Mental e Psiquiatria
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UNIVERSIDADE FEEVALE
CASO CLÍNICO
ENFERMAGEM EM SAÚDE MENTALE PSIQUIATRIA
Trabalho apresentado como requisito à obtenção parcial de créditos na disciplina Enfermagem em saúde mental e psiquiatria, no Curso Bacharelado de Enfermagem da Universidade Feevale.
Orientadora: Profª Andréia Simone Muller
Novo Hamburgo2011
RESUMO
Conforme EY M. (1988) citado por Barros, Tal como conhecemos hoje,
elevado ao status da ciência, o afeto é essencial para tornar um ser humano
adequado dentro da sociedade e também é a base da atividade psíquica na saúde
mental. Barros comenta ainda que a ansiedade acompanha a maior parte das
pessoas no processo existencial.
A saúde mental vem sendo acompanha, desde os século XX
crescendo em complexidade e especificidade, à medida que cidades e Governos
expandem e se organizam.
Este trabalho vem conduzir a uma visão relativista da psiquiatria em
hospitais e CAPS da região, mostrando que ouve uma grande mudança em
hospitais de manicômio no século XIV, com a reforma psiquiátrica Brasileira a
partir do século XX que teve essa reorganização de serviços, bem como aspectos
teóricos, assistencial, jurídico, político e cultural conseguiram então implantar os
Centro de Atenção Psicossocial nas cidades.(Amarante, 2003)
Tão importante quanto ter o conhecimento científico sobre a psiquiatria, é
também necessária a competência, afetividade e habilidades para administrar tais
doenças; transmitir confiança e segurança, minimizando assim a ansiedade e
aumentando a eficácia da saúde.
O presente estudo visa proporcionar a comunidade acadêmica uma
síntese histórica e conceitual dos aspectos envolvendo a saúde mental de um
caso clínico de uma paciente com transtorno afetivo Bipolar do hospital Centenário
localizado na cidade de São Leopoldo -RS.
Este estudo nos proporcionou o conhecimento de como lidar com pessoas
Bipolares, bem como ajudá-las em seu tratamento.
SUMÁRIO
3
INTRODUÇÃO................................................................................ 05
1. OBJETIVO GERAL......................................................................... 08
2. OBJETIVO ESPECÍFICO................................................................ 08
3. ESTUDO DE CASO........................................................................ 09
3.1. IDENTIFICAÇÃO DO CASO.................................................... 09
3.2. MOTIVO DA INTERNAÇÃO..................................................... 09
3.3. HISTÓRIA PREGRESSA E ATUAL DA DOENÇA................... 09
3.4. HIPÓTESE DIAGNÓSTICA (PATOLOGIA E CID)................... 10
3.5. DEFINIÇÃO DA PATOLOGIA.................................................. 10
3.6. SINAIS E SINTOMAS............................................................... 12
3.6.1. Sinais Comuns de Depressão Bipolar........................ 12
3.6.2. Sinais e Sintomas de um Episódio Misto.................. 12
3.7. PRÁTICA DE OBSERVAÇÃO.................................................. 13
3.8. TRATAMENTO MÉDICO......................................................... 13
3.9. DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM........................................ 14
3.10. INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM.................................. 15
CONCLUSÃO................................................................................. 16
REFERÊNCIAS............................................................................... 17
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INTRODUÇÃO
O local onde foi realizado o estudo de caso foi no Hospital Centenário
localizado na cidade de São Leopoldo- RS.
O serviço hospitalar oferece a possibilidade de um cuidado intensivo e
protegido, através da internação hospitalar para momentos de crise e sofrimento
psíquico grave. A equipe é composta por: 3 médicas psiquiátricas, 1psicóloga, 1
assistente social, 1 enfermeira que atende também o hospital geral, 2 técnicos de
enfermagem por turno+ 1 técnico de enfermagem extra, 1 educadora física
+estagiários ( voluntários ).
As dificuldades observadas no decorrer foram: problemas institucionais,
projeções na psiquiatria, dissociações na equipe, relações com familiares,
integração com a rede, gestão pública.
DESCRIÇÃO DA EXTRUTURA FÍSICA
Atualmente a ala psiquiátrica conta com a seguinte estrutura física, que se
caracteriza por um setor dentro do hospital geral.
01 sala para atividades e refeitório (sem banheiro)
01 posto de enfermagem (aberto, sem proteção para a equipe),juntamente
possui um pequena cozinha e vestiário.
03 quartos femininos (com banheiro próximo do quarto)
03 quartos masculinos ( com banheiro próximo do quarto)
01 pátio externo fechado (que usado com acompanhamento de
profissionais para os pacientes fumarem, pegarem sol, realizarem
atividades.)feminino, uma sala para refeições e assistir televisão, uma peça
pequena para a equipe de profissionais junto com uma pequena cozinha, um .Os
quartos são divididos para usuários masculinos e femininos. O local é arejado e
tem luminosidade natural nos quartos do andar superior.
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Atribuições profissionais:
Médico psiquiatra- atender individualmente com o objetivo de avaliar o
quadro psicopatológico e iniciar a orientação terapêutica e prescrição específica
diariamente, com revisões sistemáticas diárias e eventualmente em caráter de
urgência. Supervisiona as atividades de terapia ocupacional, manejo pela
enfermagem e demais técnicos. Estabelecer um diagnóstico. Orientação de
familiares, encaminhamento à perícias médicas.
Psicóloga clínica- no contexto psiquiátrico, a ação do psicólogo tem por
objetivo a integração psíquica e interativa do paciente, predominantemente
através de atividades grupais, invariavelmente, pautadas no trabalho
interdisciplinar com a equipe,o paciente e sua família.
Justificativa:
É fundamental que o fazer do psicólogo auxilie o paciente portador de
sofrimento psíquico na compreensão de seu adoecimento, situando-se no
conhecimento que o mesmo tem para si mesmo, de seus sintomas, do contexto
em que esse indivíduo está inserido e que o auxilie a encontrar as suas próprias
condições de enfrentamento de sua problemática.
Enfermeiro- o enfermeiro é também agente terapêutico e utiliza do
processo de enfermagem para proporcionar ao paciente e seus familiares, um
contato pessoal, acolhida e identificação das reações e sintomas do paciente que
podem ser tratadas com as intervenções do enfermeiro e sua equipe considerando
diagnóstico e planejamento de abordagens que facilitam a relação enfermeiro e
paciente.
O cuidar da enfermagem é um processo dinâmico visando atender as
necessidades humanas, pressupõe sensibilidade, zelo, atenção, solidariedade,
fundamentado nos conhecimentos de enfermagem, participam de atividades no
ambiente, sistematicamente avaliam os sinais vitais, manejam as situações
ocorridas no dia à dia. Registram as ocorrências.
Serviço social- é responsável pelo processo de integração da família com
o paciente e a comunidade em que estão inseridos. Tem como objetivo a
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verificação da estrutura familiar, assim como o seu acompanhamento no processo
de recuperação do paciente, com vistas a conscientizar, informar e orientar quanto
a doença, a continuidade do tratamento ambulatorial e medicamentoso na rede de
serviços na comunidade, bem como quanto a seu papel neste processo,
contribuindo como trabalho multidisciplinar.
Grupos terapêuticos:
Oficinas terapêuticas em desenvolvimento:
1) Momento Zen: alongamento, técnicas de respiração, relaxamento e
meditação;
2) Processo criativo: trabalho com técnicas de pintura, desenho, colagens,
dinâmicas de grupo, leituras de contos de fadas, poemas, músicas e filmes.
A conscientização da responsabilidade não é um evento isolado do
contexto científico; existe uma interação complexa que envolve os profissionais e
os usuários. Esta interação leva em conta toda a experiência de vida de cada um
e a atenção que deve dar a eles.
É de grande importância que o equilíbrio do profissional tenha algum
significado para o enfermeiro, pois o enfermeiro estará atendendo diariamente na
área da psiquiatria pessoas com desequilíbrio mental.
O objetivo deste estudo é proporcionar a comunidade acadêmica
uma síntese histórica e conceitual de um caso clínico que envolve o transtorno
afetivo Bipolar de uma paciente internada no hospital de São Leopoldo.
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1 OBJETIVO GERAL
Aprofundar o conhecimento teórico acerca da Prática da Disciplina de
Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiatria.
2 OBJETIVO ESPECÍFICOS
. Apresentar um estudo de caso.
. Apresentar o motivo da internação.
. Apresentar a história pregressa e atual da doença.
. Apresentar o Diagnóstico Médico (CID).
. Apresentar a definição da patologia.
. Apresentar os sinais e sintomas.
. Apresentar a prática observada da paciente no dia da entrevista.
. Apresentar o tratamento médico.
. Apresentar o diagnóstico de enfermagem.
. Apresentar as intervenções de enfermagem.
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3. ESTUDO DE CASO
3.1. IDENTIFICAÇÃO
L.F.B, 35 anos, branca, brasileira,técnica de enfermagem, casada pela 2ª
vez, 1 filho de 13 anos do primeiro marido, a 2 filha de 2 anos com o segundo
marido,os dois filhos foram cesariana, natural de São Leopoldo, porém reside
atualmente em Tramandaí.
3.2. MOTIVO DA INTERNAÇÃO
Episódio Depressivo
3.3. HISTÓRIA PREGRESSA E ATUAL DA DOENÇA
A paciente relata que desde criança sentia-se triste, não conseguia se
expressar diante ao público e fazia poucos amigos, saia pouco, tinha vontade de
chorar, teve hepatite A com 4 anos de idade.
A mais ou menos 4 anos teve sua primeira internação no hospital
psiquiátrico de Santo Antônio Da Patrulha.
Refere que desde que seu filho foi morar com seu ex esposo em Santa
Catarina ela percebe que ficou ainda mais melancólica, sente muita saudade de
seu filho que hoje tem 13 anos, porém ela casou-se novamente e tem uma filha de
2 anos que ela refere ser muito afetiva, com seu marido atual tem bom
relacionamento e fala muito bem dele mesmo ele sendo 10 anos mais novo que
ela.
Esta formada há 12 anos em técnica de enfermagem e se afastou à 60 dias
do trabalho, embora dizer que tem um relacionamento agradável com os colegas e
pacientes que ela atende. Refere que descobriu a doença recentemente, pois com
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o trabalho dela ela achava normal o que sentia, como ma pressão era muito no
dia-a-dia da rotina dela, ela chegava em casa e tomava um remedinho para
dormir.
A usuária nega alergias, não fuma, não é etilista, toma muito chimarrão, não
tem habito de ingerir água, faz uma observação que custa para pegar no sono.
A ansiedade, o medo, a insônia e a tristeza fizeram ela tomar 1 cartela de
fenergan’ e daonil, injetar óleo de natura bebê na veia, lembrou do episódio da
técnica que injetou óleo na veia da criança e essa acabou morrendo, também
cortou o cabelo e o punho como tentativa de suicídio e depois não lembra como
ela chegou até o hospital só lembra que foi a tia que à achou e levou-a para o
hospital.
3.4. HIPÓTESE DIAGNÓSTICA (PATOLOGIA E CID)
O diagnóstico médico é Transtorno Afetivo Bipolar, episódio atual
Depressivo grave.
CID: F 315
3.5. PATOLOGIA
O Transtorno Afetivo Bipolar (TAB) é um transtorno do humor de longa
duração, episódico, potencialmente grave e que algumas vezes pode cursar com
sintomas psicóticos. É uma condição médica contínua, para a vida toda, com
episódios recorrentes que trazem grande impacto na vida do paciente reduzindo
seu funcionamento e sua qualidade de vida. Comparado com outros transtornos
psiquiátricos, os pacientes bipolares não tratados estão dentre aqueles que
apresentam elevados riscos de suicídio. O suicídio é tentado por 19% das
pessoas com transtorno do humor bipolar em algum momento de suas vidas. A
taxa de mortalidade é de duas a três vezes maior que a da população geral, a de
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divórcios é aproximadamente de duas a três vezes maior comparada à de
indivíduos normais e a deterioração do estado funcional é o dobro. O estado de
mania associa-se a comportamentos inconseqüentes e impulsivos que podem
produzir ações destrutivas na estabilidade financeira e familiar. Atitudes tomadas
sob baixa crítica e julgamento durante o episódio maníaco ou hipomaníaco podem
trazer conseqüências danosas ao indivíduo. As conseqüências psicossociais do
transtorno bipolar afetam não somente o casamento e a ocupação do paciente
como também as crianças e outros parentes. ( Moreno, 1999 ).
Conforme ABREU (2009) Um dos maiores problemas na identificação de
suicida e tentativas de suicídio é a variabilidade nas definições para esses termos,
que variam entre os locais.
- Ideação suicida: para a reflexão sobre o desejo e a intenção método para cometer suicídio. Refere 12 ideação suicida pode ser de intensidade variável, desde ocasionais pensamentos fugazes de ruminação sobre a própria morte e um plano atual para cometer suicídio. - Tentativa de suicídio: um ato de auto-lesivos cometidos com pelo menos alguma intenção de morrer (intenção não precisa ser 100%). Se há qualquer intenção de morrer associados ao pacto, então isso pode ser considerado uma tentativa de suicídio real. Às vezes, mesmo se um indivíduo nega a intenção, podemos inferir que clinicamente a partir das circunstâncias ou do comportamento. - A tentativa interrompeu: ocorre quando o attempter é interrompida e impedida por circunstâncias fora desde o início do comportamento auto-prejudicial. De notar, que tentam, interrompido são relatadas para ser três vezes mais propensos a cometer suicídio do que, eventualmente, são tentativas de ininterruptas 13. - A tentativa abortada: ocorre quando o indivíduo começa a ato suicida, mas pára a si mesmo antes de qualquer comportamento destrutivo foi concluída. Um aspecto crítico da definição de uma tentativa abortada é que a pessoa não só tinha ideação suicida com um plano pormenorizado e disponibilidade do método contemplado, mas também a pessoa deve informar a tomar medidas efetivas para o início de um ato suicida, assim, estar em perigo iminente de agir antes de decidir contra ele. - A tentativa ambíguos: ato suicida que parece ter sido realizado com a intenção de morrer, mas o indivíduo nega a intenção e o médico não pode inferir-lo. (Abreu, 2009 pg. 272)
O Distúrbio Bipolar, também conhecido como depressão maníaca, envolve
mudanças dramáticas de humor.
Mais do que sentir bem ou mal, os ciclos do distúrbio bipolar duram dias,
semanas, e às vezes meses.
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3.6 SINAIS E SINTOMAS
A fase depressiva da desordem bipolar é muito similar a uma depressão
comum.
Contudo, existem algumas diferenças:
A depressão bipolar tende a refletir-se em sintomas de cansaço e falta de
energia. Indivíduos na fase depressiva tendem a falar com voz arrastada e a
dormir muito. Também sofrem o risco de ter depressão psicótica, uma condição na
qual perdem o contacto com a realidade. (Moreno,1999).
3.6.1 Sinais comuns de Depressão Bipolar
• Sentimento de impotência;
• Tristeza ou vazio;
• Perda de interesse por atividades;
• Fadiga ou falta de energia;
• Lentidão mental e física;
• Mudanças de apetite e de peso;
• Dormir demasiado ou muito pouco;
• Dificuldades de concentração e de memorização;
• Sentimentos de culpa;
• Pensamentos acerca da morte ou suicídio.
3.6.2 Sinais e sintomas de um episódio misto
Um episódio misto de desordem bipolar conjuga sintomas de mania e de
depressão.
Os sinais mais comuns são:
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• Agitação;
• Irritabilidade;
• Insônia
• Mudança de apetite;
• Perda de contacto com a realidade;
• Tendências suicidas.
Esta combinação de elevada energia e humor negativo aumenta o risco de
suicídio.
3.7. PRÁTICA DE OBSERVAÇÃO
A paciente se encontra, calma, porém ansiosa, orientada, apresenta
necessidade em falar da doença, dos filhos, do trabalho e do marido, sinais vitais
estáveis, refere dor punho esquerdo, apresentando leve edema ao redor,ferimento
de aproximadamente 1cm com bordas próximas, sem sinais flogísticos.
Durante a entrevista demonstrou tristeza e chorou quando falou no seu
filho que está morando em Santa Catarina com o Pai.
Está ciente da doença e que precisa de tratamento contínuo.
Demonstra uma boa instrução do que esta acontecendo.
Relata que tem dificuldades para adormecer à noite desde que chegou ao
hospital.
Sente-se fraca e inquieta.
A voz é no tom baixo e arrastada.
Expressa culpa pela separação de estar longe do filho.
Relata que está esquecida.
Tomou café da manhã.
3.8 TRATAMENTO MÉDICO
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1) Dieta conforme tolerância.
2) Carbonato de lítio 300mg - 1 comp. VO M / T / N
3) Ácido valpróico 500mg - 1 Caps. VO M / T / N
4) Risperidona 1mg comp. - 1 Comp. VO M / T / N
5) Flunitrazepam 1mg comp. - 1 Comp. VO NOITE
No momento não teve nenhum exame solicitado pelo médico e nenhum
exame anterior registrado no prontuário.
Relata que participou de alongamento ontem e que caminha com as
colegas de quarto pelo pátio.
3.9 DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
ANSIEDADE, relacionada à ameaça real ou percebida à integridade
biológica, secundária a doença, evidenciado a choro.
PADRÃO DE SONO PERTURBADO, relacionados á modificações
no ambiente de hospitalização, ruídos e medos, evidenciado a dificuldades
para adormecer.
DISTÚRBIO DA AUTO-ESTIMA, relacionado a sensação de
abandono, secundária a separação da pessoa próxima, evidenciado
expressão de culpa.
MEMÓRIA PREJUDICADA, relacionada à auto-concentração e à
preocupação excessiva, secundária a depressão, evidenciada a relatos de
esquecimento.
RISCO PARA SUICÍDIO, relacionado ao sentimento de impotência,
solidão ou desespero, secundário a Transtorno Bipolar.
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3.10 INTERVENÇÃO DE ENFERMAGEM
1) Orientar à fazer leitura de jornais, livros, revistas...(material educativo);
2) Orientar a participar de grupos, bem como prosseguir tratamento no CAPS
de sua cidade;
3) Estimular a participar de atividades durante o dia, para a noite ter um sono
tranqüilo;
4) Orientar os colegas de quarto e outros para evitar ruídos desnecessários no
quarto durante o período de descanso. Reforçar as regras se necessário;
5) Estipular horário de descanso (sono);
6) Orientar paciente ouvir músicas clássicas;
7) Orientar a participar de yoga;
8) Orientar a realizar caminhadas;
9) Orientar ler bons livros como romance entre outros;
10) Contatar outras pessoas;
11) Contatar profissionais da saúde;
12) Contatar serviço de emergência ( paciente deve ter número de telefones na
carteira);
13) Orientar a confecção do Kit Esperança- é o paciente que cria, pode ser em
forma de mural onde o paciente coloca suas lembranças que acha
importante como: fotos,textos significativos, carta que recebeu, classificado
de empregos. O paciente sugere novos itens e o terapeuta ou enfermeiro
estimula. Passado- presente – futuro;
14) Proteger o paciente;
15) Orientar a família sobre os riscos;
16) Orientar a adesão ao tratamento;
17) Dar apoio sempre ao paciente e familiares;
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CONCLUSÃO
Podemos concluir este estudo de caso, após a prática de observação,
relato da paciente e consultas à literaturas que os pacientes com Transtorno
Afetivo Bipolar(Tab) a maior parte dos indivíduos corretamente tratados atinge a
estabilização do humor, o que permite uma vida normal. O que geralmente
acontece e que podemos observar é que algumas pessoas não tem paciência
para conviver com essa pessoas,nem mesmo a própria família.
Os cuidados de enfermagem é de extremamente importância para esse
paciente internado, seja no hospital, clínica, ou outro local. É importante o
acolhimento deste, conseqüentemente o paciente vai se sentir seguro, acolhido,
isso irá ajudar no tratamento.Temos que estar sempre atentos aos
comportamentos, atitudes, inquietação, desenhos, até mesmo o olhar, o que este
paciente está querendo nos dizer.Também vale lembrar que temos que cuidar do
cuidador, observar como ele trata esse paciente, reforçar a importância do vínculo,
pois o paciente com TAB se sente sozinho e por isso é bom sempre estarmos por
perto, assim podemos proteger,evitando que este paciente venha fazer mal para si
e para os outros.Devemos orientar o paciente e o cuidador sobre o uso correto
dos medicamentos, bem como o acompanhamento no Serviço de Saúde.
O tempo que passamos na Ala Psiquiátrica do Hospital Centenário
contribuiu imensamente para nosso crescimento pessoal e acadêmico, graças ao
comprometimento e apoio de todos.
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REFERÊNCIAS
ABREU, Lena Nabuco de; LAFER, Beny; BACA-GARCIA, Enrique e OQUENDO,
Maria A.. Ideação suicida e tentativas de suicídio no transtorno afetivo
bipolar tipo I: uma atualização para o clínico. Rev. Bras. Psiquiatr. [online].
2009, vol.31, n.3, pp. 271-280. Apub 07-Ago-2009. ISSN 1516-4446.
AMARANTE, Paulo.Saúde Mental e Atenção Psicossocial. Rio de Janeiro.
Editora Europa 2008.
GRANER, Viviane Rodrigues; BARROS, Sonia Maria Oliveira de. Complicações maternas e ocorrências neonatais associadas às gestações múltiplas resultantes de técnicas de reprodução assistida. Rev. esc. enferm. USP, São Paulo, v. 43, n. 1, mar. 2009 . Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php? acessado em em 21/04/2011 às 14:30
Manual de Diagnósticos de Enfermagem, Lynda Juall Carpenito-Moyet.11
Edição- Porto Alegre: Artmed,2008.
MORENO, Ricardo Alberto; MORENO, Doris Hupfeld; LAFER, Beny. Transtorno
afetivo Bipolar. Revista Psiquiatrica Clínica. São Paulo 1999 – urutu.hcnet.usp.br
17
UNIVERSIDADE FEEVALE
CARMEM SIMONE ROSA
DAIANA GUSEN
ENFERMAGEM EM SAÚDE MENTALE PSIQUIATRIA
Novo Hamburgo2011
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