Medicamentos utilizados na urgencia
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Adenocard (adenosena)
Definição
Nucleotídeo endógeno, presente em todas as células do organismo, com efeitos farmacológicos como: vasodilatação coronariana e atividade adrenérgica; redução do tempo de condução através do nódulo1 atrioventricular; possível interrupção da
atividade reentrante através do nódulo1 AV e restauração do ritmo sinusal nas indicações abaixo. Meia- vida é estimada como inferior à 10 segundos; é metabolizada à
inosina e adenosina monofosfato (AMP). Tem ação direta, portanto, suas atividade e metabolismo2 não são afetados pelas funções renal3 ou hepática.
Indicação Conversão da taquicardia4 supraventricular paroxística, incluindo a associação com Wolf- Parkinson-White. Auxiliar em testes cardíacos onde a adenosina
substitui o stress.
Efeitos colaterais /Reações adversas A reação mais freqüente é o rubor facial, em geral de curta duração (18%). Foram relatadas outras reações, com menor freqüência,
nos seguintes sistemas (<1%): Cardiovascular: cefaléia, sudorese, palpitação, dor torácica e hipotensão. Respiratório: pressão torácica, hiperventilação,
dispnéia/encurtamento da respiração. Sistema Nervoso Central: vertigem, formigamento nos braços, torpor, distúrbio da visão, sensação de ardor, dor dorsal, peso na nuca e braços. Gastrintestinal: náusea (3%), sabor metálico, aperto na garganta e pressão na
virilha
Apresentação Adenosina 6 mg ampolas IV.
Interação medicamentosa Não foram observadas reações com digitálicos, quinidina, beta- bloqueadores, bloqueadores dos canais de cálcio e inibidores da ECA. A cafeína e
teofilina antagonizam os efeitos da adenosina; atenção: quando usados concomitantemente, aumentar a dose de adenosina; pode ocorrer ineficácia da adenosina. Há potencialização dos efeitos na presença do dipiridamol (adequar doses de
ambos). Carbamazepina pode aumentar o bloqueio na condução, assim o uso concomitante pode agravar o bloqueio atrioventricular.
Preparo 1 ampola em "bolus6" IV. A aplicação pode ser repetida com intervalo de 1 à 2
minutos. Dose máxima 12 mg (meia vida de 10 segundos).
Fernegan(Cloridrato de Prometazina)
Definição O Fenergan cujo principio ativo é a prometazina, é um antiemético, antivertiginoso e antialérgico, que pode ser encontrado para toma oral, administração
injetável ou uso tópico.
Indicação Rinite alérgica ou vasomotora; conjuntivite alérgica; coceira;urticária; angioedema; espirros; corrimento nasal; dor pós-cirúrgica; reações anafiláticas; sedativo hipnótico; enjôo ou vertigem em viagem; náusea ou vômito e na potencialização de
analgésicos, devido à sua ação sedativa.
Efeitos colaterais/ Reações adversasSonolência é o efeito adverso mais comum do uso
de Fenergan.
Outros efeitos, embora raros, podem ocorrer: tontura, confusão mental, secura da boca, sintomas extrapiramidais, bradicardia ou taquicardia; aumento ou diminuição da
pressão arterial (mais comum com a forma injetável); rash cutâneo e, mais raramente, fotossensibilidade; náuseas e vômitos; leucopenia, trombocitopenia e agranulocitose.
Recomenda- se um controle regular da crase sangüínea nos 3 ou 4 primeiros meses de tratamento. Raramente foram descritos casos de discinesia tardia após administração prolongada de certos anti-histamínicos.
ApresentaçãoEstojo de 20 comprimidos a 25 MG. Caixas de 25 ampolas de 2 ml a 50
mg.Cada comprimido contém 25 MG de cloridrato deprometazina. Cada ampola contém 50 mg (2 ml) de cloridrato de prometazina.
Uso tópico: passar uma camada do produto 2 ou 3 vezes por dia.
Interação Medicamentosa A ação sedativa da prometazina é aditiva aos efeitos de
outros depressores do SNC, incluindo o álcool, analgésicos narcóticos, sedativos, hipnóticos, antidepressivos tricíclicos e tranqüilizantes. Portanto, estes agentes devem
ser evitados ou, então, administrados em doses reduzidas a pacientes em uso de prometazina. Evitar o uso com IMAO, pois prolongam e intensificam os efeitos anticolinérgicos da prometazina.
Preparo
Esquematicamente - e apenas a título de orientação - podem ser prescritas as
seguintes doses: adultos: 2 a 6 comprimidos por dia. Estas doses devem ser divididas em duas, três ou quatro vezes, reservando-se a maior fração para a
noite. A forma injetável deve ser reservada aos casos de urgência, devendo o produto
ser administrado por via intramuscular, em doses a serem estabelecidas pelo
médico. (A administração endovenosa deste produto é bem tolerada, mas não é isenta de riscos. Administração subcutânea e/ou intra-arterial não deve ser
utilizada).
Dopamina
Definição
A dopamina é um neurotransmissor, precursor natural da adrenalina e da noradrenalina. Tem como função a atividade estimulante do sistema nervoso central.
Indicação Alguns tipos de choque acompanhada de oligúria e resistência vascular
periférica baixa ou normal. Choque cardiogênico e bacteriêmico, hipotensao intensa seguida da remoção da feocromocitoma.
Efeitos colaterais/ Reações adversas Náuseas, vômitos, taquicardia, dor de angina,
arritmias, cefaléia, hipertensão e vasoconstricção podem ser encontradas durante a infusão do produto. O extravasamento de quantidades excessivas de dopamina durante a
infusão pode provocar neurose isquêmica, formação de escara, e gangrena dos dedos
das mãos ou dos pés com a infusão prolongada da substanciaEm caso de acidente de superdosagem, diminuir a dose aplicada ou mesmo interromper a aplicação.
Apresentação Caixa contendo 10 ampolas de 10 ml. Cada ml contem cloridrato de
dopamina 5 mg.
Interação Medicamentosa: Os efeitos da dopamina são prolongados e intensificados por inibidores da MAO, bloqueadores alfa e beta-adrenérgicos anestésicos gerais e
fenitoína. Digitálicos ou levodopa: uso concomitante pode aumentar o risco de arritmias cardíacas. Diminui os efeitos antianginosos dos nitratos.
Preparo Administrar IV diluído em soro glicosado a 5%, solução fisiológica a 0,9%, solução de lactato de Ringer ou solução de dextrose a 5%.Neonatos: a dose usual varia
de 1 a 20µg/kg/min em infusão contínua.Crianças: a dose usual varia de 1 a 20µg/kg/minuto em infusão contínua, podendo chegar a um máximo de
50µg/kg/min.Adultos: a dose inicial é de 1 a 5µg/kg/min. em infusão contínua, podendo chegar até a 50µg/kg/min.Elevações de doses são efetuadas em função da resposta terapêutica, com aumentos de 1 a 4µg/kg/minuto a intervalos de 10 a 30 minutos.Doses
baixas de 1 a 5µg/kg/min. são consideradas `doses renais ou dopaminérgica, determinando aumento do fluxo plasmático renal e mesentérico. Doses de 5 a
10µg/kg/min são consideradas dose cardíaca, determinando aumento do fluxo plasmático renal, freqüência cardíaca, contratilidade e débito cardíaco. Doses de 10 a 20µg/kg/min. são consideradas doses vasopressora, determinando aumento da pressão
arterial.
Solu cortef (Hidrocortizona injetável)
Definição A hidrocortizona é um antiinflamatório esteróide de administração intramuscular ou intravenosa. Pode ser encontrado também sob a denominação de
Flebocortid ou Cortizonal.
Indicação Asma brônquica; otite ulcerativa; doença do colágeno; edema angioeneurótico; inflamação grave; insuficiência supra-renal; Pêfingo; reação alérgica
grave.
Efeitos colaterais/ Reações adversas Catarata; fraqueza muscular; perda óssea; indigestão; dor nas costas; escoriações; candidíase oral. (associados ao tratamento prolongado)
Apresentação Cx. c/ 1 fr. de 100 mg de hidrocortisona c/ 1 ampola de 2 ml de diluente. cx. c/ 1 fr. de 500 mg de hidrocortisona c/ 1 ampola de 4 ml de diluente.
Interação Medicamentosa Fenobarbital, fenitoína, rifampicina e efedrina: podem aumentar a depuração dos corticóides, reduzindo seus efeitos terapêuticos, podendo
requerer um ajuste na dosagem do corticóide.
Troleandomicina: pode inibir o metabolismo dos corticóides, ocasionando o aumento da sua concentração plasmática, meia- vida de eliminação e os efeitos terapêuticos e
tóxicos. A dosagem de corticóide deverá ser ajustada durante e no decorrer do
tratamento.
Ácido acetilsalicílico e salicilatos: corticóides podem aumentar a eliminação do ácido acetilsalicílico, portanto o ácido acetilsalicílico deve ser usado com cautela em
associação com corticóide nos casos de hipoprotrombinemia. Os salicilatos podem ter suas concentrações séricas diminuídas ou o risco de toxicidade aumentado, durante o
uso concomitante com corticóides.
Anticoagulantes cumarínicos: os corticóides alteram a resposta dos anticoagulantes, portanto os índices de coagulação devem ser monitorados, para manter adequado o efeito anticoagulante.
Anfotericina B e inibidores da anidrase carbônica: o uso concomitante com corticóides
pode resultar em hipocalemia severa e deve ser utilizado com cautela, as concentrações séricas de potássio e a função cardíaca deverão ser monitorizados durante essa
associação. O uso de hidrocortisona para controle das reações adversas da anfotericina B pode resultar em casos de inchaço cardíaco e insuficiência cardíaca congestiva. O uso concomitante de corticóide com acetazolamina sódica pode aumentar o risco de
hipernatremia e/ou edema por retenção de sódio e líquidos causados pelo corticóide; o risco dependerá da necessidade de sódio do paciente tratado. Deve- se considerar que o
uso concomitante crônico de inibidores da anidrase carbônica e corticóides pode levar ao aumento do risco de hipocalemia e osteoporose pois inibidores da anidrase carbônica também aumentam a secreção de cálcio.
Contraceptivos orais e estrógenos: podem alterar o metabolismo e a ligação às proteínas, diminuir a depuração e aumentar a meia- vida de eliminação, assim como, os efeitos terapêuticos e tóxicos dos corticóides, portanto a dose do corticóide deve ser
ajustada durante essa associação.
Diuréticos depletores de potássio: podem causar o aparecimento de hipocalemia severa, nesse caso, recomenda- se a monitorização da concentração sérica de potássio e da
função cardíaca.
Glicosídios digitálicos: podem aumentar a possibilidade de arritmias ou intoxicação digitálica associada à hipocalemia.
Antiiflamatórios não esteroidais e álcool: podem aumentar a incidência ou a gravidade de ulceração gastrointestinal ou hemorragias.
Antidiabéticos orais e insulina: podem aumentar a concentração de glicose sangüínea, portanto, se necessário, deve- se reajustar a posologia do hipoglicemiante.
Imunossupressores: podem aumentar os riscos de infecções e desenvolvimento de linfomas ou outras desordens linfoproliferativas.
Bloqueadores neuromusculares despolarizantes: podem aumentar os riscos de depressão
respiratória, por relaxamento prolongado.
Vacinas de vírus vivos ou outras imunizações: podem aumentar os riscos de reações
adversas.
Preparo
Este preparado pode ser administrado por injeção ou infusão intravenosa, ou por injeção intramuscular, sendo a injeção intravenosa o método preferido para iniciar o tratamento
em casos de urgência.
O tratamento se inicia administrandoSolu-cortef (succinato sódico de hidrocortisona) por via intravenosa em um período de 30 segundos (por exemplo, succinato sódico de
hidrocortisona equivalente 100 mg de hidrocortisona) a 10 minutos (por exemplo, 500 mg ou mais). Em geral, o tratamento com corticóides em doses elevadas deverá ser continuado somente até que o estado do paciente tenha se estabilizado, geralmente em
não mais de 48 a 72 horas. Embora não sejam comuns as reações adversas com altas doses em terapia de curta duração, pode ocorrer ulceração péptica. Pode ser indicado,
profilaticamente, um antiácido. Quando o tratamento com doses elevadas de hidrocortisona for prolongado por mais de 48-72 horas, pode ocorrer hipernatremia. Em tais circunstâncias, é recomendável substituir Solu-cortef (succinato sódico de
hidrocortisona) por um corticóide como succinato sódico de metilprednisolona, que produz pequena ou nenhuma restrição de sódio.
A dose inicial de Solu-cortef (succinato sódico de hidrocortisona) é de 100 a 500 mg
(hidrocortisona equivalente a succinato sódico de hidrocortisona), dependendo da gravidade do quadro. Esta dose pode ser repetida a intervalos de 2, 4 ou 6 horas, de
acordo com a resposta do paciente e seu estado clínico. Embora a dose possa ser reduzida em crianças, deve ser regida mais pela gravidade da doença e resposta do paciente do que por sua idade ou peso corporal. Não deverá, porém, ser menor que 25
mg ao dia. Pacientes sujeitos a stress severo após corticoterapia, devem ser observados quanto à possibilidade de desenvolver insuficiência adrenocortical.
Furosemida (Lasix)
Definição Furosemida é um diurético de alça, comercializado com o nome de Lasix ®,
usado no tratamento de insuficiência cardíaca congestiva e edema. Assim como outros diuréticos, a furosemida também está incluída na lista de substâncias proibidas da
Agência Mundial Antidoping, uma vez que poderia mascarar outros agentes considerados doping.
Indicação Tratamento de hipertensão arterial leve e moderada, edema, devido a
distúrbios cardíacos, hepáticos, renais e queimaduras. Insuficiência cardíaca congestiva, insuficiência renal aguda, edema agudo de pulmão.
Efeitos colaterais/ Reações adversas Os principais efeitos colaterais da furosemida são os decorrentes do aumento da diurese e desbalanceamento eletrolítico, como por
exemplo, hipocalemia e hiponatremia. Como a furosemida tende a diminuir os níveis de potássio, muitas vezes ela em administrada em conjunto com suplementos minerais.
Outros efeitos colaterais mais freqüentes são:* Náuseas e vômitos.* Hipotensão,
taquicardia ou arritmia* Sede e boca seca.* Alterações gastrintestinais* Câimbras e
fadiga muscular* Fraqueza e letargia.* Tontura.* Agitação.
Apresentação 1) Comprimidos 40 mg ( Biosintética, Cinfa, Teuto )2) Solução Injetável 10 mg/ml ( EMS, Halex Istar, Hypofarma, Teuto )
Interação Medicamentosa A furosemida pode interagir com os seguintes
medicamentos:* Antibióticos aminoglicosídeos.* Aspirina.* Outros diuréticos.* Indometacina.* Lítio.* Efeitos sinergéticos com anti-hipertensivos.* Sucralfato.
Preparo Adulto: 40mg a 80mg/dia VO. Tratamento inicial com 20mg a 80mg/dia. Dose
de manutenção: 20mg a 40mg/dia.Criança: 1mg a 3mg/kg/dia. Doses elevadas (acima de 400mg) podem ser utilizadas em casos de oligúria ou anúria.
Atropina
Definição A Atropina é antídoto (dos inibidores da colinesterase, dos inseticidas
organofosforados); antiespasmódico; antiarrítmico [alcaloide da beladona; amina terciária; anticolinérgico; antimuscarínico; sulfato de Atropina].
Indicação Intoxicação por inseticidas organofosforados (intoxicação por inibidores da colinesterase); bradicardia sinusal (tratamento).
Efeitos colaterais/ Reações adversas
GASTRINTESTINAL: boca seca; constipação intestinal.
DERMATOLÓGICA: pele seca; vermelhidão.
OUTROS: diminuição do suor.
Apresentação Injetável (solução) 0,25 mg/1 mL
ATROPION
Injetável (solução) 0,50 mg/1 mL
ATROPION
Interação Medicamentosa A atropina pode diminuir a eficácia do haloperidol e fenotiazinas em pacientes esquizofrênicos ou psicóticos. A administração subseqüente
pode intensificar os efeitos dos medicamentos de ação antimuscarínica, como os antidepressivos tricíclicos, os IMAO, a amantadina e os anti-histamínicos. Pode ocorrer
interação com o ciclopropano, ocasionando arritmias ventriculares. A atropina pode diminuir a absorção do cetoconazol; recomenda-se administrar atropina somente após 2 horas, em pacientes que fazem o uso de cetoconazol. Pode ocorrer interferência com a
ação antiglaucomatosa do carbacol, pilocarpina ou outros medicamentos oftálmicos do tipo inibidores da colinesterase. O atenolol pode ter seus efeitos aumentados quando
usado simultaneamente com anticolinérgicos. Interferência a exames laboratoriais: Os antimuscarínicos podem antagonizar o efeito da pentagastrina e da histamina na
avaliação da função secretória ácida gástrica. Não se recomenda o seu uso pelo menos
durante as 24 horas anteriores à avaliação. A atropina utiliza o mesmo mecanismo tubular renal de secreção da fenossulfoftaleína, produzindo diminuição da excreção
urinária desta. Pacientes submetidos à avaliação nefrológica não devem tomar atropina simultaneamente.
Preparo Uso Injetável Atropina (solução) 0,25 mg/1 mL; 0,5 mg/1 mL – Via
Subcutânea
Atropina (solução) 0,25 mg/1 mL; 0,5 mg/1 mL – Via Intramuscular
ADMINISTRAÇÃO: em adultos, nas nádegas (quadrante superior externo); em crianças, na face lateral da coxa.
Atropina (solução) 0,25 mg/1 mL; 0,5 mg/1 mL – Via Intravenosa Direta
TEMPO DE INJEÇÃO: pelo menos durante 1 minuto.
ATENÇÃO: a administração intravenosa mais lenta pode paradoxalmente causar
diminuição da frequência cardíaca.
Dimorf (Morfina)
Sulfato de morfina
Analgésico narcótico
Definição A morfina é um analgésico da classe dos opióides. Pode ser encontrado
comercialmente com o nome de Dimorf, MS Long ou MST continus.
Indicação Dor intensa; sedação pré-opertória; adjunto da anestesia; dor associada ao infarto agudo do miocárdio
Efeitos colaterais/ Reações adversas Agitação; ansiedade; aumento de batimentos
cardíacos; aumento da queda ou pressão arterial; boca seca; cansaço; coceira; confusão mental; prisão de ventre; convulsão; dependência psíquica; depressão respiratória; desmaio; dificuldade repiratória; diminuição do desejo sexual; diminuição dos
batimentos cardíacos; dor de cabeça; dor no local da injeção; dor ou dificuldade para urinar; inchaço; erupção na pele; embotamento sensorial; espasmos biliares; náusea;
sedação; sonolência; suores; tontura; tremores; vermelhidão na face; vômito; fraqueza, fadiga; euforia; excitação; febre; inflamação da garganta; perda do apetite; retração das pupilas; paralisia intestinal.
A Naloxona (Narcan®) é o antídoto para as reações adversas graves de Dimorf®.
Apresentação Comprimidos com sulfato de morfina de 10 e 30 mg, frasco com 50. Cápsulas com sulfato e morfina de 30, 60 e 100 mg, excipiente de cronoliberação q.s.p., frasco com 20. Solução injetável com sulfato de morfina, 02 mg/ml em ampola de 1 ml,
caixa com 50; 1 mg/ml em ampolas de 2 ml e 10 ml, caixas com 50 e 20; 10 mg/ml em
ampola de 1 ml, caixa com 50.
Interação Medicamentosa Interações Medicamentosas: depressores do SNC como álcool, sedativos, anti-histamínicos ou drogas psicotrópicas (IMAO, fenotiazínas,
butirofenonas e antidepressivos tricíclicos) potencializam os efeitos depressores da morfina.
Preparo A administração, na forma de bolus, pela via intratecal ou peridural, pode
apresentar uma rápida depressão respiratória. A excitação do SNC resultando em convulsões aparece após administração de altas doses intravenosas de morfina. Posologia:
Dimorf® Comprimidos: adultos: 15 a 30 mg cada 4 horas.
Dimorf® Solução Oral: cada 1 ml contém 10 mg de sulfato de morfina que corresponde a 26 gotas. Dose oral para adultos: de 10 a 30 mg a cada 4 horas. Dose oral pediátrica: a dose deve ser individualizada pelo médico de acordo com a gravidade da dor, levando-
se em consideração a idade e o peso do paciente. A dose média recomendada, na administração por via oral é de 0,3 a 0,6 mg/kg.
Dimorf® Solução Injetável: dosagem para administração peridural em adultos: a dose
inicial de 5 mg na região lombar pode proporcionar alívio da dor por até 24 horas e, se o adequado alívio da dor não for conseguido dentro de 1 hora, administrar cuidadosamente doses incrementais de 1 a 2 mg. Para infusão contínua, uma dose inicial
de 2 a 4 mg/24 horas é recomendada. Doses complementares de 1 a 2 mg podem ser administradas se o alívio da dor não foi conseguido inicialmente.
Administração intratecal: a dose é normalmente 1/10 da utilizada na administração
peridural. Dosagem para via intratecal em adultos: injeção de 0,2 a 1 mg proporciona satisfatório alívio da dor por até 24 horas.
Dimorf® LC: uma cápsula de 30 mg, 60 mg ou 100 mg a cada 12 horas (após titulação da dose) ou segundo orientação médica.
Dimorf®SP: administração intramuscular: a dose inicial deverá ser de 5 a 20 mg/70 kg de peso. Administração intravenosa: a dose inicial deverá ser de 2 a 10 mg/70 kg de peso. Administração peridural: dosagem para via peridural em adultos: a posologia é a
mesma que para
Dimorf® Solução Injetável. Administração intratecal: a dosagem intratecal é normalmente 1/10 da dosagem peridural. Dosagem para via intratecal em adultos: a
posologia é a mesma que para Dimorf® Solução Injetável.
Lanexat (Flumazenil)
Definição Lanexat é um antagonista dos efeitos hipnóticos, sedativos e da inibição
psicomotora provocados pelos benzodiazepínicos. Sua ação após aplicação intravenosa é rápida (1-2 minutos) e os efeitos provocados pelos benzodiazepínicos são
neutralizados. É usado como antídoto no tratamento de superdosagens provocados por benzodiazepínicos.
Indicação O Lanexat® está indicado para neutralizar os efeitos sedativos exercidos
pelas benzodiazepinas sobre osistema nervoso central. Deve, portanto, ser usado em anestesiologia e em tratamento intensivo nas seguintes indicações:Em anestesiologiaEncerramento de anestesia geral induzida e mantida com benzodiazepinas
em pacientes hospitalizados.Neutralização do efeito sedativo dos benzodiazepínicos em procedimentos diagnósticos e terapêuticos decurta duração em pacientes hospitalizados
e de ambulatório.Neutralização de reações paradoxais dos benzodiazepínicos.Em tratamento intensivoDiagnóstico e tratamento de superdosagem com benzodiazepinas. Para determinar, nos casos de inconsciência de causa desconhecida, se a droga
envolvida é uma benzodiazepina, outro medicamento ou ainda se é devido a lesão cerebral.Para neutralizar, especificamente, os efeitos exercidos sobre o sistema nervoso
central por doses excessivas de benzodiazepinas (restabelecimento da respiração espontânea e da consciência a fim de evitar a intubação e extubação conseqüentes).
Efeitos colaterais/ Reações adversas O Lanexat (Flumazenil) é bem tolerado em adultos e crianças. Em adultos é bem tolerado mesmo quando excede a dosagem
recomendada. Queixas de ansiedade, palpitações e medo foram observadas após injeção rápida de Lanexat (Flumazenil). Estes efeitos indesejáveis geralmente não necessitam
de tratamento específico. Há relatos de crise convulsiva em pacientes epilépticos ou com severo prejuízo da função hepática, particularmente após longo período de tratamento com benzodiazepínicos ou em caso de intoxicações mistas. Em casos de
intoxicação mista, principalmente com antidepressivo cíclico, efeitos tóxicos (como convulsões e arritmia cardíaca) podem surgir na reversão dos efeitos dos
benzodiazepínicos pelo Lanexat (Flumazenil). Sintomas de síndrome da retirada podem ocorrer após injeção rápida de Lanexat (Flumazenil) em pacientes submetidos a longos tratamentos com benzodiazepínicos nas semanas anteriores. Há casos de ataque de
pânico com o uso de Lanexat (Flumazenil) em pacientes com história de Síndrome do Pânico. Em alguns casos foram relatadas ocorrências de náusea e/ou vômitos durante o
uso em anestesiologia. Nenhuma alteração de função hepática ou renal foi observada.
Apresentação Solução injetável - ampola de 5 ml com 0,5 mg - caixas com 5 ampolas.
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
Interação Medicamentosa O Lanexat (flumazenil) bloqueia os efeitos centrais das benzodiazepinas por interação competitiva a nível receptor. Os efeitos de agonistas não
benzodiazepínicos, tais como o zopiclone, triazolopiridazinas e outros, são igualmente bloqueados pelo Lanexat (flumazenil). Não foram observadas interações com outros depressores do SNC. A farmacocinética dos agonistas benzodiazepínicos permanece
inalterada em presença do Lanexat (flumazenil) e vice-versa. Não há interação farmacocinética entre Lanexat (flumazenil) e etanol, midazolam ou diazepam.
Preparo O Lanexat® deve ser administrado por via intravenosa por anestesiologista ou
médico experiente.O Lanexat® pode ser administrado por infusão i.v. diluído em
solução de glicose a 5% ou de cloreto de sódio a 0,9%, concomitantemente com outros
procedimentos de reanimação.
Dormanid
Definição (Maleato de midazolam) é um indutor de sono, que também exerce efeito ansiolítico, anticonvulsivante e relaxante muscular
Indicação Distúrbios do ritmo do sono e todas as formas de insônia, principalmente a
dificuldade em iniciar o adormecimento ou despertares precoces;
Sedação na pré- medicação antes de procedimentos cirúrgicos ou diagnósticos.
Efeitos colaterais/ Reações adversas
Apresentação Comprimidos de 15 mg: caixas com 20
USO ADULTO
Interação Medicamentosa Recomenda- se cuidado quando da administração de
Dormonid® associado a substâncias sedativas centrais e/ou álcool, pois existe potencialização recíproca. Cuidado com os inibidores de enzimas hepáticas, pois diminuem o metabolismo e a eliminação do midazolam.
Preparo Adultos: Entre 7,5 e 15 mg. Em pacientes idosos e debilitados, a dose
recomendada é 7,5 mg . Uma dose mais baixa também é recomendada para pacientes com insuficiência respiratória crônica, em razão do risco de depressão respiratória. O
tratamento deve ser iniciado com a menor dose recomendada. A dose máxima não deve ser excedida, em razão do aumento do risco de efeitos adversos sobre o sistema nervoso central.
Diazepam (Valium)
Definição é um remédio derivado da benzodiazepina, com propriedades de ansiolítico, anestésico, anticonvulsivante, sedativo e relaxante muscular.
Indicação Valium ® tem uma vasta gama de indicações, incluindo:* Ansiedade, ataques de pânico e estados de agitação.* Status epilepticus (condição médica de
extrema) e tratamento adjunto de outras formas de epilepsia.* Síndrome do intestino irritável.* Sintomas da abstinência de álcool e opiatos.* Overdose de alucinógenos.*
Tratamento de curto-prazo da insônia.* Tratamento inicial da mania.* Tratamento adjunto (com anti-depressivos) da depressão.* Tratamento adjunto de condições que causam dores nos músculos.* Tratamento adjunto de paresia da musculatura espástica.*
Alívio dos sintomas da síndrome de Lesch-Nyhan.* Alívio da dor de espasmos musculares.* Tratamento adjunto de convulsões induzidas por drogas.* Tratamento de
emergência de eclampsia.
Efeitos colaterais/ Reações adversas Diazepam tem uma vasta gama de efeitos
colaterais comuns à maioria das benzodiazepinas. Os mais comuns são:* Depressão.* Perda de capacidade de aprendizado.* Sonolência.* Supressão da fase de sono REM.*
Perda da função motora (prejuízo da coordenação e equilíbrio e tontura).* Déficit cognitivo.* Perda da capacidade de reter informações novas.* Taquicardia reflexa.
Apresentação Comprimido Cada comprimido de 5mg contém:Diazepam 5
mgExcipientes: corante amarelo FD&C, lactose, celulose microcristalina, croscarmelose sódica, dióxido de silício coloidal, silicato de magnésio, estearato de magnésio.Cada comprimido de 10mg contém:Diazepam 10 mg Excipientes: lactose, celulose
microcristalina, croscarmelose sódica, dióxido de silício coloidal, silicato de magnésio, estearato de magnésio.Solução injetávelCada ampola de 2 ml contém:Diazepam 10
mgVeículo: propilenoglicol, macrogol, álcool benzílico, ácido benzóico, álcool etílico, água para injeção.
Interação Medicamentosa Se o diazepam for administrado juntamente com outros medicamentos, deve-se prestar atenção às possíveis interações farmacológicas. Cuidado
especial deve ser tomado com medicamentos que potencializam os efeitos do diazepam, com barbitúricos, fenotiazinas, narcóticos e antidepressivos.
Preparo ComprimidoAdultos: Dependendo da gravidade dos sintomas, 5 - 20 mg/dia.
A dose oral única não deve normalmente ser superior a 10 mg.Em casos agudos ou em situações com risco de vida ou quando a resposta após a administração oral é insuficiente, doses elevadas podem ser administradas por via
parenteral.Pediatria: Devido à variedade de resposta a drogas com ação sobre o SNC, deve- se iniciar o tratamento com doses menores, aumentando-as, se
necessário. Diazepam comprimidos não deve ser dado para crianças com menos de 6 meses de idade.A dose inicial recomendada é de 1mg a 2,5mg, 3 a 4 vezes/dia. Podendo aumentar a dose, se necessário e se tolerado.Duração do tratamento:Usualmente o
tratamento prolongado da ansiedade com Diazepam pode demorar algumas semanas, dependendo da natureza e etiologia da afecção. Após seis semanas de tratamento
nenhuma melhora adicional da ansiedade do paciente deve ser esperada. Tratamentos posteriores podem ser considerados apenas como terapia de manutenção. Durante a terapêutica de manutenção prolongada, deve- se introduzir a intervalos regulares,
períodos sem o uso do medicamento para avaliar se a necessidade de continuação do mesmo. Entretanto, a terapêutica com Diazepam não deve ser interrompida
abruptamente; a posologia deve ser gradualmente reduzida.A eficácia de tratamento prolongado (isto é, mais de 6 meses) não tem sido comprovada por estudos clínicos sistemáticos.Solução Injetável:A injeção por via intramuscular deve ser aplicada
profundamente. A injeção por via intravenosa não deve ser feita em vasos pequenos, como os vasos da mão ou do pulso. A solução injetável de Diazepam não deve ser
misturada ou diluída com outras soluções ou medicamentos na mesma seringa ou no frasco de infusão. Se não for possível administrar Diazepam diretamente por via intravenosa, a administração pode ser feita lentamente através do tubo da infusão o mais
próximo possível da inserção na veia. Deve- se tomar cuidado para evitar administração intrarterial ou extravasamento.Adultos: A posologia é dependente da situação clínica e
varia de 0,1 a 0,2mg/kg de peso corporal por injeção. Podem ser administradas 1 a 2 ampolas por via IM ou IV lenta. Essa dose pode ser repetida até 4 vezes em 24hs no paciente hospitalizado.A injeção deve ser lenta, à razão de 5mg/min, ou seja, 2 minutos
para cada ampola. Se necessária a diluição, fazê- la sempre na proporção de 1 ampola
(10mg/2ml) para volume superior a 40ml de solução glicosada a 5 ou 10% ou solução
isotônica de cloreto de sódio, a fim de evitar precipitação da substância ativa.Pediatria: Para obtenção do efeito clínico máximo com a menor dose possível e
para reduzir os riscos de ocorrerem efeitos adversos perigosos, como apnéia ou períodos prolongados de sonolência, é recomendado que a droga seja administrada lentamente por um período de 3 minutos em dose que não exceda 0,25mg/kg. Após um intervalo de
15 a 30 minutos, a dose inicial pode ser repatida com segurança. Entretanto, se o alívio dos sintomas não for obtido após a terceira administração, recomenda- se a instituição
de terapia adjuvante apropriada à condição que está sendo tratada. Diazepam injetável não deve ser dado para crianças com menos de 30 dias de idade.
Dobutamina
DOBTAN (União Química); DOBUTON (Ariston). Cloridrato de Dobutamina
equivalente a Dobutamina.
Definição
A Dobutamina é um vasopressor; estimulante cardíaco [catecolamina; inotrópico positivo; simpaticomimético; adrenérgico; estimulante adrenérgico; cloridrato de
Dobutamina].
Indicação Estimulante cardíaco (na insuficiência cardíaca congestiva e no débito cardíaco reduzido).
Efeitos colaterais/ Reações adversas arritmias, dores de cabeça, ansiedade, tremores, aumentos ou reduções excessivas da PA.
Apresentação
Solução injetável - 250mg
Interação Medicamentosa Os efeitos da dobutamina podem ser antagonizados por antagonistas beta adrenérgicos. Durante o tratamento com beta antagonistas, baixas doses de dobutamina irão manifestar graus variados de atividade alfa adrenérgica, como
vasoconstrição. Devido a interação entre a dobutamina e os antagonistas nos receptores beta ser reversível, estas duas classes de drogas irão competir entre elas.
A dobutamina pode:
- aumentar os efeitos pressores dos vasoconstritores (epinefrina, norepinefrina,
levonordefrina).
Pode também aumentar a vasoconstrição com: ergotamina; ergonovina; metilergonovina; metisergida; oxitocina;
- aumentar os riscos de arritmias cardíacas e de hipertensão arterial grave com:
antidepressivos tricíclicos; maprotilina;
- ter sua ação inibida ou pode inibir a ação de betabloqueadores;
- sofrer ou provocar aumento de reações adversas graves com: cocaína; IMAO*
(inibidores da monoamina-oxidase), incluindo furazolidona, procarbazina e selegilina.
*Pacientes que receberam IMAO até 3 semanas antes podem exigir doses de simpaticomiméticos muito menores que as habituais (chegando mesmo a um décimo da
dose usual), para tentar evitar reações adversas graves;
- aumentar os riscos de arritmias cardíacas com digitálicos;
- aumentar a ação ou ter sua ação aumentada por doxapram
Preparo
• administração: em veia de grosso calibre ou diretamente na circulação central.
Se houver extravasamento pode ocorrer danos aos tecidos atingidos.
• durante a administração não há necessidade de proteção à luz.
Dobutamina (solução) 250 mg/20 mL – Infusão Intravenosa
DILUIÇÃO
Diluente: Cloreto de Sódio 0,9%; Glicose 5%.
Volume: 250 mL, 500 mL ou 1.000 mL, dando concentrações respectivamente de 1
mg/mL, 500 mcg/mL ou 250 mcg/mL. ATENÇÃO: não ultrapassar a concentração
de 5.000 mcg/mL (5 mg/mL).
Aparência da solução diluída: incolor. ATENÇÃO: soluções contendo Dobutamina
podem tornar-se rosa como resultado da leve oxidação da droga. Entretanto, não
há comprometimento da potência do medicamento se os parâmetros de
estabilidade forem respeitados.
Estabilidade após diluição com Cloreto de Sódio 0,9%: temperatura ambiente (15 -
30°C): 24 horas; não refrigerar; não congelar.
Estabilidade após diluição com Glicose 5%: temperatura ambiente (15 - 30°C): 24
horas; não refrigerar; não congelar.
VELOCIDADE DE INFUSÃO: adultos: 2,5 a 10 mcg/kg por minuto; crianças: 5 a
20 mcg/kg por minuto.
USO INJETÁVEL – DOSES
Adultos
Estimulante Cardíaco (dose usual)
Infusão intravenosa a uma velocidade de 2,5 a 10 mcg por kg de peso corporal por
minuto.
Crianças
Estimulante Cardíaco (dose usual)
Infusão intravenosa a uma velocidade de 5 a 20 mcg por kg de peso corporal por
minuto.
Adrenalina ( Epinefrina)
Definição A Epinefrina é um fármaco adrenérgico; antiasmático, vasopressor e
estimulantezcardíaco, de administração intramuscular ou subcutânea.
Indicação Asma brônquica; choque anfilático; parada cardíaca.
Efeitos colaterais/ Reações adversas Agitação psicomotora; alucinação; angina; ansiedade; arritmia cardíaca; hipertensão arterial; confusão mental; nervosismo;
desconforto ocular; desmaio; desorientação; insônia; dor de cabeça; erupção na pele; excitabilidade; depressão respiratória; náusea; vomito, lacrimejamento do olhos;
irritação da conjuntiva; diminuição da memória; nervosismo; palidez;medo : diminuição da memória; tendência suicida; tontura; tremor; visão borrada; apinéia do sono.
Apresentação CAIXA COM 50 AMPOLAS DE 1 ML DA SOLUCAO INJETAVEL A 1 MG/ML.
Interação Medicamentosa Outros medicamentos com ação bloqueadora alfa-
adrenérgica (haloperidol, loxaprina, fenotiazinas, tioxantenos, nitritos) podem bloquear os efeitos alfa-adrenérgicos da epinefrina, com produção de hipotensão grave e
taquicardia. Os anestésicos orgânicos hidrocarbonados inaláveis (clorofórmio, enflurano, halonato, isoflurano) podem aumentar o risco de arritmias ventriculares graves e diminuir os efeitos de hipoglicemiantes orais ou insulina, dado que a epinefrina
aumenta a glicemia. Os efeitos dos anti-hipertensivos e diuréticos podem resultar diminuídos e, quando se administra simultaneamente com bloqueadores beta-
adrenérgicos, pode haver inibição mútua dos efeitos terapêuticos. O uso de estimulantes do SNC pode originar uma estimulação aditiva deste, o que pode produzir efeitos não-desejados. Os glicosídeos podem aumentar o risco de arritmias cardíacas. A
ergometrina, ergotamina ou oxitocina podem potencializar o efeito constritivo da epinefrina e diminuir os efeitos antiaginosos dos nitratos.
Preparo Adultos - como broncodilatador: por via subcutânea, 0,2 a 0,5mg cada 20
minutos a 4 horas, conforme a necessidade. Reações anafiláticas: IM ou subcutânea, 0,2 a 0,5mg cada 10 a 15 minutos, conforme a necessidade. Como vasoconstritor (choque anafilático): IM ou subcutânea, 0,5mg seguidas de 0,025 a 0,05mg via IV cada 5 a 15
minutos, conforme a necessidade. Como estimulante cardíaco: intracardíaco ou IV, 0,1 a 1mg cada 5 minutos, se for necessário. Como coadjuvante da anestesia, para o uso
com anestésicos locais: 0,1 a 0,2mg em uma solução de 1:200.000 a 1:20.000. Como
anti-hemorrágico, midriástico ou descongestionante: solução de 0,01 a 0,1%.
NIPRIDE (Nitroprussiato de Sódio)
Definição
Indicação É indicado para estimular o débito cardíaco e para reduzir as necessidades de oxigênio do miocárdio na insuficiência cardíaca secundária ao infarto agudo do
miocárdio bem como na doença valvular mitral e aórtica e na cardiomiopatia, incluindo tratamento intra e pós-operatório de pacientes submetidos a cirurgia cardíaca. P
ara produzir hipotensão controlada durante intervenções cirúrgicas, enquanto o paciente
está sob anestesia, com o objetivo de reduzir a perda sangüínea intra-operatória e diminuir o fluxo sangüíneo no campo operatório;
Para reduzir rápida e eficazmente a pressão sangüínea em crises hipertensivas; deve ser
administrada, concomitantemente, medicação anti-hipertensiva de longa ação, para que a duração do tratamento com Nipride® seja reduzida; Em situações que requerem redução imediata da pressão sangüínea, como: encefalopatia hipertensiva, hemorragia
cerebral; descompensação cardíaca aguda acompanhada por endema pulmonar; aneurisma dissecante; síndrome do sofrimento respiratório idiopático em recém-
nascidos; nefrite glomerular aguda, na ressecção cirúrgica de feocromocitoma;
No espasmo arterial grave e para pronta correção da isquemia dos vasos periféricos proveniente de envenenamento com drogas contendo ergotamina; para aumentar o fluxo sangüíneo periférico e, com isto, também estimular a troca das substâncias de diálise
peritoneal, e para acelerar a troca de calor em casos de pirexia extrema.
Efeitos colaterais/ Reações adversas Com redução demasiadamente rápida da pressão arterial, podem ocorrer os
seguintes sintomas: náuseas,vômitos, sudorese, cefaléia, vertigem, palpitações, apreensão, tremores musculares, desconforto retroesternal e dor abdominal. Esses sintomas desaparecem se a velocidade da infusão for mais lenta ou se a infusão
for interrompida temporiamente. Outras reações relatadas em menor grau são: bradicardia, alterações no ECG, hipotireoidismo, íleo paralítico, redução da
agregação plaquetária, aumento da pressão intracraniana, rubor, irritação no local da aplicação e erupções cutâneas.
Apresentação Pó liofilizado para infusão EV. Caixa com 5 frascos- ampola contedo:50
mg de Nitroprussiato de sódio dihidratado cada frasco.+ 5 ampolas de diluente com 2 ml.
Interação Medicamentosa Para aumentar o efeito hipotensor de Nipride®, podem ser administradas outras drogas anti- hipertensivas. Para administração a curto prazo, o
agente concomitante empregado deve demonstrar duração comparavelmente curta de ação (meia-vida biológica). Uma droga apropriada é um bloqueador ganglionar de curta
duração. Recomenda-se cautela, pois os efeitos hipotensores podem ser severos.As vantagens principais de Nipride® estão na sua facilidade de controle e na sua rápida reversibilidade. Não são, portanto, recomendados tratamentos simultâneos com
bloqueadores ganglionares de longa duração ou com a clonidina.A administração
auxiliar de betabloqueadores só é indicada se já se prevê tratamento prolongado com Nipride®.Na hipotensão deliberada, deve- se ter em mente a ação hipotensiva intrínseca
de grande número de anestésicos (por exemplo, halotano, etc.). Nos pacientes com deficiência do bombeamento (síndrome de baixo débito) e congestão capilar pulmonar, em geral, é indicada a administração auxiliar de uma droga inotrópica positiva como a
dopamina. Nesses casos, a co-infusão de Nipride® (0,5 - 1,8 mcg/kg de peso corporal/min.) e dopamina em dose baixa (3,5 mcg/kg de peso corporal/min.; variação
da posologia 3 - 7 mcg/kg de peso corporal/min.), provoca uma queda da pressão capilar pulmonar, da pressão arterial pulmonar e da velocidade de consumo específico de oxigênio pelo miocárdio. O débito cardíaco aumenta e a função circulatória geral fica
sinergicamente estimulada. Interferência em Exames Laboratoriais:As concentrações de bicarbonato, PCO2 e ph, podem estar diminuídas, manifestando- se acidose metabólica
causada devido a intoxicação por cianeto.A infusão excessiva de nitroprussiato pode aumentar a concentração sérica de cianeto e causar hiperoxemia venosa (sangue venoso brilhante). Raramente pode ocorrer aumento da concentração sangüínea de
metemoglobina que pode- se converter em hemoglobina e apresentar uma coloração marrom no sangue, sem mudança de cor quando exposto ao ar.A concentração sérica de
tiossulfato pode aumentar, como resultado da reação enzimática do cianeto com tiossulfato.
Preparo - NIPRIDE
Importante: recomenda- se que a infusão seja feita através de equipo com bomba de
infusão, de preferência volumétrica, ou regulador de microgotas.Não devem ser administradas outras medicações na mesma solução de Nipride®.No preparo das soluções diluídas para infusão de Nipride® só deve ser usada solução estéril glicosada a
5%.Os frascos de infusão (exceto os tubos do equipo e a câmara de gotejamento) devem ser protegidos da luz com o plástico opaco que acompanha a caixa de Nipride®.Para se
atingir a solução ideal de Nipride®, é necessário o controle contínuo da pressão sangüínea.A hidroxicobalamina e o tiossulfato de sódio são potentes antídotos em caso de superdosagem.
Preparação da solução para infusão:
O conteúdo de um frasco- ampola de Nipride® (nitroprussiato de sódio), deve ser
solubilizado com a solução glicosada (2 ml) contida na ampola de diluente, obtendo-se a solução preliminar (concentrada); esta solução deve ser diluída em 1000, 500 ou 250
ml de solução estéril glicosada a 5%, obtendo-se a solução para infusão.A solução para infusão, levemente marrom, deve ser protegida da luz (utilizar a capa protetora que acompanha a embalagem de Nipride®)e usada imediatamente. Qualquer solução
remanescente após o término da infusão deve ser descartada. A solução para infusão de Nipride® pode reagir com contaminantes, tornando- se inativa. Os produtos dessas
reações podem ser vermelhos, azuis, verdes ou descoloridos. Estas soluções com coloração alterada ou com partículas visíveis, não devem ser utilizadas . A solução preliminar é estável por 4 horas ao abrigo da luz. A solução para infusão é estável por
até 24 horas protegida da luz.
Observações gerais relativas à posologia:
A velocidade da infusão terá de ser determinada para cada indivíduo por meio de
controle contínuo dapressão sangüínea, não se permitindo que a dose ultrapasse as doses máximas relacionadas adiante.Para evitar uma acentuada reação compensatória, que
ocorre especialmente em pacientes jovens, associada a um aumento abrupto dos níveis de catecolamina e renina, e com taquicardia, a dose deve ser aumentada lentamente até atingir o efeito desejado. Não se deve interromper subitamente a infusão, mas num
espaço de tempo de 10 a 30 minutos, para evitar aumento excessivo da pressão arterial (efeito rebote).Existe uma relação direta entre dose e efeito, com base no estado
hemodinâmico inicial do paciente e sua idade.Pacientes jovens requerem doses nitidamente mais elevadas do que pacientes mais velhos para obter a mesma redução na pressão sangüínea.Quanto maior a idade do paciente, menor é a dose necessária para
atingir a mesma redução arterial.Pacientes idosos podem ser mais sensíveis aos efeitos hipotensores, além de estarem mais propensos a apresentarem insuficiênica renal devido
a idade, por isso, merecem atenção especial.Em pacientes com distúrbios conhecidos do fluxo sangüíneo cerebral, deve- se reduzir a pressão arterial com extrema cautela e empregar apenas doses abaixo do máximo.Havendo acentuada alteração da função
hepática, só devem ser administradas doses baixas, ou administrar tratamento profilático usando os antídotos recomendados (veja Superdosagem).Em pacientes
com insuficiência renal, quando Nipride® é administrado em doses elevadas por mais de três dias, deve- se fazer monitoramento dos níveis séricos de tiocianeto.Em pacientes com hipotireoidismo, deve- se ter em mente que concentrações mais elevadas de
tiocianato inibem a absorção de iodeto.
Posologia padrão: Para infusão que dure até três horas, recomendam- se as seguintes doses:
mcg Nipride® por kg por minuto Dose inicial 0,3 - 1 mcg Dose
média 3 mcg Dose máxima: Adultos 8 mcg Crianças 10 mcg
Em pacientes sob anestesia ou que estão recebendo concomitantemente medicação anti-
hipertensiva, uma posologia geral de menos de 1 mg/kg de peso corporal administrada durante um período de 3 horas é em geral suficiente para atingir o nível desejado de hipotensão.
Numa velocidade de infusão de 3 mcg/kg de peso corporal/min., pode- se em geral
reduzir a pressão arterial a 60-70% do nível pré-tratamento e mantê-la nessa faixa. A tabela abaixo mostra a quantidade de substância ativa contida nas diferentes soluções de
Nipride®.
(1 ml = 17 gotas = 50 microgotas) 50 mg de Nipride®
(em 2ml do diluente) Quantidade de substância ativa contida dissolvido em 1 ml 1 gota 1 microgota 1.000 ml de solução glicosado a 5% 50
mcg 3 mcg 1 mcg 500 ml de solução glicosado a 5% 100 mcg 6 mcg 2 mcg 250 ml de solução glicosado a 5% 200 mcg 12 mcg 4 mcg
ADAPTAÇÃO DA DOSE À SENSIBILIDADE INDIVIDUAL:Para adaptar a dose individualmente a cada paciente, pode- se diluir primeiro a solução preliminar
(concentrada) em 1.000 ml (1 gota terá cerca de 3 mcg de Nipride®); ou preferindo-se
fazer a diluição já em 500 ml, infundindo-se a solução resultante inicialmente em uma
velocidade 2 vezes menor que a calculada para o caso em questão, segundo a fórmula adiante. Esta velocidade deverá ser aumentada gradativamente até atingir-se um
gotejamento tal que propicie a desejada redução da pressão.Caso se tenha utilizado um frasco de 1.000 ml de solução glicosada a 5%, uma vez atingida a dose de Nipride® adequada à redução desejada da pressão, substitui- se a solução por outra de
concentração de Nipride® mais elevada (em ampola de 250 ml ou 500 ml da solução glicosada a 5%) com redução correspondente do número de gotas por minuto (para ¼
ou para ½). O frasco de 1000 ml deverá ser então eliminado.
Fórmula para calcular o número de gotas por minuto a serem administradas:1- ( Valor posológico (mg/kg/min) x (Peso do paciente em kg) = número mcg/min2- Número
mg/min = número de gotas /min mcg/gotas A infusão com Nipride® deve ser prolongada até que o paciente esteja em condições de continuar, com segurança, o tratamento apenas com hipotensores orais. O efeito hipotensor do Nipride® instala- se
muito rapidamente e, ao interromper a infusão, a pressão arterial volta imediatamente aos valores anteriores ao tratamento. Por causa da rápida instalação do efeito e de sua
intensidade, deve-se infundir a solução de Nipride® com um microrregulador de gotas ou uma bomba de infusão que permita estabelecer a velocidade adequada da infusão. A velocidade de administração deve ser ajustada mediante freqüentes mensurações da
pressão arterial a fim de se obter o desejado efeito hipotensor.
Narcam
Definição
Indicação É indicado para uma completa ou parcial reversão da depressão causada por narcótico, inclusive depressão respiratória, induzida por ingestão de narcóticos opiáceos
naturais ou sintéticos, como propoxifeno, metadona e analgésicos narco- antagonistas como nalbufina, pentazocina e butorfanol. Narcan é também indicado para o diagnóstico de suspeita de superdosagem aguda por ópio.
Efeitos colaterais/ Reações adversas Uma abrupta reversão à depressão narcótica pode resultar em náuseas, vômitos, taquicardia e aumento da pressão arterial, tremores e sudorese. Em pacientes de pós- operatórios, uma superdose de Narcan pode resultar
numa significativa reversão analgésica e excitação. A hipotensão, hipertensão, taquicardia ventricular, fibrilação, edema pulmonar têm sido
associados ao uso de Narcan, quando administrado em pacientes de pós-operatórios. Alguns acessos ocorrem, sem freqüência após a administração de naloxona; embora uma relação casual não tenha sido estabelecida.
Apresentação Solução injetável: caixa com 10 ampolas de 1 ml.
Medicamentos mas utilizados em urgência e emergência
Ola pessoas, mas uma vez vim falar de medicamentos,veem que eu estou muito interessada
no assunto,estou pesquisando bastante para ter um bom entendimento e não rola decoreba
não,tem que ter conhecimento no assunto não e fácil tem que se dedicar porque
administração de medicamentos é um dos procedimentos de Enfermagem mais complexo e
mais utilizados,que exige do profissional de enfermagem conhecimentos sobre farmacologia,
matemática, Habilidades técnicas e conhecimentos científicos,para reconhecer as respostas
que estes medicamentos podem causar no paciente. O conhecimento e o domínio sobre as
principais drogas utilizadas nas situações de urgência e emergência são fundamentais para o
técnico de enfermagem que presta cuidados aos pacientes em estado crítico,então já sabem a
dica é... se dedicar o máximo no conhecimento cientifico,pensando nisso dispus mas uma das
minhas tabelinhas de medicamentos espero que aproveitem,eu faço cada uma de minhas
postagens sempre com muito carinho e sempre pensando em você leitor
Indicação Ação ou Indicação Cuidados de Enfermagem
Adrenalina A Epinefrina é um fármaco
adrenérgico; antiasmático, vasopressor
e estimulante cardíaco
Observar para agitação,
nervosismo, tendência suicida,
alucinações e anginas
Aminofilina Indicado no tratamento de asma
brônquica, bronquite, insuficiência
respiratória e cardíaca
Monitorar balanço hídrico ou
sinais de desidratação e não
deve ser utilizado em gravidez
ou lactação.
Ampicilina Tratamento de infecções do trato
respiratório, gastrointestinal e
geniturinárias
Administrar com rapidez para
evitar a formação de cristais na
agulha de punção.
Amiodarona Antiarrítmico,Indicação arritmias
supraventriculares e ventriculares.
Ação: Age na excitabilidade e na
condutividade do estímulo elétrico.
No início da terapia ou durante
o ajuste da dose, monitore:
PA, FC e RC, diante de
qualquer alteração,
comunique o médico
Alteplase Trombolítico.
Indicação: tromboembolia pulmonar,
IAM.
Ação: Dissolução do trombo em casos
de obstrução de vasos sanguíneos.
OBS:
arritmias, sangramento,
hipotenção.
Atropina Agente que atua no sistema
parassimpático.
Indicação: bradicardia.
Ação: age aumentando a condução do
estímulo elétrico e
consequentemente a frequência
cardíaca.
OBS:
calor, rubor, taquicardia,
palpitaçõse.
Bicarbonato de sódio: solução
alcalina
Bicarbonato de sódio Solução alcalina
Indicação: correção da acidose
metabólica.
Ação: neutraliza o meio ácido.
Em excesso pode causar
alcalose metabólica
Brometo de Ipratrópio Indicado como bronco-dilatador na
DPOC e outras patologias que causem
bronco-espasmo
Inspecionar a pele em busca
de rações cutâneas.
Captopril Indicado para HAS e ICC Monitorar a P.A. de 30 em 30
minutos. Observar sinais de
edema periférico
Cefalexina Amigdalite, otite, faringite e sinusite.
Infecções respiratórias baixas. Infecção
da pele e tecidos moles. Infecção
geniturinária.
Monitorar temperatura,
reações cutâneas, edema e
diarréia.
Clopidogrel Antiagregante plaquetário
Indicação: redução de eventos
ateroesclerose.
Ação: inibi a formação da agregação
das plaquetas.
OBS:
sinais de hemoragia ou
sangramentos
Dexametasona Corticóide
Indicação: diminui o processo
inflamatório através da retirada no
líquido intracelular.
OBS:
retenção de sódio,
hipertensão, aumento de peso
Diazepan Benzodiazepínico.Indicação:
tratamento da ansiedade. Relaxante
muscular. Alívio sintomático da
abstinência alcoólica aguda, sedação,
crise convulsiva, miorrelaxante e
ansiolítico.
Ação: age no SNC
monitorar estado cardíaco,
reações de hipersensibilidade
e diplopia.
Diltiazen Anti-hipertensivo
Indicação: hipertensão.
Ação: atua nos canais de cálcio.
OBS:
Efeitos colaterais: hipotensão,
arritmias.
Dipirona Analgésico e antipirético como há riscos para o
sangramento, evitar que o
paciente ande descalços,
evitando quedas e ferimentos.
Dobutamina cardiotônico não digitálico
Ação: correção do desequilíbrio
hemodinâmico.
Ação: estimula os receptores beta
Durante a terapia, monitore:
PA,ECG,fluxo urinário, débito
cardíaco, PVC, pressão
sanguínea pulmonar e pressão
adrenérgico do músculo cardíaco
aumentando a força de contração.
dos capilares pulmonares
OBS:
aumento da frequência
cardíaca.
Dopamina Alguns tipos de choque acompanhados
de oligúria e resistência vascular
periférica baixa ou normal. Choque
cardiogênico e bacteremia, hipotensão
intensa seguida da remoção da
feocromocitoma.
Monitorar estado hídrico e
reações neurológicas.
Enalapril Indicado para tratar a HAS Monitorar pressão arterial e
estado hídrico. Podem ocorrer
reações de hipersensibilidade
Epinefrina Droga vasoativa
Indicação: reanimação cardipulmonar,
reações anafiláticas e asma.
Ação: vasoconstrição periférica.
diminuição do débito urinário,
visão turva, fotofobia.
Estreptoquinase Trombolítico
Indicação: tromboembolia pulmonar e
IAM.
Ação: dissolução dos trombos em
casos de obstrução de vasos
sanguíneos.
OBS:
arritmias, sangramento,
hipotenção.
Fentanil (analgésico –narcótico) ação:Como a
morfina possui ação bimodal, realiza
depressão de áreas cerebrais como:
córtex cerebral, tálamo, córtex
sensorial, os centros da tosse e
respiratório e estimulo da medula
espinhal, nervo vago, os centros de
vômito e o núcleo do terceiro par
craniano.
Indicações:Consistem em sedação,
analgesia principalmente em
intervenção cirúrgica
Atentar para sinais de
alteração de comportamento:
registrar escala de sedação de
Ransay
Fenitoína Convulsão; epilepsia; estado epilético;
nevralgia do trigêmeo
Ação: age no córtex motor inibindo a
Atentar-se para alterações
neurológicas, principalmente
na fala. Monitorar estado
propagação da crise. neurológico.
Haloperidol Agitação psicomotora em casos de
psicopatias agudas e crônicas, tipo
mania, demência, oligofrenia e
esquizofrenia
Após a administração do
medicamento, promover o
descanso do paciente devido a
risco de movimentação
psicomotora involuntária.
Lidocaína Anestésico local ,antiarritmico
Indicação: arritmias cardíacas.
Ação: age no sistema de condução
elétrica do coração.
Cuidado para reações de
hipersensibilidades.
Manitol diurético osmótico
Indicação: edema cerebral.
Ação: age diminuindo o edema por
diferença de concentração.
OBS:
desidratação, cefaléia, náuseas
e vômitos
Midazolan benzodiazepínicos
Indicação: sedação, crise convulsiva,
miorrelaxante e ansiolítico.
Ação: age no SNC.
OBS:
dependência química, ataxia,
diplopia, tontura, amnésia.
Nifedipino Indicado para HAS Monitorar pressão arterial.
Nistatina Candidíase oral e vulvovaginal Orientar o/a paciente a não ter
relações sexuais durante o
tratamento. Utilizar roupas
íntimas de algodão e orientar
em relação ao correto uso do
aplicador vaginal.
Nitratos e nitroglicerina Vasodilatador coronariano
Indicação: angina instável e estável.
Ação: vasodilatador arterial
diminuindo o consumo de oxigênio.
OBS:
hipotensão e síncope.
Nitroprussiato de Sódio Vasodilatador arterial e venoso
Indicação: emergências hipertensivas.
Ação: vasodilatador arterial e venoso.
hipotensão
Noradrenalina Droga vasopressora
Indicação: choque séptico, situações
de baixa resistência periférica.
Ação: age melhorando a resistência
Efeitos colaterais: cianose de
extremidades, hipoperfusão
renal, mesentérica e hepática.
vascular periférica, podendo diminuir o
débito cardíaco
Omeprazol Úlcera duodenal, úlcera gástrica,
úlceras resistentes. Esofagite de
refluxo. Síndrome de Zollinger- Ellison.
Erradicação do Helicobacter pylori em
combinação com antibióticos. Lesões
gástricas provocadas por drogas
antiinflamatórias não esteroidais.
Recomendar ao paciente o uso
de alimentos ricos em
gorduras e pouco saudáveis
durante o tratamento
Sulfato de Magnésio Eletrólito
Indicação: pré-eclampsia, “torsades de
pointes”
Ação: conversão do rtimo cardíaco.
Efeitos colaterais: redução da
frequência cardíaca e
respiratória, hipotonia,
hipotensão transitória.
Tirofiban Trombolítico
Indicação: TEP, IAM e TVP.
Ação: dissolução dos trombos em
casos de obstrução de vasos
sanguíneos.
Efeitos colaterais: arritmias,
sangramentos, hipotensão.
Tramadol É indicado para dor de intensidade
moderada a grave, de caráter agudo,
subagudo e crônico.
Monitorar pressão arterial e
atentar-se para náuseas e
vômitos.*Durante a terapia
monitore frequentemente a
função intestinal