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Profº Daniel J. Machado, [email protected]

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MBA em Gestão Empresarial ─ OnlineGestão Financeira do Capital de Giro e dos Fluxos de Caixa – 30h

Módulo III – Gestão Operacional

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MBA EM GESTÃO EMPRESARIAL ─ Online

90h

Inovação e Métodos

90h

Gestão Estratégica

90h Gestão Operacional

90h

Administração de Negócios

MÓDULO IMÓDULO IV

MÓDULO IIMÓDULO III

TCC Opcional

Módulo MBA EM GESTÃO EMPRESARIAL ─ Online HORAS Dias Professor

I MÓDULO INOVAÇÃO E MÉTODOS 90 18

1 Princípios Econômicos e Métodos Financeiros 30 6 Daniel

2 Metodologia e Métodos Quantitativos Aplicados à Pesquisa 30 6 Daniel

3 Design Thinking e Canvas em Novos Negócios 30 6 Daniel

II MÓDULO DE GESTÃO ESTRATÉGICA 90 18

4 Análise de Cenários Econômicos e Gestão de Riscos 30 6 Castro

5 Planejamento, Orçamento e Controle 30 6 Castro

6 Decisões Estratégicas de Alavancagem e Investimento 30 6 Daniel

III MÓDULO DE GESTÃO OPERACIONAL 90 18

7 Gestão Financeira do Capital de Giro e dos Fluxos de Caixa 30 6 Daniel

8 Gestão de Processos e de Negócios 30 6 Luciano

9 Métodos, indicadores e Técnicas de Gestão de Projetos 30 6 Luciano

IV MÓDULO DE ADMINISTRAÇÃO DE NEGÓCIOS 90 18

10 Administração Estratégica Empresarial 30 6 Aline

11 Liderança e Gestão de Pessoas 30 6 Aline

12 Técnicas de Negociação e Comunicação 30 6 Aline

Total 360 72

Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.

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Dez Recursos de Aprendizagem (RA)

• Para cada uma das 6 aulas de cada disciplina

• * Exceto o 10. recurso: 4 avaliações, 1 p/ cada Módulo, que deverão ser impressas, resolvidas e entregues juntas, pelo correio ou pessoalmente na secretaria, no final do curso.

RA Recursos de Aprendizagem Formato

1 Vídeo: pílulas sobre o tema da aula 3’ – 5’

2 Leitura prévia Arquivo pdf / endereço artigo

3 Aula gravada: teoria com slides Vídeo 30’ – 45’

4 Power point da aula Arquivo pdf

5 Resolução gravada: caso prático com slides Vídeo 30’ – 45’

6 Power point da resolução do caso Arquivo pdf

7 Pod cast no formato entrevista Gravação 5’ – 10’

8 FAQ: 3 - 10 perguntas mais recorrentes e respostas Arquivo pdf

9 Leitura complementar Arquivo pdf / endereço artigo

10* Avaliação individual por Módulo 3 questões múltipla escolha + 1 dissertativa

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Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.

• Professor, pesquisador, autor, palestrante, comentarista, conselheiro, consultor, perito, diretor e coordenador

• Formação

• Stricto sensu:

• Doutorado em Finanças pelo Mackenzie (2017).

• Ph.D. in Business Administration by FCU-USA (2004).

• Mestrado em Ciências Contábeis e Atuariais pela PUC-SP (2002).

• Lato sensu:

• Pós em Gestão de Recursos UNIBERO-SP (2006).

• Pós em Desenvolvimento de Produtos pela USJT-SP (1988).

• Graduação:

• Engenharia Civil pela USF (1986).

• Área de pesquisa:

• Finanças e Contabilidade.

• Publicação:

• Autor de livros e artigos científicos.

• Currículo lattes• http://lattes.cnpq.br/1992097638049531

• Docência

• Professor Universitário:

• Contratado da PUC-SP (2007–). Convidado nas demais: FECAP-SP (2008–); FIA-SP (2010–); FALEG-SP (2016–); Trevisan-SP (2017–); e IBMEC-SP (2018–).

• Instrutor:

• Cursos in company pela Integração Escola de Negócios (2008–) e IBMEC-SP (2018–).

• Disciplinas:

• Matemática e Administração Financeira; Valuation; Contabilidades Geral, Gerencial, e de Custos; Análise de Balanços; Controladoria Operacional e Estratégica; Mercado de Capitais, Governança Corporativa; Gestão de Riscos e Compliance, de Crédito e de Capital de Giro; Princípios econômicos; Empreendedorismo, Design Thinking e Canvas; Métodos Quantitativos; Metodologia da Pesquisa e Orientação de Monografias.

• Atuação profissional

• Diretor de faculdade, Coordenador de cursos MBAs e especializações lato sensu. Autor de conteúdo, Assistente técnico em perícias, Palestrante e Comentarista Financeiro, Conselheiro e Consultor empresarial.

Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.

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Programa

• Gestão Financeira do Capital de Giro e dos Fluxos de Caixa – 30h

Aula Tópicos Referências

1Introdução à finanças de

curto prazoGITMAN, J. Lawrence. Princípios de administração financeira. 12 ed. São Paulo: Pearson, 2010. Cap. 3

2Análise das demonstrações

financeirasGITMAN, J. Lawrence. Princípios de administração financeira. 12 ed. São Paulo: Pearson, 2010. Cap. 4

3Administração de capital de

giro e o modelo FleurietMATIAS, Alberto B. (coord.) Finanças Corporativas de Curto Prazo: A Gestão do Valor do Capital de Giro (V. 1), 2. ed. São Paulo: Grupo GEN, 2014.

4Gestão estratégica do ciclo

de caixaGITMAN, J. Lawrence. Princípios de administração financeira. 12 ed. São Paulo: Pearson, 2010. Cap. 16-17

5Planejamento financeiro e

orçamento de caixaGITMAN, J. Lawrence. Princípios de administração financeira. 12 ed. São Paulo: Pearson, 2010. Cap. 15

6Gestão de recebíveis e de

estoquesGITMAN, J. Lawrence. Princípios de administração financeira. 12 ed. São Paulo: Pearson, 2010. Cap. 18

Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.

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Gestão Financeira do

Capital de Giro e dos

Fluxos de Caixa – 30hAula 3 – Administração de capital de giro e o modelo

Fleuriet

Recurso de Aprendizagem

RA 1Pílulas sobre o tema da aula

VídeoResumo

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RA 1 – Pílulas sobre o tema da aula: Resumo

• Olá!

• A Administração de capital de giro e o modelo Fleuriet estuda em detalhes cada variável que compõem a necessidade do capital de giro e busca a melhor relação entre elas, dado o setor e as condições financeiras da empresa

• O objetivo principal desta gestão eadministrar os principais componentes do capital de giro, como estoques, contas a receber, disponibilidades, fornecedores, emprestimos bancários entre outros, visando o equilíbrio entre a liquidez e rentabilidade das organizações empresariais

• Esta aula e comum à aula 2 da disciplina Finanças Empresariais de Curto e Longo Prazos do curso MBA em Finanças e Controladoria ─ Online

• O RA 2 – Leitura Previa 3, trás “Conhecendo os fundamentos contábeis do modelo do negócio”

• O RA 3-4 – Aula 3, trata dos fundamentos do capital de giro, do uso da contabilidade na sua gestão e os principais aspectos relacionados àgestão operacional e financeira do giro

• O RA 5-6 – Caso 3, analisa 4 empresas: Romi, Manesmann, Staroup e Brahma

• O RA 7 – Pod Cast 3, fala sobre o efeito tesoura; sobre o overtrading e quais são as formas de cobertura da necessidade de capital de giro (NCG)?

• O RA 8 – FAQ 3, apresenta as questões e repostas para as dúvidas mais comuns

• O RA 9 – Leitura Complementar 3 aborda a “Normatização: da contabilidade para fins internos à destinada aos usuários externos”

• Bons estudos!

Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.

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Gestão Financeira do

Capital de Giro e dos

Fluxos de Caixa – 30hAula 3 – Administração de capital de giro e o modelo

Fleuriet

Recurso de Aprendizagem

RA 2Leitura prévia

ArtigoFique ligado!

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RA 2 – Leitura Prévia: Fique ligado!• MERCADO “CURTE” GERAÇÃO DE CAIXA DA PETROBRAS

ACIMA DAS ESTIMATIVAS NO 1º TRIMESTRE

• O Morgan Stanley pontuou que a empresa está em situação de liquidez mais confortável na comparação com outros períodos de baixa do petróleo (Imagem: Agência Petrobras/Geraldo Falcão)

• A geração de caixa da Petrobras (PETR3; PETR4) superou todas as expectativas, com baixos custos de extração do pré-sal impulsionando os resultados da unidade de Exploração & Produção (E&P) em um primeiro trimestre desafiador, destacaram analistas, após a companhia divulgar na noite da véspera um prejuízo histórico de 48,5 bilhões de reais no período.

• “Saudáveis realizações e baixos custos de extração guiaram a performance superior, enquanto menores custos de gás natural liquefeito explicam o resultado gás e energia”, disse o Morgan Stanley (MS) em relatório.

• A instituição ainda lembrou que a baixa contábil bilionária em ativos após revisão para baixo dos preços do petróleo, que resultou no prejuízo, “e difícil de ignorar, ainda que os ajustes tenham sido feitos em campos maduros do pós-sal”.

• O Morgan Stanley pontuou que a empresa está em situação de liquidez mais confortável na comparação com outros períodos de baixa do preço do petróleo no passado.

• O Credit Suisse também lembrou que o Ebitda da estatal superou o consenso e próprias estimativas do banco “por grande margem”, acrescentando que os resultados operacionais geraram “substancial” geração de caixa.

• O BTG Pactual (BPAC11) disse que a empresa entregou outro resultado trimestral de “alta qualidade”, com o Ebitda de 37 bilhões de reais “acima da nossa expectativa e do consenso”, apesar de uma queda de 13% no valor do petróleo e preços de derivados 7% menores em reais.

• O Credit Suisse também lembrou que o Ebitda da estatal superou o consenso e próprias estimativas do banco (Imagem: Agência Brasil/ Marcello Casal Jr)

• O JPMorgan tambem destacou o “lado operacional”, ressaltando que a unidade de E&P reportou números “muito sólidos impulsionados por melhora do preço de realização associados a custos menores”.

• “Os custos de extração do pre-sal alcançaram incríveis 4,52 dólares por barril de óleo equivalente no trimestre”, disse o J.P Morgan, destacando que o que importa e o “forte fluxo de caixa livre e performance de E&P”.

• A diretor financeira e de relações com investidores da Petrobras, Andrea Almeida, lembrou em mensagem divulgada pela assessoria de imprensa que a companhia tem tomado medidas para garantir “saúde financeira durante a crise”.

• “Fizemos ajuste da produção, revisão de investimentos, postergação do pagamento de dividendos, renegociação de grandes contratos e redução e postergação de gastos operacionais”, comentou.

• Ela disse ainda que a crise mostrou a importância da estratégia da Petrobras, de focar em ativos de classe mundial, como o pré-sal.

Fonte: Por Reuters. 15/05/20. Disponível em: https://www.moneytimes.com.br/mercado-curte-geracao-de-caixa-da-petrobras-acima-das-estimativas-no-1o-trimestre/ Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.

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Gestão Financeira do

Capital de Giro e dos

Fluxos de Caixa – 30hAula 3 – Administração de capital de giro e o modelo

Fleuriet

Recursos de Aprendizagem

RA 3-4 Teoria com slides

AulaGravada

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1111

Sumário

1. Modelo Fleuriet

2. Determinação das variáveis de giro

3. Análise avançada do capital de giro

Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.

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Gestão Financeira do Capital de Giro e dos Fluxos de Caixa – 30hAula 3 – Administração de capital de giro e o modelo Fleuriet

A3 – Modelo Fleuriet

Programa

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Modelo Fleuriet

• Reclassificação do circulante

Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.

Balanço PatrimonialAtivo circulante Passivo Circulante

ACO – Ativo circulante operacional (cíclico) PCO – Passivo circulante operacional (cíclico)

• Duplicatas a receber (clientes)• Estoques • Adiantamento a fornecedores• Outras contas operacionais a receber• Despesas antecipadas

• Duplicatas a pagar (fornecedores)• Salários e encargos a pagar• Impostos incidentes sobre as vendas a pagar

ACF – Ativo circulante financeiro (errático) PCF – Passivo circulante financeiro (errático)

• Caixa• Bancos• Aplicações financeiras até 90 dias• Outras contas financeiras a receber

• Empréstimos e financiamentos a pagar• Duplicatas e títulos descontados• Imposto de renda e CSLL a recolher• Dividendos a pagar

Ativo não circulante Passivo não circulante e Patrimônio Líquido

• RLP – Realizável a longo prazo• AP – Ativo permanente

• ELP – Exigível a longo prazo• Resultado de exercício futuro• PL – Patrimônio líquido

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Modelo Fleuriet

• Modelo Fleuriet adaptado por Marques e Braga

• SILVEIRA E.; ZANOLLA, E.; MACHADO, L. Uma classificação alternativa à atividade econômica das empresas brasileiras baseada na tipologia Fleuriet. Rev. Portuguesa e Brasileira de Gestão v.14 n.1 Lisboa mar, 2015.

• Amostra composta por 222 empresas listadas na B3 de 17 setores econômicos.

• Dados trimestrais do período de 31/12/10 a 30/09/12 (Economatica)

Tipo CGL NCG ST Situação

I + ─ + Excelente

II + + + Sólida

III + + ─ Insatisfatória

IV ─ ─ + Alto risco

V ─ ─ ─ Muito ruim

VI ─ + ─ Péssima

Tipo Situação Setores

I Excelente• Transporte e serviço• Telecomunicação

II Sólida

• Comércio• Eletroeletrônicos• Energia elétrica• Papel e celulose• Petróleo e gás• Siderurgia e metalurgia

III Insatisfatória • Mineração

IV Alto risco

• Alimento e bebida• Construção• Minerais não metálicos• Química

V Muito ruim • Têxtil

VI Péssima• Agropecuária e pesca• Máquinas industriais• Veículos e peças

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Modelo Fleuriet

• Necessidade de capital de giro

• Ativo circulante operacional

• Duplicatas a receber

• Estoques

• Passivo circulante operacional

• Duplicatas a pagar

• Contas a pagar

• Itens cíclicos que se relacionam claramente com as operações da empresa

• Saldo em tesouraria

• Ativo circulante financeiro

• Aplicações financeiras

• Títulos negociáveis

• Passivo circulante financeiro

• Títulos a pagar

• Empréstimos a pagar

• Itens não cíclicos que não se relacionam com as operações e refletem a estrutura financeira da empresa

𝑵𝑪𝑮 = 𝑨𝑪𝑶 − 𝑷𝑪𝑶𝑺𝑻 = 𝑨𝑪𝑭 − 𝑷𝑪𝑭

𝑵𝑪𝑮 = 𝑪𝑮𝑷 + 𝑳𝑷 − 𝑺𝑻

Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.

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Gestão Financeira do Capital de Giro e dos Fluxos de Caixa – 30hAula 3 – Administração de capital de giro e o modelo Fleuriet

A3 – Determinação das variáveis de giro

Programa

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Determinação das variáveis de giro

• Capital de giro ou circulante líquido

• Representa os recursos de longo prazo demandados pela empresa para financiar suas necessidades operacionaisProf. Daniel J. Machado, Ph.D.

PLCapital inicial

ReservasLucros retidos

PCDPgCPgTPg

PASSIVO

PñCELP

ACCaixaDR

Estoques

AñCRLP

InvestimentoImobilizadoIntangível

ATIVO

AT P + PL

LP

CP

𝐶𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑔𝑖𝑟𝑜 𝑙𝑖𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜𝑪𝑪𝑳 = 𝑪𝑮𝑳

𝑪𝑪𝑳 = 𝑨𝑪 − 𝑷𝑪

𝐶𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑔𝑖𝑟𝑜𝑪𝑮 = 𝑨𝑪

𝐸𝑙𝑒𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑔𝑖𝑟𝑜AC e PC

𝐸𝑙𝑒𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑙𝑜𝑛𝑔𝑜 𝑝𝑟𝑎𝑧𝑜AñC e PL + ELP

Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.

𝑪𝑪𝑳 = 𝑪𝑮𝑳

CP

LP

𝐀𝐏

𝐹𝑖𝑛𝑎𝑛𝑐𝑖𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑝𝑒𝑙𝑜𝐶𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑔𝑖𝑟𝑜 𝑝𝑟ó𝑝𝑟𝑖𝑜

𝑷𝑳 − 𝑨𝑷

𝐹𝑖𝑛𝑎𝑛𝑐𝑖𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑒𝑚𝐿𝑜𝑛𝑔𝑜 𝑝𝑟𝑎𝑧𝑜𝑬𝑳𝑷 − 𝑹𝑳𝑷

𝑁𝑒𝑐𝑒𝑠𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝐶𝐺𝑨𝑪𝑶 − 𝑷𝑪𝑶

𝑆𝑎𝑙𝑑𝑜 𝑒𝑚 𝑡𝑒𝑠𝑜𝑢𝑟𝑎𝑟𝑖𝑎𝑨𝑪𝑭 − 𝑷𝑪𝑭

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Determinação das variáveis de giro

• Capital de giro ou circulante líquido

• Quanto maior o capital de giro líquido, maior a liquidez

PL

Capital inicial

Reservas

Lucros retidos

PCDPgCPgTPg

PASSIVO

PñCELP

ACCaixa

DR

Estoques

AñCRLP

InvestimentoImobilizadoIntangível

ATIVO

AT P + PL

Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.

𝑪𝑮 𝒑𝒐𝒔𝒊𝒕𝒊𝒗𝒐

𝑨𝑷

PL

Capital inicial

Reservas

Lucros retidos

PCDPgCPgTPg

PASSIVO

PñCELP

ACCaixa

DR

Estoques

AñCRLP

InvestimentoImobilizadoIntangível

ATIVO

AT P + PL

𝑪𝑮 𝒏𝒆𝒈𝒂𝒕𝒊𝒗𝒐

𝑨𝑷

Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.

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Determinação das variáveis de giro

• Capital de Giro Próprio (CGP)

• Diferença entre o Patrimônio Líquido e o Ativo Permanente (Ativo não Circulante – Realizável a Longo Prazo)

• Se positiva

• Indica o montante de recursos próprios disponível para financiar outras atividades além das aplicações em Ativos Fixos

• Se negativa

• Indica a indisponibilidade de recursos próprios para financiar as imobilizações

Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.

CGP = Capital de Giro PróprioPL = Patrimônio LíquidoAP = Ativo Permanente

𝑪𝑮𝑷 = 𝑷𝑳 − 𝑨𝑷

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Determinação das variáveis de giro

• Longo Prazo (LP)

• Obtida pela diferença entre o saldo das contas do Exigível menos o Realizável a Longo Prazo

• Se positiva

• Indica as fontes de recursos de Longo Prazo financiando as atividades da empresa

• Se negativa

• Indica as aplicações de recursos no Longo Prazo

Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.

LP = Longo PrazoELP = Exigível a Longo PrazoRLP = Realizável a Longo Prazo

𝑳𝑷 = 𝑬𝑳𝑷 − 𝑹𝑳𝑷

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Determinação das variáveis de giro

• Saldo de Tesouraria (ST)

• Obtida da reclassificação das contas do circulante, pela diferença entre o Ativo menos o Passivo Circulante Financeiro

• Se positiva

• Indica a folga financeira da empresa

• Se negativa

• Indica a utilização de recursos de terceiros de Curto Prazo para financiar as atividades

Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.

ST = Saldo de TesourariaACf = Ativo Circulante FinanceiroPCf = Passivo Circulante Financeiro

𝑺𝑻 = 𝑨𝑪𝑭 − 𝑷𝑪𝑭

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Determinação das variáveis de giro

• Necessidade de Capital de Giro (NCG)

• Obtida da reclassificação das contas do circulante, pela diferença entre o Ativo menos o Passivo Circulante Operacional

• Se positiva

• Indica a necessidade de recursos que a empresa necessita para manter o giro dos negócios

• Se negativa

• Indica a fonte de recursos propiciada pelo giro

Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.

NCG = Necessidade de Capital de GiroACO = Ativo Circulante OperacionalPCO = Passivo Circulante Operacional

𝑵𝑪𝑮 = 𝑨𝑪𝑶 − 𝑷𝑪𝑶

𝑵𝑪𝑮 = 𝑪𝑮𝑷 + 𝑳𝑷 + 𝑺𝑻

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Reclassificação do Circulante

• Necessidade de Capital de Giro

• Ativo circulante operacional

• Duplicatas a receber

• Estoques

• Passivo circulante operacional

• Duplicatas a pagar

• Contas a pagar

• Itens que se relacionam claramente com as operações da empresa

• Saldo em Tesouraria

• Ativo circulante financeiro

• Aplicações financeiras

• Títulos negociáveis

• Passivo circulante financeiro

• Títulos a pagar

• Empréstimos a pagar

• Itens que não se relacionam com as operações e refletem a estrutura financeira da empresa

Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.

𝑺𝑻 = 𝑨𝑪𝑭 − 𝑷𝑪𝑭𝑵𝑪𝑮 = 𝑨𝑪𝑶 − 𝑷𝑪𝑶

𝑵𝑪𝑮 = 𝑪𝑮𝑷 + 𝑳𝑷 + 𝑺𝑻

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Gestão Financeira do Capital de Giro e dos Fluxos de Caixa – 30hAula 3 – Administração de capital de giro e o modelo Fleuriet

A3 – Análise avançada do capital de giro

Programa

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Análise avançada do capital de giro

• Análise das variáveis de giro

1. Reclassificar o Circulante

2. Calcular as Variáveis de Giro: NCG, ST, LP e CGP

3. Calcular os percentuais AH e AV

4. Proceder a análise destacando as evoluções do ano anterior para o atual

Fonte de financiamento AH (%) xxx1 AV (%) xxx0 AV (%)

Prazo Custo Risco NCG 100% 100%

Curto ↓ ↑ ST

Longo ↑ ↓ LP

Longo ↑↑ ↓↓ CGP

Ideal NCG ≤ 0

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𝑵𝑪𝑮 = 𝑨𝑪𝑶 − 𝑷𝑪𝑶

𝑵𝑪𝑮 = 𝑪𝑮𝑷 + 𝑳𝑷 + 𝑺𝑻

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2626

• Efeito Tesoura

Análise avançada do capital de giro

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NCG

CGL

$

t

Crescimento da NCG maior

que o CGL

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Análise avançada do capital de giro

• Overtrading

• Ato de fazer negócios superiores à capacidade de financiamento da NCG, decorrente desses negócios

• É a condição de impossibilidade de financiamento do Efeito Tesoura

• A organização não consegue obter recursos financeiros para bancar sua necessidade de capital de giro

A situação de overtrading conduz uma organização à insolvência

Nessa situação é melhor retrair as vendas, de forma voluntária, mesmo que com prejuízo, do

que ser conduzida à insolvência

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Gestão Financeira do

Capital de Giro e dos

Fluxos de Caixa – 30hAula 3 – Administração de capital de giro e o modelo

Fleuriet

Recursos de Aprendizagem

RA 5-6 Caso prático com slides

CasoResolução gravada

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RA 5-6 – Caso prático com slides: Resolução gravada

• Análise Avançada do Capital de Giro das Companhias: Indústrias Romi, Mannesmann, Staroup e Brahma

• Capital de Giro Líquido (CGL) ou Capital Circulante Líquido (CCL) representa os recursos de longo prazo demandados pela empresa para financiar suas necessidades operacionais.

• A Necessidade de Capital de Giro (NCG) é obtida da reclassificação das contas do circulante, pela diferença entre o Ativo menos o Passivo Circulante Operacional.

• O Saldo de Tesouraria (ST) é obtido da reclassificação das contas do circulante, pela diferença entre o Ativo menos o Passivo Circulante Financeiro.

• O Longo Prazo (LP) são os recursos de longo prazo financiando os Ativos Correntes, obtidos pela diferença entre o Exigível a Longo Prazo menos o Realizável à Longo Prazo.

• O Capital de Giro Próprio (CGP) são os recursos próprios financiando os Ativos Correntes.

• Pede-se: Proceder a Análise Avançada do Capital de Giro à partir das Variáveis de Giro (NCG, ST, LP e CGP) e os percentuais horizontal e Vertical das quatro empresas Romi, Mannesmann, Staroup e Brahma.

1. Indústrias Romi SA é uma empresa brasileira fundada em 1930, em Santa Bárbara d'Oeste – SP, por Américo Emílio Romi, a partir de uma oficina de reparo de automóveis. É a maior fabrica deste segmento no mundo.

2. A Mannesmann concentrava em Minas Gerais unidades de mineração (Mina Pau Branco, Brumadinho) e siderurgia (Usina Barreiro, Belo Horizonte), adquirida pela francesa Vallourec, passou a ser Vallourec & Mannesmann Tubes, com a sua aquisição total hoje é Vallourec Soluções Tubulares do Brasil. Foi inaugurada em 1952 pelo presidente Getúlio Vargas.

3. A Staroup foi criada em 1956, fez história na moda brasileira com produtos inovadores e de qualidade, campanhas ousadas e provocadoras, estando à frente de todas as outras marcas e em perfeita sintonia com a juventude de seu tempo. Hoje, a Staroup atende a uma demanda pelo jeans que veste bem, é atemporal e com a qualidade que somente uma empresa brasileira consegue oferecer em jeanswear.

4. Companhia Cervejaria Brahma foi uma cervejaria brasileira fundada em 1888, no Rio de Janeiro, pelo suíço Joseph Villiger, com o nome de Manufactura de Cerveja Brahma Villiger & Companhia. Em 1999, fundiu-se à Companhia Antarctica Paulista, para a formação da Companhia de Bebidas das Américas (AmBev).

Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.

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RA 5-6 – Caso prático com slides: Resolução gravada

• Em xxx0 possuía recursos suficientes para a Imobilização (CGP positivo), para suas Necessidades de Capital de Giro e ainda folga financeira (aplicada no Curto Prazo)

• Em xxx1 houve uma evolução desfavorável fechando o ano praticamente equilibrada (CGP ~NCG)• A folga financeira foi reduzida (-66%), aumentou o financiamento de Longo Prazo (135%)• A Necessidade de recursos para o Giro aumentou consideravelmente (106%), sem o correspondente

aumento dos recursos Próprios para financiá-la (-8%)

Fonte de financiamento AH (%) xxx1 AV (%) xxx0 AV (%)

Prazo Custo Risco NCG 106% 5.102 100% 2.472 100%

Curto ↓ ↑ ST -66% 1.191 -23% 3.517 -142%

Longo ↑ ↓ LP 135% 1.258 25% 536 22%

Longo ↑↑ ↓↓ CGP -8% 5.035 99% 5.453 221%

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Ideal NCG ≤ 0 𝑵𝑪𝑮 = 𝑪𝑮𝑷 + 𝑳𝑷 + 𝑺𝑻

Caso Indústrias

Romi SA

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Caso Mannesmann

• A empresa possui recursos Próprios para a imobilização (CGP positivo), mas insuficientes para a cobertura das necessidades de Capital de Giro, utilizando recursos de terceiros, de Curto e Longo prazo para suprir a falta

• Em xxx1 a situação se agravou com o crescimento das fontes de Curto Prazo (147%) e queda do Capital de Giro Próprio (-48%)

Fonte de financiamento AH (%) xxx1 AV (%) xxx0 AV (%)

Prazo Custo Risco NCG -1% 11.799 100% 11.863 100%

Curto ↓ ↑ ST 147% (6.513) 55% (2.639) 22%

Longo ↑ ↓ LP -31% 2.008 17% 2.920 25%

Longo ↑↑ ↓↓ CGP -48% 3.278 28% 6.304 53%

Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.

Ideal NCG ≤ 0 𝑵𝑪𝑮 = 𝑪𝑮𝑷 + 𝑳𝑷 + 𝑺𝑻

Caso Mannesmann

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Caso Staroup

• De uma situação confortável em xxx0 passou para um quadro extremamente desfavorável em xxx1

• A empresa fechou o ano xxx1 sem recursos Próprios, sequer para suas necessidades de Imobilização (CGP negativo), concentrando todo financiamento no Curto Prazo (Tesouraria negativa)

• Apesar da redução das Necessidades de Capital de Giro (-68%), a queda no Capital de Giro Próprio foi muito acentuada (-250%), complicando sobremaneira o quadro de fontes e aplicações de recursos na empresa

Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.

Fonte de financiamento AH (%) xxx1 AV (%) xxx0 AV (%)

Prazo Custo Risco NCG -68% 1.606 100% 4.969 100%

Curto ↓ ↑ ST 464% (6.505) 405% (1.153) 23%

Longo ↑ ↓ LP -97% 18 1% 548 11%

Longo ↑↑ ↓↓ CGP -250% (4.917) -306% 3.268 66%

Ideal NCG ≤ 0 𝑵𝑪𝑮 = 𝑪𝑮𝑷 + 𝑳𝑷 + 𝑺𝑻

Caso Staroup

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Caso Brahma

• A empresa não necessita de recursos para o Giro dos negócios

• Apesar da não NCG ter diminuído de xxx0 para xxx1 (19%), o CGP aumentou substancialmente (295%), saindo de uma situação onde não cobria os imobilizados para cobertura com folga em xxx1

• No ano encerrado de xxx1 todo o recurso Próprio disponível (CGP positivo), disponibilidade propiciada pelo Giro (NCG negativa) e recursos de Longo Prazo (LP positivo), estava aplicado no Curto Prazo (Tesouraria positiva), indicando uma extrema folga financeira

Fonte de financiamento AH (%) xxx1 AV (%) xxx0 AV (%)

Prazo Custo Risco NCG -19% (2.045) 100% (2.528) 100%

Curto ↓ ↑ ST 193% 14.578 713% 4.972 197%

Longo ↑ ↓ LP 14% 6.400 313% 5.591 221%

Longo ↑↑ ↓↓ CGP 295% 6.133 300% (3.147) 124%

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Ideal NCG ≤ 0 𝑵𝑪𝑮 = 𝑪𝑮𝑷 + 𝑳𝑷 + 𝑺𝑻

Caso Brahma

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Gestão Financeira do

Capital de Giro e dos

Fluxos de Caixa – 30hAula 3 – Administração de capital de giro e o modelo

Fleuriet

Recurso de Aprendizagem

RA 7 Pod cast no formato

entrevista

EntrevistaSaiba mais!

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RA 7 – Pod cast no formato entrevista: Saiba mais!

1. Entrevistador

• O é o efeito tesoura?

• O que é overtrading?

• Quais são as formas de cobertura da necessidade de capital de giro (NCG)?

• Professor

1. A necessidade de capital de giro pode conduzir ao aumento do saldo negativo de tesouraria, implicando na captação de recursos financeiros para bancar tal necessidade. O crescimento da necessidade de capital de giro (NCG) superior ao aumento do capital de giro liquido (CGL) faz com que ocorra o efeito tesoura.

2. A palavra overtrading significa o ato de fazer negócios superiores à capacidade de financiamento da necessidade de capital de giro, decorrente desses negócios. Portanto, overtrading e a condição de impossibilidade de financiamento do efeito tesoura. Nessa condição, a organização não consegue obter recursos financeiros para bancar sua necessidade de capital de giro.

3. Do menor para o maior risco, a necessidade do capital de giro pode ser coberta:

1. Pela redução da própria NCG: pelo dimensionamento adequado do próprio capital de giro, atraves da redução dos estoques, do contas a receber e de negociação de prazos com fornecedores.

2. Pela utilização de recursos próprios, pela expansão do capital de giro próprio atraves de capitalização ou redução do ativo permanente e/ou do realizável a longo prazo.

3. Pela utilização de recursos de terceiros de longo prazo. No entanto, são tambem de difícil obtenção para financiamento do capital de giro.

4. Pela utilização de recursos financeiros de terceiros de curto prazo atraves de financiamentos junto a instituico es financeiras e factorings.Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.

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Recurso de Aprendizagem

RA 8FAQ: 3-10 perguntas mais

recorrentes e respostas

FAQTire suas dúvidas!

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RA 8 – FAQ 3-10 perguntas mais recorrentes e respostas: Tire suas dúvidas!

1. O que é capital de giro?

2. O que é a gestão do capital de giro?

3. Qual é o objetivo da gestão do capital de giro?

4. O que é o capital de giro liquido?

5. O que é o capital de giro próprio (CGP)?

6. O que é a necessidade de capital de giro (NCG)?

7. O que é o saldo de tesouraria?

8. O que é o longo prazo?

1. O capital de giro refere-se aos recursos, próprios ou de terceiros, necessários para sustentar as atividades operacionais, no dia a dia das empresas.

2. A gestão do capital de giro diz respeito aos elementos de giro, que correspondem aos recursos correntes (de curto prazo) da empresa, como o ativo circulante e o passivo circulante, e de que maneira estes elementos estão inter-relacionados.

3. O objetivo da gestão do capital de giro e gerar valor com os elementos de giro.

4. O capital de giro liquido e a diferença entre o ativo circulante e o passivo circulante. A empresa possui capital de giro liquido positivo quando o ativo circulante supera o passivo circulante. Quando o ativo circulante e menor que o passivo circulante, a empresa possui capital de giro liquido negativo.

5. O capital de giro próprio (CGP) e a parcela de recursos próprios que estásendo utilizada no financiamento do capital de giro (ativos de curto prazo).

6. A necessidade de capital de giro (NCG) representa a diferença entre o ativo circulante operacional e o passivo circulante operacional.

7. O saldo de tesouraria corresponde à diferença entre o ativo circulante financeiro e o passivo circulante financeiro.

8. O longo prazo corresponde à diferença entre o exigível a longo prazo menos o realizável a longo prazo. Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.

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Recurso de Aprendizagem

RA 9Leitura Complementar

ArtigoFechando tudo!

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RA 9 – Leitura Complementar – Fechando tudo!• NORMATIZAÇÃO: DA CONTABILIDADE PARA FINS NTERNOS À

DESTINADA AOS USUÁRIOS EXTERNOS

• Não existem duas empresas que façam suas contabilidades perfeitamente iguais, mesmo em países onde a contabilidade seja extremamente normatizada. Sempre há margens para o processo de escolha. Seus gestores, seu contador, todos têm suas visões e seus julgamentos próprios. Assim, uma adequada análise das demonstrações contábeis deve considerar vários aspectos, como: conhecer quem é a empresa, quem são essas pessoas envolvidas, quais são os julgamentos utilizados pela gestão e o próprio contexto histórico de desenvolvimento da contabilidade. Os três primeiros aspectos são específicos na análise de cada empreendimento, mas este último é geral, por isso merece ser explorado neste estudo. Vamos lá!

• A contabilidade nasceu gerencial, ou seja, para atender aos interesses dos usuários internos (IUDÍCIBUS; MARTINS; CARVALHO, 2005). E não era normatizada. Mas com o tempo ela passou a ser dominada pelos credores em países onde os bancos eram os donos dos sistemas de transferência dos recursos entre quem poupa e quem usa, e isso levou à normatização.

• Foi na Europa Continental, nos países latinos e germânicos, onde predomina o Direito romano, que começou toda essa normatização da contabilidade, voltada para atendimento do interesse dos credores (começou com o Código Comercial Francês em 1673). Uma das características dessa contabilidade normatizada pelo Estado foi ser muito conservadora, exageradamente conservadora pelo que vemos hoje, com o máximo de avaliação para os passivos e o mínimo para os ativos, a postergação para reconhecimento das receitas e o reconhecimento o mais rápido possível das despesas. Isso ocorreu por influência dos interessados, os credores, basicamente banqueiros. Dessa forma, quem olhasse esse balanço tão conservadoramente avaliado, logo pensava: a empresa vale mais do que isso, com certeza! Menos, não vale! O conservadorismo foi mais exagerado principalmente entre os germânicos, inclusive em total detrimento do regime de competência.

• Já na Inglaterra, a normatização contábil surgiu inicialmente para atender aos interesses de credores e investidores de uma maneira semelhante, também utilizando o Princípio do Conservadorismo, mas de uma forma muito mais parecida com o Princípio da Prudência, e não com os extremos antes comentados, principalmente dos germânicos. Isso porque os saxônicos procuraram manter, na normatização, a mesma filosofia utilizada até antes do processo normativo, de que boa contabilidade era a que produzia boas informações para os gestores das empresas. E esses balanços é que deveriam ser levados aos credores e investidores.

• Vejam que fato interessante: os próprios contadores é que faziam a normatização contábil no mundo de influência inglesa, onde predomina o Direito consuetudinário, dos usos e costumes. Era uma atividade dos técnicos. Não estava na alçada do legislador, do Estado, sob a forma de leis ou outra norma, como no mundo do direito romano, predominante nos latinos e germânicos.

• Essa posição dos anglo-saxônicos predominou até que surgiu a Revolução Industrial, na segunda metade do século XVIII e alavancou o papel da intermediação financeira. Nesse cenário, a quantidade de capital necessário para a construção das grandes indústrias passou a ser muito maior, porque até então volumes vultosos de capital eram necessários somente para grandes embarcações e atividades relativas a armamentos; a maioria dos empréstimos era voltada para o comércio com pequenas montas.

• Na Inglaterra e nos países de sua influência, essa captação de grandes recursos na formação das grandes indústrias com seus vultosos investimentos em Imobilizados passou a ser predominantemente feita pela emissão de ações por parte das companhias; ou seja, os empresários recorriam diretamente aos poupadores/investidores, com menor utilização proporcional dos empréstimos bancários que os países da Europa Continental. Isso foi fazendo com que os contadores passassem a dirigir suas regras contábeis para o interesse desses investidores.

• Na Europa Continental, os bancos, que já eram fortes, com a Revolução Industrial assumiram decididamente o papel de intermediadores, fortalecendo o processo de normatização contábil conservador e reforçando, naquele momento, que a contabilidade era um instrumento de proteção ao credor. Em alguns países, nos germânicos principalmente, foi criada a penalização criminal para os que, por conta de informações contábeis mal elaboradas, causassem prejuízos a terceiros, além das penalidades civis causadas por tais prejuízos. Essa foi a razão do incremento do conservadorismo nessa região.

• E como os banqueiros, recebendo balanços conservadores de seus clientes, podiam distinguir entre os mais e os menos conservadores? Muito simplesmente: cada credor vinha à mesa do gerente para pleitear seu crédito, e nessa hora o gerente indagava e conseguia todas as informações que não estavam no balanço: passavam a saber se a depreciação estava 20% ou 50% a mais do que a efetivamente necessária, se as provisões estavam um pouco acima ou muitíssimo acima do necessário etc. Suas anotações ao lado do balanço passavam a fornecer uma espécie de segundo balanço para ajudar no processo de concessão de crédito.

• No continente europeu se fortaleceram, portanto, regras de proteção ao credor, que já existiam bem antes da Revolução Industrial. Mas, na Inglaterra, quem passou a ser dono da contabilidade foi o investidor em ações, porque todo o processo de criação das grandes empresas, das grandes indústrias, das grandes construções que foram surgindo, passou a acontecer via emissão de ações. A boa contabilidade passou a ser aquela que fornecesse aos investidores em ações as melhores informações para que decidissem sobre seus investimentos e que pudesse levar até eles as melhores prestações de contas.

• Assim, os contadores que normatizavam a contabilidade passaram a não dar muita atenção para a figura do credor no mundo anglo-saxônico. Nesse contexto, o balanço passou a ser a única forma de ligação entre a empresa e o mundo que tinha dinheiro, a única forma de comunicação de desempenho entre a companhia, seus acionistas e potenciais acionistas. De um lado, a empresa presta contas ao mercado e de outro ela vem a esse mercado buscar recursos novos, desde que tenha conseguido angariar, com transparência e boas informações, a confiança desse mercado. Nesse contexto surgiu a necessidade de desenvolver a figura das bolsas de valores que centralizassem as transações com ações para proporcionar a negociação entre os investidores. O interesse não era, como não é atualmente, só na captação primária, mas também no mercado secundário de ações, para que haja liquidez e viabilidade de comercialização dos investimentos, ou seja, um local onde se possa comprar e vender as ações. O foco, portanto, dos contadores normatizadores passou a ser fortemente o investidor.

Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.Fonte: BRIGHAM, Eugene F.; EHRHARDT, Michael C. Administração Financeira. 14. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2017

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Referências

• ASSAF NETO, Alexandre. Finanças Corporativas e valor. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2014.

• BREALEY, Richard. A., MYERS, Stewart. C., ALLEN, Franklin. Princípios de Finanças Corporativas. 10. ed. Porto Alegre: McGraw-Hill, 2013.

• BRIGHAM, Eugene F.; EHRHARDT, Michael C. Administração Financeira. 14. ed. São Paulo: CengageLearning, 2017.

• DAMODARAN, Aswath. Avaliação de empresas. São Paulo: Pearson, 2007.

• GITMAN, J. Lawrence. Princípios de administração financeira. 12 ed. São Paulo: Pearson, 2010.

• KASSAI, José R. Retorno de investimento. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2012.

• MACHADO, Daniel J. Valuation, análise técnica e fundamentalista. São Paulo: Senac, 2019.

• MARION, José C. Análise das demonstrações contábeis. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2016.

• MARTINS, Eliseu; DINIZ, Josedilton A.; MIRANDA, Gilberto J. Análise Avançada das Demonstrações Contábeis. São Paulo: Atlas, 2017.

• MATIAS, Alberto B. (coord.) Finanças Corporativas de Curto Prazo: A Gestão do Valor do Capital de Giro (V. 1), 2. ed. São Paulo: Grupo GEN, 2014.

• PADOVEZE, Clóvis L. Controladoria estratégica. São Paulo: Cengage, 2017.

Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.