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Teoria das Estruturas II Método dos Deslocamentos

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  • Teoria das Estruturas II Mtodo dos Deslocamentos

  • . Configurao deformada de um prtico plano formada pela superposio de configuraes deformadas elementares

  • Deslocabilidades e Sistema Principal

    Di deslocabilidade de uma estrutura: componente de deslocamento ou rotao livre (no restrita por apoio) em um n da estrutura, na direo de um dos eixos globais.

    O modelo estrutural utilizado nos casos bsicos o de uma estrutura cinematicamente determinada obtida a partir da estrutura original pela adio de vnculos na forma de apoios fictcios. Esse modelo chamado de Sistema Hipergeomtrico (SH) ou Sistema Principal (S.P).

    O SH correspondente estrutura da Figura 1 mostrado na Figura 2. Os apoios fictcios adicionados estrutura para impedir (prender) as deslocabilidades so numerados de acordo com a numerao das deslocabilidades. Isto , o apoio 1 impede a deslocabilidade D1, o apoio 2 impede a deslocabilidade D2, e assim por diante.

  • Regras para determinao de deslocabilidades externas de prticos planos com barras inextensveis

    Para impedir deslocabilidades externas de um prtico plano com barras inextensveis, so definidas duas regras para a adio de apoios fictcios no SH:

    1. Um n que estiver ligado a dois ns fixos translao por duas barras inextensveis no alinhadas (formando um tringulo) tambm fica fixo translao. Portanto, no necessrio adicionar um apoio fictcio a esse n. Caso o n s esteja ligado a um n fixo por uma barra, ou a dois ns fixos por duas barras alinhadas, deve-se adicionar um apoio para impedir o deslocamento na direo transversal ao eixo dessa(s) barra(s).

    2. Um conjunto de barras inextensveis agrupadas em uma triangulao se comporta como um corpo rgido para translaes. Portanto, deve-se procurar adicionar apoios para impedir o movimento de corpo rgido do conjunto.

  • No restante deste livro a seguinte terminologia ser adotada (Sssekind 1977-3):

    Deslocabilidades internas: so as deslocabilidades do tipo rotao.

    Deslocabilidades externas: so as deslocabilidades do tipo translao.

    di: nmero total de deslocabilidades internas.

    de: nmero total de deslocabilidades externas.

  • Exemplos

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  • Rigidez de uma Barra

    As mais importantes solues fundamentais de barra isolada so os chamados coeficientes de rigidez de barra. No presente contexto, coeficientes de rigidez de barra so foras e momentos que devem atuar nas extremidades da barra isolada, paralelamente aos seus eixos locais, para equilibr-la quando um deslocamento (ou rotao) imposto, isoladamente, em uma das suas extremidades.

    Kij = coeficiente de rigidez de barra no sistema local: fora ou momento que deve atuar em uma extremidade de uma barra isolada, na direo da deslocabilidade di , para equilibr-la quando a deslocabilidade dj = 1 imposta (com valor unitrio), isoladamente, em uma das suas extremidades.

  • Superposio de configuraes deformadas elementares para compor a elstica final de uma barra de prtico plano isolada.

  • Classificao das simplificaes adotadas

    Pode-se classificar as simplificaes adotadas para diminuir o nmero de deslocabilidades na soluo de uma estrutura reticulada em quatro tipos:

    Eliminao de trechos em balano;

    Considerao de barras inextensveis;

    Eliminao de deslocabilidades do tipo rotao de ns quando todas as barras adjacentes so articuladas no n;

    Considerao de barras infinitamente rgidas.

  • O Mecanismo do Mtodo das Deformaes

  • 10 = significa o momento exercido pela chapa 1 sobre o n B da estrutura no S.P., para que o mesmo no gire quando da atuao do carregamento externo. 20 = significa o momento exercido pela chapa 2 sobre o n c da estrutura no S.P., para que o mesmo no gire quando da atuao do carregamento externo. 30 = a fora exercida pelo apoio 3 sobre o a estrutura do S.P., para que a barra BC no sofra deslocamento horizontal quando atuar o carregamento externo.

    10 = MB2 - MB1

    20 = - MC2

    30 = - FB1

  • Voltando, agora, ao esquema da Fig. 1-.26 que resolve a estrutura a partir do conhecimento dos valores de 1, 2, e 3, vemos que como no existem na estrutura dada as chapas 1 e 2 e o apoio do gnero 3 colocados no sistema principal, estes valores de 1, 2, e 3, tem que ser tais que no existam aes estticas finais das chapas e do apoio adicional do 3 gnero sobre a estrutura do sistema principal, pois, assim, o mesmo reproduzir fielmente o comportamento esttico e elstico da estrutura dada. Assim devemos ter que o momento final exercido pelas chapas sobre os respectivos ns deve ser nulo, bem como deve ser nula a fora exercida pelo apoio suplementar do 3 gnero sobre a barra BC (isto , no existem cargas momento aplicadas em B e C e no existe carga horizontal aplicada estrutura dada em C). Obtemos, ento, pelo emprego do principio de superposio de efeitos, o seguinte sistema de equaes de compatibilidade esttica do sistema principal adotado com a estrutura dada:

  • EXEMPLOS