Manual_IdentidadeVisual_UnB_low_res.pdf

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manual de identidade visual

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  • manual de identidade visual

  • Administrao Pro Tempore

    Roberto Armando Ramos de AguiarReitor

    Jos Carlos BalthazarVice-reitor

    Joo Carlos Teatini de Sousa ClmacoDecano de Administrao

    Doris de Jesus NavesDecana de Assuntos Comunitrios

    Alexandre Bernardino CostaDecano de Extenso

    Marco AmatoDecano de Pesquisa e Ps-graduao

    Mrcia Abraho MouraDecana de Ensino de Graduao

    Luiz Gonzaga MottaSecretrio de Comunicao

  • manual de identidade visual1 edio

  • Universidade de Braslia | Manual de Identidade Visual

    Aos professores e funcionrios da UnB que, de alguma maneira, contribu-ram para este projeto, em especial ao Grupo de Trabalho de Identidade Vi-sual, formado em 2001 por servidores e professores da UnB, cujo objetivo era construir um manual de identidade. Os relatrios do GT de Identidade Visual foram importantes fontes de pesquisa para o desenvolvimento do projeto. Gustavo Ferreira (MA, Type&Media, Royal Academy of Arts, Holanda), de-signer das Fontes UnB, cuja expertise imprime um carter de pioneirismo para este projeto.Ao professor Pedro Rezende (PhD, Cincia da Computao, Universidade de Braslia) e Dave Crossland (MA, Typeface Design, University of Reading, In-glaterra) cujos conhecimentos foram de extrema relevncia para o licencia-mento do software livre que faz parte deste projeto.

    agradecimentos

  • Universidade de Braslia | Manual de Identidade Visual

    A marca a mstica

    A identidade de uma corporao se faz com aes. Ao longo do tempo, o conjunto das aes vai, gradualmente, construindo uma imagem pblica da instituio na memria dos usurios e populao. Entretanto, por mais con-solidada que essas aes estejam no imaginrio coletivo, elas necessitam uma referncia simblica, uma ancoragem que cristalize o imaginrio da ins-tituio. Essa referncia a marca, representao que assume uma figura-o visual e se transforma numa evocao pblica da organizao.A marca da Universidade de Braslia a referncia imediata da instituio. Simples, bonita, suave, evoca imediatamente a UnB. Tornou-se uma ban-deira, ao mesmo tempo, sntese concreta e imagem abstrata das realizaes e conquistas da universidade. Suas formas, suas cores, seu simbolismo re-metem naturalmente ao vanguardismo e pioneirismo desta instituio.Conheo poucas criaes to felizes como a marca da UnB. Ela sntese de vastos conceitos. Fruto da mente imaginativa de Aloisio Magalhes, conse-gue uma associao espontnea com a cidade onde a universidade est lo-calizada, sugere agregao, caracteriza uma singularidade e consolida a mstica da instituio. Sua fora visual distingue e identifica de imediato a histria e a idia UnB.Da a necessidade de proteg-la. Os elementos grficos e visuais que com-pem a marca UnB precisam ser organizados, sistematizados e normatiza-dos com o mximo rigor. Elementos como cores, tipografia e propores, en-tre outros, precisam ser definidos de maneira correta para que a marca ga-nhe cada vez maior coerncia e uniformidade. Essa tarefa cabe Secretaria de Comunicao da Universidade de Braslia. A tarefa que se inicia com a publicao deste Manual no apenas de dis-ciplinar padres grficos e visuais. medida que se padroniza a marca e se disciplina o seu uso, consolida-se no apenas a representao grfica abs-trata da Universidade de Braslia, mas se fortalece todo o imaginrio cole-tivo da instituio, seu patrimnio cultural e cientfico, sua identidade acad-mica, sua histria. Esse , de fato, o objetivo maior de iniciativas como esta: impor sobre os interesses individuais a mstica maior da instituio UnB.

    Luiz Gonzaga MottaSecretrio de Comunicao

    apresentao

  • sumrio

  • agradecimentosapresentao

    prefcio

    introduo

    institucional

    57

    11

    12

    16

    elementos estruturais, descriosistema modular

    smbolotipografia

    tipogramacdigo cromtico

    assinaturas

    23242634566268

  • Enquanto os meios de comunicao se tornam mais complexos, o com-portamento das empresas, o nome social, os sinais visuais e produtos seguem o caminho de uma simplificao natural. A necessidade de rpida percepo na leitura, respondendo ao acelerado ritmo da sociedade atual, leva designers, profissionais empresariais e de comunicao a reconhecer que simplicidade um valor e que s vezes o menos mais.

    Observa-se que as expresses verbais e visuais repletas de informaes conflitantes interferem na necessria rapidez de percepo de seu prin-cipal significado. Se no identificadas com a acelerada evoluo tcnica, essas expresses perdem, gradualmente, seu poder de referncia.

    WOLLNER, Alexandre Alexandre Wollner: Design Visual 50 Anos

  • 11Universidade de Braslia | Manual de Identidade Visual

    Reconhecida internacionalmente como instituio dedicada ao ensino, pesquisa e extenso, a Universidade de Braslia marca associada qua-lidade. Seu nome um de seus principais patrimnios. A expresso Univer-sidade de Braslia e a sigla UnB remetem a um dos maiores centros de for-mao superior do pas e evocam uma instituio calcada no pioneirismo. Desta forma, a marca UnB representa muito mais que um sinal ou um gra-fismo. Figura, simbolicamente, os valores desta universidade.Consciente da importncia de tal patrimnio, a UnB desenvolveu este ma-nual de identidade visual, documentando as manifestaes visuais de sua marca. Resultado de intenso trabalho de pesquisa e desenvolvimento, este projeto tem como principais objetivos a normatizao do uso da marca UnB e a uniformizao dos padres de comunicao visual da universidade. Para que estes objetivos sejam alcanados, a UnB disponibiliza comu-nidade universitria os meios adequados para a formao de agentes da marca UnB. Como resultado da aplicao das orientaes contidas no ma-nual, espera-se uma percepo positiva da marca UnB.

    prefcio

  • introduo

  • 13Universidade de Braslia | Manual de Identidade Visual

    Com o objetivo de unificar os padres de comunicao visual e normatizar o uso da marca UnB, este projeto tem um plano para desenvolvimento em duas etapas. Na primeira etapa, organizou-se esta publicao, que descreve e docu-menta, por meio de textos, diagramas e ilustraes, os principais elemen-tos da identidade visual. Trata-se de uma obra de referncia, cuja inteno ilustrar da maneira mais clara possvel os elementos estruturais e seus princpios construtivos. A segunda parte do projeto, em desenvolvimento e com lanamento previsto para o incio de 2009, aborda normas para utlizao da marca em papis ad-ministrativos: cartes de visita, envelopes, documentos e formulrios. Prev tambm a incluso de peas de apoio da identidade, como modelos e for-matos para publicaes, desenhos de uniformes etc.Para garantir o acesso comunidade acadmica e administrativa, o manual est disponvel na internet, no endereo www.unb.br/marca.A Secretaria de Comunicao o departamento responsvel pela gesto de comunicao da marca UnB. Provedora de mtodos e instrumentos que sustentam, protegem e valorizam a imagem da instituio, est disposio para esclarecer dvidas em relao utilizao da marca. Deve ser avisada sobre aplicaes fora dos padres especificados neste manual.O Ncleo de Propriedade Intelectual da universidade o rgo responsvel pela gesto comercial da marca UnB. A utilizao comercial da marca UnB sem autorizao prvia expressamente proibida e deve ser comunicada ao Ncleo de Propriedade Intelectual.A Fundao Universidade de Braslia detentora exclusiva do uso e comer-cializao de suas marcas. Os registros de marca no INPI protegem o sm-bolo (registro de marca figurativa) e os nomes UnB e Universidade de Bras-lia (registro de marca mista).

    sobre este manual

  • 14 Universidade de Braslia | Manual de Identidade Visual

    Uma marca uma representao simblica de uma srie de informaes sobre um produto, um servio, um grupo de produtos/servios, ou uma ins-tituio. A exposio visual de uma marca constituda tipicamente por um nome (marca nominativa) e por imagens ou conceitos que distinguem o pro-duto, servio ou a prpria empresa (marca figurativa). Quando se fala em marca, comum referir-se, na maioria das vezes, a uma representao gr-fica no mbito da comunicao visual. Uma marca pode ser representada graficamente pela composio de um smbolo ou logotipo, tanto individual-mente quanto combinados. Logo, o conceito de marca bem mais abran-gente que a sua representao grfica. Marca, segundo a lei brasileira, todo sinal distintivo, visualmente percep-tvel, que identifica e distingue produtos e servios de outros anlogos, de procedncia diversa, bem como certifica a conformidade dos mesmos com determinadas normas ou especificaes tcnicas. A marca registrada ga-rante ao seu proprietrio o direito de uso exclusivo em todo o territrio na-cional em seu ramo de atividade econmica.fonte: Instituto Nacional da Propriedade Industrial - INPI - www.inpi.gov.br

    Sinal grfico cujo objetivo representar visualmente a marca de uma insti-tuio. De natureza figurativa ou abstrata, geralmente configura uma forma sinttica, para facilitar a assimilao e reforar a mensagem da marca. Em-presas como Rede Globo, Mercedes Benz e Nike tem smbolos j to reco-nhecidos pelo pblico que, em sua identidade visual, praticamente no uti-lizam a marca nominativa.serve identificao de uma empresa, instituio, produto, marca etc., e que consiste geralmente na estilizao [] ou na combinao de grupo de letras com design caracterstico, fixo e peculiar.fonte: Dicionrio Houaiss da lngua portuguesa

    Pode-se dizer que, de maneira geral, um logotipo uma das formas de repre-sentao visual de marcas nominativas. O desenho de um logotipo pode se basear na estilizao de letras de fontes tipogrficas pr-existentes ou na criao de um desenho original e especfico para a composio da marca. Um logotipo pode ser utilizado em associao com um smbolo, como no caso do Banco do Brasil, Carrefour e Po de Acar. No entanto, vrias mar-cas utilizam somente o logotipo em sua identidade visual, dispensando o uso do smbolo, como a Sony, IBM e Johnson & Johnson.

    marca, aspectos simblicos

    marca, aspectos legais

    smbolo

    logotipo

    conceitos bsicos

  • 1Universidade de Braslia | Manual de Identidade Visual

    Uma identidade visual consiste em um conjunto de elementos grficos que representam visualmente e de forma sistematizada um nome, idia, produto, empresa, instituio ou servio. Esse conjunto de elementos pode se basear em um smbolo ou logotipo (ou a combinao de ambos) e todas as possibi-lidades de sua aplicao dentro da comunicao visual da instituio. Pode-se considerar que um projeto de identidade visual um mtodo de sistema-tizao das representaes visuais de uma marca.

    Processo de programao sistmica que envolve signos e suas aplicaes atravs de modulaes e relaes proporcionais entre diferentes meios e suportes de comunicao na busca de uma linguagem coesa e unificada, representativa de instituies, empresas ou corporaes; definio de elementos visuais, assinatura, tipografia, cores, atravs de uma modulao construtiva integrada e normatizada, que resulta num comportamento visual distinto. (WOLLNER)

    A normatizao de um projeto de identidade visual se d por meio do manual de identidade visual, em que esto dispostos todos os estudos de constru-o e aplicaes da marca. O objetivo do manual fornecer recursos para que os elementos estruturais do projeto de identidade visual sejam aplica-dos corretamente em todos os nveis de informao nos quais a instituio o utiliza. importante que todas as normas estabelecidas no manual se-jam seguidas corretamente para que os elementos visuais da identidade te-nham consistncia de aplicao. As recomendaes, especificaes e nor-mas geralmente tratam de:Explicar a lgica construtiva da marca e dos elementos que a compem.Estabelecer variaes formais da marca (assinaturas vertical/horizontal).Explicar a organizao dos elementos que compem a marca em cada va-riao formal (smbolo, logotipo e designaes).Estabelecer as dimenses mnimas de reproduo para preservar a legibili-dade em funo de cada um dos diversos meios de reproduo grfica, as-sim como nas diversas mdias disponveis no mercado.Indicar as especificaes tcnicas das cores utilizadas na marca, para ga-rantir a fidelidade da cor em cada um dos diversos meios de reproduo.Demonstrar algumas situaes de aplicao da marca a serem evitadas.

    identidade visual

    manual de identidade visual

  • institucional missoProduzir, integrar e divulgar conhecimento, formando cidados comprometidos com a tica, a responsabilidade social e o desenvolvimento sustentvel.

    valorestica e respeito diversidade.Autonomia institucional com transparncia e responsabilidade social.Busca permanente de excelncia.Universalizao do acesso.Respeito dignidade, liberdade intelectual e s diferenas.Preservao e valorizao da vida.

    negcioConhecimento

  • 1Universidade de Braslia | Manual de Identidade Visual

    A Universidade de Braslia nasceu em 1962, com a misso de promover o de-senvolvimento intelectual, cultural, cientfico e tecnolgico da regio central do Brasil. Sua criao, j prevista pelo presidente Juscelino Kubitschek na inaugurao de Braslia, seguiu os preceitos de uma nova mentalidade uni-versitria estabelecidos por Darcy Ribeiro e Ansio Teixeira.O plano original da Universidade de Braslia previa a multidisciplinaridade como chave para o sucesso. O antroplogo Darcy Ribeiro, idealizador, fun-dador e primeiro reitor da UnB, ao lado do educador Ansio Teixeira, sonhava com uma instituio transformadora, diferente do modelo tradicional criado na dcada de 1930. Os alunos da UnB, na idia de Darcy, iniciavam seus estudos em cursos-tronco, nos quais tinham uma formao bsica. Depois de dois anos, se-guiam para os institutos e faculdades, onde continuavam a graduao. No entanto, as inovaes e modernidades de Darcy Ribeiro e Ansio Teixeira foram abafadas pela Ditadura Militar estabelecida no Brasil a partir de 1964. A UnB, quela poca, era vista como um foco do pensamento esquerdista. Seus professores foram taxados de subversivos e comunistas e o campus passou a ser, frequentemente, cercado por policiais militares e do exrcito.Em 196, depois da demisso de 1 docentes acusados de subverso, 209 professores assinaram demisso coletiva, em protesto contra a represso sofrida na UnB. A redemocratizao s ocorreu em 1984, quando a comuni-dade universitria elegeu Cristovam Buarque como reitor, o primeiro por vo-tao direta. O esprito vanguardista da UnB, porm, no se perdeu. Nos ltimos anos, a Universidade de Braslia vem trazendo diferentes inovaes. Em 1996, a ins-tituio criou o Programa de Avaliao Seriada (PAS), como alternativa ao vestibular. Em julho de 2004, foi adotado o sistema de cotas para negros e a incluso de indgenas por meio de um convnio firmado com a Fundao Nacional do ndio (Funai).Estas aes revelam a preocupao da UnB com a incluso social. Hoje, nessa perspectiva, a Universidade de Braslia est em processo de expan-so de seus campi para outras cidades do Distrito Federal, como Planaltina, Ceilndia e Gama.

    sobre a universidade

  • 18 Universidade de Braslia | Manual de Identidade Visual18

    Nasceu do gesto primrio de quem assinala um lugar ou dele toma posse: dois eixos cruzando-se em ngulo reto, ou seja, o prprio sinal da cruz.COSTA, Lucio Relatrio do Plano Piloto de Braslia

    [ 1.0 ] Imagens do Relatrio do Plano Piloto de Braslia.Desenhos de autoria de Lucio Costa.

  • 19Universidade de Braslia | Manual de Identidade Visual

    A construo da identidade visual da UnB anterior a este projeto. A preo-cupao de se estabelecer um cdigo visual existe desde sua fundao. No entanto, todas as aes implementadas ocorreram de forma isolada e nunca houve um setor exclusivamente dedicado gerncia do uso da marca UnB.origensEm 1962, a Editora UnB lana o Plano Orientador da Universidade de Bras-lia, publicao que documenta os atos de fundao, metodologia de ensino e metas de desenvolvimento da instituio. o registro mais antigo de ma-nifestaes visuais da marca UnB, apesar de nunca ter sido registrada nem estabelecida oficialmente como marca da universidade.A capa do Plano Orientador (fig 1.1) traz uma representao do desenho do Plano Piloto de Lucio Costa (fig 1.0), com a sigla UNB (toda em caixa alta) so-breposta ao desenho. A ilustrao se repete na folha de rosto, contra-capa e ficha tcnica da publicao, assumindo ento a funo de marca da UnB.Especula-se que o desenho foi adotado como marca pois no havia oficial-mente nenhum outro smbolo ou logotipo. importante mencionar que o de-senho uma reduo da ilustrao de capa (fig 1.1), de autoria atribuda Klaus Bergner, artista e ento professor do ICA (Instituto Central de Artes).alosio magalhes smboloOficialmente, a histria da marca da UnB comea em 1963, com a criao de seu smbolo por Alosio Magalhes, pioneiro do design no Brasil e respons-vel pela implementao de dezenas de programas de identidade visual em instituies pblicas e privadas, nas dcadas de 60 e 0. O smbolo da UnB consideravelmente reconhecido no somente pela comunidade universi-tria, mas tambm pelo pblico externo. o mais forte elemento da identi-dade visual da UnB desde sua fundao. Acredita-se que Alosio tenha utilizado a ilustrao de capa do Plano Orien-tador como referncia visual para o smbolo. A associao com o desenho de Lucio Costa tambm pode ser percebida em outros rgos da adminis-trao pblica de Braslia na poca.No h registro de que Alosio tenha deixado orientao para relaes entre smbolo e logotipo, fator que incentivou mltiplas configuraes da marca, tornando irregular a aplicao deste elemento bsico de identidade.

    histrico da identidade visual

    Plano Orientador, UnB Capa

    Smbolo Alosio Magalhes

    [ 1.1 ]

    [ 1.2 ]

  • 20 Universidade de Braslia | Manual de Identidade Visual

    cauduro martino o primeiro manual de identidadeO escritrio de design Cauduro Martino desenvolveu, em 1983, um manual de identidade visual para a UnB, com base no smbolo criado por Alosio Ma-galhes. O manual determinava normas de utilizao do smbolo e sua as-sociao a nomes de institutos, faculdades, departamentos e rgos com-plementares, alm de cores institucionais e alfabeto padro. Tambm pa-dronizava algumas aplicaes da identidade em papelaria, bandeira, frota e uniformes.O manual traz, em anexo, um diagrama de construo geomtrica do sm-bolo, reproduzido dos originais de Alosio Magalhes. No presente manual, esse diagrama foi inteiramente reconstrudo em plataforma digital, com o intuito de preservar a forma correta de construo do smbolo.Por ter mais de 20 anos, pode-se dizer que esse documento encontra-se de-satualizado, tanto em termos conceituais quanto tecnolgicos, uma vez que na poca as interfaces de trabalho eram totalmente analgicas. registro da marca no INPIEm 199, a UnB registrou sua marca no Instituto Nacional de Propriedade In-dustrial (INPI). Segundo determinao da Reitoria, o Decanato de Assuntos Comunitrios assumiu a gesto e passou a controlar o uso da marca pelos permissionrios (fundaes de apoio e associaes internas da UnB), ve-tando seu uso comercial sem autorizao prvia. Em 200, os registros da marca foram renovados, com validade para o decnio seguinte.Conforme certificados de registro de marca n 8183038, n 818303883 e n 818303891 do INPI, a Fundao Universidade de Braslia detentora exclu-siva do uso e comercializao de sua marca. Os registros protegem o sm-bolo (registro de marca figurativa) e os nomes UnB e Universidade de Bras-lia (registro de marca mista).grupo de trabalho de identidade visual, relatrio preliminarEm novembro de 2001, um Grupo de Trabalho, designado pelo reitor, rece-beu a incumbncia de avaliar o uso da marca no decorrer desse perodo, in-dicar as condies tcnicas e institucionais para a atualizao do Manual de Identidade Visual da UnB, bem como subsidiar, nessa rea, o Grupo de Tra-balho responsvel pela elaborao do Manual de Comunicao Administra-tiva da UnB. ()O GT de Identidade Visual adotou, ento, como mtodo de trabalho, a reali-zao de encontros semanais, com a distribuio de tarefas especficas para cada membro. A apresentao dos resultados de cada tarefa atribuda e a dis-cusso dos encaminhamentos demandaram a realizao de uma anlise com-parativa entre o manual e o documento registrado no INPI; a definio do con-ceito de marca em instituies semelhantes e consulta aos rgos da UnB, in-ternos e externos, quanto existncia de marcas prprias ou adaptadas de sua marca, em papel e em cores. Aps a anlise dessas informaes o relatrio a ser apresentado ao Reitor ter como estrutura os seguintes tpicos: 1) Hist-rico da marca da UnB; 2) Conceito de Identidade Visual; e 3) Situao atual da marca UnB: registro e uso extrado de Grupo de Trabalho de Identidade Visual, Relatrio Preliminar

    Modelo de assinatura da marca, forma apresentada pela primeira vez no

    manual desenvolvido por Cauduro Martino

    [ 1.3 ]

  • 21Universidade de Braslia | Manual de Identidade Visual

    digitalizao e distribuioNo ano de 2003, por iniciativa do Centro de Planejamento Oscar Niemeyer (Ceplan), em decorrncia do GT de Identidade Visual, o manual feito por Cauduro Martino foi digitalizado e colocado disposio no Portal UnB, em formato PDF. O documento em questo era uma verso simplificada e apre-sentava alteraes em relao verso de Cauduro Martino.Posteriormente, organizou-se uma pgina da marca no Portal UnB, com um breve histrico, documentos de registro da marca no INPI, arquivo do ma-nual em PDF e verses de arquivos digitais do smbolo (no associado ao logotipo) para download.Nesta pgina, a UnB no disponibilizou os arquivos-fonte* das assinaturas da marca (combinaes do smbolo com o nome UnB ou Universidade de Bra-slia). Dessa forma, s era possvel utilizar as assinaturas reconstruindo-as segundo as instrues do manual em PDF.A maioria dos aplicativos grficos (Illustrator, Photoshop, Corel Draw) pos-sui uma funcionalidade que possibilita a importao de pginas isoladas do PDF, permitindo que as imagens das assinaturas contidas no documento possam ser copiadas e reutilizadas. O problema que, em geral, s profis-sionais da rea grfica tm ferramentas para executar tal tarefa e, mesmo assim, a falta de informao sobre o assunto os impede de faz-la.Sem acesso aos arquivos-fonte, o usurio comum (funcionrio, aluno, pro-fessor) criou formas improvisadas de construir as assinaturas em aplicativos como Word e Excel, que no possuem recursos adequados para a constru-o correta da marca. O resultado era a frequente aplicao incorreta.reformulao da identidade visual A falta de uma poltica de gesto da prpria marca contribuiu para o enfra-quecimento da imagem da UnB. Considerando a perda que isso representa para o patrimnio da instituio, iniciou-se, em outubro de 200, o desen-volvimento de um novo manual de identidade visual para a UnB.Alm de instituir uma poltica de gesto da marca, o projeto resgata e con-solida conceitos bsicos da identidade visual da universidade, respeitando a integridade de elementos que j existem e so utilizados h pelo menos quatro dcadas, como o smbolo e as cores institucionais (azul e verde). Este trabalho compila tudo o que j existe, com foco na atualizao conceitual e tecnolgica dos elementos bsicos de identidade visual da UnB. Para que esta ao se consolide, necessria uma cooperao entre o se-tor responsvel pela gesto da marca e os usurios. A UnB disponibiliza o manual e prov suporte tcnico para a comunidade acadmica, reforando a correta utilizao da marca da instituio.

    *Arquivos-fonte Arquivos edit-veis, em alta resoluo.

    Formatados como imagem bitmap (JPG, GIF, TIFF, PNG) podem ser utilizados na maioria dos aplicativos (Office, navegadores e aplicativos grficos).

    Arquivos formatados como imagem vetorial (EPS, AI, CDR, DWG) s podem ser utilizados em aplicati-vos grficos, geralmente de uso especfico de profissionais da rea de comunicao visual.

    essencial que se disponibilize os arquivos da marca em formato vetorial, preferencialmente no formato EPS. A maior vantagem deste formato que vetores podem ser redimensionados para qualquer tamanho, sem que haja perda de suas propriedades estruturais.

    Contornos de imagens vetoriais so baseados em algortimos ma-temticos, enquanto a construo de imagens bitmap baseada na estrutura de pixels. Logo, imagens bitmap no podem ser redimen-sionadas da mesma maneira que vetores.

  • elementos estruturais

  • 23Universidade de Braslia | Manual de Identidade Visual

    Constitui a base geomtrica para os diagramas de construo do smbolo, tipograma, assinaturas e todas as possibilidades de combinaes e desdo-bramentos desses elementos. Pea chave do sistema de identidade da instituio. Este manual contm uma srie de normas de uso deste elemento, assim como as configuraes corretas do comportamento smbolo-tipograma e suas aplicaes.Sua funo dar ordem estrutural e formal comunicao textual. A espe-cificao de uma famlia de tipos e suas aplicaes constituem a forma de como a linguagem escrita deve ser representada visualmente em um sis-tema de identidade. Da construo das marcas nominativas composio de textos em publicaes e documentos, a tipografia o meio de represen-tao do contedo textual presente em qualquer projeto de identidade. por meio de um sistema tipogrfico bem construdo que se consegue uma uni-formidade em todas as representaes textuais da identidade.Consiste na forma visual de representao da sigla UnB e da expresso es-crita Universidade de Braslia, por meio da especificao de signos alfab-ticos de um tipo existente.Considera-se tipograma a expresso verbal e visual composta com base em signos tipogrficos existentes e agrupados de forma particular. Por seu com-portamento, uniformidade, destaque e constncia de uso, serve como refern-cia visual de uma empresa, instituio, corporao e produtos.WOLLNER, Alexandre Alexandre Wollner: Design Visual 50 AnosA padronizao de cores de suma importncia para a consolidao de uma identidade visual. Por meio de um cdigo cromtico, pode-se estabelecer um sistema de cores elementar, cuja funo fazer com que as aplicaes de cores mantenham-se uniformes em toda a identidade visual. Emprega-se o termo assinatura para denominar as combinaes entre sm-bolo e tipograma. As assinaturas so a forma de apresentao mais recor-rente da marca e, provavelmente, as mais reconhecveis como tal.

    sistema modular

    smbolo

    tipografia

    tipograma

    cdigo cromtico

    assinaturas

    elementos estruturais, descrio

  • sistema modular Estabelecer o mdulo padro o passo inicial para a definio das corre-tas relaes entre os componentes do smbolo e, a partir desta definio, estruturar todo o comportamento das expresses visuais da marca.WOLLNER, Alexandre Alexandre Wollner: Design Visual 50 Anos

  • 2Universidade de Braslia | Manual de Identidade Visual

    A base do sistema modular o quadrado. Com ele, pode-se estabelecer um mdulo padro e assim criar uma estrutura para a construo de todos os diagramas da identidade. O quadrado pode ser dividido em 6 6 mdulos iguais, onde cada mdulo pode ser dividido em 6 submdulos e assim sucessivamente.

    sistema modular descrio, construo

    O sistema modular a espinha dorsal da identidade visual. a base geom-trica que d sustentao, unifica e organiza de forma coerente todos os ele-mentos estruturais do projeto. Adaptvel aos mais diversos sistemas de medio (metro, polegada, ponto tipogrfico, pixel), o sistema de mdulos possibilita a construo e combina-o dos elementos da identidade de maneira flexvel e dinmica.

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    [ 2.0 ]

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  • smbolo

  • 2Universidade de Braslia | Manual de Identidade Visual

    smbolo, descrio

    O smbolo o principal elemento do sistema de identidade visual da UnB. A forma faz aluso direta ao projeto urbanstico de Braslia, por meio da re-presentao do cruzamento dos eixos principais do Plano Piloto. Ao mesmo tempo, estes eixos representam a ligao das alas sul e norte do prdio cen-tral da universidade, o Instituto Central de Cincias (ICC). Tambm faz re-ferncia s caractersticas fsicas do campus: espaos abertos e grandes reas verdes em contraste com o cu azul, tambm presentes na capital de horizontes amplos.O smbolo da UnB protegido pelo registro de marca no Instituto Nacional de Propriedade Industrial. Considerando direitos de propriedade intelectual, o smbolo da UnB no deve ser alterado, sob pena prevista em lei (Lei n 9.29 de 14 de maio de 1996). A Fundao Universidade de Braslia detentora ex-clusiva do uso e comercializao deste smbolo.Evite reprodues imprecisas do smbolo (a partir de scanner, fotocpias). Deve-se utilizar os arquivos digitais fornecidos pela UnB, disponveis no Por-tal UnB, no endereo www.unb.br/marca.

    Relatrio do Plano Piloto, Lucio Costa.

    Esboos de Oscar Niemeyer para o prdio do Instituto Central de Cincias

    [ 3.0 ]

    [ 3.1 ]

    [ 3.2 ]

    Mais detalhes sobre as cores institucionais da UnB no captulo Cdigo Cromtico.

    Azul UnB

    Verde UnB

    Pantone 64 CMYK C 100% M 6% Y 0% K 3%Web Safe RGB #003366

    Pantone 348 CMYK C 100% M 0% Y 100% K 20%Web Safe RGB #006633

  • 28 Universidade de Braslia | Manual de Identidade Visual

    smbolo, construo

    Os diagramas a seguir indicam a nica forma correta de construo geom-trica do smbolo da UnB.Os diagramas do smbolo utilizados neste manual foram reconstrudos digi-talmente com base nos originais de Alosio Magalhes (fig 3.3). A inteno deste processo de redesenho adaptar o diagrama ao novo sistema de iden-tidade da UnB, preservando integralmente suas caractersticas originais.A relao de proporo entre a largura e a altura do smbolo de um mdulo de altura para dois mdulos de largura (1 : 2). Cada quadrado dividido em duas partes assimtricas por um arco. Pode-se construir este arco por meio da concordncia dos raios de trs crculos, indicados nas figuras a seguir.

    90

    Inicia-se o desenho marcando os pontos em vermelho no diagrama, de onde partem as linhas que determinam os raios

    de concordncia do arco.

    90Cada trecho do desenho do arco est marcado com uma cor, correspondente a um dos trs crculos que formam o arco.

    Os pontos marcados em amarelo indicam o ponto de concordncia entre dois crculos.

    [ 3.3 ]

    [ 3. ] [ 3.6 ]

    [ 3. ]

    [ 3.4 ]

  • 29Universidade de Braslia | Manual de Identidade Visual

    90

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    1 2 3 4 5 6 16 5 4 3 2 1

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    1 2 3 4 5 6

    1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6

    90

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    1 2 3 4 5 6 16 5 4 3 2 1

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    1 2 3 4 5 6

    1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6

    [ 3.9 ] Detalhe do diagrama de construo do smbolo

    As marcaes em vermelho indicam coordenadas exatas dentro do sistema modular. A partir dessas marcaes em vermelho

    que se pode definir com preciso as origens dos raios dos trs crculos e, por consequncia, a concordncia entre eles.

    As marcaes em amarelo, que indicam o ponto de concordncia entre dois raios, no esto perfeitamente encaixadas

    nas coordenadas ortogonais do sistema modular. Por isso, aconselha-se que a construo tenha incio com o crculo

    marcado em azul (fig 3.4), uma vez o que o raio deste crculo tem origem ortogonal e se encaixa perfeitamente no sistema modular.

    [ 3.8 ]Diagrama de construo do smbolo

  • 30 Universidade de Braslia | Manual de Identidade Visual

    Com o objetivo de atender s diferentes situaes de uso e a enorme di-versidade de suportes de aplicao, o smbolo da UnB apresenta algumas variaes.A verso preferencial em duas cores recomendada sempre em primeira ins-tncia. Quando no for possvel aplicar a verso preferencial, utilizar uma das verses auxiliares. As pginas a seguir descrevem as regras de constru-o das verses auxiliares do smbolo. Mais informaes sobre a aplicao de cada uma das verses do smbolo no captulo assinaturas (pag 68).

    smbolo, variaes

    [ 3.10 ]

    [ 3.11 ]

    [ 3.12 ]

    [ 3.13 ]

    [ 3.14 ]

    [ 3.1 ]

    verso preto e branco

    verso contorno

    verso negativo

    verso contorno negativo

    verso de exceo

    verso preferencial duas cores

  • 31Universidade de Braslia | Manual de Identidade Visual

    smbolo, verses auxiliares, construo

    [ 3.16 ]

    A espessura da linha que circunda o retngulo tem a mesma medida do eixo

    vertical central, que de 2 submdulos, indicado no diagrama pela medida de x.

    A relao de proporo entre a altura do smbolo e a espessura

    de linha de contorno de 1 : 181 2 3 4 5 66

    x x5 4 3 2 1

    xx

    x

    Ao lado, uma verso do smbolo da UnB, muito utilizada na instituio at o surgimento desta publicao. Apresenta problemas de construo, alm de se distanciar muito do arqutipo original do desenho em cores. Por isso, foi eliminada do sistema de identidade visual, totalmente redesenhada e substituda pela verso mostrada no topo da pgina.

    [ 3.1 ]

    A rea de reserva ao redor do smbolo tem a mesma espessura de seu eixo

    central, que equivale a 2 submdulos, indicado no diagrama pela medida de x.

    ATENO!

    A medida de 2 submdulos da rea de reserva deve ser acrescentada

    ao redor do smbolo, preservando assim suas propores originais.

    1 2 3 4 5 66x x

    5 4 3 2 1xx

    x

    [ 3.18 ]

  • 32 Universidade de Braslia | Manual de Identidade Visual

    A menor dimenso para reproduo impressa do smbolo mm de altura. Em algumas situaes, como reprodues em impressoras jato de tinta e outros meios de baixa resoluo (flexografia, serigrafia), possvel consi-derar uma dimenso um pouco maior que mm de altura, a julgar a medida de acordo com a resoluo do equipamento.Alm dos quadros de baixa resoluo j citados, existem situaes ainda mais radicais, onde as propriedades fsicas do material no permitem se-quer a aplicao do smbolo em cores. Pode-se citar, como exemplo disso, a tcnica de gravao de relevo em metal (como nas etiquetas de patrim-nio). Nesses casos, aconselha-se o uso da verso contorno, uma vez que a mesma suporta um dimensionamento mnimo de at 3mm de altura.Para reproduo em vdeo, o dimensionamento mnimo de 30 pixels de al-tura. Seguindo a mesma regra de proporo das verses para impressos, o dimensionamento mnimo da verso contorno em vdeo de 18 pixels de al-tura. A verso contorno deve ser usada nas reprodues em vdeo monocro-mticas (monitores preto e branco, fsforo verde e displays de LED).

    smbolo, dimensionamento mnimo

    5mm

    3mm

    5mm

    30px

    18px

    30px

    reduo impressos

    reduo vdeo

    propores 3 : 518 : 30 1 : 1,667

    impressos (mm)vdeo (px)

    [ 3.19 ] [ 3.20 ]

    [ 3.21 ]

    [ 3.22 ] [ 3.23 ]

    [ 3.24 ]

  • 33Universidade de Braslia | Manual de Identidade Visual

    Com o intuito de preservar a integridade do smbolo, estabeleceu-se uma medida para a rea de proteo margem de segurana que protege o sm-bolo de interferncias causadas por outros elementos posicionados prxi-mos dele. Deve-se respeitar uma rea livre em volta do smbolo, equivalente a dois mdulos ou 1/3 da altura do smbolo. Esta regra vlida para todas as ver-ses do smbolo.

    smbolo, rea de proteo

    1/31/3

    1

    1/3

    [ 3.2 ]

  • tipografia

  • 3Universidade de Braslia | Manual de Identidade Visual

    A tipografia um elemento fundamental para a consolidao de qualquer sistema de identidade visual. O uso de uma famlia tipogrfica institucional um recurso indispensvel para a normatizao dos padres de comunica-o textual de uma instituio. A especificao de uma famlia tipogrfica para uma instituio de grande porte como a UnB precisa atender a diversos requisitos tipogrficos, tcni-cos, prticos, legais, econmicos e formais.O processo de implantao de uma tipografia institucional implica em custos de licenciamento de software, elevados devido ao grande nmero de compu-tadores de propriedade da universidade. Deve-se levar em conta que o perfil dos usurios muito heterogneo (servidores, alunos, professores, adminis-trao e profissionais de comunicao visual), cada usurio com necessida-des especficas. Os suportes de aplicao de texto so os mais variados pos-sveis, em interfaces analgicas e digitais. Apesar do portugus ser nossa lngua ptria, textos em outros idiomas so redigidos diariamente na insti-tuio, alguns deles publicados em veculos impressos. Esses so apenas alguns dos fatores que devem ser levados em conta no processo de escolha de uma famlia tipogrfica para a UnB.A estratgia escolhida para atender a todos esses requisitos simultanea-mente, dentro de prazo e a custos razoveis, foi a de adaptar uma fam-lia tipogrfica livre 1 especialmente para o projeto. Esta estratgia elimina custos com licenas de uso 2 de software proprietrio e permite que as fon-tes sejam modificadas e redistribudas livremente para toda a comunidade universitria.

    tipografia institucional

    1. Fontes Livres Fontes distribudas como software livre. De acordo com a definio da Free Software Foundation, software livre todo software que pode ser livremente executado, copiado, distribudo, estudado, modificado e melhorado pelo usurio. Essas liberdades so garantidas por meio de licenas de uso livres como a GPL (General Public License), ou no caso especfico de fontes, a OFL (Open Font License).

    2. Licena de uso Contrato entre o fabri-cante / distribuidor e o usurio do software. A licena de uso rege aspectos legais de ulilizao do software e concede ao usurio, de acordo com seus termos, permisso para utilizar uma ou mais cpias do software. O uso irregular das licenas de uso pode re-sultar em penalidades financeiras e custos processuais para a empresa que as utiliza.

    As licenas de uso podem ser livres (no caso de software livre) ou proprietrias (no caso de software proprietrio).

    Software livre o software disponvel com a permisso para qualquer um us-lo, copi-lo, e distribu-lo, seja na sua forma original ou com modificaes, seja gratuitamente ou com custo. Em especial, a possibilidade de modificaes implica que o cdigo-fonte esteja disponvel. importante no confun-dir software livre com software grtis porque a liberdade associada ao software livre de copiar, modificar e redistribuir, independe de gratuidade. []

    Software proprietrio aquele cuja cpia, redistribuio ou modificao so em al-guma medida proibidos pelo seu propriet-rio. Para usar, copiar ou redistribuir, deve-se solicitar permisso ao proprietrio, ou pagar para poder faz-lo.

    fonte: Prof. Roberto Hexsel, UFPR Propostas de Aes de Governo para Incentivar o Uso de Software Livre http://www.inf.ufpr.br/~roberto/public.html.

  • 36 Universidade de Braslia | Manual de Identidade Visual

    Antes deste manual, a identidade da UnB utilizou famlias tipogrficas da categoria sem serifa realista ou grotesca (fig 4.0). O atual sistema de iden-tidade visual especifica a substituio destes tipos por uma nova famlia ti-pogrfica, com caractersticas formais similares.As famlias tipogrficas institucionais da UnB foram desenvolvidas por Gus-tavo Ferreira, partir da famlia tipogrfica livre Liberation Sans 3, selecio-nada por sua qualidade tcnica e por sua similaridade com as famlias tipo-grficas usadas anteriormente.Por serem derivadas de fontes livres, as fontes institucionais da UnB podem ser distribudas livremente, sem violao de direitos autorais. Com isso, a UnB faz uma contribuio ao pblico internacional de designers e usurios de computador em geral. Esta ao pioneira no pas e espera-se que ou-tras instituies e empresas tenham a UnB como referncia, adotando a mesma iniciativa de promoo da inovao tecnolgica, incluso digital e sustentabilidade.

    3. Liberation Sans Famlia tipogrfica criada por Steve Matteson, da Ascender Corporation, sob encomenda do distribuidor de GNU/Linux RedHat. Faz parte de um pacote de fontes chamado Liberation Fonts, que inclui ainda uma famlia de tipos com serifa (Liberation Serif) e mono-espaados (Liberation Mono).

    As fontes Liberation foram criadas para substituir as fontes padro da plataforma Windows no ambiente software livre: Libe-ration Sans como substituta da Arial, Libe-ration Serif como substituta da Times New Roman, e Liberation Mono como substituta da Courier.

    Assim como as fontes padro da Microsoft, as fontes Liberation foram otimizadas para leitura prolongada de texto na tela com a tecnologia TrueType.

    As fontes da famlia Liberation so distri-budas livremente sob a licena GPL2 com algumas excees.

    Liberation Sans

    Liberation Serif

    Liberation Mono

  • 3Universidade de Braslia | Manual de Identidade Visual

    BrasliaAkzidenz Grotesk H. Berthold AG Designer desconhecido 1896

    BrasliaMonotype Grotesque Monotype Typography Frank Hinman Pierpont 1926

    BrasliaHelvetica Haassche Schriftgiesserei Max Miedinger 19

    Tipos da categoria sem serifa realista ou grotesca. O arqutipo desta categoria pode ser representado pelas famlias Akzidenz Grotesk, Helvetica, Univers, Arial, Liberation Sans. [ 4.0 ]

    BrasliaUnivers Deberny & Peignot | Linotype Adrian Frutiger 19

    BrasliaArial Monotype Typography Robin Nicholas, Patricia Saunders 1982

    BrasliaLiberation Sans Ascender Corporation Steve Matteson 200

  • 38 Universidade de Braslia | Manual de Identidade Visual

    A UnB utiliza oficialmente duas famlias tipogrficas institucionais: UnB Office e UnB Pro, que constituem o pacote de software livre Fontes UnB. De-rivadas da mesma famlia de fontes livres (Liberation Sans), UnB Office e UnB Pro apresentam diferenas estruturais e tecnolgicas, cada uma delas otimizada para um grupo distinto de usurios. A famlia UnB Pro direcionada a profissionais de comunicao visual, pois possui recursos avanados que s funcionam em aplicativos de desenho e editorao, no utilizados pela maioria dos usurios da UnB. J a famlia UnB Office, voltada para uso geral, indicada para usurios de programas do pacote Office (OpenOffice, Microsoft Office e afins).Planejado para a realidade socioeconmica da universidade e adequado complexidade da identidade visual em questo, o sistema tipogrfico da UnB apresenta as seguintes caractersticas:flexibilidade O sistema atende s especificidades tanto de mdias analgicas quanto di-gitais, nas mais diversas situaes de uso. Pode ser usado na construo dos elementos da identidade visual, tal qual em tarefas cotidianas como di-gitao e formatao de textos e documentos.As fontes possuem o conjunto de caracteres necessrio para composio de textos em portugus e nas principais lnguas que utilizam o alfabeto latino.fontes para diferentes perfis de usurios As duas famlias do pacote no so iguais; cada uma delas otimizada para um grupo distinto de usurios. Usurios de aplicativos do tipo pacote Office (e similares) precisam de fontes otimizadas para a leitura de texto na tela. J os profissionais da rea de comunicao visual demandam fontes com recursos tipogrficos mais avanados.distribuio As fontes podem ser instaladas em qualquer computador da UnB. Os arqui-vos digitais das fontes esto disponveis para toda a comunidade acadmica, junto ao manual de identidade visual no Portal UnB (www.unb.br/marca).compatibilidade As fontes so distribudas no formato OpenType 4 e compatveis com os prin-cipais sistemas operacionais (Windows, MacOSX e Linux) e com os aplicati-vos usados mais comumente pela comunidade universitria.

    o sistema tipogrfico UnB, caractersticas gerais

    4. OpenType Formato de fonte multi- plataforma que oferece suporte para vrias lnguas e recursos tipogrficos avanados. Fornece diversas vantagens em relao aos formatos de fonte anteriores. Uma das principais vantagens desse formato que um nico arquivo multi-plataforma pode ser usado nos ambientes Windows, Macintosh ou Linux. Outro grande avano o suporte ao padro internacional Unicode, que tornou possvel a criao de fontes multilngues com conjuntos de caracteres expandidos. Mais informaes em: http://www.myfonts.com/info/opentype/

  • 39Universidade de Braslia | Manual de Identidade Visual

    viso geral das famlias UnB Office e UnB Pro

    UnBUnBUnBUnB

    UnBUnBUnB

    UnBUnBUnB

    UnB Pro Light

    UnB Pro Regular

    UnB Pro Bold

    UnB Pro Black

    UnB Office Italic

    UnB Office Bold Italic

    UnB Office Regular

    UnB Office BoldUnB Pro Bold Italic

    UnB Pro Regular Italic

    [ 4.1 ] Diagrama: espao tipogrfico das famlias UnB Pro e UnB Office.

  • 40 Universidade de Braslia | Manual de Identidade Visual

    A famlia UnB Office praticamente idntica famlia Liberation Sans o desenho dos caracteres e a mtrica so exatamente os mesmos. A maior diferena entre as duas o conjunto de caracteres: acrescentou-se novos glifos fonte UnB Office, contendo as assinaturas da marca. O nome Libe-ration Sans foi trocado para UnB Office em respeito aos termos da licena de uso das fontes originais.pblico-alvo e utilizaoDirecionada a todos os usurios de aplicativos do tipo Office tipicamente Word, Excel e PowerPoint, assim como OpenOffice e softwares livres equiva-lentes para compor e editar diversos tipos de documentos: relatrios, arti-gos, papers, memorandos, tabelas, planilhas, apresentaes etc.formatoAs fontes da famlia UnB Office foram produzidas no formato OpenType-TrueType, otimizadas para leitura de texto na tela.desenhoPor se tratar de uma famlia tipogrfica voltada principalmente para leitura de texto na tela, o desenho da UnB Office robusto, com baixo contraste 8, grande altura-x 9, caracteres largos e densamente espacejados.A mtrica das fontes da famlia UnB Office (assim como a da Liberation Sans) exatamente igual s da Arial. Isso permite a substituio de uma fonte pela outra sem alterao na quebra de linhas (fig 4.2).recursos tipogrficos variaesA famlia UnB Office constituda do quarteto bsico de variaes tipogr-ficas Regular, Bold, Italic e Bold Italic requisitos mnimos para a compo-sio de textos e documentos (figs 4.3 e 4.4).assinaturas automticasAs fontes contam com OpenType Features 10 para transformar sequncias de caracteres em assinaturas da marca UnB. Este recurso facilita a inclu-so da marca UnB em documentos de forma padronizada. Descrio deste recurso na pgina 49.

    a famlia UnB Office

    . Mtrica Informao referente largura de cada caractere e aos valores de kerning. (veja figs 4.2 e 4.) 6. Kerning Ajuste individual do espao en-tre duas letras, para compensar o excesso ou a escassez de espao entre as mesmas, derivados do desenho desses caracteres em particular.

    . Glifos Todo caractere em uma fonte (G, a, h, $, #, 8, &, @) representado por um glifo. Uma fonte pode conter mais de um glifo para cada caractere (por exemplo A e a). 8. Contraste Diferena de espessura entre hastes verticais e horizontais. Via de regra, as verticais so mais grossas e as horizon-tais mais finas. 9. Altura-x ou torso altura das minsculas (veja fig 4.6)

    10. OpenType Features O formato Open-Type proporciona uma srie de recursos avanados, denomidados OpenType Featu-res. (veja figs 4.12 a 4.24)

  • 41Universidade de Braslia | Manual de Identidade Visual

    Cidade planejada para o trabalho ordenado e eficiente, mas ao mesmo tempo cidade viva e aprazvel, prpria ao devaneio e especulao in-telectual, capaz de tornar-se, com o tempo, alm de centro de governo e administrao, num foco de cultura dos mais lcidos e sensveis do pas. Lucio Costa

    Cidade planejada para o trabalho ordenado e eficiente, mas ao mesmo tempo cidade viva e aprazvel, prpria ao devaneio e especulao in-telectual, capaz de tornar-se, com o tempo, alm de centro de governo e administrao, num foco de cultura dos mais lcidos e sensveis do pas. Lucio Costa

    equivalncia de mtrica entre UnB Office e Arial.

    A quebra de linha exatamente igual nos dois blocos de texto: ambos tem

    o mesmo nmero de linhas idnticas, com o mesmo nmero de caracteres.

    ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ abcdefghijklmnopqrstuvwxyzABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ abcdefghijklmnopqrstuvwxyz

    ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz

    ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ abcdefghijklmnopqrstuvwxyz

    Fundamental para a identidade visual

    disponvel para a comunidade universitriaAdequado complexidade da identidadeincluso digital e sustentabilidade

    UnB Office Regular

    UnB Office Italic

    UnB Office Bold

    UnB Office Bold Italic

    UnB Office 10 / 12 pt

    Arial 10 / 12 pt

    UnB Office Regular

    UnB Office Italic

    UnB Office Bold

    UnB Office Bold Italic

    [ 4.3 ] variaes da famlia UnB Office

    [ 4.2 ] equivalncia de mtrica entre UnB Office e Arial

    [ 4.4 ] variaes da famlia UnB Office

  • 42 Universidade de Braslia | Manual de Identidade Visual

    a famlia UnB Pro

    A famlia tipogrfica UnB Pro foi desenvolvida especialmente para a nova identidade visual da UnB, a partir da famlia tipogrfica Liberation Sans. pblico-alvo e utilizaoUnB Pro direcionada a profissionais de comunicao visual da universi-dade, assim como docentes, pesquisadores e alunos de reas correlatas (Desenho Industrial, Publicidade, Arquitetura, Informtica). Planejada para uso na identidade visual e projeto grfico dos mais diversos componentes de comunicao papelaria, publicaes, impressos promocionais, sinali-zao, sites etc.As fontes da famlia UnB Pro no so indicadas para leitura de texto na tela por longos perodos.formatoAs fontes da famlia UnB Pro foram produzidas no formato OpenType-CFF e fazem uso de funes especiais (OpenType Features), acessveis somente em aplicativos grficos, como a sute de aplicativos da Adobe (InDesign, Illustrator, Flash), Corel Draw, QuarkXpress e similares.desenhoForam feitas alteraes significativas em relao ao desenho da UnB Office/Liberation Sans (figs 4.6 a 4.11), com o objetivo de libertar o design das limi-taes impostas pela mdia tela e da equivalncia de mtrica com a Arial.As fontes da famlia UnB Pro ganharam um carter mais mecnico, geom-trico (prprio das grotescas), com espacejamento generoso e propores mais apropriadas para texto corrido. Buscou-se conscientemente aproxi-mar o desenho da UnB Pro a referncias clssicas da categoria grotesca: Akzidenz Grotesk, pelo aspecto formal e Univers, pela leveza e qualidade tcnica.variaesAlm do quarteto bsico de variaes tipogrficas (Regular, Bold, Italic e Bold Italic), UnB Pro dispe de mais duas variaes (Light e Black) para uso primordialmente em ttulos.

  • 43Universidade de Braslia | Manual de Identidade Visual

    maior leveza pgina impressaPropores apropriadas para texto

    Qualidade tcnica e similaridade com Funes tipogrficas avanadas. identidade, papelaria, publicaes,tecnologia: OpenType features

    UnB Pro Bold

    UnB Pro Bold Italic

    UnB Pro Black

    UnB Pro Light

    UnB Pro Regular

    UnB Pro Regular Italic

    [ 4. ] Variaes da famlia UnB Pro

  • 44 Universidade de Braslia | Manual de Identidade Visual

    Universidade

    Hhxp HhxpUniversidade

    HOBEFLPRSHOBEFLPRS

    As propores verticais foram alteradas na fonte UnB Pro. A relao entre altura-x e altura de ascen-dentes maior na fonte UnB Pro para proporcionar uma maior leveza em blocos de texto e melhor acomodar os acentos, alm de outros benefcios na pgina impressa. A fonte UnB Office tem um as-pecto mais robusto, pois foi desenvolvida para ter boa performance em tela. Quanto menor a relao entre altura-x ascendente, melhor a performance em baixas resolues.

    Modificou-se a largura e o espacejamento dos caracteres, para dar maior leveza pgina impressa. A fonte UnB Office tem o espacejamento mais apertado, caraterstica decorrente da otimizao para tela e da equivalncia de mtrica com a Arial.

    Modificou-se a largura de alguns caracteres maisculos, deixando-os mais homogneos em relao ao conjunto.

    123

    4

    5

    1. Linha da ascendente 2. Linha da caixa alta 3. Linha da altura-x (torso) 4. Linha de base . Linha da descendente

    principais diferenas entre UnB Office e UnB Pro

    UnB Office UnB Pro

    UnB Office

    UnB Pro

    UnB Office

    UnB Pro

    [ 4.6 ] Propores verticais

    [ 4. ] Propores horizontais

    [ 4.8 ] Propores das maisculas

  • 4Universidade de Braslia | Manual de Identidade Visual

    a f t ya f t yPequenas alteraes no desenho das reas internas dos caracteres, decorrentes das modificaes na espessura de trao das letras.

    Modificou-se as terminais das hastes de algumas letras, visando um acabamento mais mecnico, geomtrico, prprio da categoria grotesca.

    [ 4.10 ] Acabamentos das terminais das hastes

    [ 4.9 ] Contraformas

    principais diferenas entre UnB Office e UnB Pro

    nn n nn n n n n nAlm do quarteto tradicional (Regular, Italic, Bold, Bold Italic), UnB Pro dispe ainda das variaes Light e Black

    UnB Office

    UnB Pro

    [ 4.11 ] Variaes de pesos

    UnB Office

    UnB Pro

    UnB Office UnB Pro

  • 46 Universidade de Braslia | Manual de Identidade Visual

    A famlia UnB Pro possui uma srie de funces tipogrficas avanadas. Es-sas funes so implementadas na forma de OpenType Features, acessveis por meio de aplicativos grficos como a sute de aplicativos da Adobe (In-Design, Illustrator, Flash), Corel Draw, QuarkXpress e similares.versalete Versaletes (small caps ou small capitals em ingls) so as formas das mais-culas dimensionadas para a altura das minsculas. As variaes Light, Re-gular, Regular Italic e Bold contam com caracteres em versalete e pontuao correspondente (fig 4.12).pontuao correspondenteFuncionalidade automatizada por meio de OpenType Features. As fontes pos-suem um conjunto de caracteres de pontuao, parnteses, aspas e sinais para combinar com as maisculas / minsculas e outro para os versaletes. Este recurso identifica se a forma da letra minscula, maiscula ou versa-lete e utiliza o sinal de pontuao ou marcao adequado para a altura do caractere (fig 4.13). numerais proporcionais e tabularesTodas as fontes possuem dois grupos de dgitos: proporcionais, para uso no meio de textos (a opo padro), e tabulares, para uso em tabela (acessa-dos atravs da funo OpenType apropriada). (fig 4.14)glifos alternativos Stylistic Sets 11Todas as fontes possuem verses alternativas para os caracteres g, l, G, J, acessadas atravs de trs Stylistic Sets (figs 4.1 a 4.24). Em alguns casos, o uso destes glifos alternativos tem carter funcional, melhorando a legibili-dade e/ou leiturabilidade do texto. Ocasionalmente, critrios formais podem ser atribudos ao uso dos glifos alternativos. assinaturas automticasAssim como as fontes UnB Office, as fontes UnB Pro contam com Open-Type Features 10 para transformar sequncias de caracteres em assinaturas da marca UnB. Este recurso facilita a incluso da marca UnB em documen-tos de forma padronizada. Ao digitar a linha de comando ou , as sequncias de caracteres digitadas se transformam automaticamente em assinaturas da marca. Veja exemplo na figura 4.24.

    UnB Pro, recursos tipogrficos avanados

    11. Stylistic Sets Recurso OpenType de substituio auto-mtica de glifos padro de uma determinada fonte pelos seus respectivos glifos alternativos.

    Algumas fontes tem duas formas para a mesma letra uma forma padro e uma ou mais formas al-ternativas. Para acessar as formas alternativas em uma fonte, utiliza-se o recurso de Stylistic Sets.

    Este um recurso avanado que s funciona em aplicativos profissio-nais de editorao de textos.

  • 4Universidade de Braslia | Manual de Identidade Visual

    Darcy RibeiroDarcy RibeiroDarcy RibeiroDarcy Ribeiro(H) (h) (h){H} {h} {h}H h h0123468944323903901234567894437239039

    Formas maisculas desenhadas para a mesma

    altura das minsculas.

    [ 4.12 ] Versaletes

    O exemplo de diferentes

    alturas de parnteses e aspas para letras maisculas /

    minsculas e versaletes.

    [ 4.13 ] Pontuao correspondente

    8167188017

    81618801Nos numerais proporcionais,

    cada uma das trs sequncias de dez dgitos tem uma largura

    diferente.

    [ 4.14 ] Numerais proporcionais

    Nos numerais tabulares, todas as trs sequncias de 10 dgitos tm o mesmo tamanho,

    independente da variao de peso.

    Numerais tabulares

  • 48 Universidade de Braslia | Manual de Identidade Visual

    PROJETOPROjETO

    Substitui as letras G e J por glifos alternativos

    diagramadiagrama tipografiatipografiamililitromililitro ilimitadoilimitado

    DIGITALDIgITAL

    Gargantagarganta

    legibilidadelegibilidadetecnologiatecnologia

    JogadajogadaGlossrioglossrioJuscelinojuscelino

    GliptologiagliptologiaJograljogral

    [ 4.1 ] Stylistic Set 1

    [ 4.16 ] Stylistic Set 2

    Substitui a letra g por um glifo alternativo

    [ 4.1 ] Stylistic Set 3

    Substitui a letra l por um glifo alternativo

    [ 4.18 ] Stylistic Set 1 + Stylistic Set 2

    [ 4.19 ] Stylistic Set 1 + Stylistic Set 3

    [ 4.20 ] Stylistic Set 2 + Stylistic Set 3

    [ 4.21 ] Stylistic Set 1 + Stylistic Set 2 + Stylistic Set 3

    Stylistic Sets, maisculas e minsculas

    combinaes de Stylistic Sets, maisculas e minsculas

  • 49Universidade de Braslia | Manual de Identidade Visual

    assinaturas automticas

    linha de comando resultado visual

    [ 4.22 ]assinaturas automticas

    Ao digitar uma linha de comando, como

    , o software automaticamente converte

    o comando digitado (no caso, o texto ),

    nas respectivas assinaturas da marca.

    Saiba mais sobre a utlizao das assinaturas da marca no captulo assinaturas (pag 68)

  • 0 Universidade de Braslia | Manual de Identidade Visual

    Assim que Juscelino Kubistchek assumiu a Presidncia, seu compromisso de criar Braslia, mudando a capital para o interior, tornou-se o principal tema de debate nacional. Toda a mdia e todas as bocas discutiam Braslia, surgindo as mais variadas interpretaes do que viria a ser. Algumas vezes figuravam a nova capital como tendo que ser feita no meio da selva selvagem, onde s viviam ndios tambm selvagens. Isso me irritou muito. Eu era um dos poucos intelectuais que tinha vivido para alm das fronteiras da civilizao, conhecia inclusive a regio onde Braslia seria implantada. Segue-se a esse episdio o concurso internacional para a urbanizao de Braslia e a divulgao do plano admirvel de Lucio Costa para a nova capital um dos mais altos e belos documentos da cultura brasileira. Divulga-se tambm que a arquitetura de Braslia seria entregue a Oscar Niemeyer, o nico gnio brasileiro. Nessas bases que eu aderi aos planos de jk. Reconheci que a criao de uma cidade-capital, sede de todos os poderes e da cabea das foras armadas no centro do Brasil, teria o efeito que teve a descoberta do ouro em Minas Gerais. Ataria todas as provncias brasileiras desgarradas por imensas distncias umas das outras, porque em lugar de inclinar-se para o Rio de Janeiro, na costa Atlntica, todos se voltariam para o novo ncleo reitor, que seria a nova capital, situada no centro do Brasil. Nessa ocasio, eu trabalhava no Instituto Nacional de Estudos Pedaggicos, que tinha o encargo de planejar o ensino primrio e o mdio da nova capital, sob a direo de Ansio Teixeira. Comecei ento a argir sobre a necessidade de criar tambm uma universidade e obre a oportunidade que ela nos daria de rever a estrutura obsoleta das universidades brasileiras, criando uma universidade capaz de dominar todo o saber humano e de coloc-lo a servio do desenvolvimento nacional. A 21 de abril de 1960,

  • 1Universidade de Braslia | Manual de Identidade Visual

    Assim que Juscelino Kubistchek assumiu a Presidncia, seu compromisso de criar Braslia, mudando a capital para o interior, tornou-se o principal tema de debate nacional. Toda a mdia e todas as bocas discutiam Braslia, surgindo as mais variadas interpretaes do que viria a ser. Algumas vezes figuravam a nova capital como tendo que ser feita no meio da selva selvagem, onde s viviam ndios tambm selvagens. Isso me irritou muito. Eu era um dos poucos intelectuais que tinha vivido para alm das fronteiras da civilizao, conhecia inclusive a regio onde Braslia seria implantada. Segue-se a esse episdio o concurso internacional para a urbanizao de Braslia e a divulgao do plano admirvel de Lucio Costa para a nova capital um dos mais altos e belos documentos da cultura brasileira. Divulga-se tambm que a arquitetura de Braslia seria entregue a Oscar Niemeyer, o nico gnio brasileiro. Nessas bases que eu aderi aos planos de jk. Reconheci que a criao de uma cidade-capital, sede de todos os poderes e da cabea das foras armadas no centro do Brasil, teria o efeito que teve a descoberta do ouro em Minas Gerais. Ataria todas as provncias brasileiras desgarradas por imensas distncias umas das outras, porque em lugar de inclinar-se para o Rio de Janeiro, na costa Atlntica, todos se voltariam para o novo ncleo reitor, que seria a nova capital, situada no centro do Brasil. Nessa ocasio, eu trabalhava no Instituto Nacional de Estudos Pedaggicos, que tinha o encargo de planejar o ensino primrio e o mdio da nova capital, sob a direo de Ansio Teixeira. Comecei ento a argir sobre a necessidade de criar tambm uma universidade e obre a oportunidade que ela nos daria de rever a estrutura obsoleta das universidades brasileiras, criando uma universidade capaz de dominar todo o saber humano e de coloc-lo a servio do desenvolvimento nacional. A 21 de abril de 1960,

  • 2 Universidade de Braslia | Manual de Identidade Visual

    Segue-se a esse episdio o concurso internacional para a urbanizao de Braslia e a divulgao do plano admirvel de Lucio Costa para a nova capital um dos mais altos e belos documentos da cultura brasileira. Divulga-se tambm que a arquitetura de Braslia seria entregue a Oscar Niemeyer, o nico gnio brasileiro. Nessas bases que eu aderi aos planos de jk. Reconheci que a criao de uma cidade-capital, sede de todos os poderes e da cabea das foras armadas no centro do Brasil, teria o efeito que teve a descoberta do ouro em Minas Gerais. Ataria todas as provncias brasileiras desgarradas por imensas distncias umas das outras, porque em lugar de inclinar-se para o Rio de Janeiro, na costa Atlntica, todos se voltariam para o novo ncleo reitor, que seria a nova capital, situada no centro do Brasil. Nessa ocasio, eu trabalhava no Instituto Nacional de Estudos Pedaggicos, que tinha o encargo de planejar o ensino primrio e o mdio da nova capital, sob a direo de Ansio Teixeira. Comecei ento a argir sobre a necessidade de criar tambm uma universidade e obre a oportunidade que ela nos daria de rever a estrutura obsoleta das universidades brasileiras, criando uma universidade capaz de dominar todo o saber humano e de coloc-lo a servio do desenvolvimento nacional. A 21 de abril de 1960, Juscelino manda ao Congresso Nacional uma mensagem pedindo a criao da Universidade de Braslia. Seguiu-se para mim um longo trabalho, primeiro nas comisses da Cmara dos Deputados, para conseguir a aprovao de uma lei libertria da criao em Braslia de uma universidade inovadora. Nesse trabalho, contei com a colaborao de San Tiago Dantas, que deu forma ao Projeto de Lei, instituindo a universidade como organizao no-governamental, livre e autnoma, de carter experimental e dotada de imensos recursos para constituir-se e para funcionar.

  • 3Universidade de Braslia | Manual de Identidade Visual

    Segue-se a esse episdio o concurso internacional para a urbanizao de Braslia e a divulgao do plano admirvel de Lucio Costa para a nova capital um dos mais altos e belos documentos da cultura brasileira. Divulga-se tambm que a arquitetura de Braslia seria entregue a Oscar Niemeyer, o nico gnio brasileiro. Nessas bases que eu aderi aos planos de jk. Reconheci que a criao de uma cidade-capital, sede de todos os poderes e da cabea das foras armadas no centro do Brasil, teria o efeito que teve a descoberta do ouro em Minas Gerais. Ataria todas as provncias brasileiras desgarradas por imensas distncias umas das outras, porque em lugar de inclinar-se para o Rio de Janeiro, na costa Atlntica, todos se voltariam para o novo ncleo reitor, que seria a nova capital, situada no centro do Brasil. Nessa ocasio, eu trabalhava no Instituto Nacional de Estudos Pedaggicos, que tinha o encargo de planejar o ensino primrio e o mdio da nova capital, sob a direo de Ansio Teixeira. Comecei ento a argir sobre a necessidade de criar tambm uma universidade e obre a oportunidade que ela nos daria de rever a estrutura obsoleta das universidades brasileiras, criando uma universidade capaz de dominar todo o saber humano e de coloc-lo a servio do desenvolvimento nacional. A 21 de abril de 1960, Juscelino manda ao Congresso Nacional uma mensagem pedindo a criao da Universidade de Braslia. Seguiu-se para mim um longo trabalho, primeiro nas comisses da Cmara dos Deputados, para conseguir a aprovao de uma lei libertria da criao em Braslia de uma universidade inovadora. Nesse trabalho, contei com a colaborao de San Tiago Dantas, que deu forma ao Projeto de Lei, instituindo a universidade como organizao no-governamental, livre e autnoma, de carter experimental e dotada de imensos recursos para constituir-se e para funcionar.

  • 4 Universidade de Braslia | Manual de Identidade Visual

    Na deliberao de trasladar a Capital da Repblica para o Planalto Central, estava j implcito este ato de criao da Univer-sidade de Braslia, rgo complementar indispensvel para dar sentido espiritual e assegurar autonomia cultural ao conjunto de instituies que compoem a cidade-capital. No se tratava apenas de acrescentar uma universidade mais s que j temos e nos esforamos por ampliar e aprimorar. O desafio diante do qual se encontravamos poderes pblicos, bem como os intelectu-ais, os artistas, os professores e estudantes universitrios do Brasil, era o de conceber e planejar uma universidade modelada em bases novas que, para todas as demais, constitusse um estmulo e um complemento e que fosse capaz de assegurar Capital da Repblica a categoria cultural que ela precisa ter para o franco convvio e a interao como os outros cen-tros culturais do pas. Esta universidade nova que hoje se institui. Planejada luz da experincia nacional e interna-cional. Destinada a cumprir funes especficas de assessoramento aos poderes pblicos em todos os campos do saber. Voltada para o cultivo da cincia e da tcnica. Comprometida com o estudo e a procura de solues para os problemas que afigem o nosso povo. Com o objetivo de assegurar Universidade de Braslia os necessrios meios para o cumpri-mento de to alta misso cultural, os poderes pblicos, atravs da lei que hoje sanciono, lhe asseguram recur-sos e regalias especiais. instituda como uma fundao para ter autonomia e ser capaz da responsabilidade ins-dispensveis a uma instituio universitria realmente livre. dotada, pela Unio, de um patrimnio que lhe permi-tir traar seus prprios programas de expanso. O que esperamos da Universidade de Braslia e lhe indicamos como misso fundamental que contribua para a integrao nacional atravs da ampliao das oportunidades de

  • Universidade de Braslia | Manual de Identidade Visual

    Na deliberao de trasladar a Capital da Repblica para o Planalto Central, estava j implcito este ato de criao da Univer-sidade de Braslia, rgo complementar indispensvel para dar sentido espiritual e assegurar autonomia cultural ao conjunto de instituies que compoem a cidade-capital. No se tratava apenas de acrescentar uma universidade mais s que j temos e nos esforamos por ampliar e aprimorar. O desafio diante do qual se encontravamos poderes pblicos, bem como os intelectu-ais, os artistas, os professores e estudantes universitrios do Brasil, era o de conceber e planejar uma universidade modelada em bases novas que, para todas as demais, constitusse um estmulo e um complemento e que fosse capaz de assegurar Capital da Repblica a categoria cultural que ela precisa ter para o franco convvio e a interao como os outros cen-tros culturais do pas. Esta universidade nova que hoje se institui. Planejada luz da experincia nacional e interna-cional. Destinada a cumprir funes especficas de assessoramento aos poderes pblicos em todos os campos do saber. Voltada para o cultivo da cincia e da tcnica. Comprometida com o estudo e a procura de solues para os problemas que afigem o nosso povo. Com o objetivo de assegurar Universidade de Braslia os necessrios meios para o cumpri-mento de to alta misso cultural, os poderes pblicos, atravs da lei que hoje sanciono, lhe asseguram recur-sos e regalias especiais. instituda como uma fundao para ter autonomia e ser capaz da responsabilidade ins-dispensveis a uma instituio universitria realmente livre. dotada, pela Unio, de um patrimnio que lhe permi-tir traar seus prprios programas de expanso. O que esperamos da Universidade de Braslia e lhe indicamos como misso fundamental que contribua para a integrao nacional atravs da ampliao das oportunidades de

  • tipograma

  • Universidade de Braslia | Manual de Identidade Visual

    tipograma, descrio e variaes

    Os tipogramas constituem a forma de representao visual das marcas no-minativas UnB e Universidade de Braslia, construdos com signos tipogrfi-cos da fonte UnB Pro. O sistema define duas verses do tipograma: bsico (sigla UnB) e completo (expresso Universidade de Braslia).Deve-se evitar o uso do tipograma isolado do smbolo. Os dois elementos em conjunto formam as assinaturas, com maiores descries na pgina 68.

    [ .0 ] Tipograma bsico

    [ .1 ] Tipograma completo

  • 8 Universidade de Braslia | Manual de Identidade Visual

    6

    5 5

    5 5 3 1 4 2 4 4 4 2 4 13 4 15 4 2 2 4

    6

    1 5 4

    5 5 3 1 4 2 4 4 4 2 4 13 4 15 4 2 2 4

    6

    1 5 4

    [ .2 ] Tipograma bsico

    Diagrama de espacejamento

    [ .3 ] Tipograma completo

    Diagrama de espacejamento

    tipograma, construo

    O mdulo-padro de espacejamento entre caracteres do tipograma defi-nido a partir da largura do topo da haste vertical da letra U, dividida em 6 partes iguais. Cada parte considerada um mdulo de espacejamento. A al-tura do tipograma determinada pela altura da caixa alta (letras U e B).

  • 9Universidade de Braslia | Manual de Identidade Visual

    [ . ]

    Os crculos em azul indicam as extremida-des das curvas, pontos de referncia para relaes de espacejamento.O tipograma deve ser posicionado na linha de base tendo como referncia as letras com a forma da base reta. Pode-se perceber que as formas curvas (como a letra s na figura ao lado) ultrapassa a linha de base por motivos de compensao tica.

    5 5 3 1 4 2 4 4 4 2 4 13 4 15 4 2 2 4

    6

    1 5 4

    5 5 3 1 4 2 4 4 4 2 4 13 4 15 4 2 2 4

    6

    1 5 4

    tipograma, detalhe do diagrama construo

    [ .4 ]

    Detalhe da diviso da haste vertical da letra U, medida-base de espacejamento do tipograma.

  • 60 Universidade de Braslia | Manual de Identidade Visual

    comportamento smbolo-tipograma

    Para que exista uma relao harmnica do smbolo com o tipograma, de-terminou-se algumas normas de posicionamento e proporo entre es-ses dois elementos. O sistema modular usado na construo do smbolo define, tambm, as relaes de posicionamento e proporo do conjunto tipograma-smbolo.O tipograma pode ser posicionado lateral direita ou abaixo do smbolo. Com o tipograma na lateral, o conjunto assume uma geometria de propores ho-rizontais. Com o tipograma abaixo do smbolo, o conjunto assume uma pro-poro mais prxima do quadrado, com altura e largura quase iguais.Todas as verses do tipograma (bsico e completo) tem sempre a mesma altura em relao ao smbolo, especificado pela medida h (em azul) nos dia-gramas a seguir. As seguintes relaes de proporo entre os dois elementos estruturam as verses bsica e completa das assinaturas.

    1 2 3 4 5 66 5 4 3 2 1

    h

    123456

    1

    654321

    2

    [ .6 ]

    Tipograma bsico + smbolovariao verticalDiagrama construtivo

    Relao de proporao entre altura do smbolo e altura do tipograma

    smbolo = 36 submdulos tipograma = 20 submdulos

    20 : 36 = 1 : 1,8

  • 61Universidade de Braslia | Manual de Identidade Visual

    123456

    1

    1

    1

    2 3 4

    2 3 4 5 6

    h

    123456

    1

    1

    1

    2 3 4

    2 3 4 5 6

    h

    [ . ]

    Tipograma bsico + smbolovariao horizontal

    Diagrama construtivo

    [ .8 ]

    Tipograma completo + smbolovariao horizontal

    Diagrama construtivo

  • cdigo cromtico

  • 63Universidade de Braslia | Manual de Identidade Visual

    cor e identidade

    Uma das formas mais visveis de diferenciao de marcas de um mesmo segmento se d por meio do uso de cores. Para alguns segmentos de mer-cado, o uso extensivo das cores institucionais o recurso mais importante entre os elementos bsicos de um sistema de identidade.Um dos melhores exemplos desta afirmao ocorre com os clubes de futebol. Certas combinaes de cores so to caractersticas de alguns times que no necessrio a existncia do escudo (que no caso, assume a funo de marca) para que automaticamente exista uma associao com o time, den-tro de um contexto especfico.Esse fato ocorre tambm com marcas de refrigerantes, postos de gasolina, bancos etc. A distncia, possvel identificar a marca que se procura em fa-chadas comerciais ou prateleiras de supermercado somente pelas cores, an-tes mesmo que seja possvel ler o que est escrito na fachada ou produto.

  • 64 Universidade de Braslia | Manual de Identidade Visual

    cdigo cromtico, descrio

    Uma das premissas bsicas para o bom funcionamento do sistema de iden-tidade diz respeito especificao de um cdigo cromtico. importante que seja mantida uma unidade cromtica em todo o sistema, tendo em vista que as cores sofrem alteraes conforme o processo de impresso, superf-cie utilizada (papel, tecido, chapa metlica etc), fonte de luz e ambiente. Com tantas variantes envolvidas no processo, necessrio um ponto de re-ferncia para a consolidao das cores-padro da identidade. A referncia o sistema de cores Pantone 1. A partir desta referncia, pode-se definir as cores-padro da marca, que so o Azul UnB (Pantone 64) e o Verde UnB (Pantone 348). Acredita-se que a impresso offset sobre papel seja a interface mais comum para aplicao da marca. Nesse caso, a aplicao das cores pode aconte-cer de duas maneiras.Uma das formas a bicromia 2, somente com as duas cores-padro (Pantone 64 e Pantone 348). Essa situao constitui uma aplicao com as cores pu-ras (sem mistura do verde e do azul). Deve-se optar preferencialmente pelo uso da marca em bicromia nas cores-padro. Toda a papelaria, formulrios e uma srie de papis de uso interno devem ser impressos dessa maneira. Isso porque a padronizao de cores por meio do sistema Pantone tem me-lhores resultados quanto fidelidade de cor, alm de ser um processo mais econmico para impressos de grandes tiragens.Em algumas situaes, a utilizao de cores Pantone tecnicamente invi-vel, como em peas grficas com fotografias ou outras imagens coloridas. Nestes casos utiliza-se o sistema cmyk 3, onde pode-se encontrar cores equi-valentes s cores-padro Pantone. Mesmo sabendo que a correspondncia entre Pantone e cmyk no 100% fiel, a converso entre os dois sistemas um procedimento muito comum no meio grfico. O principal requisito para designao das cores-padro da marca a boa correspondncia entre os sistemas Pantone e cmyk. Para isso utilizou-se como referncia o guia de cor Pantone Solid to Process Guide, catlogo que indica a correspondncia entre os dois sistemas.O cdigo cromtico especifica cores para uso em monitores de vdeo, ob-tidas a partir da converso de valores cmyk em rgb 4. Cores rgb s devem ser usadas para sada em vdeo (sites, multimdias, tv) e jamais devem ser convertidas em cmyk para uso no meio impresso.

    1. Pantone Sistema de identificao, combi-nao e comunicao de cores para resolver problemas associados com produo precisa de combinaes de cores na comunidade de artes grficas. Durante os ltimos 40 anos, a Pantone expandiu o conceito do seu sistema de combinao de cores para outras inds-trias de cores crticas, incluindo tecnologias digitais, txteis, plsticos, arquitetura e inte-riores. fonte: www.pantonebr.com.br

    2. Bicromia Processo de impresso em duas cores, onde geralmente utiliza-se o sistema Pantone para especificao das cores. As duas cores utlizadas no processo de bicromia podem se misturar, formando uma terceira tonalidade (e.g. azul +amarelo = verde)

    3. CMYK Sistema de cores utilizado para a reproduo de imagens coloridas, utilizado nos processos de impresso policrmicos. Baseia-se no princpio ptico de mistura das cores bsicas (ciano, magenta, amarelo) para gerar todas as outras cores. Refere-se a cores formadas por fontes de luz refletida (papel por exemplo), onde a mistura das 3 cores bsicas resulta em preto. O preto, que no consi-derado cor, faz parte do sistema cmyk por uma questo de limitao tcnica: o princpio tico de que a mistura das cores bsicas gera o preto, s acontece nas condies ideais (pigmentos perfeitos, papel 100% branco etc), que s existem em teoria. A mistura de ciano, magenta e amarelo gera uma tonalidade mar-rom-acinzentada, alm de enxarcar o papel de tinta. Utilizando a tinta preta, elimina-se o problema de saturao de tinta no papel e obtm-se um preto mais profundo, ao invs do marrom-acinzentado.

    4. RGB Sistema de cores aditivas formado por vermelho (Red), Verde (Green) e azul (Blue). Refere-se a cores formadas por fontes de luz direta (monitores, televisores etc), onde a soma das cores (vermelho, verde e azul) resulta em branco. As cores primrias do sis-tema rgb (vermelho, verde e azul) so cores secundrias no sistema cmyk e vice-versa.

  • 6Universidade de Braslia | Manual de Identidade Visual

    [ 6.0 ] cdigo cromtico

    c 100 %

    m 6 %

    k 3 %

    c 100 %

    y 100 %

    k 20 %

    Azul UnB

    Verde UnB

    Azul UnB

    Verde UnB

    Pantone 64 CMYK C 100% M 6% Y 0% K 3% RGB R 0 G 8 B 122 Web Safe RGB #003366

    Pantone 348 CMYK C 100% M 0% Y 100% K 20% RGB R0 G 130 B 46 Web Safe RGB #006633

    Esquema de composio das cores UnB no sistema cmyk.

    O Azul UnB e o Verde UnB so formados a partir da misturas das cores bsicas ciano (c), magenta (m), amarelo (y) e preto (k), nas porcentagens especificadas ao lado.

  • 66 Universidade de Braslia | Manual de Identidade Visual

    paleta de cores auxiliares

    O cdigo cromtico define tambm uma paleta de cores auxiliares, para complementar as cores institucionais e fortalecer o padro cromtico da identidade visual. Esta paleta definida tendo como ponto de partida as co-res do smbolo, principal elemento da marca UnB.A paleta de cores auxiliares formada por tonalidades derivadas do Azul UnB e Verde UnB, alm de amarelo, prata e tonalidades neutras. Estas co-res podem ser utilizadas isoladamente ou em combinaes de duas, trs ou mais cores. As cores da paleta foram escolhidas partindo do princpio que qualquer combinao entre elas deve resultar em um padro harmnico.As cores da paleta auxiliar podem ser utilizadas em peas de apoio da iden-tidade, como publicaes, peas de comunicao institucional (cartazes, fo-lhetos), uniformes etc.

  • 6Universidade de Braslia | Manual de Identidade Visual

    Legendas

    cmykC CianoM MagentaY AmareloK Preto

    rgbR RedG GreenB Blue

    HEX Hexadecimal

    Azul UnBC 100 M 6 Y 0 K 3 R 0 G 8 B 122 Web Safe RGB #003366

    Verde UnBC 100 M 0 Y 100 K 20 R 0 G 130 B 46 Web Safe RGB #006633

    Azul MdioC 100 M 0 Y 0 K 0 R 0 G 104 B 180

    Verde MdioC 0 M 0 Y 100 K 0 R 12 G 192 B 0

    Ciano PuroC 100 M 0 Y 0 K 0 R 0 G 166 B 23

    Verde ClaroC 3 M 0 Y 0 K 0 R 186 G 210 B 102

    Amarelo MdioC 0 M 20 Y 100 K 0 R 23 G 202 B 0

    Amarelo PuroC 0 M 0 Y 100 K 0 R 2 G 23 B 0

    Verde EscuroC 100 M 0 Y 100 K 0 R 0 G 90 B 28

    [ 6.1 ] paleta de cores auxiliares

    Preto %C 0 M 0 Y 0 K R 93 G 93 B 93

    PretoC 0 M 0 Y 0 K 100 R 29 G 29 B 29

    Preto 10%C 0 M 0 Y 0 K 10 R 238 G 238 B 238

    Preto 2%C 0 M 0 Y 0 K 2 R 208 G 208 B 208

    Preto 0%C 0 M 0 Y 0 K 0 R 12 G 12 B 12

    Preto %C 0 M 0 Y 0 K R 246 G 246 B 246

    Concreto 2C 0 M 0 Y 20 K 40 R 13 G 13 B 12

    Concreto 1C 0 M 0 Y 30 K 60 R 126 G 126 B 101

    Concreto 4C 0 M 0 Y 10 K 10 R 23 G 23 B 223

    Concreto 3C 0 M 0 Y 10 K 20 R 21 G 21 B 206

    Prata*Pantone 8

    Ao lado direito de cada cor, os respecti-vos cdigos cmyk e rgb. Os dois quadra-dos menores esquerda so porcenta-gens de 0% e 2% das cores puras.

    Azul VioletaC 100 M 100 Y 0 K 0 R 46 G 29 B 134

    Azul EsverdeadoC 100 M 0 Y 40 K 0 R 0 G 160 B 16

    * Simulao do Pantone 8 em CMYK

  • assinaturas

  • 69Universidade de Braslia | Manual de Identidade Visual

    assinaturas, descrio

    Emprega-se o termo assinatura para denominar as combinaes entre sm-bolo e tipograma. As assinaturas so a forma de apresentao mais recor-rente da marca e, provavelmente, as mais reconhecveis como tal.O sistema estabelece duas categorias principais deste elemento: assina-tura bsica (tipograma bsico + smbolo) e assinatura completa (tipograma completo + smbolo). De acordo com o posicionamento do tipograma, que pode ocorrer abaixo ou direita do smbolo, obtem-se variaes horizontais e verticais das assinaturas.Utilize preferencialmente as duas verses da assinatura bsica, visto que so mais sintticas e, acredita-se, tm maior rapidez de leitura. Dessa forma, desempenham melhor seu papel como marca.A assinatura completa deve ser usada em casos onde o nome Universidade de Braslia obrigatoriamente precisa ser grafado por extenso, como em cer-tos tipos de documentos.Todas as assinaturas (bsica e completa, vertical e horizontal) tm suas ver-ses em preto e branco, contorno e negativo.

    [ .1 ]Assinatura bsica horizontal

    [ .2 ]Assinatura bsica vertical

    [ .0 ]Assinatura completa

  • 0 Universidade de Braslia | Manual de Identidade Visual

    assinaturas verso preferencial, duas cores

    A assinatura preferencial em duas cores a principal forma de apresenta-o da marca UnB, recomendada sempre em primeira instncia.D preferncia para o uso destas variaes de assinaturas sobre fundo branco. As linhas brancas que separam as reas verdes e azuis devem sem-pre ocorrer em branco, independente da cor de fundo da aplicao. Quando no for possvel aplicar sobre fundo branco, sero permitidos fun-dos lisos, homogneos e de cor clara. Estas variaes de assinaturas no devem ser impressas em envelopes par-dos. Para isso, use as variaes em preto e branco ou contorno.

    Assinatura completaverso preferencial

    Assinatura bsica horizontalverso preferencial

    Assinatura bsica verticalverso preferencial

    [ .3 ]

    [ .4 ]

    [ . ]

  • 1Universidade de Braslia | Manual de Identidade Visual

    assinaturas verso preto e branco

    As assinaturas em preto e branco constituem a principal forma de apresen-tao monocromtica da marca UnB, para utilizao em situaes onde no possvel o uso de cores, seja por limitaes / imposies tcnicas ou por medidas de otimizao de custos. Utiliza-se as variaes em preto e branco para aplicaes em documentos e papis administrativos que possam ser reproduzidos por fotocpia ou fax, assim como nas aplicaes em envelopes pardos e amarelos.Evite o uso dessas verses em peas impressas que oferecem a possibili-dade de uso da marca na verso principal em duas cores. A regra de utilizao sobre fundo branco da assinatura preferencial tambm se aplica a essa verso. Quando no for possvel aplicar sobre fundo branco, sero permitidos fundos lisos, homogneos e de cor clara.

    Assinatura completaverso preto e branco

    Assinatura bsica horizontalverso preto e branco

    Assinatura bsica verticalverso preto e branco

    [ .6 ]

    [ . ]

    [ .8 ]

  • 2 Universidade de Braslia | Manual de Identidade Visual

    assinaturas verso negativo

    Assinatura completaverso negativo

    Assinatura bsica horizontalverso negativo

    Assinatura bsica verticalverso negativo

    O uso das assinaturas em negativo voltado para peas promocionais e de comunicao institucional, primordialmente sobre fundos de cor escura. Podem ser usadas em situaes com limitao de uso de cores, quando a aplicao da verso preferencial invivel. Tendo em vista que as cores-padro marca so o Azul UnB e o Verde UnB, deve-se adot-las como primeira opo para tonalidades de fundo, seguido por preto, cores neutras e derivadas do azul e verde. expressamente proibido o uso das assinaturas em negativo sobre fundos vermelhos ou sobre tonalidades quentes prximas ao vermelho em peas de comunicao institucional.

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  • 3Universidade de Braslia | Manual de Identidade Visual

    assinaturas verso contorno

    Assinatura completaverso contorno

    Assinatura bsica horizontalverso contorno

    Assinatura bsica verticalverso contorno

    A verso contorno uma forma auxiliar de apresentao da marca, para uso em situaes onde no possvel aplicar as verses em duas cores ou em preto e branco (positivo ou negativo). Indicada para situaes onde o uso de cores invivel, seja por limita-es / imposies tcnicas ou por medidas de otimizao de custos. Estas variaes proporcionam excelentes resultados quando impressas em tamanhos muito pequenos e em reprodues em baixa resoluo. Tambm podem ser utilizadas nas aplicaes em relevo monocromtico, como letrei-ros e fachadas de metal e concreto.De natureza monocromtica, deve ser impressa somente em preto. Nos ca-sos de aplicao em relevo, essa regra opcional, pois nem sempre neces-srio aplicar a cor por cima do material onde o relevo gravado.

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  • 4 Universidade de Braslia | Manual de Identidade Visual

    assinaturas verso contorno negativo

    A verso contorno tambm podem ser utilizada em negativo, em peas pro-mocionais e de comunicao institucional, superfcies no-convencionais, primordialmente sobre fundos de cor escura. Indicada para situaes com limitao de uso de cores, quando a aplicao da verso preferencial invivel. Tendo em vista que as cores-padro da marca so o Azul UnB e o Verde UnB, deve-se adot-las como primeira opo para tonalidades de fundo, seguido por preto, cores neutras e derivadas do azul e verde. expressamente proibido o uso destas variaes das assinaturas sobre fun-dos vermelhos ou sobre tonalidades quentes prximas ao vermelho em pe-as de comunicao institucional.

    Assinatura completaverso contorno

    Assinatura bsica horizontalverso contorno

    Assinatura bsica verticalverso contorno

    [ .1 ]

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  • Universidade de Braslia | Manual de Identidade Visual

    assinaturas verso de exceo

    A verso de exceo uma forma auxiliar de assinatura, para utilizao em superfcies no convencionais, sobre fundos fotogrficos, suportes transpa-rentes ou sobre fundos escuros onde a marca precisa ser aplicada necessa-riamente em cores. Indicada para os casos onde no possvel a aplicao de nenhuma das verses demonstradas nas pginas anteriores. A rea de reserva em branco ao redor do smbolo serve para isol-lo de pla-nos de fundo que possam atrapalhar a identificao da marca UnB. Essa ver-so no deve ser utilizada em aplicaes monocromticas.

    Assinatura completaverso de exceo

    Assinatura bsica horizontalverso de exceo

    Assinatura bsica verticalverso de exceo

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  • 6 Universidade de Braslia | Manual de Identidade Visual

    No alterar as relaes de tamanho entre o smbolo e o tipograma.

    [ 8.0 ]

    No alterar a fonte das assinaturas. A fonte correta UnB Pro Bold.

    No esticar a marca, alterando as propores originais do smbolo.

    Durante a fase inicial deste projeto (pesquisa/coleta de dados), fo-ram encontrados diversos usos indevidos do smbolo no campus da UnB. Com base nesses registros, os exemplos a seguir tm como nico objetivo demonstrar possveis aplicaes incorretas das as-sinaturas que, obviamente, devem ser evitadas. impo