Mapeamento dos empreendimentos econômicos solidários

8/7/2019 Mapeamento dos empreendimentos econmicos solidrios

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O Mapeamento dos Empreendimentos Econmicos Solidrios uma iniciativa da Secretaria

Nacional de Economia Solidria (SENAES) em parceria com o Frum Brasileiro de Economia

Solidria (FBES). A pesquisa um levantamento nacional sobre as caractersticas dos

Empreendimentos Econmicos Solidrios (EES). Os objetivos do Mapeamento so produzir

conhecimento que sirva de subsdio para pesquisas futuras, divulgar a Economia Solidria,

subsidiar polticas pblicas para o segmento e gerar instrumentos que propiciem a organizao

e articulao do movimento da Economia Solidria no Brasil.

No estado do Rio de Janeiro a Equipe Gestora Estadual foi responsvel pela pesquisa. A EGE

composta pelo Frum de Cooperativismo Popular do Rio de Janeiro (FCP RJ) e pela Delegacia

Regional do Trabalho do Rio de Janeiro (DRT RJ). Para a execuo da segunda fase do

mapeamento (aplicao dos questionrios) foi escolhido pela EGE o Instituto Brasileiro de

Anlises Sociais e Econmicas Ibase.

A equipe de pesquisa foi composta por 15 entrevistadores, 6 supervisores regionais, duas

digitadoras, coordenao tcnica e pela coordenao geral de pesquisa. Todos os municpios do

Rio de Janeiro foram visitados e foram feitas entrevistas em 82 dos 92 municpios do estado.

Foram cinco meses de trabalho de campo (de agosto a novembro de 2005) e mais de 700

empreendimentos visitados em todo estado, atingindo 54.779 trabalhadores scios e 1.114

trabalhadores no-scios, num total de 55.893 trabalhadores.

Os dados a seguir dizem respeito a 721 empreendimentos entrevistados e apontam as

principais caractersticas dos Empreendimentos Econmicos Solidrios do Rio de Janeiro.


3/30

59,22%25,10%

12,21%

1,94%

Forma de organizao

Grupo Informal

Associao

Cooperativa

Outra

Sociedade

Mercantil deCapital e Indstria

SociedadeMercantil por cotasde

SociedadeMercantil em NomeColetivo

9,03%

31,11% 56,11%

Ano de criao do empreendimento

At 1950

De 1951 a 1970

De 1971 a 1980

De 1981a 1990

De 1991 a 2000

De 2000 a 2005

MAPEAMENTO DOS EMPREENDIMENTOS ECONMICOS SOLIDRIOS - RIO DE JANEIRO - 2005

- Podemos observar que os empreendimentos econmicos solidrios visitados

so majoritariamente informais. O nmero de associaes o dobro do

nmero de cooperativas.

- Ao observar os dados sobre o ano de criao dos empreendimentos o que se

conclui que a grande maioria foi criada a partir da dcada de 1990 (87,22%).Este dado, isoladamente, pode significar duas coisas: um grande crescimento

dos EES nestas ltimas dcadas, mas tambm a pequena sobrevida dos

empreendimentos.


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Alternativa

aodesemprego

Maior ganho

num empr.assoc.

Fonte

complem. derenda

Ativ. onde

todos sodonos

Acesso a

financiamentos e apoios

Recupera

o deempresa

Outra

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0% 38,7%

12,9%11,2%

3,7% 3,9%

0,3%

28,2%

Principal motivo para criao do empreendimento

Dos prpriosscios

Doao Emprst imo /financiamento

Semaplicaoinicial

Outra

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%57%

32%

4% 4% 3%

Principal fonte para iniciar o empreendimento


- Os dados mostrados nos grficos acima demonstram que uma das

caractersticas principais da ES no nosso estado a auto-organizao para fazer

frente ao desemprego. A auto-organizao demonstrada pelo fato de que a

principal fonte de recursos para iniciar os EES dos prprios scios.


5/30

16,71%

58,77%

24,51%

rea de atuao do empreendimento

Rural

Urbana

Rural Urbana

9,15%

90,85%

Situao do empreendimento

Em implantao

Emfuncionamento /

operando


- Podemos perceber, a partir destes grficos, que os empreendimentos esto

concentrados em reas urbanas. Apenas 16 % so empreendimentos rurais.

Mas considerando que os EES que se declararam atuantes em reas rural e

urbana so principalmente empreendimentos que produzem na rea rural

(como hortalias, laticnios etc) e comercializam em rea urbana, pode-se

concluir que a presena de EES em reas rurais chega a cerca de 40%.

- Ainda sobre o crescimento da Economia Solidria, podemos perceber um

percentual no desprezvel de empreendimentos que esto em fase de

implantao.


6/30

33,86%

22,53%

24,53%

19,08%

Tamanho dos empreendimentospor nmero de scios

(pessoas fsicas)

1 a 10

11 a 20

21 a 50

Acima de 50

34,26%

19,42%

46,32%

Nmero de scios no ltimo ano

AUMENTOU

DIMINUIUPERMANECEUIGUAL


- Os dados sobre o tamanho dos empreendimentos so muito significativos.

Podemos observar que a maioria de empreendimentos com at 10 scios e

quase 80% dos empreendimentos tem at 50.

- Apesar de a maioria dos EES serem pequenos no que diz respeito ao nmerode scios, segundo os dados acima, o nmero de scios foi estvel para a

maioria deles, sendo que em uma grande parte dos empreendimentos o nmero

de scios aumentou no ltimo ano. Em apenas 20% dos empreendimentos

houve diminuio no nmero de scios.


7/30

53,26%

24,13%

12,21%

8,60%0,55%

Situao da sede do empreendimento

Cedida ouemprestadaPrpria

Alugada

Outra

Ocupada

Arrendada

36,96%

31,24%

16,88%

14,92%

Resultado da atividade econmica (ano anterior)

Pagar as despesas eno ter nenhuma sobra

Pagar as despesas eter uma sobra

No deu pagar asdespesas

No se aplica


- Os dados acima so bastante interessantes na medida em que do algumas

indicaes sobre a situao econmicas dos EES entrevistados. A grande

maioria funciona em locais emprestados ou cedidos, o que pode significar por

uma lado uma certa precariedade, mas por outro a presena de laos no

econmicos com a comunidade, por exemplo.

- Os dados sobre o resultado da atividade econmica mostram que a maioria dos

empreendimentos funciona gerando sobras ou se mantendo sem dvidas,

representando uma relativa vitalidade econmica.


8/30

76,05%

21,57%

2,38%

Principal forma de venda*

vistaA prazo

Em consignao

36,41%

11,20%

10,78%

7,70%

14,15%

19,75%

Renda bruta no ltimo ms*

At R$ 500,00

De R$ 500,00 a R$1.000,00

De R$ 1.000,00 a R$2.500,00

De R$ 2.500,00 a R$5.000,00Mais de R$ 5.000,00

No sabe


* Dados do suplemento estadual (parte do questionrio elaborado pelo FCP - RJ)

- Predomina nos empreendimentos a venda vista. Provavelmente este fato

est ligado ao de que a maioria dos empreendimentos informal.

- A renda bruta na maioria dos empreendimentos fica abaixo dos R$ 500,00.

O que supreende porm no grfico a grande quantidade de

empreendimentos que no tm conhecimento de seus ganhos. Como

veremos a seguir a falta de conhecimento sobre a movimentao financeira

nos empreendimentos uma constante.


9/30

Empresaprivada

Doao Associados(as)

Coleta Aquisiode outrosprodutores

Outra Outros EES0%

25%

50%

75%

60%

14%

7% 7%3% 2% 1%

Principal fonte de matria-prima / insumo


- O grfico acima mostra que os EES ainda dependem das relaes

econmicas com empreesas privadas. Apenas 1% dos empreendimentos

visitatos tem como principal fonte de matria-prima e insumos outros EES. O

dado demonstra a incipincia das cadeias produtivas solidrias.


10/30

21,58%

9,35%

15,83%

12,95%

25,90%

14,39%

Valor total da dvida (se existe)*

At R$ 500,00

De R$ 500,00 a R$1.000,00

De R$ 1.000,00 aR$ 2.500,00

De R$ 2.500,00 aR$ 5.000,00

Mais de R$5.000,00

No sabe



- Apesar de a maioria dos empreendimentos no ter qualquer dvida, os

dados so preocupantes na medida que a maioria dos empreendimentos

esto com dvidas maiores que R$ 5.000,00. Outro fato que chama ateno que em uma parte dos empreendimentos existe dvida, mas no se sabe o

valor.

Sim 19,47%

No 80,53%

O empreendimento tem alguma dvida?*


11/30

13,03%

5,04%

3,22%

1,68%

2,66%

74,37%

Reserva de dinheiro (capital de giro)*

At R$ 500,00

De R$ 500,00 aR$ 1.000,00

De R$ 1.000,00 aR$ 2.500,00

De R$ 2.500,00 aR$ 5.000,00Mais de R$5.000,00

No sabe

-O que mais chama ateno no grfico sobre reserva de dinheiro que

a grande maioria dos empreendimentos no sabe quanto tm de

capital de giro. Mais uma vez est demonstrada a fragilidade emrelao gesto.




12/30

Sim 66,85%

No 27,88%

No se aplica 5,27%

O grupo tem dificuldadena comercializao?


- A maioria dos EES tem encontrado dificuldade na comercializao de seus

produtos. Se relacionarmos este dado com os dados anteriores sobre a

obteno de matria-prima e insumos, fica reforada a idia de que existe

um certo isolamento econmico dos empreendimentos. Isso chama ateno

sobre a necessidade e possibilidade de construo de cadeias produtivas.


13/30

Sim 81,82%

No 18,18%

O empreendimento faz algumtipo de divulgao?

Divulgao boca aboca

Cartazes,catlogos,folders e

Feiras eexposies

Jornais erevistas

Rdioscomunitrias

Outra Rdioscomerciais e

TVs(mdiatelevisiva)

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%54,9%

13,2%

6,1%3,6% 2,6% 2,4% 1,4% 0,7%

Principias formas de divulgao


- Os grficos mostram que na maioria dos empreendimentos existe

um esforo de divulgao dos produtos e servios. Podemos ver

tambm que os meios mais utilizados so aqueles que dependem

apenas dos empreendedores, no havendo tanto acesso a meios de

comunicao de maior alcance. Como o principal meio de divulgao

dos empreendimento a propaganda boca-a-boca, fica reforada a

idia da dependncia dos laos comunitrios.


14/30

Vendadireta aoconsum.

Venda arevend./atacad.

Outro Venda argo degoverno

Venda aoutrosEES

Troca comoutrosEES

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

80,0%74,5%

16,9%

2,2% 1,9% 0,1% 0,1%

Principais formas de comercializao

Entrega

direta aclientes

Lojas ou

espaosprprios

Feiras e

exposies

Feiras

livres

Espaos

de vendacoletivos

Outro0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

42,3%

17,1%

12,9%10,7%

5,8% 5,3%

Principais espaos de comercializao

- A maior parte dos

empreendimentos tem como

comprador o consumidor final de

seus produtos. Destaca-se em

segundo lugar a revenda a

atacadistas, que muitas vezes

significa o chamado

atravessador. Estes

atravessadores muitas vezespagam um preo baixssimo se

valendo da dependncia dos

pequenos produtores para o

escoamento da sua produo.

- Os espaos prprios de venda s

esto presentes em 17% dos

empreendimentos. Sendo que a

maioria trabalha com entrega

direta aos clientes.


15/30

44,62%

23,08%

13,85%

12,31%

4,62%1,54%

Fontes de crdito ou financiamento

Banco pblico

Outra

Banco privado

ONG ou OSCIP

Outra instituiofinanceira privada

Banco do Povoou similar

No buscou 52,70%

No 39,25%

Sim 8,04%

O empreendimento teveacesso a crdito nos ltimos 12 meses?


- O primeiro grfico mostra que a grande maioria dos empreendimentos que

buscou crdito no conseguiu obt-lo.

- O segundo grfico mostra que os financiamento e crdito foram obtidos

principalmente em bancos e que o setor de bancos pblicos foi o que mais

ofereceu crdito aos EES.


16/30

43,86%

31,58%

24,56%

Finalidade do crdito adquirido

Investimento

Custeio eInvestimento

Custeio ou capital degiro


- A maior parte do crdito tomado pelos empreendimentos foi usado para

investimento. Mais uma vez os dados sobre investimento mostram adisposio nos empreendimentos de crescer e incrementar a atividade

econmica a despeito mesmo das dificuldades financeiras.


17/30

Sim 67,41%

No 32,59%

Existe necessidade de crdito?


- O primeiro grfico mostra que existe necessidade de crdito na maioria

dos EES.

- O segundo grfico, alm de mostrar que em uma parte dosempreendimentos no se tem idia sobre o montante do crdito

necessrio, mostra que a maioria dos EES necessita de crdito acima dos

R$ 5.000,00

3,70%5,91%

8,69%

14,60%

55,82%

11,28%

Valor do crdito necessrio*

At R$ 500,00

De R$ 500,00 aR$ 1.000,00

De R$ 1.000,00a R$ 2.500,00De R$ 2.500,00a R$ 5.000,00

Mais de R$5.000,00

No sabe



18/30

No 59,50%

Sim 40,50%

Investimento nos ltimos 12 meses


- Apesar de alguns dados demonstrarem certa fragilidade econmica dos

empreendimentos, podemos constatar que houve investimentos em grande

parte deles, mais de 41%.

- O mais significativo que, comparando com o grfico sobre acesso a crdito,

vemos que os investimentos no tiveram relao direta com o crdito.

- A maior parte dos empreendimentos investiu em equipamentos e

infraestrutura.

Equipamentos(aquisio,renovao)

Infra-estruturafsica (prdios,construes)

Capacitao demo-de-obra

Ampliao deestoque dematrias-primas

Outro Abertura defiliais

Abertura delojas/espaos decomercializao

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%36,8%

27,8%

15,3% 14,2%

3,1%1,7%

1,0%

Tipo de investimento realizado


19/30

Nenhum Estudo paraformao depreos

Estudo demercado

Plano denegcios

Estudo deviabilidade

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%46,2%

38,1%

31,1%29,7%

27,9%

No ltimo ano o empreendimento elaborou*


- O grfico acima mostra que na maior parte dos EES no houve estudos

para planejamento econmico. Relacionando este dado com alguns

nmeros mostrados anteriormente, o que vemos uma grande fragilidade

em relao ao gerenciamento econmico dos empreendimentos.



20/30

Estudo deviabilidadeeconmica

No processo deproduo

Administrao econtabilidade

Jurdico Nenhum0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

61,6% 61,5%

53,8%

48,2%

10,8%

Tipo de apoio tcnico que o empreendimento precisa*


- Este grfico mostra que, apesar de grande parte dos EES no terem

realizado estudos para planejamento econmico, a maioria reconhece a

necessidade, estando em primeiro lugar a necessidade de apoio para

realizao de estudos de viabilidade econmica.



21/30

Sim 72,40%

No 27,60%

empreendimento teve acesso a apoio,assessoria ou capacitao?

rgosgovernamentais

Sistema S ONGs,OSCIPs,Igrejas

Outra Universidades,incubadoras

MovimentoSindical Cooperativas detcnicos(as)

0,0%

15,0%

30,0%

45,0%

60,0%

49,4%

34,1% 32,8%

14,9%

10,2%

3,8% 2,9%

Quem forneceu apoio ao empreendimento?


- Os nmeros mostram que a maioria dos empreendimentos teve algum

apoio e este apoio veio principalmente de rgos governamentais. Vale

ressaltar que apesar de uma boa parte dos EES terem tido apoio de rgos

de governo, estas aes so pulverizadas, no representando polticas e

programas especficos para a Economia Solidria.


22/30

Noexistem

Qualif.Social e

profiss.

Equip. deseguran

a

Outro Descanso

semanal

Gratif.Natalina

Comiss.prev. de

acidentes

Friasremun.

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%54,6%

35,5%

11,4%

5,8% 5,1% 4,0% 3,1% 2,9%

Garantias, direitos e benefcios para os scios

No 80,33%

Sim 19,67%

Existncia de trabalhadores no scios


- Os dados sobre a situao de trabalho nos EES mostram que a maioria no

oferece garantias e benefcios aos seus trabalhadores. Provavelmente este

fato est relacionado com a situao econmica dos empreendimentos.

- Uma parte significativa dos empreendimentos utiliza trabalho de no-scios.

Esto includos trabalhadores permanentes e eventuais (quando, por exemplo,

a produo tem que aumentar e preciso mais gente para produzir).


23/30

Instalessanitriasadequadas

Disposio deequip. P/ evitaracidentes

Equip. Eltr.protegidos

Equip.individual deproteo

Ext. e sadasde emergncia

Nenhuma Cursos /programas dereinamento

Exame mdicoperidico

Outra0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0% 68,2%

27,9% 26,8%24,4%

18,8% 17,9%15,7%

13,7%

3,6%

Medidas quanto segurana e sade do trabalhador*


- Como podemos notar pelos nmeros acima, em grande parte dos

empreendimentos existem medidas de segurana e sade. Mas se

destaca que em 18% dos empreendimentos no existe qualquer

medida neste sentido.



24/30

67,23%

21,01%

6,02%

1,96%3,78%

Diferena entre maior e menor remunerao*

Nenhuma

De 1 a 3 vezes

De 4 a 6 vezes

De 7 a 10 vezes

Mais de 10 vezes


- Como demonstra o grfico acima, na maioria dos empreendimentos

no existe diferena de remunerao. Em 21% a diferena de at

trs vezes. Apenas 12% dos empreendimentos a diferena entre

maior e menor remunerao maior que trs vezes.



25/30

Sim 71,15%

No 28,85%

Ao para qualidadede vida dos consumidores

Informaessobre produto

Preosacessveis

Incentivo aoconsumotico

produtosorgnicos ousem agrotx.

Outro0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0% 67,8%65,9%

46,8%

23,6%

7,8%

Aes para qualidade de vida dos consumidores


- A preocupao em relao qualidade de vida dos consumidores est

presente na maior parte dos empreendimentos, principalmente no que dizrespeito ao produtos, seja atravs de informao ou do oferecimento de

preos mais convidativos.


26/30

No 52,70%

Sim 47,30%

Participao em movimentosocial ou popular

Comunitrio

Ambientalista

Luta porterra eagricultur

Outro Igualdade racial

Sindicalouoperrio

Luta pormoradia

Ameaados ouatingidos

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70% 69%

36%

22%

17%

12% 11% 11%

4%

Participao em movimentos sociais ou populares


- A participao em movimentos sociais est presente em quase metade dos

empreendimentos. Destaca-se a participao em movimentos ambientalistas ecomunitrios. Este dado demonstra que a preocupao com o entorno, tanto

social como ambiental bastante acentuado entre os EES.


27/30

No 51,60%

Sim 48,40%

Participao em redeou frum de articulao

Frum ouRede deEconomia

Outrasarticulaes ou

Outro Redes deproduo/comercial

Fed. Decooperativas

Complexoscooperati

Centraisdecomerc.

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%46,1%

32,1%

18,3%

11,2%

7,7%6,6%

2,3%

Participao em rede ou frum de articulao


- Os dados acima demonstram a potencialidade de organizao dos EES. Metade

participa de redes ou fruns de articulao. Destes, 46% participam de Frum

de Economia Solidria. Contudo, grande parte dos EES ainda no est articulada

o que refora a idia de relativo isolamento, demonstrada em outros dados.


28/30

Sim 62,55%

No 37,45%

Ao social ou comunitria

Educao

Trabalho Sade Meioambiente

Reduodaviolncia

Moradia Outra0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

80,0%

70,3%

56,5%

49,4% 48,6%

35,3%

13,7% 12,0%

rea de ao social ou comunitria


- Os dados acima, comparados com os outros dados sobre participao

mostram que existe uma tendncia mais forte entre os EES em estarem

mobilizados em nvel local. E mais uma vez mostram que a relao com o

entorno, desta vez atravs de aes mais diretas uma caracterstica

importante dos EES.

Trabalhadores no scios por gneroTrabalhadores scios por gnero


29/30

Mulheres 49,71% Homens 50,29%

Trabalhadores no scios, por gnero

Mulheres 32,05%

Homens 67,95%

Trabalhadores scios por gnero

Mulheres 37,49%

Homens 62,51%

Total de trabalhadores, por gnero


- O que os dados acima mostram que entre os trabalahdores scios, os homens

so maioria e entre os no-scios existe uma diviso quase igualitria entre

homens e mulheres, o que faz com que no total de trabalhadores predominem os

do sexo masculino.

Distribuip por gnero considerando total descios por tamanho do empreendimento (nmeros absolutos) Os dados dos grficos ao lado so


30/30

1 a 10 11 a 20 21 a 50 Acima de 500

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

1.3191.764

2.884

6.124

442809

2.083

8.897

scios por tamanho do empreendimento (nmeros absolutos)

Mulheres

Homens

1 a 10 11 a 20 21 a 50 Acima de 50

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

80,0% 77,3%

67,3%

61,7%

24,9%22,7%

32,7%

38,3%

75,1%

Distribuio por gnero considerando total descios por tamanho do empreendimento (%)


- Os dados dos grficos ao lado so

essenciais para compreender a

diviso dos trabalhadores por

gnero (homens e mulheres). O que

podemos observar a partir dos dois

grficos ao lado que as mulheres

predominam largamente nos

empreendimentos com menos de

50 scios e os homens nos EES commais de 50. O que faz com que no

total haja mais homens que

mulheres. Mas considerando que a

maioria dos empreendimentos tem

menos de 50 scios, podemos

afirmar que na maioria dos

empreendimentos predominam as

mulheres.

Mapeamento dos empreendimentos econômicos solidários

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