Marketing - Categoria de Mídias
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MÍDIA DE COMUNICAÇÃO E SUAS CATEGORIAS
A palavra mídia é originada do latim “médium”, até a década de 60, o termo
“media” em inglês era utilizado no Brasil. Para não fazer média com o mercado,
o termo “aportuguesou-se” para mídia, designando os meios e veículos
de comunicação.
Mídia são os meios de comunicação: TV, rádio, internet, jornal e outdoor. O
veículo de comunicação é a razão social do meio (empresa ou instituição) são
emissoras e títulos: Rádio Jovem Pan, revista Carta Capital, Rede Globo,
Portal Terra; são empresas que investem num determinado meio (ou vários
tipos de meios) e elaboram conteúdos diversos a serem veiculados, juntas
formam a mídia.
Há a mídia impressa, proveniente de material impresso (palpável e visual
estático), como por exemplo, jornais, revistas, outdoor. A televisão, o cinema, o
rádio e a internet compreendem a mídia eletrônica que alia o som, a imagem e
a transmissão de informações num equipamento alimentado por algum tipo de
energia (no caso do rádio, somente o som).
O outdoor e a internet são avaliados e trabalhados também como mídia
alternativa. Mídia alternativa é a veiculação de conteúdo comunicativo fora
dos meios tradicionais e do circuito “oficial” de exposição das mensagens. O
busdoor é um exemplo de mídia alternativa, veiculando as peças na traseira e
laterais dos ônibus. Referente à veiculação de peças publicitárias, toda agência
de publicidade possui o departamento de mídia, que verifica os veículos
adequados e verba para anunciar com eficácia a campanha publicitária.
Na década de 90, com o advento da internet comercial, muitos confundiam o
termo mídia somente com a internet ou talvez com a televisão. Esperamos que
este texto desvende todas as dúvidas “midiáticas” e que todo leitor entenda o
que é estar na mídia.
Para entendermos melhor as aplicações da mídia, detalhamos aqui o
significado de alguns termos utilizados nos veículos e nos trabalhos
publicitários: Audiência – Total de indivíduos atingidos por um veículo de
comunicação; Campanha – Conjunto de peças publicitárias: anúncios,
comerciais, spots para a divulgação de um produto; Cobertura geográfica – É
a distância máxima que uma emissora ou distribuidora de veículo de
comunicação pode atingir; Briefing – É o objeto do cliente, ou seja, documento
que apresenta as características e metas da empresa e produto do anunciante,
fonte de informação para elaboração da campanha publicitária; Mídia de
massa – Veículo ou campanha que busca atingir o maior número de
indivíduos; Inserção – Veicular o anúncio(impresso) ou comercial
(transmissão) na mídia.
Busdoor em movimento
FUNÇÃO DA MÍDIA NA SOCIEDADE
A era da comunicação de massa deu seus primeiros passos no inicio do século
XIX com impressão de folhetins (jornais), destinados às pessoas comuns, e o
surgimento do telégrafo e telefone. No começo do século XX está Era se
solidificou, devido ao crescimento da produção e difusão do rádio, televisão,
filmes e revistas. Essas mídias tiveram e tem grande impacto na formação da
estrutura social, bem como agem ou direcionam o comportamento dos
indivíduos. Já que estas fazem parte de um sistema sociocultural
imprescindível da sociedade moderna.
A mídia e suas mensagens ideológicas podem ser consideradas como
sistemas sociais, porque abrangem ou penetram direta ou indiretamente as
cinco instituições da sociedade, quais sejam: família, economia, educação,
política e religião. No final do século XX, fomos invadidos pela Era virtual da
comunicação de massa. O mundo passou a ser uma aldeia, interligado pelas
tecnologias dos softwares.
Globalização passou a ser palavra de ordem. Esse processo tecnológico,
evidentemente influenciou e tornou mais poderosos os veículos da mídia. Estes
passaram a abranger um público infinitamente maior, se comparados ao do
inicio do século XX. Essa tecnologia possibilitou a mídia, aumentou na
qualidade e quantidade de produção, edição e transmissão de suas
mensagens. Tal expansão possibilitou ainda a personalização dos veículos de
comunicação, tornando-os cada vez mais direcionados a este ou aquele
público.
Dessa forma, os meios de comunicação de massa passaram a criar veículos
de comunicação que atuam de acordo com os interesses e necessidades de
determinados públicos. A função desses veículos é o de circular informação
sobre produto e serviços e oferecer entretenimento para facilitar de alguma
forma a vida das pessoas. Assim, estamos cercados por uma infinidade de
mídias (manuais) que ditam desde a ração do cachorro ao corte de cabelo do
dono; do creme dental ao absorvente; do investimento financeiro a religião.
Sendo assim, os veículos da comunicação de massa tem nos sistemas
socioculturais, um leque de opções para propagar os ideais da classe
dominante.
PUBLICIDADE EXTERIOR
A publicidade exterior é a forma mais antiga de publicidade. Os primeiros
meios físicos utilizados foram os tradicionais outdoors, porém nos últimos anos
a publicidade exterior estendeu-se a novos meios estáticos e móveis. Hoje são
utilizados como suporte transportes públicos, automóveis comerciais, as
cabines telefônicas, as fachadas dos prédios e tudo o mais que a imaginação
dos criativos e dos empresários permitir. É acessível, gratuita e absorvida
facilmente pelo consumidor, visto que a publicidade exterior visa à simplicidade
e o destaque.
Mídia externa utilizada para promover Oliver Kahn (Goleiro da seleção Alemã de futebol), esta mídia está exposta próximo à rodovia de acesso ao aeroporto de Munique.
Tipos de publicidade exterior
Esta forma de publicidade está subdividida numa grande variedade, como as
caixas de luz. Estas são facilmente visíveis, não só de dia, mas também de
noite, devido à sua iluminação interior, que ilumina assim as frentes do anúncio
geralmente construída de acrílico translúcido, e de vinil recortado.
Existem outras formas de publicidade exterior, como letras em néon, inox,
latão, alumínio, aluzinco, e acrílico. Esta última iluminada da mesma forma que
as caixas de luz, através da iluminação interior, e os outros tipos de letra, com
iluminação indireta, através de um friso néon colocada dentro da letra que
projeta luz para trás da letra.
As palas normalmente funcionam como os anúncios luminosos, mas têm um
avanço bastante elevado, proporcionando uma cobertura e um destaque maior.
Os pórticos, são as torres geralmente feitas de acrílico, com iluminação interior,
funcionando também da mesma maneira que as caixas de luz, mas visam uma
disposição vertical.
Os monopostes, tal como o nome o diz, tem a ver com o tipo de suporte que é
um só poste. Estes monopostes elevam a grandes alturas, telas e painéis
publicitários de grandes dimensões. A iluminação destes normalmente funciona
através de projetores colocados acima ou abaixo da publicidade.
RADIO: 1º VEICULO DE COMUNICAÇÃO EM MASSA
A rádio foi o primeiro dos meios de comunicação de massa que deu
imediatismo à notícia devido à possibilidade de divulgar os fatos no exato
momento em que ocorrem. Permitiu que o Homem se sentisse participante de
um mundo muito mais amplo do que aquele que estava ao alcance dos seus
órgãos sensoriais: mediante uma ampliação da capacidade de ouvir, tornou-se
possível saber o que está a acontecer em qualquer lugar do mundo.
Entre os meios de comunicação de massa, a rádio é o mais popular e o de
maior alcance público, constituindo-se, muitas vezes, no único a levar a
informação para populações de vastas regiões que ainda hoje não têm acesso
a outros meios, seja por motivos geográficos, econômicos ou culturais. Uma
das grandes vantagens da rádio sob o jornalismo impresso é que, além de
informar, diverte. Além disso, vence a distância sem que o repórter necessite
sair do próprio local do acontecimento para transmitir notícias e está ao alcance
de todos, inclusive dos iletrados.
Dos restantes meios de comunicação de massas, a rádio é o mais privilegiado
devido às suas características intrínsecas. Entre elas podemos destacar a
linguagem oral, a mobilidade, o baixo custo, o imediatismo e a instantaneidade,
a sensorialidade, a autonomia e a penetração.
Na referencia à linguagem convém realçar que, na informação radiofônica, ela
é simples e caracterizada pela repetição de conceitos de modo a que o ouvinte
possa assimilar a ideia que se pretende comunicar. Eliminar o supérfluo para
não desvirtuar o significado da mensagem tornou-se um imperativo. Assim, a
naturalidade de expressão prevalece em detrimento das palavras confusas e
das frases complicadas, isto para que o ouvinte não se sinta forçado a esforços
superiores à sua compreensão normal.
A rádio "fala" e, para receber a mensagem, é somente necessário ouvir.
Portanto, a rádio tem uma grande vantagem sobre os veículos impressos: é
que, entre o público radiofónico, pode estar incluída a faixa da população
analfabeta que no caso do jornalismo impresso está eliminada à priori.
Relativamente à televisão, o espectador também não precisa saber ler, apesar
de cada vez mais, o alfabeto ser utilizado para veicular as informações
adicionais importantes que escapam ao iletrado, nomeadamente o nome do
entrevistado e o local do acontecimento.
Em comparação com a imprensa, a rádio reúne inúmeras vantagens,
principalmente na emissão. As suas mensagens não requerem,
necessariamente, preparo anterior podendo ser elaboradas enquanto estão a
ser transmitidas. Além disso, a rádio elimina o aspecto crucial da distribuição:
quem estiver predisposto a ouvir rádio, está apto a receber a informação com a
utilização das unidades móveis de transmissão, as emissoras praticamente se
deslocam, podendo emitir de qualquer lugar dentro do seu raio de ação.
Por sua vez, o receptor está livres de fios e tomados. Por um lado, a rádio
permite ao ouvinte conhecer a atualidade mundial sem sair de casa, por outro,
pode conhecê-la durante uma viagem, no carro ou no trabalho. As
características do rádio como meio de comunicação de massa fazem com que
ele seja especialmente adequado para a transmissão da informação, que pode
ser considerada como a sua função principal: a rádio tem condições de
transmitir a informação com mais rapidez do que qualquer outro meio.
O tamanho diminuto de um receptor de rádio torna-o facilmente transportável
permitindo, inclusive, uma recepção individualizada em lugares públicos. É,
pois, o baixo custo do aparelho receptor que permite a sua aquisição a uma
parcela extremamente vasta da população.
O aparato técnico para a transmissão é menos complexo que o da televisão e
não exige a elaboração necessária dos impressos. A rádio permite trazer o
mundo ao ouvinte enquanto os acontecimentos se desenrolam. A mensagem
tem que ser recebida no momento em que é transmitido, caso contrário deixa
de fazer sentido. Se o ouvinte não estiver exposto ao meio naquele instante, a
mensagem não o atingirá e não é possível deixar para ouvir a mensagem em
condições mais adequadas.
No que se refere à sensorialidade, a rádio envolve o ouvinte fazendo-o
participar por meio de criação de um "diálogo mental" com o emissor. Em
simultâneo, desperta a imaginação através da emocionalidade das palavras e
dos recursos de sonoplastia, permitindo que as mensagens tenham nuances
individuais.
Devido à sua autonomia, a rádio deixou de ser um meio de recepção coletiva e
tornou-se individualizado. Esta característica permite ao emissor falar para toda
a sua audiência como se falasse para cada ouvinte em particular. Com a
atividade de ouvir podem desenvolver-se outras tarefas e, por isso, a rádio
torna-se um "pano de fundo" em qualquer ambiente, despertando a atenção do
ouvinte quando a mensagem é do seu interesse. Com a rádio podemos ouvir
as notícias ao mesmo tempo em que efetuamos outros trabalhos, o mesmo já
não acontece com o telejornal televisivo se pretender associar a notícia à sua
respectiva imagem.
HISTÓRIA DO CINEMA
Foi no final do século XIX, em 1895, na França, os irmãos Louis e Auguste
Lumière inventaram o cinema. Na primeira metade deste século a fotografia já
havia sido inventada por Louis-Jacques Daguerre e Joseph Nicéphore Niepce,
possibilitando esta criação revolucionária no mundo das artes e da indústria
cultural: o cinema.
Para se chegar à projeção cinematográfica atual, muitos processos de
investigação foram feitos em relação aos fundamentos da ciência óptica. Já
vem dos primórdios da humanidade a necessidade de registrar movimentos
através de pinturas e desenhos nas paredes. Há aproximadamente sete mil
anos atrás, no oriente, os chineses já projetavam sombras de diferentes figuras
recortadas e manipuladas sobre a parede, um jogo de sombras, próprio do seu
teatro de marionetes. No século XV, Leonardo da Vinci realizou trabalhos
utilizando a projeção da luz na superfície, criando a Câmara Escura, que era
uma caixa fechada, possuindo um orifício com uma lente, local destinado à
passagem da luz produzida pelos objetos externos. A imagem refletida no
interior dessa caixa era a inversão do que se via na realidade. Mais adiante, no
século XVII, O alemão Athanasius Kirchner criou a Lanterna Mágica, objeto
composto de um cilindro iluminado à vela, para projetar imagens desenhadas
em uma lâmina de vidro.
No século XIX, muitos aparelhos que buscavam estudar o fenômeno da
persistência retiniana foram construídos, este fenômeno é o que mantém a
imagem em fração de segundos na retina. Joseph-Antoine Plateau foi o
primeiro a medir o tempo da persistência retiniana, concluindo que uma ilusão
de movimento necessita de uma série de imagens fixas, sucedendo-se pela
razão de dez imagens por segundo. Plateau, em 1832, criou o Fenacistoscópio,
apresentando várias figuras de uma mesma pessoa em posições diferentes
desenhadas em um disco, de forma que ao girá-lo, elas passam a formar um
movimento.
Criado pelo francês Charles Émile Reynaud o Praxinoscópio foi um invento
importante para o surgimento do cinema. Este aparelho era um tambor giratório
com desenhos colados na sua superfície interior, e no centro deste tambor
havia diversos espelhos. Na medida em que se girava o tambor, no centro,
onde ficavam os espelhos, viam-se os desenhos se unindo em um movimento
harmonioso. Dentre outros inventos, há o Cinetoscópio, inventado por Thomas
A. Edison, que consistia em um filme perfurado, projetado em uma tela no
interior de uma máquina, na qual só cabia uma pessoa em cada apresentação.
A projeção precisava ser vista por uma lente de aumento.
Em 1890, Edison projeta diversos filmes de seu estúdio, aos quais se encontra
“Black Maria”, considerado o primeiro filme da história do cinema. A partir do
aperfeiçoamento do Cinetoscópio, que o Cinematógrafo é criado pelos irmãos
Louis e Auguste Lumière, na França, em 1895. O cinematógrafo era ao mesmo
tempo filmador, copiador e projetor, e foi considerado o primeiro aparelho
realmente qualificado de cinema. Louis Lumière foi o primeiro cineasta a
realizar documentários em curta metragem na história do cinema. O primeiro se
intitulava “Sortie de L’usine Lumière à Lyon” (Empregados deixando a Fábrica
Lumière), e possuía 45 segundos de duração. Neste mesmo ano de 1895,
Thomas Edison projeta seu primeiro filme, “Vitascope”.
O americano Edwin S. Porter, apropriou-se dos estilos documentarista dos
irmãos Lumière e os de ficção com uso de maquetes, truques ópticos, e efeitos
especiais teatrais de Georges Méliès, para produzir “Great Train Robbery” (O
grande roubo do trem). Em 1903, um modelo de filme de ação, obtendo êxito e
contribuindo para que o cinema se popularizasse e entrasse para a indústria
cultural.
A indústria cinematográfica atual é um mercado exigente e promissor para
diferentes áreas do saber. Não são apenas os atores e atrizes que brilham nas
cenas que são apresentadas a um público local e internacional, pois a
realização de um filme precisa englobar uma equipe de trabalho. Na
construção e realização de um filme existem os seguintes profissionais: o
“roteirista” que escreve a história e as narrativas dos personagens, ou melhor,
os diálogos; o “diretor” que tem a função de coordenar, direta e indiretamente,
o trabalho de todas as pessoas envolvidas com o filme, da concepção à
finalização; o “diretor de fotografia”, um profissional de artes visuais com
sensibilidade e competência para decidir como iluminar uma cena, que lentes
serão melhores para determinados ângulos, o tipo de filme a ser rodado, entre
outras atribuições; há quem seja responsável pela trilha sonora do filme, que é
o “compositor musical”, ele é quem fica responsável por contribuir para o clima
pretendido pelo diretor; O “produtor” é a pessoa ou grupo de pessoas que se
encarrega de viabilizar a realização do filme, buscando patrocínios e parcerias,
e ainda, tratando da parte burocrática que envolve toda a equipe.
Há também uma equipe de técnico-especialistas que são fundamentais junto
aos profissionais já apresentados, que são: o “técnico de efeitos especiais” cuja
tarefa é realizar efeitos visuais e sonoros às cenas já filmadas, inclusive
utilizando inserção de efeitos posteriores por computador; o “técnico de som”,
que cuida dos diferentes microfones durante as gravações, cuidando para que
só haja a captação do que se julgue essencial; o “operador de câmera” que fica
responsável por focar os ângulos solicitados pelo diretor; e os “editores” ou
“montadores”, que trabalham numa ilha de edição, juntos com o diretor ou
orientados por um mapa organizado pelo próprio diretor, onde se encontra
organizados as cenas, os sons, a trilha sonora, entre outros parâmetros
qualitativos e quantitativos de finalização do filme. Outros profissionais
como coreógrafos, figurinistas, e maquiadores são essenciais em determinadas
produções.
A INFLUÊNCIA DA PROPAGANDA E DA TV
Quem nunca voltou do supermercado com coisas que depois, ao chegar a
casa, não soube explicar por que comprou? Às vezes nem gostamos daquele
produto, ou não precisamos dele, mas mesmo assim o compramos. Algumas
pessoas dirão que compraram porque sentiram vontade. E a questão que se
coloca é: de onde surgiu esta vontade? Será que as vontades que temos como
esta, por exemplo, realmente nos pertencem?
Há algum tempo atrás foi realizada uma experiência que consistiu em exibir
numa tela de cinema, durante um filme, a frase “coma pipoca”, em flashes tão
rápidos que não fosse possível perceber conscientemente que a frase havia
sido mostrada. O resultado desta experiência foi que apesar de não se lembrar
da frase escrita, a maioria das pessoas foi comprar pipoca. ( Isto é chamado de
Propaganda Subliminar).
É possível que nós estejamos tomando refrigerantes, comendo biscoitos e
adquirindo uma série de outros produtos da mesma forma que aquelas
pessoas comeram pipoca. Porque o processo utilizado pela propaganda é
muito semelhante ao descrito acima. Há várias formas de fazer com que uma
mensagem chegue ao inconsciente de uma pessoa. Uma delas é colocar esta
pessoa num estado de relaxamento, semelhante aos momentos que
antecedem o sono. Considerando que em geral as pessoas aproveitam para
relaxar em frente a T.V., chegando às vezes a dormir, a propaganda na T.V. já
conta com esta facilidade. É como uma sugestão hipnótica.
Pode-se também programar pela repetição. Para isto a mensagem deve ser
repetida inúmeras vezes, em curtos espaços de tempo. Um exemplo são
aquelas músicas (jingles) que, de tanto escutarmos em propagandas, ficamos
repetindo mentalmente, às vezes durante horas. Até que um dia sentimos uma
súbita vontade de comprar aquele produto.
O acesso ao inconsciente de alguém também é possível de uma maneira
indireta, através da associação. Basta colocar um produto junto a símbolos já
consagrados (por exemplo, cosméticos são apresentados junto a pérolas, a
flores delicadas, e a pessoas famosas). Cria-se uma associação que a
repetição se encarregará de consolidar. É possível ainda associar um produto a
valores e sentimentos (cigarros são associados a status; alimentos a
aconchego e alegria).
Televisão é um sistema eletrônico de recepção de imagens e som de forma
instantânea pelo televisor. Segunda mídia de entretenimento mais utilizada
pelos consumidores (perde para a Internet). Terceira mídia mais procurada por
publicitários (perde para Internet e impressos e empata com o rádio). Mídia
socialmente mais impactante. Tem grande cobertura geográfica, atinge audição
e visão, e exige maior concentração (mensagens rápidas e dinâmicas).
IMPRENSA
A palavra “imprensa” deriva da prensa móvel criada por Gutenberg no século
XV. Em 1440, Gutenberg criou uma tecnologia de prensa móvel, que utilizava
tipos móveis avulsos em blocos de madeira ou metal montados numa tábua
para formar textos, que eram “prensados”.
A impressão de Gutenberg foi o início do processo com a capacidade de cópia
próxima do original, na época do Renascimento. Surge após a Reforma e
Contrarreforma, quando a igreja domina o povo e o território político-religioso
da Europa, antes da imprensa havia os monges copiadores que reproduziam à
mão livros para assegurar o seu conteúdo.
Gutenberg primeiro criou carimbos metálicos (caixa de tipos), não havia o
“compositor” automático de carimbos, montava as letras numa forma (galé),
amarrava, passava a tinta e depois prensava na folha. No século XVI, Veneza,
Paris, Frankfurt e Antuérpia eram as capitais da imprensa por possuírem
centros produtivos em universidades.
A palavra imprensa também designa o conjunto de veículos de comunicação e
mídia que executa o trabalho jornalístico de informar. A imprensa também é
referenciada como o “quarto poder” por exercer influências na formação de
opinião e exposição de debates na sociedade, a imprensa jornalística evolui
junto com a evolução da produção gráfica, assunto de outro texto.
A INFLUÊNCIA DA INTERNET NA VIDA DAS PESSOAS
Muitas pessoas não se dão conta de como a internet possui grande influência
em suas vidas. Não se dão conta, pois já houve a convergência das mídias,
não há uma separação entre o real e o virtual, já que no virtual se podem fazer
coisas reais.
Ao mesmo tempo em que a internet traz consigo
benefícios, também traz malefícios. Um bom exemplo a ser dado é que as
pessoas passam horas e horas do seu dia acessando a internet e buscam
assim também aperfeiçoar o seu tempo. O que daria um trabalho e uma
“cansera” de fazer de carro, a pé, agora procura pesquisar preço de algum
produto que queiram em diversas lojas online, acabam por finalizar suas
compras e ficam no aguardo da chegada do mesmo em suas casas, tendo o
mínimo de trabalho possível.
Assim, a população passa ter preferência, sem abrir mão de estar com um
computador perto para que possam acessar a internet e suas redes sociais e
sem perceber se transformam em adultos e crianças viciados em tecnologia, a
fim de ficar por dentro de tudo o que está acontecendo no mundo.
Essa alternativa de passar quase a maior parte do dia em um computador
também traz diversos pontos negativos, do mesmo modo que as pessoas
ganham a possibilidade de fazer diversas coisas em uma mesma hora, acabam
por não fazerem nada, pois a vida fica cada vez mais sedenta.
Com a integração dos veículos de comunicação, a tendência daqui para frente
é piorar a qualidade de vida das pessoas, pois não utilizam bem as 24horas do
dia, não sabem explorar as ferramentas úteis que a internet dispõe e exageram
na dose, tornam-se mais dependentes a cada hora que passa.
"A solidão humana aumentará em proporção direta ao avanço nas formas de
comunicação"(Werner Herzog- 2006)
COMUNICAÇÃO DIGITAL
Internet, TV Digital, mensagem SMS, Second Life, Orkut, MSN,
teleconferência, entre outros canais que compõem o conceito
de comunicação digital do nosso cotidiano. A comunicação digital é um
conjunto que converge conteúdo, mídia, tecnologia e dispositivos digitais para a
troca e interação de informação.
É a forma mais avançada de comunicação da atual “sociedade da
informação”, podendo integrar seres humanos de diferentes culturas, regiões
e idiomas num mesmo “meio” e em contato com o mesmo nível de informação.
A comunicação digital permite ao receptor da informação responder, opinar e
se relacionar com o conteúdo exposto ou solicitado.
No mundo digital o ser humano lê a informação que quer na hora pretendida,
trabalha, estuda e até namora tendo como base a velocidade de troca de textos
e imagens. A comunicação digital através de blogs, sites, mensageiros e e-
mails permite a todos serem noticiadores.
Possibilita o desenvolvimento de emoções e experiências perante o
computador; situações amorosas, profissionais e de entretenimento, como por
exemplo, um jogo, que interferem nas escolhas e percepções diárias. Porém,
se o se humano, sendo um ser palpável e “real”, ter sentimentos e percepções
virtuais causaria conflitos em suas referências? Esta é uma das discussões que
circunda o tema, o que há de real é que o virtual chegou para ficar e acelerar a
vida das pessoas.