Materiais Opacos - Efeito Das Cores

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Apresentação da Profª Lucila Chabel Labaki - Efeito das cores sobre o desempenho térmico das tubulações

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  • Lucila Chebel Labaki

    MMATERIAISATERIAIS OOPACOSPACOS EEFEITOFEITO

    DASDAS CORESCORES

    Universidade Estadual Campinas

    Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo

    Efeitos sobre o Desempenho Trmico das EdificaesEfeitos sobre o Desempenho Trmico das Edificaes

  • RADIAO SOLAREspectro Solar:

    Conjunto de radiaes geradas pelo Sol:

    Ultravioleta, Visvel e Infravermelho.

    Raios gama Raios XUltra

    Infravermelho Microondas Rdiovioleta

    0.01 0.1 1A 1nm 10 100 1 10 100 1mm 10 100m 101m 100 1km 10 100

    Comprimento

    freqncia

    de onda

    Infravermelho

    Ultravioleta

    0.40.3 0.6 0.8 1 m

    Luz

    32 4 65 7

    prximo

    98 10 20 30 40 50

    mdio distante

    Espectro solar

    GHz300 300

    MHz KHz30030 3 30 3 30 3

  • RADIAO SOLAR Propores da radiao solar variam:

    Condies atmosfricas, nebulosidade e presena de

    vapor dgua.

  • RADIAO SOLAR - UV

    Radiao Ultravioleta:

    Produzida em grande quantidade pelo Sol;

    Emitida na faixa de 100 a 380nm;

    Boa parte absorvida pela camada de Oznio.

    Presena do Ultravioleta em Edificaes:

    Desbotamento:

    Pinturas;

    Mveis;

    Carpetes e tapetes;

    Quadros...

  • RADIAO SOLAR - VISVEL

    Regio do Visvel:

    Entre 380 a 780nm;

    Regio para a qual o olho humano sensvel:

    Sensao de viso e percepo das cores.

    Diferentes cores em funo do comprimento de onda:

    nm

  • RADIAO SOLAR -

    INFRAVERMELHO

    Regio do Infravermelho:

    Entre 780nm e 1mm;

    Dividida em trs faixas:

    Infravermelho de Ondas Curtas: 780 a 1400nm;

    Infravermelho de Ondas Mdias: 1400 3000nm;

    Infravermelho de Ondas Longas: 3000nm a 1mm.

    Raios gama Raios XUltra

    Infravermelho Microondas Rdiovioleta

    0.01 0.1 1A 1nm 10 100 1 10 100 1mm 10 100m 101m 100 1km 10 100

    Comprimento

    freqncia

    de onda

    Infravermelho

    Ultravioleta

    0.40.3 0.6 0.8 1 m

    Luz

    32 4 65 7

    prximo

    98 10 20 30 40 50

    mdio distante

    Espectro solar

    GHz300 300

    MHz KHz30030 3 30 3 30 3

  • RADIAO SOLAR -

    INFRAVERMELHO

    Infravermelho de Ondas Curtas:

    Radiao Solar;

    Responsvel pelos ganhos

    de calor nos edifcios.

    Infravermelho de Ondas Longas:

    Radiao emitida pelos corpos

    temperatura ambiente.

  • INFRAVERMELHO - RADIAO DE

    ONDAS CURTAS Importante: Cor das superfcies expostas ao Sol.

    Cores claras refletem mais (!);

    Cores escuras absorvem mais (!).

    Absortncia Solar (a)

    Expressa a % da energia solar incidente que

    absorvida pela superfcie.

  • INFRA-VERMELHO - RADIAO

    DE ONDAS LONGAS Importante:

    Brilho das superfcies.

    Emissividade ()

    Expressa a capacidade de uma superfcie

    emitir calor.

    Materiais em relao emissividade:

    dois grupos,

    Metlicos ( 0,05);

    no-metlicos ( 0,90).

  • COMPONENTES DA EDIFICAO

    Quando expostos radiao solar:

    Materiais transparentes ou

    translcidos:

    Permitem a transmisso direta

    da radiao solar.

    Materiais opacos:

    Somente refletem e absorvem

    a radiao solar.

    a + r + t = 1a + r + t = 1

    a + r = 1a + r = 1

  • MATERIAIS OPACOS Parede opaca exposta radiao solar:

    Sujeita a uma DT entre os ambientes que separa;

    Mecanismos de trocas trmicas:

    Fluxo da radiao solarabsorvida e dissipada parao interior

    absorvida e dissipadaFluxo da radiao solar

    para o exterior

    Radiao solarrefletida

    Radiao solar

    INT.EXT.

    r

    e/

    Ig

    gI

    i

    eh

    ih

    et

    it

    e

    Fluxo da radiao solarabsorvida e dissipada parao interior

    absorvida e dissipadaFluxo da radiao solar

    para o exterior

    Radiao solarrefletida

    Radiao solar

    INT.EXT.

    r

    e/

    Ig

    gI

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    et

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    )(W/m th

    ItKq 2i

    e

    ge

  • MATERIAIS OPACOS Conhecimento da absortncia solar:

    Superfcies opacas externas:

    Indispensvel na determinao da cor nas edificaes.

    Maior valor de a:

    Maior intensidade do fluxo trmico atravs da envolvente.

    Ato aparentemente simples de definir as cores:

    Decisivo sobre o desempenho trmico da edificao.

    Branca:Branca:

    a = 10%

    Preta:Preta:

    a = 90%

  • CORES EM FACHADAS

    Utilidade das cores:

    No se restringem aparncia;

    Conceitos fsicos: Conforto trmico e visual.

    Cores escuras nas superfcies externas: Incrementam os ganhos de calor solar:

    til em locais com necessidade de

    aquecimento.

    Cores claras nas superfcies externas: Aumentam a reflexo radiao solar:

    til em locais com necessidade de

    refrigerao.

  • CORES EM FACHADAS Consumo de energia com refrigerao:

    Pode ser reduzido:

    Limitando-se os ganhos de calor solar pelo envelope.

    Depende da intensidade da radiao solar incidente;

    Depende da cor das superfcies externas.

    Escolha da cor:

    No envolve custo extra;

    Cor refletiva no envelope da edificao:

    Caracterstica arquitetnica de controle

    climtico:

    Mais eficaz e mais vivel:

    Minimizar as cargas trmicas das edificaes no

    vero.

  • PERCEPO VISUAL DAS CORES

    Olho humano no instrumento adequado:

    Orientar este tipo de deciso;

    Mais de 50% da radiao solar ocorre:

    Comprimentos de onda fora do espectro visvel.

  • PERCEPO VISUAL DAS CORES

    Cor que parece clara pode absorver mais calor:

    Do que uma de aparncia escura.

    Variedade de cores de tintas e revestimentos:

    Grande influncia nos projetos arquitetnicos.

    Fabricantes de tintas:

    No informam o comportamento trmico dos produtos.

  • LITERATURA ESPECIALIZADA

    Valores genricos, imprecisos e desatualizados:ABSORTNCIA SOLAR (a)

    CORES Rivero (1986)

    Szokolay (1987)

    Mascar (1991)*

    Frota e Schiffer (1995)**

    Lamberts, Dutra e Pereira (1997)

    ASHRAE (2001)

    ABNT (2003)

    PINTURA:

    Escuras 0,85-0,98 --- 0,70-0,85 --- 0,70-0,90 0,65-0,80 ---

    Mdias 0,65-0,80 --- 0,50-0,70 --- 0,50-0,70 --- ---

    Claras 0,25-0,50 --- 0,30-0,50 --- 0,20-0,50 --- ---

    Preta --- 0,96 0,92-0,96 0,90-1,00 --- 0,85-0,98 0,97

    Vermelha --- --- 0,65-0,90 0,30-0,70 --- 0,65-0,80 0,74

    Amarela --- --- 0,30-0,70 0,30-0,50 --- 0,50-0,70 0,30

    Branca --- 0,30 0,05-0,15 0,20-0,30 --- 0,23-0,49 0,20

    TIPO DE SUPERFCIE:

    Pinturas betuminosas 0,85-0,98 0,90 --- --- --- --- 0,85-0,98

    Concreto aparente 0,65-0,70 0,55 0,40-0,75 --- --- 0,65-0,80 0,65-0,80

    Tijolo cermico vermelho 0,65-0,80 0,54 --- 0,65-0,80 --- 0,65-0,80 0,65-0,80

    Telhas de barro vermelho --- 0,65 --- --- --- 0,65-0,80 0,75-0,80

    Chapas de alumnio novas 0,40-0,65 --- 0,30-0,40 --- --- 0,40-0,65 0,05

    Ao galvanizado (novas) 0,40-0,65 --- --- 0,40-0,65 --- 0,40-0,65 0,25

    Caiao (pintura com cal) --- --- --- --- --- --- 0,12-0,15

  • ESTUDOS ACERCA DO TEMA -

    CORES

    Impactos trmicos resultantes:

    Uso de diferentes cores no envelope das edificaes:

    Objeto de inmeras pesquisas.

    Estudos experimentais e simulaes:

    Uso de envelopes com elevada refletncia solar (r):

    Diminui consideravelmente as temperaturas internas do ar.

  • ESTUDOS ACERCA DO TEMA - CORES

    Cheng (2004):

    Medies de temperatura do ar em duas clulas-teste.

    Branco fosco:Branco fosco: a = 25%

    Preto fosco:Preto fosco: a = 80%

    TMxTMxInt. Int. PretoPreto 1212C superior TMxC superior TMxInt. Int. BrancoBranco

  • ESTUDOS ACERCA DO TEMA - CORES

    Maioria dos estudos relacionados ao

    tema:

    Considera apenas duas cores:

    Branco cores claras;

    Preto (ou cinza) cores escuras.

    Mercado de tintas e revestimentos:

    Oferece grande variedade de cores;

    Diferentes tonalidades;

    Enriquecendo as possibilidades estticas dos

    projetos arquitetnicos.

  • ESTUDOS ACERCA DO TEMA - CORES

    pesquisas sobre:

    COMPORTAMENTO DE MATERIAIS OPACOS:

    Frente absoro da radiao solar.

    Aproveitamento da radiao solar:

    Iluminao de ambientes (OITICICA et al., 2000):Refletncia luz para diferentes cores;

    Para uma mesma cor:H diferena de at 15% de refletncia entre:

    Valor mximo;

    Valor mnimo.

  • ESTUDOS ACERCA DO TEMA -

    CORES

    Castro (2002):

    Atenuao do ganho de calor solar:

    Atravs da escolha adequada da cor externa.

    Metodologia proposta para medies de refletncia de

    cores:

    Anlise espectrofotomtrica:

    Refletncia total (r);

    % de reflexo ao longo

    do espectro (UV, VIS e IV).

  • ESTUDOS ACERCA DO TEMA - CORES

    Algumas tintas analisadas ilustram a limitao

    da viso humana:

    Cor gelo:

    Aparncia de ser mais

    clara que a cor Mel;

    Refletncia total muito

    prxima da cor Mel.

    Vermelho Cardinal e Azul Bali:

    Sensaes semelhantes

    de claridade;

    Refletncias diferem em 10%.

  • MATERIAIS SELETIVOS - CORES

    Maioria das superfcies (naturais ou pintadas):

    Refletem as radiaes solares segundo:

    Curvas que variam em intensidade;

    Distribuies semelhantes ao longo do espectro.

  • MATERIAIS SELETIVOS - CORES

    Materiais com comportamento seletivo:

    Absorvem ou refletem com maior intensidade:

    Intervalos particulares de freqncias (ou ).

    teis para objetivos especficos:

    Melhorar a eficincia de um coletor solar:

    Elevando sua absortncia para a radiao solar;

    Reduzindo as perdas por radiaes de ondas longas:

    Emitidas pelo prprio coletor.

  • MATERIAIS SELETIVOS - CORES Comisso de Energia da Califrnia (CEC):

    IDENTIFICAO E CARACTERIZAO DE MATERIAIS:

    Mantm a aparncia normal das telhas;

    Provocam alta refletncia solar na regio do IV prximo.

    APLICADOS SOBRE TELHAS DE CONCRETO: ( R 30%).

  • CONCLUSES - CORES

    As cores exercem extrema importncia sobre:

    Desempenho trmico de edificaes;

    As cargas de aquecimento e/ou refrigerao.

    Percepo visual humana:

    No instrumento adequado para identificar a

    absortncia solar das superfcies opacas.

    Necessidade de acesso a:

    Informaes tcnicas precisas e atualizadas;

    Mtodos simplificados e acessveis para os

    projetistas.

  • Lucila Chebel Labaki

    MMATERIAISATERIAIS TTRANSPARENTESRANSPARENTES

    Universidade Estadual Campinas

    Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo

    Efeitos sobre o Desempenho Trmico das EdificaesEfeitos sobre o Desempenho Trmico das Edificaes

  • JANELAS

    Proveem:

    Iluminao natural;

    Ventilao;

    Vista para o exterior;

    Critrios para tarefa visual:

    Podem ser comuns a vrios pases;

    Recomendao:

    Preferncia do usurio em relao:

    Vista externa;

    Penetrao da insolao:

    Especficos de dada cultura.

  • SELEO DE JANELAS

    Critrios:

    Privacidade;

    Luz do sol direta:No deve ser em excesso, nem excluda totalmente.

    Fatores culturais:Preferncia pelo tipo de vista das janelas;

    Maior ou menor penetrao do Sol.

    Aparncia:Tamanho, forma e cor;

    Estilo;

    Materiais das molduras;

    Cor do vidro.

  • SELEO DE JANELAS

    Funo:Iluminao natural;

    Controle do ofuscamento;

    Controle do possvel desbotamento;

    Conforto trmico;

    Resistncia condensao;

    Sistema de ventilao;

    Controle de rudo;

    Manuteno;

    Durabilidade (garantia);

    Funo estrutural;

    Estanqueidade;

  • SELEO DE JANELAS

    Desempenho energtico:

    Propriedades bsicas relacionadas energia;

    Desempenho anual em relao :

    Estao quente;

    Estao fria.

    Impactos nos picos;

    Habilidade para manter o desempenho a longo prazo;

    Cumprimento das normas (ABNT, etc.)

  • SELEO DE JANELAS

    Custo

    Custo inicial das unidades e instalao;

    Tratamentos interior e exterior;

    Manuteno;

    Freqncia de substituio;

    Valor de revenda;

    Custo inicial de sistemas de aquecimento e

    refrigerao;

    Custo anual de aquecimento e refrigerao.

  • MATERIAIS TRANSPARENTES EM JANELAS

    Transparncia radiao solar (ondas curtas):

    Ambientes aquecidos pela transmisso da radiao

    solar atravs do vidro.

    Emitem radiao de onda longa.

    Opacidade radiao de onda longa (trmica):

    A radiao trmica no atravessa o vidro;

    Calor: retido no ambiente.

    Aquecimento excessivo do ambiente!

    EFEITO ESTUFA.

  • VIDRO NORMAL X VIDRO IDEAL*

    Comportamento dos materiais transparentes:

    Atuam de forma seletiva radiao solar incidente.

    Vidro

    NormalVidro

    ideal

    ULTRAV. VISIVEL INFRAVERMELHO

    100

    20

    40

    60

    80

    0

    TRANSMISSO (%)

    Transmisso espectral tpica de vidros incolores (3mm) comuns.

    * Vidro ideal para climas quentes.

    *

  • USO DE MATERIAIS TRANSPARENTES

    A radiao solar e o conforto ambiental:

    Conforto trmico;

    Conforto visual.

    Vidros: superfcies transparentes:

    Permitem o ingresso de radiao solar no

    ambiente interno.

    Necessidade de informao e de conhecimento

    das propriedades relativas transmisso da

    radiao solar.

    Controle do ingresso de energia solar nos ambientes

    internos.

  • MATERIAIS TRANSPARENTES

    Caractersticas fsicas:

    Espessura;

    Cor;

    Composio.

    Escolha adequada:

    Conforto trmico;

    Conforto visual;

    Ao direta sobre seres humanos e plantas;

    Ao bactericida;

    Descoloramento ou desbotamento.

  • MATERIAIS TRANSPARENTES

    Tipos de materiais transparentes:

    Vidros:

    Float (vidro plano comum);

    Refletivos;

    Laminados;

    Avanos tecnolgicos.

    Policarbonatos;

    Pelculas de controle solar:

    Refletivas;

    No-refletivas.

  • VIDROS

    Definio:

    Produto inorgnico fundido que foi resfriado

    at um estado rgido, sem experimentar a

    cristalizao (ASTM).

    Alta viscosidade, quebradio e resfriado em

    formato definido.

  • TIPOS DE VIDROS

    Floats:

    Incolor ou coloridos.

    Cores: adio de xidos aos vidros:

    Bronze, verde e cinza.

    Alterao nas propriedades de transmisso da

    radiao solar:

    Crio: absoro no ultra-violeta;

    Cobre: colorao azul;

    Cromo: cor verde;

    Ferro: leve tom esverdeado, quase transparente

    (vidros para carros).

  • TIPOS DE VIDROS

    Podem ser submetidos a:

    Cortes;

    Lapidao;

    Tmpera (aumento da resistncia a impactos);

    Laminao (pelcula de PVB entre duas ou + placas);

    Metalizao (vidros refletivos).

    Muito utilizados em composies termo-acsticas de:

    Caixilhos mltiplos;

    Termo-absorventes;

    Vidro fum (verde, bronze e cinza).

  • TRANSMISSO ESPECTRAL -VIDROS

    Vidros float coloridos:

    500 1000 1500 2000 25000

    20

    40

    60

    80

    100

    780380

    InfravermelhoVisvelU.V.

    Verde

    Cinza

    Bronze

    Incolor

    Tra

    nsm

    isso (

    %)

    Comprimento de Onda (nm)

    Incolor

    Bronze

    Cinza

    Verde

    Fonte:Fonte:Caram (1998).

  • VIDROS REFLETIVOS

    Vidros de controle solar;

    Funes bsicas:

    Melhor controle da insolao;

    Maior conforto visual;

    Efeito esttico requintado.

    Fabricao:

    Pirlise (piroltico On line):

    Ocorre na linha de produo do vidro.

    A vcuo (sputtering Off line):

    Depois de sair da linha de produo.

  • VIDROS REFLETIVOS

    Metalizados vcuo:

    ltima gerao - surgiram em 1996;

    Controle eficiente da intensidade da luz e do calor;

    Processados por sputtering:

    Ocorre aps a fabricao do vidro;

    Acentua o grau de reflexo em uma das faces do vidro:

    Efeito espelho.

    Santa Marina (Cool-Lite);

    Blindex;

    Sun Guardian.

  • VIDROS REFLETIVOS

    Melhor desempenho (Santa Marina):

    Refletivo Azul:

    29% no visvel e 18% no infravermelho.

    500 1000 1500 20000

    20

    40

    60

    80

    100

    Refl. Azul

    Refl. Bronze

    Refl. Prata

    Refl. Az. Intenso

    Transm

    isso (%

    )

    Comprimento de Onda (nm)

    500 1000 1500 20000

    20

    40

    60

    80

    100

    Refl. Azul (clear)

    Refl. Verde

    Transmisso (%

    )

    Comprimento de Onda (nm)

    CurvasCurvas dede transmissotransmisso dosdos vidrosvidros refletivosrefletivos metalizadosmetalizados aa vcuovcuo CoolCool--LiteLite (Santa(Santa Marina)Marina)..

    Fonte:Fonte:Caram (1998).

  • VIDROS REFLETIVOS

    Melhor desempenho (Sun Guardian):

    Refletivo Verde:

    35% no visvel e 12% no infravermelho.

    500 1000 1500 20000

    20

    40

    60

    80

    100

    Refl. Azul

    Refl. Bronze

    Refl. Prata

    Refl. Az. Intenso

    Transm

    isso (%

    )Comprimento de Onda (nm)

    500 1000 1500 20000

    20

    40

    60

    80

    100

    Refl. Azul (clear)

    Refl. Verde

    Transmisso (%

    )

    Comprimento de Onda (nm)

    CurvasCurvas dede transmissotransmisso dosdos vidrosvidros refletivosrefletivos metalizadosmetalizados aa vcuovcuo SunSun GuardianGuardian..

    Fonte:Fonte:Caram (1998).

  • AVANOS TECNOLGICOS

    Vidros com pelculas de baixa emissividade (Low-

    E):

    Colocado sobre o vidro na face interna da edificao;

    Reduo da transferncia de calor (infravermelho

    longo) atravs das janelas;

    Emissividade entre 0,04 a 0,35;

    Menor absoro maior reflexo;

    Mais usados em ambientes aquecidos:

    Climas frios (EUA, Europa);

    Manter o calor de sistemas de aquecimento.

  • AVANOS TECNOLGICOS

    Super-windows:

    Grande resistncia trmica;

    Combinao de mltiplas camadas low-e;

    Insero nos panos de vidros de gases com baixas

    condutncias;

    Caixilhos estanques e isolantes;

    Caixilhos mltiplos;

    Clima frio (EUA, Europa).

    CaixilhoCaixilho triplotriplo:: vidrovidro triplo,triplo, inseroinsero dede gsgsinerteinerte ee pelculapelcula dede baixabaixa emissividadeemissividade..

  • AVANOS TECNOLGICOS

    Materiais cromognicos:

    Alterao de suas propriedades ticas, a partir de

    uma variao no campo eltrico, intensidade de luz

    ou temperatura;

    Passivos:

    Diferena de temperatura ou presena de luz.

    Ativos:

    Sofrem interferncias (aplicao de voltagem).

    Materiais cromognicos passivos:

    Fotocrmicos;

    Termocrmicos.

  • AVANOS TECNOLGICOS

    Materiais cromognicos ativos:

    Eletrocrmicos;

    Cristais Lquidos:

    No so indicados para uso em fachadas:

    No podem ser submetidos a T>40C.

    Divisria de cristal lquido: desativada ( esquerda) e ativa ( direita).

  • POLICARBONATOS

    Transparente, colorido ou opaco;

    Espessura de 1 a 12mm:

    Podem chegar at 40mm (conforme necessidade);

    Diversas texturas;

    Material praticamente inquebrvel;

    250 vezes mais resistente que o vidro.

    Liberdade projetual:

    Pode ser curvado a frio.

    A chapa plana se conforma sobre as estruturas da edificao.

  • POLICARBONATOS

    Possuem tratamento especial radiao UV:

    Proteo contra o amarelecimento.

    Alterao da cor do material inevitvel:

    Perda na transmisso luminosa.

    Ensaios (GE):

    Aps 5 anos:

    Transparente

    Translcido

  • POLICARBONATOS X VIDROS

    Policarbonato, em contraposio ao vidro:

    Grande resistncia a impactos;

    Liberdade projetual - pode ser curvado a frio;

    Amarelecimento.

    Comportamento em relao radiao

    solar:

    Opaco ao ultravioleta (museus, acervos,

    vitrines...);

    Reprodutibilidade das cores nos ambientes:

    Depende da cor do prprio policarbonato. CUIDADO!!!

    Regio do infravermelho:

    IV prximo (radiao solar): alta transmisso;

    IV longo (radiao trmica): opaco!

  • POLICARBONATOS X VIDROS

    Transparncia radiao solar:

    Transmisso relativa

    ao intervalo

    caracterstico (%)

    Transmisso Total da

    Amostra

    Amostras UV Visvel IV (%)Polic. Incolor 0 84 85 67

    Vidro Incolor 38 86 70 72

    Polic. Verde 0 67 81 63

    Vidro Verde 16 68 40 45

    Polic. Bronze 0 49 66 51

    Vidro Bronze 11 49 54 52

    Polic. Cinza 0 28 56 41

    Vidro Cinza 12 46 43 42

    Polic. Azul 0 69 84 64

    Fonte: Caram, 1998

    Fonte: Fonte: Caram (1998).

  • POLICARBONATOS

    Comportamento trmico: Elevada transparncia ao IV prximo (56 a

    85%).

    Catlogos de fabricantes: Policarbonato melhor ISOLANTE trmico

    que o vidro.

    Condutividade trmica:Policarbonato: 0,21W/mK (catlogo GE Plastics);

    Vidro: 1,2 W/mK (Rivero, 1985).

    Menor transmisso de calor por conduo;

    Parmetro pouco relevante quando se necessita evitar o ganho solar.

    Relevante para isolar ambientes calafetados.

  • POLICARBONATOS

    Comportamento em relao radiao de

    onda longa:

    Infravermelho longnquo: 5 000 a 106 nm.

    Infravermelho ambiente: 7 000 a 13 000 nm:

    Regio de interesse para o desempenho trmico de

    edificaes.

    Vidro:

    Opaco radiao de onda longa.

    Policarbonato: informaes desencontradas:

    Opaco ou altamente transparente ao IVL ??

    Provoca o efeito estufa? - sim ou no??

  • POLICARBONATOS X VIDROS

    Comportamento em relao radiao de onda

    longa:

    7000 a 13000 nm:

    500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 40000

    20

    40

    60

    80

    100

    Vidro

    2500 (nm)70001300025000

    Tran

    smiss

    o (%

    )

    Comprimento de Onda (cm-1 )

    500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 40000

    2

    4

    6

    8

    10

    Policarbonato

    (nm)250070001300025000

    Tran

    smiss

    o (%

    )

    Comprimento de Onda (cm-1 )

    Comprimento de Onda (cm-1) Comprimento de Onda (cm-1)

    Fonte: Fonte: Caram (1998).

  • POLICARBONATOS X VIDROS

    Concluses:

    O vidro transmite mais que o policarbonato na regio

    entre 2.500 e 4.000 nm (IV prximo e intermedirio).

    Policarbonato totalmente opaco ao infravermelho

    longnquo, assim como o vidro.

    Os dois materiais produzem o Efeito Estufa:

    Devem ser utilizados com critrio pelos projetistas!

  • PELCULAS DE CONTROLE SOLAR

    Utilizadas em vidraas j instaladas:

    Modificao tica:

    Minimizar ganhos de calor;

    Evitar danos causados pela ao do UV;

    Privacidade;

    Minimizar a luz natural (ofuscamento).

    Desempenha o papel de vidro de segurana:

    Segura os fragmentos de vidro em caso de rompimento ou quebra.

  • PELCULAS DE CONTROLE SOLAR

    Modificao tica:

    Reduo / controle dos ganhos de calor solar;

    Reduo da perda de calor radiante no frio;

    Reduo do ofuscamento e entrada do ultra-violeta;

    Reduo do desbotamento.

    Aplicao (indicao):

    Face interna do vidro.

    Tipos:

    Refletivas;

    No refletivas.

    Fachada de biblioteca, em Londres, foi revestida com vidro laminado produzido com pelculas nas cores amarela, vermelha, verde e rosa

  • PELCULAS DE CONTROLE SOLAR

    Transmisso espectral de pelculas refletivas:

    Verde, prata e cinza:

    500 1000 15000

    20

    40

    60

    80

    100uv visible infrared

    Reflective Green Film

    Reflective Silver Film

    Reflective Grey Film

    Tra

    nsm

    issio

    n (

    %)

    Wavelength (nm)

    Fonte:Fonte:Caram (1998).

  • PELCULAS DE CONTROLE SOLAR

    Transmisso espectral de pelculas cinzas:

    Refletivas e no refletivas:

    300 600 900 1200 15000

    20

    40

    60

    80

    100uv visible infrared

    Gray

    Reflective Gray

    Tra

    nsm

    issi

    on

    (%

    )

    Wavelength (nm)

    Fonte:Fonte:Caram (1998).

  • PELCULAS DE CONTROLE SOLAR

    Concluses:

    Boa atenuao do ultravioleta;

    Pouco transparentes luz (exceo da incolor).

    No refletivas:

    So opacas luz e transparentes ao infravermelho:

    No funcionam para o controle ambiental.

    MASP: foram utilizadas pelculas de polister para melhorar o desempenho dos vidros, promovendo segurana e proteo solar, sem interferir nas caractersticas

    da fachada.

  • INDICAO DE ENVIDRAADOS

    Fonte: Fonte: Caram (1998).