Mineiros ilegais atacam funcionários da Montepuez Ruby Mining · 2020. 2. 27. · no panorama da...

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Ano XIX – Nº 3860 – Quarta-feira, 26 de Fevereiro de 2020 Mineiros ilegais atacam funcionários da Montepuez Ruby Mining Namanhumbir (O Autarca) Mineradores ilegais invadiram, mais uma vez, a concessão da Montepuez Ruby Mining (MRM), em Namanhum- bir, província de Cabo Delgado, tendo emboscado uma viatura pertencente à mineradora, ferindo com gravidade três funcionários da mina e, ligeiramente, um agente de segurança privada da companhia. Para além de ferir os ocu- pantes da viatura, o grupo dos ilegais incendiou o veículo, que ficou total- mente destruído pelo fogo, causando SF Holdings, UM GRUPO COM ENERGIA MOÇAMBICANA CÂMBIOS/ EXCHANGE 21/02/2020 Compra Venda Moeda País 69.12 70.72 EUR UE 64.25 65.54 USD EUA 4.26 4.35 ZAR RSA FONTE: BANCO DE MOÇAMBIQUE Frase: O silêncio assusta porque a gente não tem ideia se a pessoa está sentindo a nossa falta ou se está gradualmente apreendendo a nos esquecer.

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Ano XIX – Nº 3860 – Quarta-feira, 26 de Fevereiro de 2020

Mineiros ilegais atacam funcionários da Montepuez Ruby Mining Namanhumbir (O Autarca) – Mineradores ilegais invadiram, mais uma vez, a concessão da Montepuez Ruby Mining (MRM), em Namanhum-bir, província de Cabo Delgado, tendo emboscado uma viatura pertencente à mineradora, ferindo com gravidade três funcionários da mina e, ligeiramente, um agente de segurança privada da companhia. Para além de ferir os ocu- pantes da viatura, o grupo dos ilegais

incendiou o veículo, que ficou total-mente destruído pelo fogo, causando

SF Holdings, UM GRUPO COM ENERGIA MOÇAMBICANA

CÂMBIOS/ EXCHANGE – 21/02/2020 Compra Venda Moeda País

69.12 70.72 EUR UE

64.25 65.54 USD EUA

4.26 4.35 ZAR RSA

FONTE: BANCO DE MOÇAMBIQUE

Frase: O silêncio assusta porque a gente não tem ideia se a pessoa está sentindo a nossa falta ou se está gradualmente apreendendo a nos esquecer.■

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O Autarca – Jornal Independente, Quarta-feira – 26/02/20, Edição nº 3860 – Página 02/04 prejuízos à MRM. Nos últimos tempos, a Ruby Mining tem observado um aumento dramático e coordenado do número de mineiros ilegais que entram naquela concessão, incluindo mulheres e crian-ças. No passado 11 do corrente mês, um grupo de mineiros ilegais ar-riscou a vida e introduziu-se nas minas da Ruby, acção que resultou na morte de pelo menos uma dezena de garim-peiros, os quais ficaram soterrados du-rante as escavações ilegais, desenca-deadas sem observância de nenhuma regra de segurança. A MRM acredita que os ga-rimpeiros são explorados por sindica-tos ilegais de contrabando de rubis, normalmente financiados por compra-dores estrangeiros, que pagam aos ile-gais apenas uma fracção do valor real de mercado de rubis que são obtidos i-legalmente na mina e de outras fontes. O Director-geral da MRM, Ha-rald Hälbich, lamentou o incidente des-te sábado e pede a quem de direito para resolver a recorrente acção dos ilegais dentro da mina. “A MRM continuará a fazer campanhas para aumentar a conscien-cialização entre as comunidades locais, mas as acções perpetradas pelos mine-radores ilegais ultrapassam as nossas capacidades, daí que pedimos o apoio do Governo para a resolução deste pro-blema, que tem causado enormes pre-juízos à companhia”, anotou Hälbich. Este responsável não tem dú-vidas de que a acção dos ilegais é fa-cilitada por sindicatos por detrás do co-mércio ilegal de rubis moçambicanos, que privam o Estado de arrecadar os devidos valores dos impostos prove-

nientes do verdadeiro valor do merca-do internacional de rubis. “Os mineiros ilegais são nor-malmente controlados e geridos por sindicatos e intermediários que tiram vantagem da pobreza e do desemprego. As investigações da MRM

descobriram que os mineradores ile-gais são tipicamente recrutados por lí-deres sindicalizados ou intermediários bem financiados, que atraem os seus recrutas com promessas de fortunas de mineração de rubi”, destacou Hal-bich.■ (Redacção)

Formação profissional de jovens: Académico alerta sobre o risco de carreira profissional sem vocação Beira (O Autarca) – Na aber-tura do novo ano de formação profis-sional no IFPELAC – Instituto de For-mação Profissional e de Estudos Labo-rais Alberto Cassimo, em Sofala, o Prof. Dr. Júlio Taimira Chibemo, du-rante a sua aula de sapiência com o te-ma “Emprego, Juventude e Desenvol-vimento”, alertou a sociedade em geral sobre o risco de os jovens seguirem carreiras profissionais sem que tenham a vocacao para tal. O alerta surge pelo facto de nos últimos tempos proliferarem jo-vens que acabam de se formar em vá-rios cursos profissionais e não desen-volvem na carreira que seguiram, ou seja, acabam ficando na posição de profissionais frustrados. “Não faz sentido que um serra-lheiro diplomado nos brinde com obras de má qualidade” – referiu Chibemo, académico moçambicano radicado na cidade da Beira. Para inverter o cenário, o aca-démico desafia aos gestores das insti-

tuições de formação profissional a a-doptarem estratégias adequadas, que definem prioridades de ingresso a cur-sos profissionais de candidadatos com vocação para tal. Explicou que o país incorre a muitos riscos com a proliferação deste tipo de formados, os quais não apre-sentam expectativa nenhuma de desen-volverem na carreira, facto que pode o-fuscar a iniciativa do Governo de in-centivar o empreendedorismo. Segundo Júlio Chibemo, com a prevalência de maior número de jovens frustrados profissionalmente, é o pais que sai a perder em termosde tempo gasto com formação e dinheiro despen-dido para o efeito. Para o presente ano, o IFPELAC conta 340 candidatos à vá-rios cursos profissionais, segundo o de-legado provincial da instituição, Antó-nio João António. Em Sofala a IFPELAC funcio-na desde ano 2016.■ (Francisco Este-ves)

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O Autarca – Jornal Independente, Quarta-feira – 26/02/20, Edição nº 3860 – Página 04/04

FALANDO DE MARCAS

Por: Salomão Viagem Prof. Doutor (UEM) ([email protected])

E na sala dos capelos?

Esta foi a pergunta que alguém me fez depois da minha defesa da tese de doutoramento. Isto porque a referi-da pessoa sabia muito bem como eram as coisas naquela Sala em sede de defesas doutirais. Até porque, logo no iní-cio do Curso do Doutoramento, no inverno português de 2011, um dos Professores disse-nos que era mais fácil dar a volta ao mundo à pé do que entrar e sair com sucesso da Sala dos Capelos no dia da defesa da tese de doutoramento. Esta afirmação pelo menos a mim me marcou e a partir da-quele momento não parei de pensar no sentido e alcance da frase que, além de estimular o rigor no tratamento da tese, impôs-me um certo temor sobre: primeiro, a admissão à Sa-la dos Capelos, segundo, à saída com sucesso da Sala dos Capelos.

Depois de anos de elaboração, aprovação e submis-são da tese, finalmente foi marcada a defesa para o dia 4 de Maio de 2018 pelas 14Hs na Sala dos Capelos. A Sala dos Capelos também chamada de Sala Grande dos actos, é a magna Sala da Universidade de Coimbra onde acontecem os grandes e solenes eventos académicos, como os doutora-mentos solenes, doutoramentos honoris causa, a investidura do reitor e as sessões de abertura solene das aulas. A roupa-gem da Sala dos Capelos (que também é um dos maiores pontos de atracção turística da Universidade de Coimbra), denuncia o caracter da Universidade e das matérias nela tratadas.

Não posso dizer que o tempo e os factos que domi-

naram a defesa que teve duas arguências - uma da Univer-sidade Nova de Lisboa e, - outra da casa, Universidade de Coimbra separadas por um intervalo de 15 minutos, tenha sido equiparado ao necessário para dar a volta ao mundo, mas sinceramente senti como se fosse isso durante àquelas três horas e poucos de discussão da tese. Finda a discussão, eu e a pequena plateia que ali estava, fomos convidados a nos retirar da Sala para aguardar o veredicto final fora, no pátio da Universidade. Este foi para mim um dos aspectos extremamente curiosos. O intervalo à espera do veredicto final apesar de ter sido de aproximadamente 1 hora, foi dos mais longos da minha vida. Mas tudo terminou bem. A ansiedade baixou drasticamente quando o secretário da defesa da tese sobres-saiu numa daquelas portas da Faculdade, no primeiro An-dar à direita da entrada da Sala dos Capelos e disse-me “tenho boas notícias para si, me acompanhe”. Com sorriso e indiscritível satisfação o acompanhei até a Sala onde se encontravam os membros do júri que me receberam com a-pertos de mão, abraços e parabéns. O primeiro a receber-me foi o Presidente do júri, o Professor Doutor Rui Manuel de Figueiredo Marcos. Nesse momento, marcou-me o que o que o Professor Doutor Manuel Jorge Coutinhi de Abreu disse simpática e sorridentemente no aperto de mão, “Salo-mão agora és Doutor por extenso”. Enfim, foi um momento único desta minha peregrinação. Apesar de tudo, foi honroso ter passado pela Sala dos Capelos. Louvo a Deus por isso.■

É anunciado vencedor do Prémio BCI de Literatura 2019 Maputo (O Autarca) – É anunciado esta quinta-feira (27fev20), o vencedor do Prémio BCI de Literatura – Edição 2019, numa cerimónia oficial que terá lugar no Auditório do BCI, em Maputo. Este galardão, que se tornou uma referência no panorama da literatura nacional e que vai já na sua 10ª edição, resulta de uma parceria entre o Banco Comercial e de In-vestimentos (BCI) e a Associação dos Escritores Moçambicanos (AEMO). O mesmo tem como objectivo valorizar, pro-mover e divulgar a literatura moçambicana, através do reconhecimento de obras editadas por autores nacionais.■ (Redacção)

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E-mail: [email protected] Editor: Chabane Falume – Cell: 82 5984510; 84 7271229

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