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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO CAMPUS BURITICUPU DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DEPARTAMENTO DE ENSINO COORDENAÇÃO DE LICENCIATURA EM BIOLOGIA REFORMULAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE LICENCIATURA EM BIOLOGIA DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO IFMA CAMPUS BURITICUPU BURITICUPU MARANHÃO 2018

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO CAMPUS BURITICUPU

DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DEPARTAMENTO DE ENSINO

COORDENAÇÃO DE LICENCIATURA EM BIOLOGIA

REFORMULAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE LICENCIATURA EM BIOLOGIA DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO – IFMA CAMPUS BURITICUPU

BURITICUPU – MARANHÃO 2018

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PRESIDENTE DA REPÚBLICA Michel Miguel Elias Temer Lulia MINISTRO DA EDUCAÇÃO Rossieli Soares da Silva SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA Eline Neves Braga Nascimento REITOR DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO. Francisco Roberto Brandão Ferreira PRÓ-REITORA DE ENSINO Ximena Paula Nunes Bandeira Maia da Silva DIRETOR GERAL DO CAMPUS BURITICUPU Vilson de Almeida Sousa DIRETORA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL Cristiani Hembecker Bonfim DIRETOR DE PLANEJAMENTO E GESTÃO Glauber Coimbra Ribeiro CHEFE DO DEPARTAMENTO DE ENSINO Suely Matos Andrade Ferreira COORDENADOR DO CURSO DE LICENCIATURA EM BIOLOGIA Jesuino da Silva Costa Martins COORDENADORA DO PARFOR DO IFMA Eliane Pinto Pedrosa COORDENADORA DO PARFOR EM BURITICUPU Aurine Carvalho Rocha ESTE TRABALHO É FRUTO DO ESFORÇO COLETIVO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE DO IFMA CAMPUS BURITICUPU, TENDO SIDO ELABORADO PELA SEGUINTE EQUIPE: Elson Silva de Sousa Jesuino da Silva Costa Martins Kléber Sales Pereira Reinaldo Lucas Cajaiba Tânia Maria da Silva Lima Tiago Roberto da Costa COLABORADORES: Alisson Rodrigues Jordão Silvia Mônica Moura Lima

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Suely Matos Andrade Ferreira Carlos Costa Cardoso Elistênia da Fonseca Bezerra Teles Leandro Nogueira Dias Mara Regina Sousa Matos

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1. Demonstrativo dos Docentes EBTT do Curso de Licenciatura em Biologia.

.................................................................................................................................. 18

Quadro 2. Estrutura Curricular do Curso de Licenciatura em Biologia – Campus

Buriticupu .................................................................................................................. 40

Quadro 3. Atividades de Ensino e Pesquisa. ............................................................ 55

Quadro 4. Experiência Profissional ........................................................................... 55

Quadro 5. Atividades de Participação e/ou Organização de Eventos. ...................... 56

Quadro 6. Atividades de Extensão. .......................................................................... 56

Quadro 7. Visitas Técnicas. ...................................................................................... 56

Quadro 8. Trabalhos Publicados. ............................................................................. 57

Quadro 9. Vivências de Gestão. ............................................................................... 57

Quadro 10. Atividades de Estágio Não Obrigatório. ................................................. 57

Quadro 11. Atividades Artístico – Culturais, Esportivas e Produções Técnico-

Científicas. ................................................................................................................ 58

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SUMÁRIO APRESENTAÇÃO ...................................................................................................... 7

1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 8

2 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ........................................................... 10

2.1 Aspectos Legais ................................................................................................ 11

2.2 Denominação do Curso .................................................................................... 12

2.3 Modalidade do Curso ........................................................................................ 12

2.4 Regime Letivo .................................................................................................... 12

2.5 Título Acadêmico .............................................................................................. 12

2.6 Área do Conhecimento/Eixo Tecnológico ....................................................... 12

2.7 Área de Formação ............................................................................................. 12

2.8 Oferta de Turma ................................................................................................. 12

2.9 Funcionamento do Curso ................................................................................. 13

2.10 Integralização do Curso .................................................................................. 13

2.11 Carga Horária Total ......................................................................................... 13

3 JUSTIFICATIVA ..................................................................................................... 14

4 POTENCIAL DO INSTITUTO FEDERAL DO MARANHÃO – IFMA CAMPUS

BURITICUPU ............................................................................................................ 18

4.1 Corpo Docente ................................................................................................... 18

4.2 Infraestrutura Física Pedagógica ..................................................................... 20

4.2 Biblioteca ........................................................................................................... 20

4.3 Programas .......................................................................................................... 21

4.3.2 Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID ................. 21

4.3.3 Programas de Extensão – Edital PROEXT/ IFMA (fluxo contínuo) .................. 22

5 OBJETIVOS ........................................................................................................... 23

5.1 Objetivo Geral .................................................................................................... 23

5.2 Objetivos Específicos ....................................................................................... 23

6 PERFIL PROFISSIONAL ....................................................................................... 25

7 ÁREA DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL................................................................. 28

8 FORMA DE INGRESSO ........................................................................................ 29

9 COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS DOS PROFESSORES NAS

LICENCIATURAS ..................................................................................................... 30

9.1 Competências comuns a todos os professores da educação básica .......... 30

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10 CONCEPÇÃO E PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS................................................. 33

11 NÚCLEOS DA ESTRUTURA CURRICULAR ..................................................... 39

12 ESTRUTURA CURRICULAR GERAL DO CURSO ............................................ 40

13 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO LICENCIATURA EM BIOLOGIA 42

14 PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR ............................................. 43

15 MATRIZ CURRICULAR ...................................................................................... 47

16 TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO E O PROCESSO DE

ENSINO E APRENDIZAGEM ................................................................................... 50

17 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ................................................................... 51

18 AVALIAÇÃO DE CURSO .................................................................................... 52

19 ATIVIDADES ACADÊMICAS TEÓRICO-PRÁTICAS ......................................... 54

19.1 Organização das Atividades .......................................................................... 54

19.2 Organização do Portfólio de Atividades ....................................................... 58

20 ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO ......................................................... 59

20.1 Estágio Supervisionado I - 200 horas ........................................................... 61

20.2 Estágio supervisionado II - 200 horas ........................................................... 62

20.3 Relatório de Atividades de Estágio Supervisionado ................................... 63

21. O TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO .................................................. 65

21.1 Monografia ...................................................................................................... 67

21.2 Artigo ............................................................................................................... 71

22 GESTÃO ADMINISTRATIVA DO CURSO .......................................................... 72

22.1 A Coordenação Pedagógica do Curso .......................................................... 72

22.2 O Colegiado do Curso .................................................................................... 73

22.3 O Núcleo Docente Estruturante ..................................................................... 75

23. ORIENTAÇÃO ACADÊMICA ............................................................................. 77

24 NÚCLEO DE ASSISTÊNCIA AO EDUCANDO ................................................... 78

25 CERTIFICADO E DIPLOMA ............................................................................... 79

26 EMENTÁRIOS DAS DISCIPLINAS ..................................................................... 80

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 130

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APRESENTAÇÃO

O Instituto Federal do Maranhão, tem por missão promover educação

profissional, científica e tecnológica, comprometida com a formação cidadã para o

desenvolvimento sustentável, associado aos valores éticos, da inclusão social, da

cooperação, da inovação e da gestão democrática e participativa. Tem por visão ser

uma instituição de excelência em ensino, pesquisa e extensão, de referência

nacional e internacional, indutora do desenvolvimento do Estado do Maranhão.

Ao que tange a realidade local é notório que a região de Buriticupu-MA tem

grandes possibilidades de desenvolvimento socioeconômico, mas a inexistência de

incentivo sociopolítico e suporte técnico-científico que norteiam as ações dos

cidadãos desta cidade, acaba deixando-os à margem do progresso tecnológico.

Nesse aspecto, o curso superior de licenciatura em Biologia está contribuindo

desde a sua implementação em 2009 para amenizar a carência de profissionais

nesta área na cidade, elevando a qualidade do ensino e em um futuro próximo

possibilitar maior desenvolvimento socioeconômico, contribuindo assim para a

sensibilização da população e combate aos problemas ambientais existentes no

município.

Nesse aspecto de formação profissional - cidadã, a reformulação do Projeto

do Curso de Licenciatura em Biologia do Instituto Federal do Maranhão, Campus

Buriticupu sistematiza as ideias e a percepção coletiva dos professores do curso,

dada a complexidade e singularidade da atuação profissional dos egressos, além de

proporcionar aos estudantes do curso uma formação significativa e relevante. Sua

concepção é coerente com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação

inicial de professores da educação básica em nível superior, estabelecidas pela

Resolução CNE/CP nº 2, de 1º de julho de 2015, e com as Diretrizes Curriculares

Nacionais para os cursos de Ciências Biológicas, e em seu conteúdo, mantém sua

fundamentação na análise crítica da prática pedagógica em relação às variáveis dos

ambientes internos e externos, definindo programas de ação e meios eficientes para

a consecução dos objetivos a que se propõe o trabalho de todos os segmentos do

Instituto Federal do Maranhão.

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1 INTRODUÇÃO

O Instituto Federal do Maranhão, instituído no âmbito do sistema federal de

ensino e pertencente à Rede Federal de Educação Profissional, Científica e

Tecnológica, vinculado ao Ministério da Educação, é uma Instituição que possui

natureza jurídica de autarquia, detentora de autonomia administrativa, patrimonial,

financeira, didático-pedagógica e disciplinar, que, de acordo com o Capítulo I, Art. 2º,

da Lei nº 11.892, de 29 de setembro de 2008, é uma Instituição de Ensino Superior,

Básica e Profissional, pluricurricular e multicampi, especializada na oferta de

educação profissional e tecnológica nas diferentes modalidades de ensino, com

base na conjugação de conhecimentos técnicos e tecnológicos com as suas práticas

pedagógicas, nos termos da Lei, e que, efeito da incidência das disposições que

regem a regulação, avaliação e supervisão das instituições e dos cursos de

educação superior, é equiparado às universidades federais.

O Instituto Federal do Maranhão é uma Instituição de Ensino Superior,

conforme Decreto nº 5.225, de 1º de setembro de 2004, vinculada ao Ministério da

Educação, que tem por finalidade formar e qualificar profissionais em vários níveis e

modalidades de ensino, incluindo-se a habilitação de professores, com mais de 100

anos de tradição, tem buscado consolidar-se como Instituição de referência em

Educação Profissional, líder na formação de recursos humanos de alta qualidade,

para atender ao mercado de trabalho em nosso estado, na região e no país, em

correspondência às mudanças e inovações científico-tecnológicas.

O Instituto Federal do Maranhão representa, portanto, um dos principais

pontos de referência para Educação Profissional no Estado do Maranhão, como

órgão integrante do Sistema Federal de Ensino, na condição de Autarquia Federal,

vinculada ao Ministério da Educação. De acordo com a legislação vigente, é uma

Instituição Federal de Educação Tecnológica integrada às diferentes formas de

educação, ao trabalho, à ciência e à tecnologia, abrangendo os níveis de educação

inicial e continuada (FIC), médio (ensino técnico) e superior (ensino tecnológico,

licenciatura e pós-graduação).

O curso de licenciatura em Biologia possui uma proposta curricular com uma

visão de integração das diversas áreas do conhecimento, através de um tratamento

interdisciplinar articulado com a prática pedagógica na transposição didática para o

ensino fundamental e médio. A articulação teórico-metodológica das disciplinas

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contribui para o entendimento da educação e do currículo, contemplando as

relações: ensino/produção, conhecimento/vida bio-sócio-cultural e teoria/prática,

buscando formar professores para atuarem com êxito na educação básica.

O ensino de Biologia visa à produção de conhecimento e de tecnologia em

aprendizagem e desenvolvimento de projetos educacionais, superando a reprodução

fragmentada do conhecimento e a mera transmissão de informações, garantindo que

a educação faça avançar a ciência no país e responda às demandas do processo de

globalização das sociedades. Como educador, profissional habilitado deverá possuir

uma sólida formação pedagógica e básica, com adequada fundamentação teórica –

prática que inclua o conhecimento do padrão de diversidade dos seres vivos, suas

relações filogenéticas e evolutivas e, também, as distribuições e relações com o

ambiente em que vivem.

Neste contexto, o Campus Buriticupu, coloca-se como uma instituição

autorizada e com competência para ministrar cursos superiores nas mais diversas

áreas do conhecimento e dentre estas o curso de licenciatura em Biologia.

Tais cursos atenderão a uma clientela diversificada oriunda do próprio

Campus Buriticupu ou da comunidade em geral e de convênios e/ou contratos com

escolas e/ou instituições de ensino que queiram licenciar profissionais em

cumprimento com as exigências da Lei nº 9.394/96 – LDB (Art. 62).

Como toda proposta em educação, este projeto não se constitui um trabalho

acabado, haja vista que sendo a realidade dinâmica e contraditória, novas

contribuições poderão ser acrescentadas, no sentido de enriquecê-lo e atualizá-lo

permanentemente.

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2 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

O Curso de Licenciatura em Biologia do Instituto Federal do Maranhão,

Campus Buriticupu, além de uma refinada grade curricular, oferece ao estudante

oportunidades de iniciação à docência através de uma gama de projetos de

extensão e práticas de ensino, além de contato com as mais variadas pesquisas

científicas desenvolvidas pelos docentes, em diversas áreas das Ciências

Biológicas, em parcerias com outras renomadas instituições de ensino e pesquisa.

Dessa forma, possibilita ao estudante o desenvolvimento lógico do conteúdo e a

organização sequenciada dos conhecimentos de maneira a permitir a construção de

habilidades e competências, visando à formação de um aluno com capacidade

crítica e analítica, observador, questionador e preparado para o mercado de trabalho

em constante mutação.

O Projeto Pedagógico do Curso está de acordo com as Diretrizes Curriculares

Nacionais para os cursos de Ciências Biológicas, conforme a Resolução CNE/CES

nº 7, de 11 de março de 2002, baseada no disposto no Parecer CNE/CES nº 1.301,

de 7 de dezembro de 2001, que determina que:

“o estudo das Ciências Biológicas deve possibilitar a compreensão de que a vida se organizou através do tempo, sob a ação de processos evolutivos, tendo resultado numa diversidade de formas sobre as quais continuam atuando as pressões seletivas. Esses organismos, incluindo os seres humanos, não estão isolados, ao contrário, constituem sistemas que estabelecem complexas relações de interdependência. O entendimento dessas interações envolve a compreensão das condições físicas do meio, do modo de vida e da organização funcional interna, próprios das diferentes espécies e sistemas biológicos. Contudo, particular atenção deve ser dispensada às relações estabelecidas pelos seres humanos, dada a sua especificidade. Em tal abordagem, os conhecimentos biológicos não se dissociam dos sociais, políticos, econômicos e culturais”.

A carga horária do Curso atende as Resoluções CNE/CP nº 2, de 1º de julho

de 2015 que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para formação inicial em

nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para

graduados e cursos de segunda licenciatura) e para formação continuada, que

institui a duração e carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de

formação de professores da Educação Básica, e exige uma carga horária mínima de

3.200 (três mil e duzentas) horas, nas quais a articulação teoria e prática garanta,

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nos termos dos seus projetos pedagógicos, as seguintes dimensões dos

componentes comuns:

I - 400 (quatrocentas) horas de prática como componente curricular,

distribuídas ao longo do processo formativo;

II - 400 (quatrocentas) horas dedicadas ao Estágio Supervisionado, na área

de formação e atuação na educação básica, contemplando também outras

áreas específicas, se for o caso, conforme o projeto de curso da instituição;

III - pelo menos, 2200 (mil e duzentas) horas, , dedicadas às atividades

formativas estruturadas pelos núcleos definidos nos incisos I e II do artigo 12

da resolução, conforme o projeto de curso da instituição;

IV - 200 (duzentas) horas de atividades teórico-práticas de aprofundamento

em áreas específicas de interesse dos estudantes, conforme núcleo definido

no inciso III do artigo 12 da resolução, por meio de iniciação científica, da

iniciação à docência, da extensão e da monitoria, entre outras, consoante ao

projeto de curso da instituição.

O Instituto Federal do Maranhão, Campus Buriticupu tem como fundamento

deste projeto pedagógico, bem como o diferencial deste curso, formar profissionais

capacitados sob uma nova ótica: a da promoção do desenvolvimento humano em

bases socialmente justas e ambientalmente compatíveis, para atuarem como

agentes transformadores no município de Buriticupu e região, através de ações de

ensino, pesquisa e extensão com excelência em qualidade, demandadas por todos

os segmentos da sociedade, com ênfase, principalmente, na área de Educação

Ambiental e Meio Ambiente, em articulação com os conhecimentos básicos da área.

Além disso, a organização curricular mantém-se diversificada com conteúdos

específicos relacionados aos fundamentos da educação, formação na área de

Direitos Humanos, Educacionais de Adolescentes e Jovens; Políticas Públicas;

Gestão da Educação, seus fundamentos e metodologias; Diversidades étnico-racial,

de gênero, sexual, religiosa, de faixa geracional; Língua Brasileira de Sinais (Libras)

e Educação Especial em cumprimento de medidas sócio educativas, conforme

estabelecido na Resolução CNE/CP nº 2, de 1˚ de julho de 2015.

2.1 Aspectos Legais

Autorização: Resolução nº 20, de 09 de junho de 2009, do Conselho Superior do

IFMA.

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Reconhecimento: Solicitação em 2013, protocolo 201307372, código da avaliação

102501.

Portaria de Reconhecimento: Nº 43 de 22 de janeiro de 2015.

2.2 Denominação do Curso

Licenciatura em Biologia.

2.3 Modalidade do Curso

Presencial.

2.4 Regime Letivo

O curso funciona por regime de pré-requisitos, sendo a matrícula realizada

por Bloco Semestral.

2.5 Título Acadêmico

Licenciado em Biologia.

2.6 Área do Conhecimento/Eixo Tecnológico

Meio Ambiente e Biodiversidade.

2.7 Área de Formação

Anos finais do Ensino Fundamental (6º ao 9° ano);

Ensino Médio (1º ao 3º ano), e nas respectivas modalidades de educação:

Educação de Jovens e Adultos, Educação Especial, Educação

Profissional e Tecnológica, Educação do Campo, Educação Escolar

Indígena, Educação à distância e Educação Escolar Quilombola,

conforme Resolução CNE/CP nº 2, de 1º de julho de 2015;

Formação pedagógica do profissional docente.

2.8 Oferta de Turma

Anual.

Número de vagas: 40.

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2.9 Funcionamento do Curso

O curso de licenciatura em Biologia será ofertado no período Noturno. As

aulas serão ministradas de segunda a sexta-feira perfazendo um total de 25 aulas

de 50 minutos por semana.

2.10 Integralização do Curso

Mínima: 4 anos (oito semestres)

Máxima: 7 anos (quatorze semestres)

2.11 Carga Horária Total

O curso tem um total de 3300 horas, equivalente a 208 créditos. Sendo 2135

horas pertencem ao Núcleo de Estudos de Formação Geral (NEFG), 105 horas ao

Núcleo de Aprofundamento e Diversificação dos Estudos (NADE), 60 horas de

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), 400 horas de Prática como componente

curricular (PCC), distribuídas ao longo do processo formativo, 400 horas de Estágio

Supervisionado e 200 horas pertencentes ao Núcleo de Estudos Integradores para

Atividades Acadêmicas Teórico-Práticas (AATP).

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3 JUSTIFICATIVA

Localizada no oeste maranhense, concentrando uma população estimada de

71.979 habitantes (IBGE 2017), o município de Buriticupu conta com uma escola

pública de ensino médio da rede estadual (C. E. Dr. Fernando Castro) e o Instituto

Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Campus Buriticupu,

implantado em fevereiro de 2007.

O cidadão buriticupuense que conclui o ensino médio, geralmente tem seus

estudos interrompidos pela necessidade de trabalhar para auxiliar na renda familiar,

sem muitas alternativas de progresso, o estudante encontra-se impossibilitado de

prosseguir com sua vida acadêmica. Em alguns casos, isolados, existem cidadãos

que dispõem de condições financeiras para manterem seus estudos em outras

cidades, acarretando com isso o êxodo rural. Toda essa situação desprestigia social

e economicamente o município, empobrecendo-o de futuros profissionais, que

poderiam oferecer melhorias na qualidade de vida da população local.

A população buriticupuense desfruta, de forma pública e gratuita, do privilégio

da educação continuada, a nível de graduação, oferecido pelo IFMA Campus

Buriticupu com os cursos superiores de Tecnólogo em Gestão Pública, Licenciatura

em Biologia e Licenciatura em Matemática. É perceptível que em Buriticupu existe

uma concentração de renda advinda da exploração e comércio da madeira,

resultando em inúmeros problemas ambientais, assim como da inovação de alguns

estabelecimentos comerciais. Contudo, observa-se que a falta de incentivos e

qualificação para os cidadãos, dificulta o crescimento socioeconômico da região.

Dessa maneira o curso de licenciatura em Biologia, além de propiciar a qualificação

de profissionais para atuarem no ensino de Ciências e Biologia, proporciona a

atuação também no sentido de minimizar os diversos problemas ambientais

existentes na região.

As transformações científicas e tecnológicas, que ocorrem no mundo de hoje,

exigem mudanças em todas as esferas sociais. Os desafios impostos por estes

avanços estão requerendo das instituições formadoras, uma mudança considerável

em seus projetos educativos, tendo em vista formar pessoas que compreendam e

participem mais intensamente dos vários espaços de trabalho existentes na

sociedade. Com efeito, a escola precisa estar atenta, atualizando-se para contribuir

com a formação de profissionais competentes, críticos e criativos.

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Essas mudanças têm provocado, principalmente nas duas últimas décadas,

inquietações no setor educacional organizado e nos legisladores, no sentido de

estabelecer políticas, programas e leis que orientem a organização e o

funcionamento das instituições educativas, em todos os níveis e modalidades de

ensino, bem como a formação dos profissionais que irão dinamizar o processo

educativo nessas instituições.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), promulgada em

20/12/96 dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação, determinando no

artigo 62 que: “A formação de docente para atuar na formação básica far-se-á em

nível superior, em curso de Licenciatura, de Graduação plena, em Universidades e

Instituto Superior de Educação, admitida como formação mínima para o exercício do

magistério na educação infantil e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental,

a oferecida em nível médio na modalidade normal”.

Esses princípios estabelecidos pela LDB tiveram maior nível de explicitação

quando da sua regulamentação através do Decreto nº 3.276, de 6 de dezembro de

1999, que dispõe sobre a formação em nível superior de professores para atuar na

educação básica e recentemente no parecer CNE/CP nº 2, de 1º de julho de 2015,

ao qual define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível

superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e

cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada.

Os Projetos Pedagógicos dos Cursos de Formação de Professores encontram

respaldo também nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental

(Resolução CNE/CEB nº 7, de 4 de outubro de 2010) e nas Diretrizes Curriculares

Nacional para o Ensino Médio (Resolução CNE/CEB nº 2, de 30 de janeiro de 2012),

os quais caminhos para se repensar o conteúdo e a modalidade dessas etapas da

educação. Uma vez que no ensino médio, a situação se apresenta diferenciada se

relacionada com a etapa de escolaridade anterior; entretanto, analisando-se no

global, também está a merecer investimentos no sentido da qualificação dos

professores. Já no que se refere ao Ensino Fundamental, constata-se a necessidade

da oferta de cursos pelas universidades públicas e privadas que garantam a

formação mínima exigida pela legislação vigente, visando suprir a carência de

professores devidamente qualificados para assumir a docência na Educação Básica.

Em se tratando do aspecto qualitativo dessa formação, destaque-se a necessidade

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de prepará-los sob as bases científicas e tecnológicas do mundo moderno, nos

novos paradigmas da educação, nas leis e políticas nacionais da esfera educativa.

De acordo com o Censo Escolar de 2015, no Brasil mais de 500 mil

professores ministram aulas em disciplinas sem habilitação. No Maranhão foram

registrados 100.258 professores da Educação Básica, sendo que destes apenas

48,2% possuem ensino superior com formação pedagógica. Os dados também

revelam que o nível de escolaridade dos professores que atuam nos anos finais do

Ensino Fundamental ainda é insuficiente, visto que apenas 45,5% possuem o Ensino

Médio Completo (antigo magistério). A realidade é a mesma apresentada no Ensino

Médio onde ainda existem professores ministrando aula sem Licenciatura.

Constata-se, tanto no que se refere ao Ensino Fundamental quanto ao Ensino

Médio, que existe a necessidade da oferta de cursos pelas universidades públicas e

instituições de ensino superior, que garantam a formação mínima exigida pela

legislação vigente, visando suprir a carência de professores devidamente

qualificados para assumir a docência na educação básica.

Esses dados refletem, portanto, o contingente de professores que atuam de

6º ao 9º ano e no Ensino Médio, incluindo os das disciplinas da área de Ciências da

Natureza, Matemática e suas Tecnologias, deduzindo-se que há uma insuficiência

do quantitativo docente necessário para educação básica nessa área. Em se

tratando do aspecto qualitativo dessa formação, destaque-se a necessidade de

prepará-los sob as bases científica e tecnológica do mundo moderno, nos novos

paradigmas da educação, nas leis e políticas nacionais da esfera educativa.

Os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão não

estão alheios a tal demanda e têm sido convocados a participar do processo, como

agências fomentadoras da elaboração de propostas de formação docente. Para

tanto, o IFMA, aderiu ao Acordo de Cooperação Técnica (ACT) juntamente com a

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), e a

Secretaria de Estado de Educação do Maranhão para implantação do 1º Plano

Nacional de Formação dos Professores da Educação Básica, voltado para formação

de professores, de acordo com a Lei nº 9394/96.

Finalmente, considerando o relevante papel social da Instituição no que diz

respeito à formação de recursos humanos, sua credibilidade e potencialidade,

considerando ainda a necessidade de reformulação com base no parecer da

Resolução CNE/CP nº 2, de 1º de julho de 2015, o IFMA Campus Buriticupu propõe

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a reformulação do Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Biologia,

habilitando professores para as séries finais do Ensino Fundamental e para o Ensino

Médio, de forma a atender a organização curricular para a legislação vigente.

Com o objetivo de reformular o Projeto Pedagógico do Curso que atenda aos

dispositivos legais e associados aos princípios e critérios que orientam a oferta dos

Cursos Superiores de Licenciatura, bem como ao instrumento de avaliação instituída

pelo Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (SINAES) foi criada uma

comissão de elaboração para este plano de curso, a esta comissão juntaram-se

servidores, do quadro docente do IFMA Campus Buriticupu, colaboradores para o

curso em questão.

As propostas de revisão deste documento foram realizadas pelo respectivo

Núcleo Docente Estruturante (NDE), conforme Portaria nº 29, de 17 de março de

2017. A metodologia de reformulação constituiu-se de reuniões desenvolvidas pelos

membros da comissão e professores colaboradores, além de comunicações via E-

mail Institucional. Foram realizadas pesquisas acerca da matriz curricular da

Licenciatura em Biologia de outras instituições de ensino e entrevistas com

professores e pesquisadores que atuam na área. Neste processo, foram

desencadeados processos reflexivos acerca da formação para a docência em

educação fundamental e média obtida através de formação acadêmica em nível

superior – licenciatura, que culminou na proposta curricular de reformulação

didático-pedagógica para a licenciatura em Biologia no Campus Buriticupu deste

Instituto.

A nova estrutura curricular passará a vigorar automaticamente para as turmas

que ingressarem no período letivo seguinte ao da sua aprovação pelo Conselho

Superior do Instituto Federal do Maranhão (CONSUP/IFMA). As turmas em

andamento com mais de 60% de integralização curricular vigente permanecerão na

atual matriz curricular. As demais turmas serão consultadas quanto da migração

para a matriz curricular reformulada, resguardando as devidas equivalências de

todas as disciplinas já cursadas, de acordo com as deliberações do Núcleo Docente

Estruturante e do Colegiado do Curso, de maneira que não haja prejuízo quanto à

carga horária já integralizado.

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18

4 POTENCIAL DO INSTITUTO FEDERAL DO MARANHÃO – IFMA CAMPUS

BURITICUPU

4.1 Corpo Docente

O corpo docente efetivo para o ensino profissional técnico e superior do IFMA

Campus Buriticupu está constituído de sessenta e um docentes, apresentando uma

expressiva porcentagem de professores mestres / mestrandos (52,46%), de

professores doutores / doutorando (18,03%) e de professores em regime de

dedicação exclusiva (91,80%). Desse universo um número expressivo de

professores está envolvido no curso, discriminados no quadro 1.

Quadro 1. Demonstrativo dos Docentes EBTT do Curso de Licenciatura em Biologia.

Nome Siape Área Situação Disciplina / Área Titulação

Aliny Alves Carneiro

1091450 Inglês Dedicação Exclusiva

Inglês Instrumental Especialista

Ana Carla Carneiro Rio

2342287 Letras Dedicação Exclusiva

Português Instrumental Doutorando

Benedito Alex Marques de Oliveira Santos

1299072 Geografia Dedicação Exclusiva

Geologia Mestre

Bianca dos Santos Fernandes

1058396 Geografia Dedicação Exclusiva

Geologia Mestre

Dayvison Weber Maia

1277210 Física Dedicação Exclusiva

Física Aplicada Mestre

Douglas Gonçaze de Carvalho

1131174 Informática Dedicação Exclusiva

Informática Educacional

Mestrando

Edilene Freitas Silva

1622485 Letras Dedicação Exclusiva

Português Instrumental Mestre

Elistênia da Fonseca Bezerra Teles

2276846 Meio Ambiente

Dedicação Exclusiva

Educação Ambiental Política e Gestão

Ambiental Doutorando

Edmilson Arruda dos Santos

1825539 Química Dedicação Exclusiva

Química Aplicada Química Orgânica Bioquímica

Mestre

Elson Silva de Sousa

1873015 Biologia Dedicação Exclusiva

Biologia Celular Histologia Animal Anatomia Humana Fisiologia Humana

Mestre

Jesuino da Silva Costa Martins

2272684 Biologia Dedicação Exclusiva

Genética Evolução

Mestre

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Biologia Molecular Microbiologia

Kléber Sales Pereira

2324150 Biologia Dedicação Exclusiva

Histologia Vegetal Anatomia Vegetal Sistemática e

Taxonomia Vegetal Fisiologia Vegetal

Mestrando

Leandro Nogueira Dias

1169065 Educação Dedicação Exclusiva

Disciplinas Pedagógicas

Especialista

Leomir Souza Costa

1337601 Sociologia Dedicação Exclusiva

Metodologia Científica Mestre

Manoela Pessoa Matos

2995944 Educação Dedicação Exclusiva

Disciplinas Pedagógicas

Mestrando

Maristhela R. da Silva

1012567 Filosofia Dedicação Exclusiva

Metodologia Científica Doutoranda

Patricio Torres Costa

1263936 Matemática Dedicação Exclusiva

Matemática Aplicada Bioestatística

Mestre

Reinaldo Lucas Cajaiba

2338430 Biologia Dedicação Exclusiva

Ecologia de Populações e Comunidades

Ecologia de Ecossistemas e Paisagens

Biologia Aquática Parasitologia e

Imunologia

Doutor

Reullyanne Freitas de Aguiar

2425730 Matemática Dedicação Exclusiva

Matemática Aplicada Bioestatística

Mestre

Rhuiago Mendes de Oliveira

2272773 Física Dedicação Exclusiva

Física Aplicada Doutorando

Ronald Ribeiro Corrêa

1565503 Matemática Dedicação Exclusiva

Matemática Aplicada Bioestatística

Mestre

Tadeu Júnior de Lima Nascimento

2406307 Filosofia Dedicação Exclusiva

Metodologia Científica Mestre

Tânia Maria da Silva Lima

1942671 Química Dedicação Exclusiva

Química Aplicada Química Orgânica Fundamentos de

Bioquímica

Pós-doutor

Tiago Roberto da Costa

3010500 Química Dedicação Exclusiva

Química Aplicada Química Orgânica Fundamentos de

Bioquímica

Pós-doutor

Vilson de Almeida Sousa

1761978 Biologia Dedicação Exclusiva

Embriologia Zoologia dos

Invertebrados I e II Zoologia dos

Vertebrados

Mestre

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Nota: As disciplinas de Estágio Supervisionado I e II, Metodologia e Prática do Ensino de Ciências e Biologia e TCC serão ministradas alternadamente pelos docentes da área de Biologia.

4.2 Infraestrutura Física Pedagógica

Estrutura Física Quantidade

Salas de aula climatizadas, com capacidade para 40 (quarenta) alunos 18

Salas de aula para o Curso de Licenciatura em Biologia 05

Gabinetes Para Trabalhos / Planejamento – Docente 06

Sala Para Reunião do Núcleo Docente Estruturante 01

Sala Para a Coordenação do Curso 01

Laboratórios de Informática com acesso à internet (40 computadores) 2

Laboratório de Química 1

Laboratório de Eletrotécnica 1

Laboratório da Fisiologia do Esforço 1

Quadra poliesportiva com vestiário 1

Piscina semiolímpica 1

Banheiros masculinos para alunos 2

Banheiros femininos para alunos 2

Banheiro masculino para deficientes 1

Banheiro feminino para deficientes 1

Auditório climatizado, com capacidade para 110 pessoas 1

Sala de música, com instrumentos de sopro, de corda e bateria 1

Biblioteca, com sala de estudo em grupo, cabines individuais, acervo de aproximadamente cinco mil livros e sistema antifurto

1

Cantina 1

Sala climatizada para professores 1

Área de vivência climatizada 1

Salas climatizadas para os setores administrativos 13

Banheiros masculinos para os setores administrativos 2

Banheiros femininos para os setores administrativos 2

4.2 Biblioteca

Localizada no andar superior do Bloco I, a biblioteca Chico Mendes é uma

unidade de informação acadêmica que incentiva a geração e o uso de informações

técnicas/tecnológicas e científicas de interesse dos usuários nas diversas áreas do

conhecimento. A área destinada ao acervo ocupa um espaço de mais de 150 m2 de

exposição. Este acervo é composto por livros técnicos, fitas de vídeo, CDs e DVDs,

livros de literatura geral, literatura juvenil, entre outros.

O software de gerenciamento de acervo utilizado atualmente pela Biblioteca é

o SIABI, em transição para o software SOPHIA. Dentre os serviços oferecidos estão:

consulta ao acervo, empréstimo domiciliar, renovação de materiais, pesquisa e

levantamento bibliográfico no catálogo da biblioteca, acesso à base de dados on-line

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especializadas nas diversas áreas do conhecimento (Portal Capes), acesso ao

catálogo da biblioteca, internet sem fio, orientação para normalização bibliográfica de

acordo com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e

divulgação de novos materiais bibliográficos.

A mesma se encontra aberta à comunidade externa para consulta local, sendo

o empréstimo de materiais restrito aos alunos e servidores do IFMA Campus

Buriticupu. A renovação, de acordo com a disponibilidade orçamentária do campus,

do acervo bibliográfico tem por objetivo atender à demanda de novas obras

disponíveis para os cursos a serem implantados e atualizar o editorial das obras já

existentes.

A Biblioteca está constantemente em consonância com as políticas

institucionais, buscando atender às necessidades e exigências do MEC,

considerando as sugestões e recomendações dos usuários. A política de aquisição

de livros e periódicos atende a um cronograma elaborado pela Instituição por meio

do levantamento das necessidades dos usuários e elaboração de dotação

orçamentária em consonância à projeção de compras estipulada pela Direção da

Instituição. As formas de execução da política de aquisição observam, em primeira

instância, se há uma relação direta entre o número de obras disponíveis e a

quantidade de vagas ofertadas, de tal forma que possa suprir toda e qualquer

expectativa de estudantes e professores nas atividades de estudo e pesquisa,

realização de trabalhos científicos e consultas bibliográficas.

4.3 Programas

4.3.1 Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica – PIBIC

Os professores das mais diversas áreas do conhecimento anualmente

desenvolvem projetos de iniciação CNPQ, FAPEMA e IFMA com efetiva participação

e procura dos discentes de todos os cursos e períodos.

4.3.2 Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID

O curso de Biologia desenvolve subprojetos para o Projeto Institucional do

PIBID, contemplando 10 (dez) alunos de diferentes períodos que são alocados em 2

(duas) escolas da Educação Básica cujo objetivo é oportunizar a estes alunos a

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iniciação e familiarização à docência, além da inserção em um projeto em que a

pesquisa, o ensino e a extensão estejam interligados.

4.3.3 Programas de Extensão – Edital PROEXT/ IFMA (fluxo contínuo)

Para o Instituto Federal do Maranhão Campus Buriticupu as ações de

extensão constituem um processo educativo, cultural e científico que articula o

ensino e a pesquisa de forma indissociável, para viabilizar uma relação

transformadora entre o Instituto e a sociedade. A Resolução nº 47, de 18 de

setembro de 2015, estabelece as diretrizes da Política de Programas e Projetos do

IFMA, dessa forma as ações de extensão podem ser desenvolvidas na forma de

programas ou projetos, articulados com o ensino e a pesquisa, de forma

indissociável, ampliando e fortalecendo a relação entre o IFMA e a sociedade. Para

o curso de licenciatura em Biologia essas ações são estabelecidas em projetos

integradores com a sociedade.

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5 OBJETIVOS

De acordo com o Parecer CNE/CES nº 1.301/2001, que trata das Diretrizes

Curriculares Nacionais para os Cursos de Ciências Biológicas, o campo de atuação

profissional é diversificado, amplo, emergente, crescente e em transformação

contínua, o que, considerando a Resolução CNE/CP nº 2/2015, exige um

profissional que se comprometa com valores inspirados na sociedade democrática,

compreenda o papel social da escola, domine os conteúdos a serem socializados

bem como seu significado em diferentes contextos e sua articulação interdisciplinar,

domine o conhecimento pedagógico, tenha conhecimento dos processos de

investigação que possibilitem o aperfeiçoamento da prática pedagógica e gerencie o

próprio desenvolvimento profissional.

5.1 Objetivo Geral

Licenciar professores para o ensino da Biologia, no ensino médio e ciências

no ensino fundamental, mediante aquisição de competências relacionadas ao

desempenho da prática pedagógica, auxiliando no exercício crítico e competente da

docência, pautado nos valores e princípios estéticos, políticos e éticos, estimulando-

os à pesquisa e ao auto aperfeiçoamento de modo a contribuir para a melhoria das

condições do desenvolvimento da Educação Básica e Profissional.

5.2 Objetivos Específicos

Dirigir, cientificamente, com ética, independência, criticidade, criatividade

e tratamento interdisciplinar, o processo pedagógico na Educação Básica,

tendo em vista contribuir com a construção de uma sociedade mais justa

e humanizada;

Aplicar na direção do processo pedagógico da área das Ciências da

Natureza, os conhecimentos científicos e tecnológicos;

Solucionar com base na utilização de métodos de investigação científica,

os problemas na área da Biologia, identificados no contexto educacional e

social de forma individual ou coletiva;

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Desenvolver a capacidade de analisar as atividades desenvolvidas nas

instituições em que esteja atuando, interagindo de forma ativa e solidária

com a comunidade na busca de soluções aos problemas identificados, a

partir da utilização de métodos de investigação científica;

Solucionar problemas reais da prática pedagógica, observando as etapas

de aprendizagem dos alunos, como também suas características

socioculturais, mediante uma postura reflexivo e investigativa;

Colaborar no processo de discussão, planejamento, execução e avaliação

do projeto pedagógico da instituição em que esteja atuando.

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6 PERFIL PROFISSIONAL

O licenciado em Biologia formado no Campus Buriticupu do Instituto Federal

do Maranhão possui uma formação baseada no desenvolvimento de competências e

habilidades, pautada por princípios da ética democrática, incluindo responsabilidade

social e ambiental, dignidade humana, direito à vida, respeito mútuo, diálogo e

solidariedade.

Este profissional possui uma ampla e sólida formação teórica e prática na

biologia, com base no conhecimento da diversidade dos seres vivos, bem como de

sua organização em diferentes níveis, suas relações filogenéticas e evolutivas, suas

respectivas distribuições e relações com o ambiente em que vive, além de dominar

os conhecimentos específicos, que constituirão objeto de sua prática, em articulação

com outras áreas, gerando aplicação e aprendizagem. Tal profissional encontra-se

habilitado tanto para a docência quanto para o desenvolvimento de pesquisa e para

as mais diversas atividades na área de Biologia, em instituições variadas.

O professor de Biologia deverá atuar na transmissão e construção do

conhecimento para diferentes níveis escolares, pautando sua ação no compromisso

com a qualidade de vida da sociedade. Ele deve estar consciente da necessidade da

sua formação continuada, elaborando estratégias de resoluções, enfrentamentos

e/ou superações frente a situações inusitadas.

Ao término do Curso em Licenciatura em Biologia, espera-se que os

discentes, uma vez obtendo uma formação básica, ampla e sólida, com adequada

fundamentação teórico-prática que inclua o conhecimento da diversidade dos seres

vivos, bem como sua organização em diferentes níveis, suas relações filogenéticas e

evolutivas, suas respectivas distribuições geográficas e relações com o ambiente em

que vivem e os modos, características e tecnologias da profissão de professor,

atuem como professores de ciências e de Biologia e na prestação de serviços na

área biológica.

O professor de Biologia deverá atuar na transmissão e construção do

conhecimento para diferentes níveis escolares, pautando sua ação no compromisso

com a qualidade de vida da sociedade. Ele deve estar consciente da necessidade da

sua formação continuada, elaborando estratégias de resoluções, enfrentamentos

e/ou superações frente a situações inusitadas.

Page 26: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE … · Vivências de Gestão. ... avaliação e supervisão das instituições e dos cursos de ... tendo resultado numa diversidade

26

As incumbências do professor, definidas no art. 13 da LDB, extrapolam à

docência, que, embora seja a função principal, não é a única; portanto, o

profissional, para atuar nas séries finais do Ensino Fundamental e em todo o Ensino

Médio, terá o seguinte perfil:

Postura profissional inovadora e coerente com os valores e

desenvolvimento científico e tecnológico da sociedade;

Articular as atividades de ensino e pesquisa com as problemáticas

sociais, pautando sua conduta profissional em critérios humanísticos e

éticos;

Adotar metodologias adequadas às especificidades da área de Ciências e

das características e necessidades dos alunos;

Elaborar e desenvolver projetos pedagógicos com competência;

Avaliar seus procedimentos didáticos e o desempenho dos alunos;

Vincular teoria e prática no cotidiano das situações didáticas;

Fazer uso das novas tecnologias nos diversos âmbitos do ensino;

Garantir de forma autônoma, científica e criativa sua formação

continuada;

O atual cenário educacional do município de Buriticupu, Maranhão, não difere

do cenário brasileiro, em que a realidade das condições educacionais ainda estão

abaixo dos padrões de qualidade, expresso principalmente pela incapacidade da

universalização da Educação Básica para todos os segmentos da sociedade, além

da própria formação docente, visto que existem professores atuando na Educação

Básica sem nível superior, a formação profissional de qualidade assume um papel

transformador, fundamental para superar tal lacuna.

Considerando a necessidade permanente de formação para o profissional

docente na área de Biologia para atuar nos anos finais do ensino fundamental e em

todo o ensino médio, uma formação de qualidade e específica para o perfil do

egresso, deve ser visto como um fator de melhoria para superação das lacunas por

que passa o sistema educacional atualmente no Brasil. Do ponto de vista político,

isto é, se considerarmos a construção de projetos de futuro, a formação de

professores para a Educação Básica deve ser tomada como uma ação legítima e

necessária. Entre as enormes dificuldades que se colocam hoje para a educação,

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encontra-se a necessidade de articular o que acontece no mundo com os

acontecimentos regionais e locais, com vistas a auxiliar a construção da cidadania e

atenuar as desigualdades sociais. A preparação para a docência na área do Ensino

de Ciências e de Biologia deve fazer parte dessa construção, exigindo do egresso

uma sólida formação para lidar com processos sociais mediados pelo conhecimento

científico, pela tecnologia e pela informação.

O curso de Licenciatura em Biologia do IFMA Campus Buriticupu atende a

comunidade da região, contando com mais de 70 (setenta mil habitantes), sendo a

15ª mais populosa do Estado do Maranhão.

Desde sua autorização, o curso vem inserindo no mercado de trabalho

diversos profissionais que hoje atuam principalmente na área da educação, em

escolas do ensino fundamental e médio. Devido à organização curricular, à sólida

estrutura das disciplinas do curso e incentivo aos discentes nas atividades de

iniciação à pesquisa e extensão, é muito frequente a busca dos egressos à

formação continuada em pós-graduação Lato sensu e Stricto sensu.

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7 ÁREA DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL

Os licenciados em biologia executam atividades docentes no ensino médio e

no ensino fundamental, técnicas e científicas de grau superior de grande

complexidade, que envolvem ensino, planejamento, supervisão, coordenação e

execução de trabalhos relacionados com estudos e pesquisas científicas nas áreas

das Ciências Biológicas e para a atuação em pesquisa e projetos.

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8 FORMA DE INGRESSO

O curso de licenciatura em Biologia disponibilizará 40 vagas abertas a

candidatos que tenham concluído o Ensino Médio ou equivalente, sendo a sua

seleção feita por meio Sistema de Seleção Unificada (SISU) com base nos

resultados obtidos pelos estudantes no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM).

A solicitação de transferências externa ou interna e de portadores de

diplomas de graduação de outras IES, desde que a transferência ou graduação

atendam aos requisitos legais vigentes e solicitação de mudança de curso, desde

que haja afinidade entre as habilitações e a exigência de vaga, em atendimento ao

edital próprio desta IES, conforme estabelecido pela Resolução nº 117, de

30/09/2013, a qual estabelece as Normas Gerais dos Cursos de Graduação do

Instituto Federal do Maranhão.

O período mínimo para integralização do curso é de 4 anos e o máximo de 7

anos.

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9 COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS DOS PROFESSORES NAS

LICENCIATURAS

Todos os conceitos e princípios vistos até aqui são aplicáveis aos Currículos

dos Cursos de Licenciaturas, visando à formação de professores para a Educação

Básica, incorporando-se a estes, em sua organização, as competências relativas à

totalidade da formação dos docentes, as quais deverão ser alcançadas desde o

início até o final do processo formador, conforme se vê nos itens a seguir.

9.1 Competências comuns a todos os professores da educação básica

O curso de licenciatura em Biologia observará o que está disposto no Artigo

5º, Capítulo II da Resolução CNE/CP nº 2, de 1º de julho de 2015, em que a

formação de profissionais do magistério deve assegurar a base comum nacional,

pautada pela concepção de educação como processo emancipatório e permanente,

bem como pelo reconhecimento da especificidade do trabalho docente, que conduz

à práxis como expressão da articulação entre teoria e prática e à exigência de que

se leve em conta a realidade dos ambientes das instituições educativas da educação

básica e da profissão, para que se possa conduzir o(a) egresso(a):

À integração e interdisciplinaridade curricular, dando significado e

relevância aos conhecimentos e vivência da realidade social e cultural,

consoantes às exigências da educação básica e da educação superior

para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho;

À construção do conhecimento, valorizando a pesquisa e a extensão

como princípios pedagógicos essenciais ao exercício e aprimoramento do

profissional do magistério e ao aperfeiçoamento da prática educativa; Eixo

articulador entre disciplinaridade e interdisciplinaridade;

Ao acesso às fontes nacionais e internacionais de pesquisa, ao material

de apoio pedagógico de qualidade, ao tempo de estudo e produção

acadêmica-profissional, viabilizando os programas de fomento à pesquisa

sobre a educação básica; Eixo articulador dos conhecimentos a serem

ensinados e dos conhecimentos filosóficos, educacionais e pedagógicos

que fundamentam a ação educativa;

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Às dinâmicas pedagógicas que contribuam para o exercício profissional e

o desenvolvimento do profissional do magistério por meio de visão ampla

do processo formativo, seus diferentes ritmos, tempos e espaços, em face

das dimensões psicossociais, histórico-culturais, afetivas, relacionais e

interativas que permeiam a ação pedagógica, possibilitando as condições

para o exercício do pensamento crítico, a resolução de problemas, o

trabalho coletivo e interdisciplinar, a criatividade, a inovação, a liderança e

a autonomia;

À elaboração de processos de formação do docente em consonância com

as mudanças educacionais e sociais, acompanhando as transformações

gnosiológicas e epistemológicas do conhecimento;

Ao uso competente das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC)

para o aprimoramento da prática pedagógica e a ampliação da formação

cultural dos (das) professores (as) e estudantes;

À promoção de espaços para a reflexão crítica sobre as diferentes

linguagens e seus processos de construção, disseminação e uso,

incorporando-os ao processo pedagógico, com a intenção de possibilitar o

desenvolvimento da criticidade e da criatividade;

À consolidação da educação inclusiva através do respeito às diferenças,

reconhecendo e valorizando a diversidade étnico-racial, de gênero,

sexual, religiosa, de faixa geracional, entre outras;

À aprendizagem e ao desenvolvimento de todos (as) os (as) estudantes

durante o percurso educacional por meio de currículo e atualização da

prática docente que favoreçam a formação e estimulem o aprimoramento

pedagógico das instituições.

A própria Resolução CNE/CP nº 2, de 1º de julho de 2015, ainda estabelece

que, com base no domínio do conhecimento pedagógico, o egresso deve ser

conduzido à:

Selecionar conteúdos essenciais e básicos de Biologia, que possibilitem

ao aluno, sujeito da aprendizagem, a ampliação e criação de novos

conhecimentos a partir destes;

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Gerir o ensino, a organização do trabalho mediados por uma relação de

autoridade e confiança com os alunos;

Criar, planejar, realizar, gerir e avaliar situações didáticas eficazes para a

aprendizagem e para o desenvolvimento dos alunos, utilizando o

conhecimento das áreas ou disciplinas a serem ensinadas, bem como as

especificidades didáticas envolvidas;

Trabalhar temáticas do currículo, de forma transversal e contextualizada,

visando uma aprendizagem significativa, ampla e enriquecedora;

Desenvolver e estimular processos investigativos, empregando métodos e

procedimentos específicos de investigação de sua área/disciplina,

possibilitando a resolução de problemas identificados no contexto

educativo e social;

Avaliar sistematicamente o processo pedagógico, utilizando estratégias e

instrumentos avaliativos numa perspectiva qualitativa e diagnosticadora

de dificuldades da aprendizagem e do próprio processo de ensino,

intervindo para a sua superação;

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33

10 CONCEPÇÃO E PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS

A formação do educador na contemporaneidade configura-se como um

processo multicultural e contínuo em direção ao crescimento pessoal e profissional,

a partir da valorização dos saberes e competências de que são portadores e da

relação teoria e prática.

No limiar deste novo século, o professor é concebido como mediador da

construção do conhecimento, portanto tem a função de organizar, coordenar e criar

situações de aprendizagem desafiadoras e significativas. Neste sentido, a formação

dos professores observará esses princípios norteadores e ainda as Diretrizes

Curriculares Nacionais para Formação de Professores da Educação Básica, tendo a

competência como concepção nuclear dos cursos e a coerência entre a formação

oferecida e a prática esperada do futuro professor.

O curso de licenciatura em Biologia deverá garantir a constituição das

competências na Educação Básica, portanto, estarão orientados por princípios

éticos, estéticos, humanísticos, políticos e pedagógicos terão a prática profissional

como eixo principal do currículo objeto da formação dos professores.

O espaço da formação possibilitará aos professores em formação

experiências de aprendizagem que integrem a teoria e a prática profissional, sugere

as fragmentações curriculares pela via da interdisciplinaridade onde, professores em

formação e professores formadores poderão vivenciar um trabalho coletivo, solidário

e interativo.

As atividades do processo formativo serão orientadas pelo princípio

metodológico da ação-reflexão-ação, sendo a problematização da realidade,

estratégia didática privilegiada e a contextualização do princípio pedagógico

fundamental. Os conteúdos do ensino, por sua vez, deverão ser tratados de modo

articulado com suas didáticas específicas, de modo que, agilize a prática docente.

A formação específica dos professores assegurará a dimensão teórico-

científica bem como a articulação entre as diversas disciplinas do currículo para

propiciar uma base sólida de conhecimento que possibilite uma prática educativa a

ser aplicada aos alunos da educação básica, visando entre outros, a compreensão

da dinâmica da vida material, o entendimento e convívio na vida social e produtiva.

Cabe ressaltar na formação dos professores o aproveitamento das

experiências anteriores em instituições de ensino e na prática profissional. De igual

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importância a ampliação dos horizontes culturais e o desenvolvimento da

sensibilidade para as transformações do mundo contemporâneo (Resolução

CNE/CP nº 01/99).

As Ciências Exatas e da Natureza, percebidas enquanto construção histórica

e como atividade social humana, emergem da cultura e levam à compreensão de

que na formação do educando, no nível da Educação Básica, modelos explicativos

não devem ser exclusivos, devendo, portanto, buscar o desenvolvimento da

capacidade de refletir, analisar e intervir na aquisição do saber, ou seja, os

professores devem estimular a resolução de situações problemas da realidade social

e profissional concreta, desmistificando o conhecimento das ciências como algo de

difícil assimilação.

Para tanto, o processo de formação dos professores será orientado no

sentido de desenvolver o espírito de investigação, a capacidade de raciocínio e a

autonomia de pensamento. Neste sentido, é indispensável que as experiências de

aprendizagem possam ultrapassar as tradicionais técnicas usadas em sala de aula

ou em laboratórios de demonstração, e passem a incorporar o aproveitamento de

programas de iniciação científica, estágios e intercâmbios, pois o licenciado deverá

ser desafiado a exercitar sua criatividade na resolução de problemas e a trabalhar

com independência onde possam associar os aspectos teóricos aos práticos em sua

vida docente.

A formação é entendida como um processo permanente do ser humano para

existir, para descobrir e para o produzir-se como sujeito (ARRUDA, 1989). A

formação é na verdade, uma construção contínua e integrada que acontece em

variados espaços e momentos como escolas, participação em entidades dos

movimentos sociais, reuniões, encontros, capacitação em serviço, seminários,

intercâmbios, desenvolvimento de projetos etc.

Sendo assim, além da formação inicial, os professores deverão buscar

desenvolver um processo de formação continuada, vinculado às práticas que se dão

no cotidiano da escola, de modo que esteja sempre refletindo e repensando a sua

prática profissional a partir de um referencial teórico, do diálogo, da troca de

experiências, da confrontação de ideias, da difusão de descobertas, experimentação

de novos instrumentos e técnicas de trabalho.

O professor como resultado das políticas autoritárias, da massificação do

ensino e da formação docente fragmentada, deve fazer parte do passado. O atual se

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faz em direção a uma prática docente democrática, autônoma e reflexiva em torno

do seu fazer pedagógico de modo a tornar esse fazer cada vez mais dinâmico e

significativo.

Com esse entendimento, a Licenciatura em Biologia observará o que está

disposto nas Diretrizes Curriculares Nacionais desenvolvendo-se em torno dos

seguintes eixos:

Eixo articulador dos diferentes âmbitos de conhecimento profissional;

Eixo articulador da interação e da comunicação, bem como do

desenvolvimento da autonomia intelectual e profissional;

Eixo articulador entre disciplinaridade e interdisciplinaridade;

Eixo articulador da formação comum com a formação específica;

Eixo articulador dos conhecimentos a serem ensinados e dos

conhecimentos filosóficos, educacionais e pedagógicos que fundamentam

a ação educativa;

Eixo articulador das dimensões teóricas e práticas.

Tendo em conta o princípio da simetria invertida, onde a preparação do

professor deverá ocorrer em condições similares àquelas que se quer que ele

desenvolva, é fundamental a organização de um currículo com uma proximidade do

cotidiano da realidade e das necessidades dos alunos nas séries finais do Ensino

Fundamental e do Ensino Médio, desenvolvido de forma dialógica, com ênfase no

método reflexivo, visando a resolução de problemas, onde haja articulação entre

conhecimentos da formação com a prática docente, ou seja, aos contextos, aos

saberes e às competências definidos pela educação escolar, como também às

aprendizagens adquiridas em situações outras que, fazendo parte da cultura das

crianças e dos jovens tornar-se-ão referência na construção de um novo saber.

Nesse sentido será vivenciada na formação dos docentes os princípios

defendidos nas Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental e Médio e nos

Parâmetros e Referenciais Curriculares para a Educação Básica, tendo em vista o

que segue.

Princípios Pedagógicos:

Formação docente baseada na articulação entre teoria e prática;

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36

Desenvolvimento do processo formativo tendo como eixo a articulação do

conhecimento com a prática;

Interdisciplinaridade e transversalidade no planejamento e na execução

das tarefas pedagógicas;

Valorização dos eixos estruturais no ensino: aprender a aprender,

aprender a fazer, aprender a viver e aprender a ser;

Sensibilidade quanto ao tratamento das diferenças e dificuldades

individuais do educando;

Desenvolvimento de atividades que promovam o crescimento individual

do aluno, sobre as bases do trabalho no coletivo;

Princípio da investigação científica como mediação do conhecimento, do

planejamento, da aprendizagem do aluno e da atividade na aplicação e

solução de problemas educacionais e sociais;

O aluno como sujeito ativo do processo de construção e reconstrução do

conhecimento;

Princípio do planejamento, da organização e da direção do processo de

ensino, de maneira crítica e criativa;

Elaboração e operacionalização de projetos pedagógicos, tendo em conta

o princípio da interdisciplinaridade e transdisciplinaridade;

Busca do auto aperfeiçoamento e da qualificação permanente;

Princípio da unidade da instrução com a educação integral do educando;

Concepção, planejamento e operacionalização do processo ensino-

aprendizagem de forma contextualizada.

Dessa forma, o currículo para a Licenciatura em Biologia está organizado de

modo a possibilitar uma atuação competente do professor, ou seja, a proposta de

formação se orienta pelo propósito da construção de competências profissionais, o

que implica dizer que o professor se capacitará no sentido de responder

adequadamente aos diferentes desafios enfrentados na sua atuação.

Nesta proposta, competência é entendida como a capacidade de mobilizar

múltiplos recursos, entre estes, os conhecimentos teóricos e as experiências da vida

profissional e pessoal, tendo em vista sua aplicação (procedimentos de atuação) em

situações concretas de trabalho. Ter o conhecimento sobre o seu trabalho não é o

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suficiente para garantir uma boa atuação. Portanto, é fundamental que saiba

mobilizá-los e aplicá-los no momento certo, valendo-se do saber, exigências

compatíveis com o problema a ser solucionado.

Em síntese, a finalidade precípua da formação nesta Licenciatura se expressa

pelo “conhecimento profissional de professor” cuja essência se forma pelo conjunto

de saberes teóricos e experiências que não deverá confundir-se com a superposição

de disciplinas mediada por conceitos e técnicas, e sim por um saber fazer sobre uma

situação concreta, viabilizada através dos núcleos estruturantes do currículo,

devidamente articulados, onde os conhecimentos se constroem de forma

problematizada, por meio do trabalho individual e de grupo e do intercâmbio de

experiências.

Na organização do currículo de formação esteve presente a preocupação com

a consciência em torno da inclusão social. Considerando as diversidades culturais,

sociais e da etnia brasileira, torna-se imprescindível para o “conhecimento

profissional de professor” o saber lidar com as diferenças, assumindo o

compromisso com a inclusão de crianças e jovens indígenas, pessoas com

necessidades educacionais especiais, os jovens e adultos que não tiveram acesso a

educação na idade escolar correspondente; reféns de um sistema historicamente

excludente. Um meio de minimizar a marginalização desses segmentos é tratar

pedagogicamente essas questões com os nossos docentes conhecedores dessa

realidade.

A dinâmica do currículo da formação está voltada para a ampliação dos

conhecimentos e experiências relacionadas com a prática profissional. Nesse

sentido, a flexibilidade curricular permitirá a inclusão de atividades diversificadas

como estudos independentes, projetos educativos, práticas pedagógicas,

desenvolvimento de atividades como monitorias, estágios, aulas, participação em

seminários, congressos e programas de iniciação científica, estudos

complementares e apresentação de trabalho em eventos científicos, válidos

inclusive para a integralização do currículo, desde que comprovados através de

relatórios. Daí a necessidade de valorizar e prever tais atividades no processo de

formação.

O registro dessas atividades e participações será feito pelos alunos em forma

de relatórios e portfólios, onde os mesmos apresentarão suas impressões e críticas

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em torno de sua experiência nos vários espaços momentos do curso, exercitando de

forma sistemática a reflexão sobre a prática.

Ainda com referência à prática, vale destacar a sua ressignificação como

componente curricular o que “implica vê-la como uma dimensão do conhecimento

que tanto está presente nos cursos de formação, nos momentos em que se trabalha

na reflexão sobre a atividade profissional, como durante o estágio, nos momentos

em que se exercita a atividade profissional”, conforme previsto nas Diretrizes

Curriculares Nacionais para Formação de Professores.

A concepção do currículo desse curso parte de alguns pressupostos básicos,

que vão nortear a organização e o desenvolvimento das competências. Um dos

princípios fundamentais consiste na concepção de aprendizagem que perpassa toda

a organização curricular que aqui se propõe: ela é mais efetiva quando é significativa

para o aluno, quando é sustentada nas relações dialógicas e quando se constitui em

uma construção coletiva que considera as diferenças de desenvolvimento e as

diversidades culturais e sociais (MOREIRA; CANDAU, 2006).

Nesse sentido, para o exercício docente na educação básica, além da

apropriação dos conhecimentos específicos, do domínio dos saberes, é

imprescindível a reflexão em torno dos “fazeres”, não como profissionalização

precoce, mas como formação básica para o trabalho. Acrescentam-se a isso a

necessidade de se construir as competências relacionais do aluno, necessárias para

a vida corrente. Tais competências dizem respeito ao saber ser e ao saber viver em

sociedade, ao aprender a ser como parte do desenvolvimento do humano (DELORS,

1998). Dessa forma, o currículo do curso de licenciatura em Biologia busca articular

as diferentes áreas de conhecimento na qual habilita a partir de ações de ensino,

pesquisa e extensão desenvolvidas no decorrer do percurso formativo, o qual está

estrutura a partir dos Núcleos instituídos pela Resolução CNE/CP nº 2/2015.

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11 NÚCLEOS DA ESTRUTURA CURRICULAR

A matriz curricular do curso de licenciatura em Biologia está dividida nos

seguintes núcleos:

Núcleo de Estudos de Formação Geral (NEFG): Estão inseridas as

disciplinas com dimensão específica, pedagógica e interdisciplinar

totalizando 2135 (duas mil, cento e trinta e cinco) horas;

Núcleo de Aprofundamento e Diversificação dos Estudos (NADE):

Considerando a Resolução CNE/CP nº 2, de 1º de julho de 2015,

oportunizando as investigações do processo educativo, organizacionais,

avaliação, criação e uso de textos, procedimentos e processos de

aprendizagem, além da aplicação da educação e dos diversos

conhecimentos totalizando 105 (cento e cinco) horas;

Trabalho de Conclusão de Curso – Monografia ou Artigo. Baseado pela

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em seu artigo 53, que

confere autonomia para as instituições de ensino superior elaborar seus

currículos e programas dos seus cursos, devendo observar as diretrizes

gerais, o presente projeto opta pelo caráter obrigatório da realização do

trabalha de conclusão de curso no formato exigido pela instituição de

ensino, 60 (sessenta) horas no cumprimento das disciplinas TCC I e TCC

II. As monografias serão baseadas na Resolução CONSUP/IFMA nº

88/2017.

Núcleo de Estágio Supervisionado (NES): Abrange uma carga horária de

400 (quatrocentas) horas;

Prática Como Componente Curricular (PCC): serão vivenciadas ao longo

do curso 400 horas, devendo estar presentes desde o início e permeando

a formação de professores no interior das disciplinas, não se restringindo

apenas àquelas de formação pedagógica, sua carga horária encontra-se

incluída dentro das disciplinas (ver estrutura curricular);

Núcleo de Estudos Integradores – Atividades Acadêmicas Teórico-

Práticas: Serão necessárias 200 horas de atividade acadêmicas

extracurriculares para a integralização da carga horária total.

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12 ESTRUTURA CURRICULAR GERAL DO CURSO

Na organização curricular estão definidas categorias de disciplinas teóricas,

práticas e teórico-práticas e estágio, de forma articulada dos conhecimentos teóricos

com a prática social e as práticas da educação em conformidade com a resolução

CNE/CP nº 2, de 1º de julho de 2015.

A licenciatura em Biologia deve contemplar, além dos conteúdos próprios das

Ciências Biológicas, conteúdos nas áreas de Química, Física e da Saúde, para

atender ao ensino fundamental e médio. A formação pedagógica, além de suas

especificidades, deverá contemplar uma visão geral da educação e dos processos

formativos para o discente. Deverá também enfatizar a instrumentação para o

ensino de Ciências no nível fundamental e para o ensino da Biologia, no nível médio.

Para a licenciatura em Biologia serão incluídos, no conjunto dos conteúdos

profissionais, os conteúdos da Educação Básica, consideradas as Diretrizes

Curriculares Nacionais para a formação de professores em nível superior, bem como

as Diretrizes Nacionais para a Educação Básica e para o Ensino Médio (Quadro 2).

Quadro 2. Estrutura Curricular do Curso de Licenciatura em Biologia – Campus Buriticupu

NÚCLEO DE ESTUDOS DE FORMAÇÃO GERAL – NEFG CARGA

HORÁRIA / TEÓRICA

DIMENSÃO PEDAGÓGICA

História da Educação 55

Metodologia Científica 60

Filosofia da Educação 55

Sociologia da Educação 55

Políticas e Organização da Educação Básica 60

Psicologia da Educação 60

Didática Geral 60

Pesquisa Educacional 45

Avaliação Educacional 30

Tecnologia da Informação e Comunicação 30

Educação Inclusiva 45

Metodologia e Prática do Ensino de Ciências 30

Educação, Currículo e Diversidade 45

Metodologia e Prática do Ensino de Biologia 30

DIMENSÃO INTERDISCIPLINAR

Física Aplicada 40

Matemática Aplicada 40

Química Aplicada 55

Bioestatística 55

Química Orgânica 55

Bioquímica 55

Geologia 25

DIMENSÃO ESPECÍFICA

Biologia Celular 55

Biologia Molecular 55

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Histologia Animal 55

Histologia Vegetal 55

Embriologia Geral 55

Anatomia Vegetal 55

Zoologia dos Invertebrados I 55

Sistemática e Taxonomia Vegetal 55

Ecologia de Populações e Comunidades 55

Fundamentos de Genética 55

Anatomia Humana 55

Zoologia dos Invertebrados II 55

Fisiologia Vegetal 55

Ecologia e Ecossistemas e de Paisagens 55

Educação Ambiental 40

Evolução 55

Microbiologia 55

Fisiologia Humana 55

Zoologia dos Vertebrados 55

Parasitologia e Imunologia 55

Biologia Aquática 25

Política e Gestão Ambiental 40

CARGA HORÁRIA DO NÚCLEO 2135 H

NÚCLEO DE APROFUNDAMENTOS E DIVERSIFICAÇÃO DOS ESTUDOS – NADE

CARGA HORÁRIA / TEÓRICA

Inglês Instrumental 35

Português Instrumental 35

Língua Brasileira de Sinais - Libras 35

CARGA HORÁRIA DO NÚCLEO 105 H

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC CARGA

HORÁRIA / TEÓRICA

TCC I 30

TCC II 30

ESTÁGIO SUPERVISIONADO CARGA

HORÁRIA

Estágio Supervisionado I 200

Estágio Supervisionado II 200

NÚCLEO DE ESTUDOS INTEGRADORES CARGA

HORÁRIA

Atividades Acadêmicas Teórico-Práticas 200

PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR – PCC CARGA

HORÁRIA

Distribuídas ao longo do processo formativo 400

TOTAL GERAL 3300

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13 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO LICENCIATURA EM BIOLOGIA

Para integralização curricular, o discente do curso de licenciatura em Biologia

do IFMA Campus Buriticupu deverá cumprir a estrutura curricular estabelecida com

as disciplinas obrigatórias, estágio curricular supervisionado, trabalho de conclusão

de curso (TCC) e atividades complementares.

Os conteúdos pertinentes à Educação em Direitos Humanos (Resolução

CNE/CP nº 1, de 30 de maio de 2012), Educação das Relações Étnico – Raciais,

Ensino de História e Cultura Afro – Brasileira e Indígena (Resolução CNE/CP nº 1,

de 17 de junho de 2009) e Educação Ambiental (Decreto nº 4.281, de 25 de junho de

2002), de forma a enriquecer a formação acadêmica discente serão trabalhados em

disciplinas (conforme ementário), associados com a Prática como Componente

Curricular (PCC).

A partir do segundo semestre, alguns componentes curriculares do curso de

licenciatura em Biologia, necessitam de pré-requisitos para melhor execução do

processo de aprendizagem. Esta exigência é necessária para garantir-se a

Interdisciplinaridade, tendo em vista que com esta medida será facilitada a

articulação de um bloco para o outro e entre as disciplinas do mesmo bloco.

Portanto, o aluno que ficar reprovado em componentes que são pré-requisitos, não

poderá cursar as demais disciplinas que necessitam dos mesmos.

O curso de licenciatura em Biologia terá uma carga horária de 3300 horas -

Noturno, em 8 (oito) blocos semestrais.

No item 15 apresentamos a Estrutura Curricular Padrão do Curso de

Licenciatura em Biologia do IFMA Campus Buriticupu, com as disciplinas

obrigatórias do curso organizadas em semestres letivos, constando a carga horária

de aulas teóricas, das atividades de Prática de Formação Docente - Prática como

Componente curricular (PCC), em horas/aula. O total da carga horária semestral das

referidas categorias também se encontra apresentado em horas. Está quantificado o

número de aulas ministradas, visto que na organização acadêmica do Campus

Buriticupu, as aulas são ministradas em 50 (cinquenta) minutos.

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14 PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR

A prática como componente curricular (PCC), contemplada na Resolução

CNE/CP nº 2/2015, visa proporcionar experiências de aplicação de conhecimentos

ou de desenvolvimento de procedimentos próprios ao exercício da docência. Por

meio destas atividades, os estudantes devem colocar em uso, no âmbito do ensino,

os conhecimentos, competências e habilidades adquiridas nas diversas atividades

formativas que compõem o currículo do curso.

As atividades caracterizadas como prática como componente curricular são

desenvolvidas como núcleo ou como parte de disciplinas ou de outras atividades

formativas. Sob orientação da Resolução CNE/CP nº 2/2015, a prática de Formação

Docente tem espaço desde o início do curso com supervisão da coordenação como

forma de apoio até mesmo à vista de uma avaliação de qualidade. Sendo

fundamental que haja tempo e espaço para a prática.

A Prática de Formação Docente deve constituir-se em espaço de integração

teórico-prática para professores e estudantes, uma vez que a relação não deve ser

vista como tarefa de responsabilidade de apenas um professor, mas configurar-se

como trabalho coletivo do curso, fruto de seu Projeto Pedagógico. Dessa forma,

todos os professores serão responsáveis pela formação do Licenciado em Biologia,

do Instituto Federal do Maranhão Campus Buriticupu.

A PCC pode ocorrer em espaços de reflexão, partindo-se da resolução de

situação-problema do exercício docente, as quais podem ser formuladas por meio

de livros, filmes, depoimentos e outras mídias, sem necessariamente o contato

direto e in loco na escola (MOHR; WIELEWICKI, 2017).

A prática pedagógica é sistematizada e operacionalizada durante todo o

curso, permeando a formação profissional e garantindo que seu tempo e espaço não

fiquem isolados e restritos na sala de aula da instituição formadora. As práticas de

formação docente são atividades obrigatórias e creditadas como componente

curricular apresentando carga horária distribuída ao longo do curso, perfazendo um

total de 400 horas. Precede o estágio supervisionado e estende-se também aos

órgãos normativos e educativos dos sistemas, entidades de representação

profissional, empresas e outras.

Como forma de apoio ao cumprimento das práticas pedagógicas e

desenvolvimento de instrumentação e metodologia de ensino, o laboratório de

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ensino (em construção) visa as práticas de ensino. Esse laboratório se constituirá

ferramenta útil para as disciplinas dos cursos de Biologia, no desenvolvimento das

atividades de práticas de formação docente, de aulas práticas utilizando utensílios

de baixo custo e de fácil aquisição e/ou experimentações simples, além de servir

para arquivamento de material didático-pedagógico elaborado por professores e

alunos.

As atividades serão vinculadas e articuladas às disciplinas, as quais a Prática

de Formação está associada. A partir do sétimo período será oferecida a disciplina

de Metodologia e Prática do Ensino de Ciências e no oitavo período a disciplina de

Metodologia e Prática do Ensino de Biologia. As atividades serão desenvolvidas

extraclasse, acompanhada pelos professores e pela coordenação do curso.

Como componente curricular, essas disciplinas propiciam uma estreita

correlação entre teoria e prática, em que a teoria disponibiliza conhecimentos,

fundamentos, preparação para a execução da prática, como um movimento contínuo

entre saber e saber fazer, na busca de significados na docência, no ensino, na

pesquisa, na extensão, na administração e resolução de situações próprias do

Ensino de Ciências e de Biologia, reafirmando as possibilidades da prática como

componente curricular, que se realiza no curso em diálogo com os conhecimentos

construídos e/ou produzidos no interior das disciplinas.

Como pode ser observado algumas das disciplinas propostas para a Prática

de Formação são disciplinas de cunho pedagógico e/ou com vieses de aplicação

social, como, Didática, Educação Inclusiva, além do componente Educação,

Currículo e diversidade.

Há também disciplinas de conteúdos específicos do curso que podem

permear a prática de formação docente, tais como: Biologia Celular, Genética

Básica, Biologia Molecular e Evolução. Isso poderá propiciar um espaço de

aplicação dos conteúdos trabalhados em sala de aula com a prática pedagógica,

participação social e pesquisa.

A PCC, em cada uma das disciplinas específicas que a abrigará, deverá ser

uma reflexão sobre o conteúdo biológico que está sendo aprendido pelo licenciando

e que será ensinado por este quando de sua atuação profissional como professor. A

PCC deve, pois, apresentar, abordar, articular e permitir a reflexão sobre os

conteúdos biológicos de cada disciplina específica a partir da perspectiva do ensino-

aprendizagem desse conteúdo biológico em uma sala de aula do ensino

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fundamental, médio ou outros espaços de educação não formal (MOHR;

WIELEWICKI, 2017).

De maneira geral o que está previsto para o desenvolvimento da Prática como

Componente Curricular:

Estudo e análise das Diretrizes Curriculares Nacionais, das propostas

curriculares da Secretaria de Estado de Educação do Maranhão (SEDUC-

MA) e da Secretaria Municipal de Educação de Buriticupu;

Estudo e análise de projetos educativos das escolas;

Elaboração coletiva de propostas de ensino a partir de temas

interdisciplinares que envolvam Ciência, Tecnologia e Sociedade ou a

História da Ciência, em escolas públicas por meio de minicursos, por

exemplo, e sua posterior avaliação.

Elaboração de planos de aula ou de atividade ou de vivência teórico-

prática sobre assuntos selecionados do programa da disciplina, cujo

enfoque poderá ser tanto para o ensino formal quanto para a educação

não formal.

Levantamento e análise de livros didáticos, conteúdos da mídia, filmes,

materiais instrucionais, jogos didáticos, experiências e relatos de práticas

pedagógicas de Ciências e Biologia, sob uma perspectiva crítica com o

professor ministrante de disciplina específica;

Identificação de dificuldades de compreensão teórica sobre determinados

conceitos biológicos com aplicação na educação básica e avaliação da

atividade, visando sanar dificuldades

Elaboração de materiais instrucionais, como apostilas, experimentos

básicos e artesanais, protocolos e modelos de aulas práticas, esquemas e

ilustrações, sites, coleções botânicas e zoológicas, mapas conceituais,

mapas de risco, modelos, jogos, vídeos, sequências didáticas, cartilhas,

maquetes, kits de lâminas, manuais ilustrados, , resumos, materiais de

divulgação científica, revistas e diversos outros envolvendo conteúdos

biológicos;

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Exploração de softwares com simulações que possam ser utilizados

visando a construção do conhecimento do aluno;

Desenvolvimento de atividades de pesquisa, de ensino e de extensão

relativas a processos de ensino e aprendizagem de conteúdos biológicos

Diversificação do espaço educacional, incluindo televisão, meios de

comunicação e tecnologia;

Vivência social para conhecimento crítico dos problemas socioambientais.

Considerando que sem a mediação da transposição didática, a aprendizagem

e a aplicação de estratégias e procedimentos de ensino tornam-se abstratas,

dissociando teoria e prática, a prática como componente curricular, permeando todo

o curso, tratará também disso, sempre que possível, com o objetivo de que o futuro

professor seja capaz tanto de selecionar conteúdos como de eleger as estratégias

mais adequadas para a aprendizagem dos alunos, considerando sua diversidade e

as diferentes faixas etárias.

As atividades entre as diferentes disciplinas serão realizadas de forma

articulada, propiciando aprendizagem colaborativa e interação, e comunicação entre

os professores em formação e deles com os formadores. Estão propostos projetos

interdisciplinares e resolução de situações-problema contextualizadas que

contemplem a busca de problemas da escola, o trabalho com esses problemas na

Instituição e o retorno à escola.

A validação das atividades será realizada mediante a apresentação de

seminários, da elaboração de materiais didáticos, artigos, projetos, relatórios e dos

resultados dos trabalhos realizados no campus e nas escolas públicas e privadas do

ensino básico (atividades de extensão). A partir dos projetos, os alunos serão

estimulados a submeterem resumos em eventos científicos como forma de

divulgação, aumentando a sua produção acadêmica bem como a do campus.

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15 MATRIZ CURRICULAR

1º PERÍODO

DISCIPLINAS CHT CHTP PCC AULAS CRÉDITOS PRÉ-REQUISITOS

Biologia Celular 60 55 5 72 4 SPR

Física Aplicada 45 40 5 54 3 SPR

Matemática Aplicada 45 40 5 54 3 SPR

Inglês Instrumental 45 35 10 54 3 SPR

Português Instrumental

45 35 10 54 3 SPR

História da Educação 60 55 5 72 4 SPR

Metodologia Científica 60 60 0 72 4 SPR

TOTAL 360 320 40 432 24

2º PERÍODO

DISCIPLINAS CHT CHTP PCC AULAS CRÉDITOS PRÉ-REQUISITOS

Biologia Molecular 60 55 5 72 4 Biologia Celular

Histologia Animal 60 55 5 72 4 Biologia Celular

Histologia Vegetal 60 55 5 72 4 Biologia Celular

Química Aplicada 60 55 5 72 4 SPR

Filosofia da Educação 60 55 5 72 4 SPR

Sociologia da Educação

60 55 5 72 4 SPR

TOTAL 360 330 30 432 24

3º PERÍODO

DISCIPLINAS CHT CHTP PCC AULAS CRÉDITOS PRÉ-REQUISITOS

Embriologia Geral 60 55 5 72 4 Histologia Animal

Anatomia Vegetal 60 55 5 72 4 Histologia Vegetal

Bioestatística 60 55 5 72 4 SPR

Química Orgânica 60 55 5 72 4 Química Aplicada

Políticas e Organização da Educação Básica

75 60 15 90 5 SPR

Psicologia da Educação

75 60 15 90 5 SPR

TOTAL 390 340 50 468 26

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4º PERÍODO

DISCIPLINAS CHT CHTP PCC AULAS CRÉDITOS PRÉ-REQUISITOS

Zoologia dos Invertebrados I

60 55 5 72 4 Embriologia

Sistemática e Taxonomia Vegetal

60 55 5 72 4 Anatomia Vegetal

Ecologia de Populações e Comunidades

60 55 5 72 4 Bioestatística

Bioquímica 60 55 5 72 4 Química Orgânica

Didática Geral 75 60 15 90 5 SPR

Pesquisa Educacional 60 45 15 72 4 Metodologia Científica

TOTAL 375 325 50 450 25

5º PERÍODO

DISCIPLINAS CHT CHTP PCC AULAS CRÉDITOS PRÉ-REQUISITOS

Fundamentos de Genética

60 55 5 72 4 Biologia Celular

Anatomia Humana 60 55 5 72 4 Embriologia

Zoologia dos Invertebrados II

60 55 5 72 4 Zoologia dos Invertebrados I

Fisiologia Vegetal 60 55 5 72 4 Anatomia Vegetal

Ecologia de Ecossistemas e Paisagens

60 55 5 72 4 Ecologia de Populações e Comunidades

Educação Ambiental 60 40 20 72 4 SPR

Avaliação Educacional 45 30 15 54 3 Políticas e Organização da Educação Básica

TOTAL 405 345 60 486 27

6º PERÍODO

DISCIPLINAS CHT CHTP PCC AULAS CRÉDITOS PRÉ-REQUISITOS

Evolução 60 55 5 72 4 Genética

Microbiologia 60 55 5 72 4 SPR

Fisiologia Humana 60 55 5 72 4 Anatomia Humana

Zoologia dos Vertebrados

60 55 5 72 4 Zoologia dos Invertebrados II

Geologia 30 25 5 36 2 SPR

Educação Inclusiva 60 45 15 72 4 SPR

Tecnologias da Informação e Comunicação

45 30 15 54 3 SPR

TOTAL 375 320 55 450 25

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7º PERÍODO

DISCIPLINAS CHT CHTP PCC AULAS CRÉDITOS PRÉ-REQUISITOS

Parasitologia e Imunologia

60 55 5 72 4 SPR

Biologia Aquática 30 25 5 36 2 Ecologia de Populações e Comunidades

Estágio Supervisionado I

200 200 - 240 14 60% das disciplinas específicas até o 6º período do curso

Educação, Currículo e Diversidade.

60 45 15 72 4 SPR

Metodologia e Prática do Ensino de Ciências

60 30 30 72 4 SPR

TCC I 30 30 - 36 2 Metodologia Científica

TOTAL 440 385 55 528 30

8º PERÍODO

DISCIPLINAS CHT CHTP PCC AULAS CRÉDITOS PRÉ-REQUISITOS

Política e Gestão Ambiental

60 40 20 72 4 SPR

Estágio Supervisionado II

200 200 - 240 14 Estágio Supervisionado I

Língua Brasileira de Sinais – Libras

45 35 10 54 3 SPR

Metodologia e Prática do Ensino de Biologia

60 30 30 72 4 SPR

TCC II 30 30 - 36 2 TCC I

TOTAL 395 335 60 474 27

CHT: Carga Horária Total | CHTP: Carga Horária Teórico-Prática | PCC: Prática como Componente Curricular.

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16 TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO E O PROCESSO DE

ENSINO E APRENDIZAGEM

As Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) podem ampliar e

enriquecer oportunidades educacionais para estudantes por meio do acesso a

informação, da interação digital com professores e outros estudantes, bem como por

proporcionar a aprendizagem de novas e inovadoras maneiras.

Na matriz curricular do curso de licenciatura em Biologia há um componente

curricular obrigatório denominada de “Tecnologias da Informação e da Comunicação

(45h)”, o qual tem como objetivo proporcionar aos discentes o conhecimento e

utilização de diversos recursos tecnológicos, bem como de problematizar a adoção

das TICs na perspectiva do licenciando como futuro professor, planejando a adoção

das TICs em seu futuro fazer docente. Com essa perspectiva de inserção das TICs

busca-se oportunizar aos licenciandos uma formação tecnológica que proporcione o

conhecimento e utilização das tecnologias disponíveis para a educação, bem como

que proporcione a futura aplicação e utilização das TICs na sua atuação como

professor de Ciências e de Biologia.

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17 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação da aprendizagem e do desempenho é feita de forma continuada e

cumulativa, permitindo o diagnóstico do desenvolvimento do discente nos diferentes

momentos do processo pedagógico, no que diz respeito a conhecimentos

adquiridos, habilidades e atitudes, possibilitando ao discente refazer trajetos e

recuperar conteúdos não dominados no percurso. Estas avaliações consistem de

provas, testes, apresentação de trabalhos individuais e em grupo, desempenho em

atividades curriculares, tais como seminários, pesquisas, relatórios, práticas

disciplinadas, implementação de projetos, debates e práticas laboratoriais,

previamente previstos no programa das disciplinas.

A avaliação do processo ensino-aprendizagem deverá basear-se no domínio

dos conteúdos e das experiências, desenvolvidas no curso, com vistas a garantir a

qualidade da formação acadêmico-profissional. Os procedimentos de avaliação da

aprendizagem no Curso de Biologia devem estar em acordo com as normas de

avaliação constantes na Resolução CONSUP/IFMA nº 117/2013 que tratam sobre as

Normas Gerais dos Cursos de Graduação do Instituto Federal do Maranhão.

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18 AVALIAÇÃO DE CURSO

Considerando o dinamismo da sociedade e as demandas da própria região

onde o curso funciona, o currículo do curso será acompanhado e permanentemente

avaliado, a fim de permitir os ajustes que se fizerem necessários a sua

contextualização e aperfeiçoamento.

A avaliação curricular consistirá, portanto, de um trabalho permanente de

análise do processo de desenvolvimento do curso como um todo. A concepção é

que a avaliação é um processo contínuo participativo e integrante do processo

educativo. Desta arte buscar-se-á as alternativas para a resolução dos problemas

identificados em todos os níveis da prática pedagógica.

O processo avaliativo envolverá a detecção de todas as problemáticas

detectadas pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) surgidas no decorrer da

aplicabilidade geral do currículo tais como: plano de ensino, normas de

desenvolvimento do curso, controle acadêmico, documentação de matrícula. Após a

identificação dos aspectos positivos e negativos será socializada a toda comunidade

integrante do processo (Colegiado e Núcleo Docente Estruturante), que

coletivamente buscará alternativa para o aperfeiçoamento do mesmo.

Para que isso ocorra, a avaliação curricular deverá se dá em etapas: uma que

descreva a realidade, outra que proceda a uma crítica sobre esta realidade e a

terceira que busque a consciência de criação coletiva de tomada de decisões.

A primeira etapa deverá se desenvolver ao longo do curso identificando

aspectos positivos e negativos através da observação e registros de informações

relevantes que constituirão uma base de dados documental e de depoimentos dos

atores do processo (corpo docente e discente). Através da análise destes

documentos serão tabulados os aspectos sobre plano curricular, planos de ensino,

normas do curso, controle de matrícula e acadêmico, e diversos outros. Através dos

depoimentos serão registradas as opiniões e críticas de professores, alunos, pessoal

técnico e avaliadores do MEC sobre o desenvolvimento do curso.

As informações levantadas na primeira etapa deverão alimentar a segunda

etapa, buscando a crítica da realidade visando adotar procedimentos para eliminar

erros e defasagens no desenvolvimento do currículo, tais como: encontros

periódicos entre professores, alunos e egressos que resulte em documento para

novos direcionamentos do currículo.

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A terceira etapa de criação coletiva consiste em tomadas de decisões mais

substanciais que propicie cada vez mais a melhoria do currículo.

As etapas acima citadas devem ser realizadas conjuntamente pelo Núcleo

Docente Estruturante e pelo Colegiado do curso de licenciatura em Biologia.

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19 ATIVIDADES ACADÊMICAS TEÓRICO-PRÁTICAS

19.1 Organização das Atividades

As atividades oferecidas aos alunos com vistas a complementar e/ou

aperfeiçoar a sua formação são projetos de iniciação científica, monitorias, estágio

extracurricular, atividades de desenvolvimento experimental e as atividades de

extensão. Estas são canais de comunicação entre o curso e a sociedade, que

através de diferentes métodos e técnicas produz bens culturais que são colocados à

disposição, a serviço da comunidade e isso possibilita integrar conteúdos

curriculares com a realidade do contexto social organizado. Essas atividades

permitem aos alunos troca de experiências, de enriquecimento curricular, implicando

referência entre a formação do aluno e os problemas reais que terá de enfrentar no

dia-a-dia, para melhorar sua formação profissional além de ser contemplado como

carga horária no currículo.

Fazendo parte ainda do Núcleo de Prática Pedagógica e atendendo o que

prevê o capítulo V da Resolução CNE/CP nº 2, de 1º de julho de 2015; serão

necessárias 200 (duzentas) horas de atividades teórico-práticas (atividades

complementares) de aprofundamento em áreas específicas de interesse dos

estudantes, o que constituem um conjunto de estratégias pedagógico-didáticas que

permitem, no âmbito do currículo, a articulação entre teoria e prática. Além disso,

complementa os saberes e habilidades necessárias à formação do futuro

profissional licenciado em biologia.

Para a contagem da carga horária de atividades Teórico-Práticas, os alunos

deverão descrever todas as atividades extracurriculares realizadas durante a sua

formação e reunir a documentação válida para pontuação em Portfólio único e

encaminhar, via protocolo, à Coordenação do Curso para análise e parecer. No caso

da não integralização das 200 (duzentas) horas o aluno terá direito a fazer aditivo ao

processo já existente.

Para a comprovação da carga horária da participação em eventos, cursos e

atividades de extensão o acadêmico deverá apresentar o certificado de participação

do evento constando o período e carga horária total.

A comprovação das publicações científicas e outros será realizada com a

apresentação dos referidos papers impressos (ou cópias) e autenticados e/ou

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carimbados conferindo-os com o documento original. A comprovação de carga

horária de execução de projetos de iniciação científica, iniciação à docência, de

extensão, das atividades de monitoria e estágios extracurriculares, será feita

mediante declaração ou certificados emitidos por setor responsável constando

período e carga horária.

Os Quadros abaixo demonstram as Atividades Acadêmicas Teórico-Práticas

atribuídas pelo Colegiado e Núcleo Docente Estruturante do Curso de Licenciatura

em Biologia em consonância com a Resolução CNE/CP nº 2, de 1º de julho de 2015.

Quadro 3. Atividades de Ensino e Pesquisa.

Atividade de Ensino e Pesquisa

Atividade Descrição

Pontuação

Mínima Máxima Documento

Comprobatório

1. Ensino Monitoria, participação

em projetos institucionais, PIBID

30 60 Certificado ou

declaração emitida pelo setor responsável

2. Desenvolvimento

de material didático

Elaboração de apostilas, Vídeos, softwares ou similares, na área de

formação. (Atividade independente de outros projetos que o

aluno esteja participando)

5 20

Apresentação do material

Impresso/Declaração emitida pelo orientador

3. Iniciação a Pesquisa

Participação em projetos de pesquisa, projetos institucionais: PIBIC,

PIBITI

30 60 Certificado ou

declaração emitida pelo setor responsável

Total = 120 horas (Até 120 horas para o conjunto de atividades)

Quadro 4. Experiência Profissional

Experiência Profissional

Atividade Descrição

Pontuação

Mínima Máxima Documento

Comprobatório

Docente

Experiência profissional como docente por um período mínimo de um

semestre

10 60

Declaração do órgão/unidade

competente responsável

(As atividades desenvolvidas durante

o estágio supervisionado não

serão contabilizadas)

Total = 60 horas

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Quadro 5. Atividades de Participação e/ou Organização de Eventos.

Atividades de Participação e / ou Organização de Eventos

Atividade Descrição

Pontuação

Mínima Máxima Documento

Comprobatório

1. Apresentação de trabalhos em

eventos técnicos

científicos

Apresentação de trabalhos em congressos, seminários,

conferências, simpósios, palestras, fórum, semanas

acadêmicas

10 60

Certificado de participação (com cópia

do trabalho apresentado) ou de

organização do evento ou declaração do

órgão/unidade competente.

Certificado ou declaração emitida pelo

setor responsável

2. Organização de eventos

técnicos científicos

Organização de congressos, seminários, conferências, simpósios,

palestras, fórum, semanas acadêmicas

10 60

3. Participação em eventos

técnica científica

Participação em congressos, seminários, conferências, simpósios,

palestras, defesa de TCC, de dissertação de mestrado e tese de doutorado, fórum,

semanas acadêmicas

01 60

Total = 120 horas (até 120 horas para o conjunto de atividades)

Quadro 6. Atividades de Extensão.

Atividades de Extensão

Atividade Descrição Pontuação

Mínima Máxima Documento

Comprobatório

Projeto de extensão

Participação como membro de projetos de extensão aprovados em edital ou

inscrito junto à PROEXT. Será necessário um

semestre de participação em projeto de extensão

com dedicação semanal de 12 a 20h

20 90 Certificado ou

declaração emitida pelo setor responsável

Total = 90 horas

Quadro 7. Visitas Técnicas.

Visitas Técnicas: até 20 (vinte) horas para o conjunto de atividades

Atividade Descrição Pontuação

Mínima Máxima Documento

Comprobatório

Visitas técnicas

Visitas técnicas na área do curso, validada e aprovada

por um professor responsável

5 20

Declaração do professor orientador ou

do órgão/unidade competente

Total = 20 horas

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Quadro 8. Trabalhos Publicados.

Trabalhos Publicados

Atividade Descrição

Pontuação

Mínima Máxima Documento

Comprobatório

1. Publicações em anais de

eventos nacionais ou internacionais

Publicação em anais de congressos e similares,

comprovados com documentação pertinente

(declaração, cópia dos anais)

20 60

Declaração do órgão/unidade

competente ou cópia da publicação

2. Publicações em anais de

eventos locais e/ou regionais

Organização de Publicação em anais de congressos e

similares, comprovados com documentação

pertinente (declaração, cópia dos anais).

10 60

3 Publicações em periódicos

Publicações em periódicos especializados

comprovados com apresentação de

documento pertinente (declaração, cópia dos

periódicos)

30 90

Total = 90 horas (até 90 horas para o conjunto de atividades)

Quadro 9. Vivências de Gestão.

Vivência de Gestão

Atividade Descrição Pontuação

Mínima Máxima Documento

Comprobatório

Representação estudantil

Participação anual como membro de entidade de representação político –

estudantil.

10 40

Declaração do órgão/unidade

competente ou outra documentação

comprobatória (Ex.: ata de reunião, etc.).

Total = 40 horas

Quadro 10. Atividades de Estágio Não Obrigatório.

Estágio não obrigatório: até 90 (noventa) horas para o conjunto de atividades

Atividade Descrição

Pontuação

Mínima Máxima Documento

Comprobatório

Estágios não obrigatório

Programas de integração empresa escola ou de

trabalhos voluntários, com dedicação semanal de 5 a

20 horas para o aluno

30 90

Declaração do professor orientador ou

do órgão/unidade competente

Total = 90 horas

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Quadro 11. Atividades Artístico – Culturais, Esportivas e Produções Técnico-Científicas.

Atividades Artístico-Culturais, Esportivas e Produções Técnico-Científicas: até 90 (noventa) horas para o conjunto de atividades.

Atividade Descrição Pontuação

Mínima Máxima Documento

Comprobatório

1 Atividades Artístico-culturais

e esportivas e produções

técnico-científicas

Participação semestral em grupos de artes, tais

como, teatro, dança, coral, poesia, música e produção e elaboração de vídeos, softwares,

exposições e programas radiofônicos

20 60 Declaração do órgão/unidade

competente ou outra documentação

comprobatória (Ex.: certificado de

premiação etc.) 2. Recebimento de premiação ou aprovação em

concursos públicos

Premiação recebida em evento artístico culturais,

acadêmicos ou por órgãos afins e aprovação de concursos públicos na

área de biologia e/ou áreas afins

30 60

Total = 90 horas

19.2 Organização do Portfólio de Atividades

No portfólio o aluno deverá detalhar todas as atividades acadêmicas

desenvolvidas durante o curso e deverá organizá-lo na seguinte sequência:

Inicialmente, fará um relatório descritivo, em conformidade com a

sequência apresentada no quadro de descrição de atividades;

Anexar o quadro com a pontuação obtida;

Anexar, sequencialmente ao quadro de pontuação, os documentos

comprobatórios devidamente autenticados.

As atividades deverão ser protocoladas à coordenação do curso.

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20 ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO

O Estágio Curricular é parte integrante e obrigatória na formação de

professores da Educação Básica e consiste na participação do licenciando em

atividades que articulem ensino, pesquisa e extensão, tríade que privilegia a

formação integral do profissional, buscando consolidar em situações concretas do

ambiente educacional a articulação entre a teoria e a prática. Além disso, visa o

aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização

curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o

trabalho, além de possibilitar novas relações sociais com o mundo produtivo.

O Estágio Supervisionado deverá ser realizado em duas etapas, em

conformidade com a matriz curricular do curso, nas disciplinas Estágio

Supervisionado I, Estágio Supervisionado II, as quais totalizam 400 horas. A

realização do Estágio Supervisionado em cada etapa obedece à seguinte sequência,

de forma resumida, estabelecida pelas normas institucionais orientadas pela

Resolução CONSUP/IFMA nº 122, de 12 de dezembro de 2016:

1. No início de cada período letivo, a coordenação do curso, encaminhará à

direção de Ensino do Campus a relação de alunos regularmente

matriculados, aptos a estagiar;

2. A Direção de Ensino, junto ao Departamento de Extensão e Relações

Institucionais (DERI), irá celebrar convênio de concessão de estágio entre

o IFMA e a parte concedente (Escolas Públicas e/ou Privadas do Ensino

Básico), por meio da celebração do Termo de Compromisso de Estágio

Supervisionado, conforme modelo Institucional; O IFMA Campus

Buriticupu será campo de estágio supervisionado para seus estudantes,

uma vez que dispõe de profissionais qualificados com pós-graduação na

área de formação e que atuam no Ensino Médio Técnico Profissional;

3. Estarão aptos a realizar estágio supervisionado estudantes que estiverem

regularmente matriculados, atendendo devidamente os pré-requisitos

estabelecidos na matriz curricular;

4. Após a etapa de fundamentação teórica apresentada pelo professor da

disciplina de estágio, o aluno deverá preencher o Plano de Estágio

Supervisionado Institucional, o qual deverá ser apreciado pelo professor

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da disciplina de estágio, professor orientador, professor supervisor da

escola conveniada e pelo coordenador do curso;

5. A observação e regência deverão ser desenvolvidas nas Escolas

Conveniadas do Ensino Fundamental e Médio e do IFMA Campus

Buriticupu, com orientação de um professor ministrante da área de

atuação do curso, com supervisão do professor da respectiva disciplina

de estágio e de profissional da instituição de ensino concedente;

6. O professor orientador deverá realizar pelo menos uma visita ao local de

estágio de seu orientado durante a vigência do termo de compromisso,

além de manter frequente contato com o supervisor. Além disso, deverá

preencher o formulário de visita (modelo institucional) às instalações da

parte concedente de estágio, como forma de acompanhamento do

estagiário, e entregar à coordenação do curso devidamente assinado;

7. Para o registro da carga horária relacionada à observação, o aluno, a

cada aula, deverá registrar o conteúdo ministrado e comprovar com a

assinatura do professor supervisor. O professor da disciplina

disponibilizará a ficha ao discente no início do período relativo ao estágio;

8. Para o registro da carga horária relacionada à regência, o aluno, a cada

aula, deverá entregar ao professor supervisor, no início de sua aula o

plano de aula, que esteja em conformidade ao modelo proposto pelo

professor ministrante da disciplina Planejamento e Avaliação Educacional

e o formulário com os itens de avaliação, que também será entregue pela

Coordenação do Curso ao professor ministrante da disciplina no início do

período letivo;

9. A avaliação pelo supervisor será feita em formulário da própria instituição

(IFMA), e terá pontuação de zero a dez pontos e levará em consideração

os seguintes critérios, cada um valendo de zero a um ponto: assiduidade,

pontualidade, interesse de aprendizagem, iniciativa, criatividade,

conhecimento técnico na área, capacidade de planejar, relacionamento

interpessoal, zelo pelo patrimônio da unidade concedente, senso de

organização. Esta constituirá a primeira nota e corresponderá à média

aritmética das notas contidas nos formulários de avaliação de cada

regência. A observação também será parte integrante da nota;

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10. A avaliação será constituída por três notas: A nota 1 ( N1) será realizada

pelo professor supervisor, através de formulário próprio da instituição (

IFMA); A nota 2 (N2) será de responsabilidade do professor orientador

sendo feita em formulário da própria instituição (IFMA) do Relatório Final

das Atividades de Estágio, o qual valerá de zero a dez pontos, e levará

em consideração os seguintes critérios, cada um valendo de zero a dois

pontos e meio: normatização; compatibilidade com as atividades

desenvolvidas na área de atuação do curso; qualidade de exposição de

informações básicas; Norma Culta da Língua Portuguesa; A nota 3 ( N3)

será de responsabilidade do professor da disciplina, sendo levado em

consideração : a participação nas aulas presenciais, apresentação de

seminários, organização, assiduidade, frequência e pontualidade na

entrega dos documentos relativos ao período de estágio;

11. A nota final do estágio será a média aritmética simples das três notas

anteriores, sendo 7,0 (sete) a nota mínima para aprovação;

O cálculo e lançamento da média final do estágio supervisionado serão de

responsabilidade do professor da disciplina de estágio supervisionado, com

acompanhamento da coordenação do curso.

A seguir é apresentado a estrutura organizacional do estágio curricular

supervisionado.

20.1 Estágio Supervisionado I - 200 horas

Etapa com ênfase na Observação e Regência no Ensino Fundamental II:

60h (quarenta horas), etapa introdutória, realizada na instituição

formadora, destinada às orientações e fundamentos acerca das normas

regulamentadoras do estágio, sobre os planos e projetos de investigação

educacional, orientações com vistas ao processo de conhecimento da realidade

escolar, revisão teórica sobre a organização política da educação básica (LDB,

DNC’s, PCN’s) em conformidade com a ementa da disciplina, orientações para o

preenchimento do Plano de Estágio Supervisionado (modelo institucional), Reflexão

da realidade educacional escolar e do processo de ensino-aprendizagem de

Ciências (planejamento, organização e gestão da aula), entre outras didáticas e

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metodologias, orientações para o preenchimento do relatório de atividade do estágio

supervisionado;

60h (sessenta horas) para o estágio, serão destinadas para

observação, nas escolas públicas e/ou privadas de educação básica com Ensino

Fundamental II, para vivência escolar dos diferentes aspectos do cotidiano da

escola, visando o conhecimento de sua estrutura e funcionamento;

60h (sessenta horas) para o estágio nas escolas de educação básica

(ensino fundamental II), sendo 20h (vinte horas) para regência compartilhada e

planejamento e participação em outras dimensões de atuação profissional e 40h

(quarenta horas) para regência.

20h (vinte horas) para as atividades finais do Estágio Supervisionado I,

sendo 10h (dez horas) para elaboração do relatório de atividades e 10h (dez horas)

para exposição e/ou apresentação das experiências do estágio.

20.2 Estágio supervisionado II - 200 horas

Etapa com ênfase na observação e regência no Ensino Médio:

60h (quarenta horas), para as orientações e fundamentação teórica da

ação de observação sistemática da atividade docente na educação básica; Sala de

aula: espaço de construção do conhecimento para o aluno e de pesquisa e

desenvolvimento profissional para o professor; a escola diante da cultura juvenil;

planos e projetos de Estágio Supervisionado; orientações para o preenchimento do

Plano de Estágio Supervisionado (modelo institucional), o qual deverá ser apreciado

pelo professor orientador, professor supervisor e coordenador do curso, orientações

para o preenchimento do relatório de atividade do estágio supervisionado; Reflexão

da realidade educacional escolar e do processo de ensino-aprendizagem de Biologia

(planejamento, organização e gestão da aula), entre outras didáticas e

metodologias.

60h (sessenta horas) serão destinadas para observação, nas escolas

públicas e/ou privadas de educação básica do Ensino Médio e suas modalidades,

para vivência escolar dos diferentes aspectos do cotidiano da escola, visando o

conhecimento de sua estrutura e funcionamento;

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60h (sessenta horas) para o estágio nas escolas de educação básica

(ensino fundamental II), sendo 20h (vinte horas) para regência compartilhada e

participação em outras dimensões de atuação profissional e 40h (quarenta horas)

para regência.

20h (vinte horas) para as atividades finais do Estágio Supervisionado II,

sendo 10h (dez horas) para elaboração do relatório de atividades e 10h (dez horas)

para exposição e/ou apresentação das experiências do estágio.

20.3 Relatório de Atividades de Estágio Supervisionado

Ao final de cada etapa do Estágio, os professores em formação terão que

apresentar ao professor orientador, um Relatório de Atividades do Estágio

Supervisionado, onde registrarão todas as atividades vivenciadas no período. Além

de ser um documento de registro é também um instrumento de avaliação, por seu

caráter dinâmico e processual estimula a autorreflexão, o diálogo consigo próprio,

visando o seu crescimento e desenvolvimento profissional.

O Relatório compreenderá o conjunto das experiências vivenciadas pelos

alunos durante a realização do estágio supervisionado, sendo que a sua construção

dar-se-á desde o início da disciplina, devendo o aluno organizar todo o registro das

impressões pessoais e críticas acerca do estágio, enfim, tudo que esteja relacionado

às suas atividades como estagiário.

A ideia do Relatório aqui concebida não consiste numa simples transcrição

das atividades, formando uma coleção de dados, antes disso, permitirá o

conhecimento do percurso feito pelo aluno, de tal forma que possibilite uma

apreciação da experiência vivenciada a partir da auto avaliação e crítica, de forma

sistemática e organizada, realizada por ele, garantindo um diagnóstico para o

supervisor e para ele próprio, em torno dos avanços, das limitações, e em que

medida essas vivências foram relevantes para si e para a prática profissional.

A construção do Relatório implica no relato das experiências e atividades do

estágio com base em referenciais teóricos. Possibilita ao aluno refletir sobre suas

ações, exercitando a prática reflexiva e investigativa de suas próprias ações.

A forma de organização do Relatório estará em conformidade com o modelo

institucional. No entanto, o aluno poderá citar referenciais teóricos para fundamentar

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suas observações, colocando as referências bibliográficas como anexo. Além disso,

os anexos devidamente organizados como projetos desenvolvidos, relatos, textos,

anotações de experiências, fotografias e dados estatísticos, devem enriquecer

significativamente o relatório.

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21. O TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) segue as orientações da

Resolução CONSUP/IFMA nº 88, de 24 de abril de 2017. No Campus Buriticupu

será desenvolvido em duas disciplinas designadas TCC I com a confecção do

Projeto e TCC II finalizando com o trabalho em forma de Monografia ou Artigo com

30 horas cada uma.

Na primeira etapa, os discentes terão bases teóricas necessárias para a

elaboração do projeto de conclusão do curso, em conformidade com o modelo

institucional, já sobre vínculo com o orientador (conforme carta de aceite de

orientação). Ao começo de cada semestre letivo será divulgada pela coordenação

do curso a listagem de professores aptos à orientação, bem com a respectiva

temática e número de orientadores.

A nota da disciplina TCC I está vinculada a entrega e defesa do projeto de

pesquisa. As etapas do desenvolvimento do projeto serão realizadas na seguinte

sequência:

1. Na disciplina TCC I o coordenador primeiramente apresentará os

professores orientadores juntamente com suas linhas de afinidade,

orientará sobre a vinculação entre orientador e orientando e fornecerá

embasamento para os discentes elaborem o Projeto de Pesquisa com o

objeto de estudo associado a linha de pesquisa nas regras vigentes;

2. O orientador deverá ser o docente do quadro do IFMA, preferencialmente

que tenham atuado no curso, a coordenação disponibilizará os nomes dos

docentes aptos a orientar e suas respectivas linhas de pesquisa;

3. O docente é livre para aceitar ou não o convite para orientação de

monografia;

4. O aluno receberá do coordenador de curso um Termo de Aceite de

Orientação, conforme modelo institucional que deverá ser entregue aos

professores orientadores e devolvidos à coordenação para arquivamento;

5. Ficará sob a responsabilidade de o Orientador oficializar a orientação

junto a Coordenação do curso logo que ocorra o aceite.

6. O objeto de estudo será de livre escolha do discente e do seu orientador

podendo desenvolver trabalhos nas áreas específicas da biologia,

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educação e afins, devendo o aluno e orientador estarem cientes da

viabilidade tecnológica do Campus;

7. Caso o Campus não disponha de tecnologia suficiente para o

desenvolvimento das atividades, o orientador poderá firmar parcerias com

outras Instituições de Ensino e/ou Pesquisa;

8. O conteúdo do trabalho de conclusão deverá revelar a capacidade de

abordar e sistematizar um tema relacionado com conhecimentos

adquiridos e produzidos no Curso e, preferencialmente, relacionado com

a realidade Maranhense;

9. No projeto deverá constar os elementos mínimos obrigatórios: Tema,

introdução, justificativa, problema, referencial teórico, objetivos geral e

específicos, metodologia, cronograma e referências, obedecendo ao

padrão estabelecido pela ABNT e Resolução CONSUP/IFMA nº 88, de 24

de abril de 2017, e ao Manual de Normalização de Trabalhos Acadêmicos

Institucional;

10. O Projeto de Pesquisa será avaliado por uma Banca de Qualificação,

formada por 2 (dois) professores com pós-graduação, ou profissional com

formação técnica e/ou pedagógica também com pós-graduação, e o

Orientador, como presidente, admitindo-se o suplente como uma quarta

pessoa que, eventualmente poderá substituir um dos membros

convidados em casos de impedimento;

11. É de responsabilidade do discente e seu orientador a indicação dos

Membros da Banca de Qualificação do Projeto e a entrega digitalizadas

em formato PDF. A organização será responsável do docente

responsável pela disciplina;

12. Nas apresentações é obrigatória a presença do orientando e orientador,

no caso de ausência uma nova data será remarcada obedecendo o

calendário acadêmico;

13. Na apresentação do projeto, o aluno terá um mínimo de 15 (quinze) e um

máximo de 20 (vinte) minutos para apresentar seu trabalho, e os

componentes da Banca de qualificação até 20 (vinte) minutos, cada um,

para fazer seus comentários e/ou questionamentos;

14. A avaliação do Projeto de Monografia ocorrer segundo critérios da ficha

de avaliação presente na Resolução CONSUP/IFMA nº 88/2017;

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15. A nota será obtida pela média aritmética das notas atribuídas pelos

membros da Banca;

16. Para ser aprovado, o projeto deverá ter média igual ou superior a 7 (sete);

17. Caso o parecer dos membros da banca seja desfavorável, com nota

inferior a 7 (sete), o aluno, de acordo com o orientador, deverá fazer as

modificações pertinentes e reapresentá-lo, obedecendo o prazo do

calendário acadêmico;

18. Caso o mesmo projeto seja recusado por duas vezes, este não poderá

ser reapresentado, devendo o aluno produzir outro projeto, o mesmo

deverá apresentado, obedecendo o prazo do calendário acadêmico;

19. A nota final deverá ser informada ao Departamento de Registro e Controle

Acadêmico (DRCA) e registrada no histórico escolar do aluno no

componente curricular TCC I;

A nota da disciplina de TCC II não está vinculada a apresentação/defesa do

trabalho de conclusão de curso. A mesma será vinculada às etapas apresentadas

pelo discente ao respectivo professor da disciplina, o qual baseado nos aspectos

quantitativos e qualitativos e de acordo com os critérios avaliativos das resoluções

internas do IFMA será responsável pelo lançamento das respectivas etapas

avaliativas no diário da disciplina.

Os trabalhos produzidos serão disponibilizados para a consulta pública na

Biblioteca Chico Mendes (IFMA Campus Buriticupu).

21.1 Monografia

A elaboração do Projeto de Monografia é de responsabilidade do estudante

de Graduação e terá, durante o penúltimo ao último ano do Curso, um professor

orientador, vinculado ao curso de graduação em licenciatura em Biologia, que se

mostre interessado e apto, tornando-se corresponsável pela execução da

monografia durante o desenvolvimento do trabalho.

Caso haja a necessidade de um co-orientador, este pode ser um profissional

com formação técnica interno ou externo à Instituição com pós-graduação, efetivo ou

não, desde que a indicação esteja de comum acordo com o professor orientador.

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As etapas do desenvolvimento do trabalho monográfico serão realizadas na

seguinte sequência:

20. As fichas de avaliação, o modelo da ata e o Certificado de Participação de

Banca de Qualificação dos Membros serão disponibilizadas aos

orientadores pela Coordenação do Curso;

21. O número permitido de trabalhos a serem orientados é de no máximo 5

(cinco), em cada semestre. A matrícula do aluno em TCC II estará

condicionada à aprovação em TCC I;

22. O trabalho monográfico será concluído e avaliado dentro dos prazos

formais do calendário acadêmico, respeitando-se o período máximo

admitido para a integralização do Curso;

23. Os trabalhos escritos e a apresentação deverão estar organizados e

formatados de acordo com o Manual de Normalização de Trabalhos

Acadêmicos Institucional;

24. O discente deverá protocolar endereçando à coordenação do curso no

prazo máximo de 15 (quinze) dias antes da defesa, dispondo de 3 (três)

vias impressas, ou arquivo digital em formato PDF e documento de

Autorização do Orientador, contendo os membros da Banca Titular e um

Suplente previamente indicados pelo Orientador, a data, horário e local de

defesa para agendamento prévio, e em conformidade com o calendário

acadêmico;

25. O Orientador receberá da coordenação três vias das fichas de avaliação

que deverão ser entregues no momento da defesa aos membros da

banca, o modelo da ata de defesa que deverá ser preenchida pelo

Orientador Presidente da Banca e os Certificados de Participação de

Banca que deverão ser entregues após a leitura da ata de defesa;

26. A Coordenação do Curso encaminhará aos membros da Banca

Examinadora, no prazo máximo de 15 dias antes da defesa os

respectivos trabalhos impressos e digitais em formato PDF informando

data, horário e local de defesa;

27. Ao coordenador caberá a divulgar com 10 (dez) dias de antecedência o

cronograma de defesa, contendo: título da monografia, nome do

acadêmico, data, hora, local em que será realizada a defesa pública da

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Monografia, bem como o nome dos membros que comporão a Banca

Examinadora;

28. A Defesa será apresentada oralmente frente a uma banca examinadora

formada por 2 (dois) professores com pós-graduação, ou profissional com

formação técnica e/ou pedagógica também com pós-graduação, e o

Orientador, como presidente, admitindo-se o suplente como uma quarta

pessoa que, eventualmente poderá substituir um dos membros

convidados em casos de impedimento;

29. Na defesa monográfica, o aluno terá um máximo de 30 (trinta) minutos, se

necessário acrescido de mais 10 (dez) minutos para a apresentação, e os

componentes da banca examinadora até 20 (vinte) minutos, cada um,

para arguição e contribuições;

30. Encerrada a defesa, a Banca Examinadora se reunirá em sessão fechada

para a avaliação e o registro na Ata da Defesa da Monografia que deverá

ser encaminhada posteriormente à Coordenação do Curso para

arquivamento;

31. A avaliação da monografia irá ocorrer segundo critérios da ficha de

avaliação presente na Resolução CONSUP/IFMA nº 88/2017;

32. A nota será obtida pela média aritmética das notas atribuídas pelos

membros da Banca de Defesa;

33. A aprovação poderá ser final quando não houver exigências de

alterações ou com restrições. Em caso de aprovado com restrições fica o

acadêmico responsável, no prazo de até 20 dias, em proceder as

alterações propostas e entregar a versão corrigida para o orientador que

emitirá parecer atestando as correções feitas, sob pena de invalidação de

nota atribuída ao trabalho, ficando o acadêmico reprovado.

34. Na falta ou impedimento do orientando ou orientador, deverá ser

designada pela Coordenação do Curso nova data para defesa, que não

poderá exceder 10 (dez) dias úteis, bem como informada a falta do

professor ao respectivo Departamento ou Chefia imediata para fins de

registro e encaminhamento da falta ao setor competente;

35. Após a defesa pública, o licenciando terá um prazo de até 30 dias para

entrega do trabalho definitivo;

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36. A entrega do trabalho definitivo se constituirá de uma cópia da Monografia

em capa dura e uma cópia digitalizada em arquivo pdf. (A ser enviada por

E-mail à Coordenação do Curso), com a assinatura dos membros

participantes da banca em ambas as cópias, deverá ser realizada na

Coordenação do Curso de Licenciatura em Biologia do Campus com

termo de aceite de correção do Orientador, cujo modelo será

disponibilizado;

37. A versão final, impressa e digital, será encaminhada à Biblioteca do

Campus (Chico Mendes), a qual emitirá um recibo de entrega que

constará no dossiê do acadêmico.

Algumas considerações em relação a Monografia:

É vedado ao orientando copiar, parcial ou integralmente, trabalhos de

terceiros, tal ato se caracteriza como plágio;

Sendo comprovada a cópia pelo orientador, em qualquer das fases do

processo de orientação, ou mesmo durante a apreciação pela Banca

Examinadora, a Coordenação do Curso deverá ser comunicada, e o

acadêmico será reprovado na disciplina referente à Monografia, com nota

zero;

Caso haja mudança do Professor Orientador ou do Projeto de Pesquisa

após a Qualificação do Projeto, a Coordenação do Curso deverá ser

imediatamente informada para que, junto ao Colegiado do Curso, tome as

medidas cabíveis;

No caso de desistência de Orientação após a Qualificação do Projeto, o

professor deverá expor os motivos da desistência e abrir processo

destinado à Coordenação do Curso;

A Coordenação de Curso manterá um banco de dados contendo

informações básicas sobre todos os Trabalhos de Conclusão de Curso já

defendidos e aprovados, devendo conter: autor, título e área temática do

trabalho; nome e titulação do professor orientador; data em que se

realizou a defesa; e membros da Banca Examinadora;

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21.2 Artigo

O artigo deverá apresentar Qualis A ou B na respectiva área do curso, aceito

em periódico indexado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível

Superior (CAPES). A carta de aceite do artigo deverá ser entregue à Coordenação

do Curso durante o período proposto pelo calendário acadêmico, como elemento

comprobatório de tal atividade concluída.

Aos alunos que escolherem a modalidade de artigo como forma de Trabalho

de Conclusão de Curso, será necessária a realização da apresentação do trabalho

oral, onde serão avaliados aspectos do conhecimento científico desenvolvidos pelo

discente durante a elaboração do artigo.

Após a aprovação, deverá ser entregue para a Coordenação do Curso uma

versão do trabalho definitivo, em formato de monografia em capa dura e uma cópia

digitalizada em arquivo pdf. (A ser enviada por E-mail à Coordenação do Curso)

A Ata de Conclusão de Curso será expedida pela Coordenação, conforme

título do trabalho desenvolvido, a orientação realizada pelo professor do quadro do

IFMA, além dos membros presentes na banca de avaliação do trabalho oral.

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22 GESTÃO ADMINISTRATIVA DO CURSO

22.1 A Coordenação Pedagógica do Curso

O Curso de Licenciatura em Biologia tem um coordenador titular, indicado

pela Direção Geral do Campus. O coordenador em exercício possui regime de

trabalho de dedicação exclusiva, destinando 20 horas para a administração e à

condução do curso. Exige-se como requisito profissional do coordenador e

coordenador substituto, graduação em Ciências Biológicas.

Para o coordenador têm-se as seguintes competências de acordo com o

Regimento Geral do Instituto e com a Resolução CONSUP/IFMA nº 75, de 30 de

agosto de 2016.

Convocar e presidir as reuniões do Colegiado de Curso, com direito a

voto comum e de qualidade;

Executar as deliberações do colegiado de Curso;

Decidir sobre a matéria de urgência ad referendum do Colegiado de

Curso;

Cumprir e fazer cumprir as decisões regimentais sobre matérias relativas

ao Curso;

Apresentar aos docentes e discentes do Curso o Projeto Pedagógico do

Curso, enfatizando sua importância como instrumento norteador das

ações desenvolvidas;

Coordenar, acompanhar e orientar todas as atividades didático-

pedagógicas do Curso;

Planejar e realizar reuniões com os docentes do Curso para a discussão

do desempenho acadêmico dos discentes e indicação de estratégias que

visem a melhoria do processo ensino-aprendizagem;

Planejar e realizar reuniões com os docentes do Curso, para a discussão

de desempenho acadêmico e identificação de pontos fortes e fracos no

desenvolvimento dos componentes curriculares;

Orientar os discentes quanto aos aspectos da vida acadêmica;

Encaminhar aos docentes, para análise, os processos de aproveitamento

de disciplina(s);

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Decidir sobre os processos de aplicação de exercícios domiciliares e

comunicar a decisão aos docentes responsáveis pela disciplina;

Fornecer aos setores responsáveis informações necessárias para

subsidiar o processo de aquisição de material permanente e de consumo

dos laboratórios específicos do curso, bem como, do acervo bibliográfico;

Submeter à manifestação do Colegiado do Curso as propostas de revisão

e alteração do Projeto Pedagógico do Curso no que diz respeito à

ementas, cargas horárias e pré-requisitos, elaboradas no âmbito da

Coordenação em conjunto com o Núcleo Docente Estruturante;

Subsidiar a Comissão Própria de Avaliação, bem como colaborar na

execução das ações relativas à avaliação, aprovadas pelos órgãos

competentes;

Coordenar o processo permanente de melhoria do Curso;

Zelar pelo cumprimento do calendário acadêmico;

Fornecer as informações necessárias à elaboração do Catálogo do Curso

e demais ações de divulgação dos programas e atividades de Graduação

do Campus inerente ao Curso;

Manter atualizados, em arquivo, os Planos de Ensino das Disciplinas;

Desempenhar outras atribuições inerente ao cargo, quando orientadas

pela Pró-Reitoria de Ensino.

22.2 O Colegiado do Curso

O colegiado de curso é um órgão de função deliberativa, consultiva e

propositiva no curso de graduação para assuntos de política de ensino, pesquisa e

extensão, em conformidade com as políticas e diretrizes da instituição. As

competências do colegiado foram estabelecidas na Resolução CONSUP/IFMA n°

75, de 30 de agosto de 2016. A composição do colegiado será determinada

anualmente via Portaria pelo Diretor Geral do Campus, de acordo com os docentes

atuantes no curso (Quadro 1). Sendo Constituída: pelo Coordenador de Curso

(Presidente), por todos os docentes atuantes no curso, por no mínimo um Pedagogo

ou Técnico em Assuntos Educacionais (TAE) e por um representante discente,

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conforme Resolução CONSUP/IFMA, nº 75, de 30 de agosto de 2016. As reuniões

ocorrerão de forma ordinária, no mínimo duas vezes por semestre letivo.

O colegiado do curso de Licenciatura em Biologia tem como competências:

Analisar e emitir parecer sobre planos de ensino dos componentes

curriculares;

Propor à Direção Geral do Campus o estabelecimento de convênios de

cooperação técnica e científica com instituições afins, visando o

desenvolvimento de atividades no âmbito do curso;

Aprovar propostas de criação de cursos e reestruturação curricular a

serem encaminhadas à Pró-Reitoria de Ensino para análise e parecer;

Avaliar o curso em termos do processo ensino-aprendizagem com base

nos resultados da avaliação interna e externa, propondo as alterações

que se fizerem necessárias;

Definir os cursos afins, para efeito de transferência interna;

Avaliar a relevância dos projetos de pesquisa e extensão de acordo com

Projeto Pedagógico do Curso;

Analisar as causas determinantes do baixo rendimento escolar evasão

dos discentes do curso e propor ações para equacionar os problemas;

Aprovar a oferta de disciplinas em período de férias;

Manifestar-se em processo de cancelamento de matrícula, em caso de

iniciativa do Campus;

Manifestar-se em grau de recurso em questões relativas ao

aproveitamento de estudos;

Indicar os membros do Núcleo Docente Estruturante;

Manifestar-se em processo de concessão de dilatação de prazo de

integralização curricular a alunos que puderem concluir o curso dentro do

prazo máximo estabelecido no projeto pedagógico;

Decidir em grau de recurso sobre assuntos de natureza didático-

pedagógica;

Opinar em matéria de afastamento para capacitação de docentes do

curso.

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22.3 O Núcleo Docente Estruturante

O Núcleo Docente Estruturante, conforme a Resolução CONSUP/IFMA nº 25,

de 19 de abril de 2011, constitui segmento de gestão acadêmica do Curso,

corresponsável pela elaboração, implementação e consolidação do Projeto

Pedagógico do Curso.

O Núcleo Docente Estruturante possui as seguintes atribuições:

Elaborar, acompanhar a execução, propor alterações no Projeto

Pedagógico do Curso (PPC) e/ou estrutura curricular e disponibilizá-lo à

comunidade acadêmica do Curso para apreciação;

Avaliar, constantemente, a adequação do perfil profissional do egresso

do Curso;

Zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes

atividades acadêmicas;

Indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de atividades de pesquisa

e extensão oriundas de necessidades da graduação, de exigências do

mercado de trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área

do conhecimento;

Zelar pelo cumprimento das diretrizes curriculares nacionais para o Curso

de Graduação;

Propor, no PPC, procedimentos e critérios para a auto avaliação do

Curso;

Propor os ajustes no Curso a partir dos resultados obtidos no auto

avaliação e na avaliação externa;

Convidar consultores ad hoc para auxiliar nas discussões do Projeto

Pedagógico do Curso;

Levantar dificuldades na atuação do corpo docente do Curso, que

interfiram na formação do perfil profissional do egresso;

Propor programas ou outras formas de capacitação docente, visando à

sua formação continuada.

A composição do Núcleo Docente Estruturante será determinada via Portaria

pelo Diretor Geral do Campus, de acordo com os docentes atuantes no curso

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(Quadro 1). Sendo formado pelo Coordenador do Curso, com pelo menos 5 (cinco)

docentes, tendo pelo menos 60% de seus membros com titulação em nível de pós-

graduação stricto sensu, 100% dos membros e regime de tempo integral e pelo

menos 40% com o título de Doutor. As reuniões ordinárias ocorrerão de forma

mensal.

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23. ORIENTAÇÃO ACADÊMICA

O aluno, ao matricular-se na Instituição, receberá um número de matrícula

sequencial que será utilizado durante sua vida acadêmica, inclusive quando

caracterizar-se como egresso. Para assuntos acadêmicos (matrículas,

acompanhamento de notas e frequências), os alunos terão acesso ao sistema

acadêmico eletrônico. Para outros assuntos, os alunos podem ser atendidos

pessoalmente na Coordenação do Curso.

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24 NÚCLEO DE ASSISTÊNCIA AO EDUCANDO

A Assistência ao Educando no Instituto Federal do Maranhão (IFMA) é uma

Política de Ações que atende a Resolução CONSUP/IFMA nº 64, de 5 de dezembro

de 2014, tendo como um dos objetivos garantir o acesso, a permanência e a

conclusão com êxito dos cursos pelos estudantes. A Instituição, orientada por esta

Política, segue os princípios e eixos que norteiam os programas de Assistência ao

Educando, sendo desenvolvidos neste campus, numa perspectiva de inclusão social

e democratização do ensino, cuja execução é de responsabilidade do Núcleo de

Assistência ao Educando (NAE).

Entre os programas executados e acompanhados pelo núcleo estão os de

assistência primária, como, por exemplo, auxílios financeiros aos estudantes,

prioritariamente aqueles em situação de vulnerabilidade social (auxílio moradia,

auxílio transporte, auxílio às atividades extracurriculares remuneradas, auxílio

alimentação).

O NAE desenvolve ainda vários projetos de promoção, prevenção e proteção

à saúde do estudante, em parceria com servidores e alunos, articulado com outros

setores, além de oferecer atendimento especializado em serviço social, odontologia,

psicologia, nutrição, medicina e enfermagem, que visam assegurar aos estudantes

igualdade de oportunidade no exercício de suas atividades, promovendo a formação

integral dos mesmos.

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25 CERTIFICADO E DIPLOMA

O aluno terá concluído o Curso Superior de Licenciatura em Biologia quando

integralizar todas as disciplinas e demais componentes previstos neste Projeto

Pedagógico de Curso, bem como ter entregue o trabalho de conclusão de curso

corrigida no formato impresso e digital e não possuir nenhum débito com a biblioteca

ou demais setores, oportunidade em que fará jus ao respectivo diploma de

graduação como Licenciado em Biologia.

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26 EMENTÁRIOS DAS DISCIPLINAS

DISCIPLINA: BIOLOGIA CELULAR 1º PERÍODO

CHTP: 55 PCC: 5 Créditos: 4 PRÉ-REQUISITOS: SPR

EMENTA: Estrutura, funções, origem e evolução das células procariontes e eucariontes. Técnicas de estudo da célula e microscopia. Bases macromoleculares da constituição celular. Estrutura e funções das membranas celulares. Citoesqueleto e movimento celular. Bioenergética e Metabolismo: mitocôndrias, cloroplastos e peroxissomos. Seleção e transporte de proteínas: retículo endoplasmático, complexo de Golgi, sistema endossômico-lisossômico. Núcleo interfásico: envoltório nuclear, cromatina, matriz nuclear, ciclo celular, meiose. Diferenciação celular e morte celular. Prática como Componente curricular e o ensino de Biologia Celular.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ALBERTS, B. et al. Fundamentos da Biologia Celular. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. COOPER, G. M.; HAUSMAN, R. E. A Célula: uma abordagem molecular. 3. ed. Porto Alegre: Artmed Editora, 2007. DE ROBERTIS, E.; HIB, J. Bases da biologia celular e molecular. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. JUNQUEIRA, L. C. U.; CARNEIRO, J. Biologia celular e Molecular. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ALBERTS, B. Biologia Molecular da Célula. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. ALBERTS, B. et al. Fundamentos da Biologia celular. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. CHANDAR, N. Biologia celular e molecular ilustrada. Porto Alegre: Artmed, 2011. KARP, G. Biologia celular e molecular: conceitos e experimentos. 3. ed. Barueri, SP: Manole, 2005. JUNQUEIRA, L. C. U.; CARNEIRO, J. Biologia celular e Molecular. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. SADAVA, D. et al. Vida: a ciência da biologia. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. (v. 1: célula e hereditariedade).

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DISCIPLINA: FÍSICA APLICADA 1º PERÍODO

CHTP: 40 PCC: 5 Créditos: 3 PRÉ-REQUISITOS: SPR

EMENTA: Cinemática Escalar e Vetorial; Leis de Newton; Trabalho e Energia; Conservação da energia; Conceitos de termodinâmica; Hidrostática; fenômenos ondulatórios, fluidos e suas propriedades; fenômenos elétricos e suas aplicações. Prática Como Componente Curricular e o Ensino de Física.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: MÁXIMO, A.; ALVARENGA, B.. Física. Volume único. São Paulo: Scipione, 1997. TRIPLER, P. A. Física – vol. 1; 3. ed. Editora Guanabara Koogan, 1994. KELLER, J. F.; GETTYS, W. E. e SKOVE, M. J. Física, vol. I. Editora MARKROS Books. São Paulo - SP. 1997. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: HEWITT, P. G. Fundamentos de física conceitual. São Paulo: Bookman, 2008 OKUNO, E.; CALDAS, I. L.; CHOW, C. Física para as ciências biológicas e biomédicas. São Paulo: Harpes & Row do Brasil, 1982. OKUNO, E; FRATIN, L. Desvendando a Física do Corpo Humano – Biomecânica. São Paulo: Editora Manole, 2003.

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DISCIPLINA: MATEMÁTICA APLICADA 1º PERÍODO

CHTP: 40 PCC: 5 Créditos: 3 PRÉ-REQUISITOS: SPR

EMENTA: Conjuntos numéricos. Produtos Notáveis. Função Polinomial do Primeiro Grau. Função Polinomial do Segundo Grau. Função modular. Potenciação e Radiciação. Logaritmo. Trigonometria no triângulo retângulo. Semelhança de Triângulos. Matrizes. Análise Combinatória. Área, volume e perímetro. Prática Como Componente Curricular e o Ensino de Matemática.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: IEZZI, G.; MURAKAMI, C. Fundamentos de Matemática Elementar: conjuntos, funções. v. 1. São Paulo: Atual, 2004. IEZZI, G.; MURAKAMI, C. Fundamentos de Matemática Elementar: logaritmos. v. 2. São Paulo: Atual, 2004. IEZZI, G.; MURAKAMI, C. Fundamentos de Matemática Elementar: trigonometria. v. 3. São Paulo: Atual, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: HAZZAN, S. Fundamentos de matemática elementar: combinatória, probabilidade. 7. ed. São Paulo: Atual, 2004. 182 p. DOLCE, O. Fundamentos de matemática elementar: geometria espacial, posição e métrica. 6. ed. São Paulo: Atual, 2005. 440 p. IEZZI, G.; MURAKAMI, C. Fundamentos de Matemática Elementar: sequência, matrizes, determinantes, sistemas. v. 4. São Paulo: Atual, 2004.

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DISCIPLINA: INGLÊS INSTRUMENTAL 1º PERÍODO

CHTP: 35 PCC: 10 Créditos: 3 PRÉ-REQUISITOS: SPR

EMENTA: Compreensão de textos de linguagem acadêmica em inglês voltados para a área de Biologia, através do uso de diferentes níveis de compreensão e estratégias metacognitivas como identificação de palavras cognatas, pred, conhecimento prévio skimming, scanning, palavras-chave, dentre outros. Prática Como Componente Curricular e o Ensino de Inglês.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: MUNHOZ, R. Inglês Instrumental. Módulo: I. São Paulo: Texto novo, 2001. MUNHOZ, R. Inglês Instrumental. Módulo: II. São Paulo: Texto novo, 2001. SOUSA, A. et al. Leitura em Língua Inglesa. São Paulo: Disal, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: AZAR, B. S. Understanding and Using English Grammar. 3rd Ed. Upper Sadle River, NJ: Prentice Hall Regents, 1998 TOUCHÉ, A. C.; ARMAGANIJAN, M. C. Match Point. São Paulo: Longman, 2003. ILVA, S. M. S & A.RAÚJO, A. D. (org). Inglês Instrumental: Caminhos para Leitura. Teresina: Alínea Publicações Editora, 2002 OLIVEIRA, S. Estratégias de Leitura para Inglês Instrumental. Brasília: Ed. UnB, 1998. ADELHA, I. S. M. Compreendendo a Leitura em Língua Inglesa. Teresina: EDUFPI, 2007.

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DISCIPLINA: PORTUGUÊS INSTRUMENTAL 1º PERÍODO

CHTP: 35 PCC: 10 Créditos: 3 PRÉ-REQUISITOS: SPR

EMENTA: Linguagem. Comunicação. Níveis e registros da língua. A leitura e suas estratégias. A escrita e seus fundamentos linguísticos: o poder polissêmico das palavras; estruturas frasais; relações sintáticas de concordância, regência e colocação pronominal; macro e microdimensão textual; coesão e coerência textuais; paragrafação; paráfrase; argumentação. O texto acadêmico-científico. Interação verbal e atuação pedagógica. Prática como Componente Curricular.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: PERINE, M. A. Gramática descritiva do português. 4. ed. São Paulo: Ática, 2009. 380 p. BAGNO, M. A norma oculta. 1. ed. São Paulo: Parábola Editorial, 2003. 200 p. TRAVAGLIA, L. C. Gramática ensino plural. São Paulo: Cortez, 2011. 240 p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CAVALCANTE, M. M. Referenciação. São Paulo: Contexto, 2003. 249 p. (Clássicos da linguística). BAGNO, M. Preconceito linguístico: o que é, como se faz. São Paulo: Edições Loyola, 2009. 221 p. ANTUNES, I. Lutar com palavras: coesão e coerência. 1. ed. São Paulo: Parábola Editorial, 2005. 200 p.

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DISCIPLINA: HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO 1º PERÍODO

CHTP: 55 PCC: 5 Créditos: 4 PRÉ-REQUISITOS: SPR

EMENTA: Grandes tendências do pensamento filosófico e suas implicações na educação ao longo da história da humanidade. Principais correntes do pensamento pedagógico a partir da modernidade no Brasil. A história da educação no Brasil a partir do século XX. Prática como Componente Curricular e a História da Educação

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: SAVIANI, D. História das ideias pedagógicas no Brasil. Campinas-SP: autores associados, 2010. PILETTI, C. História da educação: de Confúcio a Paulo Freire. São Paulo: Contexto, 2012. GADOTTI, M. História das ideias pedagógicas. 8. ed. São Paulo: Ática, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: VEIGA, C. G. História da educação. São Paulo: Ática universidade, 2007. PILETTI, C.. História da educação. 7. ed. São Paulo: Ática, 2006. SOUZA, N. M. M.de. História da Educação. São Paulo: Ática Universidade, 2007.

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DISCIPLINA: METODOLOGIA CIENTÍFICA 1º PERÍODO

CHTP: 60 PCC: - Créditos: 4 PRÉ-REQUISITOS: SPR

EMENTA:Ciência e Conhecimento científico. Processos e técnicas de elaboração de trabalhos acadêmicos aos padrões da ABNT. Técnicas de estudo e bases teórico-metodológica para elaboração de seminários, fichamento, resumo, resenha, relatório e artigo científico. Tipos e métodos de Pesquisa científica. Referências Bibliográficas (ABNT).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 320 p. LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projetos e relatórios, publicações e trabalhos científicos. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2012. 228 p. SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23 ed. rev. e atual. 7. reimp. São Paulo: Cortez, 2007. 304 p BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: GONÇALVES, Hortência de Abreu. Manual de monografias, dissertações e teses. 2. ed., rev., atual. São Paulo: Avercamp, 2008. 124 p. DEMO, Pedro. Metodologia científica em ciências sociais. 3. ed. revisada e ampliada. São Paulo: Atlas, 2012. 296 p. MEDEIROS, João Bosco. Redação científica. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 321 p.

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DISCIPLINA: BIOLOGIA MOLECULAR 2º PERÍODO

CHTP: 55 PCC: 5 Créditos: 4 PRÉ-REQUISITOS: Biologia Celular

EMENTA: Introdução ao estudo da Biologia Molecular. O material genético. Replicação do DNA. Mutação e Mecanismos de Reparo. Transcrição da mensagem genética. Processamento e tradução do RNA. Regulação da expressão gênica. Mapeamento Genético. Introdução às técnicas de análise do DNA: sequenciamento de DNA, southern/northern/western blotting, clonagem, PCR. Engenharia Genética. Bioética. Prática como Componente Curricular e o ensino de Biologia Molecular.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ALBERTS, B. Biologia molecular da célula. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. DE ROBERTIS, E. M.F.; HIB, J. Bases da Biologia Celular e Molecular. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. JUNQUEIRA, L. C. U. Biologia celular e molecular. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. 364 p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: JUNQUEIRA, L. C. U. Biologia celular e molecular. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 332 p. CHANDAR, N. Biologia celular e molecular ilustrada. Porto Alegre: Artmed, 2011. 236 p. KARP, G. Biologia celular e molecular: conceitos e experimentos. 3. ed. Barueri, SP: Manole, 2005. 786 p

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DISCIPLINA: HISTOLOGIA ANIMAL 2º PERÍODO

CHTP: 55 PCC: 5 Créditos: 4 PRÉ-REQUISITOS: Biologia Celular

EMENTA: Introdução à Histologia. Origem dos Tecidos. Histologia e seus métodos de estudo. Tecido Epitelial. Tecido Conjuntivo. Tecido Adiposo. Tecido Cartilaginoso. Tecido Ósseo e Osteogênese. Sangue e Hemocitopoese. Tecido Nervoso. Tecido Muscular.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: AARESTRUP, B. J. Histologia Essencial. 1 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. ROSS, M. H.; PAWLINA, W. Histologia: texto e atlas. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: SOBOTTA, J. WELSCH, U. (Eds.) Atlas de histologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. DI FIORE, M. S. H. Atlas de Histologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. GARTNER, L. P.; HIATT, J. L. Atlas colorido de histologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. GARTNER, L. P.; HIATT, J. L. Tratado de histologia em cores. Tradução da 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. KIERSZENBAUM, A. L.; TRES, L. L. Histologia e Biologia Celular: uma introdução à patologia. Tradução da 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Princípios de Anatomia e Fisiologia. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

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DISCIPLINA: HISTOLOGIA VEGETAL 2º PERÍODO

CHTP: 55 PCC: 5 Créditos: 4 PRÉ-REQUISITOS: Biologia Celular

EMENTA: Célula Vegetal. Organização interna do vegetal. Tecidos de Formação (Meristemas), Tecidos de preenchimento (Parênquimas). Tecidos de sustentação (Colênquima e esclerênquima). Tecidos de proteção (Epiderme e periderme). Tecidos vasculares (Xilema e Floema). Tecidos Secundários. Embriogênese. Organogênese. Prática como Componente Curricular e o Ensino de Histologia Vegetal.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CUTTER, E. G. Anatomia vegetal. 2. ed. São Paulo: Roca, 1986. 304 p ESAU, K. Anatomia das plantas com sementes. São Paulo: Edgard Blucher, 1974 RAVEN, P. H. Biologia vegetal. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CUTLER, D. F.; BOTHA, T.; STEVENSON, D. W. Anatomia vegetal: uma abordagem aplicada. Porto Alegre: Artmed, 2011. 304 p. CUTTER, E. G. Anatomia vegetal: experimentos e interpretação. São Paulo: Roca, 1987.336 p. CASTRO, E. M. et al. Histologia Vegetal: estrutura e funções de órgãos vegetativos. Ufla, 2009 BRESINSKY, A. Tratado de botânica de Strasburger. 36. ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. 1192 p. NULTSCH, W. Botânica geral. Porto Alegre: Artmed, 2000. 489 p.

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DISCIPLINA: QUÍMICA APLICADA 2º PERÍODO

CHTP: 55 PCC: 5 Créditos: 4 PRÉ-REQUISITOS: SPR

EMENTA: Estrutura atômica. Ligação química e geometria molecular. Reações químicas: evidências, tipos e balanceamento, Estequiometria, sistemas e soluções. Introdução à Química Inorgânica cinética química; equilíbrio químico. Prática como Componente Curricular e a Química.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: SARDELLA, A. Curso de Química: química geral. 25. ed. São Paulo: Ática, 2004. VOLLHARDT, K. P. Química Orgânica: estrutura e função. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2004. SARDELLA, A. Curso de Química: físico - química. 20. ed. São Paulo: Ática, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: SOLOMONS, T. W. Química Orgânica. Rio de Janeiro: LTC, 2006. CAMPUS, M. de M. (org.). Fundamentos de química orgânica. São Paulo: Edgard Blucher, 1980. ALLINGER, N. L. Química Orgânica. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1976.

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DISCIPLINA: FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO 2º PERÍODO

CHTP: 55 PCC:5 Créditos: 4 PRÉ-REQUISITOS: SPR

EMENTA: Filosofia: pressupostos e concepções de educação. Filosofia, educação e sociedade. Análise filosófico-pedagógica da educação na modernidade e na contemporaneidade. A filosofia pós-moderna e a educação. Educação, currículo e as relações de poder. Educação e o mundo do trabalho. Ética, estética e política bases de sustentação da educação. Prática como Componente Curricular e a Filosofia da Educação.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofia da educação. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2006. ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofando: Introdução à filosofia. 4. ed. São Paulo: Moderna, 2009. GHIRALDELLI JÚNIOR, Paulo. Filosofia da Educação. São Paulo: Ática, 2003. 223 p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: SAVIANI, Demerval. Escola e democracia: teorias da educação, curvatura da vara, onze teses sobre educação política. 41. ed. Campinas, SP: Autores, 2009 SILVA, Divino José; PAGNI, Pedro Ângelo (Org). Introdução a filosofia da educação: temas Contemporâneos da história. São Paulo; Avercamp, 2007. DALBOSCO, Cláudio Almir. Pragmatismo, teoria crítica e educação: ação pedagógica como mediação de significados. Campinas, SP: Autores Associados, 2010. RIOS, Terezinha Azeredo. Ética e competência. 20 ed. São Paulo: Cortez, 2011. SAVIANI, Demerval. Educação: Do senso comum à consciência filosófica. São Paulo: Cortez Editora: Autores Associados, 2009. _____. Pedagogia Histórico Crítica: primeiras aproximações. 11 ed. São Paulo: Autores Associados, 2011. TRIVIÑOS, Augusto Nibaldo Silva. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa em educação. São Paulo: Atlas, 2011.

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DISCIPLINA: SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO 2º PERÍODO

CHTP: 55 PCC: 5 Créditos: 4 PRÉ-REQUISITOS: SPR

EMENTA: Fundamentos sociológicos da educação. As teorias sociológicas e tendências ideológicas na educação. A relação dialética entre Escola, Estado e Sociedade. As decisões políticas do Estado capitalista e a educação como política social. Os paradigmas contemporâneos da Educação. Prática como Componente Curricular e a Sociologia da Educação.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Introdução á sociologia da educação. 3. ed. São Paulo: Ática, 2005. PILETTI, Nelson. Sociologia da Educação. 18. ed. São Paulo: Ática, 2006 DURKHEIM, Emile. Educação e Sociologia. 5. ed. São Paulo: Vozes, 2014. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: COSTA, Maria Cristina C. Sociologia: Introdução à Ciência da Sociedade. São Paulo: Moderna, 1998. CUNHA, Luiz Antônio. Educação e Desenvolvimento Social no Brasil. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1998. BRANDÃO, Zaia (org.). A Crise dos Paradigmas e a Educação. 11. ed. São Paulo: Cortez, 2010. GRAMSCI, Antônio. Os Intelectuais e a organização da cultura. 20. ed. Rio de Janeiro: Círculo do livro, 2010. SOUZA, João Valdir Alves de. Introdução a sociologia da educação. 3. ed. São Paulo: Autêntica editora, 2015. SOUZA, Renato Antônio de. Sociologia da educação. São Paulo: CENGAGE, 2017. FORACCHI, Marialice. MARTINS, J. S. Sociologia e Sociedade. 2. ed. Rio de Janeiro: LCT, 2009. FREITAG, Bárbara. Escola, Estado & Sociedade. 7. ed. São Paulo: Centauro, 2016.

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DISCIPLINA: EMBRIOLOGIA GERAL 3º PERÍODO

CHTP: 55 PCC: 5 Créditos: 4 PRÉ-REQUISITOS: Histologia Animal

EMENTA: Embriologia humana: Estudo do aparelho reprodutor masculino e feminino e gametogênese, clivagem e nidação; Etapas do desenvolvimento embrionário: segmentação, gastrulação e organogênese; anexos embrionários e formação do embrião e feto; Comparações do desenvolvimento embrionário humano com organismos modelos. Prática como Componente Curricular e o ensino de Embriologia.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: MOORE, K. L. Embriologia clínica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 536 p. il. MAIA, G. D. Embriologia humana. São Paulo: Atheneu, 2007. 115 p. GARCIA, S. M. L.; FERNÁNDEZ, C. G. Embriologia. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. 668p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. REECE, J. B. et al. Biologia de Campbell. 10. ed. Porto Alegre: Artmed, 2015 SADAVA, D. et al. Vida: a ciência da biologia. 8. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. 488p. (v. 3: Plantas e animais).

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DISCIPLINA: ANATOMIA VEGETAL 3º PERÍODO

CHTP: 55 PCC: 5 Créditos: 4 PRÉ-REQUISITOS: Histologia Vegetal

EMENTA: Princípios Plano estrutural dos vegetais superiores. Organografia de órgãos vegetativos: raiz, caule, folha. Organografia de órgãos reprodutivos: flor, fruto e semente. Anatomia de órgãos reprodutivos (Flor, fruto e semente). Prática como Componente Curricular e o ensino de Anatomia Vegetal.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: FERRI, Mário Guimarães. Botânica: morfologia externa das plantas (organografia). 15. ed. São Paulo: Nobel, 1983. 149 p. FERRI, Mário Guimarães. Botânica: Morfologia interna das plantas (anatomia). 9. ed. São Paulo: Nobel, 1999. 113 p. NULTSCH, Wilhelm. Botânica geral. Porto Alegre: Artmed, 2000. 489 p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: RAVEN, Peter H. Biologia vegetal. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. 830 p. ESAU, Katherine. Anatomia das plantas com sementes. São Paulo: Edgard Blucher, 1974. CUTTER, Elizabeth G. Anatomia vegetal: experimentos e interpretação. São Paulo: Roca, 1987. 336 p. CUTLER, D. F.; BOTHA, T.; STEVENSON, D. W.Anatomia vegetal: uma abordagem aplicada. Porto Alegre: Artmed, 2011. 304 p.

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DISCIPLINA: BIOESTATÍSTICA 3º PERÍODO

CHTP: 55 PCC: 5 Créditos: 4 PRÉ-REQUISITOS: SPR

EMENTA: Princípios básicos da estatística. Distribuição de frequência e análise gráfica. Amostragem. Probabilidades. Variáveis aleatórias discretas e contínuas. Regressão. Correlação. Intervalo de Confiança. Teste de Hipótese. Testes não paramétricos. Aplicações de programas estatísticos. Prática como Componente Curricular e a Bioestatística.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: VIEIRA, S. Introdução a Bioestatística. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. MOTTA, V. T. Bioestatística. 2. ed. EDUCS, 2006. DÍAZ, F. R. LOPES, F. J. B. Bioestatística. Thomson Pioneira, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CALLEGARI-JACQUES, S. M. Bioestatística: princípios e aplicações. Porto Alegre: Artmed, 2003. BERQUÓ, Elza Salvatori. Bioestatística. EPU, 1981. 350p. GLANTZ, S. A.Princípios de bioestatística. 7. ed. Porto Alegre: AMGH, 2013. 320p.

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DISCIPLINA: QUÍMICA ORGÂNICA 3º PERÍODO

CHTP: 55 PCC: 5 Créditos: 4 PRÉ-REQUISITOS: Química Aplicada

EMENTA: Estrutura das moléculas orgânicas, regras básicas de nomenclatura, isomeria plana e geométrica, funções orgânicas. Prática como Componente Curricular e a Química Orgânica.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: SOLOMONS, T. W. Química Orgânica. Rio de Janeiro: LTC, 2006. SARDELLA, A. Curso de Química: química orgânica. 17. ed. São Paulo: Ática, 2004. VOLLHARDT, K. P. Química Orgânica: estrutura e função. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CAMPUS, Marcelo de Moura (org.). Fundamentos de química orgânica. São Paulo: Edgard Blucher, 1980. ALLINGER, N. L. Química Orgânica. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1976. SARDELLA, A. Curso de Química: química geral. 25. ed. São Paulo: Ática, 2004.

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DISCIPLINA: POLÍTICA E ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA

3º PERÍODO

CHTP: 60 PCC: 15 Créditos: 5 PRÉ-REQUISITOS: SPR

EMENTA: Análise das relações entre educação, estado e sociedade. Estudo da organização da educação brasileira: dimensões históricas, políticas, sociais, econômicas e educacionais. As diretrizes e bases da educação brasileira regulamentadas pela Constituição Federal de 1988 e Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB 9.394/96. Políticas e legislações complementares. Organização do trabalho pedagógico: gestão escolar, gestão democrática e projeto político-pedagógico. Avaliação institucional. Prática como Componente Curricular.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: LIBÂNEO, J. C.; OLIVEIRA, J. F.; TOSHI, M. S. Educação Escolar: políticas, estrutura e organização 19. ed. rev. e ampl. São Paulo: Cortez, 2012. VASCONCELLOS, C. S. Avaliação: concepção dialética-libertadora do processo de avaliação escolar. São Paulo: Libertad, 2000. BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9.394, 20 de dezembro de 1996. Disponível em <www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm> Acesso em: 26 set. 2017. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: AZEVEDO, J. M. L. A Educação como Política Pública. 3. ed. Campinas: Autores Associados, 2008. ESTEBAN, M. T. (Org.). Escola, currículo e avaliação. São Paulo: Cortez, 2003. FÁVERO, O. A educação nas constituintes brasileiras. 3. ed. Campinas: Autores Associados, 2005. MARTINS, P. S. FUNDEB, federalismo e regime de colaboração. Campinas: Autores Associados, 2011. OLIVEIRA, C. R. (et. al.). Organização da educação brasileira: níveis e modalidades. Marília: Tecnologia e Educação, 2009. SAVIANI, D. A lei da educação (LDB): trajetória, limites e perspectivas. 13. ed. Campinas: Autores Associados, 2016. WEBER. Silke. O professorado e o papel da educação na sociedade. Campinas: Papirus, 1996.

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DISCIPLINA: PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO 3º PERÍODO

CHTP: 60 PCC: 15 Créditos: 5 PRÉ-REQUISITOS: SPR

EMENTA: A ciência Psicologia: gênese e evolução histórica. A Psicologia aplicada à educação e seu papel na formação do professor. As principais teorias do desenvolvimento humano aplicadas à educação escolar. As abordagens do processo ensino-aprendizagem: comportamentalista, cognitivista, humanista/subjetivista, interacionista e histórico-cultural. As interações no processo ensino-aprendizagem: afetividade e educação; relações família-escola-aluno. Prática como Componente Curricular.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: COLL, C. (org.). Psicologia da Educação. Porto Alegre: Artmed, 2004. DAVIS, C.; OLIVEIRA, Z. Psicologia da Educação. São Paulo: Cortez, 1997. BARROS, C. S. G. Pontos de psicologia geral. 15. ed. São Paulo: Ática, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: PILETTI, N. Psicologia educacional. 17. ed. São Paulo: Ática, 2006. CARRARA, K. (org.). Introdução à Psicologia da Educação: seis abordagens. São Paulo: Avercamp, 2004. BARROS, C. S. G. Pontos e construtivismo. São Paulo: Ática, 2006.

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DISCIPLINA: ZOOLOGIA DOS INVERTEBRADOS I

4º PERÍODO

CHTP: 55 PCC: 5 Créditos: 4 PRÉ-REQUISITOS: Embriologia Geral

EMENTA: Taxonomia, Sistemática filogenética, anatomia e morfofisiologia comparada com enfoque evolutivo dos filos de invertebrados Protozoa, Porifera, Placozoa, Cnidaria, Ctenophora, Platyhelminthes, Nemertea, Gnathostomulida, Rotifera, Gastrotricha, Kinorhyncha, Loricifera, Priapulida, Nematoda, Nematomorpha, Acanthocephala, Entoprocta. Prática como componente Curricular e o Ensino de Zoologia.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: HICKMAN, C.P.C.; ROBERTS, L.S.; LARSON, A. Princípios integrados de zoologia. 11. ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2009. BRUSCA, G. J.; BRUSCA, R. C. Invertebrados. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2007. RUPPERT, E. E.; FOX, R. S.; BARNES, R. D. Zoologia dos Invertebrados. 7. ed. São Paulo: Roca, 2005. 1145p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: RIBEIRO-COSTA, Cibele S.; ROCHA, Rosana M. da. Invertebrados: manual de aulas práticas. 2. ed. São Paulo: Holos, 2006. AMORIN, D. S. Fundamentos de Sistemática Filogenética. Ribeirão Preto: Holos, 2002. SADAVA, D.; et al.Vida: A ciência da biologia. 8 ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. Vol. 3.

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DISCIPLINA: SISTEMÁTICA E TAXONOMIA VEGETAL 4º PERÍODO

CHTP: 55 PCC: 5 Créditos: 4 PRÉ-REQUISITOS: Anatomia Vegetal

EMENTA: Introdução à Botânica Sistemática. Evolução dos sistemas de classificação das plantas. Noções de sistemática Filogenética. Taxonomia e Identificação de grupos. Principais taxa dentro das fanerógamas. Sistemática das Angiospermas. Técnicas de coleta, conservação e identificação de fanerógamas. Prática como Componente Curricular e o Ensino de Botânica.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: Judd, W. S.; Campbell, C. S.; Kellogg, E. A.; Stevens P. F.; Donoghue, M. J. Sistemática Vegetal – um enfoque filogenético. 3 ed. Artmed, 2009 RAVEN, Peter H. Biologia vegetal. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. 830 p. il. SADAVA, D.; et al. Vida: A ciência da biologia. 8 ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. Vol. 2. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: NULTSCH, W. Botânica geral. Porto Alegre: Artmed, 2000. 489 p. CUTTER, E. G. Anatomia vegetal. 2. ed. São Paulo: Roca, 1986. 304 p ESAU, K. Anatomia das plantas com sementes. São Paulo: Edgard Blucher, 1974.

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DISCIPLINA: ECOLOGIA DE POPULAÇÕES E COMUNIDADES

4º PERÍODO

CHTP: 55 PCC: 5 Créditos: 4 PRÉ-REQUISITOS: Bioestatística

EMENTA: Populações: reprodução; ciclos de vida; tabelas de vida; parâmetros demográficos; taxas de crescimento populacional; fatores de regulação de populações; métodos para medir e estimar os tamanhos das populações; interações intra e interespecíficas na regulação populacional; dinâmica de metapopulações. Ecologia de Comunidades: Dinâmica e estrutura de comunidades; Sucessão Ecológica; Regulação da diversidade; Padrões biogeográficos; Nicho ecológico; Diversidade alfa, beta e gama (conceitos, componentes e métricas); metacomunidades; Fluxo de energia e a ciclagem da matéria. Prática como componente Curricular e o Ensino de Ecologia.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BEGON, M. Ecologia de indivíduos a ecossistemas. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. 752 p. TOWNSEND, C. R. Fundamentos em ecologia. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. ODUM, E. P. Fundamentos de ecologia. 5. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2011. 612 p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: DAJOZ, R. Princípios de ecologia. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. 520 p. RICKLEFS, R. E. A Economia da Natureza. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. 572 p SADAVA, D. et al. Vida: a ciência da biologia. 8. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. 448p. (v. 2: Evolução, diversidade e ecologia).

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DISCIPLINA: BIOQUÍMICA 4º PERÍODO

CHTP: 55 PCC: 5 Créditos: 4 PRÉ-REQUISITOS: SPR

EMENTA: Estrutura e função das biomoléculas: carboidratos, lipídios, proteínas, enzimas e ácidos nucléicos, vitaminas e coenzimas; Metabolismo dos carboidratos (glicólise e fermentação) e via pentose fosfato; Metabolismo dos triglicerídios; Oxidações biológicas (ciclo de Krebs e cadeia respiratória); Fotossíntese; Metabolismo dos aminoácidos e proteínas; Integração e regulação metabólica. Prática como Componente Curricular e a Bioquímica.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: NELSON, David L. Princípios de Bioquímica de Lehninger. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2011 VOET, Donald. Bioquímica. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. CAMPBELL, M. K. Bioquímica. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2000 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: MURRAY, R. K.; GRANNER, D. K.; RODWELL, V. W. Harper Bioquímica Ilustrada. 27ed.Editora McGraw-Hill 2008 ÉTIENNE, Jacqueline. Bioquímica, Genética e Biologia Molecular. 5. ed. São Paulo: Santos, 2003. MAYER, Lauri. Fundamentos de Bioquímica. Curitiba: Livro Técnico, 2012.

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DISCIPLINA: DIDÁTICA GERAL 4º PERÍODO

CHTP: 60 PCC: 15 Créditos: 5 PRÉ-REQUISITOS: SPR

EMENTA: Didática: conceito, objeto e relações. As tendências pedagógicas e a Didática. A relação teórico-prática na formação docente. O processo de ensino e suas relações. Planejamento de ensino: plano de ensino, plano de aula, projeto didático. Componentes operacionais do processo ensino-aprendizagem: objetivos, conteúdos, procedimentos metodológicos, recursos didáticos e avaliação. Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) no processo ensino-aprendizagem. Prática como Componente Curricular.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CANDAU, V. M. A Didática em Questão. 33. ed. Petrópolis: Vozes, 2012. LIBÂNEO, J. C. Didática. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2013. VEIGA, I. P. A. (Org.). Técnicas de ensino: novos tempos, novas configurações. Campinas: Papirus, 2006. CORDEIRO, Jaime. Didática. São Paulo: contexto, 2007. HAIDT, Regina Célia Cazauxa. Curso de Didática Geral. 7. ed. São Paulo: Ática, 2006. PILETTI, Claudino. Didática Geral. 23 ed. São Paulo: Ática, 2006 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ZABALA, A. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998. FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 2. ed., São Paulo: Paz e Terra, 1997. LUCKESI. C. Filosofia da educação. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2011.

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DISCIPLINA: PESQUISA EDUCACIONAL 4º PERÍODO

CHTP: 45 PCC: 15 Créditos: 4 PRÉ-REQUISITOS: Metodologia Científica

EMENTA: Noções de pesquisa e de ciência. Enfoques da Pesquisa Educacional. Histórico da pesquisa com ênfase da realidade educacional brasileira. O desenvolvimento da pesquisa científica, a fim de elucidar os problemas educacionais. A pesquisa em educação e a formação de professores. Prática como Componente Curricular.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BERGER, Miguel (Org.). A pesquisa educacional e as questões da educação na contemporaneidade. Maceió-AL: EDUFAL, 2010 DEMO, Pedro. Pesquisa princípio Científico e Educativo. 10. ed. São Paulo, SP: Ed. Cortez. 2010 FAZENDA, Ivani Catarina Arantes (org.). Pesquisa em Educação e as transformações do Conhecimento. 12 ed. Campinas, São Paulo: Papirus, 2012. __________________________(Org.). Novos Enfoques da Pesquisa educacional. 7. Ed. São Paulo: Cortez, 2010. GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: LOMBARD, José Claudinei. Pesquisa em Educação: História, Filosofia e Temas Transversais. 2. ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2000. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2012. NÓVOA, Antônio. Formação de professores e profissão docente. Lisboa: Dom Quixote, 2012. TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.

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DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DE GENÉTICA 5º PERÍODO

CHTP: 55 PCC: 5 Créditos: 4 PRÉ-REQUISITOS: Biologia Celular

EMENTA: Importância da Genética. Genética e Hereditariedade. Herança Monogênica (1. Lei de Mendel). Metodologias de Análises Genéticas. Princípios da Distribuição Independente (2. Lei de Mendel). Bases Cromossômicas da Hereditariedade. Genética e Estatística. Interações Alélicas e Não Alélicas (Epistasias). Herança Ligada ao Sexo. Segregação Dependente: Ligação Gênica e Recombinação). Noções sobre Herança Quantitativa. Introdução à Genética de populações. Prática como Componente Curricular e o ensino de genética.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: SNUSTAD, P. SIMMONS M. J. Fundamentos de genética. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. GRIFFITHS, A. J. F.; MILLER, J. H.; SUZUKI, D. T.; LEWONTIN, R. C.; GELBART, W. M.; WESSLER, S. R. Introdução à Genética. 9ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. RINGO, J. Genética básica. 1.. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: NUSSBAUM, R. L.; MCINNES, R. R.; WILLARD, H. F. Thompson & Thompson: Genética Médica. Rio de Janeiro. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. SADAVA, D. et al. Vida: a ciência da biologia. 8. ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. 461p. (v. 1: Célula e hereditariedade). PIERCE, B. A. Genética – um enfoque conceitual. 5. ed. Rio de Janeiro (RJ). Editora Guanabara Koogan, 2016.

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DISCIPLINA: ANATOMIA HUMANA 5º PERÍODO

CHTP: 55 PCC: 5 Créditos: 4 PRÉ-REQUISITOS: EMBRIOLOGIA

EMENTA: Introdução ao Corpo Humano. Estudo Sistemático do Corpo Humano: Tegumentar, Esquelético, Articular, Muscular, Nervoso, Endócrino, Circulatório, Linfático, Respiratório, Digestório, Urinário e Genital. Órgãos dos Sentidos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Princípios de Anatomia e Fisiologia. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. JACOB, S. W.; FRANCONE, C. A.; LOSSOW, W. J. Anatomia e Fisiologia Humana. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. MARTINI, F. H. Atlas do Corpo Humano. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: SADAVA, D. et al. Vida: a ciência da biologia. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. (v. 3: Plantas e animais). MARIEB, E. N.; HOEHN, K. Anatomia e Fisiologia. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. TANK, P. W.; GEST, T. R. Atlas de Anatomia Humana. Porto Alegre: Artmed, 2009. CROCKER, M. Atlas do Corpo Humano. 3. ed. São Paulo: Scipione, 1997. AUMÜLLER, G. et al. Anatomia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. ROSS, M. H.; PAWLINA, W. Histologia: texto e atlas. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. SADAVA, D. et al. Vida: a ciência da biologia. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. (v. 3: plantas e animais).

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DISCIPLINA: ZOOLOGIA DOS INVERTEBRADOS II 5º PERÍODO

CHTP: 55 PCC: 5 Créditos: 4 PRÉ-REQUISITOS: Zoologia Dos Invertebrados I

EMENTA: Caracterização, morfologia, biologia e reprodução dos táxons dos invertebrados desde Moluscos até Equinodermos. Prática como Componente Curricular e o Ensino de Evolução Zoologia.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: HICKMAN, C. P. C.; ROBERTS, L. S.; LARSON, A. Princípios integrados de zoologia. 11. ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2009. BRUSCA, G. J.; BRUSCA, R. C. Invertebrados. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2007. RUPPERT, E. E.; FOX, R. S.; BARNES, R. D. Zoologia dos Invertebrados. 7. ed. São Paulo: Roca, 2005. 1145p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: RIBEIRO-COSTA, C. S.; ROCHA, R. M. da. Invertebrados: manual de aulas práticas. 2. ed. São Paulo: Holos, 2006. AMORIN, D. S. Fundamentos de Sistemática Filogenética. Ribeirão Preto: Holos, 2002. SADAVA, D.; et al.Vida: A ciência da biologia. 8 ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. Vol. 3.

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DISCIPLINA: FISIOLOGIA VEGETAL 5º PERÍODO

CHTP: 55 PCC: 5 Créditos: 4 PRÉ-REQUISITOS: Anatomia Vegetal

EMENTA: Relações hídricas. Nutrição mineral. Fixação e metabolismo do nitrogênio. Fisiologia da fotossíntese. Transporte no Floema. Respiração. Auxinas. Citocininas, Giberelinas. Ácido Abscísico. Etileno. Outros Reguladores: brassinosteróides, poliaminas, ácidos jasmônico e salicílico. Metabólitos secundários de defesa vegetal. Movimentos em plantas. Floração. Germinação. Tuberização, Fotomorfogênese em plantas. Prática como Componente Curricular e o ensino de Botânica

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologia vegetal. 5 ed. Porto Alegre: Artmed, 2013. KERBAUY, G. B. Fisiologia vegetal. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. RAVEN, P. H.; EVERT, R. F.; EICHHORN, S. E. Biologia vegetal. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: SADAVA, D.; et al. Vida: A ciência da biologia. 8. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. Vol. 3 LACHER, W. Ecofisiologia vegetal. 1 ed. São Paulo: Rima, 2000. SALISBURY, F. B. Fisiologia das plantas. 1 ed. São Paulo: Cengage learning, 2013.

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DISCIPLINA: ECOLOGIA DE ECOSSISTEMAS E PAISAGENS

5º PERÍODO

CHTP: 55 PCC: 5 Créditos: 4 PRÉ-REQUISITOS: Ecologia de Populações e Comunidades

EMENTA: Histórico e fundamentos da Ecologia da Paisagem e da Biologia da Conservação; Conservação de espécies, populações, comunidades e paisagens; Propriedades e estrutura da paisagem: matriz, fragmentos/ manchas, bordas e corredores; Fragmentação: causas e consequências naturais e antrópicas; Aplicações da Ecologia da Paisagem e da Biologia da Conservação na restauração ambiental e recuperação de áreas degradadas. Priorização de áreas para a conservação na escala da paisagem; Funcionamento, transformações e manejo de paisagens em diversas escalas; Sucessão ecológica Conceitos e medidas de vulnerabilidade e graus de ameaça. Prática como Componente curricular e o Ensino de Ecologia

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: TOWNSEND, C. R.; BEGON, M.; HARPER, J. L. Ecologia De Indivíduos a ecossistemas. 4. ed. São Paulo: Artmed. 2007. 752 p. DAJOZ, R. Princípios de ecologia. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. 520 p. PRIMACK, R. B; RODRIGUES, E. Biologia da conservação. LONDRINA: EDITORA VIDA, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: METZGER, J. P. Estrutura da paisagem: o uso adequado de métricas. In: Laury Cullen Júnior; Rudran, R.; Claudio Valladares-Padua. (Org.). Métodos de estudo em Biologia da Conservação e Manejo da Vida Silvestre. 1 ed. Curitiba: Editora UFPR e Fundação O Boticário de Proteção à Natureza, 2003, v. 1, p. 423-453. METZGER, J. P. Delineamento de experimentos numa perspectiva de ecologia da paisagem. In: Laury Cullen Júnior; Rudran, R.; Claudio Valladares-Padua. (Org.). Métodos de estudo em Biologia da Conservação e Manejo da Vida Silvestre. 1 ed. Curitiba: Editora UFPR e Fundação O Boticário de Proteção à Natureza, 2003, v. 1, p. 539-553. ODUM, E. P. Fundamentos de ecologia. 5. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2011. 612 p. RICKLEFS, R. E. A Economia da Natureza. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. 572 p Landscape Ecology (https://link.springer.com/journal/10980) Conservation Biology (http://onlinelibrary.wiley.com/journal/10.1111/(ISSN)1523-1739

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DISCIPLINA: EDUCAÇÃO AMBIENTAL 5º PERÍODO

CHTP: 40 PCC: 20 Créditos: 4 PRÉ-REQUISITOS: SPR

EMENTA: Conceitos e concepções teóricas da questão ambiental. Processo histórico de construção da educação ambiental. Concepções teóricas da Educação Ambiental. Aspectos legais e institucionais da Educação Ambiental: Política nacional da Educação Ambiental (Lei 9795/1999) e Programa Nacional da Educação Ambiental. Aspectos metodológicos da educação ambiental: multidisciplinaridade, interdisciplinaridade, transdisciplinaridade e transversalidade. Metodologias de ensino em educação ambiental. Prática como Componente Curricular e a Educação Ambiental.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BARCELOS, Valdo. Educação ambiental: sobre princípios, metodologias e atitudes. Vozes, 2012. LIMA, G. F. C. Educação Ambiental no Brasil: formação, identidades e desafios. Editora Papirus, 2011. 256 p. PHILIPPI JR. A.; PELICIONI, M. C. F. Educação Ambiental e Sustentabilidade. 3. ed. Barueri: SP, 2011. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: GUIMARÃES, M. Caminhos da educação ambiental. Papirus, 2006. 112 p. PEDRINI, A. G. Metodologias em educação ambiental. Petrópolis: vozes, 2007. 240 p. REIGOTA, M. O que é educação ambiental. 2. ed. Brasiliense, 2009. 62 p.

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DISCIPLINA: AVALIAÇÃO EDUCACIONAL 5º PERÍODO

CHTP: 30 PCC: 15 Créditos: 3 PRÉ-REQUISITOS: Política e Organização da Educação Básica

EMENTA: As diversas concepções teóricas e práticas da avaliação. Contextualização histórica da avaliação educacional considerando os diferentes enfoques: classificatória, democrática, mediadora e formativa. As técnicas e instrumentos avaliativos. O conselho de classe como espaço significativo da avaliação escolar. A sistemática de avaliação Institucional nos níveis federal, estadual e municipal e os programas e experiências contemporâneas de avaliação institucional. Prática como Componente Curricular.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: HOFFMANN, Jussara. Avaliação mediadora: uma prática em construção da pré-escola a universidade. 33. ed. Porto Alegre: Mediação, 2014. ______. Avaliação mito e desafio: uma perspectiva construtivista. 44. ed. Porto Alegre: Mediação, 2014. LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação escolar da aprendizagem: Estudos e proposições. 22. ed. São Paulo: Cortez, 2011. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: HAYDT, Regina Célia Cazaux. Avaliação no processo ensino – aprendizagem. São Paulo: Ática, 2004 BRASIL, Ministério da educação e cultura. Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Básica. Disponível em <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&id=12992> Acessado em 20/02/2017. BRASIL, Palácio planalto. Lei 9.394/1996: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm> Acessado em 16/02/2017. GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. Campinas: Autores Associados, 2002. SAUL, Ana Maria. Avaliação Emancipatória: desafios à teoria e à prática de avaliação e reformulação de currículo. 7. Ed. – São Paulo, Cortez, 2006. VASCONCELLOS, Celso dos S. Avaliação: concepção dialética-libertadora do processo de avaliação escolar. São Paulo: Libertad 2005.

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DISCIPLINA: EVOLUÇÃO 6º PERÍODO

CHTP: 55 PCC: 5 Créditos: 4 PRÉ-REQUISITOS: Genética

EMENTA: História da Teoria Evolutiva. Evidências da evolução. Seleção Natural e Adaptação. Teoria sintética da Evolução. Estrutura genética de populações (Fontes de Variação). Mecanismos microevolutivos. Especiação. Mecanismos de Isolamento Reprodutivo. Evolução Molecular. Mecanismos macroevolutivos. Noções de Paleontologia. Prática como Componente Curricular e o Ensino de Evolução

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: RIDLEY, Mark. Evolução. Porto Alegre: Artmed, 2006. FUTUYMA, D. J. Biologia Evolutiva. 3 ed. São Paulo: FUNPEC. , 2009. GRIFFITHS, A. J. F. et al. Introdução à genética. 9 ed. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2011. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: DARWIN, C. A origem das espécies. 1 ed. São Paulo: Martin Claret, 2007. SADAVA, D. et al. Vida: a ciência da biologia. 8. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. 448p. (v. 2: Evolução, diversidade e ecologia). CARVALHO, Ismar de Souza (Ed.) Paleontologia: conceitos e métodos. 3ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2010

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DISCIPLINA: MICROBIOLOGIA 6º PERÍODO

CHTP: 55 PCC: 5 Créditos: 4 PRÉ-REQUISITOS: SPR

EMENTA: Histórico e desenvolvimento da Microbiologia. Caracterização e Classificação dos Microrganismos. Morfologia, Fisiologia e Reprodução bacteriana. Nutrição e Cultivo Microbiano. Metabolismo Microbiano. Utilização de Energia. Crescimento e Regulação do Metabolismo. Controle de Microrganismos. Microrganismos de importância para a saúde humana. Engenharia Genética. Prática como Componente Curricular e a Microbiologia.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: TORTORA, G. J. Microbiologia. 10. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012 TRABULSI, L. R.; ALTERTHUM, F. Microbiologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2008. 780 p. BRANDÃO, W. T. M. Microbiologia. São Paulo: Editora do livro técnico, 2012. 152 p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: PELCZAR, MICHAEL. Microbiologia - Conceitos e Explicações. Vol. 2 - 2. ed. Editora: Makron Books, 2005. SADAVA, D. et al. Vida: a ciência da biologia. 8. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. 448p. (v. 2: Evolução, diversidade e ecologia). REECE, J. B. et al. Biologia de Campbell. 10. ed. Porto Alegre: Artmed, 2015.

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DISCIPLINA: FISIOLOGIA HUMANA 6º PERÍODO

CHTP: 55 PCC: 5 Créditos: 4 PRÉ-REQUISITOS: Anatomia Humana

EMENTA: Introdução à fisiologia. Sistemas de controle e homeostasia. Composição química do corpo e sua relação com a fisiologia. Neurofisiologia. Fisiologia Cardiovascular e da Respiração. Fisiologia Gastrintestinal. Fisiologia Renal. Fisiologia Endócrina. Fisiologia Sensorial. Homeostasia dos líquidos, eletrólitos e acidobásica. Fisiologia da reprodução, desenvolvimento e envelhecimento humano.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Princípios de Anatomia e Fisiologia. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. JACOB, S. W.; FRANCONE, C. A.; LOSSOW, W. J. Anatomia e Fisiologia Humana. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. MARIEB, E. N.; HOEHN, K. Anatomia e Fisiologia. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: SADAVA, D. et al. Vida: a ciência da biologia. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. (v. 3: Plantas e animais). AUMÜLLER, G. et al. Anatomia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. ROSS, M. H.; PAWLINA, W. Histologia: texto e atlas. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

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DISCIPLINA: ZOOLOGIA DOS VERTEBRADOS 6º PERÍODO

CHTP: 55 PCC: 5 Créditos: 4 PRÉ-REQUISITOS: Zoologia dos Invertebrados II

EMENTA: Estudo do Filo Chordata (Subfilos Hemichordata, Urochordata, Cephalochordata e Vertebrata): taxonomia, origem, evolução, anatomia, fisiologia e ecologia de peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos. Prática como Componente Curricular e o Ensino de Zoologia.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: HICKMAN, C.P.C.; ROBERTS, L.S.; LARSON, A. Princípios integrados de zoologia. 11. ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2009. POUGH, F. Harvey. A vida dos vertebrados. 4ed. São Paulo: Atheneu, 2008 HILDEBRAND, Milton. Análise da estrutura dos vertebrados.São Paulo: Atheneu, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: RIBEIRO-COSTA, Cibele S.; ROCHA, Rosana M. da. Invertebrados: manual de aulas práticas. 2. ed. São Paulo: Holos, 2006. AMORIN, D. S. Fundamentos de Sistemática Filogenética. Ribeirão Preto: Holos, 2002. SADAVA, D.; et al. Vida: A ciência da biologia. 8. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. Vol. 3.

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DISCIPLINA: GEOLOGIA 6º PERÍODO

CHTP: 25 PCC: 5 Créditos: 2 PRÉ-REQUISITOS: SPR

EMENTA: Introdução. A Terra: estrutura e isostasia. Mineralogia: os minerais, propriedades e classificação. Rochas: magmáticas, sedimentares e metamórficas. Intemperismo: agentes, produtos. Geologia Estrutural: dobramentos e falhamentos: dinâmica e falhamentos. Dinâmica Externa: ciclo da água e do vento, geleiras e organismos. Unidades geológicas. Prática como Componente Curricular e a Geologia.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: POPP, José Herinque. Geologia geral. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. WICANDER, Reed. Fundamentos de geologia. São Paulo: Cengage Learning, 2011. Os recursos físicos da terra - Bloco 1 - Recursos, economia e geologia: uma introdução. Campinas-SP: Unicamp, 2003. 108 p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: POMEROL, C. et al.Princípios de geologia: técnicas, modelos e teorias. 14. ed. Porto Alegre: Bookman, 2013. 1052p. CARVALHO, Ismar de Souza (Ed.) Paleontologia: conceitos e métodos. 3. ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2010 CARVALHO, Ismar de Souza (Ed.) Paleontologia: cenários da vida. 1. ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2011

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DISCIPLINA: EDUCAÇÃO INCLUSIVA 6º PERÍODO

CHTP: 30 PCC: 15 Créditos: 4 PRÉ-REQUISITOS: SPR

EMENTA: Perspectivas históricas e conceituais da educação inclusiva. Pressupostos sociais, educacionais e políticos da educação inclusiva. Aspectos legais da educação inclusiva. Caracterização do público-alvo da Educação Especial e do Atendimento Educacional Especializado - AEE. Educação inclusiva e mediação pedagógica. Prática como Componente Curricular.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRASIL, Ministério da Educação. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília: SEESP/MEC, 2008. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/politicaeducespecial.pdf.> Acesso em: 26 set. 2017. BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Operacionais da Educação Especial para o Atendimento Educacional Especializado (AEE) na Educação Básica. Brasília: MEC/SEESP, 2008. MAZZOTA, M.J. Educação Especial no Brasil: História e Políticas. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2011. MARTINS, L. A. R. (org.). Inclusão: compartilhando saberes. Petrópolis: Vozes, 2006. CARVALHO, R. E. Educação inclusiva: 2. ed. Porto Alegre: Mediação, 2005. SASSAKI, R. K. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. 7. ed. Rio de Janeiro: WVA, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CARVALHO, R. E. Removendo barreiras para a aprendizagem: educação inclusiva. 5. ed. Porto alegre: Mediação, 2006. BRASIL, Câmara dos Deputados. Legislação brasileira sobre pessoas com deficiência. Brasília: Edições Câmara, 2013. Disponível em: <http://bd.camara.gov.br/bd/bitstream/handle/../legislacao_portadores_deficiencia_6ed.pdf?..6>Acesso em: 26 set. 2017.

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DISCIPLINA: TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO

6º PERÍODO

CHTP: 30 PCC: 15 Créditos: 3 PRÉ-REQUISITOS: SPR

EMENTA: História da Informática, Informática Educativa e Arquitetura Básica de Computadores: Hardware e Softwares; Uso da Informática na Educação e suas implicações pedagógicas: educação especial, educação à distância, no aprendizado presencial e cooperativo; Visão crítica, teórica e prática, do uso da informática da educação, considerando os diferentes papéis a serem assumidos por professores, alunos, dirigentes e comunidades; Sistemas Operacionais e Aplicativos: livres e proprietários utilizados na educação;Introdução e utilização de editor de texto, planilhas eletrônicas e software de apresentação voltados para ambiente de sala de aula e trabalhos científicos; Informática e as novas tecnologias de informação aplicados na educação: Evolução e aplicação da Internet, e-mail, ferramentas de pesquisa usual e acadêmica, ambientes colaborativos, armazenamento em nuvem, fóruns, listas/grupos de discussão e sala de aula virtuais, hipermídia, construção vídeo-aulas na prática de ensino; Ferramentas computacionais para prática e ensino da Biologia. Prática como Componente Curricular.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: DEMO, P. Formação permanente e tecnologias educacionais. 1. ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2006. ALVES, W. P. Informática fundamental: introdução ao processamento de dados. 1. ed. São Paulo: Érica, 2010. SILVA, M. G.; Informática - terminologia: Microsoft Windows 7, internet, segurança, Microsoft Word 2010, Microsoft Office Excel 2010, Microsoft Office PowerPOint 2010, Microsoft Office Access 2010. 2. ed. São Paulo: Érica, 2011. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: KESKI, V. M. Tecnologias e ensino presencial e a distância. 1. ed. Campinas: Papirus, 2003. CAPRON, H. L.; JOHNSON, J. A. Introdução à informática. 8. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004. BARRIVIERA, R.; OLIVEIRA, E. D. Introdução à informática. Curitiba: Livro Técnico, 2012. MANZANO, A. N. G. Estudo dirigido de Microsoft Office Excel 2010. 1. ed. 9. reimp. São Paulo: Érica, 2012.

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DISCIPLINA: PARASITOLOGIA E IMUNOLOGIA 7º PERÍODO

CHTP: 55 PCC: 5 Créditos: 4 PRÉ-REQUISITOS: SPR

EMENTA: Imunologia - Células e Tecidos do Sistema Imune. Imunidade Inata e Adaptativa. Reação Antígeno – Anticorpo. Sistema Complemento: imunidade humoral e celular. Complexo Principal de Histocompatibilidade. Parasitologia - Biologia Básica dos agentes etiológicos e doenças parasitárias humanas. Conceitos Epidemiológicos. Patogenia e Patologia relacionadas à interação parasito hospedeiro. Prática como Componente Curricular e o Ensino de Parasitologia e Imunologia.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: TAYLOR, M.A. Parasitologia veterinária. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. 742 p. NEVES, D. P. Parasitologia Humana. 13. ed. Editora Atheneu, 2016. TORTORA, Gerard J. Microbiologia. 10. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012. 934 p. il. ROITT, I. M. Fundamentos de Imunologia - 12. ed. 2013. Guanabara Koogan. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: TORTURA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia. 6. ed. Porto Alegre: Artmed. 2000. 827p. NEVES, D. P. Atlas Didático de Parasitologia (Português). 2. ed. Editora: Atheneu, 2010. Abul K. Abbas; Andrew H.Lichtman. Imunologia Básica - Funções e Distúrbios do Sistema Imunológico - 5. ed. Elsevier, 2017.

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DISCIPLINA: BIOLOGIA AQUÁTICA 7º PERÍODO

CHTP: 25 PCC: 5 Créditos: 2 PRÉ-REQUISITOS: Ecologia de Populações e Comunidades

EMENTA: Taxonomia e ecologia dos principais grupos algológicos e de plantas superiores aquáticas; Aspectos gerais da filogenia e generalidades sobre ecologia, zoogeografia e importância econômica dos invertebrados aquáticos; Aspectos gerais da filogenia e generalidades sobre a ecologia, zoogeografia e importância econômica dos vertebrados aquáticos: peixes e mamíferos. Ecossistemas de águas (ambientes lênticos e lóticos); Fatores ecológicos (físicos, químicos e biológicos de ambientes aquáticos); Uso e conservação do meio aquático (poluição aquática e introdução de espécies exóticas); Organismos aquáticos como bioindicadores ambientais. Prática como Componente Curricular e o Ensino de Biologia Aquática.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: TUNDISI, J. G.; TUNDISI, T. M. Limnologia. São Paulo: Oficina de Textos, 2008. 632 p. ESTEVES. F. A. Fundamentos de Limnologia. 2010. 3. ed. São Paulo: Interciência. TOWNSEND, C. R. Fundamentos em ecologia. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BICUDO, C. E. M.; BICUDO, D. C. Amostragem em Limnologia. 2007. São Carlos: Rima. DAJOZ, R. Princípios de ecologia. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. 520 p. RICKLEFS, R. E. A Economia da Natureza. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. 572 p

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DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO I 6º PERÍODO

CHTP: 200 PCC: Créditos: 14 PRÉ-REQUISITOS: 60% das disciplinas específicas até o 6º período.

EMENTA: O processo de formação e a trajetória da profissionalização docente. O Estágio como campo de conhecimento formativo e de aprendizagem da docência. Legislação e Normas de Estágio Supervisionado em cursos de licenciatura. Propostas curriculares oficiais para o ensino de Ciências. Planos e Projetos de Estágio Supervisionado. Estágios de Observação, Estágios de Regência Compartilhada e Estágios de Regência nos anos finais do ensino fundamental. Reflexão da realidade educacional escolar e do processo de ensino-aprendizagem de Ciências (planejamento, organização e gestão da aula), entre outras didáticas e metodologias. Elaboração, planejamento e participação em intervenção educacional na escola-campo de estágio. Pressupostos teóricos e metodológicos referentes à organização e elaboração do Relatório de Estágio de caráter descritivo-reflexivo. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: LIMA, M. S. L.; PIMENTA, S. G. Estágio e docência. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2011. KRONBAUER, S. C. G.; SIMIONATO, M. F. (Orgs.) Formação de professores de professores: abordagens contemporâneas. 1. ed. Paulinas, 2008. BIZZO, N. Metodologia do ensino de Biologia e estágio supervisionado. São Paulo: Ática, 2012. CARVALHO, A. M. P. Os estágios nos cursos de licenciatura. São Paulo: Cengage Learning, 2012. CARVALHO, A. M. P.; GIL-PÉREZ, D. Formação de professores de ciências. 10. ed. São Paulo: Cortez, 2011. BIANCHI, A. C. de M.; ALVARENGA, M.; BIANCHI, R. Manual de orientação: estágio supervisionado. 4. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2009. PIMENTA, S. G. O estágio na formação de professores: unidade teoria e prática. 10. ed. São Paulo: Cortez, 2011. ZÓBOLI, G. Práticas de ensino: subsídios para a atividade docente. São Paulo: Ática, 2004. VEIGA, I. P. A. Projeto político-pedagógico da escola. São Paulo: Papirus, 2005. SILVA, W. R.; FAJARDO-TURBIN, A. E. Como fazer relatório de estágio supervisionado: formação de professores nas licenciaturas. Brasília: Liber Livro, 2012. DELIZOICOV, D. et al. Ensino de Ciências: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2002. BRASIL. Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008. Dispõe sobre o estágio de estudantes e dá outras providências. IFMA. Instituto Federal do Maranhão. Resolução nº 122, de 12 de dezembro de 2016. Dispõe acerca das normas de Estágio Supervisionado para os Cursos da EPTNM e de Graduação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão. BRASIL. Resolução CNE/CP nº 2, de 01 de julho de 2015. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de Formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a Formação continuada. BRASIL. Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CASTRO, A. D. de; CARVALHO, A. M. P. de (orgs.). Ensinar a ensinar: didática para a escola fundamental e média. São Paulo: Cengage Learning, 2015. LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994. SILVA, M. L. S. F. da. Estágio Curricular: contribuições para o redimensionamento de sua prática /, Organizadora. Natal, RN: EDUFRN – Editora da UFRN, 2005. 96 p. KRASILCHIK, M. Prática de ensino de biologia, 4. ed. São Paulo: Edusp, 2008. MARANDINO, M., SELLES, S. E., FERREIRA, M. S. Ensino de Biologia: histórias e práticas em diferentes espaços educativos. São Paulo: Cortez, 2009. ZABALA, A. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.

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DISCIPLINA: EDUCAÇÃO, CURRÍCULO E DIVERSIDADE 7º PERÍODO

CHTP: 45 PCC: 15 Créditos: 4 PRÉ-REQUISITOS: SPR

EMENTA: Currículo: conceituação, historicidade e teorias. Estudo da cultura e da diversidade cultural e suas implicações nos processos educativos, estabelecendo uma aproximação entre antropologia e educação. Currículo e formação de professores. A escola como espaço sociocultural e o currículo voltado para a construção das Identidades e alteridades no Brasil contemporâneo. Educação em Direitos Humanos. Educação das Relações Étnico – Raciais. Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena. Prática como Componente Curricular.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CANDAU, V. (org). Sociedade, Educação e Cultura (s) 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2008. HALL, STUART. Identidade cultural na pós-modernidade. São Paulo: Editora DP & A, 2007. HYPÓLITO, Álvaro L. Moreira. Trabalho docente, classe social e relações de gênero. Campinas-SP: Papirus 2008. LOPES, Alice Casemiro; Macedo, Elizabeth. Currículo: debates contemporâneos. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2011. MOREIRA, Antonio Flávio; CANDAU, Vera Maria (org). Multiculturalismo. Diferenças culturais e práticas pedagógicas. Petrópolis: Vozes, 2008. SILVA, Tomaz Tadeu. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. 2 ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2015 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ARROYO, Miguel Gonzalez. Secretaria de Educação Básica (Org.). Os educandos, seus Direitos e o Currículo. 2006. MOREIRA, Antônio Flávio e CANDAU, Vera Maria. Secretaria de Educação Básica (Org.). Currículo, Conhecimento e Cultura. 2006. OLIVEIRA, I; SILVA, P.; PINTO, REGINA (org.). Negro e educação: escola, identidades, cultura e políticas públicas. São Paulo: Ação Educativa/ANPED, 2005. OLIVEIRA, Iolanda de. Raça, currículo e práxis pedagógicas. In: Cadernos PENESB. Rio de Janeiro/Niterói, v. 7. pp. 43-70.

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DISCIPLINA: METODOLOGIA E PRÁTICA DO ENSINO DE CIÊNCIAS

6º PERÍODO

CHTP: 30 PCC: 30 Créditos: 4 PRÉ-REQUISITOS: SPR

EMENTA: Métodos e concepções pedagógicas do Ensino de Ciências. Análise e aplicação das teorias de aprendizagem para o Ensino de Ciências. Introdução e desenvolvimento de métodos de pesquisa em ciências pesquisa em Ensino de Ciências. Práticas de ensino em Ciências Naturais. Debate sobre as propostas curriculares nacional e estadual para o ensino de Ciências. Introdução à pesquisa em metodologia de ensino de ciências. Apresentação de práticas de ensino em Ciências.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: KRONBAUER, S. C. G.; SIMIONATO, M. F. (Orgs.) Formação de professores de professores: abordagens contemporâneas. 1. ed. Paulinas, 2008. ZÓBOLI, G. Práticas de ensino: subsídios para a atividade docente. 11. ed. São Paulo: Ática, 2004. DELIZOICOV, D. et al. Ensino de Ciências: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CARVALHO, A. M. P.; GIL-PÉREZ, D. Formação de professores de ciências. 10. ed. São Paulo: Cortez, 2011. CASTRO, A. D. de; CARVALHO, A. M. P. de (orgs.). Ensinar a ensinar: didática para a escola fundamental e média. São Paulo: Cengage Learning, 2015. LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.

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DISCIPLINA: TCC I 7º PERÍODO

CHTP: 30 PCC: - Créditos: 2 PRÉ-REQUISITOS: Metodologia Científica

EMENTA: Diretrizes para elaboração de projetos de pesquisa. Linhas de pesquisa em biologia. Elaboração do projeto de pesquisa.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: GONÇALVES, Hortência de Abreu. Manual de monografias, dissertações e teses. 2. ed., rev., atual. São Paulo: Avercamp, 2008. 124 p. DEMO, Pedro. Metodologia científica em ciências sociais. 3. ed.- revisada e ampliada. São Paulo: Atlas, 2012. 296 p. MEDEIROS, João Bosco. Redação científica. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 321 p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 320 p. LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projetos e relatórios, publicações e trabalhos científicos. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2012. 228 p. SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23 ed.rev. e atual. 7. reimp. São Paulo: Cortez, 2007. 304 p

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DISCIPLINA: POLÍTICA E GESTÃO AMBIENTAL 8º PERÍODO

CHTP: 40 PCC: 20 Créditos: 4 PRÉ-REQUISITOS: SPR

EMENTA: Interação homem e meio ambiente. Elementos de ecologia humana. Introdução à economia ambiental. Controle da qualidade ambiental. Políticas ambientais. Instrumentos de gestão ambiental. As empresas e o desenvolvimento sustentável. Introdução à legislação ambiental. Licenciamento ambiental. Sistema de gestão ambiental. Normas da ABNT para qualidade ambiental. Certificações ambientais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BURSZTYN, M.; BURSZTYN, M. A. Fundamentos de política e gestão ambiental. Rio de Janeiro: Garamond, 2013. AMADO, F. Direito ambiental esquematizado. São Paulo: Método, 7a ed., 2016. PHILIPPI JR, A. Saneamento, Saúde e Ambiente. Ed. Manole. São Paulo. 2005. PHILIPPI JR, A. BRUNA, G. C. Curso de Gestão Ambiental. Ed. Manole. São Paulo. 2004. MONTIBELLER, F. G. Empresas, Desenvolvimento e Ambiente - Diagnóstico e Diretrizes de Sustentabilidade. Editora Manole. São Paulo. 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ALTVATER, E. O preço da riqueza. São Paulo: UNESP, 1995. BRASIL. Avaliação de Impacto ambiental: Agentes sociais, Procedimentos e Ferramentas. IBAMA, Brasília, 1995. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 14001 - Sistema de Gestão

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DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO II 8º PERÍODO

CHTP: 200 PCC: Créditos: 14 PRÉ-REQUISITOS: Estágio Supervisionado I

EMENTA: O processo de formação e a trajetória da profissionalização docente. O Estágio como campo de conhecimento formativo e de aprendizagem da docência. Legislação e Normas de Estágio Supervisionado em cursos de licenciatura. Propostas curriculares oficiais para o ensino de Biologia. Planos e Projetos de Estágio Supervisionado. Estágios de Observação, Estágios de Regência Compartilhada e Estágios de Regência no ensino médio. Reflexão da realidade educacional escolar e do processo de ensino-aprendizagem de Biologia (planejamento, organização e gestão da aula), entre outras didáticas e metodologias. Elaboração, planejamento e participação em intervenção educacional na escola-campo de estágio. Pressupostos teóricos e metodológicos referentes à organização e elaboração do Relatório de Estágio de caráter descritivo-reflexivo. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: LIMA, M. S. L.; PIMENTA, S. G. Estágio e docência. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2011. KRONBAUER, S. C. G.; SIMIONATO, M. F. (Orgs.) Formação de professores de professores: abordagens contemporâneas. 1. ed. Paulinas, 2008. BIZZO, N. Metodologia do ensino de Biologia e estágio supervisionado. São Paulo: Ática, 2012. CARVALHO, A. M. P. Os estágios nos cursos de licenciatura. São Paulo: Cengage Learning, 2012. CARVALHO, A. M. P.; GIL-PÉREZ, D. Formação de professores de ciências. 10. ed. São Paulo: Cortez, 2011. BIANCHI, A. C. de M.; ALVARENGA, M.; BIANCHI, R. Manual de orientação: estágio supervisionado. 4. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2009. PIMENTA, S. G. O estágio na formação de professores: unidade teoria e prática. 10. ed. São Paulo: Cortez, 2011. ZÓBOLI, G. Práticas de ensino: subsídios para a atividade docente. São Paulo: Ática, 2004. VEIGA, I. P. A. Projeto político-pedagógico da escola. São Paulo: Papirus, 2005. SILVA, W. R.; FAJARDO-TURBIN, A. E. Como fazer relatório de estágio supervisionado: formação de professores nas licenciaturas. Brasília: Liber Livro, 2012. DELIZOICOV, D. et al. Ensino de Ciências: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2002. BRASIL. Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008. Dispõe sobre o estágio de estudantes e dá outras providências. IFMA. Instituto Federal do Maranhão. Resolução nº 122, de 12 de dezembro de 2016. Dispõe acerca das normas de Estágio Supervisionado para os Cursos da EPTNM e de Graduação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão. BRASIL. Resolução CNE/CP nº 2, de 01 de julho de 2015. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de Formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a Formação continuada. BRASIL. Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CASTRO, A. D. de; CARVALHO, A. M. P. de (orgs.). Ensinar a ensinar: didática para a escola fundamental e média. São Paulo: Cengage Learning, 2015. LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994. SILVA, M. L. S. F. da. Estágio Curricular: contribuições para o redimensionamento de sua prática /, Organizadora. Natal, RN: EDUFRN – Editora da UFRN, 2005. 96 p. KRASILCHIK, M. Prática de ensino de biologia, 4. ed. São Paulo: Edusp, 2008. MARANDINO, M., SELLES, S. E., FERREIRA, M. S. Ensino de Biologia: histórias e práticas em diferentes espaços educativos. São Paulo: Cortez, 2009. ZABALA, A. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.

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DISCIPLINA: LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS - LIBRAS

8º PERÍODO

CHTP: 35 PCC: 10 Créditos: 3 PRÉ-REQUISITOS: SPR

EMENTA: Educação do surdo: aspectos históricos da educação dos surdos no mundo e no Brasil, concepções da educação dos surdos; Línguas de Sinais e minoria linguística; as diferentes línguas de sinais; status da língua de sinais no Brasil; cultura surda; organização linguística das LIBRAS para usos informais e cotidianos: vocabulário; morfologia, sintaxe e semântica; a expressão corporal como elemento linguístico. Prática como Componente Curricular.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CAPOVILLA, Fernando César. Enciclopédia da língua de sinais brasileira: o mundo dos surdos em libras. São Paulo: Edusp, 2011. 827 p. 2v. LACERDA, Cristina B. F. de. Intérprete de Libras: em atuação na educação infantil e no ensino fundamental. 4. ed. Porto Alegre: Mediação, 2009. 96 p. QUADROS, Ronice Muller de. Língua de Sinais brasileira: estudos linguísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004. 224 p BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BRANDÃO, F. Dicionário ilustrado de libras: língua brasileira de sinais. 1ed. São Paulo: Global, 2011. QUADROS, R. M.; CRUZ, C. R. Língua de sinais: instrumentos de avaliação. Porto Alegre: Artmed, 2011. 160p. PEREIRA, M. C. C. et al. Libras: conhecimento além dos sinais. 1 ed. São Paulo: Pearson, 2011.

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DISCIPLINA: METODOLOGIA E PRÁTICA DO ENSINO DE BIOLOGIA

8º PERÍODO

CHTP: 30 PCC: 30 Créditos: 4 PRÉ-REQUISITOS:

EMENTA: Planejamento de ensino. Seleção e organização de conteúdos de Biologia para o Ensino Médio. Programas de ensino, programa de conteúdos e planejamento de aulas teóricas. Análise das Diretrizes Curriculares do Ensino Médio e Conteúdo Básico Comum (CBC) no ensino da Biologia. Propostas alternativas para o ensino - aprendizagem de Biologia: livros paradidáticos, estudos de casos, jogos, poesia, músicas, teatro, entre outros. Confecção, manipulação e análise de material didático pedagógico. Internet na educação: utilização de computadores para o desenvolvimento de material didático na área de Biologia. Sistemáticas de avaliação do ensino - aprendizagem na perspectiva da construção dos conhecimentos de Biologia. Perspectivas para o ensino de Biologia. Ensino e Investigação em Biologia.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ZÓBOLI, G. Práticas de ensino: subsídios para a atividade docente. 11. ed. São Paulo: Ática, 2004. ZABALA, A. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998. KRONBAUER, S. C. G.; SIMIONATO, M. F. (Orgs.) Formação de professores de professores: abordagens contemporâneas. 1. ed. Paulinas, 2008. KRASILCHIK, M. Prática de ensino de biologia, 4. ed. São Paulo: Edusp, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ZABALA, A. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998. BIZZO, N. Metodologia do ensino de Biologia e estágio supervisionado. São Paulo: Ática, 2012. LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994. MARANDINO, M., SELLES, S. E., FERREIRA, M. S. Ensino de Biologia: histórias e práticas em diferentes espaços educativos. São Paulo: Cortez, 2009.

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DISCIPLINA: TCC II 8º PERÍODO

CHTP: 30 PCC: - Créditos: 2 PRÉ-REQUISITOS: TCC I

EMENTA: Desenvolvimento do trabalho de conclusão de curso. Formatos finais de TCC: monografia e/ou artigo para publicação científica.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 320 p. LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projetos e relatórios, publicações e trabalhos científicos. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2012. 228 p. SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23 ed. rev. e atual. 7. reimp. São Paulo: Cortez, 2007. 304 p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: GONÇALVES, Hortência de Abreu. Manual de monografias, dissertações e teses. 2. ed., rev., atual. São Paulo: Avercamp, 2008. 124 p. DEMO, Pedro. Metodologia científica em ciências sociais. 3. ed.- revisada e ampliada. São Paulo: Atlas, 2012. 296 p. MEDEIROS, João Bosco. Redação científica. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 321 p.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARANHA, M. L. A. Filosofia da Educação. 3 ed. São Paulo: Moderna, 2006. 44 p. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: 128p.

_________. Decreto Nº 5.154, de 23 de julho de 2004. Regulamenta o § 2º do art. 36 e os arts. 39 a 41 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e dá outras providências. Brasília/DF: 2004.

_________. Decreto Nº número 7.611 de 17 de novembro de 2011, dispõe sobre a educação especial, o atendimento educacional especializado e dá outras providências. Brasília/DF: 2011.

IBGE, 2009. Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, dados da educação referentes aos estados do Nordeste, fornecidos em meio eletrônico.

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão. Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) : 2014 – 2018. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão: São Luís, 2014. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão. Projeto Pedagógico Institucional. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão: São Luís, 2016. LDB - Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. LEI No. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. D.O.U. de 23 de dezembro de 1996. ________. Lei nº 11.892 de 29/12/2008. Institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia e dá outras providências. Brasília/DF: 2008.

MEC/SETEC. Catálogo dos Cursos Técnicos. Disponível em Catálogo Nacional de Cursos Técnicos. Brasília/DF: 2008. Disponível em:<http://portal.mec.gov.br>. Acesso em 12/07/2016. MOHR, Adriana; WIELEWICKI, Hamilton de Godoy (Org.). Prática como componente curricular: que novidade é essa 15 anos depois? 1. ed. Florianópolis : NUP/CED/UFSC, 2017. 272 p. ISBN: 978-85-9457-025-3 BRASIL. Lei nº 9.394 de 20/12/1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília/DF: 1996. ________./MEC/INEP. “Resultados do Censo Escolar”. Agosto/2015. ________./MEC/CNE. Parecer nº 009/2001. Dispões sobre as Diretrizes

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Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Brasília, 2001. CAXIAS. IFMA campus Caxias. Diretoria de Desenvolvimento ao Ensino. Referências Bibliográficas ordenada por área de conhecimento: Acervo geral. Caxias: Biblioteca IFMA Campus Caxias, 2016. CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO RIO GRANDE DO NORTE. Projeto político-pedagógico do CEFET-RN: um documento em construção. Natal: 2005. CONSELHO FEDERAL DE QUÍMICA. Atribuições do químico: < http://www.cfq.org.br/rn/RN36.htm >. Acesso em: 05/dez/2016. _________. Resolução Normativa n.º 89, de 20 de março de 1986. Disciplina o registro em CRQ de portadores de diploma de Licenciado em Química com currículo de natureza “Química”. ________. Resolução Ordinária nº 1.511 de 12.12.1975. Estabelece critérios para os arts. 4º e 5º da Resolução Normativa nº 36, a necessidade de cumprimento do “currículo mínimo”. CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO/CNE/CP. Parecer nº 9/2001, de 08/05/2001. Trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Brasília/DF: 2001. _________. Parecer nº 27, de 02/10/2001. Dá nova redação ao Parecer nº CNE/CP 9/2001, que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Brasília /DF: 2001. ________. Parecer nº 28, de 02/10/2001. Dá nova redação ao Parecer nº CNE/CP 21/2001, que estabelece a duração e a carga horária dos 31 cursos de Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Brasília /DF: 2001. ________. Resolução CNE/CP nº 2, de 01/07/2015. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, 25 jun. 2015. Seção 1, p. 08. Disponível em: <http://www.jusbrasil.com.br/diarios/95114868/dou-secao-1-02-07-2015-pg-8=>. Acesso em: 11 dez. 2016. FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 53 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2016. 24 p. Portaria no 025 de 19 de abril de 2011. Criação dos Núcleos Docentes Estruturantes. Disponível em: <http://portal.ifma.edu.br/documentos/?id=1058>. Acesso em 05 dez 2016.

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Resolução Nº 117 de 30 de setembro de 2013. Aprova as normas gerais dos cursos de graduação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão. Disponível em: <http://portal.ifma.edu.br/documentos/?id=1060>. Acesso em 05 dez 2016. Resolução Consup Nº__ de 29 de agosto de 2016. Define as Normas de Estágio Supervisionado para os Cursos da Educação Profissional Técnica de Nível Médio e de Graduação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão. Resolução Nº 60 de 03 de junho de 2013. Aprova as competências dos Coordenadores de Cursos da Educação Superior do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão. Disponível em: <http://portal.ifma.edu.br/documentos/?id=1060>. Acesso em 05 dez 2016. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ – CAMPUS FLORIANO. Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura Plena em Ciências Biológicas. Floriano: 2011. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ – CAMPUS FLORIANO. Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura Plena em Ciências Biológicas. Parnaíba: 2015. UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ - CÂMPUS LONDRINA. Projeto político-pedagógico do Curso de Licenciatura em Química. Londrina: 2014.