Mãos à obra #2ªedição setembro 2012

12
Drenagem: obras visam o fim das enxurradas em várias avenidas da Capital. Pág. 02 Imóveis: a 706 Sul passa por verdadeira transformação visual e econômica, com a chegada de novos edifícios residenciais. Comerciantes melhoram produtos e serviços. Pág. 4 e 5 EDIÇÃO #2 - CONSTRUÇÃO CIVIL, ARQUITETURA, COMÉRCIO, CLASSISTAS, ETC. PALMAS-TO - SETEMBRO-2012 Evento: JL Meurer apresenta palestra. Pág. 07 ÀOBRA MÃOS A desafiadora utilização dos resíduos sólidos da construção civil, que ainda hoje não tem um programa específico junto à Prefeitura e também às empresas do setor, está ganhando dos estudantes do curso de Engenharia Civil, do Instituto Federal do Tocantins - IFTO, uma atenção especial. Nos próximos doze meses, a partir de outubro, um grupo coordenado por professores vai em busca de respostas e resultados para saber se é ou não viável o uso dos detritos. Várias alternativas serão testadas durante esse período e um dos objetivos é colaborar com o meio ambiente. Página 6 Divulgação/IFTO Fotos: Luiz Henrique Machado ESTUDANTES EM BUSCA DE ALTERNATIVAS VIáVEIS PARA USO DE RESíDUOS SóLIDOS DA CONSTRUçãO CIVIL Estudantes e professores em busca de respostas para o uso dos resíduos sólidos

description

Construção civil, arquitetura, design etc

Transcript of Mãos à obra #2ªedição setembro 2012

Page 1: Mãos à obra #2ªedição setembro 2012

Drenagem: obras visam o fi m das enxurradas em várias avenidas da Capital. Pág. 02

Imóveis: a 706 Sul passa por verdadeira transformação visual e econômica, com a chegada de novos edifícios residenciais. Comerciantes melhoram produtos e serviços. Pág. 4 e 5

E D I Ç Ã O # 2 - C O N S T R U Ç Ã O C I V I L , A R Q U I T E T U R A , C O M É R C I O, C L A S S I S TA S , E TC . PA L M A S - TO - S E T E M B R O - 2 0 1 2

susTenTabilidade

Evento: JL Meurer apresenta palestra. Pág. 07

À OBRAMÃOS

À OBRAÀ OBRAMÃOSMÃOS

À OBRAMÃOS

À OBRAMÃOSMÃOS

À OBRAMÃOS

À OBRA

A desafi adora utilização dos resíduos sólidos da construção civil, que ainda hoje não tem um programa específi co junto à Prefeitura e também às empresas do setor, está ganhando dos estudantes do curso de Engenharia Civil, do Instituto Federal do Tocantins - IFTO, uma atenção especial. Nos próximos doze meses, a partir de outubro, um grupo coordenado por professores vai em busca de respostas e resultados para saber se é ou não viável o uso dos detritos. Várias alternativas serão testadas durante esse período e um dos objetivos é colaborar com o meio ambiente. Página 6

Divulgação/IFTO

Fotos: Luiz Henrique M

achado

esTudanTes eM busca de alTernaTivas viáveispara uso de resíduos sólidos da consTrução civil

Estudantes e professores em busca de respostas para o uso dos resíduos sólidos

Page 2: Mãos à obra #2ªedição setembro 2012

2 m ã o s à o b r a - e d i ç ã o n º 1

Vende-se - Apto na 706 Sul, Cond. Village de Galles, 2/4, ba-nheiro, sala, cozinha americana, área de serviço, 57m², garagem coberta, churrascaqueira e salão de festa no condominio, móveis na co-zinha, área, banheiro e sala. R$ 140 mil. Tel: 8441 - 5315

“Temos até o fi nal de novembro para entregar”, José Francisco, secretário Municipal de Infraestrutura, sobre as obras de drenagem em algumas vias de Palmas. dREnAGEM

MÃOS À OBRA Nº 2 ANO 1Tiragem 2000 unidadesImpressão: Provisão Gráfi cae Editora Ltda (63) 3215 9500Diretor/Editor - Luiz Henrique MachadoDRT - 555/TOProjeto Gráfi co - Marcelo da Silva

Escritório - 706 Sul (Arse 72), alameda 2, nº 23.Telefones - (63) 8423 4559 | 9292 4228Email - [email protected] - Dário AlmeidaFotografi as - Luiz Henrique Machado, Samuel Costa, Rondinelli Ribeiro, facebook.com, .Conteúdos assinados são de responsabilidade de seus autores.

À OBRAMÃOS

À OBRAÀ OBRAÀ OBRAÀ OBRAMÃOS

À OBRAMÃOS

À OBRAÀ OBRAMÃOS

À OBRAMÃOS

À OBRAMÃOS

À OBRAÀ OBRAMÃOS

À OBRA

Desde meados de julho, o paulistano retira na internet a certidão de

Habite-se, o documento que atesta que o imóvel foi cons-truído com base na legislação estabelecida. O interessado acessa o portal da Prefeitura de São Paulo e se cadastrar.

Foi a busca pela agilidade no processo que motivou a cria-ção do sistema on-line. Antes disso, era preciso que o cida-dão junta-se uma série de do-cumentos em vários setores e levasse a uma Sub-prefeitura. A Secretaria de Coordenação das Subprefeituras de São Paulo concentra o processo e dá prosseguimento interno, sem que um novo documento seja aberto.

Vende-se - Apartamento no Residencial Luar do Cerrado - 85A. 2/4 (1 suite), 1 quarto, sala, co-zinha, varanda, banheiro, área de serviço, garagem: R$ 160 mil. Aceita-se carro semi-novo. (63) 92314957.

sp Já TeM habiTe-se on line

obras de drenageM colocarão ponTofinal nos alagaMenTos das avenidasOs investimentos são as esperanças da Prefeitura de Palmas e também da população para solucionar o problema nos principais pontos de alagamento

O sol tem sido aliado da Prefeitura na execu-ção das obras de dre-

nagem de algumas avenidas. O investimento é uma parceria com o Governo Federal, por meio do Programa de Acele-ração do Crescimento - PAC, para dar fi m às enxurradas e ao histórico negativo que elas geram. Mais de uma dezena de quadras são benefi ciadas com colocação de manilhas e adue-las para captação das águas em diversos trechos, inclusive da Avenida Th eotônio Segurado.

A execução das obras come-çou em outubro do ano passa-do e tem cinco diferentes em-presas nas frentes de serviço. Vinte por cento dos recursos são da Prefeitura de Palmas. O secretário municipal de In-fraestrutura, José Francisco, garante que os trabalhos estão dentro do prazo, “com alguns trechos mais adiantados”. “Te-mos até o fi nal de novembro para entregar, menos parte da Via Palmas Brasil, que fi cará para 2013”, explicou.

O sistema que benefi cia a Palmas Brasil tem aproxima-damente 6 km de extensão e totalidade do projeto de dre-nagem contempla as Quadras 305, 405, 505, 601, 603, 604, 605, 701, parte da 702, 703 e 704 Sul. “A perspectiva é que a obra atenda a população por um bom tempo, mas precisa-

mos de diversas intervenções para eliminar um volume maior de água que corre por ocasião das chuvas”, destaca o secretário.

Com a conclusão, a enxur-rada da Palmas Brasil [LO-15] será jogada no Córrego do Prata e a da LO-09, antigo Aeroporto, vai cair no Brejo Comprido, nas proximidades do 1º Batalhão. Segundo José Francisco, a Prefeitura já tem pronto o projeto para drena-gem também da LO-19, mas a execução fi cará para o próxi-mo ano.

As empreiteiras trabalham em diferentes partes da obra. A Ferreira Franco faz a pavi-mentação e drenagem de área interna da 405 Sul, com R$

3.200.000,00, J. Coulto tam-bém pavimentação e drena-gem, só que na parte interna da 305 Sul, com orçamento de R$ 2.120.000,00; Na 605 Sul, a obra é da EHL, com pa-vimentação e drenagem, orça-das em R$ 4.500.000,00; As empresas Coceno e CSN atu-am na implantação do sistema de descarga das águas coleta-das na 305 e 495, jogando-as no Córrego Brejo Comprido. Conforme a Secretaria de In-fraestrutura, a Coceno tem or-çamento de R$ 4.100.000,00 e a CSN tem R$ 4.620.000,00 para executarem o projeto.

Uma das partes mais adian-tadas é a que liga a LO-09 à LO-05, com a pavimentação praticamente pronta.

Operários e máquina trabalhando na drenagem da Via Palmas Brasil

Foto: Luiz Henrique M

achado

d

Page 3: Mãos à obra #2ªedição setembro 2012

c o n s t R U Ç Ã o c i v i l , A R Q U i t E t U R A , c o M É R c i o , c l A s s i s t A s , E t c 3

Uma das maiores obras de reparo e recupera-ção de estrutura de

concreto em andamento no mundo, atualmente, e que ocorrem no Estádio do Mara-canã, no Rio, sede da Copa das Confederações em 2013, Copa do Mundo de 2014 e Olimpí-adas de 2016, serviu de pano de fundo para a 2ª Jornada de Engenharia Civil do Ceulp--Ulbra. O evento foi realizado pela Coordenação do Curso, nos dias 23 e 24 e teve Pato-logias nas Construções como tema central. Para os organi-zadores, o sucesso foi absolu-to. “Poucas vezes na história do Ceulp o Auditório Central esteve tão cheio, com partici-pantes sentados até nos corre-dores. E o mais interessante, havia atenção total, a ponto de ouvirmos o barulho do ar-con-dicionado”, relata, orgulhosa, Carolina D´Oliveira, coorde-nadora da Jornada.

Mas tanto interesse no prin-cipal tema tem explicação: o palestrante. Ênio José Pazini Figueiredo é ninguém menos que o responsável pela avalia-ção das estruturas de concreto e pelos projetos de reparo e re-cuperação do Maracanã, onde há uma linha de frente com aproximadamente cinco mil homens e a execução de um orçamento de cerca de R$ 750 milhões.

Doze mini-cursos e três pa-lestras foram realizados na Jornada, mostrando os desa-fios nas grandes obras, as no-vas tecnologias para execução de projetos e as patologias nas construções. “É pertinente de-mais para Palmas, pois falar de

patologias e de qualidade nas construções é a horas, já que, se os nossos edifícios não fo-rem construídos nas normas de qualidade e durabilidade, o que será da gente daqui a 50 anos?”, indaga Carolina.

Técnologias de ponTaAs obras do Maracanã têm

que estar prontas um ano e meio antes do Copa de 2014. O fato gera desafios, implicando, inclusive, na adoção de tec-nologias que se quer existiam no Brasil. Segundo Ênio, para o local foram importadas as

técnicas não-destrutivas, ul-trassônicas, eletromagnéticas e eletroquímicas. Os futuros engenheiros civis e até mesmo profissionais atuantes, pude-ram ver nas projeções a reali-dade aplicada no canteiro de obras carioca. “Isso representa um paço importante no pr-cesso de formação. Eles estão vendo que serão profissionais que poderão estar numa obra daquela magnitude e eles têm que se preparar, pois um pro-jeto como esse pode cair nas mãos de qualquer um que aqui

está”, diz Ênio Pazini, afirman-do que conhecer as grandes obras impacta positivamente a carreira e a formação. “Isso marcou a minha vida e a mi-nha carreira quando conheci as obras de construção da Usi-na Hidrelétrica de Itaipu, em 1981”, exemplifica.

agregarFernando Henrique Ribei-

ro estava entre os centenas de colegas no evento. Aluno do 3º período de engenharia civil, disse estar bem impres-sionado com a palestra sobre

Patologias nas Construções. “Só tem a agregar na minha profissão e melhorar a forma de ver e entender a engenha-ria, pois apenas ver que a obra está aparentemente perfeita não significa nada, pois o uso do ultrassom [mostrado no evento] pode revelar falhas comprometedoras que estão internalizadas e que preci-sam ser recuperadas. Eventos como esses são muito impor-tantes, pois só têm a melhorar o nosso dia a dia como futuros profissionais”, concluiu.

Jornada Traz engenheiro civil das obras de recuperação do MaracanãEvento é visto como marco na formação profissional dos futuros engenheiros civis, tendo novas informações sobre tecnologias e desafios das grandes obras

Milhares de correTores eM brasília

Carolina D´Oliveira, coordenadora Ênio Pazini, palestrante

“...Um projeto como esse pode cair nas mãos de qualquer um que aqui está” - Ênio Pazini, engenheiro civil, sobre as obras de recuperação do Maracanã, a estudantes do Ceulp/Ulbra. EdUcAÇÃo

Cerca de três mil e qui-nhentas pessoas parti-ciparam do I Congres-

so Internacional do Mercado Imobiliário e do IV Encontro Brasileiro de Corretores de Imóveis, ocorridos entre 27 e 30 de agosto, em Brasília. A realização teve a participação de uma caranava com 40 pes-soas do Tocantins, encabeça-da pelo presidente do Conse-lho Regional de Corretores de Imóveis - Creci, Valdeci Yase Monteiro.

Os eventos serviram tam-bém para comemorar o cin-quentenário de regulamenta-ção da profissão de corretores no Brasil, proporcionando vasta programação, com 125 horas de palestra, debates, workshop e exposição de te-mas importantes para toda a cadeia ligada ao sistema, como consórcios, financiamentos, captação de recursos, fundo de investimentos, administra-ção, direito e legislação, lotea-mento, comunidades planeja-das e sustentabilidade.

O evento internacional teve participação de comitivas da Europa, América Latina, Amé-rica do Norte e de países da América do Sul. “Minha fé no crescimento e na estabilidade do mercado imobiliário brasi-leiro é tão grande que, pessoal-mente, venho investindo por aqui . Sempre que consultado recomendo investimentos em terras brasileiras”, disse Moe Veissi , presidente da NAR (si-gla em inglês para Associação Nacional dos Corretores de Imóveis – EUA).Com colabo-ração de Gabriela Almeida, da Assessoria do Creci.

Fotos: Samuel Costa

Page 4: Mãos à obra #2ªedição setembro 2012

iMóvEis

4 m ã o s à o b r a - e d i ç ã o n º 1

“Esperamos também um aumento de 30% na quantidade de clientes até outubro e dobrar a capacidade da Academia até janeiro de 2014”, Calcedônia Sousa, proprirtária da Oficina do Corpo.

As empresas do segmen-to imobiliário encon-traram na quadra 706

Sul um terreno fértil para seus novos investimentos. Com os lotes relativamente mais em conta que em outras quadras e a oferta de serviços importan-tes numa só região, algumas das principais construtoras não perderam tempo e apro-veitaram. Resultado: hoje elas têm seus empreendimentos com as vendas praticamente concluídas. A Tecnoconsult Engenharia, por exemplo, vai entregar no final deste ano o Residencial Luar do Cerrado, com 108 apartamentos e mais de 80 já vendidos.

A Quadra 706 Sul, que tem em uma das laterais um dos endereços mais procurados da Capital, a Avenida Palmas Bra-sil, oferta serviços importan-tes que não são encontrados em outras regiões, a exemplo de Escola de Tempo Integral, escolas particulares, creche, mercado, farmácia, academias de ginástica, salões de beleza, açougue, padarias, lojas de materiais de construção, ofi-

cinas de automóveis, e outros.Até o final de 2015, a previ-

são é de que 754 novos apar-tamentos sejam entregues. E um dos maiores condomínios deve ser lançado esse mês. Batizado de Monte Sinai ele tem 130 apartamentos é ain-da uma maquete na sede da JP Arquitetura. O empreendi-mento, segundo a assessoria de imprensa da empresa, de-verá ser concluído em 2014. Enquanto isso, a JP volta seu foco para o não menos atraen-te Classic Residencial, de alto padrão, com 180 apartamen-tos e conclusão prevista para 2013.

O ritmo de serviço é inten-so também nos outros quatro canteiros de obra no interior da quadra. Tudo para que o prazo de entrega seja cumpri-do à risca.

A Rezende Imobiliária, que está construindo o Residen-cial Cidade Jardim, começou a construir a segunda torre esse mês e pretende concluir a primeira no início do próximo ano. São ao todo 108 aparta-mentos. Segundo Rui Pacheco,

o técnico em edificações da empresa, 80% dos espaços na Torre A já têm donos. Rui ex-plica que o empreendimento tem em geral proprietários em busca de alternativas práticas.

“Não querem morar tão longe do centro, nem tão longe das escolas e de estabelecimentos comerciais que oferecem os produtos básicos. E ainda fo-cam na região pelo fato de ela estar próxima da via de fácil acesso, como a T0 - 050”, pon-tuou o técnico.

Também está em franco an-damento o Residencial Emirá, da Construtora Potenciano. O prédio tem sua fundação e tér-reo em concreto armado. Po-rém, a partir do primeiro piso, seus 52 apartamentos serão em bloco estrutural e a entre-ga está prevista para o início de 2014.

No mesmo ano, mas no fi-nal dele, deverá ser entregue o Grand Park Veredas, da Fama Empreendimentos Imo-biliários Ltda., com 120 apar-tamentos numa única torre. Noventa e cinco por cento dos espaços já foram vendidos. O residencial fica na parte leste da quadra, às margens da NS

- 10.O Residencial Luman, no fi-

nal da Alameda 2, margeado pela Palmas Brasil, é o último dos empreendimentos inicia-dos até então. Terá 56 mora-dias e previsão de entrega para julho de 2015.

preparadosParalelo a tudo isso, os em-

presários da quadra também investem à espera da nova clientela. Boa parte desses

706 sul: novos condoMínios residenciais MoTivaM coMercianTes a invesTir Mais eM produTos e serviços

Caminhões descarregam cimento usinado em obra na Alameda 2 Novo contraste na 706 Sul

Vislumbrados com a possibilidade de melhoria nos negócios, muitos comerciantes já iniciaram a ampliação de seus estabelecimentos. Tem subsolo para carros, restaurantes e novos empregos

Fotos: Luiz Henrique M

achado

Page 5: Mãos à obra #2ªedição setembro 2012

c o n s t R U Ç Ã o c i v i l , A R Q U i t E t U R A , c o M É R c i o , c l A s s i s t A s , E t c 5

comerciantes está na região há mais de dez anos e sabe da importância da ampliação de seus negócios, da qualidade dos produtos e serviços.

Carlos Rocha, o Duda, em-prega 52 funcionários no úni-co mercado existente na qua-dra 706 Sul e reconhece que com novos vizinhos chegando não poderá manter o mesmo quadro. “Não tem como. Vou precisar de mais 20% de mão de obra”, afirma. Não faz mui-to tempo, Duda iniciou a exe-cução de um projeto orçado em R$ 1 milhão, para ampliar o mercado para mil e duzentos metros quadrados. “Serão 850 metros quadrados a mais do que temos hoje. Vamos fazer também um restaurante e um subsolo para vinte e cinco car-ros”, revela o empresário.

Do outro lado da rua, mais um estabelecimento comercial pioneiro vislumbra melho-rias. Wilma Gomes Reis, que há nove anos tem um salão de bezela, não nega as boas expectativas. “Hoje mesmo já estamos precisando de mais funcionárias”, adianta, à espe-ra de cabeleireiras, manicures e pedicures. “É difícil encon-trar tais profissionais e esta-mos contratando de olho nos novos moradores”, argumenta.

Boa parte dos comércios se enquadra na categoria de em-presas familiares, com apoio de alguns funcionários con-tratados. É o caso de Angeli-na Rodrigues, que atua com o esposo na única farmácia da

706 Sul. São dez anos no en-dereço e com um plano a mais: ampliar de cinco para oito atendentes. “O movimento aumentou bastante, mas está precisando melhorar”, conta.

“Os investimentos serão muito bons para a quadra e para o co-mércio, pois os moradores vão encontrar aqui o que precisam sem ter que ir para o centro”, relata Angelina.

consTruir seM pararDesde 1996, quando passou

a morar na quadra, Calcedônia Sousa Lopes, a Cal, e seu es-poso Emanuel Lobato Nunes, não pararam mais de cons-truir. Começaram com uma es-cola infantil e no ano seguinte, a piscina que servia apenas para as crianças foi aberta aos demais públicos. “Daí surgiu a ideia de construir uma sala pe-quena para musculação, e sete anos mais tarde construímos um galpão de 300 metros qua-drados. Não paramos mais”, conta a proprietária da Oficina do Corpo Academia, onde 220 metros quadrados de obras fo-ram concluídos mês passado para ampliar os espaços.

A Oficina, que atualmente tem 15 funcionários, vai am-pliar o quadro em 30% a par-tir de outubro. “Esperamos também um aumento de 30% na quantidade de clientes até outubro e dobrar a capacida-de da academia até janeiro de 2014”, diz Cal, que acredita ainda na capacidade de seu es-tacionamento para os horários

de maior fluxo. “São 25 vagas, mais os espaços da rua que acredito serem suficientes”, relata.

Cal destaca que depois de tantos investimentos particu-lares, duas coisas serão neces-sárias: uma praça e mais aten-

ção das autoridades com o trânsito. “Já tem de tudo aqui e com a pracinha a quadra fi-cará perfeita. Quanto ao entra e sai de carros, vamos precisar de semáforos para organizar o fluxo em alguns horários nas entradas da quadra”, concluiu.

Wilmas Gomes: salão de beleza já contrata novas funcionárias

Duda: ampliação do mercado terá restaurante e garagem subsolo

Operário prepara madeira paa a obra Vista parcial do Residencial Classic

Page 6: Mãos à obra #2ªedição setembro 2012

6 m ã o s à o b r a - e d i ç ã o n º 1

n““A nossa expectativa é que a indústria cresça entre 1,5% e 1,7% em 2012”, Robson Braga de Andrade, presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI).REciclAGEMr

esTudanTes do ifTo vão pesquisar alTernaTivaspara uso de resíduos sólidos da consTrução civilO grupo é do Curso de Engenharia Civil com apoio de professores do Campus de Palmas. Os resultados podem contribuir com a preservação ambiental na Capital e Região. Pesquisa inicia em outubro

Desafio para empresas da construção civil e para a administração

municipal por não ter ainda uma política específica de tra-tamento, os resíduos sólidos ganham a atenção de estudan-tes e professores do curso de Engenharia Civil do Campus Palmas, do Instituto Federal do Tocantins - IFTO. O grupo vai pesquisar, a partir de ou-tubro, as alternativas viáveis para uso dos produtos e desta forma pôr fim ao descarte irre-gular e aos impactos ambien-tais. O projeto leva o nome de

“Construção verde: uso de com-pósitos cimentícios com agre-gados reciclados na produção de argamassa de revestimento em Palmas”. A pesquisa será feita durante um ano.

Segundo os dados levanta-dos pelos pesquisadores jun-to à Secretaria de Habitação, aproximadamente 150 metros

cúbicos de resíduos sólidos são recolhidos por mês das obras em andamento em Palmas.

o proJeToA pesquisa será dividida em

quatro linhas, sendo a pri-meira “Utilização de Blocos de Concreto Descartados; Se-gunda “Utilização de Blocos Cerâmicos Descartados; Ter-ceira “Utilização de Porções de Argamassa Endurecidas Des-cartadas em Obras e a quarta a

“Utilização de Lodo Provenien-te de Estação de Tratamento de Água (ETA)”.

O grupo destaca que du-rante os estudos os blocos de concreto e cerâmicos serão moídos e incorporados, em parte, à mistura da argamas-sa, que é utilizada em grande escala para reboco de paredes. As porções de argamassa en-durecida também passarão por processamento e serão

incorporadas, em parte, à ar-gamassa.

A utilização do lodo será a novidade. Os pesquisadadores explicam que o produto será carbonizado em alta tempe-ratura e também será incor-porado, em parte, à mistura da argamassa. Por meio de medições contínuas e expe-rimentos em laboratório, os professores e estudantes bus-

carão verificar se a argamassa produzidas com agregados reciclados terão trabalhabili-dade e resistência viáveis para ser utilizada no mercado de construção civil. A expectati-va é que ao final do trabalho de pesquisa, os apontamentos permitam a formulação de um produto que possa ser utiliza-do em construções diversas.

(Com apoio da Assessoria).

Divulgação IFTO

Page 7: Mãos à obra #2ªedição setembro 2012

c o n s t R U Ç Ã o c i v i l , A R Q U i t E t U R A , c o M É R c i o , c l A s s i s t A s , E t c 7

Mais de cem arquitetos, engenheiros civis e lojistas participaram

da Palestra Cor Sim, oferecida pela Meurer Design e Suvinil, dia 30, no Auditório da Pousa-da dos Girassóis. Com o even-to, as empresas possibilitaram a confraternização entre os profissionais e pôde, numa ótima ocasião, estreitar ainda mais a relação com os clien-tes do setor. Cor Sim trouxe as novidades do segmento de tintas do mundo todo, com sugestões para dar mais vida, beleza e ressaltar a criativida-de nos projetos arquitetônicos, além de pontuar as ideias que são tendências na atualidade. A arquiteta Cristiani Guessi, que já esteve em outros doze estados com o mesmo projeto, fez um “passeio” pelas últi-mas cinco décadas, linkando os principais acontecimentos político-culturais do período com as cores auge na época.

Para a arquiteta, o profis-sional da arquitetura precisa estar atualizado com a lingua-gem do mercado e do momen-to para auxiliar da melhor for-ma seus clientes, valorizando ideias, gostos, conceitos e pro-dutos. “Quando a gente fala de tendência de cor de tinta imo-biliária, a gente não fala só de cor para esse mercado. A gente está falando também de cores de eletrodomésticos, moda, almofadas, sofás, cortinas e outros que se convergem. As empresas fabricantes também estão antenadas”, relatou.

Como ocorre em outras cida-des, em Palmas foi escolhida a cor da estação. Sem trocadilho com o momento, fogo foi elei-

to a cara da Capital, desban-cando até mesmo o dourado. Para os convidados, o evento superou em bom gosto. “Ado-rei. A Meurer Design está no caminho certo. É isso que o profissional da arquitetura, interior e acabamento pre-cisam, e a loja vai colocando os produtos a disposição da gente sempre que procuramos sem precisarmos sair de Pal-mas”, disse a arquiteta Maria Lucirês.

O representante da Suvinil em Palmas, Alexandre de An-drade, destacou que a palestra faz parte das ações de valori-zação dos parceiros e clientes, que dão maior visibilidade e qualidade à marca em todo o

país. “Não adianta lançar pro-dutos sem ter as parcerias com esses profissionais, pois são eles que colocam nossas linhas em seus projetos e também nas residências”, disse Alexan-dre, revelando que a Suvinil foi eleita em 2011 como a empre-sa mais inovadora do Brasil.

refinaMenToA Família Meurer, que está

há 21 anos em Palmas, atuan-do no mercado com as marcas Meurer Tintas, Meurer Cons-trução e Acabamento e Meu-rer Atacado, busca também o sucesso no setor de desing, disponibilizando profissio-nais e uma completa linha de produtos e serviços, além de

espaço exclusivo na loja, para atender os clientes desse setor. Para Jackson Meurer, sócio-

-proprietário, “Palmas está passando por um momento de refinamento, onde o antigo dá lugar ao novo”. “Portanto, os clientes querem atendimento qualificado, com assessoria e produtos diferenciados. Nossa ideia já é uma tendência em todas as capitais e é um proje-to que está sendo bem recebi-do”, explicou Jackson.

Com o mercado da cons-trução civil em alta, a Família Meurer planeja ampliar os negócios. O projeto para 2012 tem a implantação de um Home Center com 1200m2 e uma Boutique com 1300m2.

n nEGócios“Classe média deve movimentar neste ano R$ 1 trilhão. São 104 milhões de brasileiros, ou 53% da população total do país. Há dez anos, eram 38%”, Jornal Folha de São Paulo.

Meurer desing e suvinil reúneM profissionaiseM palesTra sobre Tendência de cores eM palMas Profissionais de vários estados já viram a palestra, que busca dar vida às cores nos projetos arquitetônicos. O evento serviu ainda para dar visibilidade ao novo foco da família Meurer, o design

Os irmãos Juliano, Jarbas e Jackson Meurer com o patriarca

Auditório tomado pelos profissionais durante a palestra Cor Sim, da Meurer DesingAlexandre Andrade, Suvinil

Foto:s Rondinelli Ribeiro

Page 8: Mãos à obra #2ªedição setembro 2012

8 m ã o s à o b r a - e d i ç ã o n º 1

“Das quase 62 mi de toneladadas de lixo geradas em 2011, mais de 23 mi de toneladas seguiram para lixões e aterros controlados. Outras 6,5 mi de toneladas, sequer foram coletadas”, ABRELPE.REnovo

O termo sustentabilida-de virou uma espécie de sinônimo no voca-

bulário das pessoas quando elas querem expressar algum tipo cuidado com o meio am-biente, ou mesmo quando o assunto é a adoção de ideias voltadas para o reaproveita-mento de materiais que antes poderiam causar danos am-bientais, ou ainda, de alguma forma, prejudicar a vida dos cidadãos. O fato é pertinente, pois de maneira direta, cada vez mais são vistas atitudes criativas e inovadoras para que a natureza seja o menos agredida possível.

Sem querer fazer disso um modismo, mas querendo aju-dar para que, no fundo, os leitores possam aproveitar as boas propostas, Mãos à Obra separa esta página para as atitudes louváveis. E para começar, apresentamos uma série de ideias publicadas no Facebook. São verdadeiras obras primas que poderiam estar ocupando lugar nos li-xões, mas que, com um olhar diferente e um toque de cria-tividade, passam a ter a lugar garantido em salas de estar, escritórios ou em algum ar-

mário.A amostra dos trabalhos

nessa primeira edição é a pro-va de que não é preciso muito para dar aquela mão à nature-

za. Claro que tudo isso requer o mínimo de investimento e criatividade. Entretanto, quando se observa o resulta-do, vê-se que valeu a pena o

esforço. Para quem quer fazer dessas ideias um meio de ga-nhar dinheiro, vale também. Lembre-se, entretanto, de cui-dar da mãe natureza.

do lixo para uMa requinTada sala de esTarAs grandes ideias, seguidas de atitudes, tendem a gerar bons resultados quando se trata de sustentabilidade. Gente, natureza, economia deméstica, e outros, terão sempre um espaço aqui

Bons exemplos de sustentabilidade ambiental: acima, a requintada mesa de centro. Abaixo (E/D) candeeiro produzido a partir de lâmpadas; mesa produzida com pedaço de tronco de árvore; balanço criativo

Page 9: Mãos à obra #2ªedição setembro 2012

c o n s t R U Ç Ã o c i v i l , A R Q U i t E t U R A , c o M É R c i o , c l A s s i s t A s , E t c 9

Tendencias de cores para 2012/2013

dáRio AlMEidA

As cores despertam sen-tidos, causam sensa-ções e afetam o humor,

encorajam certas atividades e induzem ao relaxamento. A sua presença define os es-paços, molda estilo e revela a personalidade do habitante. Não há regras rígidas no que diz respeito a sua aplicação.

Hoje em nosso mercado te-mos diversas marcas de tintas e catálogos que podem nos ajudar nessa escolha que con-sidero tão difícil. Essas marcas elaboram com anos de estudos os catálogos que mostram as tendências para aquele ano, boas escolhas de cores varian-do de tons neutros, vibrantes, off-White (brancos sujos), tons escuros e pasteis.

A grande influência dessas tendências vem do conjunto de informações, arquitetura e moda. A moda e uma grande influenciadora na arquitetu-ra, bem como a arquitetura também é bastante influente em sua produção. Variando os estilos, como: clássico, retrô,

moderno e contemporâneo, essa é uma navegação infinita na busca do melhor, unindo a criatividade e o estado de es-pírito.

As tendências desse ano são as cores vibrantes, melhor dizendo, o COLORIDO. A Su-vinil aposta na vida urbana, que possue elementos como grafismo, cimento, pessoas, concreto. Nomeou seu cata-logo em i-mateiral, essência e ornamental, dentro de cada conceito a gama e variedades de cores são surpreendentes. A Cor elegida pela Suvinil é uma volta aos anos de ouros. Tons vibrantes com toques em cinza. A principal cor do seu catálogo e o AZUL.

A Coral está apostando em uma vida otimista, onde tudo vira possiblidades. A cor eleita pela marca foi o ROSA, com leve toque em cinza, com to-que de misturas delicadas e otimismo de um futuro me-lhor, através das cores inserida na vida. A aposta dessa marca é o cotidiano e o relaciona-

mento entre pessoas. Melhor dizendo, “ viver bem!”.

A Luckscolor também apos-ta na sustentabilidade, que está no topo de todas as ten-dências, com uso de materiais e texturas para compor sua pa-leta de cor. Os tons vibrantes e luminosos reverenciam os tons da natureza, produzindo sensações de leveza, harmonia e otimismo. Um grande desta-que desta marca é a tendência “LOST e FOUND”, estabele-cendo uma relação entre pas-sado e futuro, denominado de

“relacionamento”. A cor eleita é o VERMELHO.

dicas: Pessoas clássicas – os esque-

mas de cores a preto e bege são uma combinação clássica e in-temporal.

Pessoas Arrojadas – a varie-dade de cores injeta alegria no espaço. Eleja uma cor e procu-re permanecer no mesmo es-quema cromático.

Pessoas Elegantes – branco é o expoente máximo da lumi-nosidade.

A cor é uma das ferramentas mais eficazes na arquitetura e design de interiores. Graças a sua capacidade de transformar, pode aumentar espaços, alterar formas, destacar volumes e separar ou unir divisões. Pode ainda transmitir luz e calor aos cantos mais escuros, destacar ou disfarçar elementos estruturais e realçar formas do mobiliário

Page 10: Mãos à obra #2ªedição setembro 2012

aSEU IMÓVEL ESTÁ AQUI

DE 25 A 28 DE OUTUBRO NO CAPIM DOURADO SHOPPING

Realização:

20 anos

Apoio Institucional: Patrocínio:

SEU IMÓMÓM VÓVÓ EVEV L ESTSTS Á TÁ T

DE 25 A 28 DE OUTUBRO RO RNO CACAC PAPA IM DOURARAR DADA O SHOPPING

A

BRO RO R

AQAQA UI

Realização:

20 anos

Apoio Institucional: Patrocínio:

O Sinduscon Tocantins, parceiros e as

principais instituições financeiras que

fomentam o crédito imobiliário convidam

você a participar do Salão Imobiliário de

Palmas 2012. Venha conhecer e aproveitar

as novidades da cadeia produtiva da

construção civil e aproveite as inúmeras

oportunidades de negócio.

Afinal, para fazer um bom negócio,

você precisa está no

lugar certo.

QUEM É DO RAMO SABE QUE LOCALIZAÇÃO É TUDO!

Informações e vendas de estandes: (63) 3223-4221

Page 11: Mãos à obra #2ªedição setembro 2012

c o n s t R U Ç Ã o c i v i l , A R Q U i t E t U R A , c o M É R c i o , c l A s s i s t A s , E t c 11

Cinco mil e seiscentos trabalhadores na cons-trução civil de Palmas

tiveram um dia exclusivo, de muita diversão, brincadeiras para os filhos, atendimentos médicos e advocatícios, sor-teio de prêmios, jogos e hou-ve até os que participaram de uma grande competição como forma de testar os conheci-mentos na profissão. Era o Dia Nacional da Construção Social, promovido pela Câmara Brasi-leira da Indústria da Constru-ção - CBIC, em 28 cidades pelo Brasil. No Tocantins, o Sindi-cato das Indústrias da Cons-trução Civil – SINDUSCON, por meio do Serviço Social da Indústria da Construção – SE-CONCI, foi quem executou as atividades. O apoio veio das entidades que formam o Siste-ma FIETO (SESI, SENAI, FIE-TO e IEL).

A Valorização dos Trabalha-dores da Indústria da Cons-trução era o tema desse ano e chegou a ofertar um total de 31.538 atendimentos nas áre-as de saúde, lazer, educação e cidadania, com completa es-trutura montada na Escola de Tempo Integral Padre Josimo, em Palmas.

novidadeO Desafio do Trabalhador

foi a grande novidade apre-sentada pelo SINDUSCON du-rante a 5ª edição do Dia Nacio-nal da Construção Social. Na competição os participantes tinham que realizar algumas atividades semelhantes às do dia a dia deles nos canteiros de obra, mas com um diferencial: serem avaliados pelos organi-

zadores e, ao final, premiados ao vencerem a modalidade concorrida. A competição en-volvia: Aplicação de Revesti-mentos Cerâmicos, Constru-ção em Alvenaria, Eletricidade Predial, Pintura de Obras e Se-gurança do Trabalho. Os pri-meiros colocados de cada mo-dalidade levaram R$ 1.000,00 cada, o segundo R$ 500,00 e o terceiro R$ 300,00.

Raimunda Tavares, diretora regional do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial

– SENAI Tocantins, destacou “que o que se aprende neste Desafio é levado como benefí-

cio para dentro das empresas do participante, pois a com-petição é elaborada de acordo com normas e regulamentos atuais, servindo como uma capacitação e atualização do profissional”.

A 5ª edição do Dia Nacional da Construção Social teve as metas de público e de atendi-mentos superadas em Palmas.

“A meta inicial (45 mil atendi-mentos) foi baseada nos nú-meros do ano passado (41.812 atendimentos), no entanto, ao elaborá-la não se levou em consideração uma mudança na metodologia de contagem

do fornecimento de lanches e que motivou essa diferença. O evento superou o público do ano passado, quando recebe-mos 5.565 pessoas, e para nós foi um grande sucesso”, ava-liou Paulo Tavares, presidente do SINDUSCON.

caMpeÕes do desafioAplicação em Revestimento

Cerâmico, Adailton Pessoa; Construção em Alvenaria, Jo-senilton Nunes; Eletricista Predial, Antônio Rodrigues; Pintura em Obras, Divino Ba-tista; Segurança no Trabalho, Abimael Cunha.

5,6 Mil Trabalhadores fesTeJaM o dia nacionalda consTrução social, coM 31 Mil aTendiMenTosOperários e familiares esqueceram os canteiros de obra a desfrutaram das atividades recreativas e ações sociais oferecidas pelo Sinduscon. Evento ainda testou conhecimentos, com o Desafio do Trabalhador

“Apenas 6,6% dos brasileiros entre 15 e 19 anos estão em cursos de educação profissional. Na Alemanha, esse índice é de 53%”, Diretoria de Educação e Tecnologia da CNI. a

O eletricista Antônio Rodrigues, um dos vencedores do Desafio

Brincadeiras, diversão e muitas guloseimas marcaram também o dia dos filhos dos trabalhadores na construção civil

Fotos: Luiz Henrique M

achado

AÇÃo sociAlSEU IMÓVEL ESTÁ AQUI

DE 25 A 28 DE OUTUBRO NO CAPIM DOURADO SHOPPING

Realização:

20 anos

Apoio Institucional: Patrocínio:

O Sinduscon Tocantins, parceiros e as

principais instituições financeiras que

fomentam o crédito imobiliário convidam

você a participar do Salão Imobiliário de

Palmas 2012. Venha conhecer e aproveitar

as novidades da cadeia produtiva da

construção civil e aproveite as inúmeras

oportunidades de negócio.

Afinal, para fazer um bom negócio,

você precisa está no

lugar certo.

QUEM É DO RAMO SABE QUE LOCALIZAÇÃO É TUDO!

Informações e vendas de estandes: (63) 3223-4221

Page 12: Mãos à obra #2ªedição setembro 2012

12 m ã o s à o b r a - e d i ç ã o n º 1

“Geração de empregos formais no país voltou a recuar em agosto. Queda é de 47% em relação ao mesmo mês em 2011”, Ministério do Trabalho e Emprego.

O aumento significativo dos negócios ligados à construção civil trouxe desafios importan-tes para toda a cadeia produti-va, entre eles a contínua quali-ficação da mão de obra. Como se sabe é frequente a falta de trabalhadores capacitados nos canteiros para a execução de tarefas que vão das mais simples até as mais exigentes, como acabamento, por exem-plo. Mas o setor de vendas de produtos nas lojas, que tam-bém foi atingido, busca há al-gum tempo resolver a questão, numa parceria que envolve os comércios, por meio da Asso-ciação dos Comerciantes de Material de Construção - Aco-mac, e o Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Em-presa - Sebrae. O órgão atua com dois projetos simultâne-os para atender esse segmento, sendo um ligado à indústria e outro ao setor comercial, pro-

priamente.A equipe do Sebrae é com-

posta de profissionais que se dividem no atendimento das regiões Sul, Centro e Norte de Palmas - no caso do comércio. E um dos acontecimentos de destaque desse ano é o início do convênio com a Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção - Ana-maco, para a implantação, no Tocantins, da Academia de Vendas. O projeto já ocorre em várias partes do país , com a formação dos trabalhadores à distância. “O curso é onli-ne, com seis níveis e o aluno só passar de um para o outro após as provas”, destaca Cla-rice Correa Soares, gestora de Projeto.

O lançamento oficial da Aca-demia de Vendas ocorreu du-rante o I Encontro da Acomac, paralelo à Feira do Empreen-dendor, em agosto. As cidades

de Araguaína, Porto Nacional e Gurupi também receberam a cerimônia de lançamento, com a presença de José Car-los Araújo, representante da Anamaco. “A fase atual pela qual passa o processo é de fe-chamento de convênios entre

Sebrae, Anamaco e Acomac. A nós cabe a formação das tur-mas e a gestão da Academia junto com a Acomac”, explica Clarice.

O fato da Academia de Ven-das ser online, não trabalha com limite de vagas, porém, os vendedores interessados devem fazer suas inscrições para obter login e senha. “É uma grande ferramenta para o setor”, avalia a gestora de Projeto. O currículo do curso tem como conteúdo os seguin-tes temas: Técnicas de Vendas, Cursos de Vendas e Cursos de Atendimentos com ações pon-tuais ao longo do semestre le-tivo.

Clarice Corre destaca outro fator na Academia, os resul-tados. “O feedback do setor lojista é muito satisfatório. A partir do momento que você capacita o vendedor, você im-pacta o cliente”, conclui.

parceria enTre sebrae e anaMaco perMiTirá forMação de aTendenTes eM vendas no TocanTinsO projeto é visto como importante ferramenta na qualificação de mão de obra nas lojas em Palmas e outros pólos de destaque na cadeia da construção civil. Trabalho igual já ocorre em várias partes do país

Clarice Correa Soares, gestora de Pro-jeto do Sebrae

Foto/Divulgação Sebrae

coMÉRcioc