Meningioma
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MENINGIOMA
FELIPE RIBEIRO SILVAR1 de Enfermagem em Neurocirurgia/HBDF
DANIELE CRISTINAPreceptora do Programa de Residncia de Enfermagem em Neurocirurgia
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MENINGIOMA
Correspondem a neoplasia primria derivada das clulas aracnoideas das meninges.
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INCIDNCIA
Correspondem a 13-20% dos tumores intracranianos
Siqueira & Novaes, 1999.
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INCIDNCIA
Incidncia varivel
China 22,3%
Japo 12,3%
Brasil 15,6% 16,9%
Como achado incidental em necropsia 2,3%
Siqueira & Novaes, 1999.
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INCIDNCIA
Ocorre principamente entre a 5a e 7a dcada de vida - pico de incidncia 46,6 anos
Predomnio no sexo feminino
Siqueira & Novaes, 1999.
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ANATOMIA
Convexidade, Foice e Tenda
Base de crnio - Anterior, Mdia e Posterior
Siqueira & Novaes, 1999.
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ANATOMIA
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ANATOMIA
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ANATOMIA
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ANATOMIA
Diretamente relacionados com a dura-mter
Acomete principalmente os 2/3 anteriores do seio sagital e fissura silviana, a foice e a tenda cerebelar;
Em menor frequncia acomete os sulcos olfatrios e regio paraselar.
Siqueira & Novaes, 1999.
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ANATOMIA
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MACROSCOPIAFormato arredondado, margem precisa e claramente demarcada
Firmemente aderidos dura-mter e, no raramente, fundidos a ela
Superfcie - lisa, granular ou lobular
Suplncia sangunea varivel - pode ser escassa ou abundante
Consistncia - firme e fibrosa, s vezes frivel, pode haver zonas de calcificao
Siqueira & Novaes, 1999.
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MACROSCOPIA
Desloca o crebro adjacente - no infiltram o tecido nervoso
Quando grandes, provocam atrofia cortical
Hrnias internas - podem ocorrer em meningiomas grandes
Siqueira & Novaes, 1999.
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MACROSCOPIA
Formas dos meningiomas
globosa - macia, frivel e homogneas, reas de calcificao e cartilaginosas so observadas
moles - pode haver reas amareladas (concentrao lipdica) e reas extremamente vascularizadas
csticas - raras
Siqueira & Novaes, 1999.
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MACROSCOPIA
Acometimento sseo - grande suplncia sangunea; exostose; hiperostose (4,5%)
Se houver comprometimento do peristeo externo e a invaso da glea aponeurtica e do escalpo -> indicam malignidade
Siqueira & Novaes, 1999.
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ETIOPATOGENIA
Trauma
Irritao menngea crnica por HSDC
Infeces crnicas
Efeitos tardios de tratamento radioterpico
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CLASSIFICAO
Pela OMS, quatro grupos:
meningioma clssico (88%)
menigioma atpico
meningioma papilar (7%)
meningioma anaplsico ou maligno (1% a 2,4%)
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DIAGNSTICO
RX de crnio
Angiografia
TC de crnio
RNM
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MEDIDAS PR-OP E PS-OP
TC ou RMN - delimita o local e tamanho da leso
Angiografia - esclarece sobre vizinhana de grandes vasos e localizao e potncia do sistema venoso
Hidantalizao do paciente, deve ser mantido no ps-op
Dexametasona 4mg - 6h em 6h
Reserva sangunea
Profilaxia para TEP no ps-op
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MANIFESTAES CLNICAS
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MANIFESTAES CLNICAS
Convexidade
Localizados na regio do osso parietal, prximo sutura coronria e anteriores fissura central: quanto mais prximo da fissura central maior a incidncia de epilepsia focal; quadro deficitrio depende da localizao; HIC precede sinais focais; sintomas de incio abrupto decorrente de sangramento e consequente hematoma.
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CONVEXIDADE
Pr-coronal
Quando grandes > alteraes de personalidade
Quando na linha mdia > demncia, incontinncia urinria e alterao de personalidade
Crises convulsivas generalizadas
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CONVEXIDADE
Pararrolndicos
Acomete o giro pr-central motor e;ou giro ps-central sensitivo - quadro precoce
Paresia contralateral lenta e progressiva
Quando no hemisfrio dominante > afasia
Cefaleia presente muito antes de manifestar sinais de HIC
Crises convulsivas parciais
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FOICE E PARASSAGITAISFoice + comum que parassagitais
tero anterior: Cefaleia, quadro demencial de evoluo insidiosa, diminuio da acuidade visual, paralisia de NCs, incontinncia urinria; sinais oculares: papiledema, diplopia, sndrome de Foster-Kennedy.
tero mdio (50%): epilepsia focal motora ou sensitiva; quando anterior, sintomas deficitrios motores proeminentes, que se iniciam no MI, motivando monoparesia espstica; quando posterior, sintomas deficitrios sensitivos associados ou no aos motores, piramidalismo bilateral.
tero posterior (20%): diminuio da acuidade visual, perturbaes de campo visual e papiledema, sinais piramidais, deficincia sensitiva lateralizada, sinais de hipertenso intracraniana.
** Crises convulsivas podem estar presentes em todas estas localizaes, sendo as parciais + frequentes no tero mdio
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TENTRIO
Sintomas de compresso do lobo occiptal ou temporal, do cerebelo ou do tronco enceflico, isolados ou em conjunto.
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FOSSA ANTERIOR
Afetam o tubrculo da sela (5,5% a 10%) e da goteira olfatria (4% a 10%)
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MANIFESTAES CLNICAS
Tubrculo da sela
Caracteriza-se pela sndrome quiasmtica: atrofia ptica primria com perda de campo visual bitemporal em pacientes com sela essencialmente normal.perda visual cefaleia alteraes mentais epilepsia anosmia dficits motoresOr
dem
de
frequ
nci
a Quadro visual perda visual (98%) atrofia ptica (78%) hemiparesia (15%) anosmia (11%) S. Foster-Kennedy (5%)
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MANIFESTAES CLNICAS
Sndrome de Foster-Kennedy anosmia homolateral atrofia ptica homolateral papiledema contralateral escotoma homolateral
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MANIFESTAES CLNICAS
Goteira olfatria
Acomete primeiramente o nervo olfatrio
Sndrome de Foster-Kennedy
Alteraes mentais, crises convulsivas e cefaleia
Anterior - Alteraes visuais
Posterior - HIC, papiledema
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MANIFESTAES CLNICAS
Assoalho da Fossa Anterior
Sintomas evidentes apenas quando atingem grandes volumes
Alteraes mentais, sinais e HIC e crises convulsivas; alteraes visuais unilaterais
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FOSSA MDIA
Originados na asa do esfenoide (17% a 31%)
Acometem o lobo temporal
Sinais de HIC
Alteraes visuais
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FOSSA POSTERIOR
Clnica ampla
Comprometimento dos nervos cranianos: V, VIII e VII e Ix-X.
Disfuno cerebelar;ataxia ou distrbio da marcha
Sndrome da HIC
Disfuno de tronco cerebral - comprometimento de tratos longos
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TRATAMENTO
Abordagem cirrgica
Siqueira & Novaes, 1999. YOUMANS, 2004
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REFERNCIAS
Siqueira, MG; Novaes, V. Tumores intracranianos - Biologia, Diagnstico e Tratamento. Ed Santos, 1999.
Siqueira & Novaes, 1999. YOUMANS, 2004
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OBRIGADO!