Metabolismo, homeostasia e perpetuação da vida · • Descrever as características anatômicas e...
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Escola Superior de Ciências da Saúde - FEPECS/ESCSCurso de Graduação em Enfermagem
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Metabolismo, homeostasia e perpetuação
da vida Manual do Estudante
Módulo 105E
Escola Superior de Ciências da Saúde - FEPECS/ESCSCurso de Graduação em Enfermagem
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GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL
Agnelo dos Santos Queiroz Filho
SECRETÁRIO DE ESTADO DE SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL-SES-DF PRESIDENTE
DA FUNDAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA EM CIÊNCIAS DA SAÚDE-FEPECS
José Bonifácio Carreira Alvim (Substituto)
DIRETORA-EXECUTIVA DA FUNDAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA EM CIÊNCIAS DA
SAÚDE
Gislene Regina de Sousa Capitani
DIRETORA DA ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE-ESCS
Maria Dilma Alves Teodoro
COORDENADORA DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
Lindalva Matos Ribeiro Farias
Escola Superior de Ciências da Saúde - FEPECS/ESCSCurso de Graduação em Enfermagem
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Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde - FEPECSEscola Superior de Ciências da Saúde - ESCS
Metabolismo, homeostasia e
perpetuação da vida
Módulo 105EManual do Estudante
Coordenação:
Forland Oliveira Silva
BrasíliaFEPECS/ ESCS
2014
Escola Superior de Ciências da Saúde - FEPECS/ESCSCurso de Graduação em Enfermagem
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Dados Internacionais de catalogação na Publicação (CIP)
BCENFE/FEPECS
Quadra 301 – Conjunto 4 – Lote 1 – Samambaia Sul - DFCEP: 72 300-537Tel/Fax: 55 61 3358-4208Endereço eletrônico: http://www.saude.df.gov.br/escsE-mail: [email protected]
Copyright © 2014- Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde - FEPECSCurso de Graduação em Enfermagem – 1ª sérieMódulo 105E: Metabolismo, homeostasia e perpetuação da vidaPeríodo: 15 de setembro a 17 de outubro de 2014
Para fins de direitos autorais, este manual foi adaptado dos Módulos 102, 103,104 (Curso de Graduação em Medicina) e Módulos 104E e 105E /2010 (Curso de Graduação em Enfermagem ESCS/FEPECS)A reprodução do todo ou parte deste material é permitida somente com autorização formal da FEPECS/ESCS.Impresso no BrasilTiragem: 10 exemplares
Capa: Gerência de Recursos Audiovisuais – GERAV/CAO/FEPECSEditoração Gráfica: Núcleo de Informática Médica – NIM/GEM/CCM/ESCSNormalização Bibliográfica: Núcleo de Atendimento ao Usuário - NAU/BCE/FEPECS
Coordenadora do Curso de Enfermagem: Lindalva Matos Ribeiro Farias
Revisão do módulo e Coordenação da 1ª Série: Nilvia Jaqueline dos Reis Linhares
Coordenador do Módulo:Forland Oliveira Silva
Metabolismo, homeostasia e perpetuação da vida : módulo 105E : manual do estudante / Forland Oliveira Silva. – Brasília: Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde / Escola Superior
de Ciências da Saúde, 2014.25 p.
Curso de Graduação em Enfermagem, módulo 105E, 2014.1ª série do Curso de Graduação de Enfermagem.
1. Sistema genital. 2. Sistema endócrino. 3. Sistema digestório. 4. Bioquímica. I. Silva, Forland Oliveira. II. Escola Superior de Ciências da Saúde.
CDU 612
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Vocês lembrarão um pouco do que ouviram, muito do que leram, mais do que viram e,sobretudo, do que experimentaram eamplamente compreenderam.
Keith L. Moore
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO, p. 7
2 ÁRVORE TEMÁTICA, p. 8
3 OBJETIVOS, p. 9
3.1 Objetivo geral, p. 9
3.2 Objetivos específicos, p. 9
4 SEMANA PADRÃO, p. 10
5 CRONOGRAMA, p. 10
5.1 Cronograma: 1ª Semana do Módulo 105E – 1ª Série, p. 10
5.2 Cronograma: 2ª Semana do Módulo 105E – 1ª Série, p. 11
5.3 Cronograma: 3ª Semana do Módulo 105E – 1ª Série, p. 11
5.4 Cronograma: 4ª Semana do Módulo 105E – 1ª Série, p. 12
5.5 Cronograma: 5ª Semana do Módulo 105E – 1ª Série, p. 12
6 PALESTRAS, p. 13
7 AVALIAÇÕES DO DESEMPENHO DO ESTUDANTE, p. 13
8 PROBLEMAS, p. 15
8.1 Problema 1: Baixa estatura, p. 15
8.2 Problema 2: Ela é normal p.16
8.3 Problema 3: As coisas não são como deveriam ser, p. 17
8.4 Problema 4: Músculos contraídos , p. 18
8.5 Problema 5: Memórias do Cárcere, 19
8.6 Problema 6: Complicações intestinais, p. 20
8.7 Problema 7: Chocolate, p. 21
8.8 Problema 8: Energia p. 22
8.9 Problema 9: Gordura pura, p. 23
REFERÊNCIAS, p. 24
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1 INTRODUÇÃO
Para o funcionamento perfeito, harmônico e integrado de todos os sistemas do corpo humano, existe
o controle homeostático executado pelo sistema nervoso autônomo e pelo sistema endócrino, sendo
que este último age através dos hormônios produzidos por nossas glândulas, resultando num estado de
equilíbrio permanente e retroalimentado, o famoso feedback, que mantém a estabilidade interna para a
perpetuação da vida.
A reprodução é responsável pela perpetuação da espécie, a união dos gametas masculinos e femininos
proporciona variabilidade genética. Na fecundação ocorre a fusão dos gametas masculino e feminino
formando o ovo ou zigoto, o resultado dessa fusão determinará as características do novo indivíduo
formado, o qual herdará características paternas e maternas. A reprodução portanto, depende tanto de
fatores masculinos quanto femininos.
Vale lembrar, que a fecundação para os humanos consiste apenas no primeiro passo para formação de
uma nova vida. Para manter o corpo vivo uma série de componentes são necessários, parte dos quais são
produzidos no próprio organismo utilizando os componentes disponíveis, enquanto outros são obtidos
através dos alimentos que ingerimos, os quais sofrem várias transformações, permitindo a absorção dos
mesmos, os mecanismos envolvidos no armazenamento, transporte e utilização destes componentes
é complexo e envolve por vezes várias etapas. Compreender esses processos é fundamental para o
entendimento do funcionamento do corpo humano.
Neste módulo, abordaremos sob o ponto de vista micro, macroscópico, bioquímico e fisiológico, os sistemas genital, endócrino e digestório, envolvidos na interação do homem com o ambiente e outros
organismos.
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2 ÁRVORE TEMÁTICA
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3 OBJETIVOS
3.1 Objetivo geral Compreender as interações morfofuncionais do sistema genital feminino e masculino, endócrino
e digestório que permitem o equilíbrio do organismo perante estímulos fisiológicos e suas respostas ao
meio externo, metabolismo, homeostasia e perpetuação da vida.
3.2 Objetivos específicosDescrever as características anatômicas macroscópicas e microscópicas do sistema endócrino.•
Descrever os mecanismos de controle da secreção hormonal.•
Diferenciar glândulas endócrinas e exócrinas.•
Conhecer as funções das glândulas e sua relação com a homeostasia.•
Descrever as características anatômicas e histológicas do sistema genital masculino e feminino.•
Conhecer os principais mecanismos fisiológicos, citológicos e hormonais envolvidos na •
reprodução masculina e feminina.
Descrever a anatomia e histologia do aparelho digestório, visando a compreensão do processo •
digestivo.
Descrever a fisiologia do aparelho digestório, visando à compreensão da seqüência de •
transformação dos nutrientes durante o processo digestivo.
Identificar os principais processos bioquímicos e fisiológicos, teciduais, envolvidos na utilização •
de alimentos pelo organismo por meio de mecanismos de digestão, absorção e excreção de
nutrientes.
Identificar os mecanismos bioquímicos e vias metabólicas celulares utilizadas para a produção •
de energia.
Caracterizar os carboidratos, lipídeos, proteínas e vitaminas lipossolúveis e hidrossolúveis quanto •
aos seus aspectos bioquímicos, para a manutenção do equilíbrio metabólico.
Descrever o metabolismo dos carboidratos, identificando vias de transporte, regulação e •
metabolismo, além dos compostos-chaves e fatores que influenciam na integração com lipídeos
e proteínas.
Descrever o metabolismo dos lipídeos, identificando vias de transporte, regulação e metabolismo, •
além dos compostos-chaves e fatores que influenciam na integração com carboidratos e
proteínas.
Conhecer os mecanismos de ação dos principais fármacos relacionados aos sistemas estudados •
no módulo 105E.
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4 SEMANA PADRÃO DA 1ª SÉRIE
Na Escola Superior de Ciências da Saúde, as atividades do estudante são organizadas na chamada Semana-Padrão, que usualmente inclui Dinâmica Tutorial, Palestra e Habilidades Profissionais em Enfermagem. Também fazem parte da Semana-Padrão os Horários Protegidos para Estudo, períodos nos quais os estudantes, utilizando-se de todos os recursos que lhes são disponibilizados, partem para a auto-aprendizagem, buscando elementos que levam à construção ativa do conhecimento. Em cada Módulo, a critério do grupo de planejamento, alguns dos Horários Protegidos para Estudo podem ser utilizados para atividades práticas e avaliações.
Semana Padrão do Estudante da 1ª Série*
2ª feira 3ª feira 4ª feira 5ª feira 6ª feira
Manhã8:00as
12:00
Dinâmica Tutorial
HabilidadesProfissionais
em Enfermagem (HPE)
HabilidadesProfissionais
em Enfermagem (HPE)/ Prática de
Laboratório
Dinâmica Tutorial
Tarde14:00
as16:00
PalestraHabilidadesProfissionais
em Enfermagem (HPE)
Horário Protegido para Estudo/ Prática de
LaboratórioHorário Protegido para Estudo
16:00as
18:00
5 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES DO MÓDULO 105E - 2014Período: 15/09 a 16/10
1ª Semana do Módulo 105– 1ª Série*
2ª feira15/09
3ª feira16/09
4ª feira17/09
5ª feira18/09
6ª feira19/09
Manhã8:00 às
9:55Dinâmica Tutorial
Abertura do Problema 1
Baixa estaturaHPE
HISTOLOGIA IANATOMIA II
Endócrino Dinâmica Tutorial Fechamento do problema
1 Abertura do problema 2
Ela é normal?
HPE (III e IV)
10:05às
12:00
HISTOLOGIA IIANATOMIA I
Endócrino
Tarde14:00
às16:00 HPE
HISTOLOGIA IIIANATOMIA IV
Endócrino
16:00às
18:00
HISTOLOGIA IVANATOMIA III
Endócrino
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2ª Semana do Módulo 105 – 1ª Série
2ª feira22/09
3ª feira23/10
4ª feira24/09
5ª feira25/09
6ª feira26/09
Manhã8:00 às
9:55
Dinâmica Tutorial Fechamento do problema 2 Abertura do problema 3As coisas não são como deveriam ser
HPE
HISTOLOGIA IANATOMIA IISist. Reprodutor
Masculino Dinâmica Tutorial Fechamento do problema 3
Abertura do problema 4Músculos contraídos
HPE (III e IV)
10:05às
12:00
HISTOLOGIA IIANATOMIA I
Sist. Reprodutor Masculino
Tarde14:00
às16:00
Palestra: Eixo hipotálamo-hipófise-glândula
alvoHPE
HISTOLOGIA IIIANATOMIA IVSist. Reprodutor
Masculino
16:00às
18:00
Horário Protegido para Estudo
HISTOLOGIA IVANATOMIA IIISist. Reprodutor
Masculino
3ª Semana do Módulo 105 – 1ª Série
2ª feira29/09
3ª feira30/09
4ª feira01/10
5ª feira02/10
6ª feira03/10
Sábado04/10
Manhã8:00 às
9:55 Dinâmica Tutorial Fechamento do problema
4 Abertura do problema 5
Memórias do Cárcere
HPE
HISTOLOGIA IANATOMIA IISist. Reprodutor
Feminino Dinâmica Tutorial Fechamento do problema
5 Abertura do problema 6
Complicações intestinais
Manhã10:05
às 12:00
HPE (III e IV)
HISTOLOGIA IIANATOMIA I
Sist. Reprodutor Feminino
Tarde14:00
às16:00
Palestra:Sistema genital masculino e feminino
HPE
HISTOLOGIA IIIANATOMIA IVSist. Reprodutor
Feminino
16:00às
18:00
Horário Protegido para Estudo
HISTOLOGIA IVANATOMIA IIISist. Reprodutor
Feminino
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4ª Semana do Módulo 105 – 1ª Série
2ª feira06/10
3ª feira07/10
4ª feira08/10
5ª feira09/10
6ª feira10/10
Sábado11/10
Manhã8:00 às
9:55
Dinâmica TutorialFechamento do problema
6 Abertura do problema 7Chocolate
HPE
HISTOLOGIA IANATOMIA II
Digestório IDinâmica Tutorial
Fechamento do problema
7 Abertura do problema 8Energia!
Dinâmica Tutorial
Fechamento do problema
8 Abertura do problema 9
Só gordura!
HPE (I e II)
10:05às
12:00
HISTOLOGIA IIANATOMIA I
Digestório I
Tarde14:00
às16:00 Horário Protegido
para EstudoHPE
HISTOLOGIA III
ANATOMIA IVDigestório I
16:00às
18:00
HISTOLOGIA IV
ANATOMIA IIIDigestório I
5ª Semana do Módulo 105 – 1ª Série
2ª feira13/10
3ª feira14/10
4ª feira15/10
5ª feira16/10
6ª feira17/10
Manhã8:00 às
9:55 Fechamento do problema 9
HPE
Dia do professor
EAC
10:05às
12:00
Tarde14:00
às16:00
Palestra Metabolismo
celularHPE
16:00às
18:00
Horário Protegido para
Estudo
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6 CRONOGRAMA DAS PALESTRAS
DATA HORÁRIO LOCAL PALESTRA PALESTRANTE
22/09 14h-16h Auditório Eixo hipotálamo-hipófise-glândula-alvo Vinicius Maldaner
29/09 14h-16h Auditório Sistema genital masculino e feminino A definir
13/10 14h-16h Auditório Metabolismo celular Forland Oliveira Silva
7 AVALIAÇÕES DA UNIDADE EDUCACIONALA avaliação do estudante na unidade educacional Metabolismo, homeostasia e perpetuação da vida - Módulo 105E, será formativa e somativa.
7.1 Avaliação formativaA auto-avaliação, avaliação interpares e avaliação do estudante pelo tutor serão realizadas oralmente
ao final de cada sessão de tutoria.
7.2 Avaliação somativaOs estudantes serão avaliados pelos docentes, com base nos seguintes formatos e instrumentos:
Formato 3ST: Avaliação do desempenho do estudante nas sessões de tutoria. Ao término do módulo o tutor realizará o preenchimento do F3 ST, expressando no documento a interpretação final do desempenho do estudante nas atividades de ensino-aprendizagem das sessões de tutoria, formalizando uma síntese de todas as avaliações formativas do desempenho do estudante, realizadas nas atividades de trabalho em pequeno grupo na unidade educacional. Para a obtenção de conceito satisfatório no F3 ST, o estudante deve demonstrar interesse, participar, contribuir na resolução de problemas e desenvolver atitudes que favoreçam o trabalho em grupo e as relações interpessoais (atenção, responsabilidade, respeito, assiduidade e pontualidade).Exercício de Avaliação Cognitiva (EAC) - é uma avaliação escrita, sob a forma de problemas, versando sobre o conteúdo do módulo. Esse exercício constará de problemas, com duas a quatro questões de resposta curta ou ensaio sintético, por problema. Essa avaliação será realizada em 16/10/2014 (5ª. Feira) das 8h às 12h na ESCS/Campus Samambaia. R1 será realizado dia 01/11/2014 (sábado) das 8h às 12h e o R2 no dia 08/12/2014 (sábado) das 8h às 12h.
Formato 1 – F1. Avaliação final do estudante na unidade educacional que reúne os resultados das avaliações somativas e a frequência durante o módulo, fornecendo o conceito final obtido pelo estudante.
7.3 Critérios para obtenção de conceito “satisfatório” no módulo 105EAo final do Módulo 105E, obterá conceito “satisfatório” no F1, o estudante que:
a) Obter frequência mínima obrigatória de 75% nas sessões de tutoria, palestras e nas atividades práticas.b) Obter conceito “satisfatório” em todas as avaliações somativas do módulo. c) Adquirir conceito satisfatório na avaliação do portfólio da prática em laboratório.
O estudante que não obtiver conceito “satisfatório” no Módulo 105E será submetido ao Plano de Reavaliação Especial. Este plano, elaborado pelo Coordenador do Módulo, será cumprido na unidade subsequente.
7.4 Avaliação dos tutores do módulo 105E pelo estudanteFormato 4ST: Avaliação do desempenho do tutor nas sessões tutoriais. O estudante realizará, por meio do formato 4ST, uma síntese das observações sobre o desempenho do tutor durante as atividades educacionais do módulo 105E.
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7.5 Avaliação do módulo temático 105E e EACFormato 5MT: Avaliação da unidade educacional. Os tutores e estudantes realizarão, ao final do módulo, por meio do formato 5MT, a avaliação do Módulo 105E, considerando os seguintes aspectos: objetivos, estratégias educacionais, palestras, atividades práticas, recursos educacionais e organização geral.
Formato 5 EAC – F5 EAC. Avaliação do Exercício de Avaliação Cognitiva realizada após a aplicação do mesmo com o fim de identificar os aspectos positivos e negativos desta forma de avaliação.OBSERVAÇÃOTodos os formatos deverão ser obrigatoriamente preenchidos conforme prazo estabelecido pela Gerência de Educação e Avaliação.
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8 PROBLEMAS
8.1 Problema 1: : Baixa estatura
Fernando, 15 anos, vai à consulta porque ainda não entrou na puberdade. A mãe refere que ele é
pequeno comparado aos colegas. Não pratica nenhuma atividade física, gosta de ficar no computador
ou vendo TV. Não vai bem na escola, é desinteressado. Quer sair da sala o tempo todo para beber água.
Evacua a cada 2 dias, com esforço e apresenta fezes ressecadas. Reclama muito de cansaço. Chega da
escola ao meio-dia e meia, muito irritado. Bebe muita água durante as refeições. Urina muitas vezes
durante o dia e acorda 4 vezes à noite para urinar.
Ao ser examinado foram constatados os seguintes achados: o desenvolvimento neuropsicomotor
normal, no exame físico: Peso= 38 Kg e Estatura =1,40m abaixo do normal para a idade. Voz grácil
e pueril, musculatura normotônica e hipotrófica, tireóide impalpável. Genitália masculina: testículos
tópicos, porém diminuídos de volume e pênis pequeno para a idade. Ausência de acne e de pelos faciais
ou axilares. Tomografia Computadorizada de Crânio detectou tumor hipofisário.
O médico disse à mãe que o garoto tem uma doença intracraniana acometendo uma importante
glândula com repercussões por todo o organismo.
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8.2 Problema 2: Ela é normal?
Carol, 16 anos, cuja menarca foi aos 14 anos, apresentava ciclos menstruais irregulares. Procurou
a Unidade Básica de Saúde para saber se isto era normal, pois o ciclo menstrual das suas colegas era
diferente.
Na consulta de enfermagem realizada pela enfermeira Jaqueline, a adolescente foi acolhida e
sentiu-se à vontade para fazer várias perguntas sobre as transformações que estavam ocorrendo no seu
corpo há quase dois anos.
A consulta foi muito esclarecedora e Carol foi entendendo porque o seu corpo estava se
modificando, mas de forma diferente das colegas.
Jaqueline encaminhou Carol ao ginecologista que ao realizar a anamnese verificou que a
adolescente estava obesa e apresentava pêlos no rosto, por isso, solicitou a dosagem dos hormônios
sexuais e prescreveu anticoncepcional oral de baixa dosagem.
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8.3 Problema 3 As coisas não são como deveriam ser
Para Gustavo, agora com 26 anos, a pubarca ocorreu normalmente durante a sua fase de
adolescência. Atualmente, ele possui todos os caracteres sexuais secundários masculinos. Sua genitália
não apresenta anormalidades anatômicas e ele realiza ereção e ejaculação normalmente.
Há 6 meses conheceu Paula, 30 anos e como estão programando o casamento, resolveram fazer
exames pré-nupciais. Qual foi a surpresa do Gustavo quando o resultado do espermograma revelou
morfologia anormal e baixa motilidade dos espermatozóides.
Ele ficou refletindo como estas alterações no espermograma poderiam influenciar na sua relação
com Paula, cujo sonho é ser mãe.
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8.4 Problema 4: Músculos contraídos
Leonardo, médico do CS-05 atendeu a paciente Maria Alistefánia que havia realizado tireoidectomia
parcial e, desde então, ela passou a apresentar complicações clínicas decorrentes da tireoidectomia radical
e conseqüente retirada das glândulas paratireóides. A mulher apresentava movimentos musculares
generalizados de contração (espasmos), principalmente dos músculos da mastigação e apresentava
sorriso sardônico permanentemente.
Ao final do dia, Leonardo discutiu o caso da paciente com os demais médicos do posto de saúde,
lembrando da relação do metabolismo do cálcio com as alterações apresentadas pela paciente e da
importância das glândulas tireóide e paratireóides.
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8.5 Problema 5: “Memórias do Cárcere”
Graciliano Ramos, preso na casa de Correção em 1935 fez o seguinte relato:
“Nós, bambos e fracos não aguentaríamos lá fora, melhor continuarmos presos. Não me ocorreu
descansar, teria passado a noite a vagar como um sonâmbulo... Tinha os beiços gretados e a língua
ardida.
Não conseguia engolir, um “bolo” me subia do estômago dolorido até a garganta, voltava saliva à
boca.
O estômago não funcionava desde a minha chegada, as glândulas preguiçosas recusavam-se ao
trabalho.
Olhei de longe a comida feia, reaparecera-me a inapetência, a vista do alimento me provocava
náuseas, contudo achei-me capaz de engolir e digerir qualquer coisa para saciar-me.
Dias depois tive hemorragia gástrica, rápida, sem nenhum prévio indício de que vaso fosse
arrebentar.
Assim fui mandado ao consultório onde o médico decidiu aplicar uma injeção de vitaminas, que
tanto fazia falta”.
(Adaptação com fragmentos retirados de Graciliano Ramos “Memórias do Cárcere”, 2 volumes, Ed
Record, Rio, 1982)
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8.6 Problema 6 - Complicações intestinais
Figura contumaz em um serviço de pronto socorro, Ricardo, frentista de posto de gasolina,
ingeria grande quantidade de bebida alcoólica destilada, usando todo dinheiro de seu pagamento no
bar. Freqüentemente, chegava em casa cambaleando, sujo de terra e vômito. Para alívio de suas dores,
tinha o hábito de se automedicar com medicamentos para tratar a gastrite, como antiácidos, ranitidina e
omeprazol.
Na penúltima crise, apresentou um quadro com típicas dores abdominais “em cinta”, pela posição
peculiar do pâncreas. Desenvolveu também alterações do ritmo intestinal, com episódios diarréicos
afetando a absorção alimentar, atribuídas ao comprometimento pancreático com diminuição da excreção
enzimática.
Mais tarde, desenvolveu uma cor amarela persistente nos olhos, anasarca e anemia, devido alterações
hepáticas.
Ricardo foi internado, com intensa dor abdominal. Após exames, foram constatadas graves
alterações abdominais, sendo então submetido à cirurgia de urgência. No ato operatório foi identificada
uma trombose mesentérica, sendo necessária a retirada do intestino grosso, ceco, válvula íleo-cecal e
íleo. Foi realizada uma anastomose de jejuno e sigmóide.
Após a cirurgia, Ricardo recebeu hidratação venosa e manteve dieta zero. Com retorno dos
ruídos hidro-aéreos, iniciou-se dieta oral líquida sem resíduo (sopa, gelatina e creme de frutas sem leite).
Ricardo foi orientado que o trânsito intestinal estaria mais rápido e com fezes mais fluidas. Após uma
semana recebeu alta hospitalar, sendo encaminhado para acompanhamento ambulatorial.
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8.7 Problema 7 - Chocolate
MSS, 48 anos, sexo feminino, em uma conversa com sua amiga CDF, discente do Curso de
Enfermagem da ESCS, relatou que vem sofrendo com uma incomoda repetição de idas ao banheiro para
urinar (mais de dez vezes/dia), o que lhe dá muita sede, a discente alertou a amiga que estes achados
podem ser indicativos de diabete melito, uma doença metabólica relacionada com o metabolismo de
carboidratos. Preocupada Maria procurou atendimento no centro de saúde 3.
Durante sua consulta Maria comeu pelo menos dois bombons de chocolate, questionada pelo
médico sobre o hábito de ingerir alimentos doces, a mesma informou que não vive sem os mesmos. Após
a realização de exames laboratoriais foi observada a hiperglicemia e foi confirmado o diagnóstico de
diabete melito. Mesmo diante dos vários tipos de insulina disponíveis comercialmente para tratamento o
médico não achou necessária sua utilização e optou pela prescrição de metformina comprimido 850mg
um dos hipoglicemiantes orais disponíveis na SES-DF, orientou a paciente a tomar um comprimido as
refeições duas vezes ao dia, por fim, a paciente foi encaminhada para o serviço de nutrição.
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8.8 Problema 8 – Energia
A discente CDF levou o caso de sua amiga MSS, (Problema 7) para discutir em seu grupo de
HPE. Durante a discussão do grupo foi importante lembrarem dos detalhes bioquímicos envolvidos na
utilização da glicose pelas células.
Várias explicações foram surgindo, CDF lembrou do ciclo de Krebs e explicou-o para seus
colegas afim de entenderem as vias aeróbicas e anaeróbicas usadas pela célula para produção de energia,
tudo isso para compreenderem melhor a fisiopatogenia da doença apresentada por MSS.
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8.9 Problema 9 – Gordura pura!
Ana Paula está preocupada, pois mesmo sendo magra ao realizar exames laboratoriais foi constatada
hipercolesterolemia. Vários de seus familiares morreram em decorrência de doenças cardiovasculares,
por isso rapidamente procurou atendimento médico para acompanhamento e tratamento. No Centro de
Saúde 6 (CS6), foi recebida pelas alunas do curso de Enfermagem da ESCS, que a acompanharam até o
balcão de marcação de consulta, enquanto aguardava atendimento a paciente aproveitou a oportunidade
para tirar algumas dúvidas com as estagiárias, questionou-as como era possível, ela tão magra ter um
colesterol tão alto, e sobre os riscos, pois já havia visto na internet que há um grande risco de formação
de placas de gordura nas artérias, as quais poderiam levar ao infarto do miocárdio, ou ao derrame.
As discentes explicaram a Ana que o colesterol e outras gorduras são importantes para o
funcionamento do nosso organismo, e seu excesso é que deve ser combatido. Falaram da existência de
vários medicamentos hipolipemiantes, para diminuir a concentração sanguínea dos lipídeos, os quais
associados à dieta balanceada e prática de exercícios físicos poderiam com certeza reduzir suas taxas de
gordura no sangue. Ana Paula agradeceu as informações e se despediu.
O caso foi posteriormente discutido durante uma atividade de HPE, na oportunidade os estudantes
lembraram de como os lipídeos eram absorvidos e metabolizados no organismo, e acabaram a discussão
lembrando como foi importante o Módulo 105 da 1ª série.
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REFERÊNCIAS
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