Material de apoio logica 2010 01

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Lógica Lógica

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LógicaLógica

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Módulo A

Introdução à Lógica

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A Lógica é uma área de estudo compreendida na filosofia.

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“Lógica é a ciência que estuda as leis gerais do pensamento e a arte de aplicá-las corretamente na investigação e demonstração da verdade dos fatos.”Introdução à lógica de Nerci, Inmideo Giusepe, Editora Nobel, 9ª Edição.

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“Lógica é a arte que dirige o próprio ato da razão, isto é, que nos permite chegar com ordem, facilmente e sem erro, ao próprio ato da razão.”Jacques Maritain.

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“O estudo da lógica é o estudo dos métodos e princípios usados para distinguir o raciocínio correto do

incorreto.” Introdução à Lógica de Irving M. Copi, 2ª edição.

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Resumindo...A lógica é a disciplina que trata das formas de pensamento, da linguagem descritiva do pensamento, das leis de argumentação e raciocínio corretos, dos métodos e dos princípios que regem o pensamento humano.

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É ciência pois tem objeto definido

Ciência objeto definido As formas de pensamento

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A LógicaA palavra “lógica” e “lógico” é usada

frequentemente com o mesmo significado de “razoável”.

Exemplos:É lógico que sim.Vou te dar um explicação lógica.Este é um procedimento lógico.

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A Lógica• Assim, a lógica é caracterizada pelo

uso de argumentos racionais.

• O lógico está interessado em saber: a conclusão a que se chegou deriva das premissas usadas ou pressupostas?

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A lógica dividida em períodos- Forma clássica antiga ou lógica

grega antiga- Entre os séculos IV a.C. até o século I

d.C.- Principais nomes desta época:Platão,

Aristóteles, Sócrates.

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A lógica dividida em períodos- Forma escolástica ou medieval

- Entre os séculos XI e XV D.C.- Principais nomes desta época: Alberto

Magno e Tomás de Aquino, Guilherme de Ockham

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A lógica dividida em períodos- Forma matemática

- Início no século XVIII- Principais nomes desta época: Leibniz,

Boole, Frege.

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Módulo B

Meios de convencimento

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Meios de Convencimento• Os argumentos: existem diversas maneiras de

se convencer alguém. Tais modos de convencimento são chamados de argumentos, que podem ser corretos ou legítimos e outros podem ser incorretos ou ilegítimos.

• Quando os meios de convencimento são incorretos ou ilegítimos, fazendo a inteligência titubear, chamamos de falácias.

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Meios de Convencimento• As Falácias ou sofismas: são raciocínios que

pretendem demonstrar como verdadeiros os argumentos que logicamente são falsos. Sua eficiência consiste em transferir a argumentação do plano lógico para o psicológico ou lingüístico, servindo-se da linguagem, visando despertar emoções e sentimentos que dão anuência a uma conclusão, mas não convencem logicamente.

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Falácias ou SofismasGrupo psicológico

1. Conclusão irrelevante2. Petição de princípio3. Círculo vicioso4. Falsa causa5. Causa comum6. Generalização apressada7. Acidente

8. Contra o homem9. Recurso à força10. Apelo à ignorância11. Apelo à piedade12. Populismo13. Apelo à autoridade14. Pergunta complexa

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Falácias ou SofismasGrupo linguístico

1. Equívoco2. Anfibologia3. Ênfase4. Composição5. Divisão

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Falácias – Grupo psicológico• Conclusão irrelevante:

quando se conduz a argumentação para uma conclusão, intencionalmente ou não, que não é garantida pelas considerações em questão. Conclui-se algo que não tem nada a ver com o contexto em questão.

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Falácias – Grupo psicológico• Conclusão irrelevante – exemplo:

discurso utilizado para incriminar alguém, tratando-se demoradamente do horror do delito sem considerar os atenuantes e as exceções que possa haver em determinados casos.

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Falácias – Grupo psicológico• Petição de princípio:

quando se pressupõe como certo o que se deveria ter demonstrado, ou seja, a conclusão a que leva um raciocínio é extraída de um ponto de partida, sendo que o que se quer provar é exatamente a veracidade deste ponto de partida.

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Falácias – Grupo psicológico• Petição de princípio - exemplo:

A criança pergunta: a cegonha existe?O pai responde: Ora, se não existisse você não estaria aqui!

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Falácias – Grupo psicológico• Círculo vicioso:

o ponto de partida e a conclusão carecem de demonstração. Um é demonstrado pelo outro formando um círculo.

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Falácias – Grupo psicológico• Círculo vicioso - exemplo:

a inflação, aumento generalizado de preços, corrói o poder aquisitivo dos salários, que precisam ser aumentados. Este aumento de salários, por sua vez, gera a necessidade de se elevar os preços dos produtos (característica da inflação) para o pagamento dos mesmos salários.

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Falácias – Grupo psicológico• Falsa causa:

consiste no sofisma de atribuir a um fenômeno uma falsa causa ou concluir como sendo causa dele aquilo que somente o antecedeu.também é comum atribuir causalidade à aquilo que é mera sucessão.

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Falácias – Grupo psicológico• Falsa causa - exemplo:

Muitos dos pensamentos supersticiosos: Espelho quebrado causa sete anos de azar; cruzar com um gato preto ou passar por debaixo de escadas dá azar.

Tomar um chá durante tantos dias curou o resfriado

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Falácias – Grupo psicológico• Causa comum:

quando dois acontecimentos relacionados entre si são tomados um como causa do outro, sem considerar que ambos são causados por um terceiro.

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Falácias – Grupo psicológico• Causa comum - exemplo:

Os programas de televisão causam a decadência moral da sociedade.Não levando em conta que tanto a programação como os próprios valores morais são frutos de outros fatores como ideias filosóficas, disputa de poder, interesses econômicos-políticos.

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Falácias – Grupo psicológico• Generalização apressada:

acontece quando se atribui ao todo o que é próprio de uma parte. A exceção é considerada como regra.Exemplos: piadas de sogras, portugueses, mulheres loiras.

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Falácias – Grupo psicológico• Acidente:

acontece quando se recorre a regras gerais, não levando em consideração as possíveis exceções às quais a regra não se aplicaria.

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Falácias – Grupo psicológico• Acidente - exemplo:

Exemplo: a regra “não matar”. Há casos, em circunstâncias especiais, em que tais regras não se aplicam ou até mesmo exigem uma regra contrária.

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Falácias – Grupo psicológico• Contra o homem:

utilizado para refutar uma posição ou afirmação de alguém. A estratégia consiste em atacar diretamente a pessoa em questão ou atacá-la pela circunstância especial em que ela se encontra.

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Falácias – Grupo psicológico• Contra o homem - exemplo:

inviabilizar a candidatura de alguém apoiando-se no fato de estar com idade avançada ou ter saúde precária.

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Falácias – Grupo psicológico• Recurso à força:

recorre à ameaça do uso da força na tentativa de convencer alguém.

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Falácias – Grupo psicológico• Recurso à força - exemplo:

numa negociação salarial, o patrão pode lembrar sutilmente que existem muitas pessoas desempregadas, que trabalhariam de bom grado por tal salário.

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Falácias – Grupo psicológico• Apelo à ignorância:

baseia-se na suposição de que uma tese é verdadeira ou falsa, porque ainda não se demonstrou claramente a sua contrária.

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Falácias – Grupo psicológico• Apelo à ignorância - exemplo:

“Como não há conhecimento e registro de transmissão de AIDS em consultório dentário, se conclui que não há perigo de contaminação.”

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Falácias – Grupo psicológico• Apelo à piedade:

é a utilização de chantagem emocional para forçar a adesão de alguém a certo ponto.

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Falácias – Grupo psicológico• Apelo à piedade - exemplo:

um pai diz ao filho: “pode viajar, não tem problema, talvez você não me encontre vivo quando voltar”.

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Falácias – Grupo psicológico• Populismo:

a falácia do populismo tenta atingir a massa. Busca conseguir a concordância da multidão para o que intenta, normalmente valendo-se de outras falácias.

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Falácias – Grupo psicológico• Populismo - exemplo:

campanhas publicitárias que tentam convencer o consumidor sobre as qualidades deste ou daquele produto através de associação psicológica com as cores nacionais, liberdade, status, esnobismo, etc.

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Falácias – Grupo psicológico• Apelo à autoridade:

é critério válido para sustentar uma posição apelar para o testemunho de alguém, que se constitui como autoridade reconhecida no específico campo do conhecimento a que tal posição se refere.

Entretanto, valer-se do testemunho de outrem, reconhecida autoridade em um determinado campo do saber, pelo simples fato de ser uma autoridade, para apoiar posições que estão fora de sua especialização, é cometer a falácia do recurso à autoridade.

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Falácias – Grupo psicológico• Apelo à autoridade – exemplo:

comerciais com artistas que garantem as propriedades fabulosas do produto em questão, valendo-se da sua imagem.

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Falácias – Grupo psicológico• Pergunta complexa:

pela combinação de duas ou mais perguntas em uma só, procura-se confundir o interlocutor.

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Falácias – Grupo psicológico• Pergunta complexa - exemplo:

um repórter pergunta a um acusado: está arrependido do que fez?Se o acusado responde sim, conclui-se que o acusado cometeu o roubo. Se o acusado responde não, conclui-se que além de não admitir o delito, o acusado nem ao menos se arrepende.

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Falácias ou SofismasGrupo linguístico

1. Equívoco2. Anfibologia3. Ênfase4. Composição5. Divisão

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Falácias – Grupo linguístico• Equívoco:

trata-se da utilização de uma mesma palavra, que tem sentidos totalmente diferentes para coisas diferentes. Consiste em utilizar-se de um termo que, por ser polivalente, pode provocar no ouvinte, intencionalmente, uma representação mental diversa, levando-o a concluir falsamente.

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Falácias – Grupo linguístico• Equívoco - exemplo:

“um prisioneiro não pode agir contra a lei, porque, pelo fato de já ser prisioneiro, ele não tem liberdade; e quem é privado de liberdade é justamente aquele que não pode agir”.

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Falácias – Grupo linguístico• Anfibologia:

trata-se de um jogo de palavras que dá a falsa impressão de estar no contexto correto.

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Falácias – Grupo linguístico• Anfibologia - exemplo:

O Rei Creso, antes de atacar Ciro (rei da Pérsia), consultou um oráculo e obteve a seguinte resposta: “Se Creso declarar guerra à Pérsia, verá a destruição de um grande exército”. Creso declara a guerra e é vencido. Ao queixar-se ao oráculo, Creso obtém a seguinte explicação: o grande exército que seria destruído era o seu.

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Falácias – Grupo linguístico• Ênfase:

uma mensagem pode ser acentuada em alguma(s) de sua(s) palavra(s) para produzir no receptor uma compreensão sobre o estado psicológico de quem fala (emissor) que deste modo tenta angariar a anuência dos outros para o seu objetivo.

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Falácias – Grupo linguístico• Ênfase - exemplo:

um anúncio publicitário que informa em letras garrafais apenas o preço da prestação de um bem e o valor total em letras menores ou até através de um minúsculo e quase imperceptível asterisco.

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Falácias – Grupo linguístico• Composição:

a falácia é cometida quando se atribui ao todo as mesmas propriedades das partes, ou seja, quando se “compõe”, a partir da propriedade da parte, a conclusão com as mesmas propriedades.

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Falácias – Grupo linguístico• Composição - exemplo:

exemplo1. o fato de a fotografia das cenas de um filme ser perfeita não autoriza classificar todo o filme como perfeito.Exemplo 2. o político X é bom. Portanto, o partido ao qual ele pertence é um bom partido.

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Falácias – Grupo linguísticoCuidado: composição x generalização

apressadaAlguém poderia pensar que, através da exceção que

seria o político X, estar-se-ia generalizando apressadamente no sentido de que todo o partido deveria ser bom. Mas a analogia não estaria correta, uma vez que, mesmo que todos os membros do partido fossem bons políticos, mesmo assim o partido poderia não ser bom. As propriedades das partes são de ordem ou classe diferente das propriedades do todo.

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Falácias – Grupo linguístico• Divisão:

é o processo inverso da composição. Ocorre quando se atribui às partes as mesmas propriedades do todo, quando se “divide” o todo, atribuindo à parte a mesma propriedade.

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Falácias – Grupo linguístico• Divisão - exemplo:

O partido político ao qual pertence X é um bom partido. Logo, X é um bom político.

O partido de X poderia ser um bom partido devido à sua organização, programa e, mesmo assim, ter, individualmente, maus políticos em seu quadro. As propriedades do todo não são, necessariamente, as mesmas que as propriedades das partes.

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Módulo C

Argumentação

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Argumentação

O argumento logicamente válido pretende fundar-se em dados

racionais.

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Argumentação- Raciocinar é inferir, ou seja, passar do que já se conhece de algum modo ao que ainda não se conhece completamente ou parcialmente. - Este processo mental é usado não só para atingir coisas novas, mas também para sustentar posições anteriormente conquistadas, ou ainda aprofundá-las. - Assim como uma construção requer uma sequência de passos a serem dados desde o projeto até a sua consecução, também o raciocínio exige, a seu modo, uma série ordenada de passos que norteiam seu desenvolvimento.

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OBJETIVO

O principal objetivo será a investigação da validade de ARGUMENTOS: conjunto de enunciados dos quais um é a CONCLUSÃO e os demais PREMISSAS. Os argumentos estão tradicionalmente divididos em DEDUTIVOS e INDUTIVOS.

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Os argumentos estão divididos em dois tipos:

Dedutivos e Indutivos.

Todo argumento implica a pretensão de que suas premissas forneçam a prova da verdade de sua conclusão, porém somente um argumento dedutivo envolve a pretensão de que suas premissas fornecem uma prova conclusiva.

Para os argumentos dedutivos, os termos técnicos “válido” e “inválido” são usados no lugar de “correto” e “incorreto”.

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Um raciocínio dedutivo é válido quando suas premissas, se verdadeiras, fornecem provas convincentes para sua conclusão, ou seja, as premissas e conclusão estão de tal forma relacionadas que é absolutamente impossível as premissas serem verdadeiras e a conclusão falsa.

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Todo raciocínio (argumento) dedutivo é válido ou inválido.

A tarefa da lógica dedutiva é esclarecer a natureza da relação entre as premissas e conclusão em argumentos válidos, e assim permitir a possibilidade de discriminar os argumentos válidos dos inválidos.

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Premissa : "Todo homem é mortal."Premissa : "João é homem."Conclusão : "João é mortal."

Argumento dedutivo: a conclusão deduz-se “obviamente” das premissas.

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Um raciocínio indutivo, por outro lado, envolve a “pretensão”, não de que suas premissas proporcionem provas convincentes da verdade de sua conclusão, mas de que somente forneçam algumas provas disso.

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Os argumentos indutivos não são “válidos” nem “inválidos” no sentido em que esses termos se aplicam aos argumentos dedutivos.

Os raciocínios indutivos podem, é claro, ser avaliados como “melhores” ou “piores”, segundo o grau de verossimilhança ou probabilidade que as premissas confiram às respectivas conclusões.

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Premissa : "É comum após a chuva ficar nublado."Premissa : "Está chovendo."Conclusão: "Ficará nublado."

Argumento Indutivo: A conclusão de que ficará nublado não se sustenta a partir das premissas, porque não necessariamente fica nublado após a chuva.

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Exemplo:

Como os testes demonstraram que foram precisos, pelo menos 2,3 segundos para manobrar a culatra do rifle de Oswald, é óbvio que Oswald não poderia ter disparado três vezes – atingindo Kennedy duas vezes e Connally uma vez – em 5,6 segundos ou menos.

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Exemplo:

Premissa: os testes demonstraram que foram precisos, pelo menos 2,3 segundos para manobrar a culatra do rifle de Oswald.

Conclusão: é óbvio que Oswald não poderia ter disparado três vezes – atingindo Kennedy duas vezes e Connally uma vez – em 5,6 segundos ou menos.

Argumento dedutivo: a conclusão deduz-se “obviamente” da premissa de que Oswald não poderia ter disparado três vezes.

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Exemplo:

Nota-se, pela situação do país, pelos hábitos do povo, pela experiência que temos tido sobre esse ponto, que é impraticável levantar qualquer soma muito considerável para a tributação direta. As leis fiscais têm-se multiplicado em vão; novos métodos para aplicar a arrecadação foram tentados inutilmente; a expectativa pública tem sido uniformemente desapontada e as tesourarias estaduais continuam vazias.

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Nota-se, pela situação do país, pelos hábitos do povo, pela experiência que temos tido sobre esse ponto, que é impraticável levantar qualquer soma muito considerável para a tributação direta. As leis fiscais têm-se multiplicado em vão; novos métodos para aplicar a arrecadação foram tentados inutilmente; a expectativa pública tem sido uniformemente desapontada e as tesourarias estaduais continuam vazias.

Argumento Indutivo: A conclusão de que é impraticável levantar qualquer soma muito considerável por tributação direta é inferida à base de que longas experiências com leis fiscais, diferentes métodos de arrecadação e os hábitos de sonegação de impostos do povo, desapontaram a expectativa pública e esvaziaram as tesourarias estaduais. Contudo, não parece haver a pretensão de mostrar que a conclusão decorre, demonstrativamente, das premissas oferecidas em seu apoio.

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Concluindo sobre a Dedução e Indução

A grande parte de lógica formal é essencialmente DEDUTIVA, enquanto que a INDUÇÃO tem menor abrangência por não gerar um raciocínio completamente sistematizado.

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RESUMODedução

- Do geral ao particular- A conclusão já está

presente nas premissas

- Não apresentam conhecimento novo. A conclusão por já estar nas premissas, nunca vai além delas.

Indução- Do particular ao geral- A indução vai além

das premissas- É probabilística, ou

seja, a conclusão da indução tem apenas a probabilidade de ser verdadeira.

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Módulo C – Parte B

Espécies de argumentação dedutiva

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"Todo homem é mortal." Premissa maior "João é homem." Premissa menor"João é mortal." Conclusão

Antecedente

Consequente

Silogismo:é a argumentação em que, de um antecedente que une dois termos a um terceiro, infere-se um consequente que une estes dois termos entre si.

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Análise dos termos: mortal, homem e João

O termo mortal é um termo que é atribuído a um número maior de indivíduos que homem e João, porque mortal é atribuível a muitas e diversas outras coisas.

MH

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Análise dos termos: mortal, homem e João

Do mesmo modo, o termo homem atribui-se a João e a todos os outros indivíduos humanos, tendo assim uma extensão maior.

H J

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Análise dos termos: mortal, homem e João

Assim, a premissa que contém o termo de maior expressão chama-se premissa maior, a premissa que contém o termo de menor extensão chama-se premissa menor e a proposição que deriva dos dois termos chama-se conclusão.

MH J

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"Todo homem é mortal.“ "João é homem." "João é mortal."

T (t maiúsculo) para o termo maiort (t minúsculo) para o termo menorM (m maiúsculo para o termo médio

t

t

T

T

M

M

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Princípios da tríplice identidadePrincípio da afirmação universal: tudo o que é afirmado universalmente de um sujeito é afirmado de todos os indivíduos que estão contidos neste sujeito.Princípio da negação universal: tudo o que é negado universalmente de um sujeito é negado de todos os indivíduos contidos neste sujeito.

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Oito regras básicas da estrutura formal – argumentação silogística

Relação entre os termos1) Todo silogismo contém somente três

termos: maior, médio e menor.2) Nunca, na conclusão, os termos podem ter

extensão maior do que nas premissas.3) O termo médio não pode entrar na

conclusão.4) O termo médio deve ser universal ao

menos uma vez

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Oito regras básicas da estrutura formal – argumentação silogística

Relação entre as premissas5) De duas premissas negativas, nada se

conclui.6) De duas premissas afirmativas não pode

haver conclusão negativa.7) A conclusão segue sempre a premissa

mais fraca.8) De duas premissas particulares, nada

se conclui.

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Módulo D

Regras relativas às premissas

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Regras relativas às premissas• Oitava regra: de duas premissas

particulares nada se concluia partícula quantificadora Todo é usada para determinar uma extensão universal: Todo homem é mortal.a partícula quantificadora Algum é usada para determinar uma extensão particular: Algum homem é músico. (o predicado músico não é necessário para a constituição do sujeito homem).

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Regras relativas às premissas• Compare esses dois exemplos1) Tudo o que é veneno é nocivo ao homem.Alguns frutos são venenosos.Alguns frutos são nocivos ao homem.

2) Algum soldado é corajoso(Algum) O covarde é soldado.Algum covarde é corajoso.

ok

não

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Regras relativas às premissas• A conclusão segue sempre a

premissa mais fraca

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Regras relativas às premissas• A conclusão segue sempre a

premissa mais fraca– A qualidade afirmativa é mais forte que

a qualidade negativa.– A quantidade universal é mais forte que

a quantidade particular.

Page 90: Material de apoio logica 2010 01

Regras relativas às premissas• A conclusão segue sempre a

premissa mais fraca• Analise:

1) Todos os lógicos são matemáticos (A)Alguns filósofos não são lógicos (O)Alguns filósofos não são matemáticos (O)

Correto!

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Regras relativas às premissas• A conclusão segue sempre a premissa

mais fraca• Analise:

1) Alguma planta é nociva. (I)Tudo o que é nocivo não faz bem (E)Toda planta faz bem (A).Incorreto!A conclusão deveria ser negativa e particular,

portanto, O.

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Regras relativas às premissas• De duas premissas afirmativas não

pode haver conclusão negativa• Analise:

1) Alguma planta é nociva. (I)Tudo o que é nocivo deve ser evitado. (A)Alguma planta deve ser evitada. (I)

Correto!

Page 93: Material de apoio logica 2010 01

Regras relativas às premissas• De duas premissas afirmativas não

pode haver conclusão negativa• Analise:

2) Tudo o que é nocivo deve ser evitado. (A)Alguma planta é nociva (I).Alguma planta não deve ser evitada. (O)Incorreto!

Page 94: Material de apoio logica 2010 01

Regras relativas às premissas• De duas premissas negativas nada se

conclui• Analise:

1) Todo animal é vivente (A)Algum vivente é planta (I)Alguma planta é animal (I)correto!o termo vivente é o termo que une as premissas.

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Regras relativas às premissas• De duas premissas negativas nada

se conclui• Analise:

2) Nenhum silogismo válido tem duas premissas negativas (E)Nenhum silogismo neste livro é válido (E)incorreto pois não há o que unir!

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Módulo E

Regras relativas aos termos

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Regras relativas aos termos• Primeira regra:

– Todo silogismo contém somente três termos: maior, médio, menor

• Nunca, na conclusão, os termos podem ter extensão maior que as premissas

Page 98: Material de apoio logica 2010 01

Regras relativas aos termos• O termo médio não pode entrar na

conclusão

• O termo médio deve ser universal ao menos uma vez

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Módulo F

Silogismo

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Figuras e modos do silogismo• Primeira figura• Segunda figura• Terceira figura• Quarta figura ou primeira

indireta• Redução dos modos

Page 101: Material de apoio logica 2010 01

Formas derivadas de silogismo• Silogismo expositório• Silogismo informe• Entimema ou silogismo truncado• Epiquerema• Polissilogismo• Sorites• Silogismo Hipotético• Dilema

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Módulo G

Lógica matemática e tabelas-verdade

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Lógica Matemática• PROPOSIÇÃO: sentenças

declarativas afirmativas (expressão de uma linguagem) da qual tenha sentido afirmar que seja verdadeira ou que seja falsa.

A lua é quadrada. A neve é branca. Matemática é uma ciência.

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ExemplosSão Proposições: Não são proposições:1) 3 + 4 = 7 1) 3 + 42) O Japão fica na África

2) Onde você vai?

3) O Brasil é banhado pelo Oceano Atlântico.

3) Os estudantes jogam vôlei. (o sujeito nao está claramente especificado e não pode ser classificada em V ou F)

Page 105: Material de apoio logica 2010 01

OS SÍMBOLOS DA LINGUAGEM

VARIÁVEIS PROPOSICIONAIS: letras latinas minúsculas p,q,r,s,.... para indicar as proposições (fórmulas atômicas) .Exemplos:    A lua é quadrada : p                     A neve é branca : q

Page 106: Material de apoio logica 2010 01

Conectivos Lógicos CONECTIVOS LÓGICOS: As fórmulas

atômicas podem ser combinadas entre si e, para representar tais combinações usaremos os conectivos lógicos :

: e , : ou , : se...então , : se e somente se , : não

Page 107: Material de apoio logica 2010 01

Exemplos A lua é quadrada e a neve é branca. : p q (p e

q são chamados conjuntos) A lua é quadrada ou a neve é branca. : p q (

p e q são chamados disjuntos) Se a lua é quadrada então a neve é branca. : p

q ( p é o antecedente e q o conseqüente) A lua é quadrada se e somente se a neve é

branca. : p q A lua não é quadrada. : p

 

Page 108: Material de apoio logica 2010 01

Valor lógico• O valor lógico de uma proposição é a verdade (V)

se a proposição for verdadeira e é a falsidade se a proposição for falsa.

• V(p) indica o valor lógico da proposição p.• Exemplo:

– p: O Sol é verde V(p) = F– q: Um hexágono tem seis lados V(q) = V– r: 2 é raíz da equação x2 + 3x – 4 =0 V(r) = F

Page 109: Material de apoio logica 2010 01

Princípios Fundamentais da Lógica

• A lógica clássica é governada por dois princípios (entre outros) que podem ser formulados como segue:

• Princípio da Não-Contradição: uma proposição não pode ser simultaneamente verdadeira e falsa.

• Princípio do Terceiro Excluído: toda proposição ou é só verdadeira ou é só falsa, nunca ocorrendo um terceiro caso.

• Logo, toda proposição admite um e um só dos valores V ou F.

Page 110: Material de apoio logica 2010 01

Exercícios1) Determinar o valor lógico (V ou F) de cada uma das

seguintes proposiçõesa) o numero 11 é primo.b) -2 < 0c) (a,b) = {a,b}d){x} = xe) Porto Alegre é a capital do Paraná.f) O macaco é um mamífero.g) A Terra é um planeta.

2) Escrever cinco proposições de valor lógico igual a V.3) Escrever cinco proposições de valor lógico igual a F.

Page 111: Material de apoio logica 2010 01

Tabela-verdade- Tabela-verdade é uma maneira pratica de dispor organizadamente os valores lógicos

envolvidos em uma proposição composta.

- Diagrama da árvore

pVF

Page 112: Material de apoio logica 2010 01

Tabela-verdadeTabela verdade da "negação" : ~p é verdadeira se e somente se p é falsa ~p é falsa se e somente se p é verdadeira

p ~p

V F

F V

Page 113: Material de apoio logica 2010 01

Exemplo

p: O sol é um planeta.~p: O sol não é um planeta.

q: 2 + 3 = 5~q: 2 + 3 ≠ 5

Page 114: Material de apoio logica 2010 01

Exemplor: Rio de Janeiro é um país.~r: Rio de Janeiro não é um país. Ou~r: Não é verdade que Rio de Janeiro é um país. ou~r: É falso que Rio de Janeiro é um país.

Nota: Negar uma proposição p não é apenas afirmar algo diferente do que p afirma, ou algo com valor lógico diferente. Ex: A proposição “O Sol é uma estrela”, que é verdadeira, não é negaçãoda proposição “O Sol é um planeta”, que é falsa.

Page 115: Material de apoio logica 2010 01

Tabela verdade da "conjunção“ (e) : a conjunção é verdadeira se e somente os

conjuntos são verdadeiros.

p q p^q

V V V

V F F

F V F

F F F

Page 116: Material de apoio logica 2010 01

Exemplo

p: Carlos estuda matemática.q: Carlos joga xadrez.p ^ q: Carlos estuda matemática e joga

xadrez.

p: 2 > 0q: 2 ≠ 1p ^ q: 2 > 0 e 2 ≠ 1

Page 117: Material de apoio logica 2010 01

Tabela verdade da "disjunção" (ou): a disjunção é falsa se, e somente, os disjuntos

são falsos.

p q p v q

V V V

V F V

F V V

F F F

Page 118: Material de apoio logica 2010 01

Exemplo

p: João é estudante.q: João é mecânico.p v q: João é estudante ou mecânico.

p: 10 é número primo.q: 10 é número composto.p v q: 10 é número primo ou número

composto.

Page 119: Material de apoio logica 2010 01

Outros exemplos1) Determinar o valor lógico da proposição

composta P dada a seguir:P: 3 < π ou 2 não é primo.

Resposta:A primeira proposição é verdadeira. A segunda proposição é falsa. Como as proposições estão ligadas pelo conectivo ou, entao V (P) = V.

Page 120: Material de apoio logica 2010 01

Outros exemplos2) Sejam as proposições:p: Maurício é jogador de vôlei.q: Maurício é bonito.Escrever em linguagem natural as seguintes proposições.a) p ^ qb) p v ~qResposta:a) Maurício é jogador de vôlei e Maurício é bonito.b) Maurício é jogador de vôlei ou Maurício não é bonito.

Page 121: Material de apoio logica 2010 01

Outros exemplos

3) Construir a tabela-verdade para a proposiçãop v ~q

p q ~ q p v ~qV V F VV F V VF V F FF F V V

Page 122: Material de apoio logica 2010 01

Tabela verdade da "implicação“ (ou condicional): a implicação é falsa se, e somente se, o antecedente

é verdadeiro e o conseqüente é falso.

p q p q

V V V

V F F

F V V

F F V

Page 123: Material de apoio logica 2010 01

p q p q

V V V

F V V

V F F

F F V

Tabela Verdade:

Operadores Lógicos – Implicação (Se..Então)

antecedente

implicação

conseqüente

Se p então qp q

Page 124: Material de apoio logica 2010 01

Exemplop: Choveq: Faz frio.p q: Se chove, então faz frio.

p: 5 > 2.q: 2 (Z é o conjunto dos números

inteiros)p q: Se 5 > 2, então 2 .

Page 125: Material de apoio logica 2010 01

Tabela verdade da "bi-implicação“ (ou bi-condicional): a bi-implicação é verdadeira se, e somente se, seus componentes são ou ambos

verdadeiros ou ambos falsos.

p q p q

V V V

V F F

F V F

F F V

Page 126: Material de apoio logica 2010 01

Exemplo

p: Perereca se transforma em sapo.q: Sapo se transforma em príncipe.p q: Perereca se transforma em sapo se,

e somente se, sapo se transforma em príncipe.

Page 127: Material de apoio logica 2010 01

Recapitulando e Resumindo

Page 128: Material de apoio logica 2010 01

Valor da VerdadePara uma proposição composta por duas proposições simples, p e q teremos a seguinte tabela verdade:

Tabela Verdade:

4 linhas

p q

V V

F V

V F

F F

Note que o número de linhas mantém relação com a quantidade de proposições simples, ou seja: 2n , onde n é a quantidade das proposições simples e 2 a quantidade de valores lógicos possíveis, ou seja V ou F.

Page 129: Material de apoio logica 2010 01

Portanto, para uma proposição composta por três proposições simples teremos:

23 = 8 linhas.

Tabela Verdade:

8 linhas

p q rV V VV V FV F VV F FF V VF V FF F VF F F

Valor da Verdade

Page 130: Material de apoio logica 2010 01

Operadores Lógicos - ConjunçãoExemplos:

p O sangue é vermelho Vq 3 < 8 V

P(p^q) O sangue é vermelho “E” 3 < 8 V

p O oxigênio é sólido Fq 5 é um número ímpar V

P(p^q) O oxigênio é sólido “E” 5 é um número ímpar

F

p O Brasil fica na Argentina Fq Brasília é a Capital do Brasil V

P(p^q) O Brasil fica na Argentina “E” Brasília é a Capital do Brasil

F

Page 131: Material de apoio logica 2010 01

Operadores Lógicos - DisjunçãoExemplos:

p O sangue é vermelho V

q 3 < 8 VP(p q) O sangue é vermelho “OU” 3 < 8 V

p O oxigênio é sólido Fq 5 é um número ímpar V

P(p q) O oxigênio é sólido “OU” 5 é um número ímpar

V

p O Brasil fica na Argentina Fq Cinco é um número par F

P(p q) O Brasil fica na Argentina “OU” Cinco é um número par

F

Page 132: Material de apoio logica 2010 01

Operadores Lógicos - Implicação

Exemplos: “Se chover então a calçada fica molhada”p: Choverq: a calçada fica molhada

p é condição suficiente para “q: chover é condição suficiente para a calçada ficar molhada”.

q é condição necessária para “p: a calçada ficar molhada é uma condição necessária quando chove”.

p chover V

q A calçada fica molhada V

P(p q) Se chover então a calçada fica molhada V

Se chover, vai cair água do céu e a calçada ficará molhada e chover é condição suficiente para a calçada ficar molhada.

Page 133: Material de apoio logica 2010 01

Operadores Lógicos – Bi-implicaçãoExemplos: “O paciente terá alta se e somente se a taxa de glóbulos brancos foi maior ou igual a 1000”p : o paciente terá alta.q : a taxa de glóbulos brancos foi maior ou igual a 1000.p é condição necessária e suficiente para “q: a taxa de glóbulos brancos foi maior ou igual a 1000”.q é condição necessária e suficiente para “p: o paciente terá alta”.ANALISANDO:p q : SE o paciente terá alta ENTÃO a taxa de glóbulos brancos foi maior ou igual a 1000.q p : SE a taxa de glóbulos brancos foi maior ou igual a 1000 ENTÃO o paciente terá alta.PORTANTO p q representa p q e q p.

Page 134: Material de apoio logica 2010 01

Operadores Lógicos - Bicondicional

p O paciente terá alta Vq a taxa de glóbulos brancos foi maior ou

igual a 1000V

P(p q) O paciente terá alta se e somente se a taxa de glóbulos brancos foi maior ou igual a 1000

V

Page 135: Material de apoio logica 2010 01

Resumo dos conectivos lógicos

Negação Conjunção Disjunção Implicação Bi-Implicação

NÃO E OU Se...então Se e somente se

p q ~p p q p q p q p q

V V F V V V V

V F F F V F F

F V V F V V F

F F V F F V V

Page 136: Material de apoio logica 2010 01

TautologiaUma proposição composta é uma tautologia quando seu valor lógico é sempre a verdade (V), quaisquer que sejam os valores lógicos das proposições componentes.

Exemplo: Chove ou não chove.

p: Chove~p: não chove

p ~p p ~pV F VF V V

Page 137: Material de apoio logica 2010 01

ContradiçãoUma proposição composta é uma contradição quando o seu valor lógico é sempre a falsidade (F), quaisquer que sejam os valores lógicos das proposições componentes.

Exemplo: Chove e não chove.

p: Chove~p: não chove

p ~p p ~pV F FF V F

Page 138: Material de apoio logica 2010 01

Equivalência LógicaDadas as proposições compostas P e Q, diz-se que ocorre uma equivalência lógica entre P e Q quando suas tabelas-verdade forem idênticas.

P ≡ Q

Page 139: Material de apoio logica 2010 01

Negação da NegaçãoA negação de uma negação (dupla negação) de uma proposição é logicamente equivalente à própria proposição.

Exemplo: Não é verdade que “Mário não é estudioso” é logicamente equivalente à “Mário é estudioso”.

Na língua portuguesa, a dupla negação é usada como recurso para reforço de uma negação. Do ponto de vista puramente lógico equivale a uma afirmação.

p ~p ~( ~p)V F VF V F

Tabelas-verdade idênticas

Page 140: Material de apoio logica 2010 01

Negação da ConjunçãoA negação de uma conjunção é logicamente equivalente a uma disjunção.

Exemplo: Não é verdade que a comida é farta e saborosa.É logicamente equivalente a A comida não é farta ou não é saborosa.

p q p q ~(p q) ~p ~q ~p ~qV V V F F F FV F F V F V VF V F V V F VF F F V V V V

Tabelas-verdade idênticas

Page 141: Material de apoio logica 2010 01

Negação da DisjunçãoA negação de uma disjunção é logicamente equivalente a uma conjunção.

Exemplo: Não é verdade que a comida é farta OU saborosa.É logicamente equivalente a A comida não é farta E não é saborosa.

P q p q ~(p q) ~p ~q ~p ~qV V V F F F FV F V F F V FF V V F V F FF F F V V V V

Tabelas-verdade idênticas

Page 142: Material de apoio logica 2010 01

Portanto

Negação da disjunção (ou):

~(p q) ≡ ~p ~q

Negação da conjunção (e):

~(p q) ≡ ~p ~q

Essas equivalências são conhecidas como leis de Morgan.

OBSERVAÇÕESEm lógica: mas = e nem = e (também não)

Page 143: Material de apoio logica 2010 01

O CÁLCULO PROPOSICIONAL E A ÁLGEBRA DOS CONJUNTOS

• O Cálculo Proposicional e a Álgebra dos Conjuntos possuem estruturas semelhantes.Toda fórmula do Cálculo Proposicional determina uma operação correspondente entre conjuntos :

• a negação ( ) corresponde à complementação ( ’ ), • a conjunção ( ) corresponde à intersecção ( ) , • a disjunção ( ) corresponde à união ( ). • As variáveis proposicionais podem servir como

variáveis simbolizando conjuntos na nova expressão.

Page 144: Material de apoio logica 2010 01

CONJUNTOS• Exemplo: • (( p q) p)corresponde a (( p q )

p’)

Page 145: Material de apoio logica 2010 01

DIAGRAMAS DE VENN• Podemos expressar, as operações entre

conjuntos através dos DIAGRAMAS DE EULER-VENN (John Venn 1834-1923) que são úteis na verificação de propriedades de operações entre conjuntos, mas não devem ser considerados instrumentos de prova matemática rigorosa. Verifique seu conhecimento com estas operações considerando 2 conjuntos e, em seguida, com 3 conjuntos.

Page 146: Material de apoio logica 2010 01

Módulo H

Dialética

Page 147: Material de apoio logica 2010 01

Dialética“Partindo do pressuposto de que nenhuma afirmação é indiscutível, a dialética se apresenta como uma alternativa ao método de raciocinar proposto pela lógica formal.” (KELLER e BASTOS, 2008, p. 165)

Page 148: Material de apoio logica 2010 01

DialéticaAssim, entende-se dialética como um conjunto de regras que norteiam uma ação real ou mental, o que a constitui em um método de análise eficiente. Ao passo que a lógica é o que se baseia em um conjunto de leis, que pressupõem na sua constituição a regularidade, a constância, a universalidade, a ordem.” (KELLER e BASTOS, 2008, p. 165)

Page 149: Material de apoio logica 2010 01

O esquema dialético• Lei da interação universal• Lei do movimento universal• Lei dos contrários• Lei dos saltos• Lei da superação• Regras práticas

Page 150: Material de apoio logica 2010 01

EXERCÍCIOS

Page 151: Material de apoio logica 2010 01

Exercício 1Um homem estava olhando uma foto, e alguém lhe perguntou:

“De quem é esta foto?” Ao que ele respondeu:

“Não tenho irmãs nem irmãos, mas o pai deste homem é filho de meu pai.”

De quem era a foto que o homem estava olhando?

Page 152: Material de apoio logica 2010 01

Devemos compreender inicialmente, claramente, o que está em questão: neste exercício, queremos saber de quem é a foto que o homem olhava.

Exercício 1

Page 153: Material de apoio logica 2010 01

Envolvidos na questão:

Primeiro envolvido: A pessoa que pergunta “De quem é a foto?”, que chamaremos de “A”;

Segundo envolvido: O homem que estava olhando a foto e que formula o enigma, que chamaremos de “B”;

Terceiro envolvido: O homem fotografado, o homem da foto, que chamaremos de “X”, porque é a incógnita de nosso problema ou a pessoa que queremos saber quem é.

Exercício 1

Page 154: Material de apoio logica 2010 01

Para a resolução do problema, o sujeito “A” tem alguma importância? Não. Então vamos eliminá-lo.

Exercício 1

Page 155: Material de apoio logica 2010 01

Analisemos o segundo envolvido, ou seja, o sujeito “B”. Que informações temos sobre “B”?

Informação 1: B não tem irmãs nem irmãos.

Informação 2: O pai do homem da foto é filho do pai do homem que olhava a foto.

Substituindo os termos da informação 2 por símbolos, temos:

O pai de X é filho do pai de B.

Exercício 1

Page 156: Material de apoio logica 2010 01

Mas quem é filho do pai de B? Filho do pai de alguém será sempre este alguém e seus irmãos. Filho do pai de B é B e seus irmãos.

Sabendo, entretanto, pela informação 1, que B não tem irmãos nem irmãs, então o filho do pai de B é o próprio B.

Exercício 1

Page 157: Material de apoio logica 2010 01

O pai de X é filho do pai de B.

Substituindo:

O pai de X é B.

B é pai de X.

Se B é pai de X, então X é filho de B. O problema está resolvido.

A nossa incógnita, o X, é filho de B.

Deste modo: O homem da foto (X) é filho do homem que olhava a foto (B).

Portanto, o homem olhava a foto de seu filho.

Exercício 1

Page 158: Material de apoio logica 2010 01

Um homem olhava uma foto, e alguém lhe perguntou:

“De quem é esta foto?” Ao que ele respondeu:

“Não tenho irmãs nem irmãos, mas o filho deste homem é filho de meu pai.”

De quem era a foto que o homem estava olhando?

Exercício 2

Page 159: Material de apoio logica 2010 01

Envolvidos na questão:

O homem que estava olhando a foto e que formula o enigma, que chamaremos de “B”;

O homem fotografado, o homem da foto, que chamaremos de “X”;

Exercício 2

Page 160: Material de apoio logica 2010 01

Que informações temos sobre “B”?

Informação 1: B não tem irmãs nem irmãos.

Informação 2: O filho do homem da foto é filho do pai do homem que olhava a foto.

Substituindo os termos da informação 2 por símbolos, temos:

O filho de X é filho do pai de B.

Exercício 2

Page 161: Material de apoio logica 2010 01

Mas quem é filho do pai de B? Filho do pai de alguém será sempre este alguém e seus irmãos. Filho do pai de B é B e seus irmãos.

Sabendo, entretanto, pela informação 1, que B não tem irmãos nem irmãs, então o filho do pai de B é o próprio B.

Exercício 2

Page 162: Material de apoio logica 2010 01

Substituindo:

O filho de X é B.

B é o filho de X.

Se B é filho de X, então X é o pai de B. O problema está resolvido.

A nossa incógnita, o X, é pai de B.

Deste modo: O homem da foto (X) é o pai do homem que olhava a foto (B).

Portanto, o homem olhava a foto de seu pai.

Exercício 2

Page 163: Material de apoio logica 2010 01

Três casais vivem em uma cidade litorânea da costa brasileira. Cada marido têm uma profissão diferente e esposa com nome diferente, conforme abaixo:

Exercício 3

MARIDOS

CarlosLuizPaulo

PROFISSÕES

MédicoEngenheiroAdvogado

ESPOSAS

LúciaPatríciaMaria

Page 164: Material de apoio logica 2010 01

Dadas as informações abaixo, descubra a profissão de cada marido e o nome de suas respectivas esposas.

1. O Médico é casado com Maria;

2. Paulo é Advogado;

3. Patrícia não é casada com Paulo;

4. Carlos não é Médico.

Exercício 3

Page 165: Material de apoio logica 2010 01

Dadas as informações abaixo, descubra a profissão de cada marido e o nome de suas respectivas esposas.

MARIDOS

CarlosLuizPaulo

PROFISSÕES

MédicoEngenheiroAdvogado

ESPOSAS

LúciaPatríciaMaria

1. O Médico é casado com Maria;

2. Paulo é Advogado;

3. Patrícia não é casada com Paulo;

4. Carlos não é Médico.

Exercício 3

Page 166: Material de apoio logica 2010 01

?

Exercício 3

Page 167: Material de apoio logica 2010 01

CarlosLuizPauloMédicoEngenh.Advogado

Lúcia Patri-cia

Maria Médi-co

Enge-nheiro

Advo-gado

SN NNN

SNNNNSNN

SN

NS

NS N N

NSS

SN

N

1.O Médico é casado com Maria;

2.Paulo é Advogado;

3.Patrícia não é casada com Paulo;

4.Carlos não é Médico.

Page 168: Material de apoio logica 2010 01

RESPOSTA

Carlos é Engenheiro e casado com Patrícia.

Luiz é Médico e casado com Maria.

Paulo é Advogado e casado com Lúcia.

Exercício 3

Page 169: Material de apoio logica 2010 01

Exercício 4

CRIANÇAS

CésarJúliaKátiaVando LANCHONETE

Ligeirinho & Cia.Sanduiches & TalMania’s LanchesCasa da Pizza

LANCHE

Lanche Tri-legalLanche FelizLanche SurpresaSuper Lanche

BRINDE

Estojo escolarCarro de corridaCofrinhoUrso de pelúcia

Page 170: Material de apoio logica 2010 01

Exercício 4Durante o mês passado, Carolina trabalhou como babá e tomou conta de 4 crianças. Com a aprovação dos pais, Carolina resolveu recompensá-las pelo bom comportamento, deixando que cada uma delas escolhesse uma lanchonete para fazer um lanche. Cada uma das crianças escolheu uma lanchonete, um lanche e recebeu um brinde diferente ao final da refeição. Usando as dicas a seguir, determine qual lanchonete casa criança escolheu, o lanche e o brinde recebido.1.A criança que foi à casa da pizza e recebeu o cofrinho como brinde não pediu o lanche tri-legal.2.Nem a criança que recebeu o estojo escolar nem a Júlia pediram o lanche tri-legal.3.A criança que recebeu o estojo escolar como brinde não foi ao Ligeirinho & Cia.4.A criança que pediu o Super lanche recebeu o carro de corridas como brinde.5.O lanche surpresa pode ter sido pedido no Ligeirinho & Cia. Ou ter sido acompanhado por um cofrinho.6.Kátia não escolheu comer no Mania’s Lanches.7.Vando escolheu comer no Sanduíches & Tal e não recebeu o urso de pelúcia como brinde.8.Sanduíches e Tal não tem o lanche feliz em seu menu.

Page 171: Material de apoio logica 2010 01

Enigmas

Page 172: Material de apoio logica 2010 01

Enigma 1Três prisioneiros estão num cárcere. Um deles tem visão normal, o outro tem somente um olho e o terceiro é cego. O carcereiro falou aos prisioneiros que de um conjunto de três chapéus pretos e dois vermelhos, pegaria três e colocaria sobre suas cabeças, mas não é permitido ver a cor do chapéu sobre a própria cabeça. O carcereiro reuniu os três prisioneiros com os chapéus na cabeça e ofereceu a liberdade ao prisioneiro com visão normal, desde que ele soubesse a cor do chapéu na sua cabeça. O prisioneiro confessou que não podia saber. O processo foi repetido com o prisioneiro que tem somente um olho e este deu a mesma resposta. O carcereiro nem se preocupou em fazer a pergunta ao prisioneiro cego, mas este afirmou que sabia a cor do chapéu na sua cabeça e disse “Após o que meus colegas viram com seus olhos, eu vejo claramente a cor do meu chapéu”.

Page 173: Material de apoio logica 2010 01
Page 174: Material de apoio logica 2010 01

CÁLCULO DE PREDICADOS

Page 175: Material de apoio logica 2010 01

Cálculo de Predicados• Podemos observar que existem vários

tipos de argumentos os quais, apesar de válidos, não é possível justificá-los com os recursos do Cálculo Proposicional:

1. Todo amigo de Carlos é amigo de Jonas.    Pedro não é amigo de Jonas.    Logo, Pedro não é amigo de Carlos.

2. Todos os humanos são racionais.    Alguns animais são humanos.    Portanto, alguns animais são racionais.

Page 176: Material de apoio logica 2010 01

Cálculo de Predicados• A verificação da validade desses

argumentos nos leva não só ao significado dos conectivos mas também ao significado de expressões como "todo", "algum", "qualquer", etc.

Page 177: Material de apoio logica 2010 01

Símbolos da Linguagem• Para que possamos tornar a estrutura de

sentenças complexas mais transparente é necessário a introdução de novos símbolos na linguagem do Cálculo Proposicional, obtendo-se a linguagem do Cálculo de Predicados de 1a Ordem.

• Nesta nova linguagem teremos, além dos conectivos do cálculo proposicional e os parênteses, os seguintes novos símbolos:

Page 178: Material de apoio logica 2010 01

Símbolos da Linguagem• variáveis: x,y,z,.....,x ,y ,z ,......

constantes : a,b,c,....,a ,b ,c ,......símbolos de predicados: P , Q , R , S ,....quantificadores : (universal) , (existencial)termos: as variáveis e as constantes são designadas pelo nome genérico de termos os quais serão designados por      t1 , t2 , ...,tn ...

Page 179: Material de apoio logica 2010 01

Símbolos da Linguagem• as variáveis representam objetos que não

estão identificados no Universo considerado ("alguém", "algo", etc.);as constantes representam objetos identificados do Universo ("João", "o ponto A", etc. );os símbolos de predicados representam propriedades ou relações entre os objetos do Universo.

Page 180: Material de apoio logica 2010 01

Exemplo:• "Maria é inteligente" : I(m) ; onde

"m" está identificando Maria e "I" a propriedade de "ser inteligente"."Alguém gosta de Maria" : G(x,m) ; onde G representa a relação "gostar de" e "x" representa "alguém".

Page 181: Material de apoio logica 2010 01

Cálculo de Predicados• P(x) : significa que x tem a propriedade P .

(x)P(x): significa que a propriedade P vale para todo x, ou ainda, que todos os objetos do Universo considerado tem a propriedade P.(x)P(x): significa que algum x tem a propriedade P, ou ainda, que existe no mínimo um objeto do Universo considerado que tem a propriedade P.

Page 182: Material de apoio logica 2010 01

Cálculo de Predicados• Notamos que os símbolos de predicados

serão unários, binários ou n-ários conforme a propriedade que representam envolver, respectivamente um, dois ou mais objetos do universo e dizemos também que o símbolo de predicado tem peso 1, peso 2 ... ou peso n.

• OBS.: Um símbolo de predicados 0-ário (peso zero) identifica-se com um dos símbolos de predicado; por exemplo: "chove" podemos simbolizar "C".

Page 183: Material de apoio logica 2010 01

Cálculo de Predicados• As fórmulas mais simples do Cálculo de

Predicados de 1a Ordem são chamadas de fórmulas atômicas e podem ser definidas como:"Se P for um símbolo de predicado de peso n e se t1 , t2 , ...,tn forem termos então       P(t1 , t2 , ...,tn ) é uma fórmula atômica."

Page 184: Material de apoio logica 2010 01

Exemplos:• 1. Todo amigo de Carlos é amigo de

Jonas.    Pedro não é amigo de Jonas.    Logo, Pedro não é amigo de Carlos.

• 2. Todos os humanos são racionais.    Alguns animais são humanos.    Portanto, alguns animais são racionais.

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Enunciados Categóricos A: "Todo P é Q" afirma que todos os elementos de

P são elementos de Q, ou seja,       que P é um subconjunto de Q, isto é, P Q .E: "Nenhum P é Q" afirma que os conjuntos P e Q não têm elementos em comum, isto é,      que P Q = ou ainda que P Q’.I : "Algum P é Q" afirma que os conjuntos P e Q têm pelo menos um elemento em comum, isto é,     P Q O: "Algum P não é Q" afirma que P tem pelo menos um elemento que não está em Q, ou ainda,      que P Q’ .

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Exemplos:• Todos os cientistas são estudiosos.

Alguns cientistas são inventores. Alguns estudiosos são inventores.

• Todos os brasileiros são felizes. Todos os paulistas são brasileiros. Todos os paulistas são felizes.

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Exemplos:• Nenhum estudante é velho .

Alguns jovens não são estudantes.Alguns velhos não são jovens.