Mensagem de Vida

A celebração dos 25 anos do MChFM, anúncio da nova aurora desejada por todos

Área de Vida Consagrada e LaicatoSubcomissão do Movimento Champagnat da Família Marista SCLN 102 - Bloco C - sala 102 - Asa NorteBrasília-DF - CEP: 70722-530 - Fone/Fax: (61) 3346-5058

“Sentimo-nos chamados a aprofundar nossa identidade es-pecífica e comum de irmãos e leigos, na partilha de vida”

(XXI Capítulo Geral)

A NOVA AURORA DO MChFM DESEJADA POR TODOS, por ocasião e a partir dos 25 anos de sua fundação, foi anunciada profeticamente pelo Irmão Charles Howard, Su-perior Geral, quando, em 1991, depois que o 18º. Capítulo Geral aprovou oficialmente o MChFM, apresentou o “Pro-jeto de Vida” do Movimento, afirmando: “Consideramos este modesto documento como o primeiro passo do processo que vocês poderão completar nos anos vindouros. Ao viver este projeto, aprofundarão e alargarão aos poucos a intuição que está em sua origem e os irmãos serão enriquecidos na com-preensão e no carisma do fundador através da visão e da ex-periência de vocês”.

De fato, já no Capítulo Geral seguinte, o 19º, 14 leigos participam desse evento importante do Instituto e a mensagem do mesmo afirma: “Com eles e graças a eles, compreendemos melhor que é em comunhão que devemos assumir nossa mis-são de Igreja”. O 20º Capítulo Geral de 2001 afirma: “Sen-timo-nos chamados a aprofundar nossa identidade específica e comum de irmãos e leigos, na partilha de vida: espirituali-dade, missão, formação…” E a partir dessa data, acontecer-am vários encontros internacionais, continentais e nacionais, nada menos do que cinco em cinco anos, para aprofundar o MChFM. A seguir, três eventos significativos constituíram uma grande graça para o MChFM: a criação do Secretariado dos Leigos, em 2006; a ratifição do MChFM pelo XXI Capítulo Geral; e a publicação do livro: “Em torno da mesma mesa – A vocação do leigo marista de Champagnat” .

Todos esses eventos, ocorridos após a fundação do MChFM, favoreceram e incentivaram sua expansão, havendo, no momento, mais de 285 Fraternidades em nível de todo o Instituto, das quais 129 na América e 85 no Brasil, congregan-do mais de 3.600 fraternos. Explicitaram, além disso, sólidos princípios para fazer surgir a NOVA AURORA DO MChFM DESEJADA POR TODOS, tanto por parte dos leigos quanto por parte dos irmãos.

Por parte dos leigos, provocaram a consciência e a determinação para fazer acontecer o protagonismo tanto em

nível provincial quanto em nível das Fraternidades; a elaboração do Projeto Comunitário de Vida, à luz dos quatro pilares do MChFM: oração, reflexão, convencia e apostolado; e o cuidado para garantir a organização da Fraternidade através do registro das reuniões em livro de Atas, junto com o arquivo da cor-respondência recebida e enviada, assim como o esforço para a autosustentação.

Da parte dos irmãos, fez crescer a consciência e o com-promisso com relação a dois aspectos fundamentais: primeira-mente o compromisso dos irmãos de se sentirem chamados a alargar a tenda de suas comunidades para acolher uma ou mais Fraternidades; em segundo lugar, o aumento da consciência do papel dos irmãos na formação dos leigos. Aos irmãos compete: ajudar, sem tomar a direção; criar condições para a emergência de um laicato realmente adulto e responsável; agir como porta-vozes dos desejos dos leigos; ser a presença discreta e testemu-nhal de Champagnat e que mais irmãos se sintam chamados a assumir o papel de Assessores de Fraternidades.

Não duvidamos que toda essa linda caminhada dos irmãos e dos leigos maristas foi e está sendo “um presente para todos nós”, como profetizou o Ir. Charles Howard. Repetimos, com ele, a alegria manifestada ao apresentar, em 1990, o Projeto de Vida do MChFM. Constitui uma benção e uma alegria para nós, irmãos e leigos, sentir-nos chamados a compartilhar nossas riquezas comuns e viver juntos uma vida espiritual e uma aventura apostólica apaixonante”. E, com São Marcelino, alegra-nos, igualmente, que através do MChFM, concretiza-se o sonho que acalentava em seu coração: “Todas as Dioceses do mundo estão nos meus planos apostólicos”.

Ano III - n° 8 - 2010