Metabolismo, homeostasia e perpetuação da vida · 2 MAPA CONCEITUAL ... Os sistemas do corpo...

Metabolismo, homeostasia eperpetuação da vida

Módulo 106EManual do Estudante

ESCS - Escola Superior de Ciências da Saúde

Metabolismo, homeostasia eperpetuação da vida



GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL Rodrigo Rollemberg

SECRETÁRIO DE ESTADO DE SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL - SES/DF e PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA EM CIÊNCIAS DA SAÚDE - FEPECSJoão Batista de Souza

DIRETOR-EXECUTIVO DA FUNDAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA EM CIÊNCIAS DA SAÚDE - FEPECSArmando Raggio

DIRETOR DA ESCOLA SUPERIOR EM CIÊNCIAS DA SAÚDE - ESCSMaria Dilma Alves Teodoro

COORDENADORA DO CURSO DE ENFERMAGEM - ESCSLindalva Matos Farias


Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde - FEPECSEscola Superior de Ciências da Saúde – ESCS

Metabolismo, homeostasia e perpetuação da vida


Coordenação:Ângela Maria Rosas Cardoso

BrasíliaFEPECS/ESCS

2015


Copyright © 2015- Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde - FEPECSCurso de Graduação em Enfermagem – 1ª sérieMódulo 106E: Metabolismo, homeostasia e perpetuação da vidaPeríodo: 15 de junho a 11 de julho de 2015

Para fins de direitos autorais, este manual foi adaptado dos Módulos 102, 103,104 (Curso de Graduação em Medicina) e Módulos 104E e 106E /2010 (Curso de Graduação em Enfermagem ESCS/FEPECS).

A reprodução do todo ou parte deste material é permitida somente com autorização formal da FEPECS/ESCS.Impresso no Brasil

Capa: Gerência de Recursos Audiovisuais – GERAV/CAO/FEPECS

Coordenadora do Curso de Enfermagem: Lindalva Matos Ribeiro Farias

Coordenação da 1ª Série: Nilvia Jacqueline dos Reis Linhares

Coordenador do Módulo:Ângela Maria Rosas Cardoso

Elaboração:Ângela Maria Rosas Cardoso

Revisão: Adriana Simão MagalhãesNilvia Jacqueline Reis Linhares

Laboratório MorfofuncionalCreto Valdivino e Silva Willian Khalil El ChaerForland Oliveira Silva

Endereço: QR 301, Conjunto 4, lote 0172300-573 Samambaia – DFTel.: 61 3358-4208Endereço eletrônico: www.escs.edu.br


SUMÁRIO

1 NTRODUÇÃO .............................................................................................................. p.1

2 MAPA CONCEITUAL ................................................................................................... p.2

3 COMPONENTES DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM ................................. p.3

3.1. Metodologias .......................................................................................................... p.3

3.2. Objetivos de Aprendizagem ................................................................................... p.4

3.3. Processo Avaliativo ................................................................................................ p.5

4 CRONOGRAMA ........................................................................................................... p.7

4.1. Semana padrão da primeira série ......................................................................... p.7

4.2. Cronograma de atividades do módulo 106E ......................................................... p.7

5 PROBLEMAS p.10

Problema 1: O que precisamos para ter um desenvolvimento adequado? p.10

Problema 2: O que acontece com a menina? ........................................................ p.11

Problema 3: O que acontece com o menino? ......................................................... p.12

Problema 4: Como melhorar a minha digestão? .................................................... p.13

Problema 5: Funcionamento do intestino ............................................................... p.14

Problema 6: Metabolismo de carboidratos ............................................................. p.15

Problema 7: Metabolismo de lipídeos ..................................................................... p.16

6 REFERÊNCIAS ........................................................................................................... p.17



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1. INTRODUÇÃO

Neste módulo, abordaremos sob o ponto de vista micro, macroscópico, bioquímico e fisiológico, os sistemas genital, endócrino e digestório, envolvidos na interação do homem com o ambiente e outros organismos.

Os sistemas do corpo humano exigem um funcionamento perfeito, harmônico e integrado através do controle homeostático, executado pelo sistema nervoso autônomo e pelo sistema endócrino. A reprodução é responsável pela perpetuação da espécie, a união dos gametas masculinos e femininos proporciona variabilidade genética. A fecundação consiste apenas no primeiro passo para formação de uma nova vida.

Para manter o corpo vivo é necessária uma série de componentes. Partes desses componentes são produzidos no próprio organismo, enquanto outros são obtidos através dos alimentos que ingerimos. Os alimentos sofrem várias transformações para permitir sua absorção, armazenamento, transporte e metabolismo. Esses eventos são complexos e possuem várias etapas, sendo fundamental o seu entendimento para compreensão do corpo humano.

Neste módulo, abordaremos sob o ponto de vida micro, macroscópico e fisiológico os sistemas envolvidos buscando a transversalidade na discussão com os outros módulos temáticos a partir da interação entre o homem e o seu contexto de vida. Esperamos que ao final, o estudante compreenda a importância do sistema endócrino, digestivo e reprodutor para a homeostasia.


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2. MAPA CONCEITUAL


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3. COMPONENTES DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM

3.1. METODOLOGIAS

Na proposta pedagógica da Escola Superior em Ciências da Saúde (ESCS), fundamentada em metodologias ativas, o ensino no Curso de Enfermagem tem como um dos alicerces a problematização, na qual o homem, o ambiente e suas mais diversas dimensões e complexidades fundem-se no processo participativo e compartilhado, buscando uma prática exercitada de forma autônoma, voltada às necessidades reais da população.

Nessa perspectiva, valores e atitudes são impressos à formação articulada ao conhecimento técnico, científico e humano, vislumbrando a profissionalização do enfermeiro que atue frente aos problemas e desafios da sociedade em consonância com os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde – SUS.

Aprendizagem Centrada no Estudante

A ênfase é no processo “Aprender a aprender” e não na transmissão de conteúdos, com o intuito de favorecer o desenvolvimento do pensamento crítico, da capacidade reflexiva e das habilidades de autoaprendizagem. O estudante participa ativamente da construção do próprio conhecimento, cabendo ao docente a função de propiciar meios e ambientes facilitadores. O processo de ensino aprendizagem está baseado nos princípios da pedagogia interativa e da aprendizagem do adulto, utilizando-se de estratégias desafiadoras que visam estabelecer a integração entre as ciências básicas e as habilidades, a articulação da teoria com a prática e a integração de conhecimentos.

O Módulo 106E disponibilizará aos estudantes as seguintes metodologias de ensino e aprendizagem:

3.1.1. Dinâmica TutorialA Dinâmica Tutorial é uma atividade obrigatória realizada em grupo. Os grupos tutoriais

são compostos por um tutor (docente) e oito a dez estudantes. Conforme a semana padrão da série, o grupo tutorial se reúne duas vezes por semana, para trabalhar os problemas de cada módulo. A cada problema são eleitos, entre os estudantes, um coordenador e um secretário. Cada estudante deve exercer pelo menos uma vez cada uma dessas funções, durante a realização do módulo.

3.1.2. Trabalho em Pequenos GruposA construção do conhecimento possui seu embasamento no trabalho em pequenos

grupos, mediante a troca de informações, o compartilhamento de experiências, a análise de diferentes opiniões e percepções, a observação de diferentes estilos e abordagens, a reflexão sobre o processo de ensino e aprendizagem desenvolvido, o engajamento em auto-avaliação e o fornecimento e recebimento de compreensão dos pares. Para a melhoria do processo de ensino-aprendizagem, o trabalho em pequenos grupos deve gerar um ambiente de diálogo, compreensão e cooperação entre os estudantes e docente. No cenário de prática os estudantes


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serão divididos em duplas para a execução de várias atividades.

3.1.3. Exposição Dialogada (Palestras)O debate, a discussão e a interação estão entre as ferramentas mais valiosas do

repertório da aprendizagem. Ajudam os estudantes a pensar sobre o assunto, fornecendo as práticas de reflexão crítica; aprender e avaliar a lógica e a evidência de suas posições, bem como a dos outros; formula as aplicações dos princípios teóricos; motiva para o aprendizado futuro; o estudante articula o que sabe e o que deve saber; obtém um feedback imediato sobre a compreensão ou não dos estudantes. (SVINICKI, 2012)

3.1.4. Estudos BibliográficosA leitura e a escrita são os exercícios neurológicos mais complexos do ser humano.

Aprender a escrever e a ler deve ser estimulado em qualquer fase da vida, pois exigem trabalhos complexos no desenvolvimento de habilidades da educação superior. O propósito do Curso de Enfermagem de formar enfermeiros críticos e reflexivos, exige que durante toda a formação o estudante amplia as possibilidades de novas perspectivas e entendimentos para a transformação de si mesmo e da realidade.

3. 2. OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

3.2.1. Objetivo de Aprendizagem Geral: Compreender as interações morfofuncionais do sistema genital feminino e masculino, endócrino e digestório que permitem o equilíbrio do organismo perante estímulos fisiológicos e suas respostas ao meio externo, metabolismo, homeostasia e perpetuação da vida.

3.2.2 Objetivos de Aprendizagem Específicos:

Descrever as características anatômicas macroscópicas e microscópicas do sistema

endócrino.

Descrever os mecanismos de controle da secreção hormonal.

Diferenciar glândulas endócrinas e exócrinas.

Explicar as funções das glândulas e sua relação com a homeostasia.

Descrever as características anatômicas, histológicas e citológicas do sistema reprodutor

masculino e feminino.

Discriminar os principais mecanismos fisiológicos e hormonais envolvidos na reprodução

masculina e feminina.


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Identificar a anatomia e histologia do aparelho digestório, descrevendo o processo digestivo.

Denominar a fisiologia do aparelho digestório, relacionando aos processos bioquímicos

envolvidos nos mecanismos de digestão, absorção e excreção de nutrientes.

Identificar as vitaminas lipossolúveis e hidrossolúveis quanto aos seus aspectos

bioquímicos para a manutenção do equilíbrio metabólico.

Descrever o metabolismo dos carboidratos identificando vias de transporte, regulação

e metabolismo.

Descrever o metabolismo dos lipídeos, identificando vias de transporte, regulação e

metabolismo.

3.3. PROCESSO AVALIATIVO

A avaliação do estudante na unidade educacional Metabolismo, homeostasia e perpetuação da vida - Módulo 106E será formativa e somativa.

3.3.1. AVALIAÇÃO DO ESTUDANTE 3.3.1.1. FormativaAvaliação diária, por meio de feedback (autoavaliação, avaliação interpares e avaliação

do estudante pelo tutor) registrada no Formato 3ST (F3ST). Realizada oralmente ao final do fechamento de cada problema.

3.3.1.2. SomativaObterá conceito satisfatório no Módulo 106E o estudante que:

Apresentar a) frequência mínima obrigatória de 75% nas sessões de tutoria, nas palestras e nas atividades práticas;Adquirir conceito b) “satisfatório” em todas as avaliações somativas do módulo

OBS: Para saber o número exato de faltas permitidas no módulo o estudante deve se dirigir a secretaria do Curso ou da Escola.

Formato 3STb) : Avaliação do desempenho nas sessões de tutoria. No final do Módulo 106E, o tutor realizará, utilizando-se do formato 3ST (F3ST), uma síntese do desempenho dos estudantes nas sessões de tutoria.

Se o estudante apresentar conceito Insatisfatório em 03 (três) F3ST de módulos consecutivos da série, cumprirá recuperação em Salto Triplo no formato do desenvolvimento de uma dinâmica tutorial.


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c) Obter conceito Satisfatório no Exercício de Avaliação Cognitiva (EAC) que é uma avaliação escrita versando sobre o conteúdo do módulo. Esse exercício constará de problemas, com questões de resposta curta ou ensaio sintético. Essa avaliação será realizada em 11/07/2015 (sábado) das 8h às 12h na ESCS/Campus Samambaia.

3.3.2. REAVALIAÇÃO

O estudante que obtenha o conceito Insatisfatório no EAC deve cumprir Plano de Reavaliação que será realizada no dia 10/08/2014 (segunda-feira) das 14h às 18h, e, caso mantenha conceito insatisfatório deverá realizar a Reavaliação 2 (R2) a ser realizada no dia 24/08/2015 (segunda-feira) das 14h às 18h. Ambas as reavaliações serão na ESCS/Campus Samambaia.

Caso o estudante obtenha o conceito Satisfatório após o Plano de Reavaliação seguirá a série sem pendências.

Se o estudante apresentar conceito Insatisfatório na R2 cumprirá Recuperação Especial (RE). Caso mantenha Insatisfatório no RE somativo, o estudante é reprovado na série. O estudante poderá realizar apenas uma RE somativa por série.

3.3.3. FORMATO 1 (F1)

Avaliação final do estudante na unidade educacional que reúne os resultados das avaliações somativas e a frequência durante o módulo, fornecendo o conceito final obtido pelo estudante.

3.3.4. AVALIAÇÃO DOS TUTORES O Módulo 106E e os docentes serão avaliados pelos estudantes, utilizando-se dos seguintes formatos:Formato 4ST: Avaliação do desempenho do tutor. O estudante realizará, por meio do formato 4ST, uma síntese das observações sobre o desempenho do tutor/instrutor, ao longo do módulo.

3.3.5. AVALIAÇÃO DO MÓDULO TEMÁTICO Formato 5MT: Avaliação do Módulo 203E. Os estudantes realizarão, ao final do módulo, por meio do formato 5MT, a avaliação do Módulo 203E, considerando os seguintes aspectos: objetivos, problemas, atividades práticas, palestras, recursos educacionais e organização geral.Formato 5 EAC – F5 EAC. Avaliação do Exercício de Avaliação Cognitiva realizada após a aplicação do mesmo, com o fim de identificar os aspectos positivos e negativos desta forma de avaliação.


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4. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES DO MÓDULO

4.1. SEMANA PADRÃO DA 1ª SÉRIE

Na Escola Superior de Ciências da Saúde, as atividades do estudante são organizadas na chamada Semana-Padrão, que usualmente inclui Dinâmica Tutorial, Palestra e Habilidades Profissionais em Enfermagem. Também fazem parte da Semana-Padrão os Horários Protegidos para Estudo, períodos nos quais os estudantes, utilizando-se de todos os recursos que lhes são disponibilizados, partem para a auto-aprendizagem, buscando elementos que levam à construção ativa do conhecimento. Em cada Módulo, a critério do grupo de planejamento, alguns dos Horários Protegidos para Estudo podem ser utilizados para atividades práticas e avaliações.

Semana Padrão do Estudante da 1ª Série*2ª feira 3ª feira 4ª feira 5ª feira 6ª feira

Manhã8:00as

12:00

Dinâmica Tutorial

HabilidadesProfissionais em

Enfermagem (HPE)

HabilidadesProfissionais em

Enfermagem (HPE)/ Prática de Laboratório

Dinâmica Tutorial Laboratório

Tarde14:00

as16:00

Palestra Laboratório/HPE

Horário protegido

Laboratório/HPE

Horário protegidoHorário

Protegido para Estudo

16:00as

18:00

4.2. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES DO MÓDULO 106E - 2015

1ª SEMANA DO MÓDULO 106E – 1ª SÉRIE2ª feira –

15/063ª feira –

16/064ª feira –

17/065ª feira –

18/066ª feira –

19/06

Manhã08:00h

às 12:00h

Dinâmica Tutorial

Problema 1- HPE HPE

Dinâmica Tutorial

Fechamento do problema 1 Laboratório

Abertura do problema 2

Tarde14:00h

às 18:00h

Laboratório/HPE

Horário protegido

Laboratório Horário protegido


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2ª SEMANA DO MÓDULO 106E – 1ª SÉRIE

2ª feira 22/06

3ª feira 23/06

4ª feira24/06

5ª feira 25/06

6ª feira26/06

Manhã08:00h

às12:00h

Dinâmica Tutorial

Fechamento do Problema 2

HPE HPE

Dinâmica Tutorial

Fechamento do Problema 3 Laboratório

Abertura do problema 3 Abertura do

Problema 4:

Tarde14:00h

às 16:00h

Palestra 1: Eixo hipotálamo-hipófise-

glândula-alvoLaboratório/

HPEHorário

protegidoLaboratório Horário

protegido

Tarde16:00h

às 18:00h

3ª SEMANA DO MÓDULO 106E – 1ª SÉRIE

2ª feira29/06

3ª feira30/06

4ª feira01/07

5ª feira02/07

6ª feira03/07

Manhã08:00h

às12:00h

Dinâmica Tutorial

Fechamento doProblema 4

HPE HPE

Dinâmica Tutorial

Fechamento do problema 5

Laboratório

Abertura do problema 5:

Abertura do Problema 6:

Tarde14:00h

às 16:00h

Palestra 2: Sistema genital

masculino e feminino

Laboratório/HPE

Horário protegido

Laboratório Horário protegidoTarde

16:00hàs

18:00h


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4ª SEMANA DO MÓDULO 106E – 1ª SÉRIE2ª feira06/07

3ª feira07/07

4ª feira08/07

5ª feira09/07

6ª feira10/07

Sábado11/07

Manhã08:00h

às12:00h

Dinâmica Tutorial

Fechamento do problema

6

HPE HPE

Fechamento do problema

7

Laboratório EAC

Abertura do problema 7 Avaliação do

módulo

Tarde14:00h

às 16:00h

Palestra 3: Metabolismo

celular

Laboratório/HPE Laboratório Horário

Protegido Tarde

16:00hàs

18:00h

4.3. CRONOGRAMA DAS PALESTRAS

DATA HORÁRIO LOCAL PALESTRA PALESTRANTE

22/09 14h-16h Auditório Eixo hipotálamo-hipófise-glândula-alvo Vinicius Maldaner

29/09 14h-16h Auditório Sistema genital masculino e feminino

Ângela Maria Rosas Cardoso

13/10 14h-16h Auditório Metabolismo celular Forland Oliveira Silva


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5. PROBLEMAS

Problema 1 – O que precisamos para ter um desenvolvimento adequado?

Fernando, 15 anos, pediu que sua mãe procurasse um médico para ele, porque estava preocupado com o fato de ainda não ter desenvolvido os caracteres masculinos secundários. Durante a consulta, sua mãe referiu que ele é pequeno comparado aos colegas e não pratica nenhuma atividade física. Na escola está tendo prejuízos no seu rendimento, porque está desinteressado e sente muito cansaço e irritação. Reclama que não consegue manter um bom padrão de sono, pois acorda várias vezes durante a noite para ir ao banheiro.

Durante o exame clinico foram constatados os seguintes achados: desenvolvimento neuropsicomotor normal, peso= 38 Kg, estatura =1,40m, percentil abaixo do esperado para a idade. Voz grácil e pueril. Musculatura normotônica e hipotrófica. Tireóide impalpável. Genitália masculina com testículos tópicos, porém diminuídos de volume e pênis pequeno para a idade. Ausência de acne e de pelos faciais ou axilares. Ao ser solicitada a tomografia computadorizada de crânio foi detectado um tumor hipofisário. E em seus exames laboratoriais, várias dosagens de hormônios e de cálcio estavam abaixo da faixa da normalidade.

O médico disse à mãe que Fernando tem uma doença que acomete todo o eixo hipotálamo-hipófise-glândulas-alvo, portanto, uma condição com importante repercussão em todo o organismo.


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Problema 2 – O que acontece com a menina?

Carol, 16 anos, teve sua menarca há 2 anos e estava preocupada porque apresentava ciclos menstruais irregulares, pêlos estranhos no rosto e excesso de peso. Ela procurou a Unidade Básica de Saúde para saber se isto era normal.

Na consulta da médica Mariana, a adolescente foi acolhida e sentiu-se à vontade para fazer várias perguntas sobre as transformações que estavam ocorrendo no seu corpo. A consulta foi muito esclarecedora e Carol foi entendendo porque o seu corpo estava se modificando e um pouco diferente das colegas.

Na consulta de retorno para avaliação dos resultados dos exames de dosagem dos hormônios sexuais, a médica prescreveu um anticoncepcional oral.


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Problema 3 – O que acontece com o menino?

Gustavo (26 anos) está namorando Paula (25 anos) há 6 meses e como estão programando o casamento, resolveram fazer exames pré-nupciais, conforme orientação dos profissionais da Clínica da Família da região onde moram.

Ao receber os resultados dos exames ficou muito surpreso, pois o espermograma revelou que seus espermatozoides apresentavam morfologia anormal e baixa motilidade, apesar de sua puberdade ter ocorrido de forma adequada para a idade e apresentar ereção e ejaculação normal.

Ele ficou refletindo como estas alterações em seu espermograma poderiam influenciar na sua relação com Paula, cujo sonho é ser mãe.


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Problema 4 – Como melhorar a minha digestão?

João, 46 anos, começou a apresentar dificuldade de engolir alimentos sólidos e intensa epigastralgia. Ficava incomodado porque não conseguia mais alimentar-se como antes e quando insistia tinha a sensação de um “bolo” no estomago. E ainda, uma sensação que o alimento demorava a fazer a digestão, principalmente, quando comia alimentos mais gordurosos.

Ao procurar um médico, ele solicitou alguns exames laboratoriais e de imagens. No qual, foram evidenciados vários problemas, como: megaesôfago e úlcera gástrica grau II. No entanto, o médico também ressaltou que além das alterações anatômicas existiam as possíveis alterações dos hormônios que controlavam a produção de enzimas das glândulas envolvidas no processo de digestão.

O médico fez a orientação dietética e prescreveu os medicamentos para controle dos sintomas, como Hidróxido de Alumínio e Omeprazol. No entanto, seu João não podia comprar Omeprazol e solicitou que fosse prescrito Ranitidina e acrescentado vitaminas.


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Problema 5 – Funcionamento do intestino

Ricardo, 46 anos, frentista de posto de gasolina, consumia bebidas alcoólicas diariamente e mantem um padrão abusivo há 20 anos. Ele já apresentava muitos prejuízos familiares, sociais e à sua saúde, pois freqüentemente, precisava procurar o serviço de emergência devido a intensas dores abdominais e desidratação.

Na penúltima internação, apresentou um quadro com típicas dores abdominais “em cinta”, alterações do ritmo intestinal com episódios diarreicos, afetando a absorção alimentar, atribuídas ao comprometimento pancreático com diminuição da excreção enzimática. Evoluiu com o surgimento de uma cor amarela persistente nos olhos, anasarca e anemia, devido as alterações hepáticas.

Após exames, foram constatadas graves alterações abdominais, sendo então submetido à cirurgia de urgência. Durante o procedimento cirúrgico foi identificada uma trombose mesentérica, sendo necessária a retirada do intestino grosso, ceco, válvula íleo-cecal e íleo. Foi realizada uma anastomose de jejuno e sigmóide. Após a cirurgia, Ricardo recebeu hidratação venosa e manteve dieta zero. Com retorno dos ruídos hidroaéreos, iniciou-se dieta oral líquida sem resíduo. Ricardo foi orientado que o trânsito intestinal estaria mais rápido e com fezes mais fluidas. Após uma semana recebeu alta hospitalar, sendo encaminhado para acompanhamento ambulatorial.


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Problema 6 – Metabolismo de carboidratos

Maria, 48 anos, em uma conversa com sua amiga discente do Curso de Enfermagem da ESCS, relatou que havia engordado muito nos últimos meses, pois está sentindo muita fome, consumindo uma grande quantidade de massas em suas refeições e doces como sobremesa. E está ficando preocupada, pois, percebe que além do aumento da fome está urinando várias vezes ao dia e sentindo muita sede. A discente alertou a amiga que estes achados podem ser indicativos de diabete melito, uma doença metabólica. Maria procurou atendimento no centro de saúde próximo a sua casa.

Após a realização de exames laboratoriais foi observada a hiperglicemia e confirmado o diagnóstico de diabete melito. Mesmo diante dos vários tipos de insulina disponíveis comercialmente para tratamento, o médico não achou necessária sua utilização e optou por um hipoglicemiante oral disponível na SES-DF. Dessa forma, prescreveu Metformina 850mg e orientou a paciente a tomar um comprimido após as refeições, duas vezes ao dia. E encaminhou para o serviço de nutrição.


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Problema 7 – Metabolismo de lipídeos

A família de Ana Paula tem vários familiares que faleceram em decorrência de doenças cardiovasculares, como, infarto do miocárdio devido a placas de ateroma.

Por isso, faz acompanhamento na Clínica Ampliada do Recanto das Emas. Na última consulta foi atendida por estudantes da 3ª série do curso de Enfermagem da ESCS, que orientaram sobre o resultado dos seus exames laboratoriais, pois foi detectado hipercolesterolemia. As discentes explicaram a Ana que o colesterol e outras gorduras são importantes para o funcionamento do nosso organismo, mas o seu excesso deve ser combatido.

As estudantes também conversaram sobre os cuidados a serem adotados para melhor qualidade de vida, como, dieta balanceada, uso de hipolipemiantes e a prática de exercícios físicos regulares mesmo estando com peso adequado.


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REFERÊNCIAS6.

CECIL, L. Tratado de medicina interna. 23 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.

CORMACK, D. H. Fundamentos de histologia. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

COSTANZO, L. S. Fisiologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

GARTNER, L. P.; HIATT, J. L. Tratado de histologia em cores. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.

GOODMAM, L.; GILMAN, A. As Bases Farmacológicas da Terapêutica de Goodman e Gilman. 12. ed. Rio de Janeiro: McGraw Hill, 2012.

GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Tratado de fisiologia médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

GUYTON, A. C. Fisiologia Humana. 6. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.

HARRISON. Medicina interna. 18 ed. Rio de Janeiro: McGraw Hill, 2012.

JUNQUEIRA, L. C. Biologia celular e molecular. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

_____. Histologia básica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.

LEHNINGER, A. L. Princípios de bioquímica. 6. ed. São Paulo: Sarvier, 2014.

MOORE, K. L.; Anne M.R. AGUR, A. M. R.; DALLEY, A. F. Fundamentos de Anatomia Clinica. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.

PAULSEN, F.; WASCHKE, J. (Coord.). Sobotta: atlas de anatomia humana. 23. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 3 v.

RANG, H. P. Farmacologia. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

ROMRELL L. J.; ROSS, M. H. Histologia: texto e atlas. 6 ed. Rio de Janeiro: Panamericana, 2012.

TORTORA, G. J; DERRICKSON, B. Princípios de anatomia e fisiologia. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.

TORTORA, G. J; NIELSEN, M. Princípios de anatomia humana. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.

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