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    3ANO | Unid.3.4 | da Guerra Fria actualidade

    Planificao e Contedos25horas

    Contedos:

    -Um olhar sobre o mundo na viragem do sculo e do milnio.

    interdependncia econmica e globalizao.

    Mundos, regies e pases divididos.-Desenvolvimento do capitalismo.-O fim da guerra fria e o mundo unipolar.-A nova economia mundial.-A Europa dos cidados.

    L1.2. Acelerao da mundializao daeconomia a partir de 1945.

    A mundializao econmicaOs pases sempre estabeleceram relaes entre si, pelo menos trocavam as mercadorias em

    excesso. Esse processo de trocas intensificou-se ao longo dos tempos, pois actualmente tudo

    circula: matrias-primas, produtos, servios, pessoas e capitais. O Mundo est

    com as fronteiras mais abertas e est mais interdependente. Esta acelerao e intensificao

    das trocas a nvel mundial designa-se de " O processo de mundializao daeconomia",

    criao de um mercado mundial, intensificou-se a partir dos Descobrimentos (sculos XV e

    XVI).A Internacionalizao e mundializao da economia

    Entre 1945 e a dcada 70 do sculo passado, as trocas, intensificaram-se, ou seja, a

    economia internacionalizou-se, passando os Estados Unidos a partilhar a hegemonia

    econmica a nvel mundial com a Unio Europeia e o Japo. Esta acelerao das trocas a

    nvel mundial, que se costuma designar por mundializao ou internacionalizao as

    empresas. As empresas comearam a alargar o mbito da sua participao nos mercados

    externos, como tecnologia nomeadamente exportando e relizando investimentos directos no

    exterior, sozinhas ou atravs de alianas estratgicas empresas multinacionais. Amultinacionalizao da economia consiste na transferncia e deslocalizao de recursos -

    capital e trabalho - de uma economia para outras. A internacionalizao e a

    multinacionalizao da economia comeam a dar origem a uma crescente integrao nas

    diferentes partes do mundo, processo que se vai intensificar a partir da dcada de

    70 do sculo XX.

    L3.4. As multinacionais. Globalizao.

    o caso Toyota.

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    GlobalizaoA globalizao um dos processos de aprofundamento da integraoeconmica, social, cultural, poltica, com o desenvolvimento dosmeios de transporte e comunicao dos pases do mundo e teve sua

    maior expanso no final do sculo XX e incio do sculo XXI. umfenmeno gerado pela necessidade da dinmica do capitalismo deformar uma aldeia global que permita maiores mercados para ospases centrais (ditos desenvolvidos), cujos mercados internos jesto saturados. O processo de Globalizao diz respeito formacomo os pases interagem e aproximam pessoas, ou seja, interliga omundo, levando em considerao aspectos econmicos, sociais,culturais e polticos. Com isso, gerando a fase da expanso capitalista,onde possvel realizar transaces financeiras, expandir seu negcioat ento restrito ao seu mercado de actuao para mercadosdistantes e emergentes, sem necessariamente um investimento altode capital financeiro, pois, a comunicao no mundo globalizadopermite tal expanso, porm, obtm-se como consequncia oaumento acirrado da concorrncia.HistriaA globalizao um fenmeno capitalista e complexo que comeouna poca dos Descobrimentos e que se desenvolveu a partir daRevoluo Industrial. Mas o seu contedo passou despercebido pormuito tempo, e hoje, muitos economistas analisam a globalizaocomo resultado do ps Segunda Guerra Mundial, ou como resultadoda Revoluo Tecnolgica.Sua origem pode ser traada do perodo mercantilista iniciadoaproximadamente no sculo XV e durando at o sculo XVIII, com aqueda dos custos de transporte martimo, e aumento dacomplexidade das relaes polticas europeias durante o perodo. Esteperodo viu grande aumento no fluxo de fora de trabalho entre ospases e continentes, particularmente nas novas colnias europeias.J em meio Segunda Guerra Mundial surgiu, em 1941, um dosprimeiros sintomas da globalizao das comunicaes: o pacotecultural-ideolgico dos Estados Unidos inclua vrias edies diriasde O Reprter Esso, uma sntese noticiosa de cinco minutos

    rigidamente cronometrados, a primeira de carcter global,transmitido em 14 pases do continente americano por 59 estaesde rdio, constituindo-se na mais ampla rede radiofnica mundial. tido como incio da globalizao moderna o fim da Segunda GuerraMundial, e a vontade de impedir que uma monstruosidade como elaocorresse novamente no futuro, sendo que as naes vitoriosas daguerra e as devastadas potncias do eixo chegaram concluso queera de suma importncia para o futuro da humanidade a criao demecanismos diplomticos e comerciais para aproximar cada vez maisas naes uma das outras. Deste consenso nasceu a Organizao das

    Naes Unidas, e comeou a surgir o conceito de bloco econmico.

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    Pouco aps isso houve a fundao da Comunidade Europeia doCarvo e do Ao - CECA.A necessidade de expandir seus mercados levou as naes aospoucos comearem a se abrir para produtos de outros pases,marcando o crescimento da ideologia econmica do liberalismo.

    Actualmente os grandes beneficirios da globalizao so os grandespases emergentes, especialmente o BRIC (Brasil, Rssia, ndia eChina), com grandes economias de exportao, grande mercadointerno e cada vez maior presena mundial. Antes do BRIC, outrospases fizeram uso da globalizao e economias voltadas aexportao para obter rpido crescimento e chegar ao primeiromundo, como os tigres asiticos na dcada de 1980 e Japo nadcada de 1970.A globalizao das comunicaes tem sua face mais visvel nainternet, a rede mundial de computadores, possvel graas a acordos

    e protocolos entre diferentes entidades privadas da rea detelecomunicaes e governos no mundo. Isto permitiu um fluxo detroca de ideias e informaes sem critrios e sem precedentes nahistria da humanidade. Se antes uma pessoa estava limitada aimprensa local, agora ela mesma pode se tornar parte da imprensa eobservar as tendncias do mundo inteiro, tendo apenas como factorde limitao a barreira lingustica.Outra caracterstica da globalizao das comunicaes o aumentoda universalizao do acesso aos meios de comunicao, graas aobaixo preo dos aparelhos, principalmente telemveis e os de infra-

    estrutura para as operadoras, com aumento da cobertura eincremento geral da qualidade graas inovao tecnolgica. Hojeuma inovao criada no Japo pode aparecer no mercado portugusem poucos dias e virar sucesso de mercado. Um exemplo dauniversalizao do acesso a informao pode ser o prprio Brasil,hoje com 42 milhes de telefones instalados, e um aumento aindamaior de nmero de telemoveis em relao dcada de 80,ultrapassando a barreira de 100 milhes de aparelhos em 2002.Redes de televiso e imprensa multimdia em geral tambmsofreram um grande impacto da globalizao. Um pas com imprensa

    livre, hoje em dia pode ter acesso, alguma vezes por televiso porassinatura ou satlite, a emissoras do mundo inteiro, desde NHK doJapo at Cartoon Network americana. Pode-se dizer que esteincremento no acesso comunicao em massa accionada pelaglobalizao tem impactado at mesmo nas estruturas de poderestabelecidas, com forte conotao a democracia, ajudando pessoas,antes alienadas a um pequeno grupo de radiodifuso de informao,a terem acesso a informao de todo o mundo, mostrando a elascomo o mundo , e se comporta. Mas infelizmente este mesmo livrefluxo de informaes tido como uma ameaa para determinadosgovernos ou entidades religiosas com poderes na sociedade, que temgasto enorme quantidade de recursos para limitar o tipo deinformao que seus cidados tm acesso.

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    Na China, onde a internet tem registado crescimento espectacular, jcontando com 136 milhes de usurios graas evoluo, iniciadaem 1978, de uma economia centralmente planejada para uma novaeconomia socialista de mercado, outro exemplo de nao notriapor tentar limitar a visualizao de certos contedos considerados

    "sensveis" pelo governo, como do Protesto na Praa Tiananmem em1989, alm disso, em torno de 923 sites de noticias ao redor domundo esto bloqueados, incluindo CNN e BBC, sites de governoscomo Taiwan tambm so proibidos o acesso e sites de defesa daindependncia do Tibete. O nmero de pessoas presas na China por"aco subversiva" por ter publicado contedos crticos ao governo estimado em mais de 40 ao ano. A prpria Wikipdia j sofreudiversos bloqueios por parte do governo chins.No Iro, Arbia Saudita e outros pases islmicos com grandeinfluncia da religio nas esferas governamentais, a internet sofre

    uma enorme presso do estado, que tenta implementar diversasvezes barreiras e dificuldades para o acesso a rede mundial, comobloqueio de sites de redes de relacionamentos sociais como oMySpace, faceboock bloqueio de sites de noticias como CNN e BBC.Acesso a contedo ertico tambm proibido.

    Qualidade de vida

    Londres, considerada hoje, a cidade mais globalizada do planeta.O acesso instantneo de tecnologias, principalmente novosmedicamentos, novos equipamentos cirrgicos e tcnicas, aumento

    na produo de alimentos, tm causado nas ltimas dcadas umaumento generalizado da longevidade dos pases emergentes edesenvolvidos. De 1981 a 2001, o nmero de pessoas vivendo commenos de 1 dolar por dia caiu de 1,5 bilies de pessoas para 1,1bilio, sendo a maior queda da pobreza registada exactamente nospases mais liberais e abertos a globalizao.Na China, aps a flexibilizao de sua economia comunista,centralmente planeada, para uma nova economia socialista demercado e uma relativa abertura de alguns de seus mercados, apercentagem de pessoas vivendo com menos de 2dolares caiu 50%,

    contra um aumento de 2,2% na frica subsaariana. Na AmricaLatina, houve reduo de 22% das pessoas vivendo em pobrezaextrema de 1981 at 2002.Embora alguns estudos sugiram que actualmente a distribuio derenda ou est estvel ou est melhorando, sendo que as naes commaior melhora so as que possuem alta liberdade econmica pelondice de Liberdade Econmica, outros estudos mais recentes da ONUindicam que "a 'globalizao' e 'liberalizao', como motores docrescimento econmico e o desenvolvimento dos pases, noreduziram as desigualdades e a pobreza nas ltimas dcadas".Para o prmio Nobel em economia Stiglitz, a globalizao, quepoderia ser uma fora propulsora de desenvolvimento e da reduo

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    das desigualdades internacionais, est sendo corrompida por umcomportamento hipcrita que no contribui para a construo de umaordem econmica mais justa e para um mundo com menos conflitos.Esta , em sntese, a tese defendida no livroA globalizao e seusmalefcios: a promessa no-cumprida de benefcios globais.

    Crticos argumentam que a globalizao fracassou em alguns pases,exactamente por motivos opostos aos defendidos por Stiglitz: Porquefoi refreada por uma influncia indesejada dos governos nas taxas dejuros e na reforma tributria.

    Efeitos na indstria e servios

    Os efeitos no mercado de trabalho da globalizao so evidentes,com a criao da modalidade de empregos para pases com mo-de-obra mais baratas para execuo de servios que no so necessriasalta qualificao, com a produo distribuda entre vrios pases, seja

    para criao de um nico produto, onde cada empresa cria uma parte,seja para criao do mesmo produto em vrios pases para reduode custos e ganhar vantagem competitiva no acesso de mercadosregionais.O ponto mais evidente o que o colunista David Brooks definiu como"Era Cognitiva", onde a capacidade de uma pessoa em processarinformaes ficou mais importante que sua capacidade de trabalharcomo operrio em uma empresa graas a automao, tambmconhecida como Era da Informao, uma transio da exausta eraindustrial para a era ps-industrial.

    A globalizao aumenta o ritmo das mudanas destrutivas nos meiosde produo, tendendo a um aumento de tecnologias limpas esustentveis, apesar que isto ir requerer uma mudana de atitudepor parte dos governos se este quiser continuar mundialmenterelevante, com aumento da qualidade da educao, do uso de novastecnologias e investir em pesquisa e desenvolvimento de cinciasrevolucionrias ou novas como nano tecnologia ou fuso nuclear. notrio tambm, que a globalizao por si s no traz estesbenefcios sem um governo pr-activo nestas questes,exemplificando o cada vez mais globalizado mercado Norte

    Americano (EUA), com aumento das disparidades de salrios cadavez maior, e os Pases Baixos, integrante da Unio Europeia, que sefoca no comrcio dentro da prpria UE em vez de mundialmente, e asdisparidades esto em reduo.

    http://3.bp.blogspot.com/-1sevnUvqW2E/TfndwQ8ndrI/AAAAAAAAAPk/GfjO82siCTQ/s1600/toyota%5B1%5D.jpg
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    O Caso ToyotaFoi-se o tempo em que a sala da administrao ficava bem distantedo cho de fbrica e fica no passado, em muitas grandes empresas,

    o pensamento de que o funcionrio no entende de negcios, sendopago apenas pela mo-de-obra corporal e no intelectual. A empresaque insiste nesse absurdo pode ser ultrapassada por empreendedoresde viso, como o caso de sucesso da montadora de automveisjaponesa Toyota.Pela primeira vez, desde 1931, uma companhia estrangeira ousouquebrar a hegemonia da GM e se tornar a nmero 1 do mundo,segundo dados da revista Exame. Com uma cultura baseada natradio, na melhoria contnua e no trabalho em grupo, a Toyotaroubou a liderana da rival GM.

    A "frmula" desse sucesso baseada em princpios e prticas bemdefinidos, e guia a empresa pelo caminho da criatividade - com maisde um milho de ideias vindas de funcionrios implementadas a cadaano. Na empresa japonesa, os directores gastam metade do tempoanalisando ideias e projectos, enviados pelos funcionrios. Alm disso,nada mais forte na Toyota do que sua cultura. Qualquer um dos296.000 funcionrios da montadora sabe exactamente quais osprincpios e os valores da empresa.De acordo com Bob Owen (2007), outro factor que aponta oinvestimento alto feito nos funcionrios que, na montadora e emsuas filiadas no mundo inteiro, os recm-contratados passam poruma preparao de cinco meses antes de assumir seu posto: 30 diasdedicados cultura Toyota, dois meses numa fbrica, para ver deperto como os carros so produzidos, e o restante dentro de umaconcessionria, porque preciso saber o que quer o consumidor.

    Elevado padro de qualidade

    Um dos princpios do Toyotismo, Jikoda, prega uma cultura de parara produo para o conserto de problemas. Qualquer empregado tema autonomia de interromper a produo em razo de um problema dequalidade, podendo iniciar um Kaizen. Isto deveria evitar oprocedimento, observado na Ford, relacionado deteco deproblemas apenas no final da linha, que gerava grandes quantidadesde retrabalho e aumentava os custos. No incio, as paradas eramconstantes; mas com o tempo, os problemas foram sendo corrigidose no s a quantidade de defeitos caiu, como a qualidade geral dosprodutos melhorou significativamente.

    Mo-de-Obra Diferenciada

    Com elementos caractersticos como emprego vitalcio, promoespor critrios de antiguidade e participao nos lucros, Ohno realizou

    uma srie de implementaes nas fbricas. A primeira foi agrupar ostrabalhadores em torno de um lder e dar-lhes responsabilidade sobre

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    uma srie de tarefas. Com o tempo, isto passou a incluir conservaoda rea, pequenos reparos e inspeco da qualidade. Finalmente,quando os grupos estavam funcionando bem, passaram a ser marcados encontros para discusso de melhorias nos processos deproduo.

    Para atingir esse objectivo os japoneses investiram na educao equalificao de seu povo e o Toyotismo, em lugar de avanar natradicional diviso do trabalho, seguiu tambm um caminho inverso,incentivando uma actuao voltada para o enriquecimento dotrabalho.A excelncia operacional da Toyota baseada, em parte, nosmtodos de melhoria da qualidade e ferramentas, tais como JIT,kaizen, fluxo unitrio de peas, automao (jidoka) e nivelamento daproduo (heijunka). Essas tcnicas ajudaram a provocar a revoluoda produo puxadaA gerncia deve assumira responsabilidade para onde a empresa estcaminhando e como ela chegar l. Desta forma, os operrios podemparticipar totalmente da empresa e entender claramente que elesesto investindo neles mesmos. Dentro de uma amizade, cada partedeve estar disposta a juntar a outra parte como gostaria que fossetratada, inteligentemente e com dignidade. A amizade vai exigirajustestanto da parte da gerncia quanto da mo-de-obra, mas asrecompensas de fazer outros ajustes faro mais do que compensar asdoses do crescimento temporrio de passar por elas. Contudo, agerncia que tem autoridade e energia para controlar a maneiracomo as pessoas so tratadas dentro da empresa, portanto, agerncia deve tomar as medidas necessrias para oferecer um climaonde aparea este tipo de cooperao.A soma destes esforos iguala-se ao sistema Toyota de gesto, ondea integrao, cooperao e motivao, proporcionam um climafavorvel ao desenvolvimento de actividades de alto nvel, Aformao de lderes voltados para o trabalho em equipe outracaracterstica do bem sucedido estilo Toyota de administrar. SegundoMaximiano (2002, p. 211): Para racionalizar a utilizao da mo-de-obra, a Toyota agrupou os operrios em

    Equipes, com um lder em vez de um supervisor. As equipesreceberam um conjunto de tarefas de montagem e a misso detrabalhar colectivamente de modo a execut-las da melhor maneirapossvel. O lder deveria trabalhar junto com o grupo e coordena-lo,substituindo qualquer trabalhador que faltasse. O sistema Toyotade produo influencia a cultura dos seus colaboradores no ambienteorganizacional atravs de valores, conhecimento e procedimentoscomuns. Enquanto em boa parte das empresas o principal motor docrescimento o reconhecimento do sucesso individual - que semanifesta no pagamento de bnus atrelados ao cumprimento de

    metas, em programa de opes de aces e na ascenso metericana carreira - na Toyota o que move os funcionrios a certeza de

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    que possvel fazer mais e melhor a cada dia, o chamado Kaisen.Todos os empregados devem ser eternos insatisfeitos, buscandoobsessivamente a qualidade - uma lgica que se aplica do operrio aopresidente e que privilegia o trabalho em grupo.

    L.5.6. A Onu | Unicef | Unesco

    A Organizao das Naes Unidas (ONU)

    A Organizao das Naes Unidas (ONU) nasceu oficialmente em 24de Outubro de 1945, data de promulgao da Carta das NaesUnidas, que uma espcie de Constituio da entidade, assinada napoca por 51 pases, entre eles o Brasil. Criada logo aps a 2 GuerraMundial, o foco da actuao da ONU a manuteno da paz e dodesenvolvimento em todos os pases do mundo.Bem antes da fundao da ONU j haviam surgido outras

    organizaes internacionais, relacionadas a temas especficos. AUnio Internacional de Telecomunicaes (UIT) , na poca chamadade Unio Internacional de Telgrafos, foi fundada em 1865; noveanos mais tarde, em 1874, surgiu a Unio Postal Universal (UPU) .Hoje, ambas so agncias especializadas da ONU.Em 1899, realizou-se na cidade de Haia, na Holanda, a ConfernciaInternacional da Paz, para elaborar instrumentos que pudessemresolver crises pacificamente, evitar guerras e desenvolver regrasinternacionais de convivncia entre os pases. Com objectivos

    semelhantes, foi criada a Liga das Naes, estabelecida em 1919, noTratado de Versalhes, na Frana. Considerada a precursora da ONU,tinha como misso promover a cooperao internacional e alcanar a

    paz e a segurana. A entidade encerrou as actividades depois de

    falhar em evitar a Segunda Guerra Mundial.A expresso Naes Unidas, cunhada pelo presidente norte-americano Franklin Delano Roosevelt (1882-1945), foi utilizada pelaprimeira vez na Declarao das Naes Unidas, em 1 de Janeiro de

    1942, durante a Segunda Guerra Mundial, quando representantes de26 naes expressaram a inteno de continuar lutando contra os

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    pases do Eixo (Alemanha, Japo e Itlia). Dois anos depois, lderesda China, da Unio Sovitica, do Reino Unido e dos Estados Unidosesboaram uma proposta de estatuto para uma organizaointernacional de pases.

    Antes mesmo de ser constituda oficialmente a organizao, realizou-se na cidade de Bretton Woods, nos Estado de New Hampshire, nosEUA, a Conferncia Monetria e Financeira das Naes Unidas, em01/07/1944, tendo em vista as questes econmicas relacionadas aofinal da Segunda Guerra Mundial e ao ps-guerra. Na mesma linha,realizou-se em Washington, em 21/08/1944, a Conferncia para aOrganizao da Paz no Mundo do Ps-Guerra.Em 1945, representantes de 50 pases reuniram-se em San Francisco,

    nos Estados Unidos, na Conferncia das Naes Unidas para umaOrganizao Internacional. No encontro, foi elaborado um rascunhoda Carta das Naes Unidas. A Carta foi assinada em 26 de Junho de1945, e ratificada por 51 pases em 24 de Outubro de 1945.A misso da ONU parte do pressuposto de que diversos problemasmundiais como pobreza, desemprego, degradao ambiental,criminalidade, Sida, migrao e trfico de drogas podem ser maisfacilmente combatidos por meio de uma cooperao internacional. As

    aces para a reduo da desigualdade global tambm podem seroptimizadas sob uma coordenao independente e de mbito mundial,como as Naes Unidas.Actualmente, as Naes Unidas e suas agncias investem, em formade emprstimo ou doaes, cerca de US$ 25 bilhes por ano empases em desenvolvimento. Esses recursos destinam-se a protecode refugiados, fornecimento de auxlio alimentar, superao deefeitos causados por catstrofes naturais, combate a doenas,aumento da produo de alimentos e da longevidade, recuperaoeconmica e estabilizao dos mercados financeiros. Alm disso, aONU ajuda a reforar o regime democrtico em vrias regies, e japoiou mais de 70 eleies nacionais. As Naes Unidas foramcatalisadoras e promotoras de um grande movimento dedescolonizao, que levou independncia de mais de 80 pases.

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    A Unesco

    A Organizao das Naes Unidas para a Educao, Cincia e Cultura(United Nations Educational, Scientific, and Cultural Organization) UNESCO, criada em 1945, tem como principal objectivo o decontribuir para a paz, desenvolvimento humano e segurana nomundo, promovendo o pluralismo, reconhecendo e conservando adiversidade, promovendo a autonomia e a participao na sociedadedo conhecimento.

    A UNESCO a nica Agncia das Naes Unidas que tem ummandato especfico na rea do Ensino Superior.A Direco-Geral do Ensino Superior assegura e acompanha, a nveltcnico, a participao do Ministrio da Cincia, Tecnologia e doEnsino Superior (MCTES) neste organismo internacional.

    A Unicef

    O logotipo do UNICEF apresenta um adulto segurando um bebsobrepostos em um globo. Ramos de oliveira cercam o globo. Ologotipo simboliza a misso do UNICEF para todas as crianas domundo.Quando foi criado, em 1946, o UNICEF chamava-se FundoInternacional de Emergncia das Naes Unidas para a Infncia emingls, United Nations International Children's Emergency Fund. Aotornar-se parte permanente da ONU, foi rebatizado Fundo das NaesUnidas para a Infncia; no entanto, a sigla original UNICEF foimantida.

    L7.8. A Unio Europeia.

    http://2.bp.blogspot.com/-1Y_S6mC26_E/TfneEWl1x_I/AAAAAAAAAPw/PWlRPH51NkA/s1600/unicef2%5B1%5D.jpghttp://4.bp.blogspot.com/-gtWbxtP370g/Tfnd-tChykI/AAAAAAAAAPs/BAuRG5LefRQ/s1600/unesco2%5B2%5D.jpghttp://2.bp.blogspot.com/-1Y_S6mC26_E/TfneEWl1x_I/AAAAAAAAAPw/PWlRPH51NkA/s1600/unicef2%5B1%5D.jpghttp://4.bp.blogspot.com/-gtWbxtP370g/Tfnd-tChykI/AAAAAAAAAPs/BAuRG5LefRQ/s1600/unesco2%5B2%5D.jpg
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    A Unio EuropeiaA histria da Unio Europeia comeou na segunda Guerra Mundial,pois a seguir a guerra a Europa foi dividida entre Este e Oeste e deu-se o incio da Guerra Fria. E as naes da Europa Ocidental criaramo Conselho da Europa, um tratado que fez com que seis pasescooperassem e desejassem aprofund-lo.A 9 de Maio de 1950 o ministro francs de negcios estrangeiros

    apresentou o seu plano de cooperao aprofundado e esse dia foidado como Dia da Europa. Em Abril desse mesmo ano, os seispases assinaram um tratado que coloca as indstrias pesadas docarvo e do ao sob uma autoridade comum, a partir deste tratadonenhum destes pode fabricar armas de guerra para as dirigir contraos mesmos. Os seis pases so a Alemanha, Blgica, Frana, Itlia,Luxemburgo e os Pases Baixos.A 25 de Maro de 1957 os seis pases contentes com o xito dotratado da Comunidade Europeia do Carvo e do Ao(CECA),resolveram cooperar tambm a nvel econmico e assim assinaram o

    Tratado de Roma que cria a Comunidade Econmica Europeia(CEE)ou mercado comum, cujo objectivo era a livre circulao demercadorias, das pessoas e dos servios entre os membros. Em 1972 a Noruega assinou o tratado de adeso a Unio Europeiamas no entanto a populao norueguesa rejeitou a entrada do pas.J em 1973 houve a entrada da Dinamarca, da Irlanda e do ReinoUnido, em 1981 entrou a Grcia e em 1986 foi a entrada de Portugale Espanha. Em 1994 a Noruega tentou entrar novamente mas maisuma vez a populao rejeitou atravs de reverendos. Em 1995entraram a ustria, Finlndia e Sucia. Em 2004 entraram 10 pases

    que so a Repblica Checa, o Chipre, a Eslovquia, a Eslovnia, a

    http://4.bp.blogspot.com/-K-LCxVa7ePc/Tfnei3Cd16I/AAAAAAAAAP0/Brx0HMFn0vE/s1600/paises_ue_2007%5B1%5D.gif
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    Estnia, a Hungria, a Letnia, a Litunia, a Malta e a Polnia e em2007 entrou a Bulgria e a Romnia.

    Principais caractersticas e funes das trs grandes instituies daUnio Europeia

    L9.10. Comisso Europeia

    A Comisso Europeia uma instituio politicamente independenteque representa e defende os interesses da Unio Europeia, propealm da poltica, legislao e programas de aco, tambm eresponsvel por aplicar as decises do Parlamento Europeu e doConselho da Unio Europeia. A Comisso Europeia quem defende ematerializa o interesse geral da Comunidade Europeia. Aps aaprovao do Parlamento Europeu so nomeados os membros e opresidente da Comisso pelo Conselho da Unio Europeia.

    As funes da Comisso Europeia so: Propor legislao ao Parlamento e ao Conselho; Gerir e aplicar politicas da EU Fazer cumprir a legislao Europeia Representar a Unio internacionalmente

    L11.12 Conselho Europeu

    O Conselho Europeu o rgo poltico mais alto da Unio Europeia.Este, composto pelo governo dos pases membros, pelos Chefes de

    Estado e com o Presidente da Comisso Europeia. A reunio presidida pelo membro do Estado-Membro que actualmente est napresidncia do Conselho da Unio Europeia. O Conselho Europeu no uma instituio oficial da Unio Europeia.O Conselho define a agenda poltica da UE pois tem sido consideradoo motor da integrao europeia, s tem influncia de acordo com osdirigentes nacionais. O Conselho tem exercido novas funes taiscomo resolver questes pendentes de discusses num nvel maisbaixo, pode agir como um Chefe de Estado Colectivo, dar aconfirmao formal de documentos importantes e pode tambm

    participar na negociao dos tratados.

    As suas funes principais so:|

    Adoptar os actos legislativos europeu, juntamente com o ParlamentoEuropeu

    Celebrar acordos internacionais entre a UE e outros pases ouorganizaes internacionais

    Aprovar o oramento da EU Desenvolver a Poltica Externa e a Segurana Comum da EU Coordenar a cooperao entre os tribunais e as foras policiais

    nacionais dos Estados-Membros

    L13.14. Parlamento Europeu

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    O Parlamento Europeu directamente eleito pelos cidados da UEpara representar os seus interesses, os seus deputados so eleitospelos cidados que representam. As eleies acontecem de 5 em 5anos e todos os cidados da UE tm direito a votar e tambm podemestes apresentar-se como candidatos. O Parlamento Europeu

    demonstra a vontade democrtica dos cidados da UE e representaos seus interesses nas discusses com outras instituies. Osdeputados do Parlamento Europeu dividem-se em sete grupospolticos europeus que representam as perspectivas acerca daintegrao europeia.As suas funes so:

    | Adoptar os actos legislativos europeus Controle democrtico das outras instituies da EU Partilha com o Conselho a autoridade do oramento da UE

    Problemas actuais da UE

    Alguns dos problemas que a unio europeia est a ultrapassaractualmente so as graves crises financeiras de alguns pases comopor exemplo a Irlanda, a Grcia e Portugal.No caso da crise financeira na Irlanda evidencia-se que esta receberajuda da UE, apesar de terem negado que estariam em negociaespara que tal acontece-se.No caso da Grcia a UE e o FMI tero de esperar mais algum tempoat receber o dinheiro que emprestaram. O primeiro-ministro admitiu

    que o prazo podia eventualmente prolongar-se.

    No caso de Portugal, recebeu a ajuda da China, e durante umencontro em Macau foi anunciado a criao de um fundo paradesenvolver as relaes entre a China e os pases lusfonos.

    Web

    http://europa.eu/abc/history/index_pt.htmhttp://europa.eu/institutions/inst/parliament/index_pt.htm

    L15.16. Os produtos globais

    http://europa.eu/institutions/inst/parliament/index_pt.htmhttp://europa.eu/institutions/inst/parliament/index_pt.htmhttp://3.bp.blogspot.com/-Ah-ZyJ1iiIo/Tfnez2FuczI/AAAAAAAAAP4/aQUrTROZBu4/s1600/coca-cola-arabic%5B1%5D.jpghttp://europa.eu/institutions/inst/parliament/index_pt.htm
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    Ficha de discusso: PRODUTOS GLOBAISA matria estarrecedora! Como pode uma empresa como a Coca-Cola to preocupada em transmitir uma imagem de responsabilidadesocial (vide a entrevista do seu presidente mundial Neville Isdell nasesso entrevistas) cometer um erro to grave!!! Fazer campanhas

    publicitrias com apelo de "produto saudvel" gua de torneira deuma irresponsabilidade incomensurvel. No mundo actual, onde ainformao circula na velocidade da luz, uma empresa como a Coca-Cola no pode cometer to grave erro, pois toda o esforo decomunicao e posicionamento de marca, sem nenhum trocadilho,vo por gua abaixo. Sem falar nas possibilidade de processos. *Notado Editor

    gua da torneira vendida como mineral; alimentos infantis com odobro do acar recomendado; brinquedos com chumbo; e sonferos

    para crianas que podem levar ao suicdio. Fico cientfica? Fbricasde fundo de quintal? No. Todos so produtos de empresasmultinacionais, com presena global. A fim de denunciar o engodo aque os consumidores so submetidos, a Consumers Internationalelegeu este ano os produtos que mais os prejudicam.

    Os eleitos foram a Coca-Cola, por vender gua da torneira como sefosse mineral; a Mattel, por vender brinquedos com uma quantidadede chumbo 200 vezes maior que a permitida e culpar a China por isso;a Kellogg, por vender alimentos infantis com 40% de acar, quando

    o recomendado menos de 20%. O ganhador absoluto foi a TakedaPharmaceuticals, pelo Rozerem sonferos para crianas.A campanha publicitria do medicamento foi veiculada nos EstadosUnidos em 2006, sugerindo seu uso para a diminuio do stress navolta s aulas. A empresa se aproveitou de brechas na legislaoamericana e no mencionou nos anncios as advertncias sobre osefeitos colaterais, incluindo o possvel aumento de pensamentossuicidas.

    Os 400 representantes de organizaes-membro presentes ao 18

    Congresso Internacional da Consumers International, responsveispela eleio, levaram em considerao, principalmente, a falta deresponsabilidade das multinacionais e o abuso da confiana dosconsumidores.Encontro discute presentes de farmacuticas para mdicosA Coca-Cola foi obrigada a parar de vender a gua Dasani naInglaterra e desistiu de lev-la para Alemanha e Frana. Mas asvendas do produto esto aumentando nos EUA, e o produto esttendo grande publicidade em Argentina, Chile, Mxico e outros pasesda Amrica Latina. A unidade brasileira da empresa afirmou que nocomercializa a gua Dasani no pas.

    O presidente da Mattel foi acusado de dificultar uma investigao do

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    Congresso americano sobre a segurana dos seus brinquedos. AMattel no Brasil foi consultada, mas no se manifestou. A Kellogg foivotada por utilizar mtodos persistentes e persuasivos dirigidos scrianas, com o intuito de vender produto com alto contedo degordura, acar e sal. Os cereais tm at 40% de acar no Mxico;

    na Frana, 33%; na Austrlia, 36,5%; e na Rssia, 37%. A Kelloggdo Brasil afirma que respeita a opinio e a livre manifestao depessoas e entidades, e esclarece que, de acordo com sua poltica demarketing global, no faz campanhas publicitrias voltadas paracrianas menores de 6 anos. A empresa diz que suas embalagenstrazem informaes nutricionais e reafirma seu compromisso com aboa alimentao e hbitos saudveis.

    Richard Lloyd, director-geral da Consumers International, afirmouque essas companhias multimilionrias tm de ser honestas e

    transparentes:As organizaes-membro esto exigindo que essas empresaslevem a responsabilidade social a srio.Um dos assuntos discutidos no congresso foi os presentes que ascompanhias farmacuticas do aos mdicos para aumentar as vendasde medicamentos. Um estudo revela que os presentes incluem condi-cionadores de ar, laptops, ttulos de clubes, conferncias no exteriorem hotis cinco estrelas, automveis novos e bolsas de estudo.A indstria farmacutica se aproveita da pobre regulao dospases em desenvolvimento para garantir seus ganhos nos prximos

    40 anos. Acreditamos que a melhor maneira de assegurar umtratamento racional e imparcial proibir completamente a prtica dedar presentes aos mdicos afirmou Lloyd.

    O congresso, que aconteceu de 20 de outubro 1 de novembro, tevecomo principais temas o consumo sustentvel, a pandemia deobesidade, a tica e publicidade de medicamentos, e o crdito eendividamento dos consumidores. Na abertura do evento, Lloyddestacou que a entidade est se concentrando nos grandes assuntosque demandam solues internacionais, usando sua influncia para

    identificar abusos e levar a cabo aces colectivas.Paralelamente s discusses do congresso, foi realizada a assembleiageral, com a presena de 220 organizaes de 113 pases, que elegeuo novo presidente mundial da Consumers International, SamuelOchieng. Ele suceder a brasileira Marilena Lazzarini, coordenadora-executiva do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).

    O queniano Ochieng o primeiro presidente africano da ConsumersInternational. Em seu discurso, ele prometeu dar continuidade ao tra-balho desenvolvido por Marilena, que reestruturou a entidade,tornan-do-a mais voltada a campanhas globais e busca deresultados efectivos nos padres de consumo.

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    Representantes de empresas participam pela primeira vezOutra novidade do congresso foi a participao de representantes dosector de alimentos (Pepsico e Uni-lever) e do sector farmacutico(Federao Internacional das Associaes dos Produtores farmacuti-

    cos). Marcos P, consultor tcnico do Idec, diz que as discussesforam muito abertas, e um dos pontos destacados pelosrepresentantes das empresas foi o do poder das parceriasimprovveis:Reconhecemos que temos um pequeno terreno em comum cercadopor um mar de divergncias, mas devemos ampliar sempre esse ter-reno. O Idec j vem travando alguns dilogos com as companhias noBrasil. Por exemplo, j conversamos com empresas de fast-foodsobre o aperfeioamento da informao nutricional e conseguimosmudanas.

    O Idec foi eleito membro do Comit Executivo. Para Marilena, ocongresso e a assembleia so fundamentais para dar novas energiass organizaes de direitos dos consumidores.

    Premio internacional aos piores produtos de 2007

    Coca-Cola

    Na categoria de marketing de bebida, por dar continuidade

    comercializao internacional de sua gua engarrafada, Dasani,apesar de admitir que a gua era proveniente das mesmas fontes quea gua potvel distribuda nas torneiras. Retirada das prateleiras doReino Unido, em boas vendas em EUA, Argentina, Mxico e outrospases da Amrica Latina. Vendida como gua mineral, a empresausava apelos de marketing como "filtrada com um sistema depurificao com tecnologia de ponta", iludindo os consumidores.Segundo a Consumers International, "extrair lucros de fontes frgeisde gua insustentvel e irresponsvel, e vai contra os direitosbsicos dos consumidores de todo o mundo"

    Kellogg's

    Na categoria pior alimento, a Kellogg's foi a mais votada pelo usomundial de personagens, como o ogro Shrek, que atraem as crianas.Em2006, a empresa gastou US$ 916 milhes em publicidade, paravender cereais compostos de at 40% de acar, quando orecomendado por especialistas menos de 20%.

    Mattel

    Na categoria brinquedos, a mais votada foi a Mattel por criarobstculos s investigaes do Congresso dos Estados Unidos sobre a

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    segurana dos brinquedos e por tentar transferir a responsabilidadedo recall que afetou 21 milhes de produtos para os fabricanteschineses. Um dos brinquedos afectados pelo recall ocorrido este anocontinha mais de 200 vezes a quantidade de chumbo, permitida nosEUA.

    Takeda Pharmaceuticals

    O vencedor geral foi da categoria de marketing farmacutico, para aTakeda Pharmaceuticals, com o produto Rozerem, que so plulaspara dormir para crianas. A campanha foi veiculada nos EstadosUnidos em 2006, na poca das volta s aulas, e a empresa foiconsiderada duplamente irresponsvel ao se aproveitar de brechas nalegislao e por no informar no anncio que um dos efeitoscolaterais do produto era aumentar a frequncia de pensamentos

    suicidas em pacientes depressivos.

    L17.18.O papel das teconolgias da informao e o desenvolvimento das telecomunicaes.

    a televisoo computadoro telemovel

    http://1.bp.blogspot.com/-MUvLJ8dfwa0/TfnfFlh8dAI/AAAAAAAAAP8/cnLc6cM5xPs/s1600/Logo-da-Nokia_pozk%5B1%5D.jpg
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    L19.20. organizaes internacionais e as desiguldades sociais. A pobreza.

    L21.22. As grandes religies do mundo.

    O cristianismo continua a reunir a maioria dos fiis de todo o mundo,constituindo cerca de um tero da humanidade. Os restantes 67%dividem-se entre religies no crists, dentre as quais as mais

    http://1.bp.blogspot.com/-GTjinAsUrbQ/TfnfX2IA1NI/AAAAAAAAAQE/DqE3_WXcaP4/s1600/religioes-mundo-500%5B1%5D.jpghttp://3.bp.blogspot.com/-svwngQzl8lM/TfnfOJJ9ZiI/AAAAAAAAAQA/XafUEAiigLs/s1600/pobreza+desiguldades.jpghttp://1.bp.blogspot.com/-GTjinAsUrbQ/TfnfX2IA1NI/AAAAAAAAAQE/DqE3_WXcaP4/s1600/religioes-mundo-500%5B1%5D.jpghttp://3.bp.blogspot.com/-svwngQzl8lM/TfnfOJJ9ZiI/AAAAAAAAAQA/XafUEAiigLs/s1600/pobreza+desiguldades.jpg
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    importantes so o islamismo, o budismo e o hindusmo. Mais de 28%dos cristos concentram-se na Europa, enquanto outros 24% estona Amrica Latina. S o nmero de Catlicos ultrapassa, em 1999,a marca de 1 bilho de adeptos, ficando em 17,5% da populao doplaneta, segundo a Enciclopdia Britnica. No decorrer da dcada de

    90, os protestantes aumentam o nmero de adeptos em 120%. Oislamismo avana nos pases onde essa religio j predominante: ocrescimento de 157% nos anos 90. As religies orientais, como obudismo, o zen-budismo e o hindusmo, no ocidente, passam, no finaldo sculo XX, por um perodo de crescimento.

    Cristianismo- A Igreja Catlica Apostlica RomanaA Igreja Catlica Romana tem uma hierarquia elaboradamenteorganizada e centralizada de bispos e padres (todos celibatrios). Aautoridade do papa est baseada na doutrina da sucesso petrina,ou seja, os papas so considerados os herdeiros espirituais do poderconferido a So Pedro por Jesus.

    A Igreja Catlica Romana caracterizada pela autoridade suprema dopapa, conforme expresso na doutrina da infalibilidade papal, de 1870;mesmas as decises normativas, que no so consideradastecnicamente infalveis, gozam de grande autoridade. A diferenaentre o protestantismo e a Igreja Catlica Romana est naimportncia que esta confere tradio, ao lado da bblia. Aimportncia dos sete sacramentos e a celebrao litrgica se

    desenvolveu como parte das tradies da Igreja. A maioria dos fiissegue o rito romano, mas h cinco outras tradies de rito oriental: abizantina, a de Antioquia, a alexandrina e a armnia, abrangendovrias igrejas distintas.

    Outro aspecto da tradio catlica a venerao Virgem Maria. AIgreja mantm sua oposio ao divrcio, mas vem reconhecendo anecessidade de renovao e reforma. As ordens monsticas mantmsua importncia, mas outros movimentos laicos, como ascomunidades eclesiais de base latino-americanas, vm ultimamenteganhando projeo.Islamismo

    O Islamismo actualmente a segunda maior religio do mundo,dominando acima de 50% das naes em trs continentes. O nmerode adeptos que professam a religio mundialmente j passa dos 935milhes. Uma das quatro religies monotestas baseada nosensinamentos de Maom (570-632 d.C.), chamado O Profeta,contidos no livro sagrado islmico, o Coro. A palavra islo significasubmeter, e exprime a submisso lei e vontade de Al. Seusseguidores so chamados de muulmanos, que significa aquele que

    se submete a Deus.

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    O objectivo final do Islamismo subjugar o mundo e reg-lo pelasleis islmicas, mesmo que para isso necessite matar e destruir osinfiis ou incrdulos da religio. Segundo eles, Al deixou doismandamentos importantes: o de subjugar o mundo militarmente ematar os inimigos do Islamismo -- judeus e cristos. A guerra no

    Kuwait, nada mais foi do que uma convocao de Saddam Husseinaos muulmanos para uma guerra santa, tambm chamada deJihad, contra os pases do Ocidente devido proteco dada a Israel.O esprito da liga muulmana em unificar os pases islmicos e ademonstrao do que podem fazer ficou bem patente aos olhos domundo.Judasmo

    Religio do povo judeu e, mais amplamente, o conjunto da culturajudaica em seus vrios aspectos. Quanto ao aspecto estritamente

    religioso, o elemento central do judasmo o monotesmo,sintetizado na orao que diz: Ouve Israel: o Senhor o nosso Deus,o Senhor um. O deus a que se refere s escrituras judaicas (oAntigo Testamento da Bblia), tido como o criador do mundo e detudo que h nele, e estabeleceu uma aliana com o patriarca Abrao,da qual o povo judeu seria o herdeiro. A religio judaica, ao longo desua histria, tambm desenvolveu crenas milenaristas na vinda deum salvador ou messias, que inauguraria um novo tempo de paz ejustia, e reuniria novamente na terra de Israel o povo judeu,disperso pelo mundo.Budismo

    Uma das grandes religies mundiais, com cerca de 300 milhes deadeptos, o Budismo inicialmente se desenvolveu a partir dohindusmo, atravs dos ensinamentos de Sidarta Gautama (Buda) eseus discpulos (sangha), por volta do sculo 5 a. C., no norte dandia. Graas a Lderes como Asoka (273-232 a.C.), que se converteuao budismo e incentivou, assim, sua difuso, a nova religioproporcionou uma estrutura poltica estvel em toda ndia.Gradualmente, o budismo se disseminou atravs da sia Central ata China, Coria e Japo. Devido sua diversidade lingustica e

    amplitude geogrfica, os ensinamentos, escrituras e observnciasbudistas so complexos e muito variados.

    O budismo no reconhece nenhum Deus Criador, detentor de todoconhecimento e poder; em vez disso, formula a Lei da OriginaoDependente, segundo a qual todos os fenmenos esto ligados entresi numa infindvel cadeia de interdependncia. O budismo ensina queo sofrimento do mundo causado pelo desejo, e este, por sua vez, determinado pela ignorncia; mas seguindo o caminho do Buda, equebrando o elo que o desejo representa nessa cadeia, pode-sealcanar a libertao do ciclo eterno de morte e renascimento

    (samsara).Hindusmo

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    Com uma tradio milenar, o Hindusmo uma das mais antigasreligies de todas as religies. Os hindus mantm muitas crenasdistintas, mas todas so baseadas na ideia de que nossa vida na terra parte de um ciclo eterno de nascimentos, mortes e renascimentos.

    Toda pessoa renasce - ou reencarna - cada vez que morre. Contudo,se levar uma vida voltada para o bem, uma pessoa pode por fimconseguir libertar-se desse ciclo.

    Hoje h mais de 745 milhes de hindus no mundo, a maioria dosquais vive no subcontinente indiano. Muitos hindus so vegetarianos,por causa de sua crena na reencarnao e da convico de quetodos os seres vivos so parte do mesmo esprito. Eles acreditam queanimais e seres humanos devem ser tratados com igual respeito ereverncia. Levar uma vida pacfica, estudar os textos antigos dohindusmo, rezar e meditar so os meios utilizados pelos hindus para

    atingir seu objectivo, que finalmente poder se identificar comBrahman ou Deus.

    L23.24. Teste de avaliao.

    L25. Entrega e correco dos testes| auto valiao

    A Europa dos cidados

    Ver em

    http://www.europarl.europa.eu/aboutparliament/pt/disp

    layFtu.html?ftuId=theme2.html

    http://www.europarl.europa.eu/aboutparliament/pt/displayFtu.html?ftuId=theme2.htmlhttp://www.europarl.europa.eu/aboutparliament/pt/displayFtu.html?ftuId=theme2.htmlhttp://www.europarl.europa.eu/aboutparliament/pt/displayFtu.html?ftuId=theme2.htmlhttp://www.europarl.europa.eu/aboutparliament/pt/displayFtu.html?ftuId=theme2.htmlhttp://www.europarl.europa.eu/aboutparliament/pt/displayFtu.html?ftuId=theme2.html