga horária.

Atividades

filantrópicas Atividade eletiva

2 horas por

mês 20 horas

Declaração da instituição, em papel

timbrado, com a atividade e a carga

horária cumprida.

Atividades

culturais ou

esportivas

Atividade cultural 2 horas por

atividade

10 horas

Declaração de participação em

atividades culturais ou esportivas; ou

programação e ingresso que comprove

a participação no evento, endossado

pelo proponente da atividade.

Atividade esportiva

(participante como

atleta)

2 horas por

atividade

Participação em

órgãos colegiados

ou de

representação

estudantil

Membro de órgãos

colegiados,

descriminados no

artigo 5° do

Regimento Geral do

IFBA

5 horas por

mês 60 horas

Declaração expedida pelo IFBA, com

o período de participação.

Membro de colegiado

do curso

5 horas por

mês 60 horas

Declaração expedida pela

Coordenação do Curso, com o período

de participação.

Membro do Centro

Acadêmico do Curso

2 horas por

mês 20 horas

Declaração expedida pelo IFBA, com

o período de participação.

Membro de Comissão

temporária

4 horas por

comissão 20 horas

Declaração expedida pelo IFBA, com

o período de participação.

Aproveitamento

de disciplinas

optativas acima do

número mínimo

exigido pelo curso

Disciplina optativa

1 hora para

cada 2 horas

cursadas

60 horas Histórico escolar com a comprovação

da disciplina cursada e aprovada.

Disciplinas de

cursos superiores

reconhecidos ou

autorizados não

aproveitadas na

análise de

equivalência do

curso

Disciplina

1 hora para

cada 5 horas

cursadas

50 horas Histórico escolar com a comprovação

da disciplina cursada e aprovada.