Materiais de Construção - Ibracon - C39

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5/19/2018 MateriaisdeConstruo-Ibracon-C39-slidepdf.com http://slidepdf.com/reader/full/materiais-de-construcao-ibracon-c39 1/64 Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Jairo José  de Oliveira Andrade –  PUCRS Propriedades dos polímeros Capítulo 38

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  • Livro: Materiais de Construo Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia

    Jairo Jos

    de Oliveira Andrade PUCRS

    Propriedades dos polmeros

    Captulo 38

  • Livro: Materiais de Construo Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia

    Polmeros

    materiais compostos de origem natural ou sinttica com massa molar elevada, formados pela repetio de um grande nmero de unidades estruturais bsicas.

    Caractersticas principais

    boa resistncia

    corroso

    baixa massa especfica

    boas caractersticas de isolamento trmico e eltrico.

    Generalidades

  • Livro: Materiais de Construo Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia

    Plstico

    nome popular empregado para os polmeros pela propriedade de plasticidade que este material apresenta, ou ainda, por ser uma das fases do polmero antes da sua conformao.

    Generalidades

    Plstico

    Polmero

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    Produtos petroqumicos

    Os materiais polimricos so oriundos de hidrocarbonetos, derivados de petrleo.

    No Brasil, a Petrobrs detm a tecnologia para a explorao do petrleo, com 75% da produo nacional na Bacia de Campos, Rio de Janeiro.

    Figura 1 -

    Exemplo de uma plataforma de petrleo (Fonte: http://pt.wkipedia.org. Acesso em: mar. 2007).

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    Produtos gerados: as parafinas, as olefinas, o naftaleno e os hidrocarbonetos aromticos (metano, propano,

    etano, etileno, propileno, butenos, ciclohexanos, benzeno, tolueno).

    Processo de produo: destilao, realizado em refinarias de petrleo.

    consiste em separar fluidos com pontos de ebulio diferentes atravs do aquecimento dos mesmos

    Produtos petroqumicos

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    Figura 2 -

    Refinaria de petrleo (Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Refinaria. Acesso em: mar. 2007)

    Produtos petroqumicos

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    Na destilao so extrados inicialmente (fase primria) as principais fraes do petrleo

    Gasolina

    leo diesel

    nafta

    solvente

    querosene

    GLP (gs de cozinha).

    Produtos petroqumicos

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    Tipos de indstria petroqumica

    Indstria primria (1a

    gerao)

    transforma a nafta em

    produtos petroqumicos bsicos

    Olefinas

    (eteno, propeno e butadieno);

    Aromticos

    (xileno

    e tolueno).

    Indstria secundria (2a

    gerao)

    transforma os produtos petroqumicos bsicos em polmeros

    Ex.: polipropileno

    e polietileno.

    Indstria terciria (3a

    gerao ou de transformao)

    os polmeros so modificados por meio de aditivos e conformados nos produtos de consumo

    embalagens, brinquedos, tubulaes, pneus, tintas, entre outros.

    Produtos petroqumicos

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    Materiais introduzidos intencionalmente para tornar um polmero mais adequado para uma dada condio de aplicao.

    Plastificantes

    So geralmente lquidos de baixas presses de vapor e pesos moleculares reduzidos, com molculas de pequeno tamanho;

    Proporciona flexibilidade, ductilidade e tenacidade aos polmeros.

    Empregados em materiais frgeis

    temperatura ambiente

    PVC e os copolmeros de acetato, na fabricao de lminas finas ou pelculas, tubos, cortinas, entre outros.

    Aditivos

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    Pigmentos

    Finalidade colorir e dar opacidade a um polmero.

    Barreira aos ataques dos raios ultravioleta

    estabilidade qumica

    Dixido de titnio (TiO2

    )

    Pigmento branco

    bastante utilizado

    maior poder de cobertura, maior brilho e menor custo.

    Aditivos

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    Estabilizadores

    Evitam a degradao de polmeros quando expostos radiao ultravioleta e oxidao.

    sais, fosfitos e cetonas.

    Estabilizantes trmicos utilizados para evitar uma srie de reaes iniciadas pelo HCl formado durante o prprio processo de formao do polmero, como no caso do PVC.

    carbonato bsico de chumbo, os estearatos, entre outros.

    Aditivos

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    Retardadores de chama

    Aumentam a resistncia

    inflamabilidade dos polmeros atravs da diminuio da temperatura no local de queima

    Reao qumica,

    Compostos que interferem no processo de combusto.

    Polietileno, nylon e poliestireno inflamveis na sua forma pura

    empregados na fabricao de roupas e brinquedos.

    Compostos clorados ou bromados, os fosfatos orgnicos e o trixido de antimnio.

    Aditivos

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    Cargas

    Objetivo: melhorar as propriedades dos polmeros com um custo reduzido

    As cargas de reforo tem como objetivo aumentar a resistncia mecnica da pea fabricada.

    Fibras de vidro e o negro de fumo.

    Os materiais inertes so incorporados aos polmeros para diminuir o custo de produo.

    Talco e a serragem.

    Aditivos

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    Tcnicas de conformao dos polmeros

    O mtodo mais tradicional moldagem

    Moldagem por injeo

    Tempo do ciclo de moldagem: 10 a 30s para materiais termoplsticos, sendo superior para polmeros termofixos, pois a cura destes ocorre quando o material encontra-se sob presso no molde.

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    Tcnicas de conformao dos polmeros

    Figura 4

    Etapas do processo de injeo: (a) plastificao; (b) injeo propriamente dita; (c) extrao (Ipiranga Petroqumica, 2000)

    a)

    O material polimrico

    amolecido em um compartimento aquecido;

    b)

    Em seguida o material

    injetado sob alta presso em um molde com temperatura mais baixa;

    c)

    Aps, o molde

    aberto e o material ejetado. Com o fechamento do molde

    h

    o recomeo do ciclo.

    Moldagem por injeo

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    Tcnicas de conformao dos polmeros

    Moldagem por extruso

    Uma rosca mecnica ou um parafuso sem fim propele o material peletizado atravs de uma zona aquecida, onde o material aquecido

    compactado, fundido e moldado na

    matriz.

    Na sada, o material

    comprimido contra uma matriz com o perfil desejado, podendo ser resfriado, calibrado, cortado ou enrolado.

    Tal tcnica

    empregada para produzir materiais contnuos, como tubos, bastes, folhas finas e filamentos.

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    Tcnicas de conformao dos polmeros

    Moldagem por extruso

    Figura 5

    Esquema de mquina extrusora de materiais plsticos (Higgins, 1982, p. 123)

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    Tcnicas de conformao dos polmeros

    Moldagem por compresso

    O material

    inserido dentro de um molde. Ambas as partes so aquecidas e o molde

    fechado, com aplicao de

    calor e presso no seu interior.

    Utilizada tanto para materiais termoplsticos quanto termofixos, porm despende maior tempo e custo para os termoplsticos.

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    Tcnicas de conformao dos polmeros

    Moldagem por compresso

    Figura 6

    Diagrama esquemtico de um equipamento para moldagem por compresso (Billmeyer

    Jr. citado por Callister

    Jr., 2002, p. 346)

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    Tcnicas de conformao dos polmeros

    Moldagem por fundio

    O material

    aquecido e vertido em um molde e deixado em repouso para solidificar.

    Em polmeros termoplsticos a solidificao ocorre devido ao resfriamento do material dentro do molde

    Nos termofixos, o endurecimento

    ocasionado pelas reaes de polimerizao do material em temperaturas elevadas.

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    Tcnicas de conformao dos polmeros

    Moldagem por insuflao

    Figura 7

    Representao esquemtica do processo de insuflao (Rodolfo Jr., Nunes e Ormanji, 2006, p. 246)

    1.

    2. Um pedao de tubo feito com o polmero

    extrudado; e

    3.

    Inserido no molde com a forma desejada no estado semifundido;

    4.

    5.

    injetado ar ou vapor sob presso no interior do tubo forando as suas paredes a se conformarem de acordo com o contorno do molde;

    6.

    O produto final

    ejetado.

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    Propriedades dos polmeros

    Massa especfica

    Os materiais polimricos apresentam massa especfica mais baixa que os metais e as cermicas

    Material Massa especfica (g/cm3)

    Polimrico 0,90 -

    1,50

    Metlico 7,85

    Cermico 3,30

    Quadro 1

    Valores de massa especfica para materiais (MANO, 2000)

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    Propriedades dos polmeros

    Estabilidade dimensional

    Propriedade importante para aplicaes como engrenagens e peas de encaixe.

    A variao de umidade

    um dos principais fatores que alteram tal propriedade, pois a gua absorvida aumenta o volume e a massa especfica da pea.

    A remoo da gua

    pode acarretar o aparecimento de vazios e microfraturas que modificam as propriedades do material.

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    Propriedades dos polmeros

    Comportamento mecnico

    As propriedades elsticas dos polmeros apresentam variao com o decorrer do tempo mesmo em condies normais.

    A resposta molecular de um polmero para atingir o equilbrio com as foras externas

    lenta

    material continua a deformar ou flui quase que indefinidamente com a aplicao da tenso

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    Propriedades dos polmeros

    Comportamento mecnico

    Figura 8

    Principais grupos de materiais polimricos de acordo com o seu comportamento mecnico at

    a ruptura (Callister

    Jr., 2002)

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    Propriedades dos polmeros

    Comportamento mecnico

    Figura 9

    (a) Corpo-de-prova de material polimrico (b) ensaio de trao: alongamento do corpo-

    de-prova prximo

    ruptura

    (a)

    (b)

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    Propriedades dos polmeros

    Comportamento mecnico

    Figura 10 Alongamento de um corpo-de-prova aps a ruptura

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    Propriedades dos polmeros

    Figura 11

    Diagramas tenso-deformao para o polietileno de baixa densidade a diferentes temperaturas (Higgins, 1982, p. 284)

    Comportamento mecnico

    Influncia da temperatura

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    Propriedades dos polmeros

    Comportamento mecnico

    Polmero Tg

    (oC)Policarbonato 150Poliestireno 100PVC 87Nilon 6,6 57Polipropileno -10Policloropreno

    (neoprene) -50

    Polietileno de alta densidade -90Polidimetil

    siloxano

    (silicone) -123

    Quadro 2

    Temperaturas de transio vtrea para alguns polmeros selecionados (Callister

    Jr., 2002)

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    Propriedades dos polmeros

    Comportamento mecnico

    O peso molecular tambm influencia nas propriedades dos polmeros

    100 g/mol gases

    1.000 g/mol slidos

    pastosos, resinas moles

    10.000 g/mol polmeros slidos de interesse na Engenharia.

    Polmeros com elevada cristalinidade ou que apresentem estrutura rgida aromtica, possuem altos valores de mdulo de elasticidade

    0,002 GPa

    elastmero de estireno-butadieno;

    4,8 GPa

    resinas fenlicas;

    J

    os metais: at

    400 GPa, como no caso do Tungstnio.

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    Propriedades dos polmeros

    Resistncia ao impacto

    Polmeros cristalinos e amorfos

    frgeis

    baixas temperaturas.

    Fratura de polmeros termofixos frgil.

    Fratura de polmeros termoplsticos dctil ou frgil.

    Fatores que influenciam

    temperatura, taxa de deformao e

    presena de entalhes.

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    Propriedades dos polmeros

    Permeabilidade a gases e vapores

    Importncia

    materiais que sero empregados em embalagens.

    De uma forma geral baixa permeabilidade.

    A borracha butlica (copolmero de isobutileno e isopreno)

    empregada em pneus pela impermeabilidade a gases, propriedade que

    devida

    cristalinidade imposta ao

    material quando sujeito

    trao.

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    Propriedades dos polmeros

    Inflamabilidade

    Aquecimento de um polmero orgnico

    modificaes fsico-

    qumicas,

    Decompe em produtos volteis.

    Polmeros de fcil decomposio entram em combusto rapidamente

    Nitrato de celulose

    Polmeros termofixos maior dificuldade de combusto

    Empregados na fabricao de peas para uso eltrico

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    Propriedades dos polmeros

    Propriedades trmicas e eltricas

    Elevados valores para o coeficiente de dilatao trmica linear dos polmeros

    = 2,3.10-4/oC.

    Borracha de silicone o dobro

    Apresentam baixa condutividade trmica

    0,12 W/m.K (polipropileno)

    0,48 W/m.K (polietileno alta densidade)

    Cobre eletroltico = 390 W/m.K.

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    Propriedades dos polmeros

    Propriedades trmicas e eltricas

    So isolantes eltricos

    Resistividade igual a 1014

    .m (PVC) e 1016

    .m (polietileno de alta densidade).

    Ligas metlicas valores entre 10-7

    e 10-8

    .m.

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    Tipos de polmeros

    Polmeros termoplsticos

    Polmeros termofixos

    Elastmeros ou elastomricos

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    Polmeros termoplsticos

    Amolecem e fluem quando submetidos a uma dada temperatura e presso

    Apresentam possibilidade de reciclegem

    No apresentam um reticulado cristalino preponderante, podendo fundir somente em certas faixas de temperatura.

    Materiais de baixo custo, alta produo, facilidade de processamento e baixo nvel de resistncia mecnica comparados a outros tipos de polmeros.

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    Polmeros termoplsticos

    Polietileno (PE)

    Pode-se produzir 5 tipos diferentes, de acordo com as condies da reao e do sistema cataltico empregado na polimerizao:

    1)

    Polietileno de baixa densidade (PEBD ou LDPE);

    2)

    Polietileno de alta densidade (PEAD ou HDPE);

    3)

    Polietileno linear de baixa densidade (PELBD ou LLDPE);

    4)

    Polietileno de ultra-alto peso molecular (PEUAPM ou UHMWPE);

    5)

    Polietileno de ultra baixa densidade (PEUBD ou ULDPE).

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    Polmeros termoplsticos

    Polietileno de baixa densidade (PEBD ou LDPE)

    Apresenta estrutura ramificada

    Parcialmente cristalino (50-60%)

    Boa tenacidade

    Satisfatria resistncia ao impacto e a algumas solues aquosas (inclusive a elevadas temperaturas),

    Sofre com o ataque de solventes alifticos, clorados e aromticos;

    Empregos: filmes para embalagens industriais e agrcolas, brinquedos e utilidades domsticas, revestimentos de fios e cabos, dutos e mangueiras

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    Polmeros termoplsticos

    Polietileno de alta densidade (PEAD ou HDPE)

    o quarto termoplstico mais vendido no mundo;

    Baixo numero de ramificaes em sua cadeia

    maior cristalinidade e densidade;

    Polmero de elevada rigidez e resistncia

    trao se comparado aos outros tipos de polietileno

    Usos: fios, cabos, malhas redes, tubos rgidos, isolamento de fios e cabos eltricos, entre outros.

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    Polmeros termoplsticos

    Polietileno linear de baixa densidade (PELBD ou LLDPE)

    um material com grande capacidade de selagem a quente, desta forma podendo ser empregado em embalagens de gneros de primeira necessidade, substituindo o PEBD

    So conformados por extruso e por injeo

    Empregos: fraldas descartveis, recipientes, artigos flexveis, entre outros.

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    Polietileno de ultra-alto peso molecular (PEUAPM ou UHMWPE)

    Elevada resistncia

    abraso, ao impacto e

    ao de alguns produtos qumicos, como lcalis, cidos, solventes, combustveis, detergentes e oxidantes

    Emprego em diversos tipos de indstrias (minerao, txtil, qumica, alimentcia, bebidas, papel e celulose)

    As moldagens por compresso ou prensagem adequadas.

    Polmeros termoplsticos

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    Polietileno de ultra baixa densidade (PEUBD ou ULDPE):

    Caractersticas diferenciadas em relao ao PELDB

    Melhores propriedades pticas

    Melhor resistncia e flexibilidade

    O principal emprego

    resina modificadora, principalmente para polietileno o PEAD, PEBD e o polipropileno

    Polmeros termoplsticos

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    Poliestireno (PS)

    Material de elevada dureza, rigidez e resistncia

    trao, amolecendo em temperaturas de 90-95 C, com baixo custo.

    inodoro, inspido e atxico, possuindo pequena absoro de umidade. Apresenta resistncia aos lcalis e

    solvel

    em steres, hidrocarbonetos aromticos e clorados;

    Poliestireno expandido (EPS) isopor

    Usos

    isolamento trmico, em construes como cmaras

    frigorficas, no preenchimento de juntas de dilatao, nas lajes nervuradas e na fabricao de concreto leve.

    Polmeros termoplsticos

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    Polipropileno (PP)

    Polmero termoplstico derivado do gs propeno de moderada resistncia mecnica

    Boa resistncia qumica,

    Atacado por certos compostos halogenados, cido ntrico, hidrocarbonetos aromticos e clorados;

    Usos

    fabricao de tubos e conexes rosqueveis e soldveis para conduo de gua, bem como em fibras empregadas no concreto,

    Minimizar as fissuras de retrao plstica em pavimentos e aumentar a resistncia

    trao do concreto projetado

    Polmeros termoplsticos

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    Policloreto de vinila (PVC)

    57% de cloro (NaCl) e 43% do eteno (petrleo)

    Principais

    caractersticas: bom isolante eltrico, trmico e acstico, baixa permeabilidade a gases e lquidos, baixo consumo de energia para sua fabricao, boa resistncia

    oxidao e

    corroso e baixa combustibilidade (

    auto- extinguvel);

    Boa resistncia

    degradao qumica, sendo vulnervel a alguns compostos: solventes clorados, aromticos, cetnicos e tetrahidrofurnicos

    Presentes em colas, mastiques, tintas e vernizes;

    Polmeros termoplsticos

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    Policloreto de vinila (PVC)

    Na Engenharia Civil, o PVC extrudado

    utilizado para a fabricao de tubulaes, perfis de janelas, revestimentos de cabo

    Produtos em PVC flexvel

    isolamento eltrico devido baixa condutividade.

    Polmeros termoplsticos

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    Policarbonato (PC)

    cido carbnico + bisfenol

    Material com boa estabilidade dimensional, resistncia ao escoamento e s intempries, apresentando uma boa transparncia. Possui baixa resistncia

    abraso, podendo

    ser facilmente riscado

    Na Engenharia Civil substituio do vidro em coberturas e fechamentos que exigem iluminao natural, principalmente devido s suas caractersticas de alta resistncia ao impacto

    250 vezes maior que o vidro e 50 vezes maior que o acrlico

    Polmeros termoplsticos

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    Politetrafluoretileno (PTFE)

    Teflon

    plstico com maior resistncia

    agentes

    qumicos;

    Principais caractersticas: baixo coeficiente de atrito, bom isolamento eltrico, baixa condutividade trmica, excelente resistncia qumica (solventes e reagentes), propriedades mecnicas satisfatrias mesmo a baixas temperaturas.

    Usos

    fabricao de mantas (fibra de vidro inseridas em uma matriz de PFTE) empregadas na construo de tensoestruturas

    Polmeros termoplsticos

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    Polimetil metacrilato (PMMA)

    Conhecido como acrlico.

    Apresenta certa semelhana ao vidro;

    Apresenta caractersticas pticas e mecnicas superiores ao poliestireno, mas apresenta um custo mais elevado

    Polmeros termoplsticos

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    Poliacetato de vinila (PVA ou PVAc)

    Material formado pela polimerizao do acetato de vinila;

    Fracas propriedades mecnicas, no sendo adequado para a moldagem de materiais;

    Apresenta uma elevada adesividade

    emprego sob a forma de emulso em tintas de interiores e na fabricao de adesivos do tipo cola branca.

    Polmeros termoplsticos

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    So tambm chamados de termorrgidos

    Amolecem e fluem sob dada temperatura e presso adquirindo a forma do molde, com subseqente solidificao.

    Novas aplicaes de temperatura e presso no exercem influncia no material, tornando os materiais infusveis, insolveis e no reciclveis.

    Normalmente, apresentam maior resistncia ao calor que os materiais termoplsticos

    So amorfos

    Polmeros termofixos

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    Resinas epxi (ER)

    As resinas no so aplicadas isoladamente, mas necessitam da presena de um catalisador para polimerizar o material e ocorrer o endurecimento. O conjunto resina + catalisador

    denominado sistema epxi.

    Principais tipos de catalisadores

    fenis, lcoois, aminas, amidas e cidos carboxlicos.

    Usos na Engenharia Civil

    injeo de fissuras e trincas, unio de ao e concreto em reforos, unio de concretos com diferentes idades, argamassas para preenchimento de descontinuidades nos elementos e como adesivos para unio de argamassas e concretos em reparos.

    Polmeros termofixos

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    Polidimetil-siloxano

    So os silicones.

    termofixos (quando vulcanizados com perxido orgnico) ou elastomricos.

    Principais propriedades

    boa resistncia eltrica, antiaderncia, elevadas resistncias qumicas e trmicas, resistncia ao intemperismo, baixa tenso superficial e repelncia

    gua.

    Usos juntas de dilatao em concreto, na vedao de esquadrias de alumnio, louas sanitrias e janelas.

    Fabricao de tintas melhora a aderncia e a resistncia ao fendilhamento, ao risco e

    abraso.

    Polmeros termofixos

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    Poliamidas

    Nome comercial nylon

    Fios de grande resistncia

    Apresentam boa resistncia

    trao, resistncia qumica e fcil moldagem.

    Desvantagem materiais higroscpicos

    Diminuio das suas propriedades mecnicas devido ao aumento de volume quando da incorporao de gua. Fibras de vidro incorporadas ao material minimizam esse efeito

    Polmeros termofixos

  • Livro: Materiais de Construo Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia

    Tambm denominados de elastmeros ou borrachas.

    Na temperatura ambiente podem apresentar deformaes superiores ao seu comprimento original

    Recuperao elstica total quando a tenso

    retirada

    Presena de cadeias com baixa densidade de ligaes cruzadas na estrutura do material.

    Polmeros elastomricos

  • Livro: Materiais de Construo Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia

    Polmeros elastomricos

    Borracha Natural (NR

    natural rubber)

    No adequada para o emprego nas Engenharias

    Material mole e pegajoso

    Pequena resistncia

    abraso.

    Vulcanizao

    Aumento do mdulo de elasticidade

    Acrscimo do limite de resistncia

    trao e da resistncia degradao por oxidao.

  • Livro: Materiais de Construo Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia

    Polmeros elastomricos

    Vulcanizao: adio de molculas de enxofre ao elastmero sob elevadas temperaturas

    Formao de ligaes cruzadas

    Figura 12

    Processo de vulcanizao da borracha (Callister

    Jr., 2002)

  • Livro: Materiais de Construo Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia

    Polmeros elastomricos

    Estireno-butadieno (SBR

    styrene-butadiene rubber)

    um copolmero aleatrio do butadieno

    estireno, considerado como uma borracha de uso geral.

    Possui

    boa resistncia contra o inchamento na presena de cidos e bases, mas no resiste quando em contato com leos minerais, graxas de lubrificao, gasolina e hidrocarbonetos alifticos.

    Na Engenharia Civil, o SBR pode ser empregado na fabricao de concreto polmero, que apresenta um aumento de resistncia em relao ao concreto convencional de at

    50%.

  • Livro: Materiais de Construo Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia

    Polmeros elastomricos

    Policloropreno (CR)

    Nome comercial neoprene.

    Possui boa resistncia ao envelhecimento, s intempries, ao ataque do oznio e a determinados agentes qumicos, sendo dificilmente inflamvel.

    Pode ser atacado por hidrocarbonetos clorados, steres, ter e cetonas.

    Usos

    aparelhos de apoio em pontes, viadutos e em algumas estruturas pr-fabricadas

  • Livro: Materiais de Construo Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia

    Polmeros elastomricos

    Polietileno clorosulfonado

    uma borracha sinttica obtida atravs da reao do polietileno com o cloro e o dixido de enxofre.

    Nome comercial

    hypalon

    Principais caractersticas

    resistncia ao ataque de diversos compostos qumicos, resistncia a elevadas temperaturas de trabalho (~150C), baixa inflamabilidade, boa resistncia

    abraso e elevada resistncia ao oznio.

  • Livro: Materiais de Construo Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia

    Polmeros elastomricos

    Isobutileno-isopreno

    Conhecido como borracha butlica.

    Caractersticas excelente resistncia s intempries e envelhecimento e baixa permeabilidade, podendo ser utilizado em uma faixa que varia de -40C at

    +150C.

    Aps a vulcanizao

    torna-se termofixo, com baixa permeabilidade aos gases e elevada resistncia ao intemperismo

    Na Engenharia Civil

    mantas polimricas para impermeabilizao de estruturas

  • Livro: Materiais de Construo Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia

    Tipos de polmeros

    Quadro 4

    Valores de algumas propriedades de materiais polimricos (Callister

    Jr., 2002)

    Massa especfica

    (g/cm3)

    Mdulo de elasticidade

    (GPa)

    Coeficiente de Poisson

    Limite de escoamento

    (MPa)

    Limite de resistncia

    trao (MPa)

    Alongamento (%)

    Cloreto de polivinila 1,30-1,58 2,41-4,14 0,38 40,7-44,8 40,7-51,7 40-80

    Estireno-butadieno 0,94 0,002-0,01 - - 6,9-24,1 400-600

    Silicone 1,10-1,60 - - - 10,3 100-800

    Epxi 1,11-1,40 2,41 - - 276-90,0 3-6

    Nilon 1,14 1,59-3,79 0,39 55,1-82,8 94,5 15-80

    Policarbonato 1,20 2,38 0,36 62,1 62,8-72,4 110-150

  • Livro: Materiais de Construo Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia

    Tipos de polmeros

    Quadro 4 (continuao)

    Valores de algumas propriedades de materiais polimricos (Callister

    Jr., 2002)

    Massa especfica

    (g/cm3)

    Mdulo de elasticidade

    (GPa)

    Coeficiente de Poisson

    Limite de escoamento

    (MPa)

    Limite de resistncia

    trao (MPa)

    Alongamento (%)

    Polister 1,04-1,46 2,06-4,41 - - 41,4-89,7