Manual de Tc 2013

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ESCOLA ESTADUAL DOM BOSCO MANUAL DE NORMAS TÉCNICAS PARA APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS

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ESCOLA ESTADUAL DOM BOSCO

MANUAL DE NORMAS TÉCNICAS PARA APRESENTAÇÃO DE

TRABALHOS CIENTÍFICOS

Lucas do Rio Verde - MT

2013

Page 2: Manual de Tc 2013

SUMÁRIO

1 . INTRODUÇÃO........................................................................................................6

2 CONHECIMENTO CIENTÍFICO E CONHECIMENTO EMPÍRICO..........................7

3. METODOLOGIA DA PESQUISA...........................................................................14

3.1.2 Métodos de procedimentos...............................................................................15

3.1.3 Classificação da pesquisa................................................................................16

3.1.3.1 Pesquisas qualitativas...................................................................................19

3.1.3.2 Pesquisas quantitativas.................................................................................19

3.2 Procedimentos e Instrumentos de Coleta e Sistematização dos Dados.............20

3.3 Tratamento dos Dados........................................................................................21

3.4 Apresentação e Análise dos Resultados e Considerações Finais da Pesquisa. .22

1. Elementos de um Projeto de TCC ou TC..............................................................23

1.1 Elementos pré-textuais de um projeto de TCC ou TC.........................................23

1.1.1 Capa.................................................................................................................23

1.1.2 Folha de rosto...................................................................................................24

1.1.3 Epígrafe (opcional)............................................................................................25

1.1.4 Errata (opcional)...............................................................................................25

1.1.5 Folha de aprovação..........................................................................................26

1.1.6 Dedicatória (opcional).......................................................................................27

1.1.7 Agradecimento (opcional).................................................................................27

1.1.8 Resumo em língua vernácula...........................................................................27

1.1.9 Resumo em língua estrangeira (opcional)........................................................29

1.2 Listas de Ilustrações, Tabelas e Quadros............................................................29

1.3 Sumário...............................................................................................................30

1.4 Elementos Textuais de um Projeto de TCC ou TC..............................................30

1.5. Introdução...........................................................................................................31

1.5.1 Problemática do estudo....................................................................................31

1.5.2 Hipóteses (opcional).........................................................................................31

1.5.3 Objetivo geral e objetivos específicos...............................................................31

1.5.4 Justificativa.......................................................................................................32

2. REVISÃO DA LITERATURA..................................................................................33

3. METODOLOGIA....................................................................................................34

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4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS.............................................35

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................35

6. ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS.............................................................................36

6.1 Referências Bibliográficas...................................................................................36

6.2 Anexos e Apêndices............................................................................................36

7. APRESENTAÇÃO GRÁFICA................................................................................37

7.1 Escrita..................................................................................................................37

7.2 Margens...............................................................................................................37

7.3 Paginação............................................................................................................37

7.4 Numeração Progressiva......................................................................................38

7.5 Seções.................................................................................................................38

7.6 Notas de Rodapé.................................................................................................39

7.7 Ilustrações, Tabelas e Gráficos...........................................................................40

7.8 Ilustrações...........................................................................................................41

7.9 Tabelas e quadros...............................................................................................41

7.10 Gráficos.............................................................................................................44

8. CITAÇÃO BIBLIOGRÁFICA..................................................................................46

8.1 Tipos de Citações................................................................................................46

8.2 Regras gerais de apresentação...........................................................................47

8.3 Citações diretas de até três linhas.......................................................................50

8.4 Citações diretas com mais de três linhas............................................................50

8.5 Citação indireta....................................................................................................50

8.6 Apresentação de autores no texto.......................................................................51

9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................52

9.1 Elementos da Referência.....................................................................................53

9.2 Localização..........................................................................................................53

9.3 Regras Gerais para Apresentação......................................................................54

9.4 Regras de Entrada de Autor................................................................................54

9.4.1 Apenas um autor...............................................................................................54

9.4.2 Até três autores.................................................................................................55

9.4.3 Mais de três autores.........................................................................................55

9.4.4 Obra constituída por vários trabalhos ou contribuição de vários autores.........55

9.4.5 Obra sem autoria/autoria desconhecida...........................................................56

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9.4.6 Obras de autoria coletiva: entidades/instituições..............................................56

9.4.7 Autor repetido na exposição da referência bibliográfica...................................57

9.4.8 Livro no Todo....................................................................................................58

9.4.9 Partes do livro...................................................................................................58

9.4.10 Publicação Periódica......................................................................................58

9.4.11 Artigo de Revista.............................................................................................59

9.4.12 Artigo de Jornal...............................................................................................60

9.4.13 Patente...........................................................................................................61

9.4.14 Documento Jurídico........................................................................................61

9.4.15 Documento jurídico em meio eletrônico..........................................................63

9.4.16 Norma Técnica...............................................................................................63

9.4.17 Dicionário........................................................................................................63

9.4.18 Monografia, Dissertação e Tese.....................................................................64

9.4.19 Homepage......................................................................................................65

9.4.20 Evento como um Todo....................................................................................65

9.4.21 Trabalho apresentado em evento...................................................................66

9.4.22 Imagem em Movimento..................................................................................67

9.5.23 Documento Cartográfico.................................................................................67

9.4.24 Documento Sonoro no Todo...........................................................................68

9.5.26 Documento Tridimensional.............................................................................68

9.4.27 Documento de Acesso Exclusivo em Meio Eletrônico....................................69

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................70

MODELOS.................................................................................................................72

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1 . INTRODUÇÃO

O manual de normas tem por objetivo fixar princípios gerais para estabelecer

uniformidade na elaboração e apresentação de trabalhos científicos e de conclusão

de concurso da Escola Estadual Dom Bosco. Consideram-se trabalhos científicos,

trabalhos de conclusão de curso e trabalhos realizados em sala de aula.

Assim, este manual procura evidenciar orientações das principais questões

que geralmente geram dúvidas na apresentação de trabalhos científicos. Esperamos

que na medida que este roteiro for sendo utilizado, seus usuários, façam suas

críticas, sugestões, esclarecimentos e especialmente a indicação de outras questões

que poderiam ser evidenciadas no guia.

Para tanto, a normalização bibliográfica se torna um instrumento necessário

para a apresentação de trabalhos acadêmicos e científicos em instituições de ensino

e pesquisa.

O presente manual determina as normas e padrões a serem seguidos na

apresentação de trabalhos elaborados na Escola Estadual Dom Bosco. Ele é

baseado nas normas sobre Documentação da Associação Brasileira de Normas

Técnicas – ABNT e em autores que tratam sobre metodologia do trabalho científico.

A normalização bibliográfica assim como a padronização dos elementos pré-

textuais e textuais de trabalhos acadêmicos e científicos, estabelecida na norma

NBR 14724/11, se faz necessária para a identificação do documento e sua forma de

apresentação.

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2 CONHECIMENTO CIENTÍFICO E CONHECIMENTO EMPÍRICO

O conhecimento pode ser entendido como a relação que se estabelece entre

sujeito que conhece ou deseja conhecer e o objeto a ser conhecido ou que se dá a

conhecer.

De acordo com Cervo e Bervian (2002) apontam quatro níveis diferentes de

conhecimento: conhecimento empírico; conhecimento científico; conhecimento

filosófico; conhecimento teológico.

Em termos cognitivos (intelecto) a grande diferenciação entre os níveis de

conhecimento que existem é a forma como nós os produzimos e os estabelecemos,

ou seja, a diferenciação está no processo mental necessário para nós os

adquirirmos e a forma (a maneira) como este conhecimento é estabelecido na mente

dos indivíduos ou como parte do corpo de conhecimento existente, em síntese:

Conhecimento empírico: também denominado conhecimento vulgar,

conhecimento popular, ou ainda sensível, orienta e capacita o homem a viver seu

cotidiano, a reconhecer os fenômenos e os seres de sua realidade, equipa-o para

solucionar seus problemas mais simples, faculta-lhe a sobrevivência, enfim, ele se

desenvolve por meio da vida cotidiana ao acaso, baseado apenas na experiência

vivida ou transmitida por alguém. Cervo e Bervian (2002, p. 9) apontam que “tudo

isso é obtido das experiências feitas ao acaso, sem método de investigações

pessoais feitas ao sabor das circunstâncias da vida [...]”.

Conhecimento científico: procura conhecer não só o fenômeno, mas suas

relações de causa e efeito. Nesse sentido, é verificável na prática, por demonstração

ou experimentação. Para Cervo e Bervian (2002, p. 10), “atualmente, a ciência é

entendida como uma busca constante de explicações e de soluções, de revisão e de

reavaliação de seus resultados [...]”, ou seja, um processo em construção.

Conhecimento filosófico: tem por origem a capacidade de reflexão do

homem e por instrumento o raciocínio, suas hipóteses advêm da experiência e não

da experimentação. “O objeto da filosofia é constituído de realidades mediatas,

imperceptíveis aos sentidos e que, por serem de ordem suprassensíveis,

ultrapassam a experiência” (CERVO e BERVIAN, 2002, p. 10).

Conhecimento teológico: é o conhecimento produzido pela fé humana na

existência de uma ou mais entidades divinas – um ou mais deuses. Ele é apoiado

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em doutrinas de proposições sagradas e direcionado à compreensão do mundo em

sua totalidade. Cervo e Bervian (2002, p. 12) explicam que “a fé teológica sempre

está ligada a uma pessoa que testemunha Deus diante de outras pessoas. [...]

Afirmar, por exemplo, que tal pessoa é o Cristo equivale a explicitar um

conhecimento teológico”.

2.1 Conceito de Ciência

A ciência é uma das poucas realidades que podem ser legadas às gerações

seguintes. Os homens de cada período histórico assimilam os resultados científicos

das gerações anteriores, desenvolvendo e ampliando alguns aspectos novos. Do

duplo elemento de uma época, o mutável e o fixo, o ainda não comprovado e o

estabelecido definitivamente, somente o último é cumulativamente progressivo.

Etimologicamente, o termo ciência provém do verbo latim Scire que significa

aprender, conhecer. Essa definição etimológica, entretanto, não é suficiente para

diferenciar ciência de outras atividades também envolvidas com o aprendizado e o

conhecimento. Segundo Ferrari (1974), ciência é todo um conjunto de atitudes e de

atividades racionais, dirigida ao sistemático conhecimento com objetivo limitado,

capaz de ser submetido à verificação. Lakatos e Marconi (1991) acrescentam que,

além de ser uma sistematização do conhecimento, ciência é um conjunto de

proposições logicamente correlacionadas sobre o comportamento de certos

fenômenos que se deseja estudar.

O que permitiu à ciência chegar ao nível atual foi o núcleo de técnicas de

ordem prática, seus fatos empíricos e leis, que formam o elemento de continuidade,

que foi sendo aperfeiçoado e ampliado ao longo da história do Homo Sapiens.

2.2 Características do Conhecimento Científico

O conhecimento científico possui dezessete características, segundo Lakatos

e Marconi (1991):

O conhecimento científico é racional: porque não consta de meros elementos

empíricos mas é essencialmente uma construção do intelecto, ou seja, a ciência é

essencialmente racional.

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O conhecimento científico é objetivo: o conhecimento verdadeiramente

científico deve ser um conhecimento válido para todos.

O conhecimento é factual: porque lida com ocorrências ou fatos, isto é, com

toda forma de existência que se manifesta de algum modo.

O conhecimento científico é transcendente aos fatos: quando descarta

fatos, produz novos e os explica. Esse conhecimento não se contenta em descrever

as experiências, mas sintetiza-as e compara-as com o que já se conhece sobre

outros fatos.

O conhecimento científico é analítico: decompõe o todo em suas partes

componentes com o propósito de descobrir os elementos constitutivos da totalidade.

Esse procedimento científico de análise conduz à síntese.

O conhecimento científico é claro e preciso: os seus problemas são distintos,

os seus resultados são claros.

O conhecimento científico é comunicável: o conhecimento não é inefável,

mas expressável, não é privado, mas público.

O conhecimento científico é verificável: é verificável a tal ponto que as

afirmações que não podem ser comprovadas não pertencem ao âmbito da ciência.

O conhecimento científico é dependente de investigação metódica: a

investigação não é errática, mas planeada. Sabe o que busca e como encontrar.

O conhecimento científico é sistemático: uma ciência não é um agregado de

informações desconexas, mas um sistema de idéias ligadas logicamente entre si.

O conhecimento científico é acumulativo: a medida em que aos

conhecimentos antigos somam-se novos, de forma seletiva.

O conhecimento científico é falível: em virtude de não ser definitivo, absoluto

ou final ele se torna falível.

O conhecimento científico é geral: ele situa os fatos singulares em hipóteses

gerais, os enunciados particulares em esquemas amplos.

O conhecimento científico é explicativo: tenta explicar os fatos em termos de

leis e as leis em termos de princípios.

O conhecimento científico é preditivo: transcende a massa dos fatos de

experiência, imaginando como pode ter sido o passado e como poderá ser o futuro.

O conhecimento científico é aberto: ele não reconhece barreiras a priori, que

limitem o conhecimento.

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O conhecimento científico é útil: devido a sua objetividade e sua conexão

com a tecnologia.

2.3 Finalidades da Pesquisa

As finalidades da pesquisa podem ser classificadas em dois grupos: pesquisa

pura e pesquisa aplicada. Para Andrade (2001, p. 123), “a pesquisa „pura‟ pode,

eventualmente, proporcionar conhecimentos passíveis de aplicações práticas,

enquanto a „aplicada‟ pode resultar na descoberta de princípios científicos que

promovam o avanço do conhecimento em determinada área”.

Nesse sentido, pode-se entender a pesquisa pura como o conhecimento por

si mesmo (acadêmico ou laboratório). Tem como objetivo gerar conhecimento novos

e úteis para o avanço da ciência sem aplicação prática prevista, envolvendo

verdades e interesses universais.

Já a pesquisa aplicada oferece contribuições práticas decorrentes do

conhecimento puro. Tem como objetivo gerar conhecimentos para aplicação prática

dirigida à solução de problemas específicos, envolvendo verdades e interesses

locais.

2.4 Como se inicia o processo de pesquisa

Toda pesquisa tem inicio com a caracterização do problema (que fazer?)

delineado em dimensões técnicas e operacionais viáveis, delimitadas e objetivas.

Depois, tem-se o estabelecimento de um conjunto de afirmações conjeturais

(hipótese) sobre a relação existente entre as variáveis, na forma de supostas e

plausíveis respostas ao problema ou de explicações do fenômeno problema, em

proposições que podem ser testadas, nunca demonstradas ou provadas, a partir de

dados e observações levantadas pelo pesquisador para servir como setas

indicadoras da definição de objetivos, isto é, respostas de para que fazer? (objetivo

geral) e para quem fazer? (objetivos específicos).

Esses objetivos serão atingidos mediante a execução de ações planejadas e

desenvolvidas conforme uma metodologia cientifica que responde o como fazer?, de

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Page 10: Manual de Tc 2013

forma consistente com os cenários da pesquisa, os recursos disponíveis para sua

execução e a finalidade ou aplicação esperada dos resultados.

2.4.1Contextualização de uma pesquisa

As pesquisas podem surgir por duas razões, segundo Gil (2002):

Razões intelectuais: desejo de conhecer pela própria satisfação de

conhecer.

Razões práticas: desejo de conhecer com vistas a fazer algo de

maneira mais eficiente ou eficaz.

2.4.2 Temática da pesquisa

Para Lakatos e Marconi (2001a, p. 102), “o tema é o assunto que se deseja

desenvolver. Pode surgir de uma dificuldade enfrentada pelo coordenador, da sua

curiosidade científica, de desafios encontrados na leitura de outros trabalhos ou da

própria teoria”. Na escolha de um tema de pesquisa, a opção ideal é unir uma

grande motivação com certa familiaridade. O que pesquisar? É momento de

selecionar o tema. Que critérios devem ser observados na seleção de um objeto de

estudos?

Se o tema tem relação à sua vida profissional.

Contato com especialistas.

Se existe bibliografia, ou seja, existência de obras pertinentes.

Afinidade com o tema, interesse.

Criatividade.

Benefícios que serão coletados ao final da pesquisa.

Disponibilidade de tempo.

2.5 Delimitação do Tema

Do tema, é feita a delimitação que deve ser dotada de um sujeito e um objeto.

Já o título, acompanhado ou não por subtítulo, difere do tema. Enquanto este último

sofre um processo de delimitação e especificação para torná-lo viável à realização

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da pesquisa, o título sintetiza o conteúdo da mesma. Quanto mais específico o tema,

maior as chances de inovação, de contribuição e de sucesso de defesa.

2.6 Problematização da Pesquisa

De acordo com Lakatos e Marconi (2001a, p. 103-104):

A formulação do problema refere-se ao tema proposto: ela esclarece a dificuldade com a qual se defronta e que se pretende resolver por intermédio da pesquisa. Para ser cientificamente válido, um problema deve passar pelo crivo das seguintes questões:

Pode ser enunciado em forma de pergunta?

Corresponde a interesses pessoais (capacidade), sociais e científicos, isto é,

de conteúdo e metodológicos? Esses interesses estão harmonizados?

Constitui-se o problema em questão científica, ou seja, relacionam-se entre si

pelo menos duas variáveis?

Pode ser objeto de investigação sistemática, controlada e crítica?

Pode ser empiricamente verificado em suas conseqüências?

O problema, assim, consiste em um enunciado explicitado de forma clara,

compreensível e operacional, cujo melhor modo de solução ou é uma pesquisa ou

pode ser resolvido por meio de processos específicos. O problema é a mola

propulsora de todo o trabalho de pesquisa. Depois de definido o tema, levanta-se

uma questão para ser respondida por meio de hipótese, que será confirmada ou

negada por meio do trabalho de pesquisa. O problema é criado pelo próprio autor e

relacionado ao tema escolhido. O autor, no caso, criará um questionamento para

definir a abrangência de sua pesquisa.

2.7 Objetivo Geral e Objetivos Específicos da Pesquisa

O objetivo é o que você pretende atingir com a sua pesquisa e não o que

você vai fazer para atingi-lo. A definição dos objetivos determina o que o

pesquisador quer atingir com a realização do trabalho de pesquisa. Os objetivos

dividem-se em objetivo geral e objetivos específicos.

O objetivo geral é único e global, ele define, de modo geral, o que se pretende

alcançar com a execução da pesquisa. Deve refletir e responder a problemática

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geradora da pesquisa. “Está ligado a uma visão global e abrangente do tema.

Relaciona-se com o conteúdo intrínseco, quer dos fenômenos e eventos, quer das

idéias estudadas. Vincula-se diretamente à própria significação da tese proposta

pelo projeto” (LAKATOS e MARCONI, 2001b, p. 219).

Recomenda-se que o objetivo geral inicie com um verbo de ação.

Os objetivos específicos buscam fazer a aplicação do objetivo geral a

situações particulares. O número de objetivos específicos será delimitado pelo

manual de normas técnicas da Escola. De acordo com Lakatos e Marconi (2001b, p.

219), “apresentam caráter mais concreto. Têm função intermediária e instrumental,

permitindo, de um lado, atingir o objetivo geral e, de outro, aplicá-lo a situações

particulares.

2.8 Justificativa da Pesquisa

A justificativa da pesquisa tem como finalidade apresentar as razões da

escolha do tema. A justificativa explica o porquê? É o momento em que o

pesquisador informa o que o levou a escolher o tema. A justificativa deve responder

as perguntas:

Por que escolhi esse tema?

O tema que escolhi é importante?

Qual é a relação do tema e/ou do problema formulado com o contexto social?

Que contribuição pode oferecer com esse estudo, se for o caso, quais os

aspectos inovadores do trabalho?

De que maneira você pode contribuir para o avanço do conhecimento

desenvolvido no trabalho?

De que maneira você pode justificar a relevância do trabalho sob o ponto de

vista científico, teórico, da sociedade a quem se destina o trabalho?

Justificar um tema é evidenciar razões suficientes para que haja o

desenvolvimento da pesquisa. Isto significa que você deve apresentar bons e

convincentes motivos para empreender o seu esforço de investigação.

É facultativo ao pesquisador o uso de citações de autores na justificativa.

Além disso, sendo pessoal, a justificativa é o único lugar em que o autor pode

expressar-se em primeira pessoa do singular (eu).

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3. METODOLOGIA DA PESQUISA

A investigação científica depende de um conjunto de procedimentos

intelectuais e técnicos para que seus objetivos sejam atingidos: os métodos

científicos. Segundo Andrade (2001, p.128), “metodologia é o conjunto de métodos

ou caminhos que são percorridos na busca do conhecimento”.

A metodologia é a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de toda

ação desenvolvida no método do trabalho de pesquisa. É a explicação do tipo de

pesquisa, do instrumental utilizado, do tempo previsto, da divisão do trabalho, das

formas de tabulação e tratamento dos dados, enfim, de tudo aquilo que se utilizou no

trabalho de pesquisa.

3.1 Aspectos Metodológicos

3.1.1 Métodos de abordagem

Método de abordagem é o conjunto de procedimentos utilizados na

investigação de fenômenos ou no caminho para chegar-se à verdade. Para Cervo e

Bervian (2002, p. 23):

Em seu sentido mais geral, o método é a ordem que se deve impor aos

diferentes processos necessários para atingir um certo fim ou um resultado

desejado. Nas ciências, entende-se por método o conjunto de processos

empregados na investigação e na demonstração da verdade.

Conforme o tipo de raciocínio empregado, os métodos de abordagem

classificam-se em: dedutivo, indutivo, hipotético-dedutivo e dialético, conforme

(ANDRADE, 2001).

Método dedutivo: também chamado por Aristóteles de silogismo, o raciocínio

dedutivo parte da dedução formal tal que, postas duas premissas, delas, por

inferência, se tira uma terceira, chamada conclusão. Entretanto, deve-se frisar que a

dedução não oferece conhecimento novo, uma vez que a conclusão sempre se

apresenta como um caso particular da lei geral. A dedução organiza e especifica o

conhecimento que já se tem, mas não é geradora de conhecimentos novos. Ela

parte do geral para o particular, indo do todo para as partes. Se todas as premissas

são verdadeiras, a conclusão deve ser verdadeira. Toda a informação da conclusão

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Page 14: Manual de Tc 2013

já estava (ao menos implicitamente) nas premissas. Exemplo: “Todo homem é

mortal (universal,geral); Pedro é homem (particular); logo, Pedro é mortal

(conclusão)”.

Método indutivo: proposto pelos empiristas Bacon, Hobbes, Locke e Hume.

É aquele que parte de questões particulares até chegar a conclusões generalizadas.

Se todas as premissas são verdadeiras a conclusão é provavelmente verdadeira. A

conclusão tem informações que não estavam nas premissas. Exemplo: “O calor

dilata o ferro (particular); O calor dilata o bronze (particular); O calor dilata o cobre

(particular); logo, o calor dilata todos os metais (geral, universal)”.

Método hipotético-dedutivo: Popper foi o formulador do método hipotético-

dedutivo. Consiste na construção de conjecturas, que devem ser submetidas a

testes, os mais diversos possíveis, à crítica intersubjetiva, ao controle mútuo pela

discussão crítica, à publicidade crítica e ao confronto com os fatos, para ver quais as

hipóteses que sobrevivem como mais aptas na luta pela vida, resistindo, portanto, às

tentativas de refutação e falseamento. Este método justifica que toda pesquisa tem

sua origem em um problema, para o qual se busca uma solução através de

tentativas e eliminação de erros por meio de testes. Tem como finalidade enumerar

várias hipóteses explicativas e viáveis, uma vez que no decorrer da pesquisa

algumas hipóteses podem ser eliminadas.

Método dialético: contradições se transcendem dando origem a novas

contradições que passam a requerer solução. No universo nada está isolado, tudo é

movimento e mudança, tudo depende de tudo. Os fatos não podem ser

considerados fora de um contexto social, político, econômico. Para a dialética as

coisas não estão acabadas, mas em constante processo (transformação,

desenvolvimento).

3.1.2 Métodos de procedimentos

Os métodos de procedimentos não são exclusivos entre si, mas devem

adequar-se a cada área de pesquisa.

Ao contrário dos métodos de abordagem, têm caráter mais específico,

relacionando-se, não com o plano geral do trabalho, mas com suas etapas.

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Para Lakatos e Marconi (2001a) os principais métodos de procedimentos na

área das ciências sociais são: método histórico, comparativo, monográfico,

estatístico, tipológico, funcionalista e estruturalista.

Método histórico: consiste em investigar acontecimentos, processos e

instituições do passado para verificar sua influência na sociedade de hoje. Pesquisa

como evoluiu, como foi implantado determinado processo, instituição, etc.

Método comparativo: é o estudo das semelhanças e diferenças entre dois

elementos ou objetos da área.

Método monográfico ou estudo de caso: consiste no estudo de

determinados indivíduos, profissões, condições, grupos ou comunidades.

Método estatístico: reduzem fenômenos sociais, políticos, econômicos a

termos quantitativos.

Método tipológico: ao comparar fenômenos sociais complexos, o

pesquisador cria tipos ou modelos ideais, construídos a partir da análise de aspectos

essenciais do fenômeno.

Método funcionalista: é um método mais de interpretação do que de

investigação.

Método estruturalista: parte da investigação de um fenômeno concreto e

eleva-se a seguir ao nível do abstrato, por intermédio da constituição de um modelo

que represente o objeto de estudo retornando por fim ao concreto, dessa vez como

uma realidade estruturada e relacionada com a experiência do sujeito social.

Método etnográfico: esse método concentra-se nas descrições científicas de

grupos culturais. Refere-se à análise descritiva das sociedades humanas,

principalmente as tradicionais e de pequena escala.

3.1.3 Classificação da pesquisa

Gil (2002) classifica as pesquisas com base em seus objetivos em:

a) Pesquisas Exploratórias: considerada uma pesquisa inicial sobre um

fato ou fenômeno novo ou desconhecido. Geralmente, contempla apenas as coletas

e tratamentos de dados que serão disponibilizados para pesquisa posteriores mais

abrangentes. Esta pesquisa tem como objetivo proporcionar maior familiaridade com

o problema, com vistas a torná-lo mais explícito. Pode envolver levantamento

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bibliográfico, entrevistas com pessoas experientes no problema pesquisado.

Geralmente, assume a forma de pesquisa bibliográfica e estudo de caso;

b) Pesquisas Descritivas: realizada para descrever um fato ou fenômeno,

Tem como objetivo primordial a descrição das características de determinadas

populações ou fenômenos. Uma de suas características está na utilização de

técnicas padronizadas de coleta de dados, tais como o questionário e a observação

sistemática. Destacam-se também na pesquisa descritiva aquelas que visam

descrever características de grupos (idade, sexo, procedência etc.), como também a

descrição de um processo numa organização, o estudo do nível de atendimento de

entidades, levantamento de opiniões, atitudes e crenças de uma população, as

pesquisas que visam descobrir a existência de associações entre variáveis, como,

por exemplo, as pesquisas eleitorais que indicam a relação entre o candidato e a

escolaridade dos eleitores;

c) Pesquisas Explicativas: A preocupação central é identificar os fatores que

determinam ou que contribuem para a ocorrência dos fenômenos. É o tipo que mais

aprofunda o conhecimento da realidade, porque explica a razão, o porquê das

coisas. Por isso, é o tipo mais complexo e delicado.

3.1.4 Procedimentos técnicos

Com relação aos procedimentos técnicos utilizados, a classificação é a

seguinte:

Pesquisa bibliográfica: é desenvolvida com base em material já elaborado,

constituído principalmente de livros e artigos científicos. Não é aconselhável que

textos retirados da Internet constituam o arcabouço teórico do trabalho monográfico.

Pesquisa documental: É muito parecida com a bibliográfica. A diferença está

na natureza das fontes, pois esta forma vale-se de materiais que não receberam

ainda um tratamento analítico, ou que ainda podem ser reelaborados de acordo com

os objetos da pesquisa. Além de analisar os documentos de “primeira mão”

(documentos de arquivos, igrejas, sindicatos, instituições etc.), existem também

aqueles que já foram processados, mas podem receber outras interpretações, como

relatórios de empresas, tabelas, jurisprudências, boletins etc.

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Page 17: Manual de Tc 2013

Pesquisa experimental: quando se determina um objeto de estudo,

seleciona-se as variáveis que seriam capazes de influenciá-lo, define-se as formas

de controle e de observação dos efeitos que a variável produz no objeto.

Posteriormente à observação dos efeitos causados pela(s) variável(is) estudada(s),

compõem-se o relatório que apresentará os resultados da análise da relação causa-

efeito.

Levantamento: é a interrogação direta das pessoas cujo comportamento se

deseja conhecer. Procede-se à solicitação de informações a um grupo significativo

de pessoas acerca do problema estudado para, em seguida, mediante análise

quantitativa, obterem-se as conclusões correspondentes aos dados coletados.

Quando o levantamento recolhe informações de todos os integrantes do universo

pesquisado, tem-se um censo.

Estudo (ou Pesquisa) de campo: procura o aprofundamento de uma

realidade específica. É basicamente realizada por meio da observação direta das

atividades do grupo estudado e de entrevistas com informantes para captar as

explicações e interpretações do ocorre naquela realidade. Para Ventura (2002, p.

79), a pesquisa de campo deve merecer grande atenção, pois devem ser indicados

os critérios de escolha da amostragem (das pessoas que serão escolhidas como

exemplares de certa situação), a forma pela qual serão coletados os dados e os

critérios de análise dos dados obtidos.

Estudo de caso: consiste no estudo profundo e exaustivo de um ou poucos

objetos, de maneira que permita seu amplo e detalhado conhecimento.

Caracterizado por ser um estudo intensivo. É levada em consideração,

principalmente, a compreensão, como um todo, do assunto investigado. Todos os

aspectos do caso são investigados. Quando o estudo é intensivo podem até

aparecer relações que de outra forma não seriam descobertas (FACHIN, 2001, p.

42).

Pesquisa-ação: um tipo de pesquisa com base empírica que é concebida e

realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um

problema coletivo e no qual os pesquisadores e participantes representativos da

situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo

(THIOLLENT, 1986, p.14).

18

Page 18: Manual de Tc 2013

3.1.5 Pesquisas qualitativas

As pesquisas Qualitativas estão fortemente ligadas ao mercado. Elas são

íntimas das ações de marketing tomadas por uma determinada empresa a despeito

de um produto ou serviço, ou seja, a empresa depende, de pesquisas quali e

quantitativas, para determinar ações de venda efetivas sobre um determinado

produto ou serviço que fora o objeto central do estudo.

A pesquisa qualitativa é particularmente útil como uma ferramenta para

determinar o que é importante para os clientes e porque é importante. Esse tipo de

pesquisa fornece um processo a partir do qual questões-chave são identificadas e

perguntas são formuladas, descobrindo o que importa para os clientes e porquê.

Esse tipo de pesquisa também é usado para identificar a extensão total de respostas

ou opiniões que existem em um mercado ou população. total de respostas ou

opiniões que existem em um mercado ou população. Também é muito usado na

análise de percepções dos colaboradores em RH e em estudos onde o objeto de

pesquisa é baseado em idéia, conceito e opiniões.

3.1.6 Pesquisas quantitativas

A primeira razão para se conduzir uma Pesquisa Quantitativa é descobrir

quantas pessoas de uma determinada população compartilham uma característica

ou um grupo de características. Ela é especialmente projetada para gerar medidas

precisas e confiáveis que permitam uma análise estatística. Uma análise quantitativa

apresenta os dados em percentuais. As pesquisas quantitativas são bastante

utilizadas durante as eleições, onde a partir de uma amostragem da população é

possível quantificar as preferências do eleitorado. Também são chamadas de

Pesquisas Fechadas.

A Pesquisa Quantitativa é apropriada para medir tanto opiniões, atitudes e

preferências como comportamentos. Se o objetivo for identificar quantas pessoas

usam um produto ou serviço ou têm interesse em um novo conceito de produto, a

pesquisa quantitativa é o que você precisa. Ela também é usada para medir um

mercado, estimar o potencial ou volume de um negócio e para medir o tamanho e a

importância de segmentos de mercado.

19

Page 19: Manual de Tc 2013

3.2 Procedimentos e Instrumentos de Coleta e Sistematização dos Dados

A coleta de dados é a fase do método de pesquisa cujo objetivo é obter

informações da realidade. Inicia-se a aplicação dos instrumentos elaborados e das

técnicas selecionadas, a fim de se efetuar a coleta dos dados previstos.

Segundo, Lakatos e Marconi (2001a) consideram as técnicas de coleta de

dados um conjunto de processos de que se serve uma ciência e se apresentam em

duas grandes divisões: documentação indireta, que abrange a pesquisa documental

e a bibliográfica e documentação direta, assim subdividida:

1. Observação direta intensiva, com as técnicas da:

a) Observação: utiliza os sentidos na obtenção de determinados aspectos da

realidade.

b) Entrevista: conversação metódica que proporciona ao entrevistador a

informação necessária. Pode ser estruturada, semi-estruturada ou não estruturada.

2. Observação direta extensiva, apresentando as técnicas:

a) Questionário: constituído por uma série de perguntas que devem ser

respondidas por escrito e sem a presença do pesquisador.

b) Formulário: roteiro de perguntas enunciadas pelo entrevistador e

preenchidas por ele com as respostas do pesquisado. Deve seguir o padrão da

entrevista (estruturada, semi-estruturada ou não estruturada).

c) Medidas de opinião e de atitudes: instrumento utilizado quando se pretende

a comparação de algo.

d) Testes: utilizado quando se pretende medir o rendimento, frequência,

capacidade ou conduta, de forma quantitativa.

e) Sociometria: técnica quantitativa que procura explicar as relações pessoais

entre indivíduos de um grupo.

f) Análise de conteúdo: permite a descrição sistemática, objetiva e quantitativa

do conteúdo da comunicação.

g) História de vida: obter dados relativos à experiência íntima de alguém que

tenha significado importante para o conhecimento do objeto em estudo.

h) Pesquisa de mercado: utilização de informações organizadas e

sistematizadas para auxiliar no processo de decisão da empresa.

20

Page 20: Manual de Tc 2013

3 Observação indireta: ocorre quando o pesquisador observa ou coleta os

dados sem que o objeto observado tenha ciência do fato de estar sendo observado.

Ocorre através de gravações, fotos, filmagens ou simples observações no ambiente

do indivíduo analisado.

3.3 Tratamento dos Dados

Após a coleta de dados de uma pesquisa científica parte-se para a etapa da

tabulação e tratamento dos dados. De acordo com Lakatos e Marconi (2001b, p.166-

167), “antes da análise e interpretação, os dados devem seguir os seguintes passos:

seleção, codificação, tabulação”.

Seleção é o exame minucioso dos dados, é uma verificação crítica, a fim de

detectarem falhas ou erros, evitando informações confusas, distorcidas, incompletas,

que podem prejudicar o resultado da pesquisa.

Codificação é a técnica operacional utilizada para categorizar os dados que

se relacionam. Mediante a codificação, os dados são transformados em símbolos,

podendo ser tabelados e contados. Dividi-se em duas partes: 1) classificação dos

dados em categorias; 2) atribuição de um código, número ou letra com significados

diferentes.

Tabulação é a disposição dos dados em tabelas, possibilitando maior

facilidade na verificação das inter-relações entre eles. É uma parte do processo

técnico de análise estatística, que permite sintetizar os dados de observação

conseguida pelas diferentes categorias e representá-los graficamente.

Mesmo sendo uma pesquisa de natureza teórica, caso esta tenha como

suporte o acervo documental, por exemplo, um estudo de caso de determinada

organização, os dados obtidos por meio de relatórios, manuais de rotinas e

procedimentos, enfim, oriundos de arquivos públicos ou privados, deverão ser

trabalhados para sua exposição, análise/comentários e respectiva interpretação.

3.4 Apresentação e Análise dos Resultados e Considerações Finais da

Pesquisa

21

Page 21: Manual de Tc 2013

Os dados serão apresentados de acordo com sua análise estatística,

incorporando ao texto apenas as tabelas, os quadros, os gráficos e outras

ilustrações estritamente necessárias à compreensão do desenvolvimento da

pesquisa.

A análise dos dados, segundo Lakatos e Marconi (2001b, p. 167), “é a

tentativa de evidenciar as relações existentes entre o fenômeno estudado e outros

fatores”. Representa a aplicação lógica dedutiva e indutiva do processo de

investigação. Na análise o pesquisador procura estabelecer as relações necessárias

entre os dados obtidos e as hipóteses formuladas. 25

“A interpretação dos dados é a atividade intelectual que procura dar um

significado mais amplo às respostas, vinculando-as a outros conhecimentos”

(LAKATOS e MARCONI, 2001b, p. 168).

As considerações finais da pesquisa é a última fase. Elas devem estar

vinculadas ao problema de pesquisa. Lakatos e Marconi (2001a, p. 133-134)

apontam que as considerações finais devem:

1. Evidenciar as conquistas alcançadas com o estudo.

2. Indicar as limitações e as reconsiderações.

3. Apontar a relação entre os fatos verificados e a teoria.

PROJETO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) OU DE

TRABALHO DE CURSO (TC)

1. Elementos de um Projeto de TCC ou TC.

1.1 Elementos pré-textuais de um projeto de TCC ou TC

Os elementos pré-textuais são representados pelos elementos formais de

apresentação do trabalho e que antecedem a sua escrita propriamente dita.

1.1.1 Capa

A NBR 14724/2011 apresenta as seguintes disposições: capa (obrigatório), na

capa imprime-se as informações indispensáveis à sua identificação, na seguinte

ordem:

22

Page 22: Manual de Tc 2013

Nome da instituição.

Nome do autor do trabalho.

Título.

Subtítulo, quando houver.

Número de volumes (se houver mais de um volume, deve constar em cada

capa a especificação do respectivo volume).

Local (cidade-unidade federativa) da instituição onde o trabalho deve ser

apresentado.

Ano da entrega do trabalho.

As margens são: 3cm superior; 3cm esquerda; 2cm direita; 2cm inferior.

Espaçamento entrelinhas 1,5cm. Letra Arial. Válido para elementos pré-textuais,

textuais e pós-textuais.

O cabeçalho (nome da instituição, curso e autor) está localizado abaixo da

margem superior em negrito e fonte tamanho 14, centralizado e todo maiúsculo.

O título do trabalho está localizado no 11º espaço abaixo do cabeçalho, em

negrito e fonte tamanho 14, centralizado e todo maiúsculo. Caso houver subtítulo,

após os dois pontos (:) somente a primeira letra da primeira palavra será maiúscula.

Deve-se respeitar o número máximo de três linhas.

Se houver número de volumes deve constar abaixo do título em letra tamanho

12, sem negrito, minúsculo e centralizado.

O local e ano da obra devem vir na margem inferior, sem negrito e letra

tamanho 12, centralizado e somente a primeira letra de cada palavra em maiúsculo,

exceto as preposições, conjunções e artigos.

1.1.2 Folha de rosto

A NBR 14724/2011 apresenta as seguintes disposições: folha de rosto

(obrigatório) deve conter os elementos essenciais à identificação do trabalho.

Imprimem-se nela as seguintes informações:

Nome do autor do trabalho.

Título do trabalho.

Subtítulo, quando houver, devendo ser evidenciada a sua subordinação ao

título principal, e ser precedido de dois pontos (:).

23

Page 23: Manual de Tc 2013

Número de volumes (se houver mais de um volume, deve constar em cada

folha de rosto a especificação do respectivo volume).

Natureza (tese, dissertação, monografia, projeto de TCC ou TC, ou outros

trabalhos) e 1objetivo (aprovação em disciplina, grau pretendido e outros fins); nome

da instituição a que é submetido; área de concentração.

Nome do orientador e, se houver, co-orientador.

Ano da entrega do trabalho.

O nome do autor do trabalho está localizado abaixo da margem superior em

negrito e fonte tamanho 14, centralizado e todo maiúsculo.

O título do trabalho está localizado no 11º espaço abaixo do cabeçalho, em

negrito e fonte tamanho 14, centralizado. Caso houver subtítulo, após os dois pontos

(:) somente a primeira letra da primeira palavra será maiúscula. Deve se respeitar o

número máximo de três linhas.

Se houver número de volumes deve constar abaixo do título em letra tamanho

12, sem negrito, minúsculo e centralizado.

Posteriormente, no quinto (5º) espaço abaixo do título do trabalho, em fonte

tamanho 12, minúscula, espaçamento entrelinhas simples e em forma de texto,

justificado, disposto a 8cm da margem esquerda, justificado, acrescentam-se:

Natureza (tese, dissertação, monografia, projeto de TCC ou TC, ou outros trabalhos)

e objetivo (aprovação em disciplina, grau pretendido e outros fins); nome da

instituição a que é submetido; área de concentração. Nome do orientador e, se

houver, co-orientador. Estas deverão estar dispostas a 8cm da margem esquerda.

Não deve ser grafado em negrito.1.

O local e ano da obra devem vir na margem inferior, sem negrito e letra

tamanho 12, centralizado e somente a primeira letra de cada palavra em maiúsculo.

1.1.3 Epígrafe (opcional)

A epígrafe inclui a citação de um pensamento (ou frase) de preferência

relacionado ao assunto do trabalho e que reflita o pensamento ou a intenção do

autor na realização do mesmo.

1 O texto a ser inserido deverá ser: Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso/Trabalho de Curso apresentado à Escola Estadual Dom Bosco como critério parcial para a obtenção do título de Técnico em Administração / Técnico em Informática orientado pelo(a) professor(a) (Nome completo do(a) Professor(a).

24

Page 24: Manual de Tc 2013

Contém elementos cuja presença no trabalho é opcional, deve ocupar uma

página isolada, sem medidas padronizadas, ficando a apresentação a critério do

autor. É colocado na abertura do trabalho. O texto deve estar alinhado à direita, em

letra 10.

1.1.4 Errata (opcional)

A errata é um elemento opcional que existirá somente se houver alteração de

determinadas características do trabalho. Segundo Iskandar (2008, p. 86):

Errata é uma lista das folhas e linhas em que ocorrem erros, seguida das

devidas correções. Apresenta-se quase sempre em papel avulso ou encartado e

acrescido ao trabalho depois de impresso. A errata deve ser inserida logo após a

folha de rosto.

O texto da errata deve estar disposto da seguinte forma:

A palavra errata deve estar centralizada, toda maiúscula, negrito e fonte

tamanho 14 logo abaixo da margem superior.

No 2º espaço abaixo da palavra errata, a partir da margem esquerda e

justificado, em fonte tamanho 12, negrito e somente a primeira letra de cada palavra

em maiúsculo as palavras: folha, linha, onde se lê, leia-se. Abaixo de cada uma

dessas palavras, escreva o correto.

Exemplo:

ERRATA

FOLHA LINHA ONDE SE LÊ LEIA-SE

20 05 Aprobado Aprovado

1.1.5 Folha de aprovação

Na folha de aprovação, o texto inicia abaixo da margem superior da folha e

apresenta-se centralizado. O corpo do texto contém os seguintes elementos: nome

da instituição, curso e autor. Todo esse texto deverá ser composto em letras

maiúsculas na fonte Arial, tamanho 14, negrito, entrelinhas 1,5cm.

No 2º espaço abaixo, deverão ser grafados em fonte 14, alinhado a margem

esquerda e justificado, espaçamento 1,5cm, sem negrito, a seguinte frase: “A

25

Page 25: Manual de Tc 2013

Comissão Examinadora, abaixo assinada, aprova o Trabalho de Conclusão de

Curso - TCC” ou “A Comissão Examinadora, abaixo assinada, aprova o Trabalho de

Curso - TC”. 53

No 2º espaço abaixo, deverão estar escrito o título do TCC ou TC (no máximo

com três linhas), em letras maiúsculas, com a mesma fonte, em tamanho 14, negrito

e espaçamento 1,5cm e centralizado.

Os dizeres “Como requisito parcial para obtenção do grau de” devem estar no

2º espaço abaixo, com alinhamento centralizado, em tamanho 12, sem negrito.

Bacharel em (nome do curso) virá em seguida em negrito e com somente a primeira

letra de cada palavra em maiúscula.

Banca Examinadora deve estar no 2º espaço abaixo com alinhamento

centralizado, em tamanho 12 e em negrito com somente a primeira letra de cada

palavra em maiúscula.

A linha para a assinatura do Professor Orientador deverá, para fins de

padronização, ter 27 caracteres e estar no 2º espaço abaixo. O nome do Professor

Orientador virá logo em seguida.

Os demais integrantes da Banca Examinadora (1º e 2º membro) deverão

iniciar no 2º espaço, para separá-los. É importante salientar a necessidade da

inserção do nome completo e correto de todos os membros da banca.

1.1.6 Dedicatória (opcional)

Normalmente é um texto curto, onde o autor do trabalho presta homenagem

ou dedica seu trabalho a alguém.

Contém elementos, cuja presença no trabalho é opcional, deve ocupar uma

página isolada, sem medidas padronizadas, ficando a apresentação a critério do

autor.

1.1.7 Agradecimento (opcional)

Expressa o reconhecimento da participação de pessoas e instituições na

elaboração do trabalho.

26

Page 26: Manual de Tc 2013

Contém elementos, cuja presença no trabalho é opcional, deve ocupar uma

página isolada, sem medidas padronizadas, ficando a apresentação a critério do

autor.

1.1.8 Resumo em língua vernácula

O resumo é a apresentação concisa dos pontos relevantes da pesquisa. Deve

ser um resumo informativo, ou seja, informa ao leitor finalidades, metodologia,

resultados e principal conclusão do estudo. O resumo deve ser composto de uma

seqüência de frases concisas, afirmativas e não de enumeração de tópicos. Utiliza-

se de parágrafo único. A primeira frase deve ser significativa, explicando o tema

principal do documento. A seguir, deve-se indicar a informação sobre a categoria do

tratamento (memória, estudo de caso, análise da situação etc.). Deve-se usar o

verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular.

O resumo é a redução de um texto conservando-se as idéias fundamentais do

autor. Auxilia na compreensão e fixação do conteúdo de uma leitura. Entre as etapas

na elaboração de um resumo, pode-se destacar a leitura atenta do texto e a redação

do resumo a partir das idéias selecionadas. Corroborando o objetivo do resumo,

Severino (2002, p. 131) explica que “o resumo do texto é, na realidade, uma síntese

das idéias e não das palavras do texto”.

Para Andrade (2001, p. 29-30), “há vários tipos de resumo e cada um

apresenta características específicas, de acordo com suas finalidades":

Resumo descritivo ou indicativo: nesse tipo de resumo descrevem-se os

principais tópicos do texto original, e indicam-se sucintamente seus conteúdos.

Resumo informativo ou analítico: é o tipo de resumo que reduz o texto a

1/3 ou 1/4 do original, abolindo-se gráficos, citações, exemplificações abundantes,

mantendo-se, porém, as idéias principais. Não são permitidas as opiniões pessoais

do autor do resumo.

Resumo crítico: consiste na condensação do texto original a 1/3 ou 1/4 de

sua extensão, mantendo as idéias fundamentais, mas permite opiniões e

comentários do autor do resumo.

Resenha: é um tipo de resumo crítico, contudo, mais abrangente.

27

Page 27: Manual de Tc 2013

Sinopse: neste tipo de resumo indicam-se o tema ou assunto da obra e suas

partes principais.

Palavra-chave é a palavra representativa do conteúdo do documento,

escolhida, preferencialmente, em vocabulário controlado. As palavras-chaves devem

figurar logo abaixo do resumo, antecedidas da expressão palavras-chaves que deve

ser escrita em negrito, tamanho 12. As palavras-chaves são separadas entre si por

ponto e finalizadas também por ponto, sendo no mínimo 3 (três) e no máximo 5

(cinco) palavras-chave.

Devem-se evitar no uso de palavra-chave:

Símbolos e contrações que não sejam de uso corrente.

Fórmulas, equações, diagramas etc., que não sejam absolutamente

necessários; quando seu emprego for imprescindível, defini-los na primeira vez que

aparecerem.

Quanto a sua extensão os resumos devem ter:

De 150 a 500 palavras os de trabalhos acadêmicos (teses, dissertações,

monografias e outros) e relatórios técnico-científicos.

De 100 a 250 palavras os de artigos de periódicos.

De 50 a 100 palavras os destinados a indicações breves.

Abaixo da margem superior deve vir escrito a palavra resumo em negrito,

centralizado, todo maiúsculo e letra tamanho 14.

No 2º espaço abaixo do título resumo, escreve-se o título do trabalho, em

negrito, fonte tamanho 12, centralizado e minúsculo.

No 2º espaço abaixo do título do trabalho, inicia-se a escrita do resumo em

parágrafo único, alinhado à margem esquerda e justificado, com espaçamento entre

linhas simples, letra tamanho 12, sem negrito e somente com a primeira letra de

cada início de frase em maiúsculo.

1.1.9 Resumo em língua estrangeira (opcional)

O resumo em língua estrangeira é opcional e deve ter as mesmas

características de escrita e apresentação gráfica do resumo em língua vernácula,

digitado em folha separada.

28

Page 28: Manual de Tc 2013

Deve ser seguido das palavras-chaves nas quais destaca as palavras

relevantes em relação ao tema estudado.

1.2 Listas de Ilustrações, Tabelas e Quadros

É a relação de tabelas, gráficos, fórmulas, lâminas, figuras (desenhos,

gravuras, mapas, fotografias), apresentados na mesma ordem em que aparecem no

texto, com indicação da página onde estão localizados.

As listas devem relacionar as ilustrações de forma a indicar: número, legenda

e página das mesmas. Escrita em fonte tamanho 12, sem negrito, espaçamento

entre linhas 1,5cm.

A inclusão de listas ocorre somente se o número de tabelas, ilustrações,

gráficos, abreviaturas e siglas apresentadas no corpo do trabalho for igual ou

superior a cinco.

É recomendado que sejam feitas listas separadas para cada tipo em

particular. O título recebe letra tamanho 14, negrito, todo maiúsculo e logo abaixo da

margem superior. No 2º espaço inicia-se a lista, com letra tamanho 12, sem negrito,

alinhado a margem esquerda e justificado.

Exemplo de lista:

TABELA 1 Número de habilidades previstas no instrumento em

função das áreas e idades

11

TABELA 2 Caracterização das crianças amostradas 27

TABELA 3 Pontuações esperadas nas três avaliações 43

TABELA 4 Pontuações individuais obtidas nas três avaliações 65

TABELA 5 Pontuação média esperada e pontuação obtida nas três

avaliações

71

1.3 Sumário

A NBR 14724/2011 apresenta as seguintes disposições: sumário (obrigatório)

consiste na enumeração das principais divisões, seções e outras partes do trabalho,

na mesma ordem e grafia em que a matéria nele se sucede, acompanhado do

29

Page 29: Manual de Tc 2013

respectivo número da página. Se houver mais de um volume, deve constar em cada

volume o sumário completo do trabalho.

O título sumário deve ser centralizado, abaixo da margem superior da folha,

em letras maiúsculas, tamanho 14 e em negrito.

As diversas seções de um sumário são numeradas, com exceção dos

elementos pré e pós-textuais.

Os títulos principais são apresentados em letra maiúscula, sem negrito, no

tamanho 12 iniciando no 2º espaço abaixo do título sumário.

O espaçamento entre os títulos é simples.

Os subtítulos devem estar em letras minúsculas e sem negrito no tamanho

12.

O alinhamento dos títulos primários é junto à margem esquerda, sem recuo, a

partir dos títulos secundários, deve haver adentramento conforme o título for

progredindo. Os números das páginas são alinhados pela margem direita.

1.4 Elementos Textuais de um Projeto de TCC ou TC

Os elementos textuais constituem a parte escrita, que, de acordo com Cervo e

Bervian (2002, p. 127) é “chamada corpo, mas que na verdade é a alma do trabalho

acadêmico”.

Fazem parte dos elementos textuais de um projeto de TCC ou TC a

introdução, a fundamentação teórica e a metodologia.

As margens são: 3cm superior; 3cm esquerda; 2cm direita; 2cm inferior.

Espaçamento entrelinhas 1,5cm. Letra Arial, tamanho 12 nas partes textuais.

Nos títulos primários a fonte é 14, negrito, todas as letras maiúsculas; nos

títulos secundários a fonte é 12, negrito, apenas a primeira letra de cada palavra

maiúscula, exceto preposições e conjunções; a partir dos títulos terciários, a fonte é

12, sem negrito, apenas a primeira letra do título em maiúscula.

1.5. Introdução

A introdução de qualquer trabalho se propõe a situar o leitor sobre o que se

trata aquele texto. Na introdução deve conter a problemática do estudo, as hipóteses

(opcional), o objetivo geral e objetivos específicos e a justificativa.

30

Page 30: Manual de Tc 2013

Pode-se utilizar de citações de autores com o intuito de confirmar o que você

sabe sobre o assunto. O projeto de TCC ou TC deve ser escrito com o verbo no

tempo futuro, pois se trata de uma proposta de pesquisa.

1.5.1 Problemática do estudo

Deve-se contextualizar o problema existente em torno do tema do trabalho,

resumindo-o finalmente em uma questão interrogativa.

1.5.2 Hipóteses (opcional)

Há ainda a possibilidade de se formular hipóteses, que são prováveis

respostas ao problema.

1.5.3 Objetivo geral e objetivos específicos

Devem-se definir os objetivos a serem pesquisados, ou seja, dar um rumo à

pesquisa ao indicar o que se pretende investigar. O objetivo geral é único, pois

apresenta uma visão panorâmica de todo o processo a ser percorrido. Já os

objetivos específicos ocupam-se dos detalhes que auxiliam nas respostas ao

problema de pesquisa, podendo ser no mínimo dois e no máximo cinco objetivos

específicos.

Os objetivos sempre são expressos linguisticamente através de verbos no

infinitivo. Estes verbos têm em comum a característica de serem verbos de

significado analítico, como: observar, analisar, identificar, verificar, pesquisar,

interpretar, explicar, estudar, descrever etc.

1.5.4 Justificativa

A justificativa envolve aspectos de caráter teórico, para o avanço da ciência,

de caráter pessoal/profissional, institucional (universidade e empresa) e social

(contribuição para a sociedade).

Deve procurar responder:

Qual a relevância da pesquisa?

Que motivos a justificam?

Quais contribuições para a compreensão, intervenção ou solução que a

pesquisa apresentará?

31

Page 31: Manual de Tc 2013

Por quê?

Quais os pontos positivos percebidos nesta abordagem?

Quais benefícios supõe-se que esta pesquisa proporcionará?

São itens da justificativa:

a) Atualidade do tema: inserção do tema no contexto atual.

b) Ineditismo do trabalho: proporcionará mais importância ao assunto.

c) Interesse do autor: vínculo do autor com o tema.

d) Relevância do tema: importância social, jurídica, política, etc.

e) Pertinência do tema: contribuição do tema para o debate jurídico.

32

Page 32: Manual de Tc 2013

2. REVISÃO DA LITERATURA

No projeto, a fundamentação teórica tem por objetivo indicar a literatura

existente sobre o tema delimitado. Por exemplo, se o acadêmico pretende pesquisar

os conflitos interpessoais no ambiente de trabalho, ele deverá indicar que para tanto,

serão abordados os seguintes tópicos e autores: Dinâmicas do conflito: causas do

conflito; técnicas para negociação e solução de conflitos. (AUTOR, ano).

Relacionamento interpessoal no ambiente de trabalho: conceitos; tipos; dimensões.

(AUTOR, ano).

Porém, fica a critério do professor orientador, solicitar ao orientando que no

momento da banca de qualificação do projeto de TCC ou TC tenha sua

fundamentação teórica apenas indicada ou descrita na íntegra.

Para Marconi e Lakatos (2001a, p. 110):

A fundamentação teórica constitui o universo de princípios e conceitos, formando sistematicamente um conjunto logicamente coerente, dentro do qual o trabalho do pesquisador se fundamenta ou se desenvolve. [...] Para tal, é imprescindível correlacionar a pesquisa com o universo teórico, optando-se por um modelo que serve de embasamento à interpretação do significado dos dados e fatos colhidos ou levantados. Todo projeto de pesquisa deve conter as premissas ou pressupostos teóricos sobre os quais o pesquisador fundamentará sua interpretação. [...] A citação das principais conclusões a que outros autores chegaram permite salientar a contribuição da pesquisa realizada, demonstrar contradições ou reafirmar comportamentos e atitudes.

Como se elabora uma fundamentação teórica?

Comece pela investigação que pode ser em livros, artigos científicos

publicados em meio eletrônicos ou impressos etc.

Depois de localizá-los, é o momento de adotar a teoria que você julgar mais

adequada para explicar a problemática da pesquisa.

Verifique quais conceitos estão imbuídos em sua pesquisa.

Faça uma análise das principais idéias dos autores.

Escolha pelo menos cinco autores que corroboram e cinco autores que

discordem sobre a mesma temática.

33

Page 33: Manual de Tc 2013

3. METODOLOGIA

Como a pesquisa será desenvolvida. Deve-se ligar o suporte teórico

metodológico às técnicas que permitirão coletar informações e posteriormente, a sua

análise.

A metodologia dentro do projeto de TCC ou TC deve conter, nessa ordem,

exceto para pesquisas bibliográficas:

Métodos de abordagem e de procedimentos

Classificação da pesquisa com base nos objetivos e com base nos

procedimentos técnicos utilizados

Procedimentos e Instrumentos de coleta e sistematização dos dados

Sujeitos da pesquisa

Instrumento de coleta de dados

Coleta de dados

Tratamento dos dados

Análise dos resultados

Vale destacar que a pesquisa de caráter bibliográfico assume enfoques

particulares com relação a sua metodologia. Assim, a caracterização da pesquisa

bibliográfica deverá levar em consideração os seguintes aspectos:

Métodos de abordagem e de procedimentos

Classificação da pesquisa com base nos objetivos e com base nos

procedimentos técnicos utilizados

Quanto aos objetivos

Quanto aos procedimentos de análise bibliográfica.

Vale ressaltar que estes itens devem ser contemplados, mas não

necessariamente que o texto da metodologia deva ser dividido ou

compartimentalizado dessa forma. Esta será uma decisão do orientando em

conjunto com seu orientador

34

Page 34: Manual de Tc 2013

4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS

Esse será o quarto capítulo do trabalho e o mais importante, pois ele

evidencia quais os resultados foram encontrados com a pesquisa e demonstra a

interpretação do pesquisador sobre esses resultados. É também a última parte que

compõe o desenvolvimento do estudo.

A discussão e interpretação analítica dos resultados fundamentam-se em

fatos amparados por conhecimentos científicos, em razão dos objetivos propostos,

da problemática ou hipótese estabelecida. É facultativa a utilização de citações

nesse capítulo, contanto que sejam para corroborar as afirmações dos alunos, autor

do trabalho, e haja predominância de suas idéias.

Se a pesquisa tiver caráter bibliográfico, este capítulo será unido ao capítulo

da Revisão da Literatura, e o pesquisador faz suas contribuições conforme for

construindo o estudo da bibliografia.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

É o quinto capítulo e fecha os elementos textuais da pesquisa. É o resumo ou

a síntese de todo trabalho. Nas considerações finais são destacadas, de forma bem

clara, as soluções do problema proposto para o estudo e verificação e o alcance dos

objetivos propostos. É na conclusão que o autor manifesta seu ponto de vista sobre

os resultados obtidos, suas conclusões parciais, suas propostas e sugestões

referentes aos dados coletados e discutidos.

Esse capítulo pode ser denominado de considerações finais, conclusão,

considerações, síntese.

Poderá conter sugestões e recomendações para novas pesquisas.

35

Page 35: Manual de Tc 2013

6. ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS

6.1 Referências Bibliográficas

As referências bibliográficas são elementos pós-textuais e incluem todas as

obras utilizadas (referenciadas ou não) para a construção do projeto de pesquisa.

As referências bibliográficas devem seguir as normas gráficas do manual de

normas técnicas da Escola.

6.2 Anexos e Apêndices

Anexos e apêndices também são elementos pós-textuais.

Utiliza-se anexo quando são elementos esclarecedores de outra autoria, que

servem de fundamentação, comprovação ou ilustração. Para Iskandar (2008, p. 31):

Os anexos são partes extensivas ao texto, destacadas deste para evitar

descontinuidade na seqüência lógica das seções. São contribuições que servem

para documentar, esclarecer, provar ou confirmar as idéias apresentadas no texto e

que são importantes para sua perfeita compreensão [...].

Leis, decisões judiciais, mapas, autorizações para pesquisas, termos de

convênios, contratos, recortes de publicações, são exemplos de anexos.

O apêndice é composto de material elaborado pelo próprio autor.

Questionários de pesquisa e respostas de entrevistas são exemplos de documentos

de autoria própria que podem ser colocados como apêndices.

36

Page 36: Manual de Tc 2013

7. APRESENTAÇÃO GRÁFICA

7.1 Escrita

Deve ser utilizado programa de editor de textos, fonte Arial, tamanho 12, com

espaçamento 1,5 em todo o trabalho. Para nota de rodapé e citação textual longa,

utilizar letra tamanho 10 e espaçamento simples. Nos itens: referências

bibliográficas, resumo e sumário, também devem ser utilizados espaço simples.

Todo o trabalho deve ser impresso em papel branco, tamanho A4.

7.2 Margens

As margens são linhas imaginárias, dentro das quais são colocados o texto e

todos os outros elementos do trabalho. Devem ser seguidas as seguintes margens,

a partir da borda do papel:

Superior: 3,0cm

Esquerda: 3,0cm

Direita: 2,0cm

Inferior: 2,0cm

Os parágrafos devem iniciar a 1,25 cm da margem esquerda.

7.3 Paginação

A capa é o único elemento que não é contado nem numerado.

São contadas, mas não numeradas, todas as páginas pré-textuais a partir da

folha de rosto.

A numeração é colocada a partir da primeira folha da parte textual

(introdução), em algarismo arábico, no canto superior direito da folha, a 2,0 cm da

borda superior.

Quando o documento for apresentado em mais de um volume, a paginação

terá sequência única para todos os volumes.

37

Page 37: Manual de Tc 2013

Havendo apêndice e anexo, as suas folhas devem ser numeradas de maneira

contínua e sua paginação deve dar seguimento à do texto principal. 69

7.4 Numeração Progressiva

Sistema utilizado para organizar o documento, permitindo uma exposição

lógica do tema e localização de suas partes.

Para permitir uma ordenação lógica das partes de um documento, este deve

ser dividido em seções, contendo matérias consideradas afins na ordenação do

assunto. Somente subdividir, quando o texto comportar o aparecimento de, no

mínimo, duas partes.

7.5 Seções

Os títulos das seções ou subseções devem ser separados dos textos que os

precedem ou que os sucedem por um espaço 1,5 cm, iniciando a escrita no 2º

espaço.

Seções primárias: principais divisões do texto em um documento

(denominadas capítulos).

Cada seção primária pode ser dividida em seções secundárias, estas em

seções terciárias e assim sucessivamente.

O indicativo de uma seção é o número ou grupo numérico anteposto a cada

seção e que permite sua localização imediata.

São empregados algarismos arábicos na numeração.

O indicativo de uma seção precede o título ou a primeira palavra do texto; se

não houver título, fica separado por um espaço.

O indicativo das seções primárias segue a seqüência dos números inteiros a

partir de 1. Por exemplo:

SEÇÃO PRIMÁRIA SEÇÃO

SECUNDÁRIA

SEÇÃO

TERCIÁRIA

SEÇÃO

QUATERNÁRIA

1 1.1 1.1.1 1.1.1.1

38

Page 38: Manual de Tc 2013

Os títulos, sem indicativo numérico – errata, agradecimentos, lista de

ilustrações, lista de abreviaturas e siglas, lista de símbolos, resumos, sumário,

referências bibliográficas, glossário, apêndice(s), anexo(s) e índice(s) – devem ser

centralizados, conforme a ABNT NBR 6024, todo maiúsculo e negrito, fonte tamanho

14.

Títulos de capítulos iniciam na margem esquerda, fonte tamanho 14, negrito,

usando letra maiúscula em todo o título. Não usar ponto entre o número

correspondente a títulos, seções e outros tipos de divisão. A cada mudança de título

primário deve-se iniciar em outra folha. Por exemplo: encerrou a introdução que leva

numeração 1 com todas as suas seções, inicia-se a revisão da literatura que leva

numeração 2 em uma outra folha.

Os títulos primários são negritos, maiúsculos e fonte tamanho 14.

Os títulos secundários são negritos, apenas a primeira letra maiúscula de

cada palavra, exceto conjunções, preposições e artigos entre palavras e fonte

tamanho 12.

Os títulos terciários não são negritos, somente a primeira letra do título e os

nomes próprios são maiúsculos e a fonte é tamanho 12.

Os títulos quaternários não são negritos, somente a primeira letra do título e

os nomes próprios são maiúsculos e a fonte é tamanho 12, todo o título em itálico.

7.6 Notas de Rodapé

De acordo com a NBR 10520/2002 as notas de rodapé são indicações,

observações ou aditamentos ao texto feitos pelo autor, tradutor ou editor, podendo

também aparecer na margem esquerda da mancha gráfica.

As notas de rodapé destinam-se a prestar esclarecimentos ou tecer

considerações que não devam ser incluídas no texto para não interromper a

seqüência lógica da leitura. Essas notas devem ser reduzidas ao mínimo e situar-se

em local tão próximo quanto possível do texto, não sendo aconselhável reuni-las

todas no fim de capítulos ou da publicação.

Segundo a NBR 10520/2002, deve-se utilizar o sistema autor-data para as

citações no texto e o numérico para notas explicativas. As notas de rodapé podem

ser bibliográficas e explicativas e devem ser alinhadas, a partir da segunda linha da

39

Page 39: Manual de Tc 2013

mesma nota, abaixo da primeira letra da primeira palavra, de forma a destacar o

expoente e sem espaço entre elas e com fonte menor.

Há dois tipos de notas de rodapé “notas bibliográficas e notas explicativas,

cada uma atendendo a finalidades diferentes, conforme a delimitação de seus

nomes” (MARCONI E LAKATOS, 2001a, p. 196).

As notas bibliográficas são em geral utilizadas para indicar fontes bibliográficas permitindo comprovação ou ampliação de conhecimento do leitor; para indicar textos relacionados com as afirmações contidas no trabalho, remeter o leitor a outras partes do mesmo trabalho ou outros trabalhos para comparação de resultados e para incluir a tradução de citações feitas em língua estrangeira ou indicar a língua original de citações traduzidas.

Conforme NBR 10520/2002 a numeração das notas bibliográficas é feita por

algarismos arábicos, devendo ter numeração única e consecutiva para cada capítulo

ou parte. Não se inicia a numeração a cada página.

A primeira citação de uma obra, em nota de rodapé, deve ter sua referência

completa.

A expressão apud - citado por, conforme, segundo. Exemplo no rodapé da

página17:

As expressões constantes nas alíneas a), b), c) e f) só podem ser usadas na

mesma página ou folha da citação a que se referem.

As notas explicativas são utilizadas quando se referem a comentários e/ou

observações pessoais do autor. São também usadas para indicar dados relativos a

comunicação pessoal, a trabalhos não publicados e a originais não consultados,

mas citadas pelo autor.

Seguindo a NBR 10520/2002 a numeração das notas explicativas é feita em

algarismos arábicos, devendo ter numeração única e consecutiva para todo o

capítulo ou parte. Não se inicia a numeração a cada página.

Fica a critério do orientando e de seu orientador decidirem se utilizarão as

notas de rodapé como bibliográficas ou explicativas. Porém, é necessário haver

padronização, ou seja, se foi decidido o uso de notas explicativas, não poderá haver

notas bibliográficas no rodapé da página.

7.7 Ilustrações, Tabelas e Gráficos

40

Page 40: Manual de Tc 2013

Os gráficos, quadros, tabelas, ilustrações devem estar próximos do lugar em

que são mencionados no texto.

As ilustrações, tabelas e gráficos devem ser destacadas do texto por um

espaço de 1,5 antes e depois de sua apresentação.

7.8 Ilustrações

Segundo a NBR 6029/2012, qualquer que seja seu tipo (desenhos,

esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas, plantas,

quadros, retratos e outros), sua identificação aparece na parte inferior, precedida da

palavra designativa, seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto, em

algarismos arábicos, do respectivo título e/ou legenda explicativa (de forma breve e

clara, dispensando consulta ao texto), e da fonte. A ilustração deve ser inserida o

mais próximo possível do trecho a que se refere, conforme o projeto gráfico.

A palavra FIGURA escreve-se em maiúsculo, fonte tamanho 12 e o número

seqüencial em algarismo arábico. A frente do número coloca-se o título da figura, em

letra tamanho 12. O espaçamento entre linhas é simples.

A Fonte deve ser colocada abaixo do título da figura em letra tamanho 10,

com espaçamento simples.

Exemplo de ilustração

FIGURA 1 – Crânio lateral

Fonte: sitededicas.com.br, 2009

7.9 Tabelas e quadros

Tabelas são utilizadas para apresentação de dados numéricos,

principalmente quando compreendem valores comparativos. Segundo a NBR

41

Page 41: Manual de Tc 2013

6029/2012, as tabelas devem ser apresentadas conforme o Instituto Brasileiro de

Geografia e Estatística (IBGE).

As tabelas devem ser preparadas de maneira que o leitor possa compreendê-

las, sem que seja necessário recorrer ao texto, da mesma forma que o texto deve

prescindir das tabelas para sua compreensão.

As tabelas devem ter um numero em algarismo arábico, seqüencial, inscritos

em seu topo a esquerda da página, precedida da palavra TABELA. Exemplo:

TABELA 1 todo maiúsculo em fonte tamanho 12.

Deve conter um título por extenso, inscrito no topo da tabela em letra tamanho

12, espaçamento simples para indicar a natureza e abrangência do seu conteúdo. A

fonte das informações deve ser colocada imediatamente abaixo da tabela em letra

maiúscula e minúscula, letra 10, espaçamento simples, para indicar a autoridade dos

dados e/ou informações da tabela, precedida da palavra Fonte. Indica-se em notas,

logo após a indicação da fonte, esclarecimentos a respeito do conteúdo das tabelas

(opcional).

Notas Gerais: conteúdo geral

Notas específicas: conteúdo específico

Devem ter numeração independente e consecutiva. O titulo deve ser colocado

na parte superior, precedido da palavra Tabela e de seu número de ordem em

algarismos arábicos. Devem ser apresentadas em uma única página. Devem ter

uniformidade gráfica referentes a:

Tipos de letras e números.

Uso de maiúsculas e minúsculas.

Sinais gráficos utilizados.

As colunas externas devem permanecer abertas. Deve-se utilizar fios

horizontais e verticais para separar os títulos das colunas no cabeçalho e fechá-las

na parte inferior, evitando-se fios verticais para separar as colunas e fios horizontais

para separar as linhas.

Quando a tabela for mais larga do que a página, poderá ser impressa no

sentido vertical. Outra opção seria desmembrar a tabela (muito larga) em seções,

dispondo-as uma abaixo da outra, separadas por um traço horizontal duplo,

repetindo-se a cada seção o cabeçalho.

42

Page 42: Manual de Tc 2013

Tabelas que ocupam mais de uma página devem conter em cada página o

número da tabela, o titulo e o cabeçalho. Cada página deve ter uma das seguintes

indicações:

Continua: na primeira página.

Continuação: para as seguintes.

Conclusão: na última.

Quando os dados da tabela tiverem sido trabalhados ou elaborados (por

exemplo, cálculos de taxa, variações, índices e outros) baseando-se em dados

brutos, deve-se utilizar a expressão fonte e indicar o órgão responsável pelo

fornecimento dos dados originais, identificando em uma nota o responsável pelos

dados trabalhados e apresentados na tabela.

No caso de documentos em que o próprio autor está apresentando dados

levantados através de pesquisa de campo, pode-se usar a expressão “O autor”

como fonte.

Exemplo de tabelas segundo as normas técnicas da Fundação Instituto

Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 1993.

TABELA 1 – Casos de intoxicação humana, segundo a causa determinante.

Brasil 1993

CAUSA FREQUENCIA FREQUENCIA

RELATIVA

FREQUENCIA

ACUMULADA

Acidente 29601 63,03 29601

Abuso 2604 5,54 32205

Suicídio 7965 16,96 40170

Profissional 3735 7,95 43905

Outras 1959 4,17 45864

Ignoradas 1103 2,35 46967

Total 46967 100

Fonte: MS/FIOCRUZ/SINITOX, 1995.

Nota: Dados trabalhados pelo autor.

Denomina-se quadro a apresentação de dados de forma organizada, para

cuja compreensão não seria necessária qualquer elaboração matemático-estatística.

A identificação se fará com o nome do elemento QUADRO por extenso, seguido do

43

Page 43: Manual de Tc 2013

número de ordem em algarismo arábico. Outros elementos do quadro deverão ser

descritos de acordo com o padrão usado para apresentação tabular. O título deve

ser apresentado logo após o quadro.

Os quadros são normalmente limitados à apresentação de dados verbais ou

numéricos, obedecendo às mesmas regras e observações para construção da

tabela.

Exemplo de quadro

QUADRO 1 – modelo de Quadro

MEDLINE MEDlars onLINE. Literatura internacional

LIBDIGI Biblioteca digital da UNICAMP

LILACS Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências

da Saúde

Fonte: O autor, 2012

7.10 Gráficos

Depois de sintetizados em tabelas, os dados podem ser apresentados em

gráficos, com a finalidade de proporcionar ao interessado uma visão rápida do

comportamento do fenômeno. Serve para representar qualquer tabela de maneira

simples, legível e interessante, tornando claros os fatos que poderiam passar

despercebidos em dados apenas tabulados.

Os elementos componentes de um gráfico:

Referência: é o elemento de identificação ordenado do gráfico, ou seja, o

número de ordem do mesmo no trabalho. No texto devem ser indicados pela palavra

Gráfico, acompanhada do número de ordem em algarismo arábico. Exemplos:

Gráficos do capítulo 1 utilizar Gráfico 1.1, Gráfico 1.2; Gráficos numerados sem

considerar o capítulo: Gráfico 1, Gráfico 2 etc.

Título: deve ser claro, mostrando o quê, onde e quando os dados ocorreram,

na ordem citada. Deve ser colocado acima da parte gráfica.

44

Page 44: Manual de Tc 2013

Data: é parte integrante do título, separada da parte descritiva. O

procedimento da apresentação da data dos gráficos é o mesmo da apresentação de

tabelas.

Escala: é a seqüência ordenada de valores que descreve o campo de

variação de fenômeno. No tracejado da maioria dos gráficos, são consideradas duas

escalas: a) escala vertical ou das ordenadas que se refere aos valores observados

ou a freqüência dos itens, e b) escala horizontal ou das abscissas que se refere ao

campo de variação do fenômeno.

Fonte: é indispensável sua indicação. Tem por objetivo informar sobre a

procedência original dos dados e habilitar o interessado a obter outros elementos,

caso o deseje, recorrendo à entidade geradora dos mesmos. Deve ser colocada

imediatamente abaixo do gráfico.

Notas: sempre que for necessário prestar uma informação de natureza geral

sobre o gráfico, deve ser feita uma nota, colocada logo abaixo da Fonte. O

procedimento para apresentação da nota nos gráficos é o mesmo adotado para a

apresentação nas tabelas.

Chamada ou notas específicas: as informações de natureza específica sobre

determinada parte do gráfico são dadas sob a forma de chamada ou notas

específicas. São indicadas no gráfico (normalmente no título e na legenda) e no

rodapé do mesmo, por algarismos arábicos colocados entre parênteses.

Legenda: também chamada convenção ou chave, é a descrição das

convenções utilizadas na elaboração do gráfico. É obrigatório seu uso sempre que

forem representadas divisões variáveis num mesmo gráfico. Pode ser colocada

preenchendo os espaços vazios deixados pelo tipo de representação utilizada, à

direita do gráfico, ou ainda, abaixo deste, logo após a fonte, nota e chamadas. É

dispensável a colocação da palavra legenda antecedendo as explicações bem como

o uso de molduras em torno delas.

A apresentação dos gráficos segue as normas das tabelas e quadros.

45

Page 45: Manual de Tc 2013

8. CITAÇÃO BIBLIOGRÁFICA

A NBR 10520/2002 define citação como uma menção no texto de uma

informação extraída de outra fonte. Esta citação pode ser direta, indireta ou citação

de citação, de fonte escrita ou oral.

8.1 Tipos de Citações

Citação direta é a transcrição textual dos conceitos de um autor consultado.

Exemplos: De acordo com as conclusões de Marshall (1980, p. 249), “da mesma

forma que não se pode afirmar se é a lâmina inferior ou superior de uma tesoura que

corta uma folha de papel, também não se pode discutir se o valor e os preços são

governados pela utilidade ou pelo custo de produção”.

Citação mais longa deve figurar abaixo do texto, em bloco recuado de 4cm da

margem esquerda com letras tamanho 10, sem aspas, com um espaço de 1,5cm

antes e depois da citação. Exemplo: Valendo-se de várias hipóteses, Simonsen e

Mota (1983, p. 237) constatam que

[...] só o governo pode permanecer ofertando esses empréstimos a prazo

mais longo. E com isso passa a dispor de um instrumento sutil de redistribuição de

propriedade em favor de certos grupos privilegiados, pois os empréstimos a longo

prazo, a taxas de juros inferiores às da inflação, são subsídios sem rastros jurídicos.

Citação indireta é a transcrição livre do texto do autor consultado, ou seja,

apenas faz-se uso das idéias do autor. As citações indiretas ou parafraseadas

dispensam o uso de aspas duplas e do número de páginas. Exemplo: A produção

acadêmica sobre varejo no Brasil fica muito aquém da importância do segmento na

economia (ANGELO E SILVA, 1993).

Citação de citação é a citação direta ou indireta de um documento ao qual

não se teve acesso ao original, sendo obrigatória a indicação da referência de onde

foi extraída a informação. Esse tipo de citação só deve ser utilizado nos casos em

que realmente o documento original não pode ser recuperado. No texto deve ser

indicado o(s) sobrenome(s) do(s) autor(es) citado(s), seguido(s) da expressão apud

e sobrenome do(s) autor(es) da referência, constando o número da página.

Exemplo: Enguita (apud SILVA, 1991, p. 21) chegou às mesmas conclusões...

46

Page 46: Manual de Tc 2013

As entidades coletivas podem ser citadas pelas respectivas siglas, desde que

na primeira vez em que forem mencionadas apareçam por extenso. Exemplo:

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DO TRABALHADOR - ABT (1985).

8.2 Regras gerais de apresentação

Nas citações, as chamadas pelo sobrenome do autor, pela instituição

responsável ou título incluído na sentença devem ser em letras maiúsculas e

minúsculas e, quando estiverem entre parênteses, devem ser em letras maiúsculas.

Exemplos:

Authier Reiriz (1982) propõe que a ironia seria assim uma forma implícita de

heterogeneidade mostrada.

“Apesar das aparências, a desconstrução do logocentrismo não é uma

psicanálise da filosofia [...]” (DERRIDA, 1967, p. 293).

Quando o autor vem citado no início seu nome é minúsculo e somente o ano

(no caso de citação indireta) ou ano e página (citação direta) fica entre parênteses ().

Quando o autor encontra-se no final da citação, o nome fica entre parênteses e todo

maiúsculo, seguido do ano e número da página, em caso de citação direta.

Especificar no texto a(s) página(s) da fonte de consulta, nas citações diretas.

Este(s) deve(m) seguir a data, separado(s) por vírgula e precedido(s) pelo termo que

o(s) caracteriza, de forma abreviada. Nas citações indiretas, a indicação da(s)

página(s) é opcional.

Exemplos:

A produção de lítio começa em Searles Lake, Califórnia, em 1928

(MUMFORD, 1949).

Oliveira e Leonardos (1943, p. 145) dizem que “a relação da série São Roque

com os granitos porfiróides pequenos é muito clara”.

Meyer parte de uma passagem da crônica de 14 de maio, de A Semana:

“Houve sol, e grande sol, naquele domingo de 1888 em que o Senado votou a lei,

que a regente sancionou [...]” (ASSIS, 1994, v. 3, p. 583).

Quando se tratar de dados obtidos por informação oral (palestras, debates,

comunicações, etc.), indicar, entre parênteses, a expressão informação verbal,

47

Page 47: Manual de Tc 2013

mencionando os dados disponíveis, em nota de rodapé. Exemplo: No texto: O novo

medicamento estará disponível até o final deste semestre (informação verbal)19.

Quando na citação de trabalhos em fase de elaboração, deve ser mencionado

o fato, indicando-se os dados disponíveis, em nota de rodapé. Exemplo: No texto:

Os poetas selecionados contribuíram para a consolidação da poesia no Rio grande

do Sul, nos séculos XIX e XX (em fase de elaboração)201.

Trabalho comprovadamente em fase de impressão deve ser mencionado nas

referências bibliográficas. O título do periódico, volume, número e ano devem ser

precedidos na informação no prelo.

Exemplo:

SILVEIRA, José Augusto G.; LEPSCH, Sergio Luiz. Alterações recentes na

economia do setor supermercadista brasileiro. Revista de Administração, São Paulo,

v. 35, n. 2, 2000. No prelo.

Citações em notas de rodapé têm por finalidade prestar esclarecimentos ou

tecer considerações que não devam ser incluídas no texto para que não haja

interrupção da seqüência lógica da leitura. Devem ser reduzidas ao mínimo

necessário e situar-se em local próximo ao texto. Não é aconselhável reuni-las no

final dos capítulos ou da publicação. Devem estar localizadas na margem inferior da

mesma página onde ocorre a chamada numérica recebida no texto.

É muito comum, em notas de rodapé, o uso de termos, expressões e

abreviaturas latinas. Entretanto, essas expressões devem ser evitadas porque

dificultam a leitura. Elas só podem ser utilizadas quando fizerem referência às notas

de uma mesma página ou em páginas confrontantes. A primeira citação de uma

obra em nota de rodapé deve ter a sua referência completa. São elas:

Ibidem ou Ibid. = na mesma obra

Idem ou Id. = do mesmo autor

Op. cit. = na obra citada

Loc. cit. = no lugar citado

Et seq. = seguinte ou que se segue

Passim = aqui e ali; em vários trechos ou passagens

cf. = conforme ou confira

sic = assim está escrito

apud = citado por

48

Page 48: Manual de Tc 2013

Com relação a documentos anônimos, documentos considerados no todo ou

de autoria coletiva, no texto de documentos cuja entrada é pelo título (obras

anônimas, eventos considerados no todo, obras de autoria múltipla, etc.), a citação

deve ser feita com as primeiras palavras deste título, na forma em que aparecem na

lista de referências. Se o título for muito longo, ou tiver subtítulo, devem ser usadas

reticências.

Exemplo:

Conforme a Organização Internacional do Trabalho (1997, p. 23), “compete a

todo país-membro formular uma política para impedir a discriminação em emprego e

profissão”.

Nas citações de texto devem ser indicadas as: supressões [...], interpolações,

acréscimos ou comentários: [ ].

Para enfatizar trechos de citação, deve-se destacá-los indicando esta

alteração com a expressão grifo nosso entre parênteses, após a chamada da

citação, ou grifo do autor, caso o destaque já faça parte da obra consultada.

Exemplo: “[...] para que tenha lugar a produção de degenerados, quer

physicos quer moraes, misérias, verdadeiras ameaças à sociedade.” (SOUTO,1916,

p. 46, grifo nosso).

“[...] desejo de criar uma literatura independente, diversa, de vez que,

aparecendo o classicismo como manifestação de passado colonial [...]” (CANDIDO,

1993, v. 2, p.12, grifo do autor).

Quando a citação incluir texto traduzido pelo autor, deve-se incluir, após a

chamada da citação, a expressão tradução nossa, entre parênteses.

Exemplo: “Ao fazê-lo pode estar envolto em culpa, perversão, ódio de si

mesmo [...] pode julgar-se pecador e identificar-se com seu pecado.” (RAHNER,

1962, v. 4, p. 463, tradução nossa).

Quando houver coincidência de sobrenomes de autores, acrescentam-se as

iniciais de seus prenomes; se mesmo assim existir coincidência, colocam-se os

prenomes por extenso. Exemplos: (BARBOSA, C., 1958) (BARBOSA, Cássio, 1965)

(BARBOSA, O. 1958) (BARBOSA, Celso, 1965)

As citações de diversos documentos do mesmo autor, publicados num

mesmo ano, são distinguidas pelo acréscimo de letras minúsculas, em ordem

alfabética, após a data e sem espacejamento, conforme a lista de referências.

49

Page 49: Manual de Tc 2013

Exemplo: de acordo com Reeside (1927a) (REESIDE, 1927b)

8.3 Citações diretas de até três linhas

As citações diretas, no texto, de até três linhas devem estar contidas entre

aspas duplas. As aspas simples são utilizadas para indicar citação no interior da

citação. Exemplo: Barbour (1971, p. 35) descreve: “O estudo da morfologia dos

terrenos [...] ativos [...].” ou “Não se mova, faça de conta que está morta.” (CLARAC;

BONNIN, 1985, p. 72). Segundo Pereira de Sá (1995 p. 27): “[...] por meio da

mesma „arte‟ de conversação que abrange tão extensa e significativa parte da

nossa existência cotidiana [...]”.

8.4 Citações diretas com mais de três linhas

As citações diretas, no texto, com mais de três linhas devem ser estacadas

com recuo de 4cm da margem esquerda, com letra tamanho 10, espaçamento

simples e sem as aspas, deve ter um espaço antes e um depois do texto.

Exemplo:

A teleconferência permite ao indivíduo participar de um encontro nacional ou

regional sem a necessidade de deixar seu local de origem. Tipos comuns de

teleconferências incluem o uso da televisão, telefone e computador. Através de

áudio-conferência, utilizando a companhia local de telefone, um sinal de áudio pode

ser emitido em um salão de qualquer dimensão (NICHOLS, 1993, p. 181).

8.5 Citação indireta

As citações indiretas de diversos documentos da mesma autoria, publicados

em anos diferentes e mencionadas simultaneamente, têm as suas datas separadas

por vírgula. Exemplo: (CRUZ; CORREA; COSTA; 1998, 1999, 2000)

As citações indiretas de diversos documentos de vários autores, mencionados

simultaneamente, devem ser separadas por vírgula, em ordem alfabética. Exemplo:

Ela polariza e encaminha, sob a forma de demanda coletiva, da necessidade de

todos (FONSECA, 1997; PAIVA, 1997; SILVA, 1997). Diversos autores salientam a

50

Page 50: Manual de Tc 2013

importância do acontecimento desencadeador no início de um processo de

aprendizagem (CROSS, 1984; KNOX, 1986; MEZIROW, 1991).

8.6 Apresentação de autores no texto

Deve-se obedecer aos seguintes critérios:

Um autor: indicação do sobrenome do autor, seguido do ano e página (citação

direta ou indireta).

Exemplo:

Gibb (1985) empreendeu um estudo com 16 pequenas companhias, com o

intuito de decifrar os caminhos percorridos pelas empresas para a concepção de

estratégias de desenvolvimento de produto e mercado.

Até três autores: deve-se indicar os dois autores unidos pela conjunção

aditiva e acrescidos do ano e página (citação direta ou indireta). As entradas pelo

sobrenome do autor, pela instituição responsável ou pelo título incluído na sentença

devem ser em letras maiúsculas e minúsculas; quando estiverem entre parênteses

devem ser em letras maiúsculas.

Exemplos:

Miller e Toulouse (1986) verificaram que o traço de personalidade dos

proprietários administradores pode ser fortemente correlacionado com certos tipos

de estratégias adotadas por pequenas empresas.

Ou,

O trabalho de Mowday, Porter e Steers (1982) consolidou a perspectiva

afetiva do processo de identificação do individuo com os objetivos e valores da

empresa.

Quatro ou mais autores: indicação do primeiro autor, seguido da expressão et

al. acrescidos do ano e página (citação direta ou indireta).

Exemplos:

O comprometimento é visto como a força relativa da identificação e

envolvimento de um indivíduo em uma organização específica, segundo (MOWDAY

et al, 1979).

51

Page 51: Manual de Tc 2013

9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

De acordo com a NBR 14724/2011 referências é o conjunto padronizado de

elementos descritivos retirados de um documento, que permite sua identificação

individual. Trata-se de elemento obrigatório, elaborado conforme a ABNT NBR 6023.

Autor(es) são pessoa(s) física(s) responsável(eis) pela criação do conteúdo

intelectual ou artístico de um documento.

Autor(es) entidade(s) são instituição(ões), organização(ões), empresa(s),

comitê(s), comissão(ões), evento(s), entre outros, responsável(eis) por publicações

em que não se distingue autoria pessoal.

Capítulo, seção ou parte é a divisão de um documento, numerado ou não.

Documento é qualquer suporte que contenha informação registrada, formando

uma unidade, que possa servir para consulta, estudo ou prova. Inclui impressos,

manuscritos, registros audiovisuais, sonoros, magnéticos e eletrônicos, entre outros.

Edição são todos os exemplares produzidos a partir de um original ou matriz.

Pertencem à mesma edição de uma obra todas as suas impressões, reimpressões,

tiragens etc., produzidas diretamente ou por outros métodos, sem modificações,

independentemente do período decorrido desde a primeira publicação.

Editora é a casa publicadora, pessoa(s) ou instituição responsável pela

produção editorial. Conforme o suporte documental, outras denominações são

utilizadas: produtora (para imagens em movimento), gravadora (para registros

sonoros), entre outras. Não se deve confundir com a designação do editor, utilizada

para indicar o responsável intelectual ou científico que atua na reunião de artigos

para uma revista, jornal etc. ou que coordena ou organiza a preparação de

coletâneas.

Publicação periódica é a publicação em qualquer tipo de suporte, editada em

unidades físicas sucessivas, com designações numéricas e/ou cronológicas e

destinada a ser continuada indefinidamente. Não se deve confundir com coleção ou

série editorial, que são recursos criados pelos editores ou pelas instituições

responsáveis, para reunir conjuntos específicos de obras que recebem o mesmo

tratamento gráfico-editorial (formato, características visuais e tipográficas, entre

outras) e/ou que mantêm correspondência temática entre si. Uma coleção ou série

editorial pode reunir monografias (por exemplo: Coleção Primeiros Passos, Série

52

Page 52: Manual de Tc 2013

Nossos Clássicos, Série Literatura Brasileira, Série Relatórios) ou constituir

publicação editada em partes, com objetivo de formar futuramente uma coleção

completa (por exemplo: Série Século XX, Série Bom Apetite, entre outras).

Separata é a publicação de parte de um trabalho (artigo de periódico, capítulo

de livro, colaborações em coletâneas etc.), mantendo exatamente as mesmas

características tipográficas e de formatação da obra original, que recebe uma capa,

com as respectivas informações que a vinculam ao todo, e a expressão Separata de

em evidência. As separatas são utilizadas para distribuição pelo próprio autor da

parte, ou pelo editor.

Subtítulo são informações apresentadas em seguida ao título, visando

esclarecê-lo ou complementá-lo, de acordo com o conteúdo do documento.

Suplemento é um documento que se adiciona a outro para ampliá-lo ou

aperfeiçoá-lo, sendo sua relação com aquele apenas editorial e não física, podendo

ser editado com periodicidade e/ou numeração própria.

Título é a palavra, expressão ou frase que designa o assunto ou o conteúdo

de um documento.

9.1 Elementos da Referência

A referência é constituída de elementos essenciais e, quando necessário,

acrescida de elementos complementares.

Elementos essenciais são as informações indispensáveis à identificação do

documento. Os elementos essenciais estão estritamente vinculados ao suporte

documental e variam, portanto, conforme o tipo.

Elementos complementares são as informações que, acrescentadas aos

elementos essenciais, permitem melhor caracterizar os documentos.

Os elementos essenciais e complementares são retirados do próprio

documento. Quando isso não for possível, utilizam-se outras fontes de informação,

indicando-se os dados assim obtidos entre colchetes.

9.2 Localização

53

Page 53: Manual de Tc 2013

As referências bibliográficas devem vir após o capítulo das considerações

finais, sendo o primeiro elemento pós-textual.

9.3 Regras Gerais para Apresentação

Os elementos essenciais e complementares da referência devem ser

apresentados em seqüência padronizada, em ordem alfabética crescente.

As referências são alinhadas somente à margem esquerda do texto e de

forma a se identificar individualmente cada documento, em espaço simples e

separadas entre si por espaço duplo. Quando aparecerem em notas de rodapé,

serão alinhadas, a partir da segunda linha da mesma referência, abaixo da primeira

letra da primeira palavra, de forma a destacar o expoente e sem espaço entre elas.

A pontuação segue padrões internacionais e deve ser uniforme para todas as

referências. As abreviaturas devem ser conforme a NBR 10522.

O recurso tipográfico (negrito) utilizado para destacar o elemento título deve

ser uniforme em todas as referências de um mesmo documento. Isto não se aplica

às obras sem indicação de autoria, ou de responsabilidade, cujo elemento de

entrada é o próprio título, já destacado pelo uso de letras maiúsculas na primeira

palavra, com exclusão de artigos (definidos e indefinidos) e palavras monossilábicas.

As referências constantes em uma lista padronizada devem obedecer aos

mesmos princípios. Ao optar pela utilização de elementos complementares, estes

devem ser incluídos em todas as referências daquela lista.

9.4 Regras de Entrada de Autor

Indica(m)-se o(s) autor(es), de modo geral, pelo último sobrenome, em

maiúsculas, seguido do(s) prenome(s) e outros sobrenomes, abreviado(s) ou não.

Recomenda-se, tanto quanto possível, o mesmo padrão para abreviação de nomes

e sobrenomes, usados na mesma lista de referências. Os nomes devem ser

separados por ponto-e-vírgula, seguido de espaço.

9.4.1 Apenas um autor

54

Page 54: Manual de Tc 2013

BRESSAN, D. Gestão ambiental. São Paulo: HUCITEC, 1996.

PINHO FILHO, R. de. Criação de abelhas. 2 ed. Cuiabá: SEBRAI, 1998.

9.4.2 Até três autores

DAMIÃO, R. T.; HENRIQUES, A. Curso de direito jurídico. São Paulo: Atlas, 1995.

PASSOS, L. M. M.; FONSECA, A.; CHAVES, M. Alegria de saber: matemática,

segunda série, 2, primeiro grau: livro do professor. São Paulo: Scipione, 1995. 136 p.

9.4.3 Mais de três autores

Quando existirem mais de três autores, indica-se apenas o primeiro,

acrescentando-se a expressão et al.

URANI, A. et al. Constituição de uma matriz de contabilidade social para o Brasil.

Brasília, DF: IPEA, 1994.

Em casos específicos (projetos de pesquisa científica, indicação de produção

científica em relatórios para órgãos de financiamento etc.), nos quais a menção dos

nomes for indispensável para certificar a autoria, é facultado indicar todos os nomes.

9.4.4 Obra constituída por vários trabalhos ou contribuição de vários autores

Quando houver indicação explícita de responsabilidade pelo conjunto da obra,

em coletâneas de vários autores, a entrada deve ser feita pelo nome do

responsável, seguida da abreviação, no singular, do tipo de participação

(organizador, compilador, editor, coordenador etc.), entre parênteses. Exemplos:

FERREIRA, Léslie Piccolotto (Org.). O fonoaudiólogo e a escola. São Paulo:

Summus, 1991.

MARCONDES, E.; LIMA, I. N. de (Coord.). Dietas em pediatria clínica. 4. ed. São

Paulo: Sarvier, 1993.

MOORE, W. (Ed.). Construtivismo del movimiento educacional: soluciones. Córdoba,

AR.: [s.n.], 1960.

LUJAN, Roger Patron (Comp.). Um presente especial. Tradução Sonia da Silva. 3

ed. São Paulo: Aquariana, 1993. 167 p.

55

Page 55: Manual de Tc 2013

No caso da obra publicada sob pseudônimo, este deve ser adotado na

referência, desde que seja a forma adotada pelo autor. Exemplo:

DINIZ, Julio. As pupilas do senhor reitor. 15. ed. São Paulo: Ática, 1994. 263 p.

(Série Bom livro).

Outros tipos de responsabilidade (tradutor, revisor, ilustrador entre outros)

podem ser acrescentados após o título, conforme aparecem no documento. Quando

existirem mais de três nomes exercendo o mesmo tipo de responsabilidade, utiliza-

se a expressão et al. Exemplos:

ALBERGARIA, Lino de. Cinco anos sem chover: história de Lino de Albergaria.

Ilustrações de Paulo Lyra. 12. ed. São Paulo: FTD, 1994. 63 p.

CHEVALIER, Jean; GHEERBRANT, Alain. Dicionário de símbolos. Tradução Vera

da Costa e Silva et al. 3. ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1990.

DANTE ALIGHIERI. A divina comédia. Tradução, prefácio e notas: Hernâni Donato.

São Paulo: Círculo do Livro, [1983]. 344 p.

GOMES, Orlando. O direito de família. Atualização e notas de Humberto Theodoro

Júnior. 11. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1995. 562 p.

9.4.5 Obra sem autoria/autoria desconhecida

Em caso de autoria desconhecida, a entrada é feita pelo título. O termo

anônimo não deve ser usado em substituição ao nome do autor desconhecido.

Exemplo:

DIAGNÓSTICO do setor editorial brasileiro. São Paulo: Câmara Brasileira do

Livro, 1993. 64 p.

9.4.6 Obras de autoria coletiva: entidades/instituições

As obras de responsabilidade de entidade (órgãos governamentais,

empresas, associações, congressos, seminários etc.) têm entrada, de modo geral,

pelo seu próprio nome, por extenso. Exemplos:

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e

documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002.

56

Page 56: Manual de Tc 2013

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Catálogo de teses da Universidade de São

Paulo, 1992. São Paulo, 1993. 467 p.

CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, 10.,

1979, Curitiba. Anais... Curitiba: Associação Bibliotecária do Paraná, 1979. 3 v.

Quando a entidade tem uma denominação genérica, seu nome é precedido

pelo nome do órgão superior, ou pelo nome da jurisdição geográfica à qual pertence.

Exemplos:

SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Diretrizes para a política

ambiental do Estado de São Paulo. São Paulo, 1993. 35 p.

BRASIL. Ministério da Justiça. Relatório de atividades. Brasília, DF, 1993. 28 p.

Quando a entidade, vinculada a um órgão maior, tem uma denominação

específica que a identifica, a entrada é feita diretamente pelo seu nome. Em caso de

duplicidade de nomes, deve-se acrescentar no final a unidade geográfica que

identifica a jurisdição, entre parênteses. Exemplos:

BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). Relatório da Diretoria-Geral: 1984. Rio de Janeiro,

1985. 40 p.

BIBLIOTECA NACIONAL (Portugal). O 24 de julho de 1833 e a guerra civil de 1829-

1834. Lisboa, 1983. 95 p.

9.4.7 Autor repetido na exposição da referência bibliográfica

Eventualmente, o(s) nome(s) do(s) autor(es) de várias obras referenciadas

sucessivamente, na mesma página, pode(m) ser substituído(s), nas referências

seguintes à primeira, por um traço sublinear (equivalente a seis espaços) e ponto.

Exemplos:

FREYRE, Gilberto. Casa grande & senzala: formação da família brasileira sob

regime de economia patriarcal. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1943. 2 v.

______ . Sobrados e mucambos: decadência do patriarcado rural no Brasil. São

Paulo: Ed. Nacional, 1936.

Além do nome do autor, o título de várias edições de um documento

referenciado sucessivamente, na mesma página, também pode ser substituído por

um traço sublinear nas referências seguintes à primeira. Exemplos:

57

Page 57: Manual de Tc 2013

FREYRE, Gilberto. Sobrados e mucambos: decadência do patriarcado rural no

Brasil. São Paulo: Ed. Nacional, 1936. 405 p.

______.______. 2. ed. São Paulo: Ed. Nacional, 1938. 410 p.

9.4.8 Livro no Todo

SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 22 ed. São Paulo: Cortez, 2002.

Livro no todo em formato eletrônico: as referências devem obedecer aos

padrões indicados para os livros impressos no todo, acrescidas das informações

relativas à descrição física do meio eletrônico. Exemplo:

KOOGAN, A.; HOUAISS, A. (Ed.). Enciclopédia e dicionário digital 98. Direção geral

de André Koogan Breikmam. São Paulo: Delta: Estadão, 1998. 5 CD-ROM.

Quando se tratar de obras consultadas online, também são essenciais as

informações sobre o endereço eletrônico, apresentado entre os sinais < >, precedido

da expressão Disponível em: e a data de acesso ao documento, precedida da

expressão Acesso em:, opcionalmente acrescida dos dados referentes a hora,

minutos e segundos.

Não se recomenda referenciar material eletrônico de curta duração nas redes.

9.4.9 Partes do livro

SANTOS, F.R. dos. A colonização da terra dos Tucujús. In:__.História do Amapá, 1º

grau. 2. ed. Macapá: Valcan, 1994. cap.3, p. 15-24.

ROMANO, G. Imagens da juventude na era moderna. In: LEVI, G.; SCHMIDT, J.

(Org.). História dos jovens 2: a época contemporânea. São Paulo: Companhia das

Letras, 1996. p. 7-16.

9.4.10 Publicação Periódica

Publicação periódica Inclui a coleção como um todo, fascículo ou número de

revista, número de jornal, caderno etc. na íntegra, e a matéria existente em um

58

Page 58: Manual de Tc 2013

número, volume ou fascículo de periódico (artigos científicos de revistas, editoriais,

matérias jornalísticas, seções, reportagens etc.).

Publicação periódica como um todo: Os elementos essenciais são: título, local

de publicação, editor a, datas de início e de encerramento da publicação, se houver.

Exemplo:

REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA. Rio de Janeiro: IBGE, 1939.

Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência

para melhor identificar o documento. Exemplos:

REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA. Rio de Janeiro: IBGE, 1939. Trimestral.

Absorveu Boletim Geográfico, do IBGE. Índice acumulado, 1939-1983. ISSN 0034-

723X.

BOLETIM GEOGRÁFICO. Rio de Janeiro: IBGE, 1943-1978. Trimestral.

SÃO PAULO MEDICAL JOURNAL. São Paulo: Associação Paulista de Medicina,

1941-Bimensal. ISSN 0035-0362.

Partes de revista, boletim etc.: inclui volume, fascículo, números especiais e

suplementos, entre outros, sem título próprio. Os elementos essenciais são: título da

publicação, local de publicação, editora, numeração do ano e/ou volume, numeração

do fascículo, informações de períodos e datas de sua publicação. Exemplo:

DINHEIRO. São Paulo: Ed. Três, n. 148, 28 jun. 2000.

Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência

para melhor identificar o documento. Exemplo:

DINHEIRO: revista semanal de negócios. São Paulo: Ed. Três, n.148, 28 jun. 2000.

98 p.

9.4.11 Artigo de Revista

Artigo e/ou matéria de revista, boletim etc. Inclui partes de publicações

periódicas (volumes, fascículos, números especiais e suplementos, com título

próprio), comunicações, editorial, entrevistas, recensões, reportagens, resenhas e

outros. Os elementos essenciais são: autor(es), título da parte, artigo ou matéria,

título da publicação, local de publicação, numeração correspondente ao volume e/ou

ano, fascículo ou número, paginação inicial e final, quando se tratar de artigo ou

59

Page 59: Manual de Tc 2013

matéria, data ou intervalo de publicação e particularidades que identificam a parte

(se houver). Exemplos:

AS 500 maiores empresas do Brasil. Conjuntura Econômica, Rio de Janeiro, v. 38, n.

9, set. 1984. Edição especial.

MÃO-DE-OBRA e previdência. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, Rio de

Janeiro; v. 7, 1983. Suplemento.

COSTA, V. R. À margem da lei. Em Pauta, Rio de Janeiro, n. 12, p. 131-148, 1998.

GURGEL, C. Reforma do Estado e segurança pública. Política e Administração, Rio

de Janeiro, v. 3, n. 2, p. 15-21, set. 1997.

Artigo e/ou matéria de revista, boletim etc. em meio eletrônico as referências

devem obedecer aos padrões indicados para artigo e/ou matéria de revista, boletim

etc., acrescidas das informações relativas à descrição física do meio eletrônico

(disquetes, CD-ROM, online etc.). Quando se tratar de obras consultadas online,

também são essenciais as informações sobre o endereço eletrônico, apresentado

entre os sinais < >, precedido da expressão Disponível em: e a data de acesso ao

documento, precedida da expressão Acesso em:, opcionalmente acrescida dos

dados referentes a hora, minutos e segundos. Exemplos:

VIEIRA, Cássio Leite; LOPES, Marcelo. A queda do cometa. Neo Interativa, Rio de

Janeiro, n. 2, inverno 1994. 1 CD-ROM.

SILVA, M. M. L. Crimes da era digital. Net, Rio de Janeiro, nov. 1998. Seção Ponto

de Vista. Disponível em: <http://www.brazilnet.com.br/contexts/brasilrevistas.htm>.

Acesso em: 28 nov. 1998.

9.4.12 Artigo de Jornal

Artigo e/ou matéria de jornal inclui comunicações, editorial, entrevistas,

recensões, reportagens, resenhas e outros. Os elementos essenciais são: autor(es)

(se houver), título, título do jornal, local de publicação, data de publicação, seção,

caderno ou parte do jornal e a paginação correspondente. Quando não houver

seção, caderno ou parte, a paginação do artigo ou matéria precede a data.

Exemplos:

COSTURA x P.U.R. Aldus, São Paulo, ano 1, n. 1, nov. 1997. Encarte técnico, p. 8.

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Page 60: Manual de Tc 2013

NAVES, P. Lagos andinos dão banho de beleza. Folha de S. Paulo, São Paulo, 28

jun. 1999. Folha Turismo, Caderno 8, p. 13.

LEAL, L. N. MP fiscaliza com autonomia total. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, p. 3,

25 abr. 1999.

Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência

para melhor identificar o documento. Exemplo:

PAIVA, Anabela. Trincheira musical: músico dá lições de cidadania em forma de

samba para crianças e adolescentes. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, p. 2, 12 jan.

2002.

Artigo e/ou matéria de jornal em meio eletrônico as referências devem

obedecer aos padrões indicados para artigo e/ou matéria de jornal, acrescidas das

informações relativas à descrição física do meio eletrônico (disquetes, CD-ROM,

online etc.). Quando se tratar de obras consultadas online, proceder-se-á conforme

item 15.8. Exemplos:

SILVA, Ives Gandra da. Pena de morte para o nascituro. O Estado de S. Paulo,

São Paulo, 19 set. 1998. Disponível em: <http://www.providafamilia.org/pena_

morte_nascituro.htm>. Acesso em: 19 set. 1998.

KELLY, R. Electronic publishing at APS: its not just online journalism. APS News

Online, Los Angeles, Nov. 1996. Disponível em:

<http://www.aps.org/apsnews/1196/11965.html>. Acesso em: 25 nov. 1998.

9.4.13 Patente

Os elementos essenciais são: entidade responsável e/ou autor, título, número

da patente e datas (do período de registro). Exemplo:

EMBRAPA. Unidade de Apoio, Pesquisa e Desenvolvimento de Instrumentação

Agropecuária (São Carlos, SP). Paulo Estevão Cruvinel. Medidor digital multissensor

de temperatura para solos. BR n. PI 8903105-9, 26 jun. 1989, 30 maio 1995.

9.4.14 Documento Jurídico

61

Page 61: Manual de Tc 2013

Inclui legislação, jurisprudência (decisões judiciais) e doutrina (interpretação

dos textos legais).

Legislação compreende a Constituição, as emendas constitucionais e os

textos legais infraconstitucionais (lei complementar e ordinária, medida provisória,

decreto em todas as suas formas, resolução do Senado Federal) e normas

emanadas das entidades públicas e privadas (ato normativo, portaria, resolução,

ordem de serviço, instrução normativa, comunicado, aviso, circular, decisão

administrativa, entre outros).

Os elementos essenciais são: jurisdição (ou cabeçalho da entidade, no caso

de se tratar de normas), título, numeração, data e dados da publicação. No caso de

Constituições e suas emendas, entre o nome da jurisdição e o título, acrescenta-se a

palavra Constituição, seguida do ano de promulgação, entre parênteses. Exemplos:

SÃO PAULO (Estado). Decreto no 42.822, de 20 de janeiro de 1998.

Lex: coletânea de legislação e jurisprudência, São Paulo, v. 62, n. 3, p. 217-220,

BRASIL. Medida provisória no 1.569-9, de 11 de dezembro de 1997.

Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 14

dez. 1997. Seção 1, p. 29514.

BRASIL. Decreto-lei no 5.452, de 1 de maio de 1943. Lex: coletânea de legislação:

edição federal, São Paulo, v. 7, 1943. Suplemento.

BRASIL. Código civil. 46. ed. São Paulo: Saraiva, 1995.

BRASIL. Congresso. Senado. Resolução no 17, de 1991. Coleção de Leis da

República Federativa do Brasil, Brasília, DF, v. 183, p. 1156-1157, maio/jun. 1991.

BRASIL. Constituição (1988). Emenda constitucional no 9, de 9 de novembro de

1995. Lex: legislação federal e marginália, São Paulo, v.59, p. 1966, out./dez. 1995.

Jurisprudência (decisões judiciais) compreende súmulas, enunciados,

acórdãos, sentenças e demais decisões judiciais.

Os elementos essenciais são: jurisdição e órgão judiciário competente, título

(natureza da decisão ou ementa) e número, partes envolvidas (se houver), relator,

local, data e dados da publicação. Exemplos:

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula no 14. In: ______. Súmulas. São Paulo:

Associação dos Advogados do Brasil, 1994. p.16.

BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Habeas-corpus no 181.636-1, da 6a Câmara

Cível do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, Brasília, DF, 6 de dezembro

62

Page 62: Manual de Tc 2013

de 1994. Lex: jurisprudência do STJ e Tribunais Regionais Federais, São Paulo, v.

10, n. 103, p. 236-240, mar. 1998.

Doutrina inclui toda e qualquer discussão técnica sobre questões legais

(monografias, artigos de periódicos, papers etc.), referenciada conforme o tipo de

publicação. Exemplo:

BARROS, Raimundo Gomes de. Ministério Público: sua legitimação frente ao

Código do Consumidor. Revista Trimestral de Jurisprudência dos Estados, São

Paulo, v. 19, n. 139, p. 53-72, ago. 1995.

9.4.15 Documento jurídico em meio eletrônico

As referências devem obedecer aos padrões indicados para documento

jurídico, acrescidas das informações relativas à descrição física do meio eletrônico

(disquetes, CD-ROM, online etc.). Quando se tratar de obras consultadas online,

também são essenciais as informações sobre o endereço eletrônico, apresentado

entre os sinais < >, precedido da expressão Disponível em: e a data de acesso ao

documento, precedida da expressão Acesso em:, opcionalmente acrescida dos

dados referentes a hora, minutos e segundos. Exemplos:

LEGISLAÇÃO brasileira: normas jurídicas federais, bibliografia brasileira de Direito.

7. ed. Brasília, DF: Senado Federal, 1999. 1 CDROM. Inclui resumos padronizados

das normas jurídicas editadas entre janeiro de 1946 e agosto de 1999, assim como

textos integrais de diversas normas.

9.4.16 Norma Técnica

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR6023: Informação e

documentação; referências; elaboração. Rio de Janeiro, 2002. 22p.

9.4.17 Dicionário

HOUAISS, A. (Ed). Novo dicionário Folha Webster’s: inglês/português,

português/inglês. Co-editor Ismael Cardim. São Paulo: Folha da Manhã, 1996.

Edição exclusiva para o assinante da Folha da Manhã.

63

Page 63: Manual de Tc 2013

9.4.18 Monografia, Dissertação e Tese

LAGO, S.C.B. Análise dos acidentes de trabalho com menores de 19 anos na região

de Santa Maria, no período de set./94 a set./96. Santa Maria/RS, UFSM. Monografia

- Especialização em Engenharia de Segurança, 1996.

BARROS, A. R. O. de. Comprometimento organizacional: um estudo de suas

relações com práticas de gestão de pessoas e intenção de permanência.

Salvador/BA, UFBA. Dissertação de Mestrado em Administração, 2007.

SCHUCH JR, V. F. A estrutura da universidade em questão: o caso da UFSM.

Campinas: FE/UNICAMP. Tese de Doutorado em Educação, 1995.

Monografia, dissertação e tese no todo em meio eletrônico: as referências

devem obedecer aos padrões já indicados acrescidas das informações relativas à

descrição física do meio eletrônico.

Quando se tratar de obras consultadas online, também são essenciais as

informações sobre o endereço eletrônico, apresentado entre os sinais < >, precedido

da expressão Disponível em: e a data de acesso ao documento, precedida da

expressão Acesso em:, opcionalmente acrescida dos dados referentes a hora,

minutos e segundos.

Parte de monografia dissertação e tese: inclui capítulo, volume, fragmento e

outras partes de uma obra, com autor(es) e/ou título próprios. Os elementos

essenciais são: autor(es), título da parte, seguidos da expressão In:, e da referência

completa da monografia no todo. No final da referência, deve-se informar a

paginação ou outra forma de individualizar a parte referenciada. Exemplos:

ROMANO, Giovanni. Imagens da juventude na era moderna. In: LEVI, G.;

SCHMIDT, J. (Org.). História dos jovens 2. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.

p. 7-16.

SANTOS, F. R. dos. A colonização da terra do Tucujús. In: ______. História do

Amapá, 1o grau. 2. ed. Macapá: Valcan, 1994. cap. 3.

64

Page 64: Manual de Tc 2013

Parte de monografia em meio eletrônico: as referências devem obedecer aos

padrões indicados para partes de monografias, acrescidas das informações relativas

à descrição física do meio eletrônico (disquetes, CD-ROM, online etc.). Quando se

tratar de obras consultadas online, proceder-se-á da mesma forma.

9.4.19 Homepage

UNIVERSIDADE DO RIO DE JANEIRO. UNIRIO – Universidade do Rio de Janeiro.

Rio de Janeiro, 1999. Disponível em: http://www.unirio.br. Acesso em: 8 abr. 2002.

9.4.20 Evento como um Todo

Inclui o conjunto dos documentos reunidos num produto final do próprio

evento (atas, anais, resultados, proceedings, entre outras denominações). Os

elementos essenciais são: nome do evento, numeração (se houver), ano e local

(cidade) de realização. Em seguida, deve-se mencionar o título do documento

(anais, atas, tópico temático etc.), seguido dos dados de local de publicação, editora

e data da publicação. Exemplo:

IUFOST INTERNATIONAL SYMPOSIUM ON CHEMICAL CHANGES DURING

FOOD PROCESSING, 1984, Valencia. Proceedings... Valencia: Instituto de

Agroquímica y Tecnología de Alimentos, 1984.

Evento como um todo em meio eletrônico: as referências devem obedecer

aos padrões indicados para evento como um todo, acrescidas das informações

relativas à descrição física do meio eletrônico (disquetes, CD-ROM, online etc.).

Quando se tratar de obras consultadas online, também são essenciais as

informações sobre o endereço eletrônico, apresentado entre os sinais < >, precedido

da expressão Disponível em: e a data de acesso ao documento, precedida da

expressão Acesso em:, opcionalmente acrescida dos dados referentes a hora,

minutos e segundos. Exemplo:

CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 1996, Recife. Anais

eletrônicos... Recife: UFPe, 1996. Disponível em:

<http://www.propesq.ufpe.br/anais/anais.htm>. Acesso em: 21 jan. 1997.

65

Page 65: Manual de Tc 2013

9.4.21 Trabalho apresentado em evento

Inclui trabalhos apresentados em evento (parte do evento). Os elementos

essenciais são: autor(es), título do trabalho apresentado, seguido da expressão In:,

nome do evento, numeração do evento (se houver), ano e local (cidade) de

realização, título do documento (anais, atas, tópico temático etc.), local, editora, data

de publicação e página inicial e final da parte referenciada. Exemplos:

BRAYNER, A. R. A.; MEDEIROS, C. B. Incorporação do tempo em SGBD orientado

a objetos. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE BANCO DE DADOS, 9., 1994, São

Paulo. Anais... São Paulo: USP, 1994. p. 16-29.

SOUZA, L. S.; BORGES, A. L.; REZENDE, J. O. Influência da correção e do preparo

do solo sobre algumas propriedades químicas do solo cultivado com bananeiras. In:

REUNIÃO BRASILEIRA DE FERTILIDADE DO SOLO E NUTRIÇÃO DE PLANTAS,

21., 1994, Petrolina. Anais... Petrolina: EMBRAPA, CPATSA, 1994. p. 3-4.

Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência

para melhor identificar o documento. Exemplo:

MARTIN NETO, L.; BAYER, C.; MIELNICZUK, J. Alterações qualitativas da matéria

orgânica e os fatores determinantes da sua estabilidade num solo podzólico

vermelho-escuro em diferentes sistemas de manejo. In: CONGRESSO BRASILEIRO

DE CIÊNCIA DO SOLO, 26., 1997, Rio de Janeiro. Resumos... Rio de Janeiro:

Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 1997. p. 443, ref. 6-141.

Trabalho Apresentado Em Evento Em Meio Eletrônico: as referências devem

obedecer aos padrões indicados para trabalhos apresentados em evento e

acrescidas das informações relativas à descrição física do meio eletrônico

(disquetes, CD-ROM, online etc.). Quando se tratar de obras consultadas online,

proceder-se-á conforme subitem 14.17. Exemplos:

GUNCHO, M. R. A educação à distância e a biblioteca universitária.In: SEMINÁRIO

DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS, 10., 1998, Fortaleza. Anais... Fortaleza: Tec

Treina, 1998. 1 CD-ROM.

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Page 66: Manual de Tc 2013

SILVA, R. N.; OLIVEIRA, R. Os limites pedagógicos do paradigma da qualidade total

na educação. In: CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 1996,

Recife. Anais eletrônicos... Recife: UFPe, 1996. Disponível em: <http://www.

propesq. ufpe.br/anais/anais/educ/ce04.htm>. Acesso em: 21 jan. 1997.

9.4.22 Imagem em Movimento

Inclui filmes, videocassetes, DVD, entre outros. Os elementos essenciais são:

título, diretor, produtor, local, produtora, data e especificação do suporte em

unidades físicas. Exemplo:

OS PERIGOS do uso de tóxicos. Produção de Jorge Ramos de Andrade. São Paulo:

CERAVI, 1983. 1 videocassete.

Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência

para melhor identificar o documento. Exemplos:

OS PERIGOS do uso de tóxicos. Produção de Jorge Ramos de Andrade.

Coordenação de Maria Izabel Azevedo. São Paulo: CERAVI, 1983. 1 videocassete

(30 min), VHS, son., color.

9.5.23 Documento Cartográfico

Inclui atlas, mapa, globo, fotografia aérea entre outros. As referências devem

obedecer aos padrões indicados para outros tipos de documentos, quando

necessário. Os elementos essenciais são: autor(es), título, local, editora, data de

publicação, designação específica e escala. Exemplos:

ATLAS Mirador Internacional. Rio de Janeiro: Enciclopédia Britânica do Brasil,

1981. 1 atlas. Escalas variam.

INSTITUTO GEOGRÁFICO E CARTOGRÁFICO (São Paulo, SP). Regiões de

governo do Estado de São Paulo. São Paulo, 1994. 1 atlas. Escala 1:2.000.

Documento cartográfico em meio eletrônico: as referências devem obedecer

aos padrões indicados para material cartográfico, acrescidas das informações

67

Page 67: Manual de Tc 2013

relativas à descrição física do meio eletrônico (disquetes, CD-ROM, online etc.).

Quando se tratar de obras consultadas online, proceder-se-á conforme subitem

Exemplos:

ESTADOS UNIDOS. National Oceanic and Atmospheric Administration.

1999071318.GIF. Itajaí: UNIVALI, 1999. 1 imagem de satélite. 557 Kb. GOES-08:

SE. 13 jul. 1999, 17:45Z, IR04. 1 disquete, 3 ½ pol.

9.4.24 Documento Sonoro no Todo

Inclui disco, CD (compact disc), cassete, rolo, entrevista, entre outros. Os

elementos essenciais são: compositor(es) ou intérprete(s), título, local, gravadora

(ou equivalente), data e especificação do suporte. Exemplos:

ALCIONE. Ouro e cobre. São Paulo: RCA Victor, p1988. 1 disco sonoro. MPB

especial. [Rio de Janeiro]: Globo: Movieplay, c1995. 1 CD.

Documento sonoro em parte: inclui partes e faixas de documentos sonoros.

Os elementos essenciais são: compositor(es), intérprete(s) da parte (ou faixa de

gravação), título, seguidos da expressão In:, e da referência do documento sonoro

no todo. No final da referência, deve-se informar a faixa ou outra forma de

individualizar a parte referenciada. Exemplos:

COSTA, S.; SILVA, A. Jura secreta. Intérprete: Simone. In: SIMONE. Face a

face. [S.l.]: Emi-Odeon Brasil, p1977. 1 CD. Faixa 7.

9.5.26 Documento Tridimensional

Inclui esculturas, maquetes, objetos e suas representações (fósseis,

esqueletos, objetos de museu, animais empalhados, monumentos entre outros). Os

elementos essenciais são: autor(es), quando for possível identificar o criador

artístico do objeto, título (quando não existir, deve-se atribuir uma denominação ou a

indicação Sem título, entre colchetes), data e especificação do objeto. Exemplos:

DUCHAMP, Marcel. Escultura para viajar. 1918. 1 escultura variável.

BULE de porcelana. [China: Companhia das Índias, 18--]. 1 bule.

68

Page 68: Manual de Tc 2013

9.4.27 Documento de Acesso Exclusivo em Meio Eletrônico

Inclui bases de dados, listas de discussão, BBS (site), arquivos em disco

rígido, programas, conjuntos de programas e mensagens eletrônicas entre outros.

Os elementos essenciais são: autor(es), título do serviço ou produto, versão (se

houver) e descrição física do meio eletrônico. Quando se tratar de obras consultadas

online, proceder-se-á conforme subitem 14.17. No caso de arquivos eletrônicos,

acrescentar a respectiva extensão à denominação atribuída ao arquivo. Exemplos:

MICROSOFT Project for Windows 95. Version 4.1. [S.l.]: Microsoft

Corporation, 1995. 1 CD-ROM.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central. Normas.doc.

Curitiba, 1998. 5 disquetes.

As mensagens que circulam por intermédio do correio eletrônico devem ser

referenciadas somente quando não se dispuser de nenhuma outra fonte para

abordar o assunto em discussão. Mensagens trocadas por e-mail têm caráter

informal, interpessoal e efêmero, e desaparecem rapidamente, não sendo

recomendável seu uso como fonte científica ou técnica de pesquisa.

69

Page 69: Manual de Tc 2013

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANDRADE, M. M. de. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos na graduação. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2001.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 14724: informação e documentação - Trabalhos acadêmicos. 2 ed. Rio de Janeiro, 2005. 9p. Disponível em <http://blog.tera-rocker.com/arquivos/pdf/normas_abnt/6029-livros_e_folhetos.pdf> acesso em 15/01/2009 as 14h06.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: apresentação de citações em documentos. Rio de Janeiro, 2002. 6p. Disponível em <http://www.coenge.ufcg.edu.br/arquivos/Arquivo_39.pdf> acesso em 13/01/2009 às 15h35.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12225: informação e documentação – Lombada. 2 ed. Rio de Janeiro, 2004. 3p. Disponível em <http://blog.tera-rocker.com/arquivos/pdf/normas_abnt/6029-livros_e_folhetos.pdf> acesso em 15/01/2009 as 14h06 e 16/01/2009 as 09h40.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação - Referências – Elaboração. Rio de Janeiro, 2002. 24p. Disponível em <http://www.habitus.ifcs.ufrj.br/pdf/abntnbr6023.pdf> acesso em 16/01/2009 as 14h44.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6029: informação e documentação - Livros e folhetos. 2 ed. Rio de Janeiro, 2012. 10p. Disponivel em <http://blog.tera-rocker.com/arquivos/pdf/normas_abnt/6029-livros_e_folhetos.pdf> acesso em 15/01/2009 as 14h06.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6034: informação e documentação – Índice. 2 ed. Rio de Janeiro, 2004. 4p. Disponível em <http://blog.tera-rocker.com/arquivos/pdf/normas_abnt/6029-livros_e_folhetos.pdf> acesso em 15/01/2009 as 14h06.

BRASIL. Lei no 9.610, de 19 de fevereiro de 1998. Altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 20 fev. 1998. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br> Acesso em 16/01/2009 às 14h16.

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Page 70: Manual de Tc 2013

CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia Científica. 5 ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002. FERREIRA, A. B. de H. Miniaurélio Século XXI: O minidicionário da língua portuguesa. 4 ed. rev. ampliada. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000.

FERRARI, A. T. Metodologia da ciência. 3 ed. Rio de Janeiro: Kennedy, 1974.

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2002.

ISKANDAR, J. I. Normas da ABNT: comentadas para trabalhos científicos. 3 ed. Curitiba: Juruá, 2008.

LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Fundamentos da metodologia científica. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2001b.

LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Metodologia científica. 2 ed. São Paulo: Atlas, 1991.

LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Metodologia do trabalho científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2001a.

LESSA, K. Plágio: o que é, a Lei do Direito Autoral e outras questões. Disponível em <http://www.kathleenlessa.prosaeverso.net> Acesso em 16/01/2009 às 15h13.

SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 22 ed. rev. e ampl. de acordo com a ABNT. São Paulo: Cortez, 2002.

71

Page 71: Manual de Tc 2013

MODELOS

Exemplo de Resumo

ResumoComportamento Individual

O trabalho apresenta uma referência de análise do comportamento individual dos empregados dos bancos de varejo diante da necessidade de adequação à estratégia utilizada para enfrentar o atual mercado competitivo. Mostra a importância da análise da dimensão simbólica para as organizações, os negócios e as relações entre os atores no contexto empresarial. Demonstra as principais mudanças recentes no Sistema Financeiro Nacional, que tem levado as organizações aí inseridas a buscar formas de adaptações, entre elas rever seus processos de gestão e de programas de treinamento e desenvolvimento de pessoas. Traça o perfil atual do Banco BRC S/A, fazendo um breve histórico e abordando os recursos humanos, a informatização, o projeto de saneamento financeiro e o desempenho operacional dos últimos anos. Conclui que as características culturais do Banco BRC S/A, em sua maioria, reduzem a sua capacidade de adequar-se à forma de atuação dos bancos privados. Existem poucos traços culturais que favorecem a adaptabilidade do banco, entre os quais podemos citar o compromisso, a dedicação e a lealdade do pessoal ao banco (que já foram maiores no passado). Outros fatores também contribuem para dificultar a sua adaptabilidade, tais como o paternalismo, o formalismo, a impunidade, a postura de expectador, entre outras, características estas comuns às empresas brasileiras, conforme veremos no primeiro capítulo. Com relação a isto, será necessária uma forte dose de persistência e desejo de quebrar a inércia da organização, bem como uma constância de propósitos, para que as transformações aconteçam e o banco consiga se adaptar ao mercado. No caso, este deve ser o papel da liderança: ser persistente, perspicaz e flexível o suficiente para chamar o processo a si e conduzi-lo de forma eficaz. Ainda, contatou-se que existem resistências e dificuldades para a viabilização das transformações necessárias para que o banco atue como um banco privado. Algumas resistências são comuns e outras são específicas e próprias de cada situação observada.

Palavras-chave: Cultura organizacional, mudança, sistema financeiro nacional.

72

Page 72: Manual de Tc 2013

ESCOLA ESTADUAL DOM BOSCO

CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC

NOMES DOS COMPONENTES DO GRUPO

SUSTENTABILIDADE E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

Lucas do Rio Verde – MT

2012

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Page 73: Manual de Tc 2013

NOMES DOS COMPONENTES DO GRUPO

SUSTENTABILIDADE E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como critério parcial para obtenção do título de Técnico em Administração a Escola Estadual Dom Bosco, sob a orientação da Professora Cristiane Carine C. Scherer.

Lucas do Rio Verde - MT

2012

74

Page 74: Manual de Tc 2013

ESCOLA ESTADUAL DOM BOSCO

CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO

NOME DOS ALUNOS

A Comissão Examinadora, abaixo assinada, aprova o Trabalho de Conclusão de

Curso – TCC

TITULO DO TRABALHO

Como requisito parcial para obtenção do grau de Técnico em Administração

Banca Examinadora

___________________________

Prof. Orientador:

___________________________

1º membro examinador:

___________________________

2º membro examinador:

75

Page 75: Manual de Tc 2013

MODELO DE LISTA DE GRÁFICOS/TABELAS/FIGURAS E QUADROS

Gráfico 1 – Estrutural Organizacional ........................................................................12

Gráfico 2 – Clima Organizacional ..............................................................................14

Gráfico 3 – Informatização das Informações .............................................................18

Gráfico 4 – Contabilidade e Tomada de Decisão ......................................................22

76