Microeconomia

102
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Microeconomia. Atenção. Este trabalho não tem a pretensão de ser uma apostila ou um resumo didático. Seu intuito é somente servir como referência para orientar o aluno no estudo da matéria. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Microeconomia

MicroeconomiaMicroeconomia

Page 2: Microeconomia

AtençãoAtenção

Este trabalho não tem a pretensão de ser uma apostila ou um resumo didático. Seu intuito é

somente servir como referência para orientar o aluno no estudo da matéria.

Como referência bibliográfica, recomendamos a consulta da bibliografia apresentada no final

deste trabalho.

Page 3: Microeconomia

Aula 01Aula 01 - -A Escassez e A Curva de Possibilidade de

Produção.  

Mankiw, cap. 2

Pindyck, cap.16

Page 4: Microeconomia

Ciência da EscassezCiência da EscassezNecessidades e desejos humanos são ilimitados

X Recursos finitos

Ilimitadas necessidades + limitados recursos disponíveis + técnicas de fabricação

   A economia faz a opção entre os bens produzidos e os processos técnicos

capazes de transformar os recursos escassos em produção.

ECONOMIA (ECONOMIA (oikos nomosoikos nomos)

Page 5: Microeconomia

ECONOMIAECONOMIA (oikos nomos)

“Economia é o estudo da forma pela qual a sociedade administra seus recursos escassos.”

 G. Mankiw

“Economia é o estudo de como as pessoas ganham a vida, adquirem alimentos, casa, roupa e outros bens, sejam eles necessários ou de

luxo. Estuda, sobretudo, os problemas enfrentados por estas pessoas e as maneiras pelas quais estes problemas podem ser contornados.”

 Wonnaccott “Ciência social que estuda como o indivíduo e a sociedade decidem

utilizar recursos produtivos escassos, na produção de bens e serviços, de modo a distribuí-los entre várias pessoas e grupos da

sociedade, com a finalidade de satisfazer às necessidades humanas.”Vasconcellos

 

Page 6: Microeconomia

FRONTEIRA OU CURVA DE FRONTEIRA OU CURVA DE POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃOPOSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO

É a fronteira máxima que a economia pode produzir, dados os recursos limitados. A CPP é o limite máximo de produção, com os recursos de que a sociedade dispõe, num dado momento. Pontos além da fronteira não poderão ser atingidos com os recursos disponíveis. Pontos internos à curva representam situações nas quais a economia não está empregando todos os recursos que dispõe (há desemprego de recursos).

Can

hões

Manteiga

12

11

5 10

Page 7: Microeconomia

E

Para pontos internos à CPP, os recursos não estão em pleno

emprego. O custo de oportunidade é zero, dado que não é necessário o sacrifício de

recursos produtivos p/ aumentar a produção de um

bem, ou mesmo dos dois bens

CUSTO DE OPORTUNIDADE CUSTO DE OPORTUNIDADE

É o grau de sacrifício que se faz ao optar pela produção de um bem, em termos da produção alternativa sacrificada.

Custo de oportunidade = custo alternativo = custo implícito

Dada a escassez de recursos, tudo tem um custo em economia, mesmo não envolvendo dispêndio financeiro

A

B

CD

Can

hões

Manteiga

Page 8: Microeconomia

MUDANÇAS NA CURVA DE MUDANÇAS NA CURVA DE POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃOPOSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO

(1) Deslocamento da CPP: aumento dos recursos ou melhoria tecnológica nos dois produtos.

(2) Deslocamento da CPP: aumento de recursos ou melhoria tecnológica apenas na produção de um produto

Canhões Canhões

manteiga manteiga

(1) (2)

Page 9: Microeconomia

Aula 02Aula 02 - -O Mercado :Demanda Oferta e

Elasticidade.

Vasconcellos, cap. 1

Pindyck, cap.2

Mankiw, cap. 4 e 5

Page 10: Microeconomia

A Curva de DemandaA Curva de Demanda A demanda está associada ao

comportamento do consumidor. A curva de demanda relaciona a quantidade que poderia ser adquirida a um determinado nível de preço do bem.

A demanda é uma relação que mostra as diferentes quantidades consumidas a vários níveis de preços, ceteris paribus.

Lei da DemandaLei da Demanda A quantidade que se deseja comprar é

menor para maiores níveis de preços e maior para níveis de preços menos elevados, ceteris paribus.

560

1040

1530

3010

QuantidadePreço

Pre

ço

P1

P2

Q1 Q2 Quantidade

D

D

Page 11: Microeconomia

VARIÁVEIS QUE AFETAM VARIÁVEIS QUE AFETAM A DEMANDAA DEMANDA

Onde: = quantidade demandada do bem i no período t; = preço do bem i no período t; = preço dos bens substitutos no período t; = preço dos bens complementares no período t;

= renda do consumidor no período t; = gostos, hábitos e preferências do consumidor no período t.

Porém para simplificarmos o estudo:

Qd = f(Pi,Ps, Pc,R, G ) ou seja,

Qd = f(p) ceteris paribus  

),,,,( GRPPPfQ csidi

iP

sP

cPRG

Page 12: Microeconomia

A Curva de OfertaA Curva de Oferta A Oferta está associada ao

comportamento do produtor. A curva de oferta relaciona a quantidade que poderia ser oferecida a um determinado nível de preço do bem. A oferta é uma relação que mostra as diferentes quantidades produzidas a vários níveis de preços, ceteris paribus.

 

Lei da OfertaLei da Oferta O produtor ofertará quantidades maiores

para maiores níveis de preços e, para níveis menores de preços ofertará quantidades menores.

3060

1540

1030

510

QuantidadePreço

Pre

ço

P2

P1

Q1 Q2 Quantidade

S

S

Page 13: Microeconomia

VARIÁVEIS QUE AFETAM A VARIÁVEIS QUE AFETAM A OFERTAOFERTA

Onde: = quantidade ofertada do bem i/t;

= preço do bem i/t;

= preço dos fatores e insumos de produção (mão-de-obra, matérias-primas,

impostos); = preço dos bens relacionados, substitutos

ou complementares = avanços tecnológicos.

Porém para simplificarmos o estudo:

Qs = f(Pi,m, Pn,T), ou seja,

Qs = f(p) ceteris paribus  

),,,( TPPfQ nmisi

iP

siQ

m

nP

T

Page 14: Microeconomia

DeslocamentosDeslocamentosa. Ao longo da curva de oferta (motivo preço)

b. Da curva de oferta (outros motivos)

EquilíbrioEquilíbrioPonto de equilíbrio

É aquele que relaciona preço de equilíbrio a quantidade de equilíbrio. É o ponto em que “(...) a quantidade do bem que os compradores desejam e podem comprar é exatamente igual à quantidade que os vendedores desejam e podem vender.”

(Mankiw, p.80)

Page 15: Microeconomia

MUDANÇAS NO PONTO DE EQUILÍBRIO DEVIDO MUDANÇAS NO PONTO DE EQUILÍBRIO DEVIDO A DESLOCAMENTOS DA OFERTA E DA A DESLOCAMENTOS DA OFERTA E DA

DEMANDADEMANDA

Existem vários fatores que podem provocar deslocamento das curvas de oferta e demanda, que conseqüentemente provocarão mudanças do ponto de equilíbrio.

Exemplos:

renda: P e Q Pmatéria-prima: P e Q

xP xP

xQxQ

0S 0S

1S

0D 0D1D

Page 16: Microeconomia

TENDÊNCIA AO NÍVEL DE TENDÊNCIA AO NÍVEL DE EQUILÍBRIOEQUILÍBRIO

Excesso de oferta (excedente)

Excesso de demanda (escassez)

Em mercados concorrências “(...) o preço de qualquer bem se ajusta de forma a equilibrar a oferta e a demanda desse bem.” (Mankiw, p.82)

xQ

xP S

D0P

0Q

1P

2P

dQ1dQ2

sQ2

Excesso de oferta

Excesso de demanda

sQ1

),( 00 PQE

0

0

22

11

sd

sd

QQ

QQ

Page 17: Microeconomia

ElasticidadeElasticidadeMudanças nos preços dos bens,

ceteris paribus, provocam mudanças nas quantidades procuradas.

A elasticidade é uma medida de sensibilidade que mede a variação percentual numa variável (A), em relação a uma variação percentual em outra variável (B), ceteris paribus.

XP

XQ0Q 1Q

0P

1PD

S´S

XP

XQ0Q

1Q

0P1P

D

S´S

Page 18: Microeconomia

Elasticidade-preço da demanda Elasticidade-preço da demanda (pd)

A elasticidade - preço da demanda mede a relação entre a variação proporcional na quantidade demandada e a variação proporcional no preço.

P

Q

Q

P

PP

QQ

P

QP

)(%

)(%

pd é geralmente um n° negativo. Quando o preço de uma mercadoria aumenta sua quantidade demandada em geral cai e, dessa forma, (Q/ P) é negativa.

Page 19: Microeconomia

CASOS EXTREMOSCASOS EXTREMOS

A) Demanda totalmente Inelástica ( = 0 ) significa que qualquer variação nos preços não provocará variação na quantidade procurada;

B) Demanda totalmente Elástica ( = ) significa que a quantidade procurada pode variar sem que haja modificação no preço.

XQ

XP

1

0

A elasticidade varia conforme o ponto que se

tome.

XQ XQ

XPXP

DD

pd

pd

Page 20: Microeconomia

ELASTICIDADE-PREÇO CRUZADA DA ELASTICIDADE-PREÇO CRUZADA DA DEMANDADEMANDA

Variação percentual da quantidade demandada do vem x, dada uma variação percentual no preço do bem y, ceteris paribus.

Se:

y

x

x

yxyP P

Q

Q

PD

0xyPD

Os bens x e y são complementares (quando Py Qx )

0xyPD

Os bens x e y são substitutos (quando Py Qx )

Page 21: Microeconomia

ELASTICIDADE-RENDA DA DEMANDA ( )ELASTICIDADE-RENDA DA DEMANDA ( )

É a variação percentual da quantidade demandada, dada uma variação percentual da renda do consumidor,ceteris paribus.

R

Q

Q

RR

R

1R

0R

0R

0R

Bem superior (ou bem de luxo) – dada uma da renda, o consumo varia mais que proporcionalmente.

Se:

Bem normal – o consumo aumenta quando a renda aumenta.

Bem inferior – a demanda cai quando a renda aumentaBem de consumo saciado - Variações na renda não alteram o consumo do bem

Page 22: Microeconomia

ELASTICIDADE-PREÇO DA OFERTAELASTICIDADE-PREÇO DA OFERTA

Mede a variação percentual da quantidade ofertada, dada uma variação percentual no preço do bem, ceteris paribus.

P

Q

Q

P s

sPS

Se:

1SP

1SP

1SP

Bem de oferta elástica

Bem de oferta inelástica

Elasticidade-preço da oferta unitária XQ

XP1

SP1

SP

1SP

Page 23: Microeconomia

FATORES QUE AFETAM A FATORES QUE AFETAM A ELASTICIDADE-PREÇO DA OFERTAELASTICIDADE-PREÇO DA OFERTA

• Disponibilidade de bens substitutosDisponibilidade de bens substitutosQuanto mais substitutos mais elástica a oferta

Se não existe substitutos oferta inelástica

• Horizonte TemporalHorizonte TemporalQuanto mais tempo (L.P) mais elástica a oferta

Quanto menos tempo (C.P) mais inelástica a oferta

• Custos de EstocagemCustos de EstocagemO produtor é muito afetado pelos custos de estocagem

Alto custo de Estocagem mais elástica a oferta

Baixo custo de Estocagem mais inelástica a oferta

Page 24: Microeconomia

Aumento dos Custos de ProduçãoAumento dos Custos de ProduçãoParte dos efeitos causados por um

aumento do custo de produção podem ser repassado ao consumidor.

A relação entre a elasticidade da curva de demanda e da curva de oferta, vai determinar quem arcará com a maior parte dos custos.

S’

S

D

• Se a demanda for mais inelástica que a oferta o consumidor consumidor paga maispaga mais.

• Se a oferta for mais inelástica que a demanda o produtor produtor paga maispaga mais.

Page 25: Microeconomia

Questões para revisão:Questões para revisão:As curvas de demanda e oferta de mercado de um bem são:

Qs = -500+500pQs = -500+500p

Qd = 4000-400pQd = 4000-400pCalcule:

a) O preço e a quantidade de equilíbrio;

b) Dada a alíquota de um imposto específico T= 0,9 centavos por produto, determine o novo preço e a quantidade de equilíbrio;

c) Qual o preço pago pelo consumidor? Qual o preço recebido pelo vendedor?

d) Qual o valor da arrecadação do governo nesse mercado?

e) Qual a parcela da arrecadação paga pelo comprador? E pelo vendedor?

f) Calcule a elasticidade da curva de demanda e da nova curva de oferta.

g) Ilustre graficamente

Page 26: Microeconomia

Aula 03Aula 03 - -Restrição Orçamentária e Utilidade

  

Vasconcellos, cap. 2, 3, 4

Pindyck, cap.3

Mankiw, cap. 21

Page 27: Microeconomia

Restrição OrçamentáriaRestrição Orçamentária“Restrição

Orçamentária (ou limitação

orçamentária) é a limitação imposta ao

consumidor pelo poder de compra do consumidor”.

(Vasconcellos)A

lim

ento

s (q

2)Vestuário (q1)

Linha de restrição orçamentária:

R = p1q1 + p2q2

p1

p2

R

p1

R

p2

Preço relativo

Page 28: Microeconomia

Mudanças da linha de Restrição Mudanças da linha de Restrição OrçamentáriaOrçamentária

• 1º caso: Aumento da Renda

(R; p1 e p2 constantes)

• 2º caso: Diminuição do preço de um bem (p1)

(p1; p2 e R constantes)

q2

q1

q2

q1

Page 29: Microeconomia

Preferências do ConsumidorPreferências do Consumidor• Axiomas:

1) Preferência completa completa duas cestas quaisquer podem ser comparadas, ou seja, A B ; A B ; A B

2) Preferência reflexivareflexiva qualquer cesta é ao menos tão boa quanto ela própria, ou seja, A A

3) Preferência transitivatransitiva A B ; B C, logo A C

4) Mais é melhor do que menos

Page 30: Microeconomia

Mapa de Curvas de IndiferençaMapa de Curvas de Indiferença

TMgS = q1/q2

Quantidade de um bem que um consumidor deseja deixar de consumir para obter uma unidade adicional de um outro.

A

B

D

Ali

men

tos

(q2)

Vestuário (q1)

C

U2

U1

“Uma Curva de Indiferença representa

todas as combinações de cestas de produtos que

fornecem o mesmo nível de satisfação a uma

pessoa”.

(Pindyck)

Page 31: Microeconomia

Casos especiais de Curvas de IndiferençaCasos especiais de Curvas de Indiferença

Curva de indiferença Curva de indiferença “bem comportada”“bem comportada”

q2

q1

q2

q1Curva de indiferença de Curva de indiferença de

substitutos perfeitossubstitutos perfeitos

q2

q1Curva de indiferença deCurva de indiferença de

bem complementaresbem complementares

q2

q1Curva de indiferença com Curva de indiferença com um bem neutro (q2)um bem neutro (q2) q2

q1Curva de indiferença de Curva de indiferença de um mal (q1)um mal (q1)

Page 32: Microeconomia

Aulas 04Aulas 04 e 05e 05--Equilíbrio do Consumidor. Curva de Renda-Consumo e Curva de Engel. Curva de Preço-Consumo e

Curva de Demanda do Consumidor.

  Vasconcellos, cap. 5, 6 e 7

Pindyck, cap. 4

Mankiw, cap. 7

Page 33: Microeconomia

Escolhas do ConsumidorEscolhas do ConsumidorOs consumidores maximizam

sua satisfação escolhendo a cesta de mercado, onde a linha do orçamento e a curva de indiferença são tangentes. Neste ponto:

UMg 1 = p1

UMg2 p2

AAli

men

tos

(q2)

Vestuário (q1)

U2

U1

U1

q1*

q2*B

D

2

1

2

1

P

P

UMg

UMg

Page 34: Microeconomia

A

q1

q2

B

q'1

q’2

q2

q1

A

q1q’1

q2

q'2B

q2

q1

A

q1

R1

B

q’1

R2

ren

da

q1

A

q'1

R1

B

q1

R2

q1

ren

da

q1 e q2 - Bens normais q2 - Bem normal

q1 - Bem inferior

Curva renda - consumo

Page 35: Microeconomia

Curva de renda - consumo eCurva de renda - consumo eCurva de EngelCurva de Engel

Curva de Renda - ConsumoCurva de Renda - Consumo“Descreve as cestas de bens que são consumidas

em diferentes níveis de renda, mantidos os preços constantes”(Vasconcellos)

Bem 1 é inferior

Bem 1 é normal

Curva de EngelCurva de Engel“Curva que relaciona a quantidade

consumida de um bem à renda”

(Pindyck)

q1

ren

da

q1

q2

E

A

B

C

D

CA - 1 é inferior AB - 1 e 2 normais BD - 2 é inferior

Page 36: Microeconomia

Efeito Renda e Efeito SubstituiçãoEfeito Renda e Efeito SubstituiçãoEfeito Renda (ER)Efeito Renda (ER)

“Alteração do consumo que decorre do deslocamento do consumidor do consumidor para uma nova curva de indiferença, quando o preço do bem varia” (Mankiw)

Efeito Substituição (ES)Efeito Substituição (ES)

“Alteração do consumo que ocorre quando uma variação no preço do bem desloca o consumidor ao longo de uma curva de indiferença, até um novo ponto, com uma nova TMgS”(Mankiw)

A

C

B

ESES

ERER

ESESERER

QQ22

QQ11

Page 37: Microeconomia

Curva de Demanda IndividualCurva de Demanda Individual

Observando a variação do preço de um, podemos construir a curva de demanda individual, que segue a lei da demanda.

Lei da DemandaLei da Demanda A quantidade que se deseja comprar é

menor para maiores níveis de preços e maior para níveis de preços menos elevados, ceteris paribus.

q1

q2

q10 q1

1

q20

q21

q1q10 q1

1

P

P0

P1

D

D

Page 38: Microeconomia

Excedente do ConsumidorExcedente do Consumidor

“A diferença entre o montante que um

consumidor estaria disposto a pagar por um bem e o montante que efetivamente paga”.

(Samuelson)

EC

P

p*

q* Q

D

D

Page 39: Microeconomia

Aula 06Aula 06 - - Teoria da Produção. A Função de Produção. O Curto

Prazo e O Longo Prazo. Estágios de Produção.

Isoquanta. Rendimentos de Escala.

  Vasconcellos, cap. 11

Pindyck, cap. 6

Page 40: Microeconomia

PRODUÇÃOPRODUÇÃO

TEORIA DA TEORIA DA FIRMAFIRMA

Teoria da Produção

Teoria dos Custos

Teoria da ProduçãoTeoria da Produção refere-se às relações tecnológicas, físicas, entre a quantidade produzida e as quantidades de insumos utilizados na produção.

Teoria dos Custos de ProduçãoTeoria dos Custos de Produção refere-se aos preços dos insumos.

Page 41: Microeconomia

ProduçãoProdução Processo pelo qual uma firma transforma os fatores de produção adquiridos em produtos ou serviços para a venda no mercado.

Função de ProduçãoFunção de Produção Relaciona as quantidades empregadas de insumos (K, L, T) com o produto máximo (Q), que pode ser obtido.

Q = Q = ff (N,K, T, MP) (N,K, T, MP)

INS

UM

OS Mão-de-obra (N)

Capital Físico (K)

Área, Terra (T)

Matérias-primas (MP)

Processo de

Produção

Produto (q)

Page 42: Microeconomia

Fatores de Produção Fatores de Produção FixosFixos

Fatores de Produção Fatores de Produção VariáveisVariáveisX

São aqueles que permanecem inalterados, quando a produção varia.

São aqueles que se alteram, com a variação da quantidade produzida

Curto PrazoCurto Prazo Longo PrazoLongo PrazoX

Pelo menos um fator fixoPelo menos um fator fixo Todos os fatores variamTodos os fatores variam

Page 43: Microeconomia

Análise de curto prazo

Análise de longo prazo

),( KNfq ),( KNfq

Produto Total (PT)Produto Total (PT) é a quantidade produzida em determinado período de tempo.

qPT

Produtividade Média (PMe)Produtividade Média (PMe) é a relação entre o nível de produto e a quantidade do fator de produção, em determinado período de tempo.

NPTPMeN K

PTPMeK

Page 44: Microeconomia

Produtividade Marginal (PMg)Produtividade Marginal (PMg) é a variação do produto, dada uma variação de uma unidade na quantidade do fator de produção, em determinado período de tempo.

dN

dqou

N

q

N

PTPMgN

dK

dqou

K

q

K

PTPMgK

Sendo dq/dN e dq/dK as derivadas do produto em relação aos insumos, mão-de-obra e capital aplicável quando a função de produção é contínua e diferenciável.

Page 45: Microeconomia

-24,642910

05,444810

26,244710

47,042610

67,638510

88,032410

108,024310

87,014210

66,06110

PMgPMePT Fator variável

Fator Fixo

Exemplo:Exemplo: ),( KNfq

Page 46: Microeconomia

PT ),( 21 xxfq

Ponto de maximização (PTmáximo)

Ponto de inflexão

NPMe

NPmg

N

NPMeNPmg

N

Page 47: Microeconomia

No ponto máximo do produto total (PT), a produtividade marginal da mão-de-obra é igual a zero. Antes deste ponto, a produtividade marginal da mão-de-obra é positiva, ou seja aumentos na absorção de mão-de-obra elevam o produto total.

Após o ponto máximo do PT (PMgN = 0) a produtividade é negativa: acréscimos de mão-de-obra diminuirão o produto. Isto ocorre em virtude da lei dos rendimentos decrescentes.

Lei dos Rendimentos DecrescentesLei dos Rendimentos Decrescentes

O formato das curvas de PMgN e PMeN dá-se em virtude desta lei.“Ao aumentar-se o fator variável sendo dada a quantidade de um fator fixo, a produtividade marginal do fator variável passa a diminuir a partir de determinado ponto” (VASCONCELLOS)

Page 48: Microeconomia

Produção no Longo PrazoProdução no Longo Prazo

A análise da produção a longo prazo considera que todos os fatores de produção (mão-de-obra, capital, instalações, matérias-primas) variam.

A longo prazo, não existem fatores fixos de produção.

Isoquantas de Produção

Isoquanta = Linha de Igual Produção = Linha de Isoproduto

IsoquantaIsoquanta linha na qual todos os pontos representam combinações dos fatores que indicam a mesma quantidade produzida.

Ela expressa os vários métodos ou processos alternativos de produção, que proporcionam a mesma quantidade produzida.

),( KNfq

Page 49: Microeconomia

Isoquanta de Produção Isoquanta de Produção

Mapa de Produção -Conjunto de Mapa de Produção -Conjunto de IsoquantasIsoquantas

A escolha de uma A escolha de uma particular particular

isoquanta, que isoquanta, que corresponde à corresponde à

escolha da escolha da quantidade que o quantidade que o empresário deseja empresário deseja

produzir, produzir, dependerá dos dependerá dos

custos de custos de produção e da produção e da demanda pelo demanda pelo

produto da firmaproduto da firma..

1000q

K

N

1000q2000q3000q

K

N

Page 50: Microeconomia

Taxa Marginal de Substituição TécnicaTaxa Marginal de Substituição Técnica

TMgSTTMgST

TMgST = N/

Relação entre a redução no emprego de um fator de produção e o aumento do outro fator de produção necessário para manter a mesma isoquanta.

A

B

Cap

ital

(K)

Trabalho (N)

q1

q0

TMgST= TMgST= PMgNPMgNPMgKPMgK

Page 51: Microeconomia

Casos especiais de IsoquantasCasos especiais de IsoquantasK

NSubstituição perfeita na Substituição perfeita na produçãoprodução

K

NProporções fixas na Proporções fixas na produção produção

Região Econômica de ProduçãoRegião Econômica de Produção

K

N

10

100 200

15A

CB

K

N

Page 52: Microeconomia

RENDIMENTOS DE ESCALARENDIMENTOS DE ESCALAEscala de ProduçãoEscala de Produção é o ritmo da variação da produção, respeitada certa proporção de combinação entre os fatores. Descreve uma relação tecnológica.

ff((K,K,N) = N) = gg ff(K,N)(K,N)

Rendimentos Crescentes de Escala (g>1)Rendimentos Crescentes de Escala (g>1)

Ocorrem quando a variação na quantidade do produto total é mais do que proporcional à variação da quantidade utilizada dos fatores de produção.

Rendimentos Constantes de Escala (g=1)Rendimentos Constantes de Escala (g=1)

Ocorrem quando a variação do produto total é proporcional à variação da quantidade utilizada dos fatores de produção.

Rendimentos Decrescentes de Escala(g<1)Rendimentos Decrescentes de Escala(g<1)

Ocorrem quando a variação do produto é menos do que proporcional à variação na utilização dos fatores.

Page 53: Microeconomia

Rendimentos de EscalaRendimentos de Escala

K

N

100200

300400

)1( K

N

100200

300

400

)2(

K

N100200300400

)3((1) Rendimentos decrescentes de escala

(2) Rendimentos constantes de escala

(3) Rendimentos crescentes de escala

Page 54: Microeconomia

Aula 07Aula 07 - - Teoria dos Custos.   

Vasconcellos, cap. 12

Pindyck, cap. 7

Page 55: Microeconomia

Economistas Economistas X X ContadoresContadores(Custo de Oportunidade) (Valor Pago)

• Custos Explícitos - quando ocorre um desembolso monetário.(K,N,T)

• Custos Implícitos - não ocorre um desembolso monetário (deixa de trabalhar).

Teoria dos Custos de ProduçãoTeoria dos Custos de ProduçãoRefere-se aos preços dos insumos.

Curto PrazoCurto Prazo

• Economistas Economistas : Período no qual é impossível ajustar complemente todos os fatores produtivos

• Contadores:Contadores:Período de duração correspondente a um ano contábil

Page 56: Microeconomia

Custos a Curto PrazoCustos a Curto Prazo(Pelo menos um fator fixo)(Pelo menos um fator fixo)

CT = CV+CFCT = CV+CF

CT = wN +rKCT = wN +rK),( KNfq

NPmg

N

N

NPmg

PT

N

N

CT

CmgCmgSe: Se: Pmg Pmg Cmg Cmg

Se: Pmg (cte) Se: Pmg (cte) Cmg(cte) Cmg(cte)

Se: Se: Pmg Pmg Cmg Cmg

Page 57: Microeconomia

CT=CF+CVCT=CF+CV• Custo FixoCusto Fixo- É independente do nível de produção. (Ex.:Aluguéis,

pagamento de juros)• Custo VariávelCusto Variável- Varia com o nível de produção (Ex.: insumos, consumo

de energia)• Custo MédioCusto Médio- Custo Total dividido pelo número de unidades produzidas.

CMe= (CT/Q)• Custo Fixo MédioCusto Fixo Médio- Custo Fixo dividido pelo número de unidades

produzidas. CFMe= (CF/Q)• Custo Variável MédioCusto Variável Médio- Custo Variável dividido pelo número de unidades

produzidas. CVMe= (CV/Q)• Custo MarginalCusto Marginal-É o custo adicional necessário para produzir uma

unidade adicional de produto. CMg =(CT / Q)

Page 58: Microeconomia

CMe X CMgCMe X CMg• O custo (total) médio diz qual será o custo da

unidade padrão de produto se o custo total for divido igualmente entre todas as unidades produzidas.

• O custo Marginal mostra o aumento dos custos totais decorrentes da produção de uma unidade adicional.

A curva de custo marginal corta a curva de custo A curva de custo marginal corta a curva de custo médio no ponto de escala eficiente.médio no ponto de escala eficiente.

• Se CMe>CMg - CMe • Se CMe<CMg - CMe

Page 59: Microeconomia

Exemplo

Fonte: Samuelson

Q CF CV CT CMg CMe CFMe CVMe0 55 0 55 Infinito Infinito Indefinido

30

1 55 30 85 27 85,00 55,0 30,025

2 55 55 110 22 55,00 27,5 27,520

3 55 75 130 21 43,33 18,3 25,030

4 55 105 160 40 40,00 13,8 26,350

5 55 155 210 60 42,00 11,0 31,070

6 55 225 280 80 46,67 9,2 37,590

7 55 315 370 100 52,86 7,9 45,0110

8 55 425 480 120 60,00 6,9 53,1130

9 55 555 610 140 67,78 6,1 61,7150

10 55 705 760 76,00 5,5 70,5

Page 60: Microeconomia

020

4060

80100

120140

160

0 2 4 6 8 10 12

Quant.

Custos

CMg CMe CFMe CVMe

Page 61: Microeconomia

Linha de IsocustoLinha de Isocusto“Todas as combinações

possíveis de trabalho e capital que podem ser adquiridas por um dado custo.” (Pindynck)

Custos a Longo PrazoCustos a Longo Prazo(Nenhum fator é fixo)(Nenhum fator é fixo)

CT = wN +rKCT = wN +rK

NN

Linha de Isocusto

CT = wN + rK

w

r

CT

w

CT

r

Preço relativo

KK

Page 62: Microeconomia

Escolhas da FirmaEscolhas da FirmaAs firmas maximizam sua

satisfação produzindo a um custo mínimo, onde a linha de isocusto e a curva de isoquanta são tangentes. Neste ponto:

2

1

2

1

P

P

UMg

UMg

PMg N = w

PMgK r

A

N

q2

q2

q1

n*

k*B

D

K

Page 63: Microeconomia

Aula 08Aula 08 - - Estruturas de Mercado - Concorrência

Perfeita.   

Vasconcellos, cap. 13

Pindyck, cap. 9

Mankiw, cap. 14

Page 64: Microeconomia

ESTRUTURAS DE MERCADOESTRUTURAS DE MERCADO

As estruturas de mercado são modelos que captam aspectos inerentes de como os mercados estão organizados.

As diferentes estruturas de mercado, estão condicionadas por três variáveis principais:

número de firmas produtoras no mercado;

diferenciação do produto;

existência de barreiras à entrada de novas empresas.

Page 65: Microeconomia

No mercado de bens e serviços, as formas de mercado, segundo essas três características são:

concorrência perfeita

monopólio

concorrência monopolista (ou imperfeita)

oligopólio

No mercado de fatores de produção, as formas de mercado, segundo essas três características são:

concorrência perfeita

monopsônio

oligopsônio

Caso especial monopólio bilateral

Page 66: Microeconomia

ESTRUTURASESTRUTURAS DE MERCADO DE BENS E DE MERCADO DE BENS E SERVIÇOSSERVIÇOS

1. Concorrência Perfeita

As hipóteses deste modelo são:

Existe um grande número de compradores e vendedores (o preço é dado para as firmas e para os produtores)- Atomização;Atomização;

Os produtos são homogêneos;

Existe completa informação e conhecimento sobre o preço do produto;

A entrada a saída de firmas no mercado são livres - Não existem Não existem barreiras.barreiras.

A empresa no regime de concorrência perfeita só fixa a A empresa no regime de concorrência perfeita só fixa a quantidade a ser vendida, pois o preço está fixado pelo quantidade a ser vendida, pois o preço está fixado pelo mercado.mercado.

Page 67: Microeconomia

A curva de demanda do mercado possui inclinação negativa, porque descreve a procura total do produto, dado seus diferentes níveis de preços.

A curva de demanda da firma é uma linha horizontal, porque ela reflete a procura do seu produto. Como a firma é incapaz de alterar o preço corrente do mercado, a demanda de seu produto é perfeitamente elástica.

q

pS

D

Curva de demanda do Curva de demanda do mercadomercado

q

p

D

Curva de demanda da firmaCurva de demanda da firma

Page 68: Microeconomia

A empresa para maximizar lucro, precisa satisfazer conjuntamente as

condições de que:

a) O preço do produto seja igual ou superior ao Custo Variável

Médio ( P >=CVMeP >=CVMe ).

***Se os custos variáveis forem superiores aos preços, a firma se

torna inviável a longo prazo, mas mesmo a curto prazo ainda

pode incorrer em prejuízos para pagar parte dos custos fixos e

tentar manter-se no mercado.

b) O Custo Marginal seja igual à Receita Marginal (CMg = RMgCMg = RMg),

sendo o custo marginal crescente.

Page 69: Microeconomia

Maximização em Concorrência PerfeitaMaximização em Concorrência Perfeita

q

p CMg

PRMgD

O ramo ascendente da curva de Custo Marginal, acima da curva de Custo Variável MédioCusto Variável Médio, constitui-se na Curva de Curva de Oferta da firmaOferta da firma, operando no regime de concorrência perfeita.

A curva de oferta do setor como um todo será a soma da curva de oferta de todas as firmas no setor.

As firmas com custos variáveis médios acima do preço terão de abandonar o setor a longo prazo, deforma que as mais eficientes permanecem.

Page 70: Microeconomia

Oferta do Mercado em Concorrência PerfeitaOferta do Mercado em Concorrência Perfeita

A mobilidade e inexistência de barreiras garantem que novas empresas entrem no setor, se há lucros maiores que em outros setores. Com as novas empresas, há um deslocamento da curva de oferta do setor para a direita, e, conseqüentemente, preços menores.

O preço de equilíbrio diminui, e só as firmas que produzem com custos médios abaixo do preço podem continuar produzindo a longo prazo.

A longo prazo, em concorrência perfeita, as empresas auferem apenas lucros normais.

Page 71: Microeconomia

q

p

RMgd

RMgd '

p

'p

s's

q

p

d

p

'p

q 'q

Oferta de MercadoOferta de Mercado

Oferta da FirmaOferta da Firma

Page 72: Microeconomia

Aula 09Aula 09 - - Estruturas de Mercado (cont.) -

Monopólio.Vasconcellos, cap. 14

Pindyck, cap. 10 e 11

Mankiw, cap. 15

Page 73: Microeconomia

MonopólioMonopólioAs hipóteses deste modelo são:

O setor é constituído de uma única firma;

A firma produz um produto para o qual não existe substituto próximo;

Existe concorrência entre os consumidores;

A curva de receita média é a curva de demanda do mercado.

No monopólio, o setor é a própria firma, porque existe um único produtor que realiza toda a produção.

A oferta da firma é a oferta do setor;

A demanda da firma é a demanda do setor.

Page 74: Microeconomia

A curva de receita média (RMe)da firma monopolista é a curva

de demanda do mercado, e indica os diferentes preços por

unidade que serão recebidos quando o monopolista decidir

vender quantidades diferentes do produto.

q

p

dRMe RMg

Demanda do MonopólioDemanda do Monopólio

Page 75: Microeconomia

Receita Total do MonopólioReceita Total do Monopólio

A receita total atinge o máximo no ponto em que a receita marginal é zero.

A receita marginal representa os acréscimos à receita total: enquanto a RMg é positiva, a cada diminuição do preço há um aumento na quantidade superior proporcionalmente à queda de preços. Isso implica em uma receita de vendas maiores.

A partir do ponto em que a RMg é zero, a perda de receita pela diminuição de preço é maior que o ganho obtido pelo aumento da quantidade vendida.

RT

Q0RMg

Pto. de Lucromáximo

Pto. de RTmáximo

RMg

Page 76: Microeconomia

Equilíbrio do MonopólioEquilíbrio do Monopólio

D

Rmg

DP

Q

Cmg

CMePm.

custo

Qm

O poder de mercado ou o “grau de monopólio” de

uma firma é definido como a capacidade da

mesma em fixar um preço para o seu produto que

seja maior do que o custo marginal de produção;

sendo medido, portanto, pela margem de lucro ou pela relação preço/custo

marginal.

Page 77: Microeconomia

Poder de MercadoPoder de MercadoA taxa de mark-up da firma

monopolista será tão maior quanto menor for a elasticidade preço de demanda .

Logo, quanto maior for a elasticidade preço de demanda menor será o “poder de mercado” ou ou “poder de monopólio” da firma.

1

1

1

)()(

)(

pRMg

q

p

p

qpRMg

q

pqpRMg

q

qpq

q

qqp

q

qqp

Page 78: Microeconomia

• Se <1(inelástica) RMg < 0

• Se =1 (unitária) RMg = 0

• Se >1 (elástica) RMg > 0

Poder de Mercado / Mark -upPoder de Mercado / Mark -up

1

1pRMg

O monopolista nunca opera na área inelástica.

Page 79: Microeconomia

Eficiência no Sentido de ParetoEficiência no Sentido de ParetoNão é possível melhorar a

situação de nenhum agente sem piorar a situação de, pelo menos, outro. (Vasconcellos)

A concorrência perfeita é ESP.

O monopólio é ineficiente (peso-morto do monopólio).

Cmg

P = Rme

Rmg

P

Pm

P’

Pc Qm Q’ Qc Q

12

3

Page 80: Microeconomia

Combate à Ineficiência – Regulamentação e Combate à Ineficiência – Regulamentação e Discriminador de preçosDiscriminador de preços

RegulamentaçãoRegulamentaçãoEm função da ineficiência alocativa do monopólio, a

intervenção governamental pode aumentar a eficiência da alocação de recursos. Suponhamos que o governo introduza uma lei de regulação de preços em todos os setores nos quais as firmas possuam poder de mercado.

Discriminação de PreçosDiscriminação de Preços

1º grau: 1º grau: Limite do ECLimite do EC

2º grau: 2º grau: O Preço é determinado pela quantidadeO Preço é determinado pela quantidade

3º grau: 3º grau: Preços especiais para grupos especiaisPreços especiais para grupos especiais

Page 81: Microeconomia

Aula 10Aula 10 - - Estruturas de Mercado (cont.) -

Concorrência Monopolistica e Oligopólio.

Vasconcellos, cap. 15

Pindyck, cap. 12

Mankiw, cap. 16 e 17

Page 82: Microeconomia

Concorrência MonopólisticaConcorrência MonopólisticaPrincipais características:Principais características:• Grande número de firmas

• Livre mobilidade de recursos

• As firmas produzem bens substitutos, mas diferenciados

ExemploExemplo:Companhias aéreas e Montadoras de automóveis

Page 83: Microeconomia

Equilíbrio na Concorrência Equilíbrio na Concorrência MonopolisticaMonopolistica

Curto Prazo As empresas, apresentam curvas

de demanda individuais para o seu produto, a curto prazo o seu ponto de equilíbrio é semelhante ao do mercado monopolista.

 Longo Prazo  Como não há barreiras a entrada a

tendência que o lucro do curto prazo, tenda a zero. Assim temos:

> 0 – novas entrantes< 0 – retiram-se

CMe

Rmg

DP

Q

D

Cmg

P

Q

Rmg

CMe

DP

Q

D

Cmg

P

Q

Page 84: Microeconomia

OligopólioOligopólioPrincipais características:Principais características:• Poucas firmas• Geralmente Grandes• Produtos Idênticos

ExemploExemplo: OPEP, Distribuidoras de Combustíveis, Produtores de Aço e Alumínio

Tipos de mercados oligopolistas:Tipos de mercados oligopolistas:• Cartel- existe um acordo entre firmas• Firma dominante - existe uma firma que domina o

mercado e as demais a seguem

Page 85: Microeconomia

OligopólioOligopólioTaxa de ConcentraçãoTaxa de Concentração : uma taxa de concentração dá a

porcentagem das vendas totais que são obtidas pelas maiores firmas. Um exemplo de taxa e concentração é a P4, que mostra a participação das 4 maiores empresas nas vendas totais da indústria. Se P4 > 40 % então esse setor é um oligopólio.

Índice de HerfindalhlÍndice de Herfindalhl : é dado pela soma das percentagens das participações de mercado elevadas ao quadrado de todas as firmas da indústria. Quanto maior for o valor desse índice maior será o grau de concentração dentro de uma mesma indústria.

Page 86: Microeconomia

Curvas de ReaçãoCurvas de Reação“Relação entre a quantidade

de produção que maximiza os lucros de uma empresa e a quantidade que ela imagina que seus concorrentes produzirão”

(Pindyck)

q2

q1

Curva qCurva q22*(q*(q11) )

de reação da de reação da Empresa 2Empresa 2

Curva qCurva q11*(q*(q22) )

de reação da de reação da Empresa 1Empresa 1

q1

PD1(0)

D1(50)

D1(75)

RMg1(0)

RMg1(50)

RMg1(75)

CMg

Page 87: Microeconomia

Modelo de Cournot (Nash)Modelo de Cournot (Nash)Hipótese: As empresas produzem mercadorias homogêneas, cada

uma considerando fixo o nível de produção de sua concorrente.

As firmas escolhem a quantidade produzidaquantidade produzida simultaneamente baseadas nas expectativasexpectativas em relação à escolha da outra firma (jogo simultâneo), logo:RTRT11= p(q= p(q11+q+q22) q) q11

CTCT11= = f f (q(q11))

RTRT22= p(q= p(q11+q+q22) q) q22

CTCT22= = f f (q(q22))

q1

q2

q1*

q2*

Equilíbrio Equilíbrio de Cournotde Cournot

Page 88: Microeconomia

Cartel - ConluioCartel - Conluio

As firmas formam uma coalizãocoalizão de forma a determinar conjuntamente o seu produto, buscando maximizar os lucros totais da indústria (jogo cooperativo).

q1

q2

Curva de Curva de coalizãocoalizãoA coalizão fará com que as

n firmas hajam como uma única empresa (maximizadora de lucro)

Page 89: Microeconomia

Modelo de StackelbergModelo de StackelbergHipótese: A empresa determina o nível de nível de

produçãoprodução, antes que outras empresas o façam.

Neste modelo existe uma firma líderlíder e outra seguidoraseguidora (jogo não simultâneo), logo uma firma faz uma escolha antes da outra.

Max p(qq11 +qq22) q) q11-CT-CT11

s.a. qs.a. q22= = f f (q(q11))

É vantajoso ser a primeira firma a fazer a escolha?É vantajoso ser a primeira firma a fazer a escolha?

Page 90: Microeconomia

Teoria da demanda quebrada Teoria da demanda quebrada (Sweezy)(Sweezy)

A firma A se defronta com o seguinte dilema : se aumenta o seu preço, então as demais firmas não irão acompanhar esse movimento; se ela reduz o seu preço então as demais firmas irão acompanhar esse movimento

Sendo assim, a sua curva de demanda é altamente Sendo assim, a sua curva de demanda é altamente elástica para elástica para aumentos de preçoaumentos de preço e altamente inelástica e altamente inelástica

para para reduções de preçoreduções de preço..

D

Q

P

P*

Q*

Page 91: Microeconomia

Modelo de BertrandModelo de BertrandHipótese: Cada firma acredita que se diminuir o preço em

ganhará todo o mercado.

Neste caso, as firmas vão abaixando o preço até o ponto de equilíbrio, onde p= CMg (ocorre um equilíbrio igual ao de uma concorrência perfeita) (guerra de preços)(guerra de preços)

Se cSe c22 = c = c11

P > CMg incentivo a baixar o preço

P = CMg equilíbrio (CMg = c1 = c2 )

Se cSe c22 > c > c11

P = c2 equilíbrio instável

PP -

c1c2

.

.

.

Page 92: Microeconomia

Fatores que dificultam a carterizaçãoFatores que dificultam a carterização• Restrições legais (CADE - Conselho (CADE - Conselho

Administrativo de Defesa Econômica).Administrativo de Defesa Econômica).

• Problemas de informação

• Incentivo a quebrar o acordo

Q P RT CT RT(1) RT(2)0 200 0 145 -145 0 01 180 180 175 5 180 02 160 320 200 120 160 1603 140 420 220 200 280 1404 120 480 250 230 240 2405 100 500 300 200 300 2006 80 480 370 110 240 2407 60 420 460 -40 240 1808 40 320 570 -250 160 160

Page 93: Microeconomia

Aula 11Aula 11 - - Teoria dos Jogos

Vasconcellos, cap. 16

Pindyck, cap.13

Mankiw, cap. 16

Page 94: Microeconomia

Teoria dos JogosTeoria dos JogosEm concorrência imperfeita a firma tem consciência de

que pode afetar o preço de seu produto, como tambem percebe que este é afetado pelas decisões de seus concorrentes. Ocorre um comportamento estratégico.comportamento estratégico.

Interação estratégica : situação na qual cada empresa ou agente reconhece que as suas ações tem efeito sobre o bem-estar das demais empresas e agentes, o que levará estes a reagir as ações tomadas pelo primeiro.

Page 95: Microeconomia

Tipos de JogosTipos de JogosJogos cooperativosJogos cooperativos - situação na qual os jogadores podem

negociar contratos entre si, permitindo o planejamento conjunto das estratégias.

Jogos não-cooperativoJogos não-cooperativo - situação na qual os jogadores não podem negociar e implementar contratos, fazendo com que as decisões tenham que ser tomadas de forma independente pelos jogadores, os quais são obrigados a fazer conjecturas sobre o provável comportamento dos demais.

Jogos seqüenciaisJogos seqüenciais - jogos nos quais um jogador escolhe a sua estratégia antes do outro

Jogos não seqüenciaisJogos não seqüenciais - jogos nos quais um jogador escolhe a sua estratégia simultaneamente

Page 96: Microeconomia

Matriz de pay-offs do jogoMatriz de pay-offs do jogo

Exemplo 01 :Exemplo 01 : Consideremos o mercado Consideremos o mercado de transporte aéreo entre Rio e São Paulode transporte aéreo entre Rio e São Paulo

VV

TT

PaPa

PbPb

PaPa PbPb

(10, 10)(10, 10)

(5, 5)(5, 5)(12, 3)(12, 3)

(3,12)(3,12)

Page 97: Microeconomia

Estratégia DominanteEstratégia Dominante“Uma estratégia dominante

é aquela que é a melhor estratégia para um jogador, independente da estratégia adotada pelo outro.” (Vasconcellos)

VV

TT

PaPa

PbPb

PaPa PbPb

(10, 10)(10, 10)

(5, 5)(5, 5)(12, 3)(12, 3)

(3,12)(3,12)

Nesse caso, ocorreu uma falha de coordenação: cada empresa buscando o que é melhor para si gerou uma situação no qual o bem-estar coletivo é menor do que o máximo.

Page 98: Microeconomia

Exemplo 02 :Exemplo 02 : Consideremos o mercado Consideremos o mercado

de transporte aéreo entre Rio e São Paulode transporte aéreo entre Rio e São Paulo ((Jogo sem estratégias dominantes)Jogo sem estratégias dominantes)

Matriz de pay-offs do jogoMatriz de pay-offs do jogo

VV

TT

PaPa

PbPb

PaPa PbPb

(10, 10)(10, 10)

(5, 5)(5, 5)(9, 3)(9, 3)

(3,12)(3,12)

Page 99: Microeconomia

Equilíbrio de NashEquilíbrio de Nash

A solução do jogo passa por se determinar se existe algum conjunto de estratégias tal que cada jogador está fazendo o melhor que pode em função da estratégia adotada pelo outro jogador.

VV

TT

PaPa

PbPb

PaPa PbPb

(10, 10)(10, 10)

(5, 5)(5, 5)(9, 3)(9, 3)

(3,12)(3,12)

O conceito de equilíbrio de Nash se apoia na racionalidade individual. A estratégia escolhida pelo jogador depende não só da sua própria racionalidade como também da racionalidade de seu oponente.

Page 100: Microeconomia

Jogos SeqüenciaisJogos SeqüenciaisAté agora consideramos apenas os jogos nos quais

ambos os participantes fazemos seus movimentos ao mesmo tempo.

Iremos agora analisar jogos seqüenciais, ou seja, jogos nos quais um jogador escolhe a sua estratégia antes do outro ( exemplo : investimento em expansão de capacidade para desestimular a entrada de novos competidores).

Jogos seqüenciais são melhor visualizados na forma extensivaforma extensiva, também conhecida como árvore de decisãoárvore de decisão.

Page 101: Microeconomia

Árvore de decisãoÁrvore de decisão

VV

TT

TT

PaPa

PaPa

PbPb

PbPb

PaPa

PbPb

10, 1010, 10

5, 55, 5

3, 12 3, 12

12, 312, 3

Page 102: Microeconomia

BibliografiaBibliografia• VASCONCELLOS, M.A .S. e OLIVEIRA, R. G. Manual de

Microeconomia. 2a ed. São Paulo: Atlas, 2000.

• PINDYCK, R. e RUBINFELD, D. Microeconomia. 5a Ed. São Paulo: Makron, 2002.

• MANKIW, N. Gregory. Introdução à Economia: princípios de micro e macroeconomia. Rio de Janeiro: Campus, 1999.

• SAMUELSON, P. A. e NORDHAUS, WILLIAM D. Economia. 14a ed. Lisboa McGraw-Hill, 1997.

• VARIAN, M. H. Teoria microeconomica: principios basicos. Rio de Janeiro: Campus, 1999.

• VASCONCELLOS, M.A .S. Economia: Micro e Macro. São Paulo: Atlas, 2000.