Comércio abrirá no feriado de Carnaval em

Rondonópolis

ESPAÇO ABERTO com Neles Walter Ferreira de Farias

(Presidente da CDL)

Livro didático enfrenta novas

tecnologias, mas permanece in-dispensável na

sala de aula

Consumo de combustíveis

em MT caiu 3,5% em 2016

O dia em que o técnico Tite conheceu o União de

Rondonópolis

Estádio não pode ser “elefante branco”, diz se-

cretário de EsportesVereadores se

reúnem com MP para tratar so-

bre a Unemat em Rondonópolis

Depressão afastou 75,3 mil pessoas do tra-balho em 2016

Nesta semana, a coluna Es-paço Aberto entrevistou o em-presário do ramo de constru-ção, Neles Walter Ferreira de Farias, que conduzirá a Câmara de Dirigentes Lojistas de Ron-donópolis por mais dois anos (2017/2018). (PAG: 4)

O comércio em Ron-donópolis funcionará normal-mente no dia do Carnaval, celebrado no dia 28 de feve-reiro (terça-feira). (PAG: 5)

O Dia Nacional do Livro Di-dático é celebrado neste dia 27 de fevereiro. O livro da escola que usamos para estudar as matérias continua sendo essen-cial nos dias de hoje. (PAG: 7)

O consumo de combustí-veis em Mato Grosso caiu 3,8% no ano passado em relação a 2015. (PAG: 5)

. (PAG: 5)

A Frente Parlamentar presidida pelo vereador Thiago Silva (PMDB), em prol da im-plantação da Unemat e criação da Universidade Federal de Rondonópolis (UFR), se reuni-ram com a Promotora de Justi-ça Joana Maria Bortoni Ninis no Ministério Público. (PAG: 7)

Tachada de mal do sé-culo, a depressão é respon-sável por retirar do merca-do de trabalho milhares de profissionais todos os anos.(PAG: 6)

.(PAG: 7)

Estádio Luthero Lopes, fevereiro de 2009, para ser mais exato 18 de fevereiro, essa data para muitos pode passar batido, mas para quem gosta de esporte local e de futebol, deve se lembrar que neste dia, o União Esporte Clu-be venceu o Internacional de Porto Alegre, que era dirigido

pelo técnico Tite, pelo placar de 1 a 0;

Isso mesmo, o Tite que hoje é um dos mais badalados técnicos do Mundo e que deu nova dinâmica ao futebol bra-sileiro no comando da Seleção Brasileira, já perdeu para o "Glo-rioso" time de Rondonópolis.. (PAG: 6)

O secretário municipal de Esportes, Jailton Nogueira, recebeu nesta semana a equi-pe de reportagem do Folha Regional para falar os traba-lhos realizado durante os pri-meiros 50 dias no comando da pasta e também quanto as ações e projetos que deverá desenvolver durante a sua ad-

ministração. Jailton explicou que quer colocar a “casa em ordem”.

“Estamos procurando fazer um trabalho de ‘dentro pra fora’, começando pela pró-pria secretaria, e ao mesmo tempo, estamos procurando desenvolver um trabalho na parte do patrimônio. (PAG: 6)

M A T O G R O S S O

FOLHA REGIONALFOLHA REGIONAL 14ANOS

Seis blocos desfilarão no circuito do

“RONDONFOLIA 2017”

Seis blocos carnavalescos vão desfilar durante as noites do “Ron-donfolia 2017”, que acontece no estacionamento do Estádio Enge-nheiro Luthero Lopes, de 24 a 28 de fevereiro. Na primeira noite, da folia, sexta-feira (24), desfilam os blocos “Makzone” e o “Se for já é”. No sábado (25), desfila o bloco “Univerzona” e no domin-

go (26), o bloco “Algodão Doce”. Segunda-feira (27) desfilam os blocos “Psirico” e “Camaleão”. Já na terça-feira (28), ocorre o desfile de todos os blocos carnavalescos e logo em seguida, com horário previsto para 23h59, o anúncio dos blocos vencedores.

Durante as noites de car-naval, os blocos serão ava-

liados por uma equipe de jurados, definida pela organi-zação do evento. Pela lisura da competição os nomes dos jurados não serão divulgados antes da etapa final do con-curso. Os critérios que serão analisados para a escolha dos vencedores são: Originalida-

de nas vestimentas, empolga-ção e quantidade de foliões durante os desfiles. O Carna-val 2017 virá com uma nova roupagem, estrutura e local. Serão cinco noites com duas bandas de Salvador (BA) e dez bandas regionais, em dois trios elétricos.. (PAG: 4)

Rondonópolis, 20 a 26 de Fevereiro 2017 EDIÇÃO 526 VALOR R$ 3,00

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CORTESIA

FONTE: CLIMA TEMPO

Após passar por uma situa-ção difícil no último ano, seja do ponto de vista climático – por conta das secas em algu-mas regiões – e até mesmo econômico, os produtores rurais sentiram este impacto na safra e, consequentemen-te, no bolso. Apesar disso, o ano de 2017 começou com as cotações de soja acima dos valores referentes ao ano anterior, o que animou o produtor.

Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), a tendência deste mercado é de uma constante melho-ra, pois existe a estimativa

de 101,3 milhões de tone-ladas do grão para a safra 2016/2017. O valor é 4,9% maior em relação ao período de 2015/2016.

Como no mundo do agro-negócio o ditado “você colhe o que você planta” é literal, é preciso ter um manejo de qualidade em todas as fases de reprodução para que te-nhamos uma boa safra. Para isso é preciso seguir três pas-sos essenciais:

ControleA manutenção e vistoria

regular da plantação são de extrema importância. É ne-las que podemos identificar as necessidades do cultivo de forma precoce para que o tratamento se torne mais efetivo.

No caso da ferrugem, con-trole efetivamente nas varie-dades de soja mais precoces que são plantadas mais cedo com um ciclo mais curto. Isso impedirá que prejudique as lavouras mais novas e de ci-clos que virão depois. Para isso

indicamos o uso de produtos que tenham eficácia desde o momento da aplicação até a colheita para que esses ma-teriais tenham menor inóculo possível ao final do seu ciclo.

ProteçãoOs fungicidas são a coluna

vertebral de um manejo qua-lificado. Com efeito de médio a longo prazo, os protetores são essenciais e dão um retor-no extremamente positivo ao produtor. São eles que com-pletarão o programa de defesa e deixarão as ferramentas de manejo úteis por mais tempo.

EstratégiaTenha uma gestão de risco

conservadora e não se arrisque desnecessariamente.Trace uma estratégia que contenha desde o preparo das semen-tes à colheita. Evite surpresas desagradáveis. Para isso, faça o levantamento de todos os riscos da lavoura e seus respec-tivos tratamentos em todas as fases.

*Fabiano Siqueri é pesquisador da Fundação MT

Na era da hiperconexão a moda de tirar autorretratos com smartphone e em se-guida publicá-los nas redes sociais pode transformar você de conectado a viciado em selfie.

Recentemente a BBC exi-biu um documentário cha-mado “A gente vive assim”, onde aborda questões rela-tivas aos adolescentes. E a história de Danny Bowman, o primeiro caso de vício por selfie registrado na Grã--Bretanha, chama a aten-ção.

Com o objetivo de ser popular, Danny começou a tirar várias selfies aos 13 anos, na tentativa de se encaixar na sociedade. E o que era para ser sinônimo de empatia se transformou em patologia.

O vício pela "selfie" per-

feita levou este jovem à marca de 200 selfies por dia, na tentativa de publi-car algo que lhe agradasse e lhe rendesse populari-dade. Mas o resultado não foi o esperado e em vez de seguidores Danny ganhou “haters que comentavam sobre suas acnes, tamanho do nariz e outras imper-feiçoes. Resultado? Danny perdeu quase 30 quilos, abandonou a escola, e ten-tou o suicídio.

Antes que alguém per-gunte onde estavam os pais desse garoto, a mãe do jo-vem conseguiu salvá-lo e o encaminhou para um trata-mento intensivo de terapia para controlar o vício em tecnologia e o Transtorno Dismórfico Corporal, um tipo de ansiedade excessiva com a aparência pessoal.

Segundo estudos, o cór-tex frontal do cérebro é o responsável por distinguir o que é impulso do vício, e ele somente está totalmen-te formado aos 20 anos de idade, fazendo de crianças e jovens um nicho certeiro para este tipo de distúrbio.

A médica Panpimol Wipu-lakorn, do departamento

de saúde mental tailandês, afirma que as 'selfies' po-dem ter impacto no cres-cimento de países em de-senvolvimento. Isto porque a falta de confiança dos jovens pode criar uma nova geração sem liderança, e de pessoas sem capacidade criativa e inovadora.

Sabemos que não pode-mos proibir o acesso a tec-nologia aos jovens. Mas o acompanhamento, auxílio, e atividades em conjun-to com os pais são funda-mentais para criar hábitos saudáveis no uso dos smar-tphones.

O vício por selfies tam-bém atinge adultos que, sem perceber, passam 1/3 do seu dia fazendo autor-retratos das mais variadas poses em busca de receber curtidas e serem amados. Pois, a popularidade tem uma correlação que englo-ba a aceitação como indiví-duos e como participante de uma comunidade, seja ela física ou digital. #Ficaa-Dica né.

*Maria Augusta Ribeiro é profissional

da informação, especialista em Netno-grafia, escreve para o Belicosa.com.br.

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Expediente

Algumas dúvidas pairam o agronegócio brasileiro. E agora: o Brasil será importa-dor de gasolina e de etanol? Como fica nosso futuro nos combustíveis e biocombus-tíveis? Será que para andar-mos de automóvel no Brasil e realizar o transporte de tudo, viveremos de produ-tos importados?

As estimativas da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis

(ANP) apontam a importa-ção de gasolina indo para 410 mil barris/dia, o mes-mo volume para o óleo die-sel, em 2030. Essa gasolina representaria o consumo equivalente a 23,6 bilhões de litros de etanol anidro ou 33,8 bilhões de litros de eta-nol hidratado.

Perante este cenário inexorável, precisaremos promover a produção lo-cal de combustíveis fósseis ou renováveis e investir na ampliação da infraestrutu-ra portuária. Por isso, uma encruzilhada. O governo fe-deral lançou uma campanha no final do ano passado. São dois programas que obje-tivam recuperar o setor de biocombustíveis.

Ocorrerá o avanço de polí-ticas públicas para o desen-

volvimento de biocombustí-veis avançados, com ênfase no etanol. No Renova Bio, evento realizado em Brasília em dezembro passado, foi apresentado ao Presidente Michel Temer uma esperada nova tecnologia de célula combustível movida a eta-nol e assim iremos ver apoio e suporte ao bioetanol, bio-diesel, biogás e o bioquero-sene.

E eu também não tenho dúvida de que iremos ver etanol oriundo do milho no Brasil, além da cana de açú-car. Quem sabe é a hora de recuperar e dar novo rumo para o setor do açúcar e do etanol nacional.

*José Luiz Tejon Megido é Conselheiro Fiscal do Conselho Científico Agro

Sustentável (CCAS) e Dirige o Núcleo de Agronegócio da ESPM.

NOVOS RUMOS PARA O SETOR DE COMBUSTÍVEIS* POR JOSÉ LUIZ TEJON MEGIDO

SOJA: TRÊS SEGREDOS PARA A SAFRA RENDER E O AGRONEGÓCIO BRASILEIRO MELHORAR

*POR FABIANO SIQUERI

VÍCIO EM SELFIE* POR MARIA AUGUSTA RIBEIRO

20 a 26 de Fevereiro OPINIÃOpágina 2

Lucas 24:1-12No primeiro dia da semana,

de manhã bem cedo, as mulhe-res levaram ao sepulcro as es-peciarias aromáticas que ha-viam preparado. Encontraram removida a pedra do sepulcro, mas, quando entraram, não en-contraram o corpo do Senhor Jesus. Ficaram perplexas, sem saber o que fazer. De repente, dois homens com roupas que brilhavam como a luz do sol colocaram-se ao lado delas. Amedrontadas, as mulheres baixaram o rosto para o chão, e os homens lhes disseram: "Por que vocês estão procurando en-tre os mortos aquele que vive? Ele não está aqui! Ressuscitou! Lembrem-se do que ele disse, quando ainda estava com vocês

na Galileia: 'É necessário que o Filho do homem seja entregue nas mãos de homens pecado-res, seja crucificado e ressuscite no terceiro dia' ". Então se lem-braram das palavras de Jesus. Quando voltaram do sepulcro, elas contaram todas estas coi-sas aos Onze e a todos os outros. As que contaram estas coisas aos apóstolos foram Maria Ma-dalena, Joana e Maria, mãe de Tiago, e as outras que estavam com elas. Mas eles não acredita-ram nas mulheres; as palavras delas lhes pareciam loucura. Pedro, todavia, levantou-se e correu ao sepulcro. Abaixando--se, viu as faixas de linho e mais nada; afastou-se, e voltou ad-mirado com o que acontecera.

Jornal Folha Regional

A volta da privatizaçãoA política de privatiza-

ção pelo Poder Público em alguns casos pode ser até aceitável, desde que o cidadão, que na verdade é quem paga a conta receba um melhor serviço com preços aces-síveis, qualquer situação diferente dessa pode ser classificada como um engodo para o cida-dão e algo que não se pode aceitar.

O Brasil nas últi-mas décadas privati-zou tudo o que pode, alguns casos realmen-te a privatização trou-xe resultados positi-vos para a população, outros, no entanto, trouxeram prejuízos tanto para o estado, bem como para o ci-dadão, o que gerou perdas enormes.

Em Mato Grosso, a onda de privatiza-ções das últimas dé-cadas atingiu vários setores, um deles é o da energia elétrica, que deixou de ser co-mandada pelo Estado e passando para as mãos da iniciativa priva-da. A transformação da Cemat em uma empresa privada gerou muito des-conforto para o cidadão comum, pois até mesmo o acesso à uma religação em muitos casos vira uma no-vela sem fim, ao estilo de um dramalhão mexicano.

Uma prova que a nova

onda de privatizações está começando está no Rio de Janeiro, em uma vo-tação na Assembleia os deputados fluminenses votaram a favor da lei que permitirá a privatização da Companhia Estadual de Agua e Esgoto (Cedae), 99,9% pública, o último

grande ativo do Estado. A venda é condição inegoci-ável do Governo federal para ajudar financeira-mente o Governo de Luiz Fernando Pezão (PMDB), inadimplente e sem fun-dos para pagar nem seus servidores.

O que chama a aten-ção é que essa venda tem

apenas um motivo, pagar contas geradas pelo pró-prio Estado, que deveria no mínimo ter previsão de receita para fazer esses débitos e não solta-los nas costas do cidadão.

No caso do Rio de Ja-neiro, a venda da empresa estatal de água não é uma

proposta para melhorar os serviços ao cidadão fluminense, pelo visto não é essa expectativa do Governo, o pensamento é somente um; arrecadar para pagar contas.

Segundo o jornal es-panhol El País: "A compa-nhia, que atende 64 dos 92 municípios do Estado, é considera a última joia da coroa e dá lucro, em-bora sua eficiência – a coleta de esgoto atende apenas 38,8% da popula-ção – seja questionável", o que mostra que o Esta-do, pode estar abrindo mão de empresa sólida e lucrativa e que bem administrada poderia trazer bônus ao cidadão.

Na verdade, o povo fluminense e o brasi-leiro, devem analisar

sempre quais são os ob-jetivos de se vender em-presas estatais lucrativas e que cuidam de bens básicos como a água, neste caso, é sempre bom ficarmos sempre alerta, pois no final a futura vem para o pobre, cansado e combalido cidadão de bem.

“Em Mato Gros-so, a onda de privatizações

das últimas dé-cadas atingiu vários setores, um deles é o da energia elétri-ca, que deixou de ser coman-

dada pelo Esta-do e passando para as mãos da iniciativa

privada.”

FRASES DIVINAS Isaías 1:16Lavai-vos, purificai-vos, tirai a malda-

de de vossos atos de diante dos meus olhos; cessai de fazer mal.

20 a 26 de Fevereiro página 3POLÍTICA

Após discussão e até manifestos na Câ-mara Municipal de Ron-donópolis, o jurídico da Casa decidiu adminis-trativamente manter o vereador Juary Miranda (SD) atuando no par-lamento. A decisão foi repassada a imprensa nesta semana. De acor-do com o presidente da Casa, Rodrigo da Zaeli (PSDB), apesar da dis-puta estar acontecendo na esfera civil, de acor-do com o regimento interno da Câmara o ve-reador está apto a con-tinuar no exercício do mandato.

O Procurador Jurí-dico da Câmara, Kadmo Martins, afirmou que enquanto não houver o trânsito em julgado da condenação o vereador continua em seu exercí-cio, pois não foram en-contradas fundamenta-ções para o contrário.

O vereador Jua-ry Miranda relatou que vê com tranquilidade a decisão da Câmara que agiu da forma que a le-gislação pede. “Fui can-didato com toda lega-lidade possível e todas as certidões necessárias para me candidatar”.

Agora MT

Jornal Folha Regional

Decisão administrativa da Câmara mantém

Juary como vereador

Policiais civis e militares e bombeiros de Mato Grosso manifestaram apoio ao Proje-to de Emenda à Constituição (PEC) nº 1/2017, apresenta-do pelo deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB), que institui a obrigatoriedade de contratação de seguro de vida para servidores da Segurança Pública do Estado.

O projeto altera o artigo 77 da Constituição Estadual, que trata da competência das se-cretarias de Segurança Pública e de Justiça e Direitos Huma-nos, incluindo a concessão do benefício para policiais civis e militares, bombeiros militares, agentes penitenciários e socio-educativos. Atribuiu ainda ao Poder Executivo a obrigação de arcar com os custos.

Autor da sugestão que deu origem ao projeto, o investiga-dor de polícia civil e diretor da subsede do Sindicato dos Tra-balhadores da Polícia Civil (Sia-gespoc) de Água Boa, Aurélio Mendanha da Silva, afirma que o estado não oferece assistên-cia adequada aos servidores da Segurança Pública.

“Em Mato Grosso, o policial não recebe adicionais de insa-lubridade e de periculosidade e nenhum tipo de suporte para arcar com despesas mé-dicas, caso se acidente. No ano passado, dois policiais da nossa subsede se acidentaram e tive-mos que fazer uma ‘vaquinha’ para pagar os custos”, relatou.

Em caso de morte, segun-do ele, somente é assegurada assistência funerária se o poli-

cial estiver trabalhando no mo-mento do ocorrido.

“O estatuto da Polícia Civil diz que o policial é policial 24 horas por dia e tem o dever de agir mesmo estando fora do horário de trabalho, por isso não é justo fazer essa distin-ção”, observou.

O presidente da Asso-ciação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar de Mato Grosso (ACS), Adão Martins, afirma que o seguro de vida é essencial para os profissionais da segurança, que constantemente enfren-tam situações de perigo.

“Essa lei seria muito im-portante para nós, policiais militares, e para os familiares dos policiais que morrem em confronto. As dificuldades são

O vereador Adonias Fernandes (PMDB) esteve juntamente com o secre-tário Municipal de Meio Ambiente, João Fernando Copeti Bohrer, e lideranças dos bairros Verde Teto e Maria Vetorasso visitando o local onde será constru-ído o Parque Municipal do Lourencinho, no último dia 17, em Rondonópolis. O encontrou foi para fazer uma análise do local, já que o projeto entrou em uma nova fase.

Adonias que é o autor do projeto do Parque do Lourencinho apresentando e aprovado em 2010 expli-ca que esteve em contato com o prefeito José Carlos do Pátio (SD) que autori-zou que a Secretaria Mu-nicipal de Meio Ambiente adaptasse o projeto para

que ele seja encaminhado para conseguir a licença ambiental e assim iniciar a construção.

“Nós criamos o Parque através da Lei, o projeto arquitetônico que usamos como base foi elaborado pelo arquiteto Ayres Ma-chado Filho, que na época ainda era um estudante. Ele apresentou um proje-to de como poderia ficar o local, agora o que é preciso fazer é adaptar para que atenda as exigências am-bientais”, conta.

A ex-deputada, Teté Be-zerra, que atualmente exer-ce o cargo de secretária nacional de Qualificação e Promoção do Turismo, em Brasília, se comprometeu em ajudar a conseguir a licença ambiental necessária para que o recurso seja liberado.

“A Secretaria de Meio Ambiente vai elaborar o projeto ambiental, depois vamos dar entrada no pe-dido da licença para depois conseguirmos o recurso para o início das obras”, afirma.

De acordo com Adonias, o deputado federal, Carlos Bezerra (PMDB), se com-prometeu em destinar uma emenda para que a cons-trução do Parque.

Segundo o vereador a ideia deste projeto é além de levar lazer para a região do Verde Teto e Maria Ve-torasso também irá aten-der a questão ambiental. “Essa é uma região que cresceu muito e é preciso um parque como esse. Pelo projeto esse será um dos Parques mais bonito da ci-dade”, alega.

O vereador Elton Ma-zetti (PSC) está preocu-pado com o término do prolongamento da Aveni-da Otaviano Muniz, entre a Avenida Poguba e a ro-dovia BR-364. O motivo é que a obra está paralisada em razão de uma decisão judicial proferida no final do ano passado.

A decisão foi embasa-da em um pedido do Mi-nistério Público Estadual que questionou o licen-ciamento ambiental deste trecho da obra. A Compa-nhia de Desenvolvimento de Rondonópolis (Coder) estava conduzindo essa etapa do projeto, a impri-mação do asfalto e a cons-

trução das vias de ida e de volta já estavam em fase adiantada quando a obra foi paralisada.

O vereador explicou que vai tentar ajudar ao máximo destravar essa obra, ele entende que o término é fundamental, principalmente para aten-der moradores e trabalha-dores que precisam se lo-comover até o outro lado da rodovia e essa virou a melhor alternativa viária.

Mazetti disse que uma das ações que vai tomar será buscar uma reunião com o Procurador Ge-ral do Município, Ander-son Flávio Godoy, para tentar um caminho para

resolver a parte jurídica da questão. “Temos que destravar,pois da forma que ficou está complica-do”, disse o parlamentar.

O término da obra tam-bém é importante, pois muitos moradores estão furando o trecho bloque-ado pela justiça por conta própria e mesmo com a in-terdição utilizando a pista de rolamento que ainda não está finalizada.

O referido trecho tem cerca de 800 metros é a representa a última fase do complexo viário da ponte Aroldo Marmo e avenida Otaviano Muniz, inaugurada em dezembro do ano passado.

Policiais e bombeiros apoiam projeto de Guilherme Maluf

Após empenho de Adonias, Parque do Lourencinho avança para nova fase Vereador quer destravar

obra inacabada

tão grandes que tem viúva de policial que até hoje não conse-guiu receber o que tem direi-to”, afirmou.

Minadabes Miranda, presi-dente da Associação de Bom-beiros de Mato Grosso, afirma que o projeto de Maluf vai ao encontro das necessidades da categoria.

“Somente com apoio dos parlamentares conseguiremos melhorar as condições de tra-balho dos \militares em Mato Grosso”, salientou.

Embora o projeto, caso seja aprovado, resulte em gas-tos para o estado, o deputado Guilherme Maluf acredita que é possível colocá-lo em prática com o orçamento existente.

“O seguro é uma opção menos onerosa do que um plano de saúde, por exemplo. É preciso lembrar que os pro-fissionais da Segurança Pú-blica desenvolvem atividades arriscadas, que, infelizmente, podem resultar até mesmo no sacrifício de suas próprias vidas em defesa dos cidadãos mato--grossenses. Além de ter que lidar com a tristeza de perder um ente querido, muitas fa-mílias ficam desamparadas e enfrentam dificuldades finan-ceiras. Apresentamos esse pro-jeto para proporcionar a essas famílias uma condição mínima para seguir em frente e para garantir o restabelecimento da saúde dos policiais feridos ou acidentados”, justificou.

20 a 26 de Fevereiro GERALpágina 4 Jornal Folha RegionalJornal Folha Regional

Imprensa perde jornalista

Oséias Freitas

A imprensa de Mato Grosso amanhe-ceu de luto na última terça-feira (21) com a morte do jornalista Oséias Domingos de Freitas, que faleceu na Santa Casa de Rondonó-polis, em razão de com-plicações de um caso de cirrose hepática não al-coolica.

A morte do jorna-lista que estava no auge da carreira comoveu a categoria, em razão da história de Oséias, na imprensa local e tam-bém pela sua humilda-de e a forma educada que tratava a todos.

Oséias, antes de militar na imprensa de Rondonópolis era tra-balhador na Zona Rural, depois seguiu para a ci-dade, e começou a tra-balhar como porteiro no prédio da Associação Comercial e Industrial de Rondonópolis (Acir). O local é um dos pontos mais movimentados do centro da cidade e na época ali funcionava a TV Cidade.

Da portaria do prédio para começar a trabalhar na TV foi um pulo. Oséias foi contra-tado para ser operador de máster na emissora e começou a conviver com "feras" do jornalis-mo local como João Go-mes, Eduardo Ramos, Luiz Fernando, Justina Fiori, Nice Maria, JC Pa-trício dentre outros.

D e m o n s t r a n d o interesse em crescer na vida, pouco tempo de-pois "Pikachu" como era conhecido nos corredo-res da emissora deixava a função de máster e passaria a ser editor de vts para o jornalismo. Nesse setor consolidou uma parceria histórica com o também editor de vt, Carlos Antônio, o Punk.

Depois, ainda pre-ocupado com o futuro, Oséias entrou na facul-dade de comunicação e se formou em jor-nalismo. Com isso, ele foi reconhecido pelo mercado de trabalho e tornou-se diretor de jor-nalismo da TV Cidade, depois deixou a emis-sora e trabalhou nos si-tes: Futebol MT, Gazeta MT e Radar da Cidade, como repórter e editor.

O jornalista estava por último no comando da assessoria de impren-sa do Sispmur, o maior sindicato da região Sul e mesmo debilitado pela doença nunca se recur-sou a dar expediente.

Oséias descobriu o problema no fígado há seis anos, quando estava terminando a faculdade de jornalis-mo e sempre lutou pela vida, ele deixa a esposa e uma filha. Aos amigos confidenciava que gos-taria de ter mais um fi-lho, para completar a família.

Neles Walter Ferreira de Farias

(Presidente da CDL Rondonópolis)por Jéssica Estellen

Nesta semana, a coluna Espaço Aberto entrevistou o empresário do ramo de cons-trução, Neles Walter Ferreira de Farias, que conduzirá a Câmara de Dirigentes Lojistas de Rondonópolis por mais dois anos (2017/2018). Esta é a 3ª vez que o empresário fica a frente da entidade, ele já presidiu a CDL em 2006/2007 e 2015/2016. Além de presi-dente da CDL, Neles também é diretor da Associação dos Comerciantes de Materiais de Construção de Mato Grosso (Acomac) e vice-presidente da Federação das Câmaras de Diri-gentes Lojistas de Mato Grosso (FCDL). Durante o bate-papo, o entrevistado falou sobre os projetos para a nova gestão, so-bre a crise econômica e sobre a expectativa para o setor do comércio em 2017. Veja!

PerfilIdade: 48 anos; Formação: Bacharel em

Administração de Empresas;Empresa que representa:

Operário Materiais de Constru-ção (1991)

Natural: São Luís de Mon-tes Belos (GO); Reside em Rondonópolis desde 1980.

Jornal Folha Regional: Quais serão suas ações frente a CDL para o biênio 2017/2018?

Neles Farias – A posse da nova diretoria ocorreu no dia 20 de janeiro com renovação em torno de 40% do quadro dos novos diretores. Foram criados novos cargos, como por exemplo, Diretor de Seguran-ça, Diretor de Esportes e o car-go de Desenvolvimento Econô-mico. Quanto ao plano de ação, a gente percebe que no mundo hoje, não basta apenas ter co-nhecimento, é um momento de compartilhamento. A CDL vem cada vez mais se aproxi-mar do consumidor e também do empresário. Ela existe por causa do empresário, estamos trabalhando para fazer coisas diferentes, principalmente, aumentar a quantidade de associados e dos serviços pres-

tados. Sabemos que a crise está aí, mas queremos combatê-la e com a força de todos nós, compartilhando, venceremos mais facilmente.

Jornal Folha Regional: Como começou a sua ligação com a CDL?

Neles Farias – Na verdade, todo comerciante que vai mon-tar seu comércio, eu aconselho associar na CDL, ela oferece uma segurança muito grande ao comerciante, faz com que

ele não tenha prejuízo. Desde que eu montei o meu comércio há 25 anos, eu me associei a CDL, costumo dizer que sou varejista por vocação.

Jornal Folha Regional – Qual o papel da CDL?

Neles Farias – A CDL, na verdade é o seguinte, nenhum de nós empresários conseguiu conversar com o Governo do Estado, nenhuma pessoa física ou jurídica, quem consegue isso é a entidade que representa aquele segmento. A CDL sem-pre participou de discussões na cidade, no Estado de Mato Grosso, é ela que representa a classe empresarial. Em todas as discussões do município que for em prol da produtividade, da indústria, do comércio e do poder econômico, a CDL está envolvida, o projeto de emprego e renda, a CDL re-presenta 80% do emprego em Rondonópolis.

Jornal Folha Regional – Vimos que 2016 foi eleito o pior ano para o comércio. Para 2017, como estão as perspec-tivas para o setor?

Neles Farias – Pela estatís-

tica passamos pela pior crise do país de todos os tempos, mas a expectativa para 2017 é diferente do que passamos em 2016. Quando terminou 2015 e entrou 2016, a expectativa era muito negativa. Agora de 2016 para 2017, o que nós falamos hoje é que percebe-mos que as coisas estão me-lhorando, o pior já passou. O que esperávamos para 2016 aconteceu até um pouco pior do que imaginávamos. Mas em 2017, as coisas vão começar a evoluir, vão se ajeitar.

Jornal Folha Regional – De que forma?

Neles Farias – Assim, o Governo buscou estratégias para a liberação do Fundo de Garantia para a pessoa poder comprar. Liberando crédito para financiamento da casa própria. Liberando outras coi-sas para as pessoas poderem voltar a cobrar no mercado. A indústria deu sinal que as coisas estão melhorando, o consu-mo começou a desenvolver, a confiança no mercado está retornando.

Jornal Folha Regional – As datas comemorativas são consideradas as mais impor-tantes para o comércio. Hou-ve recuo nas vendas em 2016? O que esperar para este ano?

Neles Farias – Todas as datas comemorativas em 2016 foram negativas em relação ao ano anterior, Dia dos Pais, Dia das Mães, Dia das Crianças, Natal, tudo foi negativo. A ten-dência esse ano é ser positivo. Acreditamos no crescimento do país em 2017.

Jornal Folha Regional – No ano passado, o comércio fechou as portas devido à insegurança. Comerciantes foram pra ruas protestar con-tra a onda de assaltos, como a CDL tem olhado para essa questão?

Neles Farias – A CDL tem essa preocupação criou o car-go de diretor de segurança para discutir a Segurança Pu-blica com mais eficiência. Nós reconhecemos o esforço do Governo do Estado. Poucos governadores, como Pedro Taques, investiram tanto na Segurança de Mato Grosso, na questão da Polícia Militar, novos concursados, na infra-estrutura... Reconhecemos o esforço para aumentar a segurança do nosso município. Não é só a questão policial, é questão também da limpeza e da iluminação dos bairros. Precisamos não só do Governo do Estado, mas também do município. Percebemos que o prefeito está se esforçando está chamando as pessoas para conversar, para fazer uma boa administração para o mu-nicípio.

Jornal Folha Regional –

Como será a relação da enti-dade com o Executivo?

Neles Farias – A posição da CDL é contribuir com o desenvolvimento da cidade, CDL não tem envolvimento partidário, a CDL discute po-líticas públicas, ela é sempre a favor de gerar emprego, gerar renda, que a população de Rondonópolis tenha uma cidade melhor para morar e para criar seus filhos. A CDL defende essa situação e defende o interesse da pro-dutividade.

Jornal Folha Regional – No ano passado, houveram duas situações que se tra-tam da Reforma Tributária e do Decreto 380, como estão essas questões?

Neles Farias – A CDL não é contra a reforma tributária, sabemos que ela é necessária. A CDL, as federações, os sindi-catos são contra o aumento dos impostos. Governo não propôs uma reforma tribu-tária, propôs um aumento de impostos no estado de Mato Grosso, então a CDL está defendendo o direito do consumidor, na realidade, quem paga imposto é o con-sumidor. Não queremos mais que o consumidor pague mais impostos, não consegue pa-gar tanto tributos nesse país, nós defendemos a reforma administrativa do governo municipal, estadual e do go-verno federal. Quanto ao decreto, isso já foi eliminado, graças à luta das CDLs, de al-gumas federações e sindicato. O decreto 380 era loucura, ia ficar fechar muitos comércios no Estado, ficaria inviável o investimento. O governo teve essa consciência, abriu o diálogo e o decreto 380 foi destituído, agora não se fala mais nisso, se fala em reforma tributária.

Jornal Folha Regional – A situação vivida no comércio deve ser atribuída totalmen-te à recessão econômica ou tiveram outras questões?

Neles Farias – São vários fatores que levaram a essa crise econômica, uma foi a crise política do país, outra foi a questão das taxas de juros altíssima do Brasil, que não consegue mais crédito, não consegue financiar porque a taxa de juros aumentou muito, é inviável, nem carro, nem casa, o dinheiro ficou muito caro no país. Outra coisa que ocorreu também foi que muitos comercian-tes trabalhavam com capital de terceiros, uma hora esse crédito acabou. Nessa crise, tiraram muitos comerciantes novos do mercado, uns pela crise do país, e outros por falta de administração da própria empresa.

“A indústria deu sinal que as coisas estão me-lhorando, o con-sumo começou a desenvolver, a confiança no

mercado está re-tornando.”

LUTO

Seis blocos desfilarão no circuito do “Rondonfolia 2017”Seis blocos carnavalescos

vão desfilar durante as noites do “Rondonfolia 2017”, que acontece no estacionamento do Estádio Engenheiro Luthero Lopes, de 24 a 28 de fevereiro. Na primeira noite, da folia, sexta-feira (24), desfilam os blo-cos “Makzone” e o “Se for já é”. No sábado (25), desfila o bloco “Univerzona” e no domingo (26), o bloco “Algodão Doce”. Segunda-feira (27) desfilam os blocos “Psirico” e “Camaleão”. Já na terça-feira (28), ocorre o desfile de todos os blocos carna-valescos e logo em seguida, com horário previsto para 23h59, o anúncio dos blocos vencedores.

Durante as noites de carnaval, os blocos serão avaliados por uma equipe de jurados, definida pela organização do evento.

Pela lisura da competição os nomes dos jurados não serão divulgados antes da etapa final do concurso. Os critérios que serão ana-lisados para a escolha dos vencedores são: Originali-dade nas vestimentas, em-polgação e quantidade de foliões durante os desfiles. O Carnaval 2017 virá com uma nova roupagem, es-trutura e local. Serão cinco noites com duas bandas de Salvador (BA) e dez bandas regionais, em dois trios elé-tricos.

PROGRAMAÇÃO:Abertura oficial24/02 - Sexta-feiraLocal: Estacionamento do

estádio Engenheiro Luthero Lopes.

Horário: a partir das 20h.- Entrega das chaves da cidade

pelo Prefeito ao Rei Momo e Rainha Carnaval 2017.

- Trio elétrico A com as bandas: Café com Axé, e Viabrazil.

- Trio elétrico B com as bandas: Banda MV2, e Temperos do Samba.

- Blocos oficiais: “Se for já é” e Makzone

25/02 – sábado

Horário: a partir das 20h.- Trio elétrico A com as

bandas: Célia Morel, e Via-brazil.

- Trio elétrico B com as bandas: Banda Ônix, e Tem-peros do Samba.

- Bloco oficial: “Univer-zona”.

Dia: 26/02 – domingoMatinê infantil: 17h00 –

Chocolate Sensual – Trio B.Horário: a partir das 20h.- Trio elétrico A com asDia: 27/02 – segunda-feiraMatinê da Terceira Idade:

17h00 - Marinho & Seus Beat Boys – Trio A.

Horário a partir das 20h.- Trio elétrico A com as ban-

das: Combinados do Samba, e Viabrazil.

- Trio elétrico B com as bandas:

Yara Figueiredo, e Temperos do Samba.

- Blocos oficiais: “Psirico” e “Camaleão”.

Dia: 28/02 - terça-feira Bandas: Marinho & Seus Beat

Boys, e Viabrazil.- Trio elétrico B com as bandas:

Banda Ônix, e Temperos do Samba.

- Blocos oficiais: “Algodão doce”.

Matinê infantil: 17h00 – Sam-ba Retrô – Trio B.

Horário: a partir das 20h.- Trio elétrico A com as bandas:

Café com Axé, e Viabrazil.- Trio elétrico B com as bandas:

Yara Figueiredo, e Temperos do Samba.

- Blocos oficiais: todos.

E

ECONOMIA 20 a 26 de Fevereiro página 5Jornal Folha RegionalJornal Folha Regional

Governo envia ao Congresso projeto para eliminar multa extra em demissão

Comércio abrirá no feriado de Car-naval em Rondonópolis

Chuva causa alta umidade na soja e armazéns pedem

que produtores esperem para colher em Mato Grosso

Consumo de combustíveis em MT caiu 3,5% em 2016

A alta umidade pre-sente na soja tem levado armazéns em Mato Grosso a aconselharem os produto-res a esperarem para colher. Especialistas no setor mete-orológico revelam que entre os dias 13 e 18 de fevereiro espera-se muita chuva no Estado e até mesmo alguns dias de tempo fechado, a chamada invernada.

O limite máximo de umidade aconselhado pela Companhia Nacional do Abastecimento (Conab) no grão de soja para armaze-nagem é 14%. Conforme o gerente da Cooperativa Agropecuária Terra Viva (Cooavil), em Sorriso, Ander-son Oro, os grãos que che-gam com até 17% são des-carregados, porém antes de seguirem para os armazéns passam pela secagem.

“Chegamos a ter problemas de três a quatro dias com soja úmida. Porém a cerca de 10 dias não te-mos registros, pois chove e logo abre o sol”, comenta Anderson. Questionado so-bre recusa de cargas ele in-formou ao Agro Olhar que não houve, pois os arma-zéns estão aconselhando aos produtores “esperarem um pouco para entrar com as máquinas nas lavouras assim que a chuva cessa”.

O agrometeorologis-

ta da Rural Clima, Marco An-tônio dos Santos, comenta que de fato as chuvas estão atrapalhando os trabalhos de colheita da soja e do plantio do milho safrinha. "Contudo, nesses últimos 10 dias as chuvas estão mui-to na forma de pancadas e isso tem permitido que os produtores consigam ir a campo, pelo menos algu-mas horas do dia. E, isso tem ajudado muito a retirar boa parte da soja do campo".

Na semana passada a colheita da soja em Mato Grosso atingiu 30,63% da área, enquanto a semeadu-ra do milho safrinha ou 2ª safra 26,69%.

De acordo com Mar-co Antônio, os próximos dias serão ainda marcados por chuvas quase que diá-rias em todo o Mato Grosso, porém continuam no pa-drão de chuvas irregulares. "Isso permitirá que os tra-balhos de colheita e plantio continuem avançando em todo o Estado, mas não ao longo de todo o dia, pois essas pancadas irão gerar paralisações momentâne-as. Vale ressaltar que entre os dias 13 e 18 de fevereiro esperasse muita chuva no Estado, com até mesmo al-guns dias de tempo bastan-te fechado e chuvoso, a tal invernada".

O consumo de com-bustíveis em Mato Grosso caiu 3,8% no ano passado em relação a 2015. Os da-dos foram divulgados no último dia 16 pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). No ano passado, as vendas em Mato Grosso to-talizaram 4,233 bilhões de litros ao passo que em 2016 totalizaram 4,074 bilhões. Isso somando-se gasolina, óleo diesel e etanol hidrata-do, gás natural, gás liquefei-to de petróleo, querosene, entre outros produtos deri-vados de petróleo.

O consumo de etanol hidratado registrou a maior queda nas vendas em 2016, com retração de 14,7%, passando de 699,299 mi-lhões de litros em 2015 para 599,950 milhões de litros em 2016. A gasolina supe-rou o etanol em quantidade comercializada no Estado.

Os dados indicam, no entanto, que a venda da gasolina C, com adição de etanol anidro, cresceram 10%. Em 2016 foram comer-

cializados 616,554 milhões de litros e em 2015 foram 565,513 milhões de litros.

Com relação ao óleo diesel B (que contém adição de biodiesel), em 2016 hou-ve retração de 3%, passando de 2,672 bilhões de litros para 2,584 bilhões de litros.

Apesar da queda de 3,8% na venda de combus-tíveis no ano passado, o diretor-executivo do Sindi-cato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Gás Natural e Biocombus-tíveis de Mato Grosso (Sin-dipetróleo), Nelson Soares Junior, espera a recupe-ração do setor ainda este ano, com intensificação das vendas em 2018, “acompa-nhando a recuperação da economia brasileira”.

Segundo ele, não há uma explicação plausível para a maior venda de gasoli-na, pois o preço do etanol se manteve competitivo quase o ano todo de 2016. “É uma verdadeira atmosfera de pessimismo criada pela crise que afeta a todos de forma em geral”, destacou Soares.

O presidente Michel Te-mer encaminhou ao Congresso Nacional projeto de lei que altera a Lei Complementar nº 110, de 29 de junho de 2001, para elimi-nar gradualmente a multa adicio-nal da contribuição social devida pelos empregadores em caso de despedida de empregado sem justa causa. A mensagem de en-vio da matéria está publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 17 deste mês.

Conforme o governo di-vulgou em dezembro, a inten-ção é promover uma redução gradativa da multa de 10% do FGTS que as empresas são obri-gadas a pagar em casos de de-missão sem justa causa.

Isso para que não haja impactos no fundo. A propos-

O comércio em Ron-donópolis funcionará normal-mente no dia do Carnaval, ce-lebrado no dia 28 de fevereiro (terça-feira). A informação é da Câmara de Dirigentes Lojistas de Rondonópolis (CDL), a data segundo a entidade, não é con-siderada feriado nacional e por isso, passou a ser considerado um dia normal de expediente no comércio da cidade. Este é o 2º ano consecutivo que os comerciantes poderão abrir as portas dos seus estabeleci-mentos no Dia do Carnaval.

"Esclarecendo sobre o feriado de carnaval: O carnaval é uma festa popular em que se convencionou não se traba-lhar de sábado até terça-feira, lembrando que na terça não é feriado nacional," diz trecho da publicação na página da CDL--ROO em uma rede social.

ta divulgada em dezembro previa corte de um ponto porcentual por ano, durante

dez anos. Com isso, segundo o governo, a medida ajuda a diminuir os custos indiretos

dos empresários, o que terá efeito positivo sobre o caixa das empresas.

gou o troféu “Luiz Alfeu”. O troféu foi criado pela Famato para homenagear os ex-presi-dentes de sindicato que assim como o colaborador mais anti-go, o assessor jurídico Luiz Al-feu, dedicam parte da sua vida ao sistema.

Em seguida, o presi-dente da Famato declarou empossado o novo presiden-te do Sindicato Rural de Ron-donópolis, Aylon Arruda.

Arruda tem como pro-posta de trabalho ampliar o número de associados, obje-tivando o desenvolvimento da entidade. “Essa diretoria tem o mesmo objetivo dos que nos antecederam, que é representar e defender os in-teresses da classe produtora, ser o elo entre o produtor e as instituições públicas e pri-vadas, em especial a Fama-to”, disse Arruda.

Este ano o sindicato

completa 50 anos e, por con-ta disso, Arruda afirma que a sua responsabilidade vai ser ainda maior. “Se olharmos um pouco a história do sindicato nesse meio século, podemos ver que as conquistas foram muitas, sempre em prol da classe produtora e isso dobra a minha responsabilidade, as-sim como disse o presidente da Famato Normando Corral, preciso entregá-lo melhor do que recebi”.

Corral destacou a ne-cessidade de os sindicatos rurais do estado manterem diálogos com o poder públi-co, seja ele do Judiciário, Exe-cutivo e Legislativo, sempre mostrando a importância da produção agropecuária para a economia do país e a impor-tância de políticas públicas e legislações que desburocra-tizem o setor e acabem com as limitações para a produção

de alimento. Autoridades do setor

agropecuário também par-ticiparam do evento como o presidente da Frente Par-lamentar da Agropecuária (FPA), deputado federal Nilson Leitão, o superinten-dente do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Se-nar-MT) Otávio Celidonio, o diretor de Relações Ins-titucionais da Famato José Luiz Fidélis, presidentes de sindicatos rurais do estado, representantes da Associa-ção dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat) e autoridades políticas como o prefeito municipal José Carlos Junqueira de Araújo, o presidente da Câmara Mu-nicipal Rodrigo Lugli e secre-tariado municipal.

Cerimônia de posse marca transição de di-retoria do Sindicato Rural de Rondonópolis

Em uma solenidade es-pecial que aconteceu no último dia 17, a nova diretoria do Sin-dicato Rural de Rondonópolis foi empossada para o triênio 2017/2019. A cerimônia ocor-reu no Parque de Exposições Wilmar Peres de Farias. O pre-sidente que liderou nos últimos três anos, Francisco Olavo Pu-gliese de Castro, passou o cargo para o produtor rural que enca-beçou a chapa SindForte, Aylon Gonçalves de Arruda, eleita no dia 12 de dezembro de 2016.

A solenidade iniciou com o discurso emocionado do ex--presidente Chico da Paulicéia, como é carinhosamente cha-mado pela população rondo-nopolitana. Ele fez um balanço dos anos que passou à frente do sindicato e sobre a importân-cia dos serviços prestados aos associados e à sociedade. Chico disse que sua gestão focou nos principais problemas enfren-tados pelo sindicato e um dos mais sérios foi à adequação do Parque de Exposições, principal-mente da arena do rodeio para conseguir obter o tão sonhado alvará definitivo do parque onde é realizada uma das maiores fei-ras agropecuárias: a “ExpoSul”. “Há mais de 10 anos o sindicato sonhava com esse alvará e eu tenho orgulho de dizer nós con-seguimos. Valeu a pena o suor na camisa e todas dificuldades que encontramos pelo caminho. Hoje a população de Rondonó-polis e de Mato Grosso tem a segurança de frequentar com tranquilidade a ExpoSul ”, disse.

O presidente da Fede-ração da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Nor-mando Corral, em homenagem e reconhecimento à dedicação de Chico na liderança da entida-de e ao Sistema Famato entre-

A CDL também in-formou a agenda oficial do comércio de Rondonópolis: sábado: expediente normal; domingo: descanso semanal; segunda: feriado municipal -

Dia do Comerciário (Lei 1.803 de 8/01/1991); e terça-feira de Carnaval: expediente nor-mal.

A expectativa da en-tidade que haja uma maior

adesão de lojas abertas no Dia do Carnaval neste ano e que o movimento por parte dos consumidores seja maior.

Da Redação

20 a 26 de Fevereiropágina 6 GERAL

Devido parceria es-tabelecida entre Prefeitura com o Tribunal de Justiça na realização do Mutirão Comu-nitário que será realizado no dia 04 de março na escola Bonifácio Sachetti no bairro Parque São Jorge, a Secreta-ria de Saúde apresentou ser-viços de diagnóstico precoce e prevenção que serão reali-zados na oportunidade.

Conforme relatório de atividades da coordena-ção do evento, das 08h às 13h a população do bairro e região circunvizinhas serão atendidas com procedimen-tos de orientação de doenças sexualmente transmissíveis (DST´s), hepatites, hansení-ase, diabetes, hipertensão, dengue e métodos contra-ceptivos.

Serão realizados tes-tes rápidos de sífilis, hepati-tes, acuidade visual-optome-trista, exame de pele, exames

sintomáticos respiratórios de tuberculose, pesagem e atualização do bolsa família, avaliação de índice de massa corporal (IMC), coleta de pre-ventivo, exame de mamas, consultas médicas, avaliação odontológica e aplicação de flúor.

Exames de ultrasso-nografia, 200 consultas oftal-mológicas, vacinação contra hepatite, tétano e febre ama-rela serão ofertados. A Secre-taria confeccionará durante evento a emissão do cartão do Sistema Único de Saúde (SUS).

A região passará por varredura contra a dengue e os animais também recebe-rão atenção de saúde com vacinação antirrábica e censi-tário de Leishmaniose.

Serviço – A escola Bo-nifácio Sachetti fica localiza-da na Rua 11, n° 579 no Par-que São Jorge.

Jornal Folha Regional

População do Parque São Jorge terá consultas, exames e testes rápidos

durante Mutirão

e envolver o Estádio, para não ficar um espaço abandonado, um elefante branco, é um in-vestimento muito alto e a ma-nutenção dele não é barata, temos que utilizá-lo da melhor maneira possível,” comentou o secretário.

Ele conta os trabalhos já estão quase concluídos, foram realizados reparos na parte do gramado, na iluminação e hidráulica. O gestor ainda res-salta que o Estádio receberá uma pintura geral. “Nós colo-camos como meta, o Estádio, o Ginásio Marechal Rondon e também estamos procurando trabalhar praças, campos, de maneira que, os espaços sejam ocupados, já iniciamos a limpe-za dos miniestádios,” comen-tou o secretário.

Esporte amador – “Es-tamos procurando conversar com todos os segmentos e vendo a necessidade de cada um e procurar ajudar, mas vi-mos que tem muitas catego-rias, como o atletismo, o ciclis-mo, o basquete, são esportes que tem que ter uma atenção, além do futebol,” comenta o secretário.

Projetos – O secretário apresentou a nossa reporta-gem, três projetos que serão colocados em práticas. Um de-les é o projeto “Mais Esporte e + Cidadania” que será destina-do a 1.700 crianças e adoles-centes, onde serão criados 26 polos de iniciação em diversas modalidades esportivas. A princípio será desenvolvido em 22 bairros e contará com a par-

ceria de modalidades especifi-cas, como Judô e Muay Thai.

Outro projeto dedicado ao público infantil que deve-rá ser implantado é o “Brinca Criança 2017”, que será tra-balhado quinzenalmente, nos bairros, em especial os mais carentes e desenvolver brinca-deiras que fizeram sucesso no passado. A estimativa é de 300 crianças por etapa.

Já o projeto “Acqua Saúde Terceira Idade” tem como objetivo atender idosos, diabéticos, hipertensos e obe-sos. A ideia inicial é distribui-lo em três polos da cidade, na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), na Vila Olímpi-ca e no CAPS AD.

Da Redação

cessidade de colocar esse tipo de transtorno no topo da lista de preocupações para políticas públicas e de empresas. A própria Orga-nização Mundial de Saúde (OMS) alerta que, até 2020, a depressão será a doença mais incapacitante do mun-do. A Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) estima que entre 20% e 25% da po-pulação tiveram, têm ou te-rão um quadro de depres-são em algum momento da vida.

Para Leonardo Rolim, especialista em Previdên-cia, as políticas públicas falham, pois não se preocu-pam em reintegrar os pro-fissionais no ambiente de trabalho. Segundo ele, ape-nas 5% dos trabalhadores afastados são reabilitados no emprego. “Os números são muito grandes, e há

uma falha na reabilitação. Mesmo quando volta, o tra-balhador demora muito. O Estado gastaria menos rein-tegrando esse trabalhador do que pagando benefícios por muitos anos”, disse.

Ao longo dos seus 32 anos, Manoela Serra já conviveu com episódios depressivos várias vezes. Ela foi diagnosticada com transtorno bipolar em 2009, aos 25 anos. Isso faz com que tenha de conviver com ciclos de euforia e ou-tros em que mergulha em depressão profunda. O pri-meiro episódio depressivo ocorreu quando ela tinha 15 anos.

No mercado de traba-lho, pulou de emprego em emprego, sem se firmar em razão das consequências do transtorno. Quando a de-pressão começava, ela era

obrigada a levar atestados para se manter afastada. Embora avalie que foi com-preendida pelos patrões, quando os atestados se tornavam mais frequentes, não restava outra opção a não ser recorrer ao INSS ou pedir demissão. Nesse ciclo, ela se demitiu de empregos de garçonete, caixa, vende-dora, atendente de casa de câmbio e companhia aérea. Diante da falta de uma es-trutura de apoio, a alta ro-tatividade do profissional no mercado de trabalho é um dos efeitos da doença.

Segundo Antônio Ge-raldo da Silva, presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria, a capacidade de trabalho e todas as ou-tras funções do corpo ficam abaixo do normal em uma pessoa deprimida.

Fonte: O TEMPO

Estádio não pode ser “elefante branco”, diz secretário de Esportes

Depressão afastou 75,3 mil pessoas do trabalho em 2016; 16,5% a mais que 2015

O secretário municipal de Esportes, Jailton Nogueira, recebeu nesta semana a equi-pe de reportagem do Folha Re-gional para falar os trabalhos realizado durante os primeiros 50 dias no comando da pasta e também quanto as ações e projetos que deverá desenvol-ver durante a sua administra-ção. Jailton explicou que quer colocar a “casa em ordem”.

“Estamos procurando fazer um trabalho de ‘dentro pra fora’, começando pela pró-pria secretaria, e ao mesmo tempo, estamos procurando desenvolver um trabalho na parte do patrimônio, vimos que está em uma situação muito difícil, a gente sempre fala que para os atletas e a comunidade ter conforto e a segurança temos que ter um patrimônio de qualidade. Não adianta cobrarmos deles, sem que tenhamos condições de proporcionar esse conforto,” comenta o gestor.

Juntamente com sua equipe de trabalho, ele explica que durante a gestão, foram realizados vários trabalhos para melhoria do Estádio Lu-thero Lopes. “Nós chegamos ali e vimos como estava, tanto tempo sem ninguém mexer. O nosso primeiro desafio está sendo o estádio para entregá--lo pronto. Temos que procu-rar algumas áreas do esporte

Tachada de mal do século, a depressão é res-ponsável por retirar do mer-cado de trabalho milhares de profissionais todos os anos. No ano passado, 75,3 mil trabalhadores foram afastados em razão do mal, com direito a recebimento de auxílio-doença em casos episódicos ou recorrentes. Eles representaram 37,8% de todas as licenças em 2016 motivadas por trans-tornos mentais e comporta-mentais, que incluem não só a depressão, como estres-se, ansiedade, transtornos bipolares, esquizofrenia e transtornos mentais relacio-nados ao consumo de álcool e cocaína.

No ano passado, mais de 199 mil pessoas se au-sentaram do mercado e receberam benefícios rela-cionados a essas enfermida-des, o que supera em 16,5% o total registrado em 2015, de 170,8 mil. Entre 2009 e 2015 (únicos dados disponí-veis), quase 97 mil pessoas foram aposentadas por in-validez em razão de trans-tornos mentais e compor-tamentais, com destaque para depressão, distúrbios de ansiedade e estresse pós-traumático. Ao todo, esses novos benefícios re-presentam, hoje, uma conta de R$ 113,3 milhões anuais aos cofres públicos.

Para os especialistas, a situação evidencia a ne-

ESPORTE

Estádio Luthero Lo-pes, fevereiro de 2009, para ser mais exato 18 de feve-reiro, essa data para muitos pode passar batido, mas para quem gosta de esporte local e de futebol, deve se lembrar que neste dia, o União Espor-te Clube venceu o Interna-cional de Porto Alegre, que era dirigido pelo técnico Tite, pelo placar de 1 a 0;

Isso mesmo, o Tite que hoje é um dos mais ba-dalados técnicos do Mundo e que deu nova dinâmica ao fu-tebol brasileiro no comando da Seleção Brasileira, já per-deu para o "Glorioso" time de Rondonópolis.

O fato é que se a der-rota mancha o currículo de Tite é motivo de orgulho para os torcedores de Rondonó-polis, e o jogo histórico que completa oito anos e muitos sem lembram que por pouco Tite não saía demitido do Lu-thero Lopes.

O Inter que chegou a Rondonópolis metendo ban-ca de time campeão de tudo veio com a sua melhor for-mação e com craques como o argentino D´alessandro e o atacante Nilmar, além de Tai-son e Guiñanzu.

O Colorado de Ron-donópolis vivia em meio uma crise acabara de demitir o técnico Valdo, que havia che-gado com a proposta de dar o primeiro título estadual do Colorado que estava na fila desde 1973. Zé Humberto, treinador contratado para o lugar de Valdo, havia chega-do no mesmo dia do jogo e não tinha tempo para fazer muita coisa.

A grande novidade da-

quele jogo era a estreia do za-gueirão Odvan, que veio para Rondonópolis com fama de grande jogador, pois havia jogado no Vasco de Romário, Edmundo, Juninho Pernam-bucano e outros craques. O atacante Diogo, grande ídolo local, para piorar vivia uma fase difícil.

No entanto, quando a bola começou a rolar no Lu-thero Lopes, o União surpre-endia, marcava firme e não dava espaço para as estrelas do Inter. Tanto é verdade que aos 33 minutos do segundo tempo, a bola sobrou na área após cobrança de escanteio e Diogo, fez o gol da vitória. O Glorioso, cinco minutos de-pois, ainda teve a chance de ampliar o placar com Clodo-aldo, chamado pela torcida de primo do vento, em razão da velocidade que conduzia a bola, chegou a acertar uma bola na trave.

Ao sair de campo, Tite reconhecia: "perdemos por-que eles foram os melhores" e o volante Magrão, com pas-sagens pelo Palmeiras e São Caetano esbravejava. "Perde-mos para um time sem divi-são", em uma alusão ao fato de que o Colorado nem na série B estava.

O Inter se recuperou venceu o jogo de volta e fi-cou com o vice-campeonato da Copa do Brasil. O clube gaúcho perdeu a final para o Corinthians de Ronaldo Fenômeno. Tite, a partir daí teve uma carreira promisso-ra, foi para o Corinthians , ga-nhou brasileiro, Libertadores e Mundial e depois assumiu o comando da Seleção Brasi-leira.

O dia em que Tite conheceu o União de Rondonópolis

O secretário de esportes Jailton Nogueira e os coordenadores Roseane e Joel

20 a 26 de FevereiroJornal Folha Regional página 7EDUCAÇÃO

O ministro da Edu-cação, Mendonça Filho, afirmou que o novo ensino médio estará implementa-do em todo o país a partir de 2019. “Há prazos para os estados se adequarem a essa realidade. A base [Base Nacional Comum Curricular] só estará con-cluída até o final de 2017. Não poderíamos exigir a implementação plena pelos estados em 2018. Então, isso será feito com mais profundidade só em 2019.”

A reforma do ensi-no médio foi sancionada na manhã de hoje pelo presidente Michel Temer. Entre as principais mudan-ças estão a flexibilização curricular, a ampliação da carga horária e a formação técnica dentro da grade do ensino médio. O próximo passo é implantar a Base Nacional Comum Curricular que, atualmente, está sen-do elaborada por um comi-tê presidido pelo Ministério da Educação (MEC).

Segundo o ministro, o ensino médio é diferen-ciado em cada unidade da Federação e, por isso, a implementação da refor-ma será discutida com os conselhos e secretarias es-taduais, para que cada um faça as adequações ne-cessárias. “A lógica é pre-servar as peculiaridades e valorizar o protagonismo dos sistemas estaduais”, disse Mendonça, ao falar sobre a distribuição dos conteúdos da base duran-te os três anos do ensino médio.

Segundo a secre-tária executiva do MEC, Maria Helena Guimarães, a tendência é que o pri-meiro ano seja concentra-do na base e que, a partir

do segundo ano, as esco-las comecem a flexibilizar e diversificar o currículo com os chamados itinerá-rios formativos, em que o estudante poderá esco-lher entre cinco áreas de estudo: linguagens, ma-temática, ciências da na-tureza, ciências humanas e formação técnica e pro-fissional. O projeto prevê que os alunos escolham a área na qual vão se apro-fundar já no início do ensi-no médio.

Mendonça Filho esclareceu ainda que os estados terão suporte téc-nico e financeiro para im-plementação do novo cur-rículo e do tempo integral. Segundo o ministro, R$ 1,5 bilhão já foram dispo-nibilizados para este ano e o próximo para aumentar as matrículas no ensino in-tegral. Hoje, 6% das matrí-culas do ensino médio são para o ensino integral, e a meta é dobrar esse núme-ro em três anos.

PROTAGONISMOMendonça Filho

entende que os jovens podem decidir sobre a área de conhecimento que querem aprofundar durante o ensino médio. “Eles estarão acentuando seu protagonismo e a área de conhecimento que já é da sua vocação, para que possam decidir sua traje-tória. Ninguém vai fazer uma escolha definitiva so-bre o curso, como faz no vestibular.”

“Não vamos fazer uma legislação sobre a exceção, ela tem que con-templar a maioria”, disse o ministro, referindo-se às pessoas que acabam desistindo e mudando a formação profissional ao longo da vida.

Novo ensino médio deve ser implementado a par-tir de 2019, diz ministro

cada unidade decide como fazer. "A cada dois ou três anos é feita a reposição des-ses livros, então a gente tem que cuidar para que o pró-ximo ano, as outras crianças usem de forma consciente o livro inteiro. Então a própria unidade já faz a conscientiza-ção de fazer o uso dentro da própria sala de aula, não es-creve no livro, de forma que ele fique sem rasuras," desta-

cou Marilda.PROJETOS DE VALO-

RIZAÇÃO À LEITURAA Educação conta com

projetos de incentivo a leitu-ra, a gerente destacou dois projetos firmados com em-presas que são realizados nas escolas municipais em Ron-donópolis. Com a iniciativa público-privada, alunos das escolas Tancredo Neves e Al-fredo de Castro contam com

uma biblioteca todo mobilia-da e com todo o acervo. “As crianças amam a biblioteca, ela é de uso da comunidade e dos alunos,” destacou a di-retora de uma das unidades.

A expectativa para os próximos dias que sejam ava-liados novos projetos para as unidades escolares, promo-vendo assim, a melhoria do ensino.

Da Redação

“Eu me sinto preparado para o mercado de trabalho. Não só eu, mas todos que estão aqui. Seja pelo esforço, dedica-ção ou pela qualificação que recebemos”. Foi com esse sen-

timento que o assistente ad-ministrativo, Maicon Rodrigues Chaves, de 17 anos, recebeu o certificado do programa Jovem Aprendiz, do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial

(Senai-Rondonópolis) com a Cervejaria Petrópolis, no último dia 16, em Rondonópolis. Ele, que teve atrofia muscular quan-do criança aprendeu a lidar com suas próprias limitações e ga-

rante estar pronto para o mer-cado de trabalho.

O programa, dividido em aulas teóricas e práticas, permitiu aos estudantes de-senvolverem habilidades pes-soais e profissionais, indispen-sáveis ao mercado de trabalho. “Estou há quatro anos como diretora regional, mas é a pri-meira vez que acompanho a formatura de uma turma de inclusão, e saber que o nosso trabalho é a base para condu-zir a vida profissional de vocês nos enche de orgulho. Eu sei que estão deixando de serem alunos para se tornar profissio-nais, mesmo assim, continuem essa busca de querer aprender, ler, estudar, busquem ser mais, aprimorem suas habilidades, vocês possuem um potencial que muitas vezes não se encon-tra em pessoas sem nenhuma

limitação. O conhecimento que vocês adquiriram coloquem em prática”, pontuou a direto-ra regional do Senai-MT, Lélia Brun.

O diretor industrial do Grupo Petrópolis – unidade Rondonópolis, Diogo Gomes da Silva, disse que esperava ter contribuído com a formação dos jovens, da mesma forma com que eles ensinaram o sen-tido de palavras como perseve-rança, conquista, amor, seguir enfrente e respeito.

“Todos os gestos de carinho são cheios de vontade de ajudar, e as crenças de uma sociedade que vai para frente deve ser baseada nesse afeto e nessa vontade de fazer dife-rente. Eu comecei a trabalhar com 16 anos como menor aprendiz na mesma empresa que estou até hoje e me sinto

plenamente feliz e realizado, pois tenho momentos como esse que presenciei hoje. Essa é a consagração de vocês e só temos a agradecer por poder viver experiências como esta”.

A mãe do estudante Paulo Vitor Faria Cardoso, Ro-berta disse ser impossível des-crever esses 16 anos acompa-nhando lado a lado os desafios e conquistas do filho, que sofre com hiperatividade. “É uma jor-nada muito grande e jamais a gente imaginou ter essa opor-tunidade. Eu acredito no meu filho, sei do potencial dele, e cada vez que a gente chegava em casa e olhava no caderno a didática e a temática das aulas nos dava a certeza de uma con-quista muito importante. Eu es-tou muito grata por tudo que tem acontecido em nossas vi-das por esse um ano”, afirmou.

para publicamente responder aos questionamentos da po-pulação quanto a não contem-plação da Unemat em Rondo-nópolis”, disse a promotora.

O vereador Thiago Silva lembra que a luta é antiga e que várias ações foram feitas para viabilizar a vinda da Une-mat para Rondonópolis, inclu-sive recursos foram garantidos através de emendas municipal e estadual e compromissos pela Prefeitura Municipal.

“Tivemos várias reu-niões com a Reitoria da Une-mat, inclusive no Ministério Público a qual não obtivemos resposta por parte da Univer-

sidade. A nossa cidade precisa ser reconhecida pela contri-buição que dá para crescimen-to da Universidade, somos a 2ª cidade do estado que mais contribuí com impostos, cres-cimento e desenvolvimento. A nossa luta é constante pra esse ano já garantimos uma emenda no valor de R$ 500 mil, como contrapartida do Município para a instalação da Unemat em Rondonópolis”.

O vereador ressalta ainda a falta de comprometi-mento da Universidade com o município e pede respostas para a população e o cum-primento dos acordos feitos

para a implantação. “O que mais nos indig-

na é que a desculpa pela não instalação no campus na cida-de, sempre é a falta de recur-sos, mais vimos nesses últimos anos vários cidades sendo contempladas com cursos no estado, inclusive depois que foi suspenso o vestibular de Rondonópolis. Esta audiência será fundamental para sanar essas dúvidas e desencontro de informações, precisamos reunir todas as pessoas en-volvidas e saber de fato o que falta para a aprovação da Une-mat no município", concluiu o parlamentar.

Livro didático enfrenta novas tecnologias, mas permanece indispensável na sala de aula

Senai-Rondonópolis e Cervejaria Petrópolis for-mam 15 Jovens Aprendizes com deficiência

Vereadores se reúnem com Ministério Público para tratar sobre a Unemat em Rondonópolis

O Dia Nacional do Livro Didático é celebrado neste dia 27 de fevereiro. O livro da escola que usamos para estudar as ma-térias continua sendo essencial nos dias de hoje para o processo de ensino aprendizagem, mes-mo concorrendo com as fer-ramentas tecnológicas. Quem garante isto, é a gerente do De-partamento de Ensino Funda-mental da Secretaria Municipal de Educação, Marilda Rufino.

"O livro didático nunca irá perder o seu valor, nem o livro didático, nem o de pesqui-sa, nem os livros de literatura infantil, por mais que as tecno-logias está muito presente na vida do aluno hoje. A gente faz esse trabalho, para que o livro, seja ele, didático, ou de leitura, ou informativo, mantenha a sua cultura de uso. As informações tecnológicas são muito redu-zidas, não tem um aprofunda-mento, um embasamento mais profundo do conteúdo," expli-ca Marilda.

Quanto à orientação do cuidado e da preservação dos livros, a gerente explica que

A Frente Parlamentar presidida pelo vereador Thiago Silva (PMDB), em prol da implan-tação da Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat) e cria-ção da Universidade Federal de Rondonópolis (UFR), se reuniram com a Promotora de Justiça Joa-na Maria Bortoni Ninis no Minis-tério Público de Rondonópolis no último dia 17 para tratar as-suntos pertinentes a instalação da Unemat no município.

Estiveram presentes na reunião os vereadores Thiago Silva, Carlos Alberto Guinâncio, Silvio Negri, Oreste Miraglia e co-ordenador pedagógico do curso de direito da Unemat em Mato Grosso, Everton Neves.

Na ocasião a promotora Joana Maria Bortoni Ninis des-tacou uma Ação Cível Pública para chamar a Unemat para honrar seus compromissos com o município.

“Já estou preparando uma Ação Cível Pública para in-cumbir a Unemat a realizar o ves-tibular que foi prometido, vamos nos próximos dias levantar in-formações para verificar custos e o orçamento necessário para a implantação, e após o levanta-mento a Câmara Municipal reali-zará uma audiência pública onde nossos representantes políticos serão convidados juntamente com a reitoria da Universidade

ENSINO SUPERIOR

20 a 26 de Fevereiro Jornal Folha RegionalJornal Folha Regional

Um é ex-servidor fe-deral aposentado, mora em Rondonópolis e conhecido em toda a cidade, o outro é um dos personagens mais famosos da TV brasileira, o apresentador Abelardo Bar-bosa, o Chacrinha. O ron-donopolitano Teófilo Pires da Silva, o Teo, resolveu se vestir como o apresentador e demonstrou que os dois têm semelhanças, ambos

são comunicativos e gos-tam de se vestir de forma extravagante. "Eu achei in-teressante me vestir como ele, afinal é uma pessoa co-nhecida em nível mundial, ainda mais que é carnaval e tem tudo a ver com o Cha-crinha", resumiu Teo, que quando se veste de Cha-crinha chama a atenção de todos. "É gente sempre pe-dindo para tirar foto", disse.

O carnaval oficial só acontece na terça-feira, que esse ano cai no dia 28 de fevereiro, mas o País já está em cli-ma de folia, com blocos de rua espa-lhados pelas cidades durante os finais

de semana. O legal da festa é usar e abusar da criatividade para criar looks originais em casa (sem gastar muito di-nheiro).

O Pinterest, rede social de fotos,

é ótimo para buscar inspirações de moda, decoração, receitas e, claro, fantasias! Confira as dez fotos mais 'pi-nadas' e crie a sua própria roupa para o carnaval.

Téo x Chacrinha

DIVERSÃO

CARNAVAL: DICAS DE FANTASIA PARA FAZER EM CASA

1. BONECA Use saia de tule, cropped colori-

do e tênis ou sapatilha. Para finalizar, uma make bem colorida e o acessório de dar corda, que é facil de fazer em casa com papelão e papel celofane.

4. CARMEM MIRANDAEssa é fácil! Basta combinar as rou-

pas mais cloridas e floridas do armário e fazer um arranjo de flores e frutas falsas na cabeça.

2. PIPOCAQue delícia! Para esse visual, bas-

ta amassar bolas de papel branco e manchá-las de amarelo. Se não tiver a saia listrada, cole listras vermelhas de tecido ou cartolina em uma branca.

5. REI DA PIMENTAPimentas de plástico são encon-

tradas facilmente em grandes centros de varejo. Vale usar muitas delas com uma roupa vermelha e completar o vi-sual com bastante glitter.

3. CLEOPATRANa foto, a coroa está bem traba-

lhada, mas dá para criar versões mais simples em casa. Para ficar com o visu-al mais parecido com a da Rainha do Egito, capriche no delineador.

6. PLUMAS NA CABEÇAPara quem não curte se fantasiar,

um acessório de cabeça é o ideal, e dá para montar com o que você já tiver em casa.