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    A PRESENÇA DE ENTIDADES ESPIRITUAIS NÃO AFRICANAS NA RELIGIÃO AFRO-BRASILEIRA:SINCRETISMO AFRO-AMERÍNDIO ? - 1995Mundicarmo M. R. Ferretti - Universidade Estadual do Maranhão

     A PRESENÇA DE ENTIDADES ESPIRITUAIS NÃO AFRICANAS NA RELIGIÃO

    AFRO-BRASILEIRA: SINCRETISMO AFRO-AMERÍNDIO?1[1] 

    Mundicarmo M. R. Ferretti 

    Intro!"#o Uma das características mais conhecidas da religião afro-brasileira o transe medi!nico com

    entidades es"irituais africanas# ori$%s& voduns ou in'issis. (ontudo& em algumas denomina)*es dessareligião& como o +ambor de Mina e a Umbanda& a maioria dos mdiuns entra em transe com entidades ,uenão vieram da frica e ,ue foram surgindo& "ouco a "ouco& nos terreiros brasileiros. rande "arte dessasentidades são denominadas genericamente caboclo.

    Embora não ha/a unanimidade em rela)ão % etimologia da "alavra caboclo& a maioria dos autorese es"ecialistas religiosos acreditam ter ele se originado da "alavra indígena 0tu"i 'ari2bo'a& ,ue significa#"rocedente do branco 0FERRE3R4& 1567. 8ão sabemos se esse termo /% era usado no 9rasil em 16:5&,uando um alvar% do Rei de ;ortugal reafirmou diferen)as hier%r,uicas e$istentes na metrN#1:>.4firma-se tambm ,ue& tendo chegado "rimeiro& afastaram-se mais de suas tradi)*es culturais do ,uea,ueles e ,ue& como ainda encontraram o territ

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    como influncia da religião indígena ou do culto aos ancestrais "raticado& no "assado& "or "o"ula)*esindígenas 0como se fala na literatura afro-brasileira. C fato de alguns caboclos recebidos nos terreirosafro-brasileiros serem conhecidos "or nomes indígenas& como +aba/ara e +u"ã& não deve ser visto como"rova de ,ue ali são cultuados ancestrais e divindades indígenas. 4firma-se no +ambor de Mina ,ue oturco +aba/ara& nasceu em Bamasco e recebeu esse nome no 9rasil& ao entrar na aldeia de (aboclo elho0o índio @a"e,uara.

    4 "resen)a maior de caboclos nos terreiros bantu foi tambm inter"retada& de forma"reconceituosa& nos estudos afro-brasileiros& como conse,Pncia de sua L"obre=a religiosaL e tendncia aosincretismo. (om"arados aos nagG& os bantu são a"resentados como tendo uma mitologia "obre& "oucoconsistente 0(4R8E3RC& 15:6#D>& e uma religião mais voltada ao culto de ancestrais 0O48BE@&15?6#D>5.

    Embora se considere o caboclo como o Ldono da terra brasileiraL e se afirme ,ue os africanoscostumavam adotar divindades de outros "ovos& ,uando os dominavam "oliticamente ou se instalam emseus territH-155D desenvolvemos em @ão Ouís 0M4 um "rograma de "es,uisa sobre ocaboclo na (asa Fanti-4shanti - terreiro aberto "or ;ai Euclides em 157> ,ue se a"resenta como#

    2[(] )ratamos desta *uestão em tra+a!o apresentado em São u.s, #/%1&&$, na 0eunião nua!da Sociedade Brasi!eira Para o Pro2resso da Ciência - SBPC 3E00E))I,4' 1&&$56(-6/" e emcomunicação apresentada na 77 0eunião da ssociação Brasi!eira de ntropo!o2ia - B,Sa!8ador-B, a+r' 1&&6 3E00E))I,4' 1&&/59/-$/"'3[:]'; )am+or de 4ina, apesar de menos conecido na !iteratura do *ue o Candom+!< e a=m+anda >oi tratado e?tensamente por5 PE0EI0 1&/&", C;S) E@=0@; 1&9A", EC;C 

    1&/$", B00E); 1&//", Ser2io 3E00E))I 1&&$ 1&&6", 4undicarmo 3E00E))I (###" eoutros'

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    "reservador de uma das raí=es da Mina& introdutor do (andombl no Maranhão e continuador de tradi)*esculturais indígenas. 8a,uela "es,uisa "rocuramos su"rir a carncia de informa)*es sobre a mitologia docaboclo com a an%lise das letras de suas m!sicas cantadas em rituais observados. (omo os "rinci"aiscaboclos da,uele terreiro são turcos& centramos nossa aten)ão sobre a família do Rei da +ur,uia. Em 155Diniciamos uma segunda "es,uisa sobre entidades es"irituais não africanas do +ambor de Mina& "rocurandoconhecer outras categorias e famílias de encantados de terreiros da ca"ital e de duas cidades do Estado

    onde a "o"ula)ão negra tambm e$"ressiva# (ururu"u 0no litoral e (od< 0no interior. Cs trabalhos"rodu=idos nessas duas "es,uisas tm sido discutidos em reuni*es científicas e encontros "romovidos "orinstitui)*es ligadas Q religião afro-brasileira.

    O C(/o0o n( R+2#o A)ro-Br(3+r( 4s entidades es"irituais não africanas cultuadas em terreiros brasileiros 0de (andombl& angG&

    Mina& 9atu,ue e Umbanda tm sido classificadas& em conformidade com a f%bula das Ltrs ra)asformadoras da sociedade nacionalL de ,uem fala Roberto da M4+4 015>1#75-?:& nas seguintescategorias#

     

    1 caboclos 0re"resentantes da "o"ula)ão nativaIindígena ou de segmentos "o"ulares da

    sociedade brasileira ligados a %rea ruralKD "retos-velhos 0re"resentantes dos escravos africanosK: e senhores ou Lgente finaL 0re"resentantes do coloni=ador euro"eu - branco.

     Cs caboclos "arecem mais antigos e surgiram& tanto na 9ahia como no Maranhão 08ordeste do

    9rasil& em terreiros nagGs 0iorubanos e bantus 0congo& angola& cambinda . Mas& desde o final do sculo"assado& e$istiam& tanto no Estado da 9ahia ,uanto no do Maranhão& terreiros de caboclo& como o da+ur,uia& em @ão Ouís 0ca"ital do Maranhão. Cs "retos-velhos são mais ligados Q Umbanda 09RC8&B.155HK REE8F3EOB& @.M.1557 e mais cultuados no @udeste 0"rinci"almente no Rio de Janeiro e em @ão;aulo do ,ue no 8ordeste. 8o Maranhão são geralmente homenageados no dia 1: de Maio& data em ,uese comemora a aboli)ão da escravidão africana no 9rasil. Cs brancosIsenhores são tambm conhecidos naUmbanda e muito antigos na religião afro-brasileira do Maranhão& onde foram relacionados a ori$%s0divindades africanas& como o Rei @ebastião& associado a a"anã.

    E$istem ainda na religião afro-brasileira& como um sub-ti"o de caboclo ou constituindo outracategoria de entidade es"iritual surgida no 9rasil& os boiadeiros. Estes& mais conhecidos em terreiros deUmbanda africani=ados 0influenciados "or (andombl. @ão& Qs ve=es& tambm chamados deLca"angueirosL& "ara distingui-los dos LflecheirosL 0de origem indígena& tambm chamados caboclos Lde"enaL . Essas denomina)*es es"eciais tm rela)ão com as diferen)as de sua caracteri=a)ão "or elesa"resentadas nos rituais religiosos - os mdiuns incor"orando os "rimeiros usam ca"anga 0bolsa de courode boi e os segundos usam flecha eIou tanga de "enas 0OCBS& 1566.

    Cs boiadeiros& a"esar de ligados a atividades rurais& como são no 9rasil muitos descendentes deíndio& "arece ,ue geralmente não tm origem indígena e& Qs ve=es& são a"resentados em letras dem!sicas cantadas em rituais como sendo de 4ngola ou da Tungria. 4 sua re"resenta)ão como angolanosrefor)a a idia de ,ue o surgimento das entidades es"irituais não africanas nos terreiros brasileiros temmuito a ver com a cultura bantu ou com os (andombls bantu. J% a sua re"resenta)ão como "rovenientes

    da Tungria sugere sua associa)ão a ciganos - "ovos nGmades oriundos& "rovavelmente& do Egito& ndia e(aldia& ,ue foram escravi=ados ou "erseguidos na Tungria e em diversos "aíses da Euro"a& e ,ue forammuito numerosos na Tungria& onde& em 16?1& houve uma frustrada tentativa "ara a sua sedentari=a)ão0@48+2484& 15>:#:N. @ão conhecidos no 9rasil desde o @culo 3 0@48+2484& 15>:#:: e a"arecem em@ão Ouís& nas re"resenta)*es natalinas dos terreiros& como tendo vindo do Egito& e em rituais "or elesreali=ados "ara entidades femininas& como "rovenientes da Es"anha4%4&

    4[9] s mu!eres ci2anas *ue andam, 2era!mente, pe!as ruas das cidades +rasi!eiras, !endo a

    sorte das pessoas, nas cartas do +ara!o ou nas !inas de suas mãos, são representadas nare!i2ião a>ro-+rasi!eira' s ci2anas, em+ora mais conecidas na =m+anda, são encontrada emterreiros maranenses, tanto em rituais !i2ados a Cura a paDe!ança de ori2em ind.2ena",como o Baião, como ao )am+or de 4ina 3E00E))I, 4' 1&&1"' No )erreiro da )ur*uia eramcomandadas pe!a princesa 3!oripes, irmã do 0ei da )ur*uia - o 3erra+ra de !e?andria, da

    conecida FGistHria do Imperador Car!os 4a2no e dos doe Pares de 3rançaF' 0io de Janeiro5i8raria do Imp

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    “oa noite pr! quem é de boa noite,

    bom dia pr! quem é de bom dia,

      benç#o, meu pai, a benç#o

    $ou boiadeiro, %ilho da &un'ria”.

    ($amba n'ola asa *antishanti).

     

    8a religião afro-brasileira do Maranhão o termo caboclo designa não a"enas entidades es"irituaisindígenas& como a (abocla Jurema e o (aboclo elho& ou ligadas Q cria)ão de gado& como as entidades dafamília de Ogua-9o/i-9u% - entidade ,ue comanda a Mata de (od< 0manifesta)ão religiosa afro-brasileiratí"ica do interior do Estado do Maranhão& de grande influncia nos terreiros da ca"ital e do 8orte do9rasil - e os boiadeiros recebidos a "artir dos anos oitenta na (asa Fanti-4shanti& ,uando esta introdu=iuo (andombl.

    8o Maranhão o termo caboclo designa tambm turcos 0como a (abocla Mariana& euro"eus deorigem nobre 0como 4ntGnio Oui=& vulgo (orre-9eirada - filho de Bom Ouís& Rei de Fran)a e encantadosdas matas 0florestas& como os @urru"iras& sem liga)ão com a "ecu%ria e de origem indígena discutível.4lm do nome @urru"ira lembrar (uru"ira 0ser da mitologia tu"i ,ue "rotege a mata e assusta osca)adores& em algumas casas os @urru"iras são denominados (uru"iro& ou mesmo& (uru"ira. (ontudo&

    nos terreiros de @ão Ouís& os @urru"iras são conhecidos como entidades da mata do Lang%L eclassificados& "or Mãe El=ita& como LFulu"aL& termos ,ue "arecem remeter Q frica - aos Felu"e 0"ovo dauin 9issau& de ,uem fala @3O4I15>: e a uma Lna)ãoL africana muito conhecida em (uba - ang%0U48(TE& 15>:.

     

    "+u sou aboclo uerreiro, uerreiro de le-andria, uerreiro é homem nobre,

    %ilho do ei da /urquia 0+erreiro de 3eman/% - ;ai Jorge

     

    O T!r0o no T(*/or + Mn(: Sn0r+t3*o A)ro-A*+r,no? 8o +ambor de Mina os turcos são numerosos e muito conhecidos 0FERRE++3&M. 15>5#DNDK

    155D#7?K DNNN#1D>. ;ertencem % família do Rei da +ur,uia - o Ferrabr%s de 4le$andria& da "&ist0ria do1mperador arlos 2a'no e os 3o4e Pares de *rança", tra=ida "ara o 9rasil "elos "ortugueses& de"ois demuito difundida na ;enínsula 3brica& e re"resentada em dan)as folcl>5& "or 4nast%cia O!cia dos @antos&negra maranhense de (od

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    encontramos no +erreiro da +ur,uia em 15?5& com Bona Weca& filha da fundadora& foi a ela "resenteado"or sua madrinha& em 15:H. (onforme ela nos informou& sua madrinha& alem de organi=ar (hegan)as&recebia Bom João - rei "ortugus& conhecido na Mina como "rimo do Rei da +ur,uia. 8a Mina a hist

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    aceita)ão da abertura de mais um terreiro de Mina em @ão Ouís& "rocedimento ainda ho/e"roibido na (asa das Minas-Je/e e sem"re desencora/ado na (asa de 8agG%&'

     4 ado)ão "elos turcos de nomes de índios brasileiros 0muitos deles& ainda ho/e& "agãos como

    eles deve ter muito a ver com a ideali=a)ão da "o"ula)ão nativa ocorrida a"5& ,uando "ossível ,ue os e$-escravos e seus descendentestenham sido mais motivados a se afirmarem como brasileiros do ,ue como africanos. 4 identidadebrasileira da família do Rei da +ur,uia a"arece nas cores escolhidas "ara simboli=a-los no +ambor de Mina#1 o vermelho 0,ue& h% muito& re"resentava os turcos nas dan)as mouriscas e ,ue& certamente& tem a vercom o seu car%ter belicoso& e ,ue era tambm associado a índios americanos 0L"eles vermelhasLK D overde e o amarelo 0cores ,ue re"resentam o 9rasil& desde ,ue dei$ou de ser colGnia "ortuguesa.

    4 associa)ão dos turcos Q na)ão brasileira e ao índio 0nativo a"arece tambm no discurso de ;aiEuclides ,uando trata do mito de +aba/ara - her?7-1>6N& da ,ual"artici"aram muitos negros na es"eran)a de obterem alforria. (asado com a índia 9artira ,ue&encontrando-o no cam"o de batalha& cuidou de seus ferimentos& o turco +aba/ara tornou-se chefe demuitas aldeias indígenas e contribuiu "ara sua "acifica)ão e civili=a)ão.

    4o serem a"resentados na Mina como encantados da Lna)ão tai"aL 0africana associados a(aboclo elho 0índio& os turcos foram vinculados tanto Q frica ,uanto ao 9rasil& desviando as aten)*esde sua origem "agã e "ermitindo ao +erreiro da +ur,uia a con,uista de um es"a)o no meio religioso afro-maranhense& dominado "ela (asa das Minas-Je/e 0consagrada a Womadonu e "ela (asa de 8agG0consagrada a angG . (omo na,ueles terreiros abertos "or africanos os turcos não eram Ldonos da casaLe nem Ldonos da terraL 0nativos do 9rasil& s< "uderam se e$"andir na Mina a"ora do+arracão, tomar +e+ida a!coH!ica'[&] GistHria seme!ante Q de persona2ens do Brasi!-Co!nia como João 0ama!o, *ue desposou

    uma .ndia do mesmo nome, e como @io2o R!8ares, o Caramuru, *ue ceKou muitas a!deias de.ndios paciKcados 3E00E))I, 4' (###5(/("'

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    8o +ambor de Mina do Maranhão& 4lmirante 9alão& Ferrabr%s de 4le$andria& ;rincesa Flori"es não sãoa"enas "ersonagens liter%rios ou de re"resenta)*es folclricains et des esprits indiens' In5 @ES0;CGE, Genri' 0o2er

    Bastide5 u!tima scripta, r*ui8es de Sciences Socia! des 0e!i2ions, Paris, n':A, p'1&-(A, 1&/9'Pu+!icado tam+rica desco+erta5 uma istHria recontada' 0e8ista de ntropo!o2ia, 33CG%=SP,

    8'(:, 1&A#'

    C;S) E@=0@;, ;ct8io da )e ne2ro in Nortern Brai!, a stud in accu!turation' Ne WorX5 J'J'

    u2ustin Pu+!iser, 1&9A'

    @N)S, Beatri UHis' Ce2ança' 0io de Janeiro5 3=N0)E%IN3, 1&/6' Cadernos de 3o!c!ore, n'19"'

    3E00EI0, ur

    3ronteira, 1&/$'

    3E00E))I, 4undicarmo 0ei da )ur*uia, o 3erra+rs de !e?andriaZ5 a importOncia de um !i8ro na mito!o2ia

    do )am+or de 4ina' In5 4oura, Car!os Eu2ênio 4arcondes de' 4eu sina! est no teu corpo' São

    Pau!o5 E@IC;N%E@=SP, 1&A&' p' (#(-(1A' Cap'A'

    3E00E))I, 4undicarmo' )am+or de 4ina, Cura e Baião na Casa 3anti-santi 4"' São u.s5 SEC4, 1&&1

    disco acompanado de encarte de 1(p"'

    3E00E))I, 4undicarmo 0epensando o turco no )am+or de 4ina' 30;-RSI', n'1$ p'$6-/#, 1&&('

    3E00E))I, 4undicarmo representação de entidades espirituais não a>ricanas na re!i2ião a>ro-+rasi!eira5

    o .ndio em terreiros de São u.s-4' NIS - 9/ 0eunião da SBPC, 8o!' 1' São u.s5 =34, 1&&$

    p'6(-6/"'3E00E))I, 4undicarmo representação do .ndio em terreiros de São u.s-4' Pes*uisa em 3oco, São

    u.s, 8'$, n'$, p'9/-$/, Dan'%Dun'1&&/' presentado na 77 0eunião Brasi!eira de ntropo!o2ia -

    Sa!8ador, #9%1&&6"'

    3E00E))I, 4undicarmo @esceu na 2uma5 o ca+oc!o do )am+or de 4ina no processo de mudança de um

    terreiro de São u.s - a Casa 3anti-santi' ( ed' São u.s5 E@=34, (###'

    3E00E))I, Ser2io' uere+entan de omadonu5 etno2raKa da Casa das 4inas' ( ed' São u.s5 E@=34,

    1&&6'

    3E00E))I, Ser2io' 0epensando o Sincretismo' São Pau!o5 E@=SP São u.s5 3PE4, 1&&$'

    U0EEN3IE@, Sidne 4' Sncretism and racism in Mesoteric =m+anda' Goriontes ntropo!H2icos, Porto

    !e2re, a'1, n':, p'$/-6A, 1&&$'

    U=NCGE, Jesus' Processos Etnocu!tura!es en Cu+a' Ga+ana5 Editoria! etras Cu+anas, 1&A:"'

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    GIS)\0I @; I4PE0@;0 C0;S 4UN; E ;S @;E P0ES @E 30N' )raduida do caste!ano por

     Jernimo 4oreira de Car8a!o' Se2uida de 3VIENSE, !e?andre Uomes' Bernardo de! Carpi o *ue

    8enceu em +ata!a aos doe pares de 3rança' 0io de Janeiro5 i8raria Imp te @eep5 a stud o> an >ro-Brai!ian Cu!t' Ne WorX5 ncor, 1&/$'

    EI)E, SeraKm S'I' Cartas dos primeiros Desu.tas do Brasi! - III5 1$$A-1$6:' São Pau!o5 Comissão do IV

    Centenrio, 1&$9'

    ;@W, 0au!' Uio8anni' Sam+a de Ca+oc!o' 0io de Janeiro5 3=N0)E%IN3, 1&// Caderno de 3o!c!ore, n'1/"'

    4), 0o+erto da' 0e!ati8iando5 =ma Introdução Q ntropo!o2ia' PetrHpo!is5 Voes, 1&A1'

    PE0EI0, 4anoe! Nunes' Casa das minas5 contri+uição ao estudo das so+re8i8ências do cu!to dos

    8oduns, do panteão @aomeano, no Estado do 4aranão-Brasi!' ( ed', PetrHpo!is5 Voes, 1&/&'

    SN)^N, 4aria de ourdes B' ;s Ci2anos5 aspectos da or2aniação socia! de um 2rupo ci2ano em

    Campinas' São Pau!o5 33CG%=SP, 1&A:' ntropo!o2ia, 9"'

    SIV, rtur u2usto da' @ireitos ci8is e pena! dos mandin2as e dos >e!upes da Uuin