MELHORES PRÁTICAS NO ATENDIMENTO DE PACIENTES …

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MELHORES PRÁTICAS NO ATENDIMENTO DE PACIENTES NA EMERGÊNCIA Dr. José Carlos Teixeira Junior Sociedade Beneficente Israelita Albert Einstein Gerente Médico Executivo Unidades de Pronto Atendimento Centro Médico Ambulatorial

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MELHORES PRÁTICAS NO ATENDIMENTO DE PACIENTES NA EMERGÊNCIA

Dr. José Carlos Teixeira JuniorSociedade Beneficente Israelita Albert EinsteinGerente Médico ExecutivoUnidades de Pronto Atendimento Centro Médico Ambulatorial

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Principais problemasda gestão

Agilidade

Assertividade

Experiência do Paciente

Segurança do Paciente

Departamento de Emergência

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1. Modelo de Gestão

E4

EQUIPE DE

EXCELÊNCIA EM

EMERGÊNCIA

EINSTEIN

equipe especializada com estrutura apropriada

propiciando o diagnostico e tratamentos

corretos, no momento adequado, garantindo o

melhor desfecho e retorno às atividades com

tempo e custo otimizados.

Todo paciente terá

o atendimento de

urgência e

emergência (alta

complexidade)

realizado por

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Matricial

Consenso no modelo de negócio Padronização de práticas e treinamentos Controle de fluxos, processos e gestão de

mudanças

Gestão local

Controle da operação Liderança operacional Monitoramento da prática Melhoria da qualidade e segurança

BenefíciosMaior proximidade com as equipesMelhora da comunicaçãoResponsabilidade e compromisso com os objetivos da área

DesafiosTransparência e confiançaPresença e disponibilidadeAbertura à comunicação e ao aprendizado

1. Modelo de Gestão

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SÊNIORFluxo da assistência

Gestão de pessoas

Participação diária no Safety Huddle

Riscos e notificações

Apoio à gestão de protocolos

LIDERANÇA OPERACIONAL

CHEFES DE PLANTÃO Definição das atribuições e empoderamento

Participação diária no Safety Huddle

Fortalecimento do acionamento de gerenciamento de conflitos

Interação com equipe multiprofissional e administrativa

Escala envolvendo todas as especialidades30% da equipe

médica

1. Modelo de Gestão

MÉDICOS REFERÊNCIA DAS ESPECIALIDADES

COORDENAÇÃO ASSISTENCIAL

SUPERVISÃO ADMINISTRATIVA

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CAPACIDADE OPERACIONALResultados: Mapeamento dos fluxos UPA Morumbi Desenvolvimento de modelagem de processos Capacidade operacional por categoria e fluxos Readequação do dimensionamento profissionais Projetos de melhoria para adequação dos processos

2. Otimização de Fluxos e Estrutura

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• Redução da variabilidade dos recursos de apoio

• Imagem• Laboratório• Farmácia• Transporte

Revisão e acompanhamento de SLA e projetos visando redução do tempo de atendimento e manutenção do padrão de serviços de acordo com demanda

• Introdução do profissional gestor do fluxo

• Projetos visando estabelecer padrões de alta performance*

2. Otimização de Fluxos e Estrutura

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MODELO DE ATENDIMENTO À BAIXA COMPLEXIDADE

Super Track

• Ajuste de estrutura física• Área dedicada• Fluxo unidirecional

• Adequação recursos para atendimentos de baixa complexidade• Prescrições médicas Super Track• Medicamentos disponíveis (Pyxis)• Adequação de recursos de imagem e laboratório

• Perfil e dimensionamento da equipe de atendimento (Time Super Track)• Equipe e horários de funcionamento com base em demanda • Inclusão da especialidade de otorrinolaringologia

3. Modelo Assistencial

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MODELO DE ATENDIMENTO À BAIXA COMPLEXIDADE

3. Modelo Assistencial

Resultados FinanceirosAlta x Baixa Complexidade

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Pronto AtendimentoAlta

Complexidade

Baixa

Complexidade% Var.

Quantidade de Pacientes/ano 112.930 14.400

Ticket Médio 500R$ 310R$ -38%

Custo por paciente 899R$ 337R$ -63%

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PROTOCOLOS DE ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA (DIRETRIZES ASSISTENCIAIS)

3. Modelo assistencial

Apoio a decisão Redução da variabilidade clínica Uso racional de recursos Redução do tempo de permanência

na UPA Alocação em local e no tempo

adequados Qualidade e Segurança do paciente

Diretrizes clínicas• Protocolos de Atendimento de Emergência• Choosing Wisely

Diretrizes para a assistência na UPA – Protocolo de observação

• Inserção de critério de inclusão de pacientes em regime de observação, nas diversas diretrizes UPAS

• Condutas específicas, monitorização exigida, sinais de alerta, critérios de alta/internação

• Check-list de apoio a decisão

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Média de Dias entre Eventos Catastróficos 122 122 122 122 183 365 365 365+ 365+ n 160

Taxa de Erro Diagnóstico com Dano Grave 0,12 0,00 0,00 0,33 0,36 0,00 0,35 0,00 0,16 n 0,09

Tempo Porta Balão - Minutos (Cardio) 65 75 33 44 43 - 73 71 57 n 60

Tempo Porta Agulha - Minutos (Neuro) 52 53 60 69 36 34 60 41 50 n 52

Índice Choosing Wisely 98,8% 99,3% 99,7% 99,7% 99,8% 99,8% 99,8% 99,8% 99,7% n 98%

Índice 81% 96% 72% 127% 133% 93% 119% 113% n

jun/17 jul/17 Acum. Meta 100%Segurança do Paciente - UPAs 2016 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17

Média de Dias entre Eventos Catastróficos 122 122 122 122 183 365 365 365+ 365+ n 160

Taxa de Erro Diagnóstico com Dano Grave 0,12 0,00 0,00 0,33 0,36 0,00 0,35 0,00 0,16 n 0,09

Tempo Porta Balão - Minutos (Cardio) 65 75 33 44 43 - 73 71 57 n 60

Tempo Porta Agulha - Minutos (Neuro) 52 53 60 69 36 34 60 41 50 n 52

Índice Choosing Wisely 98,8% 99,3% 99,7% 99,7% 99,8% 99,8% 99,8% 99,8% 99,7% n 98%

Índice 81% 96% 72% 127% 133% 93% 119% 113% n

jun/17 jul/17 Acum. Meta 100%Segurança do Paciente - UPAs 2016 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17

PROTOCOLOS DE ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA (DIRETRIZES ASSISTENCIAIS)

3. Modelo Assistencial

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PROTOCOLOS DE ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA (DIRETRIZES ASSISTENCIAIS)

3. Modelo Assistencial

DORSOLOMBOCIATALGIAS

Tomografias sem indicação

Casos de dorsolombociatalgia

DORSOLOMBOCIATALGIAS

Tomografias sem indicação

Casos de dorsolombociatalgia

Diferença %

2014 x 2016

-86%

17%

Diferença %

2014 x 2016

-86%

17%

RINOSSINUSITES

Tomografias sem indicação

Casos de rinossinusite

RINOSSINUSITES

Tomografias sem indicação

Casos de rinossinusite

Diferença %

2014 x 2016

-77%

43%

Diferença %

2014 x 2016

-77%

43% 12

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• Times assistenciais para os fluxos internos de atendimento

• Equipes especializadas: especialidade/ complexidade

• Novo modelo assistencial de enfermagem no setor de Observação

• Equipe especializada

• Perfil de pacientes e pacotes de cuidados

• Avaliação de risco de fisioterapia (tempo porta-mascara)

• Processo de Check-out (segurança do paciente e continuidade de cuidado)

3. Modelo Assistencial

OTIMIZAÇÃO DO MODELO ASSISTENCIAL

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Uso de ferramentas estruturadas para avaliação da deterioração dos pacientes

(MEWS e PEWS)

Risco: Monitoramento do paciente durante seu período depermanência nas UPAs

Ações: Introdução na rotina de avaliações periódicas com usode instrumento padronizado

Redução da letalidade por sepse pediátrico

Risco: Diagnóstico, monitoramento e manejo de casos de sepse pediátrico nas UPAs

Ações: Revisão do protocolo, treinamento e implantação em todas as unidades da SBIBAE

Redução do risco de falha diagnóstica

Risco: Reconhecimento adequado de sinais e sintomas, bem como considerar mudanças de quadro

Ações: Verificação de conduta em momentos específicos (pacientes com mais de 6 h no PA sem conduta definida) e implantação de código Help

4. Qualidade e Segurança

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Transferência Segura

Risco: Transferência e alocação indevida de pacientesprovenientes da UPA Morumbi

Ações: Introdução de rotina de avaliação pré-transferência, comformulário estruturado

Tempo para alocação do paciente

Risco: Demora no encaminhamento dos pacientes para ainternação gerando possibilidade de falhas no monitoramento

Ações: Melhorar a comunicação entre a Internação e UPA comotimização do processo de internação via UPA

Calculadora para administração de medicamentos na emergência pediátrica

Risco: Cálculo de dose, diluição e velocidade de infusãoadequadas dos medicamentos em situação de emergênciapediátrica.

Ações: Introdução de tecnologia para reduzir a variabilidade naprescrição, diluição e administração dos medicamentos deemergência pediátricos

ESI (Emergency Severity Index)

Risco: Variabilidade classificação de riscos, gerando alocaçãoinadequada do paciente na estrutura do Pronto Atendimento.

Ações: Reestruturação dos recursos e fluxos assistenciais,treinamento para a equipe de enfermagem, definição deindicadores.

4. Qualidade e Segurança

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Safety Huddle

• Integração entre unidades

• Visão sistêmica (Previsão de leitos, compartilhamento de problemas, soluções e alinhamento de informações)

• Envolvimento das áreas de apoio (Internação, Imagem, Transporte, UME)

• Alerta vermelho

4. Qualidade e Segurança

Visitas Horizontais

• Revisão de todos os casos que estão na UPA

• Visão multiprofissional

• Avaliação do fluxo e seus gargalos

• Provisão do cuidado adequado à necessidade do paciente para aumentar a resolutividade e segurança na assistência

• Gerenciamento de conflitos16

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Novo fluxo de tratativa de manifestações

• Ações conjuntas (equipe multiprofissional e áreas de apoio) com foco nos principais ofensores

Programa acelerador “Experiência do Paciente” (Institucional)

Morumbi

5. Experiência do Paciente

Análise de fatores contribuintes

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Revisão de fluxo e integração ao núcleo institucional de prevenção da violência contra o colaborador

6. Experiência do Colaborador

Análise de incidentes

Reconhecimento

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7. Qualificação e Carreira

Carreira

Retenção de Talentos

Processo de Mentoring para novos profissionais

Residência em Emergência

Carreira do Emergencista Einstein

Qualificação

Capacitações Comportamentais

Habilitações obrigatórias • ATLS• PALS• ACLS• ATCN

ACEP 2016

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Área interna de espera para exames e reavaliação

Dashboard operacional *• Gestão de fluxo e demanda em tempo real• Adequação de recursos

Central de controle operacional*

PROCESSOS

CULTURA

Redução dos tempos porta médico e de permanência

• Redução ou eliminação de etapas que não agregam valor ao cuidado do paciente

• Processos em paralelo (ex.: cadastro)• Porta-processo (atendimento conjunto:

medico e enfermeiro)• Atendimentos por times

multiprofissionais (Paciente Owners)• Revisão da triagem (Triagem quando há

espera)

• Alerta para pacientes de longa permanência (>4h)

• Revisão do processo de internação (redução de etapas e pontos de contato)

E4 - Projetos em andamento...

GESTÃO DA MUDANÇA

*Fase de definição do modelo 20

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CASE: Implementação do cadastro em paralelo –Pediatria

Objetivo: Redução do tempo porta médico e de permanência através da eliminação de etapas que não agregam valor ao paciente.

Implementação de processos paralelos

(cadastro - pediatria)

UPA

E4 - Projetos em andamento...

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Emergência Einstein de Alta Performance

5

43

1

2

Modelo (alta e baixa complexidade)

Estrutura e recursos

Competências (estruturação por times)

Engajamento dos pacientes

Excelência em atendimento (práticas, segurança)

E4

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OBRIGADO!

[email protected](11) 99954-0292