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download Manual de redação - dpu.def.br · PDF fileAPRESENTAÇÃO O Manual de Redação e Estilo da Defensoria Pública da União reúne convenções de uso corrente e orientações de linguagem

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    MANUAL DE REDAO E ESTILO

    1a EdioMaro/2013

  • MANUAL DE REDAO E ESTILO

    1a EdioMaro/2013

  • 4

  • APRESENTAO

    O Manual de Redao e Estilo da Defensoria Pblica da Unio rene convenes de uso corrente e orientaes de linguagem e estilo que uniformizam e qualificam a produo de textos jornalsticos, tendo como base critrios que buscam consolidar uma cultura administrativa de profissionalizao dos servidores pblicos e de respeito aos princ-pios constitucionais da impessoalidade e da publicidade.

    Elaborado pela Assessoria de Imprensa da DPU, este manual orienta os jornalistas responsveis pela produo de notcias publicadas no portal, intranet e demais ferramentas oficiais de Comunicao do rgo. O material destina-se ao uso interno e faz parte de um conjunto de me-didas que privilegiam a clareza, a preciso, a coerncia, a conciso e a consistncia como qualidades relevantes de linguagem e estilo.

    Adotado formalmente a partir do 1 Encontro Nacional dos Jornalistas da Defensoria Pblica da Unio (7 e 8 de maro de 2013), o manual permanece aberto ao aperfeioamento decorrente de sua utilizao cotidiana. Alteraes e novos contedos podero constar em edies futuras.

    Assessoria de [email protected]

    61 3319-4336

  • CONSTRUO DA NOTCIA INSTITUCIONAL

    8

    PADRONIZAO20

    FOTOGRAFIA23

    REDAOE ESTILO 13

    SUMRIO

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    CONSTRUO DA NOTCIA INSTITUCIONAL

    A notcia inserida no portal ou na intranet da Defensoria Pblica da Unio deve ser revestida de veracidade, ineditismo, objetividade, re-levncia, credibilidade. A funo do jornalista lapidar a informao, oferecer apenas os aspectos de real interesse e descartar o que no possui funcionalidade. Portanto, verifique todas as informaes e as revise minuciosamente at que elas possam ser disponibilizadas.

    O que pauta na DPU?

    a| ajuizamento de aes em favor dos assistidos;

    b| assuntos pertinentes ao defensor-geral, Subdefensoria, Correge-doria, Escola Superior e Conselho;

    c| agenda externa dos defensores-chefes das unidades;

    d| mutires de atendimento;

    e| decises judiciais e liminares favorveis aos assistidos;

    f| informaes sobre estgios e concursos internos;

    g| ingresso de novos defensores e servidores;

    h| mudanas de chefias;

    i| palestras ministradas por defensores e servidores;

    j| participao de defensores e servidores em projetos de outras ins-tituies;

    k| processos seletivos (concursos de promoo, designao extraor-dinria, estgios);

    l| projetos especiais (DPU na Comunidade, DPU nas Escolas, Escal-pelamento, Itinerante, Visita Virtual);

    m| atualizaes de endereos e telefones das unidades;

    n| temas diversos que podero ser discutidos com a Assessoria de Imprensa da DPU.

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    Valor notcia

    Como jornalistas, somos treinados para saber o que notcia e o que no . preciso prestar ateno aos critrios de noticiabilidade:

    a| dados de pouca importncia no devem ser publicados. O excesso de informao atrapalha o leitor a encontrar o que realmente lhe inte-ressa. A notcia sobre uma palestra em uma universidade deve focar o assunto. O endereo e o telefone da instituio no so relevantes para divulgao no portal. J no caso de uma instituio filantrpica, esses dados podem ser teis, desde que informados ao final do texto;

    b| importante saber hierarquizar as informaes no texto e apre-sent-las em ordem decrescente de importncia. O uso da pirmide invertida um mtodo recomendado para que a notcia seja assimila-da de forma rpida. O leitor no precisa percorrer toda a matria para saber o que realmente interessa;

    c| atualidade um critrio importante. O que deve estar no lide o fato de um habeas corpus ter sido deferido ontem, e no o de ter sido impetrado h trs meses. Em notcias sobre aes mais antigas, a data no parte do lide.

    Simplicidade

    A linguagem jurdica prolixa por tradio. Nosso papel traduzir o texto para uma forma acessvel ao pblico sem formao em Direito. Isso no se d apenas com cuidados relacionados ao vocabulrio, mas com a construo dos pargrafos e das frases.

    A leitura na internet superficial, a pessoa tem a ateno dispersa por vrias janelas e geralmente no quer demorar mais que 30 se-gundos para ler uma notcia. Assim, os textos devem ser concisos, de fcil entendimento, mas sem a perda da informao, que deve ser precisa e correta.

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    Termos tcnicos

    Recorra aos termos tcnicos absolutamente indispensveis e, nesse caso, coloque o significado entre parnteses. Adote como norma: os leitores do portal, na maioria, so pessoas comuns, quando muito com formao especfica em uma rea somente. Certifique-se de que est utilizando os termos jurdicos corretos.

    Consulta a defensores

    O reprter responsvel pelos textos que produz. Po-rm, recomendada a leitura do defensor antes da pu-blicao da notcia quando:

    a| a matria aborda temas potencialmente polmicos;

    b| h dificuldade de entendimento dos termos jurdi-cos empregados ou do assunto (decises judiciais, por exemplo);

    c| o defensor que atuou no caso solicitar a leitura do material.

    Ttulo

    Deve permitir que a essncia da notcia seja facilmente perceptvel para o leitor. Por atrair toda a fora da mensagem e sintetizar a ideia bsica do texto, constitui pea fundamental para o entendimento do assunto. Evite usar DPU, Defensoria e defensor. Isso impede a repe-tio excessiva desses termos no portal. O ttulo deve conter at 73 caracteres com espao.

    Lide e pargrafos

    a| o primeiro pargrafo do texto deve sintetizar as informaes princi-pais (o que, quem, quando, onde, como e por qu);

    b| procure ser conciso e construa o lide com cerca de cinco linhas; c| no texto, os pargrafos devem conter de cinco a oito linhas;

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    d| a cada 20 linhas ou quatro pargrafos, abra um interttulo para dar mais leveza leitura;

    e| o destaque da matria a ao/evento. A prioridade a divulga-o da DPU como instituio. Por isso, cite em primeiro lugar a DPU. recomendvel que as aspas do defensor, assim como seu nome, fiquem para o segundo ou o terceiro pargrafo;

    f| redija de preferncia com estilo prximo da linguagem cotidiana, mas sem deixar de ser fiel norma culta;

    g| evite destacar lista de autoridades nos primeiros pargrafos. Not-cia no ata de reunio;

    h| lembre-se: reunio no discute, portaria no nomeia, encontro no decide.

    Aspas

    Reproduzir declaraes textuais confere credibilidade informao, d vivacidade notcia e ajuda o leitor a conhecer melhor o persona-gem ou objeto da ao. Reserve as aspas para afirmaes de grande impacto, por seu contedo ou pelo carter inusitado que possam ter. Em matrias que citam defensores e outras autoridades, no deixe de colher suas declaraes.

    Envio de matrias

    Deve ser feito Assessoria de Imprensa ([email protected]) dentro da semana do fato. O objetivo evitar a caducidade.

  • 12

    Estrutura da matriaLembre-se:

    Ttulo: deve conter 73 caracteres com espao. Chamada: de preferncia, diferente do primeiro par-

    grafo. Deve ter entre 175 e 220 caracteres. Local e data: inserir sempre na abertura a cidade onde

    foi escrita a notcia. Em seguida, a data de publicao no site: Recife, 26/09/2012.

    Lide: verificar se est completo (o que, quem, quando, onde, como, por qu...) e no primeiro pargrafo. Evitar iniciar a frase de abertura do lide com o nome da DPU (ou de algum defensor). Comear a matria com o foco da notcia.

    Assinatura: aps o ltimo pargrafo, encerrar com Assessoria de ImprensaDefensoria Pblica da Unio

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    REDAO E ESTILO

    Os textos devem conter de quatro a sete pargrafos em mdia. Em caso de textos com mais de quatro pargrafos, recomendvel abrir interttulo. Evite perodos muito longos, escreva-os com at trs linhas. Utilize a fonte Times New Roman, tamanho 12, espaamento simples.

    Checagem

    Para garantir confiabilidade, no deixe de conferir os nomes das pes-soas, seus cargos, os nmeros includos em uma notcia, somas, datas, horrios, enumeraes e siglas.

    Doutor (tratamento)

    No utilize ttulos como forma de tratamento do personagem da not-cia. Use a profisso da pessoa.

    Este/esse/aquele

    A nuance fica evidente quando se recorre frmula: este aqui, esse a, aquele l.

    a| Em relao a espao e tempo

    Este, esta, isto indicam o que est perto da pessoa que fala: Estou lendo este jornal. Por derivao, indica o aqui e agora: neste pas, nesta cidade, nesta pgina, neste dia, neste ms, neste ano, neste sculo, neste governo.

    Esse, essa, isso tm emprego mais amplo. Indicam tudo o que est a certa distncia da pessoa que fala. Exemplos: Pegue essa cadeira e traga-a para c, por favor; Quando eu estiver com voc em Paris, visitaremos essas livrarias de que voc tanto fala. Ligado ideia de tempo, esse, essa, isso indicam geralmente o passado. Exemplo: Karl Marx um autor do incio do sculo 20. Nesse perodo, as pes-soas passaram a acreditar em revolues.

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    Pode indicar o futuro se houver a ideia de afastamento. Exemplo: No ano 2061 haver grande acmulo de progresso tecnolgico, mas nada garante que esse tempo ser menos turbulento que o atual.

    Aquele, aquela, aquilo se referem a afastamento. Exemplo: Naque-les tempos, naquela cidade, no havia igualdade de direitos.

    b| Em relao ao prprio texto

    Este, esta, isto se referem a algo que acaba de ser mencionado ou ser em seguida. Exemplo: O novo prefeito convidou a prima e o cunhado para participar do governo. Este recusou; disse-lhe isto: Voc no presta.

    Esse, essa, isso retomam passagem anterior do texto, como na ex-presso alm disso.

    Aquele, aquela, aquilo indicam o termo que se ope a este, esta, isto. Exemplo: Guaruj e Campos do Jordo so cidades muito visita-das por