Manutenção Mecânica

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INTRODUÇÃO Disciplina Manutenção Mecânica 2014

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Page 1: Manutenção Mecânica

INTRODUÇÃO

Disciplina

Manutenção Mecânica

2014

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INTRODUÇÃO

Conceitos BásicosPeçaTodo e qualquer elemento físico não divisível de um mecanismo. É a parte do equipamento onde, de uma maneira geral serão desenvolvi-das as trocas e, eventualmente, em casos mais específicos, os repa-ros.Exemplos: rotor; mola, parafuso etc.

ComponenteEngenho essencial ao funcionamento de uma atividade mecânica, elé-trica ou de outra natureza física, que, conjugado com outro(s) cria(m) o potencial de realizar um trabalho.Exemplos: um motor a explosão, um motor elétrico, uma caixa de transmissão, um redutor, um teclado de computador etc.

EquipamentoConjunto de componentes interligados com que se realiza material-mente uma atividade de uma instalação. Exemplos: um trator, uma ponte rolante, um disjuntor, um britador, um computador etc..

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INTRODUÇÃO

Conceitos BásicosSistema OperacionalConjunto de equipamentos necessários para realizar uma função em uma instalação.Exemplos: uma frota de caminhões, um conjunto de laminadores, uma oficina elétrica ou mecânica de apoio etc.Unidade de Processo / ServiçoConjunto de Sistemas operacionais para geração de um produto ou serviço.Exemplos: uma siderúrgica, uma refinaria, uma usina de açúcar, uma agência bancária, um supermercado, um edifício comercial, uma usina de geração de energia, uma subestação etc.

Família de EquipamentosEquipamentos com mesmas características construtivas (mesmo fabricante, mesmo tipo, mesmo modelo). Exemplos: Bombas Mausa BC5-PL; Impressora HP Laserjet 6L

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INTRODUÇÃO

Conceitos BásicosItem de Manutenção (Ou simplesmente ITEM)Equipamento, Obra ou InstalaçãoDefeitoOcorrência em itens que não impedem seu funcionamento, todavia po-dem, a curto ou longo prazo, acarretar sua indisponibilidade.

FalhaTérmino da habilidade de um item para desempenhar função requeri-da.

ManutençãoTodas as ações necessárias para que um item seja conservado ou res-taurado, de modo a poder permanecer de acordo com uma condição especificada.

Manutenção PreventivaTodos os serviços de inspeções, ajustes, conservação e eliminação de defeitos,visando evitar falhas.

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INTRODUÇÃO

Conceitos BásicosManutenção Preventiva por TempoServiços preventivos estabelecidos através de programação (sistemá-tica, lubrificação, inspeção), definidos por unidade calendário (dias, semana ou meses) ou por unidade não-calendário (horas de funciona-mento, quilômetros rodados, número de peças, número de operações).Manutenção Preventiva por EstadoServiços preventivos executados em função da condição operativa do equipamento (reparos de defeito, preditiva, seletiva e revisão geral).

Manutenção CorretivaServiços executados em itens com falha.

ClasseImportância operacional dos itens. Classe A - Fundamental ao processo (ou serviço)Classe B - Participa do processo (ou serviço) porém pode ficar desli- gado por algum tempo sem prejudica-loClasse C - Não participa do processo (ou serviço)

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INTRODUÇÃO

Conceitos BásicosPrioridadeIntervalo de tempo que deve decorrer entre a constatação da necessidade de manutenção e o início dessa atividade (emergência, urgência, necessária, desejável, prorrogável).

ManutenabilidadeFacilidade de um item em ser mantido.

Serviços de ApoioServiços feitos pelo pessoal de manutenção visando:Melhoria da segurança industrial;Melhoria das condições de trabalho; Treinamento;Novas Instalações;Atendimento a outros setores não relacionados com sua atividade fim.

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INTRODUÇÃO

INSPEÇÃOROTINA

LUBRIFI

CAÇÃO

SISTEMÁTICA

REVISÃO DEGARANTIA

REVISÃOGERAL

SELETIVA

PREDITIVA

REPARO DEDEFEITO

SUBDIVISÕES DA PREVENTIVA

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INTRODUÇÃOSubdivisões da Manutenção Preventiva:

1.Inspeção ou Manutenção de Rotina:

Serviço caracterizado pela alta freqüência (Baixa periodicidade) e curta duração, normalmente efetuada utilizando os sentidos humanos e sem acarretar indisponibilidade do equipamento com o objetivo de acompanhar o desempenho de seus componentes-Manutenção Preventiva por Tempo.Esta atividade pode ser desenvolvidas pela manutenção, ou por, inspetores, ligados à area de manutenção com essa função especifica.Devido à sua curta duração, exige controle simplificado que deve entretanto ser processado, pois oferece grande contribuição ao diagnóstico do estado dos equipamentos.

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INTRODUÇÃOSubdivisões da Manutenção Preventiva:

2.Manutenção Periodica Sistemática: Atividade em que cada equipamento pára após um

período de funcionamento, para que sejam feitas medições, ajustes e, se necessário, trocar peças, em função de um programa preestabelecido a partir de experiências operativas, recomendações dos fabricantes ou referências externas-Manutenção Preventiva Por Tempo.Um bom controle de manutenção preventiva sistemática requer registros históricos, devendo portanto ser implementado após algum tempo de funcionamento dos equipamentos, uma vez que normalmente os fabricantes omitem os desconhecem os pontos de falhas de suas linhas de produção.Como alternativa para implantação imediata, podem ser atribuídas periodicidade a cada um, baseadas nas experiências profissionais dos executantes da manutenção, que irão sendo ajustadas para maior ou menor, através de acompanhamento da incidência de corretivas entre preventivas ou pela inexistência de defeitos constatados nas paradas programadas.

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INTRODUÇÃOSubdivisões da Manutenção Preventiva:

3.Manutenção de Lubrificação: Adições, trocas, complementações, exames e

análises dos lubrificantes-Manutenção Preventiva Por Tempo-Esta atividade pode ser executada pelo operador do equipamento ou por um lubrificador e, analogamente à anterior,exige controle simplificado, onde devem ser indicados os pontos a lubrificar, o tipo de lubrificante, a dosagem e a frequencia de lubrificação.Neste caso é fundamental o acompanhamento do processo para evitar que sua omissão ou má execução, acarrete sérios danos aos equipamentos.

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INTRODUÇÃOSubdivisões da Manutenção Preventiva:

4.Manutenção de Revisão e Garantia: Exame dos componentes dos

equipamentos antes do término de suas garantias, visando verificar suas condições em relação às exigências contratuais-Manutenção Preventiva por Tempo.

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INTRODUÇÃO

M

Subdivisões da Manutenção Preventiva:

5.Grandes Reparos ou Revisão Geral: Serviços em equipamentos de grande

porte, que interrompem a produção-Manutenção Preventiva por Estado.É comum, para este tipo de atividade, a aplicação da Técnica de PERT/PCM e a análise de custos específicos, o que justifica uma nomenclatura própria para facilitar a seleção dos registros a ela concernentes.

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INTRODUÇÃOSubdivisões da Manutenção Preventiva:

6.Manutenção de Lubrificação: Troca de uma ou mais peças ou

componentes de equipamentos prioritários, de acordo com entidades de pesquisa-Manutenção Preventiva Por Estado.

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INTRODUÇÃOSubdivisões da Manutenção Preventiva:

7.Manutenção Reparo de Defeito:

Reparo de equipamentos que apresentam variações em seu estado, como caracterizado anteriormente para a condição de defeito-Manutenção Preventiva por Estado.

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INTRODUÇÃOSubdivisões da Manutenção Preventiva:

8.Manutenção Preditiva ou Previsiva: Serviços de acompanhamento de

desgaste de uma ou mais peças ou componentes de equipamentos prioritários através de análise de sintomas, ou estimativa feita por avaliação estatística, visando extrapolar o comportamento das peças ou componentes e determinar o ponto exato de troca ou reparo-Manutenção Preventiva por Estado.Como no caso anterior, trata-se de um Controle Preditivo ou Previsivo para execução de Manutenção Preventiva.

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INTRODUÇÃO

1 - Emergência1 - Emergência Manutenção que deve ser feita imediata-mente após detectada sua necessidade.Manutenção que deve ser feita imediata-mente após detectada sua necessidade.

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2 - Urgência2 - Urgência

3 - Necessária3 - Necessária

4 - Desejável4 - Desejável

5 - Prorrogável5 - Prorrogável Manutenção que pode deixar de ser executada.Manutenção que pode deixar de ser executada.

--

Manutenção que pode ser adiada por algumas semanas (recomendável 4 ou 5), porém não deve ser omitida.

Manutenção que pode ser adiada por algumas semanas (recomendável 4 ou 5), porém não deve ser omitida.

--

-- Manutenção que deve ser feita o mais breve possível, de preferência sem ul-trapassar 24 horas, após detectada sua necessidade.

Manutenção que deve ser feita o mais breve possível, de preferência sem ul-trapassar 24 horas, após detectada sua necessidade.

Manutenção que pode ser adiada por alguns dias, porém sua execução não deve ultrapassar uma semana.

Manutenção que pode ser adiada por alguns dias, porém sua execução não deve ultrapassar uma semana.

--

PRIORIDADEPadrão Americano

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INTRODUÇÃO

1 - Emergência1 - Emergência Manutenção que deve ser feita imediata-mente após detectada sua necessidade.Manutenção que deve ser feita imediata-mente após detectada sua necessidade.

--

2 - Urgência2 - Urgência -- Manutenção que deve ser feita o mais breve possível, de preferência sem ul-trapassar 24 horas, após detectada sua necessidade.

Manutenção que deve ser feita o mais breve possível, de preferência sem ul-trapassar 24 horas, após detectada sua necessidade.

PRIORIDADEPadrão Europeu

3 - Normal3 - Normal -- Manutenção que pode ser feita com mais de um dia, cujo prazo deve ser negociado com o solicitante.

Manutenção que pode ser feita com mais de um dia, cujo prazo deve ser negociado com o solicitante.

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INTRODUÇÃOFMEA: Análise dos Modos de Falhas e Efeitos:

A Análise dos Modos de Falhas e Efeitos é uma técnica que

Oferece três funções distintas:

1) O FMEA é uma ferramenta para prognóstico de problemas

2) O FMEA é um procedimento para desenvolvimento e execução de projetos, processos ou serviços, novos ou revisados;

3) O FMEA é o diário do projeto, processo ou serviços.

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INTRODUÇÃO FMEA: Análise dos Modos de Falhas e Efeitos:

Como ferramenta , o FMEA é uma das técnicas de baixo risco

mais eficiente para a prevenção de problemas e identificação

das soluções mais eficazes em termos de custos, a fim de pre-

venir esses problemas.

Como procedimento, o FMEA oferece uma abordagem estru-

turada para avaliação, condução e atualização do desenvol-

vimento de projetos e manter vários outros documentos atua-

lizados.

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INTRODUÇÃO FMEA: Análise dos Modos de Falhas e Efeitos:

Como um diário, o FMEA inicia-se na concepção do projeto,

processo ou serviço, e se mantém através da vida de mercado

do produto.Qualquer modificação durante esse período, que

afete a qualidade ou a confiabilidade do produto, deve ser

avaliada e documentada no FMEA.

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INTRODUÇÃO FMEA: Análise dos Modos de Falhas e Efeitos:

Como Funciona o FMEA?

Essa ferramenta é mais eficaz quando aplicada em um esforço

de equipe; entretanto, o FMEA pode e tem sido executada co-

mo esforço individual.As vantagens e desvantagens de cada

abordagem podem ser estimadas ponderando-se custo e be-

nefício associados a cada uma.

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INTRODUÇÃO FMEA: Análise dos Modos de Falhas e Efeitos:

Como Funciona o FMEA?

O desenvolvimento e a execução do FMEA gera custos;entre-

tanto, quando feitos de forma eficaz, podem resultar em um

retorno significativo de qualidade e confiabilidade.Esse retor-

no é obtido através da redução do custo de falha, reunindo

o conhecimento de todos ( a equipe) os que compreendem co-

mo o projeto, processo ou serviço é:

1. Projetado;

2. Produzido;

3. Utilizado e mal utilizado.

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INTRODUÇÃO FMEA: Análise dos Modos de Falhas e Efeitos:

Como Funciona o FMEA?

Quando o FMEA é feito em equipe, a chance de melhor iden-

tificação e prevenção dos modos de falhas potenciais é maior

do que quando é feita individualmente. Embora o custo de de

senvolvimento do FMEA seja muito inferior quando é feito

por um indivíduo, as chances de melhor identificação e preven

ção dos modos de falhas potenciais é consideravelmente me

nor e o retorno de qualidade/confiabilidade talvez não exceda

o custo de desenvolvimento e manutenção do FMEA.

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INTRODUÇÃO FMEA: Análise dos Modos de Falhas e Efeitos:

Como Funciona o FMEA?

A Análise dos Modos de Falhas e Efeitos deve ser desenvol-

Vida e implementada por uma equipe. Um dos objetivos da

Equipe é dar suporte ao engenheiro responsável pelo pro-

Jeto. O FMEA não foi projetado para tomar o lugar das deci-

Sões ou do trabalho do engenheiro. É simplesmente uma ferra

Menta criada para ajudar o engenheiro a identificar melhor

Os possíveis problemas que talvez não tenha considerado.

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INTRODUÇÃO FMEA: Análise dos Modos de Falhas e Efeitos:

Como Funciona o FMEA?

O engenheiro é provavelmente quem melhor conhece o proje

to;entretanto, como pessoa, ele não pode ver esse projeto co

mo outras áreas o vêem. A capacidade de ver o projeto de to

das as perspectivas é uma vantagem de fazer o FMEA em

equipe.Todas as áreas ou grupos que influenciam a qualida-

de/confiabilidade final do projeto ou que podem ser afetados

pelo projeto são capazes de fornecer novas idéias para iden

tificar problemas potenciais e ajudar a prevenir esses pro

blemas.

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INTRODUÇÃO FMEA: Análise dos Modos de Falhas e Efeitos:

Elementos Básicos do FMEA:

1. Planejando o FMEA

2. Modos de falha------Causa-----------Efeito

3. Ocorrências------Severidade---------Detecção

4. Interpretação

5. Acompanhamento

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INTRODUÇÃO FMEA: Análise dos Modos de Falhas e Efeitos:

Elementos Básicos do FMEA:

1. Planejando o FMEA: Selecionar o projeto de FMEA com

maior potencial de retorno de qualidade e confiabilidade para

a organização e seus clientes.

2. Modos de Falha-Causa-Efeitos: Perguntar e responder às

três seguintes perguntas:

• Como pode falhar?

• Por que falha?

• O que acontece quando Falha?

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INTRODUÇÃO